1º Encontro dos Serviços de Informações aos Cidadãos das Instituições Públicas de Ensino Superior e Pesquisa do Brasil Local: Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/UNICAMP) Data: 06 e 07 de Agosto de 2014 Relato da Discussão do GT: "Transparência ativa e dados abertos" Aos 06 (seis) dias do mês de agosto de 2014 (dois mil e quatorze), às 14 (quartoze) horas, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) foi dado início aos debates dos Grupos de Discussões (GT’s) tendo como primeiro tema Transparência ativa e dados abertos. A Coordenadora do GT, Nilza Maria de Mendonça, Assessora da Ouvidoria-Geral e Responsável pelo SIC da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua apresentação relatou sobre a implantação do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) em sua Instituição. Citou que o Reitor daquela Universidade decidiu que o SIC fizesse parte do organograma da Ouvidoria-Geral da UFRJ; designou, ainda, a Ouvidora-Geral da UFRJ como a autoridade de monitoramento da LAI na UFRJ. O SIC, então, com base em demandas da Ouvidoria-Geral, construiu e publicou no link Acesso à Informação, no sítio eletrônico da UFRJ, dois ícones: o “UFRJ em números” e “Perguntas Frequentes”, além solicitar aos gestores das Unidades acadêmicas e administrativas a adequação de seus portais ao comando da LAI e recomendou à alta administração da UFRJ a criação do Arquivo Central do Órgão. Destacou, ainda, que considera importante que o servidor responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão do Órgão tenha conhecimento profundo da Instituição que trabalha para a agilização da tramitação das demandas que chegam pelo e-SIC. Quanto ao item Dados Abertos, tema do GT, a Coordenadora informou que o assunto foi apresentado na palestra da manhã, proferida pela professora Gisele da Silva Craveiros, docente da USP, e que, também, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão elaborou uma Cartilha Técnica para publicação de Dados Abertos no Brasil. Dando continuidade, o relator Zenóbio dos Santos Júnior, chefe do Arquivo Central e Gestor do SIC da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) informou que fez parte do Grupo de Trabalho (GT) da Universidade para implantação da Lei de Acesso à Informação (Lei Nº 12.527/2011) visando à criação do SIC na Instituição. Sobre as demandas do SIC UFOP, em 2 (dois) anos, mais de 160 (cento e sessenta) pedidos foram atendidos e respondidos num prazo inferior a 20 (vinte) dias, as informações mais solicitadas são das áreas administrativas, de graduação e de assistência ao aluno. Os ex-integrantes do GT UFOP são essenciais no andamento do pedido de informação do SIC, pois atuam como colaboradores junto aos Gestores das Unidades, das PróReitorias e dos Departamentos no retorno das respostas. Após os relatos e experiências da coordenadora e do relator do GT foi dada a palavra aos participantes sobre o tema em discussão. Apresentamos abaixo, os principais apontamentos abordados sobre a Transparência ativa e dados abertos: Propor a padronização mínima de forma e conteúdo das páginas setoriais, principalmente no que se refere às informações relevantes aos cidadãos, que devem conter o formato a ser adotado para a divulgação; Apresentar na página dos SIC’s os indicadores de transparência passiva que evoluíram para a condição de transparência ativa; Ampliar o rol de informações consideradas de interesse coletivo para serem divulgadas ativamente, tendo como norte a natureza e a área de atuação da instituição; Sensibilizar os servidores que, havendo mudanças nas decisões internas ou, ainda, havendo novas decisões, estas devem ser comunicadas, imediatamente, ao responsável pela manutenção da página do Órgão, para publicação; Propor a organização e a atualização das informações constantes na página principal da instituição, para padronização da apresentação das informações; Negociar com as instituições para que a página principal disponha de ferramentas de pesquisa, ferramentas de acessibilidade, mapa do site, histórico de acesso, histórico de atualização, etc.; Sugerir a adoção de ferramentas gratuitas de gestão de conteúdo para a descentralização da atividade de atualização das informações; Divulgar na página de transparência ativa os instrumentos de pesquisa e de gestão documental correspondente ao acervo da instituição (guia, inventário, catálogo, plano de classificação, tabela de temporalidade, entre outros). Lembrando que estes apontamentos foram levantados e discutidos com os participantes após a apresentação. No último dia do evento, 07 de agosto, os apontamentos foram aprovados e enviados para apreciação da Comissão Organizadora do evento para registro da Carta de Campinas.