CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS
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o
ENCONTRO ESPÍRITA SOBRE
MEDICINA ESPIRITUAL
Ignácio Bittencourt
Patrono Espiritual do Encontro
SEÇÃO CIENTÍFICA 2
Temas:
A Ciência e a Medicina Espiritual
O Homem e os fluidos curadores
A cura sob a ótica espírita
11 de outubro de 2015
“O corpo reflete o que há no Espírito, sendo
assim, o Espírito precisa ser curado primeiro.”
“A Medicina Espiritual há de ser associada
à Medicina Humana, em função de que uma vai
cuidar do corpo e a outra do Espírito. A
Medicina socorre o perispírito, mas também
socorre o corpo, ela não se sobrepõe ao
remédio, porque cada uma age no seu campo;
cada uma tem a sua esfera de ação; cada uma
tem o seu momento.”
Ignácio Bittencourt
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CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS
26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Informações Gerais
Coordenação do Encontro de Medicina Espiritual: Luiz Carlos Dallarosa
Coordenação da Seção Científica 2: Márcio Gonçalves e Angélica
Gonçalves
Data:
11/10/2015 – Seção Doutrinária, Seção Científica 1 e 2
Horário:
8h às 8h30min – Chegada e Recepção
8h30min às 9h – Abertura
9h – Início dos Estudos
13h – Encerramento
Centros participantes:
Data
Centro Espírita
Local
C. E. Léon Denis
Bento Ribeiro
11/10/2015
C. E. Antonio de Aquino
C. E. Irmão Clarêncio
Mallett
Penha
15/11/2015
C. E. Léon Denis
Cabo Frio
29/11/2015
C. E. Abigail
C. E. Casa do Caminho
Santa Cruz
Taquara
O Encontro também é apresentado pela Internet:
www.celd.org.br.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
TEMA 1: A CIÊNCIA E A MEDICINA ESPIRITUAL
Objetivo geral do tema: Compreender que a medicina terrena e a Medicina
Espiritual devem atuar juntas e que os conceitos envolvidos no magnetismo
humano são aceitos pela Medicina (Ciência) convencional, porém com o
nome de hipnotismo. Constatar que existem muitos fatos que comprovam a
eficiência dos passes e que cada vez mais se tornam conhecidos pela
“Ciência oficial”. Que o conhecimento do perispírito, dos seus centros de
forças e do mecanismo de atuação dos passes são fundamentais para que a
Medicina Espiritual seja aceita integralmente pela Ciência.
1) Objetivo 1
O caso Jelno será utilizado para exemplificar um caso de tratamento
conjunto, utilizando a medicina terrena e a Medicina Espiritual. A validade
dos passes, como instrumento de obtenção da cura, desperta em nós a
vontade de conhecer os mecanismos envolvidos neste processo e entender
o motivo da sua eficácia.
(1) “Uma excelente amiga, e boa colega de trabalho, sabendo-me espírita,
no início de seu trabalho na empresa onde então estávamos, contou-me que seus
pais eram espíritas e a mãe excelente médium.
(2) Minha amiga gostava de falar particularmente de seu irmão Jelno, que
sempre fora motivo de preocupações para a mãe e para o pai; este, militar de
carreira, fez com que Jelno seguisse seus passos.
(3) Recém-formado e sendo designado para uma região do interior do
estado, Jelno casou-se (sem maiores conhecimentos da vida e praticamente longe
de todos), com uma moça do lugar onde servia. Os pais, bons e extremosos,
ficaram preocupados com o chamado “desnível de pensamentos” entre o casal e
também pelos modos, sem rebuços, que a moça tinha, sem se dar conta da posição
que seu marido ocupava nos quartéis onde servia. O pai, oficial superior, ficava
passado com todos esses comportamentos e reclamava do filho uma atitude mais
coerente com a posição social-militar que o mesmo ocupava.
(4) Conversando várias vezes comigo, Jelno que então já se tornara também
um bom amigo, dizia ficar imobilizado, verdadeiramente paralisado diante das
situações provocadas pela esposa ou mesmo pelo seu modo de ser.
(5) Conversávamos, e às vezes longamente, sobre a educação dos seus
filhos, dos exemplos que inevitavelmente seriam seguidos por eles, já que eram
criados livremente sem os limites dados pela educação. Falávamos e sempre
terminávamos o assunto falando sobre a reencarnação que era para ele objeto de
preocupações. À época, eu pensava que esta inquietação demonstrada por ele
fosse por conta de sua vida verdadeiramente infeliz ao lado de uma pessoa que o
hostilizava sempre que podia e que não lhe dava paz no caminho profissional e do
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lar. O tempo sempre nos reserva surpresas e neste caso também veremos a
veracidade desta afirmativa. Por conta dos muitos problemas pessoais que vivia,
Jelno desenvolveu extremas preocupações mentais ao lado das obrigações
profissionais que também requisitavam dele bom esforço intelectual, já que ele
também tornara-se instrutor de jovens oficiais. Frequentemente pedia-nos passes
de cura para o alívio de suas dores de cabeça e um dia, após um passe, sugeri-lhe
que instasse com o médico de sua unidade a fim de que fizesse algum exame
radiográfico da cabeça.
(6) À época não havia os exames com tomógrafos e a Medicina, igualmente,
não se voltava tanto, como nos dias de hoje, para os exames e pesquisas do
cérebro.
Assim foi feito, e vindo os exames constatou-se a formação de um tumor cerebral.
Passes, tratamentos médicos e finalmente a cirurgia que se fez sem sequelas para
o caro amigo.”
Caso narrado pelo médium Altivo Pamphiro.
No decorrer do estudo, serão apresentados mais detalhes sobre o caso
Jelno.
• Questões para o grupo:
1.1)
Os médicos em geral acreditam que o passe pode curar? A
“Ciência oficial” aceita o passe? Por quê?
1.2)
Qual a posição da Ciência em geral sobre a sobrevivência da
Alma?
Esse é o momento de dar a sua opinião.
Sistematização dos argumentos doutrinários.
Não acreditam na Alma, na sua sobrevivência nem na reencarnação.
Não enxergam o Homem Integral, ou seja, Espírito, Perispírito e Corpo
Físico.
Não aceitam que o comportamento moral influencia na doença.
Desconhecem os mecanismos envolvidos no processo.
Não entendem a natureza do fluido magnético.
Não enxergam o passe como um fenômeno natural.
Todos os pontos podem ser gerados por desconhecimento, por falta de
uma explicação lógica ou ainda pelo orgulho, que os impede de buscar
as explicações necessárias.
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Observar o texto de Ignácio, que mostra a atuação conjunta da Medicina
Espiritual com a terrena.
" Os homens precisam entender que a ação magnética, o fenômeno da cura,
o potencial energético que se desprende das mãos de um médium, atingem
ao corpo, mas não é para substituir pura e simplesmente a medicação
terrena, e sim para colocar o corpo em condições de equilíbrio, e até receber
a medicação terrena."
Ignácio Bittencourt – mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro.
• Introdução:
Lembrar que o trabalho da Medicina Espiritual baseia-se na influência de um
indivíduo sobre o outro e no uso do fluido magnético. Embora o magnetismo
ainda não seja totalmente aceito pela “Ciência oficial” ele se baseia nos
mesmos princípios do hipnotismo, porém, a “Ciência oficial” ainda não aceita
que o comportamento moral influencie na saúde do individuo e nem no fato
de que as doenças podem ter tido origem em vidas passadas.
⇒
O resumo abaixo, mostra que o magnetismo e o hipnotismo são
baseados nos mesmos princípios.
Mesmer foi quem despertou a atenção pública para os fenômenos magnéticos.
Sua teoria baseava-se no fluido universal, matéria sutil que serve como agente
do magnetismo. Embora seus efeitos não pudessem ser negados, a sociedade
científica e filosófica da época entendeu como algo sobrenatural e acusou
Mesmer de usar métodos charlatanescos e extravagantes. Na época de
Mesmer, a classe médica ainda estava dividida sobre o “magnetismo”, e este,
tão antigo quanto o mundo, acabou por penetrar no domínio científico sob o
nome de "hipnotismo", ambos se apoiam na influência de um indivíduo, sobre
o outro, por ação do fluido magnético.
⇒
Exemplos da aplicação do magnetismo no hipnotismo.
No hipnotismo: anestesia, regressão, sugestão, na medicina alternativa
uso no tratamento da psoríase e vitiligo e etc.
• Conclusão :
A Ciência admitiu os conceitos do magnetismo, porém só o aceitou com o
nome de hipnotismo. Os fatos comprovam o seu efeito e a cada dia cresce o
número de cientistas que o admitem, apesar de ainda não ser aceito pela
“Ciência oficial”. Nós temos como diferencial os conhecimentos da ciência
espírita, que nos mostra estas realidades de um modo diferente, sobretudo
através das revelações dos espíritos, porém assentadas numa lógica
irresistível.
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2) Objetivo 2
Conceitos que justificam o uso dos passes no tratamento das doenças. A
estrutura do Homem, segundo a ótica espírita.
Resumos referentes ao estudo de fluidos e do perispírito, realizados no
ano anterior, na Seção Científica 1.
Resumo das características gerais dos fluidos
•
•
•
•
•
•
•
Tanto os espíritos desencarnados quanto os encarnados podem modificar
as propriedades dos fluidos, através do pensamento e da vontade.
Os espíritos imprimem aos fluidos tal ou qual direção, os aglomeram,
combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam
uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas.
Os fluidos ficam impregnados das qualidades boas ou más dos
pensamentos daqueles que os fazem vibrar.
Os fluidos adquirem as propriedades do meio onde se elaboram.
O fluido vital pode ser transmitido de um indivíduo a outro.
Um dos mais importantes produtos do fluido cósmico é o perispírito.
Os fluidos atuam sobre o perispírito e este reage sobre o organismo
material com que se acha em contato molecular.
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O Homem Integral
ESPÍRITO
CORPO MENTAL com suas subdivisões:
• Mental sublime
• Mental superior
• Mental médio
• Mental inferior
CORPO ESPIRITUAL
DUPLO ETÉREO – Fluido terrestre
CORPO FÍSICO – Matéria terrestre
Os Centros de Força atravessam todas as camadas até o duplo etéreo
e se intercomunicam com os plexos correspondentes do corpo físico.
⇒
Analise a figura, observe o resumo e discuta as definições
apresentadas.
•
Corpo mental – envoltório sutil da mente, presente desde a criação do
Espírito, com as suas 4 subdivisões (sublime, superior, médio e inferior).
É neste corpo que ficam gravadas as experiências adquiridas pelo
Espírito. Sua complexidade é proporcional à evolução do espírito.
•
Corpo espiritual ou corpo astral ou psicossoma – é o retrato do corpo
mental. Corpo de relação do espírito, quando separado do corpo físico.
Esta separação pode ser temporária, como no desdobramento que ocorre
durante o sono físico, ou definitiva, como no fenômeno da morte.
• Corpo etéreo ou duplo etérico – corpo formado de eflúvios vitais na sua
maior parte emanados do neuropsiquismo do corpo físico, ambos
desaparecem após a morte. É a parte que permanece junto ao corpo físico
quando o espírito deste se separa temporária ou definitivamente.
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• Centros de Força – é através deles que o espírito comanda o conjunto
perispiritual. Os sete Centros de Força vibram em sintonia uns com os
outros ao influxo do poder diretriz da mente. Um pensamento viciado
provoca uma desarmonia no Centro de Força que irá refletir este
desequilíbrio no corpo.
• O conjunto perispiritual está ligado molécula a molécula ao corpo físico.
(A Gênese – cap. XI, item 18), daí a repercussão do desequilíbrio do
perispírito no corpo físico.
Obs.: Os Centros de Força e os plexos serão estudados com mais detalhes
no tema 2.
3) Objetivo 3
Compreender que os verdadeiros conceitos sobre a doença e a cura, de
modo a despertar o seu interesse em conhecer os mecanismos que estão
envolvidos em ambos.
•
Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
3.1) O que é doença?
3.2) O que é cura?
Vamos acompanhar as respostas a essas perguntas, sob o ponto de vista da
Doutrina Espírita.
3.1) DOENÇA:
“Do ponto de vista espiritual, a doença é o resultado do desequilíbrio do
espírito que não mantém o corpo espiritual equilibrado, tornando o corpo
físico vulnerável.”
Ignácio Bittencourt
“É o equilíbrio do espírito, refletido no corpo espiritual e no corpo físico.”
Ignácio Bittencourt
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Texto de apoio
Para melhor entendermos a relação do espírito com o corpo é necessário que ele
seja encarado como um veículo fisiológico, um instrumento na mão do espírito. Se o
analisarmos isoladamente, veremos que ele tem uma constituição perecível, fruto da
combinação genética dos responsáveis pela geração do corpo orgânico. Com o
tempo este corpo vai se deteriorar naturalmente, devido à característica dos
elementos que o compõem. Mas, do mesmo modo que um carro pode ter a sua vida
útil aumentada ou diminuída, por causa da boa ou má condução do piloto
responsável por sua conservação, o corpo físico também vai ser o reflexo da
conduta do espírito que o governa. Não podemos esquecer que vai chegar um
momento que independente da conduta do espírito, o corpo físico vai perdendo as
suas funcionalidades por degeneração das células.
Se o espírito durante a sua vida emite pensamentos com vibrações desarmonizadas, ele desequilibrará o corpo espiritual e por consequência o corpo físico. Se esta
atitude for uma constante vai provocar deterioração antecipada do corpo físico, do
mesmo modo que o piloto descuidado acaba precocemente com o seu carro. Por
outro lado, se o espírito mantém a estabilidade dos seus pensamentos, ele pode
fazer com que o seu veículo físico tenha a duração de acordo com o previsto, ou
mesmo uma vida acima do tempo esperado, valendo ainda a comparação com o
piloto e o seu carro. Deste modo podemos ter uma boa noção do que representa a
doença e a saúde na visão espírita.
⇒ Lembraremos
do seguinte trecho do caso Jelno, meio do parágrafo
(5):
“ Por conta dos muitos problemas pessoais que vivia, Jelno desenvolveu
extremas preocupações mentais ao lado das obrigações profissionais
que também requisitavam dele bom esforço intelectual, já que ele também
tornara-se instrutor de jovens oficiais. Frequentemente pedia-nos passes de
cura para o alívio de suas dores de cabeça e um dia, após um passe, sugerilhe que instasse com o médico de sua unidade a fim de que fizesse algum
exame radiográfico da cabeça.”
3.3) De acordo com esta visão, o que podemos dizer do tratamento das
doenças?
Vamos pensar a respeito.
Vamos estudar a questão do tratamento das doenças observando o
quadro a seguir:
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As doenças do corpo físico são tratadas com eficácia com remédios
alopáticos, pois ambos são constituídos de materiais afins.
O Homem Integral é composto por Espírito, Perispírito e Corpo Físico.
As doenças perispirituais têm que ser tratadas com uma substância
semelhante à sua composição, ou seja, com os fluidos. Neste caso,
estaremos tratando a área que primeiro reflete o desequilíbrio do espírito.
Para que o tratamento seja completo, temos que tratar também do
espírito, que é o gerenciador desse conjunto. Estaremos tratando a
causa e só assim teremos a cura integral.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"(...) Se o corpo reflete o que há no espírito, quem precisa ser curado
primeiro? (...) O espírito. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, encarnada, em função de que uma vai cuidar do corpo e a
outra vai cuidar do espírito."
Ignácio Bittencourt – mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro.
3.4) O que é passe?
“Transfusão de energia alterando o campo molecular.”
“Na assistência magnética os recursos espirituais se entrosam entre a
emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada, para que ela ajude a
si mesma. A mente reanimada reergue as vidas microscópicas que a servem,
no templo do corpo, edificando valorosas reconstruções.”
Aulus – Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17.
“Reconhecendo-se a capacidade do fluido magnético para que as criaturas
se influenciem reciprocamente, com muito mais amplitude e eficiência atuará
ele sobre as entidades celulares do estado orgânico” (...)
André Luiz – Evolução em Dois Mundos, cap. XV.
Conclusão :
O passe irá atuar principalmente no corpo espiritual, se a Medicina levasse
em conta a existência deste corpo fluídico, haveria possibilidade de dar um
tratamento mais adequado aos pacientes e mais, o tratamento seria completo se entendesse que a causa de todos os problemas é o desequilíbrio do
espírito.
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4) Objetivo 4
Conceito de Medicina Espiritual que utilizaremos no EEME e a palavra de
Ignácio Bittencourt:
É a atividade exercida pelos espíritos que, utilizando recursos fluídicos,
magnéticos e espirituais, promove a cura dos indivíduos.
" A Medicina Espiritual socorre o perispírito, mas socorre o corpo também;
mas ela não se sobrepõe ao remédio, porque cada um age no seu campo;
cada um tem a sua esfera de ação; cada um tem seu papel no seu momento.
(...) Toda ação fluídica, toda ação curativa, todo o trabalho da Medicina
Espiritual é feito para auxiliar o espírito. Nós não viemos substituir os
médicos, e sim ajudar o corpo físico através do corpo espiritual, o que a
grande maioria de médicos não acreditam; eles creem que tudo é matéria.
Eles precisam sentir que nós estamos lidando com elemento fluídico,
palpável, capaz de curar; mas ninguém esta querendo substituir o médico na
sua missão de cura. Isto por quê? porque existem aqueles que creem que a
Medicina Espiritual deve substituir a material, a de encarnado; tanto quanto
existem aqueles que, encarnados, descreem da Medicina Espiritual. O nosso
papel está justamente em estabelecer, em mostrar e direcionar esta fronteira.”
Ignácio Bittencourt – mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro.
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TEMA 2: O HOMEM E OS FLUIDOS CURADORES
Objetivo geral do tema: Compreender que o magnetismo é neutro, que o
Espiritismo é um bom direcionador para quem possui poder magnético e que
o estudo constante é fator imprescindível para que sejamos cada vez mais e
melhores instrumentos. Entender quais são as características dos médiuns
de cura e quais os mecanismos envolvidos na ação dos passes.
Agora vamos conhecer melhor o mecanismo que envolve a ação dos fluidos
curadores, pela ótica do doador.
1) Objetivo 1
Compreender que a Doutrina Espírita não inventou o magnetismo, simplesmente ela esclarece a respeito da aplicação desse magnetismo na cura, e
também direciona o indivíduo para que este seja um ser equilibrado e
atuante no bem. Entender a importância do estudo constante para o trabalho
do médium.
• Questão para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
1.1) A prática do que hoje chamamos de passes, é recente ou sempre
ouve Homens usando os fluidos curadores? Dê exemplos deste uso.
Benefícios que a Doutrina Espírita leva àqueles que têm poder
magnético, destacar os seguintes pontos:
- O caráter moralizador da doutrina de Jesus, equilibrando o indivíduo.
- A potencialização do magnetismo humano pelos espíritos.
- O equilíbrio das faculdades.
- O entendimento dos mecanismos envolvidos no fenômeno.
• Conclusão:
É necessário ter compreensão do fenômeno e do plano espiritual. Para quem
tem a força magnética essa compreensão possibilita o seu melhor uso,
principalmente os médiuns com trabalho efetivo, o estudo constante é fator
essencial, para que sejamos cada vez mais e melhores instrumentos no
serviço da mediunidade com Jesus. Para os demais, evita a influência das
superstições, diminuindo a possibilidade de iludir-se com falsas promessas.
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2) Objetivo 2
Compreender que as pessoas que possuem magnetismo não são seres
especiais, que o magnetismo é neutro e que pode ser usado tanto para o
bem quanto para o mal.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião
2.1) É possível alguém fazer mal a outra pessoa usando a força
magnética?
Dê exemplos. Qual é o limite desse mal?
2.2) O uso da força magnética do ser humano, com o objetivo de ajudar
a outra pessoa, só é visto no meio espírita? Dê exemplos.
Esse é o momento de dar a sua opinião.
Conclusão :
O magnetismo é neutro e pode ser usado tanto para o bem quanto para o
mal. Não basta que o médium tenha o fluido magnético o bom uso vai
depender das qualidades morais do indivíduo que o médium possua. A LEI
DE DEUS impõe limites ao mal que se quer fazer. Explicar que esses limites
são dados pelo merecimento e a necessidade de cada um.
3) Objetivo 3
Compreender a diferença entre a ação espiritual e a ação magnética na cura.
Identificar também a diferença entre o magnetizador e médium curador.
Observar os seguintes pontos:
Há pessoas que curam e que dizem não serem médiuns, principalmente os
magnetizadores que atuam na Europa e nos EUA.
A principal diferença está entre os fluidos do magnetizador e o do médium,
devido ao fato dos espíritos atuarem mais ativamente, junto ao médium,
apesar de que, sempre que o magnetizador estiver movido pelo desejo de
curar, haverá sempre um espírito disposto a ajudá-lo.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Conceitos doutrinários
1 - Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como
formando uma variedade de médiuns?
"Não há o que duvidar."
2 - Entretanto, o médium é um intermediário entre os espíritos e o
homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se
utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é
aumentada pela ação dos espíritos que ele chama em seu auxílio.
Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom
espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a
tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."
O Livro dos Médiuns, cap. XIV.
• Conclusão :
O fluido magnético é mais eficaz quando potencializado pelos bons espíritos, pois eles possuem um fluido de maior qualidade e estão presentes,
sempre que nos dispomos a trabalhar no bem.
4) Objetivo 4
Compreender o mecanismo que provoca a mediunidade, com ênfase no
caráter positivo da mediunidade, que é uma oportunidade do espírito evoluir,
pelo trabalho e pelo contato com o plano espiritual, pois a tendência é vê-la
só como expiação.
4.1) Quem é o médium? Que tipo de espírito tem esta tarefa?
Conceitos doutrinários
A mediunidade ou capacidade de sintonia, está em todas as criaturas,
porque todas têm campo magnético particular, só que é mais pronunciada
nos chamados médiuns, que funcionam como verdadeiras antenas.
Nos médiuns, este campo magnético particular apresenta-se ativo,
devido a uma "descompensação vibratória", ou seja os elétrons
mentais apresentam movimentos no mesmo sentido, chamados de
spins paralelos. (Vide figura 5.4 da apostila EEME – página 15.)
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CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS
26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Esta descompensação é fruto das atividades do espírito nas diversas
encarnações, tem como causa a constância do trabalho no bem ou
ainda a persistência no caminho do mal.
Textos baseados no livro Mecanismos da Mediunidade, cap. 8 – “Mediunidade e
Eletromagnetismo”.
• Conclusão :
A mediunidade ostensiva é uma característica que já está presente no corpo
perispiritual do indivíduo.
5) Objetivo 5
Compreender como os fatores morais podem influenciar no tratamento
espiritual, ajudando a promover a cura.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar sua opinião.
5.1) Como o fator moral pode influenciar, tanto na ação de um
magnetizador, quanto na de um médium curador?
• Conclusão :
Há a necessidade de tanto o médium quanto o magnetizador terem um bom
comportamento moral, para terem uma atuação mais efetiva nos trabalhos de
cura. Bem como uma saúde quer proporcione fluidos de origem animal de
boa qualidade e acima de tudo uma grande vontade de ajudar ao próximo.
5.2) Quais as principais características que diferem um médium curador
de um médium comum?
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
⇒
Conceitos doutrinários
Características do médium curador
Grande desejo de ajudar ao próximo, o desejo de curar.
Esta é a principal característica, que se desdobra em outras, como:
Diferença no mecanismo de geração de fluidos.
Grande capacidade de absorver fluidos materiais.
Maior rapidez no mecanismo de impulsão de fluidos para o doente.
Texto baseado na entrevista com Ignácio Bittencourt –
mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro em 17/4/1998.
Explicações de Ignácio Bittencourt sobre este mecanismo de impulsão de
fluidos.
Como se programa uma possibilidade de trabalho de cura?
Além da grande capacidade de absorver fluidos materiais, este médium terá
no seu sistema nervoso, uma grande capacidade de servir, distribuir energias
e de imediato, lançar para o cérebro o apelo que vê no doente. o sistema
nervoso não existe, senão para passar a informação para o cérebro, para ele
voltar àquela informação. É isto que o sistema nervoso faz. Então, quando
ele olha, ele de imediato passa e de imediato reage e de imediato cria o
automatismo do fluido.
Ignácio Bittencourt – mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro.
• Conclusão :
A maior capacidade de impulsão de fluidos, esta baseada no grande desejo
de ajudar ao próximo, o desejo de curar.
6) Objetivo 6
Compreender, o modo de atuação dos fluidos na cura e as diferentes
características desses fluidos.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
6.1) Como o fluido pode atuar em um processo de cura ?
Conceitos doutrinários e a nossa interpretação do mecanismo
31. - "(…) Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do
corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela
identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode
fornecer princípios reparadores ao corpo; o espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da
substância do seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará,
pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende
também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante
emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido.
Depende ainda das intenções daqueles que desejam realizar a cura, seja
homem ou espírito (...)”
A Gênese, cap. XIV.
Os órgãos físicos são constituídos de moléculas físicas, os órgãos do corpo
espiritual são constituídos de moléculas mais sutis. As moléculas materiais
são aglomerações das moléculas primitivas; se equilibrarmos energeticamente as moléculas mais sutis teremos como consequência um equilíbrio de
funções nas moléculas materiais, ou seja, no órgão do corpo físico.
6.2) Escutamos falar que o fluido de um médium é específico para isto,
e o de outro é específico para aquilo. Quais os fatores que dão a
característica fluídica a um médium?
Observar que a característica fluídica de cada médium tem ligação com as
experiências desse espírito, com a vontade de curar e com o sentimento de
amor ao próximo.
Conceitos doutrinários
Perg.: Qual a causa da especialidade mediúnica para o médium?
Ignácio: Só a experiência; ele se dá melhor em um serviço do que em
outro.
Ignácio: O fluido é mudado pelo desejo que a criatura expressa.
Trecho da entrevista com Ignácio Bittencourt em 17/4/1998 – Médium Altivo Pamphiro.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Pensamento - é um fluxo energético produzido pelas criaturas através da
excitação da matéria mental, em seus vários níveis.
André Luiz – Mecanismos da Mediunidade, cap. IV.
Quanto mais equilibrado o pensamento Maior a excitação da matéria
mental Onda de Maior frequência O fluido resultante é Mais sutil e tem
Mais qualidade Mais eficiente.
OS PLEXOS E OS CENTROS DE FORÇA (CHÁCRAS)
PLEXOS
“São entrelaçamentos de muitas ramificações de nervos, formando os entroncamentos de
filetes nervosos que pertencem
ao sistema autônomo vagosimpático. Os plexos, sem dúvida, estão situados no corpo
físico.”
CENTROS DE FORÇA
“Centros de força ou rodas,
são acumuladores e distribuidores de força espiritual situados no duplo etérico, pelos
quais transitam fluidos energéticos de uns para os outros
envoltórios exteriores do espírito encarnado.”
Edgard Armond – Passes e
Radiações, cap. 2.
“Como não desconhecem, diz o espírito de Clarêncio, o nosso corpo de matéria
rarefeita está intimamente regido por sete centros de força que se conjugam nas
ramificações dos plexos que vibram em sintonia, uns com os outros.”
André Luiz – Entre a Terra e o Céu, cap. 20.
Aplicação de passes nos centros de força:
O fluido atinge o perispírito e é distribuído para os órgãos. O órgão afetado,
absorve o fluido por um processo natural e mecânico, conforme a sua necessidade.
O mecanismo de absorção do fluido, segue o mesmo princípio de transferência
de energia, o ponto de menor energia, absorve do ponto que tem mais; quanto ao
aspecto de seleção, o órgão lesado vai absorver a energia que lhe esta faltando, a
complementar.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Aplicação de passes no órgão afetado:
Se o médium não tiver conhecimento do corpo humano, o fluido vai ser
depositado sobre o órgão lesado e será absorvido, por um processo natural e
mecânico, conforme a sua necessidade.
Se o médium tiver este conhecimento, ele vai direcionar o fluido, injetando-o no
órgão lesado, acelerando o processo de absorção; quanto maior o conhecimento do
médium, melhor o resultado.
Uso de fluidos da Natureza:
Há espíritos com pouca evolução, mas são bondosos e têm um sentimento muito
grande de servir, que são utilizados como fonte de armazenagem de fluidos da
Natureza, vindos das matas e do mar. Estes fluidos são utilizados na cura, quando
necessário.
Estes espíritos têm mais facilidade de armazenar estes fluidos, devido à afinidade ainda existentes entre a natureza de ambos.
Trecho da entrevista com Ignácio Bittencourt em 24/4/1998 – Médium Altivo Pamphiro.
Aplicação no centro de
força – Absorção lenta.
Aplicação direta no órgão –
Absorção mais rápida.
Aplicação no órgão com
conhecimento específico –
Absorção direta e mais
eficiente.
• Conclusão :
A eficácia do tratamento com passes depende da qualidade dos fluidos
ministrados. O maior conhecimento do médium, em torno do mecanismo
envolvido, aumenta esta eficácia.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
TEMA 3: A CURA SOB A ÓTICA ESPÍRITA
Objetivo geral do tema: Compreender os fatores que limitam a obtenção da
cura no tratamento de passes, mesmo com a atuação do plano espiritual e
como o desequilíbrio do espírito pode provocar as mais variadas doenças.
Entender o mecanismo pelo qual nós marcamos o nosso perispírito, com os
nossos desregramentos em vidas anteriores. Entender também que nós
podemos participar efetivamente na conquista definitiva da nossa própria
cura.
Agora vamos conhecer melhor o mecanismo que envolve a ação dos
fluidos curadores, pela ótica do receptor e o seu comportamento.
1) Objetivo 1
Compreender os fatores que limitam a obtenção da cura no tratamento de
passes, mesmo com a atuação do plano espiritual. Entender por que em
muitos casos os remédios alopáticos não fazem efeito e por que a Doutrina
Espírita não promete a cura para ninguém.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
1.1) Todas as pessoas que recebem tratamento de passes são curadas?
Por quê?
1.2) Todas as doenças têm a sua origem nesta vida?
1.3) Por que Jesus disse “vá e não peques mais, para que não te suceda
coisa pior”?
Conceito doutrinário
“Enfermidades irreversíveis, problemas teratológicos, perturbações psíquicas
de largo porte, limitações e mutilações físicas, degenerescências orgânicas
e mentais, aberrações congênitas procedem do uso indevido e abuso do
livre-arbítrio quando de outras experiências evolutivas em encarnações
pregressas.”
Joanna de Ângelis – Leis Morais da Vida – lição 41.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
• Conclusão :
É necessário compreender que a doença, na maioria das vezes, é de origem
moral, ou seja quem está doente é o espírito. O que aparece no corpo é
consequência dos nossos desregramentos em vidas anteriores e nem
sempre o momento é propício para que a cura ocorra. A cura só vai ocorrer
se não tivermos mais necessidade da ação educativa da doença.
2) Objetivo 2
Compreender o mecanismo pelo qual nós marcamos o nosso perispírito, com
os nossos desregramentos em vidas anteriores, provocando as chamadas
doenças cármicas.
Como já vimos, o nosso desequilíbrio em vidas anteriores provoca a
doença do corpo físico, através da maculação do perispírito. Como será
que ocorre este mecanismo? Vamos observar os textos seguintes:
A Doença Cármica
O que geralmente ocorre é o espírito se arrepender após a sua desencarnação e no plano espiritual acontecer o processo de marcação do seu corpo
espiritual. Esse processo pode se dar após uma ou várias encarnações. Há
casos de espíritos que deixam passar até dez encarnações, sem completar
o processo, porém a Lei de Deus sempre espera o momento de cada um.
Quando há o arrependimento, o espírito irradia um pensamento com caráter
energético, capaz de desequilibrar órgãos específicos no corpo espiritual. É
esse desequilíbrio energético que causa a doença no órgão do corpo físico.
Textos baseados em entrevistas com Ignácio Bittencourt, psicofonia do médium Altivo
Pamphiro.
3) Objetivo 3
Levar o encontrista a entender, como funciona o processo de agressão ao
organismo físico e como ela pode se instalar no perispírito.
Para nos auxiliar a estudarmos as doenças que provocamos por conta
do nosso comportamento atual, vamos continuar a utilizar o caso Jelno,
inclusive contando com a visão do plano espiritual.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
Continuação do caso Jelno:
(7) Pensava eu então, que tudo quanto lhe ocorrera o fora por conta dos
desesperos do lar associado ao trabalho exaustivo e por isso, após o ato cirúrgico e
a recuperação do caro amigo, seguido de uma decisão forte dele dando por
encerrada a relação matrimonial, achei que sua vida tomaria um novo rumo; mais
ameno e mais feliz. Mas nosso amigo continuava introspectivo, ligado a alguma
força que o chumbava a preocupações desconhecidas, embora continuasse orando,
lendo a literatura espírita, tomando passes com a mãezinha extremosa, enfim,
seguindo sua vida de trabalho.
(8) Um dia sou despertado bem cedo com uma notícia fatal: Jelno batera com o carro
em uma rua da cidade e desencarnara com uma forte concussão cerebral. Local da batida
que o levara à morte — em cima do corte cirúrgico, no hemisfério direito do cérebro.
(9) Dias de sofrimento familiar — enterro, dores relembradas, sofrimentos pelo
reencontro com a ex-mulher, enfim, um forte drama familiar que deixara sequelas
morais e físicas pois que a mãezinha de Jelno adoecera por conta da forte emoção
causada pela desencarnação de nosso amigo.
(10) Ao visitá-la, em gesto de solidariedade pelo seu drama materno, ela pediume para conversarmos a sós e relatou-me então, sob forte emoção, uma ocorrência
de mais de 40 anos. Poucos na família sabiam do fato e ela perguntava-me se à luz
da Doutrina Espírita haveria correspondência entre lei de Causa e Efeito e a morte
de seu querido filho. Falou-me então que Jelno, com a idade de 8 anos, pegando
inadvertidamente o revólver do pai, dera um tiro na direção de uma coleguinha de
brincadeiras e a bala alojara-se no lado direito da cabeça da menina, provocandolhe morte rápida. Os pais, ao correrem até o quarto para ver o que estava se
passando, o pegaram com a arma na mão, estático e lívido, sem reação aos apelos
dos pais e sem deixar de observar a menina que morria.
(11) A mãe de Jelno falava, pensava, soluçava e me perguntava: Altivo, você
crê que realmente cumpriu-se esta lei tão justa e soberana mas tão severa? Jelno
morrera por conta desse fato? Quedei-me com a revelação. Sim, a lei cumprira-se
de modo bem severo e ainda nesta mesma reencarnação. Este o maior detalhe.
Muitas vezes pensamos que pagaremos em outras vidas erros do presente, mas um
exame atento pode mostrar-nos que em muitas ocasiões acertamos nossos débitos
com a Lei na mesma encarnação em que agimos mal. Jelno errara tirando a vida de
uma colega de infância — fora o autor de uma morte. Trouxera tristeza para um lar,
o da menina morta, e preocupações para os seus pais que ficaram atentos ao
desenvolvimento emocional do filho querido. Este, por sua vez, como que puniase com a busca de sofrimentos — primeiro no lar infeliz desde seu começo; e
depois criara até mesmo condições para o desenvolvimento de um tumor
cerebral. Entendi, então, já por outro ângulo os seus questionamentos acerca da
reencarnação e tantas perguntas habilmente feitas acerca da lei de Causa e Efeito,
nada transparecia em suas conversações das preocupações íntimas — punia-se.
Não falava sobre o assunto. Ficava só e com os sentimentos aprimorados pelo
conhecimento da filosofia espírita. Naturalmente provocara a formação de um tumor
e mais tarde sua desencarnação através de um desastre não o falará a ninguém.
Sua irmã jamais me falou sobre a morte da menina; nem mesmo sei com certeza se
ela tomara conhecimento total sobre o acidente.
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(12) Kardec, quase ao final de sua exposição, no item 222 de O Livro dos
Espíritos diz-nos: “O melhor título que, ao nosso ver, recomenda a ideia da
reencarnação é o de ser, antes de tudo, lógica. Outro, no entanto, ela apresenta: o
de a confirmarem os fatos positivos e por bem dizer, materiais, que um estudo
atento e criterioso revela a quem se dê ao trabalho de observar com paciência e
perseverança e diante dos quais não há mais lugar para a dúvida”. Na pergunta 267
do referido livro o codificador indaga se “O Espírito pode proceder à escolha de suas
provas quando encarnado”. Obtém como resposta o seguinte texto:
(13) “O desejo que então alimenta pode influir na escolha que venha a fazer,
dependendo isso da intenção que o anime (...) ainda uma vez dizemos, possível lhe
é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há sempre momentos em que o
espírito se torna independente da matéria que lhe serve de habitação”.
Caso narrado pelo médium Altivo Pamphiro.
• Questões para o grupo:
3.1) Todas as doenças são cármicas, em outras palavras, são derivadas
de um desequilíbrio anterior? Têm causas anteriores?
3.2) O que podemos comentar sobre o desenvolvimento do tumor
cerebral em Jelno? Vide trecho na metade do parágrafo (11).
O espírito que têm uma vida
mental desarmonizada, que por
exemplo emite pensamentos de
ociosidade, de agressividade e
etc., produz uma emissão de
fluidos deletérios que desestabilizam o corpo espiritual,
causando distúrbios nos seus
órgãos mais sensíveis.
A agressão física intensa e
constante a um órgão do
corpo físico marca o seu
correspondente no corpo
espiritual.
Na encarnação seguinte
este desequilíbrio vai
eclodir no corpo físico,
vindo do corpo espiritual.
Comunicação:
Espírito Centros de Força
Plexos
O desvio moral cria uma
condensação fluídica, que
forma uma sombra no
órgão correspondente.
Ex.: Calúnia Garganta
Anatomicamente
é
o
Figura 3.1
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
4) Objetivo 4
Observar a visão do caso Jelno, focalizada pelo plano espiritual, através de
Ignácio Bittencourt, detalhando a postura do espírito em vidas anteriores e
também nesta última encarnação para compreender melhor o mecanismo da Lei.
Observações de Ignácio Bittencourt sobre o caso Jelno.
Resumo do caso na visão do plano espiritual:
•
•
•
•
•
•
•
•
O menino Jelno não matou a menina de propósito.
O fato de o pai ter uma arma em casa propiciou uma facilidade para o acontecimento.
O espírito tinha o prazer da arma e das lutas, tanto que foi ser militar.
A menina teria que desencarnar de modo violento, mas não precisaria ser
naquela hora e nem por ele. Ele foi um instrumento da Lei.
Ele não precisava matá-la, mas a convivência junto foi provocada pela aproximação que a Lei faz.
A facilidade da arma gera culpa para o pai, porque os homens têm que ser
previdentes.
Na próxima encarnação ele vai querer distância de armas.
Depois que ela desencarnou, ela não teve nenhuma ação sobre ele.
Baseado em entrevistas com Ignácio Bittencourt, psicofonia do médium Altivo Pamphiro.
Perguntas feitas ao Espírito Ignácio Bittencourt, relacionadas com a doença
de Jelno.
P1 – Uma criança de oito anos, num acidente desses, normalmente a criança não fica com
drama de consciência. No caso, pelo desenrolar da história, dá para perceber que ele ficou
com drama de consciência, ele se sentiu extremamente culpado sobre isso. Foi isso que
desencadeou todo o processo?
IB – Com certeza. Era outro que tinha uma possibilidade de morrer de modo sofrido, mas
não necessariamente como foi, porque o espírito dele era sofrido.
P2 – Mesmo sendo criança de oito anos, ele se sentiu extremamente culpado por ter matado
a menina. Ele não teve intenção de matar, e por que esse sentimento de culpa o
acompanhou durante toda a encarnação?
IB – Cada um de nós tem o seu próprio carma. O carma dele, ou o que ele vivia, o clima
mental dele era desse sentimento de culpa. Como aconteceu esse desastre da arma,
poderia ser uma outra coisa qualquer; poderia ser ele soltar o freio de um carro e matar uma
criança, poderia empurrar uma criança de um precipício. De qualquer modo ele poderia
provocar o desencarne da menina.
P3 – Dessa mesma menina?
IB – Dela ou de qualquer pessoa. Ele teria essa sensação dentro dele, de que fez mal para
alguém.
P4 – Esse clima beligerante que ele vivia...
IB – O clima beligerante não é o termo, é o clima beligerante de vidas passadas.
P5 – Ele assumiu a culpa exclusiva? Porque ele poderia dividir com o pai que permitiu... Por
isso foi tão pesado o sofrimento.
IB – No caso, ele assumiu.
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CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS
26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
P6 – Essa ideia fixa de autopunição que ele trazia, a gente pode considerar como um tipo de
suicídio?
IB – Não, só punição mesmo.
P7 – Uma vez o senhor falou para nós que pessoas na própria encarnação conseguem
lesionar o seu perispírito. Esse foi o caso dele?
IB – É o caso.
P8 – Ele tinha mérito?
IB – Não.
P9 – O senhor nos ensinou que a pessoa tem que ter uma força mental muito grande e
também méritos.
IB – Mas isso é quando ela quer se punir para pagar um débito, no caso dele, ele não tinha
muita noção de que estava pagando um débito. No caso dele, ele estava só lesionando por
autoflagelação, automatismo, qualquer coisa nesse sentido.
P10 – Seria um estado consciencial?
IB – Consciencial. Quando você diz assim: “eu fiz isso, fiz aquilo, eu fiz aquilo outro, eu
quero trabalhar para quitar este débito”, aí você trabalha, trabalha numa área em que vai
fazer mal ao seu organismo. E diz: “não faz mal”, aí é que tem o mérito. No caso dele não
havia o mérito porque era só autoflagelação, uma autopunição.
P11 – E mesmo assim ele teve a possibilidade de na própria encarnação marcar, passar
para o corpo e sofrer a prova, ele se quitou deste crime?
IB – Deste crime. E você vai me dizer assim: Afinal de contas e a sensação de ter o instinto,
não se pode dizer no caso, um instinto assassino, mas ter esse peso. Isso não corrigiu
dentro dele, mas isso vai reforçar a tese interna de fugir das armas. Esse com certeza numa
próxima encarnação não vai querer ver nada na frente que signifique agressão. Ele vai criar
esse clima dentro dele.
P12 – Mesmo que ele esteja exposto a uma situação de risco?
IB – Claro, você carrega alguma arma na sua bolsa? Mas não esta exposta à situação de
risco diariamente? Então, é o mesmo princípio. Você sabe que poderia sofrer um ataque, um
acidente, um assalto, mas mesmo assim não carrega uma arma na bolsa. Vai ser o que vai
acontecer com ele, provavelmente.
P13 – Depois é que ele vinha pedir passes. Ele era um homem melancólico, amargurado?
IB – Por causa da melancolia dele, o estado de melancolia faz a gente ir atrás de socorro.
P14 – Ele foi curado do tumor que desenvolveu e desencarnou num acidente com a lesão no
mesmo local do tumor, que foi o mesmo local que ele atirou na menina. Se não houvesse o
acidente não haveria a quitação do débito dele?
IB – Ele iria criar outro tumor.
P15 – Ele que quis sofrer o mesmo tipo de impacto?
IB – Ele não quis sofrer, ele criou o clima.
P16 – Para ele, precisava desencarnar com o impacto semelhante ao que ele criou?
IB – A lei de Causa e Efeito para ele funcionou ali. Ele não buscou uma solução
diferenciada. Se você tem o equilíbrio, você procura uma solução diferenciada, mas ele não
buscou a solução diferenciada, ele buscou uma forma de punição. Se ele tivesse uma outra
forma de observar as coisas ele não procuraria a punição, ele diria a Deus: “Dai-me uma
prova qualquer, um trabalho, e que eu desencarne um dia deste modo”. Mas como ele não
fez de propósito não precisaria nem desencarnar daquele jeito, iria desencarnar por uma
coisa qualquer. Mas como ele não tinha ainda esta visão, ele teve que puxar um tipo de
desencarnação que atingisse exatamente aquele ponto que ele atingiu. É a falta de
superioridade.
P17 – A escolha dele não foi feliz para a quitação desse débito?
IB – Poderia ter sido mais suave.
P18 – Mas poderia ter escolhido uma coisa mais produtiva?
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
IB – Com certeza. De certa forma todos vocês fazem com o trabalho, quando vocês vão
para uma casa espírita, às vezes, estão com um sentimento de ficar em casa, doidos para
descansar, mas têm que fazer alguma coisa. O que é isso, quando vocês fazem isso? No
fundo estão raspando do perispírito todas as marcas que vocês têm. Todos nós somos
assim.
Entrevistas com Ignácio Bittencourt, psicofonia do médium Altivo Pamphiro.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
Responder às perguntas, baseando-se na visão do plano espiritual.
4.1) O tumor de Jelno foi provocado por lesão anterior no seu
perispírito?
Vide p.15.
4.2) O que causou o tumor em Jelno?
O sentimento de culpa que ele alimentou durante toda a sua existência.
4.3) Jelno poderia ter evitado a formação do tumor? Qual a opção que
ele teria?
Conclusão:
A postura de autopunição de Jelno é que desencadeou a formação do tumor
e que esta postura é muito semelhante à postura que assumimos diante dos
fatos mais simples em nossas vidas. Ficar se autopunindo é sofrer mais de
uma vez pelo mesmo erro. Se Jelno escolhesse o trabalho no bem, como
forma de se recompor com a Lei, teria quitado o seu débito de uma maneira
mais suave e produtiva. É uma forma de demonstrarmos que estamos
subindo mais alguns degraus rumo à superioridade.
5) Objetivo 5
Compreender como nós podemos participar mais efetivamente na hora do
passe.
A participação do receptor, no momento do passe de cura.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
5.1) Será que a nossa postura no momento do passe, pode influenciar
na sua eficiência? Como?
5.2) E as nossas atitudes após o recebimento do passe têm alguma
influência?
Em todas as situações apresentadas o receptor pode melhorar a absorção
dos fluidos, direcionando-os, com o seu pensamento para o órgão lesado.
Exemplo da cura da mulher hemorroíssa.
Texto de apoio: A Gênese, cap. XV, itens 10 e 11
PERDA DE SANGUE
10. – Então, uma mulher, que havia doze anos sofria de uma hemorragia; – que sofrera muito
nas mãos dos médicos e que, tendo gasto todos os seus haveres, nenhum alívio conseguira, –
como ouvisse falar de Jesus, veio com a multidão atrás dele e lhe tocou as vestes, porquanto,
dizia: Se eu conseguir ao menos lhe tocar nas vestes, ficarei curada. – No mesmo instante o
fluxo sanguíneo lhe cessou e ela sentiu em seu corpo que estava curada daquela
enfermidade. Logo, Jesus, conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, se voltou no
meio da multidão e disse: Quem me tocou as vestes? – Seus discípulos lhe disseram:
Vês que a multidão te aperta de todos os lados e perguntas quem te tocou? – Ele olhava em
torno de si à procura daquela que o tocara.
A mulher, que sabia o que se passara em si, tomada de medo e pavor, veio lançar-se-lhe
aos pés e lhe declarou toda a verdade. – Disse-lhe Jesus: Minha filha, tua fé te salvou; vai
em paz e fica curada da tua enfermidade. (Marcos, 5: 25 a 34.)
11. – Estas palavras: conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, são significativas.
Exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para a doente; ambos experimentaram a ação que acabara de produzir-se. É de notar-se que o efeito não foi provocado por
nenhum ato da vontade de Jesus; não houve magnetização nem imposição das mãos.
Bastou a irradiação fluídica normal para realizar a cura. Mas, por que essa irradiação se
dirigiu para aquela mulher e não para outras pessoas, uma vez que Jesus não pensava nela
e tinha a cercá-lo a multidão? É bem simples a razão. Considerado como matéria
terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser
dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança,
numa palavra: pela fé do doente. Com relação à corrente fluídica, o primeiro age como uma
bomba calcante e o segundo como uma bomba aspirante. Algumas vezes, é necessária a
simultaneidade das duas ações; doutras, basta uma só. O segundo caso foi o que ocorreu
na circunstância de que tratamos. Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”.
Compreende-se que a fé a que ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem,
muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui
opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que
paralisa a ação. Assim sendo, também, se compreende que, apresentando-se ao curador
dois doentes da mesma enfermidade, possa um ser curado e outro não. É este um dos mais
importantes princípios da mediunidade curadora e que explica certas anomalias aparentes,
apontando-lhes uma causa muito natural. (Cap. XlV, item 31, 32 e 33.)
Fica claro neste exemplo, a atuação positiva do paciente.
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26º Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual — Científica 2
6) Objetivo 6
Compreender que nós podemos participar efetivamente na conquista
definitiva da nossa própria cura.
• Questões para o grupo:
Esse é o momento de dar a sua opinião
6.1) Analisando a doença e a cura, apoiados na Doutrina Espírita, como
podemos atuar como construtores da própria saúde?
“Observar que a nossa transformação moral e a atuação do nosso próprio
pensamento são instrumentos de vitalização das nossas células”.
“PRINCÍPIOS INTELIGENTES RUDIMENTARES – Com o transcurso dos
evos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de feição
rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobre nos
animais superiores e nas criaturas humanas, renovando-se continuamente,
no corpo físico e no corpo espiritual, em modulações vibratórias diversas,
conforme a situação da inteligência que as senhoreia, depois do berço ou
depois do túmulo.”
André Luiz – Evolução em Dois Mundos, cap. 5.
“O corpo reflete o que há no espírito, sendo assim o espírito precisa ser
curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina
Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra do espírito.”
Ignácio Bittencourt – Mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Pamphiro.
Conclusão :
O desequilíbrio do espírito é que causa a maioria das doenças, a melhor
maneira de obtermos a cura integral é obtermos o equilíbrio do espírito, através da evolução moral.
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7) Objetivo 7
Analisar a postura do médico diante destes conceitos que a Doutrina Espírita
apresenta, em relação ao paciente.
“Quando se diz que um médico opera a cura de um doente, por meio de boas
palavras, enuncia-se uma verdade absoluta, pois que um pensamento
bondoso traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico, tanto
quanto sobre o moral.”
A Gênese, cap. XIV – item 20.
Esta postura seria fruto do entendimento de que é no desequilíbrio do
espírito que está a causa do problema orgânico e deste modo, também
algumas palavras podem ajudar o espírito a recuperar o seu equilíbrio.
8) Objetivo 8
Entender em resumo, que o magnetismo é uma lei, que a mediunidade é o
veículo, que os espíritos são os verdadeiros agentes do equilíbrio orgânico e
ou da possível cura e que a verdadeira cura, a cura da Alma só obteremos
pela nossa transformação moral.
Conclusão :
No processo da cura o trabalho dos espíritos é de suma importância, o nosso
papel como médiuns é de simples coadjuvantes e aprendizes. A nossa maior
participação, vai depender da qualidade que possamos imprimir ao nosso
fluido, através da nossa transformação moral, do conhecimento maior dos
mecanismos envolvidos nesse processo e em consequência da nossa
vontade de ajudar ao próximo.
Jesus, o médico das almas o maior curador que já passou pelo nosso
planeta é um espírito que conhece a fundo a arte de manipular os fluidos,
mas acima de tudo é o grande conhecedor da arte de transformar e
conquistar almas. Trabalhar na mediunidade com Jesus é a melhor e mais
eficiente maneira de servir. Como pacientes, podemos ter a certeza de que
sempre poderemos contar com a ajuda de Deus, nosso Pai amoroso, de
Jesus e dos espíritos que com Ele trabalham, porém a nossa cura depende
de nossa transformação moral e da observância irrestrita da Lei de
Deus.
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Anotações
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