ANO 4 166 27| 06 | 2011 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ONLINE I N F O R M A T I V O Unificação de horário Órgão Especial autorizou isonomia em 1º e 2º Graus PÁGINA 2 ONLINE 2 Eduardo Nichele Barbosa EDIÇÃO 166 Autorizado expediente único no TJ e Foros O Órgão Especial do TJRS votou hoje (27/6) a alteração no horário de 1º e 2 º Graus, sendo autorizada a unificação do expediente. A maioria aprovou a adoção do horário de funcionamento nas duas instâncias das 9h às 18h, de forma ininterrupta, com jornada de trabalho de oito horas diárias, além de uma hora de intervalo para o almoço. A medida será regulamentada pela Administração do Tribunal de Justiça. O Colegiado, integrado nesta tarde por 24 Desembargadores e conduzido pelo Presidente da Corte, Desembargador Leo Lima, apreciou expediente administrativo que solicitava inicialmente a revisão da Ordem de Serviço nº 014/2008-P, de 15/10/2008, que alterou o funcionamento do TJ das 12h às 19h, para 9h às 19h. Foram colhidas manifestações de Comissão de Servidores do 2º Grau, Defensoria Pública, Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), (Procuradoria-Geral do Estado) PGE e Sindicato dos Servidores da Justiça (SINDJUS). O pleito foi relatado pelo Desembargador Cláudio Baldino Maciel. Voto majoritário A proposição majoritária foi liderada pelo 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador José Aquino Flôres de Camargo, que votou pela unificação do expediente nos Foros e no Tribunal de Justiça. O Desembargador Aquino concluiu pela absoluta necessidade de tratamento isonômico entre os serviços de 1º e 2º Grau. Aliás, linha que se pretende adotar com a implantação de uma só carreira no âmbito do Judiciário. Sobre o trabalho ininterrupto, considerou que a prestação de serviço público contínuo, com a organização de escala de saídas dos servidores de modo a permitir essa prática, é medida que se impõe e vai ao encontro do anseio social, Aliás, esta é, igualmente, a essência e o teor da reivindicação da Ordem dos Advogados do Brasil. Posicionou-se pela implantação da jornada de oito horas diárias, conforme a Resolução nº 88 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que fixa atendimento ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, no mínimo. No caso de insuficiência de recursos humanos ou de necessidade de respeito a costumes locais, deve ser adotada a jornada de 8h diárias, com intervalo para o almoço. EDIÇÃO 166 Ronda na Internet Com o objetivo facilitar o diálogo e o acesso da comunidade a informações, o Projeto Ronda da Cidadania em Pelotas está lançando seu blog e twitter. Desse modo, para conhecer as atividades da Ronda da Cidadania na cidade, os objetivos, parceiros, programação e história, e saber como manter contato com o Projeto, basta acessar o site www.rondadacidadania.blogspot.com ou seguir o @rondacidadania. Embora as ferramentas já estejam disponíveis, o lançamento oficial ocorrerá na abertura da próxima edição do Projeto Ronda da Cidadania, que se realizará em 9/7, às 11h, na Escola Municipal Elberto Madruga, em Capão do Leão (Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 1.347, bairro Jardim América). Essa será a 40ª edição do Projeto Ronda da Cidadania na Comarca de Pelotas. Caminhada Orientada O setor de Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade realizará neste sábado (2/7), às 9h, a 2ª Caminhada Orientada do ano. Assim como na primeira, a caminhada ocorrerá no Gasômetro e em suas proximidades, e terá como orientadora a professora Fátima Michielin. Para os servidores que quiserem levar filhos haverá, no local, uma recreacionista para atender as crianças. A iniciativa faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, dentro da proposta da ginástica laboral, que promove a atividade física. Caso chova no dia marcado, a caminhada será transferida para outra data. A atividade não necessita de inscrição. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ONLINE I N F O R M A T I V O Publicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul / Unidade de Imprensa / Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend / ONLINE INFORMATIVO - Edição: Mariane Souza de Quadros / Jornalista responsável: Adriana Arend (Reg. Prof. 1225/SC) / Redação: Adriana Arend / Ana Cristina Machado da Rosa / Gilberto Delmar Jasper Júnior / João Batista Santafé Aguiar / Mariane Souza de Quadros / Projeto Gráfico: Mário Salgado / Estagiários: Bruna Venturini / Daniel Grudzinski / Daniele Brito / Eduardo Osorio / Lívia Auler / Suellen Pinheiro / Endereço: Av. Borges de Medeiros, 1565 - 11º andar - Tribunal de Justiça - CEP 90110-906 - Porto Alegre - RS - Fones: (51)3210.6411; 3210.7602 e 3210.7603 - Fax: (51) 3210.6244 - E-mail: [email protected] | Supervisão: Conselho de Comunicação Social. ONLINE 3 Palestras A Desembargadora Denise de Oliveira Cezar abordará o tema “As Pesquisas com Medicamentos e a Proteção da Pessoa” em palestra a ser realizada no dia 28/6, às 10h, na sala 615 do TJ. O evento, que integra o Ciclo de Palestras 2011, é destinado a servidores do 2º Grau. A organização é do Centro de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento - SELAP - DRH. Na quarta-feira (29/6), às 10h, o projeto Horizontes do Conhecimento debate a “Quadruplicação de uma Fábrica de Celulose: Um Escândalo Político-Ambiental”. A palestra, ministrada pelo Químico Industrial e Perito Criminalístico Químico Flavio Lewgoy, será realizada na sala 615 do prédio do TJ. A atividade é organizada pelo Centro de Estudos e destinada a magistrados e servidores. As inscrições para as palestras estão disponíveis na coluna Destaques da Intranet. Louvores O Juiz-Diretor do Foro de Porto Alegre, Alberto Delgado Neto, concedeu voto de louvor aos Oficiais Escreventes da Distribuição do Foro Central. O magistrado destacou o trabalho realizado por esses servidores em razão da conversão do sistema privatizado para o estatizado, a melhoria no atendimento e sua dedicação, cooperação e comprometimento no exercício funcional. Receberam o reconhecimento: Débora dos Santos, Carla Adriana de Souza, Giani Augusto Barreto, Jaqueline Wurdig, Lúcia Gislaine Darlui, Marco Antônio Meneghetti, Marcos Felipe Grawer, Maria Gorete Coelho e Silvia Regina Vasconcellos. Também recebeu louvor o Oficial Escrevente Luiz Mário de Moura, concedido pela Juíza Ana Beatriz Rosito de Almeida, do Juizado Especial Cível da Comarca de Uruguaiana. Na portaria, a magistrada citou a competência, dedicação, correção e a permanente disposição para aprender, dentre outras qualidades do servidor. ENTREVISTA EDIÇÃO 166 ON LINE 4 Qual é o objetivo do Projeto? O GMR está inserido no Mapa Estratégico, com o objetivo de incrementar a autonomia financeira do Poder Judiciário em despesas correntes. No entanto, o GMR vem sendo desenvolvido desde 2008, antes da implementação do Planejamento Estratégico. Anualmente, a partir de 2009, apresentamos à Administração, para aprovação, diversos projetos de incremento de receita. Para os projetos aprovados, são designadas equipes; elas definem as ações, os prazos e as metas a serem atingidas, e há, pela liderança de cada equipe, uma “prestação de contas” de suas ações à liderança da frente do GMR que, por sua vez, apresenta, bimestralmente, os resultados e as ações realizadas, bem como as dificuldades encontradas, à Administração. Que melhorias este Projeto trará à sociedade? Face ao tempo em que já estamos desenvolvendo os projetos, e embora à primeira vista pareça que as melhorias restringem-se a aumento de arrecadação do Poder Judiciário, são muitas as vantagens que vêm sendo levadas à sociedade. O aumento de arrecadação, resultado das ações que visam à cobrança correta de taxas, custas e demais despesas processuais, bem como o gerenciamento e a aplicação destes recursos financeiros reverte diretamente em aparelhamento e reaparelhamento das unidades jurisdicionais e administrativas - instalações e equipamentos -, com consequente atendimento mais qualificado e célere. Que melhorias este Projeto trará ao trabalho de magistrados e servidores? Podemos citar, para exemplificar de uma maneira prática, um dos projetos que vem sendo trabalhado desde 2009, que é o de Eficiência de Arrecadação. Suas ações consistem em orientação aos cartórios e contadorias, mediante nossa participação nos encontros de servidores em todo o Estado, e nos treinamentos de contadores, no Cartório-Escola, em que são apontados e trabalhados os itens em que se verifica maior evasão de re- CLÁUDIA ROZALES, DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECEITA ceita. Nesse projeto, somente no ano de 2010, a arrecadação, exclusivamente nos pontos abordados nos cursos, apresentou um acréscimo de R$ 10 milhões. Outro projeto, já amplamente divulgado, é o da Central de Cobrança de Custas, que auxiliará o 1º Grau, no sentido de absorver, futuramente, todas as tarefas - hoje de responsabilidade dos cartórios -, de cobrança das custas finais dos processos. Quais são as principais ações? Além dos projetos já citados, vários já finalizados e outros em andamento, muito tem nos motivado a confiança recíproca estabelecida com os colegas do 1º Grau, no sentido das muitas consultas diárias que recebemos solicitando orientações e instruções acerca de procedimentos corretos para a cobrança de custas. Isso se deve ao apoio que temos recebido da Corregedoria-Geral da Justiça, em todos os projetos em que necessitamos auxílio para o desenvolvimento, e mais diretamente, na oportunidade que nos deu ao incluir a nossa participação em todos os eventos de treinamento promovidos, o que tem consolidado nosso relacionamento com os cartórios e com as contadorias de todo o interior do Estado. Para este ano, uma das nossas metas é alcançar todos os Foros da Capital, e obter os excelentes resultados até então apresentados pelos colegas do interior. Em que fase de execução está o Projeto? Estamos, neste exercício de 2011, desenvolvendo o GMR Fase III. Os projetos já foram aprovados e as equipes definidas. Em seguida, haverá a nomeação formal, mediante portaria expedida pela Presidência. Já definimos as metas e estamos trabalhando nos planos de ação de cada projeto. Como está sendo a implementação do Projeto? Alguma dificuldade especial? Dificuldades sempre ocorrem. Quando isso acontece, revemos os planos de ação, justificamos os atrasos e, se necessário, revemos as metas. Contudo, como o sucesso dos projetos depende, em sua grande maioria, do apoio da Administração e da Corregedoria-Geral da Justiça, bem como do esforço e dedicação das equipes e de todos os servidores envolvidos diretamente nas tarefas, é extremamente gratificante poder constatar que as dificuldades já encontradas nunca foram desta ordem. Quais os próximos passos para o desenvolvimento do projeto? Conforme já referido, após a nomeação formal das equipes, pelo Presidente Leo Lima, colocaremos em prática os planos de ação. CONTINUA NA PÁGINA 5 Imprensa/TRF4 Projetos Estratégicos Gerenciamento Matricial de Receita (GMR) EDIÇÃO 166 ON LINE 5 Que resultados já foram atingidos? Acumulando-se as duas fases, temos um resultado, finalizado até maio/2011, que ultrapassa R$ 105 milhões. Porém, temos que registrar que obtivemos diversos resultados que não podem ser medidos. A já referida e consolidada parceria estabelecida com o pessoal do 1º Grau foi fundamental para o sucesso até então alcançado. Poder orientar e interagir com os colegas das mais distantes comarcas deste Estado, conhecendo suas realidades e dificuldades, aprendendo com as suas experiências e recebendo as suas sugestões e críticas são resultados positivos que de nenhuma forma podem ser mensurados, e que superaram expressivamente as metas inicialmente traçadas. Novo Juiz para o TRE O Desembargador Marco Aurélio Heinz foi eleito nesta segunda-feira (27/6) pelo Órgão Especial do TJRS para substituir o Desembargador Francisco José Moesch como Juiz Substituto do Tribunal Regional Eleitoral, na classe dos Desembargadores. O biênio do Desembargador Moesch finalizará em 20/7 próximo. A segunda vaga da classe é ocupada pelo Desembargador Alzir Felippe Schmitz. O novo integrante do TRE é natural de Porto Alegre. Formou-se em Direito pela UFRGS em 1972. Em 1981, foi nomeado Juiz de Direito. Atuou nas comarcas de Canela, Palmeira das Missões, Lajeado e Porto Alegre. Foi promovido ao Tribunal de Alçada em 1997 e ao Tribunal de Justiça em 1998. Subsídios para Pretores Por 44 votos a zero, a Assembleia Legislativa aprovou em 21/6 o Projeto de Lei 243/2010, que prevê a correção da diferença percentual entre o subsídio de Pretor e o dos magistrados de entrância inicial para 5%. O Presidente Leo Lima afirmou que os parlamentares demonstraram sensibilidade através da decisão. Acrescentou que tão logo o projeto deixe a Assembleia e seja encaminhado ao Palácio Piratini irá entrar em contato com o Governador Tarso Genro para a imediata sanção para a entrada em vigor com a máxima brevidade. O Presidente do TJ também parabenizou os Pretores pela ampla mobilização que cul- minou com o reconhecimento do Parlamento gaúcho de uma justa reivindicação. O JuizAssessor da Presidência, Rinez da Trindade, que trabalhou intensamente para a aprovação do projeto, explica que o PL reforma o artigo 2º da Lei 12.910/2009 para corrigir erro material da lei que fixou os subsídios e reduz a diferença percentual entre o subsídio do Pretor e do Juiz de entrância inicial, base da carreira da magistratura. A legislação provocou redução dos valores recebidos pelos Pretores após a vigência da lei. O Tribunal de Justiça paga administrativamente aos Pretores o valor equivalente à diferença na forma de parcela irredutível. EDIÇÃO 166 ON LINE 6 Reconhecimento A assessoria de Imprensa do TJRS ganhou o Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. Com o projeto Petição 10, Sentença 10, venceu na categoria “Projeto Temático”. A equipe do TJ elaborou o lay out das peças gráficas e do hot site, esse em conjunto com o Departamento de Informática. Rafaela Souza, Mariane Quadros, Suellen Scagliusi, Ana Cristina Premiação A campanha Petição 10, Sentença 10 concorreu com trabalhos criados pelas áreas de Imprensa do Conselho da Justiça Federal e do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão. Este ano, o Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça recebeu um total de 178 trabalhos em 18 categorias, batendo recorde de inscrições. A divulgação dos vencedores ocorreu no encerramento do VII Congresso dos Assessores de Comunicação da Justiça, realizado no Rio de Janeiro de 20 a 22/6. Tendo como slogan “O que importa é a qualidade, não a quantidade”, a proposta incentiva a concisão em petições de advogados e sentenças de magistrados. A prática da objetividade contribui para a tramitação mais rápida dos processos e para a preservação do meio ambiente. Petição 10 A proposta foi idealizada pelo Programa de Educação e Proteção Ambiental e Responsabilidade Social do TJRS (ECOJUS) e pelo Núcleo de Inovação Judiciária da Escola Superior da Magistratura, com aprovação do Conselho da Magistratura. A Imprensa do TJRS ficou encarregada da elaboração da campanha e divulgação do Projeto. Para acessar o site e obter mais informações, visite o hot site do projeto, que pode acessado por link disponível na página do TJRS, situado abaixo da coluna “Acesse”. Rosa, Adriana Arend, Eduardo Osorio, Eduardo Nichele, Gilberto Jasper, João Batista Aguiar e Mário Salgado EDIÇÃO 166 ON LINE Jorge Scherer Inclusão Diretor Alexandre Genta (D) integrou júri que escolheu Miss Deficiente Visual “Sentir a demonstração de carinho, sensibilidade e reconhecimento me motivou ainda mais a acreditar no meu potencial”, declarou a bela gaúcha de 21 anos, Giselle Guimarães Hubbe, vencedora do 1º Concurso Miss Deficiência Visual RS. No evento que ocorreu no ultimo dia 7/6, Giselle e outras 12 candidatas provaram que não há limitações físicas que possam impedir a realização de um sonho. Portadora de uma doença congênita e hereditária, conhecida popularmente por Mal de Leber Amaurose, a jovem garante que sempre foi muito vaidosa. “Desde criança quis participar de um concurso de beleza, mas quando percebi que por conseqüência da minha doença isso não seria possível, fiquei com o sonho guardado. Vencer o Miss deficiente Visual me fez acreditar que tudo é possível quando desejado de coração” Para participar, as candidatas deveriam ter entre 18 e 35 anos, e serem portadoras de cegueira ou baixa visão. O evento contou com a participação de sete jurados, entre eles a Presidente da Comissão Organizadora Cristina Mazuhy, servidora do TJ/RS que também possui baixa visão e o Diretor Administrativo e Presidente da Comissão Especial de Avaliação do Tribunal de Justiça, Alexandre Genta. De acordo com Cristina Muzahy, o objetivo maior do evento é promover a inclusão de mulheres deficientes visuais, demonstrando que assim como as demais mulheres elas também são lindas e cheias de talentos. “Acima de tudo, somos trabalhadoras, estudantes, mães, esposas e guerreiras que enfrentamos diariamente as barreiras impostas por uma sociedade ainda em construção” A final do concurso será no dia 23/7 no Rio Grande do Norte. O projeto foi iniciado pela Associação de Deficientes Visuais do Rio Grande do Norte (ADEVIRN), que promove a Miss Brasil DV. Neste ano, foi convidada a participar do concurso a Associação de Cegos do RS (ACERGS). 7 ON LINE 8 Eduardo Osorio EDIÇÃO 166 Segurança B uscando aperfeiçoar a segurança dos magistrados do Poder Judiciário gaúcho, foi lançada no último dia 22/06 a Comissão de Segurança do TJRS. Presidida pelo 2º Vice-Presidente do TJ, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, tem como objetivo criar mecanismos de aperfeiçoamento das questões envolvendo a segurança como um todo. Existe hoje uma preocupação nacional de preservar os magistrados no desempenho de suas funções. “O magistrado cada vez mais é solicitado para decidir questões extremamente relevantes e de ampla repercussão social, portanto é preciso que haja uma segurança desse magistrado para que ele possa decidir bem e com independência,” afirmou o Desembargador Voltaire. A medida também atende à Resolução nº 104 do Conselho Nacional de Justiça, que trata de medidas administrativas de segurança. A Comissão de Segurança do TJRS é composta pelos Desembargadores Genacéia Dica às Contadorias Nesta edição, o Departamento de Receita apresenta mais uma dica para os Contadores. Trata-se dos processos em que não foram pagas as custas iniciais e a AJG foi indeferida. O Departamento reitera que está à disposição para auxiliar os colegas pelo telefone (51) 3210-7092, ou pelos endereços eletrônicos: [email protected] ou [email protected]. Processos em que não foram pagas as custas iniciais com AJG indeferida Nestes casos, ao ser elaborada a conta de custas, deverá ser desmarcado o campo AJG, no Sistema Themis, antes da elaboração da referida conta. Nesta, inclusive, deverão ser incluídas as custas referentes a agravo de instrumento, por ventura interposto, contra a decisão que indeferiu a AJG - se improcedente. O feito será retombado automaticamente por alterar a série de distribuição. da Silva Alberton e Altair de Lemos Júnior, pelos Juízes Alexandre de Souza Pacheco, Adriana da Silva Ribeiro e Luís Felipe Paim Fernandes, além do Chefe do Setor de Segurança do TJRS, Antônio César Carré, e do Capitão da Brigada Militar, Santiago Soares Dias de Castro. Estão previstas reuniões mensais da comissão e a presença de especialistas tratando de questões de segurança pessoal dos magistrados e dos Foros em todo o Estado. ONLINE 9 Eduardo Nichele Barbosa EDIÇÃO 166 Curso E stá em andamento, no Departamento de Taquigrafia e Estenotipia, o treinamento “Encontros sobre Princípios de Produção Textual Aplicados aos Documentos Elaborados pelo DTAQ”, do qual participam Taquígrafos e Estenotipistas. Atuam como ministrantes a Taquígrafa e Mestre em Teoria e Análise Linguística Ester Motta, como Professora, e a Chefe do Serviço de Revisão do Departamento, Anelise Maria Klein, como Tutora. O curso surgiu em virtude da crescente demanda do Departamento em relação ao apanhamento e registro de reuniões das mais variadas comissões do Tribunal, atividade que requer alto domínio de produção textual. A elaboração das atas consiste em registrar, no padrão culto da língua e de maneira condensada, as deliberações referentes a cada reunião. A Diretora do Departamento esclarece que essa atividade em muito difere das usualmente desempenhadas pela equipe - elaboração das notas taquigráficas das sessões de julga- mento e transcrição de depoimentos de audiências, por meio das quais se transpõe para a linguagem escrita a íntegra do que é falado. Aulas a distância e presenciais Com o objetivo de viabilizar o compartilhamento das reflexões e análises produzidas pelos participantes, o Centro de Ensino a Distância do PJ orientou a utilização do ambiente virtual de aprendizagem - Plataforma NAVI/PJRS. Isso possibilita que, além dos encontros presenciais semanais de uma hora de duração, a qualquer tempo e de qualquer lugar sejam acessados materiais teóricos, exercícios on-line, fóruns de discussão acerca dos conteúdos abordados e trabalhos realizados pelos alunos. Das 60 horas de treinamento, 47 horas são dedicadas às atividades a distância. O curso, que trabalha conteúdos relativos a técnicas de elaboração de resumos, interpretação textual, coesão e coerência textual e tipos de discurso, teve início em abril e se estende até o final de junho. EDIÇÃO 166 Estacionamento do TJ A 3ª Vice-Presidência, por meio da Secretaria das Comissões, divulga a nova numeração das vagas de estacionamento dos Desembargadores a partir do início das obras de construção do Anexo do TJ, que ainda não tem data definida. Um novo adesivo de identificação dos veículos vai ser confeccionado pela Secretaria. ONLINE O remanejamento foi realizado depois de terminado o prazo para manifestações dos magistrados a respeito das vagas que preferiam ocupar, utilizando-se a antiguidade como critério. Nova numeração das vagas Aristides Albuquerque Neto, 006 Danúbio Edon Franco, 005 Leo Lima, 004 Arminio Abreu Lima da Rosa, 032 Marcelo Bandeira, 008 Marco Aurélio Caminha, 003 Gaspar Marques Batista, 010 Arno Werlang, 012 Vicente Vasconcellos, 015 Marco Antônio R de Oliveira, 016 Newton Brasil de Leão, 001 Sylvio Baptista Neto, 037 Rui Portanova, 013 Jorge Luís Dall’Agnol, 017 Jaime Piterman, 72 Francisco José Moesch, 002 Luís Gonzaga da Silva Moura, 007 Leomar Bruxel, 011 Amilton Bueno de Carvalho, 014 Nelson A Monteiro Pacheco, 018 Luiz Felipe Brasil Santos, 020 Maria Isabel de Azevedo Souza, 019 Cláudio A Rosa Lopes Nunes, 021 Otávio A de Freitas Barcellos, 025 Constantino L Azevedo, 031 Irineu Mariani, 023 Manuel José Martinez Lucas, 091 Sérgio Vasconcellos Chaves, 026 Rubem Duarte, 085 Elaine Harzheim Macedo, 043 Voltaire de Lima Moraes, 022 Genacéia da Silva Alberton, 024 Aymoré R Pottes de Mello, 077 Ricardo Raupp Ruschel CGJ, 095 José Antônio Cidade Pitrez, 027 Marco Aurélio Heinz, 233 José Aquino F de Camargo, 038 Guinther Spode, 103 Marcel Esquivel Hoppe, 090 Carlos R dos Santos Júnior, 028 Jorge Pestana, 097 Mara Larsen Chechi, 030 Liselena Ribeiro 3ª VP, 277 Bayard Freitas Barcellos, 104 Lais Rogéria Alves Barbosa, 139 Marco A de Oliveira Canosa, 035 Genaro José Baroni Borges, 120 Ana Maria Nedel Scalzilli, 102 Orlando Heemann Júnior, 056 Carlos Lofego Canibal, 029 Matilde Chabar Maia, 034 Sejalmo S de Paula Nery, 080 Alexandre Mussoi Moreira, 061 Luís Augusto Coelho Braga, 098 André Luiz Planella Villarinho, 189 Alzir Felippe Schmitz, 096 Naele Ochoa Piazzeta, 101 Carlos Cini Marchionatti, 039 Luiz Felipe Silveira Difini, 100 Cláudio Baldino Maciel, 086 Lúcia de Castro Boller, 094 Breno da Costa Vasconcellos, 241 Carlos Eduardo Zietlow Duro, 093 Ergio Roque Menine, 099 Nereu José Giacomolli, 108 Rogério Gesta Leal, 092 Angelo M Giannakos, 247 Antônio C P da Fontoura, 033 João Batista Marques Tovo, 105 Pedro Celso Dal Prá, 124 Pedro Luiz Rodrigues Bossle, 051 Artur Arnildo Ludwig, 040 Carlos Alberto Etcheverry, 106 Fabianne Breton Baisch, 036 Isabel de Borba Lucas, 188 Angela T de Oliveira Brito, 041 Umberto Guaspari Sudbrack, 089 Iris Helena M Nogueira, 079 Dorval Braulio Marques, 044 Marilene Bonzanini, 109 Antônio Maria de F Iserhard, 125 Dálvio Leite Dias Teixeira, 107 Paulo Roberto Lessa Franz, 237 Judith dos Santos Mottecy, 110 Glênio Wasserstein Hekman, 111 Tasso Caubi Delabary, 042 Paulo Sérgio Scarparo, 088 Jorge Luiz Lopes do Canto, 055 Nelson José Gonzaga, 087 Gelson Rolim Stocker, 232 10 Agathe Elsa Schmidt da Silva, 082 Nara Leonor Castro Garcia, 048 Luiz Renato Alves da Silva, 171 Bernadete Coutinho Friedrich, 049 Mylene Maria Michel, 084 Liége Puricelli Pires, 275 Jorge Maraschin dos Santos, 046 Romeu Marques Ribeiro Filho, 083 Sandra Brisolara Medeiros, 112 Denise Oliveira Cezar, 113 Ricardo Moreira Lins Pastl, 073 Luiz I de Assis Brasil, 114 José Luiz Reis de Azambuja, 243 Katia Oliveira da Silva, 187 Eduardo Delgado, 186 Fernando F Cabral Júnior, 147 Almir Porto da Rocha Filho, 185 Vanderlei Teresinha Kubiak, 115 Túlio de Oliveira Martins, 195 Walda Maria Melo Pierro, 060 Ana Lúcia C P Vieira Rebout, 116 Marco Antonio Ângelo, 184 Mário Crespo Brum, 081 Ney Wiedemann Neto, 137 Lúcia de Fátima Cerveira, 045 Marcelo Cezar Müller, 142 Isabel Dias Almeida, 076 Altair de Lemos Junior, 183 Leonel Pires Ohlweiler, 163 Eduardo Uhlein, 068 Ivan Balson Araujo, 066 João Moreno Pomar, 182 Laura Louzada Jaccottet, 133 Breno Beutler Junior, 190 Roberto Sbravati, 134 Ângela Maria Silveira, 180 Laís Ethel Corrêa Pias, 054 José Conrado K de Souza, 193 Eduardo João Lima Costa, 271 Helena Marta Suárez Maciel, 276 Ícaro de Bem Osório, 118 Leila Vani Pandolfo Machado, 119 Eugênio Facchini Neto, 192 Ana Beatriz Iser, 177 Miguel Ângelo da Silva, 121 Catarina Rita Krieger Martins, 179 EDIÇÃO 166 ON LINE 11 Perfil de Magistrado Juliana Neves Capiotti Onde atua: Comarca de São Gabriel, Vara Criminal. Ano em que ingressou no Judiciário: 2001. Comarcas onde atuou: Rosário do Sul e São Gabriel. Recordações que traz das Comarcas: Boas recordações de Rosário do Sul, comarca que me acolheu e onde iniciei a jurisdição, momento que se apresenta difícil, pois estamos iniciando uma nova fase na vida, com vários desafios. Foi gratificante iniciar a carreira em Rosário do Sul. Melhor da atividade de magistrado: Estar próximo das pessoas e conseguir resolver seus conflitos, que muitas vezes não se resume às questões postas no processo. Ouvir as partes em audiência, mesmo que brevemente, deixando cada um expor seu ponto de vista, é tão importante quanto proferir uma decisão, pois podemos captar o que cada parte pretende com o processo, e assim decidir de forma que efetivamente resolva o conflito, evitando-se novas contendas. Que outra atividade fora do Direito gosta ou gostaria de desenvolver? Gosto de esportes (principalmente tênis) e de ler. Também gosto do magistério. Já lecionei na Faculdade da Região da Campanha - Urcamp, atividade que proporciona o convívio com aqueles que serão o futuro do Direito, sendo uma importante troca de informações e aprendizado. O que é preciso mudar no Judiciário? Não apenas mudar, mas também, aperfeiçoar. Mudar parte da legislação, com vistas a evitar que processos durem muitos anos, como por exemplo, reduzir a possibilidade de recursos. Aperfeiçoar, no sentido de acompanhar as evoluções sociais e da técnica, criando mecanismos capazes de, ao menos, acompanhar o volume cada vez maior de demandas. No nosso Estado vem-se dando importantes passos nesse sentido, como o planejamento estratégico, o projeto de virtualização de processos, incentivo à conciliação e a promoção de cursos de capacitação. Ainda, tenho que cada vez mais, é importante que o Judiciário se aproxime da população, pois cada comunidade tem suas características, suas tradições, e conhecer esses aspectos permite ao Juiz entender as variantes que levam a procura ao Judiciário. EDIÇÃO 166 ON LINE 12 Divulgação C O N H E C E N D O Daniel Dengo, Herton Bolkenhagen, Samuel Pereira, Janine Macedo, Nalison Souza, Josiele Jacoby, Luana Silveira, Carmen Paim, Ederlene de Almeida Ramos, Samira Melo, Araceli Sartor, Ana Carolina Dutra Borges Cartório: Vara Única da Comarca de Bom Jesus Quem coordena o cartório? Carmen Angelita da Costa Paim - Escrivã Judicial. Número de funcionários: Quatro servidores e dois estagiários. Número de processos em tramitação: 3885. Quantos processos ingressam mensalmente, em média? 300. “Ponto forte” e maior desafio do cartório: O ponto forte é o trabalho em equipe, de forma integrada e comprometida entre todos os servidores do Cartório, do Gabinete, da Contadoria e dos Oficiais de Justiça, visando a desempenhar nossas atribuições da maneira mais eficaz e célere possível. O maior desafio é, diante da crescente demanda, planejar, organizar e manter as atividades cartorárias, de forma a ob- ter resultados cada vez mais positivos e que satisfaçam os jurisdicionados, buscando sempre alcançar a missão traçada pelo Tribunal de Justiça. O cartório tem trabalhos de gestão e planos de melhoria implantados ou em andamento? Sim, tivemos plano de melhoria implementado e concluído, acompanhado pela Assessoria de Qualidade do Tribunal, sendo que continuamos com o trabalho de gestão e acompanhamento periódico, liderado pela Juíza Carina Paula Chini Falcão, a fim de que as metas alcançadas sejam mantidas e melhoradas. É de se destacar, ainda, a realização de reuniões mensais entre a magistrada e toda a equipe, para discussão acerca das melhores medidas a serem tomadas para manutenção/melhora dos resultados já obtidos. ON LINE 13 Divulgação EDIÇÃO 166 Conciliação acelera procedimento de execução fiscal U ma medida que visa a agilizar o procedimento das Execuções Fiscais, após o bloqueio bancário, está sendo adotada, desde novembro passado, na 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública - Anexo Fiscal, do Foro de Caxias do Sul. A prática foi elaborada pela Oficial Escrevente Janete Rodrigues de Souza Schmidt e validada pela Juíza de Direito Joseline Mirele Pinson de Vargas. A ação foi desenvolvida a partir da constatação de que 95% dos executados que tiveram seus valores bloqueados compareciam ao balcão de atendimento para solucionar a questão. Com a finalidade de realizar as transações de forma mais rápida, foi desenvolvida uma prática para acelerar o procedimento. Uma negociação é feita no próprio balcão e o pagamento da dívida pode ser encaminhado na mesma hora. Quando o executado comparece no balcão de atendimento, é feita uma Certidão de Lilian da Silva, Milka Maciel, Ana Intimação da Penhora e, em seguida, iniciase a negociação. Se for manifestado o desejo de pagar o débito, custas e honorários fica certificado que a pessoa abre mão do prazo de embargos e destina o valor bloqueado para o pagamento. Caso o débito não possa ser liquidado e o parcelamento da dívida seja solicitado, certifica-se que do valor bloqueado sejam pagos as custas e honorários e, frente ao parcelamento (PGM/PGE), seja devolvido o valor restante para a conta bancária correspondente, com vista ao exequente e determinação do Juízo. Segundo a servidora Janete, após oito meses de implementação da prática, foi constatado que mais de 80% dos que comparecem no cartório solicitam o pagamento das custas judiciais no mesmo momento. Assim, foi possível perceber uma significativa redução de pedidos de Assistência Judicial Gratuita (AJG), bem como uma maior rapidez no arquivamento dos processos. Paula Ramires, Sali Rodrigues, Eliane Acioli, Leandro Rodrigues, Janete Schmidt, Douglas Duarte, Juíza Maria Aline Fonseca, Juíza Joseline Vargas, Neuza de Oliveira, Paula Schwantz, João Mousquer Neto, Rodrigo Machado, Cristine Borges e Morgana Argente EDIÇÃO 166 ON LINE 14 Notícias Judiciais DECISÕES PUBLICADAS NO SITE DO TJ Ato libidinoso contra criança classificado como estupro - Des. Aymoré Roque Pottes de Mello, 6ª Câmara Criminal, 70041298746 Quatro ocorrências registradas no Olímpico pelo Juizado Especial Juiz de Direito Marco Aurélio Martins Xavier, Juizado Especial Criminal Inconstitucional transferência de servidor de cargo sem concurso público - Des. Carlos Rafael dos Santos Júnior, Órgão Especial, 70041705377 Não é inconstitucional a proibição de uso de cigarro pelo Município Des. Carlos Rafael dos Santos Júnior, Órgão Especial, 70037974110 Ilegal a instalação da CPI da Saúde em Porto Alegre - Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa, 21ª Câmara Cível, 70041774993