MINISTÉRIO DA CULTURA e
1
3
APRESENTAM
arte
tecnologia
cidade
2015
VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE propõe
um diálogo entre arte e espaço urbano, mediado pelo uso
sensível e crítico de tecnologias aplicadas às linguagens visuais. A cidade do Rio de Janeiro e seus contornos históricos e sociais são a inspiração e a paisagem para a primeira
edição do projeto.
Estruturado a partir do comissionamento de artistas brasileiros, o projeto VISUALISMO fomenta a criação de obras
para espaços específicos da cidade. Suas ações integram o
Seminário Visualismo Arte Tecnologia e Cidade, que
discute a questão dos desafios da apropriação do espaço
público e as perspectivas do suporte tecnológico para manifestações artísticas; o Visualismo Lab, laboratório de criação que coloca os artistas selecionados numa imersão coletiva com especialistas; e o Festival Visualismo, intervenção
urbana em que serão apresentadas as obras desenvolvidas
pelos criadores de várias regiões do Brasil.
3
4
2
seminário
ARTE
TECNOLOGIA
E CIDADE
+
visualismo LAB
+
festival
VISUALISMO
Visualismo:
SENSAÇÕES
VISUAIS
NA CIDADE
4
Aqui mesclamos questões: o espaço urbano contemporâneo, que ganha novos
sentidos de encontro a partir do crescimento exponencial dos fluxos de migração
e informação, o impacto da criatividade
como estratégia de sobrevivência, e o território humano, onde o corpo cidadão se
conecta afetivamente à densidade do tecido urbano. VISUALISMO, nesse sentido,
pretende apresentar práticas da cidade que
possam sugerir outras formas de apreensão e intervenção na vida urbana.
Por outro lado, VISUALISMO aposta na
potência de experiências artísticas viabilizadas por tecnologias de mediação, em
possibilidades que se abrem para além
dos espaços institucionais, em direção ao
próprio espaço da cidade. É a arte como
disparadora de novas formas de entender
e viver o ambiente em que habitamos.
Na geografia das cidades e megalópoles
podemos supor que tudo é possível e que
o espaço público nos convida a refletir
sobre os diversos papéis que desempenhamos ao redesenhar o comum. Na
cidade tudo inspira, tudo provoca.
RENATA SBARDELINI E LETICIA MONTE
O espaço não é um dado fixo. Ele é moldado pelo uso. Que espaço é esse?
VISUALISMO coloca foco em manifestações artísticas que articulam novas
sintaxes audiovisuais e se lançam para
espaços abertos, adotando como suporte um pouco da imaterialidade da imagem
em movimento, um pouco da arquitetura
urbana, um pouco de uma arte em consonância com as tensões da cidade.
São experiências que refletem o uso expressivo de novas técnicas, afirmando formatos em processo, afetados por softwares de áudio e vídeo, pelas mudanças nas
tecnologias de projeção de imagens em
movimento, por possibilidades de articulação de tempo-espaço ainda em desenvolvimento, pelo diálogo com linguagens
heterogêneas, estabelecidas ou não.
Falamos de linguagens que não cabem
dentro do esperado, que demandam uma
nova atenção ao espaço à nossa volta,
a partir da emergência de formatos que
questionam a rigidez do acontecimento
da obra em seus suportes ou ‘palcos’
pré-definidos.
Pensamos na praça, na projeção ao ar
livre, no prédio abandonado, nos habitantes em deriva, na heterogeneidade do
centro da cidade, na tensão entre ideologias, na possibilidade de entendimento a
partir de campos simbólicos abertos a interpretações, talvez menos dicotômicas.
Pensamos em zonas de intersecção, permeadas por pensamentos híbridos, que
dariam novo vigor a uma configuração
visual, entre arquitetura e imagem, que
dariam conta de formatos que nem sempre se encaixam em estruturas previamente dadas.
VISUALISMO dá as boas-vindas a novos cinemas, a outras possibilidades de
uma mesma essência cinemática. Antevê projetos experimentais que envolvem
o suporte incerto como desafio, como
parte da obra, e dá visibilidade ao espaço coletivo em que a obra acontece, em
iniciativas que levam em consideração a
realidade social de seu entorno.
VISUALISMO entende a cultura digital
de nosso presente como um campo onde
parece possível retomar modelos sinestésicos de percepção, potencializando os
sentidos, brincando com seus cruzamentos, fazendo fluir mais livremente as linguagens que reverberam entre o corpo e
o ambiente coletivo. É isso: VISUALISMO
aposta no ‘entre’ uma vez mais: entre a
arte contemporânea e o cinema na praça,
entre a tela limpa e aquela carregada de
história, entre a convenção do espaço e o
uso que se faz dele.
LUCAS BAMBOZZI
5
A cidade é um direito de todos. Pensar as
cidades e suas múltiplas formas de apropriação é um de nossos desafios com
este projeto. VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE foi criado como um
meio de discutir de forma propositiva o
futuro dos espaços da coletividade hoje.
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Seminário
visualismo
ARTE
TECNOLOGIA
E CIDADE
8–10 JUL
O Seminário Visualismo Arte Tecnologia e Cidade discute a expansão do binômio “arte e tecnologia” para campos do espaço
urbano, envolvendo situações cinemáticas, em sintonia com os
temas tratados no projeto como um todo. As apresentações e debates se organizam em mesas que abordam: formas de arte que
se colocam em embate e diálogo com contextos físicos e imateriais específicos; formatos cinemáticos e sistemas de comunicação que se expandem para além das telas e espaços fechados; e
as configurações e questões advindas de um espaço público mediado [e midiatizado], permeado por novas técnicas associadas
à arte. Participam do seminário os artistas selecionados para o
festival e artistas convidados especialistas em vertentes análogas
aos temas do projeto.
O seminário tem a parceria do Museu de Arte do Rio (MAR) e da
Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV Parque Lage) e
envolve os estudantes do programa Práticas Artísticas Contemporâneas – Imersão de Inverno 2015 da EAV Parque Lage.
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E CIDADE
programação
Seminário VISUALISMO
ARTE TECNOLOGIA E CIDADE
8_JUL
10_JUL
PARQUE LAGE (SALÃO NOBRE)
MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO
(AUDITÓRIO DA ESCOLA DO OLHAR)
17H
Abertura da programação com Lisette Lagnado (EAV Parque Lage)
e Paulo Herkenhoff (MAR).
Apresentação do projeto VISUALISMO ARTE TECNOLOGIA E CIDADE,
com as diretoras Letícia Monte e Renata Sbardelini e com o curador
Lucas Bambozzi.
18H
15H - 17H
Tecnologias distributivas, imagens conectando ambientes físicos
e virtuais, novas narrativas e os cinemas para além das telas.
Palestra de Regina Silveira: Arte e mídia.
Eder Santos: artista
Enredando coisas do mundo.
Mediação de Lisette Lagnado
[atividade conjunta com o programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
9_JUL
Gabriel Menotti: professor/curador /UFES
Outros cinemas: para além e apesar das telas.
Erick Felinto: professor de estudos de mídias /UERJ
Cinema e sociedade: cinema sempre, ainda cinema.
MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO
Mediação de Lucas Bambozzi
(AUDITÓRIO DA ESCOLA DO OLHAR)
17H - 17H30
15H - 17H
17H - 17H30
17H30 - 19H30
ABERTURA E INTRODUÇÃO
Apresentação das propostas site-specific dos artistas selecionados
[conceitos e intenções iniciais]
INTERVALO
Mesa 1 - DIVERSIDADES E ADVERSIDADES DO CONTEXTO
Mesa 2 - O ESPAÇO CINEMÁTICO EXPANDIDO
17H30 - 19H30
INTERVALO
Mesa 3 - ARTE E MEDIAÇÃO DA VIDA PÚBLICA
Tecnologias da comunicação e intervenção mediada,
redesenhando espaços coletivizados.
Regina Silveira: artista
O específico visual: a inserção da obra na trama da cidade.
Especificidades do espaço e do contexto, arquiteturas físicas
e sociais como embate artístico.
Giselle Beiguelman: artista/curadora /FAU-USP
Cinema-cidade: o imaginário urbano entre redes e bancos de dados.
Nelson Brissac Peixoto: curador do projeto ZL Vórtice/
filósofo /PUC-SP
Intervenções artísticas em situações urbanas críticas.
Dias & Riedweg: artistas
Imersões em contextos específicos: Entre o individual e o coletivo.
Jorge Menna Barreto: artista/pesquisador /UERJ
De um lugar para outro: a esfera pública e o específico na obra.
Peter Pál Pelbart: filósofo/ensaísta /PUC-SP
A adversidade como obra: o investimento e o abandono,
onde cresce a vida.
Mediação de Clarissa Diniz
Mediação de Paulo Herkenhoff
LAB
visualismo
9–11 JUL
LAB
Visualismo Lab é destinado aos artistas selecionados e convidados. Nesta etapa laboratorial os artistas terão a oportunidade
de otimizar o desenvolvimento e a viabilidade de suas propostas,
discutindo questões conceituais e técnicas em uma imersão coletiva com a curadoria e especialistas convidados. O laboratório
acontece na Escola do Olhar do Museu de Arte do Rio (MAR)
e envolve também um trabalho de campo nos arredores da Praça Mauá. Em momentos específicos, o laboratório conta com a
participação dos estudantes do programa Práticas Artísticas
Contemporâneas da EAV Parque Lage – Imersão de Inverno 2015.
MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO
(AUDITÓRIO E SALA 2.2 DA ESCOLA DO OLHAR)
10H - 11H30
AUDITÓRIO
APRESENTAÇÃO CONCEITUAL DOS LABORATÓRIOS
LAB 4
Fernando Velázquez:
Paisagens mentais,
reconhecimento de
padrões: processos
criativos.
LAB 5
Tina Velho:
Projetos locativos.
LAB 6
Edu Zal:
Técnicas de
projeção mapeada.
[atividade integrante do programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
11H40 - 13H
programação
visualismo lab
9_JUL
10_JUL
[atividades com tutores: aprofundamento Lab 4, Lab 5 e Lab 6]
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SALA 2.2
ESCOLA DO OLHAR
GRUPOS DE TRABALHO DOS ARTISTAS VISUALISMO
- projetos comissionados
MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO
AUDITÓRIO
PALESTRA com Patricia Moran: Performance audiovisual
[atividade integrante do programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
(AUDITÓRIO E SALA 2.2 DA ESCOLA DO OLHAR)
10H - 11H30
AUDITÓRIO
11_JUL
APRESENTAÇÃO CONCEITUAL DOS LABORATÓRIOS
LAB 1
Patrícia Moran:
Conceitos de um
cinema ao vivo.
LAB 2
Henrique Roscoe:
Estéticas da
projeção mapeada.
LAB 3
Batman Zavareze:
O acontecimento
audiovisual:
amplificação
de uma cena.
(SALA 2.2 DA ESCOLA DO OLHAR)
10H - 13H
SALA 2.2
ESCOLA DO OLHAR
AUDITÓRIO
GRUPOS DE TRABALHO DOS ARTISTAS VISUALISMO
– projetos comissionados
[atividades com tutores: aprofundamento Lab 1, Lab 2 e Lab 3]
15H - 16H30
PALESTRA com Fernando Velázquez:
O artista curador: práticas de acompanhamento de processos.
17H
[atividade integrante do programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
LAB 7
Fernando Velázquez:
Trabalho de campo
nos arredores
da Praça Mauá.
[atividade integrante do programa EAV Parque Lage - Imersão de Inverno 2015]
11H40 - 13H
MAR
MUSEU DE ARTE DO RIO
LAB 8
Bruno Vianna:
Tecnologias urbanas
e suburbanas.
LAB 9
Edu Zal:
Técnicas de
projeção mapeada.
LAB 10 VJ Spetto: Especificidades da forma e a prontidão para o ‘ao vivo’.
CONCLUSÕES E ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
DO VISUALISMO LAB
e Tutores
BATMAN ZAVAREZE consulte na pág.
24, em CONSELHO CURATORIAL.
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BRUNO VIANNA
trabalha com audiovisual e suportes interativos inovadores. Realizou
diversos curtas de ficção e documentários, e dois
longas interativos de ficção. É programador, formado em cinema, com mestrado pelo ITP-NYU.
Atualmente é educador na Oi Kabum!, no Rio de
Janeiro, e gestor da Nuvem – Estação Rural de
Arte e Tecnologia, no interior do estado.
CLARISSA DINIZ é graduada em Lic. Ed.
Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É
editora da Tatuí, revista de crítica de arte. Publicou os livros Crachá – aspectos da legitimação
artística (Recife: Massangana, 2008); Gilberto
Freyre (Rio de Janeiro: Coleção Pensamento
Crítico, Funarte, 2010), em coautoria com Gleyce Heitor; Montez Magno (Recife: Grupo Paés,
2010), em coautoria com Paulo Herkenhoff e
Luiz Carlos Monteiro; e Crítica de arte em Pernambuco: escritos do século XX, em coautoria
com Gleyce Heitor e Paulo Marcondes Soares
(Rio de Janeiro: Azougue, 2012). De curadorias
desenvolvidas, destacam-se: Refrações – arte
contemporânea em Alagoas, cocuradoria com
Bitu Cassundé (Pinacoteca da UFAL, 2010);
contidonãocontido, cocuradoria com Maria do
Carmo Nino e EducAtivo Mamam (Museu de Arte
Moderna Aloísio Magalhães, Recife, 2010); Contrapensamento selvagem, cocuradoria com Cayo
Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenhoff (Instituto Itaú Cultural, SP, 2011); e Zona tórrida – certa pintura do Nordeste, cocuradoria
com Paulo Herkenhoff (Santander Cultural, Recife, 2012).
EDER SANTOS consulte na pág. 18, em
ARTISTAS CONVIDADOS.
EDU ZAL pesquisador de tecnologias para
produção audiovisual, tem extensa carreira como
VJ, atuando em festivais mainstream e
alternativos. Trabalha com imagem em movimento no espaço construído, em visuais para shows,
peças de teatro, projeções mapeadas e outros
eventos corporativos. Tem algumas exposições
no curriculum, é membro do CoLaboratorio,
alt[AV], e foi membro fundador do coletivo Bijari,
grupo com o qual atuou de 1997 a 2012.
ERICK FELINTO
possui graduação
em Comunicação Social pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (1990), mestrado em
Comunicação pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1993), especialização (ABD) pela
FERNANDO VELÁZQUEZ é artista
transdisciplinar, mestre em moda, arte e cultura
pelo Senac-SP, pós-graduado em Video e
Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Barcelona. Suas obras incluem vídeos, instalações
e objetos interativos, performances audiovisuais
e imagens geradas com recursos algorítmicos.
Em sua pesquisa explora a relação entre natureza e cultura, colocando em diálogo dois tópicos principais: a capacidade perceptiva do
corpo humano e a mediação da realidade por
dispositivos técnicos. Participou de exposições
no Brasil e no exterior. Recebeu, dentre outros,
o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia
(Brasil, 2009), Mídias Locativas Arte.Mov (Brasil, 2008) e o Vida Artificial (Espanha, 2008).
GABRIEL MENOTTI é professor adjunto do Departamento de Comunicação da UFES
e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da UFES, doutor em
Media & Communications por Goldsmiths’ (Universidade de Londres) e em Comunicação e
Semiótica pela PUC-SP. Atua como curador e
pesquisador nas mais variadas formas de cinema. Possui artigos publicados em diversas coletâneas e periódicos acadêmicos. Teve obras
e resultados de pesquisa apresentados em
importantes eventos internacionais e é autor de
Através da Sala Escura (Intermeios, 2012), e
coeditor de Besides the Screen: Moving Images Through Distribution, Exhibition and Curation (Palgrave, 2015).
GISELLE BEIGUELMAN é midiartista,
professora da FAU-USP e coordenadora do
curso de Design dessa instituição. Seu trabalho
inclui intervenções em espaços públicos, projetos de rede e aplicações de arte móvel, que
integram os acervos de museus como ZKM,
MAC-USP e Masters Gallery da University of
Essex. Foi curadora do Nokia Trends, Fiat
Mostra Brasil, III Mostra 3M de arte digital. Recebeu vários prêmios e homenagens, entre os
quais The Top 50 Best (International Media Art
Award, ZKM/ SWR) e destaque no The Webby
Awards, na comemoração dos 25 anos da
Internet (2014).
HENRIQUE ROSCOE consulte na pág.
24, em CONSELHO CURATORIAL.
JORGE MENNA BARRETO é artista,
pesquisador e professor adjunto no Instituto de
Artes da UERJ e doutor em Poéticas Visuais
pela ECA/USP. Entre suas exposições coletivas
estão a Bienal de Havana (2000); Rumos, do
Itaú Cultural (2002); Bienal do Mercosul (2001
e 2009); Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP
(2011). Entre as individuais, destacam-se a
intervenção no Torreão em Porto Alegre (2000),
Centro Cultural São Paulo (2004), Paço das
Artes (2007) e Bolsa de Arte (2012). Foi membro do grupo de críticos de arte do Centro Cultural São Paulo (2008-2010), onde também
atuou como curador. Em 2014, participou do
programa School of Missing Studies da 31a
Bienal de São Paulo.
LISETTE LAGNADO
é crítica de arte,
curadora independente, pesquisadora, professora e escritora. Formou-se em Jornalismo pela
PUC-SP, onde defendeu mestrado em Comunicação e Semiótica. Em 2003, obteve o título
de doutora em Filosofia pela Universidade de
São Paulo (USP). Foi curadora de várias exposições, como A presença do ready-made
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palestrantes,
Mediadores
e Tutores
Universidade da Califórnia, Los Angeles, em Línguas e Literaturas Românicas (1997) e doutorado em Letras pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (1998). É autor de diversos livros
e professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde leciona no Programa
de Pós-Graduação em Comunicação Social.
LUCAS BAMBOZZI consulte na pág.
23, em CURADOR.
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MAURÍCIO DIAS E WALTER
RIEDWEG, videoartistas, trabalham juntos
desde 1993. Instalados no Rio de Janeiro, revelam uma nova faceta da realidade urbana a
cada novo trabalho. Maurício Dias (1964) estudou artes plásticas na Escola de Belas Artes da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e logo
após a formatura mudou-se para a Suíca, onde
viveu por 12 anos. Walter Riedweg (1955) nasceu em Lucerna, cidade da Suíça alemã. Os
dois se encontraram na Basileia, em 1993, e
desde então trabalham juntos.
NELSON BRISSAC PEIXOTO,
filósofo, doutor em Filosofia pela Universidade
de Paris I – Sorbonne, é professor do curso Tecnologias da Inteligência e Design Digital, da
PUC-SP. Publicou os livros A sedução da barbárie; Cenários em ruínas; América; Paisagens
urbanas; Arte/Cidade – intervenções urbanas;
Paisagens críticas – Robert Smithson: arte,
ciência e indústria; e Arte/Cidade Zona Leste.
Foi responsável pela organização e curadoria de
exposições do Arte/Cidade, projeto de intervenções urbanas em São Paulo. Atualmente desenvolve o projeto ZL Vórtice, com o apoio de diversas universidades e instituições públicas. PATRICIA MORAN consulte na pág. 24,
em CONSELHO CURATORIAL.
PAULO HERKENHOFF
é curador e
crítico de arte. Foi curador adjunto do MoMA de
Nova York, de 1999 a 2002, e atuou como consultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezuela) e da IX Documenta de Kassel, em 1991. No
Brasil, foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de 1985 a 1990, dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de
Janeiro, entre 2003 e 2006, e foi curador-geral
da XXIV Bienal de São Paulo, em 1998, conhecida como Bienal da Antropofagia. Atualmente,
trabalha como diretor cultural do Museu de Arte
do Rio (MAR), desde sua fundação, em 2012.
PETER PÁL PELBART é professor
titular de Filosofia na PUC-SP. Escreveu principalmente sobre loucura, tempo, subjetividade e
biopolítica. Publicou O Tempo não-reconciliado
(Perspectiva), Vida Capital (Iluminuras) e, mais
recentemente, O avesso do niilismo: cartografias do esgotamentop (n-1 edições), entre outros. Traduziu várias obras de Gilles Deleuze.
É membro da Cia Teatral Ueinzz e coeditor da
n-1 edições.
REGINA SILVEIRA consulte na pág. 18,
em ARTISTAS CONVIDADOS.
TINA VELHO
é professora da Escola de
Artes Visuais (EAV) do Parque Lage desde
1996 e, em 1998, ajudou a implantar o Núcleo
de Arte e Tecnologia, onde desde então coordena projetos, desenvolve pesquisas e ministra
cursos. Coordenou em 2009 o projeto de reestruturação das Oficinas da Imagem Gráfica da
EAV, implantando, então, um novo espaço para
criação e interseção entre as gravuras tradicionais, fotografia e as mídias digitais. Atualmente
é coordenadora do Núcleo de Arte e Tecnologia
e das Oficinas da Imagem Gráfica da Escola de
Artes Visuais do Parque Lage.
15
(1993), no MAC-USP, que lhe valeu o Prêmio
de Melhor Exposição do Ano da APCA; 27ª
Bienal de São Paulo (“Como Viver Junto”), em
2006; Desvíos de la deriva (2010), no Museo
Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri;
e 33º Panorama do MAM de São Paulo (2013).
Participou de conselhos, como o do MAM de
São Paulo e o do Prêmio Deutsche Bank Urban
Age. Tem artigos publicados em revistas internacionais, como Art Nexus, Lapiz, Third Text,
Parachute, entre outras. Escreveu o prefácio
para a tradução em português do livro Os papéis de Picasso, de Rosalind Krauss (Iluminuras). Desde agosto de 2014 é diretora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
E CIDADE
O Festival Visualismo Arte Tecnologia e Cidade traz
o resultado das ações realizadas ao longo do percurso do
projeto, consolidando as experiências e colocando ênfase
no desenvolvimento das obras comissionadas. Acontece em
setembro, quando apresenta, no Parque Madureira, na
Central do Brasil e na Praça Mauá, as intervenções artísticas
audiovisuais desenvolvidas por 16 artistas selecionados
e seis artistas convidados. As intervenções sugerem formas
de ressignificação dos espaços da cidade e outras perspectivas para a fruição da cultura visual.
ARTISTAS
CONVIDADOS:
ARTISTAS
SELECIONADOS:
Regina Silveira
Vik Muniz
Alice Miceli
André Parente
e Júlio Parente
Caio Fazolin
Fernão Ciampa
(Coletivo Embolex)
Katia Maciel
Leandro Mendes
Eder Santos
Gisela Motta e
Leandro Lima
VJ Spetto
Lirio Ferreira
Luiz Duva
Marcus Bastos
Marilá Dardot
Milton Marques
Raimo Benedetti
Roberta Carvalho
Virgínia Medeiros
Yuri Firmeza
17
16
festival
visualismo
ARTE
TECNOLOGIA
E CIDADE
PROJEÇÃO
18
Parque Madureira
MUSEU DE ARTE DO RIO (Mar)
Madureira, Turiaçu, Rocha Miranda, Honório Gurgel, Oswaldo Cruz. Rio Zona Norte. Território
de festas religiosas, batucadas e jongo, do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, da
Império Serrano, do baile-charme do viaduto de Madureira, da vida social marcada pelas expressões culturais da resistência e da herança negra no subúrbio carioca. Na Praça do Samba,
as projeções/intervenções do domingo no parque. Gira a roda: ciclovia e pista de skate; gira a
bola: a quadra e o brinquedo; gira a vida: nave do conhecimento e biblioteca. Na grande área
verde do Parque Madureira, o primeiro parque da região, a vida urbana pulsa entre as torres
de transmissão elétrica e os trilhos dos trens suburbanos.
Pela região portuária do Rio de Janeiro é possível confirmar a riqueza do patrimônio material
e imaterial da cidade. Marcos históricos e trapiches redescobertos, palacetes, sobrados do
início do século XX, galpões ferroviários, expressões da cultura afro-brasileira, grupos carnavalescos e coletivos criativos são parte de sua diversidade. Neste ambiente surge o Museu
de Arte do Rio (MAR). Seu projeto arquitetônico uniu o Palacete Dom João VI, construído
em 1916, a um edifício modernista, construído no final da década de 1940, por meio de uma
praça, uma passarela e uma cobertura fluida com forma de onda e inspirada nas águas da
Baía de Guanabara. O MAR promove uma leitura transversal da história da cidade, de seu tecido social, sua vida simbólica, seus conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais,
e tem também a missão de inscrever a arte no ensino público, por meio da Escola do Olhar.
Estação Central do Brasil
Trilhos da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II, que ligava o Rio a Minas Gerais e a São
Paulo, cortam e conectam a cidade: Zona Oeste, Zona Norte, Baixada Fluminense, Centro.
Estação Central do Brasil – estação central da Estrada de Ferro Central do Brasil. Em
1870, amplia-se o prédio; 1910, uma reforma; 1945, um novo estilo, o estilo de uma época: art déco. A torre do relógio onipresente. O deslocamento da visão pela verticalidade
acentuada, a aresta viva que induz ao movimento. O sentido mágico e poderoso da torre, que
parece tocar suavemente o céu. O Estado Novo encontra-se com as novas classes operárias: uma nova sociedade. A obra, a torre e um discurso de poder.
Edifício a Noite
Em 1929, com 22 pavimentos, surge o primeiro grande arranha-céu da América Latina, na
Praça Mauá. Marco urbanístico da arquitetura brasileira, revela influências do estilo art déco
e é considerado um precursor da arquitetura modernista. Por muitos anos abrigou empresas,
consulados, a redação do jornal A Noite, e os estúdios da Rádio Nacional. Nas ondas do
rádio, que conectaram o país pela primeira vez, revelaram-se inúmeros talentos artísticos e
musicais. O Edifício A Noite e a vibração que fez deste um polo da vida cultural no início
do século XX. De seu terraço, no mirante e restaurante, a visão da Baía de Guanabara e da
cidade, na época de sua construção, a capital do Brasil.
casario da Praça Mauá
A Praça Mauá, no início da colonização, era chamada de Largo da Prainha. O nome “Mauá”,
uma homenagem ao Barrão que trouxe a ferrovia, veio depois. A história da ocupação do Largo da Prainha passou por várias fases ligadas à história, aos ciclos econômicos e culturais do
Rio de Janeiro. Trata-se de uma área antiga, com construções e sítios históricos ao redor. Na
Rua Sacadura Cabral, que se liga à Praça Mauá e ao vizinho e fronteiriço bairro da Saúde, um
antigo casario e a Igreja de São Francisco. Atualmente, as construções que permaneceram
refletem a diversidade de ocupações na região e convivem com a reforma da Zona Portuária,
que representa um novo ciclo de transformação da cidade.
19
LOCAIS DE
PROJEÇÃO
convidados
selecionados
artistas
convidados
artistas
selecionados
Regina Silveira
VJ SPETTO
é graduado em Belas Artes e em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), Belo Horizonte. Dirigiu o longa Enredando as pessoas (1995), premiado
em festivais de cinema em Havana, Cuba, e na
Suíça. Mostrou obras nas exposições individuais
Suspensão e Fluidez, na ARCO de Madri, Espanha (2009); e Roteiro Amarrado, no Centro
Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (2010). Seus vídeos integram acervos de
instituições como o Museum of Modern Art –
MoMA, Nova York, Estados Unidos; e o Centre
Georges Pompidou, Paris, França.
nasceu em Porto Alegre, em 1939. É graduada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes
da UFRGS (1959) e fez o mestrado (1980) e o
doutorado (1984) na Escola de Comunicações
e Artes da USP. Ensinou no Instituto de Artes da
UFRGS, na Universidade de Porto Rico (Campus de Mayaguez), e na FAAP, em São Paulo. É
docente aposentada do Departamento de Artes
Plásticas da ECA/USP, onde ensinou desde
1974. Participou de diversas bienais internacionais e, a partir dos anos 1960, de muitas
exposições coletivas. Das exposições individuais, de 1959 ao presente, algumas entre as
mais recentes são: Ocupação, no Instituto Itaú
Cultural, São Paulo (2010); 1001 Dias e Outros
Enigmas, na Fundação Iberê Camargo, Porto
Alegre (2011); Limits, no Rubin Center for the
Visual Arts, UT, El Paso, EUA (2011); e In Absentia (Collection), no The Aldrich Contemporary Art Museum, Ridgefield, CO, EUA (2012).
Em 2013, apresentou Off Scale, na Luciana
Brito Galeria. Recebeu bolsa de pesquisa do
CNPq; bolsa de residência do Banff Centre,
Canadá; da Fundação Civitella Ranieri e de
Umbertide, na Itália; e foi artista visitante da Universidade do Texas, Austin. Recebeu também
bolsas da John Simon Guggenheim Foundation,
Pollock-Krasner Foundation e Fulbright Foundation. Premiações nacionais recentes: Prêmio
Bravo Prime nas Artes, dado a Mundus Admirabilis (2007), Prêmio Fundação Bunge nas Artes
(2009) e o Grande Prêmio da Crítica, dado à
intervenção Tramazul no MASP (2010/2011),
pela APCA-SP em 2011. Em 2013, ganhou o
Prêmio MASP, por sua trajetória.
é VJ pioneiro no Brasil, especialista em
VideoMapping, VJing, Video Performance e
Instalações Interativas. Atua há cerca de 18
anos no mundo artístico, com passagens nos
principais festivais de arte eletrônica do Brasil
e do exterior. É considerado o mais influente e
importante VJ do cenário nacional. Como curador, criou e organizou diversos festivais e foi
consultor em várias instalações. Tem trabalhos
publicados em grandes editoras, como: Criatividade (Saraiva/Brasil, 2009), Stage Design
(Art Power/Hong Kong, 2013). É criador e
fundador do grupo de artistas internacionais
United VJs, consagrados como um dos mais
influentes produtores de VideoMapping no
mundo, com obras em vários países, e praticamente em todas as capitais brasileiras.
OBRAS:
REVEZAMENTO 2 X 1 (2010) Parque Madureira
TODOS OS SANTOS (2015)
Central do Brasil 20
Gisela Motta e
Leandro Lima
nasceram em 1976, em São Paulo, onde vivem e trabalham. Formados em Artes Plásticas
pela FAAP, trabalham em parceria e participam
regularmente de mostras coletivas no Brasil
e no exterior. Foram finalistas do prêmio Nam
June Paik Award 2012. Participaram da exposição Território de Contato – Tão Longe Tão
Perto, no Sesc Pompeia, em São Paulo, e foram contemplados com o prêmio da Cisneiros
Fontanals Art Foundation, em 2010. Participaram de várias residências artísticas, com destaque para a do Hiap, Helsinki, Finlândia, para a
da Inglaterra, pelo programa Artist Links – England/Brazil, do British Council, e a da Bienal
de Vancouver, em 2014. Foram selecionados
pelo programa Rumos, do Itaú Cultural. Dentre
as exposições individuais, destacam-se: Chora Chuva, na Galeria Vermelho, SP (2015) e
Sopro, no CCBB, RJ (2012). Dentre as coletivas, destacam-se: 1a Bienal Fin del Mundo,
Ushuaia; 10a Bienal de Havana (“Integração e
Resistência na Era Global”), Havana.
OBRAS:
I.E.D. (2007) Central do Brasil PASSEI-O (2005) Parque Madureira
OBRAS:
UFO (2015) projeção em lazer para Praça
Mauá e imediações
MOSCA (2015) Praça Mauá
Obras desenvolvidas especificamente
para o projeto VISUALISMO.
OBRA:
MISHAP (2014) Parque Madureira
“54” VIDEOMAPPING CENTRAL
DO BRASIL (2015) Central do Brasil
Desenvolvida especificamente para
o projeto VISUALISMO.
Vik Muniz
é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Formado em publicidade pela Fundação Armando
Álvares Penteado – FAAP, em 1983 passou a
viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde
1988, séries de trabalhos em que investiga,
principalmente, temas relativos à memória, à
percepção e à representação de imagens do
mundo das artes e dos meios de comunicação.
Seu processo de trabalho consiste em compor
as imagens sobre uma superfície, com materiais
normalmente instáveis e perecíveis, e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições
limitadas, são o produto final do trabalho. Sua
obra também se estende para outras experiências artísticas, como a earthwork e as questões
envolvidas no registro dessas criações.
OBRA:
GEORGE STINNEY JR (2015) Praça Mauá
– criada especificamente para o projeto
VISUALISMO.
ALICE MICELI
nasceu no Rio de Janeiro e é graduada em
cinema pela Ecole Superieure d’Etudes Cinématographiques, em Paris. Cursou a pós-graduação em História da Arte e Arquitetura
do Brasil na PUC-RJ, e foi aluna de Charles
Watson, no Parque Lage, no Rio de Janeiro.
Teve exposições individuais na Galeria Nara
Roesler, em São Paulo, e na Max Protetch
Gallery, em Nova York. Seu trabalho é exibido em festivais e instituições em diversos
países, incluindo: Bienal de São Paulo, Itaú
Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Paço Imperial e CCBB Rio, no Brasil; no exterior, Japan
Media Arts Festival, no Japão, Festival Transitio_MX, no México, Mediations Biennial,
na Polônia, Sidney Film Festival, na Austrália, New York International Independent Film
Festival e Bemis Center for Contemporary
Arts, nos EUA, Z33 Contemporary Art Space,
na Bélgica, Transmediale Festival e ZKM, na
Alemanha, entre outros. Bolsas e residências
incluem o Programa da Brown Foundation na
Maison Dora Maar, na França, o Programa da
Bogliasco Foundation no Centro de Estudos
Liguria, na Itália, o Instituto Sacatar, no Brasil,
e a MacDowell Colony, entre outros. Miceli
recebeu prêmios do Videobrasil e do Instituto
Sergio Motta, em São Paulo, e foi indicada ao
Transmediale Award, em Berlim. Em 2014, foi
vencedora do Prêmio PIPA de crítica e público e do Cisneros-Fontanals Art Comission
Award, em Miami.
OBRA: A.M. RUA DA SAÚDE. 2015
21
Eder Santos
CAIO FAZOLIN
André Parente nasceu em Minas Gerais e
vive no Rio de Janeiro. Estudou na Escola de
Artes Visuais do Parque Lage. Entre 1982 e
1987, fez doutorado sob a direção de Gilles
Deleuze, na Universidade de Paris 8. Desde
1978, data de sua primeira individual, vem
trabalhando com fotografia, cinema, vídeo e
instalações. Participou de mais de uma centena de exposições, mostras e festivais, no
Brasil e no exterior. É autor de diversos livros,
entre eles: Imagem-máquina (1993), Sobre
o cinema do simulacro (1998), O virtual e o
hipertextual (1999), Narrativa e modernidade
(2000), Tramas da rede (2004), Cinema et
narrativité (L’Harmattan, 2005), Cinema em
trânsito (2012), Cinemáticos (2013), Cinema/
Deleuze (2013), Passagens entre fotografia e
cinema (2015). Tem trabalhos em instituições
como MAC (Fortaleza), MAC (Niterói), Museu
Nacional (Brasília), Oi Futuro (Rio de Janeiro),
SESC Nacional (Rio de Janeiro), MEP (Paris) e
coleções particulares.
é artista audiovisual, programador e VJ (Micra).
Desenvolve trabalhos na intersecção da arte e
da tecnologia. Performances audiovisuais e instalações interativas são o foco principal de sua
atuação. Já passou por importantes festivais de
novas mídias, como: ON_OFF, FAD, URBE e
Live Cinema. Atua também como educador,
ministrando aulas e workshops de programação computacional para artistas. Colabora
constantemente com outros artistas na realização de trabalhos de arte mídia.
22
Julio Parente é formado em Design pela
PUC-RJ. Participa como produtor/colaborador
da Comuna desde 2011. Construiu a programação de software e mixagem de vídeo para as
peças da diretora Christiane Jatahy. Realizou a
instalação Cota 10, no evento “Permanências
e Destruições”, em parceria com Pedro Varella
(Oi Futuro, 2015 - Finalista prêmio AkzoNobel, Instituto Tomie Ohtake). Participou como
artista selecionado com o projeto Kosmos &
Arredores, no festival “Live Cinema” (Oi Futuro,
2014). Foi coordenador, programador e designer gráfico da exposição Novas Cartografias
(Studio-x, 2013). Trabalhou no vídeocenário para a peça Beije minha Lápide, junto à
cenógrafa Daniela Thomas (Prêmio ABTR 2015
– Cenário). Participou de residência artística na School Of Visual Arts (NY, 2013). Fez
a cenografia e o projeto de iluminação para
o festival Polos (Oi Futuro, 2015). Obteve o
Prêmio Bronze com o projeto Natural Mediana
categoria Design, junto à Tátil Design (Festival
de Publicidade Cannes, 2010). Realizou a
programação e a direção técnica de uma dezena de trabalhos e exposições dos artistas Katia
Maciel e André Parente nos últimos cinco anos.
Foi selecionado para a 11a edição do Red Bull
Station, residência artística em São Paulo.
OBRA: CASCATA
OBRA: PIXEL.DATA/CMˆ2
FERNÃO CIAMPA
(COLETIVO EMBOLEX)
é formado em psicologia pela PUC-SP. Em
1999, criou sua própria produtora de vídeo,
a É-Mídia Comunicações, onde desenvolve
documentários, videoclipes musicais, vídeos
institucionais e sociais. Criou o coletivo de VJs
Embolex e, desde então, vem desenvolvendo
formas de trabalhar com a manipulação de mídias eletrônicas ao vivo. Dirige apresentações
audiovisuais em diversos formatos, como o Cinema ao Vivo, em Marginalia 2, de 2007; o remix
audiovisual Outros Silverinos Remix, em 2009;
e o projeto Caixa Prego, de 2010, que mescla
materiais enviados por diversos colaboradores
e imagens “roubadas” da internet ou de DVDs.
Atualmente faz parte do grupo de estudos
sobre música e imagem eletrônica ligado ao
Soundscape – Atopos, da ECA/USP e ministra
aulas na Universidade Anhembi Morumbi.
OBRA: MAR ANSIOLÍTICO
KATIA MACIEL
é artista, poeta, pesquisadora do CNPq e
professora da Escola de Comunicação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro desde
1994. Em 2001, realizou o pós-doutorado em
Arte na Universidade de Wales, na Inglaterra.
Publicou diversos livros, entre eles: As borboletas voam no escuro: A fotografia de José
Oiticica Filho (e-book 2014); Instruções para
fimes (e-book org. com Lívia Flores, 2013);
Poesia e videoarte (com Renato Rezende,
2013); O pensamento de cinema no Brasil
(2000); e A arte da desaparição: Jean Baudrillard (org., 1997). Realiza filmes, vídeos, ins-
talações e participou de exposições no Brasil
e no exterior. Recebeu, entre outros, o Prêmio
Funarte de Arte Contemporânea (2014),
Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio
(2013), Prêmio da Caixa Cultural Brasília (2011),
Prêmio Funarte de Estímulo à Criação
Artística em Artes Visuais (2010) e Rumos,
do Itaú Cultural (2009).
OBRA: HERA
LEANDRO MENDES
(VJ Vigas) nasceu em Santa Catarina e começou suas pesquisas em performances audiovisuais ainda na faculdade, em 2003. Em dezembro de 2010, realizou o projeto Projeção
Mapeada, que caminha para a sua 6ª edição,
com apresentações em três estados brasileiros. Entre 2011 e 2014, apresentou seu trabalho no Festival Visual Brasil, realizado em
Barcelona; na última participação, como artista residente, desenvolveu um videomapping
especial para o evento. Foi contemplado no
Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do
MinC, o que proporcionou sua participação no
LPM Festival 2012 – Edição Roma. Foi eleito “Destaque Cultural de 2012” pelo coletivo
Cidade Cultural de Joinville, SC. Em 2012,
foi campeão do torneio internacional de VJs,
Videozone, realizado na Polônia. Conquistou o
1º lugar nas edições da competição VJ TORNA
Internacional, considerada a Copa do Mundo
dos VJs, realizadas nas cidades do México,
Roma, Cidade do Cabo e Istambul. Participou
do Amsterdam Light Festival 2013/2014, entre outros projetos.
OBRA: ESTEREÓPTICO
LIRIO FERREIRA
nasceu no Recife. Cineasta, é codiretor do
filme Baile perfumado (1996). Premiado em
Brasília, o filme é considerado uma das revelações da geração de cineastas brasileiros surgida em meados dos anos 1990. Tem em sua filmografia os curtas O crime da imagem (1994),
That’s a lero lero (1995), e Assombrações do
Recife Velho (2000), em codireção com Cláudio Barroso e Adelina Pontual, entre outros.
Dirigiu e roteirizou videoclipes para vários artistas. Em 2005, Árido movie, o seu segundo
longa-metragem, foi selecionado para a mostra
Horizontes, do Festival de Veneza, e estreou
no Brasil no Festival do Rio. No ano seguinte, o
filme participou do 10º Cine PE, onde ganhou
os prêmios de melhor filme, direção, ator coadjuvante (Selton Mello), fotografia, montagem
e o prêmio da crítica, além de receber, no 10º
Festival de Miami, o prêmio de melhor direção.
Em 2007, lançou a cinebiografia Cartola e, em
2008, o documentário-musical O homem que
engarrafava nuvens, filme que viaja o mundo
e é premiado nos festivais de cinema de Los
Angeles, Roma, Montevidéu, entre outros,
além de ter sido considerado o melhor documentário de 2010, pela Academia Brasileira
de Cinema. Seu quinto longa metragem, Sangue Azul, inteiramente rodado na ilha de Fernando de Noronha, foi selecionado em 2015
para abrir a prestigiosa Mostra Panorama do
Festival de Berlim.
OBRA: POSSÍVEIS E IMPREVISÍVEIS
PRIMEIROS PASSOS
LUIZ DUVA
nasceu em São Paulo, onde vive e trabalha.
Com trabalhos experimentais no campo da
videoarte, instalação e performances audiovisuais, é artista premiado e, desde 2000, dedica-se à produção de conteúdo para novas
mídias e à manipulação de imagens e sons em
tempo real.
OBRA: PULSAR
MARCUS BASTOS
é professor da PUC-SP, onde desenvolve a
pesquisa Eventualidades: linguagens em tempo real. Autor de Limiares das redes: escritos
sobre arte e cultura contemporânea (Fapesp/
Intermeios, 2014) e Cultura da reciclagem
(Noema, 2007), foi curador das exposições
Ruído (mostra Vídeo Itaú Cultural), 2-5 arte.
mov - Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis, Geografias Celulares (Instituto
Fundación Telefónica, Buenos Aires e Lima),
Dorkbot São Paulo, instalação - vídeo (na
mostra SESC de Artes 2010), e Performix
(programa do Festival Satyrianas). Participou de mostras, festivais e exposições, como
a: d: a: p: t (EUA); Bienal do Mercosul; Continuum, File, Konstruirtes Leben (Alemanha); Mostra Live Cinema; Sonarama (Nokia
Trends); Transitio MX (México); e Videobrasil. Recebeu prêmios e bolsas, como Progra-
23
ANDRÉ e júlio PARENTE
curador
OBRA: CONTRA CORRENTES
MARILÁ DARDOT
24
nasceu em Belo Horizonte, e vive e trabalha em
São Paulo. É mestre em Linguagens Visuais
(EBA – UFRJ, 2003). Realizou diversas individuais, entre elas: A Educação pela Pedra (projeto Intervenções VI, Museu Lasar Segall, São
Paulo, 2012), Introdução ao Terceiro Mundo
(Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2011) e Alices (Centro Brasileiro Britânico,
São Paulo, 2010). Ganhou diversos prêmios,
entre eles: Prêmio Ibram de Arte Contemporânea (2011), Prêmio CNI SESI Marcantonio
Vilaça (2004) e Prêmio Sergio Motta de Arte
e Tecnologia. Participou da 27ª e da 29ª Bienal de São Paulo. Entre as últimas coletivas,
destacam-se: Lines (Hauser & Wirth, Zurique,
2014), Arquivo Vivo (Paço das Artes, São
Paulo, 2013), 30 × Bienal – Transformações
na arte brasileira da 1ª à 30ª edição (Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, 2013),
Wanås Konst 2013 (The Wanås Foundation,
Knislinge, Suécia), Além da Biblioteca (Itochu
Aoyama Art Square, Tóquio, Japão, 2013),
Blind Field (Krannert Art Museum and Kinkead
Pavillion, Champaign, Illinois, EUA, 2013),
Circuitos Cruzados (Museu de Arte Moderna,
São Paulo, 2013).
OBRA: QUANTO É O QUE NOS SEPARA?
MILTON MARQUES
nasceu em Brasília, onde vive e trabalha. Licenciado em Educação Artística pela UNB, desenvolve investigações em artes visuais, fazendo
uso principalmente de restos funcionais de
máquinas descartadas e vídeos em tempo real.
Atualmente integra o grupo SCLRN de música
experimental. Dentre suas participações estão,
entre outras, a 26a Bienal de São Paulo, Panorama 2007, no Museu de Arte Moderna de São
Paulo, 5ª Bienal do Mercosul, e CinemaSim –
Narrativas e Projeções, no Itaú Cultural.
OBRA: AREIA
RAIMO BENEDETTI
VIRGÍNIA DE MEDEIROS
é videoartista. Cursou Cinema e Vídeo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, trabalha com vídeo e atua
como professor, produtor e montador de filmes
cinematográficos. Foi bolsista do Centro de
Arte Contemporânea Arteleku, na Espanha,
indicado ao Prêmio Sérgio Motta em 2009 e
contemplado pelo projeto Rumos de 2008 e
Audiovisual 2010 do Instituto Itaú Cultural. É
professor do Curso Vídeo Experimental, que
criou e ministra desde 2000. Passou por instituições artísticas como: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fundació La Caixa (Espanha), Instituto Tomie Ohtake, Universidade
de São Paulo, Museu da Imagem e do Som,
e participou de festivais, como: ERTZ, Cube,
Motomix, SPA, dentre muitos outros. Como
videocenarista, trabalhou em montagens de
ópera, concertos de música erudita e experimental, e em teatro. Atualmente se dedica à
pesquisa do pré-cinema.
nasceu em Feira de Santana. Vive e trabalha
entre São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.
Ganhou diversos prêmios, entre eles a 5ª Edição do Prêmio Marcantonio Vilaça, em 2015, e
a bolsa-residência na Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, o prêmio
18o Festival de Arte Contemporânea SESC
– Videobrasil (2014), Aquisição Marcantonio
Vilaça (2013), Bolsa Funarte de Estímulo à
Produção em Artes Visuais (2012), Rede Nacional Funarte Artes Visuais (2009), programa
Rumos, do Itaú Cultural Artes Visuais (2005,
2006) e Bolsas Vitae de Artes de São Paulo
(2003). Participou das exposições Poetry in
Between – South/South, Goodman Gallery,
Cape Town; Do Valongo à Favela, MAR, Rio
de Janeiro; Rainbow in the Dark, SALT Galata,
Istambul; Salón de Belleza [Beauty Salon],
Utopian Pulse – Flares in the Darkroom, Secessão de Viena, Viena; 31ª Bienal de São
Paulo, Pavilhão da Bienal, São Paulo; em
2006, Como Viver Junto, na 27ª Bienal Internacional de São Paulo; e Itinerários, Itinerâncias: 32º Panorama de Arte Brasileira, MAM-SP, São Paulo.
OBRA: PRÉ-8
ROBERTA CARVALHO
nasceu no Pará e é artista visual, formada pela
Universidade Federal do Pará. Desenvolve trabalhos na área de imagem, intervenção urbana e videoarte, sendo vencedora de diversos
prêmios, entre eles o Prêmio Diário Contemporâneo (2011) e o Prêmio FUNARTE Mulheres
nas Artes Visuais (2013). Foi bolsista de pesquisa e criação artística do Instituto de Artes
do Pará (2006 e 2015). Seus trabalhos integram acervos como o do Museu de Arte Contemporânea Casa das 11 Janelas e do Museu
da Universidade Federal do Pará. Participou de
diversas exposições, entre elas: Tierra Prometida, na Casa America Catalunya, Barcelona
– 2012, Vivo Arte.Mov, 2011, Projeto Grande
Área Funarte, 2014. Foi um dos destaques
no Festival Paraty Em Foco. É idealizadora do
Festival Amazônia Mapping, iniciado em 2013.
OBRA: MAUÁ REMIXES
OBRA: CAIS DO CORPO
YURI FIRMEZA
nasceu em São Paulo e vive no Ceará, onde é
professor do curso de Cinema e Audiovisual
da Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Poéticas Visuais pela ECA/USP, foi bolsista
da FAPESP. Realizou exposições em diversas
cidades do Brasil e do exterior, dentre elas:
31a Bienal de São Paulo; Through the Surface
of the Pages, Boston/EUA; 33o Panorama da
Arte Brasileira; Crossings and Passages: the
unequal accumulation of time, Goodman Gallery; e Os dez primeiros Anos, Instituto Tomie
Ohtake, São Paulo. Participou do programa
Rumos, do Itaú Cultural; da residência Arte in
Loco, em Buenos Aires; da Bolsa Pampulha e do
prêmio Marcantonio Vilaça. Foi um dos curadores do Encontro Sul-Americano Inventando o
Lugar; e do Ciclo de Conferência Internacional
A Imagem-pensamento de Letícia Parente, em
parceria com André Parente e Solon Ribeiro.
OBRA: ENTRETEMPOS
curador
LUCAS BAMBOZZI
é artista e pesquisador em mídias digitais. Trabalha em meios como vídeo, filme, instalação,
obras site-specific, performances audiovisuais
e projetos interativos. Seus trabalhos já foram
mostrados em mais de 40 países. Foi curador
do Sónar SP (2004), Life Goes Mobile (20042005), Festival ON_OFF (Itaú Cultural, 20122015) e do projeto Multitude (SESC Pompeia,
2014). É um dos criadores do Festival arte.
mov Arte em Mídias Móveis (2006-2015) e do
Labmovel. Foi artista residente no CAiiA-STAR
Centre/i-DAT e concluiu seu MPhil em Filosofia
da Computação, na Universidade de Plymouth,
Inglaterra. É doutorando na FAU-USP e professor do curso de Artes Visuais da FAAP, em São
Paulo. Dedica-se à exploração crítica de novos
formatos de mídia independente, com ênfase
em projetos que envolvem campos informacionais em espaços públicos.
25
ma Petrobrás Cultural, Rumos, do Itaú Cultural Cinema e Vídeo (linguagens expandidas),
Proac Composição Musical e Fiat Mostra
Brasil (além de menções honrosas no 4º, 5º
e 7º Prêmio Sergio Motta).
é bacharel em Comunicação Visual. Começou
na MTV Brasil a sua relação com o audiovisual,
com passagens pelas produtoras cariocas Videofilmes e Conspiração Filmes, no início dos
anos 1990, trabalhando na área de fotografia
cinematográfica. Desde 2010, faz a curadoria
do projeto Happenings, com passagens pelo
Centro de Artes Hélio Oiticica e pela Casa
França-Brasil. Assinou a direção de arte e tecnologia dos shows de Marisa Monte (Verdade
Uma Ilusão Tour 2012/2013) e da banda Paralamas do Sucesso (30 Anos). Teve seu trabalho publicado e exposto em revistas, livros e
mostras no Rio de Janeiro (CCBB, Museu Nacional Belas Artes, Paço Imperial, Oi Futuro), e
no exterior: Itália, Alemanha, Japão, Costa Rica,
Portugal, França, Suíça, China e Rússia.
Patricia Moran
é professora e pesquisadora do Curso Superior
do Audiovisual (Escola de Comunicações e Artes/ECA-USP) e do curso de Design (Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo/FAU-USP). É orientadora de pós-graduação em Meios e Processos
Audiovisuais, ECA-USP. Diretora do CINUSP
Paulo Emílio, integra o Laboratório de Análise e
Crítica Audiovisual (LAICA) da ECA-USP.
26
Artista, curadora e produtora cultural. É sócia-diretora da Espiral, onde desenvolve projetos
culturais de música, cinema, e arte contemporânea. Produtora dos filmes e da exposição
Transbarroco, de Adriana Varejão (RJ, 2014),
e do filme The Ghost in Between, de Janaína
Tschape (SP, NY, 2013); curadora e coordenadora do Seminário Cidade, Arte e Arquitetura
(MAR/RJ, 2014); diretora de produção da exposição Amilcar de Castro – Repetição e Síntese (CCBB/BH, 2013); gestora e coordenadora
da Universidade das Quebradas/PACC UFRJ
(UFRJ/MAR, 2010 ao presente); realizadora e
diretora executiva da exposição Travessias da
Arte Contemporanea (RJ, 2011) e do portal
LABE (RJ, 2012); produtora associada dos
documentários A Música Segundo Tom Jobim
(2011) e Mistério do Samba (2008); coordenadora de produção da exposição e dos filmes de
arte Destricted.Br (2010/2011); e presidente e
sócia-fundadora do Instituto CASA – Convergências de Arte, Sociedade e Arquitetura.
IDENTIDADE VISUAL
PRODUÇÃO LOGÍSTICA
Leticia Monte
E PROJETO GRÁFICO
Monica Bittencourt
Renata Sbardelini
Radiográfico
Olívia Ferreira
CURADORIA
Pedro Garavaglia
Lucas Bambozzi
PRODUÇÃO TÉCNICA
Vania Beatriz
Leandro das Neves
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
CONSELHO CURATORIAL
Celina Kuschnir
Bruna Napoleão
Batman Zavareze
Rodrigo Barja
Danielle Lopes
Henrique Roscoe
CONTEÚDO DIGITAL
Patricia Moran
14 Agência de Conteúdo
GESTÃO FINANCEIRA
Bruno Maia
Rinoceronte Produções
Gabriel Lupi
Renata Leite
Beline Cidral
Angélica Neves
Glenda Almeida
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA
Direção
Leticia Monte
DIREÇÃO
REDAÇÃO E EDIÇÃO
Larissa Alves
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Renata Sbardelini
Eduardo Zal
Formada em Comunicação (PUC-PR), possui
especialização em Sustentabilidade (FGV),
Responsabilidade Corporativa (FGV) e Marketing (UFPR), MBA Team Managment (FGV) e
Imersão na Teoria U (MIT-Massachusetts Institute of Technology e FGV). Com longa experiência em gestão de marca, sua trajetória
no mundo corporativo, com passagens pela
AMBEV e Natura, foi pautada por liderar o
desenvolvimento de programas e discussões
ligados a temas contemporâneos, com ênfase em cultura e sustentabilidade, incluindo a
construção e o fortalecimento da rede de interlocutores vinculados a esses temas. Como
consequência natural desse caminho, em
2011 fundou a Suindara Radar e Rede, com o
propósito de contribuir para o desenvolvimento
de projetos inovadores que tratem de temas
relevantes e mediar a relação entre a iniciativa
privada, produtores, artistas, governo e ONGs.
COORDENAÇÃO
DE PRODUÇÃO
Veronica Fantoni
Alice Baeta
COORDENAÇÃO DE
DE CONTEÚDO
Carla Nieto Vidal
REVISÃO DE TEXTOS
Lia Ana Trzmielina
Davina Teixeira
Gabrielle Garcia
Gustavo Hungria
Joaz Peres
Malu Tostes
Vanessa Santos
Rodrigo Barbieri
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
Angélica Neves
Pedro Cardoso
PROJEÇÕES
Visualfarm Produções Visuais
Alexis Anastasiou
Mauricio Domingues
TRADUÇÃO
Patricia Prado Betti Queiroz
TECNOLOGIA STREAMING
PRODUÇÃO ARTÍSTICA
PRODUÇÃO GRÁFICA
E LABS
Camila Leal Ferreira
Sidnei Balbino
Hildon Luiz Alves
COORDENAÇÃO
COORDENAÇÃO
CONSULTORIA JURÍDICA
DE COMUNICAÇÃO
DE IMPRENSA
Francez Advocacia
Cibele Tarraço
Gisele Nobres Brandão
ASSESSORIA
DE IMPRENSA
Approach
Claudia Montenegro
Renata Ramos
visualismo.com.br
Andrea Francez
Wanda Alonso
Arthur D. Figueiredo
27
5
Batman Zavareze
Henrique Roscoe
é artista audiovisual, músico e curador. Graduado
em Comunicação Social pela UFMG e Engenharia Eletrônica pela PUC/MG, tem especialização
em Design pela FUMEC. Com seu projeto HOL
se apresentou nos principais festivais de imagens
ao vivo no Brasil, como Sónar, FILE, ON_OFF,
Live Cinema, e Multiplicidade, e também na
Inglaterra (NIME, Encounters), Alemanha (Rencontres Internationales), Polônia (WRO), Estados Unidos (Gameplay), Grécia (AVAF), Itália
(LPM e roBOt), Colômbia (Festival de la imagen)
entre outros. É o curador e um dos idealizadores
do FAD - Festival de Arte Digital, que acontece
em Belo Horizonte desde 2007. Parque Lage
Conselho
Curatorial
2
28
PATROCÍNIO
IDEALIZAÇÃO E PRODUÇÃO
PARCERIA
REALIZAÇÃO
Download

Baixada - Visualismo