ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA APARECIDA Mantenedora FACULDADE NOSSA SENHORA APARECIDA - FANAP Mantida PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Coordenador(a): Prof.ª Maria Rita Almeida Gonzaga APARECIDA DE GOIÂNIA / GOIÁS 2013 1 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DA IES..........................................................................................4 1.1 MANTENEDORA....................................................................................................4 1.2 MANTIDA................................................................................................................4 1.3 DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO...........................................................5 1.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO..............................................................................5 1.5MISSÃO INSTITUCIONAL......................................................................................6 1.6AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................................................................6 1.7COORDENAÇÃO DO CURSO................................................................................7 1.8TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO......7 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS.........................................................................8 2.1 DENOMINAÇÃO.....................................................................................................8 2.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS...................................................................................8 2.3 ALUNOS DAS TURMAS.........................................................................................8 2.4TURNOS DE FUNCIONAMENTO...........................................................................8 2.5REGIME DE MATRÍCULA.......................................................................................8 2.6CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO..................................................................8 2.7INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA : LIMITE MÁXIMO E LIMITE MÍNIMO ......................................................................................................................................8 2.8BASES LEGAIS DO CURSO..................................................................................9 3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................9 3.1 PANORAMA DA OFERTA E DA DEMANDA DO ENSINO SUPERIOR TECNOLÓGICO NO PAÍS..........................................................................................10 3.2 O CENÁRIO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS NA FANAP....................................................12 3.3 A FANAP, O ESTADO DE GOIÁS E O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA ....................................................................................................................................13 2 3.3.1 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DO ESTADO DE GOIÁS 13 3.3.2 O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA E A FANAP...............................27 4 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS.......................................................................33 4.1APRESENTAÇÃO..................................................................................................33 4.2HISTÓRICO DO CURSO NA FANAP....................................................................33 4.3O CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA FANAP...............................................................................................33 4.3.1 Concepção.........................................................................................................33 4.3.2 Princípios...........................................................................................................33 4.3.3Finalidade...........................................................................................................34 4.3.4Objetivos.............................................................................................................34 4.3.4.1 Objetivo Geral.................................................................................................34 4.3.4.2 Objetivos Específicos.....................................................................................34 4.3.5Competências e Habilidades..............................................................................35 4.3.6Perfil do Egresso.................................................................................................36 4.3.7Perfis Específicos...............................................................................................36 4.3.8Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.....................................................................................................................38 4.3.9Distribuição das Disciplinas de Acordo com os Módulos de Formação.............39 Módulo I: Programação de Computadores.................................................................39 Módulo II: Análise e Projeto de Sistemas...................................................................39 Módulo III: Gestão de Projetos...................................................................................39 4.3.9.2 Representação Gráfica do Perfil do Curso.....................................................43 4.3.10 Formas de Viabilização da Flexibilidade.........................................................43 4.3.11 Ementário por Período e por Disciplina / Bibliografia......................................45 1. Objetivos.................................................................................................................72 3 2. Ementa....................................................................................................................72 4.3.12 Formas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem......................................74 CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO.......................75 4.3.13 Formas da Realização da Interdisciplinaridade..............................................76 4.3.14 Atividades Complementares............................................................................78 4.3.15 Modos de Integração entre Teoria e Prática....................................................78 4.3.16 Práticas Pedagógicas / Metodologias de Ensino............................................78 4.3.17 Estágio Extracurricular.....................................................................................83 4.3.18 Administração Acadêmica do Curso................................................................83 4.3.18.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE............................................................83 4.3.18.4 Organização Acadêmico Administrativa.......................................................86 4.3.18.4.1 Organização do Controle Acadêmico........................................................87 4.3.18.4.2 Pessoal Técnico Administrativo.................................................................87 4.3.18.4.3 Atenção ao Discente..................................................................................87 4.3.19 Educação Continuada.....................................................................................89 4.3.20 Infraestrutura Física e de Recursos Materiais.................................................89 5 CORPO DOCENTE.................................................................................................90 5.1 DOCENTE POR DISCIPLINAS............................................................................90 4 1 IDENTIFICAÇÃO DA IES 1.1 MANTENEDORA Nome: Associação Educacional Nossa Senhora Aparecida - AENSA Endereço: Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Gleba 04, Chácara Santo Antônio – Cj. Bela Morada Município: Aparecida de Goiânia/GO CEP: 74.960-720 Fone: (62) 3277-1000 Fax: (62) 3277-1000 e-mail: [email protected] Regime Jurídico: Pessoa Jurídica de Direito Privado Registro do Estatuto: Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos, Documentos e Processos – 2º Tabelionato de notas – Aparecida de Goiânia – GO. Corpo Dirigente: Carlos Frederico de Paula Lucas (Diretor-Presidente) e-mail: [email protected] Iara Barreto (Diretora Acadêmica) [email protected] 1.2 MANTIDA Nome: Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP Endereço: Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Gleba 04, Chácara Santo Antônio – Cj. Bela Morada Município: Aparecida de Goiânia/GO CEP: 74.960-720 Fone: (62) 3277-1000 Fax: (62) 3277-1000 e-mail: [email protected] Dados de Criação: Portaria MEC 243 de 11/02/1999 publicada no DOU em 17/02/1999 5 1.3 DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO Carlos Frederico de Paula Lucas (Diretor Geral) e-mail: [email protected] 1.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO Em 1994, a iniciativa arrojada de implantar uma Instituição de Ensino Superior no município de Aparecida de Goiânia parecia, para muitos, uma utopia. Entretanto, os diretores estavam imbuídos de enorme espírito empreendedor e tendo por base sólidos princípios de caráter socioculturais no sentido de colaborar, de forma ativa, com a transformação do perfil educacional desta cidade. Dessa forma, a FANAP tomou para si a tarefa de ser condutora, por excelência, dos destinos cognitivos e éticos da sociedade na qual está inserida. A criação da FANAP está baseada em quatro importantes princípios: • atender às demandas cognitivas da sociedade do município de Aparecida de Goiânia e região de entorno; • oferecer uma significativa oportunidade de conhecimento do universo científico para a comunidade; • criar uma comunidade acadêmica capaz de responder aos anseios do mercado profissional, que exige um alto nível de qualificação; • ser agente condutor e colaborador para o aperfeiçoamento humano, corroborando para que cada um de nossos acadêmicos se torne um cidadão ativo, transformador da realidade que o cerca. O pioneirismo da FANAP já está eternamente gravado na história da cidade, pois ela é a primeira Faculdade de Aparecida de Goiânia. Hoje a FANAP conta com os seguintes cursos superiores: • Administração; • Ciências Contábeis; • Direito; • Pedagogia; • Tecnologia em Secretariado; • Tecnologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas; • Tecnologia em Marketing; • Tecnologia em Logística; • Tecnologia em Recursos Humanos; • Tecnologia em Gestão Comercial. 6 1.5 MISSÃO INSTITUCIONAL Desenvolver a Educação Superior, com qualidade, formando profissionais criativos, críticos e reflexivos, aptos à inserção no mercado de trabalho e a à efetiva participação no crescimento e no desenvolvimento socialmente sustentáveis do Estado de Goiás, de seus municípios e do país, tendo em vista a construção da plena cidadania. 1.6 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A respeito da autoavaliação, o PPC contempla o previsto na Lei 10.861/2004 e fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais Tecnológicas Resolução CNE/CP 03/2002, no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, na Portaria MEC 1.024/2006, na Portaria MEC 10/2006, na Portaria Normativa MEC 12/2006, no Decreto n° 5.773/2006 e no PDI da FANAP. A estruturação avaliativa do curso compreende o especificado no Projeto e Regulamento da CPA, contemplando os aspectos da organização didáticopedagógica, da avaliação do corpo docente, discente e técnico-administrativo e das instalações físicas. Na busca de seu reconhecimento enquanto entidade educacional comprometida com sua missão e suas políticas institucionais, a FANAP aplica instrumentos avaliativos que contemplam as dimensões do retromencionadas. A identificação dos pontos fortes e fracos da FANAP, agrupadas em dimensões permite a construção de metas que possibilitem uma constante revisão dos procedimentos para a persecução de seus objetivos e alcance de suas políticas institucionais. O processo avaliativo é democrático e garante a participação de todos os segmentos envolvidos como forma da construção de uma identidade coletiva. Em específico, os instrumentos avaliativos destinados aos discentes são organizados de forma a contemplar aspectos didático-pedagógicos do curso e de cada segmento institucional que lhe sirva de suporte, além é claro da avaliação individualizada de cada membro do corpo docente. A avaliação do curso é encaminhada à Coordenadoria de Curso para que possa propor as medidas necessárias de adequação junto às instâncias superiores. A obtenção dos resultados avaliativos do curso tem possibilitado um diagnóstico reflexivo sobre o papel desenvolvido pela FANAP no âmbito interno e externo, favorecendo a adoção de novas ações e procedimentos que atendam às demandas do entorno social no qual está inserida, contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima à realidade do ambiente em que se localiza e a que se propõe. A avaliação do PPC traz em si a oportunidade de rupturas com a acomodação e o previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para a sociedade, a política adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa. O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade das atividades desenvolvidas pela FANAP, que atua comprometida com a responsabilidade social. Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de acompanhamento e avaliação do PPC resultam 7 principalmente de interações entre áreas de conhecimento, Conselho de Curso, Núcleo Docente Estruturante - NDE, e Direção da FANAP e de avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em todas as suas variáveis. São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo INEP, do ENADE – quando disponíveis, do Projeto de Autoavaliação Institucional da FANAP e das atividades de pesquisa e extensão. O processo de autoavaliação do PPC foi implantado de acordo com seguintes diretrizes: a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática curricular; deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação Institucional; e deve envolver a participação dos professores e dos alunos do curso. Cabe a Coordenadoria de Curso operacionalizar o processo de autoavaliação junto aos professores, com apoio do NDE e da CPA, com a produção de relatórios conclusivos; a análise dos relatórios conclusivos de autoavaliação é realizada pela Coordenadoria de Curso e pelo NDE. Os resultados das análises do processo devem ser levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por meio de comunicação institucional, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo ético. 1.7 COORDENAÇÃO DO CURSO A Coordenadoria do Curso está sob a responsabilidade da Professora Maria Rita Almeida Gonzaga, Graduado em Análise de Sistemas, Graduada em Direito e Mestre em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Goiás (2005). A Coordenadora do Curso possui experiência profissional, no magistério superior, na educação profissional e na gestão acadêmica, somadas, de mais de 5 anos. A Coordenadora do Curso de possui uma formação que lhe permite ter domínio do desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso. 1.8 TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO A Coordenadora do Curso é contratada em regime de tempo integral, com 40 horas de atividades semanais, com carga horária prevista para coordenação, administração e condução do curso. A Coordenadoria do Curso está sob a responsabilidade da Professora Maria Rita Almeida Gonzaga, Graduado em Análise de Sistemas, Graduada em Direito e Mestre em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Goiás (2005). 8 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E 2.1 DENOMINAÇÃO Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 2.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS 100 vagas anuais. 2.3 ALUNOS DAS TURMAS Turmas de 50 alunos, sendo que nas atividades práticas as turmas terão as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação do Curso. 2.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO Noturno (100 vagas). 2.5 REGIME DE MATRÍCULA Seriado Semestral. Cada período letivo tem a duração de 20 semanas com, no mínimo, 100 dias letivos. 2.6 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2.100 horas. 2.7 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA : LIMITE MÁXIMO E LIMITE MÍNIMO O limite máximo para a integralização da carga horária no Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é de quatro anos, sendo que o limite mínimo é de dois anos e meio. 9 2.8 BASES LEGAIS DO CURSO O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002 de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 (Institui Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia); na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, aprovado pela Portaria MEC 10/2006, de 28 de julho de 2006, com base no artigo 5º, parágrafo 3º, VI, do Decreto 5.773/2006 de 09 de maio de 2006. 3 JUSTIFICATIVA As mudanças científico-tecnológicas estão se processando com velocidade cada vez maior nas últimas décadas, exigindo que as organizações façam revisões periódicas em suas estratégias de globais para se adaptarem às novas realidades e obterem maior competitividade no mercado. Nesse cenário, o sucesso de qualquer empresa seja qual for o seu porte (pequena, média, grande ou mesmo uma transnacional) depende em grande parte da sua capacidade de governança no setor da tecnologia da informação, ferramenta fundamental para a gestão estratégica do negócio como um todo. Em face dessas mudanças e da grande expansão do setor empresarial, a capacitação de profissionais com formação superior na área de Sistemas de Informações torna-se extremamente necessária para manutenção da competitividade e consequente sobrevivência corporativa. As empresas precisam cada vez de profissionais qualificados para a inovação contínua e alinhados com o crescimento da produtividade e da qualidade; precisam de profissionais que compreendam a realidade competitiva dos negócios e utilizem o instrumental computacional disponível de modo a conceber, com eficácia e eficiência, soluções em sistemas de informações que atendam às necessidades estratégicas da organização frente ao mercado. A partir da demanda detectada e considerando a necessidade de rápida formação para imediata inserção no mercado de trabalho, a FANAP apresenta o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS). O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) irá suprir uma demanda existente no mercado de trabalho por profissionais especializados em analisar, projetar, documentar, especificar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação. Por ser uma área dinâmica e em constante desenvolvimento, a demanda por pessoas com conhecimentos sólidos nesta área é incessante, estimulando o crescimento de um mercado de trabalho capaz de absorver um grande número de profissionais qualificados. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental 10 computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de atuação. A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional, desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de informação e a sua gestão em diferentes segmentos. 3.1 PANORAMA DA OFERTA E DA DEMANDA DO ENSINO SUPERIOR TECNOLÓGICO NO PAÍS Com o passar do tempo , a graduação presencial avançou de bacharelado e licenciatura,apenas, para a oferta de cursos superiores de Tecnologia -CSTs. O curso superior em tecnologia – graduação tecnológica oferece formação profissional voltada para uma área bastante específica, desenvolvendo determinadas habilidades e competências para rápida inserção no mercado de trabalho. Quem obtém essa formação é denominado de tecnólogo. Os cursos duram, em média, de dois a três anos. A diferença básica em relação ao bacharelado é o seu caráter mais compacto e prático, sendo que aquele acaba sendo mais generalista. E quando se fala em cursos tecnológicos, não significa que abrangem somente cursos voltados para a área de tecnologia. Existem cursos, por exemplo, na área de gestão e negócios e área cultural (produção audiovisual, design, etc.). Essa nova graduação abre a oportunidade de continuidade dos estudos na pós -graduação lato e stricto sensu. Esses cursos foram criados inicialmente nos Estados Unidos . Os CSTs caracterizam-se por uma forma mais rápida de qualificação profissional ,agregando um diferencial competitivo : formação rápida e característica técnica com ênfase em áreas específicas do conhecimento ,diferentemente do bacharelado e da licenciatura que oferecem conteúdos mais amplos ,com pouca ou nenhuma especialização. No Brasil,esses cursos são relativamente recentes .A Resolução CNE-CES Nº 03/2002 regulamenta a graduação tecnológica e institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Nesse mesmo ano o número de cursos foi insuficiente para a demanda do mercado, com 65.903 vagas e 149.558 inscritos à época. Segundo dados do Censo da Educação Superior , os CSTs apresentaram grande procura , com o crescimento de 158.916 alunos matriculados em 2004,para 680.679 em 2009 ,representando um marco histórico na educação superior brasileira ( vide gráfico 1 ) .Observa-se que o “boom” nas matrículas se deu ,principalmente,pela oferta de cursos na modalidade a distância . A disponibilização de um Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia contribuiu para o fortalecimento dessa modalidade. Esse catálogo orienta a elaboração de projetos qualificados e coerentes ,oferecendo contribuições às necessidades locais e regionais . 11 Atualmente,o Catálogo abrange 13 eixos tecnológicos, com 113 possibilidades de cursos superiores de tecnologia. Gráfico 1-Evolução das matrículas no Ensino Superior (CST),Brasil-2004/2009 Fonte: Censo da Educação Superior 2004-2009 Observa-se que houve ampliação, tanto no número de candidatos, quanto no número de vagas. Há uma tendência mundial de interesse em reduzir o tempo destinado à graduação,considerando-se que o mercado de trabalho exige, cada vez mais, a formação continuada. Os CSTs têm como objetivo ampliar o acesso ao ensino superior para uma parcela significativa da população que, por sua vez, busca condições reais de competição frente ás demandas dos setores da produção e da prestação de serviços. Dessa forma o papel desses cursos é o de oferecer tempo mais curtos para a sua conclusão e possibilitar a inserção mais rápida de profissionais qualificados no mercado de trabalho. O maior desafio da graduação tecnológica é o de gerar conhecimentos e desenvolver habilidades e competências profissionais específicas tendo em vista o atendimento às novas demandas do mercado de trabalho. Dentre as metas propostas pelo novo Plano Nacional de Educação que, nesse momento, ainda se encontra em debate,encontramos a de Colocar 10 milhões de estudantes no ensino superior ,especialmente na faixa etária de 18 a 24 anos,em especial, nos cursos noturnos. Vislumbra-se com esses cursos, contribuir para o desenvolvimento regional e ,portanto, oferecer condições de sustentabilidade, que passam pelo aumento da 12 empregabilidade ,pela viabilização de crescimento da economia e pela produção socialmente referenciada e planejada. A partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional – LDBEN de n°9394, de 20 de dezembro de 1996, surge com força a Educação Profissional contemplada nos artigos 36 e de 39 a 42, que, após várias discussões e controversas, foi regulamentada pelo Decreto No 2.208/97 e pela Portaria do Ministério da Educação nº646/97, essas legislações foram taxadas como reforma da Educação. Não se pode deixar de valorizar esse momento importante para a Educação Profissional que atua como forma de inserir no mundo do trabalho e no ensino médio, as pessoas que desejam se engajar no mercado de trabalho, pelas suas necessidades, com maior rapidez. Em 1997, além das legislações mencionadas acima, surge a necessidade de regulamentação desse profissional pelo Conselho Nacional de Educação - CNE, estabelecendo as diretrizes curriculares Nacionais para os cursos tecnológicos. Para afirmar tais propósitos, surge o Decreto nº 2406, de 27 de novembro de 1997, que regulamentou a Lei nº8948/94, que tratava da criação dos Centros de Educação Tecnológica , como modalidade de instituição especializada em Educação profissional, com a finalidade de formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidade de ensino, para diversos setores da economia e realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada. Outro aspecto a ser considerado no avanço dos cursos tecnológicos foi a criação, no MEC, da Coordenadoria dos Cursos Tecnológicos que deu um grande apoio às instituições criadas como Centros de Educação Tecnológica, Faculdades e Universidades privadas na implementação desse modelo já com nova forma, inspirada nas Instituições de Educação Tecnológicas da França, Espanha, Portugal, Alemanha e Canadá. A Valorização dos Cursos Tecnológicos é evidenciada em todos os documentos emanados do Ministério. 3.2 O CENÁRIO DO CURSO DE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS NA FANAP EM ANÁLISE E A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional, desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de informação e a sua gestão em diferentes segmentos. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de atuação. 13 3.3 A FANAP, O ESTADO DE GOIÁS E O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA 3.3.1 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DO ESTADO DE GOIÁS O Estado de Goiás apresenta,ao longo das últimas décadas, um crescimento populacional e socioeconômico acima da média do país,(Tabelas 10 e 11 e Figura 10). Parte desse crescimento deve-se à migração de outras regiões do Brasil, motivada pelo desenvolvimento das atividades agropecuárias e pela abertura de novas oportunidades no setor industrial. Em 2008, Goiás atingiu o 9º lugar no ranking econômico dos Estados do país. Apesar do setor de serviços destacar-se na economia estadual, a agropecuária ocupa importantes posições no ranking nacional de produção. Em 2007, Goiás esteve entre os dez maiores produtores nacionais de sorgo (1º), tomate (1º), algodão (3º), alho (4º), soja (4º), feijão (5º), milho (5º), canade-açúcar (6º), arroz (7º), trigo (7º), laranja (9º) e abacaxi (10º). Na pecuária, Goiás ocupa o 4º lugar na produção leiteira e no rebanho bovino de corte, o 6º lugar na produção de aves e o 8º lugar na produção de suínos,conforme dados da Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás. Centro-Oeste e do Brasil- 2000-2010 2000 Brasil Região Centro-Oeste Estado de Goiás 2010 169.799.170 190.732.694 Variação % 12,33 11.636.728 14.050.340 20,74 5.003.228 6.004.045 20,00 Tabela - População do Estado de Goiás, da Região Fonte: Ipea data Enquanto o a variação 2000/2010 na população do país foi de 12,33,Goiás apresentou o índice de 20,00.Dado que se fez acompanhar de crescimento e desenvolvimento acentuados,conforme se observa na tabela seguinte que mostra a evolução do Produto Interno Bruto. 14 Valores correntes Ano (R$ milhões) Goiás Brasil Taxa de Crescimento (%) Goiás Brasil - 2002 37.416 1.477.822 - 2003 42.836 1.699.948 14,49 15,03 2004 48.021 1.941.498 12,10 14,21 2005 50.536 2.147.239 5,24 10,60 2006 57.057 2.369.483 12,90 10,35 2007 65.210 2.661.344 14,29 12,32 2008 75.275 3.031.864 15,43 13,92 Tabela - Produto Interno Bruto (PIB) - Brasil e Goiás - 2002-2008 Fonte: Seplan/GO A mineração também é um importante setor produtivo do Estado, que ocupa o 1º lugar nacional na produção de amianto, níquel e vermiculita e o 2º lugar na produção de fosfato, ouro e nióbio. O setor industrial destaca-se pela produção de vestuário e de produtos alimentícios, setores responsáveis por mais de 50% do número de empresas instaladas em Goiás. Nos últimos anos, o Governo do Estado criou polos regionais de desenvolvimento industrial, com o incentivo à consolidação de 13 distritos agroindustriais. Em Anápolis, cidade situada a 50 km da capital, já se encontra em funcionamento a Plataforma Logística Multimodal, que oferecerá importante apoio para a movimentação de cargas da Região Centro-Oeste para o país e para o exterior, contando, inclusive, com porto seco para despachos aduaneiros e centros de transporte integrados com terminais terrestre, aéreo e ferroviário. 15 Apenas a título de exemplo da força do crescimento da economia goiana, entre 2005 e 2007, os projetos de investimento produtivo liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste e pelos projetos de incentivo fiscal do Governo do Estado, “Produzir” e “Goiasfomento”, totalizaram mais de R$ 570 bilhões, incluindo-se os projetos que já estão em funcionamento e aqueles que iniciarão suas atividades nos próximos anos. Esses investimentos são responsáveis pela abertura de 424 mil novas vagas de trabalho. Entre 2001 e 2010, as exportações goianas apresentaram um crescimento nominal de 579,47%, atingindo a marca de US$ 4 bilhões de receita, resultado influenciado,principalmente, pela abertura de novas empresas e pelo aumento da produtividade do setor primário. Os principais países compradores dos produtos goianos são Holanda, China, Itália, Alemanha e EUA. Em 2010, as importações totalizaram US$ 4,2 bilhões, destacando-se matérias-primas para a fabricação de medicamentos e fertilizantes, máquinas para a modernização de indústrias e automóveis. Entre 1999 e 2009, o número de empregos formais quase dobrou, subindo de 610 mil para 1,2 milhões de postos de trabalho. O rendimento médio por trabalhador subiu 145%, passando de R$ 492 para R$ 1.206. Os projetos de gestão e proteção ambiental, com destaque para a criação dos Comitês de Bacias, para proteção dos mananciais fluviais e recuperação das matas ciliares, são iniciativas que se somam à proposta de implantação do ICMS ecológico, que incentivará ações municipais de proteção e gestão ambiental. Essas ações, em conjunto com os demais programas de saúde, saneamento e distribuição de renda, permitem ao Estado de Goiás apresentar uma taxa de mortalidade infantil de 20‰ e esperança de vida de 73,1 anos, índices superiores aos nacionais (25,1‰ e 72,1 anos, respectivamente). A região de influência metropolitana de Goiânia é composta por dois grupos de municípios, situados próximos à capital. A primeira região, formada por 11 16 municípios, é denominada Região Metropolitana de Goiânia e foi criada pela Lei Complementar nº 27, de 30 de dezembro de 1999. A Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás (Seplan/GO) inclui mais dois municípios, que não são considerados pela Prefeitura Municipal, mas que têm relações diretas com a capital: Guapó e Caldazinha. Além disso, a Região de Desenvolvimento Integrado possui mais 7 municípios, totalizando 20 (Figura 11). Região Metropolitana de Goiânia: Goiânia, Trindade, Goianira, Santo Antônio de Goiás, Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Aragoiânia, Abadia de Goiás, Caldazinha e Guapó. Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia: Região Metropolitana + Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e Terezópolis de Goiás Figura - Região Metropolitana de Goiânia e Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (Fonte: Secretaria de Indústria e Comércio/GO - Superintendência de Geologia e Mineração) 17 Todas essas cidades possuem estreitas ligações com Goiânia, por sua proximidade. A mais distante fica a 45 km da capital, mas essas distâncias são contadas entre as sedes do município: os limites municipais estão mais próximos (Tabela 12). Muitas dessas cidades dependem economicamente da capital, pois suas atividades principais não são suficientes para manter as finanças municipais ou para oferecer postos de trabalho suficientes para a população. Assim, muitos dos moradores terminam se deslocando até Goiânia, todos os dias, para trabalhar e/ou estudar. Segundo o Observatório das Metrópoles, da Universidade Federal do Rio de Janeiro1, Pode-se afirmar que mais de 90% dos deslocamentos desses municípios se dirigem para o polo metropolitano. A média de deslocamento na Região Metropolitana, envolvendo todos os 11 municípios é de 80%, ou seja, grande parte da população procura o polo metropolitano para resolver suas demandas por trabalho e educação, sem contar com outras necessidades tais como: saúde,assistência social, cultura. Em números absolutos, aproximadamente 100 mil pessoas procuram a capital do Estado só para trabalhar e estudar (LIMA e MOYSÉS, 2009, p. 74). Tabela - Cidades que fazem parte da Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia Área (km2) População 2010 Abadia de Goiás 146,458 6.868 10 23,07 Aparecida de Goiânia 288,465 455.735 18 33,11 Aragoiânia 218,755 8,375 22 9,63 1.276,617 24.539 45 3,66 Bonfinópolis 122,257 7.536 33 21,70 Brazabrantes 123,548 3.240 32 22,01 Município Bela Vista de Goiás 1 Distância de Goiânia (km) % Deslocamento* LIMA, José Júlio Ferreira; MOYSÉS, Aristides (org.). Como andam Belém e Goiânia. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2009. 18 Caldazinha 311,687 3.322 27 5,35 Caturaí 207,154 4.670 39 15,32 Goianápolis 162,380 10.681 33 4,21 Goiânia 739,492 1.301.892 -- 2,13 Goianira 200,402 34.061 22 25,69 Guapó 517,005 14.002 24 13,63 Hidrolândia 944,238 17.398 32 9,18 Inhumas 613,349 48.212 42 5,59 Nerópolis 204,216 24.189 28 9,16 Nova Veneza 123,376 8.129 33 12,34 Santo Antônio de oiás 132,803 4.690 20 17,04 Senador Canedo 244,745 84.399 16 36,46 Terezópolis de Goiás 106,976 6.562 28 12,13 Trindade 713,280 104.506 18 19,12 (*) % de deslocamento se refere ao percentual de habitantes que se deslocam para trabalhar ou estudar em outro município - dados referentes ao Censo de 2010. Fonte: Seplan/GO Os indicadores mostrados na Tabela tornam clara a grande disparidade entre os municípios que compõem a Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (RDIG). É possível perceber, também, que apesar de ser responsável por quase 40% do PIB estadual, a atividade econômica principal é a prestação de serviços, enquanto que a agropecuária é praticamente inexistente na capital. Outro destaque importante é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e que mostra 19 que Goiânia pode ser incluída entre as cidades com alto índice de desenvolvimento humano (> 0,8), enquanto as demais ficam em situação inferior, com índices médios (0,5 < IDH-M < 0,8). Os municípios pertencentes à RDIG têm apresentado um forte crescimento econômico nos últimos anos, com a abertura de um número significativo de vagas de trabalho e aumento real da renda média dos salários oferecidos (Tabela e Figura). Esse crescimento se deve ao aumento da abertura de novas empresas e da demanda por mão de obra mais especializada, elevando o valor dos rendimentos médios pagos aos funcionários. Entre 2000 e 2009, o aumento médio no número de vagas de trabalho formais na RDI foi de 66,07%. Os órgãos governamentais reconhecem que a RDIG possui inúmeras vantagens competitivas,que atraem os empreendimentos para instalação na capital e nos municípios vizinhos. As principais vantagens competitivas e potencialidades da região metropolitana decorrem do fato de: • Ser centro de influência regional; • Ter localização geográfica estratégica; • Possuir base econômica diversificada; • Capacidade de geração de emprego; • Ser polo universitário; • Ter descentralização industrial e, • Possuir infraestrutura para transporte de cargas. O potencial da região ganha impulso pela vinculação ao eixo econômico Goiânia/Anápolis/Brasília, que apresenta espaços urbanos dotados de infraestrutura suficiente e outros fatores de competitividade econômica, sendo o principal deles o de se constituir num dos maiores e mais dinâmicos centros de consumo do país. (SEPLAN, 2010, p. 20). PIB PIB per capita Valor Adicionado Bruto (em mil R$) Município Abadia Goiás de (em mil R$) Agropecuária Indústria 35.169 4.698 6.434 Serviços 21.668 Impostos 2.369 (em mil R$) 5.689 IDH-M 2000 0,742 20 Aparecida Goiânia de 3.873.756 5.421 432.635 7.827 0,764 41.412 6.103 7.961 24.859 2.489 5.457 0,759 255.210 44.191 85.521 103.132 22.366 11.889 0,744 Bonfinópolis 31.666 4.685 3.778 21.594 1.609 4.424 0,723 Brazabrantes 31.240 9.666 7.382 12.475 1.717 9.484 0,749 Caldazinha 27.181 12.316 1.878 12.152 835,82 8.239 0,742 Caturaí 34.557 14.343 2.754 16.003 1.456 7.449 0,728 Goianápolis 52.833 4.615 8.016 36.442 3.760 4.562 0,689 19.457.328 19.777 2.811.00 13.529.91 3.096.636 5 0 15.377 0,832 167.724 11.156 46.035 97.158 13.375 6.540 0,74 70.277 13.594 9.349 43.216 4.118 5.029 0,729 Hidrolândia 158.324 26.449 41.694 74.712 15.469 10.861 0,736 Inhumas 396.812 53.429 76.290 233.136 33.957 8.524 0,765 Nerópolis 275.789 10.421 117.052 116.995 31.320 13.707 0,785 Nova Veneza 58.654 9.742 16.496 27.402 5.014 8.183 0,732 Santo Antônio de Goiás 33.463 10.267 4.954 16.127 2.115 8.104 0,749 2.304.014 6.841 187.102 1.744.585 365.487 30.599 0,729 Aragoiânia Bela Vista de Goiás Goiânia Goianira Guapó Senador Canedo 792.347 2.643.353 21 Terezópolis de Goiás Trindade TOTAL 40.768 4.082 5.247 27.573 3.867 6.939 0,707 644.772 35.795 189.954 361.939 57.084 6.268 0,759 307.592 4.421.249 19.164.430 4.097.678 27.990.950 Tabela - Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia - Indicadores econômicos - 2008/2009 Fonte: Seplan/GO (2011) Além dessas vantagens, deve-se considerar os incentivos que são dados aos empreendimentos não poluentes. Daí o crescimento de indústrias têxteis e de alimentos e o crescimento acentuado do setor de serviços, cujos produtos são oferecidos não só para a região, mas, também, para o restante do país. Nas últimas décadas, o Estado desenvolveu políticas de incentivo ao desenvolvimento industrial, estimulando a descentralização da economia e a diversificação da produção, valorizando o potencial de cada região. Essas medidas mostram-se importantes para evitar a concentração demográfica e econômica da capital, mantendo-a como polo de apoio para um desenvolvimento mais uniforme. Empregos Formais Rendimento médio Município 2000 Abadia de Goiás 2009 % Var 2000 2009 % Var 217 828 281,57 355,04 790,72 122,71 40.431 94.106 132,76 363,36 914,39 151,65 347 801 130,84 239,64 769,81 221,24 3.106 3.622 16,61 381,11 940,77 146,85 Bonfinópolis 265 636 140,00 450,06 782,26 73,81 Brazabrantes 255 483 89,41 316 755,47 139,07 Caldazinha 173 387 123,70 215,19 759,28 252,84 Caturaí 148 371 150,68 225,72 853,51 278,13 Aparecida Goiânia de Aragoiânia Bela Goiás Vista de 22 Goianápolis 426 705 65,49 335,89 944,04 181,06 325.547 509.775 56,59 664,37 1.503,39 126,29 2.567 4.087 59,21 408,52 833,03 103,91 425 1.258 196,00 315,98 868,74 174,94 Hidrolândia 1.206 2.500 107,30 320,02 858,58 168,29 Inhumas 4.026 8.437 109,56 352,74 821,52 132,90 Nerópolis 3.821 5.378 40,75 365,15 916,26 150,93 Nova Veneza 1.324 1.493 12,76 431,94 963,38 123,04 684 1.116 63,16 1.136,22 1.979,84 74,25 2.498 6.405 156,41 426,33 1.131,21 165,34 223 672 201,35 324,03 798,89 146,55 6.280 11.206 78,44 382,37 894,98 134,06 TOTAL 393.969 654.266 66,07 Goiás 663.902 1.209.310 82,15 524,44 1206,08 129,97 59,34 54,10 Goiânia Goianira Guapó Santo Antônio de Goiás Senador Canedo Terezópolis Goiás Trindade % Goiás de Tabela - Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia - Variação no número de empregos formais e no rendimento médio dos trabalhadores - 2000 - 2009 Fonte: Seplan/GO (2011) 23 Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia Aragoiânia Bela Vista de Goiás Bonfinópolis Brazabrantes Caldazinha Caturaí Goianápolis Goiânia Goianira Guapó Hidrolândia Inhumas Nerópolis Nova Veneza Santo Antônio de Goiás Senador Canedo Terezópolis de Goiás Trindade 0 50 100 Rendimento médio 150 200 250 300 Empregos Formais Figura - Crescimento percentual no número de empregos formais e da renda média dos salários pagos - 2000-2009 Fonte: Seplan/GO (2011) Em pesquisa realizada, recentemente, com empresários já instalados no Estado 2, a consultoria PricewaterhouseCoopers comprovou que esse crescimento tende a se manter constante, apesar de apontar alguns obstáculos que precisam ser superados para dar sustentação a esses esforços. Segundo os pesquisadores, na velocidade com que o Estado vem crescendo é essencial que sejam tomadas ações urgentes pelo poder público. Gargalos na infraestrutura e na educação - pontos que aparecem em destaque na sondagem – são reflexos do descompasso existente 2 PRICEWATERHOUSECOOPERS. 1ª Sondagem Empresarial - A Força do Estado de Goiás. Brasilia: PricewaterhouseCoopers, 2010. 24 entre o crescimento do Estado e a capacidade do poder público em agilizar as demandas decorrentes. Dentre os empresários pesquisados, 59,3% afirmaram que pretendem investir no Estado num futuro próximo, sendo que 42,6% das vagas a serem abertas destinamse à capital e seu entorno. Esses empresários, entretanto, temem que a qualidade da mão de obra possa prejudicar esse planejamento, e esta preocupação foi o principal fator apontado como desafio de gestão. Para os empresários goianos o maior desafio de gestão está relacionado aos recursos humanos. A formação de mão de obra qualificada é apontada por 15,7% como a maior preocupação, e o treinamento e desenvolvimento de profissionais, por 14,2%. Os dados são corroborados pela afirmativa, feita por 25,8% dos empresários pesquisados, de que a principal desvantagem do Estado em relação às demais unidades da Federação é justamente a qualidade da mão de obra. O CENÁRIO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS Considerando o potencial do Estado de Goiás, em termos de crescimento e desenvolvimento, o setor educacional, em todos os níveis e modalidades, deve ser objeto de planejamento dos gestores das instituições de ensino e dos gestores públicos, pela sua relação direta com a qualidade da mão de obra dos profissionais requeridos pelos diversos econômicos e sociais. Estabelecimentos Anos Total Federal Estadual Municipal Particular 1995 ... ... ... ... ... 2000 5.260 7 1.292 3.045 916 2005 4.643 8 1.114 2.399 1.122 2006 4.591 8 1.109 2.415 1.059 2007 4.398 9 1.108 2.370 911 2008 4.485 9 1.090 2.377 1.009 25 2009 4.859 11 1.095 2.373 1.380 Tabela - ESTADO DE GOIÁS: Número de estabelecimentos de ensino por dependência administrativa-1995, 2000, 2005 - 09Fonte: MEC/INEP/SEE Fonte: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica – 2010 Matrículas 2000 2001 2002 1.586.303 1.634.457 1.695.096 1.673.699 1.664.214 Matrículas na Alfabetização - Total (alunos) 47.675 49.747 52.206 50.341 - - - - - - - Matrículas na PréEscola Total (alunos) 87.153 100.970 98.704 100.578 130.933 128.363 102.892 93.808 104.342 107.471 113.422 Matrículas no Ensino Fundamental - Total (alunos) 1.124.217 1.099.982 1.099.223 1.063.513 1.059.068 1.029.132 1.032.596 960.166 934.804 930.630 922.418 Matrículas no Ensino Médio Total (alunos) 254.548 259.871 269.851 264.712 275.153 270.352 280.747 272.086 262.535 265.945 270.167 Matrículas na Educação Profissional - Total (alunos) - - - - 8.721 10.281 11.835 13.277 13.073 15.561 16.115 Matrículas na Educação Especial - Total (alunos) 7.233 7.518 7.246 6.941 7.844 8.227 8.301 16.751 21.626 16.963 18.318 65.477 93.007 132.958 151.317 154.279 140.463 124.452 92.735 83.943 75.612 80.574 Total (alunos) Matrículas na 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1.617.125 1.595.722 1.487.126 1.462.653 1.455.475 1.467.203 26 Educação de Jovens e Adultos Total (alunos) Tabela - ESTADO DE GOIÁS: Matrículas Educação Básica 2000 Fonte: SEPLAN/Sepin – Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação (2010) a 2010 Como se observa, a demanda de matrículas no ensino médio torna-se cada vez maior e a possibilidade de ingresso no nível superior não apresenta expansão proporcional. Os estudantes que alcançam o ensino médio ainda abandonam os estudos, pela dificuldade que encontram em acumular o trabalho com a sala de aula. IES Brasil Total Matrículas Docentes Centro Oeste Goiás Brasil Centro Oeste Goiás Brasil Centro Oeste 243 78 5.115.896 453.787 158.224 359.089 32.752 12.00 0 2.314 Goiás Pública 245 16 8 1.351.168 124.404 50.942 131.302 13.905 5.803 Federal 94 8 3 752.847 74.607 20.789 77.574 9.186 2.901 Estadual 84 4 1 480.145 40.581 20.937 45.791 4.074 2.257 Municipal 67 4 4 118.176 9.216 9.216 7.937 645 645 Privada 2.069 227 70 3.764.728 329.383 107.282 227.787 18.847 6. Particular 1.779 206 65 2.899.763 277.818 80.944 172.756 15.087 4.033 290 21 5 864.965 51.565 26.338 55.031 3.760 2.164 Comun/Confes Tabela - Brasil. Centro-Oeste e Goiás: Instituições de Ensino Superior , matrículas e docentes - 2009 Fonte: MEC/INEP Censo da Educação Superior 200 27 3.3.2 O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA E A FANAP HISTÓRICO DO MUNICÍPIO Aparecida de Goiânia é um município brasileiro do estado de Goiás. Localiza-se na Região Metropolitana de Goiânia. Sua população estimada em 2009 era de 510.770 habitantes. Sendo o segundo maior colégio eleitoral do estado. Sua área é de 288 km² A constituição da cidade de Aparecida de Goiânia se deu, inicialmente, por uma doação de terras feita por um grupo de fazendeiros da região à Igreja Católica. A área pertencia ao Município de Pouso Alto -atual Piracanjuba. Em 1958, passou a condição de distrito, com o nome de Aparecida de Goiás. Em 1963, o Distrito de Aparecida de Goiás emancipou-se de Hidrolândia, passando a se denominar Aparecida de Goiânia. O município passou, então, a ser o alvo de inúmeros assentamentos promovidos, principalmente, pelo governo do estado, o que o levou ao patamar de um dos maiores índices de crescimento populacional do Brasil. Geograficamente, Aparecida de Goiânia integra a Microrregião de Goiânia, situandose a 18 quilômetros do centro da Capital do Estado, pela BR 153, com 15 minutos de percurso. Sua altitude é de 804 metros, com uma área de 289,08 quilômetros quadrados. Suas terras são do tipo sílico argilosa com pedreiras. Aparecida de Goiânia possui um clima tropical semiúmido, com temperatura quente durante a maior parte do ano. No inverno as temperaturas mínimas podem chegar a 9°C. A temperatura média oscila entre 26 e 27 graus centígrados. No aspecto demográfico, a população residente no município, após a sua emancipação, não chegava a 2.000 pessoas. De acordo com a sinopse preliminar do censo demográfico, sua população, em 1980, foi proporcionalmente a de maior crescimento no Brasil. A população de Aparecida de Goiânia é formada por 99.75% de população urbana e 0.25% de população rural. A economia local revela que a pecuária, com a criação de gado bovino, com a finalidade de corte e de leite é uma das atividades na sua pequena extensão rural. No município, predomina a indústria extrativa de areia para construções, pedras e barro comum para fabricação de tijolos. A agricultura não é expressiva, tendo-se em vista que 70% do seu território encontra-se, hoje, ocupado pela proliferação imobiliária, cujos lotes e áreas diversas estão ocupadas por moradias e setores industriais. O município de Aparecida de Goiânia é o quarto lugar entre os municípios mais competitivos do Estado, com população crescente e o quinto PIB de Goiás. O Município conta com 4 polos industriais: o principal, o Polo Empresarial Goiás, ocupando uma área de 330 hectares, e se localiza ás margens da BR- 153, próximo ao Anel Viário, com empresas em funcionamento nos ramos de: metalúrgica, alimentação, transporte, artefatos de cimento, prestação de serviços, parque gráfico, etc, O Distrito Agroindustrial do Município de Aparecida de Goiânia DAIAG reúne as empresas de alimentos, fertilizantes, artefatos de cimento, tintas e outras, numa área de 122 hectares. O Distrito Industrial do Município de Aparecida de Goiânia -DIMAG ocupa uma área de 59 hectares. É considerado o mais expressivo e consolidado distrito, com empresas importantes. Nos polos estão instaladas empresas que fabricam desde peças de veículos, a material de limpeza, alimentação e 28 equipamentos hospitalares. A maioria delas foram implantadas nos últimos 5 anos, quando o município passou a doar terrenos. Algumas empresas da área de serviço também obtiveram redução de alíquota de 3 para 2%, por 10 anos. Graças a essa transformação, os gestores municipais acreditam que a vocação da cidade passou de cidade-dormitório de Goiânia, para distrito industrial. O intercâmbio comercial, em maior escala, é realizado com o município de Goiânia, além de outros estados, tendo como principal meio de acesso à rodovia BR-153. Por seu turno, Goiânia é o principal centro consumidor de seus produtos extrativos e industrializados. Supermercados, armazéns, mercearias e semelhantes realizam o abastecimento interno. O papel da FANAP no município de Aparecida de Goiânia e na região metropolitana de Goiânia passa pela formação de mão de obra, especialmente no ensino superior. Há doze anos atuando na formação superior de profissionais no município de Aparecida de Goiânia, a Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP tem em vista o oferecimento à sociedade e ao mercado de trabalho de mão de obra qualificada, capaz de dar as respostas almejadas para este início de século e de milênio. O município de Aparecida de Goiânia, na condição de polo industrial, conta com a crescente instalação de empresas, acarretando uma demanda significativa por qualificação de pessoal de nível superior. Nessa perspectiva, a FANAP reconhece o seu papel na educação superior, reafirmando a sua Missão “Desenvolver a educação superior, com qualidade, formando profissionais criativos, críticos e reflexivos, aptos à inserção no mercado de trabalho e à participação no processo de crescimento e desenvolvimento socialmente sustentáveis, do Estado de Goiás, de seus municípios e do país, tendo em vista a construção da plena cidadania.” Nessa jornada de mais de uma década, a FANAP busca, cotidianamente, traduzir os anseios da Sociedade Aparecidense, no sentido da oferta de cursos diversificados, com o intuito de contribuir diretamente com o município e com a região do seu entorno, formando pessoal para um mercado em franca expansão e para a sociedade que necessita de qualidade nas ações desenvolvidas pelas instituições como um todo e, em especial, por aquelas que se caracterizam como Equipamentos Sociais. Assim, a FANAP oferece, atualmente, dois bacharelados com quatro anos de duração: Administração e Ciências Contábeis; uma licenciatura, com quatro anos de duração: Pedagogia e seis cursos tecnológicos, com dois anos de duração: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Logística, Marketing, Secretariado, Recursos Humanos e Gestão Comercial. Em breve ofertaremos outros cursos, atendendo à demanda local e regional. A FANAP, considerando a sua inserção no município de Aparecida de Goiânia, com quase 500 mil(quinhentos mil) habitantes, qualifica profissionais em cursos de graduação, especialização e de extensão, técnica e socialmente competentes, na perspectiva de atendimento às expectativas do mundo do trabalho e da sociedade contemporânea. A Instituição, atenta ás políticas educacionais implementadas no país, especialmente no que concerne à educação superior, propõe-se a caminhar na direção de se constituir em referência nesse nível de ensino, neste município, na região e no 29 Estado de Goiás, sempre considerando o cenário contemporâneo e suas implicações sociopolíticas. Na sua trajetória, a FANAP alcançou um grau de maturidade que a leva a considerar que não é mais possível pensar no crescimento e no desenvolvimento da Instituição, de forma dissociada do crescimento e do desenvolvimento deste município que se destaca pela celeridade e qualidade do seu perfil socioeconômico e cultural. A FANAP, considerando todas as características deste município e, dentre elas, a sua população que necessita de acesso à educação, em todos os níveis e modalidades, com qualidade suficiente para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento socialmente sustentados, propôs-se a oferecer, além dos bacharelados e da licenciatura, quatro cursos superiores em tecnologia que vêm ao encontro das necessidades postas pela sociedade e pelo mercado. A população de Aparecida de Goiânia é de 475.303 habitantes e o município ocupa a segunda posição entre as cidades mais populosas do Estado de Goiás e a quadragésima primeira no Brasil. Sinopse do Censo Demográfico de 2010 Tabela - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e Urbana Total Urbana densidade demográfica, segundo os municípios – Goiás – 2010 Fonte: IBGE O município de Aparecida de Goiânia está localizado, segundo a divisão do IBGE, no Mesorregião Centro Goiano e integra a Microrregião 10 ou Microrregião Goiânia, composta pelos municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó,Hidrolândia, Leopoldo de Bulhões, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Teresópolis de Goiás e Trindade. As Unidades Federativas são 30 divididas por região, mesorregião, microrregião e Região Metropolitana, atendendo a identidades socioeconômicas e espaciais. Além desses critérios, outros aspectos são considerados como: a formulação de planejamento para investimentos governamentais, tendo em vista a necessidade de promover o desenvolvimento e minimizar os desequilíbrios regionais e identificar as demandas ocupacionais; a identificação das demandas ocupacionais e a construção de políticas institucionais para supri-las. Microrregiões do Estado de Goiás Percebe-se a posição estratégica ocupada pelo Mesorregião Centro Goiano, que viabiliza a comunicação com as demais Mesorregiões do Estado de Goiás. O Mesorregião Centro Goiano é composta por 82 municípios, formada pelas microrregiões Anápolis, Goiânia, Seres, Anicuns, e Iporá. Possui, no âmbito do Estado, a maior representatividade econômica, maior número de habitantes, maior número de estabelecimentos econômicos, entre outros. . 31 Região Metropolitana de Goiânia O Mesorregião Centro Goiano é a maior mesorregião do Estado de Goiás em número de habitantes, com 50,68% da população do Estado em 2000,alcançando 51,4 em 2008,com um total de 3.006.928 habitantes. Os gráficos seguintes apresentam a evolução do número de empregos nos grandes setores de atividade econômica no Mesorregião Centro Goiano, demonstrando a necessidade de ampliação e diversificação de cursos superiores dentro do município de Aparecida de Goiânia, facilitando, especialmente, a vida daqueles que trabalham fora, nos municípios circunvizinhos e, ao retornarem, podem frequentar aulas próximo à sua residência no turno noturno. Gráfico Número de Trabalhadores Fonte MTE/RAIS (2008) 32 Gráfico Número de Trabalhadores Fonte MTE/RAIS (2008) Gráfico Número de Trabalhadores Fonte MTE/RAIS (2008) 33 4 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 4.1 APRESENTAÇÃO O CSTADS da FANAP foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia; nos Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002; e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. 4.2 HISTÓRICO DO CURSO NA FANAP O Curso Superior Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2009, contando, hoje, com cento e oitenta alunos distribuídos no cinco períodos do curso. 4.3 O CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DA FANAP 4.3.1 Concepção O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) da FANAP foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia; nos Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002; e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A criação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) está em consonância com a necessidade de contínua de adequação às tendências contemporâneas de construção de itinerários de profissionalização, e de trajetórias formativas e de atualização permanente, de acordo com a realidade laboral dos novos tempos. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) visa capacitar o acadêmico para analisar, projetar, documentar, especificar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação e, ainda, para a criação de condições de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para responder, de forma original e criativa, com eficiência e eficácia, aos desafios e requerimentos do mundo do trabalho. 4.3.2 Princípios O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) será pautado nos seguintes princípios: • Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; • Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; 34 • Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e de serviços; • Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; • Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação; • Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente do curso e seu currículo; • Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular. 4.3.3 Finalidade O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de atuação. A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional, desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de informação e a sua gestão em diferentes segmentos. 4.3.4 Objetivos 4.3.4.1 Objetivo Geral O CSTADS objetiva formar profissionais capazes de atuar em todas as etapas do desenvolvimento de sistemas de informações (análise, projeto, documentação, especificação, teste, implantação e manutenção de sistemas computacionais de informação), proporcionando soluções eficazes e eficientes para a organização na qual atue. Pretende-se um profissional com capacidade de pensar de forma reflexiva, com autonomia intelectual e capacidade de relacionamento interdisciplinar, que lhe permita prosseguir os seus estudos após a conclusão do curso. 4.3.4.2 Objetivos Específicos No curso ora proposto os alunos desenvolverão competências e habilidades para a moderna atuação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. São objetivos específicos do Curso: • Propiciar, além da formação técnica em informática, desenvolvimento de habilidades como a busca por oportunidades, a iniciativa, a persistência, o compromisso, a exigência quanto à qualidade e à eficiência, o estabelecimento de metas, a busca por informações, o planejamento e monitoramento sistemático de 35 projetos na área de informática, a persuasão, a manutenção de redes de contatos, a independência, a autoconfiança, além da promoção do relacionamento interpessoal por meio da valorização do trabalho em equipe; • Formar profissionais que possuam visão crítica que lhes permita participar ativamente das mudanças da realidade nacional/regional vigente, desenvolvendo visão perspicaz, não apenas da empresa/organização, mas também do contexto social, político e econômico em que ela se insere; • Constituir em espaço de integração entre o meio acadêmico e a sociedade; • Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da área de sistemas de informações; • Atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de recursos humanos na área de sistemas de informações; • Fomentar a formação humanística com o objetivo de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo a respeito dos aspectos éticos, políticos, sociais e econômicos relacionados à área de sistemas de informações; • Proporcionar formação básica em matemática (com o objetivo de melhorar a capacidade de raciocínio lógico abstrato e criar uma base teórica para o desenvolvimento de outras disciplinas), em administração (contemplando a aspectos organizacionais e os princípios gerais da administração (planejamento, liderança, organização, controle e tomada de decisão, com o objetivo de desenvolver competência gerencial para promover o alinhamento da tecnologia da informação aos objetivos organizacionais); • Proporcionar formação em ciência da computação e em sistemas de informação • Propiciar a formação tecnológica (visando desenvolver e aplicar a tecnologia da informação nas áreas de negócio da organização); • Propiciar formação complementar (objetivando a compreensão da necessidade e importância dos sistemas de informação para as organizações contemporâneas e sua relação com as áreas de negócio). 4.3.5 Competências e Habilidades Os alunos deverão ao final do curso apresentar competência técnica, humana e visão sistêmica para atuar na área de sistemas de informação. A competência técnica compreende o domínio das modernas técnicas de computação decorrentes dos conhecimentos disponibilizados em diversos componentes curriculares do curso. Já a competência humana consiste na capacidade de interagir e trabalhar com pessoas, visando conseguir esforços cooperativos no sentido de alcançar os resultados pretendidos. Exige capacidade para criar um ambiente de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação 36 entre os membros do grupo e compreender as necessidades e motivações de seus pares. A visão sistêmica permite visualizar a organização em que atua, como um conjunto integrado, isto é, perceber como as várias funções são interdependentes e como a alteração em uma área afeta todas as demais. 4.3.6 Perfil do Egresso O profissional egresso do CSTADS da FANAP estará apto a analisar, projetar, documentar, especificar, implementar, testar, implantar e manter sistemas de informações em computadores. Trabalhará também com ferramentas computacionais, equipamentos de informática e metodologias para a produção de sistemas. Assessorará e/ou coordenará a automação de sistemas informatizados (pois terá sólidos conhecimentos, sendo capaz de integrar e extrair o máximo proveito dos mesmos para tornar a informática uma ferramenta de ampliação/aprimoramento dos negócios da organização na qual esteja inserido). Para atingir estes objetivos, o curso propiciará sólido conhecimento teórico a respeito da informática (raciocínio lógico, linguagens de programação e gerenciadores de bancos de dados, entre outros) e da gestão empresarial, além de senso crítico para avaliar as mudanças que a informática e o seu trabalho introduzirão na sociedade, contribuindo, desta forma, para o bem-estar da mesma. 4.3.7 Perfis Específicos O egresso do curso estará apto a: • Sintetizar e elaborar algoritmos eficientes e eficazes para implementação por meio das linguagens de programação contemporâneas – cuja ênfase é a interoperabilidade com a Internet; • Desenvolver softwares utilizando métodos, técnicas, e ferramentas da engenharia de software; • Desenvolver sistemas aplicativos utilizando banco de dados; • Gerenciar projetos e setores de informática, fazendo uso de ferramentas computacionais para prover informações nas organizações empresariais; • Identificar o modo de funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos; • Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e seus respectivos softwares; • Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares avaliando seus defeitos e propondo soluções; • Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais computacionais (preocupação com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais); • Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário; • Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamento sucessivos; • Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais; 37 • Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software; • Identificar arquiteturas de redes; • Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede; • Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede; • Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores; • Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos; • Desenvolver, implementar e gerenciar uma infraestrutura de tecnologia da informação e sistemas que abranjam toda a organização. 38 4.3.8 Matriz Curricular do Desenvolvimento de Sistemas Período Curso de Tecnologia 1º 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º 2º 2º Análise Carga Horária (em hora relógio) Nome da Disciplina M ÓDULO I – Program ação de Com putadores em e Número de Encontros TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 80 40 40 40 80 320 80 40 40 40 40 40 0 280 40 0 0 40 40 0 120 0 40 0 0 40 40 120 240 80 80 40 80 80 80 440 80 80 40 40 80 80 120 520 40 40 20 40 40 40 40 40 40 40 40 0 200 40 40 40 40 40 40 0 240 40 40 0 80 40 120 320 0 0 40 40 40 40 80 240 80 80 40 120 80 120 520 40 40 80 80 80 80 80 480 40 40 20 60 40 60 40 40 40 40 40 40 40 280 40 40 40 0 40 0 0 160 80 80 80 40 80 40 40 440 48 48 48 24 48 24 24 Algoritmos e Programação Matemática Aplicada à Informática Comunicação Empresarial Introdução à Computação e Informática Organização Estruturada de Computadores Inglês Instrumental Subtotal Fundamentos de Sistemas de Informação Fundamentos e Projeto de Banco de Dados Lógica Matemática e Digital Processos Administrativos Aplicados Estrutura de Dados Sistemas Operacionais Projeto Interdisciplinar I Subtotal 40 40 20 20 40 40 60 M ÓDULO II – Análise e Projeto de Sistem as 3º 3º 3º 3º 3º 3º 4º 4º 4º 4º 4º 4º 4º Análise de Sistemas Computacionais Programação Orientada a Objetos Probabilidade e Estatística Aplicações de Banco de Dados Redes de Computadores e Comunicação de Dados Projeto Interdisciplinar II Subtotal Economia Aplicada à Informática Comércio Eletrônico Multimídia e Novas Tecnologias Programação para Internet Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais Simulação e Modelagem de Sistemas Projeto Interdisciplinar III Subtotal 20 20 40 40 40 40 40 MÓDULO III – Gestão de Projetos 5º 5º 5º 5º 5º 5º 5º Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados Engenharia de Software Gestão de Projetos de Sistemas de Informação Ética e Legislação em Informática Sistemas Especialistas Empreendedorismo Introdução a Robótica - Optativa Subtotal ATIVIDADES COMPLEMENTARES COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS Componentes Curriculares Carga Horária Semanal LIBRAS -Língua Brasileira de sinais 2 Introdução a Robótica 2 QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Carga Horária em Hora Aula 2400 Carga Horária em Hora Relógio 2000 Atividades Complementares 100 Total 2100 39 4.3.9 Distribuição das Disciplinas de Acordo com os Módulos de Formação Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) está estruturado em 2.100 horas de 50 minutos (hora relógio), sendo que sua matriz curricular é constituída de 5 (cinco) módulos semestrais. Os módulos correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes. Módulo I: Programação de Computadores Confere a certificação de “Programador de Computadores”, pois contextualiza o aluno na área de Sistemas de Informações, preparando-o, técnica e cientificamente, para desenvolver as competências necessárias à responsabilidade inerente à função de programador de computadores. Exige a conclusão das seguintes disciplinas: Algoritmos e Programação, Matemática Aplicada à Informática, Comunicação Empresarial, Introdução à Computação e Informática, Organização Estruturada de Computadores, Inglês Instrumental, Fundamentos de Sistemas de Informação, Fundamentos e Projeto de Banco de Dados, Lógica Matemática e Digital, Processos Administrativos Aplicados, Estrutura de Dados, Sistemas Operacionais e do Projeto Interdisciplinar I. Módulo II: Análise e Projeto de Sistemas Confere a certificação de “Analista e Projetista de Sistemas”, pois contextualiza o aluno na área de Sistemas de Informações.. Exige a conclusão de todas as disciplinas do Módulo I (Programação de Computadores), complementada por: Análise de Sistemas Computacionais, Programação Orientada a Objetos, Probabilidade e Estatística, Aplicações de Banco de Dados, Redes de Computadores e Comunicação de Dados, Economia Aplicada à Informática, Comércio Eletrônico, Multimídia e Novas Tecnologias, Programação para Internet, Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais, Simulação e Modelagem de Sistemas e Projetos Interdisciplinares (II e III). Módulo III: Gestão de Projetos Confere a título de “Tecnólogo em Análise e Projeto de Sistemas”, pois finaliza os conteúdos propostos para o currículo pleno do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informações (CSTADS). Exige a conclusão de todas as disciplinas dos Módulos I e II, complementada por: Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados, Engenharia de Software, Gestão de Projetos de Sistemas de Informação, Ética e Legislação em Informática, Sistemas Especialistas e Empreendedorismo. I X X X CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA/ DIPLOMAÇÃO II III Certificado de Qualificação Profissional: Programador de Computadores Certificado de Qualificação Profissional X Intermediária: Analista e Projetista de Sistemas de Informações Diploma de Tecnólogo em Análise e Projeto de X X Sistemas de Informações 40 A conclusão de todos os módulos permite a diplomação em “Tecnólogo em Análise e Projeto de Sistemas”. Tal organização curricular enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional. Assim, somente se justifica o desenvolvimento de um dado conteúdo quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de uma competência profissional. 41 Período Nome da Disciplina MÓDULO I – Programação de Computadores 1º 1º 1º 1º 1º Algoritmos e Programação Matemática Aplicada à Informática Comunicação Empresarial Introdução à Computação e Informática Organização Estruturada de Computadores Inglês Instrumental 2º 2º 2º 2º 2º 2º 2º Fundamentos de Sistemas de Informação Fundamentos e Projeto de Banco de Dados Lógica Matemática e Digital Processos Administrativos Aplicados Estrutura de Dados Sistemas Operacionais Projeto Interdisciplinar I 1º MÓDULO II – Análise e Projeto de Sistemas 3º 3º 3º 3º 3º 3º Análise de Sistemas Computacionais Programação Orientada a Objetos Probabilidade e Estatística Aplicações de Banco de Dados Redes de Computadores e Comunicação de Dados Projeto Interdisciplinar II 4º 4º 4º 4º 4º 4º 4º Economia Aplicada à Informática Comércio Eletrônico Multimídia e Novas Tecnologias Programação para Internet Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais Simulação e Modelagem de Sistemas Projeto Interdisciplinar III MÓDULO III – Gestão de Projetos 5º 5º 5º 5º 5º 5º 5º Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados Engenharia de Software Gestão de Projetos de Sistemas de Informação Ética e Legislação em Informática Sistemas Especialistas Empreendedorismo Introdução a Robótica - Optativa 42 4.3.9.1 Fluxograma FORMAÇÃO BÁSICA PRIMEIRO ALGORITMOS E PERÍODO PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA APLICADA A INFORMÁTICA FORMAÇÃO ESPECÍFICA GESTÃO DE PROJETOS INTRODUÇÃO A ORGANIZAÇÃO COMUNICAÇÃO COMPUTAÇÃO E ESTRUTURADA DE EMPRESARIAL INFORMÁTICA COMPUTADORES FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS LÓGICA SEGUNDO DE SISTEMAS E PROJETOS DE PROCESSOS MATEMÁTICA E ADMINISTRATIVOS PERÍODO DE BANCO DE DIGITAL INFORMAÇÃO DADOS ESTRUTURA DE DADOS INGLÊS INSTRUMENTAL SISTEMAS OPERACIONAIS PROJETO INTERDISCIPLINAR I ANÁLISE DE PROGRAMAÇÃO APLICAÇÕES DE TERCEIRO SISTEMAS PROBABILIDADE REDES DE PROJETO ORIENTADA BANCO DE PERÍODO COMPUTACION E ESTATÍSTICA COMPUTADORES INTERDISCIPLINAR II OBJETOS DADOS AIS QUARTO PERÍODO ECONOMIA APLICADA À INFORMÁTICA COMÉRCIO ELETRÔNICO MULTIMÍDIA E NOVAS TECNOLOGIAS PROJETO E PROGRAMAÇÃO DESENVOLVIMENT PARA INTERNET O DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS GESTÃO DE AUDITORIA E ÉTICA E QUINTO SEGURANÇA DE ENGENHARIA DE PROJETOS DE LEGISLAÇÃO EM SISTEMAS PERÍODO SOFTWARE SISTEMAS DE INFORMÁTICA INFORMATIZADOS INFORMAÇÃO SISTEMAS ESPECIALISTAS SIMULAÇÃO E MODELAGEM DE SISTEMAS PROJETO INTERDISCIPLINAR III EMPREENDEDORISMO OPTATIVA – INTRODUÇÃO A ROBÓTICA 43 4.3.9.2 Representação Gráfica do Perfil do Curso ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS GESTÃO DE PROJETOS 33,33% FORMAÇÃO BÁSICA 18,18% FORMAÇÃO ESPECÍFICA 48,48% 4.3.10 Formas de Viabilização da Flexibilidade A estrutura curricular tem como base os princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização, atualização com o mundo do trabalho e articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de competências profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora. De acordo com o Parecer CNE/CP nº 29/2002, a flexibilidade se reflete na construção dos currículos em diferentes perspectivas: na oferta dos cursos, na organização de conteúdos por disciplinas, etapas, atividades nucleadoras, projetos, metodologias e gestão dos currículos. Está diretamente ligada ao grau de autonomia das instituições de Educação Profissional, a qual se reflete em seu respectivo projeto pedagógico elaborado, executado e avaliado com a efetiva participação de todos os agentes educacionais, em especial os docentes. A flexibilidade permite que a instituição de ensino acompanhe de perto as reais demandas do mercado e da sociedade, estruturando planos de curso vinculados à realidade do mundo do trabalho e, assim, alcançando um adequado perfil profissional de conclusão. Cada semestre da Matriz Curricular é entendido como sendo um conjunto didático-pedagógico sistematicamente organizado para o desenvolvimento de competências profissionais significativas. O embasamento científico metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um PPC centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e no desenvolvimento de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem. A matriz curricular do Curso da FANAP define os conteúdos que serão tratados. Os conteúdos obedecem a um sequenciamento ao longo do Curso e da integração horizontal (mesmo período sequencial) e vertical (diferentes períodos sequenciais) das disciplinas. As 44 disciplinas de “Projeto Interdisciplinar” constituem importante elemento dessa integração e da flexibilidade. As disciplinas voltadas à prática profissional possuem o objetivo de contribuir para articulação teoria prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios do Curso. Consolidar-se-ão como importante estratégia de aprendizagem e formação do profissional, na construção do conhecimento embasado na articulação teórico-prática. Foi previsto, no quinto período, componente curricular optativo, entre aqueles de uma lista previamente estabelecida pela FANAP, da qual consta LIBRAS, e que se voltam à flexibilização da matriz curricular do curso. O conjunto de atividades complementares permite ao aluno a possibilidade de ampliar sua formação em qualquer campo do conhecimento. A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido, sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual 45 4.3.11 Ementário por Período e por Disciplina / Bibliografia 1º SEMESTRE Componente Curricular: ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO Objetivos Conhecer as especificidades e aplicabilidades dos algoritmos e das linguagens de programação, bem como os métodos de representação de soluções de problemas. Elaborar soluções para a resolução de um problema, bem como saber transformar a solução de um problema numa representação algorítmica. Elaborar algoritmos em português estruturado. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Resolução de problemas e desenvolvimento de algoritmos. Análise do problema, estratégias de solução, representação e documentação. Tipos de dados escalares e estruturados. Estruturas de controle: sequência, seleção e iteração. Bibliografia Básica SOUZA, Marco Antônio F., GOMES, Marcelo M., SOARES, Márcio. Algoritmos e lógica de programação. THOMSON. 2005. OLIVEIRA, Jair F., MANZANO, José Augusto N. Garcia. Algoritmos. ÉRICA. 2009. VILARIM, Gilvan. Algoritmos para iniciantes. CIÊNCIA MODERNA.2004 Bibliografia Complementar LEISERSON, Charles E., RIVEST, Ronald, CORMEN, Thomas H.. Algoritmos - teoria e prática. CAMPUS. 2002 PREISS, Bruno R.. Estruturas de dados e algoritmos. CAMPUS. 200 GOODRICH, Michael T., TAMASSIA, Roberto. Projeto de algoritmos. BOOKMAN. 2004. MELO A. C. V.; SILVA, F. S. C. Princípios de Linguagem de Programação. Edgard Biúcher Ltda. 2003. MANZANO, José Augusto N G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo Dirigido de Algoritmos. São Paulo. Editora Érica, 2004. Componente Curricular: MATEMÁTICA APLICADA À INFORMÁTICA Objetivos Oportunizar fundamentação específica e prática em matemática suficiente para facilitar a associação futura entre os conceitos de matemática e computação. Aplicar cálculos matemáticos relacionados na construção de sistemas. Ementa 46 Álgebra matricial: tipos e operações. Sistemas de equações lineares: operações, formas, soluções e determinantes. Álgebra de conjuntos.: principais, intervalos, operações e estruturas algébricas. Relações: propriedades, morfismos, congruências em Z, métodos de prova e de definições (indução matemática). Conjuntos difusos. Bibliografia Básica CESAR, Benjamin, MORGADO, Augusto C.. Matemática básica. CAMPUS. 2009. KMETEUK FILHO, Osmir / FAVARO, Sílvio. Noções de lógica e matemática básica. CIÊNCIA MODERNA. 2005. SILVA, Sebastião Medeiros da, SILVA, Ermes Medeiros da, SILVA, Élio Medeiros da.. Matemática básica para cursos superiores. ATLAS. 2008. Bibliografia Complementar LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. BOOKMAN. 2004. MUROLO, Afrânio; BONETTO, Giacomo. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Thomson Pioneira, 2008. RIPOLL, Jaime Bruck. Números racionais, reais e complexos. UCG Editora. 2006. STRANG, GILBERT . Algebra Linear e Suas Aplicaçoes. CENGAGE. 2010. TEIXEIRA, James. Matemática para empreendedores. São Paulo: DVS, 2004. Componente Curricular: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Objetivos Desenvolver as competências relativas à comunicação verbal (fala e escrita) e não-verbal, incluindo nesse processo a análise e a produção textual. Planejar, através das estratégias linguísticas, a comunicação externa e interna da empresa. Revisitar algumas questões gramaticais. Ementa Comunicação e atendimento: captando e decifrando sinais verbais e não verbais, sintonia, uso adequado das palavras, técnicas de comunicação, empatia e sociabilidade, problemas e barreiras da comunicação. Técnicas de expressão oral para apresentação de trabalhos/projetos. Redação de textos que envolvem documentos da área do curso. Bibliografia Básica MEDEIROS, João Bosco e TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. Atlas. 2009. CHINEN, Rivaldo. Comunicação empresarial - teoria e o dia a aia das assessorias. Horizonte. 2006 VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z. CLA. 2004. Bibliografia Complementar VIEIRA, Maria Cristina de A.. Comunicação empresarial. SENAC. 2007 47 CESCA, Cleuza. Comunicação dirigida escrita na empresa: teoria e prática. SUMMUS. 2006 TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação. ATLAS. 2010. GOLD, MIRIAN. Redação Empresarial, escrevendo com sucesso na era da globalização. São Paulo, Ed. Person Prentice Hall, 2009. MEDEIROS, JOÃO BOSCO. Redação Empresarial, São Paulo, Ed. Atlas, 6ª edição, 2009. Componente Curricular: INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA Objetivos Conhecer a estrutura, o funcionamento e os componentes básicos de um computador, bem como o funcionamento de uma CPD. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Evolução histórica da informática e computação. Informática e administração da informação. Sistemas computacionais: hardware, software, peopleware etc. Arquitetura básica de um computador. Representação interna: bit, byte, palavra, programa, linguagens de programação. Sistemas de numeração. Uso de processadores de texto. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica MARQUES, Márcio Alexandre. Introdução à ciência da computação. LCTE. 2005. VIEIRA, Newton José. Introdução aos fundamentos da computação. THOMSON. 2006. SILVA, Mario Gomes da Silva. Informática :TERMINOLOGIA Basica:Microsoft Windows Xp,Microsoft Office Word. Erica. 2009 Bibliografia Complementar POLLONI, Eurico G. F.; FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação. THOMSON. 2009.. FONSECA FILHO, Cleuzio. História da computação. LTR. 2000. CAPRON, Harriet L.; JOHNSON, J. A.. Introdução à informática. PRENTICE HALL.2004. MOKARZEL, Fabio Carneiro; SOMA , Nei Yoshihiro. INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Campus Rio de Janeiro, 2008. SANTOS, Aldemar de Araújo INFORMÁTICA NA EMPRESA, Ed Atlas São Paulo, 2003. Unidade Curricular: ORGANIZAÇÃO ESTRUTURADA DE COMPUTADORES Objetivos Identificar e analisar os componentes internos do computador, bem como classificar as melhores especificações possíveis. Compreender o funcionamento de uma Unidade Central de Processamento genérica na execução de uma instrução. 48 Compreender a função de cada estágio de um computador na execução de um programa. Compreender a ligação entre os vários níveis de uma máquina digital Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Estrutura interna de um computador: registradores, processadores, mecanismos de endereçamento e execução de instruções, memória. Circuitos combinatórios e sequenciais. Aritmética Binária. Álgebra booleana. Arquiteturas convencionais e seus componentes. Conceitos de máquinas virtuais e máquinas multiníveis. Nível de micro programação. Periféricos de entrada/saída. Interface software/hardware. Linguagens de montagem. Organização do sistema de computação. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L.. Organização e projeto de computadores. CAMPUS. 2005. TANENBAUM, Andrew S.. Organização estruturada de computadores. PRENTICE HALL. 2007. MONTEIRO, Mário A.. Introdução à organização de computadores. LTC. 2007. Bibliografia Complementar STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. PRENTICE HALL. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos da arquitetura de computadores. SAGRA LUZZATO. CARTER, Nicholas. Arquitetura de computadores. BOOKMAN. MURDOCCA, Miles J., HEURING, Vincent P., Introdução à Arquitetura de Computadores. São Paulo: Campus, 2000. STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados. CAMPUS. 2005. Unidade Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL Objetivos Conhecer o vocabulário oral/escrito dos termos em inglês usados em informática bem como traduções básicas de textos técnicos em inglês. Ler e traduzir textos de informática bem como comunicar-se em situações rotineiras. Redigir correspondências e artigos em inglês. Ementa Estudo da Língua inglesa: vocabulário técnico, estruturas básicas e gramática aplicada a informática. Expressão Oral e Escrita em Inglês. Leitura e compreensão de textos científicos: técnicas de leitura e redação de textos. Tradução. Bibliografia Básica LAROUSSE. Dicionário Larousse Inglês-Português Essencial. Editora Larousse, 2005. 49 ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech english for computer user's - student's book. CAMBRIDGE. 2003. EAYRS, Martin. Computer English. PERSON EDUCATION. 2001. Bibliografia Complementar BERLITZ, Charles. Inglês Passo a Passo, São Paulo: Martins Fontes, 1994. KAPLAN, Steven M.. English-Spanish Eletrical and Computer Engineering. John Wiley. 2000. ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech english for computer user's - audio CD (1). CAMBRIDGE. 2002. GALANTE, Terezinha Prado; LAZARO, Svetlana Ponomarenko. Inglês Básico Para Informatica. Atlas. 1996. TORRES, Nelson. Gramatica Pratica Da Lingua Inglesa:O Ingles Descomplicado. Saraiva. 2011. 2º SEMESTRE Unidade Curricular: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Objetivos Identificar todas as etapas necessárias para a implantação de um sistema de informação em uma empresa, bem como compreender o papel estratégico dos sistemas de informação nos ambientes empresariais. Conhecer os princípios básicos de Sistemas de Informação, bem como a teoria geral dos sistemas e seu emprego na área de Tecnologia de Informação. Entender o relacionamento existente entre os componentes técnicos de um Sistema de Informação com a estrutura, funções e políticas da Organização, bem como compreender os fundamentos organizacionais de Sistema de Informação. Compreender a evolução, o ciclo de vida e o mecanismo dos principais tipos de sistemas de informações existentes (ERP, SIG, SAD, etc). Identificar as características e carreiras do profissional de sistemas de informação. Compreender sistemas que utilizam trabalho com conhecimento e informação (Information and Knowledge Work Systems), bem como diferenciar software de aplicação de software de sistema. Ementa Bases dos sistemas de informações. Dimensões tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de informação. Teoria geral de sistemas. Fundamentos de Sistemas orientados a objetos. Fundamentos de telecomunicação e redes. Software de sistema e software de aplicação. Sistemas que utilizam trabalho com conhecimento e Informação (Information and Knowledge Work Systems). Inteligência artificial e natural. Característica do profissional atual. 50 Bibliografia Básica LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P.. Sistemas de informações gerenciais. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2007. TURBAN, Efraim; POTTER, Richard E.; RAINER JR., R. Kelly. Introdução a Sistemas de Informação. CAMPUS. 2007. GORDON, Judith R.; GORDON, Steven R.. Sistemas de informação. LTC. 2006. Bibliografia Complementar MATTOS, Antonio Carlos M.. Sistemas de informação. SARAIVA. 2005. OBRIEN, James A.. Sistemas de informações e as decisões gerenciais na era da internet. SARAIVA. 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira. Sistemas de Informações Gerenciais. ATLAS. 13. ed. 2010. REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline Franca De. Tecnologia Da Informação Aplicada A Sistemas De Informação Empresariais. Atlas. 2003. BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas De Informação: Um Enfoque Gerencial. Atlas. 1985. Unidade Curricular: FUNDAMENTOS E PROJETO DE BANCO DE DADOS Objetivos Conhecer ambientes de banco de dados, bem como saber diferenciar os tipos existentes. Entender a arquitetura cliente/servidor no que consiste no relacionamento entre eles, bem como compreender os objetos/entidades. Compreender a utilização de técnicas e ferramentas de modelagem para os diferentes tipos de banco de dados. Capacitar o aluno para projeção de banco de dados (Relacional, Redes, Orientado a Objetos, Hierárquicos), conforme solicitação e necessidades. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Independência de dados. Modelos. Abordagem hierárquica, orientada a objetos, rede e relacional. Restrições de Integridade. Modelagem conceitual de dados com entidades, relacionamentos e atributos. Modelos lógicos de dados e sistemas correlatos. Normalização de dados. Processamento de consultas, recuperação de falhas e bancos de dados distribuídos. Arquitetura cliente servidor. Linguagem de Quarta Geração. Segurança e integridade. Desenvolvimento de Banco de Dados para Aplicações Comerciais. Projeto de Banco de Dados: conceitual, lógico e físico. Administração de Dados e de Banco de Dados. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica SETZER, Valdemar W.; SILVA, Flávio Soares C. da. Bancos de Dados. EDGARD BLUCHER. 2005. TEOREY, Toby; LIGHTSTONE, Sam; NADEAU, Tom. Projeto de modelagem de bancos de dados. CAMPUS. 2005. 51 ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de Banco de Dados. Person – 2005. Bibliografia Complementar GUIMARAES, Celio Cardoso. Fundamentos de Banco de Dados. UNICAMP. 2008. DATE, Christopher J.. Introdução a sistemas de bancos de dados. CAMPUS. 2004. DAMAS, Luis. SQL - Structured Query Language. LTC. 2007. Silberschatz,A., Korth, H.F.; Sudarshan,S. Sistema de Banco de Dados. Makron Books, 2004. GUIMARAES, Celio Cardoso. Fundamentos de Banco de Dados. UNICAMP. 2008. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados. UFMS. 2001. Curricular: LÓGICA MATEMÁTICA E DIGITAL Objetivos Proporcionar ao aluno conhecimentos relativos à importância da Lógica (Matemática e Digital) como um todo, atingindo assim uma perspectiva ampla das aplicações da Lógica. Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico do aluno, para identificação e resolução de problemas, a serem ou não processados via computador. Capacitar o aluno para o reconhecimento das estruturas lógicas que serão necessárias para o estabelecimento das atividades que, ao serem desenvolvidas, permitirão que os resultados desejados sejam atingidos. Ementa Proposições. Conectivos. Tabelas verdades. Parênteses. Fórmulas Tautológicas. Contra válidas e Indeterminadas. Propriedades das Operações de negação. Conjunção e Disjunção. Fórmulas Normais Conjuntivas e Disjuntivas. Demonstração Indireta. Sistemas de Numeração. Códigos. Álgebra de Boole. Portas Lógicas. Circuitos Combinatórios. Elementos de Memória. Circuitos Sequenciais. Bibliografia Básica SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação., 2. ed., CAMPUS, 2008. FINGER, Marcelo; SILVA, Flávio Soares C. da; MELO, Ana Cristina. Lógica para computação. THOMSON, 2006. ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática., 18 ed., NOBEL, 2008. Bibliografia Complementar DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de boole. ATLAS. 4ª ed. – 12ª tiragem, 1995. LALEMENT, Rene; DELMAS-RIGOUTSOS, Y.. Lógica ou a arte de raciocinar. INSTITUTO PIAGET, 2005. 52 PINTO, Paulo Roberto M.. Introdução à lógica simbólica. UFMG, 2006. QUILELLI, Paulo. Raciocínio Lógico Matemático. FERREIRA. . 2ªed. , 2010. SALMON, Wesley C. Lógica. LTC. 3ªed., 2010. Unidade Curricular: PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS Objetivos Familiarizar o aluno com as quatro funções que compõem o processo administrativo e a visão de processo para as atividades relacionadas com a área de sistemas de informação. Entender a importância do conhecimento do processo administrativo para o profissional de Sistemas de Informação. Ementas Organização. Principais dimensões. Organização e Mudança. Empresa. Administração e as funções administrativas: Planejamento, Organização, Comando e Controle. Áreas funcionais, ambiente organizacional e aplicação da informática nas diversas áreas. Gestão de Pessoas. Inovação Tecnológica. Bibliografia Básica MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira; FARIA, Hermínio Augusto. Teoria Geral da Administração. ATLAS. 2007. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. ATLAS. 2006. DRUCKER, Peter. A Administração na próxima sociedade. NOBEL. 2003. Bibliografia Complementar SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. ATLAS. 2010. POLIZELLI, Demerval; OZAKI, Adalton. Sociedade da Informação. SARAIVA. 2007. CHIAVENATO, IDALBERTO. Administração, teoria, processo e prática. São Paulo. Ed. Makron Books, 3ª Edição, 2000 MAXIMIANO, Antônio. Fundamentos de Administração: Manual Compacto para as Disciplinas TGA e Introdução a Administração. São Paulo: Atlas,2006. MAXIMIANO, Antônio. Introdução à Administração. 6°ed. São Paulo: Atlas, 2006. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos - uma abordagem gerencial. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2009. Componente Curricular: ESTRUTURA DE DADOS Objetivos Conhecer as especificidades e aplicabilidades dos algoritmos e das linguagens de programação, bem como os métodos de representação de soluções de problemas. 53 Elaborar soluções para a resolução de um problema, bem como saber transformar a solução de um problema numa representação algorítmica. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Modularização de programas: funções e procedimentos. Passagem de parâmetros. Complexidade algorítmica. Linguagem de programação procedural e estruturada. Prática em construção de algoritmos, transcrição para a linguagem de programação, depuração e documentação. Alocação dinâmica de memória, listas encadeadas. Arquivos: fundamentos e implementação. Noções de Compiladores. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica SOUZA, Marco Antônio F., GOMES, Marcelo M., SOARES, Márcio. Algoritmos e lógica de programação. THOMSON. 2005. OLIVEIRA, Jair F., MANZANO, José Augusto N. Garcia. Algoritmos. ÉRICA. 2009. VILARIM, Gilvan. Algoritmos para iniciantes. CIÊNCIA MODERNA.2004 Bibliografia Complementar LEISERSON, Charles E., RIVEST, Ronald, CORMEN, Thomas H.. Algoritmos - teoria e prática. CAMPUS. 2002 PREISS, Bruno R.. Estruturas de dados e algoritmos. CAMPUS. 200 GOODRICH, Michael T., TAMASSIA, Roberto. Projeto de algoritmos. BOOKMAN. 2004. MELO A. C. V.; SILVA, F. S. C. Princípios de Linguagem de Programação. Edgard Biúcher Ltda. 2003. MANZANO, José Augusto N G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo Dirigido de Algoritmos. São Paulo. Editora Érica, 2004. 54 Unidade Curricular: SISTEMAS OPERACIONAIS Objetivos Ter a visão geral da arquitetura de sistemas operacionais modernos., bem como aprender os mecanismos básicos presentes nos sistemas operacionais atuais. Propiciar conhecimentos específicos e aplicados de construção de um sistema operacional, bem como detalhar os diversos componentes de um sistema operacional. Formar uma base sólida na área, permitindo a avaliação de diversos sistemas operacionais em função de suas características principais. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Estruturas básicas de sistemas operacionais. Componentes e características de Sistemas Operacionais. Arquiteturas de SO. Multiprocessamento e multiprogramação. Processos. Gerência de memória. Procedimentos de recuperação de erros. Dispositivos de entrada e saída. Sistemas de arquivos. Segurança. Avaliação. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES. Sistemas operacionais. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2005. MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. LTC. 2007. HOLCOMBE, Jane; HOLCOMBE, Charles. Dominando os sistemas operacionais. ALTA BOOKS. 2003. Bibliografia Complementar TANEMBAUM, Andrew. Sistemas operacionais modernos. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2010. SILBERCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Sistemas operacionais com JAVA. CAMPUS. 2008. WOODHULL, A. S.; TANENBAUM, A. S. Sistemas Implementação. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Operacionais: Projeto e CORTEZ, Pedro Luiz. Sistemas Operacionais: Fundamentos. Erica. 2003. OGLETREE, Terry Willian. Dominando o Windows XP. Pearson Educacion. 2002. Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR I Objetivos Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição, envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma 55 aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria prática. Ementa Escolher os temas significativos a serem problematizados e questionados. Este projeto envolve: o estudo e definição do tema a ser estudado e o inicio da pesquisa das bases teóricas que norteiam do tema. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. São Paulo: Cortez, 2002. BARROS, AIDIL JESUS DA SILVEIRA; LEHFELED, NEIDE. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2 . ed, 2000. I Semestre: Formação Básica – Algoritmos e Programação, Organização Estruturada de Computadores, Introdução à Computação e Informática e Comunicação Empresarial. II Semestre: Tecnologia – Fundamentos e Projeto de Banco de dados, Programação Orientada a Objetos e Processos Administrativos Aplicados, Sistemas Operacionais. Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros das disciplinas que envolvam o tema a ser abordado no projeto. 3º SEMESTRE Unidade Curricular: ANÁLISE DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS Objetivos Conhecer as dificuldades inerentes ao desenvolvimento de sistemas, bem como compreender a classificação das empresas e descrever seu modo operacional na fase de informatização. Compreender o ciclo de vida de um sistema e decompor suas fases, bem como estimar o tempo de um projeto considerando-o em etapas. Diferenciar os tipos de sistemas, bem como compreender os requisitos para construção de um sistema. Compreender e aplicar as regras de simbologia, sinalização e documentos de processos. Constatar e determinar a importância dos dados para um sistema, bem como compreender as regras para construção de diagramas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Problemas na fase de concepção dos sistemas. Tipos de classificação de empresas. Organogramas. Requisitos para a elaboração de projetos consistentes. Fases do desenvolvimento do sistema novo. Desenvolvimento estruturado de sistemas de 56 informações. Construção de modelos ambiental e comportamental. Diagramas de contexto e processos. Fluxos de dados e listas de eventos. Técnicas de DFD e DER. Técnicas básicas de criação de dicionários de dados e de especificação de processos. Avaliação preliminar do sistema. Cronograma. Ferramentas gráficas e elementos textuais. Simbologia. Técnicas para teste. Tipos de manutenção. Ferramentas CASE. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. CAMPUS. 2006. OLIVEIRA, Djalma De Pinho Reboucas De. Sistemas De Informacoes Gerenciais. Atlas. 2002. POMPILHO, S. Análise essencial. CIÊNCIA MODERNA. 2002. Bibliografia Complementar DENNIS, Alan; WIXON, Barbara Haley. Análise e projeto de sistemas. LTC. 2005. ONSIG, Sérgio Luiz. MODERNA. 2008. Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistema. GANE, Chris; SARSON, Trish. Análise Estruturada de Sistemas. LTC. 1995. YOURDAN, Edward. Análise Estruturada. CAMPUS. 1990. GUEDES, Gilleanes T.A.. UML 2: Uma Abordagem Prática. São Paulo: Novatec, 2009. 57 Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS Objetivos Propiciar conhecimentos dos métodos de programação para desenvolvimento de programas orientado a objetos, bem como especificar e definir programas orientados a objetos. Desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas por meio de uma linguagem de programação orientada a objetos, com enfoque em Java. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Linguagens e paradigmas orientado a objetos: Java. Classes. Objetos. Polimorfismo. Sobrecarga de métodos e de operadores. Herança. Tecnologia de linguagens orientada a objetos. Metodologias de análise orientada a objetos com as principais notações utilizadas e as tendências de mercado. Componentes de interface gráfica, Exceções, Entrada e Saída (streams), Acesso a Bancos de Dados. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica BORATTI, Isais Camilo. Programação orientada a objetos em JAVA. VISUAL BOOKS. 2007. PINHEIRO, Francisco. Fundamentos de computação orientação a objetos usando JAVA. LTC. 2006. DALL'OGLIO, Pablo. PHP - programando com orientação a objetos. NOVATEC. 2009. Bibliografia Complementar SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos com JAVA. CAMPUS. 2003. BARNES, David J.; KOLLING, Michel. Pearson/Prentice-Hall, 2004. Programação Orientada a Objetos em JAVA SINTES, Anthony. Aprenda programação orientada a objetos em 21 dias. MAKRON. 2002. SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GREG, Gagne. Sistemas Operacionais em Java. Campus. 2008. DEITEL, H.M and DEITEL, P.J.. Java, como programar Bookman, 2003. Unidade Curricular: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Objetivos Conhecer e familiarizar-se com as medidas probabilísticas e estatísticas aplicadas à área de informática e sistemas de informação. Aplicar conceitos específicos de Probabilidade desenvolvimento de sistemas específicos. e Estatística necessários ao 58 Desenvolver aplicações estatísticas e probabilísticas, por meio dos métodos aprendidos na disciplina. Ementas Fundamentos de Probabilidade e Estatística. Fases do método estatístico. Estatísticas descritiva, matemática e aplicada. Organização de dados. Medidas de tendência central e de posição. Medidas de dispersão. Variáveis aleatórias. Aproximações e ajustes às distribuições teóricas. Amostragem e Regressão. Intervalos de confiança. Testes de hipóteses paramétricos. Estudo de casos. Bibliografia Básica TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. ATLAS. 1985. MAGALHÃES, Marcos N.; LIMA, Carlos Pedroso de. Noções de probabilidade e estatística. EDUSP. 2010. FREITAS, Ladir Souza; CALÇA, José Atílio. Estatística - teoria e exercícios de aplicação. METODISTA. 2007. Bibliografia Complementar BARBETTA, Pedro Alberto; BORNIA, Antonio Cezar; REIS, Marcelo Menezes. Estatística para cursos de engenharia e informática. ATLAS. 2008. TRIOLA, Mário F.. Introdução à estatística. LTC. 2008. MAGALHÃES, Marcos Nascimento. Probabilidade e variáveis aleatórias. EDUSP. TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística Básica. ATLAS. 2010. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade. ATLAS. 1999. SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo: Makron Books. 2001. Unidade Curricular: APLICAÇÃO DE BANCO DE DADOS Objetivos Conhecer as especificidades de cada tipo de aplicação de banco de dados, bem como sua melhor utilização. Compreender e aplicar as técnicas de otimização e depuração de aplicativos. Desenvolver aplicações que manipulam informações armazenadas em banco de dados. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Características e recursos. Tipos de Aplicativos. Otimizar e depurar aplicativos. Processo de backup de dados. Ambiente de trabalho. Emulador. Formato de arquivos. Aplicações de banco de dados: tradicionais, multimídia, sistemas de informação, datawarehouse e OLAP (on-line analytical processing), sistemas de tempo real e BD ativos, busca de info na Web. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica 59 Silberschatz,A., Korth, H.F.; Sudarshan,S. Sistema de Banco de Dados. Makron Books, 2006. WILLIAM, Hugh E.; TAHAGHOGHI, M. M. Saied. Aprendendo MySQL. ALTA BOOKS. 2007. SETZER, Valdemar W.. NASSU, Eugênio A.. EDGARD BLUCHER. 1999. Bancos de dados orientado a objetos. Bibliografia Complementar BORRIE, Helen. Dominando Firebird. CIÊNCIA MODERNA. 2006. CARVALHO, Luis Alfredo Vidal de. Datamining: a mineração de dados no marketing. CIÊNCIA MODERNA. 2005. COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. CAMPUS. 1997. MANZANO, José Augusto Navarro Garcia. PostgreSQL 8.3.0 - Interativo: Guia de Orientação e Desenvolvimento. Érica. 2008. ROB, Peter. Sistemas de Banco de Dados – Projeto, Implementação e Administração. Cengage Learning . 2010. Unidade Curricular: REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO DE DADOS Objetivos Conhecer os variados tipos de redes de computadores, suas tecnologias atuais e futuras, equipamentos e modelos de referência. Familiarizar-se com os protocolos, as arquiteturas e os sistemas operacionais de redes mais usuais. Conhecer os sistemas de comunicação de dados, bem como capacitar o aluno a avaliar canais de transmissão. Dominar e gerenciar as principais tecnologias de comunicação de dados utilizadas em informática. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Fundamentos de redes de computadores. Complexidade em sistemas de redes. Compartilhamento de recursos. Serviços oferecidos em uma rede. Sistemas de transmissão e suas características. Tipos, topologias e componentes da rede. Arquitetura de redes. Protocolos. Introdução aos sistemas abertos (ISO). Tipos de comutação. Sistema Operacional de Redes. Modelos de referência. Equipamentos básicos para interconexão de redes. Comunicação de dados: sistemas; tecnologias; modulação analítica e digital; transmissão; propagação; comunicação via satélite e móvel; antenas, sinais e canais e modem. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica VASCONCELOS, Laércio. Manual prático de redes. LAÉRCIO VASCONCELOS. 2006. SPORTACK, Mark A.. TCP/IP primeiros passos. CIÊNCIA MODERNA. 2007. 60 ROSS, Keith W.; KUROSE, James F.. Redes de computadores e internet. ADDISON WESLEY. 2006. Bibliografia Complementar FOROUZAN, Behrouz A.. Comunicação e redes de computadores. BOOKMAN. 2008. STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados. CAMPUS. 2005. COMMER, Douglas. Interligação de redes com TCP/IP, Vol. I. CAMPUS. 2006. TORRES, Gabriel. Redes de Computadores. Nova Terra. 2009. TANENBAUM, Andrew. Redes de Computadores. Campus. 2003. Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR II Objetivos Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição, envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria prática. Ementa Pesquisa das bases teóricas que norteiam do tema, análise de requisitos, projeto, construção de protótipos que serão implementados na etapa seguinte (Projeto Interdisciplinar III). Elaboração da Documentação das etapas desenvolvidas. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros que envolvam o tema a ser abordado no projeto. III Semestre: Análise de Sistemas e Construção de Protótipos – Análise de Sistemas Computacionais, Aplicação de Banco de Dados, Redes de Computadores e Comunicação de Dados, Aplicação em Sistemas Operacionais. 4º SEMESTRE Unidade Curricular: ECONOMIA APLICADA À INFORMÁTICA Objetivos Capacitar o aluno para compreender a economia aplicada a informática, bem como determinar a relação custo/benefício da implantação de um sistema de informação. Ementa 61 Funcionamento da economia moderna. Dificuldades estruturais da economia. Economia digital. Custos. Filosofias de custeio. Setorização nas empresas para avaliação de custos. Relação custo/benefício dos sistemas de informação. Etapas da implantação do sistema de custos. Sistemas de custos por ordem específica, lote e por processo. Estudos de casos. Bibliografia Básica VASCONCELOS, Marco Antônio S. de; GARCIAL, Manoel. Fundamentos de economia. SARAIVA. 2008. DUTRA, René Gomes. Custos uma abordagem prática. ATLAS. 2008. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia - fundamentos e aplicações. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2009. Bibliografia Complementar BRUNI, Adriano Leal. A Administração de custos, preços e lucros. ATLAS. 2010. ELDENBURG, Leslie G.; WOLCOTT, Susan K.. Gestão de custos. LTC. 2009. GONCALVES,Antonio Carlos Porto. Economia Aplicada. FGV. 2007. GREMAUD, Amaury Patrick. Ecnomia Brasileira Contemporânea. Atlas. 2007. SALAMA, Bruno Meyerhof. Direito e Economia - Textos Escolhidos. São Paulo: SARAIVA 2010. Unidade Curricular: COMÉRCIO ELETRÔNICO Objetivos Apresentar as especificidades e aplicabilidades necessários para o correto posicionamento estratégico de uma empresa no ambiente da Internet. Oferecer uma visão geral das principais tecnologias utilizadas no projeto, desenvolvimento, implementação e gestão de sistemas de comércio eletrônico, bem como apresentar os principais modelos de negócio utilizados na Internet. Analisar os principais aspectos dos mercados consumidores e de negócios, bem como alguns cenários reais de comércio eletrônico. Discutir as estratégias mais apropriadas para a implementação de soluções de comércio eletrônico através da Internet. Ementa Bases do Comércio Eletrônico. Aspectos jurídicos. Estratégias de Negócios na Internet. Modelos de Negócios. Principais atores no Comércio Eletrônico. Arquitetura Funcional. Estratégias para Implementação de Soluções. Prova. Poder mercadológico do comércio eletrônico. Principais Componentes do Sistema de Comércio Eletrônico. Projeto do Sistema. Criação e Gerência de Conteúdo. Segurança. Sistemas de Pagamento. Interconexão com outros Sistemas. Estudo de casos. Bibliografia Básica TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio eletrônico. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2004. VARGAS, Elton da Silva; SILVA, Camila Ceccato da. HTML - construindo a Internet. VIENA. 2007. 62 ALBERTINI, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. ATLAS. 2004. Bibliografia Complementar SANTANA FILHO, Ozeas Vieira. Internet - navegando melhor na WEB. SENAC. 2007. ALVES, Paulo Antônio Nevares. Implicações jurídicas do comércio eletrônico. LUMEN JURIS. 2008. FRANCO JUNIOR, Carlos F. E-business: internet, tecnologia, e sistemas de informação na administração de empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. VASCONCELLOS, Eduardo. E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, C. A. J. Faça um site comércio eletrônico com ASP: Orientado por Projeto. Elsevier. 2003. Unidade Curricular: MULTIMÍDIA E NOVAS TECNOLOGIAS Objetivos Conhecer e experimentar os principais softwares de hipertexto, hipermídia e computação gráfica usados para criação de sistemas multimídia, bem como analisar as principais tendências tecnológicas do mundo da informática. Compreender as especificidades a aplicabilidades de multimídia e investigar os problemas envolvidos com o suporte computacional a dados de mídia e de aplicações multimídia. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Característica, representação, codificação e compreensão de mídia. Sistemas operacionais multimídia. Objetos multimídia: composição espacial e temporal. Tipos de dados de mídia: texto, imagem, gráficos, áudio, vídeo, animações. Padrões. Sincronismo. Processamento de dados de mídia: captura, armazenamento, compressão, transmissão. Ferramentas, serviços e aplicações multimídia. Sistemas, softwares e linguagens multimídia. Tecnologia multimídia. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica COSTA, Daniel Gouveia. Comunicações multimídia na Internet. CIÊNCIA MODERNA. 2007. FRANCO JUNIOR, Carlos F. E-Business: Tecnologia De Informação E Negocios Na Internet. ATLAS. 2003. MORAES, Alexandre Fernandes De; CIRONE, Antonio Carlos. Redes de Computadores: da Ethernet A Internet.. Erica. 2003. Bibliografia Complementar 63 PÁDUA, Wilson de, Multimídia - Conceitos e aplicações, LCT. 2011. RAMOS, Cristiane da Silva. Visualização cartográfica e cartografia multimidia: conceitos e tecnologias. UNESP, 2005. PRETTO, Nelson De Luca. Escola Sem/Com Futuro, Uma: Educacao E Multimidia. Papirus. 1996. VASSOS, Tom. Marketing Estratégico Na Internet. MAKRON BOOKS. 1997. CORREA, Gustavo Testa. Aspectos Jurídicos Da Internet. Saraiva. 2002. Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO PARA INTERNET Objetivos Fornecer conhecimentos específicos e aplicados sobre a programação voltada a WEB, capacitando o aluno a construir sistemas para internet interativos e dinâmicos, utilizando as linguagens de programação mais usuais. Implementar sistemas de informação baseados na Internet, desde sua configuração até implantação final em um ambiente de produção. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Aspectos Tecnológicos do Desenvolvimento de Sistemas para Internet. Linguagem Script. Manipulação de Dados e Variáveis. Formulários HTML. Comandos condicionais e de Repetição. Conjuntos Homogêneos e Heterogêneos. Classes e Funções. Manipulação de Banco de Dados Relacionais. Performance de sistemas para a Internet. Integração de sistemas baseados na Internet. Autenticação de Usuários. Desenvolvimento de Aplicações. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica DALL'OGLIO, Pablo. PHP - programando com orientação a objetos. NOVATEC. 2009. REAL, Petter Vila; SICA, Carlos. Programação segura utilizando PHP. CIÊNCIA MODERNA. 2007. GILMORE, W. JASON. Dominando o PHP e MYSQL. Do Iniciante as Profissional. Alta Books. 2009. Bibliografia Complementar BACON, Jono. Pratical PHP and MySQL. PRENTICE HALL. 2006. ZANDSTRA, Matt. Entendendo e dominando o PHP. DIGERATI. 2006. TONSIG, Sérgio Luiz. PHP com AJAX na web 2.0. CIÊNCIA MODERNA. 2008. SOARES, Bruno Augusto Lobo. Aprendendo a Linguagem PHP. CIÊNCIA MODERNA. 2007. MILANI, André. Construindo Aplicações Web com PHP e MySQL. NOVATEC. 2010. Unidade Curricular: COMPUTACIONAIS PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 64 Objetivos Conhecer as características dos sistemas e projetos de sistemas de computador. Entender e aplicar as técnicas, aspectos e os recursos relacionados ao projeto, implementação, implantação, avaliação, manutenção e gerenciamento de sistemas de computador. Fornecer aos alunos condições de analisar, projetar e documentar um sistema computadorizado. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Projeto de sistemas de informação no ciclo de desenvolvimento. Projeto funcional: modularização do sistema e definição de programas. Projeto de arquivos. Projeto de interfaces: interface homem-máquina, projeto de telas e relatórios. Construção de protótipos. Documentação técnica. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica LEME FILHO, Trajano. Metodologia de desenvolvimento de sistemas. AXCEL BOOKS. 2003. SOMMERVILE, Ian. Engenharia de software. ADDISON WESLEY. 2007. PHILLIPS, Joseph. Gerencia de Projetos de Tecnologia da Informacao: No Caminho Certo, do Inicio ao Fim. Elsevier. 2003. Bibliografia Complementar JALOTE, Pankaj. Integrated approach to software engineering. SPRINGER VERLAG. 2005. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise ao projeto orientados. BOOKMAN. 2000. BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas em UML. CAMPUS. 2006. PRESSMAN, Roger. Engenharia de Software. BOOKMAN. 2006. HELDMAN, Kim. Gerência de projetos, Guia para o exame oficial do PMI. Campus. 2009. Editora Unidade Curricular: SIMULAÇÃO E MODELAGEM DE SISTEMAS Objetivos Conhecer as especificidades e aplicabilidades da modelagem e simulação discreta e contínua de sistemas, bem como os modelos e experimentações computacionais, Estudar os mecanismos, técnicas e métodos associados a modelagem e simulação de sistemas, bem como oferecer a descrição de sistemas em diferentes níveis e suas propriedades. 65 Capacitar os alunos no entendimento dos mecanismos associados ao tempo e das metodologias utilizadas na modelagem e simulação de sistemas . Capacitar os alunos no desenvolvimento de modelagem e simulação de sistemas de computação através do uso de técnicas de modelagem, linguagens e ferramentas de simulação. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Modelagem de Sistemas Computacionais. Análise de desempenho dos Sistemas Modelados. Técnicas de Construção de Modelos e Análise de Resultados. Linguagens de Simulação. Simulação Discreta e Contínua. Mecanismo de Controle do Tempo. Simulação de Sistemas Simples de Filas. Simulação de Sistemas de Computação. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica PRADO, Darci. Teoria das filas e da simulação,. Vol. 2 . INDG. 2009. PRADO, Darci. Usando ARENA em simulação, Vol. 3. INDG. 2004. MENASCÉ, D.; ALMEIDA, V. A. F.. Planejamento de Capacidade para Serviços na Web. CAMPUS. 2003. Bibliografia Complementar FOGLIATTI, Maria Cristina. Teoria de Filas. INTERCIÊNCIA. 2007. GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação. EDUSP. 1997. SOUZA, Antônio Carlos Zambroni de; PINHEIRO, Carlos Albert Murari. Introdução a Modelagem, Análise e Simulação. INTERCIÊNCIA. 2008. FREITAS FILHO, Paulo. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas com aplicações em ARENA. Visual Books. 2008. Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR III Objetivos Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição, envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria prática. Ementa Finalização da Documentação das etapas desenvolvidas. Implementação do protótipo proposto na etapa anterior (Projeto Interdisciplinar II). 66 IV – Semestre: Projeto e Desenvolvimento – Programação para Internet, Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais, Simulação e Modelagem de Sistemas. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. São Paulo: Cortez, 2002. BARROS, AIDIL JESUS DA SILVEIRA; LEHFELED, NEIDE. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2 . ed, 2000. Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros que envolvam o tema a ser abordado no projeto. 5º SEMESTRE Unidade Curricular: AUDITORIA E SEGURANÇA DE SISTEMAS INFORMATIZADOS Objetivos Conhecer e avaliar os métodos e práticas no levantamento e implantação de políticas de segurança da informação. Analisar e certificar a segurança em redes locais e na Internet para a instalação e utilização de sistemas, bem como estabelecer soluções de segurança para sistemas implantados em Intranet, Internet. Compreender a importância de se implementar segurança em sistemas que fazem interfaces com o Comércio Eletrônico, bem como a certificação digital no que refere-se a identificação de usuários, controle de acesso, integração com criptografia e assinatura eletrônica na transmissão de arquivos confidenciais. Diferenciar segurança física de segurança lógica, bem como avaliar os riscos potenciais gerados por vírus digitais e Malwares ao ambiente corporativo. Identificar, dentre os produtos de mercado, as soluções antivírus adequadas para o ambiente corporativo da empresa. Compreender as especificidades e aplicabilidades da criptografia, bem como identificar as principais ferramentas para a criptografia de mensagens eletrônicas. Estudar e praticar as técnicas de auditoria de sistemas dentro de uma organização informatizada, envolvendo métodos, planejamento, documentações e avaliações de casos. Desenvolver uma auditoria dentro de uma empresa conveniada, tendo como base as visitas técnicas efetuadas no decorrer da disciplina. Ementa A representatividade da informação para as organizações. Segurança física. Segurança lógica. Plano de segurança. Plano de contingência. Tipos de ameaças: riscos e invasão. A atividade de auditoria de sistemas. O auditor de sistemas. Etapas da auditoria. Métodos de auditoria de sistemas. Documentação gerada pelas auditorias. Avaliação de sistemas de informações. Práticas: metodologia e simulações. 67 Bibliografia Básica IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria de Sistemas de Informação. ATLAS. 2008. GIL, A. L. Auditoria de Computadores. São Paulo: Atlas. 2000. SILVA, Pedro Tavares; CARVALHO, Hugo; TORRES, Catarina B.. Segurança dos sistemas de informação. CENTRO ATLÂNTICO. 2003. Bibliografia Complementar CARUSO, Carlos C.. Segurança de informática e de informações. SENAC. 1999. RICCI, Bruno; MENDONÇA, Nelson. SQUID - solução definitiva. CIÊNCIA MODERNA. 2006. LYRA, Maurício Rocha. Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação. CIÊNCIA MODERNA. 2008. MAGALHAES, Antonio De Deus Farias. Auditoria das Organizações. ATLAS. 2001. GIL, A. L. Auditoria da Qualidade. São Paulo: Atlas. 2000. Unidade Curricular: EMPREENDEDORISMO Objetivos Conhecer e avaliar o mercado empresarial para o desenvolvimento de habilidades na criação/renovação de novas organizações e novas tecnologias. Capacitar o aluno para compreender o marketing, suas ferramentas, metodologias, especificidades e aplicabilidades. Desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos do curso, estimulando e proporcionando ferramentas para aqueles cuja vocação e/ou vontade profissional estiver direcionada à criação de uma empresa na área de informática. Ementas Bases do empreendedorismo. Mecanismos e procedimentos para criação de empresas. A atividade empreendedora. Perfil e aspectos comportamentais do empreendedor. Desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Oportunidades de negócios. Papel do Marketing empreendedor nas organizações. Marketing para uma empresa emergente. Estratégias e composto de marketing. Pesquisa de mercado. Elaboração de um plano de negócios. Estudos de Casos. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo. SARAIVA. 2008. DOLABELA, Fernando; COZI, Afonso; JUDICE, Valéria. Empreendedorismo de base tecnológica. CAMPUS. 2007. AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. THOMSON. 2007. Bibliografia Complementar 68 MACEDO, Montibeller Filho; GILBERTO, Fialho. Empreendedorismo na era do conhecimento. VISUAL BOOKS. 2006. HISRICH, Robert. Empreendedorismo. Bookman. 2004. ARAULO FILHO, Geraldo F. de. Empreendedorismo criativo. CIÊNCIA MODERNA. 2007. PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman. 2009. FERRARI, Roberto. Empreendedorismo para Computação. Elsevier – Campus. 2009. Unidade Curricular: ENGENHARIA DE SOFTWARE Objetivos Dar um tratamento de engenharia (mais sistemático e controlado) ao desenvolvimento de sistemas de software complexos. Permitir ao aluno especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software, avaliando e garantido suas qualidades. Oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento de sistemas de software. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa A importância do software. Características do software e aplicações. Fatores de qualidade, produtividade e controle no desenvolvimento de sistemas de software. Desenvolvimento de software: paradigmas, ciclos de vida e técnicas. Fases de desenvolvimento: análise, projeto, implementação, testes e manutenção. Análise de requisitos. Reutilização de software. Alternativas de projeto: Frameworks e Design Patterns. Riscos e Avaliação. Visitas técnicas. Bibliografia Básica TONSIG, Sérgio Luiz. Engenharia de software. LCM. 2008. REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de software e sistemas de informação. BRASPORT. 2005. PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de software. PRENTICE-HALL DO BRASIL. 2004. Bibliografia Complementar SOMERVILLE, Ivan. Engenharia de software. ADDISON WESLEY. 2007.PRESSMAN, Roger S.. Engenharia de software. BOOKMAN. 2006. MAGELA, Rogério. Engenharia de software aplicada. ALTA BOOKS. 2006. PAULA F., Wilson De Padua Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões. Editora LTC. 2009. RUMBAUGH, James; et al. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro: Campus. 2006. 69 Unidade Curricular: GESTÃO DE PROJETOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Objetivos Conhecer as etapas de gestão de projetos, bem como utilizar e aplicar as técnicas, métodos e ferramentas para a gestão de projetos em ambientes que envolvam sistemas de informação. Abordar as rotinas de gestão de projetos em um centro de processamento de dados, enfatizando os aspectos relacionados aos desafios pelos quais o gestor de projetos passa no dia-a-dia. Proporcionar uma reflexão sobre a importância da gestão de projetos de sistemas de informação, analisando aspectos técnicos e administrativos, por meio de uma gestão efetiva. Identificar os principais componentes tecnológicos que envolvem a gestão de projetos. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Políticas de gestão de projetos de sistemas de informação. Ciclo de vida de projetos de sistemas de informação: planejamento, análise, projeto, implementação, teste e manutenção. Processo de planejamento e controle de projetos. Técnicas, métodos e ferramentas para planejamento e controle de projetos. O start up do projeto. O ambiente do projeto: sistemas, avaliação e previsão tecnológica. Os agentes do projeto: gerentes e sua equipe. Gestões específicas: gestão da qualidade, gestão da configuração, gestão da documentação técnica e gestão das alterações. Fase de encerramento: aceitação, avaliação, desmobilização, prestação de contas e dissolução da equipe. Tendências em gestão de projetos de sistemas. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica DUFY, Mary. Gestão de projetos. CAMPUS. 2006. GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.. Gestão de projetos. THOMPSON. 2007. KEELING, Ralph; Gestão de projetos. SARAIVA. 2009. Bibliografia Complementar OLIVEIRA, Guilherme Bueno de. MS project e gestão de projetos. MAKRON. 2005. KERZNER, Harold. Gestão de projetos - as melhores práticas. BOOKMAN. 2006. MOLINARI, Leonardo. Gestão de projetos. ÉRICA. 2004. FERNANDES, A. A. Gerência de software através de métricas: garantindo a qualidade do projeto, processo e produto. São Paulo: Atlas 1995. KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de Software: Aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. São Paulo: Novatec, 2006. Unidade Curricular: LEGISLAÇÃO EM INFORMÁTICA 70 Objetivos Conhecer os critérios legais de defesa e proteção dos direitos dos usuários de serviços de informática em geral. Apresentar uma visão crítica sobre o uso da moderna tecnologia e seu impacto na sociedade, bem como identificar os principais problemas jurídicos surgidos com o uso crescente da informática. Propiciar uma visão humanística das questões sociais e organizacionais, em consonância com os princípios da ética em computação. Proporcionar uma visão sistemática das normas vigentes em nosso sistema, que regulam o uso na informática e dos direitos e deveres oriundos de sua utilização. Desenvolver as funções de profissional, tendo sempre como base os aspectos de direito civil, constitucional, comercial e trabalhista. Ementa Aspectos jurídicos e legislação relativos aos negócios eletrônicos. Legislações trabalhista, comercial e fiscal. Legislação aplicada a Web. Lei de software. Tratamento e sigilo de dados. Propriedade imaterial. Propriedade intelectual. Propriedade industrial. Responsabilidade civil e penal sobre a tutela da informação. Patentes e direitos. Bibliografia Básica PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. ATLAS. 2008. CORTINA, Adela. Ética. LOYOLA. 2005. ROSA, Fabrício. Crimes de Informática. BOOKSELLER. 2006. Bibliografia Complementar BRITO, Adriano Naves de. Ética - Questões de fundamentação. UNB. 2007. LUCCA, Lousanne Arnoldi de; SIMÃO FILHO, Adalberto. Direito & Internet. QUARTIER LATIN. 2005. CORREA, Gustavo Testa. Aspectos Jurídicos na Internet. Saraiva. 2002. PAESANI, Liliana Minardi. Liberdade De Informação, Privacidade E Responsabilidade Civil. Atlas. 2008. LIMBERGER, Temis. O Direito a Intimidade na Era da Informática. LIVRARIA DO ADVOGADO. 2007. Unidade Curricular: SISTEMAS ESPECIALISTAS Objetivos Capacitar o aluno de conhecimentos específicos necessários a utilização de técnicas de sistemas especialistas, bem como aplicar esses sistemas dentro de uma organização. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa 71 Representação do conhecimento. Calculo de predicados de 1ª ordem. Redes semânticas particionadas. Regras de produção. Bases de conhecimento. Classificação, elementos, processo de aprendizagem, tipos de problemas e resposta de um Sistema Especialista. Sistemas de referencia. Dedução a priori e a posteriori. Sistemas especialistas existentes. Domínios de exploração. Metaconhecimento. Sistemas autoexplicativos. Reconhecimento de padrões. Descrição estruturada e simbólica. Máquinas de percepção. Identificação de objetos. Reconhecimento de voz. Shells de Sistemas Especialistas. Práticas: metodologia e simulações. Bibliografia Básica AGUIAR, Hime; JÚNIOR, Oliveira. Inteligência computacional. THOMPSON LEARNING. 2007. PACHECO, Marco Aurélio Cavalcanti ; VELLASCO, Marley Maria b. Rebuzzi. Sistemas Inteligentes de Apoio a Decisão. INTERCIÊNCIA.2007 HEGENBERG, Leônidas. Lógica - o calculo de predicados. EPU. 2001. Bibliografia Complementar LAROUSE, Daniel T.. Discovering knowledge in data an introduction to data mining. JOHN WILEY PROFESSIO. 2004. RUSSEL, Stuart J.; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. CAMPUS. 2004. REVEL, Norman; WAGNER, Roland; PERNUL, Gunter. Database and expert systems applications. SPRINGER-VERLAG. 2007. BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial: ferramentas e teorias. Florianópolis: DAUFSC. 2006. FERNANDES, Anita Maria R. Inteligência artificial: noções gerais. Bookstore, 2003. Componente Curricular: INTRODUÇAO A ROBÓTICA Objetivos Proporcionar aos alunos os conhecimentos fundamentais de robótica, robótica móvel, robótica cooperativa e suas aplicações. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa Introdução a Robótica, robótica móvel, robótica cooperativa. Sensores e atuadores. Simulação de robôs móveis. Paradigmas e comportamentos. Métodos para implementação de comportamentos. Localização. Bibliografia Básica CRAIG, John. Introduction to Robotics: Mechanics and Control. ADDISON WESLY. 2004. 72 GIRALT, Georges. A Robótica. INSTITUTO PIAGET. 2002. FERNANDES, Anita Maria R. Inteligência artificial: noções gerais. Bookstore, 2003. Bibliografia Complementar MARTINS, Agenor. O que é Robótica. BRASILIENSE. 2007. HURN, Sebastian. Robotics. MIT PRESS. 2005. PESSIS-PASTERNAK, Guita. Caos A Inteligencia Artificial, Do: Quando Os Cientistas Se Interrogam. Unesp. 1993. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral Da Administracao: Da Revolucao Urbana A Revolucao Digital. Atlas. 2002. Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais 1. Objetivos Desenvolver capacidade crítica e posicionamento quanto às diversas abordagens da inclusão social dos surdos, a partir do conhecimento das diferentes contribuições e enfoques da LIBRAS. 2. Ementa Ensino prático da LIBRAS. Uso do alfabeto digital: digitação e ritmo. Formas de uso de noções de tempo, ação, e do uso do espaço na enunciação. Atribuição de características às pessoas, objetos, animais e coisas. Expressões faciais e corporais como processos de significação particulares da LIBRAS. Os pronomes interrogativos e exclamativos. Introdução às variedades regionais e variantes sociais em LIBRAS. O contar histórias em LIBRAS. Expressões idiomáticas. 3. Bibliografia Básica CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol 1, pp. 1-834). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001. FELIPE, T A; MONTEIRO, M S. Libras em contexto: curso básico, livro do professor instrutor – Brasília : Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Artmed, 2003. 4. Bibliografia Complementar 73 BOTELHO, P. Segredos e silêncios na educação de surdos. Autêntica, 1998. BRITO, L F. Por uma gramática de língua de sinais. TB – Tempo Brasileiro, 1995. BERGAMASCHI, R I.; MARTINS, R V. (Org.). Discursos atuais sobre a surdez. La Salle, 1999. LACERDA, C. B. F. e GÓES, M. C. R. (Org.) Surdez: processos educativos e subjetividade. Lovise, 2000. MACHADO, P. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Editora UFSC, 2008. 74 4.3.12 Formas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem A avaliação proposta busca desenvolver um diálogo permanente entre os corpos docente e discente, buscando estabelecer critérios transparentes, objetivando auxiliar professores e estudantes na construção do conhecimento. A FANAP, ao lado da avaliação tradicional, introduzirá o sistema formativo de avaliação, no qual não se medirá exclusivamente a capacidade de armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos de sua profissão, a sua capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico, assim como a sua competência para promover o seu próprio crescimento intelectual e profissional. Acreditando nesta proposta, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) da FANAP pretende implementar as seguintes atividades de avaliação do processo de ensino-aprendizagem: • exposições práticas, em laboratório, pelos alunos, sobre métodos e técnicas aplicadas aos sistemas de informações, novas tecnologias, softwares, programas etc; • realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão discutidos novos temas, tecnologias metodologias na área, atualização de assuntos antes abordados pelos professores e outros; • apresentação de trabalhos de pesquisa aplicada e desenvolvimento, individuais e de grupo; • participação em atividades complementares; • atividades de monitoria, visando o acompanhamento do desempenho dos colegas, esclarecendo dúvidas, dando orientações específicas e trocando ideias sobre determinado trabalho passado pelo professor etc.; • participação em eventos científicos ou culturais; • participação em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários, congressos etc.); • provas formais. A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no Regimento da Faculdade, nos seguintes termos: 75 CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO Art. 68. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Art. 69. A frequência discente às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, ressalvados os casos previstos na legislação vigente. § 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha a frequência em, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas. § 2º A verificação e registro de frequência são da responsabilidade do professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, são de competência da Secretaria Acadêmica. § 3º Os alunos com afecções congênitas ou adquiridas, de infecções, de traumatismo ou de outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados, são considerados merecedores de tratamento excepcional, devendo a FANAP conceder a esses estudantes, como compensação à ausência das aulas, acompanhamento institucional, sempre que compatíveis com o estado de saúde do aluno, e de acordo com as possibilidades da FANAP, considerando a legislação vigente. I – A partir do oitavo mês de gestação e durante noventa dias a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de acompanhamento institucional, de acordo com a legislação vigente; Art. 70. O aproveitamento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos no exame final, sempre escritos, exceto no caso do item I do artigo 69. § 1º Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios, sob a forma de prova e determinar os demais trabalhos, bem como, avaliar os resultados. § 2º Os exercícios acadêmicos, em número de dois, por período letivo, constam de trabalhos de avaliação, trabalho de pesquisa, seminários, provas e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da disciplina. Art. 71. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico, de zero a dez, com precisão de uma casa decimal. Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 71, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como, ao que nela utilizar meio fraudulento. Art. 72. A nota final do aluno, em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será a média aritmética simples entre a nota de verificação de aproveitamento (somatória das avaliações parciais realizadas durante o período letivo) e a nota do exame final. 76 Art. 73. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de aproveitamento acadêmico, no período estabelecido no Calendário Acadêmico. § 1º A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo estabelecido pela Secretaria Acadêmica. § 2º Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor Geral. Art. 74. Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e demais atividades acadêmicas, o aluno é considerado aprovado: I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 7,0 (sete vírgula zero), correspondente à média aritmética das avaliações parciais realizadas durante o período letivo; e II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 7,0 (sete vírgula zero), porém não inferior a 3,0 (três vírgula zero), obtiver nota final não inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) correspondente à média aritmética, sem arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final. Parágrafo Único. As médias são expressas em números decimais, com uma casa de precisão, sem arredondamento durante os cálculos parciais para composição de médias. Art. 75. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento. Parágrafo Único. A cada período letivo, deve o acadêmico, por intermédio de requerimento por escrito a ser protocolizado na Secretaria Acadêmica, solicitar a prorrogação do cumprimento da disciplina. Art. 76. É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com a reprovação em até 2 (duas) disciplinas deste semestre. Parágrafo Único. O aluno reprovado em mais de 2 (duas) disciplinas repetirá o período, ficando, porém dispensado das disciplinas em que obteve aprovação. Art. 77. Podem ser ministradas aulas de adaptação de cada disciplina, em horário ou período especial, a critério do Diretor Geral, aplicando-se as mesmas exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores. 4.3.13 Formas da Realização da Interdisciplinaridade A conclusão de todos os módulos de formação permite a diplomação em “Tecnólogo em Análise e Projeto de Sistemas”. Tal organização curricular enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional. Assim, somente se justifica o desenvolvimento de um dado conteúdo 77 quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de uma competência profissional. Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de saberes, uma vez que estes se inter-relacionam, contrastam, complementam, ampliam e influem uns nos outros. Reforçando esse princípio foram previstos três Projetos Interdisciplinares, a serem desenvolvidos nos Módulos I, II e III, com a finalidade de promover a integração horizontal e vertical dos conteúdos abordados. Os Projetos Interdisciplinares possuem o objetivo de contribuir para o diálogo entre os componentes curriculares que integram os respectivos períodos letivos; para a construção da autonomia intelectual dos alunos através da construção da unidade ensino pesquisa, assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da responsabilidade social, potencializando o uso das tecnologias. A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido, sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual. A estrutura curricular delineada para o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) permite ainda a articulação entre teoria e prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios da área, de forma que o aluno reconheça a importância dos conhecimentos teóricos e perceba a sua aplicação prática. A formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades. 78 4.3.14 Atividades Complementares As atividades complementares regem-se pelo seu regulamento da seguinte forma: Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Art. 3º. Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e atividades dos cursos de graduação da FANAP. Parágrafo Único. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade com o curso, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar-se a sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem. Art. 4º. Para fins de registro acadêmico da carga horária, as Atividades Complementares estão divididas em: I – Grupo 1: Ensino; II – Grupo 2: Pesquisa; III – Grupo 3: Extensão; 4.3.15 Modos de Integração entre Teoria e Prática O Projeto Interdisciplinar é um dos modos de integração entre teoria e prática pois terá como foco 3 semestres do curso, ou seja, o 2º, 3º e 4º semestre trabalhados. Este projeto terá como embasamento os ensinamentos estabelecidos das disciplinas contempladas nesses períodos. Assim, sendo, todas as ações planejadas no Projeto Interdisciplinar I, II e III, terão uma integração com todas as áreas eixo e contemplarão a matriz curricular do curso. Também é um modo de integração as palestras e semanas de Tecnologia da Informação realizadas no curso. As palestras podem ser sobre temas sugeridos pelos alunos ou pelos professores e a coordenação atendendo as atualidades da área. Os professores podem também em conjuntos e a seu critério desenvolver projetos integrados, em suas respectivas disciplinas. 4.3.16 Práticas Pedagógicas / Metodologias de Ensino Nas atividades do Curso deverão ser respeitadas as estratégias individuais para a realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e criação 79 deve ser inerente ao processo de ensino e constitui-se de fundamental importância para o processo de formação do profissional em Sistemas de Informações. A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos tradicionais recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos em sala de aula, dos estudos dirigidos, independentes e seminários, inclui mecanismos que garantam a articulação da vida acadêmica com a realidade concreta da sociedade e os avanços tecnológicos. Inclui ainda alternativas como multimídia, visitas técnicas, teleconferência, Internet e projetos desenvolvidos com parceiros geograficamente dispersos, via Internet e outros mecanismos. No Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS), de acordo com os princípios democráticos, o corpo docente detém a autonomia e o controle de seu próprio processo de trabalho, e ao buscar clarear e manter a sua identidade. Estará sendo regido por princípios comuns relacionados neste documento, cabendo a cada professor a seleção de metodologias e instrumentos de ensino que, condizentes a sua área, busque atender aos objetivos propostos pelo Curso e disciplina, de forma a desenvolver as habilidades e competências esperadas no campo teórico, prático e ético. No seu fazer pedagógico, o professor deverá estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações. Isto significa que precisará estar relacionando o conhecimento com dados da experiência cotidiana, trabalhar com material significativo, para que o aluno consiga fazer a ponte entre a teoria e a prática, fundamentar críticas, argumentar com base em fatos, enfim, lidar com o sentimento que essa aprendizagem possa estar despertando. Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que elas sejam as mais diversificadas possíveis, que privilegiem mais o raciocínio que a memória, que seja instrumento a favor da interação entre o professor e o aluno, aluno e aluno, em busca da construção de conhecimentos coletivos. Tal se dará com maior significância e será mais eficaz se os conteúdos forem tratados de forma contextualizada, de modo a que o conhecimento possa ser relacionado com a prática e com a experiência, pois o contexto mais significativo ao aluno é o que está mais próximo dele: sua vida pessoal, seu cotidiano, sua vivência – é através dele que o aluno poderá estar fazendo a ponte entre o que se aprende no curso e o que faz, vive e observa no dia a dia. É na seleção de metodologias e procedimentos adequados, que o professor e o aluno terão oportunidades de vivenciar a cidadania. Nessa vivência cotidiana, portanto, deve estar presente o respeito mútuo, o saber lidar com o outro, e a consideração aos sentimentos. Ao selecionar e organizar os conteúdos, o professor deverá buscar a relação entre a teoria e a prática, por meio de conteúdos curriculares mais próximos e familiares ao aluno, incluindo situações de trabalho e do exercício da cidadania. Deve, ainda, ter em mente a visão orgânica e a relação entre as diferentes áreas do conhecimento, para que possa se evidenciar o diálogo, a interação entre as partes de um saber comum (interdisciplinaridade). A complementaridade entre as disciplinas e os conteúdos deverá aparecer na relação estabelecida entre os professores através de projetos de estudos, pesquisas, ações a serem obtidas a partir de um diálogo permanente. 80 O trabalho em equipe é outro grande aspecto a ser priorizado. Sobre ele pode-se afirmar que é rotina na atuação do profissional e, portanto é de fundamental importância que o ambiente acadêmico seja caracteristicamente colaborativo, enfatizando o compromisso e a troca de experiências e conhecimentos entre docentes e discentes. Na mesma linha, deve-se lembrar que considerar as diferenças individuais dos alunos e apoiar o desenvolvimento de interesses e habilidades particulares de cada um é imprescindível, quando se elege a atenção à diversidade como princípio didático. Considerar-se-á que o corpo de conhecimento da área do curso é composto por conteúdos que não devem ser abordados de forma linear e fragmentados, mas de forma a se criar uma rede de conhecimentos integrados. A operacionalização da proposta metodológica pode lançar mão de métodos tradicionais de ensino, tais como aulas expositivas e seminários. Entretanto, o desafio está em propor inovações no campo da metodologia de ensino para alavancar o efetivo desenvolvimento das competências do egresso. Neste sentido, a proposta metodológica viabilizará a integração dos conteúdos vistos ao longo do curso. Essa proposta metodológica deve ser de conhecimento de todo o corpo docente para que os diversos planos de ensino sejam elaborados de forma integrada. a) Princípios Metodológicos A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. É abandonada a relação na qual o aluno coloca-se no processo de ensino e aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor. Quando a aprendizagem é concebida como um processo de construção de conhecimento, a figura do professor é alterada no processo de ensino e aprendizagem. Professores transformam-se em orientadores, em facilitadores. Seu papel passa a ser criar condições para a formação de competências humanas, políticas, instrumentalizadas tecnicamente. O uso de metodologias ativas e interativas que estimulem o desenvolvimento intelectual e que busquem a efetiva participação do aluno no processo de ensino e aprendizagem torna-se condição necessária para o desenvolvimento da proposta. Entre as metodologias ativas e interativas podem ser destacadas as seguintes: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, visitas técnicas, aulas práticas, trabalhos de campo, estudos de casos, projetos interdisciplinares, etc. A sala de aula deixa de se constituir em ponto único de convergência do ensino, transformando-se em ponto de partida do processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa e a extensão despontam enquanto uma atividade pedagógica instigante, provocadora, que não só dê conta daquilo que se propõe, mas que levante os limites e consiga identificar, pelo menos, algumas questões a serem respondidas. 81 b) Material Pedagógico O material pedagógico utilizado é desenvolvido pelos professores dos cursos, de acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e padrões definidos pelos Conselhos de Curso e aprovados pelo Conselho Superior. Os alunos podem eventualmente colaborar no desenvolvimento deste material. O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação das Coordenadorias de Curso, de acordo com a natureza das disciplinas e do nível tecnológico exigido. É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. c) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos A FANAP incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares. Incentiva, também, a participação de seus professores e alunos em congressos e seminários que abordem temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino e aprendizagem para que promovam no âmbito da FANAP as inovações desejadas. d) Práticas Pedagógicas Inovadoras Nos cursos da FANAP são utilizadas práticas pedagógicas complementares às aulas expositivas tradicionais, objetivando desenvolver um ambiente propício para a consolidação do perfil do egresso. Entre outras práticas que são adotadas, destacam-se as seguintes: • Realização de aulas problema capazes de estimular a pesquisa, a análise e a síntese; • Discussão de casos reais na preocupação de melhor articular as instâncias teóricas e práticas e a recuperação da experiência dos alunos; • Organização de dinâmicas de grupo buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; • Utilização de recursos didático-pedagógicos em sala de aula, tais como audiovisuais, multimídia e de informática. • A seguir expomos o desenvolvimento das atividades curriculares: UNIDADES CURRICULARES Comunicação Empresarial Algoritmo e Programação de Computadores Introdução à Computação e Informática Organização Estruturada de Computadores AE SEM X EL VT MON PA EC PE/ PC FERRAMENTAS X Revista Língua Portuguesa X X X JAVA X X X Windows / Linux + LibreOffice X X X X LAC (Laboratório) 82 Inglês Instrumental Fundamentos de Sistemas de Informação Fundamentos e Projeto de Bancos de Dados Processos Administrativos Aplicados Lógica Matemática e Digital Estrutura de Dados Sistemas Operacionais Análise de Sistemas Computacionais Programação Orientada a Objetos Probabilidade e Estatística Aplicações de Bancos de Dados Redes de Computadores e Comunicação de Dados Economia Aplicada à Informática X X X Comércio Eletrônico X X X Multimídia e Novas Tecnologias X X X Programação para Internet X X X X X X Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais Simulação e Modelagem de Sistemas Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados Engenharia de Software Gestão de Projetos de Sistemas de Informações Ética e Legislação em Informática Sistemas Especialistas Empreendedorismo X DVDs (videos) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X JAVA X X Ferramentas variadas X X JAVA, PHP, Firebird, MySQL X X X X X X X X X X Arena ou equivalnte X X X X LAC (Laboratório) X X X Open Office Postgree,Firebird + MySQL X X X JAVA Windows + Linux X X X Mysql ErWin ou equivalente MS Project ou equivalente X X X AE = Aulas expositivas SEM = Seminários EL = Ensaios laboratoriais VT = Visitas técnicas MON = Monitoria PA = Pesquisa aplicada EC = Estudo de Casos PE/PC = Programas de extensão/Projetos comunitários Revista Consulex Prolog X X 83 4.3.17 Estágio Extracurricular Para o desenvolvimento dessas ações, em apoio ao ensino, a Faculdade já tem convênios firmados com várias entidades de Aparecida de Goiânia e região, consideradas as mais importantes entidades de inserção de estagiários no mercado de trabalho: • IEL (Instituto Evaldo Lodi) – www.iel.org.br / www.ielgo.com.br; • CIEE (Centro de Integração Escola-Empresa) – www.ciee.org.br. Por meio destes convênios os acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS), a exemplo dos estudantes dos demais cursos oferecidos pela FANAP, serão inseridos no mercado de trabalho 4.3.18 Administração Acadêmica do Curso A FANAP assegura como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos Colegiados e os cursos em suas diversas modalidades. A coordenação didática de cada curso está a cargo de um Conselho de Curso, pelo Coordenador do Curso, que o preside; A Administração do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas é composta por uma Coordenadora, pelos Docentes do Curso e também pelo NDE que é um órgão consultivo. 4.3.18.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE O NDE é um órgão consultivo composto por um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O objetivo principal do NDE é auxiliar o Conselho do Curso, a Coordenação do Curso e o Corpo Docente na consolidação do projeto pedagógico de curso, de acordo com a legislação vigente. Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante foram responsáveis pela formulação da proposta pedagógica do Curso e são responsáveis pelo desenvolvimento do curso, estando vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de pesquisa e extensão e atualização do próprio Projeto Pedagógico. 84 O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador do Curso, seu presidente; e por, pelo menos, 05 (cinco) dos docentes do curso. Seus componentes se caracterizam pelo (a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte de título de pós-graduação stricto sensu e lato sensu; c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional, principalmente no que se refere ao curso em tela. Titulação do NDE A titulação e a formação acadêmica do Núcleo Docente Estruturante é qualificada. 83% dos membros do NDE do Curso possuem formação stricto sensu: são 05 mestres e 01 especialista. Os membros do NDE possuem experiência acadêmica e não acadêmica, o que contribui de modo significativo para a qualificação do processo ensino aprendizagem no Curso. Segue titulação acadêmica maior dos membros do NDE: Maria Rita Almeida Gonzaga - Mestrado Caroline Raquel Rodrigues - Mestrado Fernando Gonçalves Abadia - Mestrado Karime Silva Matta - Mestrado Rafael Leal Martins - Mestrado Saul Matuzinhos de Moura - Especialização NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS REGIME DE PROFESSOR TITULAÇÃO TRABALHO Maria Rita Almeida Gonzaga (*) Mestre Integral Caroline Raquel Rodrigues Fernando Gonçalves Abadia Karime Silva Matta Rafael Leal Martins Saul Matuzinhos de Moura Mestre Mestre Mestre Mestre Especialista Parcial Parcial Integral Integral Parcial 85 (*) Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FANAP. A FANAP pretende investir na composição de um corpo docente que possua uma dedicação preferencial, cujo resultado seja a construção de uma carreira assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isto, com certeza, contribuirá para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante até o reconhecimento do curso. Neste sentido, a FANAP compromete-se a estabelecer uma relação duradoura e perene entre si e o corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de uma identidade institucional. Experiência Profissional do NDE Conforme pode ser observado na tabela a seguir, pelo menos, 83% do NDE possui experiência profissional fora do magistério. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TEMPO DE EXPERIÊNCIA NOME PROFESSOR PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO Maria Rita Almeida Gonzaga (*) 08 anos Caroline Raquel Rodrigues Fernando Gonçalves Abadia Karime Silva Matta Rafael Leal Martins Saul Matuzinhos de Moura 06 anos 01 anos 01 anos 02 anos 13 anos Regime de Trabalho do NDE 100% dos membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso estão contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral. Segue regime de trabalho dos membros do NDE: Maria Rita Almeida Gonzaga - Integral Caroline Raquel Rodrigues - Parcial Fernando Gonçalves Abadia - Parcial Karime Silva Matta - Integral Rafael Leal Martins - Parcial Saul Matuzinhos de Moura - Parcial 86 4.3.18.3 Conselho e Funcionamento do Conselho de Curso O Conselho de Curso é integrado pelo Coordenador do Curso, que o preside; por 03 (três) representantes do corpo docente do curso, sendo 02 (dois) escolhidos pelo Diretor Geral e 01 (um) pelos seus pares, indicados em lista tríplice, com mandato de um ano, podendo haver recondução; e por 01 (um) representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, com direito a recondução. Compete ao Conselho de Curso: • deliberar, e aprovar, sobre o projeto pedagógico do curso; • deliberar, e aprovar, sobre os programas e planos de ensino das disciplinas; • emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem apresentados, para decisão final do CoSup; • pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação de estudos, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos; • opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente; • aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo Coordenador; • promover a avaliação periódica do curso; e • exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento da Faculdade. 4.3.18.4 Organização Acadêmico Administrativa O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) é integrado por 16 professores. O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia é composto por professores responsáveis pela formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso na FANAP. Na FANAP as coordenações e os docentes possuem representação nos órgãos colegiados da IES. Do Conselho Superior participam os Coordenadores de Cursos e um docente representante de cada categoria docente, eleitos pelos pares. O Conselho do Curso será integrado pelo Coordenador do Curso; por representantes docentes em exercício do curso; e por um representante discente, eleito por seus pares. 87 4.3.18.4.1 Organização do Controle Acadêmico A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O sistema de matrícula, trancamento, frequência, notas, aprovação e reprovação, bem como os demais procedimentos de secretaria contam com pessoal qualificado e sistema de informação apropriado. A secretaria conta com funcionários, responsáveis pela organização do setor, além de auxiliares administrativos. 4.3.18.4.2 Pessoal Técnico Administrativo A FANAP possui profissionais competentes e preparados para a dinâmica de uma faculdade. Fazem parte do pessoal técnico administrativo: • 1 secretária • 1 bibliotecário • 1 CPD 4.3.18.4.3 Atenção ao Discente Além de implementar programas sistemáticos de atendimento extraclasse, de apoio psicopedagógico ao discente e de atividades de nivelamento, a FANAP estimulará a organização estudantil e implementará o acompanhamento de egressos. Atendimento Extraclasse O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pelo Coordenador de Curso, pelos membros do Núcleo Docente Estruturante e pelos professores com jornada semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente. Esse atendimento é feito personalizado e individualmente, mediante a prática de “portas abertas” onde cada aluno pode, sem ou com prévia marcação, apresentar suas dúvidas. Os docentes atendem os alunos que participam dos projetos integradores, das monitorias, projetos de pesquisa, iniciação científica e extensão, dos trabalhos de conclusão de curso, das práticas, e orientações pedagógicas. Apoio Psicopedagógico ao Discente A FANAP possui um Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente, destinado à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do discente como notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência; além de servir como atendimento específico para orientar o corpo discente no que diz respeito a problemas de aprendizagem. 88 O Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente tem por objetivo oferecer acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do desempenho dos alunos que apresentam dificuldades. Deve contribuir para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos ingressantes. Atividades de Nivelamento Realizada nos primeiros períodos do Curso, de acordo com as necessidades observadas pelas Coordenadorias dos Cursos, por indicação dos professores das disciplinas de Matemática Aplicada a Informática, Comunicação Empresarial e Introdução a Computação e Informática com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes nos cursos de graduação, oferecem revisões no primeiro mês de aula . Programas de Apoio Financeiro Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES A FANAP providenciará o cadastro do curso no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, permitindo que os seus alunos possam ser beneficiados com o financiamento concedido. O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação no ensino superior de estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação. Os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. O FIES é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. • Bolsa Universitária do Estado de Goiás - OVG • Programa Bolsa de Estudos • A FANAP disponibiliza programas de bolsas de estudos para os seus alunos. Incentivo à Organização Estudantil Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) da FANAP terão seu próprio órgão de representação. Segundo o artigo 81 do Regimento Geral da FANAP o corpo discente tem como órgão de representação o Diretório ou Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele 89 elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente. Os Diretórios ou Centros Acadêmicos podem ser organizados por curso. Os alunos possuem representação garantida em todos os órgãos Colegiados da estrutura da FANAP. Acompanhamento de Egressos Os Egressos de Cursos Superiores frequentemente perdem o vínculo com a instituição formadora, permanecendo sem acesso ao intercâmbio com seus antigos colegas, professores e especialistas em suas áreas de atuação no mercado de trabalho. A FANAP mantém um contato direto com os egressos. Sempre recebem novidades, convites de eventos e reunião por e-mail. Geralmente uma vez por ano os egressos são convidados a vir a instituição, onde participam de palestras, renovam o contato e participam de uma pequena confraternização promovida pela Instituição. 4.3.19 Educação Continuada O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas oferece palestras, semanas de tecnologia da Informação e cursos de extensão promovendo assim a educação continuada do seus discentes. 4.3.20 Infraestrutura Física e de Recursos Materiais O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas conta com uma infraestrutura específica condizente com a sua proposta pedagógica, voltada para a prática profissional. A FANAP possui infraestrutura propicia ao desenvolvimento qualificado das atividades do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, disponibilizando para as aulas do curso o laboratório de arquitetura de computadores e o laboratório de informática com programas específicos e conectados à internet. Os laboratórios foram montados com equipamentos modernos, para possibilitar a realização de ensino prático de qualidade. Os serviços destinados aos laboratórios atendem todas as atividades necessárias as aulas práticas desenvolvidas no curso, de acordo com a matriz curricular. A FANAP adota mecanismos de manutenção e conservação asseguram o funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados. 90 Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender ao planejamento das atividades práticas requeridas pela formação e em quantidade compatível com o número de alunos. As normas e procedimentos de segurança e proteção ambiental pertinentes estão divulgadas em locais estratégicos que permitem sua visibilidade, assegurando seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica. As instalações e os equipamentos atendem às normas de segurança. Ademais, os docentes do curso são estimulados a abordar aspectos de segurança e proteção no desenvolvimento dos componentes curriculares. 5 CORPO DOCENTE O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é composto por 16 professores, sendo 01 Doutor (6%), 09 mestres (56%) e 6 especialistas (38%). Assim, 62% dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas têm titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. 5.1 DOCENTE POR DISCIPLINAS NOME DA DISCIPLINA SEMESTRE NOME DO PROFESSOR Algoritmos e Programação 1º Semestre Rafael Leal Martins Comunicação Empresarial 1º Semestre Willian Junio de Andrade Inglês Instrumental 1º Semestre Nilvânia Damas LIma 1º Semestre Maria Rita Almeida Gonzaga 1º Semestre Verônica Martins Apis Bigolot de 1º Semestre Saul Matuzinhos de Moura de 2º Semestre Giovanna Marques Grassini Fundamentos e Projeto de Banco de Dados 2º Semestre Maria Rita Almeida Gonzaga Lógica Matemática e Digital 2º Semestre Saul Matuzinhos de Moura Introdução Informática à Computação e Matemática Aplicada à Informática Organização Computadores Fundamentos Informação Estruturada de Sistemas 91 Processos Administrativos Aplicados 2º Semestre Murillo Vieira Soares Estrura de Dados 2º Semestre Fernando Gonçalves Abadia Projeto Interdisciplinar I 2º Semestre Willian Junio de Andrade / Giovanna Marques Grassini Sistemas Operacionais 2º Semestre Saul Matuzinhos de Moura Análise de Sistemas Computacionais 3º Semestre Caroline Raquel Rodrigues Aplicações de Banco de Dados 3º Semestre Fernando Gonçalves Abadia Programação Orientada a Objetos 3º Semestre Sérgio Ricardo Godinho Salazar Probabilidade e Estatística 3º Semestre Dolor José Tavares Neto Projeto Interdisciplinar II 3º Semestre Saul Matuzinhos de Moura 3º Semestre Giovanna Marques Grassini Comércio Eletrônico 4º Semestre Saul Martuzinhos de Moura Economia Aplicada à Informática 4º Semestre Pedro Ramos Lima Multimídia e Novas Tecnologias 4º Semestre Sérgio Ricardo Godinho Salazar Programação para Internet 4º Semestre Fernando Gonçalves Abadia 4º Semestre Caroline Raquel Rodrigues Redes de Computadores Comunicação de Dados Projeto e Desenvolvimento Sistemas Computacionais e de Projeto Interdisciplinar III 4º Semestre Simulação e Modelagem de Sistemas 4º Semestre Atividades Complementares 5º Semestre Sergio Ricardo Godinho Salazar Saul Matuzinhos de Moura 92 Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados 5º Semestre Karime Silva Matta Empreendedorismo 5º Semestre Frederico Oliveira da Paixão Engenharia de Software 5º Semestre Giovanna Marques Grassini Ética e Legislação em Informática 5º Semestre José Américo de Lacerda Junior Gestão de Projetos de Sistemas de Informação 5º Semestre Caroline Raquel Rodrigues Optativa (Introdução a Robótica) 5º Semestre Karime Silva Matta Sistemas Especialistas 5º Semestre Saul Matuzinhos de Moura