ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA APARECIDA
Mantenedora
FACULDADE NOSSA SENHORA APARECIDA - FANAP
Mantida
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Coordenador(a): Prof.ª Maria Rita Almeida Gonzaga
APARECIDA DE GOIÂNIA / GOIÁS
2013
1
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES..........................................................................................4
1.1 MANTENEDORA....................................................................................................4
1.2 MANTIDA................................................................................................................4
1.3 DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO...........................................................5
1.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO..............................................................................5
1.5MISSÃO INSTITUCIONAL......................................................................................6
1.6AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................................................................6
1.7COORDENAÇÃO DO CURSO................................................................................7
1.8TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO......7
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS.........................................................................8
2.1 DENOMINAÇÃO.....................................................................................................8
2.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS...................................................................................8
2.3 ALUNOS DAS TURMAS.........................................................................................8
2.4TURNOS DE FUNCIONAMENTO...........................................................................8
2.5REGIME DE MATRÍCULA.......................................................................................8
2.6CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO..................................................................8
2.7INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA : LIMITE MÁXIMO E LIMITE MÍNIMO
......................................................................................................................................8
2.8BASES LEGAIS DO CURSO..................................................................................9
3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................9
3.1 PANORAMA DA OFERTA E DA DEMANDA DO ENSINO SUPERIOR
TECNOLÓGICO NO PAÍS..........................................................................................10
3.2 O CENÁRIO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS NA FANAP....................................................12
3.3 A FANAP, O ESTADO DE GOIÁS E O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA
....................................................................................................................................13
2
3.3.1 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DO ESTADO DE GOIÁS 13
3.3.2 O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA E A FANAP...............................27
4 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS.......................................................................33
4.1APRESENTAÇÃO..................................................................................................33
4.2HISTÓRICO DO CURSO NA FANAP....................................................................33
4.3O CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS DA FANAP...............................................................................................33
4.3.1 Concepção.........................................................................................................33
4.3.2 Princípios...........................................................................................................33
4.3.3Finalidade...........................................................................................................34
4.3.4Objetivos.............................................................................................................34
4.3.4.1 Objetivo Geral.................................................................................................34
4.3.4.2 Objetivos Específicos.....................................................................................34
4.3.5Competências e Habilidades..............................................................................35
4.3.6Perfil do Egresso.................................................................................................36
4.3.7Perfis Específicos...............................................................................................36
4.3.8Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas.....................................................................................................................38
4.3.9Distribuição das Disciplinas de Acordo com os Módulos de Formação.............39
Módulo I: Programação de Computadores.................................................................39
Módulo II: Análise e Projeto de Sistemas...................................................................39
Módulo III: Gestão de Projetos...................................................................................39
4.3.9.2 Representação Gráfica do Perfil do Curso.....................................................43
4.3.10 Formas de Viabilização da Flexibilidade.........................................................43
4.3.11 Ementário por Período e por Disciplina / Bibliografia......................................45
1. Objetivos.................................................................................................................72
3
2. Ementa....................................................................................................................72
4.3.12 Formas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem......................................74
CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO.......................75
4.3.13 Formas da Realização da Interdisciplinaridade..............................................76
4.3.14 Atividades Complementares............................................................................78
4.3.15 Modos de Integração entre Teoria e Prática....................................................78
4.3.16 Práticas Pedagógicas / Metodologias de Ensino............................................78
4.3.17 Estágio Extracurricular.....................................................................................83
4.3.18 Administração Acadêmica do Curso................................................................83
4.3.18.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE............................................................83
4.3.18.4 Organização Acadêmico Administrativa.......................................................86
4.3.18.4.1 Organização do Controle Acadêmico........................................................87
4.3.18.4.2 Pessoal Técnico Administrativo.................................................................87
4.3.18.4.3 Atenção ao Discente..................................................................................87
4.3.19 Educação Continuada.....................................................................................89
4.3.20 Infraestrutura Física e de Recursos Materiais.................................................89
5 CORPO DOCENTE.................................................................................................90
5.1 DOCENTE POR DISCIPLINAS............................................................................90
4
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES
1.1 MANTENEDORA
Nome: Associação Educacional Nossa Senhora Aparecida - AENSA
Endereço: Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Gleba 04, Chácara Santo Antônio – Cj. Bela
Morada
Município: Aparecida de Goiânia/GO
CEP: 74.960-720
Fone: (62) 3277-1000
Fax: (62) 3277-1000
e-mail: [email protected]
Regime Jurídico: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Registro do Estatuto: Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos,
Documentos e Processos – 2º Tabelionato de notas – Aparecida de Goiânia – GO.
Corpo Dirigente:
Carlos Frederico de Paula Lucas (Diretor-Presidente)
e-mail: [email protected]
Iara Barreto (Diretora Acadêmica)
[email protected]
1.2 MANTIDA
Nome: Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP
Endereço: Avenida Pedro Luiz Ribeiro, Gleba 04, Chácara Santo Antônio – Cj. Bela
Morada
Município: Aparecida de Goiânia/GO
CEP: 74.960-720
Fone: (62) 3277-1000
Fax: (62) 3277-1000
e-mail: [email protected]
Dados de Criação: Portaria MEC 243 de 11/02/1999 publicada no DOU em
17/02/1999
5
1.3 DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO
Carlos Frederico de Paula Lucas (Diretor Geral)
e-mail: [email protected]
1.4
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Em 1994, a iniciativa arrojada de implantar uma Instituição de Ensino Superior
no município de Aparecida de Goiânia parecia, para muitos, uma utopia. Entretanto,
os diretores estavam imbuídos de enorme espírito empreendedor e tendo por base
sólidos princípios de caráter socioculturais no sentido de colaborar, de forma ativa,
com a transformação do perfil educacional desta cidade. Dessa forma, a FANAP
tomou para si a tarefa de ser condutora, por excelência, dos destinos cognitivos e
éticos da sociedade na qual está inserida.
A criação da FANAP está baseada em quatro importantes princípios:
•
atender às demandas cognitivas da sociedade do município de
Aparecida de Goiânia e região de entorno;
•
oferecer uma significativa oportunidade de conhecimento do universo
científico para a comunidade;
•
criar uma comunidade acadêmica capaz de responder aos anseios do
mercado profissional, que exige um alto nível de qualificação;
•
ser agente condutor e colaborador para o aperfeiçoamento humano,
corroborando para que cada um de nossos acadêmicos se torne um
cidadão ativo, transformador da realidade que o cerca.
O pioneirismo da FANAP já está eternamente gravado na história da cidade,
pois ela é a primeira Faculdade de Aparecida de Goiânia.
Hoje a FANAP conta com os seguintes cursos superiores:
•
Administração;
•
Ciências Contábeis;
•
Direito;
•
Pedagogia;
•
Tecnologia em Secretariado;
•
Tecnologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
•
Tecnologia em Marketing;
•
Tecnologia em Logística;
•
Tecnologia em Recursos Humanos;
•
Tecnologia em Gestão Comercial.
6
1.5 MISSÃO INSTITUCIONAL
Desenvolver a Educação Superior, com qualidade, formando profissionais criativos,
críticos e reflexivos, aptos à inserção no mercado de trabalho e a à efetiva
participação no crescimento e no desenvolvimento socialmente sustentáveis do
Estado de Goiás, de seus municípios e do país, tendo em vista a construção da
plena cidadania.
1.6 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A respeito da autoavaliação, o PPC contempla o previsto na Lei 10.861/2004 e
fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais Tecnológicas Resolução CNE/CP 03/2002, no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia, na Portaria MEC 1.024/2006, na Portaria MEC 10/2006, na Portaria
Normativa MEC 12/2006, no Decreto n° 5.773/2006 e no PDI da FANAP. A
estruturação avaliativa do curso compreende o especificado no Projeto e
Regulamento da CPA, contemplando os aspectos da organização didáticopedagógica, da avaliação do corpo docente, discente e técnico-administrativo e das
instalações físicas.
Na busca de seu reconhecimento enquanto entidade educacional comprometida
com sua missão e suas políticas institucionais, a FANAP aplica instrumentos
avaliativos que contemplam as dimensões do retromencionadas. A identificação dos
pontos fortes e fracos da FANAP, agrupadas em dimensões permite a construção de
metas que possibilitem uma constante revisão dos procedimentos para a
persecução de seus objetivos e alcance de suas políticas institucionais.
O processo avaliativo é democrático e garante a participação de todos os segmentos
envolvidos como forma da construção de uma identidade coletiva. Em específico, os
instrumentos avaliativos destinados aos discentes são organizados de forma a
contemplar aspectos didático-pedagógicos do curso e de cada segmento
institucional que lhe sirva de suporte, além é claro da avaliação individualizada de
cada membro do corpo docente. A avaliação do curso é encaminhada à
Coordenadoria de Curso para que possa propor as medidas necessárias de
adequação junto às instâncias superiores. A obtenção dos resultados avaliativos do
curso tem possibilitado um diagnóstico reflexivo sobre o papel desenvolvido pela
FANAP no âmbito interno e externo, favorecendo a adoção de novas ações e
procedimentos que atendam às demandas do entorno social no qual está inserida,
contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima à realidade do
ambiente em que se localiza e a que se propõe. A avaliação do PPC traz em si a
oportunidade de rupturas com a acomodação e o previamente determinado, abre
espaço para se indagar qual a importância do curso para a sociedade, a política
adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de uma
sociedade mais justa.
O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade das
atividades desenvolvidas pela FANAP, que atua comprometida com a
responsabilidade social. Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim
como procedimentos de acompanhamento e avaliação do PPC resultam
7
principalmente de interações entre áreas de conhecimento, Conselho de Curso,
Núcleo Docente Estruturante - NDE, e Direção da FANAP e de avaliações
continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em
todas as suas variáveis.
São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das
demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo
INEP, do ENADE – quando disponíveis, do Projeto de Autoavaliação Institucional da
FANAP e das atividades de pesquisa e extensão.
O processo de autoavaliação do PPC foi implantado de acordo com seguintes
diretrizes: a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve
ter reflexo imediato na prática curricular; deve estar em sintonia com Projeto de
Autoavaliação Institucional; e deve envolver a participação dos professores e dos
alunos do curso.
Cabe a Coordenadoria de Curso operacionalizar o processo de autoavaliação junto
aos professores, com apoio do NDE e da CPA, com a produção de relatórios
conclusivos; a análise dos relatórios conclusivos de autoavaliação é realizada pela
Coordenadoria de Curso e pelo NDE. Os resultados das análises do processo
devem ser levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por
meio de comunicação institucional, resguardados os casos que envolverem a
necessidade de sigilo ético.
1.7 COORDENAÇÃO DO CURSO
A Coordenadoria do Curso está sob a responsabilidade da Professora Maria Rita
Almeida Gonzaga, Graduado em Análise de Sistemas, Graduada em Direito e
Mestre em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Goiás (2005).
A Coordenadora do Curso possui experiência profissional, no magistério superior,
na educação profissional e na gestão acadêmica, somadas, de mais de 5 anos.
A Coordenadora do Curso de possui uma formação que lhe permite ter domínio do
desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso.
1.8 TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO
A Coordenadora do Curso é contratada em regime de tempo integral, com 40 horas
de atividades semanais, com carga horária prevista para coordenação,
administração e condução do curso.
A Coordenadoria do Curso está sob a responsabilidade da Professora Maria Rita
Almeida Gonzaga, Graduado em Análise de Sistemas, Graduada em Direito e
Mestre em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Goiás (2005).
8
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS.
DE
TECNOLOGIA
EM
ANÁLISE
E
2.1 DENOMINAÇÃO
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
2.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS
100 vagas anuais.
2.3 ALUNOS DAS TURMAS
Turmas de 50 alunos, sendo que nas atividades práticas as turmas terão as
dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação do
Curso.
2.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO
Noturno (100 vagas).
2.5 REGIME DE MATRÍCULA
Seriado Semestral. Cada período letivo tem a duração de 20 semanas com, no
mínimo, 100 dias letivos.
2.6 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
2.100 horas.
2.7 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA : LIMITE MÁXIMO E LIMITE
MÍNIMO
O limite máximo para a integralização da carga horária no Curso de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas é de quatro anos, sendo que o limite
mínimo é de dois anos e meio.
9
2.8 BASES LEGAIS DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002 de
18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 (Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de
Tecnologia); na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e
no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, aprovado pela Portaria
MEC 10/2006, de 28 de julho de 2006, com base no artigo 5º, parágrafo 3º, VI, do
Decreto 5.773/2006 de 09 de maio de 2006.
3 JUSTIFICATIVA
As mudanças científico-tecnológicas estão se processando com velocidade cada vez
maior nas últimas décadas, exigindo que as organizações
façam revisões
periódicas em suas estratégias de globais para se adaptarem às novas realidades e
obterem maior competitividade no mercado. Nesse cenário, o sucesso de qualquer
empresa seja qual for o seu porte (pequena, média, grande ou mesmo uma
transnacional) depende em grande parte da sua capacidade de governança no setor
da tecnologia da informação, ferramenta fundamental para a gestão estratégica do
negócio como um todo.
Em face dessas mudanças e da grande expansão do setor empresarial, a
capacitação de profissionais com formação superior na área de Sistemas de
Informações torna-se extremamente necessária para manutenção da
competitividade e consequente sobrevivência corporativa. As empresas precisam
cada vez de profissionais qualificados para a inovação contínua e alinhados com o
crescimento da produtividade e da qualidade; precisam de profissionais que
compreendam a realidade competitiva dos negócios e utilizem o instrumental
computacional disponível de modo a conceber, com eficácia e eficiência, soluções
em sistemas de informações que atendam às necessidades estratégicas da
organização frente ao mercado.
A partir da demanda detectada e considerando a necessidade de rápida formação
para imediata inserção no mercado de trabalho, a FANAP apresenta o Projeto
Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas (CSTADS).
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) irá suprir uma demanda existente no mercado de trabalho por
profissionais especializados em analisar, projetar, documentar, especificar, testar,
implantar e manter sistemas computacionais de informação. Por ser uma área
dinâmica e em constante desenvolvimento, a demanda por pessoas com
conhecimentos sólidos nesta área é incessante, estimulando o crescimento de um
mercado de trabalho capaz de absorver um grande número de profissionais
qualificados.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de
apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental
10
computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de
atuação.
A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional,
desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de
profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local
e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de
informação e a sua gestão em diferentes segmentos.
3.1 PANORAMA DA OFERTA E DA DEMANDA DO ENSINO SUPERIOR
TECNOLÓGICO NO PAÍS
Com o passar do tempo , a graduação presencial avançou de bacharelado e
licenciatura,apenas, para a oferta de cursos superiores de Tecnologia -CSTs.
O curso superior em tecnologia – graduação tecnológica oferece formação
profissional voltada para uma área bastante específica, desenvolvendo
determinadas habilidades e competências para rápida inserção no mercado de
trabalho. Quem obtém essa formação é denominado de tecnólogo. Os cursos
duram, em média, de dois a três anos. A diferença básica em relação ao
bacharelado é o seu caráter mais compacto e prático, sendo que aquele acaba
sendo mais generalista. E quando se fala em cursos tecnológicos, não significa que
abrangem somente cursos voltados para a área de tecnologia. Existem cursos, por
exemplo, na área de gestão e negócios e área cultural (produção audiovisual,
design, etc.).
Essa nova graduação abre a oportunidade de continuidade dos estudos na pós
-graduação lato e stricto sensu.
Esses cursos foram criados inicialmente nos Estados Unidos .
Os CSTs caracterizam-se por uma forma mais rápida de qualificação profissional
,agregando um diferencial competitivo : formação rápida e característica técnica com
ênfase em áreas específicas do conhecimento ,diferentemente do bacharelado e da
licenciatura que oferecem conteúdos mais amplos ,com pouca ou nenhuma
especialização.
No Brasil,esses cursos são relativamente recentes .A Resolução CNE-CES Nº
03/2002 regulamenta a graduação tecnológica e institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia.
Nesse mesmo ano o número de cursos foi insuficiente para a demanda do mercado,
com 65.903 vagas e 149.558 inscritos à época.
Segundo dados do Censo da Educação Superior , os CSTs apresentaram grande
procura , com o crescimento de 158.916 alunos matriculados em 2004,para
680.679 em 2009 ,representando um marco histórico na educação superior
brasileira ( vide gráfico 1 ) .Observa-se que o “boom” nas matrículas se deu
,principalmente,pela oferta de cursos na modalidade a distância .
A disponibilização de um Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia
contribuiu para o fortalecimento dessa modalidade.
Esse catálogo orienta a elaboração de projetos qualificados e coerentes ,oferecendo
contribuições às necessidades locais e regionais .
11
Atualmente,o Catálogo abrange 13 eixos tecnológicos, com 113 possibilidades
de cursos superiores de tecnologia.
Gráfico 1-Evolução das matrículas no Ensino Superior (CST),Brasil-2004/2009
Fonte: Censo da Educação Superior 2004-2009
Observa-se que houve ampliação, tanto no número de candidatos, quanto no
número de vagas.
Há uma tendência mundial de interesse em reduzir o tempo destinado à
graduação,considerando-se que o mercado de trabalho exige, cada vez mais, a
formação continuada.
Os CSTs têm como objetivo ampliar o acesso ao ensino superior para uma parcela
significativa da população que, por sua vez, busca condições reais de competição
frente ás demandas dos setores da produção e da prestação de serviços. Dessa
forma o papel desses cursos é o de oferecer tempo mais curtos para a sua
conclusão e possibilitar a inserção mais rápida de profissionais qualificados no
mercado de trabalho.
O maior desafio da graduação tecnológica é o de gerar conhecimentos e
desenvolver habilidades e competências profissionais específicas tendo em vista o
atendimento às novas demandas do mercado de trabalho.
Dentre as metas propostas pelo novo Plano Nacional de Educação que, nesse
momento, ainda se encontra em debate,encontramos a de Colocar 10 milhões de
estudantes no ensino superior ,especialmente na faixa etária de 18 a 24 anos,em
especial, nos cursos noturnos.
Vislumbra-se com esses cursos, contribuir para o desenvolvimento regional e
,portanto, oferecer condições de sustentabilidade, que passam pelo aumento da
12
empregabilidade ,pela viabilização de crescimento da economia e pela produção
socialmente referenciada e planejada.
A partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional – LDBEN
de n°9394, de 20 de dezembro de 1996, surge com força a Educação Profissional
contemplada nos artigos 36 e de 39 a 42, que, após várias discussões e
controversas, foi regulamentada pelo Decreto No 2.208/97 e pela Portaria do
Ministério da Educação nº646/97, essas legislações foram taxadas como
reforma da Educação. Não se pode deixar de valorizar esse momento importante
para a Educação Profissional que atua como forma de inserir no mundo do trabalho
e no ensino médio, as pessoas que desejam se engajar no mercado de trabalho,
pelas suas necessidades, com maior rapidez.
Em 1997, além das legislações mencionadas acima, surge a necessidade de
regulamentação desse profissional pelo Conselho Nacional de Educação - CNE,
estabelecendo as diretrizes curriculares Nacionais para os cursos tecnológicos.
Para afirmar tais propósitos, surge o Decreto nº 2406, de 27 de novembro de 1997,
que regulamentou a Lei nº8948/94, que tratava da criação dos Centros de
Educação Tecnológica , como modalidade de instituição
especializada em Educação profissional, com a finalidade de formar e qualificar
profissionais nos vários níveis e modalidade de ensino, para diversos setores
da economia e realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos
processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e
a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada.
Outro aspecto a ser considerado no avanço dos cursos tecnológicos foi a criação,
no MEC, da Coordenadoria dos Cursos Tecnológicos que deu um grande apoio às
instituições criadas como Centros de Educação Tecnológica, Faculdades e
Universidades privadas na implementação desse modelo já com nova forma,
inspirada nas Instituições de Educação Tecnológicas da França, Espanha,
Portugal, Alemanha e Canadá. A Valorização dos Cursos
Tecnológicos é
evidenciada em todos os documentos emanados do Ministério.
3.2 O CENÁRIO DO CURSO DE TECNOLOGIA
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS NA FANAP
EM
ANÁLISE
E
A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional,
desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de
profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local
e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de
informação e a sua gestão em diferentes segmentos.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de
apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental
computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de
atuação.
13
3.3 A FANAP, O ESTADO DE GOIÁS E O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE
GOIÂNIA
3.3.1 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DO ESTADO DE GOIÁS
O Estado de Goiás apresenta,ao longo das últimas décadas, um crescimento
populacional e socioeconômico acima da média do país,(Tabelas 10 e 11 e Figura
10). Parte desse crescimento deve-se à migração de outras regiões do Brasil,
motivada pelo desenvolvimento das atividades agropecuárias e pela abertura de
novas oportunidades no setor industrial. Em 2008, Goiás atingiu o 9º lugar no
ranking econômico dos Estados do país. Apesar do setor de serviços destacar-se na
economia estadual, a agropecuária ocupa importantes posições no ranking nacional
de produção. Em 2007, Goiás esteve entre os dez maiores produtores nacionais de
sorgo (1º), tomate (1º), algodão (3º), alho (4º), soja (4º), feijão (5º), milho (5º), canade-açúcar (6º), arroz (7º), trigo (7º), laranja (9º) e abacaxi (10º). Na pecuária, Goiás
ocupa o 4º lugar na produção leiteira e no rebanho bovino de corte, o 6º lugar na
produção de aves e o 8º lugar na produção de suínos,conforme dados da Secretaria
de Planejamento do Estado de Goiás.
Centro-Oeste e do Brasil- 2000-2010
2000
Brasil
Região Centro-Oeste
Estado de Goiás
2010
169.799.170 190.732.694
Variação %
12,33
11.636.728
14.050.340
20,74
5.003.228
6.004.045
20,00
Tabela - População do Estado de Goiás, da Região
Fonte: Ipea data
Enquanto o a variação 2000/2010 na população do país foi de 12,33,Goiás
apresentou o índice de 20,00.Dado que se fez acompanhar de crescimento e
desenvolvimento acentuados,conforme se observa na tabela seguinte que mostra a
evolução do Produto Interno Bruto.
14
Valores correntes
Ano
(R$ milhões)
Goiás
Brasil
Taxa de
Crescimento (%)
Goiás
Brasil
-
2002
37.416
1.477.822
-
2003
42.836
1.699.948
14,49
15,03
2004
48.021
1.941.498
12,10
14,21
2005
50.536
2.147.239
5,24
10,60
2006
57.057
2.369.483
12,90
10,35
2007
65.210
2.661.344
14,29
12,32
2008
75.275
3.031.864
15,43
13,92
Tabela - Produto Interno Bruto (PIB) - Brasil e Goiás - 2002-2008
Fonte: Seplan/GO
A mineração também é um importante setor produtivo do Estado, que ocupa o 1º
lugar nacional na produção de amianto, níquel e vermiculita e o 2º lugar na produção
de fosfato, ouro e nióbio.
O setor industrial destaca-se pela produção de vestuário e de produtos alimentícios,
setores responsáveis por mais de 50% do número de empresas instaladas em
Goiás. Nos últimos anos, o Governo do Estado criou polos regionais de
desenvolvimento industrial, com o incentivo à consolidação de 13 distritos
agroindustriais. Em Anápolis, cidade situada a 50 km da capital, já se encontra em
funcionamento a Plataforma Logística Multimodal, que oferecerá importante apoio
para a movimentação de cargas da Região Centro-Oeste para o país e para o
exterior, contando, inclusive, com porto seco para despachos aduaneiros e centros
de transporte integrados com terminais terrestre, aéreo e ferroviário.
15
Apenas a título de exemplo da força do crescimento da economia goiana, entre 2005
e 2007, os projetos de investimento produtivo liberados pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pelo Fundo Constitucional do
Centro-Oeste e pelos projetos de incentivo fiscal do Governo do Estado, “Produzir” e
“Goiasfomento”, totalizaram mais de R$ 570 bilhões, incluindo-se os projetos que já
estão em funcionamento e aqueles que iniciarão suas atividades nos próximos anos.
Esses investimentos são responsáveis pela abertura de 424 mil novas vagas de
trabalho.
Entre 2001 e 2010, as exportações goianas apresentaram um crescimento nominal
de 579,47%, atingindo a marca de US$ 4 bilhões de receita, resultado
influenciado,principalmente, pela abertura de novas empresas e pelo aumento da
produtividade do setor primário. Os principais países compradores dos produtos
goianos são Holanda, China, Itália, Alemanha e EUA. Em 2010, as importações
totalizaram US$ 4,2 bilhões, destacando-se matérias-primas para a fabricação de
medicamentos e fertilizantes, máquinas para a modernização de indústrias e
automóveis.
Entre 1999 e 2009, o número de empregos formais quase dobrou, subindo de 610
mil para 1,2 milhões de postos de trabalho. O rendimento médio por trabalhador
subiu 145%, passando de R$ 492 para R$ 1.206.
Os projetos de gestão e proteção ambiental, com destaque para a criação dos
Comitês de Bacias, para proteção dos mananciais fluviais e recuperação das matas
ciliares, são iniciativas que se somam à proposta de implantação do ICMS
ecológico, que incentivará ações municipais de proteção e gestão ambiental. Essas
ações, em conjunto com os demais programas de saúde, saneamento e distribuição
de renda, permitem ao Estado de Goiás apresentar uma taxa de mortalidade infantil
de 20‰ e esperança de vida de 73,1 anos, índices superiores aos nacionais
(25,1‰ e 72,1 anos, respectivamente).
A região de influência metropolitana de Goiânia é composta por dois grupos de
municípios, situados próximos à capital. A primeira região, formada por 11
16
municípios, é denominada Região Metropolitana de Goiânia e foi criada pela Lei
Complementar nº 27, de 30 de dezembro de 1999. A Secretaria de Planejamento do
Estado de Goiás (Seplan/GO) inclui mais dois municípios, que não são considerados
pela Prefeitura Municipal, mas que têm relações diretas com a capital: Guapó e
Caldazinha. Além disso, a Região de Desenvolvimento Integrado possui mais 7
municípios, totalizando 20 (Figura 11).
Região Metropolitana de Goiânia: Goiânia, Trindade, Goianira, Santo Antônio de
Goiás, Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia,
Aragoiânia, Abadia de Goiás, Caldazinha e Guapó.
Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia: Região Metropolitana + Bela
Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e
Terezópolis de Goiás
Figura - Região Metropolitana de Goiânia e Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia
(Fonte: Secretaria de Indústria e Comércio/GO - Superintendência de Geologia e Mineração)
17
Todas essas cidades possuem estreitas ligações com Goiânia, por sua proximidade.
A mais distante fica a 45 km da capital, mas essas distâncias são contadas entre as
sedes do município: os limites municipais estão mais próximos (Tabela 12).
Muitas dessas cidades dependem economicamente da capital, pois suas atividades
principais não são suficientes para manter as finanças municipais ou para oferecer
postos de trabalho suficientes para a população. Assim, muitos dos moradores
terminam se deslocando até Goiânia, todos os dias, para trabalhar e/ou estudar.
Segundo o Observatório das Metrópoles, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro1,
Pode-se afirmar que mais de 90% dos deslocamentos desses
municípios se dirigem para o polo metropolitano. A média de
deslocamento na Região Metropolitana, envolvendo todos os
11 municípios é de 80%, ou seja, grande parte da população
procura o polo metropolitano para resolver suas demandas por
trabalho e educação, sem contar com outras necessidades tais
como: saúde,assistência social, cultura. Em números
absolutos, aproximadamente 100 mil pessoas procuram a
capital do Estado só para trabalhar e estudar (LIMA e
MOYSÉS, 2009, p. 74).
Tabela - Cidades que fazem parte da Região de Desenvolvimento Integrado de
Goiânia
Área (km2)
População
2010
Abadia de Goiás
146,458
6.868
10
23,07
Aparecida de Goiânia
288,465
455.735
18
33,11
Aragoiânia
218,755
8,375
22
9,63
1.276,617
24.539
45
3,66
Bonfinópolis
122,257
7.536
33
21,70
Brazabrantes
123,548
3.240
32
22,01
Município
Bela Vista de Goiás
1
Distância de
Goiânia (km)
%
Deslocamento*
LIMA, José Júlio Ferreira; MOYSÉS, Aristides (org.). Como andam Belém e Goiânia. Rio de Janeiro: Letra
Capital: Observatório das Metrópoles, 2009.
18
Caldazinha
311,687
3.322
27
5,35
Caturaí
207,154
4.670
39
15,32
Goianápolis
162,380
10.681
33
4,21
Goiânia
739,492
1.301.892
--
2,13
Goianira
200,402
34.061
22
25,69
Guapó
517,005
14.002
24
13,63
Hidrolândia
944,238
17.398
32
9,18
Inhumas
613,349
48.212
42
5,59
Nerópolis
204,216
24.189
28
9,16
Nova Veneza
123,376
8.129
33
12,34
Santo Antônio de oiás
132,803
4.690
20
17,04
Senador Canedo
244,745
84.399
16
36,46
Terezópolis de Goiás
106,976
6.562
28
12,13
Trindade
713,280
104.506
18
19,12
(*) % de deslocamento se refere ao percentual de habitantes que se deslocam para
trabalhar ou estudar em outro município - dados referentes ao Censo de 2010.
Fonte: Seplan/GO
Os indicadores mostrados na Tabela tornam clara a grande disparidade entre os
municípios que compõem a Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia
(RDIG). É possível perceber, também, que apesar de ser responsável por quase
40% do PIB estadual, a atividade econômica principal é a prestação de serviços,
enquanto que a agropecuária é praticamente inexistente na capital. Outro destaque
importante é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), calculado
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e que mostra
19
que Goiânia pode ser incluída entre as cidades com alto índice de desenvolvimento
humano (> 0,8), enquanto as demais ficam em situação inferior, com índices médios
(0,5 < IDH-M < 0,8).
Os municípios pertencentes à RDIG têm apresentado um forte crescimento
econômico nos últimos anos, com a abertura de um número significativo de vagas
de trabalho e aumento real da renda média dos salários oferecidos (Tabela e
Figura). Esse crescimento se deve ao aumento da abertura de novas empresas e da
demanda por mão de obra mais especializada, elevando o valor dos rendimentos
médios pagos aos funcionários. Entre 2000 e 2009, o aumento médio no número de
vagas de trabalho formais na RDI foi de 66,07%. Os órgãos governamentais
reconhecem que a RDIG possui inúmeras vantagens competitivas,que atraem os
empreendimentos para instalação na capital e nos municípios vizinhos.
As principais vantagens competitivas e potencialidades da região metropolitana
decorrem do fato de:
•
Ser centro de influência regional;
•
Ter localização geográfica estratégica;
•
Possuir base econômica diversificada;
•
Capacidade de geração de emprego;
•
Ser polo universitário;
•
Ter descentralização industrial e,
•
Possuir infraestrutura para transporte de cargas.
O potencial da
região ganha impulso pela vinculação ao eixo econômico
Goiânia/Anápolis/Brasília, que apresenta espaços urbanos dotados de infraestrutura
suficiente e outros fatores de competitividade econômica, sendo o principal deles o
de se constituir num dos maiores e mais dinâmicos centros de consumo do país.
(SEPLAN, 2010, p. 20).
PIB
PIB per
capita
Valor Adicionado Bruto (em mil R$)
Município
Abadia
Goiás
de
(em mil R$)
Agropecuária
Indústria
35.169
4.698
6.434
Serviços
21.668
Impostos
2.369
(em mil
R$)
5.689
IDH-M
2000
0,742
20
Aparecida
Goiânia
de
3.873.756
5.421
432.635
7.827
0,764
41.412
6.103
7.961
24.859
2.489
5.457
0,759
255.210
44.191
85.521
103.132
22.366
11.889
0,744
Bonfinópolis
31.666
4.685
3.778
21.594
1.609
4.424
0,723
Brazabrantes
31.240
9.666
7.382
12.475
1.717
9.484
0,749
Caldazinha
27.181
12.316
1.878
12.152
835,82
8.239
0,742
Caturaí
34.557
14.343
2.754
16.003
1.456
7.449
0,728
Goianápolis
52.833
4.615
8.016
36.442
3.760
4.562
0,689
19.457.328
19.777
2.811.00 13.529.91 3.096.636
5
0
15.377
0,832
167.724
11.156
46.035
97.158
13.375
6.540
0,74
70.277
13.594
9.349
43.216
4.118
5.029
0,729
Hidrolândia
158.324
26.449
41.694
74.712
15.469
10.861
0,736
Inhumas
396.812
53.429
76.290
233.136
33.957
8.524
0,765
Nerópolis
275.789
10.421
117.052
116.995
31.320
13.707
0,785
Nova Veneza
58.654
9.742
16.496
27.402
5.014
8.183
0,732
Santo Antônio
de Goiás
33.463
10.267
4.954
16.127
2.115
8.104
0,749
2.304.014
6.841
187.102 1.744.585
365.487
30.599
0,729
Aragoiânia
Bela Vista de
Goiás
Goiânia
Goianira
Guapó
Senador
Canedo
792.347 2.643.353
21
Terezópolis de
Goiás
Trindade
TOTAL
40.768
4.082
5.247
27.573
3.867
6.939
0,707
644.772
35.795
189.954
361.939
57.084
6.268
0,759
307.592 4.421.249 19.164.430
4.097.678
27.990.950
Tabela - Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia - Indicadores econômicos - 2008/2009
Fonte: Seplan/GO (2011)
Além dessas vantagens, deve-se considerar os incentivos que são dados aos
empreendimentos não poluentes. Daí o crescimento de indústrias têxteis e de
alimentos e o crescimento acentuado do setor de serviços, cujos produtos são
oferecidos não só para a região, mas, também, para o restante do país.
Nas últimas décadas, o Estado desenvolveu políticas de incentivo ao
desenvolvimento industrial, estimulando a descentralização da economia e a
diversificação da produção, valorizando o potencial de cada região. Essas medidas
mostram-se importantes para evitar a concentração demográfica e econômica da
capital, mantendo-a como polo de apoio para um desenvolvimento mais uniforme.
Empregos Formais
Rendimento médio
Município
2000
Abadia de Goiás
2009
% Var
2000
2009
% Var
217
828
281,57
355,04
790,72
122,71
40.431
94.106
132,76
363,36
914,39
151,65
347
801
130,84
239,64
769,81
221,24
3.106
3.622
16,61
381,11
940,77
146,85
Bonfinópolis
265
636
140,00
450,06
782,26
73,81
Brazabrantes
255
483
89,41
316
755,47
139,07
Caldazinha
173
387
123,70
215,19
759,28
252,84
Caturaí
148
371
150,68
225,72
853,51
278,13
Aparecida
Goiânia
de
Aragoiânia
Bela
Goiás
Vista
de
22
Goianápolis
426
705
65,49
335,89
944,04
181,06
325.547
509.775
56,59
664,37 1.503,39
126,29
2.567
4.087
59,21
408,52
833,03
103,91
425
1.258
196,00
315,98
868,74
174,94
Hidrolândia
1.206
2.500
107,30
320,02
858,58
168,29
Inhumas
4.026
8.437
109,56
352,74
821,52
132,90
Nerópolis
3.821
5.378
40,75
365,15
916,26
150,93
Nova Veneza
1.324
1.493
12,76
431,94
963,38
123,04
684
1.116
63,16 1.136,22 1.979,84
74,25
2.498
6.405
156,41
426,33 1.131,21
165,34
223
672
201,35
324,03
798,89
146,55
6.280
11.206
78,44
382,37
894,98
134,06
TOTAL
393.969
654.266
66,07
Goiás
663.902
1.209.310
82,15
524,44
1206,08
129,97
59,34
54,10
Goiânia
Goianira
Guapó
Santo Antônio de
Goiás
Senador Canedo
Terezópolis
Goiás
Trindade
% Goiás
de
Tabela - Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia - Variação no número de
empregos formais e no rendimento médio dos trabalhadores - 2000 - 2009
Fonte: Seplan/GO (2011)
23
Abadia de Goiás
Aparecida de Goiânia
Aragoiânia
Bela Vista de Goiás
Bonfinópolis
Brazabrantes
Caldazinha
Caturaí
Goianápolis
Goiânia
Goianira
Guapó
Hidrolândia
Inhumas
Nerópolis
Nova Veneza
Santo Antônio de Goiás
Senador Canedo
Terezópolis de Goiás
Trindade
0
50
100
Rendimento médio
150
200
250
300
Empregos Formais
Figura - Crescimento percentual no número de empregos formais e da renda média dos
salários pagos - 2000-2009 Fonte: Seplan/GO (2011)
Em pesquisa realizada, recentemente, com empresários já instalados no Estado 2, a
consultoria PricewaterhouseCoopers comprovou que esse crescimento tende a se
manter constante, apesar de apontar alguns obstáculos que precisam ser superados
para dar sustentação a esses esforços. Segundo os pesquisadores, na velocidade
com que o Estado vem crescendo é essencial que sejam tomadas ações urgentes
pelo poder público. Gargalos na infraestrutura e na educação - pontos que
aparecem em destaque na sondagem – são reflexos do descompasso existente
2
PRICEWATERHOUSECOOPERS. 1ª Sondagem Empresarial - A Força do Estado de Goiás.
Brasilia: PricewaterhouseCoopers, 2010.
24
entre o crescimento do Estado e a capacidade do poder público em agilizar as
demandas decorrentes.
Dentre os empresários pesquisados, 59,3% afirmaram que pretendem investir no
Estado num futuro próximo, sendo que 42,6% das vagas a serem abertas destinamse à capital e seu entorno. Esses empresários, entretanto, temem que a qualidade
da mão de obra possa prejudicar esse planejamento, e esta preocupação foi o
principal fator apontado como desafio de gestão.
Para os empresários goianos o maior desafio de gestão está relacionado aos
recursos humanos. A formação de mão de obra qualificada é apontada por 15,7%
como a maior preocupação, e o treinamento e desenvolvimento de profissionais, por
14,2%.
Os dados são corroborados pela afirmativa, feita por 25,8% dos empresários
pesquisados, de que a principal desvantagem do Estado em relação às demais
unidades da Federação é justamente a qualidade da mão de obra.
O CENÁRIO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS
Considerando o potencial do Estado de Goiás, em termos de crescimento e
desenvolvimento, o setor educacional, em todos os níveis e modalidades, deve ser
objeto de planejamento dos gestores das instituições de ensino e dos gestores
públicos, pela sua relação direta com a qualidade da mão de obra dos profissionais
requeridos pelos diversos econômicos e sociais.
Estabelecimentos
Anos
Total
Federal
Estadual
Municipal
Particular
1995
...
...
...
...
...
2000
5.260
7
1.292
3.045
916
2005
4.643
8
1.114
2.399
1.122
2006
4.591
8
1.109
2.415
1.059
2007
4.398
9
1.108
2.370
911
2008
4.485
9
1.090
2.377
1.009
25
2009
4.859
11
1.095
2.373
1.380
Tabela
- ESTADO DE GOIÁS: Número de estabelecimentos de ensino por dependência
administrativa-1995, 2000, 2005 - 09Fonte: MEC/INEP/SEE
Fonte: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica – 2010
Matrículas
2000
2001
2002
1.586.303
1.634.457
1.695.096
1.673.699
1.664.214
Matrículas
na
Alfabetização - Total
(alunos)
47.675
49.747
52.206
50.341
-
-
-
-
-
-
-
Matrículas na PréEscola
Total
(alunos)
87.153
100.970
98.704
100.578
130.933
128.363
102.892
93.808
104.342
107.471
113.422
Matrículas
no
Ensino
Fundamental - Total
(alunos)
1.124.217
1.099.982
1.099.223
1.063.513
1.059.068
1.029.132 1.032.596
960.166
934.804
930.630
922.418
Matrículas
no
Ensino Médio Total (alunos)
254.548
259.871
269.851
264.712
275.153
270.352
280.747
272.086
262.535
265.945
270.167
Matrículas
na
Educação
Profissional - Total
(alunos)
-
-
-
-
8.721
10.281
11.835
13.277
13.073
15.561
16.115
Matrículas
na
Educação Especial
- Total (alunos)
7.233
7.518
7.246
6.941
7.844
8.227
8.301
16.751
21.626
16.963
18.318
65.477
93.007
132.958
151.317
154.279
140.463
124.452
92.735
83.943
75.612
80.574
Total (alunos)
Matrículas
na
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
1.617.125 1.595.722 1.487.126 1.462.653 1.455.475 1.467.203
26
Educação
de
Jovens e Adultos Total (alunos)
Tabela
- ESTADO DE GOIÁS: Matrículas Educação Básica 2000
Fonte: SEPLAN/Sepin – Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação (2010)
a
2010
Como se observa, a demanda de matrículas no ensino médio torna-se cada vez
maior e a possibilidade de ingresso no nível superior não apresenta expansão
proporcional. Os estudantes que alcançam o ensino médio ainda abandonam os
estudos, pela dificuldade que encontram em acumular o trabalho com a sala de aula.
IES
Brasil
Total
Matrículas
Docentes
Centro
Oeste
Goiás
Brasil
Centro
Oeste
Goiás
Brasil
Centro
Oeste
243
78
5.115.896
453.787
158.224
359.089
32.752
12.00
0
2.314
Goiás
Pública
245
16
8
1.351.168
124.404
50.942
131.302
13.905
5.803
Federal
94
8
3
752.847
74.607
20.789
77.574
9.186
2.901
Estadual
84
4
1
480.145
40.581
20.937
45.791
4.074
2.257
Municipal
67
4
4
118.176
9.216
9.216
7.937
645
645
Privada
2.069
227
70
3.764.728
329.383
107.282
227.787
18.847
6.
Particular
1.779
206
65
2.899.763
277.818
80.944
172.756
15.087
4.033
290
21
5
864.965
51.565
26.338
55.031
3.760
2.164
Comun/Confes
Tabela - Brasil. Centro-Oeste e Goiás: Instituições de Ensino Superior , matrículas e docentes - 2009
Fonte: MEC/INEP Censo da Educação Superior 200
27
3.3.2 O MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA E A FANAP
HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
Aparecida de Goiânia é um município brasileiro do estado de Goiás. Localiza-se na
Região Metropolitana de Goiânia. Sua população estimada em 2009 era de 510.770
habitantes. Sendo o segundo maior colégio eleitoral do estado. Sua área é de 288
km²
A constituição da cidade de Aparecida de Goiânia se deu, inicialmente, por uma
doação de terras feita por um grupo de fazendeiros da região à Igreja Católica. A
área pertencia ao Município de Pouso Alto -atual Piracanjuba. Em 1958, passou a
condição de distrito, com o nome de Aparecida de Goiás. Em 1963, o Distrito de
Aparecida de Goiás emancipou-se de Hidrolândia, passando a se denominar
Aparecida de Goiânia. O município passou, então, a ser o alvo de inúmeros
assentamentos promovidos, principalmente, pelo governo do estado, o que o levou
ao patamar de um dos maiores índices de crescimento populacional do Brasil.
Geograficamente, Aparecida de Goiânia integra a Microrregião de Goiânia, situandose a 18 quilômetros do centro da Capital do Estado, pela BR 153, com 15 minutos
de percurso. Sua altitude é de 804 metros, com uma área de 289,08 quilômetros
quadrados. Suas terras são do tipo sílico argilosa com pedreiras.
Aparecida de Goiânia possui um clima tropical semiúmido, com temperatura quente
durante a maior parte do ano. No inverno as temperaturas mínimas podem chegar a
9°C. A temperatura média oscila entre 26 e 27 graus centígrados.
No aspecto demográfico, a população residente no município, após a sua
emancipação, não chegava a 2.000 pessoas. De acordo com a sinopse preliminar
do censo demográfico, sua população, em 1980, foi proporcionalmente a de maior
crescimento no Brasil. A população de Aparecida de Goiânia é formada por 99.75%
de população urbana e 0.25% de população rural.
A economia local revela que a pecuária, com a criação de gado bovino, com a
finalidade de corte e de leite é uma das atividades na sua pequena extensão rural.
No município, predomina a indústria extrativa de areia para construções, pedras e
barro comum para fabricação de tijolos. A agricultura não é expressiva, tendo-se em
vista que 70% do seu território encontra-se, hoje, ocupado pela proliferação
imobiliária, cujos lotes e áreas diversas estão ocupadas por moradias e setores
industriais.
O município de Aparecida de Goiânia é o quarto lugar entre os municípios mais
competitivos do Estado, com população crescente e o quinto PIB de Goiás.
O Município conta com 4 polos industriais: o principal, o Polo Empresarial Goiás,
ocupando uma área de 330 hectares, e se localiza ás margens da BR- 153, próximo
ao Anel Viário, com empresas em funcionamento nos ramos de: metalúrgica,
alimentação, transporte, artefatos de cimento, prestação de serviços, parque gráfico,
etc, O Distrito Agroindustrial do Município de Aparecida de Goiânia DAIAG reúne as
empresas de alimentos, fertilizantes, artefatos de cimento, tintas e outras, numa área
de 122 hectares. O Distrito Industrial do Município de Aparecida de Goiânia -DIMAG
ocupa uma área de 59 hectares. É considerado o mais expressivo e consolidado
distrito, com empresas importantes. Nos polos estão instaladas empresas que
fabricam desde peças de veículos, a material de limpeza, alimentação e
28
equipamentos hospitalares. A maioria delas foram implantadas nos últimos 5 anos,
quando o município passou a doar terrenos. Algumas empresas da área de serviço
também obtiveram redução de alíquota de 3 para 2%, por 10 anos. Graças a essa
transformação, os gestores municipais acreditam que a vocação da cidade passou
de cidade-dormitório de Goiânia, para distrito industrial.
O intercâmbio comercial, em maior escala, é realizado com o município de Goiânia,
além de outros estados, tendo como principal meio de acesso à rodovia BR-153. Por
seu turno, Goiânia é o principal centro consumidor de seus produtos extrativos e
industrializados. Supermercados, armazéns, mercearias e semelhantes realizam o
abastecimento interno.
O papel da FANAP no município de Aparecida de Goiânia e na região metropolitana
de Goiânia passa pela formação de mão de obra, especialmente no ensino superior.
Há doze anos atuando na formação superior de profissionais no município de
Aparecida de Goiânia, a Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP tem em
vista o oferecimento à sociedade e ao mercado de trabalho de mão de obra
qualificada, capaz de dar as respostas almejadas para este início de século e de
milênio.
O município de Aparecida de Goiânia, na condição de polo industrial, conta com a
crescente instalação de empresas, acarretando uma demanda significativa por
qualificação de pessoal de nível superior.
Nessa perspectiva, a FANAP reconhece o seu papel na educação superior,
reafirmando a sua Missão “Desenvolver a educação superior, com qualidade,
formando profissionais criativos, críticos e reflexivos, aptos à inserção no mercado
de trabalho e à participação no processo de crescimento e desenvolvimento
socialmente sustentáveis, do Estado de Goiás, de seus municípios e do país, tendo
em vista a construção da plena cidadania.”
Nessa jornada de mais de uma década, a FANAP busca, cotidianamente, traduzir os
anseios da Sociedade Aparecidense, no sentido da oferta de cursos diversificados,
com o intuito de contribuir diretamente com o município e com a região do seu
entorno, formando pessoal para um mercado em franca expansão e para a
sociedade que necessita de qualidade nas ações desenvolvidas pelas instituições
como um todo e, em especial, por aquelas que se caracterizam como Equipamentos
Sociais.
Assim, a FANAP oferece, atualmente, dois bacharelados com quatro anos de
duração: Administração e Ciências Contábeis; uma licenciatura, com quatro anos de
duração: Pedagogia e seis cursos tecnológicos, com dois anos de duração: Análise
e Desenvolvimento de Sistemas, Logística, Marketing, Secretariado, Recursos
Humanos e Gestão Comercial. Em breve ofertaremos outros cursos, atendendo à
demanda local e regional.
A FANAP, considerando a sua inserção no município de Aparecida de Goiânia, com
quase 500 mil(quinhentos mil) habitantes, qualifica profissionais em cursos de
graduação, especialização e de extensão, técnica e socialmente competentes, na
perspectiva de atendimento às expectativas do mundo do trabalho e da sociedade
contemporânea.
A Instituição, atenta ás políticas educacionais implementadas no país, especialmente
no que concerne à educação superior, propõe-se a caminhar na direção de se
constituir em referência nesse nível de ensino, neste município, na região e no
29
Estado de Goiás, sempre considerando o cenário contemporâneo e suas
implicações sociopolíticas.
Na sua trajetória, a FANAP alcançou um grau de maturidade que a leva a considerar
que não é mais possível pensar no crescimento e no desenvolvimento da Instituição,
de forma dissociada do crescimento e do desenvolvimento deste município que se
destaca pela celeridade e qualidade do seu perfil socioeconômico e cultural.
A FANAP, considerando todas as características deste município e, dentre elas, a
sua população que necessita de acesso à educação, em todos os níveis e
modalidades, com qualidade suficiente para acompanhar o crescimento e o
desenvolvimento socialmente sustentados, propôs-se a oferecer, além dos
bacharelados e da licenciatura, quatro cursos superiores em tecnologia que vêm ao
encontro das necessidades postas pela sociedade e pelo mercado.
A população de Aparecida de Goiânia é de 475.303 habitantes e o município ocupa
a segunda posição entre as cidades mais populosas do Estado de Goiás e a
quadragésima primeira no Brasil.
Sinopse do Censo Demográfico de 2010
Tabela - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos
e relativos, com indicação da área total e Urbana Total Urbana densidade demográfica, segundo os
municípios – Goiás – 2010
Fonte: IBGE
O município de Aparecida de Goiânia está localizado, segundo a divisão do IBGE,
no Mesorregião Centro Goiano e integra a Microrregião 10 ou Microrregião Goiânia,
composta pelos municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia,
Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira,
Guapó,Hidrolândia, Leopoldo de Bulhões, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás,
Senador Canedo, Teresópolis de Goiás e Trindade. As Unidades Federativas são
30
divididas por região, mesorregião, microrregião e Região Metropolitana, atendendo a
identidades socioeconômicas e espaciais.
Além desses critérios, outros aspectos são considerados como: a formulação de
planejamento para investimentos governamentais, tendo em vista a necessidade de
promover o desenvolvimento e minimizar os desequilíbrios regionais e identificar as
demandas ocupacionais; a identificação das demandas ocupacionais e a construção
de políticas institucionais para supri-las.
Microrregiões do Estado de Goiás
Percebe-se a posição estratégica ocupada pelo Mesorregião Centro Goiano, que
viabiliza a comunicação com as demais Mesorregiões do Estado de Goiás.
O Mesorregião Centro Goiano é composta por 82 municípios, formada pelas
microrregiões Anápolis, Goiânia, Seres, Anicuns, e Iporá. Possui, no âmbito do
Estado, a maior representatividade econômica, maior número de habitantes, maior
número de estabelecimentos econômicos, entre outros.
.
31
Região Metropolitana de Goiânia
O Mesorregião Centro Goiano é a maior mesorregião do Estado de Goiás em
número de habitantes, com 50,68% da população do Estado em 2000,alcançando
51,4 em 2008,com um total de 3.006.928 habitantes.
Os gráficos seguintes apresentam a evolução do número de empregos nos grandes
setores de atividade econômica no Mesorregião Centro Goiano, demonstrando a
necessidade de ampliação e diversificação de cursos superiores dentro do município
de Aparecida de Goiânia, facilitando, especialmente, a vida daqueles que trabalham
fora, nos municípios circunvizinhos e, ao retornarem, podem frequentar aulas
próximo à sua residência no turno noturno.
Gráfico Número de Trabalhadores
Fonte MTE/RAIS (2008)
32
Gráfico Número de Trabalhadores
Fonte MTE/RAIS (2008)
Gráfico Número de Trabalhadores
Fonte MTE/RAIS (2008)
33
4 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
4.1 APRESENTAÇÃO
O CSTADS da FANAP foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002,
que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o
Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia; nos Pareceres CNE/CES nº
436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de
dezembro de 2002; e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
4.2 HISTÓRICO DO CURSO NA FANAP
O Curso Superior Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas iniciou
suas atividades no primeiro semestre de 2009, contando, hoje, com cento e oitenta
alunos distribuídos no cinco períodos do curso.
4.3 O CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS DA FANAP
4.3.1 Concepção
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) da FANAP foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/2002,
que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o
Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia; nos Pareceres CNE/CES nº
436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo Ministro da Educação em 12 de
dezembro de 2002; e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
A criação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas (CSTADS) está em consonância com a necessidade de contínua de
adequação às tendências contemporâneas de construção de itinerários de
profissionalização, e de trajetórias formativas e de atualização permanente, de
acordo com a realidade laboral dos novos tempos.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) visa capacitar o acadêmico para analisar, projetar, documentar,
especificar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação e,
ainda, para a criação de condições de articular, mobilizar e colocar em ação
conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para responder, de forma original e
criativa, com eficiência e eficácia, aos desafios e requerimentos do mundo do
trabalho.
4.3.2 Princípios
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) será pautado nos seguintes princípios:
•
Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
•
Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
34
•
Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,
para a gestão de processos e de serviços;
•
Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
•
Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de
estudos em cursos de pós-graduação;
•
Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a
atualização permanente do curso e seu currículo;
•
Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da
respectiva organização curricular.
4.3.3
Finalidade
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) tem por finalidade colocar no mercado de trabalho, em um prazo de
apenas dois anos e meio, profissionais qualificados para utilizar o instrumental
computacional a serviço das empresas, independentemente de seu setor de
atuação.
A FANAP se propõe a atender uma necessidade socioeconômica regional,
desenvolvendo um processo de ensino-aprendizagem que possibilite a formação de
profissionais para atuar no mercado de maneira a suprir o mercado de trabalho local
e regional com pessoas aptas para enfrentar os desafios dos sistemas de
informação e a sua gestão em diferentes segmentos.
4.3.4
Objetivos
4.3.4.1 Objetivo Geral
O CSTADS objetiva formar profissionais capazes de atuar em todas as etapas do
desenvolvimento de sistemas de informações (análise, projeto, documentação,
especificação, teste, implantação e manutenção de sistemas computacionais de
informação), proporcionando soluções eficazes e eficientes para a organização na
qual atue.
Pretende-se um profissional com capacidade de pensar de forma reflexiva, com
autonomia intelectual e capacidade de relacionamento interdisciplinar, que lhe
permita prosseguir os seus estudos após a conclusão do curso.
4.3.4.2 Objetivos Específicos
No curso ora proposto os alunos desenvolverão competências e habilidades para a
moderna atuação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. São objetivos
específicos do Curso:
•
Propiciar, além da formação técnica em informática, desenvolvimento de
habilidades como a busca por oportunidades, a iniciativa, a persistência, o
compromisso, a exigência quanto à qualidade e à eficiência, o estabelecimento de
metas, a busca por informações, o planejamento e monitoramento sistemático de
35
projetos na área de informática, a persuasão, a manutenção de redes de contatos, a
independência, a autoconfiança, além da promoção do relacionamento interpessoal
por meio da valorização do trabalho em equipe;
• Formar profissionais que possuam visão crítica que lhes permita participar
ativamente das mudanças da realidade nacional/regional vigente, desenvolvendo
visão perspicaz, não apenas da empresa/organização, mas também do contexto
social, político e econômico em que ela se insere;
• Constituir em espaço de integração entre o meio acadêmico e a sociedade;
• Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da área de sistemas de
informações;
• Atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de
recursos humanos na área de sistemas de informações;
• Fomentar a formação humanística com o objetivo de desenvolver o pensamento
crítico e reflexivo a respeito dos aspectos éticos, políticos, sociais e econômicos
relacionados à área de sistemas de informações;
• Proporcionar formação básica em matemática (com o objetivo de melhorar a
capacidade de raciocínio lógico abstrato e criar uma base teórica para o
desenvolvimento de outras disciplinas), em administração (contemplando a aspectos
organizacionais e os princípios gerais da administração (planejamento, liderança,
organização, controle e tomada de decisão, com o objetivo de desenvolver
competência gerencial para promover o alinhamento da tecnologia da informação
aos objetivos organizacionais);
• Proporcionar formação em ciência da computação e em sistemas de informação
• Propiciar a formação tecnológica (visando desenvolver e aplicar a tecnologia da
informação nas áreas de negócio da organização);
• Propiciar formação complementar (objetivando a compreensão da necessidade e
importância dos sistemas de informação para as organizações contemporâneas e
sua relação com as áreas de negócio).
4.3.5
Competências e Habilidades
Os alunos deverão ao final do curso apresentar competência técnica, humana e
visão sistêmica para atuar na área de sistemas de informação.
A competência técnica compreende o domínio das modernas técnicas de
computação decorrentes dos conhecimentos disponibilizados em diversos
componentes curriculares do curso. Já a competência humana consiste na
capacidade de interagir e trabalhar com pessoas, visando conseguir esforços
cooperativos no sentido de alcançar os resultados pretendidos. Exige capacidade
para criar um ambiente de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação
36
entre os membros do grupo e compreender as necessidades e motivações de seus
pares.
A visão sistêmica permite visualizar a organização em que atua, como um conjunto
integrado, isto é, perceber como as várias funções são interdependentes e como a
alteração em uma área afeta todas as demais.
4.3.6
Perfil do Egresso
O profissional egresso do CSTADS da FANAP estará apto a analisar, projetar,
documentar, especificar, implementar, testar, implantar e manter sistemas de
informações em computadores. Trabalhará também com ferramentas
computacionais, equipamentos de informática e metodologias para a produção de
sistemas. Assessorará e/ou coordenará a automação de sistemas informatizados
(pois terá sólidos conhecimentos, sendo capaz de integrar e extrair o máximo
proveito dos mesmos para tornar a informática uma ferramenta de
ampliação/aprimoramento dos negócios da organização na qual esteja inserido).
Para atingir estes objetivos, o curso propiciará sólido conhecimento teórico a
respeito da informática (raciocínio lógico, linguagens de programação e
gerenciadores de bancos de dados, entre outros) e da gestão empresarial, além de
senso crítico para avaliar as mudanças que a informática e o seu trabalho
introduzirão na sociedade, contribuindo, desta forma, para o bem-estar da mesma.
4.3.7
Perfis Específicos
O egresso do curso estará apto a:
•
Sintetizar e elaborar algoritmos eficientes e eficazes para implementação por
meio das linguagens de programação contemporâneas – cuja ênfase é a
interoperabilidade com a Internet;
•
Desenvolver softwares utilizando métodos, técnicas, e ferramentas da
engenharia de software;
•
Desenvolver sistemas aplicativos utilizando banco de dados;
•
Gerenciar projetos e setores de informática, fazendo uso de ferramentas
computacionais para prover informações nas organizações empresariais;
•
Identificar o modo de funcionamento e relacionamento entre os componentes de
computadores e seus periféricos;
•
Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e seus
respectivos softwares;
•
Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e
softwares avaliando seus defeitos e propondo soluções;
•
Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais
computacionais (preocupação com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade e
segurança de programas computacionais);
•
Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do
usuário;
•
Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamento sucessivos;
•
Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas
computacionais;
37
•
Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de
software;
•
Identificar arquiteturas de redes;
•
Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo
as implicações de sua aplicação no ambiente de rede;
•
Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede;
•
Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores;
•
Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de
projetos;
•
Desenvolver, implementar e gerenciar uma infraestrutura de tecnologia da
informação e sistemas que abranjam toda a organização.
38
4.3.8
Matriz Curricular do
Desenvolvimento de Sistemas
Período
Curso
de
Tecnologia
1º
1º
1º
1º
1º
1º
2º
2º
2º
2º
2º
2º
2º
Análise
Carga Horária
(em hora relógio)
Nome da Disciplina
M ÓDULO I –
Program ação de
Com putadores
em
e
Número de
Encontros
TEORIA
PRÁTICA
TOTAL
40
80
40
40
40
80
320
80
40
40
40
40
40
0
280
40
0
0
40
40
0
120
0
40
0
0
40
40
120
240
80
80
40
80
80
80
440
80
80
40
40
80
80
120
520
40
40
20
40
40
40
40
40
40
40
40
0
200
40
40
40
40
40
40
0
240
40
40
0
80
40
120
320
0
0
40
40
40
40
80
240
80
80
40
120
80
120
520
40
40
80
80
80
80
80
480
40
40
20
60
40
60
40
40
40
40
40
40
40
280
40
40
40
0
40
0
0
160
80
80
80
40
80
40
40
440
48
48
48
24
48
24
24
Algoritmos e Programação
Matemática Aplicada à Informática
Comunicação Empresarial
Introdução à Computação e Informática
Organização Estruturada de Computadores
Inglês Instrumental
Subtotal
Fundamentos de Sistemas de Informação
Fundamentos e Projeto de Banco de Dados
Lógica Matemática e Digital
Processos Administrativos Aplicados
Estrutura de Dados
Sistemas Operacionais
Projeto Interdisciplinar I
Subtotal
40
40
20
20
40
40
60
M ÓDULO II – Análise e Projeto de Sistem as
3º
3º
3º
3º
3º
3º
4º
4º
4º
4º
4º
4º
4º
Análise de Sistemas Computacionais
Programação Orientada a Objetos
Probabilidade e Estatística
Aplicações de Banco de Dados
Redes de Computadores e Comunicação de Dados
Projeto Interdisciplinar II
Subtotal
Economia Aplicada à Informática
Comércio Eletrônico
Multimídia e Novas Tecnologias
Programação para Internet
Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais
Simulação e Modelagem de Sistemas
Projeto Interdisciplinar III
Subtotal
20
20
40
40
40
40
40
MÓDULO III – Gestão de Projetos
5º
5º
5º
5º
5º
5º
5º
Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados
Engenharia de Software
Gestão de Projetos de Sistemas de Informação
Ética e Legislação em Informática
Sistemas Especialistas
Empreendedorismo
Introdução a Robótica - Optativa
Subtotal
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
Componentes Curriculares
Carga Horária Semanal
LIBRAS -Língua Brasileira de sinais
2
Introdução a Robótica
2
QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
Carga Horária em Hora Aula
2400
Carga Horária em Hora Relógio
2000
Atividades Complementares
100
Total
2100
39
4.3.9
Distribuição das Disciplinas de Acordo com os Módulos de Formação
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS) está estruturado em 2.100 horas de 50 minutos (hora relógio), sendo que
sua matriz curricular é constituída de 5 (cinco) módulos semestrais.
Os módulos correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do
trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível
Tecnológico aos concluintes.
Módulo I: Programação de Computadores
Confere a certificação de “Programador de Computadores”, pois contextualiza o
aluno na área de Sistemas de Informações, preparando-o, técnica e cientificamente,
para desenvolver as competências necessárias à responsabilidade inerente à
função de programador de computadores. Exige a conclusão das seguintes
disciplinas: Algoritmos e Programação, Matemática Aplicada à Informática,
Comunicação Empresarial, Introdução à Computação e Informática, Organização
Estruturada de Computadores, Inglês Instrumental, Fundamentos de Sistemas de
Informação, Fundamentos e Projeto de Banco de Dados, Lógica Matemática e
Digital, Processos Administrativos Aplicados, Estrutura de Dados, Sistemas
Operacionais e do Projeto Interdisciplinar I.
Módulo II: Análise e Projeto de Sistemas
Confere a certificação de “Analista e Projetista de Sistemas”, pois contextualiza o
aluno na área de Sistemas de Informações.. Exige a conclusão de todas as
disciplinas do Módulo I (Programação de Computadores), complementada por:
Análise de Sistemas Computacionais, Programação Orientada a Objetos,
Probabilidade e Estatística, Aplicações de Banco de Dados, Redes de
Computadores e Comunicação de Dados, Economia Aplicada à Informática,
Comércio Eletrônico, Multimídia e Novas Tecnologias, Programação para Internet,
Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais, Simulação e Modelagem
de Sistemas e Projetos Interdisciplinares (II e III).
Módulo III: Gestão de Projetos
Confere a título de “Tecnólogo em Análise e Projeto de Sistemas”, pois finaliza os
conteúdos propostos para o currículo pleno do Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informações (CSTADS). Exige a
conclusão de todas as disciplinas dos Módulos I e II, complementada por: Auditoria e
Segurança de Sistemas Informatizados, Engenharia de Software, Gestão de
Projetos de Sistemas de Informação, Ética e Legislação em Informática, Sistemas
Especialistas e Empreendedorismo.
I
X
X
X
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA/ DIPLOMAÇÃO
II
III
Certificado de Qualificação Profissional:
Programador de Computadores
Certificado de Qualificação Profissional
X
Intermediária: Analista e Projetista de Sistemas
de Informações
Diploma de Tecnólogo em Análise e Projeto de
X
X
Sistemas de Informações
40
A conclusão de todos os módulos permite a diplomação em “Tecnólogo em Análise e
Projeto de Sistemas”. Tal organização curricular enseja a interdisciplinaridade,
evitando-se a segmentação, uma vez que o indivíduo atua integradamente no
desempenho profissional. Assim, somente se justifica o desenvolvimento de um
dado conteúdo quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de uma
competência profissional.
41
Período
Nome da Disciplina
MÓDULO I – Programação de Computadores
1º
1º
1º
1º
1º
Algoritmos e Programação
Matemática Aplicada à Informática
Comunicação Empresarial
Introdução à Computação e Informática
Organização Estruturada de Computadores
Inglês Instrumental
2º
2º
2º
2º
2º
2º
2º
Fundamentos de Sistemas de Informação
Fundamentos e Projeto de Banco de Dados
Lógica Matemática e Digital
Processos Administrativos Aplicados
Estrutura de Dados
Sistemas Operacionais
Projeto Interdisciplinar I
1º
MÓDULO II – Análise e Projeto de Sistemas
3º
3º
3º
3º
3º
3º
Análise de Sistemas Computacionais
Programação Orientada a Objetos
Probabilidade e Estatística
Aplicações de Banco de Dados
Redes de Computadores e Comunicação de Dados
Projeto Interdisciplinar II
4º
4º
4º
4º
4º
4º
4º
Economia Aplicada à Informática
Comércio Eletrônico
Multimídia e Novas Tecnologias
Programação para Internet
Projeto e Desenvolvimento de Sistemas Computacionais
Simulação e Modelagem de Sistemas
Projeto Interdisciplinar III
MÓDULO III – Gestão de Projetos
5º
5º
5º
5º
5º
5º
5º
Auditoria e Segurança de Sistemas Informatizados
Engenharia de Software
Gestão de Projetos de Sistemas de Informação
Ética e Legislação em Informática
Sistemas Especialistas
Empreendedorismo
Introdução a Robótica - Optativa
42
4.3.9.1
Fluxograma
FORMAÇÃO BÁSICA
PRIMEIRO ALGORITMOS E
PERÍODO PROGRAMAÇÃO
MATEMÁTICA
APLICADA A
INFORMÁTICA
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
GESTÃO DE PROJETOS
INTRODUÇÃO A
ORGANIZAÇÃO
COMUNICAÇÃO
COMPUTAÇÃO E ESTRUTURADA DE
EMPRESARIAL
INFORMÁTICA COMPUTADORES
FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS
LÓGICA
SEGUNDO DE SISTEMAS E PROJETOS DE
PROCESSOS
MATEMÁTICA E
ADMINISTRATIVOS
PERÍODO
DE
BANCO DE
DIGITAL
INFORMAÇÃO
DADOS
ESTRUTURA DE
DADOS
INGLÊS
INSTRUMENTAL
SISTEMAS
OPERACIONAIS
PROJETO
INTERDISCIPLINAR
I
ANÁLISE DE
PROGRAMAÇÃO
APLICAÇÕES DE
TERCEIRO SISTEMAS
PROBABILIDADE
REDES DE
PROJETO
ORIENTADA
BANCO DE
PERÍODO COMPUTACION
E ESTATÍSTICA
COMPUTADORES INTERDISCIPLINAR II
OBJETOS
DADOS
AIS
QUARTO
PERÍODO
ECONOMIA
APLICADA À
INFORMÁTICA
COMÉRCIO
ELETRÔNICO
MULTIMÍDIA E
NOVAS
TECNOLOGIAS
PROJETO E
PROGRAMAÇÃO DESENVOLVIMENT
PARA INTERNET O DE SISTEMAS
COMPUTACIONAIS
GESTÃO DE
AUDITORIA E
ÉTICA E
QUINTO SEGURANÇA DE ENGENHARIA DE PROJETOS DE
LEGISLAÇÃO EM
SISTEMAS
PERÍODO
SOFTWARE
SISTEMAS DE
INFORMÁTICA
INFORMATIZADOS
INFORMAÇÃO
SISTEMAS
ESPECIALISTAS
SIMULAÇÃO E
MODELAGEM DE
SISTEMAS
PROJETO
INTERDISCIPLINAR
III
EMPREENDEDORISMO
OPTATIVA –
INTRODUÇÃO A
ROBÓTICA
43
4.3.9.2 Representação Gráfica do Perfil do Curso
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GESTÃO DE PROJETOS
33,33%
FORMAÇÃO BÁSICA
18,18%
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
48,48%
4.3.10
Formas de Viabilização da Flexibilidade
A estrutura curricular tem como base os princípios de flexibilidade,
interdisciplinaridade, contextualização, atualização com o mundo do trabalho e
articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de competências
profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o
desenvolvimento da capacidade empreendedora.
De acordo com o Parecer CNE/CP nº 29/2002, a flexibilidade se reflete na
construção dos currículos em diferentes perspectivas: na oferta dos cursos, na
organização de conteúdos por disciplinas, etapas, atividades nucleadoras, projetos,
metodologias e gestão dos currículos. Está diretamente ligada ao grau de
autonomia das instituições de Educação Profissional, a qual se reflete em seu
respectivo projeto pedagógico elaborado, executado e avaliado com a efetiva
participação de todos os agentes educacionais, em especial os docentes. A
flexibilidade permite que a instituição de ensino acompanhe de perto as reais
demandas do mercado e da sociedade, estruturando planos de curso vinculados à
realidade do mundo do trabalho e, assim, alcançando um adequado perfil
profissional de conclusão. Cada semestre da Matriz Curricular é entendido como
sendo um conjunto didático-pedagógico sistematicamente organizado para o
desenvolvimento de competências profissionais significativas. O embasamento
científico metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um
PPC centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e no
desenvolvimento de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos,
políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor
como mediador do processo ensino-aprendizagem. A matriz curricular do Curso da
FANAP define os conteúdos que serão tratados. Os conteúdos obedecem a um
sequenciamento ao longo do Curso e da integração horizontal (mesmo período
sequencial) e vertical (diferentes períodos sequenciais) das disciplinas. As
44
disciplinas de “Projeto Interdisciplinar” constituem importante elemento dessa
integração e da flexibilidade. As disciplinas voltadas à prática profissional possuem o
objetivo de contribuir para articulação teoria prática dos conhecimentos científicos e
tecnológicos próprios do Curso. Consolidar-se-ão como importante estratégia de
aprendizagem e formação do profissional, na construção do conhecimento
embasado na articulação teórico-prática. Foi previsto, no quinto período,
componente curricular optativo, entre aqueles de uma lista previamente
estabelecida pela FANAP, da qual consta LIBRAS, e que se voltam à flexibilização
da matriz curricular do curso.
O conjunto de atividades complementares permite ao aluno a possibilidade de
ampliar sua formação em qualquer campo do conhecimento. A contextualização e a
atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando
sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido,
sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao
longo do processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual
45
4.3.11
Ementário por Período e por Disciplina / Bibliografia
1º SEMESTRE
Componente Curricular: ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO
Objetivos
Conhecer as especificidades e aplicabilidades dos algoritmos e das linguagens de
programação, bem como os métodos de representação de soluções de problemas.
Elaborar soluções para a resolução de um problema, bem como saber transformar a
solução de um problema numa representação algorítmica.
Elaborar algoritmos em português estruturado.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Resolução de problemas e desenvolvimento de algoritmos. Análise do problema,
estratégias de solução, representação e documentação. Tipos de dados escalares e
estruturados. Estruturas de controle: sequência, seleção e iteração.
Bibliografia Básica
SOUZA, Marco Antônio F., GOMES, Marcelo M., SOARES, Márcio. Algoritmos e lógica de
programação. THOMSON. 2005.
OLIVEIRA, Jair F., MANZANO, José Augusto N. Garcia. Algoritmos. ÉRICA. 2009.
VILARIM, Gilvan. Algoritmos para iniciantes. CIÊNCIA MODERNA.2004
Bibliografia Complementar
LEISERSON, Charles E., RIVEST, Ronald, CORMEN, Thomas H.. Algoritmos - teoria e
prática. CAMPUS. 2002
PREISS, Bruno R.. Estruturas de dados e algoritmos. CAMPUS. 200
GOODRICH, Michael T., TAMASSIA, Roberto. Projeto de algoritmos. BOOKMAN. 2004.
MELO A. C. V.; SILVA, F. S. C. Princípios de Linguagem de Programação. Edgard
Biúcher Ltda. 2003.
MANZANO, José Augusto N G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo Dirigido de
Algoritmos. São Paulo. Editora Érica, 2004.
Componente Curricular: MATEMÁTICA APLICADA À INFORMÁTICA
Objetivos
Oportunizar fundamentação específica e prática em matemática suficiente para facilitar a
associação futura entre os conceitos de matemática e computação.
Aplicar cálculos matemáticos relacionados na construção de sistemas.
Ementa
46
Álgebra matricial: tipos e operações. Sistemas de equações lineares: operações, formas,
soluções e determinantes. Álgebra de conjuntos.: principais, intervalos, operações e
estruturas algébricas. Relações: propriedades, morfismos, congruências em Z, métodos de
prova e de definições (indução matemática). Conjuntos difusos.
Bibliografia Básica
CESAR, Benjamin, MORGADO, Augusto C.. Matemática básica. CAMPUS. 2009.
KMETEUK FILHO, Osmir / FAVARO, Sílvio. Noções de lógica e matemática básica.
CIÊNCIA MODERNA. 2005.
SILVA, Sebastião Medeiros da, SILVA, Ermes Medeiros da, SILVA, Élio Medeiros da..
Matemática básica para cursos superiores. ATLAS. 2008.
Bibliografia Complementar
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. BOOKMAN. 2004.
MUROLO, Afrânio; BONETTO, Giacomo. Matemática aplicada à administração,
economia e contabilidade. São Paulo: Thomson Pioneira, 2008.
RIPOLL, Jaime Bruck. Números racionais, reais e complexos. UCG Editora. 2006.
STRANG, GILBERT . Algebra Linear e Suas Aplicaçoes. CENGAGE. 2010.
TEIXEIRA, James. Matemática para empreendedores. São Paulo: DVS, 2004.
Componente Curricular: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Objetivos
Desenvolver as competências relativas à comunicação verbal (fala e escrita) e não-verbal,
incluindo nesse processo a análise e a produção textual.
Planejar, através das estratégias linguísticas, a comunicação externa e interna da empresa.
Revisitar algumas questões gramaticais.
Ementa
Comunicação e atendimento: captando e decifrando sinais verbais e não verbais, sintonia,
uso adequado das palavras, técnicas de comunicação, empatia e sociabilidade, problemas
e barreiras da comunicação. Técnicas de expressão oral para apresentação de
trabalhos/projetos. Redação de textos que envolvem documentos da área do curso.
Bibliografia Básica
MEDEIROS, João Bosco e TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. Atlas. 2009.
CHINEN, Rivaldo. Comunicação empresarial - teoria e o dia a aia das assessorias.
Horizonte. 2006
VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z. CLA. 2004.
Bibliografia Complementar
VIEIRA, Maria Cristina de A.. Comunicação empresarial. SENAC. 2007
47
CESCA, Cleuza. Comunicação dirigida escrita na empresa: teoria e prática. SUMMUS.
2006
TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação. ATLAS. 2010.
GOLD, MIRIAN. Redação Empresarial, escrevendo com sucesso na era da
globalização. São Paulo, Ed. Person Prentice Hall, 2009.
MEDEIROS, JOÃO BOSCO. Redação Empresarial, São Paulo, Ed. Atlas, 6ª edição, 2009.
Componente Curricular: INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA
Objetivos
Conhecer a estrutura, o funcionamento e os componentes básicos de um computador, bem
como o funcionamento de uma CPD.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Evolução histórica da informática e computação. Informática e administração da informação.
Sistemas computacionais: hardware, software, peopleware etc. Arquitetura básica de um
computador. Representação interna: bit, byte, palavra, programa, linguagens de
programação. Sistemas de numeração. Uso de processadores de texto. Práticas:
metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
MARQUES, Márcio Alexandre. Introdução à ciência da computação. LCTE. 2005.
VIEIRA, Newton José. Introdução aos fundamentos da computação. THOMSON. 2006.
SILVA, Mario Gomes da Silva. Informática :TERMINOLOGIA Basica:Microsoft Windows
Xp,Microsoft Office Word. Erica. 2009
Bibliografia Complementar
POLLONI, Eurico G. F.; FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação.
THOMSON. 2009..
FONSECA FILHO, Cleuzio. História da computação.
LTR. 2000.
CAPRON, Harriet L.; JOHNSON, J. A.. Introdução à informática. PRENTICE HALL.2004.
MOKARZEL, Fabio Carneiro; SOMA , Nei Yoshihiro. INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO. Campus Rio de Janeiro, 2008.
SANTOS, Aldemar de Araújo INFORMÁTICA NA EMPRESA, Ed Atlas São Paulo, 2003.
Unidade Curricular: ORGANIZAÇÃO ESTRUTURADA DE COMPUTADORES
Objetivos
Identificar e analisar os componentes internos do computador, bem como classificar as
melhores especificações possíveis.
Compreender o funcionamento de uma Unidade Central de Processamento genérica na
execução de uma instrução.
48
Compreender a função de cada estágio de um computador na execução de um programa.
Compreender a ligação entre os vários níveis de uma máquina digital
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Estrutura interna de um computador: registradores, processadores, mecanismos de
endereçamento e execução de instruções, memória. Circuitos combinatórios e sequenciais.
Aritmética Binária. Álgebra booleana. Arquiteturas convencionais e seus componentes.
Conceitos de máquinas virtuais e máquinas multiníveis. Nível de micro programação.
Periféricos de entrada/saída. Interface software/hardware. Linguagens de montagem.
Organização do sistema de computação. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L.. Organização e projeto de computadores.
CAMPUS. 2005.
TANENBAUM, Andrew S.. Organização estruturada de computadores. PRENTICE HALL.
2007.
MONTEIRO, Mário A.. Introdução à organização de computadores. LTC. 2007.
Bibliografia Complementar
STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. PRENTICE HALL.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos da arquitetura de computadores. SAGRA
LUZZATO.
CARTER, Nicholas. Arquitetura de computadores. BOOKMAN.
MURDOCCA, Miles J., HEURING, Vincent P., Introdução à Arquitetura de Computadores.
São Paulo: Campus, 2000.
STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados. CAMPUS. 2005.
Unidade Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL
Objetivos
Conhecer o vocabulário oral/escrito dos termos em inglês usados em informática bem como
traduções básicas de textos técnicos em inglês.
Ler e traduzir textos de informática bem como comunicar-se em situações rotineiras.
Redigir correspondências e artigos em inglês.
Ementa
Estudo da Língua inglesa: vocabulário técnico, estruturas básicas e gramática aplicada a
informática. Expressão Oral e Escrita em Inglês. Leitura e compreensão de textos
científicos: técnicas de leitura e redação de textos. Tradução.
Bibliografia Básica
LAROUSSE. Dicionário Larousse Inglês-Português Essencial. Editora Larousse, 2005.
49
ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech english for computer user's - student's book.
CAMBRIDGE. 2003.
EAYRS, Martin. Computer English. PERSON EDUCATION. 2001.
Bibliografia Complementar
BERLITZ, Charles. Inglês Passo a Passo, São Paulo: Martins Fontes, 1994.
KAPLAN, Steven M.. English-Spanish Eletrical and Computer Engineering. John Wiley.
2000.
ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech english for computer user's - audio CD (1).
CAMBRIDGE. 2002.
GALANTE, Terezinha Prado; LAZARO, Svetlana Ponomarenko. Inglês Básico Para
Informatica. Atlas. 1996.
TORRES, Nelson. Gramatica Pratica Da Lingua Inglesa:O Ingles Descomplicado.
Saraiva. 2011.
2º SEMESTRE
Unidade Curricular: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Objetivos
Identificar todas as etapas necessárias para a implantação de um sistema de informação
em uma empresa, bem como compreender o papel estratégico dos sistemas de informação
nos ambientes empresariais.
Conhecer os princípios básicos de Sistemas de Informação, bem como a teoria geral dos
sistemas e seu emprego na área de Tecnologia de Informação.
Entender o relacionamento existente entre os componentes técnicos de um Sistema de
Informação com a estrutura, funções e políticas da Organização, bem como compreender
os fundamentos organizacionais de Sistema de Informação.
Compreender a evolução, o ciclo de vida e o mecanismo dos principais tipos de sistemas de
informações existentes (ERP, SIG, SAD, etc).
Identificar as características e carreiras do profissional de sistemas de informação.
Compreender sistemas que utilizam trabalho com conhecimento e informação (Information
and Knowledge Work Systems), bem como diferenciar software de aplicação de software de
sistema.
Ementa
Bases dos sistemas de informações. Dimensões tecnológica, organizacional e humana dos
sistemas de informação. Teoria geral de sistemas. Fundamentos de Sistemas orientados a
objetos. Fundamentos de telecomunicação e redes. Software de sistema e software de
aplicação. Sistemas que utilizam trabalho com conhecimento e Informação (Information and
Knowledge Work Systems). Inteligência artificial e natural. Característica do profissional
atual.
50
Bibliografia Básica
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P.. Sistemas de informações gerenciais.
PRENTICE HALL DO BRASIL. 2007.
TURBAN, Efraim; POTTER, Richard E.; RAINER JR., R. Kelly. Introdução a Sistemas de
Informação. CAMPUS. 2007.
GORDON, Judith R.; GORDON, Steven R.. Sistemas de informação. LTC. 2006.
Bibliografia Complementar
MATTOS, Antonio Carlos M.. Sistemas de informação. SARAIVA. 2005.
OBRIEN, James A.. Sistemas de informações e as decisões gerenciais na era da
internet. SARAIVA. 2004.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira. Sistemas de Informações Gerenciais.
ATLAS. 13. ed. 2010.
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline Franca De. Tecnologia Da Informação Aplicada
A Sistemas De Informação Empresariais. Atlas. 2003.
BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas De Informação: Um Enfoque Gerencial. Atlas. 1985.
Unidade Curricular: FUNDAMENTOS E PROJETO DE BANCO DE DADOS
Objetivos
Conhecer ambientes de banco de dados, bem como saber diferenciar os tipos existentes.
Entender a arquitetura cliente/servidor no que consiste no relacionamento entre eles, bem
como compreender os objetos/entidades.
Compreender a utilização de técnicas e ferramentas de modelagem para os diferentes tipos
de banco de dados.
Capacitar o aluno para projeção de banco de dados (Relacional, Redes, Orientado a
Objetos, Hierárquicos), conforme solicitação e necessidades.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Independência de dados. Modelos. Abordagem hierárquica, orientada a objetos, rede e
relacional. Restrições de Integridade. Modelagem conceitual de dados com entidades,
relacionamentos e atributos. Modelos lógicos de dados e sistemas correlatos. Normalização
de dados. Processamento de consultas, recuperação de falhas e bancos de dados
distribuídos. Arquitetura cliente servidor. Linguagem de Quarta Geração. Segurança e
integridade. Desenvolvimento de Banco de Dados para Aplicações Comerciais. Projeto de
Banco de Dados: conceitual, lógico e físico. Administração de Dados e de Banco de Dados.
Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
SETZER, Valdemar W.; SILVA, Flávio Soares C. da. Bancos de Dados. EDGARD
BLUCHER. 2005.
TEOREY, Toby; LIGHTSTONE, Sam; NADEAU, Tom. Projeto de modelagem de bancos
de dados. CAMPUS. 2005.
51
ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de Banco de Dados. Person –
2005.
Bibliografia Complementar
GUIMARAES, Celio Cardoso. Fundamentos de Banco de Dados. UNICAMP. 2008.
DATE, Christopher J.. Introdução a sistemas de bancos de dados. CAMPUS. 2004.
DAMAS, Luis. SQL - Structured Query Language. LTC. 2007.
Silberschatz,A., Korth, H.F.; Sudarshan,S. Sistema de Banco de Dados. Makron Books,
2004.
GUIMARAES, Celio Cardoso. Fundamentos de Banco de Dados. UNICAMP. 2008.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados. UFMS. 2001.
Curricular: LÓGICA MATEMÁTICA E DIGITAL
Objetivos
Proporcionar ao aluno conhecimentos relativos à importância da Lógica (Matemática e
Digital) como um todo, atingindo assim uma perspectiva ampla das aplicações da Lógica.
Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico do aluno, para identificação e resolução de
problemas, a serem ou não processados via computador.
Capacitar o aluno para o reconhecimento das estruturas lógicas que serão necessárias para
o estabelecimento das atividades que, ao serem desenvolvidas, permitirão que os
resultados desejados sejam atingidos.
Ementa
Proposições. Conectivos. Tabelas verdades. Parênteses. Fórmulas Tautológicas. Contra
válidas e Indeterminadas. Propriedades das Operações de negação. Conjunção e
Disjunção. Fórmulas Normais Conjuntivas e Disjuntivas. Demonstração Indireta. Sistemas
de Numeração. Códigos. Álgebra de Boole. Portas Lógicas. Circuitos Combinatórios.
Elementos de Memória. Circuitos Sequenciais.
Bibliografia Básica
SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação., 2. ed., CAMPUS, 2008.
FINGER, Marcelo; SILVA, Flávio Soares C. da; MELO, Ana Cristina. Lógica para
computação. THOMSON, 2006.
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática., 18 ed., NOBEL, 2008.
Bibliografia Complementar
DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de boole. ATLAS. 4ª ed. – 12ª tiragem, 1995.
LALEMENT, Rene; DELMAS-RIGOUTSOS, Y.. Lógica ou a arte de raciocinar. INSTITUTO
PIAGET, 2005.
52
PINTO, Paulo Roberto M.. Introdução à lógica simbólica. UFMG, 2006.
QUILELLI, Paulo. Raciocínio Lógico Matemático. FERREIRA. . 2ªed. , 2010.
SALMON, Wesley C. Lógica. LTC. 3ªed., 2010.
Unidade Curricular: PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS
Objetivos
Familiarizar o aluno com as quatro funções que compõem o processo administrativo e a
visão de processo para as atividades relacionadas com a área de sistemas de informação.
Entender a importância do conhecimento do processo administrativo para o profissional de
Sistemas de Informação.
Ementas
Organização. Principais dimensões. Organização e Mudança. Empresa. Administração e as
funções administrativas: Planejamento, Organização, Comando e Controle. Áreas
funcionais, ambiente organizacional e aplicação da informática nas diversas áreas. Gestão
de Pessoas. Inovação Tecnológica.
Bibliografia Básica
MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira; FARIA, Hermínio Augusto. Teoria Geral da Administração.
ATLAS. 2007.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração.
ATLAS. 2006.
DRUCKER, Peter. A Administração na próxima sociedade. NOBEL. 2003.
Bibliografia Complementar
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. ATLAS. 2010.
POLIZELLI, Demerval; OZAKI, Adalton. Sociedade da Informação. SARAIVA. 2007.
CHIAVENATO, IDALBERTO. Administração, teoria, processo e prática. São Paulo. Ed.
Makron Books, 3ª Edição, 2000
MAXIMIANO, Antônio. Fundamentos de Administração: Manual Compacto para as
Disciplinas TGA e Introdução a Administração. São Paulo: Atlas,2006.
MAXIMIANO, Antônio. Introdução à Administração. 6°ed. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos - uma
abordagem gerencial. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Componente Curricular: ESTRUTURA DE DADOS
Objetivos
Conhecer as especificidades e aplicabilidades dos algoritmos e das linguagens de
programação, bem como os métodos de representação de soluções de problemas.
53
Elaborar soluções para a resolução de um problema, bem como saber transformar a
solução de um problema numa representação algorítmica.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Modularização de programas: funções e procedimentos. Passagem de parâmetros.
Complexidade algorítmica. Linguagem de programação procedural e estruturada. Prática
em construção de algoritmos, transcrição para a linguagem de programação, depuração e
documentação. Alocação dinâmica de memória, listas encadeadas. Arquivos: fundamentos
e implementação. Noções de Compiladores. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
SOUZA, Marco Antônio F., GOMES, Marcelo M., SOARES, Márcio. Algoritmos e lógica de
programação. THOMSON. 2005.
OLIVEIRA, Jair F., MANZANO, José Augusto N. Garcia. Algoritmos. ÉRICA. 2009.
VILARIM, Gilvan. Algoritmos para iniciantes. CIÊNCIA MODERNA.2004
Bibliografia Complementar
LEISERSON, Charles E., RIVEST, Ronald, CORMEN, Thomas H.. Algoritmos - teoria e
prática. CAMPUS. 2002
PREISS, Bruno R.. Estruturas de dados e algoritmos. CAMPUS. 200
GOODRICH, Michael T., TAMASSIA, Roberto. Projeto de algoritmos. BOOKMAN. 2004.
MELO A. C. V.; SILVA, F. S. C. Princípios de Linguagem de Programação. Edgard
Biúcher Ltda. 2003.
MANZANO, José Augusto N G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo Dirigido de
Algoritmos. São Paulo. Editora Érica, 2004.
54
Unidade Curricular: SISTEMAS OPERACIONAIS
Objetivos
Ter a visão geral da arquitetura de sistemas operacionais modernos., bem como aprender
os mecanismos básicos presentes nos sistemas operacionais atuais.
Propiciar conhecimentos específicos e aplicados de construção de um sistema operacional,
bem como detalhar os diversos componentes de um sistema operacional.
Formar uma base sólida na área, permitindo a avaliação de diversos sistemas operacionais
em função de suas características principais.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Estruturas básicas de sistemas operacionais. Componentes e características de Sistemas
Operacionais. Arquiteturas de SO. Multiprocessamento e multiprogramação. Processos.
Gerência de memória. Procedimentos de recuperação de erros. Dispositivos de entrada e
saída. Sistemas de arquivos. Segurança. Avaliação. Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES. Sistemas operacionais. PRENTICE
HALL DO BRASIL. 2005.
MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. LTC.
2007.
HOLCOMBE, Jane; HOLCOMBE, Charles. Dominando os sistemas operacionais. ALTA
BOOKS. 2003.
Bibliografia Complementar
TANEMBAUM, Andrew. Sistemas operacionais modernos. PRENTICE HALL DO BRASIL.
2010.
SILBERCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Sistemas operacionais
com JAVA. CAMPUS. 2008.
WOODHULL, A. S.; TANENBAUM, A. S. Sistemas
Implementação. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Operacionais:
Projeto
e
CORTEZ, Pedro Luiz. Sistemas Operacionais: Fundamentos. Erica. 2003.
OGLETREE, Terry Willian. Dominando o Windows XP. Pearson Educacion. 2002.
Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR I
Objetivos
Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição,
envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os
componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma
55
aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos
estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria
prática.
Ementa
Escolher os temas significativos a serem problematizados e questionados. Este projeto
envolve: o estudo e definição do tema a ser estudado e o inicio da pesquisa das bases
teóricas que norteiam do tema.
Bibliografia Básica
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. São Paulo: Cortez, 2002.
BARROS, AIDIL JESUS DA SILVEIRA;
LEHFELED, NEIDE. Fundamentos da
Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2 . ed, 2000.
I Semestre: Formação Básica – Algoritmos e Programação, Organização Estruturada de
Computadores, Introdução à Computação e Informática e Comunicação Empresarial.
II Semestre: Tecnologia – Fundamentos e Projeto de Banco de dados, Programação
Orientada a Objetos e Processos Administrativos Aplicados, Sistemas Operacionais.
Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros das disciplinas que envolvam o tema a ser
abordado no projeto.
3º SEMESTRE
Unidade Curricular: ANÁLISE DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Objetivos
Conhecer as dificuldades inerentes ao desenvolvimento de sistemas, bem como
compreender a classificação das empresas e descrever seu modo operacional na fase de
informatização.
Compreender o ciclo de vida de um sistema e decompor suas fases, bem como estimar o
tempo de um projeto considerando-o em etapas.
Diferenciar os tipos de sistemas, bem como compreender os requisitos para construção de
um sistema.
Compreender e aplicar as regras de simbologia, sinalização e documentos de processos.
Constatar e determinar a importância dos dados para um sistema, bem como compreender
as regras para construção de diagramas.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Problemas na fase de concepção dos sistemas. Tipos de classificação de empresas.
Organogramas. Requisitos para a elaboração de projetos consistentes. Fases do
desenvolvimento do sistema novo. Desenvolvimento estruturado de sistemas de
56
informações. Construção de modelos ambiental e comportamental. Diagramas de contexto
e processos. Fluxos de dados e listas de eventos. Técnicas de DFD e DER. Técnicas
básicas de criação de dicionários de dados e de especificação de processos. Avaliação
preliminar do sistema. Cronograma. Ferramentas gráficas e elementos textuais. Simbologia.
Técnicas para teste. Tipos de manutenção. Ferramentas CASE. Práticas: metodologia e
simulações.
Bibliografia Básica
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. CAMPUS.
2006.
OLIVEIRA, Djalma De Pinho Reboucas De. Sistemas De Informacoes Gerenciais. Atlas.
2002.
POMPILHO, S. Análise essencial. CIÊNCIA MODERNA. 2002.
Bibliografia Complementar
DENNIS, Alan; WIXON, Barbara Haley. Análise e projeto de sistemas. LTC. 2005.
ONSIG, Sérgio Luiz.
MODERNA. 2008.
Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistema.
GANE, Chris; SARSON, Trish. Análise Estruturada de Sistemas. LTC. 1995.
YOURDAN, Edward. Análise Estruturada. CAMPUS. 1990.
GUEDES, Gilleanes T.A.. UML 2: Uma Abordagem Prática. São Paulo: Novatec, 2009.
57
Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS
Objetivos
Propiciar conhecimentos dos métodos de programação para desenvolvimento de programas
orientado a objetos, bem como especificar e definir programas orientados a objetos.
Desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas por meio de uma linguagem
de programação orientada a objetos, com enfoque em Java.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Linguagens e paradigmas orientado a objetos: Java. Classes. Objetos. Polimorfismo.
Sobrecarga de métodos e de operadores. Herança. Tecnologia de linguagens orientada a
objetos. Metodologias de análise orientada a objetos com as principais notações utilizadas e
as tendências de mercado. Componentes de interface gráfica, Exceções, Entrada e Saída
(streams), Acesso a Bancos de Dados. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
BORATTI, Isais Camilo. Programação orientada a objetos em JAVA. VISUAL BOOKS.
2007.
PINHEIRO, Francisco. Fundamentos de computação orientação a objetos usando
JAVA. LTC. 2006.
DALL'OGLIO, Pablo. PHP - programando com orientação a objetos. NOVATEC. 2009.
Bibliografia Complementar
SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos com JAVA. CAMPUS.
2003.
BARNES, David J.; KOLLING, Michel.
Pearson/Prentice-Hall, 2004.
Programação Orientada a Objetos em JAVA
SINTES, Anthony. Aprenda programação orientada a objetos em 21 dias. MAKRON.
2002.
SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GREG, Gagne. Sistemas Operacionais
em Java. Campus. 2008.
DEITEL, H.M and DEITEL, P.J.. Java, como programar Bookman, 2003.
Unidade Curricular: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Objetivos
Conhecer e familiarizar-se com as medidas probabilísticas e estatísticas aplicadas à área de
informática e sistemas de informação.
Aplicar conceitos específicos de Probabilidade
desenvolvimento de sistemas específicos.
e
Estatística
necessários
ao
58
Desenvolver aplicações estatísticas e probabilísticas, por meio dos métodos aprendidos na
disciplina.
Ementas
Fundamentos de Probabilidade e Estatística. Fases do método estatístico. Estatísticas
descritiva, matemática e aplicada. Organização de dados. Medidas de tendência central e
de posição. Medidas de dispersão. Variáveis aleatórias. Aproximações e ajustes às
distribuições teóricas. Amostragem e Regressão. Intervalos de confiança. Testes de
hipóteses paramétricos. Estudo de casos.
Bibliografia Básica
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. ATLAS. 1985.
MAGALHÃES, Marcos N.; LIMA, Carlos Pedroso de. Noções de probabilidade e
estatística. EDUSP. 2010.
FREITAS, Ladir Souza; CALÇA, José Atílio. Estatística - teoria e exercícios de aplicação.
METODISTA. 2007.
Bibliografia Complementar
BARBETTA, Pedro Alberto; BORNIA, Antonio Cezar; REIS, Marcelo Menezes. Estatística
para cursos de engenharia e informática. ATLAS. 2008.
TRIOLA, Mário F.. Introdução à estatística. LTC. 2008.
MAGALHÃES, Marcos Nascimento. Probabilidade e variáveis aleatórias. EDUSP.
TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística Básica. ATLAS. 2010.
OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade. ATLAS. 1999.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo: Makron Books. 2001.
Unidade Curricular: APLICAÇÃO DE BANCO DE DADOS
Objetivos
Conhecer as especificidades de cada tipo de aplicação de banco de dados, bem como sua
melhor utilização.
Compreender e aplicar as técnicas de otimização e depuração de aplicativos.
Desenvolver aplicações que manipulam informações armazenadas em banco de dados.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Características e recursos. Tipos de Aplicativos. Otimizar e depurar aplicativos. Processo de
backup de dados. Ambiente de trabalho. Emulador. Formato de arquivos. Aplicações de
banco de dados: tradicionais, multimídia, sistemas de informação, datawarehouse e OLAP
(on-line analytical processing), sistemas de tempo real e BD ativos, busca de info na Web.
Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
59
Silberschatz,A., Korth, H.F.; Sudarshan,S. Sistema de Banco de Dados. Makron Books,
2006.
WILLIAM, Hugh E.; TAHAGHOGHI, M. M. Saied. Aprendendo MySQL. ALTA BOOKS.
2007.
SETZER, Valdemar W.. NASSU, Eugênio A..
EDGARD BLUCHER. 1999.
Bancos de dados orientado a objetos.
Bibliografia Complementar
BORRIE, Helen. Dominando Firebird. CIÊNCIA MODERNA. 2006.
CARVALHO, Luis Alfredo Vidal de. Datamining: a mineração de dados no marketing.
CIÊNCIA MODERNA. 2005.
COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. CAMPUS. 1997.
MANZANO, José Augusto Navarro Garcia. PostgreSQL 8.3.0 - Interativo: Guia de
Orientação e Desenvolvimento. Érica. 2008.
ROB, Peter. Sistemas de Banco de Dados – Projeto, Implementação e Administração.
Cengage Learning . 2010.
Unidade Curricular: REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO DE DADOS
Objetivos
Conhecer os variados tipos de redes de computadores, suas tecnologias atuais e futuras,
equipamentos e modelos de referência.
Familiarizar-se com os protocolos, as arquiteturas e os sistemas operacionais de redes mais
usuais.
Conhecer os sistemas de comunicação de dados, bem como capacitar o aluno a avaliar
canais de transmissão.
Dominar e gerenciar as principais tecnologias de comunicação de dados utilizadas em
informática.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Fundamentos de redes de computadores. Complexidade em sistemas de redes.
Compartilhamento de recursos. Serviços oferecidos em uma rede. Sistemas de transmissão
e suas características. Tipos, topologias e componentes da rede. Arquitetura de redes.
Protocolos. Introdução aos sistemas abertos (ISO). Tipos de comutação. Sistema
Operacional de Redes. Modelos de referência. Equipamentos básicos para interconexão de
redes. Comunicação de dados: sistemas; tecnologias; modulação analítica e digital;
transmissão; propagação; comunicação via satélite e móvel; antenas, sinais e canais e
modem. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
VASCONCELOS, Laércio. Manual prático de redes. LAÉRCIO VASCONCELOS. 2006.
SPORTACK, Mark A.. TCP/IP primeiros passos. CIÊNCIA MODERNA. 2007.
60
ROSS, Keith W.; KUROSE, James F.. Redes de computadores e internet. ADDISON
WESLEY. 2006.
Bibliografia Complementar
FOROUZAN, Behrouz A.. Comunicação e redes de computadores. BOOKMAN. 2008.
STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados. CAMPUS. 2005.
COMMER, Douglas. Interligação de redes com TCP/IP, Vol. I. CAMPUS. 2006.
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores. Nova Terra. 2009.
TANENBAUM, Andrew. Redes de Computadores. Campus. 2003.
Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR II
Objetivos
Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição,
envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os
componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma
aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos
estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria
prática.
Ementa
Pesquisa das bases teóricas que norteiam do tema, análise de requisitos, projeto,
construção de protótipos que serão implementados na etapa seguinte (Projeto
Interdisciplinar III). Elaboração da Documentação das etapas desenvolvidas.
Bibliografia Básica
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros que envolvam o tema a ser abordado no projeto.
III Semestre: Análise de Sistemas e Construção de Protótipos – Análise de Sistemas
Computacionais, Aplicação de Banco de Dados, Redes de Computadores e Comunicação
de Dados, Aplicação em Sistemas Operacionais.
4º SEMESTRE
Unidade Curricular: ECONOMIA APLICADA À INFORMÁTICA
Objetivos
Capacitar o aluno para compreender a economia aplicada a informática, bem como
determinar a relação custo/benefício da implantação de um sistema de informação.
Ementa
61
Funcionamento da economia moderna. Dificuldades estruturais da economia. Economia
digital. Custos. Filosofias de custeio. Setorização nas empresas para avaliação de custos.
Relação custo/benefício dos sistemas de informação. Etapas da implantação do sistema de
custos. Sistemas de custos por ordem específica, lote e por processo. Estudos de casos.
Bibliografia Básica
VASCONCELOS, Marco Antônio S. de; GARCIAL, Manoel. Fundamentos de economia.
SARAIVA. 2008.
DUTRA, René Gomes. Custos uma abordagem prática. ATLAS. 2008.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia - fundamentos e aplicações. PRENTICE HALL
DO BRASIL. 2009.
Bibliografia Complementar
BRUNI, Adriano Leal. A Administração de custos, preços e lucros. ATLAS. 2010.
ELDENBURG, Leslie G.; WOLCOTT, Susan K.. Gestão de custos. LTC. 2009.
GONCALVES,Antonio Carlos Porto. Economia Aplicada. FGV. 2007.
GREMAUD, Amaury Patrick. Ecnomia Brasileira Contemporânea. Atlas. 2007.
SALAMA, Bruno Meyerhof. Direito e Economia - Textos Escolhidos. São Paulo: SARAIVA
2010.
Unidade Curricular: COMÉRCIO ELETRÔNICO
Objetivos
Apresentar as especificidades e aplicabilidades necessários para o correto posicionamento
estratégico de uma empresa no ambiente da Internet.
Oferecer uma visão geral das principais tecnologias utilizadas no projeto, desenvolvimento,
implementação e gestão de sistemas de comércio eletrônico, bem como apresentar os
principais modelos de negócio utilizados na Internet.
Analisar os principais aspectos dos mercados consumidores e de negócios, bem como
alguns cenários reais de comércio eletrônico.
Discutir as estratégias mais apropriadas para a implementação de soluções de comércio
eletrônico através da Internet.
Ementa
Bases do Comércio Eletrônico. Aspectos jurídicos. Estratégias de Negócios na Internet.
Modelos de Negócios. Principais atores no Comércio Eletrônico. Arquitetura Funcional.
Estratégias para Implementação de Soluções. Prova. Poder mercadológico do comércio
eletrônico. Principais Componentes do Sistema de Comércio Eletrônico. Projeto do Sistema.
Criação e Gerência de Conteúdo. Segurança. Sistemas de Pagamento. Interconexão com
outros Sistemas. Estudo de casos.
Bibliografia Básica
TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio eletrônico. PRENTICE HALL DO BRASIL. 2004.
VARGAS, Elton da Silva; SILVA, Camila Ceccato da. HTML - construindo a Internet.
VIENA. 2007.
62
ALBERTINI, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de
sua aplicação. ATLAS. 2004.
Bibliografia Complementar
SANTANA FILHO, Ozeas Vieira. Internet - navegando melhor na WEB. SENAC. 2007.
ALVES, Paulo Antônio Nevares. Implicações jurídicas do comércio eletrônico. LUMEN
JURIS. 2008.
FRANCO JUNIOR, Carlos F. E-business: internet, tecnologia, e sistemas de informação
na administração de empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
VASCONCELLOS, Eduardo. E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas,
2005.
OLIVEIRA, C. A. J. Faça um site comércio eletrônico com ASP: Orientado por Projeto.
Elsevier. 2003.
Unidade Curricular: MULTIMÍDIA E NOVAS TECNOLOGIAS
Objetivos
Conhecer e experimentar os principais softwares de hipertexto, hipermídia e computação
gráfica usados para criação de sistemas multimídia, bem como analisar as principais
tendências tecnológicas do mundo da informática.
Compreender as especificidades a aplicabilidades de multimídia e investigar os problemas
envolvidos com o suporte computacional a dados de mídia e de aplicações multimídia.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Característica, representação, codificação e compreensão de mídia. Sistemas operacionais
multimídia. Objetos multimídia: composição espacial e temporal. Tipos de dados de mídia:
texto, imagem, gráficos, áudio, vídeo, animações. Padrões. Sincronismo. Processamento de
dados de mídia: captura, armazenamento, compressão, transmissão. Ferramentas, serviços
e aplicações multimídia. Sistemas, softwares e linguagens multimídia. Tecnologia
multimídia. Práticas: metodologias e simulações.
Bibliografia Básica
COSTA, Daniel Gouveia. Comunicações multimídia na Internet. CIÊNCIA MODERNA.
2007.
FRANCO JUNIOR, Carlos F. E-Business: Tecnologia De Informação E Negocios Na
Internet. ATLAS. 2003.
MORAES, Alexandre Fernandes De; CIRONE, Antonio Carlos. Redes de Computadores:
da Ethernet A Internet.. Erica. 2003.
Bibliografia Complementar
63
PÁDUA, Wilson de, Multimídia - Conceitos e aplicações, LCT. 2011.
RAMOS, Cristiane da Silva. Visualização cartográfica e cartografia multimidia:
conceitos e tecnologias. UNESP, 2005.
PRETTO, Nelson De Luca. Escola Sem/Com Futuro, Uma: Educacao E Multimidia.
Papirus. 1996.
VASSOS, Tom. Marketing Estratégico Na Internet. MAKRON BOOKS. 1997.
CORREA, Gustavo Testa. Aspectos Jurídicos Da Internet. Saraiva. 2002.
Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO PARA INTERNET
Objetivos
Fornecer conhecimentos específicos e aplicados sobre a programação voltada a WEB,
capacitando o aluno a construir sistemas para internet interativos e dinâmicos, utilizando as
linguagens de programação mais usuais.
Implementar sistemas de informação baseados na Internet, desde sua configuração até
implantação final em um ambiente de produção.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Aspectos Tecnológicos do Desenvolvimento de Sistemas para Internet. Linguagem Script.
Manipulação de Dados e Variáveis. Formulários HTML. Comandos condicionais e de
Repetição. Conjuntos Homogêneos e Heterogêneos. Classes e Funções. Manipulação de
Banco de Dados Relacionais. Performance de sistemas para a Internet. Integração de
sistemas baseados na Internet. Autenticação de Usuários. Desenvolvimento de Aplicações.
Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
DALL'OGLIO, Pablo. PHP - programando com orientação a objetos. NOVATEC. 2009.
REAL, Petter Vila; SICA, Carlos. Programação segura utilizando PHP. CIÊNCIA
MODERNA. 2007.
GILMORE, W. JASON. Dominando o PHP e MYSQL. Do Iniciante as Profissional. Alta
Books. 2009.
Bibliografia Complementar
BACON, Jono. Pratical PHP and MySQL. PRENTICE HALL. 2006.
ZANDSTRA, Matt. Entendendo e dominando o PHP. DIGERATI. 2006.
TONSIG, Sérgio Luiz. PHP com AJAX na web 2.0. CIÊNCIA MODERNA. 2008.
SOARES, Bruno Augusto Lobo. Aprendendo a Linguagem PHP. CIÊNCIA MODERNA.
2007.
MILANI, André. Construindo Aplicações Web com PHP e MySQL. NOVATEC. 2010.
Unidade
Curricular:
COMPUTACIONAIS
PROJETO
E
DESENVOLVIMENTO
DE
SISTEMAS
64
Objetivos
Conhecer as características dos sistemas e projetos de sistemas de computador.
Entender e aplicar as técnicas, aspectos e os recursos relacionados ao projeto,
implementação, implantação, avaliação, manutenção e gerenciamento de sistemas de
computador.
Fornecer aos alunos condições de analisar, projetar e documentar um sistema
computadorizado.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Projeto de sistemas de informação no ciclo de desenvolvimento. Projeto funcional:
modularização do sistema e definição de programas. Projeto de arquivos. Projeto de
interfaces: interface homem-máquina, projeto de telas e relatórios. Construção de
protótipos. Documentação técnica. Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
LEME FILHO, Trajano. Metodologia de desenvolvimento de sistemas. AXCEL BOOKS.
2003.
SOMMERVILE, Ian. Engenharia de software. ADDISON WESLEY. 2007.
PHILLIPS, Joseph. Gerencia de Projetos de Tecnologia da Informacao: No Caminho
Certo, do Inicio ao Fim. Elsevier. 2003.
Bibliografia Complementar
JALOTE, Pankaj. Integrated approach to software engineering. SPRINGER VERLAG.
2005.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise ao projeto
orientados. BOOKMAN. 2000.
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas em UML. CAMPUS.
2006.
PRESSMAN, Roger. Engenharia de Software. BOOKMAN. 2006.
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos, Guia para o exame oficial do PMI.
Campus. 2009.
Editora
Unidade Curricular: SIMULAÇÃO E MODELAGEM DE SISTEMAS
Objetivos
Conhecer as especificidades e aplicabilidades da modelagem e simulação discreta e
contínua de sistemas, bem como os modelos e experimentações computacionais,
Estudar os mecanismos, técnicas e métodos associados a modelagem e simulação de
sistemas, bem como oferecer a descrição de sistemas em diferentes níveis e suas
propriedades.
65
Capacitar os alunos no entendimento dos mecanismos associados ao tempo e das
metodologias utilizadas na modelagem e simulação de sistemas .
Capacitar os alunos no desenvolvimento de modelagem e simulação de sistemas de
computação através do uso de técnicas de modelagem, linguagens e ferramentas de
simulação.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Modelagem de Sistemas Computacionais. Análise de desempenho dos Sistemas
Modelados. Técnicas de Construção de Modelos e Análise de Resultados. Linguagens de
Simulação. Simulação Discreta e Contínua. Mecanismo de Controle do Tempo. Simulação
de Sistemas Simples de Filas. Simulação de Sistemas de Computação. Práticas:
metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
PRADO, Darci. Teoria das filas e da simulação,. Vol. 2 . INDG. 2009.
PRADO, Darci. Usando ARENA em simulação, Vol. 3. INDG. 2004.
MENASCÉ, D.; ALMEIDA, V. A. F.. Planejamento de Capacidade para Serviços na Web.
CAMPUS. 2003.
Bibliografia Complementar
FOGLIATTI, Maria Cristina. Teoria de Filas. INTERCIÊNCIA. 2007.
GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação. EDUSP. 1997.
SOUZA, Antônio Carlos Zambroni de; PINHEIRO, Carlos Albert Murari. Introdução a
Modelagem, Análise e Simulação. INTERCIÊNCIA. 2008.
FREITAS FILHO, Paulo. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas com
aplicações em ARENA. Visual Books. 2008.
Unidade Curricular: PROJETO INTERDISCIPLINAR III
Objetivos
Pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição,
envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os
componentes curriculares que integram os módulos, na perspectiva de contribuir para uma
aprendizagem mais significativa e para a construção da autonomia intelectual dos
estudantes através da conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria
prática.
Ementa
Finalização da Documentação das etapas desenvolvidas. Implementação do protótipo
proposto na etapa anterior (Projeto Interdisciplinar II).
66
IV – Semestre: Projeto e Desenvolvimento – Programação para Internet, Projeto e
Desenvolvimento de Sistemas Computacionais, Simulação e Modelagem de Sistemas.
Bibliografia Básica
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. São Paulo: Cortez, 2002.
BARROS, AIDIL JESUS DA SILVEIRA;
LEHFELED, NEIDE. Fundamentos da
Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2 . ed, 2000.
Obs. : Fazem parte da bibliografia os livros que envolvam o tema a ser abordado no projeto.
5º SEMESTRE
Unidade Curricular: AUDITORIA E SEGURANÇA DE SISTEMAS INFORMATIZADOS
Objetivos
Conhecer e avaliar os métodos e práticas no levantamento e implantação de políticas de
segurança da informação.
Analisar e certificar a segurança em redes locais e na Internet para a instalação e utilização
de sistemas, bem como estabelecer soluções de segurança para sistemas implantados em
Intranet, Internet.
Compreender a importância de se implementar segurança em sistemas que fazem
interfaces com o Comércio Eletrônico, bem como a certificação digital no que refere-se a
identificação de usuários, controle de acesso, integração com criptografia e assinatura
eletrônica na transmissão de arquivos confidenciais.
Diferenciar segurança física de segurança lógica, bem como avaliar os riscos potenciais
gerados por vírus digitais e Malwares ao ambiente corporativo.
Identificar, dentre os produtos de mercado, as soluções antivírus adequadas para o
ambiente corporativo da empresa.
Compreender as especificidades e aplicabilidades da criptografia, bem como identificar as
principais ferramentas para a criptografia de mensagens eletrônicas.
Estudar e praticar as técnicas de auditoria de sistemas dentro de uma organização
informatizada, envolvendo métodos, planejamento, documentações e avaliações de casos.
Desenvolver uma auditoria dentro de uma empresa conveniada, tendo como base as visitas
técnicas efetuadas no decorrer da disciplina.
Ementa
A representatividade da informação para as organizações. Segurança física. Segurança
lógica. Plano de segurança. Plano de contingência. Tipos de ameaças: riscos e invasão. A
atividade de auditoria de sistemas. O auditor de sistemas. Etapas da auditoria. Métodos de
auditoria de sistemas. Documentação gerada pelas auditorias. Avaliação de sistemas de
informações. Práticas: metodologia e simulações.
67
Bibliografia Básica
IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria de Sistemas de Informação. ATLAS. 2008.
GIL, A. L. Auditoria de Computadores. São Paulo: Atlas. 2000.
SILVA, Pedro Tavares; CARVALHO, Hugo; TORRES, Catarina B.. Segurança dos
sistemas de informação. CENTRO ATLÂNTICO. 2003.
Bibliografia Complementar
CARUSO, Carlos C.. Segurança de informática e de informações. SENAC. 1999.
RICCI, Bruno; MENDONÇA, Nelson. SQUID - solução definitiva. CIÊNCIA MODERNA.
2006.
LYRA, Maurício Rocha. Segurança e Auditoria em Sistemas de Informação. CIÊNCIA
MODERNA. 2008.
MAGALHAES, Antonio De Deus Farias. Auditoria das Organizações. ATLAS. 2001.
GIL, A. L. Auditoria da Qualidade. São Paulo: Atlas. 2000.
Unidade Curricular: EMPREENDEDORISMO
Objetivos
Conhecer e avaliar o mercado empresarial para o desenvolvimento de habilidades na
criação/renovação de novas organizações e novas tecnologias.
Capacitar o aluno para compreender o marketing, suas ferramentas, metodologias,
especificidades e aplicabilidades.
Desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos do curso, estimulando e
proporcionando ferramentas para aqueles cuja vocação e/ou vontade profissional estiver
direcionada à criação de uma empresa na área de informática.
Ementas
Bases do empreendedorismo. Mecanismos e procedimentos para criação de empresas. A
atividade empreendedora. Perfil e aspectos comportamentais do empreendedor.
Desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Oportunidades de negócios. Papel do
Marketing empreendedor nas organizações. Marketing para uma empresa emergente.
Estratégias e composto de marketing. Pesquisa de mercado. Elaboração de um plano de
negócios. Estudos de Casos.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo. SARAIVA. 2008.
DOLABELA, Fernando; COZI, Afonso; JUDICE, Valéria. Empreendedorismo de base
tecnológica. CAMPUS. 2007.
AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. THOMSON. 2007.
Bibliografia Complementar
68
MACEDO, Montibeller Filho; GILBERTO, Fialho. Empreendedorismo na era do
conhecimento. VISUAL BOOKS. 2006.
HISRICH, Robert. Empreendedorismo. Bookman. 2004.
ARAULO FILHO, Geraldo F. de. Empreendedorismo criativo. CIÊNCIA MODERNA. 2007.
PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman. 2009.
FERRARI, Roberto. Empreendedorismo para Computação. Elsevier – Campus. 2009.
Unidade Curricular: ENGENHARIA DE SOFTWARE
Objetivos
Dar um tratamento de engenharia (mais sistemático e controlado) ao desenvolvimento de
sistemas de software complexos.
Permitir ao aluno especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software,
avaliando e garantido suas qualidades.
Oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento de
sistemas de software.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
A importância do software. Características do software e aplicações. Fatores de qualidade,
produtividade e controle no desenvolvimento de sistemas de software. Desenvolvimento de
software: paradigmas, ciclos de vida e técnicas. Fases de desenvolvimento: análise, projeto,
implementação, testes e manutenção. Análise de requisitos. Reutilização de software.
Alternativas de projeto: Frameworks e Design Patterns. Riscos e Avaliação. Visitas técnicas.
Bibliografia Básica
TONSIG, Sérgio Luiz. Engenharia de software. LCM. 2008.
REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de software e sistemas de informação.
BRASPORT. 2005.
PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de software. PRENTICE-HALL DO BRASIL.
2004.
Bibliografia Complementar
SOMERVILLE, Ivan. Engenharia de software. ADDISON WESLEY. 2007.PRESSMAN,
Roger S.. Engenharia de software. BOOKMAN. 2006.
MAGELA, Rogério. Engenharia de software aplicada. ALTA BOOKS. 2006.
PAULA F., Wilson De Padua Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e
Padrões. Editora LTC. 2009.
RUMBAUGH, James; et al. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro:
Campus. 2006.
69
Unidade Curricular: GESTÃO DE PROJETOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Objetivos
Conhecer as etapas de gestão de projetos, bem como utilizar e aplicar as técnicas, métodos
e ferramentas para a gestão de projetos em ambientes que envolvam sistemas de
informação.
Abordar as rotinas de gestão de projetos em um centro de processamento de dados,
enfatizando os aspectos relacionados aos desafios pelos quais o gestor de projetos passa
no dia-a-dia.
Proporcionar uma reflexão sobre a importância da gestão de projetos de sistemas de
informação, analisando aspectos técnicos e administrativos, por meio de uma gestão
efetiva.
Identificar os principais componentes tecnológicos que envolvem a gestão de projetos.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Políticas de gestão de projetos de sistemas de informação. Ciclo de vida de projetos de
sistemas de informação: planejamento, análise, projeto, implementação, teste e
manutenção. Processo de planejamento e controle de projetos. Técnicas, métodos e
ferramentas para planejamento e controle de projetos. O start up do projeto. O ambiente do
projeto: sistemas, avaliação e previsão tecnológica. Os agentes do projeto: gerentes e sua
equipe. Gestões específicas: gestão da qualidade, gestão da configuração, gestão da
documentação técnica e gestão das alterações. Fase de encerramento: aceitação,
avaliação, desmobilização, prestação de contas e dissolução da equipe. Tendências em
gestão de projetos de sistemas. Práticas: metodologia e simulações.
Bibliografia Básica
DUFY, Mary. Gestão de projetos. CAMPUS. 2006.
GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.. Gestão de projetos. THOMPSON. 2007.
KEELING, Ralph; Gestão de projetos. SARAIVA. 2009.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Guilherme Bueno de. MS project e gestão de projetos. MAKRON. 2005.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos - as melhores práticas. BOOKMAN. 2006.
MOLINARI, Leonardo. Gestão de projetos. ÉRICA. 2004.
FERNANDES, A. A. Gerência de software através de métricas: garantindo a qualidade do
projeto, processo e produto. São Paulo: Atlas 1995.
KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de Software: Aprenda as
metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. São
Paulo: Novatec, 2006.
Unidade Curricular: LEGISLAÇÃO EM INFORMÁTICA
70
Objetivos
Conhecer os critérios legais de defesa e proteção dos direitos dos usuários de serviços de
informática em geral.
Apresentar uma visão crítica sobre o uso da moderna tecnologia e seu impacto na
sociedade, bem como identificar os principais problemas jurídicos surgidos com o uso
crescente da informática.
Propiciar uma visão humanística das questões sociais e organizacionais, em consonância
com os princípios da ética em computação.
Proporcionar uma visão sistemática das normas vigentes em nosso sistema, que regulam o
uso na informática e dos direitos e deveres oriundos de sua utilização.
Desenvolver as funções de profissional, tendo sempre como base os aspectos de direito
civil, constitucional, comercial e trabalhista.
Ementa
Aspectos jurídicos e legislação relativos aos negócios eletrônicos. Legislações trabalhista,
comercial e fiscal. Legislação aplicada a Web. Lei de software. Tratamento e sigilo de
dados. Propriedade imaterial. Propriedade intelectual. Propriedade industrial.
Responsabilidade civil e penal sobre a tutela da informação. Patentes e direitos.
Bibliografia Básica
PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. ATLAS. 2008.
CORTINA, Adela. Ética. LOYOLA. 2005.
ROSA, Fabrício. Crimes de Informática. BOOKSELLER. 2006.
Bibliografia Complementar
BRITO, Adriano Naves de. Ética - Questões de fundamentação. UNB. 2007.
LUCCA, Lousanne Arnoldi de; SIMÃO FILHO, Adalberto. Direito & Internet. QUARTIER
LATIN. 2005.
CORREA, Gustavo Testa. Aspectos Jurídicos na Internet. Saraiva. 2002.
PAESANI, Liliana Minardi. Liberdade De Informação, Privacidade E Responsabilidade
Civil. Atlas. 2008.
LIMBERGER, Temis. O Direito a Intimidade na Era da Informática. LIVRARIA DO
ADVOGADO. 2007.
Unidade Curricular: SISTEMAS ESPECIALISTAS
Objetivos
Capacitar o aluno de conhecimentos específicos necessários a utilização de técnicas de
sistemas especialistas, bem como aplicar esses sistemas dentro de uma organização.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
71
Representação do conhecimento. Calculo de predicados de 1ª ordem. Redes semânticas
particionadas. Regras de produção. Bases de conhecimento. Classificação, elementos,
processo de aprendizagem, tipos de problemas e resposta de um Sistema Especialista.
Sistemas de referencia. Dedução a priori e a posteriori. Sistemas especialistas existentes.
Domínios de exploração. Metaconhecimento. Sistemas autoexplicativos. Reconhecimento
de padrões. Descrição estruturada e simbólica. Máquinas de percepção. Identificação de
objetos. Reconhecimento de voz. Shells de Sistemas Especialistas. Práticas: metodologia e
simulações.
Bibliografia Básica
AGUIAR, Hime; JÚNIOR, Oliveira. Inteligência computacional. THOMPSON LEARNING.
2007.
PACHECO, Marco Aurélio Cavalcanti ; VELLASCO, Marley Maria b. Rebuzzi. Sistemas
Inteligentes de Apoio a Decisão. INTERCIÊNCIA.2007
HEGENBERG, Leônidas. Lógica - o calculo de predicados. EPU. 2001.
Bibliografia Complementar
LAROUSE, Daniel T.. Discovering knowledge in data an introduction to data mining.
JOHN WILEY PROFESSIO. 2004.
RUSSEL, Stuart J.; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. CAMPUS. 2004.
REVEL, Norman; WAGNER, Roland; PERNUL, Gunter. Database and expert systems
applications. SPRINGER-VERLAG. 2007.
BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial: ferramentas e teorias. Florianópolis: DAUFSC.
2006.
FERNANDES, Anita Maria R. Inteligência artificial: noções gerais. Bookstore, 2003.
Componente Curricular: INTRODUÇAO A ROBÓTICA
Objetivos
Proporcionar aos alunos os conhecimentos fundamentais de robótica, robótica móvel,
robótica cooperativa e suas aplicações.
Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto,
referente aos conteúdos estudados na disciplina.
Ementa
Introdução a Robótica, robótica móvel, robótica cooperativa. Sensores e atuadores.
Simulação de robôs móveis. Paradigmas e comportamentos. Métodos para implementação
de comportamentos. Localização.
Bibliografia Básica
CRAIG, John. Introduction to Robotics: Mechanics and Control. ADDISON WESLY.
2004.
72
GIRALT, Georges. A Robótica. INSTITUTO PIAGET. 2002.
FERNANDES, Anita Maria R. Inteligência artificial: noções gerais. Bookstore, 2003.
Bibliografia Complementar
MARTINS, Agenor. O que é Robótica. BRASILIENSE. 2007.
HURN, Sebastian. Robotics. MIT PRESS. 2005.
PESSIS-PASTERNAK, Guita. Caos A Inteligencia Artificial, Do: Quando Os Cientistas
Se Interrogam. Unesp. 1993.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral Da Administracao: Da Revolucao
Urbana A Revolucao Digital. Atlas. 2002.
Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais
1. Objetivos
Desenvolver capacidade crítica e posicionamento quanto às diversas abordagens da
inclusão social dos surdos, a partir do conhecimento das diferentes contribuições e
enfoques da LIBRAS.
2. Ementa
Ensino prático da LIBRAS. Uso do alfabeto digital: digitação e ritmo. Formas de uso de
noções de tempo, ação, e do uso do espaço na enunciação. Atribuição de características às
pessoas, objetos, animais e coisas. Expressões faciais e corporais como processos de
significação particulares da LIBRAS. Os pronomes interrogativos e exclamativos. Introdução
às variedades regionais e variantes sociais em LIBRAS. O contar histórias em LIBRAS.
Expressões idiomáticas.
3. Bibliografia Básica
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da
Língua de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol 1, pp. 1-834). São Paulo, SP:
Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001.
FELIPE, T A; MONTEIRO, M S. Libras em contexto: curso básico, livro do professor
instrutor – Brasília : Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP,
2001.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Artmed, 2003.
4. Bibliografia Complementar
73
BOTELHO, P. Segredos e silêncios na educação de surdos. Autêntica, 1998.
BRITO, L F. Por uma gramática de língua de sinais. TB – Tempo Brasileiro, 1995.
BERGAMASCHI, R I.; MARTINS, R V. (Org.). Discursos atuais sobre a surdez. La Salle,
1999.
LACERDA, C. B. F. e GÓES, M. C. R. (Org.) Surdez: processos educativos e subjetividade.
Lovise, 2000.
MACHADO, P. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso
surdo. Editora UFSC, 2008.
74
4.3.12 Formas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem
A avaliação proposta busca desenvolver um diálogo permanente entre os
corpos docente e discente, buscando estabelecer critérios transparentes,
objetivando auxiliar professores e estudantes na construção do conhecimento.
A FANAP, ao lado da avaliação tradicional, introduzirá o sistema formativo de
avaliação, no qual não se medirá exclusivamente a capacidade de armazenamento
de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de
conhecimentos de sua profissão, a sua capacidade de decidir e agir diante de
situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico, assim
como a sua competência para promover o seu próprio crescimento intelectual e
profissional.
Acreditando nesta proposta, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) da FANAP pretende implementar as
seguintes atividades de avaliação do processo de ensino-aprendizagem:
•
exposições práticas, em laboratório, pelos alunos, sobre métodos e técnicas
aplicadas aos sistemas de informações, novas tecnologias, softwares,
programas etc;
•
realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão discutidos novos
temas, tecnologias metodologias na área, atualização de assuntos antes
abordados pelos professores e outros;
•
apresentação de trabalhos de pesquisa aplicada e desenvolvimento,
individuais e de grupo;
•
participação em atividades complementares;
•
atividades de monitoria, visando o acompanhamento do desempenho dos
colegas, esclarecendo dúvidas, dando orientações específicas e trocando
ideias sobre determinado trabalho passado pelo professor etc.;
•
participação em eventos científicos ou culturais;
•
participação em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários,
congressos etc.);
•
provas formais.
A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no Regimento da
Faculdade, nos seguintes termos:
75
CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO
Art. 68. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento.
Art. 69. A frequência discente às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida
apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, ressalvados os
casos previstos na legislação vigente.
§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado
na disciplina o aluno que não obtenha a frequência em, no mínimo, 75% (setenta e
cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.
§ 2º A verificação e registro de frequência são da responsabilidade do professor, e
seu controle, para efeito do parágrafo anterior, são de competência da Secretaria
Acadêmica.
§ 3º Os alunos com afecções congênitas ou adquiridas, de infecções, de
traumatismo ou de outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou
agudizados, são considerados merecedores de tratamento excepcional, devendo a
FANAP conceder a esses estudantes, como compensação à ausência das aulas,
acompanhamento institucional, sempre que compatíveis com o estado de saúde do
aluno, e de acordo com as possibilidades da FANAP, considerando a legislação
vigente.
I – A partir do oitavo mês de gestação e durante noventa dias a estudante em
estado de gravidez ficará assistida pelo regime de acompanhamento institucional,
de acordo com a legislação vigente;
Art. 70. O aproveitamento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos no
exame final, sempre escritos, exceto no caso do item I do artigo 69.
§ 1º Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios, sob a forma de
prova e determinar os demais trabalhos, bem como, avaliar os resultados.
§ 2º Os exercícios acadêmicos, em número de dois, por período letivo, constam de
trabalhos de avaliação, trabalho de pesquisa, seminários, provas e outras formas de
verificação previstas no plano de ensino da disciplina.
Art. 71. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em
grau numérico, de zero a dez, com precisão de uma casa decimal.
Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 71, atribui-se nota 0 (zero) ao
aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como,
ao que nela utilizar meio fraudulento.
Art. 72. A nota final do aluno, em cada disciplina, verificada ao término do período
letivo, será a média aritmética simples entre a nota de verificação de aproveitamento
(somatória das avaliações parciais realizadas durante o período letivo) e a nota do
exame final.
76
Art. 73. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de
aproveitamento acadêmico, no período estabelecido no Calendário Acadêmico.
§ 1º A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo
estabelecido pela Secretaria Acadêmica.
§ 2º Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde
que requerida, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas que se
seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor Geral.
Art. 74. Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e demais
atividades acadêmicas, o aluno é considerado aprovado:
I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento
não inferior a 7,0 (sete vírgula zero), correspondente à média aritmética das
avaliações parciais realizadas durante o período letivo; e
II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior
a 7,0 (sete vírgula zero), porém não inferior a 3,0 (três vírgula zero), obtiver nota
final não inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) correspondente à média aritmética, sem
arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final.
Parágrafo Único. As médias são expressas em números decimais, com uma casa
de precisão, sem arredondamento durante os cálculos parciais para composição de
médias.
Art. 75. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas
mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas
exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento.
Parágrafo Único. A cada período letivo, deve o acadêmico, por intermédio de
requerimento por escrito a ser protocolizado na Secretaria Acadêmica, solicitar a
prorrogação do cumprimento da disciplina.
Art. 76. É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas
do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com a reprovação em até 2
(duas) disciplinas deste semestre.
Parágrafo Único. O aluno reprovado em mais de 2 (duas) disciplinas repetirá o
período, ficando, porém dispensado das disciplinas em que obteve aprovação.
Art. 77. Podem ser ministradas aulas de adaptação de cada disciplina, em horário
ou período especial, a critério do Diretor Geral, aplicando-se as mesmas exigências
de frequência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores.
4.3.13 Formas da Realização da Interdisciplinaridade
A conclusão de todos os módulos de formação permite a diplomação em “Tecnólogo
em Análise e Projeto de Sistemas”.
Tal organização curricular enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a
segmentação, uma vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho
profissional. Assim, somente se justifica o desenvolvimento de um dado conteúdo
77
quando este contribui diretamente para o desenvolvimento de uma competência
profissional.
Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de
saberes, uma vez que estes se inter-relacionam, contrastam, complementam,
ampliam e influem uns nos outros.
Reforçando esse princípio foram previstos três Projetos Interdisciplinares, a serem
desenvolvidos nos Módulos I, II e III, com a finalidade de promover a integração
horizontal e vertical dos conteúdos abordados.
Os Projetos Interdisciplinares possuem o objetivo de contribuir para o diálogo entre
os componentes curriculares que integram os respectivos períodos letivos; para a
construção da autonomia intelectual dos alunos através da construção da unidade
ensino pesquisa, assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da
responsabilidade social, potencializando o uso das tecnologias.
A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de
aprendizagem, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para
dar significado ao aprendido, sobretudo por metodologias que integrem a vivência e
a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a autonomia
intelectual.
A estrutura curricular delineada para o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS) permite ainda a articulação entre teoria e
prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios da área, de forma que
o aluno reconheça a importância dos conhecimentos teóricos e perceba a sua
aplicação prática.
A formação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS)
deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e
assegurar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e
habilidades.
78
4.3.14 Atividades Complementares
As atividades complementares regem-se pelo seu regulamento da seguinte forma:
Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de
estudos
e
atividades
independentes,
transversais,
opcionais,
de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com
as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º. Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade,
não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular
das disciplinas e atividades dos cursos de graduação da FANAP.
Parágrafo Único. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade
com o curso, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar-se a sua relevância
para o processo de ensino-aprendizagem.
Art. 4º. Para fins de registro acadêmico da carga horária, as Atividades
Complementares estão divididas em:
I – Grupo 1: Ensino;
II – Grupo 2: Pesquisa;
III – Grupo 3: Extensão;
4.3.15 Modos de Integração entre Teoria e Prática
O Projeto Interdisciplinar é um dos modos de integração entre teoria e prática pois
terá como foco 3 semestres do curso, ou seja, o 2º, 3º e 4º semestre trabalhados.
Este projeto terá como embasamento os ensinamentos estabelecidos das
disciplinas contempladas nesses períodos. Assim, sendo, todas as ações
planejadas no Projeto Interdisciplinar I, II e III, terão uma integração com todas as
áreas eixo e contemplarão a matriz curricular do curso.
Também é um modo de integração as palestras e semanas de Tecnologia da
Informação realizadas no curso. As palestras podem ser sobre temas sugeridos
pelos alunos ou pelos professores e a coordenação atendendo as atualidades da
área. Os professores podem também em conjuntos e a seu critério desenvolver
projetos integrados, em suas respectivas disciplinas.
4.3.16 Práticas Pedagógicas / Metodologias de Ensino
Nas atividades do Curso deverão ser respeitadas as estratégias individuais para a
realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e criação
79
deve ser inerente ao processo de ensino e constitui-se de fundamental importância
para o processo de formação do profissional em Sistemas de Informações.
A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos tradicionais
recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos em sala de
aula, dos estudos dirigidos, independentes e seminários, inclui mecanismos que
garantam a articulação da vida acadêmica com a realidade concreta da sociedade e
os avanços tecnológicos. Inclui ainda alternativas como multimídia, visitas técnicas,
teleconferência, Internet e projetos desenvolvidos com parceiros geograficamente
dispersos, via Internet e outros mecanismos.
No Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(CSTADS), de acordo com os princípios democráticos, o corpo docente detém a
autonomia e o controle de seu próprio processo de trabalho, e ao buscar clarear e
manter a sua identidade. Estará sendo regido por princípios comuns relacionados
neste documento, cabendo a cada professor a seleção de metodologias e
instrumentos de ensino que, condizentes a sua área, busque atender aos objetivos
propostos pelo Curso e disciplina, de forma a desenvolver as habilidades e
competências esperadas no campo teórico, prático e ético.
No seu fazer pedagógico, o professor deverá estar mais preocupado em formar
competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de
informações. Isto significa que precisará estar relacionando o conhecimento com
dados da experiência cotidiana, trabalhar com material significativo, para que o
aluno consiga fazer a ponte entre a teoria e a prática, fundamentar críticas,
argumentar com base em fatos, enfim, lidar com o sentimento que essa
aprendizagem possa estar despertando.
Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que elas sejam as mais
diversificadas possíveis, que privilegiem mais o raciocínio que a memória, que seja
instrumento a favor da interação entre o professor e o aluno, aluno e aluno, em
busca da construção de conhecimentos coletivos. Tal se dará com maior
significância e será mais eficaz se os conteúdos forem tratados de forma
contextualizada, de modo a que o conhecimento possa ser relacionado com a
prática e com a experiência, pois o contexto mais significativo ao aluno é o que está
mais próximo dele: sua vida pessoal, seu cotidiano, sua vivência – é através dele
que o aluno poderá estar fazendo a ponte entre o que se aprende no curso e o que
faz, vive e observa no dia a dia. É na seleção de metodologias e procedimentos
adequados, que o professor e o aluno terão oportunidades de vivenciar a cidadania.
Nessa vivência cotidiana, portanto, deve estar presente o respeito mútuo, o saber
lidar com o outro, e a consideração aos sentimentos.
Ao selecionar e organizar os conteúdos, o professor deverá buscar a relação entre a
teoria e a prática, por meio de conteúdos curriculares mais próximos e familiares ao
aluno, incluindo situações de trabalho e do exercício da cidadania. Deve, ainda, ter
em mente a visão orgânica e a relação entre as diferentes áreas do conhecimento,
para que possa se evidenciar o diálogo, a interação entre as partes de um saber
comum (interdisciplinaridade). A complementaridade entre as disciplinas e os
conteúdos deverá aparecer na relação estabelecida entre os professores através de
projetos de estudos, pesquisas, ações a serem obtidas a partir de um diálogo
permanente.
80
O trabalho em equipe é outro grande aspecto a ser priorizado. Sobre ele pode-se
afirmar que é rotina na atuação do profissional e, portanto é de fundamental
importância que o ambiente acadêmico seja caracteristicamente colaborativo,
enfatizando o compromisso e a troca de experiências e conhecimentos entre
docentes e discentes.
Na mesma linha, deve-se lembrar que considerar as diferenças individuais dos
alunos e apoiar o desenvolvimento de interesses e habilidades particulares de cada
um é imprescindível, quando se elege a atenção à diversidade como princípio
didático.
Considerar-se-á que o corpo de conhecimento da área do curso é composto por
conteúdos que não devem ser abordados de forma linear e fragmentados, mas de
forma a se criar uma rede de conhecimentos integrados. A operacionalização da
proposta metodológica pode lançar mão de métodos tradicionais de ensino, tais
como aulas expositivas e seminários. Entretanto, o desafio está em propor
inovações no campo da metodologia de ensino para alavancar o efetivo
desenvolvimento das competências do egresso. Neste sentido, a proposta
metodológica viabilizará a integração dos conteúdos vistos ao longo do curso.
Essa proposta metodológica deve ser de conhecimento de todo o corpo docente
para que os diversos planos de ensino sejam elaborados de forma integrada.
a) Princípios Metodológicos
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,
habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no
qual são colocadas em uso capacidades pessoais.
É abandonada a relação na qual o aluno coloca-se no processo de ensino e
aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas a captar o
conhecimento transmitido pelo professor. Quando a aprendizagem é concebida
como um processo de construção de conhecimento, a figura do professor é alterada
no processo de ensino e aprendizagem. Professores transformam-se em
orientadores, em facilitadores. Seu papel passa a ser criar condições para a
formação de competências humanas, políticas, instrumentalizadas tecnicamente.
O uso de metodologias ativas e interativas que estimulem o desenvolvimento
intelectual e que busquem a efetiva participação do aluno no processo de ensino e
aprendizagem torna-se condição necessária para o desenvolvimento da proposta.
Entre as metodologias ativas e interativas podem ser destacadas as seguintes:
aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, visitas técnicas, aulas
práticas, trabalhos de campo, estudos de casos, projetos interdisciplinares, etc.
A sala de aula deixa de se constituir em ponto único de convergência do ensino,
transformando-se em ponto de partida do processo de ensino e aprendizagem. A
pesquisa e a extensão despontam enquanto uma atividade pedagógica instigante,
provocadora, que não só dê conta daquilo que se propõe, mas que levante os
limites e consiga identificar, pelo menos, algumas questões a serem respondidas.
81
b) Material Pedagógico
O material pedagógico utilizado é desenvolvido pelos professores dos cursos, de
acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e
padrões definidos pelos Conselhos de Curso e aprovados pelo Conselho Superior.
Os alunos podem eventualmente colaborar no desenvolvimento deste material.
O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação das
Coordenadorias de Curso, de acordo com a natureza das disciplinas e do nível
tecnológico exigido.
É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam
o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.
c) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos
A FANAP incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita anual
para a aquisição de microcomputadores e softwares.
Incentiva, também, a participação de seus professores e alunos em congressos e
seminários que abordem temas relacionados à incorporação de novas tecnologias
ao processo de ensino e aprendizagem para que promovam no âmbito da FANAP
as inovações desejadas.
d) Práticas Pedagógicas Inovadoras
Nos cursos da FANAP são utilizadas práticas pedagógicas complementares às
aulas expositivas tradicionais, objetivando desenvolver um ambiente propício para a
consolidação do perfil do egresso. Entre outras práticas que são adotadas,
destacam-se as seguintes:
•
Realização de aulas problema capazes de estimular a pesquisa, a análise e a
síntese;
•
Discussão de casos reais na preocupação de melhor articular as instâncias
teóricas e práticas e a recuperação da experiência dos alunos;
•
Organização de dinâmicas de grupo buscando ativar a comunicação entre os
pares, o aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com
novos elementos de discussão e análise;
•
Utilização de recursos didático-pedagógicos em sala de aula, tais como
audiovisuais, multimídia e de informática.
•
A seguir expomos o desenvolvimento das atividades curriculares:
UNIDADES CURRICULARES
Comunicação Empresarial
Algoritmo e Programação de
Computadores
Introdução à Computação e
Informática
Organização Estruturada de
Computadores
AE
SEM
X
EL
VT
MON PA
EC
PE/
PC
FERRAMENTAS
X
Revista Língua
Portuguesa
X
X
X
JAVA
X
X
X
Windows / Linux +
LibreOffice
X
X
X
X
LAC (Laboratório)
82
Inglês Instrumental
Fundamentos de Sistemas de
Informação
Fundamentos e Projeto de
Bancos de Dados
Processos Administrativos
Aplicados
Lógica Matemática e Digital
Estrutura de Dados
Sistemas Operacionais
Análise de Sistemas
Computacionais
Programação Orientada a
Objetos
Probabilidade e Estatística
Aplicações de Bancos de
Dados
Redes de Computadores e
Comunicação de Dados
Economia Aplicada à
Informática
X
X
X
Comércio Eletrônico
X
X
X
Multimídia e Novas
Tecnologias
X
X
X
Programação para Internet
X
X
X
X
X
X
Projeto e Desenvolvimento de
Sistemas Computacionais
Simulação e Modelagem de
Sistemas
Auditoria e Segurança de
Sistemas Informatizados
Engenharia de Software
Gestão de Projetos de
Sistemas de Informações
Ética e Legislação em
Informática
Sistemas Especialistas
Empreendedorismo
X
DVDs (videos)
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
JAVA
X
X
Ferramentas
variadas
X
X
JAVA, PHP,
Firebird, MySQL
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Arena ou
equivalnte
X
X
X
X
LAC (Laboratório)
X
X
X
Open Office
Postgree,Firebird +
MySQL
X
X
X
JAVA
Windows + Linux
X
X
X
Mysql
ErWin ou
equivalente
MS Project ou
equivalente
X
X
X
AE = Aulas expositivas
SEM = Seminários
EL = Ensaios laboratoriais
VT = Visitas técnicas
MON = Monitoria
PA = Pesquisa aplicada
EC = Estudo de Casos
PE/PC = Programas de extensão/Projetos comunitários
Revista Consulex
Prolog
X
X
83
4.3.17 Estágio Extracurricular
Para o desenvolvimento dessas ações, em apoio ao ensino, a Faculdade já tem
convênios firmados com várias entidades de Aparecida de Goiânia e região,
consideradas as mais importantes entidades de inserção de estagiários no mercado
de trabalho:
•
IEL (Instituto Evaldo Lodi) – www.iel.org.br / www.ielgo.com.br;
•
CIEE (Centro de Integração Escola-Empresa) – www.ciee.org.br.
Por meio destes convênios os acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas (CSTADS), a exemplo dos estudantes dos
demais cursos oferecidos pela FANAP, serão inseridos no mercado de trabalho
4.3.18 Administração Acadêmica do Curso
A FANAP assegura como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a
integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos Colegiados e os cursos em
suas diversas modalidades.
A coordenação didática de cada curso está a cargo de um Conselho de Curso, pelo
Coordenador do Curso, que o preside;
A Administração do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas é composta
por uma Coordenadora, pelos Docentes do Curso e também pelo NDE que é um
órgão consultivo.
4.3.18.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O NDE é um órgão consultivo composto por um grupo de docentes, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação
e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
O objetivo principal do NDE é auxiliar o Conselho do Curso, a Coordenação do
Curso e o Corpo Docente na consolidação do projeto pedagógico de curso, de
acordo com a legislação vigente.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante foram responsáveis
pela formulação da proposta pedagógica do Curso e são responsáveis pelo
desenvolvimento do curso, estando vinculados às atividades essenciais do curso,
entre elas: docência, orientação de pesquisa e extensão e atualização do próprio
Projeto Pedagógico.
84
O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador do Curso, seu
presidente; e por, pelo menos, 05 (cinco) dos docentes do curso. Seus componentes
se caracterizam pelo (a):
a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso;
b) porte de título de pós-graduação stricto sensu e lato sensu;
c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e
d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional,
principalmente no que se refere ao curso em tela.
Titulação do NDE
A titulação e a formação acadêmica do Núcleo Docente Estruturante é qualificada.
83% dos membros do NDE do Curso possuem formação stricto sensu: são 05
mestres e 01 especialista.
Os membros do NDE possuem experiência acadêmica e não acadêmica, o que
contribui de modo significativo para a qualificação do processo ensino
aprendizagem no Curso.
Segue titulação acadêmica maior dos membros do NDE:
Maria Rita Almeida Gonzaga - Mestrado
Caroline Raquel Rodrigues - Mestrado
Fernando Gonçalves Abadia - Mestrado
Karime Silva Matta - Mestrado
Rafael Leal Martins - Mestrado
Saul Matuzinhos de Moura - Especialização
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
REGIME DE
PROFESSOR
TITULAÇÃO
TRABALHO
Maria Rita Almeida Gonzaga (*)
Mestre
Integral
Caroline Raquel Rodrigues
Fernando Gonçalves Abadia
Karime Silva Matta
Rafael Leal Martins
Saul Matuzinhos de Moura
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Parcial
Parcial
Integral
Integral
Parcial
85
(*) Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas da FANAP.
A FANAP pretende investir na composição de um corpo docente que possua uma
dedicação preferencial, cujo resultado seja a construção de uma carreira assentada
em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isto, com certeza,
contribuirá para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes
do Núcleo Docente Estruturante até o reconhecimento do curso. Neste sentido, a
FANAP compromete-se a estabelecer uma relação duradoura e perene entre si e o
corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com
efetiva participação docente, de uma identidade institucional.
Experiência Profissional do NDE
Conforme pode ser observado na tabela a seguir, pelo menos, 83% do NDE possui
experiência profissional fora do magistério.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
TEMPO DE
EXPERIÊNCIA
NOME PROFESSOR
PROFISSIONAL
FORA DO
MAGISTÉRIO
Maria Rita Almeida Gonzaga (*)
08 anos
Caroline Raquel Rodrigues
Fernando Gonçalves Abadia
Karime Silva Matta
Rafael Leal Martins
Saul Matuzinhos de Moura
06 anos
01 anos
01 anos
02 anos
13 anos
Regime de Trabalho do NDE
100% dos membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso estão contratados
em regime de trabalho de tempo parcial ou integral.
Segue regime de trabalho dos membros do NDE:
Maria Rita Almeida Gonzaga - Integral
Caroline Raquel Rodrigues - Parcial
Fernando Gonçalves Abadia - Parcial
Karime Silva Matta - Integral
Rafael Leal Martins - Parcial
Saul Matuzinhos de Moura - Parcial
86
4.3.18.3 Conselho e Funcionamento do Conselho de Curso
O Conselho de Curso é integrado pelo Coordenador do Curso, que o preside;
por 03 (três) representantes do corpo docente do curso, sendo 02 (dois) escolhidos
pelo Diretor Geral e 01 (um) pelos seus pares, indicados em lista tríplice, com
mandato de um ano, podendo haver recondução; e por 01 (um) representante do
corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, com
mandato de um ano, com direito a recondução.
Compete ao Conselho de Curso:
•
deliberar, e aprovar, sobre o projeto pedagógico do curso;
•
deliberar, e aprovar, sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
•
emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe
forem apresentados, para decisão final do CoSup;
•
pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação de
estudos, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;
•
opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu
pessoal docente;
•
aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;
•
promover a avaliação periódica do curso; e
•
exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no
Regimento da Faculdade.
4.3.18.4 Organização Acadêmico Administrativa
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas (CSTADS) é integrado por 16 professores. O Núcleo Docente Estruturante
do Curso Superior de Tecnologia é composto por professores responsáveis pela
formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do
curso na FANAP.
Na FANAP as coordenações e os docentes possuem representação nos órgãos
colegiados da IES. Do Conselho Superior participam os Coordenadores de Cursos e
um docente representante de cada categoria docente, eleitos pelos pares. O
Conselho do Curso será integrado pelo Coordenador do Curso; por representantes
docentes em exercício do curso; e por um representante discente, eleito por seus
pares.
87
4.3.18.4.1 Organização do Controle Acadêmico
A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas.
O sistema de matrícula, trancamento, frequência, notas, aprovação e reprovação,
bem como os demais procedimentos de secretaria contam com pessoal qualificado
e sistema de informação apropriado.
A secretaria conta com funcionários, responsáveis pela organização do setor, além
de auxiliares administrativos.
4.3.18.4.2 Pessoal Técnico Administrativo
A FANAP possui profissionais competentes e preparados para a dinâmica de uma
faculdade. Fazem parte do pessoal técnico administrativo:
•
1 secretária
•
1 bibliotecário
•
1 CPD
4.3.18.4.3 Atenção ao Discente
Além de implementar programas sistemáticos de atendimento extraclasse, de apoio
psicopedagógico ao discente e de atividades de nivelamento, a FANAP estimulará a
organização estudantil e implementará o acompanhamento de egressos.
Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pelo Coordenador de Curso,
pelos membros do Núcleo Docente Estruturante e pelos professores com jornada
semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo Núcleo de Apoio
Psicopedagógico ao Discente. Esse atendimento é feito personalizado e
individualmente, mediante a prática de “portas abertas” onde cada aluno pode, sem
ou com prévia marcação, apresentar suas dúvidas. Os docentes atendem os alunos
que participam dos projetos integradores, das monitorias, projetos de pesquisa,
iniciação científica e extensão, dos trabalhos de conclusão de curso, das práticas, e
orientações pedagógicas.
Apoio Psicopedagógico ao Discente
A FANAP possui um Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente, destinado à
orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do discente como notas,
desempenho, trabalhos, provas e frequência; além de servir como atendimento
específico para orientar o corpo discente no que diz respeito a problemas de
aprendizagem.
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O Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente tem por objetivo oferecer
acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do
desempenho dos alunos que apresentam dificuldades. Deve contribuir para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as
motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a
orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação,
especialmente, dos ingressantes.
Atividades de Nivelamento
Realizada nos primeiros períodos do Curso, de acordo com as necessidades
observadas pelas Coordenadorias dos Cursos, por indicação dos professores das
disciplinas de Matemática Aplicada a Informática, Comunicação Empresarial e
Introdução a Computação e Informática com o objetivo de recuperar as deficiências
de formação dos ingressantes nos cursos de graduação, oferecem revisões no
primeiro mês de aula .
Programas de Apoio Financeiro
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES
A FANAP providenciará o cadastro do curso no Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior, permitindo que os seus alunos possam ser
beneficiados com o financiamento concedido.
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior é um programa do
Ministério da Educação destinado a financiar a graduação no ensino superior de
estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua
formação. Os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições não
gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos
conduzidos pelo Ministério da Educação. O FIES é operacionalizado pela Caixa
Econômica Federal.
•
Bolsa Universitária do Estado de Goiás - OVG
•
Programa Bolsa de Estudos
•
A FANAP disponibiliza programas de bolsas de estudos para os seus alunos.
Incentivo à Organização Estudantil
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas (CSTADS) da FANAP terão seu próprio órgão de representação. Segundo
o artigo 81 do Regimento Geral da FANAP o corpo discente tem como órgão de
representação o Diretório ou Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele
89
elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente. Os Diretórios ou Centros
Acadêmicos podem ser organizados por curso.
Os alunos possuem representação garantida em todos os órgãos Colegiados da
estrutura da FANAP.
Acompanhamento de Egressos
Os Egressos de Cursos Superiores frequentemente perdem o vínculo com a
instituição formadora, permanecendo sem acesso ao intercâmbio com seus antigos
colegas, professores e especialistas em suas áreas de atuação no mercado de
trabalho.
A FANAP mantém um contato direto com os egressos. Sempre recebem novidades,
convites de eventos e reunião por e-mail. Geralmente uma vez por ano os egressos
são convidados a vir a instituição, onde participam de palestras, renovam o contato
e participam de uma pequena confraternização promovida pela Instituição.
4.3.19 Educação Continuada
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas oferece
palestras, semanas de tecnologia da Informação e cursos de extensão promovendo
assim a educação continuada do seus discentes.
4.3.20 Infraestrutura Física e de Recursos Materiais
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas conta
com uma infraestrutura específica condizente com a sua proposta pedagógica,
voltada para a prática profissional.
A FANAP possui infraestrutura propicia ao desenvolvimento qualificado das
atividades do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, disponibilizando para as aulas do curso o laboratório de arquitetura de
computadores e o laboratório de informática com programas específicos e
conectados à internet.
Os laboratórios foram montados com equipamentos modernos, para possibilitar a
realização de ensino prático de qualidade.
Os serviços destinados aos laboratórios atendem todas as atividades necessárias
as aulas práticas desenvolvidas no curso, de acordo com a matriz curricular.
A FANAP adota mecanismos de manutenção e conservação asseguram o
funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados.
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Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender ao
planejamento das atividades práticas requeridas pela formação e em quantidade
compatível com o número de alunos.
As normas e procedimentos de segurança e proteção ambiental pertinentes estão
divulgadas em locais estratégicos que permitem sua visibilidade, assegurando seu
conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica.
As instalações e os equipamentos atendem às normas de segurança. Ademais, os
docentes do curso são estimulados a abordar aspectos de segurança e proteção no
desenvolvimento dos componentes curriculares.
5 CORPO DOCENTE
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas é composto por 16 professores, sendo 01 Doutor (6%), 09 mestres (56%)
e 6 especialistas (38%).
Assim, 62% dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas têm titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu.
5.1 DOCENTE POR DISCIPLINAS
NOME DA DISCIPLINA
SEMESTRE
NOME DO PROFESSOR
Algoritmos e Programação
1º Semestre
Rafael Leal Martins
Comunicação Empresarial
1º Semestre
Willian Junio de Andrade
Inglês Instrumental
1º Semestre
Nilvânia Damas LIma
1º Semestre
Maria Rita Almeida Gonzaga
1º Semestre
Verônica Martins Apis Bigolot
de
1º Semestre
Saul Matuzinhos de Moura
de
2º Semestre
Giovanna Marques Grassini
Fundamentos e Projeto de Banco de
Dados
2º Semestre
Maria Rita Almeida Gonzaga
Lógica Matemática e Digital
2º Semestre
Saul Matuzinhos de Moura
Introdução
Informática
à
Computação
e
Matemática Aplicada à Informática
Organização
Computadores
Fundamentos
Informação
Estruturada
de
Sistemas
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Processos Administrativos Aplicados
2º Semestre
Murillo Vieira Soares
Estrura de Dados
2º Semestre
Fernando Gonçalves Abadia
Projeto Interdisciplinar I
2º Semestre
Willian Junio de Andrade / Giovanna
Marques Grassini
Sistemas Operacionais
2º Semestre
Saul Matuzinhos de Moura
Análise de Sistemas Computacionais
3º Semestre
Caroline Raquel Rodrigues
Aplicações de Banco de Dados
3º Semestre
Fernando Gonçalves Abadia
Programação Orientada a Objetos
3º Semestre
Sérgio Ricardo Godinho Salazar
Probabilidade e Estatística
3º Semestre
Dolor José Tavares Neto
Projeto Interdisciplinar II
3º Semestre
Saul Matuzinhos de Moura
3º Semestre
Giovanna Marques Grassini
Comércio Eletrônico
4º Semestre
Saul Martuzinhos de Moura
Economia Aplicada à Informática
4º Semestre
Pedro Ramos Lima
Multimídia e Novas Tecnologias
4º Semestre
Sérgio Ricardo Godinho Salazar
Programação para Internet
4º Semestre
Fernando Gonçalves Abadia
4º Semestre
Caroline Raquel Rodrigues
Redes
de
Computadores
Comunicação de Dados
Projeto
e
Desenvolvimento
Sistemas Computacionais
e
de
Projeto Interdisciplinar III
4º Semestre
Simulação e Modelagem de Sistemas
4º Semestre
Atividades Complementares
5º Semestre
Sergio Ricardo Godinho Salazar
Saul Matuzinhos de Moura
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Auditoria e Segurança de Sistemas
Informatizados
5º Semestre
Karime Silva Matta
Empreendedorismo
5º Semestre
Frederico Oliveira da Paixão
Engenharia de Software
5º Semestre
Giovanna Marques Grassini
Ética e Legislação em Informática
5º Semestre
José Américo de Lacerda Junior
Gestão de Projetos de Sistemas de
Informação
5º Semestre
Caroline Raquel Rodrigues
Optativa (Introdução a Robótica)
5º Semestre
Karime Silva Matta
Sistemas Especialistas
5º Semestre
Saul Matuzinhos de Moura
Download

Curso Superior de Teconologia em Marketing