C O L E T Â N E A O Rio Grande que faz a diferença Segurança Pública Bancada Estadual Rio Grande do Sul 1 A política de segurança do governo Tarso A segurança pública é uma das principais preocupações das pessoas. Não é para menos, pois a existência concreta e rotineira da violência ocupa espaço privilegiado em jornais, rádios e televisões. Neste palco, acontece de tudo: linchamento midiático de suspeitos, condenações sumárias, deslegitimação do sistema penal e o mais primário populismo punitivo. Os avanços na segurança pública tornam-se quase imperceptíveis nesse contexto de crescimento da sensação de insegurança na sociedade. E é este o cenário que impera no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo em que os programas adotados para conter a criminalidade – todos aliando prevenção, combate às causa da violência e repressão – começam a dar seus primeiros resultados, a mídia local e nacional intensifica a agenda conservadora, oferecendo soluções como a promoção da justiça com as próprias mãos. 2 Na contramão das saídas anacrônicos e de caráter mágico, o governo Tarso está mudando a segurança pública ao romper velhos modelos e adotar uma política para o setor baseada no respeito à cidadania, na integração dos órgãos de segurança e no uso das mais novas tecnologias voltadas ao combate à criminalidade. O que está em construção no Rio Grande do Sul é uma polícia cidadã, inteligente e científica, capaz de prevenir e elucidar os crimes com agilidade e precisão, respeitando os direitos do cidadão e a democracia. A bancada do PT na Assembleia Legislativa sempre atuou na defesa dos direitos humanos. Não basta, como exigem os setores conservadores, aumentar a repressão. Muitos governos pelo Brasil afora fizeram e fazem isso sem nenhum resultado positivo. Como é de se esperar, a violência institucional e policial convive com o aumento das estatísticas criminais 3 e traz consequências negativas para a sociedade e para as próprias corporações. O governo Tarso sabe disso e, para responder de forma eficaz às demandas da sociedade por mais segurança, atua contra as causas sociais da violência, na repressão qualificada e na constituição de um sistema integrado para garantir eficácia aos indiciamentos. Outro aspecto que marca a política de segurança em curso é a qualificação dos presídios gaúchos. Ao assumir, a atual administração encontrou uma verdadeira bomba-relógio, armada pela inércia - proposital ou não - de sucessivos governos, que fecharam os olhos para o problema. Com o apoio do governo federal, a atual gestão está realizando uma série de investimentos para abrir novas vagas e melhorar as cadeias. Por outro lado, não há como falar em segurança no governo Tarso sem fazer alusão à inédita política salarial que atinge todas as categorias que atuam no setor. O resgate da dignidade salarial dos servidores é a espinha dorsal do programa de recuperação e qualificação dos serviços públicos, sucateados pelas duas administrações anteriores. Construídos a partir do debate com as diversas entidades que representam os trabalhadores da segurança, os reajustes superam em muito a inflação e atendem reivindicações históricas das categorias. 4 Cabe frisar o papel decisivo dos deputados do PT no debate, na defesa e na aprovação legislativa de diversos dos elementos que compõem a nova política de segurança do Rio Grande do Sul. Os 14 deputados petistas estiveram na linha de frente do embate, que redundou na criação de programas inéditos e na aprovação dos reajustes e do aumento do orçamento para a Secretaria de Segurança Pública. Diretrizes A política de segurança do atual governo se baseia em três diretrizes: Cidadania, Inteligência e Integração. São elas que orientam os programas da Secretaria de Segurança e as ações da Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE). Polícia Cidadã – O tempo “do pé na porta” na casa do trabalhador, da arbitrariedade contra a pessoa, da ação de intimidação na comunidade como forma de controle social e da repressão aos movimentos sociais acabou. O que se quer é uma polícia que defenda o cidadão e não que combata o cidadão; uma polícia protetora da pessoa e da sociedade. Polícia Inteligente – A concepção de polícia adotada pela atual gestão rompe com o amadorismo e com a falta de planejamento. O 5 governo está trabalhando na qualificação policial, com investimentos em tecnologia e na constituição de um sistema de inteligência para prevenir e solucionar crimes, além de enfrentar as causas da violência. Polícia Integrada – A violência, a criminalidade e a sensação de insegurança exigem medidas do Poder Público, que não podem ser compartimentadas em setores estanques. As ações do cotidiano policial devem ser organizadas de forma integrada (policiamento de rua, investigação, perícias criminais e possibilidades de ação das casas prisionais). Além disso, não basta integrar apenas os órgãos policiais. Para conter a criminalidade, é preciso promover as chamadas políticas transversais, que envolvem diversas áreas, como a educação, saúde, assistência social, esporte, cultura e lazer. Recursos para a segurança aumentam 47% no governo Tarso Em três anos, o governo Tarso aplicou R$ 6,7 bilhões na segurança pública, representando um incremento de 47% em relação ao último ano da gestão passada. Para 2014, estão previstos mais R$ 2,7 bilhões, totalizando R$ 9,4 bilhões aplicados até o final da atual administração. O aumento de recursos possibilitou a melhoria dos salários dos servidores e a elevação dos investimentos do setor. De 2011 a 2013, a folha de pagamento dos trabalhadores da segurança teve um incremento de R$ 1,2 bilhão. Enquanto o governo Tarso gastou R$ 5,5 bilhões com salários, o governo tucano gastou R$ 4,3 bilhões. Já os recursos para investimentos aumentaram quase 90% em relação ao governo passado. Valores aplicados na segurança 7 Gastos com Pessoal – Governo Tarso x Governo Yeda Valores corrigidos pelo IGP-DI Investimentos – Governo Tarso x Governo Yeda Valores corrigidos pelo IGP-DI Segurança em números O governo Tarso investe na valorização do quadro funcional do setor, contratando novos servidores para todas as instituições encarregadas da segurança pública, retomando as promoções e equipando os trabalhadores encarregados do policiamento ostensivo e das ações especiais. 8 Aquisição de equipamentos 4.709 armas 2.221 viaturas n 11.465 coletes à prova de bala n um helicóptero n n Ingresso de novos de servidores 2.816 soldados 104 capitães n 780 agentes da Polícia Civil e outros 700 também n n aprovados em concurso em fase de preparação n n 815 agentes penitenciários 64 peritos do Instituto Geral de Perícias n Edital aberto para a contratação de mais soldados e 84 capitães em 2014 2.000 n Autorização para concurso público para 602 agentes penitenciários Promoções 7.769 brigadianos 5.580 policiais civis n 4.337 agentes penitenciários n n 9 Enfrentar as causas da violência e combater o crime organizado, os pilares da política de segurança do governo Tarso Tão complexas quanto as origens do problema – desigualdade social, crença na impunidade e banalização da violência – são as respostas exigidas do Estado para frear a criminalidade. O governo Tarso sabe disso e, para responder às demandas por mais segurança, atua na prevenção, no enfrentamento às causas da violência e na repressão qualificada. São estes os elementos que embasam os principais programas e ações da Secretaria de Segurança Pública. Programa de Prevenção e Repressão à Criminalidade – Desenvolvido pela Brigada Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias, o objetivo do programa é articular políticas de segurança com ações sociais, priorizando a prevenção, o combate às causas da violência e a repressão qualificada à criminalidade. Prevê, entre outras ações, o policiamento comunitário e a instalação de gabinetes de gestão integrada nos municípios. n Em três anos, o governo aplicou R$ 832 milhões no programa. Para 2014, estão previstos mais R$ 415 milhões. 10 Resultados obtidos 83.557 flagrantes. A média anual de elaboração de flagrantes no governo Tarso é de 27.852 contra 19.814 na gestão passada n 576 grandes operações policiais em 2013, que resultaram na prisão de 2.481 pessoas (foragidos, traficantes, procurados e receptadores) n 7.701 armas de fogo apreendidas – 25% a mais do que no governo passado n 8.075 quilos de drogas (cocaína, maconha e crack) apreendidas n 147.407 prisões, perfazendo uma média anual de 49.135 prisões. No governo passado, foram 117.652 prisões, numa média de 29.413 prisões por ano n recuperação de 10.031 veículos roubados ou furtados, representando um aumento de 32% em relação à administração passada n 11 RS na Paz – O programa inaugurou uma nova fase na segurança pública do RS, aliando prevenção e gestão. Os Territórios da Paz, instalados em regiões conflagradas de Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Vacaria, Canoas, Santa Cruz e Esteio, são os pilares do programa, cujo propósito é reduzir os indicadores de violência a partir da integração entre ações sociais e policiais. O foco é em jovens entre 12 e 24 anos. n Ações desenvolvidas nos Territórios da Paz n Programa Juventude Viva, do governo federal n Projeto Aluno Cidadão, da CEEE n Programa Mil Mulheres, do governo federal n Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) nas áreas de Gastronomia e Construção Civil n Núcleos de Formação Profissional, Artística e Cultural n Formação de bandas comunitárias n Futebol para mulheres Resultados do RS na Paz n Nos bairros de Porto Alegre em que o programa foi implantado (Restinga, Rubem Berta, Santa Teresa e Lomba do Pinheiro) o percentual de homicídios dolosos caiu de 35,1% para 29,77%. 12 Polícia Comunitária – O RS desenvolveu um programa inédito de polícia comunitária, no qual a integração com a sociedade é potencializada pelo fato dos policiais residirem no mesmo local de atuação. Já foram implantados 79 núcleos de policiamento comunitário no estado. E, para 2014, estão previstos mais 71. n No perímetro em que os núcleos foram implantados no município de Caxias do Sul, houve uma redução de 57,1% no índice de homicídios e de 31,7% no percentual de roubos a estabelecimentos comerciais. Núcleos de Policiamento em Processo de Implantação (2014) Município Número de Núcleos Alvorada Pelotas São Leopoldo Lajeado Erechim Novo Hamburgo Farroupilha Bento Gonçalves Campo Bom Caxias do Sul Esteio Santa Cruz do Sul Santana do Livramento Vacaria Sapucaia do Sul 11 11 11 6 5 4 3 3 2 2 2 2 2 2 1 13 Criação do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa – Um ano depois da criação do departamento, que gerencia as nove Delegacias de Homicídios do Rio Grande do Sul, o índice de resolução dos crimes passou de 30% para 73%, comparável ao de países desenvolvidos. Além disso, houve uma redução de 7,7% dos homicídios no RS, de setembro de 2012 a agosto de 2013. n Já nas cidades que concentram 65% dos homicídios dolosos do RS (Alvorada, Viamão, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Passo Fundo, Guaíba, Caxias do Sul, Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Pelotas) a queda foi ainda maior, chegando a 14,4% no mesmo período. n Elucidação dos homicídios passou de 30% para 73% n Redução de 7,7% dos homicídios no RS n Redução de 14,4% dos homicídios nas cidades mais violentas do RS 14 ! Administração e Modernização do Sistema Prisional – O governo Tarso investiu R$ 91,3 milhões na geração de novas vagas prisionais desde 2011. Já foram abertas 2.341 vagas no regime fechado e 1.632 no semiaberto, totalizando 3.973 vagas. Para 2014, estão previstos outros R$ 85 milhões, que permitirão a criação de mais 3.969 vagas no regime fechado e 1.388 no regime semiaberto. n Vagas a serem geradas no regime fechado em 2014 Número de Vagas Localização Penitenciária Masculina de Guaíba 632 Penitenciária Masculina de Canoas 393 Penitenciária Masculina de Venâncio Aires 529 Complexo Prisional de Canoas 2.415 Fonte: Mensagem do governador 2014 Vagas a serem geradas no regime semiaberto em 2014 Número de Vagas Localização Instituto Penal de Bagé 108 Recuperação Pio Buck 130 Anexo Instituto Penal de Novo Hamburgo 150 Fonte: Mensagem do governador 2014 15 Indicadores de violência Vários delitos têm redução no governo Tarso Os indicadores de criminalidade do Rio Grande do Sul estão longe de atestar o ambiente de descontrole alardeado pela mídia local. Segundo o Anuário de Segurança Pública, publicado em 2013 pela Secretaria Nacional de Segurança Pública com dados referentes ao ano de 2012, o RS registrou o terceiro menor índice de homicídios dolosos no Brasil e a quinta menor taxa de latrocínios (0,8 para cada 100 mil habitantes). Na realidade, a situação do RS deve ser ainda melhor em relação aos demais estados brasileiros, já que a maioria deles vêm omitindo dados criminais. É o caso de São Paulo que escondeu 15% de suas ocorrências e do Mato Grosso do Sul, que omitiu 17%. Só o Rio Grande do Sul e Paraná alimentaram corretamente o sistema. Comparando os crimes cometidos nos três primeiros anos do atual governo com os três anos iniciais da gestão passado, há redução significativa em vários deles, como mostram os gráficos a seguir: 16 Criminalidade (Delitos consumados) Governo Tarso x Governo Yeda Furto Média anual Roubos Média anual Roubo de Veículos Média anual 17 Prisão por Tráfico de Drogas Média anual 18 Expediente C O L E TÂ N E A O Rio Grande que faz a diferença Coordenação Geral: Ricardo Frohlich Coordenação Técnica: Fernando Lemos Pacheco Coordenação de Comunicação: Paulo de Tarso Riccordi Coordenação Administrativa: Antônio Pozenato Filho Assessor Técnico: José Gomes Redação: Olga Arnt Projeto Gráfico: Denis Soares Observações: * Os conteúdos deste material foram objetos de debates no plenário da Assembleia Legislativa, temas de Grandes Expedientes e pauta de comissões do parlamento gaúcho. O material estará disponível para consulta e cópia no endereço www.ptsul.com.br Edição finalizada em abril/2014 Mais informações Edegar Pretto (51) 3210-2450 Líder da Bancada Marisa Formolo (51) 3210-2540 Vice-líder da Bancada Valdeci Oliveira (51) 3210-2220 Líder do Governo Daniel Bordignon (51) 3210-1350 Jeferson Ferndandes (51) 3210-2470 Marcos Daneluz (51) 3210-2326 www.ptsul.com.br www.twitter.com/p