WARNER BROS. PICTURES Apresenta Uma Produção ALCON ENTERTAINMENT Um Filme de JOHN LEE HANCOCK (The Blind Side) Uma Distribuição WARNER BROS. www.UmSonhoPossivelFilme.com.br Sumário Elenco pg. 03 Ficha Técnica pg. 03 Sinopse pg. 04 Sobre a produção pg. 06 Sobre o elenco pg. 19 Sobre os realizadores pg. 27 2 UM SONHO POSSÍVEL • ELENCO PRINCIPAL Leigh Anne Tuohy SANDRA BULLOCK Sean Tuohy TIM McGRAW Michael Oher QUINTON AARON Srta. Sue KATHY BATES • FICHA TÉCNICA Diretor JOHN LEE HANCOCK Roteirista JOHN LEE HANCOCK Baseado num livro de Produtores MICHAEL LEWIS GIL NETTER, ANDREW A. KOSOVE, e BRODERICK JOHNSON Produtores Executivos Desenhista de Produção Editor Música de Figurinista TIMOTHY M. BOURNER e ERWIN STOFF MICHAEL CORENBLITH MARK LIVOLSI CARTER BURWELL DANIEL ORLANDI 3 SINOPSE Sandra Bullock (“A Proposta”), Tim McGraw (“Tudo pela Vitória”) e a atriz vencedora do Oscar® Kathy Bates (“Louca Obsessão”) estrelam o filme da Alcon Entertainment e da Warner Bros. Pictures, “Um Sonho Possível”, trazendo-nos a inesquecível história verídica do astro do futebol americano Michael Oher. O adolescente Michael Oher (QUINTON AARON) sobrevive sozinho, vivendo como um sem-teto, quando é encontrado na rua por Leigh Anne Tuohy (SANDRA BULLOCK). Tomando conhecimento de que o garoto é colega de turma de sua filha, Leigh Anne insiste que Michael — que veste apenas bermuda e camiseta em pleno inverno — deixe-a resgatá-lo do frio. Sem hesitar por um momento sequer, ela o convida a passar a noite em sua casa. O que começa com um gesto de bondade evolui para algo maior, pois Michael passa a fazer parte da família Tuohy, apesar de terem origens bem diferentes. Vivendo no novo ambiente, o adolescente tem de encarar outros desafios. E à medida que a família ajuda Michael a desenvolver todo o seu potencial, tanto no campo de futebol americano quanto fora dele, a presença de Michael na vida da família Tuohy conduz todos por uma jornada de autodescoberta. “Um Sonho Possível” tem direção de John Lee Hancock (“Rookie – Um Profissional do Perigo”), que também é o autor do roteiro, baseado no livro The Blind Side: Evolution of a Game, de Michael Lewis. Gil Netter, Andrew A. Kosove e Broderick Johnson são os produtores, e Molly Smith, Erwin Stoff e Timothy M. Bourne, os produtores executivos. Sandra Bullock e Tim McGraw estrelam nos papéis de Leigh Anne e Sean Tuohy, e Kathy Bates interpreta a dedicada tutora de Michael Oher, Srta. Sue. Quinton Aaron faz o papel de Michael Oher. O filme também conta com o talento dos jovens atores Lily Collins e Jae Head, como as crianças da família Tuohy, Collins e S.J., respectivamente. 4 Entre os realizadores estão o diretor de fotografia Alar Kivilo, o desenhista de produção duas vezes indicado ao Oscar® Michael Corenblith (“Apollo 13”, “O Grinch”), o editor Mark Livolsi, o figurinista Daniel Orlandi e o compositor Carter Burwell. 5 SOBRE A PRODUÇÃO “O tackle esquerdo ideal é grande… Ele tem o quadril largo e coxas enormes. Tem braços longos, mãos gigantes e pés tão velozes quanto um soluço. Trata-se de uma combinação rara e valiosa, cuja necessidade pôde ser confirmada naquele jogo de segunda à noite e por Lawrence Taylor. Pois naquele dia ele não só mudou a vida de Joe Theismann, como também a minha”. Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível” Família e futebol americano eram coisas que não faziam parte das vivências de Michael Oher. No entanto, foram as duas coisas que mudaram sua vida para sempre. Ele cresceu no abandono, num conjunto habitacional pobre em Memphis, apropriadamente chamado de Hurt Village (N.T.: em português seria algo como Bairro da Dor). Não lhe tinham sido oferecidas muitas opções, muito menos oportunidades. Mas isso foi antes de seu caminho cruzar com uma força incansável, personificada por Leigh Anne Tuohy. O que aconteceu a seguir foi uma série de eventos em que seria difícil acreditar, não fosse pelo fato de serem reais. Michael se tornou membro da família Tuohy, que incentivou suas habilidades dentro e fora do campo de futebol americano, tendo como resultado uma história inspiradora que continua acontecendo nos dias de hoje. O diretor e roteirista John Lee Hancock comenta: “Na verdade são duas histórias distintas, sendo que uma delas pode ser resumida numa pergunta: quem é Michael Oher e por que os astros conspiraram a favor desse menino de um conjunto habitacional de Memphis? E, do outro lado, há uma bela história sobre como sua família singular evoluiu, tendo no centro a relação pouco convencional entre mãe e filho. O esporte, especificamente o futebol americano, foi a mola propulsora da história, mas ele poderia ter sido bailarino ou pianista, não faria a menor diferença. A jornada de Michael e da família Tuohy é a essência do filme”. 6 Sandra Bullock, que interpreta Leigh Anne Tuohy, diz: “A beleza da história reside em você pensar que é uma coisa e depois ver que é outra, e geralmente essas são as melhores coisas da vida. Achei que o roteiro seria sobre futebol americano, mas quando o li, eu vi que era sobre a família”. Ela completa: “E embora seja óbvio tudo o que a família Tuohy fez por Michael Oher, não foi uma via de mão única. Eles sem dúvida praticaram uma boa ação acolhendo o garoto em um lar repleto de amor e generosidade. Mas, de seu lado, ele trouxe à tona um lado da família que eles nem tinham percebido que estava faltando. Eles pareciam ter todo o sucesso e a alegria do mundo, mas quando Michael surgiu, foi como se ele fosse a peça do quebracabeça que estava faltando”. A observação da atriz é confirmada pela pessoa real que ela interpreta no filme, Leigh Anne Tuohy, que declara: “Acho que Michael causou um impacto muito maior nas nossas vidas do que nós na dele. A gente se acostuma com as coisas e passa a não lhes dar o devido valor, mas quando Michael foi morar conosco ele nos fez perceber como éramos abençoados. Passamos a ver a vida de outra forma depois que ele entrou para a família”. O modo como Michael Oher se tornou parte da família Tuohy foi retratado pela primeira vez no best-seller The Blind Side: Evolution of a Game, de autoria de Michael Lewis, que já havia tratado de beisebol em outro bestseller, Moneyball. O escritor revela que deparou com a história de Oher e da família Tuohy quase por acidente. “Para quem quiser interpretar a coisa toda como uma espécie de milagre, há muitas provas”, ele diz, fazendo graça. Lewis, que estudou com o marido de Leigh Anne, Sean Tuohy, no ensino médio, havia entrado em contato com o antigo colega de turma no intuito de entrevistá-lo para um artigo sobre o técnico de beisebol da escola. Isso acabou levando-o a um encontro com Michael e a tomar conhecimento da relação deste com os Tuohy. O livro The Blind Side combina a história de Michael a um profundo olhar sobre como a posição de tackle esquerdo numa equipe de futebol americano adquiriu importância, graças a uma única e inesquecível partida em que 7 Lawrence Taylor encerrou a carreira do quarterback Joe Theismann, em novembro de 1985. Designado para proteger um quarterback daquilo que ele não tem como ver que vai acontecer, um bom tackle esquerdo costuma ganhar um salário inferior apenas ao do próprio quarterback. Michael Lewis admite: “No início, fiquei achando que isso era bizarro, já que ninguém presta muita atenção ao tackle esquerdo. Mas quando fui me informar melhor, soube que o mercado havia atribuído imenso valor a essa posição e que ela havia evoluído para um determinado tipo físico: um elefante fantasiado de bailarina, na falta de uma definição melhor. Isso despertou meu interesse. E quando Sean me contou que Michael estava sendo sondado para a posição de tackle esquerdo, vi que tudo se encaixava”. Tim McGraw, que interpreta Sean Tuohy, ressalta que não é preciso ser fã de futebol americano, nem mesmo fã de esportes, para apreciar “Um Sonho Possível”. “Mesmo que você não se interesse por futebol americano, nem por qualquer esporte, a história por trás do filme é tão enternecedora que vai agradar a todos”. O produtor Broderick Johnson concorda: “O apelo da história é sua combinação de emoção e humor, tal qual o esporte, que tem tido sua cota de imprensa negativa nos últimos anos. Na realidade, boa parte das notícias atualmente é sobre as coisas que estão indo mal, e o filme mostra algo muito positivo que aconteceu e transformou Michael Oher e a família Tuohy. É uma história inspiradora num mundo dividido, em grande medida, pelos que ‘têm’ e os que ‘não têm’. Ela demonstra que se pode ser um bom samaritano, e que você pode se beneficiar disso tanto quanto a pessoa a quem você ajudar. É uma boa diversão, mas também é impactante”. É importante frisar que quando o livro foi publicado, e quando o filme estava sendo realizado, parte da história de Michael ainda estava acontecendo. O produtor Andrew A. Kosove explica: “É uma história sobre fatos atuais, mas acho que isso representava mais oportunidades do que complicações. É bastante atual, pois no século 21 passamos a entender que não existe um único 8 tipo de família. Vivemos numa sociedade formada por famílias com diferentes configurações, em que só o que importa são o amor e o apoio uns aos outros. Acho isso maravilhoso e é uma mensagem com a qual as pessoas podem se identificar hoje em dia, nesta era”. O fato de o filme se situar nos dias de hoje beneficiou Hancock, que diz: “Adorei o livro e conversei bastante com Michael Lewis, um escritor fantástico, mas, sempre que possível, é importante conhecer as pessoas reais envolvidas e saber como elas falam, em vez de apenas ler sobre elas. Passar algum tempo com os Tuohy e com Michael, conviver com a família, foi impagável”. Para os Tuohy, ver esse capítulo de suas vidas se tornar um livro bestseller e em seguida uma grande produção do cinema foi de certa forma confuso. “Quando Michael Lewis ligou pela primeira vez, pretendia escrever um pequeno e simpático artigo. Ainda não entendemos como, em algum momento do caminho, o pequeno artigo simpático se transformou em um livro e agora em um filme”, conta, rindo, Sean Tuohy. “Os Tuohy abriram sua casa e suas vidas, então sentimos o peso da responsabilidade de lhes fazer jus, o que não é pouca coisa. Precisávamos divertir as pessoas, porém também queríamos que saíssem do cinema com uma compreensão genuína de quem são essas pessoas. Sei que isso era muito importante para o John, que estava determinado no sentido de que não podíamos fazer nada que não correspondesse à realidade. Foi uma das coisas de que gostei bastante ao trabalhar com ele, que é um cineasta incrível”, diz Sandra Bullock. Kosove acrescenta: “John Lee Hancock e a Alcon têm uma parceria de mais de dez anos. Ele é um roteirista fantástico e um excelente diretor, e mais uma vez não decepcionou”. O produtor Gil Netter comenta: “Todos os envolvidos, de ambos os lados da câmera, tinham um objetivo comum. O elenco inteiro e a equipe de realizadores queriam fazer jus a essa história extraordinária e às pessoas por trás dela. Toda a produção foi uma experiência muito gratificante, do começo ao fim, e tenho muito orgulho deste filme”. 9 “Este time é sua família e você precisa protegê-lo… Tony é o seu quarterback. Proteja a retaguarda dele. Quando olhar para ele, pense em mim. Como você me protege.” Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível” A escalação do filme começou com Sandra Bullock, segundo Kosove, “a primeira e única escolha para o papel de Leigh Anne Tuohy”. Bullock recorda: “Era um roteiro lindamente escrito. Tinha tudo no lugar certo. Fiquei impressionada como o John deu a cada um dos personagens um caminho de evolução, cada personagem tinha sua própria trajetória”. No entanto, Hancock teve de convencer a atriz a aceitar o papel da esposa e mãe obstinada que, com um simples ato de bondade, tirou Michael Oher das sombras, literal e figurativamente. Hancock lembra: “Sandy gostou do roteiro, mas tinha dificuldades em imaginar como retratar Leigh Anne. Nós nos reunimos e ela fez inúmeras perguntas, mas não fui capaz de dar as respostas que ela buscava”. Bullock conta: “Essa foi minha maior ressalva. John tentava explicar como ela era, mas não era o suficiente. Eu continuava com a sensação de que faltava algo”. Hancock continua: “Acho que Sandy ficou compreensivelmente frustrada com minha incapacidade de descrever a personagem, mas é que Leigh Anne é indescritível. É uma das características maravilhosas dela. Acabei dizendo, ‘Sandy, você vai ter de conhecê-la.’ Então fomos para Memphis e eu a apresentei a Leigh Anne. Acabamos passando um dia inteiro com Leigh Anne e tudo o que isso acarreta: loucura, confusão, diversão, risadas, e muitas coisas feitas em pouquíssimo tempo. Ao final, Sandy me disse, ‘Certo, já entendi.’ Ela tinha vivenciado em primeira mão o tornado que é o ‘tempo da Tuohy’, e então fomos embora”. “Quando vi a pessoa por inteiro, entendi por que John não conseguia defini-la. Como explicar toda aquela energia? Ao fim de um dia com Leigh Anne 10 eu estava exausta. Ela consegue fazer o que quer e do jeito que quer. Ela não se importa com o que é preciso, simplesmente quer as coisas feitas do seu jeito. Tudo o que posso dizer é que se houvesse mais pessoas como Leigh Anne Tuohy o mundo seria um lugar melhor administrado, mais harmonioso e mais produtivo, mas desde que seguindo as regras dela”, diz Bullock, rindo. “Foi assustador pensar em interpretá-la, mas era um desafio e eu não poderia recusar. Ela é uma pessoa incrível”. Interpretar Leigh Anne ia além de transmitir sua personalidade singular. Bullock teria de mudar seu conhecido cabelo castanho, pois a personagem é bem loura, e também treinou com Francie Brown para dominar o sotaque de Leigh Anne, bem como a cadência e as inflexões de sua voz. Contudo, para que Brown pudesse ser eficiente, precisava ouvir a fonte. Leigh Anne Tuohy revela: “Ela me cercou. Telefonou e disse, ‘Fale Leigh Anne trinta vezes. Fale Sean.’ Algumas palavras ela me fazia repetir incessantemente, e eu ficava pensando, ‘Não deu para captar nas primeiras dez vezes?’ Ela foi bem persistente e fez um bom trabalho”. Bullock, que também é do sul dos Estados Unidos, observa: “Muitos pensam que o sotaque do sul é um só, mas existem vários. Mas não se tratava apenas da pronúncia de Leigh Anne. Minha professora explicou que era preciso atentar para a intenção por trás das palavras dela. Quando entendemos a intenção, ajudou bastante. Eu não queria fazer uma imitação exata, pois isso seria caricatura, porém ela leva a vida de um jeito que você precisa acompanhar, caso contrário fica para trás. Queríamos capturar o máximo que pudéssemos da essência de Leigh Anne”. A personalidade forte de Leigh Anne Tuohy dificultou a escalação para o papel de seu marido, Sean Tuohy. O diretor esclarece: “Quando se convive com a família Tuohy, percebe-se que ela é o motor, mas ele é o ímã que mantém todos unidos. Sean é completamente seguro e está muito à vontade com quem ele é. Tem aquela atitude de ex-atleta do sul, uma altivez”. “Tinha de ser um ator que tivesse presença na tela para contracenar com o furacão Leigh Anne”, confirma Johnson. “Um ator que fizesse Sean 11 parecer ter a mesma importância que ela, embora aparecendo menos tempo na tela”. Hancock conta que eles encontraram tudo o que procuravam no ator e astro da música country Tim McGraw. “Quando surgiu o nome de Tim McGraw, achei que seria uma ótima escolha. Eu admirava seu trabalho no cinema e ele possuía todas as qualidades que estávamos buscando. Ele era perfeitamente adequado para o papel e realmente foi fantástico. Adorei trabalhar com ele”. De fato, McGraw se encaixou no papel com mais naturalidade ainda do que os realizadores haviam previsto. Tanto McGraw quanto o verdadeiro Sean Tuohy cresceram em Louisiana, e tal como Sean o ator se destacou nos esportes ao longo da vida. McGraw atesta: “Sempre fui atleta, não me lembro de nenhum momento em que não tenha praticado esportes. Achava que essa seria minha carreira, até que fui para a universidade e comprei um violão. E o resto é história”. O ator acrescenta que as semelhanças foram apenas parte dos motivos que o levaram a aceitar o papel. “Sean é uma boa pessoa, e a inspiradora história do que ele e a família fizeram por esse rapaz – o tempo, o empenho e o amor que ele dedicou – é incrível. E um filme positivo sobre o esporte é algo que gosto de ver, porque o esporte, se praticado corretamente e com um bom técnico, pode ensinar muito sobre nós mesmos e sobre a vida em geral”, ele pondera. As palavras de McGraw são ratificadas pela história do personagem central do filme. Encontrar o ator certo para representar Michael Oher foi sem dúvida o maior desafio enfrentado pelos realizadores. Era necessário que tivesse a idade certa, o tamanho descomunal de Michael, e um jeito reservado inato. Hancock recorda: “O processo de escalação do nosso Michael Oher foi longo e exaustivo; era como encontrar uma agulha num palheiro. Fizemos uma busca país afora, fomos a diversas cidades e contratamos produtores de elenco locais para procurarem atores com as qualificações adequadas, física e 12 espiritualmente, na falta de uma palavra melhor. Era uma combinação bastante específica. Resumindo, precisávamos de um gigante gentil”. E eles encontraram a mistura perfeita de tamanho e personalidade num aspirante a ator chamado Quinton Aaron, que morava em Nova York quando foi chamado para um teste para “Um Sonho Possível”. Duas semanas depois, estava voando para Los Angeles para se encontrar com Hancock e os produtores. Hancock conta: “Vimos muitos atores que não se encaixavam. Quando vi a gravação de Quinton, havia algo que faltava aos demais. Quando ele passou pela porta, meu primeiro instinto foi de abraçá-lo, e foi essa característica que me cativou em primeiro lugar. Ele também tem um rosto que intriga; quando está parado e olha para você daquele jeito, há uma história ali que dá vontade de descobrir. Tive a intuição de que era ele, que estávamos prestes a mudar sua vida de maneira espetacular”. Aaron diz que ganhar o papel principal de Michael Oher “foi melhor do que um sonho”, e acrescenta que sentiu uma forte ligação com seu alter ego da tela. “Quando li a história, vi que tínhamos muito em comum. Nenhum de nós teve a presença do pai ao crescer. Eu era o garoto mais alto da turma, assim como ele. Eu guardo as coisas para mim, sou tímido, e ele também era assim. Teve uma época em que joguei futebol americano, mas eu não jogava bem”. Hancock ressalta: “Eu sabia que Quinton tinha jogado pouco futebol americano na escola, mas a preocupação era que ele aparentasse ser capaz de estar em campo. Nós contratamos treinadores, que o submeteram a dieta e exercícios. Ele perdeu bastante peso, mas, sobretudo, passou a ter a aparência de um atleta”. Aaron, que perdeu mais de 45 quilos na preparação para o papel, relata: “Eu estava decidido a fazer tudo o que fosse preciso, porque quando a gente ama o que faz, a dedicação é de 110 por cento. Antes de as filmagens começarem passei por sete semanas de treinamento intensivo, com duas sessões diárias de exercícios, que continuaram durante as filmagens. Comecei a chamar John Lee Hancock de ‘técnico Lee’, porque ele estava sempre me 13 incentivando e me fazendo sentir bem em tudo o que eu fazia. Ele é uma ótima pessoa e foi uma honra trabalhar com ele, com Sandra e Tim, que também foram uma inspiração para mim. Foi muito divertido, adorei cada minuto”. Aaron compartilhou a experiência de trabalhar num filme pela primeira vez com seus dois colegas de elenco mais novos: Lily Collins, que interpreta a filha adolescente, Collins; e Jae Head, que faz o filho de dez anos, Sean Junior, apelidado de S.J., que é o primeiro a fazer amizade com Michael na escola. “Nós aprendíamos e dividíamos novas experiências, então foi bem divertido”, diz Lily Collins. “Desde o começo parecíamos irmãos de verdade. Quinton cuidava de mim e dizia que era meu guarda-costas; ele é bem grande, parece um urso de pelúcia, e acho que era assim o relacionamento entre Collins e Michael. E Jae! Assim que a gente se conheceu, começamos a andar juntos para cima e para baixo, a fazer provocações como só os irmãos fazem”. Jae Head destaca que seu personagem foi mais que amigo e irmão de Michael. “S.J. também era o treinador dele, e isso foi bem legal. Ele é leal ao irmão mais velho e é capaz de fazer qualquer coisa para ajudar esse irmão. Ele ajuda a ensinar a ele como jogar futebol americano, e eu acho que o S.J. tem muita responsabilidade por Michael ter virado tackle esquerdo na universidade. Acho mesmo”, diz o menino, sorrindo. Fora do campo de futebol, a maior responsável pelo fato de Michael ingressar na faculdade foi sua tutora, a srta. Sue, que ficou bastante próxima da família Tuohy. O papel coube à atriz premiada com o Oscar® Kathy Bates, que, coincidentemente, é da mesma região de Memphis, no Tennessee, que a personagem. Esse fato agradou em cheio à verdadeira Sue, que diz: “Considero-a a atriz ideal para me interpretar, foi uma verdadeira honra”. Bates comenta: “Sue e eu não nos conhecemos pessoalmente, mas tivemos uma longa conversa ao telefone. Descobri que crescemos muito perto uma da outra. Foi de grande ajuda ouvir sua voz e suas histórias sobre Michael. Eu não conhecia a história de Michael por completo, mas depois de ler o roteiro fiquei muito tocada por ela e pelo fato de ser verídica e ainda estar acontecendo. Acho que o público vai adorar essa história. Ela ainda está 14 acontecendo, é real e mostra o poder do mandamento de tratar o próximo como gostaríamos que nos tratassem”. Para os realizadores, um dos prazeres de fazer a escalação para “Um Sonho Possível” foi convidar os verdadeiros técnicos da liga universitária SEC (Southeastern Conference) que treinaram Michael, para aparecerem como eles mesmos. A produtora executiva Molly Smith foi encarregada de recrutá-los a jogar no time do filme. Ela diz: “Por ter sido criada no sul, cresci no ambiente do futebol da SEC e sou uma grande fã de futebol americano, então foi o máximo poder convidá-los a atuarem como eles mesmos no filme. O que mais os convenceu, claro, foi a chance de conhecer Sandra Bullock pessoalmente. O mais difícil foi a logística de reunir todos eles aqui em determinados dias, o que foi um feito e tanto, já que afinal estavam ocupados trabalhando. Mas ficaram entusiasmados em vir para cá e se divertiram bastante”. Os técnicos que participam do filme são: Nick Saban, ex-LSU e atualmente no Alabama; Tommy Tuberville, ex-Auburn; Houston Nutt, que era do Arkansas e agora está no Ole Miss; Phil Fulmer, que era do Tennessee; Ed Orgeron, que era do Ole Miss e agora é técnico auxiliar no Tennessee; e o lendário Lou Holtz, que era do South Carolina. “Foi um dos melhores dias da minha carreira”, declara Hancock. “Sou fã do futebol universitário, então conhecer esses técnicos e trabalhar com eles foi simplesmente incrível”. Para a cena de recrutamento, Hancock instruiu os técnicos a fazerem o que sabem fazer melhor: vender. “Eles são vendedores natos; é o que eles fazem o tempo todo e se saíram muito bem. Com Lou Holtz, até eu tive vontade de jogar pelo South Carolina”, conta o diretor, rindo. “Sabe, quando eu dirigia por Kingdom Come procurando você, uma coisa não me saía da cabeça… Sei que já devia ter perguntado isso há muito tempo, mas, você tem vontade de jogar futebol americano?” Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível” 15 “Um Sonho Possível” foi filmado quase inteiramente em locação em Atlanta, na Georgia, que se passou por Memphis, no Tennessee. O produtor executivo Timothy M. Bourne observa: “A maioria das cidades sulinas são parecidas, e Atlanta não fica muito distante de Memphis, geográfica e emocionalmente. E é um ótimo lugar para filmagens. Há muitos profissionais lá e uma excelente infraestrutura. Oferece muitas vantagens e o povo é maravilhoso. É imbatível”. O desenhista de produção Michael Corenblith diz: “Ao conceber o pano de fundo da história passada em Memphis, lembrei do trabalho de um fotógrafo de belas artes chamado William Eggleston, que passou a vida inteira nessa região. Achei que a palheta de cores dele, sua sensibilidade, eram adequadas ao visual do filme, então quando fui me encontrar com John Lee, levei comigo um livro com o trabalho de Eggleston. E aí, quando nos encontramos com o diretor de fotografia Alar Kivilo, ele apareceu com o mesmo livro. Naquele momento eu soube que estávamos no caminho certo”. Ao criar os cenários, Corenblith quis acentuar a disparidade entre East Memphis, onde os Tuohy moram, e a extrema pobreza de Hurt Village, do outro lado da cidade. Uma residência particular no bairro sofisticado de Buckhead, em Atlanta, fez as vezes da casa dos Tuohy, refletindo o gosto de Leigh Anne Tuohy, que é decoradora. “Leigh Anne foi muito generosa e abriu as portas de sua casa para nossa decoradora de set, Susan Benjamin. Susan passou dois dias com a família e assim pudemos reproduzir o estilo de decoração de Leigh Anne”, diz Corenblith. O figurinista Daniel Orlandi teve o mesmo acesso à família, o que facilitou o trabalho de criar o guarda-roupa do elenco. As escolas particulares Atlanta International School e The Westminster Schools, situadas em Buckhead, se passaram pela escola particular Wingate Christian School, onde Michael Oher se torna um improvável aluno e onde ele conhece os Tuohy. 16 Do lado oposto está Hurt Village, que foi recriada num conjunto habitacional em East Atlanta, que estava praticamente abandonado. Corenblith explica: “Um dos golpes de sorte foi encontrarmos um imenso conjunto habitacional que estava prestes a ser demolido, portanto estava praticamente vazio. Era do tamanho de Hurt Village, e representaria o oposto da vizinhança onde mora a família Tuohy. O contraste direto entre esses dois mundos se tornou um modo de personificar a trajetória de Michael, que para mim, como desenhista de produção, é a maneira mais clara de contar a história”. Michael Lewis enfatiza: “Se esta história não for contada, as pessoas podem supor que Michael Oher é apenas um grande atleta predestinado a estar na NFL. Mas quando olhamos mais de perto, vemos que se ele não tivesse saído daquele ambiente não teria sequer chegado ao campo de futebol americano da escola de ensino médio, e muito menos à universidade e à NFL. Já estaria morto ou na cadeia, ou simplesmente esquecido”. Sean Tuohy concorda: “Michael já foi um menino a quem o mundo não dava nenhum valor. Que importância se dá a meninos como ele que não têm dom para o esporte? Imagine os que são ignorados, é uma coisa terrível. Esta história nos diz que temos de fazer mais para ajudar essas crianças, e que todas elas têm valor”. Michael Oher pondera: “Sei que existem pessoas com muito mais talento que eu, mas que nunca chegaram lá. Então, se as pessoas ouvirem a minha história, vão saber que, se dermos uma chance a alguém, haverá esperança para essa pessoa”. “Existem outros Michael Oher por toda parte, crianças maravilhosas que precisam de um lar, que querem uma família”, afirma Leigh Anne Tuohy. “Não é necessário procurar muito, pois eles estão debaixo do nosso nariz. E não precisam ser brilhantes no futebol americano. Não precisam ser alguém que se destaca em nada além de amar você e desejar ser amado de volta”. John Lee Hancock conclui: “Acho apropriado que este filme seja lançado nos Estados Unidos na época do feriado de Ação de Graças, pois tem tudo a ver 17 com gratidão. Mostra que devemos valorizar o que temos e ser gratos. E também que devemos ter consciência do que muitas pessoas não têm”. # # # 18 SOBRE O ELENCO SANDRA BULLOCK (Leigh Anne Tuohy) é uma das mais requisitadas atrizes para papéis principais em Hollywood e acaba de ser agraciada com o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama por seu desempenho em “Um Sonho Possível”. Recentemente, estrelou ao lado de Bradley Cooper a comédia “All About Steve”, que ela também produziu por meio de sua empresa, a Fortis Films. Contracenou com Ryan Reynolds na comédia romântica de sucesso “A Proposta”, que faturou mais de 300 milhões de dólares ao redor do mundo. Bullock foi elogiada ao atuar há pouco em dois dramas, na biografia de Truman Capote “Confidencial”, em que interpretou a escritora Harper Lee, o no vencedor do Oscar® de Melhor Filme em 2004, “Crash – No Limite”, dirigido por Paul Haggis, que lhe rendeu um Screen Actors Guild (SAG) Award pelo conjunto do elenco. Bullock já havia atuado em vários filmes de sucesso quando sua carreira foi catapultada por “Velocidade Máxima”, em 1994. Os dois filmes seguintes, “Enquanto Você Dormia”, pelo qual foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia ou Musical, e “A Rede” foram ambos sucessos de público e crítica. Posteriormente, foi novamente indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia ou Musical pela comédia “Miss Simpatia”, que ela produziu por intermédio da Fortis Films. Sob o selo da Fortis Films ela ainda produziu e estrelou “Quando o Amor Acontece”, que marcou sua estreia em produção; “Da Magia à Sedução”; “Um Tira à Beira da Neurose”; “Amor à Segunda Vista”, com Hugh Grant; e “Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa”. Em seus créditos estão ainda o suspense psicológico “Premonição”; o drama romântico “A Casa do Lago”, com Keanu Reeves; a comédia dramática “Divinos Segredos”, com a diretora estreante Callie Khouri; e o suspense “Cálculo Mortal”, do qual foi produtora executiva. Trabalhos mais antigos são: “Forças do Destino”, “28 Dias”, a animação “O Príncipe do Egito”, “Velocidade 19 Máxima 2”, “No Amor e na Guerra”, “Tempo de Matar”, “Corações Roubados”, “Recordações”, “O Demolidor”, “Um Sonho, Dois Amores” e “O Silêncio do Lago”. Estreou como roteirista e diretora com o curta-metragem “Making Sandwiches”, que estrelou ao lado de Matthew McConaughey. O filme foi lançado no Festival Internacional de Cinema de Sundance em 1997. Na televisão, Bullock foi produtora executiva do programa de grande audiência “The George Lopez Show”, exibido na ABC durante seis temporadas e que ainda pode ser visto em outros canais. Além do Globo de Ouro por “Um Sonho Possível”, de outras indicações ao prêmio, e de um Screen Actors Guild (SAG) Award, Bullock recebeu inúmeros prêmios e indicações por seu trabalho, entre eles dois Blockbuster Entertainment Awards, quatro MTV Movie Awards, um American Comedy Award, oito Teen Choice Awards, e quatro People’s Choice Awards de Estrela de Cinema Favorita. Além disso, em 1991 e novamente em 1996, foi eleita Estrela do Ano da ShoWest pela Associação Nacional dos Proprietários de Cinemas. TIM McGRAW (Sean Tuohy) conquistou seu espaço no topo do entretenimento mundial, atuando em múltiplas mídias. Um dos mais bemsucedidos artistas da arena musical, vendeu mais de quarenta milhões de CDs e teve mais de trinta canções em primeiro lugar nas paradas de sucesso do mundo todo. Seu contínuo status como um dos maiores astros da música country é constantemente confirmado pelos ingressos esgotados de suas turnês. Seu décimo CD gravado em estúdio, Southern Voice, foi lançado em outubro de 2009. Ao longo da carreira musical, McGraw ganhou vários prêmios e indicações, entre eles três Grammy, catorze prêmios da Academy of Country Music, onze prêmios da Country Music Association, dez prêmios American Music e três People’s Choice Awards. 20 Como ator, McGraw marcou presença em longas-metragens, a começar pela bem-sucedida estreia em 2004, no filme de Peter Berg, “Tudo pela Vitória”. Mais recentemente, coestrelou com Vince Vaughn e Reese Witherspoon a comédia de 2008, “Surpresas do Amor”, dirigida por Seth Gordon. Trabalhou no suspense de ação de 2007, “O Reino”, com o diretor Peter Berg, e estrelou a aventura para a família de 2006, “Flicka”. Além de estrelar “Flicka”, McGraw foi produtor executivo da trilha sonora do filme, que incluía a canção “My Little Girl”, interpretada por ele nos créditos finais do filme. Juntamente com Tom Douglas, compôs a música, que foi indicada a Melhor Canção no Critic’s Choice Award. Em 2008, McGraw e Douglas escreveram um livro infantil, My Little Girl, publicado pela Thomas Nelson. No decorrer dessa infinidade de sucessos, os olhos de McGraw sempre estiveram voltados para a música, assumindo o controle dos projetos mais recentes e imprimindo sua marca nos materiais que seleciona para gravar. Em 2007, McGraw e a esposa Faith Hill fizeram história ao encerrar a turnê de dois anos “Soul2Soul” com uma bilheteria total de 142 milhões de dólares. Sendo a turnê norte-americana de música country, com duração de mais de um ano, com o maior valor total de ingressos vendidos da história da música country, englobou 117 shows em 92 cidades, em dois países. No mesmo ano, o CD Let It Go estreou em primeiro lugar tanto nas paradas da música pop quando da música country, e rapidamente se tornou disco de platina. Entre os CDs anteriores estão: Live Like You Were Dying, Tim McGraw and the Dancehall Doctors, Set This Circus Down, A Place in the Sun, e o primeiro, que levou seu nome. Na televisão, McGraw apresentou três especiais de alta audiência na NBC. QUINTON AARON (Michael Oher) faz sua estreia numa grande produção em longa-metragem em “Um Sonho Possível”. Anteriormente, apareceu no filme de Michel Gondry “Rebobine, Por Favor”, com Jack Black e Mos Def, e em 21 “Vale Tudo”, com Channing Tatum e Terrence Howard. Aaron atuou no curtametragem “Mr. Brooklyn”. Na televisão, Aaron participou de episódios de “Law & Order” e “Law & Order: Special Victims Unit”. KATHY BATES (Srta. Sue) já foi homenageada inúmeras vezes por seu trabalho em teatro, cinema e televisão. Venceu o Oscar® e o Globo de Ouro pelo desempenho como Annie Wilkes, uma fã obcecada por um escritor, no filme de Rob Reiner baseado num livro de Stephen King, “Louca Obsessão”, de 1990. Em 1999, recebeu indicações ao Oscar®, ao Globo de Ouro e ao BAFTA, e ainda ganhou um Screen Actors Guild (SAG) Award e um Critics Choice Award pela atuação no filme de Mike Nichols “Segredos do Poder”. Mais recentemente, foi indicada ao Oscar® pela terceira vez pelo papel em “As Confissões de Schmidt”, de Alexander Payne, que ainda lhe valeu indicações ao Globo de Ouro e ao SAG Award, bem como um prêmio do National Board of Review na categoria Melhor Atriz Coadjuvante. Seu trabalho no cinema também foi reconhecido com indicações ao Globo de Ouro e ao BAFTA por “Tomates Verdes Fritos”, de Jon Avnet, e com uma indicação ao SAG pelo conjunto do elenco do filme de maior bilheteria de todos os tempos, “Titanic”, de James Cameron. Bates tem vários projetos em andamento, como os filmes “Valentine’s Day” e “Wedlocked”, que devem ser lançados em 2010, e a minissérie do canal FX “Alice”, em que interpreta a Rainha de Copas. Entre seus filmes mais recentes estão o drama de época “Chéri”, de Stephen Frears, em que contracena com Michelle Pfeiffer; o drama independente “Por Amor”, com Pfeiffer e Ashton Kutcher; o aclamado “Pecados Íntimos”, de Sam Mendes, em que voltou a atuar com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet; e a refilmagem de ficção científica “O Dia em que a Terra Parou”, que estreou em primeiro lugar nas bilheterias. De sua longa lista de créditos também se pode citar “P.S. Eu Te Amo”, “Titio Noel”, “Armações do Amor”, “A Agenda Secreta do Meu Namorado”, “O 22 Mistério da Libélula”, “Jovens Justiceiros”, “O Rei da Água”, “Lembranças Vivas”, “Eclipse Total”, “Caminho de Pedras”, “Por Trás Daquele Beijo”, “Neblina e Sombras”, “Brincando nos Campos do Senhor”, “Dick Tracy”, “Mulher Até o Fim”, “James Dean – O Mito Sobrevive”, “Liberdade Condicional” e “Procura Insaciável”. A atriz emprestou sua voz à comédia de animação de Jerry Seinfeld, “Bee Movie – A História de uma Abelha”, bem como a “A Menina e o Porquinho” e “A Bússola de Ouro”. Na televisão, Bates venceu um Globo de Ouro e um SAG Award, e foi indicada ao Emmy pelo telefilme da HBO de 1996, “The Late Shift”. Recebeu indicações ao Emmy, ao Globo de Ouro e ao SAG Award pelo desempenho no musical “Annie”; outra indicação ao SAG Award pelo papel no filme “Uma Prova de Amor”; e outras quatro indicações ao Emmy pelo trabalho em “3rd Rock from the Sun”, “A Sete Palmos”, “Warm Springs” e “Ambulance Girl”, que ela também dirigiu. Seu trabalho por trás das câmeras, como diretora, também foi reconhecido. Dirigiu o telefilme do A&E “Dash and Lilly”, estrelado por Sam Shepard e Judy Davis, e que recebeu nove indicações ao Emmy, inclusive uma para Bates na categoria Melhor Diretor. Dirigiu cinco episódios da elogiada série da HBO “A Sete Palmos”, vencendo um Diretors Guild of America Award pelo episódio intitulado “Twilight”. Ainda dirigiu o telefilme “Fargo” e episódios de séries como “Oz”, “Nova York Contra o Crime” e “Homicide: Life on the Street”. Conquistou a atenção de crítica e público pela primeira nos palcos de Nova York. Foi indicada ao Tony ao retratar a filha suicida na montagem original da Broadway da peça de Marsha Norman, premiada com o Pulitzer, “’Night, Mother”. Ganhou um Prêmio Obie pelo trabalho como Frankie na montagem original do circuito off-Broadway de “Frankie and Johnny in the Clair de Lune”. Natural de Memphis, Tennessee, Bates se formou em Belas Artes em 1970, na Southern Methodist University, que lhe concedeu o título de doutor honorário em 2002. 23 LILY COLLINS (Collins Tuohy) é uma atriz adolescente em ascensão, além de apresentadora e jornalista. Atualmente ela trabalha com Paul Bettany, Karl Urban e Stephen Moyer no suspense “Priest”, que tem lançamento programado para outubro de 2010. Fez uma participação recente em dois episódios da série “90210”, entre eles o episódio final da temporada. Além de atuar, Collins fez a cobertura das convenções dos partidos Democrático e Republicano para a revista Seventeen, redigiu um blog para o Seventeen.com para a campanha da Nickelodeon “Kids Pick the President” (As crianças escolhem o presidente), e colabora como redatora para a CosmoGIRL e a revista Los Angeles Times. Tem créditos de apresentadora em “Live from the Red Carpet at the Oscars®” para a E! Network, e em “Countdown to Kids’ Choice!”, o pré-programa da Nickelodeon sobre o Kids’ Choice Awards, em 2008 e 2009. Como o rosto da Nickelodeon, ela mantém o público adolescente atualizado com as últimas novidades do entretenimento e da cultura pop, como foi o caso da histórica posse do presidente Barack Obama, a primeira vez em que a rede cobriu uma posse presidencial. Atualmente, ela é apresentadora do programa da Nickelodeon “Hollywood Hang”, e pode ser vista fazendo reportagens dos sets de filmagem das séries da Nick, pré-estreias de filmes, premiações, shows e outros eventos com celebridades. Em 2008, Collins recebeu o Best International Model Award, no Spanish Glamour Awards, em Madri, Espanha. Também ganhou um One to Watch Award na edição de 2008 do Young Hollywood Awards. Natural de West Sussex, Inglaterra, Collins começou a atuar ainda criança, com um papel na versão inglesa da série de TV “Growing Pains”. Mudou-se para os Estados Unidos aos seis anos e começou a se apresentar em musicais e peças dramáticas na Youth Academy for Dramatic Arts. Com 15 anos, descobriu a paixão pelo jornalismo e começou a trabalhar para a popular revista de moda Elle Girl UK, onde criou e escreveu uma coluna de uma página 24 informando os leitores sobre as tendências nos lugares da moda de Hollywood e Los Angeles, intitulada “LA Confidential”. Collins expandiu seu interesse em escrever e fazer reportagens para a televisão, como apresentadora da turnê da Nickelodeon “Slime Across America”. Ela freqüenta a Escola de Comunicação Annenberg da University of Southern California, onde estuda Comunicação. Como a primeira representante universitária a ter assento no conselho do The Maple Counseling Center, Collins criou o “Talk More, Create Connections”, programa que promove debates abertos entre pais e filhos. JAE HEAD (SJ Tuohy) apesar da pouca idade, já trabalhou em cinema e televisão. Natural do Texas, Head estreou na comédia de ação “Hancock”, dirigida por Peter Berg e estrelada por Will Smith, Charlize Theron e Jason Bateman. Na televisão, apareceu em diversos episódios da série elogiada pela crítica “Friday Night Lights”, além de participar como convidado especial nas séries “Law & Order: Special Victims Unit” e “How I Met Your Mother”. Head fez uma participação em “MADtv” e foi visto no piloto “The Angriest Man in Suburbia”. RAY MCKINNON (Técnico Cotton) é um cineasta premiado, além de ator. Em 2002, ganhou um Oscar® de Melhor Curta-Metragem de Ação ao Vivo pela comédia de humor negro “The Accountant”, seu primeiro trabalho como roteirista e diretor. Em 2004, estreou como roteirista e diretor de um longametragem com o filme independente “Chrystal”, também seu primeiro crédito como produtor. Estrelado por Billy Bob Thornton, Lisa Blount e McKinnon, “Chrystal” ficou entre os dezesseis filmes selecionados para a competição de drama no Festival de Cinema de Sundance em 2004, sendo lançado nos cinemas em 2005. McKinnon em seguida roteirizou, dirigiu e estrelou “Randy and the Mob”, que venceu o Audience Choice Award e o President’s Award no Festival de 25 Cinema de Nashville de 2007, sendo lançado nos cinemas no mesmo ano. O projeto mais recente de McKinnon é o drama “That Evening Sun”, que ele produziu e que estrela juntamente com Hal Holbrook. O filme teve pré-estreia em 2009 no SXSW Festival, em Austin, Texas, vencendo o Audience Award e um Prêmio Especial do Júri pelo conjunto do elenco. Também ganhou o Audience Award nos festivais de cinema de Nashville e Sarasota, e o Prêmio do Júri nos festivais de cinema de Atlanta, Newport International, Little Rock, Indie Memphis e New Hampshire. Seus filmes anteriores são “Desaparecidas”, “E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?”, “The Grass Harp”, “A Rede”, “Apollo 13”, “Um Mundo Perfeito” e “Bugsy”. Na televisão, teve um papel fixo na aclamada série da HBO “Deadwood”, como o reverendo H.W. Smith. Fez participações como convidado especial em diversas séries. McKinnon vendeu há pouco um piloto original, intitulado “Rectify”, para a AMC, e será produtor executivo do projeto. Nascido e criado na Georgia, McKinnon começou a atuar profissionalmente no teatro, em Atlanta. É casado com sua musa e colega produtora, a atriz Lisa Blount. # # # 26 SOBRE OS REALIZADORES JOHN LEE HANCOCK (diretor/roteirista) dirigiu “Rookie – Um Profissional do Perigo”, estrelado por Dennis Quaid, que foi vencedor do ESPY Award de 2002 de Melhor Filme Sobre Esportes. Também dirigiu e foi um dos roteiristas do drama histórico “Álamo”, estrelado por Quaid e Billy Bob Thornton. Mais recentemente, Hancock foi um dos roteiristas do drama musical “The Goree Girls”, que será estrelado por Jennifer Aniston, com lançamento programado para 2010. Seus próximos filmes serão o drama “The Starling”, do qual será diretor, e o drama baseado nos fatos ligados ao furacão Katrina, “The American Can”, de que será diretor e um dos roteiristas. Natural de Texas City, Texas, Hancock se formou em Direito na Baylor University. Mudou-se para Los Angeles, e então deixou a área jurídica pela oportunidade de iniciar a companhia teatral Legal Aliens com o ator Brandon Lee. Roteirizou e dirigiu várias peças originais para a companhia, antes de começar a carreira no cinema e na televisão. Seu primeiro roteiro para uma grande produção do cinema foi “Um Mundo Perfeito”, que teve direção de Clint Eastwood, que foi ainda produtor e estrelou o filme com Kevin Costner e Laura Dern. A seguir, Hancock escreveu “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal”, adaptação para o cinema do aclamado livro, igualmente dirigida por Eastwood. O primeiro crédito como produtor veio com o drama para a família “Meu Cachorro Skip”, protagonizado por Kevin Bacon, Diane Lane e Frankie Muniz, sob a direção de Jay Russell. Para a televisão, criou a série da CBS “L.A. Doctors”, da qual era produtor executivo, diretor e roteirista. Posteriormente, foi produtor executivo da série dramática “Falcone”, tendo dirigido alguns episódios. No momento é consultor do Laboratório de Roteiros do Sundance Institute. 27 GIL NETTER (produtor) produziu recentemente o sucesso de bilheteria “Marley & Eu”, protagonizado por Jennifer Aniston e Luke Wilson. Foi também produtor executivo da aventura de fantasia “Eragon”. Seus créditos como produtor incluem a comédia romântica “Amor em Jogo”, com Drew Barrymore e Jimmy Fallon; o filme para a família “Flicka”, com Tim McGraw e Maria Bello; o suspense “Por um Fio”, dirigido por Joel Schumacher e estrelado por Colin Farrell; e a comédia “Cara, Cadê o Meu Carro?”, com Ashton Kutcher e Seann William Scott. Antes, foi presidente da Zucker Brothers Productions por sete anos, período em que foi produtor executivo de filmes como “O Casamento do Meu Melhor Amigo”, “Lancelot – O Primeiro Cavaleiro”, “Corra que a Polícia Vem Aí 33 1/3”, “Corra que a Polícia Vem Aí 2 ½”, e “Caminhando nas Nuvens”. ANDREW A. KOSOVE (produtor) e BRODERICK JOHNSON (produtor) fundaram, presidem e são CEOs da Alcon Entertainment, que financiou e/ou produziu uma imensa variedade de filmes. Sob a bandeira da Alcon, Kosove e Johnson acabam de produzir “The Book of Eli”, dirigido por Albert e Allen Hughes e estrelado por Denzel Washington, Gary Oldman e Mila Kunis. Estão produzindo a comédia “The Lottery Ticket”, dirigida por Erik White e estrelada por Bow Wow e Ice Cube, que deve ser lançada no final de 2010. A Alcon produziu o elogiado filme para a família “Meu Cachorro Skip”, que originou um contrato de distribuição com a Warner Bros. Pictures; a comédia “Cara, Cadê o Meu Carro?”, com Ashton Kutcher; o suspense de Christopher Nolan “Insônia”, com Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank; e o filme para a família “Deu Zebra!”, que combinou animação e live action. Entre os títulos mais recentes da Alcon estão o sucesso “Quatro Amigas e um Jeans Viajante” e sua sequência, “Quatro Amigas e um Jeans Viajante 2”, ambos estrelados por Amber Tamblyn, America Ferrara, Blake Lively e Alexis Bledel; o suspense de ação “16 Quadras”, estrelado por Bruce Willis; e a 28 comédia romântica e dramática “P.S. Eu Te Amo”, com Hilary Swank e direção de Richard LaGravenese, que arrecadou mais de 150 milhões de dólares mundo afora. O contrato de distribuição de longa duração firmado com a Warner Bros. Pictures foi renovado por mais cinco anos, englobando quinze filmes. MICHAEL LEWIS (escritor) publicou nove livros sobre temas diversos, todos eles, com exceção de um, incluídos na lista de mais vendidos do New York Times. Antes de The Blind Side, publicado originalmente em 2006, escreveu Moneyball, que trata de beisebol, porém também da maneira como o mercado avalia as pessoas. Entre suas outras obras estão: The New New Thing, sobre o Vale do Silício durante o boom da internet; Losers, sobre a campanha presidencial de 1996; e Liar’s Poker, história sobre Wall Street, parcialmente baseada em sua própria experiência de trabalho como gerente de investimentos do Salomon Brothers. Ele é colaborador da revista Vanity Fair e também escreve com freqüência para a The New York Times Magazine. Seus artigos já apareceram nos veículos: The New Yorker, Gourmet, Slate, Sports Illustrated, Foreign Affairs e Poetry Magazine. Foi editor e colunista do semanário inglês The Spectator, e editor sênior e correspondente do The New Republic. Além disso, filmou e narrou pequenas peças para o programa “Nightline”, da ABC-TV, e fez um documentário em quatro partes sobre as conseqüências sociais da internet, para a BBC. Lewis cresceu em Nova Orleans e continua profundamente interessado na cidade e envolvido com ela. Formou-se em História da Arte em Princeton e fez mestrado em Economia na London School of Economics. Mora em Berkeley, Califórnia, com a mulher, Tabitha Soren, e os três filhos, Quinn, Dixie e Walker. Seu livro mais recente é Home Game: An Accidental Guide to Fatherhood, sobre sua experiência na criação dos filhos. 29 MOLLY SMITH (produtora executiva) está desenvolvendo vários projetos por meio de sua produtora, a 2S Films, incluindo as adaptações do best-seller do New York Times Something Borrowed, de Emily Giffin, e do best-seller internacional As Mulheres Francesas Não Engordam, de Mireille Guiliano. Smith cultivou a paixão pela realização de filmes na Tisch School of the Arts, da Universidade de Nova York, onde começou a formar um currículo trabalhando em produções ao longo dos anos em que cursou a universidade. Iniciou a carreira trabalhando em diversas produções da Alcon Entertainment, como “O Enigma do Colar”, estrelado por Hilary Swank; “Insônia”, de Christopher Nolan, protagonizado por Swank, Al Pacino e Robin Williams; e “Amor de Aluguel”, de Troy Beyer. Acabou se tornando executiva de produção da Alcon, ajudando a supervisionar a produção de “Curtindo a Liberdade”, estrelado por Mandy Moore, o bem-sucedido filme para a família “Deu Zebra!”, filmado em locação na África do Sul. Após esses dois filmes, começou a trabalhar como produtora autônoma e trabalhou em projetos como o filme sobre dança “Ela Dança, Eu Danço” e o piloto da ABC “Traveler”. Em 2007, Smith se uniu a Wendy Finerman e à Alcon Entertainment para produzir seu primeiro filme, “P.S. Eu Te Amo”, roteirizado e dirigido por Richard LaGravenese, e estrelado por Hilary Swank e Gerard Butler. TIMOTHY M. BOURNE (produtor executivo) produziu o drama “Ritmo Total”, e foi produtor executivo dos filmes “Welcome Home, Roscoe Jenkins”, “Uma Chamada Perdida”, “ATL – O Som do Gueto”, e “O Rei do Jogo”. No momento trabalha como produtor executivo da comédia “The Lottery Ticket”, estrelada por Bow Wow e Ice Cube, que será lançada em 2010. Bourne trabalhou em vários filmes da diretora Penny Marshall, tendo sido coprodutor de “Um Novo Homem”, “Um Anjo em Minha Vida” e “Os Garotos da Minha Vida”, e gerente de produção de “Quero Ser Grande”, “Tempo de Despertar” e “Uma Equipe Muito Especial”. Além disso, foi 30 coprodutor de “Para Sempre Cinderela”, de Andy Tennant, “Muppets do Espaço”, da Jim Henson Company, e “The Adventures of Elmo in Grouchland”. Anteriormente, trabalhou com o diretor Mike Nichols em “A Difícil Arte de Amar” e “Uma Secretária de Futuro”, e com Barbra Streisand em “O Príncipe das Marés”. Também estão em seus créditos “Um Amor para Recordar”, “Jogada de Verão”, “Marcas do Silêncio”, “Dormindo com o Inimigo”, “O Crime que o Mundo Esqueceu” e “Os Muppets Conquistam Nova York”. Bourne iniciou a carreira procurando locações para “Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão”, de Woody Allen, e em seguida trabalhou nos filmes do diretor “Zelig”, “Broadway Danny Rose”, “Hannah e suas Irmãs” e “A Era do Rádio”. Filho do desenhista de produção indicado ao Oscar® Mel Bourne, nasceu e cresceu em Manhattan. ERWIN STOFF (produtor executivo) conquistou reconhecimento tanto como produtor quanto como agente de talentos, carreira que desempenha há trinta anos. Trabalhou em diversos projetos de grande sucesso, como produtor ou produtor executivo, como por exemplo “Matrix”. É sócio majoritário da empresa 3 Arts Entertainment, da qual foi um dos fundadores há mais de vinte anos. Como produtor, seus créditos mais recentes são a refilmagem “O Dia em que a Terra Parou” e “Os Reis da Rua”. Foi produtor executivo do sucesso estrondoso de ficção científica “Eu Sou a Lenda”, dirigido por Francis Lawrence e estrelado por Will Smith. Foi produtor de “O Homem Duplo”, do roteirista e diretor Richard Linklater; “A Família da Noiva”, estrelado por Bernie Mac e Ashton Kutcher; e do suspense de ação “Constantine”, de Francis Lawrence. Stoff foi produtor executivo de “A Casa do Lago”, “Hard Ball – O Jogo da Vida”, “Virando o Jogo”, “Matrix”, “Advogado do Diabo”, “Paixão Bandida”; “Casa de Sangue”; “Máquina Quase Mortífera” e do enorme sucesso “Austin Powers – O Agente Bond Cama”, estrelado por Mike Myers. 31 Produziu também o filme de ação “Corridas Clandestinas”, estrelado por Laurence Fishburne; “Doce Novembro”, com Charlize Theron; e “Paixão de Ocasião”, com Jennifer Aniston. Começou a carreira como coprodutor de “Dois Loucos no Tempo”, estrelado por Keanu Reeves. ALAR KIVILO (diretor de fotografia) foi responsável recentemente pela fotografia do elogiado telefilme da HBO “Taking Chance”, com Kevin Bacon, e da comédia de Harold Ramis “Ano Um”. Natural de Montreal, Kivilo iniciou a carreira filmando documentários e curtas-metragens, como “Boys and Girls”, que venceu o Oscar® de Melhor Curta-Metragem de Ação ao Vivo em 1984. Em seguida, Kivilo passou a trabalhar em videoclipes, o que o levou a fazer comerciais e a criar sua própria produtora, a Propeller. Nos dez anos seguintes, dirigiu e cuidou da fotografia de muitos comerciais premiados em Cannes, bem como com o Prêmio Bessie e o Prêmio Clio. Em 1987, Kivilo cuidou da fotografia de seu primeiro longa-metragem, “Da”, seguido de “Um Plano Simples”, de Sam Raimi. Desde então, foi diretor de fotografia dos filmes “Alta Frequência”, “A Casa de Vidro”, “A Guerra de Hart”, “Aurora Boreal”, “A Sangue Frio”, “A Casa do Lago” e “O Vigia”. Por seu trabalho na televisão, Kivilo foi indicado ao Emmy e ao American Society of Cinematographers (ASC) Award pelo filme da HBO “Gotti”, e a um ASC Award pela minissérie “The Invaders”. Na TV, também tem em seus créditos os filmes da HBO “Normal”, “Weapons of Mass Distraction” e “Rebound”. MICHAEL CORENBLITH (desenhista de produção) foi duas vezes indicado ao Oscar®, a primeira pelo drama da vida real de Ron Howard, “Apollo 13”, e a outra pelo criativo “O Grinch”, baseado na obra de Dr. Seuss, igualmente dirigido por Howard. Ganhou um BAFTA por “Apollo 13” e foi indicado ao Art Diretors Guild (ADG) Award por “O Grinch”. Foi novamente indicado ao ADG Award por outro filme de Ron Howard, o premiado “Frost/Nixon”. 32 As colaborações de Corenblith com Ron Howard ainda incluem “O Preço de Um Resgate” e “EDtv”. Anteriormente, trabalhou com John Lee Hancock no drama histórico “Álamo”, que lhe valeu um prêmio da Alamo Battlefield Association em reconhecimento por suas recriações de San Antonio de Bexar e Alamo, com os maiores cenários já construídos na América do Norte. Também estão em seus créditos “Motoqueiros Selvagens”, “Be Cool – O Outro Nome do Jogo”, a refilmagem de “Poderoso Joe”, “Mundo Proibido” e “Ele Disse, Ela Disse”. Na televisão, Corenblith faturou um Emmy Award em 1983, pelo trabalho como cenógrafo na 55ª edição da entrega do Oscar®. Também trabalhou nas séries “Dexter” e “Eerie, Indiana”. Formado pela Universidade do Texas em Austin, Corenblith estudou na UCLA e ingressou na indústria do entretenimento como designer de iluminação para a TV. Passando para o cinema, começou como cenógrafo ou diretor de arte nos filmes “Um Vagabundo na Alta Roda”, “A Marca da Pantera”, “Burglar”, “Inferno Vermelho” e “Duro de Matar 2”. DANIEL ORLANDI (figurinista) já trabalhou várias vezes com o diretor Ron Howard, mais recentemente em “Anjos e Demônios”, estrelado por Tom Hanks, e no premiado drama “Frost/Nixon”, protagonizado por Frank Langella e Michael Sheen. Os filmes anteriores de Howard são “O Código Da Vinci” e “A Luta pela Esperança”, com Russell Crowe e Renée Zellweger. Seus créditos no cinema também incluem o épico histórico de John Lee Hancock “Álamo”; o filme no estilo dos anos 1960 “Abaixo o Amor”, estrelado por Renée Zellweger e Ewan McGregor; os suspenses dirigidos por Joel Schumacher “Número 23” e “Por um Fio”; “Canguru Jack”, de Jerry Bruckheimer; e “As Férias da Minha Vida”, estrelado por Queen Latifah. Trabalhou em três ocasiões com o ator Robert De Niro, nos filmes “Entrando Numa Fria”, “Ninguém É Perfeito” e “Estranha Obsessão”. Na televisão, Orlandi venceu um Emmy em 1989 pelo trabalho em “The Magic of David Copperfield XI”. Também está em seus créditos a primeira 33 temporada da série cômica “Ed”, e os telefilmes “Witness to the Mob” e “Marilyn and Me”. Formado pela Carnegie-Mellon University, Orlandi começou a trabalhar com Bob Mackie no filme “Dinheiro do Céu” e em inúmeros especiais de TV, bem como na bem-sucedida coleção de alta costura de Bob Mackie. MARK LIVOLSI (editor) trabalhou com o diretor David Frankel na função de editor das comédias “Marley & Eu” e “O Diabo Veste Prada”, sendo indicado ao Prêmio Eddie da American Cinema Editors pelo segundo. Já havia sido indicado ao prêmio pelo trabalho no filme de sucesso de David Dobkin “Penetras Bons de Bico”, e mais recentemente voltou a trabalhar com Dobkin em “Titio Noel”. Foi editor de vários filmes de sucesso, incluindo “Vanilla Sky”, “Tudo Acontece em Elizabethtown”, “Quase Famosos”, “Do Jeito que Ela É”, “Show de Vizinha”, “Max and Grace” e “Jogo da Garrafa”. Como editor assistente, Livolsi trabalhou em “Crimes & Pecados”, “Thomas Crown - A Arte do Crime”, “À Primeira Vista”, “Entre o Céu e a Terra”, “Encontro Marcado”, “Desconstruindo Harry”, “As Filhas de Marvin”, “Caindo em Tentação”, “Neblina e Sombras”, “Simplesmente Alice”, “Surpresas do Coração” e “O Rio Selvagem”. Tem ainda em seus créditos: “Sombras do Real”, “Quebrando os Mandamentos”, “A Difícil Arte de Amar”, “Morte no Inverno”, “Contos de Nova York”, “Uma Fazenda do Barulho” e “Poder e Cobiça”. CARTER BURWELL (música) há pouco compôs a trilha sonora do aclamado filme de Spike Jonze “Onde Vivem os Monstros”, e do suspense de imenso sucesso “Crepúsculo”. Ele se formou no Harvard College em 1977. Em Harvard, estudou animação com Mary Beams e George Griffin, música eletrônica com Ivan Tcherepnin, e frequentou um curso de estudos independentes no MIT Media Lab 34 (então conhecido como Architecture Machine Group). Depois de se formar, tornou-se assistente de professor no Harvard Electronic Music Studio. Em 1979, seu filme de animação “Help, I'm Being Crushed to Death by a Black Rectangle” ganhou o primeiro lugar no Festival de Cinema de Jacksonville, e ficou em segundo lugar no Festival Internacional de Animação de Ottawa. A seguir, trabalhou como Chief Computer Scientist no Cold Spring Harbor Laboratory em Long Island, onde criou software para processamento de imagem, entre outras coisas. Entre 1982 e 1987, trabalhou no Instituto de Tecnologia de Nova York, chegando ao posto de diretor de pesquisa de som digital. Nesse período, trabalhou em diversos anúncios e filmes animados por computador. Na década de 1980, Burwell iniciou uma carreira paralela na música, tocando com diferentes bandas em Nova York, em especial The Same, Thick Pigeon e Radiante. Ele também compôs para dança, principalmente para o RAB, que estreou no Festival de Avignon em 1984; teatro, “The Myth Projeto”, no Naked Angels em 1989; e cinema, para “Gosto de Sangue”, “Psicose 3” e “Arizona Nunca Mais”. Passou a compor trilhas para cinema, para os filmes: “Ajuste Final”, “Barton Fink - Delírios de Hollywood”, “A Roda da Fortuna”, “Rob Roy”, “Fargo – Uma Comédia de Erros”, “Teoria da Conspiração”, “A Trapaça”, “Deuses e Monstros”, “Três Reis”, “Quero Ser John Malkovich“, “Antes do Anoitecer”, “O Homem que Não Estava Lá”, “Adaptação”, “O Amor Custa Caro”, “Kinsey – Vamos Falar de Sexo”, “Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto”, “Queime Depois de Ler” e “Crepúsculo”. Simultaneamente, lecionou e continuou a compor para dança e teatro, destacando-se “The Return of Lot’s Wife”, “Cara Lucia” e “Theater of the New Ear”. 35