GRUPO 3 – TIPO A
HIS.– 1
HISTÓRIA
Questões de 01 a 06
01. No século XIX, a historiografia criou o termo “absolutismo monárquico”, com o qual
pretendia representar o tipo de exercício de autoridade promovido nos séculos XVII
e XVIII em alguns dos principais Estados europeus. Indique e explique as principais
características do chamado “absolutismo monárquico”.
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HIS. – 2
02. No século XIX, vários Estados da Europa Ocidental passaram por um intenso
processo de transformações políticas e sociais relacionadas com o ideal liberal.
Caracterize o liberalismo político.
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HIS.– 3
03. O Brasil passou por grandes transformações políticas e sociais no início do século
XIX, que modificaram a sua relação com Portugal e levaram ao término da sua
condição de colônia. Quais as principais características ou peculiaridades do
sistema político implementado no Brasil a partir da Independência (1822)?
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HIS. – 4
04. Em meados do século XX, o Brasil vivenciou formas de organização das instituições
políticas e do Estado, conhecidas como “populismo”. Identifique o mais importante
representante desse fenômeno político e caracterize sua relação com as classes
trabalhadoras urbanas.
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HIS.– 5
05. A Grã-Colômbia foi um dos projetos de integração entre os hispano-americanos no
processo de independência da América espanhola. Simon Bolivar e seus exércitos
estiveram à frente desse fracassado projeto de unidade crioula.
Explique em que consistia o projeto de unidade americana proposto por Bolivar e
quais foram os distintos caminhos seguidos pelos estados da região.
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HIS. – 6
06. Nos conflitos recentes em Honduras, autoridades de governos americanos
solicitaram um posicionamento da OEA (Organização dos Estados Americanos) para
a resolução definitiva da crise política instaurada naquele país. Criada em 1948, na
IX Conferência Pan-Americana, a OEA teria como um de seus objetivos a defesa
dos Estados membros.
Explique o contexto de criação da OEA no continente americano, bem como sua
legitimidade e representatividade como mediadora de conflitos na região ao longo
dos últimos 61 anos.
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L.P.L.B.– 7
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
Questões de 07 a 12
Leia os textos apresentados a seguir e resolva as questões que se seguem.
Texto 1
1
Zelaya se transforma em um "hóspede" incômodo para o Brasil
2
Jaime Ortega Carrascal
3
4
A permanência do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na
5
embaixada do Brasil em Tegucigalpa, que completou hoje uma semana, pôs o
6
país em uma situação incômoda e sem precedentes no mundo da diplomacia. A
7
situação é interpretada dessa forma por diplomatas e políticos que expressaram
8
seu mal-estar pelas dimensões que a crise ganhou desde que Zelaya entrou na
9
embaixada em Tegucigalpa na condição de "hóspede", o que levou o Governo
10
hondurenho a dar um ultimato de dez dias ao Brasil para que defina o status do
11
governante deposto.
12
"O Brasil foi induzido ao erro. Não foi o país que orquestrou o retorno de
13
Zelaya, mas se deparou com uma situação já criada quando foi informado de que
14
Zelaya estava próximo da embaixada em Tegucigalpa. A alternativa era repeli-lo
15
ou aceitá-lo e o Brasil optou pela segunda opção sem medir a extensão do
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problema que estava sendo criado", disse à Agência Efe o diplomata aposentado
17
Marcos Azambuja. O especialista, que foi embaixador em Paris e Buenos Aires,
18
diz que a responsabilidade pelo imbróglio diplomático em que está agora o país é
19
da Venezuela, que montou a operação de retorno de Zelaya, mas não o levou a
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sua própria embaixada, preferindo "usar a credibilidade e respeitabilidade do
21
Brasil". Para Azambuja, o Brasil foi explorado em sua boa fé, porque se
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transformou em um "refém de Zelaya", que usa a embaixada para "atividades
23
políticas", em uma situação sem precedentes na história das relações
24
diplomáticas. [...]
(Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/09/28/ ult1807u52505.jhtm>.
Acesso em: 29 Set. 2009. Texto adaptado.)
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L.P.L.B. – 8
Texto 2
(Amarildo. In: A Gazeta (ES). Disponível em: <http://www.acharge.com.br/index.htm>. Acesso em: 29 Set. 2009.)
07. Por que o termo “hóspede” (linhas 1 e 9) aparece entre aspas no Texto 1?
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08. Ambos os textos tratam do mesmo tema: as conseqüências da permanência de
Zelaya na embaixada brasileira em Tegucigalpa, Honduras. No entanto, a avaliação
que se faz do tema não é exatamente a mesma. Apresente semelhanças e
diferenças que aparecem na avaliação feita pelos autores em relação ao tema.
09. As charges, como a do texto 2, geralmente têm por finalidade criticar, com humor ou
mesmo ironia, um fato atual. Que elementos do referido texto levam à identificação
dessa finalidade?
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10. Leia o trecho abaixo, extraído de Os Ratos, de Dyonélio Machado.
“Naziazeno vai como que “a reboque”. Todo o seu corpo tem uma fadiga,
um cansaço, um desânimo... Quando se lembra da sua revolta em “transigir”... Ele
agora já visa uma coisa qualquer que o salve do vexame de chegar em casa com
as mãos abanando [...]” (p. 88).
Nessa passagem, grande parte da ação é descrita no presente do
indicativo, tempo que é também o predominante na narrativa do livro como um todo.
Explique qual a função desse recurso na organização do romance, articulando-o
com a atitude do narrador em relação à busca desesperada do protagonista.
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L.P.L.B.– 11
11. Leia o trecho abaixo, transcrito de Os dous ou o inglês maquinista.
“Alberto: Oh, minha ausência, minha ausência!
Negreiro: A mim não me matarás! Safa, em suma.
Alberto: A que cenas vim assistir eu em minha casa!”
Explique quem é Alberto no contexto da ação da peça e qual o papel que ele irá
desempenhar em seu desfecho.
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L.P.L.B. – 12
12.
“Esses adeuses que caíam pelos mares,
declamatórios, a pregar sua amargura,
emudeceram; já não há tempos nem ecos.
Perdeu-se a forma dos abraços. De ar é a lousa
dos cemitérios: um suspiro momentâneo.
De ar esses mortos – que eram de ar enquanto vivos.
De ar, este mundo, esta presença, este momento,
estes caminhos sem firmeza. Dos adeuses
que vamos sendo – ó ramos de ossos, flor de cinzas! –
é que morremos – e num lúcido segredo –
sabemos, ouvindo – atravessados de evidências –
que somos de ar, de adeuses de ar...E tão de adeuses
que já nem temos mais despedidas.”
Este último poema de Solombra começa com a evocação da dor da separação pela
morte para fixar-se, em seguida, no caráter transitório de toda vida humana. Duas
imagens distintas marcadas pelo mesmo traço simbólico repetem-se ao longo das
estrofes e são, afinal, reunidas numa só. Identifique essas imagens e seu caráter
simbólico, acrescentando um comentário sobre o desenvolvimento que recebem ao
longo do poema.
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