PLANO DE AÇÃO
2014-2016
(Extrato da T&G 234, Ago/Set 2014)
Plano de Acão
Plano de Ação para o triénio 2014-2016
1. Introdução
1.1 – O Relatório do Estudo Estratégico elaborado
pela empresa de consultores “Augusto Mateus &
Associados” aponta para 5 grandes eixos de intervenção estratégica a nível macroeconómico:
1 - Capacitação e consolidação da base empresarial
do sector
Eixo orientado para a capacitação e qualificação dos
empresários e quadros superiores das empresas em
matéria de fatores dinâmicos de competitividade e de
literacia sobre gestão estratégica e financeira e para
a indução da consolidação empresarial que potencie
ganhos de eficiência operacionais (economias de escala e de gama) e de ofertas mais integradas.
2 - Reforço da orientação do sector para a inovação
Eixo orientado para a promoção da capacitação e qualificação das empresas do sector para a inovação de
produto, de processo, organizacional e comercial, quer
pela via do estabelecimento de protocolos com instituições de ensino superior e outras entidades públi-
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cas e privadas que apoiem a inovação das empresas
dos sector, quer através da identificação de projetos
de inovação com potencial e subsequente mobilização
das empresas para o seu desenvolvimento.
3 - Promoção da visibilidade do sector no exterior e na
sua internacionalização
Eixo orientado para a internacionalização do sector
através do desenvolvimento de um portal de divulgação
de competências e ofertas em mercados alvo, da identificação de feiras e certames com interesse relevante
para os vários segmentos do sector, da organização da
participação de grupos restritos de empresas nesses
eventos internacionais e do acompanhamento dos desenvolvimentos do sector a nível mundial, em fóruns e
organizações sectoriais internacionais.
4 - Promoção do acesso do sector a informação e inteligência estratégica
Eixo orientado para a alimentação e divulgação do sistema
de inteligência estratégica e de inovação do sector, assegurando a sua atualização ao longo do tempo, bem como para
o aprofundamento dos conteúdos a disponibilizar, através da
apresentação de informação crescentemente dirigida para
os projetos coletivos a desenvolver pelo sector.
5 - Promoção da cooperação entre empresas do sector e com entidades de suporte
Eixo orientado para a promoção, ao nível destas indústrias, de novos modelos competitivos e de negócio
empresariais polarizados pelas dinâmicas de organização e eficiência coletiva, de funcionamento em rede
e de clusterização na resposta aos novos desafios e
necessidades colocados pelos mercados doméstico e
internacionais, favorecendo a inovação, a internacionalização e a sustentação de posicionamentos competitivos mais efetivos.
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1.2 – Destes 5 eixos de intervenção estratégica,
quatro deles passam por educação, formação e
informação. De facto, só acreditamos na viabilidade da consolidação do sector ou na mudança
de mentalidades (enfoque no Cliente ou orientação para a inovação) quando os empresários
tiverem os conhecimentos de gestão e a capacidade de autoavaliação para concluírem que tais
ações são de facto imperativas (como o Estudo
as qualifica).
O quinto desafio estratégico constitui um desígnio
nacional de sobrevivência: a promoção das exportações. O qual requer igualmente know-how de
abordagem dos mercados alvo e domínio de línguas
e práticas comerciais diversas das nossas.
1.3 – Qualquer um destes grandes desafios estratégicos só pode ser alcançado em termos coletivos,
através de forte colaboração e cooperação de um
número alargado de empresas.
Acreditamos, com sinceridade e realismo, que estes
desafios constituem uma grande oportunidade para
que a APIGRAF possa liderar as necessárias ações
dentro de cada um dos 5 eixos de intervenção.
Mas, para que tal aconteça, a APIGRAF terá de começar por se regenerar a si própria, quer em termos
de organização interna, quer em termos de representação associativa.
1.4 – O presente PLANO DE ACÇÃO resume as
principais linhas de orientação que nos propomos
concretizar, quer em termos estratégicos, quer em
termos operacionais, ao longo dos próximos três
anos.
2. Representação & Lobby
2.1 – A APIGRAF está atualmente filiada na CIP Confederação Empresarial Portuguesa e nas seguintes organizações internacionais:
• INTERGRAF - European Federation for Print and
Digital Communication (de que o Dr. Lopes de
Castro é membro do Board executivo);
• CITPA - The International Confederation of Paper
and Board Converters in Europe;
• FESPA (Federation of Screen Printers).
Estamos igualmente associados a outras organizações
de carácter mais técnico, como são os casos da “PIA
– Printing Industries of America”, da CLIMATECALC,
da RECIPAC, a participação nas campanhas europeias
PRINT POWER e TWO SIDES e a filiação no Print Power
Portugal. Sem esquecer o Museu da Imprensa (de que
a Apigraf é membro fundador).
Queremos manter e reforçar a nossa representação
e participação ativa em todas as referidas entidades, no interesse coletivo.
2.2 – Iremos igualmente estabelecer relações formais e informais com as associações empresariais
de sectores afins para defesa de interesses empresariais comuns e/ou convergentes, designadamente
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com as associações da indústria papeleira, da imprensa, dos editores e livreiros e da plataforma de
media privados.
2.3 – A representação e defesa dos interesses dos
sectores associados junto de entidades governamentais portuguesas e comunitárias estarão no
topo das nossas prioridades.
Vários dos projetos ou ações adiante descritos requerem aprovação ou colaboração das autoridades
portuguesas, até para podermos ter acesso a financiamentos comunitários.
3. Internacionalização
Para além das exportações de empresas individuais
que a APIGRAF deverá apoiar, o seu foco principal deverá ser a promoção de exportações de subsectores
ou de projetos de cooperação interempresas (exemplo: 5 ou 6 empresas complementares que se associam para uma oferta global de tipo “one-stop-shop”).
3.2 – Queremos introduzir uma marca (PRINT IN
PORTUGAL) para identificar as exportações portuguesas das IGTP e para lhes conferir “a marca de
qualidade” a nível internacional (à semelhança da
bem sucedida Paper from Portugal).
Sob a bandeira “PRINT IN PORTUGAL” queremos organizar missões empresariais a diversos mercados e,
designadamente, queremos organizar a presença conjunta de empresas associadas em feiras internacionais.
3.3 – A Revista T&G terá de ser uma imagem da
qualidade “PRINT IN PORTUGAL”, ser bilingue (português/inglês) e distribuída nas Embaixadas, Consulados e Escritórios da AICEP por todo o mundo.
4. Relações com Associações Sindicais
3.1 – A promoção das exportações constitui um
desígnio nacional de sobrevivência, e também para
vários dos subsectores nossos associados.
A promoção das exportações de vários sectores
industriais tem sido alvo de apoios inteligentes e
bem-sucedidos por parte da AICEP.
Teremos de desenvolver planos concretos com as
empresas já exportadoras para as ajudar nos mercados onde já penetraram, e beneficiar dos recursos
materiais e humanos da AICEP para penetrar em novos mercados.
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4.1 – Nos “anos do PREC”, em que vivemos intensamente a vida associativa, havia dois elementos
mobilizadores dos associados: a defesa face a um
contexto político anti iniciativa privada e a defesa
face a Sindicatos muito agressivos e organizados.
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A Contratação Coletiva perdeu a importância que então tinha, a ponto de parecer tornar-se irrelevante.
lificação de trabalhadores ao serviço das empresas
associadas.
4.2 – Pensamos que é do interesse da indústria promover a renovação das relações com os sindicatos,
já não baseada numa dialética antagónica ou conflitual, mas sim em termos modernos de concertação
de interesses e posições.
É o que faz a CIP na Concertação Social em termos
globais e o que tem feito a INTERGRAF a nível europeu cooperando com a UNI EUROPA GRAPHICAL.
Pensamos que a APIGRAF o deverá fazer em termos
sectoriais e subsectoriais.
4.5 – E, num plano mais interno à APIGRAF, sobre a
formação dos empresários e quadros das empresas,
quer em termos das tecnologias gráficas, quer em
termos de gestão das suas empresas.
4.3 – Não faz sentido negociar, a nível sectorial, alterações ao Código de Trabalho, até porque as alterações
que este tem sofrido recentemente decorrem do Memorando de Entendimento (M of U) assinado com a
Troika. E não temos dúvidas que novas alterações surgirão num futuro próximo, seja no contexto das negociações do Pós-Troika, seja no âmbito da Concertação
Social (onde estamos representados através da CIP).
4.4 – No entanto, há matérias que deveriam ser reguladas num acordo bilateral com os Sindicatos do
sector, seja através da contratação coletiva, seja
através de um Protocolo específico.
Referimo-nos à necessidade de introduzir uma profunda revisão das profissões e carreiras profissionais
face à revolução tecnológica dos últimos anos. E a
par das carreiras haverá que negociar igualmente as
correspondentes tabelas salariais.
Essa revisão é um passo importante para o estabelecimento de uma plataforma de diálogo, construtiva e tecnicamente informada, com as partes
interessadas sobre o ensino das profissões gráficas
(nas escolas profissionais e nos politécnicos), e
sobre as necessidades de atualização e/ou requa-
Esta vasta área da formação e do ensino técnico-profissional, de nível secundário, médio e universitário, constitui o principal desafio estratégico da
APIGRAF para a próxima década.
5. Formação Profissional
e Ensino Profissional
Desde há várias décadas que em vários países europeus (mas também nos EUA e na América Latina)
as suas associações gráficas e transformadoras de
papel promoveram e concretizaram numerosos projetos de formação e de ensino profissional a todos
os níveis, desde o secundário ao universitário.
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Em Portugal está (quase) tudo por fazer. A única
vantagem que temos é poder analisar as experiências diversas já concretizadas e poder copiar (adaptando) as que melhor se adequem à realidade portuguesa.
No próximo triénio temos consciência de que não
conseguiremos construir todo o complexo da formação e do ensino profissional nas IGTP. Mas queremos criar as fundações e deixar operacionais os
primeiros módulos.
Apresentamos seguidamente algumas das ideias
principais deste vasto projeto:
5.1 – Criação de uma Entidade Nacional para o ensino profissional das indústrias gráficas e transformadoras de papel, tripartida, com representantes da
APIGRAF, dos Sindicatos do sector e do Ministério
da Educação e/ou das Escolas Gráficas.
Grande objetivo: Adequar as necessidades da indústria aos cursos existentes (para evitar cursos sem
empregabilidade e para colmatar a falta de profissionais qualificados).
Havendo um sistema de escolas profissionais em
todo o país, as empresas já não serão forçadas a
contratar aprendizes sem quaisquer bases.
A ENEPIG “certificará” os cursos existentes, dando-lhes o reconhecimento adequado para que os empresários possam confiar na qualidade do seu ensino.
Exemplo: a “Entidade” existente em Itália; ou a promoção do ensino feita em Espanha (www.trabajaenartesgraficas.com), pelas respetivas Associações.
5.2 – Criação de um “Centro de Formação Profissional” (e/ou Centro Tecnológico e Profissional)
Protocolo a celebrar com Ministério da Economia e/
ou IEFP, se possível para obter Fundos Comunitários.
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À semelhança de Centros promovidos em Portugal
por Associações de outros sectores industriais, com
excelentes resultados (casos do CITEVE, do CATIM,
do CENFIM ou do MODATEX).
Este Centro de Formação Profissional (com “bases”
em Lisboa, Porto e Coimbra) terá Cursos de formação, especialização, atualização e requalificação em
condições mais favoráveis para os trabalhadores das
empresas associadas (mas aceitando “externos”).
Numa segunda fase terá cursos de formação profissional de nível intermédio (nível acima dos ministrados pelas Escolas Profissionais), com qualificação de
tipo “bacharelato” de 2 anos.
5.3 – “APIGRAF Business School”
Protocolos com Universidades e Politécnicos para:
- Cursos de inscrição aberta (aceitando-se não associados, mas com condições preferenciais para associados);
- Cursos intraempresa (só associados);
- Cursos interempresas (associadas).
Para além do ISEC – Instituto Superior de Educação
e Ciências e do Instituto Politécnico de Tomar, que
já desenvolvem cursos direcionados para algumas
áreas de gestão, pretendemos estabelecer Protocolos com Universidades e Institutos Profissionais de
Espanha, de Itália e dos EUA.
5.4 – “ Apigraf Formação de Executivos”
Programa de Conferências, Seminários e Workshops
a ser desenvolvido em todo o País, com calendário
a ser desenhado em paralelo com a organização e
criação de grupos subsectoriais e/ou regionais.
Aproveitando a massa crítica de professores e formadores do Centro de Formação e da Business
School, serão desenvolvidas ações de formação de
curta duração (um ou dois dias), incluindo convidados das organizações internacionais.
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6. Consolidação do Sector
e Cooperação interempresas
6.1 – O primeiro eixo de intervenção do Estudo Estratégico referido na Introdução é:
“Capacitação e consolidação da base empresarial do
sector”
6.2 – A APIGRAF é a associação representativa de
todas as empresas e empresários do sector e é depositária de uma herança histórica de defesa da iniciativa privada e da economia de mercado.
Embora tenhamos consciência plena da urgência e
do imperativo de consolidação do sector teremos
de respeitar a vontade de cada empresa (e dos seus
proprietários) em quererem cooperar ou associar-se a outras empresas.
No entanto, a APIGRAF irá desenvolver e promover diversas iniciativas visando a cooperação interempresas
desde a subcontratação e cooperação local, regional, ou
sectorial (por subsectores) até à sua associação ou fusão.
A APIGRAF terá serviços próprios e estabelecerá
protocolos com entidades governamentais e consultores externos, em várias zonas do País, para ajudar as empresas nas diversas modalidades e fases
do processo de consolidação.
7. Recuperação de Empresas
7.1 – A crise económica em que estamos mergulhados
deixou muitas empresas em débil situação financeira.
A APIGRAF irá criar um “Gabinete de Recuperação
de Empresas” para atuar nos seguintes domínios:
• SIREVE – Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial;
• Fundos Revitalizar;
• PER – Processo Especial de Recuperação;
• Processos de Insolvência.
7.2 – Estas ações deverão ser desenvolvidas por
staff da APIGRAF, dos Gabinetes Económico e Jurídico em conjunto, apoiados por especialistas externos
com quem estabeleceremos os adequados protocolos
(Consultores, Administradores de Insolvência, etc.).
7.3 – A recuperação de empresas passa muitas vezes
pela obtenção de massa crítica e dimensão mínima
para poder aumentar a sua capacidade de produção
e/ou as suas vendas e certamente a sua margem.
A articulação deste Gabinete de Recuperação de Empresas com as iniciativas desenvolvidas para a subcontratação e cooperação interempresas, poderão revelar-se mutuamente benéficas para ambos os objetivos.
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8. Concorrência e Competitividade
9. Captação de Novos Associados
8.1 – A promoção da livre concorrência está inscrita no
código genético fundacional da APIGRAF. Por essa razão
ao longo dos anos tem-se manifestado contra todas
as formas de concorrência desleal, com especial relevo
contra as empresas e organismos governamentais.
9.1 – O conjunto de iniciativas e serviços que irão
ser colocados à disposição dos associados, alguns
dos quais já acima descritos, irão certamente interessar e induzir muitas empresas do sector em inscrever-se na APIGRAF.
No entanto, a maior visibilidade será naturalmente
entre as empresas já associadas, pelo que todos deveremos fazer um esforço para passar a mensagem
para o exterior.
Cada empresário associado deverá convidar um vizinho ou amigo a inscrever-se na APIGRAF e a participar ativamente nas reuniões regulares dos Conselhos Sectoriais e noutras reuniões informais que
irão ser promovidas.
A revisão das profissões e carreiras profissionais, e
o desenvolvimento dos programas de formação e
de ensino, bem como de diversas outras iniciativas,
requerem a recolha de informações e opiniões do
maior número possível de empresas dos sectores
representados na APIGRAF.
Quanto maior for a representatividade dos Conselhos Sectoriais e a qualidade da informação recolhida, tanto melhores serão os projetos que iremos
desenvolver.
8.2 – A crise dos últimos anos, introduziu novos
desafios a que a APIGRAF não poderá alhear-se
designadamente face às empresas que entram em
pré-insolvência (ou mesmo em insolvência) e que
continuam a laborar em condições precárias, praticando preços em clara situação de “dumping”.
8.3 – Ao mesmo tempo, a crise agravou o problema
clássico das cobranças das empresas associadas, que
têm pedido a intervenção da APIGRAF na prevenção
e proteção contra os clientes prevaricadores.
8.4 – Queremos enfrentar a vasta problemática
enunciada nos pontos anteriores, através de uma
ampla discussão e recolha de informação junto dos
Conselhos Sectoriais, de modo a permitir que a APIGRAF estabeleça os adequados Protocolos com as
autoridades da concorrência, bem como com empresas especializadas em cobranças e em informações comerciais (casos da Informa D+B e da Intrum
Justitia) com o objetivo de instituir mecanismos de
acesso rápido e fácil para as empresas associadas.
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9.2 – A primeira linha de responsabilidade de aumentar as empresas filiadas na APIGRAF é dos seus
associados atuais, no interesse coletivo.
No entanto, a APIGRAF irá promover diversas iniciativas para captar novos associados e dar visibilidade
externa às suas atividades.
9.3 – Irá ser criado um Gabinete na estrutura profissional da APIGRAF com o objetivo específico de
captar novos associados (incluindo a refiliação de
antigos associados).
Esta pessoa ou grupo de pessoas estará em contacto diário com associados e potenciais associados. A
sua principal atividade será a promoção e organização de reuniões de Conselhos Sectoriais (e Subsectoriais), de base nacional ou regional.
Será criada a marca “Empresa Associada APIGRAF”
que tentará passar a mensagem externa de que
“empresa associada” é sinónimo de empresa de qualidade, sem dívidas ao Fisco, socialmente responsável em termos ambientais, etc.
Será criado um evento anual denominado “Melhores
& Maiores nas IGTP” (à semelhança do existente na
Revista Exame) para distinguir anualmente os Melhores e os Maiores de cada subsector associado.
Esta é outra forma de motivar os melhores e maiores de cada subsector a filiarem-se na APIGRAF para
poderem concorrer.
9.4 – Comissão Organizadora dos 40 anos da
APIGRAF
Iremos celebrar os 40 anos da APIGRAF (criada em
14 de Dezembro de 1974) e reconhecer o mérito
associativo de quem tenha 40 anos de associado.
Teremos, por outro lado, oportunidade de convidar
para a Comissão Organizadora e Comissão de Honra, pessoas ou empresas que se tenham afastado da
APIGRAF nos anos mais recentes.
10. R
eorganização dos Serviços
da APIGRAF
10.1 – Para podermos enfrentar os desafios estratégicos e operacionais acima enunciados, e de que
todos estamos conscientes que se revestem de
enorme complexidade, é essencial dotar a APIGRAF
de estruturas profissionais adequadas.
A nossa visão passa por transformar a APIGRAF numa
“empresa” autossuficiente, com progressivo crescimento das receitas derivadas das atividades e serviços
prestados e não apenas das quotas dos associados.
Naturalmente que o imperativo estratégico de aumentar a sua representação associativa, se for
bem-sucedido, de igual modo aumentará as receitas
provenientes das quotas.
10.2 – Uma transformação desta natureza requer uma
estrutura profissional e muito trabalho e persistência, ao
longo destes três anos, até à sua plena concretização.
No dia em que tomou posse para um novo mandato,
a Direção Executiva Nacional nomeou o Dr. Carlos
de Melo Heitor para assumir a função de Vice-Presidente Executivo e aprovou as Linhas Orientadoras
da reorganização dos serviços, as quais estão contidas no Regulamento dos Serviços da APIGRAF já
oportunamente aprovado.
A nova estrutura executiva terá como objetivo prioritário dar cumprimento a este Plano Trienal.
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Estrutura Executiva
Organograma da Estrutura Executiva da apigraf
Direcção Executiva
Nacional
Direcção Executiva
da Região Norte
Vice-Presidente Executivo
Carlos de Melo Heitor
Director de Serviços
da Região Norte
Fernando Fontoura
Assessora para as
Relações Externas
Teresa Borba
Paiva Leitão, Jorge Lopes, Manuela Sebastião
Director-Geral
(open)
Gabinete de Assuntos
Económicos
J. Eduardo Carragosela
Gabinete Jurídico e de
Relações Laborais
Fernando Fontoura
Gabinete Técnico e de
Formação Profissional
(open)
Gabinete de Activ.
Comerciais e Associativas
Jorge Lopes
Teresa Borba, Paiva Leitão
Serviços Administrativos
e Financeiros
Maria Manuel Moita
Gabinete de Comunicação
e Imagem
Paulo Dourado
Carlos Cotrim, Manuela Sebastião
Projecto SIAC – Inovar para Vencer
J. E. Carragosela + F. Fontoura + Jorge Lopes
Projecto Recuperação de Empresas
VPE + J. E. Carragosela + F. Fontoura
Conforme se descreve na parte final do Plano de
Acção Trienal a nova Estrutura Executiva da Apigraf
tem por finalidade principal dotar a Associação da
organização e dos recursos humanos necessários
para dar cumprimento ao Plano.
Em termos de organização, os serviços passaram a
ser de âmbito nacional. Sem prejuízo da manutenção
das realidades jurídicas “Sede em Lisboa e Delegação no Porto”, foram criados 4 Gabinetes de serviços diretos aos associados:
• Gabinete de Assuntos Económicos;
• Gabinete Jurídico e de Relações Laborais;
• Gabinete de Formação Profissional e de Ensino
Profissional;
• Gabinete de Apoio às Atividades Comerciais e Associativas.
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As pessoas foram colocadas nestes Gabinetes
em função das suas competências, podendo
estar fisicamente localizadas em Lisboa ou no
Porto.
O Vice-Presidente Executivo coordenará diretamente todas as ações de natureza estratégica previstas no Plano de Ação, sendo coadjuvado pelo Dr.
Fernando Fontoura (Diretor de Serviços da Região
Norte) e pela Dra. Teresa Borba como Assessora
para as Relações Externas.
O Vice-Presidente Executivo terá sob a sua responsabilidade direta dois serviços de Apoio Geral, os Serviços Administrativos e o Gabinete de
Comunicação e Imagem, chefiados pela D. Maria
Manuel Moita e pelo Dr. Paulo Dourado, respetivamente.
Estrutura Executiva
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As ações estratégicas (Representação & Lobby,
Internacionalização, Formação Profissional, Recuperação
de Empresas, Consolidação do Sector, Competitividade
e Concorrência, etc.) são da responsabilidade direta do
Vice-Presidente Executivo, que será coadjuvado pelos Drs.
Fernando Fontoura e Teresa Borba.
O Dr. Fernando Fontoura é o Diretor do Gabinete
Jurídico, coordenando dois Assessores Jurídicos,
a Dra Teresa Borba (em Lisboa)
e o Dr. Paiva Leitão (no Porto).
Os Serviços de Apoio Geral reportam diretamente
ao Vice-Presidente Executivo.
Os Serviços Administrativos são chefiados pela
D. Maria Manuel Moita e o Gabinete de Comunicação
e Imagem pelo Dr. Paulo Dourado.
À Chefe dos Serviços Administrativos reportam
dois Assistentes Administrativos:
a Dra. Manuela Sebastião (no Porto)
e Carlos Cotrim (em Lisboa).
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Estrutura Executiva
Gabinete de Assuntos Económicos
• Gestão do Projecto SIAC - Inovar para Vencer;
• Execução do Sistema de Gestão Integrada de Informação da Apigraf;
• Elaboração mensal de informação estatística e macro-económica para atualização do site Apigraf;
• Elaboração mensal de informação macro-económica
e sobre os subsectores associados, para publicação
na Revista T&G;
• Elaboração de “Alertas” para informação aos Associados;
• Participa em projetos transversais da Apigraf;
• Participa em Grupos de Trabalho da CIP e outras entidades.
Gabinete Jurídico e de Relações Laborais
• Contratação Coletiva e Relações Laborais;
• Direito de Trabalho;
• Direito Fiscal;
• Direito Comercial;
• Direito Civil;
• Direito da Concorrência;
• Centro de Arbitragem (a criar ou integrar um já existente).
Gabinete de Apoio às Atividades
Comerciais e Associativas
• Captação de Novos Associados;
• Organiza e dinamiza Conselhos Sectoriais;
• Organiza missões empresariais e participação em
Feiras internacionais;
• Promove cooperação interempresas;
• Divulga oportunidades de negócio;
• Promove e divulga Protocolos;
• Gestão da Base de Dados de todas as empresas dos
sectores associados;
• Organiza o Encontro Anual de Associados;
• Organiza o processo de recolha de dados das maiores
e melhores das IGTP.
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Gabinete Técnico e de Formação
Profissional
• Ambiente;
• Normas e Certificação de Qualidade;
• Projeto “Centro de Formação Profissional” dirigido a
Estudantes, Adultos e Trabalhadores
• Projeto “Apigraf Business School” dirigida a Empresários e Quadros.
• Projeto “Apigraf Formação de Executivos” dirigida a
Empresários e Quadros: Conferências, Seminários e
Workshops.
Serviços Administrativos e Financeiros
• Atendimento Geral, incluindo receção, telefones e mails;
• Contabilidade;
• Tesouraria;
• Secretariado e apoio administrativo;
• Serviços gerais;
• Gestão da Base de Dados de Associados;
• Assistência Informática (outsourcing).
Gabinete de Comunicação & Imagem
• Newsletter via e-mail semanal (ou diária, se necessário);
• Emissão de Boletins Informativos a pedido dos Gabinetes;
• Manutenção e atualização do Site da APIGRAF;
• Gestão global da Revista T&G (edição bimensal) e
evolução para “Print in Portugal”;
• Edição do Anuário Apigraf em versão impressa;
• Elaboração e distribuição de Press-Releases;
• Criação e gestão das marcas “Empresa Associada
APIGRAF” e “Print in Portugal”;
• Organização do evento Maiores & Melhores das
IGTP (por subsectores).
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Estrutura Executiva
AGO./SET.
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Estrutura Executiva da apigraf
Ações Estratégicas
CARLOS DE MELO HEITOR
Vice-Presidente Executivo
TERESA BORBA
FERNANDO FONTOURA
Diretor da Região Norte
Assessora Relações Externas
Serviços diretos aos associados
EDUARDO CARRAGOSELA
FERNANDO FONTOURA
Diretor do Gabinete
de Assuntos Económicos
Diretor Gabinete Jurídico
TERESA BORBA
ANTÓNIO PAIVA LEITÃO
Assessora Jurídica
Assessor Jurídico
Gab. Formação
Profissional
JORGE LOPES
Responsável Gabinete
Atividades Associativas
Serviços de apoio geral
MARIA MANUEL MOITA
Chefe dos Serviços Administrativos
MANUELA SEBASTIÃO
Assistente Administrativa
PAULO DOURADO
Diretor Gabinete
Comunicação e Imagem
CARLOS COTRIM
Assistente Administrativo
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