ICES Índice de Confiança Empresarial Sustentare Terceiro Trimestre (jul/ago/set) 2014 Joinville e Norte de SC Resultados - ICES O questionário da pesquisa para a formatação do Índice de Confiança Empresarial da região de Joinville foi respondido por 112 empresas, de vários segmentos de atividade econômica representativa nas cidades de Joinville, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Guaramirim, Barra Velha, Araquari, Garuva, Itapoá, Blumenau, Itajaí, Florianópolis e algumas empresas no Estado do Paraná. Nós dividimos o questionário em questões gerais para todos os respondentes e grupos, com questões específicas por segmento de atividade. Um questionário específico para as Indústrias, para o Comércio e para o setor de serviços. O questionário foi disponibilizado pelo site http://www.sustentare.net/ices/ e, esteve disponível para os respondentes nas últimas semanas do mês de agosto e na primeira semana do mês de setembro. As perguntas foram divididas para a situação real do segundo trimestre do ano e as expectativas das empresas com relação ao terceiro trimestre de 2014 referentes às expectativas macroeconômicas e de desempenhos microeconômicos projetados. O Índice de Confiança Empresarial Sustentare é baseado nos seguintes parâmetros de notação: ICE < 50 ICE = 50 ICE > 50 Confiança dos empresários está pior Confiança dos Empresários está igual Confiança dos Empresários está melhor ICES – 3° Trimestre 2014 - Resultados ICES 3º Trimestre 2014 44,99 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Os resultados do ICES do terceiro trimestre de 2014 apresentaram uma ligeira melhora no nível de confiança dos empresários da região, subindo um pouco em relação ao nível mais baixo do índice desde sua criação no ICES do segundo trimestre deste ano. Todavia, alguns indicadores de extrema importância apresentaram uma maior deterioração, encobertos no índice estatístico geral. Houve uma deterioração acentuada nas Expectativas Econômicas, doméstica e uma deterioração alarmante nas Expectativas em relação ao Câmbio, Taxas de Juros e na Inflação. Inversamente, obtivemos resultados melhores em relação às Expectativas de Vendas, nos Custos e Investimentos à serem realizados. As condições da Economia Brasileira continuam a piorar, do ponto de vista dos empresários. O Ambiente Econômico apresentando cada vez mais um quadro mais árido, fator que será refletido no crescimento econômico do polo econômico do norte do Estado, que reflete com imensa proximidade o quadro geral da economia nacional. Sobretudo, este cenário é ainda agravado neste terceiro trimestre pelas eleições presidenciais, pela morte assombrosa do candidato Eduardo Campos, da mudança na corrida para presidente. O único sub-índice positivo, uma vez mais, foi o relativo à economia internacional. Os sub-índices negativos trouxeram agravamentos e surpresas alarmantes, principalmente com relação às receitas e à lucratividade das empresas, ítens sempre positivos e que pelo segundo trimestre consecutivo desce ainda mais para o campo negativo. Enquanto a necessidade e a intenção/necessidade de novos investimentos regressaram fortemente, ainda abaixo do equilíbrio, saindo de 38,25 para os atuais 47,86 nesta edição, de extrema importância na continuidade dos negócios, apresentam resultados bastante variados neste sub índice, mas sempre havendo o desejo e a necessidade de se investir, com a falta ou o custo do capital tendo sido a média das respostas como principal dificuldade, aliado nesta edição à incerteza dos resultados ou na lucratividade dos investimentos. Nesta edição, ficou muito clara a evidência de que independente do desejo de investir, existe a necessidade em fazêlo, para a perpetuidade do negócio. O segundo fator preocupante, o nível de lucratividade, pela terceira vez desde a criação e apuração do ICES apresentou um resultado negativo. Os empresários da © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres região tem um histórico muito positivo em sua habilidade em obter a manutenção da lucratividade das empresas diante todas as dificuldades que os mercados apresentam. Desta vez, a apuração das respostas nos apresenta uma situação nova, nada positiva e agravada a partir do primeiro trimestre deste ano, onde as empresas sentiram um forte comprometimento de sua lucratividade. O conjunto de respostas que se referem às condições financeiras e lucratividade para o próximo trimestre denota uma grande preocupação e expectativa de deterioração ainda maior neste quadro, um pessimismo instaurado nos sub índices sobre o futuro da economia nacional, mais negativos ainda do que na última edição do ICES II T 2014. O Sub-índice sobre a economia nacional apresentou um resultado de 33,71 contra 36,97 no ICES II T. Neste trimestre, os resultados apresentaram uma consolidação na expectativa positiva em relação à economia Europeia e, sobretudo, na economia americana e uma acentuada deterioração na expectativa em relação à economia brasileira. Com destaques para a acentuação no campo negativo dos indicadores macroeconômicos do país. Um consenso foi apresentado no estado do ambiente econômico da nação de deterioração acentuada, em ano eleitoral, dos indicadores de política monetária, como as taxas de juros, a inflação e o câmbio, sendo que da política fiscal já não há muito mais a se acrescentar, pois nenhum movimento efetivo de mudança foi demonstrado pelo atual governo. No primeiro trimestre de 2014, alimentamos a possibilidade de que haveria uma melhora na economia brasileira mas, este sentimento foi fortemente dissipado conforme o ano econômico se apresentou nestes nove meses do ano. A expectativa que se esperava ser positiva, com a realização da Copa do Mundo de Futebol se transformou, juntamente com a crescente onda de manifestações, em incertezas no campo político, social e sobretudo econômico-financeiro, afetando diretamente os resultados e as intenções. A trágica morte do candidato Eduardo Campos trouxe ainda mais volatilidade e incertezas aos mercados, com um movimento de oscilações fortíssimas evidenciado na Bolsa de Valores de São Paulo. Diante deste quadro de inanição de políticas reais para o crescimento da economia nacional, © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres tivemos uma alta na inflação, nos juros e no preço do dólar no mercado de câmbio, que trará ainda mais inflação ao país. No contexto internacional, além dos problemas já existentes, desde 2008, com a crise financeira de escala titânica, que ainda não foram solucionados, as economias dos países desenvolvidos continuam a padecer e patinar rumo ao crescimento. Um agravante inusitado veio à tona e irá prejudicar a economia global em diversos aspectos, acabando por contaminar o conjunto dos processos econômicos de crescimento, o vírus Ebola. O problema não se restringe somente aos países do oeste da África, afetados diretamente, mas, sim, cria uma reação em cadeia que afeta à economia global pela redução de viajantes em geral, causando uma redução na atividade econômica. Ainda no campo internacional, a crise da Ucrânia afetou e afeta diretamente os países europeus. O embargo à Rússia imposto pelos Estados Unidos causa uma redução nas exportações europeias para aquele país, fazendo um rombo nas contas de comércio exterior da zona do Euro, forçando a queda da moeda europeia contra o dólar. Do outro lado da balança comercial, a Europa é altamente dependente do gás advindo da Rússia, que naturalmente força por um aumento dos preços do serviço de fornecimento às vésperas da chegada do inverno no hemisfério norte. Outro fator proveniente deste evento na Ucrânia é o precedente aberto pela votação pela independência e posterior anexação da Criméia à Rússia. Tivemos o voto escocês, que surpresa e não surpresa, votaram “Não” à independência. Uma mistura de Síndrome de Estocolmo com choque de realidade. Os escoceses abdicaram à independência pela continuidade da vida como ela é, evitando anos de processos de disputa pelo poder, de emissão de uma nova moeda ou de inclusão da zona do Euro. Neste trimestre, o ICES III T 2014 apresentou uma melhora com um resultado de 44,99, subindo de 43,11 no ICES II T 2014, onde, apesar da boa percepção da economia internacional, mas de forma diametralmente oposta, uma mais acentuada percepção de enfraquecimento em relação à economia nacional. © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Como citado em nossa edição anterior, que, normalmente, o primeiro trimestre do ano, se instaura um sentimento positivo na expectativa para o ano. Neste primeiro semestre de 2014, com copa do mundo e ano eleitoral no Brasil, o sentimento negativo se estabeleceu, perdurou e se agravou. Um fator de extrema importância é que houve uma significativa melhora num dos pilares de sustentação da economia, o setor da indústria, que desmoronou no segundo trimestre e voltou a subir no terceiro. O índice para a indústria subiu de 51,46 (ICES IV T 2013) para 51,92 (ICES I T 2014) e caiu para alarmantes 40,98 pontos no ICES II T 2014 para voltar a se recuperar para 45,61 no III trimestre. Enquanto vimos uma recuperação no sentimento das Indústrias, os setores de serviços e de comércio, apresentaram uma assustadora queda em relação ao trimestre anterior, bastante alarmante tendo em vista a chegada do final do ano e das festas. Para o setor de Serviços, tivemos o ICES II T 2014 apresentando uma piora no sentimento, 45,78 caindo de 53,06 (ICES II T 2014), uma queda de 13,72%. O setor de Comércio, apresentou uma queda ainda mais significativa, apresentando um resultado de 41,93 (ICES III T 2014), caindo de 51,77 (ICES II T 2014), ou uma queda de 19,00%. O Setor de Comércio normalmente apresenta os resultados mais voláteis dos indicadores do ICES Composto, o que também apresenta uma surpresa dada a época do ano, a passagem da copa do mundo, dia dos pais. O resultado deste trimestre reflete em 44,99 pontos, denotando que os respondentes acreditam que o ano de 2014 se configura como um ano difícil no fronte da economia nacional, com a maioria dos respondentes alternando para muito negativa a expectativa para o crescimento do Brasil. Em efeito, uma série de fatores colaborou para esta deterioração no sentimento, sobretudo as expectativas de uma deterioração no nível de custos de produção, alta na inflação, queda na lucratividade, alta do risco de crédito, alta na inadimplência, ausência de oferta de capital de giro, custo do financiamento, alta nos juros e alta no dólar americano. Em face às mudanças no panorama econômico nacional, houve uma guinada substancial na expectativa em relação ao desenrolar das condições econômicas de © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres países e blocos econômicos de extrema relevância no contexto internacional, em especial para o Brasil, com destinos importantes de nossas exportações como a Europa e os Estados Unidos. O ICES apresentou um resultado bem abaixo do nível de equilíbrio, em 50 pontos, e fechou o trimestre em 44,99 uma ligeira alta de 4,36% do nível de 43,11 do ICES II Trimestre. Panorama Econômico Nacional e Global A percepção amplamente disposta nas respostas é a de que a economia nacional saiu dos trilhos no ano de 2013, e não está confirmando que não vemos sinais de encontrá-los novamente neste ano de 2014. O governo demonstra uma eficácia extraordinária em não obter resultados que levem o Brasil ao crescimento. A presidente desta imensa nação aparenta não ter idéias claras sobre o que fazer e houve uma completa cisão sobre a continuidade e gerando incertezas se ela terá uma corrida tranquila em relação à reeleição. Fato que vale ser salientado que a cada divulgação de pesquisa sobre intenções de voto, onde a presidente perde terreno, a bolsa paulista, BOVESPA, dispara para uma alta. Simultaneamente, enquanto o Brasil derrapa em sua rota, com inflação em alta, juros em alta, dólar e o euro em alta, o consumo reduzido e o nível de endividamento da população também em níveis alarmantes, a bolsa de valores apresentou alta quando a candidata Marina Silva saiu forte nas pesquisas de intenção de voto e retornou à derrocada quando a candidata e atual presidente voltou a ganhar terreno. A Inglaterra, com o primeiro ministro David Cameron e o ministro da economia George Osborne, apresentam um caso de sucesso na retomada do crescimento econômico, um caso raro na economia mundial de hoje. O mais interessante neste evento é que eles não reinventaram a roda, apenas aplicaram leis clássicas da economia, abordados já por John Maynard Keynes e definidos por Arthur Laffer, que deu nome à curva, a Curva de Laffer. Que nada mais é do que a relação dos impostos e o nível de arrecadação, os ingleses reduziram as alíquotas de impostos para fomentar a economia... Simples assim, a economia cresceu quando mais dinheiro ficou em poder do público, elevando o consumo à vista, poupança interna e © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres crescimento do PIB. Incrível notar que teorias antigas e tão simples, escritas e divulgadas por economistas brasileiros, professores da Sustentare inclusive, não tem eco no governo brasileiro. Os eventos de mudança no governo da Ucrânia, criou uma situação de atenção e de preocupação. O evento da Criméia, votando seu desejo de se reunir à Rússia, renovou as tensões entre as potências e trouxe de volta a possibilidade de uma renovada guerra fria. O evento da Criméia também cria precedentes para outros países que apresentam situações similares, gerando uma preocupação na comunidade europeia e internacional. Se um simples voto aufere a independência, teremos uma série de regiões que desejam esse status, como a Escócia, o país Basco, Flandres, a Catalunha entre outros. Em efeito, temos uma preocupação com o mercado brasileiro, na verdade, não somente com o mercado brasileiro, mas com o mercado de países emergentes: O fim do caso de amor que o planeta desenvolveu nos primeiros dez anos da primeira década do século XXI se consolidou de fato. Isto é um resultado da má gestão da economia por parte do governo, aliado a fatores internacionais. No mercado internacional, grandes melhoras na Europa e nos estados Unidos foram vistas neste primeiro semestre do ano, fato amplamente apreciado pelo setor da indústria do norte do estado. Porém, o sentimento de desconfiança em relação ao Brasil é um fato preocupante para os investidores estrangeiros que aparentam estar ansiosos por uma mudança da política econômica e fiscal do Brasil, com uma mudança no governo do país. O Real teve uma desvalorização espetacular nestes últimos meses, juntamente com a Rúpia indiana e o Rublo russo e veio a atingir a cotação de 2,48 contra o dólar americano. O impacto positivo será a maior competitividade causada para os produtos brasileiros, que, ao ter o dólar elevado, barateia os produtos nacionais no exterior e também o custo fixo da mão-de-obra no país. Este efeito positivo é contrabalanceado pelo efeito nocivo desta alta, que é a inflação importada pelo ajuste de preços das commodities e dos insumos importados que são cotadas em © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres dólares e transmitidas automaticamente para os preços dentro da economia brasileira. A atividade econômica na China vem mantendo seu nível de crescimento, porém dois eventos elevaram a percepção de risco no país: uma provável bolha imobiliária e uma alarmante bolha de crédito (acompanhada de uma alta na inadimplência sem precedentes). Nos últimos dias, uma manifestação de grande escala está ocorrendo em Hong Kong, fator delicado para o governo chinês que terá que lidar com a demanda por democracia por parte da população da ilha. A expectativa com relação à economia nacional sofreu novamente uma retração acentuada. As preocupações de contaminação pela crise financeira existente no exterior em conjunto com as preocupações com nosso próprio desempenho, apresentam um peso inevitável na economia brasileira. Um resultado já visto e constatado na pesquisa foi a redução de oferta de crédito nos mercados financeiros estendido às empresas, que aliado ao alto custo dificultaram uma melhora no conjunto do estado da economia. ICES III T 2014 1. Economia Brasileira 2014/2015 2. Economia internacional 2014/2015 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 33,71 53,35 35,04 29,69 32,37 46,21 41,07 ICES II T 2014 1. Economia Brasileira 2014 2. Economia internacional 2014 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 36,97 53,17 35,92 32,04 41,02 50,18 42,61 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Indicadores Macroeconômicos a) Inflação As expectativas em relação aos indicadores macroeconômicos demonstram focos de preocupação com o nível da inflação, onde 5,93% dos respondentes acreditam que a inflação irá subir muito, 75,00% acreditam que a inflação irá subir, 15,18% esperam que a inflação permaneça nos patamares atuais e apenas 4,46% acreditam que a inflação irá cair e 0% que a inflação irá cair muito. b) Taxas de Juros Com relação às taxas de juros correntes, a percepção de que o BACEN, através do COPOM, iniciou o ciclo de altas, continuará a aumentar as taxas de juros da SELIC. Do total de respondentes, 59,82% acreditam que os juros irão subir e 40,18% acreditam na manutenção da política monetária atual. Ninguém acredita que as taxas de juros devem cair neste ano. c) Câmbio Para o dólar, 4,46% visualizam que a moeda americana irá subir muito, 62,50% dos respondentes acreditam que o dólar irá subir no próximo trimestre, 32,14% acreditam que o Real irá permanecer nestes patamares atuais e 0,89% acreditam que a cotação da moeda brasileira ante o dólar americano deverá cair. No ICES anterior, a percepção predominante era de que o dólar iria subir ou subir muito, o que se concretizou. A percepção atual para o próximo trimestre é ainda de um agravamento, com possibilidade de uma queda ainda maior no valor da moeda Brasileira, se estabelecendo acima dos patamares do fechamento do mês em BRL 2,45 por dólar. Após as altas na intenção de voto para as próximas eleições anunciadas em pesquisa do IBOPE, onde a atual presidente reganha espaço contra os concorrentes, os participantes do mercado financeiro (principalmente os agentes internacionais) observam com desconfiança a possibilidade de crescimento no Brasil ocorrer, sem uma mudança de governo. Desta forma, houve uma derrocada na demanda pela divisa brasileira no final do trimestre, fazendo a cotação disparar para © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres a alta. Assim sendo, a cotação da moeda sofrerá impactos diretos conforme os resultados das pesquisas forem sendo anunciados, gerando alta volatilidade nos preços. Se a atual presidente permanecer à frente nas pesquisas, o dólar sobe. Se os concorrentes passarem à frente, o dólar cai pelo maior fluxo de capital do exterior, com investimentos dos estrangeiros. d) Nível de Emprego Independente das expectativas em relação ao futuro da economia, a região do norte do estado demonstra sempre sua pujança econômica neste quesito, que denota ao mesmo tempo uma deficiência de oferta de mão de obra qualificada disponível. Apesar das expectativas negativas em relação à economia, no último trimestre 1,79% das empresas da região responderam que aumentou muito o quadro de funcionários, 25,89% responderam que houve aumento no quadro, 69,64% que o quadro de funcionário permaneceu estável, 24,11% dos respondentes declarou que houve uma redução no quadro e 4,46% responderam que o quadro de funcionários reduziu muito. Para o próximo trimestre, as respostas foram muito similares com a relação ao quadro de funcionários e para contratações futuras. Do total, 0,89% esperam aumentar muito as contratações, 33,04% esperam aumentar o quadro, 61,61% esperam manter o mesmo número de funcionários, 24,11% esperam reduzir e 1,79% visualizam uma grande redução no quadro de funcionários, uma mudança no cenário vista pela segunda vez desde o início das apurações do ICES. e) Atividade econômica e crescimento das empresas - Restrições A atividade econômica sofreu uma forte redução, como ficou evidenciado pelos resultados negativos nesta edição do ICES. Desta forma, as incertezas se tornaram preocupantes e redutores de intenção de investimentos diante deste cenário nacional. Os grandes focos identificados como possíveis fontes de redução e restrição do crescimento das empresas no mercado nacional foram: aumento de custo/inflação, o estado da economia, tendo como principal foco de preocupação a © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres escalada dos preços, com os custos de produção e a inflação e a falta de mão de obra especializada. De forma surpreendente, o motivo da queda e o fator restritivo para a realização destes investimentos observado pelos respondentes não foi depositado na falta de capital, a disponibilidade de recursos para execução destes investimentos e a concorrência nacional, como nas outras edições. O que foi identificado na apuração dos resultados foi um aumento da incerteza no ambiente econômico para justificar os investimentos, algo muito mais grave, com a diferença de que alguns investimentos são imperativos para a continuidade dos negócios. Nesta edição do ICES III T 2014, tivemos uma expressão negativa muito acentuada no sentimento em relação à percepção sobre a economia brasileira, com apenas 15,18% dos respondentes “otimistas” e 0,0% “muito otimistas” e ainda, uma grande mudança representativa com 57,14% dos respondentes indicarem estar “pessimistas” e um aumento absoluto em estarem “muito pessimistas” com 11,61% das respostas. O nível de incertezas aumentou no cenário econômico atual. © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres INDICADORES ICES 3º Trimestre 2014 ICES 2° Trimestre 2014 Indicadores 3º T 2014 Indicadores 2° T 2014 Expectativas Econômicas Condições Financeiras/Lucratividade Investimentos Nível de emprego Contratações Custos Nível de Vendas - Nacional/Internacional 41,84 58,08 49,32 56,63 38,14 46,99 Expectativas Econômicas 41,70 Condições Financeiras/Lucratividade 49,59 Investimentos 38,25 Nível de Emprego Contratações 49,38 Custos 36,88 Nível de Vendas - Nacional/internacional 42,84 ICES - Indústrias ICES - Comércio ICES - Serviços 49,22 51,18 49,65 ICES - Indústrias 40,98 ICES - Comércio 51,77 ICES - Serviços 53,06 ICES Geral 44,99 ICES Geral 43,11 ICES 1º Trimestre 2014 ICES 4° Trimestre 2013 Indicadores 1° T 2014 Indicadores 4° T 2013 Expectativas Econômicas 42,03 Expectativas Econômicas 44,93 Condições Financeiras/Lucratividade 53,49 Condições Financeiras/Lucratividade 56,40 Investimentos 49,79 Investimentos 50,52 Nível de Emprego Contratações 54,36 Nível de Emprego Contratações 53,78 Custos 38,23 Custos 40,12 Nível de Vendas - Nacional/internacional 53,10 Nível de Vendas - Nacional/internacional 52,26 ICES - Indústrias 51,92 ICES - Indústrias 51,46 ICES - Comércio 44,73 ICES - Comércio 51,28 ICES - Serviços 47,81 ICES - Serviços 49,45 ICES Geral 48,49 ICES Geral 50,05 ICES 3º Trimestre 2013 ICES 2° Trimestre 2013 Indicadores 2° T 2013 Indicadores 3° T 2013 Expectativas Econômicas 41,84 Expectativas Econômicas 43,68 Condições Financeiras/Lucratividade 58,08 Condições Financeiras/Lucratividade 54,49 Investimentos 49,32 Investimentos 47,84 Nível de Emprego Contratações 56,63 Nível de Emprego Contratações 55,45 Custos 38,14 Custos 38,62 Nível de Vendas - Nacional/internacional 46,99 Nível de Vendas - Nacional/internacional 46,94 ICES - Indústrias 49,22 ICES - Indústrias 48,82 ICES - Comércio 51,18 ICES - Comércio 49,37 ICES - Serviços 49,65 ICES - Serviços 48,21 ICES Geral 49,80 ICES Geral 47,84 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres ICES 1° Trimestre 2013 ICES 4° Trimestre 2012 Indicadores 1° T 2013 Indicadores 4° T 2012 Expectativas Econômicas 46,57 Expectativas Econômicas 49,56 Condições Financeiras/Lucratividade 53,76 Condições Financeiras/Lucratividade 58,82 Investimentos 49,70 Investimentos 48,64 Nível de Emprego Contratações 54,76 Nível de Emprego Contratações 55,27 Custos 45,83 Custos 44,89 Nível de Vendas - Nacional/internacional 49,93 Nível de Vendas - Nacional/internacional 48,68 ICES - Indústrias 49,44 ICES - Indústrias 48,96 ICES - Comércio 50,77 ICES - Comércio 50,35 ICES - Serviços 52,51 ICES - Serviços 55,68 ICES Geral 50,09 ICES Geral 50,98 ICES 3° Trimestre 2012 ICES 2° Trimestre 2012 Indicadores 3° T 2012 Indicadores Expectativas Econômicas 51,51 Expectativas Econômicas 48.12 Condições Financeiras/Lucratividade 56,09 Condições Financeiras/Lucratividade 56.01 Investimentos 46,04 Investimentos 46.83 Nível de Emprego Contratações 54,47 Nível de Emprego Contratações 55.96 Custos 38,13 Custos 45.83 Nível de Vendas - Nacional/internacional 47,46 Nível de Vendas - Nacional/internacional 47.89 ICES - Indústrias 44,68 ICES - Indústrias 48.15 ICES - Comércio 54,52 ICES - Comércio 51.92 ICES - Serviços 54,25 ICES - Serviços 53.96 ICES Geral 48,95 ICES Geral 50.11 ICES 1° Trimestre 2012 ICES 3° Trimestre 2011 Indicadores Indicadores Expectativas Econômicas 51,22 Expectativas Econômicas 47,52 Condições Financeiras/Lucratividade 59,12 Condições Financeiras/Lucratividade 58,86 Investimentos 50,72 Investimentos 50,20 Nível de Emprego Contratações 55,42 Nível de Emprego Contratações 56,79 Custos 42,26 Custos 44,79 Nível de Vendas - Nacional/internacional 56,61 Nível de Vendas - Nacional/internacional 53,28 ICES - Indústrias 51,72 ICES - Indústrias 50,92 ICES - Comércio 57,56 ICES - Comércio 57,86 ICES - Serviços 54,95 ICES - Serviços 55,10 ICES Geral 52,56 ICES Geral 51,91 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres ICES 2° Trimestre 2011 ICES 1° Trimestre 2011 Indicadores Indicadores Expectativas Econômicas 51,21 Expectativas Econômicas 54,50 Condições Financeiras/Lucratividade 59,58 Condições Financeiras/Lucratividade 62,23 Investimentos 49,96 Investimentos 38,57 Nível de Emprego Contratações 54,46 Custos 43,26 Nível de Emprego Contratações 56,00 Nível de Vendas - Nacional/internacional 58,48 Custos 37,50 Nível de Vendas - Nacional/internacional 61,65 ICES - Indústrias 53,23 ICES - Comércio 52,90 ICES - Indústrias 53,76 54,63 ICES - Comércio e Serviços 55,78 ICES - Serviços ICES Geral 54,14 ICES Geral 55,31 Motivos para realização de investimento novo 60,00% 54% 50,00% 40,00% 37% 38% 32% 32% 30,00% 20,00% 10,00% 6% 4% 0,00% © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres 5% Quais fatores poderão restringir a realização deste investimento? 60,00% 54% 53% 46% 50,00% 40,00% 35% 34% 30,00% 20% 20,00% 13% 15% 10,00% 2% 0% 0,00% INDICADORES ICES 3° Trimestre 2014 Indicadores 3° T 2014 Expectativas Econômicas 38,78 Condições Financeiras/Lucratividade 48,66 Investimentos 47,86 Nível de Emprego Contratações 49,89 Custos 39,40 Nível de Vendas - Nacional/internacional 45,34 ICES - Indústrias 45,61 ICES - Comércio 41,93 ICES - Serviços 45,78 ICES Geral 44,99 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Valores Históricos ICES 60,00 54 53 52 50 49 51 50 50,00 48 50 50 48 43 45 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 ICES Setorial - 2011 a 2014 65,00 56 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 54 56 55 58 53 55 55 58 5454 55 52 53 51 52 45 56 53 49 53 50 51 48 5150 51 49 52 49 49 49 49 51 5248 45 48 50 51 49 1º 2º 41 3º 1º 2º TRI TRI 3º 4º TRI TRI 1º TRI TRI 2º 20112011 3º TRI TRI 2011 2012 4º 1º 2012 2012 TRI TRI 2º 2012 2013 3º TRI TRI TRI 2013 2013 TRI 2013 2014 2014 2014 Indústria Comércio Serviço © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Expectativas Econômicas ICES III T 2014: 38,78 Este indicador engloba o conjunto de informações fornecidas pelos empresários em relação as expectativas futuras sobre o ambiente econômico ao qual estão inseridos. O indicador apresentou uma significativa queda nas expectativas, aprofundando ainda mais em território negativo, caindo de 41,70, para 38,78, uma redução nas expectativas e confiança de 2,92 pontos ou 7,00% em relação ao ICES II T 2014. Este sub índice tem por tendência sofrer uma alta no primeiro trimestre do ano. Neste ano, este indicador uma consistente deterioração, uma tendência de enfraquecimento substancial de forma contrária à tendência histórica. Reflete a grande preocupação com custos, inflação, instabilidade das taxas de juros em patamares atuais e uma deterioração no valor da moeda nacional ante a dólar americano. Agravado ainda, pela total descrença na capacidade do governo Roussef de criar um ambiente econômico adequado ao crescimento. Expectativas Econômicas 56 54,50 54 52 51,51 51,22 51,21 49,56 50 48 47,52 48,12 46,57 46 44 44,93 43,68 41,84 42 42,03 41,70 41,84 40 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Condições Financeiras e Lucratividade ICES III T 2014: 48,66 Para as condições financeiras e Lucratividade, as respostas apresentaram a maior surpresa com resultados negativos e preocupantes, em forte queda em relação ao trimestre anterior, o que significa uma confirmação do sinal de alerta do ICES I T. Um dos quesitos de extrema importância e sempre evidenciado como uma excelente gestão dos empresários da região, a lucratividade independente das inúmeras incertezas e sobressaltos da economia nacional, apresenta um resultado negativo pela segunda vez na série histórica, com uma queda forte neste ICES do segundo trimestre de 2014 e agravada no ICES III T. O indicador apresentou uma queda de 0,93 pontos, ou 1,88%. Este indicador denota a qualidade da gestão das empresas ainda que, num ambiente de inflação, alta competitividade nacional e internacional, com o grau de incertezas aumentado que podem afetar a rentabilidade das empresas, os empresários locais tiveram grande dificuldade de manutenção das margens operacionais de lucros neste ano de 2014. Condições Financeiras e Lucratividade 70 60 62,2359,5858,86 59,12 56,11 58,82 58,08 56,4 58,08 56,09 53,7654,49 53,49 49,59 50 40 30 20 10 0 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Investimentos – Necessidade e Projeções ICES III T 2014: 47,86 Este indicador se estabeleceu novamente abaixo da marca média de 50 pontos, em 47,86, se recuperando da marca mais baixa da série histórica do ICES, subindo de 38,25 na edição do ICES anterior, ou 9,61 pontos, remarcáveis 25,12% de guinada nas intenções de investimento. Isto denota que apesar do resultado impressionante de mudança positiva, as razões pela são saudáveis em sua essência. Pelo simples fato de que o Investimento é a própria mola propulsora de crescimento e da existência dos negócios. Os empresários terão que investir mesmo havendo total insegurança nos resultados. Assim, a melhora no indicador denota uma absoluta necessidade de se investir ainda que saudável, as razões e o momento não são totalmente apropriados para tal. As preocupações, que fazem com que o índice demonstre uma melhora em relação ao anterior, mas ainda preocupantes, são provenientes de altos custos e redução da disponibilidade de recursos no mercado financeiro, aliados à conjuntura econômica nacional e internacional. Um destaque interessante fica para o temor de não haver demanda suficiente como razão para que estes investimentos não sejam realizados. Investimentos: Necessidades e Projeções 56,79 60 55 49,96 50 50,7249,96 50,5249,79 48,64 49,7 47,8449,32 46,04 49,32 45 40 38,57 38,25 35 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Nível de Emprego – Contratações/Demissões ICES III T 2014: 49,89 O indicador de intenções de crescimento de quadros de funcionários demonstrou um resultado nada saudável, em 49,89 pontos (pela segunda vez em território negativo), uma ligeira alta em relação à sua última edição, em 49,38 uma alta de 0,51 pontos (+1,03%) em relação ao trimestre anterior, muito significativa. Este fator é uma alteração preocupante em relação à sua média histórica das pesquisas para o terceiro trimestre do ano. Nesta edição do ICES do terceiro trimestre pudemos observar uma redução na demanda por mão-de-obra especializada para o setor do comércio neste quesito, que apresentou uma nítida deterioração nas intenções sobre a versão anterior. Nível de emprego: contratações e demissões 58,0 56,0 56,79 56,63 55,4255,96 55,45 55,27 54,46 54,76 54,47 54,36 53,78 56,00 56,63 54,0 52,0 50,0 49,38 48,0 46,0 44,0 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Nível de custos de produção/comercialização ICES III T 2014: 39,40 Este indicador revelou uma pequena alta nesta edição do ICES para o terceiro trimestre de 2014, recuperando o resultado que estava no nível mais baixo desde o início da pesquisa ICES. A tendência estabelecida desde o início do ano passado, a preocupação com a inflação e os custos de produção é uma tônica nas expectativas dos empresários. Na edição anterior tivemos este indicador apresentando uma queda a níveis históricos de baixa, mas retornamos aos níveis dos índices médios anteriores, sempre em território negativo, em 39,40 pontos. Esta edição do ICES trouxe uma demonstração da continua deterioração nas expectativas, por termos uma expectativa acentuada de alto nos custos de produção, comercialização e de mão-de-obra, subindo de 36,88 pontos, ou 2,52 pontos, equivalentes a +5,1%. Em linha com as expectativas de alta na inflação e, contrastadas pela recente alta nos juros básicos para o Brasil, os empresários respondentes da pesquisa indicaram que este ainda é um grande foco de preocupações para o ano de 2014. Nível de custos de produção/comercialização 45,83 47 44,79 45 45,83 44,89 43,26 42,26 43 40,12 41 39 37,5 38,13 38,6238,14 38,23 38,14 36,88 37 35 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Nível e expectativa de vendas nos mercados nacional e internacional ICES III T 2014: 45,34 Este indicador apresentou também uma melhora nos resultados, em campo negativo, apresentando uma ligeira alta e ainda em nível preocupante em relação ao nível do ICES do primeiro trimestre de 2014. Os empresários estão menos confiantes no crescimento das vendas, nos mercados interno e externo, com uma piora nas expectativas de pedidos futuros em relação às suas expectativas do trimestre anterior para os mercado nacional e internacional. A mudança substancial ocorreu pela maior desconfiança na economia doméstica do Brasil, os recentes movimentos no campo nacional, aliados aos fatores externos reduzindo as expectativas para as vendas. Todavia, um fator importante a ser notado foi o grupo de sanções aplicados à Rússia por causa de sua atuação na Ucrânia e Criméia. Este fato irá continuar a reduzir e afetar o desempenho das empresas exportadoras da região, direta e indiretamente, para diversos destinos de nossos produtos acabados ou em processo de industrialização como insumos para outros produtos exportados para aquela região. O Índice apresentou um resultado de 45,34, subindo de 42,84 no ICES II T 2014, ou 2,5 pontos (+5,06%). © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Nível e expectativa de vendas nos mercados nacional e internacional 65 60 61,65 58,48 56,61 53,28 55 50 45 52,26 53,1 47,89 48,6849,93 47,46 46,9446,99 46,99 42,84 40 1º 2º 3º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI TRI 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Sub-índices Fatores e indicadores Macro-econômicos ICES 3° Trimestre 2014 1. Economia Brasileira 2014/2015 2. Economia internacional 2014/2015 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 33,71 53,35 35,04 29,69 32,37 46,21 41,07 ICES 2° Trimestre 2014 1. Economia Brasileira 2014 2. Economia internacional 2014 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 36,97 53,17 35,92 32,04 41,02 50,18 42,61 ICES 1° Trimestre 2014 1. Economia Brasileira 2014 2. Economia internacional 2014 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 45,93 52,33 31,40 31,40 33,43 51,16 48,55 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres ICES 4° Trimestre 2013 1. Economia Brasileira 2013 2. Economia internacional 2013 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 47,38 51,74 30,52 36,05 42,15 54,36 52,33 ICES 3° Trimestre 2013 1. Economia Brasileira 2013 2. Economia internacional 2013 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 46,43 53,06 30,10 33,93 29,85 50,51 48,98 ICES 2° Trimestre 2013 1. Economia Brasileira 2013 2. Economia internacional 2013 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 48,08 44,87 33,33 35,26 42,95 52,56 48,72 ICES 1° Trimestre 2013 1. Economia Brasileira 2013 2. Economia internacional 2013 3. Taxas de Juros Brasil 4. Inflação 5. Taxas de Câmbio 6. Necessidade de Investimento 7. Lucratividade 61,08 42,92 51,65 39,62 43,40 53,77 54,48 © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Empresas A empresa é de capital aberto? 6% 94% Sim Não © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Representatividade – Comércio Exterior/Mercado Doméstico A empresa trabalha com comércio exterior (importação e/ou exportação)? 30% 70% Sim Não © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Atuação Atuação: 1% 2% 27% 70% Só no mercado nacional Grande parte no mercado nacional Grande parte no mercado internacional Só no mercado internacional © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Em qual segmento sua Empresa se enquadra? Em qual segmento sua empresa se enquadra? Prestação de serviços Outro (especifique) Tecnologia da informação Plástico Construção Metal/mecânico Varejo Alimentício Têxtil Automotivo 0% 10% 20% 30% 40% © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres 50% Ramos de Atividade dos respondentes: Qual o principal ramo de atividade de sua empresa? Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Indústria de transformação Educação Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços … Transporte, armazenagem e comunicações Comércio; reparação de veículos … Intermediação financeira, seguros,… Construção Alojamento e alimentação Agricultura, pecuária, silvicultura e… Produção e distribuição de eletricidade, … Saúde e serviços sociais Indústria extrativista Serviços domésticos Pesca Administração pública, defesa e… Organismos internacionais e outras … 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Qual a atividade principal de sua empresa? Qual a atividade principal de sua empresa? 8% 32% 60% Comércio Serviço Indústria © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Estado da Economia Brasileira para 2014/2015 Qual sua percepção sobre o estado da economia BRASILEIRA para os próximos 12 meses? 0% 11% 14% 20% 55% Muito otimista Otimista Neutro Pessimista Muito pessimista © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Estado da Economia Internacional Qual sua percepção sobre o estado da economia INTERNACIONAL para os próximos 12 meses? 0% 0% 21% 31% 48% Muito otimista Otimista Neutro Pessimista Muito pessimista © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres Taxas de Juros, Inflação e Câmbio no Brasil Para os próximos 3 meses, qual sua expectativa para: Cair Muito Cair Estável Subir Subir Muito 0 20 40 Câmbio (Dólar x Real) 60 Inflação 80 Taxa de Juros © Direitos Reservados NORFOLK e SUSTENTARE - Prof. Ricardo Della Santina Torres 100