RELATÓRIO E CONTAS 2012 1 2 COSEC 43.º EXERCÍCIO Aprovado pela Assembleia Geral da COSEC na sua reunião ordinária de 28 de Março de 2013. COSEC 3 ÍNDICE 4 ÓRGÃOS SOCIAIS 5 QUADROS DIRETIVOS RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1. PRINCIPAIS INDICADORES 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO DA ATIVIDADE 3. ATIVIDADE DA COMPANHIA 4. RECURSOS HUMANOS 5. RISCOS COM GARANTIA DO ESTADO 6. RELAÇÕES INTERNACIONAIS 7. PERSPETIVAS 8. DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 9. DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS DIRETORES DE 1ª LINHA 10. REFERÊNCIAS FINAIS 11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXOS RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DO ATUÁRIO-‐RESPONSÁVEL MANAGEMENT REPORT 6 7 9 10 11 13 13 14 15 16 16 17 18 19 25 73 81 85 89 93 COSEC ÓRGÃOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral Francisco Nunes de Matos de Sá Carneiro (Presidente) Duarte Vieira Pestana de Vasconcelos (Vice-‐Presidente) Augusto de Jesus Sousa (Secretário) Conselho de Administração José Miguel Gomes da Costa (Presidente) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Celeste Hagatong Agrellos Isabel Castelo Branco Michele Pignotti Pascal Personne (cooptado em 07/12/2012 em substituição de Ludovic Sénécaut) Comissão Executiva José Miguel Gomes da Costa (Presidente) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Conselho Fiscal Abel António Pinto dos Reis (Presidente) Tito Arantes Fontes Benjamim Adelino Costa de Pinho Suplentes Fernando Manuel Roque de Oliveira ROC Deloitte & Associados, SROC, S.A. (Representada por João Carlos Ferreira) Suplentes Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro Comissão de Vencimentos Banco BPI S.A. (Representado por Celeste Hagatong Agrellos) Euler Hermes France, S.A. (Representada por Michele Pignotti) COSEC 5 QUADROS DIRETIVOS Direção Comercial e Marketing José João Monteiro Direção de Gestão de Risco José Vairinhos Gonçalves Direção de Sinistros e Recuperações João Sales Direção Financeira e Resseguro Pedro Lamas Brou Direção de Sistemas de Informação Carlos Vinagre Direção Internacional Maria José Melo 6 COSEC RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COSEC 7 8 COSEC 1. PRINCIPAIS INDICADORES 000 Euro 2012 2011 33.587 33.179 1,2% 4,8% 5.882 5.324 10,5% -2,2% 39.469 38.502 2,5% 3,8% 1.495 1.621 -7,7% 22,8% 5.514 4.525 21,9% -9,0% Capitais Próprios 43.577 39.500 Provisões Técnicas 45.416 48.379 Ativos de Cobertura das Provisões Técnicas 81.612 82.850 179,7% 171,3% Prémios Brutos de Seguro Directo Taxa de crescimento Outros Rendimentos Técnicos Taxa de crescimento Volume de Negócios de Seguro Directo Taxa de crescimento Rendimentos, Ganhos e Perdas Financeiras* *lí quido d e Imparidades Taxa de crescimento Resultado Líquido Taxa de crescimento Taxa de cobertura das Provisões Técnicas Taxa de Cobertura da Margem de Solvência COSEC 968% 894% 9 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO DA ATIVIDADE ECONOMIA MUNDIAL A economia mundial voltou a apresentar sinais de enfraquecimento, tendo o crescimento mundial desacelerado pelo segundo ano consecutivo. As economias desenvolvidas voltaram a apresentar um crescimento muito baixo (+1,3%), com disparidades de mercados que persistem: Os Estados Unidos, o Canadá e o Japão a liderar, ainda que com crescimentos à volta dos 2% e a Zona Euro, o principal mercado da COSEC, a confirmar a entrada em recessão (-‐0,4%). As economias emergentes continuaram a crescer de uma forma sustentável, mas as suas elevadas taxas de crescimento estão também a desacelerar. Em 2012 estas economias terão crescido 5,1%, com destaque para as economias asiáticas. Uma quebra significativa na confiança é o fator principal para o enfraquecimento da economia mundial. Isto acontece numa conjuntura de desalavancagem e de consolidação orçamental em vários países, nomeadamente da Zona Euro, e de enfraquecimento do comércio mundial, que deverá ter expandido apenas cerca de 2,8%, depois de um crescimento de 5,9% em 2011. O desemprego crescente nalguns países agrava o sentimento de desconfiança e ameaça o consumo. Com este enquadramento, a economia mundial deverá ter crescido 3,2% em 2012, o que compara com um crescimento de 3,9% em 2011 e 5,2% em 2010. ECONOMIA PORTUGUESA O significativo, mas necessário, esforço de consolidação orçamental, a desalavancagem da banca e uma procura externa em desaceleração condicionaram o comportamento da economia portuguesa em 2012, que, depois de uma quebra de 1,7% do PIB em 2011, terá caído cerca de 3,0% em 2012. Este comportamento refletiu, por um lado, a quebra de 6,9% na procura interna, que induziu também a uma descida das importações (-‐6,9%) e, por outro, a forte contração do investimento, que caiu 14,4%. Em sentido oposto, as exportações voltaram a servir de elemento âncora para o crescimento do PIB, tendo subido 4,1% em 2012, embora com um menor ritmo face ao crescimento de 7,5% em 2011. O efeito da queda expressiva da procura interna e do aumento das exportações tem-‐se traduzido num ajustamento rápido das necessidades de financiamento externo da economia portuguesa. O saldo da balança corrente e de capital terá atingido um valor próximo do equilíbrio em 2012, pela primeira vez após décadas de défices. 10 COSEC 3. ATIVIDADE DA COMPANHIA Em 2012, a atividade de seguro direto da Companhia atingiu um volume de prémios de 33,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 1,2% face ao ano anterior. O ramo de seguro de créditos, o mais relevante para a atividade da COSEC, foi responsável por um volume de prémios de 31,3 milhões de euros, com uma taxa de crescimento de 2,1%. 000 Euro Prémios de Seguro Direto Seguro de Créditos Seguro Caução Total 2012 2011 Var 12/11 31.326 30.678 2,1% 2.261 2.501 -9,6% 33.587 33.179 1,2% A manutenção do nível de produção nova e da taxa de prémio, em relação ao ano anterior, permitiu a obtenção, também neste exercício, de crescimento orgânico positivo. Estes resultados comerciais continuaram a beneficiar da colaboração da rede comercial do acionista BPI que aumentou a sua quota como canal de distribuição do seguro de créditos da COSEC. Esta colaboração foi reforçada neste exercício pelo lançamento de um novo produto exclusivo para apoio das empresas exportadoras “BPI Exportação Segura”. No final deste ano, concluiu-‐se um projeto de reformulação do sistema online da COSEC – COSECnet, que permitiu a construção de um sistema fiável, intuitivo, de fácil navegação e com um design mais moderno e apelativo, que incrementou e otimizou os serviços disponibilizados aos nossos segurados. No que diz respeito à subscrição de risco, a COSEC, como consequência do agravamento económico registado em Portugal, continuou a monitorizar em 2012 as medidas adotadas para controlo da sinistralidade iniciadas no último trimestre do ano de 2011. Em resultado, a exposição total da COSEC em 2012 cresceu para 8.616 milhões de euros, mas com comportamentos díspares no que respeita ao Mercado Interno, que registou uma descida, enquanto o Mercado Externo apresentou um crescimento de 15,9%, acompanhando as empresas nacionais no seu esforço de internacionalização e procura de novos mercados. Este crescimento verificou-‐se não só para os países da UE mas também para outras geografias tão díspares como os Estados Unidos da América, Canadá, Turquia, Brasil e Angola, mostrando o dinamismo das empresas exportadoras nacionais. O valor das garantias decididas atingiu os 5,6 mil milhões de euros, com o seu número a ultrapassar as 171 mil, o que correspondeu a um volume médio mensal de cerca de 14,3 mil decisões. Ao longo de 2012 foi desenvolvido o projeto Novas REPAES (Regras de Plafonamento Automático de Entidades de Mercado Interno) que se concluiu em Dezembro de 2012, e que resultará em 2013 numa melhoria significativa ao nível do prazo de resposta da COSEC, para além de assegurar controlos mais atualizados da gestão das coberturas da COSEC. Nos mercados externos, continuámos a melhorar a qualidade da análise dos riscos e encurtar os prazos de resposta a pedidos de garantia, bem como alargar o âmbito de países cobertos pela COSEC, através de uma integração cada vez mais forte ao nível da Analise e Acompanhamento do Risco com o acionista Euler Hermes. As linhas de apoio ao seguro de créditos com garantia do Estado, implementadas em 2009 no âmbito das medidas de combate à crise, continuaram a ser disponibilizadas aos nossos clientes ao longo de 2012, mantendo-‐se os bons níveis de utilização verificados nos anos anteriores, com destaque para o crescimento dos montantes garantidos em 16%. COSEC 11 Em termos de mercado nacional, a produção de seguro de créditos terá crescido 4,2% em 2012, depois de um crescimento de 1,4% em 2011. A COSEC manteve a liderança destacada de mercado, com uma quota de cerca de 48%, aumentando de novo a diferença para o segundo operador no mercado. No que diz respeito ao seguro de caução, o mercado continuou a retração verificada nos últimos anos, com uma quebra de 6,3% face a 2011, continuando no entanto a COSEC a deter a liderança destacada neste segmento de mercado, com uma quota de cerca de 43%. Ao nível da sinistralidade, confirmou-‐se o crescimento iniciado no final do 2º trimestre do ano anterior, com um agravamento significativo da sinistralidade do ano de subscrição de 2011. Já no que diz respeito ao ano de subscrição de 2012, as medidas de ajustamento implementadas desde o último trimestre de 2011 têm permitido a estabilização da taxa de sinistralidade em valores aceitáveis. O saldo de rendimentos, ganhos e perdas financeiras ascendeu a 1,5 milhões de euros, o que representa uma descida de cerca de 7,7% face aos 1,6 milhões de euros registados em 2011, explicada essencialmente pela redução das taxas de juro bancário de curto-‐prazo e pela descida do “yield” médio dos investimentos realizados em 2012, em resultado duma política conservadora em termos de risco. Face ao previsível impacto da atual crise no mercado imobiliário, a COSEC procedeu em 2012 a nova reavaliação de todos os seus imóveis, confirmando-‐se uma desvalorização de 1,1 milhões de euros, depois de uma desvalorização registada em 2011 no valor de 1,2 milhões de euros. Ao nível dos custos de estrutura, a COSEC prosseguiu em 2012 com a política de racionalização seguida nos anos anteriores, fator que, aliado ao crescimento do volume de negócios, permitiu atingir um rácio de custos de 16,0%, valor inferior ao nível médio do sector. A conjugação dos fatores acima indicados conduziu a um resultado líquido de 5,5 milhões de euros, 21,9% acima dos 4,5 milhões de euros do ano anterior. No final do exercício, os ativos líquidos totais ascendiam a 105,5 milhões de euros e a carteira de investimentos totalizava 80,4 milhões de euros, dos quais 63,0 milhões de euros relativos a investimentos financeiros. Os capitais próprios ascenderam a 43,6 milhões de euros, a crescer 10,3% face ao ano anterior. Os capitais próprios disponíveis para a cobertura da Margem de Solvência, calculada de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal, atingiam uma taxa de cobertura de 968% face ao mínimo legal. De salientar que a COSEC, pelo 2º ano consecutivo, foi distinguida com o Prémio de Melhor Seguradora PME Não Vida, atribuído pela Revista Exame. 12 COSEC 4. RECURSOS HUMANOS Em 2012, manteve-‐se a política de recursos humanos dos anos anteriores, visando a consolidação dos princípios do aumento de produtividade e competitividade da Companhia através da melhoria da qualificação do quadro de pessoal e da automação dos processos. No final do ano, o quadro de pessoal manteve o mesmo número de colaboradores ativos, dos quais 73% com formação académica de nível superior. Do esforço de rejuvenescimento progressivo da Companhia, iniciado há alguns anos, resulta uma média etária de 42 anos. A formação profissional envolveu ações específicas para as áreas técnicas e estratégicas do negócio, formação em língua Inglesa e formação interna relacionada com a atividade da empresa nomeadamente, “Política de Branqueamento de Capitais”, “Política Antifraude e Política Anticorrupção”, que no seu conjunto totalizaram cerca de 3.700 horas e envolveram 78% dos efetivos da empresa. Em resultado da assinatura, pela Associação Portuguesa de Seguradores e por três dos quatro Sindicatos representativos dos trabalhadores de seguros, de um novo Contrato Coletivo de Trabalho, a que a COSEC está obrigada, resultou a criação de um Plano Individual de Reforma aplicável a todos os colaboradores da empresa enquadrados nos Sindicatos subscritores, bem como a adequada alteração nos procedimentos internos da Companhia por forma a enquadrar o novo clausulado. 5. RISCOS COM GARANTIA DO ESTADO A atividade por conta do Estado foi essencialmente marcada pelo quarto ano de vigência da Linha de Seguro de exportações para mercados fora da OCDE e por operações garantidas através de seguro caução. Contrariando a tendência do ano anterior, registou-‐se um significativo decréscimo das operações de médio e longo prazo de seguro de créditos financeiros, devido à falta de liquidez bancária e das condições financeiras praticadas, que apenas permitiram a concretização de uma operação segura no âmbito da Convenção Portugal-‐Angola e de seis operações enquadradas na Linha Comercial de Moçambique de 300M€ que esgotou o seu limite. A Linha de Seguro de Créditos para Países Fora da OCDE, destinada a apoiar exportações de curto prazo, sobretudo de pequenas e médias empresas, registou um significativo aumento da procura com 1.923 propostas entradas, correspondendo a um acréscimo de 32% face ao ano anterior. Registou-‐se também um incremento de cerca de 21% nas apólices emitidas, tendo sido assumidas responsabilidades totais de 272,6M€. De salientar o expressivo aumento do número de apólices emitidas no âmbito do seguro caução, com um aumento de 400% face ao ano anterior, tendo sido assumidas responsabilidades da ordem dos 9,1M€. No cômputo global, as responsabilidades assumidas pelas 1.012 apólices emitidas ascenderam a 358,6M€, apresentando um decréscimo face ao ano anterior devido à falta de concretização de operações de médio e longo prazo priorizadas ao abrigo da Convenção Portugal-‐Angola. Os setores de atividade que mais beneficiaram das coberturas foram os da indústria transformadora, comércio por grosso e a retalho, em que se incluem os bens alimentares, serviços de informação e comunicação, construção civil e obras públicas. No final do ano, as responsabilidades em vigor totalizavam 1.067M€, mantendo praticamente o mesmo nível de responsabilidades do ano anterior. Deste montante, destacam-‐se três mercados: Angola, Venezuela e Moçambique que, no conjunto representam cerca de 90% do total da exposição. COSEC 13 6. RELAÇÕES INTERNACIONAIS A Companhia manteve a sua participação regular nas atividades das associações representativas das seguradoras de créditos e caução em que se encontra filiada: a “International Credit Insurance and Surety Association” (ICISA) e a “Berne Union”. A COSEC, juntamente como Conselho de Garantias Financeiras à Exportação e ao Investimento (CGFEI) assegurou a representação de Portugal nas reuniões internacionais dos Grupos de Crédito à Exportação do Conselho da União Europeia, da OCDE e do Grupo de Participantes no “Consensus” da OCDE incluindo a participação nos trabalhos desenvolvidos nos subgrupos técnicos, designadamente nas reuniões de peritos do Risco-‐País, de Prémios e de Ambiente. Durante o ano de 2012 destaca-‐se a negociação da “Comunicação da Comissão aos Estados Membros sobre a aplicação dos Art.º 107º e 108º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia relativa a operações de seguro de créditos de curto prazo” (Comunicação de Curto Prazo) e a sua publicação em Dezembro de 2012 que se destina a clarificar a politica da Comissão em matéria de auxílios de Estado no domínio dos créditos á exportação de curto prazo e a fornecer orientações detalhadas sobre as condições em que o apoio do Estado aos riscos negociáveis é permitido. De assinalar que a Direção Internacional passou a incluir as coberturas de exportações para a Grécia na sua atividade por conta do Estado, na sequência de decisão da Comissão Europeia ao considerar “non-‐marketable” os riscos deste mercado. A nível internacional continuaram os trabalhos de aperfeiçoamento do “Consensus” da OCDE, e continuaram a ser desenvolvidos esforços, também sob a égide da OCDE, para os países emergentes aderirem à disciplina dos créditos à exportação, designadamente a China, Rússia, Índia e Brasil. Merecem especial destaque as iniciativas internacionais desenvolvidas junto da China no sentido de sensibilizar à adoção de disciplina internacional em domínios específicos dos créditos à exportação. Manteve-‐se em agenda durante todo o ano de 2012 a monitorização da crise financeira internacional, na vertente ligada à falta de liquidez bancária e à investigação sobre a existência de condições paritárias de mercado entre os financiadores diretos e as seguradoras de créditos. 14 COSEC 7. PERSPETIVAS Prevê-‐se um crescimento pouco acentuado e gradual da economia mundial em 2013, à medida que os fatores subjacentes ao arrefecimento da atividade económica sejam esbatidos. As medidas económicas entretanto implementadas na Zona Euro reduziram o risco de agravamento da crise económica e financeira, mantendo-‐se, no entanto, um significativo grau de incerteza. De acordo com as últimas projeções do FMI, espera-‐se que o crescimento global em 2013 se venha a fixar nos 3,5%, depois de uma expansão de 3,2% em 2012, ainda condicionado pelas políticas de consolidação orçamental implementadas em diversos países desenvolvidos e da desalavancagem financeira global. É também esperada uma aceleração do crescimento do comércio mundial, prevendo-‐se que o mesmo se fixe em 3,8% em 2013, depois de um crescimento de 2,8% em 2012 essencialmente baseado no crescimento dos mercados emergentes. As perspetivas para a economia portuguesa em 2013 continuarão marcadas pelo processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos estruturais, nomeadamente pelo impacto imediato das medidas de consolidação orçamental e das condições de financiamento resultantes do processo de desalavancagem da economia. Este ajustamento tornar-‐se-‐á particularmente exigente numa conjuntura de fraco crescimento da economia mundial, que só deverá ser invertido em 2014. No que diz respeito à economia portuguesa, as últimas previsões do Governo apontam para que a atividade económica registe nova contração em 2013 no valor de 2,0%. Esta evolução será marcada pelo reforço das medidas de consolidação orçamental e do processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo de mais de uma década. Após um elevado dinamismo das exportações nos últimos três anos, as previsões apontam agora para um abrandamento da procura externa dirigida às empresas portuguesas em 2013 e 2014. Prevê-‐se, assim, um crescimento das exportações de apenas 2,1%, depois de 4,2% em 2012 e 7,3% em 2011. Já no que diz respeito à procura interna, prevê-‐se nova quebra significativa de todas as suas componentes, em especial do consumo privado, com uma retração esperada de 3,6%. Também o consumo público, com uma quebra prevista de 2,4% e o investimento, com uma queda de 8,5%, contribuirão para uma forte retração da atividade económica. Em termos acumulados, a redução da procura interna no período 2009-‐2013 deverá situar-‐se nos 17%. Ao longo dos últimos anos a COSEC tem centrado a sua atividade nos ajustamentos adequados ao acompanhamento da crise económica e financeira iniciada em 2008. Estes ajustamentos passaram não só pela área de subscrição de riscos, acompanhando a evolução do risco de crédito dos mercados, mas também nas condições de oferta do produto face aos níveis de sinistralidade dos anos mais recentes. Para 2013 a política comercial e de subscrição de riscos deverá evoluir de acordo com o enquadramento económico que se perspetiva, continuando a forte aposta no apoio às exportações, sobretudo para os países cujas perspetivas económicas se afiguram mais positivas e privilegiando os sectores de atividade mais dinâmicos. Esta perspetiva será, no entanto, acompanhada por uma cada vez maior focagem na qualidade do serviço e na satisfação dos nossos clientes, por forma a manter o nível de retenção atingido nos últimos anos e a angariação de novo negócio. As linhas de apoio do Governo ao seguro de créditos, caso se confirme a sua renovação para 2013, continuarão a merecer da nossa parte a maior atenção e empenho na sua disponibilização às empresas nacionais. COSEC 15 8. DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS A estrutura de remuneração dos membros dos órgãos sociais, do presidente e dos vogais executivos do conselho de administração, inclui uma remuneração fixa, uma remuneração variável, a atribuir de acordo com o cumprimento dos objetivos, e uma contribuição de até 15% do vencimento anual bruto, para Plano Complementar de Reforma por Invalidez e Velhice e de Sobrevivência, nos termos do artigo 19º dos estatutos da sociedade e segundo regulamento aprovado por deliberação da Assembleia Geral de 21 de Março de 1994. A remuneração dos vogais não executivos é constituída por uma remuneração fixa, apenas devida em caso de inexistência de contrato de trabalho com algum dos acionistas. O Presidente e os Vogais do Conselho Fiscal auferem uma remuneração fixa. Os membros da Mesa da Assembleia Geral são remunerados através de senhas de presença. O Revisor Oficial de Contas é remunerado nos termos de contrato de prestação de serviços de certificação legal de contas. A componente variável da remuneração dos Membros Executivos do Conselho de Administração é atribuída em função do cumprimento de objetivos quantitativos correspondentes a KPI (“key performance indicators”) da empresa de seguros e de objetivos qualitativos, relativos a planos estratégicos da empresa de seguros, uns e outros definidos anualmente pelo Conselho de Administração. Não é estabelecida nem contratualizada indemnização em caso de destituição. Atendendo à dimensão, complexidade da empresa e à estrutura das remunerações, considera-‐se que os critérios propostos para atribuição da componente variável asseguram de forma suficiente o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses da sociedade. A política de remunerações é proposta anualmente à Assembleia Geral pela Comissão de Vencimentos, que estabelece o montante das remunerações fixas e das senhas de presença e, anualmente, o valor das remunerações variáveis dos administradores executivos e os objetivos. 9. DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS DIRETORES DE 1ª LINHA A Comissão Executiva do Conselho de Administração, no âmbito das competências nela delegadas, tendo presente o disposto na Norma Regulamentar nº 5/2010-‐R e na Circular nº 6/2010 do ISP, e no âmbito da revisão anual da política de remuneração dos Diretores de 1ª Linha, confirmou a aplicação no ano 2012 da política de remunerações estabelecendo que a remuneração destes colaboradores é composta por uma componente fixa – remuneração fixa -‐ e, quando assim seja decidido pela Comissão Executiva, por um prémio, ou remuneração variável. A remuneração fixa anual a atribuir a cada um dos Diretores de 1ª Linha é a que decorre da aplicação do contrato de trabalho de cada um destes colaboradores e das cláusulas aplicáveis do Contrato Coletivo de Trabalho para o sector segurador (CCT) em vigor, sendo a remuneração variável paga em numerário, sem diferimento, numa data até ao final do primeiro semestre do exercício seguinte àquele a que respeita. 16 COSEC A Comissão Executiva define anualmente o valor global da componente variável da remuneração de todos os colaboradores da COSEC, tendo em conta diversos fatores, designadamente os resultados da COSEC antes de impostos. É também definida anualmente pela Comissão Executiva a parte desse valor global que será atribuída aos Diretores de 1ª Linha. A atribuição da remuneração variável aos Diretores de 1ª Linha e o respetivo montante são objeto de decisão da Comissão Executiva, tendo presente o nível de responsabilidade de cada Diretor e os seguintes critérios: a) Desempenho individual; b) Desempenho coletivo da respetiva Direção; c) Desempenho da COSEC; d) Respeito pelos normativos, regras, procedimentos externos e internos aplicáveis à atividade da COSEC e do Código de Conduta. Os Diretores de 1ª Linha beneficiam de um plano individual de reforma nos termos previstos nas cláusulas do CCT aplicável ao sector segurador em vigor. Os Diretores de 1ª Linha não beneficiam de outras formas de remuneração, pecuniárias ou não pecuniárias, para além das referidas nesta declaração ou que decorram da normal aplicação da lei. As políticas de remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais e dos Diretores de 1ª Linha são publicadas na página da Internet da COSEC, integradas no Relatório de Gestão da COSEC. 10. REFERÊNCIAS FINAIS O Conselho de Administração manifesta o seu reconhecimento a todos aqueles que consigo colaboraram no presente exercício e em especial: Aos colaboradores, pelo continuado empenho e dedicação demonstrados e pela contribuição que deram para o desenvolvimento da Companhia. Aos Clientes, Agentes e Corretores de Seguros, pela sua preferência pelos serviços da Companhia; Ao Instituto de Seguros de Portugal e à Associação Portuguesa de Seguradores, pela colaboração recebida nas suas áreas de competência; Ao Sr. Ludovic Sénécaut, que exerceu funções de Administrador no período de 27/03/2008 a 30/11/2012, pelo contributo dado ao desenvolvimento da Companhia e pela dedicação e competência demonstradas enquanto membro do Conselho de Administração desta empresa. O Sr. Ludovic Sénécaut foi substituído pelo Sr. Pascal Personne, cooptado pelo Conselho de Administração em 07/12/2012. Cessou, ainda, funções como representante do acionista Euler Hermes SFAC na Comissão de Vencimentos da COSEC, tendo sido substituído pelo Sr. Michele Pignotti; Finalmente, aos restantes Órgãos Sociais, pelo acompanhamento interessado da atividade da empresa. COSEC 17 11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração propõe que relativamente ao resultado líquido do exercício de 2012, no montante de 5.513.768 Euro, seja efetuada a seguinte distribuição: a) Reforço da Reserva Legal 551.377 Euro b) Distribuição aos Acionistas 4.962.391 Euro Lisboa, 13 de Março de 2013 O Conselho de Administração José Miguel Gomes da Costa (Presidente) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Celeste Hagatong Agrellos Isabel Castelo Branco Pascal Personne Michele Pignotti 18 COSEC DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COSEC 19 20 COSEC BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (em Euros) 2012 ATIVO Imparidade, Depreciações, Amortizações e Ajustamentos Notas Valor Bruto Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 11; 30 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros classificados ao justo valor através de Ganhos e Perdas Anexo 1; 6; 11 Derivados de cobertura 2011 Valor Líquido 655 816 0 655 816 522 043 0 0 0 0 0 0 0 0 382 119 0 382 119 347 105 0 0 0 0 Anexo 1; 6; 11 54 563 132 0 54 563 132 48 950 421 6; 11 8 420 930 0 8 420 930 13 616 548 151 792 0 151 792 198 422 8 269 138 0 8 269 138 13 418 126 Empréstimos concedidos 0 0 0 0 Contas a receber 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 17 401 900 1 001 402 16 400 498 17 620 288 Terrenos e edifícios de uso próprio 7 666 900 1 001 402 6 665 498 7 385 288 Terrenos e edifícios de rendimento 9 735 000 0 9 735 000 10 235 000 3 509 716 2 723 071 786 645 921 779 13 178 0 13 178 10 907 0 0 0 0 Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios Outros ativos tangíveis Inventários 6; 9; 11 10; 11 11 Goodwill Outros ativos intangíveis 12 9 577 015 8 677 951 899 064 845 940 Provisões técnicas de resseguro cedido 4.1 15 237 098 0 15 237 098 16 147 751 645 438 0 645 438 732 990 14 228 959 0 14 228 959 14 917 908 362 701 0 362 701 496 852 Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 23 2 355 711 0 2 355 711 2 326 728 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 38 6 349 778 1 608 905 4 740 874 4 322 568 3 982 137 1 203 627 2 778 510 2 906 529 765 559 38 583 726 976 163 989 1 602 082 366 694 1 235 388 1 252 050 51 694 0 51 694 38 104 Ativos por impostos correntes 51 694 0 51 694 38 104 Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 1 034 227 0 1 034 227 2 412 623 0 0 0 0 0 0 0 0 119 552 314 14 011 329 105 540 985 108 082 805 Contas a receber por operações de seguro direto Contas a receber por operações de resseguro Contas a receber por outras operações Ativos por impostos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do ativo Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Oficial de Contas TOTALO DOTécnico ATIVO 38 40 Carlos Sousa COSEC 21 BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (em Euros) PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2012 2011 45 415 794 48 379 194 1 403 947 1 596 088 35 335 542 36 809 227 906 751 1 242 130 7 745 116 8 731 749 24 439 0 0 0 0 0 156 013 150 741 0 0 PASSIVO Provisões técnicas 4.1 Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras Provisões Técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros 34 Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores 0 0 156 013 150 741 0 0 Outros Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações 39 Contas a pagar por operações de seguro direto Contas a pagar por operações de resseguro Contas a pagar por outras operações 39 Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos 0 0 4 198 147 7 135 236 1 471 081 1 790 153 743 987 1 305 434 1 983 079 4 039 649 2 601 689 2 082 257 1 652 203 1 810 720 24 949 485 271 537 Acréscimos e diferimentos 40 9 562 288 10 805 424 Outras provisões 13 30 024 30 024 0 0 0 0 61 963 955 68 582 877 7 500 000 7 500 000 0 0 Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL DO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital 25 (Acções próprias) Reservas de reavaliação 26 1 869 927 (1 866 545) 1 869 927 (1 879 345) Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 0 12 800 Por revalorização de ativos intangíveis 0 0 Por ajustamentos no justo valor dos ativos financeiros Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio 0 0 0 0 0 0 0 0 Reserva por impostos diferidos 26 (1 211 932) ( 111 261) Outras reservas 26 23 362 291 22 909 795 6 542 977 6 542 977 Resultados transitados Resultado do exercício 27 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO O Técnico Oficial de Contas TOTAL DO PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 5 513 768 4 524 963 43 577 031 39 499 928 105 540 985 108 082 805 22 Carlos Sousa COSEC CONTA DE GANHOS E PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 Valores em Euros CONTA DE GANHOS E PERDAS Prémios adquiridos líquidos de resseguro 2012 Notas TÉCNICA 2011 NÃO TÉCNICA TOTAL 19 114 288 19 114 288 18 645 497 33 712 056 33 712 056 33 254 854 (14 709 569) (14 709 569) (14 626 920) 199 355 199 355 50 856 ( 87 553) ( 87 553) ( 33 293) (13 970 786) (13 970 786) (8 815 071) (23 446 344) (23 446 344) (13 185 483) 8 690 822 8 690 822 4 515 566 Montante bruto 1 473 685 1 473 685 656 517 Parte dos resseguradores ( 688 949) ( 688 949) ( 801 671) Prémios brutos emitidos 14; Anexo 4 Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (var.) Provisão para prémios não adquiridos parte resseguradores (var.) Custos com sinistros, liquido de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) 4.1 Outras provisões técnicas liquidas de resseguro 4.1 962 195 962 195 (2 094 008) Participação nos resultados líquida de resseguro 4.1 ( 276 935) ( 276 935) ( 796 938) (5 986 653) (5 986 653) (7 244 814) (3 850 675) (3 850 675) (3 970 010) ( 7 213) ( 7 213) 2 461 (5 086 604) (5 086 604) (5 642 267) Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 2 957 840 2 365 002 2 206 626 13 456 2 220 082 2 739 278 2 206 626 6 477 2 213 103 2 738 989 0 0 0 0 0 6 979 6 979 289 Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas ( 315 278) ( 24 632) ( 339 910) ( 266 128) 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas ( 315 278) ( 24 632) ( 339 910) ( 266 128) ( 423 166) 0 ( 423 166) ( 813 176) ( 423 166) 0 ( 423 166) ( 813 176) De empréstimos e contas a receber 0 0 0 0 De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0 De passivos financeiros valorizados ao custo amortizado 0 0 0 0 0 0 0 0 38 136 0 38 136 ( 39 385) 0 0 0 0 38 136 0 38 136 ( 39 385) 0 0 0 0 0 0 0 0 Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 2 957 840 16 Outros 17 De ativos disponíveis para venda De outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não O classificados estejam como ativos correntes detidos para Técnico Oficial de não Contas venda e unidades operacionais descontinuadas COSEC Carlos Sousa 17; 18 19 23 CONTA DE GANHOS E PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (cont.) Valores em Euros CONTA DE GANHOS E PERDAS 2012 Notas TÉCNICA Perdas de imparidade (líquidas de reversão) 2011 NÃO TÉCNICA TOTAL 0 0 0 0 De ativos disponíveis para venda 0 0 0 0 De empréstimos e contas a receber valorizados ao custo amortizado 0 0 0 0 De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0 De outros 0 0 0 0 5 937 189 0 5 937 189 5 168 322 0 279 486 279 486 ( 61 788) 129 936 129 936 ( 7 151) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 285 616 398 246 7 683 862 6 414 637 Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 41 Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 24 (2 592 816) (2 159 531) Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 24 422 722 269 857 RESULTADO DO EXERCÍCIO 27 5 513 768 4 524 963 O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas José Miguel Gomes da Costa (Presidente) Carlos Sousa Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Celeste Hagatong Agrellos Isabel Castelo Branco 24 Pascal Personne Michele Pignotti COSEC NOTAS AO BALANÇO E CONTAS DE GANHOS E PERDAS 31 DE DEZEMBRO DE 2012 NOTA INTRODUTÓRIA As demonstrações financeiras da COSEC -‐ Companhia de Seguro de Créditos, S.A., foram elaboradas com base nos seus registos contabilísticos e de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-‐R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, e suas atualizações subsequentes. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, quando aplicável. 1. INFORMAÇÕES GERAIS A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. (COSEC) foi constituída em 29 de Dezembro de 1969 e dedica-‐se ao exercício da atividade de seguros e resseguros nos ramos de crédito e caução, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal. Encontra-‐se domiciliada em Portugal, com a sua sede na Av. da República nº 58, em Lisboa e está registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número 500726000. A Companhia mantém relações comerciais com entidades relacionadas, com os seus dois acionistas, o Grupo BPI e o Grupo Euler Hermes. 2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A atividade da COSEC centra-‐se essencialmente em Portugal e no ramo de Crédito. O ramo de Caução representa menos de 10% do volume de negócios total da COSEC. A atividade exercida fora de Portugal, em regime de Livre Prestação de Serviços, representa menos de 4% do volume total das operações de seguro direto (conforme Nota 14.1). 3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS A Companhia tem a sua contabilidade organizada de acordo com o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-‐R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, o qual segue as International Accounting Standards / International Financial Reporting Standards (IAS/IFRS), com exceção da IFRS 4 -‐ Contratos de Seguros, da qual apenas foram adotados os tipos de classificação dos contratos adotados pelas empresas de seguros. 3.1 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1.1 ATIVOS FINANCEIROS Os ativos financeiros são reconhecidos no balanço da COSEC na data de negociação ou contratação. Os investimentos financeiros, independentemente da classificação adotada, registam-‐se com base no respetivo valor atual, de acordo com o disposto na Norma n.º 04/2007-‐R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal. O processo de valorização dos investimentos da COSEC é efetuado de acordo com os seguintes procedimentos: COSEC 25 CANAIS DE INFORMAÇÃO Os canais definidos para a obtenção de informação são o Financial Times, a Bloomberg e a Euronext. Em cada canal de informação, é recolhida a seguinte informação: FINANTIAL TIMES Para os títulos valorizados com base neste canal são incorporados os seguintes tipos de preços: • Exchange price – Corresponde ao último valor de transação em bolsas oficiais, conhecido para o título em causa; • ISMA – BID price -‐ Corresponde a uma média de ofertas de compra fornecidas por contribuidores membros do ISMA, assim como de operações registadas no sistema de negociação eletrónica TRAX. • Financial Time Evaluated Price – Corresponde a uma avaliação independente efetuada pela empresa Financial Times Interactive Data, com base em ofertas de compra de vários contribuidores e modelos de avaliação teóricos. BLOOMBERG Para os títulos recolhidos com base neste canal é incorporada a última cotação disponível do dia fornecida pelos market-‐ makers (contribuidores com preços executáveis) definidos no terminal Data Licence da Bloomberg, assim como a última cotação efetuada em bolsa, no caso das ações. EURONEXT Para os títulos recolhidos por este canal de comunicação é incorporada a última cotação efetuada em Bolsa. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS A valorização ao Justo Valor segue a metodologia a seguir identificada: TIPO DE ATIVO 1º CRITÉRIO 2º CRITÉRIO 3º CRITÉRIO AÇÕES Cotação oficial de fecho em Bolsa. Última oferta de compra difundida e registada na Bolsa de Valores de cotação do título. Modelos de Avaliação Teóricos (DCF, EVA, etc.) OBRIGAÇÕES Último preço efetuado em Bolsa desde que haja liquidez e volumes significativos Última oferta de compra difundida por Market-‐ Maker do título em questão ou preços ISMA. Preço de avaliação teórico com base numa avaliação independente, no Finantial Times Evaluated Price ou numa avaliação da contraparte do negócio. Modelos de Avaliação Teóricos (DCF, EVA, etc.) UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 26 Último Valor patrimonial divulgado pela Sociedade Gestora 4º CRITÉRIO COSEC 3.1.1.1 ATIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS NO RECONHECIMENTO INICIAL A JUSTO VALOR ATRAVÉS DOS RESULTADOS Esta rubrica inclui títulos de dívida de emissores diversos, cuja remuneração está associada a uma componente a que está subjacente um derivado embutido. As alterações de justo valor destes ativos são reconhecidas em ganhos e perdas na data de cada avaliação. 3.1.1.2 ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Nesta rubrica classificam-‐se: • Os títulos de dívida que não tenham sido classificados no reconhecimento inicial ao justo valor por via de ganhos e perdas; • Os instrumentos de capital e unidades de participação. As alterações de justo valor dos ativos disponíveis para venda são reconhecidas diretamente no Capital Próprio, na rubrica de Reserva de Justo Valor, exceto no caso de perdas por imparidade, em que são registadas em ganhos e perdas. Os juros corridos dos títulos de dívida e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal são registados em ganhos e perdas, de acordo com o método da taxa efetiva. Os rendimentos de partes de capital são registados em resultados, na data do seu recebimento. A COSEC procede, com uma periodicidade mínima anual, à avaliação da imparidade dos seus ativos financeiros. A atual política de imparidade baseia-‐se no seguinte: INSTRUMENTOS DE CAPITAL Nos instrumentos de capital, a imparidade é registada unitariamente para cada ativo sempre que se verifique uma desvalorização superior a 20% entre o seu valor de aquisição e o seu justo valor ou uma diminuição face ao valor de aquisição por um período superior a 6 meses. OBRIGAÇÕES Nas obrigações, o apuramento da imparidade realiza-‐se a partir da análise de solvabilidade e da capacidade de cumprimento do emitente, recorrendo, entre outros, aos seguintes indicadores: • • • • • Rating e respetiva evolução; Valor de mercado; Maturidade da dívida; Existência de reestruturação da dívida ou de alterações contratuais; Análise da conjuntura económica (fatores que poderão influenciar positivamente ou negativamente o desempenho económico da entidade emitente, enquadramento acionista, etc.). Quando são determinadas perdas por imparidade, as menos valias potenciais registadas inicialmente na reserva de reavaliação de justo valor são transferidas do capital próprio para resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de dívida são revertidas através de ganhos e perdas, caso se verifique posteriormente uma variação positiva do justo valor do título. Nos títulos de representativos de capital, as perdas de imparidade não podem ser revertidas. COSEC 27 3.1.2 GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre o produto da venda de investimentos e o respetivo valor de aquisição são registados nas rubricas “Perdas em investimentos” ou “Ganhos em investimentos”, da demonstração de ganhos e perdas. No momento da venda, as variações acumuladas no justo valor, registadas na rubrica “Reserva de reavaliação – Ajustamentos no justo valor dos ativos financeiros”, do Capital Próprio, são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas na rubrica “Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”. 3.1.3 ATIVOS INTANGÍVEIS Os ativos intangíveis são contabilizados pelo seu custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de eventuais perdas por imparidade, e são amortizados de acordo com a sua vida útil. Nesta rubrica estão incluídos os valores relativos a aplicações informáticas utilizadas no desenvolvimento da sua atividade. 3.1.4 ATIVOS TANGÍVEIS Os ativos tangíveis são contabilizados pelo seu custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de eventuais perdas por imparidade, e são amortizados de acordo com a sua vida útil. 3.1.5 ATIVOS TANGÍVEIS ADQUIRIDOS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA Os ativos tangíveis adquiridos através de operações de locação financeira, em que a Companhia detém todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem, são amortizados de acordo com o procedimento descrito no ponto anterior. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira de capital. Os passivos são reduzidos pelo montante correspondente à amortização do capital de cada uma das rendas e os encargos financeiros são imputados aos resultados dos períodos durante o prazo de locação. 3.1.6 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS (IAS 19) De acordo com o regime previsto no contrato coletivo de trabalho para o sector segurador, a COSEC assumiu, até 31 de Dezembro de 2011, o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social, para todos os trabalhadores do quadro do pessoal efetivo admitidos na atividade seguradora até Junho de 1995. Para cobertura destas responsabilidades, a COSEC efetuou dotações para um Fundo de Pensões aberto gerido pela BPI Vida e Pensões, Companhia de Seguros de Vida, S.A. -‐ o Fundo BPI Valorização. Em 2012, o valor das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas as trabalhadores no ativo que aderiram ao novo Contrato Coletivo de Trabalho foi convertido em contas individuais daqueles trabalhadores, integrando o respetivo Plano Individual de Reforma. Em 2011, foi reconhecido um custo no valor de 142.636 Euro, referente ao “settlement” das responsabilidades pelos serviços passados, relativas aos trabalhadores no ativo a 31 de Dezembro de 2011 e anteriormente registados no “corredor”, de acordo com o disposto no Contrato Coletivo de Trabalho assinado no final do ano. Conforme o disposto no referido CCT, a COSEC contribuiu em 2012 com 9.163,81 Euro para os Planos Individuais de Reforma atrás indicados. As restantes considerações encontram-‐se desenvolvidas na Nota n.º 23. 28 COSEC 3.1.7 PRINCÍPIO DA ESPECIALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em que ocorrem as transações que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efetuam os recebimentos e os pagamentos. 3.1.8 TERRENOS E EDIFÍCIOS Em 1 de Janeiro de 2008, data de transição para as atuais normas contabilísticas adotadas, quer os imóveis de uso próprio, quer os imóveis de rendimento, foram mensurados pelo critério de justo valor, considerando o valor da última reavaliação efetuada como “deemed cost” de cada imóvel. As amortizações de imóveis de uso próprio foram calculadas com referência a 1 de Janeiro de 2004, data de transição considerada para o reporte aos acionistas com participação qualificada. Os imóveis da COSEC são avaliados com uma periodicidade mínima anual, no caso dos imóveis de Rendimento, ou de 3 em 3 anos, no caso dos imóveis de Uso Próprio, pelo seu valor de mercado, sendo utilizados o método de Comparação de Mercado, do Rendimento e do Rendimento Discounted Cash-‐flow. A COSEC utiliza dois modelos de mensuração distintos: MODELO DE REVALORIZAÇÃO Para os imóveis de uso próprio a COSEC utiliza o modelo de Revalorização, sendo as revalorizações positivas refletidas na rubrica Reservas de Reavaliação -‐ Ajustamentos de justo valor, e as revalorizações negativas, face ao custo de aquisição, registadas em ganhos em perdas. A COSEC regista em ganhos e perdas o valor da amortização dos edifícios de uso próprio pelo método de quotas constantes, considerando que só é amortizável o coeficiente correspondente à parte edificada do imóvel. De acordo com a última avaliação realizada para os edifícios de uso próprio, foi apurado que a quota-‐parte do valor do terreno no total do valor dos edifícios era representativa de 40% do seu valor e estimou-‐se que a vida útil residual dos imóveis corresponderia a 50 anos. Modelo de Justo Valor O modelo de Justo Valor é utilizado para os imóveis de rendimento, sendo a determinação do justo valor efetuada por um avaliador independente. As revalorizações, quer positivas, quer negativas, são refletidas em ganhos e perdas do exercício. Os rendimentos e encargos dos imóveis são reconhecidos em ganhos e perdas conforme o enunciado na Nota 3.1.7. 3.1.9 AJUSTAMENTOS PARA RECIBOS POR COBRAR E PARA COBRANÇAS DUVIDOSAS O Ajustamento para Recibos por Cobrar é calculado de acordo com o estipulado na Circular nº 9/2008, de 27 de Novembro, do Instituto de Seguros de Portugal, correspondendo ao valor dos recibos de prémios em contencioso no final do exercício, corrigido de uma percentagem média que pretende refletir a parte líquida da Companhia nos prémios processados, após dedução dos correspondentes prémios de resseguro cedido, comissões de mediação, impostos e provisão para prémios não adquiridos associados. O Ajustamento para Cobranças Duvidosas é constituído relativamente aos créditos de cobrança duvidosa, de acordo com o respetivo risco de cobrança, incluindo o risco de incobrabilidade dos recibos por cobrar em situação de mora relativos a contratos cujas garantias não foram ainda anuladas pela COSEC. Regularmente, a COSEC procede à análise do risco de cobrabilidade dos recibos de prémios por cobrar registados em balanço, identificando e quantificando deste modo as perdas por imparidade a registar como “Ajustamentos de Recibos por Cobrar” (Nota 13). COSEC 29 3.1.10 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos específicos. 3.1.11 ENCARGOS COM FÉRIAS E SUBSÍDIO DE FÉRIAS Os encargos com férias e subsídio de férias dos colaboradores são registados quando se vence o direito aos mesmos. A respetiva estimativa encontra-‐se registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos", do passivo. 3.1.12 CONVERSÃO DE SALDOS E TRANSAÇÕES EM DIVISAS Os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para Euro às taxas de câmbio em vigor à data das demonstrações financeiras. Os proveitos e custos relativos a diferenças cambiais geradas pelas transações em divisas registam-‐se no período em que ocorrem. As diferenças cambiais originadas pela atualização cambial dos ativos e passivos expressos em moeda estrangeira, à data das demonstrações financeiras, são também refletidas na demonstração de ganhos e perdas. 4.NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ATIVOS DE RESSEGURO. 4.1 PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGURO DIRETO E DE RESSEGURO ACEITE Estas provisões foram calculadas em conformidade com a Norma n.º 19/94-‐R, de 6 de Dezembro, alterada pelas Normas n.º 3/96-‐R, n.º 4/98-‐R e n.º 12/2000-‐R, do Instituto de Seguros de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as provisões técnicas da COSEC estavam distribuídas como segue: V a l o r e s e m e ur o s 2012 RUBRICAS Seguro Direto Resseguro Aceite 2011 Seguro Direto + Resseguro Aceite Resseguro Cedido Valor Total Líquido de Resseguro Cedido Seguro Direto Resseguro Aceite Var. % Seguro Direto + Resseguro Aceite Resseguro Cedido Valor Total Líquido de Resseguro Cedido Total Líquido de Resseguro Cedido PROVISÕES TÉCNICAS Provisão para Prém ios não Adquiridos Custos Aquisição Diferidos Provisão para Sinistros Provisão para Desvios de Sinistralidade Provisão para Participação nos Resultados Provisão para Riscos em Curso TOTAL DAS PROVISÕES 1 438 526 23 251 1 461 777 ( 645 438) 816 339 1 632 406 28 725 1 661 131 ( 732 990) 928 141 -12,0% ( 57 830) 0 ( 57 830) 0 ( 57 830) ( 65 043) 0 ( 65 043) 0 ( 65 043) -11,1% 32 871 940 2 463 602 35 335 542 (14 228 959) 21 106 582 34 193 393 2 615 834 36 809 227 (14 917 908) 21 891 319 -3,6% 7 745 116 0 7 745 116 0 7 745 116 8 731 749 0 8 731 749 0 8 731 749 -11,3% 906 751 0 906 751 ( 362 701) 544 050 1 242 130 0 1 242 130 ( 496 852) 745 278 -27,0% 24 439 0 24 439 0 24 439 0 0 0 0 0 0,0% 42 928 941 2 486 853 45 415 794 (15 237 098) 30 178 696 45 734 635 2 644 560 48 379 194 (16 147 751) 32 231 444 -6,4% 4.1.1 PROVISÃO PARA PRÉMIOS NÃO ADQUIRIDOS Reflete a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não incorrida à data do balanço, com o objetivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguro em vigor. É determinada, para cada contrato, por aplicação do método “pró-‐rata temporis” aos prémios brutos emitidos de Seguro Direto. Ao montante calculado são deduzidas as despesas de aquisição diferidas, que, em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, representavam, para ambos os exercícios, 4,0% dos prémios não adquiridos de Seguro Direto. 30 COSEC 4.1.2 PROVISÃO PARA SINISTROS Reflete a estimativa das responsabilidades da COSEC por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros já ocorridos e não declarados (IBNR). O cálculo da provisão para IBNR é efetuado com base nas estimativas de Ultimate Loss Ratio (ULR), por ano de subscrição, efetuadas quer pelo Atuário-‐Responsável, quer por modelo interno. Os ajustamentos da provisão para IBNR são efetuados, por ano de subscrição, pela diferença positiva e negativa entre a taxa de sinistralidade estimada (ULR) e a taxa de sinistralidade real à data das demonstrações financeiras, aplicada aos prémios estimados (processados ou a processar) para cada ano de subscrição. A provisão para custos de gestão de sinistros destina-‐se a fazer face aos custos a incorrer com a gestão dos sinistros que se encontram pendentes de regularização à data das demonstrações financeiras, incluindo sinistros IBNR. Em 2012, 2011 e 2010, as provisões para sinistros da COSEC apresentaram o seguinte desenvolvimento: V a l o r e s e m e ur o s PROVISÃO PARA SINISTROS Provisão para Sinistros a 31/12/2010 Variação da Provisão em 2011 Provisão para Sinistros a 31/12/2011 Variação da Provisão em 2012 Provisão para Sinistros a 31/12/2012 SEGURO DIRETO CRÉDITO 29.754.566 (1.057.086) 28.697.480 (2.077.125) 26.620.355 Prestações 17.764.972 1.509.650 19.274.622 (279.559) 18.995.063 IBNR 11.498.809 (2.566.736) 8.932.073 (1.797.566) 7.134.507 490.785 0 490.785 0 490.785 4.973.595 522.318 5.495.913 755.672 6.251.585 4.292.170 (16.815) 4.275.355 319.294 4.594.649 647.405 539.133 1.186.538 436.378 1.622.916 34.020 0 34.020 0 34.020 34.728.161 (534.768) 34.193.393 (1.321.453) 32.871.940 Custos de gestão de sinistros CAUÇÃO Prestações IBNR Custos de gestão de sinistros TOTAL RESSEGURO ACEITE CRÉDITO Prestações IBNR CAUÇÃO Prestações IBNR TOTAL TOTAL S. DIRETO + R. ACEITE 416.671 (92.990) 323.681 (55.560) 268.121 406.700 (94.043) 312.657 (94.917) 217.740 9.972 1.053 11.025 39.357 50.381 2.320.912 (28.758) 2.292.153 (96.672) 2.195.481 2.183.224 (37.835) 2.145.389 (107.560) 2.037.830 137.688 9.076 146.764 10.887 157.651 2.737.583 (121.749) 2.615.834 (152.232) 2.463.602 37.465.744 (656.517) 36.809.227 (1.473.685) 35.335.542 RESSEGURO CEDIDO CRÉDITO (12.384.063) 946.500 (11.437.562) 864.124 (10.573.438) Prestações (7.784.542) (80.193) (7.864.734) 160.571 (7.704.163) IBNR (4.599.521) 1.026.693 (3.572.828) 703.553 (2.869.275) CAUÇÃO Prestações IBNR TOTAL TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGURO CEDIDO (3.335.517) (144.829) (3.480.346) (175.175) (3.655.521) (3.056.616) 62.747 (2.993.869) (65.357) (3.059.226) (278.901) (207.576) (486.477) (109.818) (596.295) (15.719.579) 801.671 (14.917.908) 688.949 (14.228.959) 21.746.165 145.154 21.891.319 (784.736) 21.106.582 COSEC 31 4.1.3 PROVISÃO PARA DESVIOS DE SINISTRALIDADE É calculada, no seguro direto, para os ramos de crédito e caução de acordo com o definido pelo Instituto de Seguros de Portugal. As dotações anuais correspondem a 75% do resultado técnico de cada um dos ramos, a efetuar enquanto o valor da provisão não atingir 150% do montante anual mais elevado dos prémios brutos emitidos nos cinco exercícios precedentes, tendo como máximo anual para os ramos de crédito e caução, respetivamente 12% e 25% dos prémios brutos emitidos no exercício. Esta provisão é utilizada quando o resultado técnico de cada um dos ramos acima referidos é negativo. Em 2012, a Companhia registou uma utilização da provisão para desvios de sinistralidade para o ramo de crédito no montante de 986.634 Euros, enquanto no exercício anterior registou uma dotação no ramo de crédito no montante de 2.094.008 Euros. A COSEC não procede ao cálculo da provisão para desvios de sinistralidade para o resseguro aceite dado que o mesmo se encontra em situação de run-‐off desde 2006, inclusive, tendo a provisão sido anulada na totalidade nesse exercício. Em 2012, 2011 a provisão para desvios de sinistralidade da COSEC apresentou o seguinte desenvolvimento: V a l o r e s e m e ur o s PROVISÃO PARA DESVIOS DE SINISTRALIDADE SEGURO DIRETO Variação da Provisão em 2011 Provisão a 31/12/2010 Variação da Provisão em 2012 Provisão a 31/12/2011 Provisão a 31/12/2012 CRÉDITO 455.102 2.094.008 2.549.110 (986.634) 1.562.477 CAUÇÃO 6.182.639 0 6.182.639 0 6.182.639 TOTAL 6.637.741 2.094.008 8.731.749 (986.634) 7.745.116 4.1.4 PROVISÃO PARA PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS A provisão para participação nos resultados regista a quota-‐parte referente ao exercício de 2012 e anteriores dos montantes estimados a pagar aos segurados, sob a forma de participação nos resultados, nos exercícios seguintes. É calculada, apólice a apólice, de acordo com os prémios e sinistros estimados. Em 2012 e 2011, a evolução da provisão para participação de resultados apresentava o seguinte desenvolvimento: V a l o r e s e m e ur o s PROVISÃO PARA PARTICIPAÇÃO DE RESULTADOS DE APÓLICES Variação da Provisão em 2011 Provisão a 31/12/2010 Variação da Provisão em 2012 Provisão a 31/12/2011 Provisão a 31/12/2012 SEGURO DIRETO CRÉDITO 527.483 714.647 1.242.130 (335.379) 906.751 CAUÇÃO 0 0 0 0 0 527.483 714.647 1.242.130 (335.379) 906.751 CRÉDITO (210.993) (285.859) (496.852) 134.151 (362.701) CAUÇÃO 0 0 0 0 0 (210.993) (285.859) (496.852) 134.151 (362.701) 316.490 428.788 745.278 (201.228) 544.050 TOTAL RESSEGURO CEDIDO TOTAL TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGURO CEDIDO 32 COSEC Em 2012 e 2011 a evolução dos custos com a participação de resultados de apólices apresentava o seguinte desenvolvimento: V a l o r e s e m e ur o s 2012 CUSTO COM A PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DAS APÓLICES CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO 2011 CUSTOS DO ANO CUSTO TOTAL CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO CUSTOS DO ANO CUSTO TOTAL SEGURO DIRETO CRÉDITO 906.751 (445.191) 461.560 1.242.130 86.101 1.328.231 CAUÇÃO 0 0 0 0 0 0 906.751 (445.191) 461.560 1.242.130 86.101 1.328.231 CRÉDITO (362.701) 178.076 (184.625) (496.852) (34.441) (531.293) CAUÇÃO 0 0 0 0 0 0 (362.701) 178.076 (184.625) (496.852) (34.441) (531.293) 544.050 (267.115) 276.935 745.278 51.660 796.938 TOTAL RESSEGURO CEDIDO TOTAL TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGURO CEDIDO 4.1.5 PROVISÃO PARA RISCOS EM CURSO Destina-‐se a fazer face às situações em que os prémios processados não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada para o seguro direto e para o resseguro aceite com base nos rácios de sinistralidade, de cedência e de despesas, e na rentabilidade dos investimentos, de acordo com o definido pelo Instituto de Seguros de Portugal. Em 2012 a Companhia registou uma dotação da provisão para riscos em curso no montante de 24.439 Euros. No ano de 2011 não houve lugar à constituição desta provisão. 4.1.6 PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO Estas provisões são determinadas aplicando os mesmos critérios utilizados para o seguro direto que lhes deram origem, tendo em conta os tratados de resseguro. 4.2 RISCO ESPECÍFICO DE SEGURO Considera-‐se como objeto da gestão do risco específico de seguro a minimização dos níveis de sinistralidade, decorrente dos riscos assumidos em apólices de crédito e caução. O modelo de gestão do risco específico de seguro aplicado na COSEC desenvolve-‐se segundo duas componentes: uma da área Comercial, que abrange a contratação, a renovação e o acompanhamento das apólices e outra da área de Gestão do Risco, que engloba a subscrição, o acompanhamento e a monitorização do risco, até à extinção das responsabilidades assumidas em cada apólice. 4.2.1 A SUBSCRIÇÃO DO RISCO Ao nível da atuação da área Comercial, a subscrição do risco passa por uma análise prévia da qualidade do futuro Tomador, ao nível do seu “rating", bem como uma avaliação do perfil de sinistralidade da carteira de clientes do mesmo, tendo em conta o risco do sector de atividade e o nível de cobertura atribuída a uma amostra dos seus clientes. No que se refere à subscrição do risco, a cargo da área de Gestão do Risco, esta inicia-‐se com a fase de decisão do pedido de garantia. É seguido um processo distinto consoante os pedidos se destinem ao mercado interno ou ao mercado externo. No mercado interno, os pedidos de garantia são decididos de duas formas: automaticamente, pelo Sistema de Informação (GADOR), quando se trate de pedidos unitários até determinado montante. Neste caso, a decisão é tomada segundo regras incorporadas no sistema, que são revistas regularmente. Nos casos em que sejam ultrapassados os limites de decisão automática, é efetuada uma análise casuística pelo analista de risco, com recurso a diversas fontes de informação disponibilizadas internamente na base de dados da Companhia. COSEC 33 Na gestão do risco da COSEC são geridas e atualizadas as bases de dados de suporte à Gestão do Risco, recorrendo-‐se de uma forma permanente às seguintes fontes: • Informações de agências de informação comercial; • Informações bancárias; • Informações do Banco de Portugal, sobre incumprimentos ao nível de crédito concedido no sistema bancário; • Demonstrações Financeiras registadas no site do Ministério da Justiça ou enviadas pelas próprias entidades-‐risco; • Informações judiciais, relativas a ações judiciais intentadas em Portugal; • Informações internas, relativas a prorrogações de risco, ameaças de sinistro, processos de sinistros e de relação comercial; • Relatórios de visitas, efetuadas por analistas de risco e pela rede de colaboradores externos, às empresas de maior risco, e relatórios de informação telefónica para os menores riscos; • O modelo interno de "rating" para cada entidade-‐risco, que utiliza no seu cálculo todas as informações referenciadas anteriormente; • Registo interno de insolvências. No que respeita ao mercado externo, a COSEC recorre às congéneres do Grupo Euler Hermes, estabelecidas localmente, para avaliação, subscrição e acompanhamento do risco, celebrando para o efeito Service Level Agreements. Relativamente ao seguro caução, a subscrição do risco assenta na fixação de um plafond por entidade-‐risco/grupo, após análise casuística efetuada pelos analistas de risco. 4.2.2 A MONITORIZAÇÃO E O ACOMPANHAMENTO DO RISCO A COSEC dispõe de um sistema de acompanhamento e monitorização do risco baseado em parâmetros de alertas de “vigilância ativa”, que se encontra implementado no GADOR. O referido sistema tem como objetivo a deteção de informação considerada negativa, a partir da qual se produz um registo de alerta (“vigilância ativa”) na base de dados da COSEC. Cada “vigilância ativa”, processada automaticamente na base de dados da COSEC, é posteriormente analisada pelo Técnico de Análise de Risco e pode dar lugar, ou não, a uma alteração quer do “rating” da entidade, quer do plafond atribuído, com consequente redução/anulação das coberturas sobre essa entidade. Paralelamente a este sistema, a COSEC efetua um acompanhamento dos seus riscos por classe de “rating”, de acordo com modelo desenvolvido internamente. 4.2.3 O ACOMPANHAMENTO DO RISCO E DA SINISTRALIDADE Para o acompanhamento regular do risco e da sinistralidade, a COSEC recorre, entre outros, aos seguintes instrumentos:~ • Análise semanal das ameaças e participações de sinistro comunicadas à COSEC; • Análise semanal da evolução dos níveis de recuperação nas fases pré e pós pagamento do sinistro; • Análise semanal da evolução da exposição por “rating”; • Análise de concentração e de exposição acumulada por apólice, “rating”, sector de atividade e país; • Estatísticas mensais de sinistralidade por ano de subscrição; • Avaliação atuarial mensal por ano de subscrição; • Análise de “Use Factor”, “Probability of Default” e “Gini Factor”; • Análise mensal das insolvências por tipo de sociedade, por distrito e por sector de atividade. 34 COSEC 4.2.4 MATRIZ DE DESENVOLVIMENTO DE TAXA DE SINISTRALIDADE POR ANO DE SUBSCRIÇÃO (SEM IBNR) A matriz de desenvolvimento da taxa de sinistralidade real, por ano de subscrição, em 31 de Dezembro de 2012, é a que se segue: Ano Sub. 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 22% 71% 75% 75% 68% 67% 64% 63% 65% 64% 64% 64% 62% 31% 96% 109% 98% 96% 93% 91% 90% 90% 89% 91% 90% 25% 2012 91% 96% 98% 94% 91% 90% 88% 87% 87% 86% 15% 54% 56% 55% 55% 55% 54% 55% 55% 55% 13% 53% 56% 55% 54% 53% 52% 52% 52% 15% 59% 64% 63% 62% 62% 61% 60% 24% 78% 81% 81% 77% 76% 79% 20% 67% 71% 70% 68% 67% 49% 136% 129% 111% 109% 18% 35% 33% 32% 19% 41% 38% 39% 85% 27% 4.3 RISCO DE MERCADO, DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ E OPERACIONAL. 4.3.1 RISCO DE MERCADO Para responder ao Risco de Mercado, a COSEC dispõe de uma Política de Investimentos que tem como objetivo obter um “portfólio” de investimentos conservador e diversificado, quer por tipo de ativos (embora seja dada uma preferência clara à classe de Obrigações), quer por emitente. A Política de Investimentos é definida e controlada pelo Comité Financeiro, com competências delegadas do Conselho de Administração. O acompanhamento do cumprimento da Política de Investimentos e da evolução da “performance” da gestão da carteira é efetuado mensalmente, ao nível da Direcção Financeira e Resseguro, e trimestralmente, ao nível do Comité Financeiro. O VaR de Mercado é acompanhado mensalmente pelo Gestor da Carteira. Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao risco de taxa de juro apresentava o seguinte detalhe: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Taxa fixa 2011 Não sujeito a Tx. de Juro Taxa Variável Total Taxa fixa Não sujeito a Tx. de Juro Taxa Variável Total ATIVO Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber 0 655.716 100 655.816 0 521.943 100 522.043 0 382.119 0 382.119 0 347.105 0 347.105 46.503.117 345.405 7.714.611 54.563.132 39.060.407 3.000.662 6.889.352 48.950.421 13.616.548 8.420.930 0 0 8.420.930 13.616.548 0 0 0 0 4.740.874 4.740.874 0 0 4.322.568 4.322.568 54.924.047 1.383.240 12.455.584 68.762.871 52.676.955 3.869.709 11.212.020 67.758.685 Depósitos recebidos de resseguradores 0 156.013 0 156.013 0 150.741 0 150.741 Outros credores por operações de seguro e outras operações 0 0 4.198.147 4.198.147 0 0 7.135.236 7.135.236 0 156.013 4.198.147 4.354.160 0 150.741 7.135.236 7.285.977 Outros devedores por operações de seguro e outras operações PASSIVO A informação constante desta nota deverá ser analisada conjuntamente com a informação da Nota 6.16. COSEC 35 4.3.2 RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito da Carteira de Investimentos é balizado pela Política de Investimentos definida pelo Comité Financeiro e acompanhado mensalmente, ao nível da Direcção Financeira e Resseguro, de acordo com o “rating” do emitente das obrigações em carteira. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o “rating” médio da Carteira de Investimentos era de, respetivamente, “BBB+“ e “BBB-‐”. O VaR de Crédito é acompanhado mensalmente pelo Gestor da Carteira. A informação quantitativa relativa à carteira de investimentos encontra-‐se detalhada no ponto 6.17 deste anexo. Ao nível do Resseguro, o Grupo Euler Hermes efetua um acompanhamento regular da capacidade financeira dos resseguradores que integram os Tratados de Resseguro da COSEC, bem como dos que tomam, em retrocessão, as coberturas que a COSEC colocou na resseguradora deste Grupo. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o “rating” mínimo apresentado pelos resseguradores que integravam os Tratados de 2012 da COSEC era respetivamente de “BBB-‐“ e “A-‐“, sendo que cerca de 90% e 93%, respetivamente, das responsabilidades estavam colocadas em resseguradores com “rating” igual ou superior a “AA-‐”. V a l o r e s e m e ur o s 2012 2011 Rating Responsabilidades em Resseguro Responsabilidades em Resseguro AA+ 234.485 1,6% 263.990 1,8% AA 0 0,0% 178.285 1,2% AA12.556.571 88,2% 13.359.373 89,6% A+ 759.108 5,3% 79.386 0,5% A 422.898 3,0% 124.543 0,8% A122.991 0,9% 474.111 3,2% BBB36.778 0,3% 0 0,0% N/ Definido 96.128 0,7% 438.221 2,9% Total 14.228.959 100,0% 14.917.908 100,0% 4.3.3 RISCO DE LIQUIDEZ A 31 de Dezembro de 2012, a COSEC apresentava cerca de 16% da sua carteira de investimentos investida em “Caixa e equivalentes” e “Papel Comercial” e 53% investidos em “Obrigações”, na sua grande maioria cotadas em mercados da UE. A 31 de Dezembro de 2011, a COSEC apresentava cerca de 33% da sua carteira de investimentos investida em “Caixa e equivalentes” e “Bilhetes do Tesouro” e 35% investidos em “Obrigações”, na sua grande maioria cotadas em mercados da UE. O risco de liquidez é aferido trimestralmente com recurso a estudos de ALM, analisados ao nível do Comité Financeiro, determinando os investimentos da COSEC. A informação constante desta nota deverá ser analisada conjuntamente com a informação da Nota 6.16. 36 COSEC 4.3.4 RISCO OPERACIONAL No âmbito do Risco Operacional, a COSEC dispõe, de entre outros, dos seguintes mecanismos de mitigação/controlo: 4.3.4.1 SEGUROS A COSEC dispõe de uma gama alargada de seguros de pessoas, bens e responsabilidade civil, que cobre a generalidade dos riscos a que está sujeita. O programa de seguros é estudado e acompanhado por um consultor externo. 4.3.4.2 INSTRUÇÕES DE SERVIÇO De forma a regulamentar o processo de decisão e assunção de responsabilidades por parte da Companhia, a COSEC dispõe de uma Delegação de Competências, atualizada regularmente. Adicionalmente, todas as matérias relevantes para a gestão da Companhia são alvo de Instruções de Serviço. As instruções de Serviço são comunicadas aos primeiros responsáveis para divulgação aos respetivos destinatários, sendo efetuadas ações de divulgação/formação das políticas que são objeto de Instruções de Serviço. 4.3.4.3 PLANO DE EMERGÊNCIA Em 2010, foi aprovado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil o Plano de Emergência Interno, atualizado em 2009, composto por um plano de prevenção, um plano de atuação e um plano de evacuação em caso de emergência. Esta aprovação e ações desenvolvidas em 2010, 2011 e 2012, para sua implementação, vieram contribuir para a redução do risco "Business continuity -‐ natural disaster". 4.3.4.4 ACESSO FÍSICO ÀS INSTALAÇÕES A COSEC dispõe de uma Instrução de Serviço que regula o acesso físico às instalações da Companhia. Em 2010, foi aprovado pela Comissão Nacional de Proteção de dados o sistema de videovigilância das instalações. A Sede da Companhia está protegida por uma empresa de segurança 24 horas por dia. 4.3.4.5 ACESSOS AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A COSEC tem procedimentos escritos que regulam a criação e manutenção de utilizadores e “palavras-‐chave” de acesso às aplicações/sistemas informáticos. O Centro Informático tem acesso restrito, controlado por um sistema de cartão ativado por rádio -‐ frequência. A estrutura de rede da Companhia dispõe de “firewalls”, por software e hardware, para sua proteção. Adicionalmente, a COSEC dispõe de um antivírus centralizado, atualizado frequentemente. Desde o final de 2011 que a COSEC tem um Plano de Continuidade de Negócio com instalações alternativas para assegurar o negócio em caso de falha grave nos sistemas ou interdição da utilização da sede. 4.3.4.6 SISTEMA DE “BACKUPS” De forma a fazer face à interrupção da atividade e a falhas nos sistemas, a COSEC dispõe de um sistema de “backups”, diários e semanais, devidamente documentado. Os “backups” semanais são depositados em cofre numa instituição bancária. Os “backups” diários são postos à guarda do fornecedor da infraestrutura alternativa na localização prevista no Plano de Continuidade de Negócio. COSEC 37 4.3.4.7 REGISTO DE OCORRÊNCIAS Em 2012, a COSEC manteve o sistema de registo, classificação e acompanhamento de ocorrências de perdas, reais ou potenciais, decorrentes de danos em ativos físicos ou pessoas, falhas em sistemas informáticos ou interrupção da atividade, falhas na gestão e execução de procedimentos, fraude externa, fraude interna, violação dos deveres profissionais ou violação das normas laborais, que tinha sido implementado no exercício de 2008, no âmbito do Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno em vigor na Companhia. O Comité de Gestão de Risco efetuou, nas suas reuniões, a análise dos registos efetuados, bem como das medidas tomadas em consequência das ocorrências em causa. Estes registos são regularmente analisados pela Comissão Executiva do Conselho de Administração. 4.4 POLÍTICA DE RESSEGURO De forma a mitigar o risco específico de seguro, a COSEC subscreve dois Tratados de Resseguro proporcionais – Tratado de Quota-‐parte de Crédito e Tratado de Quota-‐parte de Caução – e um Tratado de Excedente de Sinistros de Crédito, para cobertura dos riscos extraordinários. A negociação destes Tratados é efetuada centralmente pelo Grupo Euler Hermes, com a respetiva colocação a obedecer aos critérios de seleção do Grupo Allianz. Os Tratados de Quota-‐parte e de Excedente de Sinistros de Crédito são colocados integralmente na Euler Hermes Re, que procede posteriormente à sua retrocessão em obediência aos critérios de seleção do Grupo Allianz. A Euler Hermes RE apresentava, a 31/12/2012, um rating de “AA-‐“. 4.5 PERDAS POR IMPARIDADE DE RESSEGURO Não foram reconhecidas, no presente e no anterior exercício, quaisquer perdas por imparidade relativas a ativos de resseguro. 4.6 ADEQUAÇÃO DOS PRÉMIOS E DAS PROVISÕES As análises efetuadas e os resultados técnicos obtidos confirmam a suficiência do atual tarifário de prémios, no atual contexto económico. No entanto, é provável uma deterioração das margens tarifárias caso se continue a verificar um agravamento das condições económicas do País e dos principais mercados externos. Ainda de acordo com as conclusões do Atuário-‐Responsável, a análise da evolução das provisões técnicas revelou a suficiência das mesmas após o seu cálculo via métodos estatísticos, estando os valores apresentados de acordo com a legislação em vigor.” O Conselho de Administração da Companhia considera a política de tarifação de prémios adequada e suficiente para manter um elevado grau de solvabilidade e ainda que as provisões técnicas constituídas são suficientes para fazer face ao nível de sinistralidade previsto. 38 COSEC 4.7 RÁCIOS DE SINISTRALIDADE E DE DESPESAS A COSEC procede ao cálculo e acompanhamento dos rácios de sinistralidade e de despesas de acordo com os seguintes critérios: • Rácio de sinistralidade – Resulta do quociente entre os custos com sinistros e os prémios adquiridos de seguro direto, líquidos de participação nos resultados. • Rácio de despesas – Resulta do quociente dos custos de aquisição e administrativos, de seguro direto, deduzidos dos proveitos técnicos relacionados com prestação de serviços a segurados e congéneres, sobre os prémios adquiridos de seguro direto, líquidos de participação nos resultados. O rácio combinado é o valor resultante da adição dos dois rácios anteriores. 2012 2011 Var 12-11 (pp) Rácio de sinistralidade 60,5% 33,4% 27,1 Rácio de despesas 16,0% 19,2% -3,2 Rácio Combinado 76,5% 52,6% 23,9 O Rácio de Sinistralidade do ano de 2011 beneficiou de ajustamentos positivos realizados às provisões a 31 de Dezembro de 2010. Considerando a sinistralidade por ano de subscrição, as Taxas de Sinistralidade estimadas para o ano de subscrição de 2012 foram, a 31 de Dezembro de 2012, de 64,4%%, para o Seguro de Crédito, e 30,0%, para o Seguro Caução. 5. PASSIVOS POR CONTRATOS DE INVESTIMENTO. Não aplicável. 6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1 INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS Conforme mapa Anexo 1. 6.7 Conforme o descrito na Nota 6.16. 6.11 Conforme o descrito na Nota 3. 6.16 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS A política de investimentos da COSEC é aprovada pelo Conselho de Administração, o qual delega no Comité Financeiro a responsabilidade de analisar, acompanhar e controlar a aplicação/cumprimento da política de investimentos da companhia. O Comité Financeiro reúne pelo menos três vezes por ano, podendo, se as circunstâncias o exigirem, serem agendadas reuniões ocasionais. A política de investimentos da COSEC cobre os riscos de mercado (incluindo os capitais próprios, taxa de juro e riscos cambiais), riscos de crédito em investimentos e riscos de liquidez. COSEC 39 A estratégia global de investimentos da COSEC é definida de forma a permitir uma gestão precisa e prudente de ativos e passivos, respeitando as seguintes regras: • Todas as provisões técnicas, dívidas de longo prazo e passivos por impostos diferidos devem ser cobertos por investimentos de rendimento fixo com “rating” mínimo de “A”; • A carteira financeira deverá ter um mínimo de aplicações de curto prazo (inferior a um ano) que permita cobrir qualquer deficit de liquidez devido ao agravamento do rácio combinado até aos 120%; Está proibida a utilização de produtos derivados, mesmo para efeitos de cobertura de risco. A carteira de obrigações deverá garantir um fluxo regular de rendimento a médio prazo com um risco mínimo. Não se destina a obter mais-‐valias nem a assumir riscos. É de acordo com este princípio que as maturidades desta carteira de obrigações deverão ter uma distribuição equitativa. As mais-‐valias da carteira devem ser apenas obtidas na carteira de ações e outros ativos. É necessário um “rating“ mínimo de curto prazo de “A1-‐P1” no risco de contraparte e em papel de curto prazo. A carteira de obrigações deverá ser composta maioritariamente por obrigações do Estado, embora também possa incluir empresas de primeira categoria (com limites específicos que deverão ser fixados e analisados pelo Comité Financeiro). O “rating” mínimo das obrigações adquiridas pela COSEC para cobrir o passivo de longo prazo deverá ser de “BBB” e a sua maturidade não deverá ser superior a quatro anos. O benchmark da carteira é fixado pelo Comité Financeiro. A carteira da COSEC deverá ter um perfil de risco muito próximo do referido benchmark, em termos de duration e volatilidade. A alocação de ativos é determinada pelo Comité Financeiro, com base no perfil de passivo da Companhia e a sua capacidade financeira, com vista a assegurar o cumprimento dos requisitos regulamentares locais. Para o cálculo da alocação de ativos, a carteira de investimentos é considerada como um todo e dividida por classes de ativos -‐ obrigações, ações, caixa e equivalentes, e imóveis. A classe de imóveis deverá ser limitada a edifícios de uso próprio. Relativamente ao resto da carteira, a alocação de ativos deverá tender para: CLASSE DE ATIVO ALOCAÇÃO Ações Máximo 14% da carteira Caixa e equivalentes Máximo 15% da carteira Obrigações Mínimo 61% da carteira A distribuição da carteira de títulos por sector de atividade, o perfil de risco e a volatilidade deverão obedecer ao benchmark, a menos que o Comité Financeiro decida noutro sentido. A exposição por sector de atividade deverá ser mantida dentro do limite de +/-‐ 3% do benchmark. Nenhum investimento em ações deverá exceder 10% do valor de mercado da carteira de ações e deverá ser evitado sempre que possível o investimento em “small caps”. Os gestores da carteira de ações deverão preferir o uso de fundos em vez de participações diretas. As participações num único fundo não deverão exceder 20% do valor total dos fundos. A rotação de ações (asset turnover) deverá ser limitada a 50% do valor de mercado da carteira, a menos que o Comité Financeiro decida noutro sentido. A rotação de ações é definida como sendo o rácio entre o total de aquisições e vendas a preços de mercado ao longo de um ano dividido pelo valor médio anual de mercado da carteira. Pelo menos 75% da carteira de obrigações deverão ser constituídos por obrigações de dívida pública. Os outros 25% podem ser investidos em Fundos de Obrigações. 40 COSEC Deverá ser evitada qualquer exposição em obrigações Corporate. As obrigações Corporate poderão fazer parte dos 25% investidos nos Fundos de Obrigações, mas o seu peso global deverá estar limitado a 25% do total investido em Fundos de Obrigações e o respetivo “rating” ser superior a “BBB”, não podendo exceder 5% do valor dos ativos do fundo. MERCADOS AUTORIZADOS Os investimentos da Companhia só deverão ser efetuados em títulos de grande liquidez transacionados em mercados organizados. A decisão dos mercados autorizados compete ao Comité Financeiro. RISCO DE CÂMBIO Em circunstâncias normais, os investimentos são feitos em moedas/divisas equivalentes às das responsabilidades da Companhia. O matching dos ativos e passivos em divisas é controlado e reportado regularmente ao Comité Financeiro. As situações de desvios significativos à política atrás definida são analisadas e aprovadas pelo Comité Financeiro, que também tem definido, nas suas reuniões trimestrais, estratégias de resposta/adaptação à atual conjuntura económica e financeira. A gestão da carteira de investimentos financeiros é efetuada em regime de Outsourcing pelo BPI Gestão de Ativos, no âmbito de Contrato de Gestão celebrado para o efeito. 6.17 INFORMAÇÃO QUANTITATIVA RELATIVA À EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS NOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS A 31 de Dezembro de 2012, a carteira de obrigações da COSEC apresentava a seguinte composição por nível de “rating”: Rating Com posite Montante em Euro % Obrigações % Carteira de Investim entos VaR Mercado VaR Crédito Yield Médio % Duration m édia AAA 17.098.091 39,2% 21,5% 159.716 121.172 0,72 3,55 AA+ 5.964.445 13,7% 7,5% 66.859 52.276 0,86 4,40 AA 1.267.278 2,9% 1,6% 11.439 203 1,52 3,80 A+ 2.847.713 6,5% 3,6% 35.631 91.127 2,09 3,91 A 1.469.522 3,4% 1,9% 4.408 6.570 1,50 2,17 382.119 0,9% 0,5% 53 764 3,09 0,04 ABBB+ 1.493.135 3,4% 1,9% 3.126 59.925 1,99 1,84 BBB 7.342.024 16,8% 9,2% 22.025 21.828 2,27 2,57 BB 5.374.812 12,3% 6,8% 7.044 10.320 3,53 1,24 ND 345.405 0,8% 0,4% 76 4.559 5,60 0,26 43.584.544 100,0% 54,9% 310.377 368.744 1,59 3,09 A 31 de Dezembro de 2012, a carteira de obrigações da COSEC apresentava a seguinte composição por nível de Maturidade: Maturidade ativa Montante em Euro % Obrigações % Carteira de Investim entos VaR Mercado VaR Crédito Yield Médio % Duration m édia < 1 ano 7.189.758 16,5% 9,1% 2.452 7.237 1,76 0,53 1 - 3 anos 13.367.024 30,7% 16,8% 38.836 180.506 1,52 2,23 4,12 3 - 7 anos 20.150.057 46,2% 25,4% 225.093 180.771 1,61 7 - 11 anos 2.877.705 6,6% 3,6% 43.996 230 1,31 6,20 > 11 anos 0 0,0% 0,0% 0 0 0,00 0,00 43.584.544 100,0% 54,9% 310.376 368.744 1,59 3,09 A 31 de Dezembro de 2012, a carteira da COSEC incluía ainda 240.000 Euro de ações não afetas, 3.646.096 Euro de Papel Comercial e 7.474.611 Euro de Unidades de participação em Fundos de Investimento Mobiliário – Inflation Link Bonds Funds e Convertible Bonds Funds. COSEC 41 A 31 de Dezembro de 2011, a carteira de obrigações da COSEC apresentava a seguinte composição por nível de “rating”: Rating Com posite AAA AAA+ Montante em Euro % Obrigações % Carteira de Investim entos VaR Mercado VaR Crédito Yield Médio % Duration m édia 13.506.809 31,8% 16,8% 176.173 57.926 1,20 466.066 1,1% 0,6% 9.746 2.051 5,44 2,40 3,51 1.762.470 4,2% 2,2% 6.815 2.357 3,67 0,86 A 1.167.816 2,8% 1,5% 4.863 5.975 3,42 1,46 BBB+ 1.240.856 2,9% 1,5% 19.469 31.752 4,26 3,26 0,00 BBB 223.098 0,5% 0,3% 0 9.549 0,10 BB+ 22.356.293 52,7% 27,9% 49.792 90.733 11,67 0,53 518.569 1,2% 0,6% 322 33.105 3,70 0,20 BB BB- 326.488 0,8% 0,4% 244 28.000 26,67 0,12 ND 839.708 2,0% 1,0% 521 1.661 2,95 0,30 42.408.173 100,0% 52,9% 267.946 263.109 7,68 1,25 A 31 de Dezembro de 2011, a carteira de obrigações da COSEC apresentava a seguinte composição por nível de Maturidade: Maturidade ativa Montante em Euro % Obrigações % Carteira de Investim entos VaR Mercado VaR Crédito Yield Médio % Duration m édia < 1 ano 23.097.615 54,5% 28,8% 15.514 110.340 9,74 0,25 1 - 3 anos 8.945.414 21,1% 11,2% 53.041 11.560 7,58 1,53 3 - 7 anos 9.449.101 22,3% 11,8% 183.996 129.049 3,69 3,34 7 - 11 anos 383.127 0,9% 0,5% 15.395 1.248 2,45 5,48 > 11 anos 532.916 1,3% 0,7% 0 10.912 0,08 0,00 42.408.173 100,0% 52,9% 267.946 263.109 7,68 1,25 A 31 de Dezembro de 2011, a carteira da COSEC incluía ainda 240.000 Euro de ações não afetas e 6.649.352 Euro de Unidades de participação em Fundos de Investimento Mobiliário – Inflation Link Bonds e Convertible Bonds. A metodologia que serviu de base ao cálculo dos itens dos quadros acima divulgados resume-‐se ao seguinte: • Na distribuição dos ativos por rating, foi utilizado o rating composite da Bloomberg. Na distribuição por maturidades foram utilizados os valores das maturidades ativas, tendo sido incluídas no prazo inferior a um ano todas as obrigações de taxa variável. • Na componente “VaR de Mercado”, foi considerada a perda máxima num intervalo de confiança de 99%, num horizonte temporal de 1 mês, com base na volatilidade do preço título/benchmark nos últimos 30 dias. • A componente “VaR Crédito” corresponde ao montante em carteira * probabilidade de incumprimento de um ano * (1-‐0,02), assumindo-‐se uma taxa de recuperação de 20%. • A componente “Yield” foi apurada considerando o valor dos rendimentos sobre o quociente do preço de mercado dos ativos, excluindo os ganhos e perdas de capital. 42 COSEC Em 31 de Dezembro de 2012 a carteira de investimentos apresentava a seguinte decomposição: V a l o r e s e m e ur o s Categoria do investim ento 2012 Valor aquisição Custo am ortizado Valorização Juros a receber Am ortizações Im paridade Valor de Balanço Investim entos afetos às Provisões Técnicas 81.553.480 (186.970) (1.499.083) 838.623 (1.001.402) 0 79.704.648 Terrenos e edifícios 20.747.000 0 (3.345.100) 0 (1.001.402) 0 16.400.498 De uso próprio 9.422.000 0 (1.755.100) 0 (1.001.402) 0 6.665.498 De rendimento 11.325.000 0 (1.590.000) 0 0 0 9.735.000 398.665 260 (23.609) 6.803 0 0 382.119 Titulos de divida 398.665 260 (23.609) 6.803 0 0 382.119 Obrigações 398.665 260 (23.609) 6.803 0 0 382.119 51.828.769 (187.230) 1.869.626 811.966 0 0 54.323.132 Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P Ativos disponiveis para venda Investim entos em outras participadas e participantes Titulos de divida e Out.Empréstimos Obrigações Instrum entos capital e unidades de participação Ações Unidades de Participação Titulos de divida Obrigações do Tesouro Bilhetes do Tesouro Outros Emissores Obrigações Papel Comercial Em préstim os concedidos e contas a receber Dep. Junto de empresas cedentes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.006.649 0 467.961 0 0 0 7.474.611 0 0 0 0 0 0 0 7.006.649 0 467.961 0 0 0 7.474.611 44.822.120 (187.230) 1.401.665 811.966 0 0 46.848.522 19.026.600 (131.079) 465.801 323.605 0 0 19.684.927 0 0 0 0 0 0 0 25.795.520 (56.151) 935.864 488.362 0 0 27.163.594 22.151.382 (56.151) 935.864 486.403 0 0 23.517.498 3.644.138 0 0 1.959 0 0 3.646.096 8.401.792 0 0 19.138 0 0 8.420.930 151.792 0 0 0 0 0 151.792 8.250.000 0 0 19.138 0 0 8.269.138 Depósitos à ordem em instituições de crédito 177.254 0 0 715 0 0 177.969 Investim entos não afetos às Provisões Técnicas 239.699 (0) 301 0 0 0 240.000 Depósitos a prazo Ativos financeiros ao justo valor por G&P detidos para negociação Futuros Forw ards Câmbiais Ativos disponiveis para venda Instrum entos capital e Unidades Participação Ações Titulos de divida Outros Emissores Obrigações Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 239.699 (0) 301 0 0 0 240.000 239.699 0 301 0 0 0 240.000 239.699 0 301 0 0 0 240.000 0 (0) 0 0 0 0 (0) 0 (0) 0 0 0 0 (0) 0 (0) 0 0 0 0 (0) 81.793.180 (186.970) (1.498.782) 838.623 (1.001.402) 0 79.944.648 a) Nos terrenos e edifícios o valor de aquisição corresponde ao Deemed Cost em /01/01/2008 Em 31 de Dezembro de 2011 a carteira de investimentos apresentava a seguinte decomposição: V a l o r e s e m e ur o s Categoria do investim ento 2011 Valor aquisição Custo am ortizado Valorização Juros a receber Am ortizações Im paridade Valor de Balanço Investim entos afetos às Provisões Técnicas 84.596.347 109.952 (4.163.592) 657.976 (904.512) 0 80.296.170 Terrenos e edifícios 17.620.288 20.747.000 0 (2.222.200) 0 (904.512) 0 De uso próprio 9.422.000 0 (1.132.200) 0 (904.512) 0 7.385.288 De rendimento 11.325.000 0 (1.090.000) 0 0 0 10.235.000 347.105 Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P 398.600 65 (61.745) 10.185 0 0 Titulos de divida 398.600 65 (61.745) 10.185 0 0 Obrigações 398.600 65 (61.745) 10.185 0 0 347.105 49.974.555 109.887 (1.879.647) 505.626 0 0 48.710.421 526.000 0 (7.890) 459 0 0 518.569 526.000 0 (7.890) 459 0 0 518.569 526.000 0 (7.890) 459 0 0 518.569 6.925.642 0 (276.290) 0 0 0 6.649.352 Ativos disponiveis para venda Investim entos em outras participadas e participantes Titulos de divida e Out.Empréstimos Obrigações Instrum entos capital e unidades de participação Ações Unidades de Participação 0 0 0 0 0 0 347.105 0 6.925.642 0 (276.290) 0 0 0 6.649.352 42.522.913 109.887 (1.595.467) 505.166 0 0 41.542.500 Obrigações do Tesouro 20.567.609 (208.762) (776.870) 389.234 0 0 19.971.210 Bilhetes do Tesouro 12.872.441 331.868 (5.640) 0 0 0 13.198.669 9.082.864 (13.219) (812.957) 115.933 0 0 8.372.620 9.082.864 (13.219) (812.957) 115.933 0 0 Titulos de divida Outros Emissores Obrigações Papel Comercial Em préstim os concedidos e contas a receber Dep. Junto de empresas cedentes Depósitos a prazo Depósitos à ordem em instituições de crédito Investim entos não afetos às Provisões Técnicas Ativos financeiros ao justo valor por G&P detidos para negociação Futuros Forw ards Câmbiais Ativos disponiveis para venda Instrum entos capital e Unidades Participação Ações Titulos de divida Outros Emissores Obrigações Total 0 0 0 0 0 0 0 0 142.126 0 0 13.616.548 198.422 0 0 0 0 0 198.422 13.276.000 0 0 142.126 0 0 13.418.126 1.769 0 0 40 0 0 1.809 239.699 (0) 301 0 0 0 240.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 239.699 (0) 301 0 0 0 240.000 239.699 0 301 0 0 0 240.000 239.699 0 301 0 0 0 240.000 0 (0) 0 0 0 0 (0) 0 (0) 0 0 0 0 (0) 0 (0) 0 0 0 0 (0) 84.836.046 109.952 (4.163.292) 657.976 (904.512) 0 80.536.170 a) Nos terrenos e edifícios o valor de aquisição corresponde ao Deemed Cost em /01/01/2008 COSEC 8.372.620 0 13.474.422 43 As variações de justo valor reconhecidas em ganhos e perdas e em capital próprio em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, decompõem-‐se conforme o quadro anexo: V a l o r e s e m e ur o s 2012 TIPO DE INSTRUMENTO Variação em Capital Próprio 2011 Ganhos e Perdas a) Variação Total Variação em Capital Próprio Ganhos e Perdas a) Variação Total VARIAÇÃO DE JUSTO VALOR DOS ATIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS AO JUSTO VALOR POR GANHOS E PERDAS (12.800) (1.071.964) (1.084.764) 12.800 (1.249.385) (1.236.585) Investim entos afetos às Provisões Técnicas (12.800) (1.071.964) (1.084.764) 12.800 (1.249.385) (1.236.585) Terrenos e edifícios (12.800) (1.110.100) (1.122.900) 12.800 (1.210.000) (1.197.200) De uso próprio (12.800) (610.100) (622.900) 12.800 (1.145.000) (1.132.200) De rendimento 0 (500.000) (500.000) 0 (65.000) (65.000) 0 38.136 38.136 0 (39.385) (39.385) 0 38.136 38.136 0 (39.385) (39.385) 0 38.136 38.136 0 (39.385) (39.385) VARIAÇÃO DE JUSTO VALOR DE ATIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA 3.749.272 (423.166) 3.326.107 (605.060) (813.176) (1.418.235) Investim entos afetos às Provisões Técnicas Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P Titulos de divida Obrigações 3.749.272 (423.166) 3.326.106 (605.060) (813.176) (1.418.235) Investim entos em outras participadas e participantes 7.890 (7.890) 0 266.531 (264.981) 1.550 Obrigações 7.890 (7.890) 0 266.531 (264.981) 1.550 744.251 80.793 825.044 (389.175) (7.017) (396.192) 0 0 0 0 0 0 744.251 80.793 825.044 (389.175) (7.017) (396.192) Titulos de divida 2.997.131 (496.069) 2.501.063 (482.416) (541.178) (1.023.594) Obrigações do Tesouro 1.242.672 97.209 1.339.881 (828.352) (37.516) (865.869) 5.639 0 5.639 64.613 0 64.613 1.748.820 (593.277) 1.155.543 281.324 (503.662) (222.338) Investim entos não afetos às Provisões Técnicas 0 0 0 0 0 0 Ativos financeiros ao justo valor por G&P detidos para negociação 0 0 0 0 0 0 Futuros Instrum entos capital e Unidades de Participação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações 0 0 0 0 0 0 Titulos de divida 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.736.472 (1.495.130) 2.241.343 (592.260) (2.062.561) (2.654.820) Instrum entos capital e unidades de participação Ações Unidades de Participação Bilhetes do Tesouro Outros Emissores Outros Emissores VARIAÇÃO DE JUSTO VALOR TOTAL a) Incluí as variações de justo valor por ganhos e perdas e as mais e menos valias realizadas 44 COSEC Os valores das variações de justo valor dos ativos financeiros foram apurados conforme o descrito no ponto 3.1.1. Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o valor de balanço e o justo valor dos instrumentos financeiros valorizados ao custo amortizado ou ao custo histórico era o seguinte: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Valor de Balanço 2011 Justo Valor Valor de Balanço Diferença Justo Valor Diferença Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 655.816 655.816 0 522.043 522.043 0 Ativos disponíveis para venda 240.000 240.000 0 240.000 240.000 0 Empréstimos e contas a receber 8.420.930 8.420.930 0 13.616.548 13.616.548 0 Total 9.316.746 9.316.746 0 14.378.591 14.378.591 0 Passivo Depósitos recebidos de resseguradores 156.013 156.013 0 150.741 150.741 0 Total 156.013 156.013 0 150.741 150.741 0 As regras base utilizadas no cálculo do justo valor destes instrumentos financeiros foram os seguintes: • “Caixa e seus equivalentes e depósitos à Ordem” -‐ Valor registado em balanço, dado que essa rubrica é constituída na grande maioria por depósitos à vista; • “Empréstimos e contas a receber”: o Depósitos a prazo -‐ Valor de balanço, já que os depósitos que constituem esta rubrica são na grande maioria depósitos de curto prazo. o Depósitos junto de empresas resseguradas -‐ Valor de balanço, já que os depósitos que constituem esta rubrica são na grande maioria depósitos de curto prazo. • “Depósitos recebidos de resseguradores” -‐ Valor de balanço, atendendo a que correspondem a depósitos, cujo valor é revisto segundo uma periodicidade mínima anual, os quais correspondem a provisões retidas a resseguradores. RISCO DE LIQUIDEZ Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os cash-‐flows previsionais (não descontados) dos instrumentos financeiros, segundo a sua maturidade contratual, apresentavam a seguinte distribuição: V a l o r e s e m e ur o s 2012 A té 1 m ê s A té 3 m e s e s d e 3 a 6 mes es d e 6 m e s e s a 1 a n o E n tre 1 e 3 a no s E n tre 3 e 5 a no s E n tre 5 e 10 a no s E n tre 10 e 2 0 In d e te rm in a d o a no s T o ta l Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Total 655.816 0 0 0 0 0 0 0 0 655.816 0 8.168 0 0 16.337 416.337 0 0 0 440.842 4.177.327 444.832 570.367 6.393.774 14.858.013 12.480.297 9.428.137 0 7.714.611 56.067.357 2.915.133 5.369.516 0 0 0 0 0 0 151.792 8.436.441 7.748.275 5.822.517 570.367 6.393.774 14.874.350 12.896.633 9.428.137 0 7.866.402 65.600.456 Depósitos recebidos de resseguradores 0 0 0 0 0 0 0 0 156.013 156.013 Total 0 0 0 0 0 0 0 0 156.013 156.013 Passivo 2011 A té 1 m ê s A té 3 m e s e s d e 3 a 6 mes es d e 6 m e s e s a 1 a n o E n tre 1 e 3 a no s E n tre 3 e 5 a no s E n tre 5 e 10 a no s E n tre 10 e 2 0 In d e te rm in a d o a no s T o ta l Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda 0 12.262 0 0 24.523 24.523 412.262 0 0 473.570 2.929.905 10.075.506 8.537.327 2.582.098 10.261.015 8.012.974 2.100.231 489.304 6.889.352 51.877.712 Empréstimos e contas a receber 6.452.223 2.533.626 4.432.277 0 0 0 0 0 198.422 13.616.548 Total 9.904.171 12.621.394 12.969.604 2.582.098 10.285.538 8.037.497 2.512.492 489.304 7.087.774 66.489.873 Depósitos recebidos de resseguradores 0 0 0 0 0 0 0 0 150.741 150.741 Total 0 0 0 0 0 0 0 0 150.741 150.741 522.043 0 0 0 0 0 0 0 0 522.043 Passivo COSEC 45 Os saldos apresentados nos quadros não são comparáveis com os saldos contabilísticos, dado que incluem fluxos de caixa projetados e não se encontrarem descontados. O apuramento dos cash-‐flows previsionais dos instrumentos financeiros foi determinado por forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis. Os principais pressupostos que foram utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes: • As disponibilidades de caixa e depósitos à ordem foram classificadas como “liquidez imediata” e com maturidade “até 1 mês”; • Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade “Indeterminado”; • Os fluxos de capital e juros relativos aos títulos de dívida foram alocados na maturidade consoante o seu vencimento, até uma maturidade máxima de 20 anos. Relativamente aos cash-‐flows dos títulos de dívida perpétua, apenas foram considerados os valores dos fluxos dos seus juros, respeitando o nível máximo de maturidade a reportar; • Os depósitos a prazo, incluídos na rubrica “Empréstimos e contas a receber”, foram alocados por maturidade de acordo com a respetiva data de vencimento; • Os depósitos sobre empresas cedentes, incluídos na rubrica “Empréstimos e contas a receber”, que correspondem a provisões retidas por resseguradas, no âmbito dos tratados de resseguro aceite em vigor, foram classificados no intervalo de maturidade “Indeterminado”; • Os depósitos recebidos de resseguradores correspondem a provisões retidas a resseguradores, no âmbito dos tratados de resseguro em vigor, tendo sido classificados com maturidade “Indeterminado”. 7. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS As demonstrações financeiras da COSEC são reconhecidas nas demonstrações financeiras do Banco BPI, com sede na Rua Tenente Valadim, n.º 284, 4100-‐476 Porto, e da Euler Hermes France, com sede na Place des Saisons, 1 -‐ 92048 Paris La Défense, França, através do método da Equivalência Patrimonial, correspondendo o valor da participação a uma percentagem do capital, reservas e resultados equivalente à percentagem da participação, direta ou indireta, destas entidades na COSEC. 8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM 8.1 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES DE DEPÓSITOS À ORDEM E SUA RECONCILIAÇÃO A reconciliação dos componentes de caixa e seus equivalentes encontra-‐se detalhada na Nota 30 deste Anexo. 9. TERRENOS E EDIFÍCIOS 9.1 MODELO DE VALORIZADO APLICADO Para os imóveis de uso próprio adotou-‐se o modelo de Revalorização, sendo a determinação do justo valor efetuada por um avaliador independente. As avaliações são efetuadas com uma periodicidade mínima de 3 anos. Em 2012, procedeu-‐se à avaliação de todos os imóveis da COSEC, por avaliadores independentes. Para os imóveis de rendimento adotou-‐se o modelo de Justo Valor sendo a determinação do seu justo valor efetuada por um avaliador independente. As avaliações são efetuadas com uma periodicidade anual. 9.2 CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DISTINGUIR OS IMÓVEIS DE USO PRÓPRIO DOS IMÓVEIS DE RENDIMENTO Os imóveis de uso próprio são aqueles que são ocupados pelos serviços da COSEC, no âmbito da sua atividade. Encontram-‐se nesta situação os imóveis da Av. Da República, 58, em Lisboa, e da Rua Gonçalo Sampaio, no Porto. Os restantes imóveis da COSEC são considerados imóveis de rendimento. 46 COSEC 9.3 MODELO DE JUSTO VALOR Os imóveis de rendimento foram avaliados em 2012 por um avaliador independente. 9.4 MODELOS DE AVALIAÇÃO Para efeitos de determinação do valor de mercado dos imóveis recorreu-‐se aos seguintes métodos: • Método de Comparação de Mercado -‐ Consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área do mercado imobiliário. A utilização deste método requer a existência de uma amostra representativa e credível em termos de transações e/ou propostas efetivas de aquisição que não se apresentem desfasadas relativamente ao momento da avaliação. • Método do Rendimento -‐ Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o quociente entre a renda anual efetiva ou previsivelmente libertada, líquida de encargos de conservação e manutenção, e uma taxa de remuneração adequada às suas características e ao nível de risco do investimento, face às condições gerais do mercado imobiliário no momento da avaliação. • Método do Rendimento -‐ Discounted Cash-‐Flow -‐ Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício através do somatório dos fluxos financeiros efetiva ou previsivelmente libertados e do seu valor residual no fim do período de investimento previsto ou da sua vida útil, atualizados a uma taxa de mercado para aplicações com perfil de risco semelhante. 9.5 RECONCILIAÇÃO ENTRE AS QUANTIAS ESCRITURADAS DOS TERRENOS E EDIFÍCIOS NO INÍCIO E NO FINAL DO PERÍODO Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Terrenos e Edifícios” apresenta a seguinte composição: V a l o r e s e m e ur o s 31-12-2010 Rubricas Valor de Balanço Reavaliações e Dim inuições de Valor 31-12-2011 Reavaliações e Dim inuições de Valor Valor de Balanço 31-12-2012 Valor de Balanço DE SERVIÇO PRÓPRIO 9.422.000 (1.132.200) 8.289.800 (622.900) 7.666.900 Av. da República nº 58 8.592.000 (1.145.000) 7.447.000 (558.600) 6.888.400 830.000 12.800 842.800 (64.300) 778.500 Rua Gonçalo Sampaio - 3º. Dto DE RENDIMENTO 10.300.000 (65.000) 10.235.000 (500.000) 9.735.000 Av. 5 de Outubro 4.510.000 (181.700) 4.328.300 (254.700) 4.073.600 Rua Bernardo Lima 1.400.000 0 1.400.000 0 1.400.000 Entre-Cantos 2.760.000 94.900 2.854.900 (214.000) 2.640.900 Av. da República nº 60 1.630.000 21.800 1.651.800 (31.300) 1.620.500 19.722.000 (1.197.200) 18.524.800 (1.122.900) 17.401.900 TOTAL Em 2012, o movimento de amortizações relativo aos imóveis de uso próprio da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Rubricas Av. da República nº 58 Rua Gonçalo Sampaio - 3º. Dto Total Saldo Inicial Reavaliações e Am ortizações Dim inuições Acum uladas de Valor Valor Balanço Am ortizações do exercício Alienações Saldo Final Reforço Regularizações 7.447.000 824.832 (558.600) 0 86.747 0 842.800 79.680 (64.300) 0 10.143 0 5.976.821 688.677 8.289.800 904.512 (622.900) 0 96.890 0 6.665.498 COSEC 47 Em 2011, o movimento de amortizações relativo aos imóveis de uso próprio da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Saldo Inicial Reavaliações e Am ortizações Dim inuições Acum uladas de Valor Valor Balanço Rubricas Av. da República nº 58 Rua Gonçalo Sampaio - 3º. Dto Total Am ortizações do exercício Alienações Saldo Final Reforço Regularizações 8.592.000 721.728 (1.145.000) 0 103.104 0 830.000 69.720 12.800 0 9.960 0 6.622.168 763.120 9.422.000 791.448 (1.132.200) 0 113.064 0 7.385.288 10. OUTROS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS (EXCETO TERRENOS E EDIFÍCIOS) Os ativos fixos tangíveis são registados pelo seu custo de aquisição e as amortizações são efetuadas por quotas constantes seguindo as regras enunciadas na Nota 3. Os ativos fixos tangíveis em curso só iniciam o processo de depreciação após a sua data de entrada em funcionamento na atividade da Companhia. Em 2012, o movimento relativo aos ativos fixos tangíveis da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s R u b ric a s S a ld o In ic ia l V a lo r B ru to R e c la s s if ic a ç ã o p a ra a tiv o s in ta n g í v e is A u m e n to s / ( D im in u iç õ e s ) A m o rtiz a ç õ e s A q u is iç õ e s R e a v a lia ç õ e s A b a te s T ra n s f . R e g u la riz . V a lo r B ru to A lie n a ç õ e s A m o rtiz a ç õ e s d o e xe rc í c io A m o rtiz a ç õ e s R e f o rç o S a ld o F in a l R e g u la riz . E Q U IP A M E N T O Equipamento administrativo 787.964 734.627 1.281 0 0 0 0 0 0 0 17.908 0 Máquinas e ferramentas 578.552 541.076 7.962 0 (8.058) 0 0 0 0 0 10.481 (8.058) Equipamento informático 36.710 34.958 379.387 277.941 1.923 0 0 0 0 0 0 0 45.952 0 57.417 Instalações interiores 1.416.389 935.725 0 0 0 0 0 0 0 0 85.468 0 395.196 Material de transporte 2.151 2.151 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento hospitalar 1.903 1.903 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Equipamento 0 26.383 25.639 0 0 0 0 0 0 0 0 157 0 586 3.192.728 2.519.062 11.167 0 (8.058) 0 0 0 0 0 159.965 (8.058) 524.867 248.114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248.114 248.114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248.114 Equipamento administrativo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Máquinas e ferramentas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento informático 32.076 32.076 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sub-total P A T R IM Ó N IO A R T Í S T IC O sub-total E Q U IP A M E N T O E M L O C A Ç Ã O F IN A N C E IR A Instalações interiores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Material de transporte 20.025 20.025 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Equipamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 52.101 52.101 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento administrativo 0 0 13.664 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13.664 Máquinas e ferramentas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Instalações interiores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Material de transporte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sub-total A T IV O S T A N G Í V E IS E M C U R S O Outro Equipamento 48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sub-total 0 0 13.664 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13.664 Total 3.492.943 2.571.164 24.831 0 (8.058) 0 0 0 0 0 159.965 (8.058) 786.645 COSEC Em 2011, o movimento relativo aos ativos fixos tangíveis da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s S a ld o In ic ia l R u b ric a s V a lo r B ru to R e c la s s if ic a ç ã o p a ra a tiv o s in ta n g í v e is A u m e n to s / ( D im in u iç õ e s ) A m o rtiz a ç õ e s A q u is iç õ e s R e a v a lia ç õ e s A b a te s T ra n s f . R e g u la riz . V a lo r B ru to A m o rtiz a ç õ e s d o e xe rc í c io A lie n a ç õ e s A m o rtiz a ç õ e s R e f o rç o S a ld o F in a l R e g u la riz . E Q U IP A M E N T O Equipamento administrativo 7.870.322 7.796.985 5.708 0 0 0 0 (7.088.066) 0 25.708 0 Máquinas e ferramentas 550.845 519.435 409 0 0 27.297 0 0 0 0 21.641 0 37.476 Equipamento informático 1.773.760 862.124 58.993 0 0 0 0 (1.453.366) (632.854) 0 48.672 0 101.446 Instalações interiores 1.324.478 850.257 1.362 0 0 90.549 0 0 0 0 85.468 0 480.664 Material de transporte 2.151 2.151 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento hospitalar 1.903 1.903 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26.383 25.482 0 0 0 0 0 0 0 0 157 0 743 11.549.842 10.058.338 66.472 0 0 117.846 0 (8.541.432) (7.720.920) 0 181.645 0 673.666 248.114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248.114 248.114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248.114 Outro Equipamento sub-total P A T R IM Ó N IO A R T Í S T IC O sub-total (7.088.066) 53.337 0 E Q U IP A M E N T O E M L O C A Ç Ã O F IN A N C E IR A Equipamento administrativo 85.838 85.838 0 0 0 0 0 (85.838) (85.838) 0 0 0 0 Máquinas e ferramentas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento informático 32.076 32.076 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Instalações interiores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Material de transporte 40.435 40.435 0 0 0 0 0 0 0 (20.410) 0 (20.410) 0 Equipamento hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Equipamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 158.349 158.349 0 0 0 0 0 (85.838) (85.838) (20.410) 0 (20.410) 0 sub-total A T IV O S T A N G Í V E IS E M C U R S O Equipamento administrativo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Máquinas e ferramentas 0 0 27.297 0 0 (27.297) 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento informático 33.083 0 88.715 0 0 0 0 (121.798) 0 0 0 0 0 Instalações interiores 0 0 90.549 0 0 (90.549) 0 0 0 0 0 0 0 Material de transporte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Equipamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 sub-total 33.083 0 206.561 0 0 (117.846) 0 (121.798) 0 0 0 0 0 Total 11.989.388 10.216.687 273.033 0 0 0 0 (8.749.068) (7.806.758) (20.410) 181.645 (20.410) 921.779 11. AFETAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ATIVOS A 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os investimentos e outros ativos da COSEC apresentavam a seguinte afetação: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Rubrica Caixa e seus equivalentes Seguros Não Vida Não Afetos Não Afetos 655.816 0 522.043 0 16.400.498 0 17.620.288 0 0 0 0 0 0 0 0 0 382.119 0 347.105 0 0 0 0 0 54.323.132 240.000 48.710.421 240.000 8.420.930 0 13.616.548 0 0 0 0 0 Outros ativos intangíveis (Nota 12) 899.064 0 845.940 0 Outros ativos tangíveis (nota 10) 786.645 0 921.779 0 13.178 0 10.907 0 81.881.382 240.000 82.595.031 240.000 Terrenos e edifícios (Nota 9.5) Investim entos em filiais, associadas e em preendim entos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros classificados no reconhecim ento inicial a justo valor Derivados de cobertura Ativos financeiros disponíveis para venda Em préstim os concedidos e contas a receber Investim entos a deter até à m aturidade Outros ativos Seguros Não Vida 2011 Total COSEC 49 12. ATIVOS INTANGÍVEIS Esta rubrica inclui os valores referentes a aplicações informáticas utilizadas pela COSEC no desenvolvimento da sua atividade. Em 2012, o movimento relativo aos ativos fixos intangíveis da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s R u b ric a s S a ld o In ic ia l V a lo r B ru to Aplicações informáticas (softw are) Ativos intangíveis em curso Total R e c la s s if ic a ç ã o d e a tiv o s ta n g í v e is A u m e n to s / ( D im in u iç õ e s ) A m o rtiz a ç õ e s A q u is iç õ e s R e a v a lia ç õ e s A b a te s T ra n s f . R e g u la riz . V a lo r B ru to A m o rtiz a ç õ e s A m o rtiz a ç õ e s d o e xe rc í c io R e f o rç o S a ld o F in a l R e g u la riz . 8.941.048 8.201.797 180.423 0 0 307.383 0 0 0 476.154 0 750.903 106.689 0 348.855 0 0 (307.383) 0 0 0 0 0 148.161 9.047.737 8.201.797 529.278 0 0 0 0 0 0 476.154 0 899.064 Em 2011, o movimento relativo aos ativos fixos intangíveis da COSEC encontra-‐se detalhado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s S a ld o In ic ia l R u b ric a s V a lo r B ru to R e c la s s if ic a ç ã o d e a tiv o s ta n g í v e is A u m e n to s / ( D im in u iç õ e s ) A m o rtiz a ç õ e s A q u is iç õ e s R e a v a lia ç õ e s A b a te s T ra n s f . R e g u la riz . V a lo r B ru to A m o rtiz a ç õ e s A m o rtiz a ç õ e s d o e xe rc í c io R e f o rç o S a ld o F in a l R e g u la riz . Aplicações informáticas (softw are) 0 0 149.502 0 0 164.277 0 8.627.269 7.806.758 395.039 0 739.251 Ativos intangíveis em curso 0 0 149.168 0 0 (164.277) 0 121.798 0 0 0 106.689 0 0 298.670 0 0 0 0 8.749.068 7.806.758 395.039 0 845.940 Total Em 2011, procedeu-‐se à reclassificação dos valores contabilizados inicialmente em ativos tangíveis para a rubrica de ativos intangíveis. O valor dos ativos intangíveis reclassificados, líquidos de amortizações acumuladas, foi de 820.511 Euro. Adicionalmente foi reclassificado o valor de 121.798 Euro, proveniente de ativos tangíveis em curso. 50 COSEC 13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ATIVO V a l o r e s e m e ur o s Ajustam entos e Provisões Valor de Balanço em 31-12-10 Por Recibos por Cobrar (Nota 38) Aum ento Valor de Balanço em 31-12-11 Redução Aum ento Valor de Balanço em 31-12-12 Redução 1.293.083 187.336 140.580 1.339.839 53.480 189.691 1.203.627 Prémios em contencioso 766.468 187.336 0 953.803 53.480 0 1.007.283 Prémios em mora 526.615 0 140.580 386.035 0 189.691 196.344 Por Créditos de Cob. Duvidosa (Nota 38) 572.075 24.078 9.046 587.107 0 181.830 405.277 22.953 0 0 22.953 0 0 22.953 De outros devedores 549.122 24.078 9.046 564.154 0 181.830 382.324 Dev por emissores de obrigações 231.269 0 0 231.269 0 0 231.269 Resseguradores/ Ressegurados 77.153 0 15 77.138 0 38.555 38.583 Faturas em contencioso 115.228 0 9.032 106.197 0 18.733 87.463 Faturas em atraso 125.473 24.078 0 149.550 0 124.542 25.009 Outras provisões 30.024 0 0 30.024 0 0 30.024 Impostos (Nota 32) 30.024 0 0 30.024 0 0 30.024 1.895.183 211.413 149.626 1.956.970 53.480 371.521 1.638.929 De outros tomadores de seguro Total 14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGUROS 14.1 PRÉMIOS RECONHECIDOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGUROS O montante de Prémios Brutos Emitidos, resultante de contratos de seguro direto, em 2012 e 2011, encontra-‐se distribuído da seguinte forma: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Var 2012/2011 2011 Atividade em Portugal Crédito Caução 30.258.051 29.400.415 857.636 2,9% 2.260.795 2.500.309 (239.514) -9,6% 32.518.846 31.900.725 618.121 1,9% Crédito 1.067.772 1.277.269 (209.497) -16,4% Caução 635 635 0 0,0% 1.068.407 1.277.904 (209.497) -16,4% Crédito 31.325.823 30.677.684 648.139 2,1% Caução 2.261.430 2.500.945 (239.514) -9,6% 33.587.253 33.178.629 408.625 Total Atividade no estrangeiro Total Atividade global TOTAL GERAL 1,2% Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o montante de prémios brutos emitidos inclui 124.802 Euro e 76.226 Euro, relativos a prémios de resseguro aceite, respetivamente. 14.3 DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES RELATIVO AO SEGURO NÃO-‐VIDA ENTRE SEGURO DIRETO E RESSEGURO ACEITE Conforme mapa Anexo 4. COSEC 51 15. COMISSÕES RECEBIDAS DE CONTRATOS DE SEGURO 15.1 POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO CONTABILÍSTICO E RESPETIVOS VALORES As comissões de mediação são reconhecidas em ganhos e perdas, de acordo com as taxas definidas para cada apólice de seguro direto, no momento em que são reconhecidos contabilisticamente os respetivos prémios. As comissões são colocadas à disposição para liquidação no momento em que se efetua a cobrança do prémio. Durante o exercício de 2012, o montante das Comissões de Seguro Direto reconhecidas em resultados ascendeu a 2.200.833 Euro (2.109.143 Euro em 2011). 16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTOS Os rendimentos de investimentos são reconhecidos contabilisticamente de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Assim, os rendimentos são reconhecidos em ganhos e perdas, em função do período a que respeitam independentemente do momento em que se efetuam os recebimentos. A 31 de Dezembro 2012 e de 2011 os rendimentos de investimentos apresentavam a seguinte composição pelas suas respetivas categorias: V a l o r e s e m e ur o s Categoria do investim ento Investim entos afetos às Provisões Técnicas Rendim entos 2012 2011 2.206.626 2.738.989 460.996 452.464 460.996 452.464 9.140 12.269 Titulos de divida 9.140 12.269 Obrigações 9.140 12.269 1.327.046 1.461.805 1.186 38.310 1.186 38.310 1.186 38.310 0 107 Terrenos e edifícios De rendimento Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P Ativos disponiveis para venda Investim entos em outras participadas e participantes Titulos de divida e Out.Empréstimos Obrigações Instrum entos capital e unidades de participação Ações 0 0 Unidades de Participação 0 107 Titulos de divida 1.325.859 1.423.388 Obrigações do Tesouro 660.079 645.004 Bilhetes do Tesouro 187.994 564.317 Outros Emissores 477.787 214.066 404.053 805.795 Em préstim os concedidos e contas a receber Dep. Junto de empresas cedentes 3.034 3.465 401.019 802.329 Depósitos à ordem em instituições de crédito 5.391 6.656 Investim entos não afectos às Provisões Técnicas 6.477 0 Ativos disponiveis para venda 6.477 0 6.477 0 6.477 0 0 0 0 0 Depósitos a prazo Instrum entos capital e Unidades Participação Ações Titulos de divida Outros Emissores Obrigações Total 0 0 2.213.103 2.738.989 52 COSEC 17. GANHOS E PERDAS REALIZADAS EM INVESTIMENTOS Nos exercícios de 2012 e 2011, o resultado das alienações de investimentos foi o seguinte: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Categoria do titulo Ganhos Investim entos afetos às Provisões Técnicas 2011 Perdas Saldo Ganhos Perdas Saldo 275.195 698.361 (423.166) 680 813.856 (813.176) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Titulos de divida 0 0 0 0 0 0 Obrigações 0 0 0 0 0 0 275.195 698.361 (423.166) 680 813.856 (813.176) Terrenos e edifícios De rendimento Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P Ativos disponiveis para venda Investim entos em outras participadas e participantes Titulos de divida e Out.Empréstimos Obrigações Instrum entos capital e unidades de participação Titulos de divida 7.890 (7.890) 0 264.981 (264.981) 7.890 (7.890) 0 264.981 (264.981) 0 7.890 (7.890) 0 0 0 80.793 0 80.793 0 7.017 (7.017) Ações Unidades de Participação 0 0 0 0 0 0 0 0 80.793 0 80.793 0 7.017 (7.017) (541.178) 194.403 690.471 (496.069) 680 541.858 136.067 38.858 97.209 0 37.516 (37.516) 58.336 651.613 (593.277) 680 504.342 (503.662) Investim entos não afectos às Provisões Técnicas 0 0 0 0 0 0 Ativos financeiros ao justo valor por G&P detidos para negociação Futuros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ativos disponiveis para venda Obrigações do Tesouro Outros Emissores 0 0 0 0 0 0 Instrumentos capital e Unidades de Participação 0 0 0 0 0 0 Ações 0 0 0 0 0 0 Titulos de divida 0 0 0 0 0 0 Outros Emissores 0 0 0 0 0 0 275.195 698.361 (423.166) 680 813.856 (813.176) Total Nota - Não inclui diferenças cambiais 18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTO DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS Nos exercícios de 2012 e 2011, os ganhos e perdas provenientes de ajustamento de justo valor em investimentos estavam relacionados com o ajustamento do justo valor dos imóveis e com o ajustamento do justo valor de obrigações de emitentes diversos, cuja parcela do rendimento incorpora uma componente de derivado embutido. Os ajustamentos de justo valor relativos aos imóveis, dos exercícios de 2012 e de 2011, foram incluídos na rubrica “Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro” da conta de ganhos e perdas. V a l o r e s e m e ur o s 2012 Categoria do titulo Ganhos Investim entos afetos às Provisões Técnicas Terrenos e edifícios (Nota 41) 2011 Perdas Saldo Ganhos Perdas 38.136 1.110.100 (1.071.964) 116.700 Saldo 1.366.085 (1.249.385) 0 1.110.100 (1.110.100) 116.700 1.326.700 (1.210.000) De uso próprio 0 610.100 (610.100) 0 1.145.000 (1.145.000) De rendimento 0 500.000 (500.000) 116.700 181.700 (65.000) (39.385) Ativos financeiros classificados ao justo valor por G&P 38.136 0 38.136 0 39.385 Titulos de divida 38.136 0 38.136 0 39.385 (39.385) Obrigações 38.136 0 38.136 0 39.385 (39.385) 0 0 0 0 0 0 38.136 1.110.100 (1.071.964) 116.700 1.366.085 (1.249.385) Investim entos não afetos às Provisões Técnicas Total COSEC 53 19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO Nos exercícios de 2012 e de 2011, registaram-‐se os seguintes ganhos e perdas com diferenças de câmbio: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Categoria do titulo Ganhos 2011 Perdas Saldo Ganhos Perdas Saldo Investim entos afetos às Provisões Técnicas 0 0 0 0 0 0 Investim entos não afetos às Provisões Técnicas 0 0 0 0 0 0 Diferenças de câm bio - Técnicas (Nota 41) 0 19 (19) 229 1.069 (841) Diferenças de câm bio - Não Técnicas 499 1.153 (654) 289 2.260 (1.971) Total 499 1.172 (673) 517 3.329 (2.812) Para efeitos de conversão em Euro dos elementos contidos nas contas anuais, foram utilizadas as “Taxas de Câmbio de Referência” do Banco Central Europeu, em 31 de Dezembro de 2012. Os custos e proveitos cambiais apurados nas diferentes moedas estrangeiras são convertidos para Euro ao câmbio do dia em que são reconhecidos contabilisticamente. 20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO Os custos de financiamento em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 encontravam-‐se alocados pelas seguintes sub-‐ rubricas: V a l o r e s e m e ur o s Rubricas 2012 2011 Juros Suportados 54 Depósitos recebidos de resseguradores 0 3.216 Ativos em locação financeira 0 0 Ativos em locação operacional 0 0 Total 0 3.216 COSEC 21. GASTOS DIVERSOS POR NATUREZA E FUNÇÃO 21.1 ANÁLISE DOS GASTOS POR NATUREZA V a l o r e s e m e ur o s CUSTOS POR NATUREZA IMPUTADOS 2012 Variação 2012/2011 2011 Custos com o pessoal (Nota 22.2) 6.146.768 7.204.883 Fornecimentos e serviços externos 2.599.083 2.637.743 -1,5% Impostos e taxas 138.335 124.664 11,0% Amortizações (Notas 9, 10 e 12) 733.009 689.748 6,3% - 3.216 -100,0% 254.382 203.985 24,7% 9.871.578 10.864.240 -9,1% Juros suportados (Nota 20) Comissões TOTAL -14,7% A rubrica de custos com o pessoal em 2011 inclui indemnizações de cessação de emprego líquidas de responsabilidades passadas com pensões, no valor de 489.076 Euro, e a relevação de custos por responsabilidades nascidas com o novo CCT da Atividade Seguradora, relativas ao prémio de permanência, ao “settlement” de responsabilidades por pensões de reforma por serviços passados de trabalhadores no ativo e à compensação pecuniária extraordinária por remição de direitos do anterior CCT, no valor de, respetivamente, 15.125 Euro, 142.636 Euro e 97.646 Euro (Nota 23). 21.2 ANÁLISE DOS GASTOS POR FUNÇÃO Os gastos por natureza imputados às funções de Sinistros, Aquisição, Administrativa, Investimentos e Risco de Crédito com Garantia do Estado (RCGE), decompõe-‐se da seguinte forma: V a l o r e s e m e ur o s CUSTOS IMPUTADOS ÀS FUNÇÕES 2012 Variação 2012/2011 2011 Sinistros 1.868.934 1.938.731 -3,6% Aquisição 1.693.941 1.825.925 -7,2% Administrativos 5.086.604 5.642.267 -9,8% Investimento 315.278 263.868 19,5% RCGE 906.821 1.193.448 -24,0% 9.871.578 10.864.240 -9,1% TOTAL 22. GASTOS COM PESSOAL 22.1 NÚMERO DE TRABALHADORES POR CATEGORIAS AO SERVIÇO EM 31/12/12 E 31/12/11 Núm ero de Colaboradores 2012 2011 Níveis de Qualificação CCT Quadros Superiores 18 18 Profissionais Altamente Qualificados 84 84 Profissionais Qualificados 33 33 0 0 135 135 Profissionais Semi-Qualificados Total COSEC 55 22.2 DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM PESSOAL V a l o r e s e m e ur o s Rubrica 2012 Rem unerações Fixas e Variáveis Variação 2012/2011 2011 4.884.664 5.031.704 759.099 698.922 8,6% 4.125.565 4.332.781 -4,8% Encargos sobre rem unerações 980.274 984.786 -0,5% Benefícios pós-em prego (Nota 23) Orgãos Sociais Pessoal -2,9% (19.819) 316.242 -106,3% Planos de contribuição definida 9.164 0 NA Planos de benefícios definidos (70.817) 84.046 -184,3% 41.834 232.196 -82,0% 0 0 Responsabilidades a cargo da Empresa Outros benefícios a longo prazo dos empregados Benefícios de cessação de emprego 30.851 520.608 -94,1% 139.584 122.957 13,5% Gastos de ação social 89.020 80.839 10,1% Outros custos com o pessoal 42.193 147.748 -71,4% 6.146.768 7.204.883 -14,7% Seguros obrigatórios Total No âmbito do artigo 3º da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, a remuneração suportada pela COSEC relativa aos Órgãos de Administração e de Fiscalização foi a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Rem unerações auferidas 2012 F ixas V ariáveis C o mp l e me nt a r e s T o tais Conselho de Adm inistração Miguel Gomes da Costa a) 158.828 96.075 25.535 280.438 Berta Dias da Cunha a) 134.035 83.213 0 217.247 Thierry Etheve 121.385 27.150 80.122 228.657 Celeste Hagatong Agrellos 0 0 0 0 Isabel Castelo Branco 0 0 0 0 Pascal Frederic Personne 0 0 0 0 Michele Pignoti 0 0 0 0 Ludovic Senecaut 0 0 0 0 414.247 206.438 105.657 726.342 Abel Pinto Reis 21.000 0 0 21.000 Benjamim Pinho 12.000 0 0 12.000 Tito Arantes Fontes 12.000 0 0 12.000 Sub Total 45.000 0 0 45.000 Deloitte & Associados, SROC, S.A. 50.000 0 0 50.000 Sub Total 50.000 0 0 50.000 509.247 206.438 105.657 821.342 Sub Total Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas (ROC) Total a) Valores pagos, total ou parcialmente, aos acionistas de onde são destacados estes membros dos Órgãos Sociais. 56 COSEC 22.3 INFORMAÇÃO RELATIVA AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS A COSEC não tem quaisquer compromissos em matéria de Pensões de Reforma, adiantamentos e créditos concedidos a atuais e antigos membros dos Órgãos Sociais. 23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS De acordo com o regime previsto no anterior contrato coletivo de trabalho para o sector segurador, a COSEC tinha, até 31 de Dezembro de 2011, o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias para o complemento de reforma atribuído pela Segurança Social. Este complemento é elegível para todos os empregados do quadro de pessoal efetivo da COSEC cuja data de admissão na indústria seguradora tenha ocorrido até 22 de Junho de 1995. Para a cobertura das responsabilidades com serviços passados (benefícios pós-‐emprego), a COSEC efetuou dotações para um Fundo de Pensões aberto gerido pela BPI Vida e Pensões – Companhia de Seguros de Vida, S.A.. O valor do fundo de pensões corresponde ao justo valor dos seus ativos à data de balanço. O fundo visa a cobertura das responsabilidades associadas às prestações complementares de velhice após os 65 anos de idade e as prestações complementares de invalidez desde o momento da invalidez até á idade de reforma. Em 23 de Dezembro de 2011 foi celebrado um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a atividade seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. Na sequência da celebração deste acordo coletivo, a Companhia registou na conta de ganhos e perdas do exercício de 2011 os seguintes encargos: • Estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar aos colaboradores da Companhia, no montante de 15.125 Euros; • Compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título de remissão de direitos do anterior CCT, no montante de 97.646 Euros, a qual foi integralmente paga no exercício de 2012; • Reconhecimento em custos do exercício dos desvios atuariais apurados até 31 de Dezembro de 2011 (corredor), referentes às responsabilidades com pensões de reforma por serviços passados dos trabalhadores no ativo a esta data. No âmbito do novo CCT, o anterior plano de pensões de benefício definido foi substituído por um plano de contribuição definida, tendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados com pensões de reforma em 31 de Dezembro de 2011 sido convertido em contas individuais de cada participante. O atual plano de contribuição definida passou também a incluir, a partir do ano de 2012, os empregados do quadro efetivo da COSEC cuja data de admissão na indústria seguradora tenha ocorrido após 22 de Junho de 1995, condicionada a um período de carência de dois anos nas admissões ocorridas após 1 de Janeiro de 2010. Assim, no exercício de 2012, a Companhia transferiu o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 dos 56 participantes do fundo que aderiram ao novo CCT para os respetivos planos individuais de reforma. Conforme o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, no exercício de 2012, a Companhia registou na conta de ganhos e perdas 9.164 Euro relativos à contribuição obrigatória para o PIR (Plano Individual de Reforma) dos seus colaboradores. COSEC 57 23.1 PRESSUPOSTOS E METODOLOGIA Os pressupostos utilizados no estudo atuarial do BPI Pensões para o cálculo das responsabilidades da COSEC em 31/12/2012, seguem o disposto na Norma Regulamentar nº 5/2007-‐R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal: 2012 Método atuarial 2011 Unit Credit projectado Unit Credit projectado Tábua de mortalidade (sexo masculino) Tábua de mortalidade (sexo feminino) TV 73 / 77 TV 88/ 90 TV 73 / 77 TV 88/ 90 EKV 80 EKV 80 Taxa de crescimento das pensões Taxa de rendimento do fundo Taxa de desconto Taxa de rotação do pessoal 1,00% 5,30% 2,50% 0,00% 2,50% 5,10% 5,50% 0,00% Taxa de crescimento salarial 2,00% 3,00% Tábua de invalidez A redução da taxa de desconto de 5,5%, no exercício de 2011, para 2.5%, no exercício de 2012, é o reflexo das alterações efetuadas no Plano de Pensões decorrentes da aplicação do novo CCT, que originaram a redução na maturidade das responsabilidades do Plano de Pensões. A taxa de desconto de 2,5% é a que corresponde a uma maturidade média das responsabilidades de 8,5 anos. Os ganhos ou perdas atuariais resultantes das alterações de pressupostos atuariais e financeiros e das diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados são enquadráveis numa sub-‐rubrica do ativo de “responsabilidades com benefícios pós-‐emprego” denominada “corredor”, sendo enquadráveis os ganhos e perdas atuariais acumulados que não excedam 10% das responsabilidades com serviços passados ou 10% do valor do fundo de pensões, dos dois o maior. Os custos correntes do exercício são reconhecidos em resultados. Os valores que excedem o “corredor” poderão ser reconhecidos em resultados ou, em alternativa, o seu custo ou o seu proveito poderá ser diferido por um período de tempo determinado pela diferença entre a idade normal da reforma e a idade média atual dos participantes no fundo. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os beneficiários abrangidos pelo Fundo de Pensões eram os seguintes: 31-12-2012 31-12-2011 Reformados 35 35 Trabalhadores no ativo 3 59 38 94 Os beneficiários ainda no ativo são três colaboradores que não aderiram ao novo CCT. Nos últimos cinco exercícios a evolução das responsabilidades por serviços passados de reformados, pré-‐reformados e trabalhadores da COSEC e respetiva cobertura pelo fundo de pensões é a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Fundo de Pensões "BPI Valorização" 2012 2011 2010 2009 2008 Responsabilidades com com plem entos de reform a: - Serviços passados de ativos - Pensões em pagamento Valor do Fundo de Pensões Nível de financiam ento 18.055 882.786 1.151.037 1.232.130 1.123.761 1.441.286 1.379.267 1.497.220 1.637.556 1.630.291 1.459.341 2.262.052 2.648.257 2.869.686 2.754.052 3.919.485 4.598.123 4.799.383 4.838.524 4.641.564 268,6% 203,3% 181,2% 168,6% 168,5% 58 COSEC A evolução das responsabilidades do fundo de pensões durante os exercícios de 2012 e 2011 foi a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Fundo de Pensões "BPI Valorização" Valor das responsabilidades no início do exercício Custo dos serviços correntes Custo dos juros Responsabilidades com pensões pagas no exercício 31-12-2012 2.262.054 Alterações ao plano - Novo CCT Desvios atuariais por alterações dos pressupostos 2.648.257 1.955 44.909 74.438 137.125 (154.597) (155.163) Outros desvios Desvios atuariais 31-12-2011 0 (7.364) (36.467) (333.888) (833.299) 0 145.257 (71.822) Valor das responsabilidades no final do exercício 1.459.341 2.262.054 Situação patrim onial do fundo de pensões 3.919.485 4.598.123 Excesso (Insuficiência) de cobertura 2.460.144 2.336.069 268,6% 203,3% Grau de cobertura das responsabilidades Na rubrica de desvios atuariais do Fundo de Pensões “BPI Valorização” em 2011 estão incluídos 130.321 Euro correspondentes à redução de responsabilidades passadas relativas a rescisões contratuais. Estes valores foram considerados como proveitos do exercício, abatidos à rubrica de benefícios de cessação de emprego. A evolução da situação patrimonial do fundo de pensões durante os exercícios de 2012 e 2011 foi a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Fundo de Pensões "BPI Valorização" Valor do fundo no início do exercício Rendimento esperado do fundo Responsabilidades com pensões pagas no exercício Desvios atuariais Desvios atuariais por alterações no plano 31-12-2012 4.598.123 4.799.384 197.882 240.624 (154.597) (155.163) 170.038 (286.722) (891.961) 0 Contribuições efectuadas no exercício Valor do fundo no final do exercício 31-12-2011 0 0 3.919.485 4.598.123 Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os ganhos e perdas atuariais reconhecidos dentro do corredor e acima dos limites do mesmo têm o seguinte detalhe: V a l o r e s e m e ur o s Fundo de Pensões "BPI Valorização" 31-12-2012 31-12-2011 Desvios atuariais Dentro do corredor Responsabilidades do pessoal ativo - novo CCT Fora do corredor (304.243) (365.491) 134.646 142.636 0 0 (169.597) (222.855) Em 2011, foi reconhecido um custo no valor de 142.636 Euro, referente ao “settlement” das responsabilidades pelos serviços passados, relativas aos trabalhadores no ativo a 31 de Dezembro de 2011 e anteriormente registados no “corredor”, em 31 de Dezembro de 2012 esse valor foi corrigido para 134.646 Euro, tendo sido apurado um proveito no valor de 7.990 Euro. COSEC 59 Nos exercícios de 2012 e 2011, a evolução dos custos com pensões refletidos na rubrica custos com pessoal e na rubrica “corredor” foi a seguinte: O valor de 130.321 Euro incluído na rubrica de “Benefícios de cessação de emprego” em 2011 corresponde à redução de responsabilidades passadas relativas a rescisões contratuais (corte de responsabilidades). Este valor foi considerado como proveito do exercício, abatido à rubrica de benefícios de cessação de emprego. A rubrica “Perda reconhecida por alterações ao plano”, é relativa ao diferencial entre as responsabilidades com pensões a 31 de Dezembro de 2011, relativas a trabalhadores no ativo que aderiram ao novo CCT, e as responsabilidades correspondentes ao valor transferido para os PIR’s de cada participante, decorrente do respetivo cálculo individual e harmonização de pressupostos. Nos exercícios de 2012 e 2011, a taxa de rentabilidade efetiva dos ativos dos planos foi de, respetivamente, 9,1% e de -‐0,7%. Em 31 de Dezembro de 2012, os ativos do Fundo BPI Valorização estavam alocados por categorias de ativos de acordo com a seguinte distribuição percentual: Tipo de Ativo 60 Dist % Ações 34,8% Obrigações de taxa fixa 43,7% Obrigações de taxa indexada 7,6% Retorno absoluto 0,5% Imobiliário 1,7% Liquidez 11,7% TOTAL 100,0% COSEC Em 31 de Dezembro de 2012, o valor correspondente à quota da COSEC nos investimentos do fundo BPI Valorização encontrava-‐se repartida como segue: V a l o r e s e m e ur o s Valor global do Fundo Tipo de Ativo Participação Cosec a) Ações 48.902.735 1.451.095 Obrigações de taxa fixa 61.316.692 1.819.455 Obrigações de taxa indexada 10.745.070 318.839 737.366 21.880 Retorno absoluto Imobiliário Liquidez 2.382.429 70.694 16.384.165 486.169 Posições a liquidar TOTAL 0 -248.647 140.468.458 3.919.485 a ) C o r r e s p o nd e à p a r t i c i p a ç ã o d a C o s e c d e 2 6 1, 4 8 7 , 5 3 U P A taxa de rentabilidade esperada do Fundo de Pensões BPI Valorização em 2012 foi de 5,3%, de acordo com os quadros em anexo: Rentabilidade Esperada Anual no ano de 2012 Cenário Cenário Otimista Cenário Central Pessimista 11,60% 5,30% -3,20% O efeito das principais categorias dos ativos do plano, em cada um dos cenários considerados, é apresentado na tabela seguinte: Rentabilidade Esperada Anual Tipo de ativo Ações Obrigações Taxa Fixa Obrigações Taxa Variável Hedge Funds Imobiliário Liquidez Cenário Otimista 25,00% 8,00% 5,00% 10,00% 3,00% 2,50% Cenário Central 10,00% 4,00% 3,00% 5,00% 1,50% 2,00% Cenário Pessimista -10,00% -1,00% -1,00% -3,00% -1,00% 1,50% Em 2012 e 2011, a COSEC reconheceu um custo de 41.834 Euro e 232.196 Euro, respetivamente, referente a responsabilidades passadas com complementos de reforma de quatro ex-‐trabalhadores, cujas responsabilidades não se encontram cobertas pelo fundo de pensões BPI – Valorização. Os pressupostos para o cálculo do valor atual das responsabilidades foram os anteriormente indicados. COSEC 61 Em 2012 e 2011, o valor registado na rubrica “Ativos por benefícios pós-‐emprego e outros benefícios de longo prazo”, encontra-‐se discriminado da seguinte forma: V a l o r e s e m e ur o s Rubrica 2012 Variação 2012/2011 2011 RESPONSABILIDADES COM BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO BENEFÍCIOS COM PLANO DE PENSÕES 2.634.812 2.558.924 3,0% Planos com benefícios definidos 2.634.812 2.558.924 3,0% Fundo BPI valorização 2.634.812 2.558.924 3,0% Valor dos ativos do fundo 3.927.489 4.598.123 -14,6% (1.462.273) (2.262.054) -35,4% 169.597 222.855 -23,9% OUTROS BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO (274.030) (232.196) 18,0% Responsabilidades passadas com reform ados (274.030) (232.196) 18,0% Pensões de reforma a seu cargo (274.030) (232.196) 18,0% Total 2.360.782 2.326.728 1,5% Valor das responsabilidades do fundo "Corredor" Em 2012 e 2011, o valor registado na rubrica “Gastos com Benefícios Pós-‐Emprego”, encontra-‐se discriminado da seguinte forma: V a l o r e s e m e ur o s Rubrica 2012 Variação 2012/2011 2011 GASTOS COM BENEFÍCIOS PÓS EMPREGO Relativos a planos de contribuição definida 9.164 0 NA Custos PIR claúsula 48º do CCT 9.164 0 NA (70.817) 84.046 -184,3% 1.955 44.909 -95,6% 74.438 137.125 -45,7% (197.882) (240.624) Perda reconhecida por alterações ao plano 58.662 0 Amortização do "Corredor" (7.990) 142.636 Responsabilidades a cargo da em presa 41.834 232.196 -82,0% Encargos serviços passados - Complementos de Reforma 41.834 232.196 -82,0% Total - custo / (proveito) (19.819) 316.242 -106,3% Relativos a planos com benefícios definidos Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno dos ativos do plano -17,8% NA -105,6% 24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os impostos diferidos ativos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor do ativo e do passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos fiscais são também registados, como impostos diferidos ativos. Os impostos diferidos ativos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo imposto ativo e passivo. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o custo com impostos sobre os lucros refletidos nos resultados e a respetiva carga fiscal pode ser sintetizado da seguinte forma: V a l o r e s e m e ur o s Rubrica 31-12-2011 Im postos correntes 2.592.816 2.159.531 Do exercício 2.592.433 2.172.858 Correcção de exercícios anteriores Im postos diferidos 382 (13.327) (422.722) (269.857) Registo e reversão de diferenças temporárias (422.722) (269.857) Total do im posto registado em resultados 2.170.094 1.889.674 Resultado antes dos im postos 7.683.862 6.414.637 28,2% 29,5% Carga Fiscal 62 31-12-2012 COSEC A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os impostos diferidos registados em ganhos e perdas e em reservas por impostos diferidos apresentavam a seguinte decomposição: V a l o r e s e m e ur o s Movimentos 2011 Saldo em 31 de Dezem bro Variação por de 2010 ganhos e perdas RUBRICAS Movimentos 2012 Por variação por reserva por impostos diferidos Saldo em 31 de Dezem bro de Variação por 2011 ganhos e perdas Por variação por reserva por impostos diferidos Saldo em 31 de Dezem bro de 2012 Im postos diferidos Ativos Provisões não aceites fiscalmente 174.219 (57.478) 0 116.741 (50.387) 0 0 (70.623) 0 0 0 0 0 366.905 (12.956) 216.721 570.670 (16.264) (554.407) 0 5.383 (2.387) 0 2.996 (2.996) 0 0 Valorização de imóveis de rendimento 447.963 119.527 0 567.490 281.521 0 849.011 Valorização de imóveis de uso próprio 736.647 74.666 0 811.312 (8.728) 0 802.584 1.731.117 50.749 216.721 2.069.210 203.145 (554.407) 1.717.949 1.831.078 1.654.362 Rescisões contratuais do exercicio pagas no exercício seguinte Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda Valorização de ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas Sub total 66.354 Im postos diferidos Passivos Valorização de imóveis de uso próprio (239.640) 62.924 (228.126) (5.365) 1.420.871 0 0 0 0 0 551.628 551.628 665.852 20.533 0 686.385 8.550 0 694.935 Sub Total 2.496.930 (219.107) 62.924 2.340.747 (219.576) 546.263 2.667.433 Saldo (765.813) 269.857 153.797 (271.537) 422.722 (1.100.670) (949.485) Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda Benefícios pós-emprego Im pacto em Resultados (Custos) Proveitos 269.857 422.722 A reconciliação entre a carga fiscal nominal e a taxa fiscal verificada nos exercícios de 2012 e 2011 encontra-‐se analisada no mapa seguinte: V a l o r e s e m e ur o s 31-12-2012 Rubrica Taxa Resultado antes dos im postos Im posto sobre o resultado líquido Derram a adicional ao lucro tributável Custos não aceites 31-12-2011 Valor Taxa 7.683.862 Valor 6.414.637 26,5% 2.036.223 26,5% 1.699.879 2,8% 212.928 2,1% 136.323 147.364 0,7% 56.257 2,3% Am ortizações não aceites 0,2% 14.804 0,3% 20.161 Ajustam entos não aceites com o custo 0,0% 400 0,8% 50.064 Provisões não aceites com o custo 0,0% 0 0,0% 0 Im paridades não aceites com o custo 0,0% 0 0,0% 0 Diferença entre m ais valias contabilisticas e Fiscais 0,0% 0 0,0% 0 Outros custos não aceites 0,5% 41.054 1,2% 77.139 Proveitos não tributados -0,3% (24.216) -0,3% (19.099) Valorização de im óveis -2,8% (212.624) -1,9% (122.982) Tributação autónom a Total de im postos 1,3% 101.526 0,8% 48.190 28,2% 2.170.094 29,5% 1.889.674 25. CAPITAL O Capital Social da COSEC encontra-‐se representado por 1.500.000 ações com o valor nominal de 5 Euro. Não existem ações com direitos especiais. No final do exercício de 2012, o Banco BPI e a Euler Hermes France eram detentores da totalidade do Capital Social da COSEC, detendo cada um 50% do mesmo, situação que já se verificava no final do exercício de 2011. Não foram subscritas quaisquer ações da COSEC durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011. COSEC 63 26. RESERVAS 26.1 DESCRIÇÃO DA NATUREZA E FINALIDADE DAS RESERVAS DO CAPITAL PRÓPRIO A reserva de reavaliação de justo valor inclui o registo das diferenças positivas e negativas da variação do valor dos ativos financeiros valorizados ao justo valor, nos quais estão incluídos os ativos disponíveis para venda e os imóveis de uso próprio que são valorizados ao justo valor pelo modelo de revalorização. A reserva de reavaliação legal, constituída em 1992, no valor de 7.714.826 Euro, reflete as diferenças de valorimetria dos edifícios de uso próprio e de rendimento da COSEC. Esta referida reserva só pode ser mobilizada para os fins previstos na legislação. A reserva por impostos diferidos inclui o registo das diferenças de imposto diferido temporárias de ativos ou passivos do balanço, cujo valor se encontra registado nas reservas. Assim, estão registados nesta rubrica os impostos diferidos calculados sobre o valor da reserva de reavaliação de justo valor de ativos disponíveis para venda e ainda o imposto diferido calculado sobre as amortizações futuras dos imóveis de uso próprio na parte não aceite das reavaliações legais e na totalidade das restantes reavaliações que à data de transição se encontravam registadas nas reservas. A reserva legal corresponde a 10% do resultado líquido apurado em cada exercício, não podendo ser distribuída aos acionistas. As reservas livres são reservas que são constituídas livremente no âmbito da política de aplicação de resultados. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os valores das reservas da COSEC apresentavam a seguinte composição: V a l o r e s e m e ur o s RESERVAS 31-12-2012 31-12-2011 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO Por ajustam ento de justo valor Ativos financeiros disponíveis para venda Terrenos e edifícios de uso próprio SUB TOTAL 1.869.927 (1.879.345) 0 12.800 1.869.927 (1.866.545) RESERVAS POR IMPOSTOS DIFERIDOS Por diferenças tem porárias Ativos financeiros disponíveis para venda (551.628) 554.407 De terrenos e edifícios de uso próprio (660.303) (665.668) (1.211.932) (111.261) SUB TOTAL OUTRAS RESERVAS 64 Reavaliação Legal 7.714.826 7.714.826 Reserva legal 5.175.164 4.722.668 Reservas livres 10.472.301 10.472.301 SUB TOTAL 23.362.291 22.909.795 TOTAL DAS RESERVAS 24.020.286 20.931.988 COSEC 27. RESULTADOS POR AÇÃO De acordo com o resultado líquido obtido em 2012, o resultado por ação corresponde a 3,6758 Euro. V a l o r e s e m e ur o s 31-12-2012 31-12-2011 Resultado líquido do exercício 5.513.768 4.524.963 Número de ações 1.500.000 1.500.000 3,6758 3,0166 Resultados por ação 28. DIVIDENDOS POR AÇÃO 28.1 Durante o exercício de 2012, a COSEC efetuou distribuição de dividendos relativos ao resultado líquido obtido em 2011, conforme o apresentado no quadro seguinte: V a l o r e s e m e ur o s Resultado líquido atribuído 4.072.467 Nº de ações 1.500.000 Dividendos por ação 2,7150 29. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 29.1 Conforme as ligações existentes, em consequência de titularidade de partes de capital, a COSEC foi considerada no exercício de 2012 uma empresa associada quer do Banco BPI, com sede em Portugal, quer da Euler Hermes France, empresa não residente, com sede em França. Conforme a IAS 24, são consideradas entidades relacionadas, aquelas em que a Companhia, o Banco BPI e a Euler Hermes France (empresas participantes), exercem direta ou indiretamente, o controlo ou uma influência significativa sobre a sua gestão e política financeira, e ainda outras entidades do Grupo BPI e do Grupo Euler Hermes, acionistas e Membros do Conselho de Administração da Companhia. 29.2 Conforme Nota 29.4. 29.3 Conforme Notas 22.2 e 29.4. COSEC 65 29.4 IDENTIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES EFETUADAS COM EMPRESAS DO GRUPO BPI E DO GRUPO EULER HERMES V a l o r e s e m e ur o s 2012 2011 Entidades relacionadas Entidades relacionadas RUBRICAS Grupo Euler Herm es Grupo BPI Valor Total Grupo Euler Herm es Grupo BPI Valor Total CUSTOS Com issões 591 328 156 194 747 521 472 323 170 690 643 013 Gestão de Ativos 192 025 0 192 025 146 044 0 146 044 Mediação 399 303 0 399 303 326 279 0 326 279 0 156 194 156 194 0 170 690 170 690 Serviços tec. de inform ação / com unicação de dados 0 94 922 94 922 0 137 284 137 284 Inform ações Com erciais recebidas 0 1 982 564 1 982 564 0 1 804 186 1 804 186 Serviços relativos a apólices de seguro Encargos com contratos de Seguro Direto 154 588 0 154 588 140 513 0 140 513 Despesas com Pessoal cedido 361 623 0 361 623 300 779 92 000 392 779 9 543 0 0 2 787 246 9 543 2 787 246 11 616 0 0 7 277 810 11 616 7 277 810 1 117 081 5 020 926 6 138 007 925 232 9 481 970 10 407 202 164 945 Rendas e alugueres suportados Operações de Resseguro Cedido TOTAL DOS CUSTOS PROVEITOS Com issões 0 201 441 201 441 0 164 945 Serviços relativos a apólices de seguro 0 201 441 201 441 0 164 945 164 945 Inform ações Com erciais fornecidas 0 1 350 321 1 350 321 0 1 377 279 1 377 279 229 386 0 0 361 063 Rendim entos De rendas de edifícios De títulos 229 386 361 063 40 644 40 644 39 384 39 384 1 186 1 186 38 310 38 310 De depósitos à ordem 6 167 6 167 6 167 6 167 De depósitos a prazo 181 389 181 389 277 203 277 203 Operações de Resseguro Aceite TOTAL DOS PROVEITOS 0 55 915 55 915 0 ( 23 029) ( 23 029) 229 386 1 607 676 1 837 062 361 063 1 519 195 1 880 258 ATIVOS Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo 485 109 0 485 109 469 271 0 469 271 1 200 000 0 1 200 000 6 276 000 0 6 276 000 518 569 Ativos Disponíveis para venda 0 0 0 518 569 0 Contas a receber por operações de resseguro 0 637 521 637 521 0 40 707 40 707 Contas a receber por outras operações 0 58 991 58 991 0 124 012 124 012 Provisões Técnicas (Resseguro Cedido) 0 10 871 834 10 871 834 0 11 392 094 11 392 094 1 685 109 11 568 346 13 253 455 7 263 841 11 556 813 18 820 653 TOTAL DOS ATIVOS PASSIVOS Contas a pagar por operações de resseguro Contas a pagar por outras operações Provisões Técnicas (Resseguro Aceite) TOTAL DOS PASSIVOS 0 159 623 159 623 0 926 335 926 335 9 938 352 967 362 905 205 460 479 931 685 392 0 189 858 189 858 0 183 419 183 419 9 938 702 448 712 386 205 460 1 589 686 1 795 146 As transações com as entidades relacionadas são efetuadas conforme as condições de mercado vigentes nas respetivas datas ou em regime de reciprocidade. Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os encargos com remunerações e outros encargos de elementos do Conselho de Administração, ascendem a, respetivamente, 759.099 Euro e 698.922 Euro e correspondem a benefícios de curto Prazo (Nota 22.2). 66 COSEC 30. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Valores em euros RUBRICAS FLUXOS DE CAIXA OPERACIONAIS Antes das variações dos ativos e passivos Prémios recebidos, líquidos de resseguro Sinistros pagos, líquidos de resseguro Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas Pagamentos participações resultados, líquidas de resseguro Pagamentos empregados fornecedores Contribuições para fundos de pensões Impostos e taxas Outros SUB TOTAL 2012 2011 19,002,487 (12,886,589) 18,627,934 (6,731,187) 1,683,676 (478,163) (9,315,428) (138,335) 10,753,091 8,620,737 734,559 (368,150) (9,940,807) 0 (124,664) 10,086,808 12,284,494 (813,573) 159,937 (653,636) (673,450) 212,123 (461,327) 5,272 (319,072) (11,191,024) (11,504,824) (89,154) (158,729) (6,803,586) (7,051,470) 3,094,578 (443,145) 2,998,437 7,770,134 3,121 518,569 5,148,987 0 0 2,201,074 6,979 7,878,731 0 744,697 97,820 0 4,101 2,733,364 289 3,580,271 (2,805,174) 0 0 (554,109) 129,936 (3,229,347) 4,649,385 (181) (5,912,192) 0 (571,702) (11,252) (6,495,327) (2,915,057) (4,072,467) (4,473,062) (4,072,467) (4,473,062) Variação de Caixa e Equivalentes 133,773 382,015 Caixa e equivalentes no início do período Caixa e equivalentes no Final do período 522,043 655,816 140,028 522,043 (Aumentos) / diminuições ativos operacionais Devedores por operações de seguro direto e resseguro Devedores por outras operações SUB TOTAL Aumentos / (diminuições) passivos operacionais Depósitos recebidos resseguradores Credores por operações de seguro direto e resseguro Credores por outras operações SUB TOTAL Impostos Sobre o rendimento TOTAL FLUXOS DE CAIXA DE ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de: Ativos financeiros justo valor através de ganhos e perdas Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Propriedades investimento Ativos tangíveis e intangíveis Rendimentos de ativos financeiros Outros recebimentos SUB TOTAL Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de: Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Ativos tangíveis e intangíveis Outros SUB TOTAL TOTAL FLUXOS DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Concentrações de atividades empresariais: Distribuição de Dividendos TOTAL COSEC 67 31. COMPROMISSOS 31.1 A COSEC não tem quaisquer compromissos contratuais referentes à aquisição de ativos fixos tangíveis e intangíveis. 32. PASSIVOS CONTINGENTES Além dos passivos contingentes relacionados com a atividade normal da Companhia (sinistros), existe um passivo contingente relacionado com uma coima fiscal referente à falta de entrega por conta do IRC relativo a 2002, no valor de 30.024 Euro, o qual se encontra totalmente provisionado (Nota 13). A referida coima foi reclamada judicialmente, estando a aguardar decisão de Recurso Judicial. 33. CONCENTRAÇÕES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS Não aplicável. 34. ELEMENTOS EXTRA PATRIMONIAIS 34.1 A COSEC, a 31 de Dezembro de 2012, não tinha assumido qualquer compromisso por garantias prestadas, para além das que decorrem da atividade corrente (Seguro Caução). Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos de resseguradores para caucionamento das provisões para sinistros de resseguro cedido, refletidos em rubricas extra patrimoniais, ascendiam a 2.954.584 Euro e 4.398.834 Euro, respetivamente. Nestas datas, os depósitos recebidos de resseguradores para a mesma finalidade, ascendiam a 156.013 Euro e 150.741 Euro, respetivamente. 35. AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA O NOVO REGIME CONTABILÍSTICO E RESPETIVOS IMPACTOS Não aplicável. 36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS NOS PONTOS ANTERIORES Não aplicável. 37. OUTRAS INFORMAÇÕES Com o objetivo de facilitar a leitura das demonstrações financeiras da COSEC em 31 de Dezembro de 2012, apresentam-‐ se, de seguida, algumas notas adicionais (Notas 38 a 42), de publicação não obrigatória. 68 COSEC 38. DEVEDORES V a l o r e s e m e ur o s DEVEDORES 2012 2011 Devedores por operações de seguro direto Recibos por cobrar Em cobrança normal 2.195.787 2.504.722 Em Contencioso 1.740.211 1.670.128 Outros Provisão para recibos por cobrar (Nota 13) Provisão para créditos de cobrança duvidosa (Nota 13) 46.139 71.517 3.982.137 4.246.367 (1.007.283) (953.803) (196.344) (386.035) (1.203.627) (1.339.839) 2.778.510 2.906.529 Devedores por operações de resseguro Contas correntes 765.559 241.127 Provisão para créditos de cobrança duvidosa (Nota 13) (38.583) (77.138) 726.976 163.989 Estudos efectuados para clientes 640.012 746.018 Outros devedores 595.376 506.033 Créditos de cobrança duvidosa 366.694 509.969 1.602.082 1.762.019 Devedores por outras operações Provisão para créditos de cobrança duvidosa (Nota 13) (366.694) (509.969) 1.235.388 1.252.050 51.694 38.104 Ativos por im postos Impostos correntes Impostos Diferidos 0 0 51.694 38.104 Os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa, associados à rubrica “Recibos por cobrar”, destinam-‐se a fazer face ao risco de cobrabilidade dos recibos por cobrar em situação de mora, relativos a contratos cujas garantias não foram ainda anuladas pela COSEC. Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o valor registado em balanço para recibos de prémios por cobrar de segurados apresentava a seguinte decomposição: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Em carteira Recibos vencidos há m enos de 30 dias Recibos Recibos vencidos entre vencidos entre 30 e 90 dias 90 e 180 dias Recibos vencidos há m ais de 180 dias Total Em contencioso Perdas por im paridade a) Valor líquido de balanço Ram o não vida Crédito 1.100.219 209.995 319.959 105.013 1.735.186 1.545.627 (1.033.795) Caução 393.944 19.833 36.952 9.871 460.601 194.585 (169.833) 485.353 1.494.163 229.828 356.912 114.885 2.195.787 1.740.211 (1.203.627) 2.732.372 Total 2.247.018 V a l o r e s e m e ur o s 2011 Em carteira Recibos vencidos há m enos de 30 dias Recibos Recibos vencidos entre vencidos entre 30 e 90 dias 90 e 180 dias Recibos vencidos há m ais de 180 dias Total Em contencioso Perdas por im paridade a) Valor líquido de balanço Ram o não vida Crédito 1.132.445 327.523 398.653 222.859 2.081.480 1.368.120 (1.067.477) Caução 362.084 18.844 34.274 8.041 423.243 302.009 (272.361) 452.890 1.494.529 346.367 432.927 230.899 2.504.722 1.670.128 (1.339.839) 2.835.012 Total a) ajus tamentos d e recibos p or c obrar 2.382.122 De acordo com o DL 31/2007, de 14 de Fevereiro, passou a ser possível afastar, por convenção, a aplicação das disposições do regime legal do pagamento dos prémios, aprovado pelo DL 122/2005, de 29 de Julho, aos contratos de seguro de créditos. Em conformidade com o disposto no referido DL, foram incluídas nas condições gerais das apólices as soluções que as especificidades do ramo impunham. COSEC 69 Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os créditos de cobrança duvidosa e respetiva provisão contabilística apresentavam a seguinte decomposição: V a l o r e s e m e ur o s 2012 Valor dos créditos de cobrança duvidosa Recibos de Prém ios Em carteira Em contencioso Faturas 2011 Valor da provisão contabilística Valor dos créditos de cobrança duvidosa Valor da provisão contabilística 2.335.822 1.203.627 2.698.164 1.339.839 595.611 196.344 1.028.036 386.035 1.740.211 1.007.283 1.670.128 953.803 132.673 112.472 308.537 255.747 Em carteira 45.210 25.009 202.341 149.550 Em contencioso 87.463 87.463 106.197 106.197 Dívidas de Segurados 22.953 22.953 22.953 22.953 Cheques sem provisão 22.953 22.953 22.953 22.953 Resseguradores 38.583 38.583 77.138 77.138 Em processos de falência 38.583 38.583 77.138 77.138 Outros devedores 231.269 231.269 231.269 231.269 Emissões obrigacionistas 231.269 231.269 231.269 231.269 2.761.301 1.608.905 3.338.061 1.926.946 Total 39. CREDORES A composição desta rubrica é a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s CREDORES 2012 2011 Credores por operações de seguro direto Tomadores de seguro Mediadores Co-seguradores 1.073.483 1.428.225 393.592 357.922 4.006 4.006 1.471.081 1.790.153 743.987 1.275.629 Credores por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados 0 29.805 743.987 1.305.434 Fornecedores 633.611 1.125.150 RCGE 419.329 287.632 Outros credores 930.139 2.626.867 1.983.079 4.039.649 Imposto sobre o rendimento 750.276 427.911 Imposto retido na fonte 172.669 90.979 Imposto sobre o valor acrescentado 110.016 134.628 Outros impostos e taxas 521.618 1.027.515 97.624 129.687 Credores diversos Passivos por Im postos Segurança Social Impostos diferidos (Nota 24) TOTAL 949.485 271.537 2.601.689 2.082.257 6.799.836 9.217.493 70 COSEC 40. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS A composição destas rubricas é a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 2012 2011 ATIVO Outros acréscim os de proveitos Estudos de clientes 473.017 473.126 Informações comerciais fornecidas 343.361 333.425 (561.083) 321.488 553.202 596.522 Participação nos resultados do resseguro cedido Apólices RCGE Outros 13.670 3.000 822.167 1.727.561 18.178 177.579 0 249.359 193.881 258.123 Gastos diferidos Seguros Informações comerciais recebidas Despesas de manutenção e prestações de serviços diversos TOTAL 212.059 685.061 1.034.227 2.412.623 PASSIVO Acréscim os de Gastos Estimativa para férias e subsídio de férias e outros subsídios 721.695 796.854 Remuneração variável a pagar aos Colaboradores 99.804 394.931 Remuneração variável a pagar aos Orgãos Sociais 31.913 154.562 Encargos com rescisões contratuais Outros custos a pagar Informações comerciais recebidas - - 433.108 493.854 569.000 491.702 1.855.520 2.331.903 7.676.727 8.444.899 Proveitos diferidos Comissões de gestão RCGE Outros 10.000 (3.447) Rendas e alugueres 20.041 32.070 TOTAL 7.706.768 8.473.522 9.562.288 10.805.424 A rubrica “Comissões de gestão RCGE” corresponde à especialização, pelo período de vigência das Apólices, da remuneração relativa à gestão das apólices cujo risco é assumido pelo Estado Português. 41. OUTROS RENDIMENTOS/GASTOS TÉCNICOS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte: V a l o r e s e m e ur o s OUTROS RENDIMENTOS TÉCNICOS Estudos de clientes 2012 3.019.571 3.038.246 1.289.573 746.813 Informações comerciais fornecidas 1.362.860 1.371.775 135.359 89.948 74.753 76.750 Serviços prestados a congéneres Reavaliação de imóveis de rendimento Proveitos líquidos de RCGE Outros TOTAL V a l o r e s e m e ur o s OUTROS GASTOS TÉCNICOS 2011 Outros serviços prestados a clientes Recuperações por conta de congéneres 0 116.700 3.722.226 3.379.931 1.730 8.245 9.606.073 8.828.408 Informações comerciais recebidas 2012 2011 2.437.326 2.224.741 Recuperações por conta de congéneres 88.857 72.222 Serviços prestados por congéneres 32.583 35.353 Reavaliação de imóveis de rendimento (Nota 18) 500.000 181.700 Reavaliação de imóveis de uso próprio (Nota 18) 610.100 1.145.000 19 1.069 3.668.884 3.660.085 Diferenças de câmbio (Nota 19) TOTAL A rubrica “Proveitos líquidos RCGE” corresponde à remuneração da COSEC pela gestão das apólices cujo risco é assumido pelo Estado Português, especializada pelo período de vigência das apólices, líquida de custos, incluindo também as linhas temporárias de apoio ao crédito comercial aprovadas em 2009. COSEC 71 42. GESTÃO DO CAPITAL MARGEM DE SOLVÊNCIA Conforme a Norma Regulamentar nº 6/2007-‐R, de 27 de Abril, as empresas de seguros devem dispor e manter um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo ser inferior aos limites fixados no art.º 102º do Decreto-‐Lei nº 94-‐B/98, de 17 de Abril. Os elementos constitutivos do fundo de garantia são definidos no art.º 103º do mesmo Decreto-‐lei. A 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a Margem de Solvência da COSEC apresentava a seguinte situação: V a l o r e s e m e ur o s 2012 2011 Margem de Solvência Disponível Capital Social Realizado Reservas Reservas de Reavaliação 7.500.000 7.500.000 24.020.286 20.931.988 1.869.927 (1.866.545) Reservas por impostos diferidos (1.211.932) Outras Reservas 23.362.291 22.909.795 6.542.977 6.542.977 Resultados transitados Resultados deduzidos de distribuições Resultado líquido do exercício (111.261) 551.377 452.496 5.513.768 4.524.963 Distribuição de dividendos proposta (4.962.391) (4.072.467) Sub Total 38.614.640 35.427.461 Ativos intangíveis (899.064) (845.940) Responsabilidade com benefícios pós-em prego (169.597) (222.855) 37.545.979 34.358.666 Montante total da Margem de Solvência a constituir Total dos elem entos constitutivos da m argem de solvência 3.877.471 3.938.426 Montante total do Fundo de Garantia a constituir 3.700.000 3.500.000 33.668.508 30.420.240 Excesso Insuficiência da margem de solvência Taxa de cobertura da Margem de Solvência 968,31% 872,40% O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Carlos Sousa TOC n.º 13 064 72 COSEC ANEXOS COSEC 73 74 COSEC DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL RESULTADO LÍQUIDO 2012 2011 5.513.768 4.524.963 RESULTADO NÃO RECONHECIDO NO RESULTADO LÍQUIDO Variação de justo valor de ativos disponíveis para venda 3.749.272 (605.060) 744.251 (389.175) 3.005.021 (215.884) (12.800) 12.800 (12.800) 12.800 Variação das reservas para im postos diferidos (1.100.670) 153.797 Por diferenças tem porárias (1.100.670) 153.797 Instrumentos de capital e unidades de participação Instrumentos de dívida Variação de justo valor de terrenos e edifícios de uso próprio Edifícios de uso próprio De ativos financeiros disponíveis para venda De terrenos e edifícios de uso próprio (1.106.035) 216.721 5.365 (62.924) TOTAL 2.635.802 (438.462) RENDIMENTO INTEGRAL DO EXERCÍCIO 8.149.570 4.086.500 *Sinistros dos anos de subscrição de 2011 e anteriores. COSEC 75 DEMONSTRAÇÕES DE VARIAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS V a l o r e s e m e ur o s Notas Dem onstração de variações do capital do próprio anexo Balanço a 31 de Dezem bro de 2010 28 27 27 Reserva Legal Outras Reservas Resultados Transitados Resultado do exercício Total do Capital Próprio 0 (265.058) 4.225.661 18.187.127 6.542.977 4.970.069 39.886.489 0 (605.060) 0 0 0 0 0 0 (605.060) 0 0 12.800 0 0 0 0 0 12.800 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 0 0 153.797 0 0 0 0 153.797 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0 0 0 0 497.007 0 0 (497.007) 0 Distribuição de lucros/prejuízos 0 0 0 0 0 0 0 (4.473.062) (4.473.062) Total das variações do capital próprio 0 (605.060) 12.800 153.797 497.007 0 0 (4.970.069) (4.911.524) Resultado líquido do exercício 0 0 0 0 0 0 0 4.524.963 4.524.963 7.500.000 (1.879.345) 12.800 (111.261) 4.722.668 18.187.127 6.542.977 4.524.963 39.499.928 0 3.749.272 0 0 0 0 0 0 3.749.272 0 0 (12.800) 0 0 0 0 0 (12.800) Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 0 0 (1.100.670) 0 0 0 0 (1.100.670) Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0 0 0 0 452.496 0 0 (452.496) 0 Distribuição de lucros/prejuízos 0 0 0 0 0 0 0 (4.072.467) (4.072.467) Total das variações do capital próprio 0 3.749.272 (12.800) (1.100.670) 452.496 0 0 (4.524.963) (1.436.665) Resultado líquido do exercício 0 0 0 0 0 0 0 5.513.768 5.513.768 7.500.000 1.869.927 0 (1.211.932) 5.175.164 18.187.127 6.542.977 5.513.768 43.577.031 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 28 Reserva por im postos diferidos (1.274.286) Balanço a 31 de Dezem bro de 2011 24 Outras Reservas 7.500.000 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 24 Capital social Reservas de reavaliação por Por ajustam entos revalorização no justo valor de terrenos e de ativos edifícios de financeiros uso próprio disponíveis para venda Balanço a 31 de Dezem bro de 2012 76 COSEC INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÃO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS ANO DE 2012 V a l o r e s e m e ur o s Designação Quantidade Montante do valor nom inal % do valor nom inal Preço m édio de aquisição Valor total de aquisição Valor de balanço Unitário* Total 1 - FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES 1.1 - Títulos nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais ... 1.1.2 - Partes de capital em associadas 1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos ... 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.1.5 - Títulos de dívida de filiais ... 1.1.6 - Títulos de dívida de associadas ... 1.1.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos ... 1.1.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00 0,00 sub-total sub-total 0,00 0,00 0,00 0,00 ... 1.2.2 - Partes de capital em associadas ... 1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos ... 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.2.5 - Títulos de dívida de filiais ... 1.2.6 - Títulos de dívida de associadas ... 1.2.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos ... 1.2.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas e participantes 0,00 0,00 sub-total 0,00 0,00 ... 1.2.10 - Outros títulos em associadas ... 1.2.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos ... 1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes ... sub-total sub-total total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ... sub-total 1.1.9 - Outros títulos em filiais ... 1.1.10 - Outros títulos em associadas ... 1.1.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos ... 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes ... 1.2 - Títulos estrangeiros 1.2.1 - Partes de capital em filiais ... 1.2.9 - Outros títulos em filiais 2 - OUTROS 2.1 - Títulos nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Ações LISGARANTE - SOC.GARANTIA MÚTUA, S.A NORGARANTE - SOC.GARANTIA MÚTUA, S.A SPGM - SOCIEDADE DE INVESTIMENTO NOM GARVAL-SOC.GARANTIA MÚTUA, S.A 70.000 35.000 75.000 60.000 1,000 1,000 1,000 1,000 sub-total 69.939,89 34.939,89 74.819,68 60.000,00 239.699,46 1,000 1,000 1,000 1,000 70.000,00 35.000,00 75.000,00 60.000,00 240.000,00 sub-total 0,00 0,00 sub-total 0,00 0,00 sub-total total 239.699,46 239.699,46 240.000,00 240.000,00 2.1.1.2 - Títulos de participação 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento 2.1.1.4 - Outros 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública OBRIGAÇÕES DO TESOURO 3,35%-15/10/2015 OBRIGAÇÕES DO TESOURO 3,6%-2014 OBRIGAÇÕES DO TESOURO 5,45%-9/2013 91.400.000 64.000.000 337.000.000 914.000 640.000 3.370.000 98,260 100,275 101,550 0,010 0,010 0,010 sub-total 915.614,19 641.227,84 3.401.831,46 4.958.673,49 sub-total 0,00 0,010 0,010 0,010 904.555,75 646.620,49 3.472.051,00 5.023.227,24 2.1.2.2 - De outros emissores públicos 0,00 COSEC 77 Designação 2.1.2.3 - De outros emissores SEMAPA - TV - 2016 SAG GEST-SOL.AUT.GLOBAIS SGPS 19ªEM SONAE INDUSTRIA SGPA 32ª EM INAPA INV PART GESTÃO(MONTEPIO)2ª EM SOJA DE PORTUGAL 55ª EM PORTUGAL TELECOM 115ªEM UNICER BEB.PORTUGAL SGPS 21ª EM REN II-160ª EM PORTUGAL TELECOM 116ªEM Quantidade Montante do valor nom inal 8 400.000 % do valor nom inal 86,000 Preço m édio de aquisição 50.000,000 Valor total de aquisição sub-total total 400.000,00 199.160 200.000 295.751 400.000 1.000.000 499.227 550.000 500.000 4.044.137,55 9.242.510,50 sub-total 0,00 Valor de balanço Unitário* 43.175,600 Total 345.404,80 199.620,49 200.342,59 296.264,34 400.238,22 1.000.178,89 499.356,00 550.095,88 500.000,00 3.991.501,21 9.254.728,45 2.2 - Títulos estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Ações 0,00 2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento CCAM EURO INFLATION ODDO CONVERTIBLES SAINT-HONORÉ CONVERTIBLES AXA EURO INFLATION BONDS JUPITER GLOBAL CONVERTIBLES 0,00 1.121 11.235 2.760 5.796 222.909 1.455,770 124,400 496,790 124,110 10,560 1.334,734 117,444 473,716 111,746 10,027 sub-total 1.496.898,52 1.319.447,84 1.307.455,62 647.657,63 2.235.189,68 7.006.649,29 sub-total total 0,00 0,00 0,00 1.455,770 124,400 496,790 124,110 10,560 1.632.640,23 1.397.591,46 1.371.140,40 719.316,12 2.353.922,31 7.474.610,52 2.2.1.4 - Outros 2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública BUNDES REPUB. DEUTSCHLAND 4% -4/1/2018 BUNDES REPUB. DEUTSCHLAND 4,25% (04.01.2014) BUNDES REPUB. DEUTSCHLAND 4,5% - 2013 BUONI POLIENNALI 4,25%-1/08/2013 BEI 4,625%-2020 CAISSE 4%-2019 EFSF-1,125%-11/2017 EUROPEAN UNION-3,25% EUROPEAN UNION-3,75% FRANCE GOV OAT 3% - 25/10/2015 FRANCE GOV OAT 4% - 4/2013 FRENCH TREASURY 2% NETHERLANDS GOVERNMENT 1% -2014 NETHERLANDS GOVERNMENT 3,5% - 20/07/2020 NETHERLANDS GOVERNMENT 4% - 07/2018 NETHERLANDS GOVERNMENT 4,25% - 07/2013 38.734.600 44.549.128 102.000.000 500.000 1.025 1.050.000 1.250.000 1.100.000 1.100.000 500.000 300.000 1.000.000 1.000.000 250.000 600.000 1.750.000 387.346 445.491 1.020.000 500.000 1.025.000 1.050.000 1.250.000 1.100.000 1.100.000 500.000 300.000 1.000.000 1.000.000 250.000 600.000 1.750.000 118,190 104,260 100,007 101,715 122,855 117,100 101,260 113,040 114,790 107,820 101,190 104,615 100,980 117,060 117,960 102,205 0,010 0,010 0,010 1,010 1.185,975 1,149 0,999 1,119 1,118 1,004 1,006 0,995 1,002 0,999 1,030 1,006 sub-total 405.414,86 445.729,99 1.020.042,94 505.016,90 1.215.624,83 1.206.084,58 1.248.855,38 1.231.016,84 1.230.162,99 502.191,89 301.677,27 995.381,60 1.002.228,21 249.638,48 617.956,20 1.759.824,61 13.936.847,57 sub-total 0,00 0,00 0,00 0,012 0,011 0,010 1,035 1.261,495 1,178 1,015 1,155 1,170 1,084 1,039 1,056 1,019 1,187 1,198 1,042 473.128,75 483.195,67 1.065.469,76 517.424,32 1.293.032,59 1.237.259,59 1.268.408,39 1.269.983,15 1.286.592,40 541.853,42 311.789,18 1.055.574,66 1.019.390,16 296.701,37 718.872,33 1.823.024,14 14.661.699,88 2.2.2.2 - De outros emissores públicos 2.2.2.3 - De outros emissores ABBEY N.T. 4,375 BANK NEDERLANDSE 3,75% BANK OF SCOTLAND 4,875% CREDIT AGRICOLE HOME LOAN 3,25%-2017 CGD -8%- 2015 CIE FINANCEMENT FONCIER 4,125%-2017 ENAGAS 4,375% ENEL SPA - 3,5% ENI SPA - 4%-06/2015 GAS NATURAL CAPITAL 3,375%-2015 IBERDROLA FINANZAS SAL- 4,75% ING BANK 2,25% - 2015 LLOYDS TSB BANK PLC-6,25%-2014 SANTANDER INTL DEBT SA SNS BANK NV-3,625%-03/2017 TELECOM ITALIA SPA-5,125% TELEFONICA EMISIONES 4,967%-2016 UNICREDIT SPA 3,375%-2017 UNICREDIT 4,25%-07/2016 THE GOLDMAN SACHS TV 2/3/2017 VEOLIA ENVIRONNEMENT 1,75% 2015 900 1.080 1.250 250 320 1.500 1.250 1.000 1.160 1.000 1.000 2.850 202 500 1.140 1.000 1.000 1.500 1.150 400 835 900.000 1.080.000 1.250.000 250.000 320.000 1.500.000 1.250.000 1.000.000 1.160.000 1.000.000 1.000.000 2.850.000 202.000 500.000 1.140.000 1.000.000 1.000.000 1.500.000 1.150.000 400.000 835.000 115,283 115,650 121,160 109,712 107,810 114,164 105,569 101,658 105,244 103,467 107,809 104,581 107,020 100,732 108,225 108,566 107,806 105,110 108,010 93,829 115,912 1.115,946 1.126,374 1.168,332 1.072,462 1.000,000 1.113,235 1.008,637 996,635 1.061,287 973,285 978,893 999,649 997,454 1.000,000 1.072,937 1.021,640 977,735 983,047 1.072,867 997,313 998,726 0,00 sub-total total 1.004.351,39 1.216.483,58 1.460.415,04 268.115,47 320.000,00 1.669.852,94 1.260.796,11 996.634,72 1.231.093,23 973.285,10 978.892,99 2.848.998,33 201.485,79 500.000,00 1.223.147,94 1.021.640,10 977.735,02 1.474.570,63 1.233.796,68 398.925,18 833.936,38 22.094.156,62 36.031.004,19 1.193,711 1.192,566 1.239,648 1.122,319 1.098,703 1.149,212 1.076,836 1.046,129 1.072,714 1.065,930 1.122,345 1.053,331 1.114,721 1.010,099 1.111,647 1.133,409 1.123,116 1.056,740 1.097,915 955,298 1.168,516 1.074.340,03 1.287.970,82 1.549.559,93 280.579,66 351.584,88 1.723.817,88 1.346.044,79 1.046.129,18 1.244.348,21 1.065.930,25 1.122.345,46 3.001.992,06 225.173,55 505.049,45 1.267.277,88 1.133.409,32 1.123.115,85 1.585.110,62 1.262.602,33 382.119,27 975.711,08 23.554.212,50 38.215.912,38 sub-total 0,00 0,00 sub-total total 0,00 0,00 52.280.163,98 0,00 0,00 54.945.251,35 2.3 - Derivados de negociação 2.4 - Derivados de cobertura 3 - TOTAL GERAL * Inclui o valor dos juros decorridos 78 COSEC DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS* EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E SEUS REAJUSTAMENTOS (CORREÇÕES) V a l o r e s e m e ur o s RAMOS / GRUPOS DE RAMOS Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Montantes pagos no em 31/12/2012 exercício Provisão para sinistros em 31/12/2011 (1) (2) Reajustam entos* (3) + (2) - (1) (3) NÃO VIDA ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 AUTOMÓVEL 0 0 0 0 Responsabilidade Civil 0 0 0 0 Outras Coberturas 0 0 0 0 MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 36.809.227 19.813.558 17.744.839 749.170 PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 ASSISTÊNCIA 0 0 0 0 DIVERSOS 0 0 0 0 36.809.227 19.813.558 17.744.839 749.170 36.809.227 19.813.558 17.744.839 749.170 CRÉDITO E CAUÇÃO TOTAL TOTAL GERAL *Sinistros dos anos de subscrição de 2011 e anteriores. COSEC 79 DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS V a l o r e s e m e ur o s RAMOS / GRUPOS DE RAMOS MONTANTES PAGOS MONTANTES PAGOS VARIAÇÃO DA PROVISÃO CUSTOS COM (Prestações) (Custos de gestão de sinistros im putados) PARA SINISTROS SINISTROS (1) (2) (3) (4) = (1) + (2) + (3) SEGURO DIRECTO ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 AUTOMÓVEL 0 0 0 0 Responsabilidade Civil 0 0 0 0 Outras Coberturas 0 0 0 0 MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 21.471.414 1.868.934 (1.321.453) 22.018.895 PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 ASSISTÊNCIA 0 0 0 0 DIVERSOS 0 0 0 0 TOTAL 21.471.414 1.868.934 (1.321.453) 22.018.895 105.997 0 (152.232) (46.235) TOTAL GERAL 21.577.411 1.868.934 (1.473.685) 21.972.659 CRÉDITO E CAUÇÃO RESSEGURO ACEITE DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS V a l o r e s e m e ur o s RAMOS / GRUPOS DE RAMOS PRÉMIOS BRUTOS PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS ADQUIRIDOS CUSTOS COM SINISTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO BRUTOS * BRUTOS * SALDO DE RESSEGURO SEGURO DIRETO ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 0 INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 0 AUTOMÓVEL 0 0 0 0 0 Responsabilidade Civil 0 0 0 0 0 Outras Coberturas 0 0 0 0 0 MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 0 RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 0 33.587.253 33.781.134 22.018.895 8.930.847 (3.834.553) PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 0 ASSISTÊNCIA 0 0 0 0 0 DIVERSOS 0 0 0 0 0 TOTAL 33.587.253 33.781.134 22.018.895 8.930.847 (3.834.553) 124.802 130.276 (46.235) 13.645 (2.856) TOTAL GERAL 33.712.056 33.911.410 21.972.659 8.944.492 (3.837.409) CRÉDITO E CAUÇÃO RESSEGURO ACEITE * Sem dedução da parte dos Resseguradores. 80 COSEC RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL COSEC 81 82 COSEC COSEC 83 84 COSEC CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS COSEC 85 86 COSEC COSEC 87 88 COSEC CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DO ATUÁRIO RESPONSÁVEL COSEC 89 90 COSEC CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DO ATUÁRIO – RESPONSÁVEL Apresentam-‐se de seguida as principais conclusões e recomendações do relatório anual do Atuário-‐Responsável do ano de 2012, efetuado de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o estipulado, no Decreto-‐Lei nº94-‐B/98 de 17 de abril, na Portaria do Ministério das Finanças nº111/94 de 30 de junho e nas Normas nº 15/00-‐R de 23 de novembro e nº06/02-‐R de 11 de março emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal. PROVISÕES TÉCNICAS A análise da evolução das provisões técnicas revelou a suficiência das mesmas após o seu cálculo via métodos estatísticos, estando os valores apresentados de acordo com a legislação em vigor. GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS A empresa apresenta uma política de investimentos adequada e um equilíbrio aceitável entre ativos e passivos, em virtude das reservas livres existentes e da duração implícita na sua carteira de investimentos e responsabilidades. Esta conclusão tanto abrange os fluxos financeiros previstos como o “gap” que possa ser gerado pela evolução do valor dos ativos face ao dos passivos. A política de gestão de ativos e passivos é consentânea com os princípios orientadores estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal. SUBSCRIÇÃO E TARIFAS Os resultados técnicos obtidos e as análises efetuadas confirmam a suficiência das tarifas no atual contexto económico. No entanto, é provável uma deterioração das margens tarifárias caso se continue a verificar um agravamento das condições económicas do país e dos principais mercados externos. RESSEGURO A empresa tem os seus riscos distribuídos por tratados de resseguro, sendo a generalidade das resseguradoras de elevado rating. O nível de resseguro adquirido pela empresa é compatível com a sua experiência histórica. SOLVÊNCIA A empresa apresenta um grau de cobertura das suas responsabilidades elevado. Do ponto de vista dinâmico a três anos e a manterem-‐se as tendências atuais, a empresa apresenta um grau de cobertura das responsabilidades compatível com as conclusões do parágrafo anterior. Lisboa, 4 de março de 2013 Atuarial -‐ Consultadoria Lda. Sócio Diretor Luís Portugal COSEC 91 92 COSEC MANAGEMENT REPORT COSEC 93 94 COSEC GOVERNING BODIES Advisory Board to the GAM Francisco Nunes de Matos de Sá Carneiro (Chairman) Duarte Vieira Pestana de Vasconcelos (Deputy Chairman) Augusto de Jesus Sousa (Secretary) Board of Directors José Miguel Gomes da Costa (Chairman) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Celeste Hagatong Agrellos Isabel Castelo Branco Michele Pignotti Pascal Personne (co-‐opted on the 7th December 2012 to replace Ludovic Sénécaut) Executive Committee José Miguel Gomes da Costa (Chairman) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Supervisory Council Abel António Pinto dos Reis (Chairman) Tito Arantes Fontes (Member) Benjamim Adelino Costa de Pinho Assistant Member Fernando Manuel Roque de Oliveira Official Auditor Deloitte & Associados, SROC, S.A. (represented by João Carlos Ferreira) Assistant to the Official Auditor Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro Remuneration Committee Banco BPI S.A. (represented by Celeste Hagatong Agrellos) Euler Hermes France, S.A. (represented by Michele Pignotti) COSEC 95 EXECUTIVE MANAGEMENT Commercial and Marketing Department José João Monteiro Risk Management Department José Vairinhos Gonçalves Claims and Recoveries Department João Sales Finance and Reinsurance Department Pedro Lamas Brou Information Systems Department Carlos Vinagre International Department Maria José Melo 96 COSEC REPORT OF THE BOARD OF DIRECTORS COSEC 97 98 COSEC REPORT OF THE BOARD OF DIRECTORS 1. MAIN INDICATORS 000 Euro 2012 2011 33.587 33.179 1,2% 4,8% 5.882 5.324 10,5% -2,2% 39.469 38.502 2,5% 3,8% 1.495 1.621 -7,7% 22,8% 5.514 4.525 21,9% -9,0% Equity 43.577 39.500 Technical Reserves Assets representing the Technical Reserves 45.416 48.379 81.612 82.850 179,7% 171,3% 968% 894% Gross Premiums Direct Insurance Rate of growth Other Earnings Rate of growth Turnover Direct Insurance Rate of growth Financial Income, Profit & Loss* *net of impairment Rate of growth Net Result Rate of growth Rate of cover of Technical Reserves Solvency Margin Rate of Cover COSEC 99 2. ECONOMIC ACTIVITY FRAMEWORK THE WORLD ECONOMY The world economy has shown again signs of weakness, having the world growth slowdown for the second consecutive year. The developed economies presented again a very low growth (+1,3%), with markets disparities that persist: USA, Canada and Japan leading, yet with a growth rate around 2% and Euro Zone, the main market of COSEC, confirming the entry into recession (-‐0,4%). Emerging economies still grew on sustainable basis but its high increasing rates are also decelerating. In 2012 these economies would have grown 5,1%, especially the Asian economies. A significant loss of confidence is the main factor for the weakness of world economy. This happens on an environment of deleveraging and fiscal consolidation in several countries, namely Euro Zone, and of world trade decline, which has only expanded around 2,8% after an increase of 5,9% in 2011. The growing unemployment in some countries intensifies the lack of trust and threats the consumption. The world economy, on this framework, should have grown by 3,2% in 2012, which compares with an increase of 3,9% in 2011 and 5,2% in 2010. PORTUGUESE ECONOMY The significant, but necessary, effort of fiscal consolidation, the banking deleverage and an external demand slowdown conditioned the performance of the Portuguese economy in 2012, which, after a GDP drop of 1,7% in 2011, should have fallen around 3,0% in 2012. This behaviour reflected, by one hand, the drop of 6,9% on domestic demand, which also led to a decrease on imports (-‐ 6,9%) and, by the other hand, to a strong contraction on investment which has fallen 14,4%. On the opposite side, exports became the anchor element for the GDP, having risen by 4,1% in 2012, although slowing down comparing with the growth of 7,5% in 2011. The effect produced by the expressive drop of internal demand and by exports increase has been translated into a quick adjustment of external financing needs of the Portuguese economy. The current and capital accounts balance would have reached a value almost steady in 2012, for the first time after decades of deficits. 100 COSEC 3. COMPANY ACTIVITY In 2012, COSEC’s direct insurance business reached a premium volume of 33,6 million euros, which represents a growth of 1,2% compared with the previous year. The credit insurance branch, the most relevant for the Company’s activity, was responsible for a premium volume of 31,3 million euros, with an increase rate of 2,1%. 000 Euro Direct Insurance Premiums Credit business Bonding business Total 2012 2011 Var 12/11 31.326 30.678 2,1% 2.261 2.501 -9,6% 33.587 33.179 1,2% New business and premium rate maintenance level, comparing to the previous year, allowed COSEC to achieve, also in this financial year, a positive organic growth. These commercial results still profit from the shareholder BPI commercial network, which increased its share as a distribution channel for COSEC credit insurance. At the end of this year, it has been concluded a restructuring project of COSEC online platform -‐ COSECnet, which allowed the construction of a reliable, friendly user and easy to browse system, with a more modern and appealing design that has incremented and optimized the services offered to our policyholders. Concerning the risk underwriting, COSEC, as a consequence of the economic deterioration registered in Portugal, kept on monitoring, during 2012, the adopted measures to control the claims ratio implemented on the last quarter of 2011. As a result, the total exposure of COSEC in 2012 has increased to 8.616 million euros, however with mixed performances, in which domestic markets registered a decrease, while external markets presented an increase of 15,9%, following the Portuguese companies in its internationalization effort and search for new markets. This increase occurred not only in EU countries but also in other different geographical areas such as USA, Canada, Turkey, Brazil and Angola, showing the dynamism of Portuguese exporting companies. The amount of the guarantees issued reached 5,6 million euros, with a number exceeding 171 thousand, which meant a monthly average volume amount of around 14,3 thousand decisions. During 2012, it has been developed the project “New REPAES” (Automatic Credit Limit Rules for Domestic Entities), concluded on December 2012 and which, in 2013, will lead to a significant improvement of COSEC’s reply time limits, as well as, will ensure more updated controls over coverage management of COSEC. In external markets we continued to improve the quality of risks analysis and shortening time limits for reply to guarantee requests as well as to widen COSEC’s country coverage, through an increasingly strong integration with our shareholder Euler Hermes regarding the analysis and monitoring of risks. The credit insurance lines guaranteed by the State, launched in 2009 in the scope of the measures to deal with the crisis, continued to be available to our clients during 2012, maintaining good levels of utilization such as on the previous years, with emphasis on the guaranteed amounts increase of 16%. Concerning the Portuguese insurance market, credit insurance business would have grown 4,2% in 2012, after an increase of 1,4% in 2011. COSEC maintained its highlighted market leadership with a share of 48%, raising again the gap to the second market player. COSEC 101 In what respects the bond insurance business, the market kept showing the retraction of the previous years, with a decrease of 6,3% comparing to 2011, however COSEC continuing to have a highlighted leadership in this market segment, with a share of 43%. In terms of claims, it has been confirmed the growing started on the second quarter of the previous year, with a significant increase of claims of 2011 underwriting year. Concerning 2012 underwriting year, the adjustment measures applied since the last quarter of 2011 have allowed the claim rate stabilization to suitable values. The balance of net financial income, reached 1,5 million euros, representing a decrease of 7,7% compared with the 1,6 million euros registered in 2011, mainly explained by the short-‐term interest rates reduction and by the decrease of the average yield of the investments made on 2012, as a result of a conservative risk policy. Facing the predictable impact of nowadays crisis on real estate market, COSEC has once again revaluated in 2012 all its real estate, that produced a global loss of 1,1 million euros, after the devaluation occurred in 2011 of 1,2 million euros. Concerning the structure costs, COSEC proceed in 2012 with the rationalization policy followed in the previous years, factor that, linked to the turnover growth, allowed achieving a cost ratio of 16%, lower than the average one of the credit insurance sector. The combination of the issues referred above led to a net result of 5,5 million euros, 21,9% above the 4,5 million euros of the previous year. At the end of the financial year the total net assets reached 105,5 million euros and the investment portfolio value amounted to 80,4 million euros, of which 63,0 million euros related to financial investments. Equity reached 43,6 million euros which represents an increase of 10,3% comparing to the previous year. The available capital for the Solvency Margin cover, calculated in accordance with the rules of the Portuguese Insurance Institute, reached a rate cover of 968% against the legal minimum. To be stressed that COSEC, for the second year in a row, has been distinguished with the “Best Insurer” award in the SME’s segment in non-‐life branch by “Exame” magazine. 102 COSEC 4. HUMAN RESOURCES In 2012, the Company kept the human resources policy of the previous years focused on consolidating the principles of increasing the productivity and competition through the qualification improvement of its staff and of process automation. In the end of the year the Company’s staff maintained the same number of headcounts, 73% of whom hold a university degree. The progressive rejuvenation effort made by the Company, started some years ago, resulted in average age rate of 42 years. The professional training involved specific actions for technical and strategic business areas, English language teaching and internal training related to the company’s activity, namely, “Money Laundering Policy” and “Anti-‐Fraud and Anti-‐ Corruption Policies”, which totalled around 3.700 hours and involved 78% of permanent staff. As a result of the signature by Associação Portuguesa de Seguradores and by three of the four existing labour unions representing the insurance employees of a new collective labour agreement, to which COSEC is obliged, it has been created an Individual Retirement Plan, applicable to all employees framed in the labour unions subscribers, as well as the appropriate amendment to the company’s internal procedures in order to frame these new clauses. 5. STATE-‐GUARANTEED BUSINESS The state guaranteed activity was essentially dominated by the fourth year in force of the Export Credit Insurance Line to operations for outside OECD markets and by operations guaranteed by bond insurance. Reversing the tendency of the previous year, there was a significant decrease on medium and long term operations for financial credit insurance, due to the lack of banking liquidity and to the practiced financial conditions, which only allowed to achieve the coverage of one operation on the scope of Portugal / Angola Convention and of six operations framed on the Mozambique Commercial Line in the amount of 300 million euros that expired its limit. The Line for outside OECD markets, aimed to support short term credit exports, mainly concerning small and medium enterprises (SME), has registered an important demand growth with the entrance of 1.923 proposals, representing an increase of 32% comparing to the previous year. It has also showed an increase of around 21% of issued policies with total assumed commitments of 272,6 million euros. It must be stressed the significant raise of the number of policies issued on the scope of bond insurance, with an increase of 400% compared to the previous year, having been assumed commitments around 9,1 million euros. In the overall, the commitments assumed through 1.012 issued policies amounted to 358,6 million euros, representing a decrease over the previous year due to the lack of achievement on medium and long term operations prioritized under Portugal / Angola Convention. The activity sectors receiving more benefits from insurance covers were Manufacturing Industry, Wholesale and Retail, which includes Foodstuff, Information and Communication Services, Civil Engineering and Public Works. At the end of the year commitments in force totalized 1.067 million euros, preserving almost the same level of commitments of the previous year. From this amount, the most important three markets are Angola, Venezuela and Mozambique, which altogether represent around 90% of total amounts in force. COSEC 103 6. INTERNATIONAL RELATIONS The Company continued to regularly participate in the activities of international associations representing the bond and credit insurers in which it is a member: the “International Credit Insurance and Surety Association” (ICISA) and the “Berne Union”. COSEC, in association with the “Financial and Investment Guarantee Council” (CGFEI), assured the Portuguese representation at the international meetings of the Export Credit Groups of the EU Council, OECD and OECD Consensus Group, including the participation in the works developed by the technical sub-‐groups, namely in the expert meetings of “Country Risk”, “Premiums” and “Environment”. During the year of 2012, it is worth to highlight the negotiation of the “Communication from the Commission to the Member States on the application of Articles 107 and 108 of the Treaty on the Functioning of the European Union to short-‐term export-‐credit insurance” (Short Term Communication) and its publishing in December of 2012, which is intended to clarify the policy of the Commission applied to State aid in the short-‐term export-‐credit insurance sector and giving detailed guidelines of the conditions where the marketable risks can be covered by, with the support of the State. To be referred that International Department has started to include the coverage of exports to Greece on its activity on behalf of the Portuguese State, following the European Commission decision on considering “non-‐marketable” the risks related to this market. Internationally, improvement of the OECD “Consensus” works continued, and also continued to be developed efforts, also under OECD sponsorship, to emerging countries join the export-‐credit regulations, namely China, Russia, India and Brazil. It deserves special mention the International leading actions carried out with China, to raise awareness to the adoption of international discipline in what export-‐credit specific domains are concerned. Throughout the year of 2012, it continued on agenda the monitoring of the international financial crisis, in the features related to the banking liquidity and to the investigation about the existence of market parity conditions between the direct funders and the Credit Insurers. 104 COSEC 7. OUTLOOK A slight and gradual growth in the world economy is expected in 2013, as the underlying factors to the cooling of the economic activity are smoothen. The economic measures, meanwhile implemented in the Euro Zone, have reduced the risk of aggravation of the economic and financial crisis, keeping, nevertheless, a significant degree of uncertainty. According to the last projections of IMF, global growth in 2013 is expected to be fixed in 3,5%, after an expansion of 3,2% in 2012, still conditioned by the fiscal consolidation policies implemented in several developed countries and by the global financial deleveraging. It is also expected a speed up of the world trade growth, expected to be fixed in 3,8% in 2013, after an increase of 2,8% in 2012, mainly based on emergent markets growth. The outlook for the Portuguese economy in 2013 will continue to be marked by the macroeconomic adjustment process, namely by the immediate impact of the fiscal consolidation policies and the financing conditions that came out of the economy deleveraging process. This adjustment will become particularly demanding in a weak growth environment of the world economy, which should only be reversed in 2014. On what Portuguese economy is concerned, the last outlook of the Portuguese Government is pointing towards a new contraction of the economy activity in 2013 in the amount of 2,0%. This evolution will be marked by the reinforcement of the fiscal consolidation measures and by the adjustment process of the macroeconomic unbalances accumulated over more than a decade. After a high dynamism of the exports in the last three years, forecasts are now pointing to a deceleration of external demand towards Portuguese companies in 2013 and 2014. It is than expected a growth in exports of only 2,1%, after 4,2% in 2012 and 7,3% in 2011. Regarding domestic demand, a new significant decrease is estimated in all its components, especially in private consumption, with a foreseen retraction of 3,6%. Also public consumption, with a foreseen drop of 2,4%, and the investment, with a decrease of 8,5%, will contribute to a strong reduction of the economic activity. In cumulative terms, the decrease of the domestic demand in the period of 2009-‐2013 should be at 17%. Over the last years, Cosec has been focusing its activity on the suitable adjustments to follow the economic and financial crisis, started in 2008. These adjustments, not only passed through the underwriting area, following the market credit risk evolution, but also by the product offer conditions against the claims levels achieved in the past few years. For 2013, the commercial and underwriting strategy should progress according to the forecasted economical frame, continuing with a strong focus on supporting exports, mainly towards countries which economic perspectives appears to be more positive and preferring the most dynamic activity sectors. This outlook will be, however, followed by an increasing focus on the service quality and satisfaction of our clients, in order to maintain the excellent retention level achieved in the last years and the purchasing of new business. The credit insurance lines guaranteed by the State, if its renewal for 2013 is to be confirmed, will continue to deserve our best attention and efforts in making it available to national companies. COSEC 105 8. DECLARATION ABOUT THE REMUNERATION POLICY FOR THE MEMBERS OF THE COMPANY’S CORPORATIVE ORGANS The structure of the remuneration for the members of the company’s corporative organs, chairman and executive members of the Board of Directors, includes a fixed remuneration, a variable remuneration assigned in accordance with the objectives achieved and a contribution of up to 15% of the gross annual remuneration to the Complementary Retirement Plan for Disability ,Old Age and Survival, under the article 19º of the Company Statutes and in accordance with the regulation adopted by a General Meeting deliberation, on the 21st March 1994. The Non-‐Executive Members remuneration is composed by a fixed remuneration, only due to when no employment contract with any of the shareholders exists. The Chairman and the Members of the Supervisory Council earn a fixed remuneration. The Members of the Advisory Board to the General Meeting are remunerated through attendance fees. The Statutory Auditor remuneration is in accordance with the providing services contract for the audit report and legal certification of accounts. The variable component of remuneration of executive members of the Board is given on the fulfillment of quantitative targets related to KPI (key performance indicators) of the insurance company and qualitative objectives related to the strategic plans of the insurance company, both defined annually by the Board of Directors. It is not provided for contractually agreed any compensation for dismissal. Given the size and complexity of the company and the salary structure, it is considered that the criteria proposed to the variable component of remuneration ensure a sufficient alignment of interests of members of the board of directors with the interests of society. The Remuneration Policy is submitted for approval to the General Meeting by the Remuneration Committee that establish the amount of the fixed remunerations and attendance fees and, every year, the amount of the variable remuneration for executive board members and the targets to achieve. 106 COSEC 9. DECLARATION ABOUT THE REMUNERATION POLICY FOR FIRST LINE HEADS OF DEPARTMENTS The Executive Committee of the Board of Directors, in scope of the competencies delegated to it and having in mind the requirements of the regulatory Rule nº 5/2010-‐R and the Circular nº 6/2010 from Instituto de Seguros de Portugal, and in the scope of the annual review of the Remuneration Policy for Fist Line Heads of Department, has confirmed the implementation of the remuneration policy in the year of 2012, establishing that the remuneration of this staff his composed by a fixed component – fixed remuneration – and, when so is decided by the Executive Commission, by a reward or variable remuneration. The annual fixed remuneration to assign to each First Line Head of Department is resulting from the application of their one employment contract and from the terms of the Collective Labour Agreement for the insurance industry in force (CCT), being the variable remuneration paid in cash, without delay, on a date until the end of the first semester of the following exercise to which it refers. The Executive Committee defines annually the global amount of the variable component for all COSEC employees, taking into account several factors, such as COSEC results before taxes. It is also defined each year by the Executive Committee which part of that global amount will be assigned to First Line Head of Departments. The variable remuneration allocation to First Line Head of Departments and its value shall be decided by the Executive Committee, having in mind the level of responsibility of each Head of Department and the following criteria: a) Personal performance; b) Collective performance of his Department; c) COSEC performance d) Respect for the standards, rules, external and internal procedures applied to COSEC activity and for the Conduct Code. The First Line Head of Departments benefit from an individual retirement plan in accordance with the terms of the collective labour agreement in force and applicable to the insurance sector. The First Line Head of Departments don’t benefit from other sort of remuneration, pecuniary or not, in addition to those referred in this declaration or resulting from normal law enforcement. The remuneration policies regarding the members of the Company’s Corporative Organs and the First Line Head of Departments are published on COSEC website and included on COSEC Management Report. COSEC 107 10. FINAL REMARKS The Board of Directors would like to express its gratitude to all those who collaborated with them in the present exercise, specially: To Cosec’s staff, for the continued effort and dedication shown and for the contribution given to the development of the Company. Our Customers, Agents and Brokers, for preferring the Company services; The Instituto de Seguros de Portugal and the Associação Portuguesa de Seguradores for the co-‐operation received in their areas of competence; To Mr. Ludovic Sénécaut, who acted as a non-‐executive Director from 27th March 2008 until 30th November 2012, for his contribution to the Company’s development and for the dedication and competence shown as a member of COSEC Board of Directors. Mr. Ludovic Sénécaut has been replaced by Mr. Pascal Personne, co-‐opted by the Board of Directors on the 7th December 2012. He has also ceased his functions as representative of the shareholder Euler Hermes SFAC at COSEC Remuneration Commission, having been replaced by Mr. Michele Pignotti. Finally, the remaining Corporate Bodies for an involved follow-‐up of the Company’s activity. 108 COSEC 11. PROPOSAL FOR THE ALLOCATION OF RESULTS The Board of Directors proposes, referring to the net result of the year 2012, in the amount of € 5.513.768 euros, the following allocation a) Legal Reserve 551.377 euros b) Shareholders 4.962.391 euros th Lisbon, 13 March 2013 THE BOARD OF DIRECTORS José Miguel Gomes da Costa (Chairman) Berta Maria Nogueira Dias da Cunha Thierry Etheve Celeste Hagatong Agrellos Isabel Castelo Branco Pascal Personne Michele Pignotti COSEC 109 Sede Avenida da República, 58 1069-‐069 LISBOA Delegação Rua Gonçalo Sampaio, 329 – 3º Dto. 4150-‐367 PORTO Número de Contribuinte e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa nº500 726 000 Capital Social: € 7.500.000 110 COSEC