Terça-feira, 28 de Julho de 2015
Segmento: TCE-RS
28/07/2015 09:10:57 | ABC AM 900 Khz | Correspondente ABC 900 | 00:00:06
Auditoria do TCE/RS aponta deficiência no serviço realizado pela
Corsan
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28/07/2015 09:00:33 | Gaúcha FM 93,7 Mhz | Notícia na Hora Certa | 00:00:11
Inspeção do TCE na Corsan aponta ineficiência da empresa em
executar investimentos que poderiam melhorar serviços
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28/07/2015 10:02:33 | Guaíba FM 101,3 Mhz | Guaíba Notícias | 00:01:58
Pagamento retroativo de diferenças de URV, a contar de 1º-12-1999
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28/07/2015 08:23:00 | Pampa AM 970 Khz | Conexão Pampa | 00:06:44
Auditoria do TCE aponta deficiência na realização de serviços da
Corsan
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Terça-feira, 28 de Julho de 2015
Segmento: TCE-RS
28/07/2015 | Rádio Gaúcha | gaucha.clicrbs.com.br | Geral
Auditoria do TCE aponta deficiência na realização de serviços da
Corsan
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/auditoria-do-tce-aponta-deficiencia-na-realizacao-de-servicos-da-corsan-143624.html
Tribunal comprovou ineficiência da companhia em executar os investimentos que poderiam qualificar atendimento
A falta e o excesso de chuva são constantemente citados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para evidenciar os
problemas que ocasionam a interrupção nos serviços da Região Metropolitana de Porto Alegre. Porém, o Tribunal de Contas do
Estado (TCE) realizou, no ano passado, uma inspeção especial que apontou ineficiência da companhia em executar os investimentos
que poderiam qualificar os serviços de captação, adução, tratamento, reserva e distribuição de água.
Foi analisado o período aproximado de um ano, entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2014. O motivo foi a falta d'água em diversos
municípios da Região Metropolitana atendidos pela Corsan entre o final de 2013 e início de 2014.
A Corsan demorou, por exemplo, sete anos para instalar três grupos de bombas. Os equipamentos custaram R$ 2,83 milhões e foram
usados na captação de água bruta da estação do Bairro Rio Branco, em Canoas, e bombeamento até o município de Cachoeirinha.
Segundo a direção de operações da companhia, os projetos para utilização dos componentes comprados em 2007 só foram
concluídos em 2010, e o contrato para montagem das bombas foi assinado no mesmo ano. No entanto, os trabalhos só começaram
em 2012, mas foram concluídos e instalados no ano passado.
Sobre perdas d'água, o relatório demonstrou que os prejuízos são bem superiores aos indicadores em nível nacional. Falta renovação
dos hidrômetros, o que ocasiona submedição de volumes - gerando perdas comerciais, numa renúncia de receita por parte da Corsan.
Já em 1995, a Corsan identificou a necessidade de ampliar os sistemas de tratamento, reserva e distribuição de água. Dessa forma, as
estações de tratamento do Bairro Rio Branco, em Canoas, e Passo dos Negros, em Gravataí, foram planejadas, mas foram executadas
com a metade da demanda prevista. Sendo assim, a companhia se viu obrigada a fazer obras emergenciais para conseguir atender o
aumento da demanda e evitar a falta d'água.
A auditoria também apontou culpa compartilhada com a maior parte dos municípios da Região Metropolitana, que não têm planos
de saneamento básico, o que impossibilita o planejamento. De posse do plano, os municípios podem batalhar por recursos federais.
Algumas conclusões da auditoria do TCE:
Morosidade na execução de obras prioritárias;
Ausência de investimentos necessários;
Ruptura de redes antigas de fibrocimento, responsáveis por elevado número de ocorrências de falta d'água em Gravataí;
O parecer do Ministério Público de Contas (MPC) propõe que a Corsan adote medidas necessárias a equacionar os problemas
apresentados. Ao avaliar o material, o conselheiro Adroaldo Loureiro destacou problemas históricos que se arrastam na companhia.
Ele determinou à atual administração a adotar providências no sentido de evitar a repetição das situações que levam ao
comprometimento do abastecimento de água.
Contraponto
Segundo o diretor de Operações da Corsan, Eduardo Carvalho, a conclusão feita pelos auditores parte de uma análise pontual, e
garante que todas as ações adotadas são planejadas e previstas. Sobre a demora na instalação das bombas, Carvalho destaca que
houve uma melhoria no projeto.
Já sobre o funcionamento parcial de estações de tratamento, o diretor informa que as licenças ambientais não possibilitaram a
execução plena do projeto. Por fim, questionado sobre a demora na troca dos hidrômetros de fibrocimento, Carvalho destaca que os
equipamentos são constantemente avaliados e trocados e que não há um dado absoluto que determine que os hidrômetros de
fibrocimento precisem ser trocados depois de cinco anos de uso.
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