O que pode ser feito até 2015? 1. - - 2. - Contenção efetiva do desmatamento. Há tecnologia que identifica o “desmatamento progressivo” – Degrad, INPE, que deveria atuar com o SIPAM; fortalecer a vontade política. Rever gestão das florestas públicas: não há uma coordenação central; não se deve dar concessões em áreas de floresta densa onde árvores levam mais de 100 anos para crescer; manejo florestal é caríssimo, há poucas instituições credenciadas para certificação, e estimula o desmatamento ilegal à sua volta. Produção sustentável e infra-estrutura adequada. Produção é essencial, mas não qualquer produção: saber o que e como produzir. Infra-estrutura é essencial ao desenvolvimento, mas não qualquer uma: necessária tecnologia para circulação fluvial e aérea das mais avançadas e multimodalidade de transporte; quanto às hidrelétricas, essenciais como energia limpa, a questão é locacional, de interação público privada com responsabilidades definidas, e utilização de parcela da energia produzida no desenvolvimento local. 3. Inovação na Reforma Agrária. - Produção na Amazônia exige: escala e organização da produção (cadeias produtivas), acesso ao mercado e respeito às diferenças intra-regionais. Portanto, não há como sobreviver nos assentamentos em suas formas atuais. Propõe-se para a agricultura familiar fazendas agroindustriais com cerca de 50 colonos, reserva legal coletiva nos lotes individuais, com processamento industrial da produção, localizadas próximo às cidades e com acesso à circulação. - Para comunidades isoladas propõe-se a organização de uma economia florestal envolvendo múltiplas atividades – inclusive a pesca – com base em concessões e não na propriedade da terra. O que pode ser feito até 2022? 1. 2. 3. 4. 5. 6. Desenvolver novas formas de energia, ao lado da hidrelétrica. Biocombustíveis, e a solar, prevista na Política Nacional de Combate à Mudança Climática. Industrialização do século XXI com base nos produtos da floresta, biotecnologia, nanotecnologia, fármacos. Equipar as cidades para atender as respectivas hinterlândias e para estimular sua organização em rede, visando, respectivamente a administração e o planejamento do desenvolvimento. Desenvolver os serviços de todos os tipos: sociais, para a produção, e os serviços ambientais (AS). Urgente desenvolver pesquisa sobre os AS, para aproveitar todos os que a floresta oferece e para escapar ao monopólio do carbono. Sugestão – Manaus, cidade mundial com base nos serviços ambientais. C&T&I voltada para a Amazônia. Estatizar o coração florestal.