Periféricos e interfaces Dispositivos de E/S • Diversos dispositivos — comportamento (entrada vs. saída) — parceiro (quem está do outro lado?) — taxa de dados Device Behavior Partner teclado input human mouse input human entrada de voz input human entrada de som input machine scanner input human saída de voz output human saída de som output human impressora a laser output human monitor gráfico output human modem input or output machine rede/LAN input or output machine rede/LAN sem fio input or output machine disco óptico storage machine disco magnético storage machine Data rate (MBit/sec) 0.0001 0.0038 0.2640 3.0000 3.2000 0.2640 8.0000 3.2000 800.0000-8000.0000 0.0160-0.0640 100.0000-1000.0000 11.0000-54.0000 80.0000 240.0000-2560.0000 2 Um sistema típico de Hardware CPU chip register file ALU system bus memory bus main memory I/O bridge bus interface I/O bus USB controller mouse keyboard graphics adapter disk controller Expansion slots for other devices such as network adapters. monitor disk 3 Barramento (bus) • Contem um conjunto de linhas de controle e um conjunto de linhas de dados, cujo acesso é compartilhado entre os dispositivos que são conectados. • Os dispositivos conectados num barramento, podem ser em geral: processador, memória e dispositivos de E/S. • As linhas de controle são usadas para sinalizar solicitações e confirmações e, também, para indicar que tipo de informação se encontra nas linhas de dados. • As linhas de dados transportam informações entre a origem e o destino. • Essa informação pode consistir de dados, comandos complexos ou endereços. 4 Barramentos (Bus) • • • Projeto difícil: — pode ser um gargalo (bottleneck) — comprimento do barramento — numero de dispositivos — compromisso(buffers para bandwidth superior aumenta a latência) — suporte para muitos dispositivos diferentes — custo Tipos de barramentos: — processador-memória (pequeno, alta velocidade, projeto específico) — backplane (alta velocidade, em geral padronizado, p.ex., PCI) — E/S (dispositivos diferentes, padronizado, p.ex., SCSI) Síncrono vs. Assíncrono — usa um clock e um protocolo síncrono, rápido e pequeno mas todos os dispositivos devem operar a uma mesma taxa e a distorção (skew) do clock requer barramento curto — não usar um clock e ao invés usar handshaking 5 Tipos de dispostivos conectados num barramento • Num barramento são realizadas transações de transmissão de dados dos dispositivos origem para os dispositivos destino e para essas transações deve ter um controle. – Mestre – é quem controla o barramento – Normalmente é o processador. – Escravo – é quem é controlado – Normalmente são memórias e E/S – Mestre temporário – é quem assume o controle temporariamente. 6 Tipos de transações do processador 8088 GND 1 40 V CC A 14 2 39 A 15 A 13 3 38 A 16/S3 A 12 4 37 A 17/S4 A 11 5 36 A 18/S5 A 10 6 35 A 19/S6 A9 7 34 A8 8 A D7 A D6 8088 32 9 10 33 . 31 S2´ S1´ S0´ TIPO DE CICLO 0 0 0 Reconhecimento de interrupção 0 0 1 Leitura de porto de E/S MN/MX´ 0 1 0 Escrita de porto de E/S RD´ 0 1 1 Halt 1 0 0 Acesso a código 1 0 1 Leitura de memória 1 1 0 Escrita de memória 1 1 1 Liberação de barramento RQ´/GT0´ A D5 11 30 RQ´/GT1´ A D4 12 29 LOCK´ A D3 13 28 S2´ S1´ A D2 14 27 A D1 15 26 S0´ A D0 16 25 QS0 NMI 17 24 QS1 INTR 18 23 TEST´ CLK 19 22 REA DY GND 20 21 RESET 7 Tipos de ciclos de barramento S2´ S1´ S0´ TIPO DE CICLO 0 0 0 Reconhecimento de interrupção 0 0 1 Leitura de porto de E/S 0 1 0 Escrita de porto de E/S 0 1 1 Halt 1 0 0 Acesso a código 1 0 1 Leitura de memória 1 1 0 Escrita de memória 1 1 1 Liberação de barramento 8 Um exemplo de transação assíncrona ReadReq 1 3 Data 2 2 4 6 4 Ack 5 7 DataRdy • 9 Exemplo de transação síncrona clock Readrequest endereço Dado lido Dadoválido 10 Arbitração do Barramento • Quando num barramento existem vários dispositivos considerados mestres, deve existir um esquema de arbitração para determinar quem deve exercer a função de mestre num determinado instante. • Arbitração de barramento: — arbitração daisy chain (não muito justo) — arbitração centralizada (requer um árbitro), p.ex., PCI — auto seleção, p.ex., NuBus usado no Macintosh — detecção de colisão, p.ex., Ethernet 11 Comunicação com o Processador - Polling • Polling – é a forma mais simples para um dispositivo de E/S se comunicar com o processador. • O dispositivo de E/S coloca a informação no registrador de status, e o processador deve ler essa informação. • A desvantagem do polling é que ele desperdiça tempo de processador, pois os processadores são muito mais rápidos que os dispositivos de E/S; e o processador lê o registrador de status muitas vezes enquanto o dispositivo não completa uma operação de E/S. 12 Comunicação com o processador - Interrupção • Interrupçao – é um artifício usado para notificar o processador quando um dispositivo de E/S exige atenção do processador, interrompendo o processador. • Uma interrupção de E/S é assíncrona com relação à execução da instrução. • A unidade de controle do processador só verifica uma interrupção de E/S no momento em que começa uma nova instrução. • Quando uma interrupção de E/S ocorre, são transmitidas informações adicionais, como a identidade do dispositivo que está gerando a interrupção. • As interrupções representam dispositivos que podem ter diferentes prioridades em relação ao seu atendimento. 13 DMA – Direct Memory Access • Nos casos de polling e interrupção, o trabalho de mover dados fica a cargo do processador. • Para dispositivos de largura de banda (bandwidth) alta, como discos rígidos, as transferências consistem de blocos de dados relativamente grandes (centenas a milhares de bytes). • Para esses casos, foi inventado o mecanismo chamado acesso direto à memória (DMA – Direct Memory Access). • No DMA a interrupção é também usada, mas somente no término da transferência de dados, ou quando ocorre um erro. • O DMA usa um controlador especializado, que transfere dados entre um dispositivo de E/S e a memória independente do processador. • O controlador de DMA passa a ser o mestre do barramento e direciona as leituras e escritas entre si mesmo e a memória. 14 Barramentos do Pentium 4 • No Pentium 4, o processador se conecta aos periféricos por meio de dois chips principais. • O chip próximo à CPU é o hub controlador da memória, normalmente chamado de bridge norte. • O chip conectado a ele é o hub controlador de E/S, chamado de bridge sul. • O Bridge norte basicamente é um controlador de DMA, conectando o processador à memória, ao barramento gráfico AGP e ao chip da bridge sul. • O Bridge sul conecta a uma série de barramentos de E/S. • A Intel e outros fabricantes oferecem uma grande variedade de conjunto de chips para conectar o Pentium 4 ao mundo exterior. 15 Barramentos do PENTIUM 4 Processador pentium 4 Barramento do sistema (800 MHz, 604 GB/s) DDR400 (3,2 GB/s) DIMMs da memória principal DDR400 (3,2 GB/s) AGP 8X (2,1 GB/s) Hub controlador de memória (dridge NORTE) 82875P Saída gráfica CSA (0,266 GB/s) Ethernet de 1Gbit 266 MB/s) ATA paralelo (100 MB/s) ATA serial DISCO (150 MB/s) DISCO ATA serial (150 MB/s) AC/97 Estéreo (1MB/s) (som) Hub controlador de E/S (bridge SUL) 82801EB ATA paralelo (100 MB/s) 20 MB/s USB 2.0 (60MB/s) Barramento PCI (132 MB/s) CD/ DVD FITA ETHERNET 10/100 Mbit 16 Exemplos de conjunto de chips (bridge norte) Chip set 875P Chip set 845GL Barram. sistema (64 bits) 800/533MHz 400MHz Tamanho do chip, pinos 42,5x42,5 mm, 1005 37,5x37,5, 760 Velocidade de memória DDR400/333/266 SDRAM DDR266/200, PC133 SDRAM Barram. de memória, larguras 2x72 1x64 Número de DIMMs, suporte a Mbit da DRAM 4,128/256/512 MBits 2, 128/256/512MBits Cap. máxima de memória 4GB 2GB Correção de erro da memória disponível? Sim não Barram. gráfico AGP, veloc. Sim, 8x ou 4x Não Controlador gráfico externo Interno (extreme graphics) Int. CSA Gigabit Ethernet sim Não Velocidade de interface com bridge sul (8bits) 266MHz 266 MHz 17 Exemplos de conjunto de chips (bridge sul) Chip set 875P Chip set 845GL Tamanho do chip, pinos 31x31 mm, 460 31x31, 421 Barram. PCI: largura, velocidade, masters 32 bits, 33 MHz, 6 masters 32 bits, 33 MHz, 6 masters Controlador MAC ethernet, 100/10 Mbits interface 100/10 Mbits portas USB 2.0, controladores 8, 4 6, 3 Portas ATA 100 2 2 Controlador serial ATA 150, portas Sim, 2 não Controlador RAID 0 Sim Não Controlador de audio AC/97, interface sim sim Gerenciamento de E/S SMbus 2.0, GPIO SMbus 2.0, GPIO 18 Exemplo de uso de um barramento • ACESSO A DISCO RÍGIDO Leitura de setor 19 Leitura de um setor de disco: passo 1 CPU chip register file ALU O CPU inicia •uma leitura de disco escrevendo um comando, número de bloco lógico e endereço de memória num porto associado a um controlador de disco. main memory bus interface I/O bus USB controller mouse keyboard graphics adapter disk controller monitor disk 20 Leitura de um setor de disco: passo 2 CPU chip register file ALU O controlador de disco lê o setor e realiza a transferência usando o acesso direto à memória (DMA- Direct Memory Access). main memory bus interface I/O bus USB controller mouse keyboard graphics adapter disk controller monitor disk 21 Leitura de um setor de disco: passo 3 CPU chip register file ALU Quando a transferência usando DMA termina, o controlador de disco notifica a CPU usando uma interrupção (usando um pino especial de “interrupt” da CPU) main memory bus interface I/O bus USB controller mouse keyboard graphics adapter disk controller monitor disk 22 drives de Disco Platters Tracks Platter Sectors Track • Para fazer acesso a dados: — busca: posicionar a cabeça sobre a trilha ( média 3 a 14 ms) — latência rotacional: espera por um setor desejado (.5 / RPM) — transferência: leitura dos dados (um ou mais setores) 30 a 80 MBits/s 23 Drives de disco • A latência média para a informação desejada está a meio caminho ao redor do disco. Como os discos giram entre 5.400 rpm a 15.000 rpm, a latência rotacional média está entre: 0.5 / 5.400 rpm = 0.5 /(5.400/60) = 5,6 ms e 0.5 / 15.000 rpm = 0.5/(15.000/60) = 2,0 ms. O tempo de transferência é uma função do tamanho do setor, da velocidade de rotação e da densidade de gravação de uma trilha. Ex. 30 a 80 Mbits/s. A maioria dos controladores tem uma cache interna que armazena setores; as taxas de transferência da cache são da ordem de 320 Mbits/s. 24 Exemplo: Tempo de leitura do disco • Qual é o tempo médio para ler ou escrever um setor de 512 bytes em um disco rígido girando a 10.000 rpm? O tempo de seek médio anunciado é de 6 ms, a taxa de transferência é de 50 Mbytes/s e o overhead da controladora é de 0,2 ms. Suponha que o disco esteja ocioso, de modo que não existe um tempo de espera. • O tempo médio de acesso é igual ao tempo médio de seek + latência rotacional média + tempo de transferência média + overhead da controladora. 6,0 ms + 0,5/(10/60) + 512/50.000 + 0,2 ms = 6,0 ms + 3,0 ms + 0,01 ms + 0,2 ms = 9,2 ms 25 RAID – Redundant Arrays of Inexpensive Disks • Substituindo discos grandes por muitos discos pequenos, o desempenho melhora porque há mais cabeças de leitura, e há vantagens no custo, consumo e espaço ocupado, pois discos menores são mais eficientes que os discos maiores. • A redundância é necessária porque muito mais discos menores tem menor confiabilidade do que alguns discos grandes. • De quanta redundância é necessária? • Evolução do número de discos de verificação extras: – RAID 0 – nenhuma redundância – RAID 1 – espelhamento – RAID 2 – Não usado – RAID 3 - paridade intercalada por um bit – RAID 4 – paridade intercalada por bloco – RAID 5 – paridade distribuída intercalada por bloco – RAID 6 – redundância P + Q 26 Estudos sobre razões de falhas operador software hardware sistema Ano da pesquisa 42% 25% 18% Data center (Tandem) 1985 15% 55% 14% Data center (Tandem) 1989 18% 44% 39% Data center (DEC VAX) 1985 50% 20% 30% Data center (DEC VAX) 1993 50% 14% 19% US Public telephone network 1996 54% 7% 30% US Public telephone network 2000 60% 25% 15% Internet services 2002 27 RAID 0 – sem redundância • Striping – espalhamento de dados por vários discos. • O striping por um conjunto de discos faz com que pareça como um único disco grande. • O desempenho é melhor que um único disco, pois muitos discos operam ao mesmo tempo. • Os sistemas de edição de vídeo, por exemplo, normalmente repartem dados e podem não se preocupar com a confiabilidade tanto quanto a um banco de dados. • Muito usado. Discos de dados RAID 0 Strip 0 Strip 4 Strip 8 Strip 1 Strip 5 Strip 9 Strip 2 Strip 6 Strip10 Strip 3 Strip 7 Strip11 28 RAID 1 - ESPELHAMENTO OU SHADOWING • Utiliza o dobro da quantidade de discos do RAID 0. • Sempre que os dados são gravados em disco, esses dados também são gravados em um disco redundante. • Se um disco falhar, o sistema simplesmente vai ao “espelho” e lê seu conteúdo para obter a informação desejada. • O espelhamento é solução de RAID mais dispendiosa, pois exige mais discos. • USADO POR: EMC, HP (Tandem), IBM Discos de dados RAID 1 Strip 0 Strip 4 Strip 8 Strip 1 Strip 5 Strip 9 Strip 2 Strip 6 Strip10 Discos de verificação Strip 3 Strip 7 Strip11 Strip 0 Strip 4 Strip 8 Strip 1 Strip 5 Strip 9 Strip 2 Strip 6 Strip10 Strip 3 Strip 7 Strip11 29 RAID 2 • Utiliza um esquema de detecção e correção de erros que é mais usado para memórias. • Caiu em desuso Bits de detecção e correção Bits de dados RAID 2 Bit 1 Bit 2 Bit 3 Bit 4 Bit 5 Bit 6 Bit 7 30 RAID 3 – usa bit de paridade • • • • • • Só acrescenta informações redundantes suficientes para restaurar a informação perdida em uma falha. Todos os discos do grupo são usados simultaneamente, com um disco extra para manter as informações para verificação e correção de falha – Paridade. A correção é possível quando se sabe o disco que apresentou “crash”. RAID 3 é popular para aplicações com grande conjunto de dados, como multimídia. Todos os discos precisam ser lidos para determinar os dados, diferentemente do RAID 1 USADO PELA: Storage Concepts RAID 3 Bit 1 Bit 2 Bit 3 Bit 4 P 31 RAID 4 – paridade por bloco (strip) • Usa a mesma quantidade de discos de verificação que o RAID 3, mas eles acessam dados de forma diferente. • A paridade é armazenada por blocos e associada a um conjunto de bloco de dados. • USADA POR: Network Appliance RAID 4 Strip 0 Strip 4 Strip 8 Strip 1 Strip 5 Strip 9 Strip 2 Strip 6 Strip10 Strip 3 Strip 7 Strip11 P0-3 P4-7 P8-11 32 RAID 5 – paridade por blocos distribuída • A informação de paridade é espalhada por todos os discos, de modo que não haja um único gargalo para escritas, como no RAID 4. • BASTANTE USADO RAID 5 Strip 0 Strip 4 Strip 8 Strip 12 P16-19 Strip 1 Strip 5 Strip 9 P12-15 Strip16 Strip 2 Strip 6 P8-11 Strip13 Strip17 Strip 3 P4-7 Strip10 Strip14 Strip18 P0-3 Strip 7 Strip11 Strip15 Strip19 33 RAID 6 • Redundãncia P + Q • Os esquemas baseados em paridade protegem contra uma única falha auto-identificável. • Quando uma correção de única falha não é suficiente, a paridade pode ser generalizada para ter um segundo cálculo sobre os dados e outro disco de verificação. • Esse segundo bloco de verificação permite a recuperação de uma segunda falha. • O overhead de armazenamento é o dobro do RAID 5. • RARAMENTE USADO 34 FORMAS DE GRAVAÇÃO EM DISCO MAGNÉTICO • FM CADA BIT É REPRESENTADO POR UM CLOCK E DADO • MFM X FM • RLL (Run Length Limited) 1,5 X MFM • ARLL (Advanced RLL) 2XMFM 35 Modo FM 36 Modo MFM 37 CÓDIGO RLL 2.7 Cada 2 bits 1 deve ter no máximo 7 bits 0. O dado deve ser re-codificado usando a tabela: • DATA BIT 000 10 010 0010 11 011 0011 RLL 2.7 000100 0100 100100 00100100 1000 001000 00001000 Ex: 011010010 (011)-001000 001000100100100100 (010)-100100 (010)-100100 38 RLL 2.7 Só tem pulsos para bits de dados iguais a 1. Exemplo: para 001000100100100100 39 Cache de disco • Os discos rígidos IDE tem uma pequena memória. • Quanto o SO lê um setor, o disco rígido lê a trilha inteira e armazena nessa memória • Como é muito provável, pelo princípio da localidade espacial, que o próximo setor que o SO irá pedir se encontre na mesma trilha, existe uma alta probabilidade de acerto. 40 Interface IDE (Integrated Drive Electronics) • Para eliminar o ruído no cabo da interface controladora com o disco, a Western Digital criou um disco rígido com a interface controladora integrada diretamente na mesma placa dos circuitos de controle do mecanismo do disco. • Essa tecnologia passou a ser chamada de IDE 41 Interface IDE: ATA e ATAPI – A conexão de um disco IDE ao computador é chamada ATA (AT Attachment – Ligação AT), provida através de um conector para flat-cable de 40 pinos – Há um segundo padrão de conexão, ATAPI ( AT Attachment Packet Interface) ou ATA-2. Esse padrão, permite conexão de outros dispositivos IDE ao computador, como unidades de CD-ROM, DVD, gravadores de CD-R e CD-RW, unidades Zip, etc. Fisicamente o flatcable é também de 40 pinos. A única mudança é o protocolo de transferência de dados, que permite transferência de dados em taxas mais elevadas. Conector IDE/ATA 42 Exemplo 1: Placa Multi-IO com interface IDE Conector IDE (ATA) 43 Exemplo 2: Placa multi-IO 44 Exemplo 3: placa mãe com conector IDE Conector IDE (ATA) 45 Cuidado! interconexão do disco com flat-cable 40 pinos funcionando como antena evitar Funciona como antena 46 Desempenho Modo PIO (Processador de IO) Taxa de transferência Conexão Modo 0 3,3 MB/s ATA Modo 1 5,2 MB/s ATA Modo 2 8,3 MB/s ATA Modo 3 11,1MB/s ATA-2 Modo 4 16,6MB/s ATA-3 47 SATA – Serial ATA Pin Name Description 1 GND Ground 2 A+ Transmit + 3 A- Transmit - 4 GND Ground 5 B- Receive - 6 B+ Receive + 7 GND Ground VELOCIDADE SATA 1.5 Gb/s SATA 3.0 Gb/s 48 SATA • Serial ATA conecta todos os dispositivos ATA e ATAPI, incluindo CDs, DVDs, fitas, dispositivos removíveis, zip drives, e CD-RW’s à placa mãe e substitui a interface paralela ATA. • Serial ATA reduz o custo e aumenta o desempenho incluindo a possibilidade de conexão quente (hot-plugability) • Serial ATA começa com throughput de 1.5 Gbps, e é escalável para 2x, 4x em diante. • Serial ATA é compatível com os drivers de software atualmente existente para ATA e roda em SOs padrões sem modificação. 49 Comparação ATA x Serial ATA SATA 1.5 Gb/s SATA 3.0 Gb/s Modo PIO (Processador de IO) Taxa de transferência Conexão Modo 0 3,3 MB/s ATA Modo 1 5,2 MB/s ATA Modo 2 8,3 MB/s ATA Modo 3 11,1MB/s ATA-2 Modo 4 16,6MB/s ATA-3 50 INTERFACES SCSI • INTERFACE SCSI (Small Computer Systems Interface) – pronúncia = scûzi • É um padrão de conexão de periféricos ao micro - barramento de periféricos • Periféricos que podem ser conectados: – Discos rígidos, CD-ROM, CD-R, DVD, ZIP drives, Scanners de mesa, Fitas streammer, etc. – Permite conectar até 15 periféricos usando o SCSI-3 – E usar cabos de até 6 metros 51 SCSI usa um controlador (host adapter) 52 PADRÕES SCSI x ATA x Serial ATA SCSI ATA PADRÃO 8 BITS (50 PINOS) 16 BITS (68 PINOS) 32 BITS SCSI-1 5MB/s - - Fast SCSI (SCSI-2) 10 MB/s 20MB/s 40MB/s Fast-20(Ultra SCSI, SCSI-3) 20MB/s 40MB/s 80MB/s Fast-40(Ultra-2, SCSI-3) 40MB/s 80MB/s 160MB/s Fast-80(Ultra-3,SCSI-3) 80MB/s 160MB/s 320MB/s Modo PIO (Processador de IO) Taxa de transferência Conexão Modo 0 3,3 MB/s ATA Modo 1 5,2 MB/s ATA Modo 2 8,3 MB/s ATA Modo 3 11,1MB/s ATA-2 Modo 4 16,6MB/s ATA-3 SATA 1.5 Gb/s SATA 3.0 Gb/s 53 Transação no barramento SCSI ocorre entre o iniciador e target 54 FASES DO BARRAMENTO SCSI • Barramento Livre : o barramento pode ser usado • Arbitração : – uma unidade (iniciador) ativa o sinal BSY e coloca o SCSI-ID no bus de dados – após um pequeno delay verifica se alguma outra unidade com prioridade maior está tentando fazer uso do bus. Caso contrário, a unidade toma o controle do bus, ativando o sinal SEL. • Seleção: – O iniciador seleciona uma outra unidade (target) e o avisa para realizar certas funções (por ex., ler ou escrever bloco de dados). – O iniciador calcula e coloca o OR da sua identificação (SCSI-ID) e da identificação do target , no bus, identificando os dois dispositivos – O target deve detectar que foi selecionado por um iniciador e ativa o sinal BSY. 55 FASES DO BARRAMENTO SCSI (cont.) • Reseleção: – Nesta fase o target pode re-estabelecer uma conexão com o iniciador para continuar uma operação interrompida – Por ex., se o iniciador emite um comando de leitura a um drive target. Neste caso, o target libera o bus e realiza a leitura, mas lembra-se do SCSI-ID do iniciador. O bus fica então livre e pode ser usado para outra transação. Quando o target termina a operação de leitura, re-estabelece o contato com o iniciador, usando a fase de reseleção e faz a transferência do dado • Comando: – Nesta fase o target pode requisitar os dados de comando do iniciador. • Dado: – Nesta fase o target pode instruir o iniciador a transferir dados (em ambas as direções) • Mensagem: – Nesta fase o target pode instruir o iniciador a transferir mensagens (em ambas as direções) • Status: – Nesta fase o target fornece a informação de status para o iniciador 56 Conectores SCSI 25 pinos 50 pinos 68 pinos 57 BARRAMENTO USB (UNIVERSAL SERIAL BUS) – Pode conectar até 127 dispositivos ao barramento – Uma grande vantagem é que o próprio usuário pode instalar um novo periférico, sem nenhum conflito ou acidente. – Cada cabo USB pode ter até 5 ms de comprimento em cada trecho, entre um periférico e uma tomada. Como cada periférico concentrador amplifica o sinal do barramento que vem pelo cabo, pode-se ter um barramento muito grande. – O barramento é plug-and-play, ou seja, é possível encaixar e desencaixar periféricos com o computador ligado. – Isso é possível porque em geral o controlador USB está presente na placa-mãe, integrado no chipset (ponte sul) 58 Topologia do USB Combinação de daisy-chain/estrela 59 Exemplo 60 Barramento USB (cont.) • Utiliza três taxas de transferência: USB 2.0 - 480 Mbps, usada para dados de audio e MPEG-2 USB 1.1 - 12 Mbps, usada por periféricos como câmeras digitais, modens, impressoras e scanners USB 1.0 - 1,5 Mbps, para periféricos mais lentos (teclados, joysticks e mouse). 61 Comparação SCSI x USB x SATA USB 2.0 - 480 Mbps Mbps = Mega bits por segundo MB/s = Mega Bytes por segundo USB 1.1 - 12 Mbps SATA 1.5 Gb/s USB 1.0 - 1,5 Mbps SATA 3.0 Gb/s PADRÃO 8 BITS (50 PINOS) 16 BITS (68 PINOS) 32 BITS SCSI-1 5MB/s - - Fast SCSI (SCSI-2) 10 MB/s 20MB/s 40MB/s Fast-20(Ultra SCSI, SCSI-3) 20MB/s 40MB/s 80MB/s Fast-40(Ultra-2, SCSI-3) 40MB/s 80MB/s 160MB/s Fast-80(Ultra-3,SCSI-3) 80MB/s 160MB/s 320MB/s 62 conector Name Description 1 VBUS +5 VDC 2 D- Data - 3 D+ Data + 4 GND Ground Pin 63 Linhas • • • • • • Consiste de 4 linhas São usadas duas linhas diferenciais D+ e D- para dados A diferença é no máximo de 4 V (tipicamente 3.3V). O sinal lógico é 1 quando D+ ... D- > 200 mV O sinal lógico é 0 quando D- ... D+ > 200 mV Não tem clock, usa o código NRZI (Non Return to Zero Inverted) 64 Codificação NRZI (Non Return do Zero Inverted) Cada vez que ocorre um “0” no dado o NRZI gera uma mudança de polarização. A polarização não muda se ocorre um “1”, mas após 6 ocorrências de “1”s é inserido um zero (no Bit-stuffed data stream) forçando a mudança de polarização. 65 Linhas (cont.) • Vbus – representa a alimentação (power supply) • GND – terra 66 Cabo USB Sinal diferencial trançado e helicoidal 67 Barramento FireWire (IEEE 1394) • Também conhecido como High Performance Serial Bus/HPSB) • Voltado para substituir o padrão SCSI • Taxa de transferência muito maior que o USB. • Atualmente a taxa de transferência é de 200 Mbps, podendo atingir 400 Mbps em sua segunda versão • Periféricos alvo: – Câmera de vídeo, scanners de mesa, videocassetes, aparelhos de som, etc. 68 Conector de 4 pinos 4 PIN IEEE1394 (without Power) Pin Name Description 1 TPB- Twisted-pair B, differential signals 2 TPB+ Twisted-pair B, differential signals 3 TPA- Twisted-pair A, differential signals 4 TPA+ Twisted-pair A, differential signals Shell Outer cable shield 69 Conector de 6 pinos 6 PIN IEEE1394 (with Power) Pin Name Description 1 Power Unregulated DC; 30 V no load 2 Ground Ground return for power and inner cable shield 3 TPB- Twisted-pair B, differential signals 4 TPB+ Twisted-pair B, differential signals 5 TPA- Twisted-pair A, differential signals 6 TPA+ Twisted-pair A, differential signals Shell Outer cable shield 70 Conector de 9 pinos 9 PIN IEEE1394b (with Power) Pin Name Description 1 TPB- Twisted-pair B, differential signals 2 TPB+ Twisted-pair B, differential signals 3 TPA- Twisted-pair A, differential signals 4 TPA+ Twisted-pair A, differential signals 5 A Shield Inner shield for TPA 6 PWR GND Ground for power 7 - 8 PWR + Unregulated DC; 30 V no load 9 B Shield Inner shield for TPB 71 Características do FireWire – IEEE 1394 Fatores . Hot plug e umplug . 63 dispositivos físicos Throughput "S" number Data rate (Mbit/sec) relevant standard S100 98.304 (100 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S200 196.608 (200 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S400 393.216 (400 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S800 786.432 (800 Mbps) 1394b-2002, p1394c S1600 1572.864 (1,6 Gbps) 1394b-2002* S3200 3145.728 (3,2 Gbps) 1394b-2002* 72 Comparação FireWire x SATA x USB "S" number Data rate (Mbit/sec) relevant standard S100 98.304 (100 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S200 196.608 (200 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S400 393.216 (400 Mbps) 1394-1995, 1394a-2000 S800 786.432 (800 Mbps) 1394b-2002, p1394c S1600 1572.864 (1,6 Gbps) 1394b-2002* S3200 3145.728 (3,2 Gbps) 1394b-2002* SATA 1.5 Gb/s SATA 3.0 Gb/s USB 2.0 - 480 Mbps USB 1.1 - 12 Mbps USB 1.0 - 1,5 Mbps 73 Barramento IrDA (Infrared Developers Association) • É um barramento sem fios • A comunicação usa luz infravermelha. • Pode ter até 126 periféricos IrDA conversando com a mesma porta. • Comuns em notebooks • O barramento pode ser conectado diretamente à placa-mãe do computador ou através de um adaptador IrDA conectado à porta serial. • Existem dois padrões: – IrDA 1.0: comunicações até 115.200 bps – IrDA 1.1: comunicações até 4.194.304 bps (4Mbps) 74 Comparação IrDA x USB IrDA 1.0: comunicações até 115.200 bps (~100Kbps) IrDA 1.1: comunicações até 4.194.304 bps (4Mbps) USB 1.0 - 1,5 Mbps USB 1.1 - 12 Mbps USB 2.0 - 480 Mbps 75 Motherboard IrDA Macho de 5 PIN IDC Name Description 1 +5v Power 2 n/c Not connected 3 IRRX IR Module data received 4 GND System GND 5 IRTX IR Module data transmit Pin 76