ULTRASSOM 1 - OBJETIVO Método não destrutivo no qual o feixe sônico de alta frequência é efetivado no material a ser inspecionado com objetivo de detectar descontinuidades internas e superficiais 2 - APLICAÇÃO •Detecção e avaliação de descontinuidades internas •Detecção de descontinuidades superficiais •Medição de espessuras •Controle de corrosão •Determinação de propriedades físicas, estrutura, tamanho de grão e constantes elásticas 1 VANTAGENS • alta sensibilidade; • laudo imediato • não requer cuidados quanto a segurança • grandes espessuras não é uma limitação para o ensaio • permite definir a profundidade e o tamanho da descontinuidade 2 LIMITAÇÕES • requer grande conhecimento teórico e experiência por parte do inspetor; •o registro permanente não é facilmente obtido •faixas de espessuras muito finas, constituem uma dificuldade para a aplicação do método • requer o preparo da superfície, e em alguns casos existe a necessidade de remover o reforço de solda •materiais de granulação grosseira dificultam o ensaio •dificuldade na caracterização da descontinuidade (tipo) 3 Espectro de freqüências sonoras 4 ONDAS ULTRA SÔNICAS Existem basicamente 4 tipos: Ondas Longitudinais ou ondas de compressão: se propagam nos sólidos, líquidos e gases. É a onda de maior velocidade de propagação. Ondas Transversais, de corte ou de cizalhamento: se propagam somente nos sólidos. Sua velocidade é aproximadamente 50% da onda Longitudinal. 5 ONDAS ULTRA SÔNICAS Ondas Superficiais de Rayleigh e de Creeping: se propagam apenas nos sólidos, velocidade é aproximadamente 10% inferior a onda transversal. Ondas de Lamb: podem ser simétrica ou dilatacional ou assimétrica ou compressional. A velocidade é variável em função do ângulo no qual a onda entra na peça. No aço geralmente fica entre 2000 e 4000 m/s. É transmitida em espessuras finas (na grandeza um comprimento de onda) 6 ONDAS ULTRA SÔNICAS 7 PRINCÍPIOS FÍSICOS ONDAS A - Lambda: Comprimento da onda DEFINIÇÃO: São vibrações mecânicas periódicas na matéria, que transporta energia sem transporte de matéria 8 FREQUÊNCIAS: Abaixo 20 Hz - Infra-Som de 20 a 20.000 Hz - Som (Ouvido humano) acima de 20.000 Hz (20 KHz) - Ultra-Som FREQUÊNCIAS ULTRASÔNICAS Ultra-Som Industrial Faixa utilizada: de 0,5 a 25 MHz Freqüências mais utilizadas: 2, 4 e 5 MHz 9 VELOCIDADE • Definimos velocidade de propagação como sendo a distância percorrida pela onda na unidade de tempo (m/s) • é uma característica do meio, sendo constante independente da freqüência 10 PRINCÍPIOS FÍSICOS DAS ONDAS 11 INCIDÊNCIA NORMAL 12 INCIDÊNCIA NORMAL •A quantidade de energia refletida ou transmitida depende da diferença entre as impedâncias do meio 1 e meio 2; •quanto maior a diferença menor a transmissão. Calcular a quantidade de energia refletida em uma interface água/aço. Sabendo-se que a impedância da àgua é 1,5 e do aço 46,5 x 106 Kg/m2s. 13 INCIDÊNCIA OBLÍQUA 14 ATENUAÇÃO SÔNICA perdas por transmissão; efeitos de interferência; dispersão do feixe. Perdas por transmissão: impedância acústica (materiais compostos), absorção (energia gasta para movimentar as partículas), espalhamento (anisotropia). Efeitos de Interferência: difração Dispersão do feixe: divergência 15 ATENUAÇÃO SÔNICA 16 ATENUAÇÃO SÔNICA A atenuação sônica devido ao material pode ser observado pelo decaimento de ecos múltiplos de superfícies paralelas, como mostrado na figura anterior. A atenuação provocada pelo material ()pode ser medida e é dada em dB/m ou dB/mm. Estes valores costumam variar de 1 a 4 dB/m. A intensidade de uma onda varia conforme a equação: I = I0 e -d Quanto maior a distância e/ou maior o coeficiente de atenuação do material maior será a queda na amplitude do eco. Na tela do aparelho existe uma relação quanto a amplitude sonora, ou seja podemos quantificar a diferença entre dois ecos em dB segundo a fórmula: NAS= 20 log I / I0 . Se o primeiro eco de fundo estava a 100% e o segundo se apresentou a 20% devido a atenuação sônica, podemos dizer que a queda de amplitude equivale a 14 dB 17 Coeficiente de atenuação do material () • a medição deve ser feita após 3 campos próximos (campo distante) • a peça deve possuir uma largura mínima “B” •considerar a lei que cita que no campo distante quando dobramos o percurso ocorre uma queda de 6 dB devido ao 18 feixe sônico (perda de pressão) EFEITO PIEZO-ELÉTRICO DEFINIÇÃO: É a propriedade de certos cristais de transformar energia elétrica em mecânica e vice versa 19 TIPOS DE CRISTAIS Quartzo (cristal natural) Sulfato de Lítio (hidratado) Titanato de Bário (sintetizado) Metaniobato de Chumbo (sinterizado) Espessura do Cristal Frequência de ressonância e = V/2f Onde V = velocidade do US no cristal 20 CABEÇOTE NORMAL 21 CABEÇOTE DUPLO CRISTAL 22 CABEÇOTE ANGULAR 23 DIVERGÊNCIA 24 Transdutor S/E Espessura = Tempo do pulso sônico x Velocidade do som material 2 25 MEDIÇÃO DE ESPESSURAS 26 MEDIÇÃO DE ESPESSURAS •para medição a quente deve ser efetuado correções •a barreira acústica deve ficar perpendicular ao eixo longitudinal , no caso de medições em tubulações •medição sobre camada de tinta somente com equipamentos especiais que possuem ajuste para efetuar a medição da espessura entre o primeiro e o segundo eco de fundo •para aços inoxidáveis austenítico efetuar a análise de contaminantes (Cloro e Flúor) •equipamentos que não possuem a correção do caminho em “V” (V patch), a calibração deverá ser efetuada no bloco padrão com uma espessura próxima da que será medida, com uma tolerânciade ± 25% 27 ME -MÉTODO POR RESSONÂNCIA Obs. Este método foi substituído pelo pulso-eco, que apresenta maior precisão Este método baseia-se no fato que uma onda elástica entra em ressonância quando a espessura da peça é igual a um número inteiro de meios comprimento de onda Utiliza-se um feixe contínuo e a freqüência é variada até que a peça entre em ressonância.O fenômeno repete-se nos diferentes harmônicos além da freqüência fundamental. Sabendo-se a velocidade no material e duas freqüências de ressonância seguidas (dois harmônicos), pode-se determinar a espessura através da equação demonstrada acima 28 MEDIÇÃO DE ESPESSURAS Análise de Contaminantes Aço Inoxidável Austenítico e Titânio Cloro + fluor Qual o Problema? TRINCAS DEVIDO A CORROSÃO SOB TENSÃO 29 Aparelho de ultra-som convencional Tela tipo A-Scan 30 Técnica Pulso - Eco 31 Descontinuidades Laminares 32 MÉTODO POR TRANSPARÊNCIA 33 MÉTODO POR TRANSPARÊNCIA 34 MÉTODO POR TRANSPARÊNCIA X PULSO ECO •Pulso Eco - permite avaliar a morfologia e localização da descontinuidade (tipo, profundidade e tamanho) •Transparência - só é possível monitorar a existência de uma descontinuidade pelo comportamento do eco de fundo, não sendo possível localizar ou avaliar a descontinuidade. Para se manter a correta posição dos transdutores é necessário um sistema de varredura mecanizado. 35 TESTE POR IMERSÃO A - Eco da interface Água-peça B - Eco da descontinuidade C - Eco de fundo da peça 36 TESTE POR IMERSÃO 37 A-SCAN 38 B-SCAN 39 C-SCAN 40 Telas de apresentação A-Scan , B-Scan (vista lateral) e C-Scan (Planta) 41 Calibração do Instrumento 42 Determinação da Saída / Entrada do Feixe Sônico (INDEX) 43 Verificação do Ângulo de Incidência 44 CALIBRAÇÃO DE ESCALAS 45 OUTRAS TÉCNICA DE DIMENSIONAMENTO •TÉCNICA DOS 20 dB •TÉCNICA DOS 12 Db •TÉCNICA DA REGIÃO SÃ •TÉCNICA DA COMPARAÇÃO DE AMPLITUDE •TÉCNICA DA MÁXIMA AMPLITUDE •TÉCNICA DA DIFRAÇÃO (TOFD) 46 CABEÇOTE ANGULAR - TRIGONOMETRIA 47 NÍVEL DE REFERÊNCIA CABEÇOTE ANGULAR- FURO CILÍNDRICO 48 NÍVEL DE REFERÊNCIA CABEÇOTE NORMAL - FURO DE FUNDO PLANO 49 CONVERSÃO DE MODO 50 Tipos de descontinuidades e apresentação na tela A-Scan 51 SEGREGAÇÃO 52 NUCLEO DEFORMADO 53 NÚCLEO DEFORMADO 54 Diferença entre indicações de inclusões (a) e trincas de flocos (b) 55 DETECÇÃO DE TRINCAS 56 Exemplo de inspeção ferroviária 57