SOFIA AREAL | ARTISTAS UNIDOS
17 Junho 2015 Lisboa PRESS RELEASE Exposição: QUE GRANDE POUCA-­‐VERGONHA (Morde com todos os dentes que tens na língua) Inauguração: dia 23 de Setembro pelas 21h00 Fotografia José M. Vasconcelos Local: Teatro da Politécnica, Rua da Escola Politécnica, 56, Lisboa. 1250-­‐102 Lisboa Mas que grande pouca-­‐vergonha (Morde com todos os dentes que tens na língua) O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes. É um assunto sério. Falo sobre as pessoas – utilizando apenas os pronomes pessoais desenhados ou pintados sobre o papel – e concentro na palavra o essencial, o sujeito, tudo o resto vem por acréscimo. Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. Eram livros sobre os quais me interessava falar, queria aprender em que consistia realmente um texto. O quarto de dormir – que melhor lugar que um quarto, onde tantas vidas começam e acabam? -­‐ imagem literal mas local ideal para ser exposta esta “sociedade” de desenhos. A falar dos outros, falamos de nós próprios. Eu, tu, ele, ela, nós… E Basta! Que grande pouca-­‐vergonha! Sofia Areal WWW.SOFIAAREAL.COM
SOFIA AREAL | ARTISTAS UNIDOS
Para mais informações contactar: Luís Guedes: [email protected] Sofia Areal é uma das mais importantes pintoras da sua geração. Nascida em Lisboa, em 1960, inicia formação em Inglaterra, com os cursos de Textile Design e o Foundation Course, do Hertfordshire College of Art and Design, em St. Albans, (1979-­‐81). Regressa a Portugal, estuda nos ateliers de Gravura e Pintura do Ar.Co., em Lisboa. Expõe colectivamente desde 1982 e individualmente desde 1990. Além da pintura e do desenho, desenvolve também a sua investigação plástica nas áreas da ilustração, design gráfico e cenografia. Em 2011, apresenta na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional em Lisboa, com produção dos Artistas Unidos, uma exposição antológica dos últimos dez anos de trabalho. A mesma acompanhada por um livro com os mesmo tópico, publicado pela editora Babel e tendo textos de, entre outros, Jorge Silva Melo e o Professor Luís Campos e Cunha. Em 2012 ilustra a Colóquio Letras, edição publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2013 lança um livro (publicações ISPA) juntamente com o Professor Emérito de Harvard, Allan Hobson – “Criatividade”. No mesmo ano inicia também uma série de exposições internacionais, primeiro no México e de seguida na China em 2014, que irão ser seguidas por próximas exposições em 2015 e 2016. Os Artistas Unidos formaram-­‐se a partir do grupo que estreou, em 1995, “António, um Rapaz de Lisboa” de Jorge Silva Melo. Foi com espectáculos de elenco numeroso, peças sobre o aqui e agora ou outras do passado explicitamente políticas, que se fizeram os primeiros tempos da companhia: “O Fim ou Tende Misericórdia de Nós”, “Prometeu” (de JSM), “A Queda do Egoísta Johann Fatzer” de Brecht, “Coriolano” de Shakespeare. O Seminário “Sem Deus nem Chefe”, realizado na Antiga Fábrica Mundet do Seixal, em que foram criadas cinco pequenas produções, cada uma coordenada por um actor que nela participava, serviu de ensaio para os dois anos e meio de trabalho n’A Capital / Teatro Paulo Claro, encerrada pela CML em 29 de Agosto de 2002. Nesse período intenso, a aposta foi na dramaturgia contemporânea: Sarah Kane, Gregory Motton, Jon Fosse, David Harrower, Mark O’Rowe, Xavier Durringer, Spiro Scimone; Jorge Silva Melo, José Maria Vieira Mendes, Rui Guilherme Lopes e Francisco Luís Parreira entre os portugueses. Escolheram-­‐se clássicos: Melville, Kleist, Kafka, Beckett, Pinter. Foram trinta estreias, vários acolhimentos e co-­‐
produções, seminários, leituras encenadas (como as dedicadas ao teatro escocês e neerlandês, ou às obras de Sarah Kane, Arne Sierens, Antonio Onetti). Com o fecho d’A Capital, depois de apresentarem “Baal” de Brecht, os Artistas Unidos mudaram-­‐se para o Teatro Taborda, onde estiveram até Junho de 2005. Ali revelaram autores como os Irmãos Presniakov, Anthony Neilson, Davide Enia, Jean-­‐Luc Lagarce; insistiram em Pinter, Scimone, Judith Herzberg, Jon Fosse, José Maria Vieira Mendes; e lembraram Joe Orton e Jacques Prévert. Em 2006, e depois de terem renunciado à utilização do Teatro Taborda, os Artistas Unidos estiveram instalados no Antigo Convento das Mónicas onde estrearam Antonio WWW.SOFIAAREAL.COM
SOFIA AREAL | ARTISTAS UNIDOS
Tarantino, Juan Mayorga, Vieira Mendes e Gerardjan Rijnders, enquanto noutras salas apresentavam espectáculos de Judith Herzberg, Enda Walsh, Pier Paolo Pasolini, Jesper Halle, Miguel Castro Caldas, Jorge Silva Melo ou José Maria Vieira Mendes. Além dos espectáculos e da produção de filmes, os Artistas Unidos organizaram exposições de Sofia Areal, Álvaro Lapa, Pedro Proença, Xana, Pedro Chorão, Miguel Ribeiro, Michael Biberstein, Ana Isabel Miranda Rodrigues, Sérgio Pombo, Barbara Lessing, Ana Vieira, Ângelo de Sousa, Manuel San Payo, Ivo, Nikias Skapinakis, Jorge Martins. WWW.SOFIAAREAL.COM
Download

QUE GRANDE POUCA-‐VERGONHA