Colégio D.Dinis Ano Letivo 2014/2015 12º Ano Ficha Extra Nº3 Tema: Equação do plano O professor: Hugo Soares/Isabel Braga 1º Período Data: Dezembro 2014 Equação do plano Equaçao cartesiana do plano Definição(Equação cartesiana do plano): Dado um ponto A( x A , y A , z A ) do plano e um vetor n (a, b, c) perpendicular ao plano. Então considera-se P ( x, y , z ) um ponto qualquer do plano, define-se AP e determina-se n AP 0 ( a, b, c ) ( x x A , y y A , z z A ) 0 a ( x x A ) b y y A c (z z A ) 0 Exemplo1: Considere, no espaço, os pontos A(-2,4,2) e o vetor n (2,1,3) . Defina a equação cartesiana do plano que passa em A e é perepndicular a n . Resolução: AP P A ( x, y, z ) ( 2, 4, 2) ( x 2, y 4, z 2) n AP 0 ( 2,1, 3) ( x 2, y 4, z 2) 0 2( x 2) 1( y 4) 3( z 2) 0 Exercício 1: Define a equação cartesiana do plano que passa em a) A(-3,2,-1) e é perpendicular ao vetor n (2, 2,3) b) A(3,-2,-2) e é perpendicular ao vetor n (2, 2,1) c) A(1,2,3) e é perpendicular ao vetor n (3, 1, 2) d) A(4,-3,-2) e é perpendicular ao vetor n (1, 2, 2) Equaçao geral do plano Definição(equação geral do plano): Dado um ponto A( x A , y A , z A ) do plano e um vetor n (a, b, c) perpendicular ao plano. Define-se a equação cartesiana do plano a ( x x A ) b y y A c (z z A ) 0 e simplifica-se. Exemplo2: Considere, no espaço, os pontos A(-2,4,2) e o vetor n (2,1,3) . Defina a equação geral do plano que passa em A e é perepndicular a n . Resolução: AP P A ( x, y, z ) ( 2, 4, 2) ( x 2, y 4, z 2) n AP 0 ( 2,1, 3) ( x 2, y 4, z 2) 0 2( x 2) 1( y 4) 3( z 2) 0 Simplificando obtém-se 2( x 2) 1( y 4) 3( z 2) 0 2 x 4 y 4 3 z 6 0 2 x y 3 z 14 0 Exercício 2: Define a equação geral do plano que passa em a) A(-3,2,-1) e é perpendicular ao vetor n (2, 2,3) b) A(3,-2,-2) e é perpendicular ao vetor n (2, 2,1) c) A(1,2,3) e é perpendicular ao vetor n (3, 1, 2) d) A(4,-3,-2) e é perpendicular ao vetor n (1, 2, 2) Outros modos de definir a equação de um plano Dados três pontos do plano Para definir a equação do plano, conhecidos três pontos A, B e C deve: o 1º passo – definir AB e BC o 2º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que n AB 0 n BC 0 o 3º passo – escolher um vetor da família, escolhendo um valor o 4º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) o 5º passo – simplificar a condição n AP 0 ax by cz d 0 Exemplo3: Escreva a equação geral do plano que passa em A(0,0,1); B(2,0,0) e C(0,3,0) 1º passo - definir AB B A (2, 0, 1) e BC C B (2,3,0) n AB 0 ( a , b, c ) (2, 0, 1) 0 ( a , b, c ) ( 2,3,0) 0 n BC 0 2º passo – determinar n de modo que c 2a 2a c 0 2 b a 2a 3b 0 3 2 n a, a, 2a 3 3º passo – escolher um vetor da família, para a 3 então n 3, 2,6 é um vetor perpendicular ao plano ABC 4º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) n AP 0 3( x 2) 2( y 0) 6( z 0) 0 5º passo – simplificar a condição: n AP 0 3( x 2) 2( y 0) 6( z 0) 0 3x 6 2 y 6 z 0 2 x 3 y 6 z 6 0 Exercício 3: Escreva a equação geral do plano que passa em a) b) c) d) A(1,0,1); B(1,1,0) e C(1,3,1) A(-1,1,1); B(1,-1,0) e C(1,3,1) A(1,1,1); B(-1,1,0) e C(1,-2,1) A(1,1,-1); B(-1,-1,0) e (1,3,0) Dado um ponto e uma reta do plano Para definir a equação do plano, conhecido um ponto e um vetor do plano deve: o 1º passo – identificar um ponto B e o vetor diretor r da reta dada o 2º passo - definir AB , sendo A o ponto conhecido do plano o 3º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que n AB 0 n r 0 o 4º passo – escolher um vetor da família o 5º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) o 6º passo – simplificar a condição n AP 0 ax by cz d 0 Exemplo 4: Escreva a equação geral do plano que passa em A(0,0,1) e contém a reta r : ( x, y, z ) (0,1, 2) k (2,3,5), k 1º passo – identificar B (0,1, 2) e r (2,3,5) 2º passo – definir AB B A (0,1,1) n AB 0 3º passo – determinar n de modo que ( a , b, c ) (0,1,1) 0 ( a , b, c ) (2,3,5) 0 n r 0 b c 0 b c b c 2a 3b 5c 0 2c 3b 5c 0 a c n c, c,c 4º passo – escolher um vetor da família, para c 1 então n 1, 1,1 é um vetor perpendicular ao plano pedido 5º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) n AP 0 1( x 0) 1( y 0) 1( z 1) 0 6º passo – simplificar a condição: n AP 0 1( x 0) 1( y 0) 1( z 1) 0 x y z 1 0 Exercício 4: Escreva a equação geral do plano que passa em a) A(0,0,1) e contém a reta r : ( x, y, z ) (0,1, 2) k (2,3,5), k b) A(-1,0,1) e contém a reta r : ( x, y, z ) (0,1, 2) k (2, 1, 3), k c) A(1,2,1) e contém a reta r : ( x, y, z ) (0, 1, 2) k ( 1, 2, 2), k d) A(0,0,1) e contém a reta r : ( x, y, z ) (1,1, 2) k (2,1, 1), k 4 Dadas duas retas concorrentes do plano Para definir a equação do plano deve: o 1º passo – identificar os vetores diretores r e s das retas dadas e um dos seus pontos (podes escolher da reta r ou da reta s) o 2º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que n s 0 n r 0 o 3º passo – escolher um vetor da família o 4º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) o 5º passo – simplificar a condição n AP 0 ax by cz d 0 Exemplo 5: Defina a equação geral do plano que contém as retas r : ( x, y , z ) ( 1, 2,1) k (1,1,0), k e s : ( x, y, z) ( 1,1,1) k(0,1, 1), k o 1º passo – identificar r (1,1,0) e s (0,1, 1) e o ponto da reta s A(-1,1,1) o 2º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que ( a , b, c ) (1,1,0) 0 a b 0 a b n s 0 ( a , b, c ) (0,1, 1) 0 b c 0 c b n r 0 n ( b, b, b ) o 3º passo – escolhendo b 1 , temos n (1, 1, 1) temos um vetor perpendicular ao plano. o 4º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 , sendo P ( x, y , z ) n AP 0 1( x 1) 1( y 1) 1( z 1) 0 o 5º passo – simplificar a condição n AP 0 1( x 1) 1( y 1) 1( z 1) 0 x y z 3 0 Exercício 5: Defina a equação geral do plano que contém as retas a) r : ( x, y, z ) ( 1, 2,1) k (1,1, 0), k e s : ( x, y, z ) ( 1,1,1) k (0,1, 1), k 5 b) r : ( x, y, z ) (1, 2,3) k ( 1,1, 0), k e s : ( x, y, z ) (1,1, 2) k (2, 1, 0), k c) r : ( x, y, z ) (1, 2, 1) k (2, 1,1), k e s : ( x, y, z ) (1, 3,1) k (2,1,1), k Dadas duas retas paralelas do plano Para definir a equação do plano deve: o 1º passo – identificar um dos vetores diretores r ou s das retas dadas e um ponto de cada reta ( A e B) o 2º passo – defenir AB o 3º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que n s 0 n r 0 o 4º passo – escolher um vetor da família o 5º passo – definir a equação cartesiana do plano n AP 0 ou n BP 0 sendo P ( x, y , z ) o 6º passo – simplificar a condição n AP 0 ax by cz d 0 Exemplo 6: Defina a equação geral do plano que contém as retas paralelas r : ( x, y, z ) ( 1, 2,3) k (1,1,0), k e s : ( x, y, z) ( 1,1,1) k(2,2,0), k o 1º passo – identificar r (1,1,0) e os pontos da retas A(-1,2,3) e B(-1,1,1) o 2º passo – definir AB B A (0, 1, 2) o 3º passo – determinar a família de vetores normais, n de modo que n AB 0 n r 0 ( a , b, c ) (0,1, 2) 0 ( a , b, c ) (1,1, 0) 0 b 2 c 0 a b 0 1 c b 2 a b , 1 n b, b, b 2 o 4º passo – escolhendo b 2 , temos n (2, 2,1) temos um vetor perpendicular ao plano. o 5º passo – definir a equação cartesiana do plano n BP 0 , sendo P ( x, y , z ) n BP 0 2( x 1) 2( y 1) 1( z 1) 0 o 6º passo – simplificar a condição n BP 0 2( x 1) 2( y 1) 1( z 1) 0 2 x 2 y z 5 0 6 Exercício 6: Defina a equação geral do plano que contém as retas paralelas a) r : ( x, y, z ) (1, 2, 3) k ( 1, 1, 0), k e s : ( x, y , z ) (1,1,1) k (3, 3, 0), k b) r : ( x, y, z ) (1, 0, 3) k (0,1, 2), k e s : ( x, y, z ) (0,1,1) k (0, 2, 4), k c) r : ( x, y, z ) (1, 2, 0) k (2, 0, 4), k e s : ( x, y, z ) (0,1,1) k (1, 0, 2), k d) r : ( x, y, z ) ( 1, 2, 3) k (1,1, 0), k e s : ( x, y , z ) ( 1,1,1) k (2, 2, 0), k 7