Adesa ao 13º CEU / CEERJ
NOVEMBRO 2014 - Nº 226 - ANO 19
www.deolindoamorim.org.br
TERESÓPOLIS ESPÍRITA
Nesta
 Editorial
1
 Histórias e Lições da Vida
2
 Espaço da AME
 Os Espíritos Falam...
 Ponto de Vista
 Calendário/Avisos fraternos
 Para refletir
 Programação do Mês
1
2
3
4
5
6
PERSPECTIVAS DOUTRINÁRIAS
A vida oferece, em seus múltiplos aspectos,
oportunidades
de estudo e
observações.
Na construção
do
edifício
doutrinário
não devemos
alienar-nos, sob
pena
de
perdermos o fio
da
própria
história. Todas
as doutrinas
que desejaram
construir um
mundo à parte,
ou desapareceram, ou caíram num tenebroso
fundamentalismo, encarcerando os profitentes em
prisões mentais das quais poucos conseguiram libertarse.
Por comodismo, prefere o homem repetir-se, quando
a vida o instiga a pensar. Qualquer situação pode ser
examinada por ângulos distintos, cada um deles
prometendo uma melhor visão e proporcionando ao
observador inteirar-se mais das razões dos
acontecimentos, em busca de extrair-lhes lições para a
própria conduta. Assim, sem qualquer dúvida, torna-se
imperioso colocar os acontecimentos, as ideias, as
correntes de pensamento, na pauta do Espiritismo; e os
examinarmos, mantendo um diálogo vivo, de modo que
novas perspectivas possam ser visualizadas à luz da
doutrina espírita.
Esse é também um modo de construir a doutrina, que
é sempre viva e atuante e não pode ser aprisionada em
livros nem restringir-se aos momentos de doações
materiais. Afinal, uns e outros fazem parte da vida, mas
esta abrange aspectos os mais variados em que a
participação do adepto é recolhida e também observada
por quantos não ingressaram nas fileiras espíritas. Não
se é espírita apenas ao penetrar o ambiente das
reuniões, mas sim durante as vinte e quatro horas do dia
e, ao passarmos para o lado de cá, encontramo-nos com
a realidade de manter os ideais que estiveram em nossas
mãos ou confrontarmo-nos com eles quando nos
desviamos despercebidamente, ainda julgando estar a
defendê-los.
(...) Olhar a doutrina por novos ângulos e pensá-la
livre e responsavelmente é, exatamente, o que deve fazer
o espírita para conservar-se fiel a Kardec e a Jesus.
Deolindo Amorim (Espírito) – livro Convite à Reflexão
(psicografia de Elzio Ferreira de Souza)
AME - Teresópolis
Associação MédicoEspírita de
Teresópolis
Rua Guareí, 71
Araras - Teresópolis
Palestra de:
Dr. Vanderson
Espiridião
Antonio
TEMA: Culpa e
arrependimento:
labirintos
conscienciais",
Data: 23/11/2014
Hora: 10 às 12h
Local: CCEDA
1
Conheça o Espiritismo: estude Kardec! www.deolindoamorim.org.br
VENHAM, VAMOS REZAR!
O grande artista, Albrecht Dürer, viveu
pobremente e passou necessidade antes de
vir a ser famoso. Ele tinha um amigo que
também aspirava a ser artista. Sabiam que,
se ambos empregassem seu tempo em
busca da arte, fracassariam em sua
tentativa. Por isso, fizeram um pacto: Dürer
estudaria e pintaria enquanto seu amigo
faria os serviços braçais e ganharia o
sustento dos dois. Assim que Dürer
começasse a ganhar dinheiro pintando seus
quadros, passaria a sustentar o amigo para
que este pudesse dedicar-se à arte.
Quando Dürer alcançou o sucesso, as
mãos de seu amigo haviam se tornado tão
retorcidas e duras que ele não conseguia
pintar. Mostrava-se feliz, porém, por ter
servido de instrumento para revelar o
grande artista ao mundo.
Certo dia, ao ver em oração aquelas mãos
incapacitadas de seu amigo, pensou Dürer:
“Bem que eu posso manifestar meu amor e
gratidão pintando as mãos desse meu amigo
como elas estão agora, cruzadas em oração”.
O resultado foi a imortal pintura das Mãos
em Oração. Quem quer que contemple esse
quadro sentirá o coração tocado pelo
Verdadeiro, pelo Bom, pelo Belo.
O nome do amigo de Dürer caiu no
esquecimento, mas a pintura dessas mãos
em oração continua a repetir para muitos as
palavras de que todos hoje necessitamos:
“Venham, vamos rezar!”
J.P.Vaswani – livro O bem que você planta, você
colhe.
Muito amados irmãozinhos,
consideramos todos que a atitude
branda e pacífica para com os
adversários
é
um
dos
aprendizados mais difíceis e
trabalhosos de adquirir.
Analisando a questão com
atenção, é fácil entender que tudo, mas sempre
tudo, tem as raízes atreladas ao sentimento do
orgulho que, quando ferido, é chaga de trabalhosa
cicatrização.
Contudo, como tudo que é complicado para
dominar em sentimento e administrar no âmbito
comportamental, constitui grande e honrosa
vitória quando conseguimos alcançá-la. Inimigo,
quando confrontado diretamente, se analisada a
situação, é reconhecidamente alguém que já nos
foi caro, no passado, e que alguma situação,
pontuada pelo egoísmo e pelo desamor, colocou de
forma invertida a emoção envolvida no
relacionamento e na convivência. Nada é para
sempre, tudo passa, a vida é mutação permanente
e, a cada curva do caminho, o panorama se
transforma. Cada ato cumprido gera um
consequência, ensina-nos a amada Doutrina
Espírita. Ao vencermos e superarmos uma
dificuldade, muitas vezes de intensidade
transcendente, virá à recompensa, com o cêntuplo
de alegria e benesses na proporção do esforço
empenhado e na boa vontade de acertar. Nossa
destinação, amados meus, é a felicidade. O
“preço” é a observância dos ensinamentos do
Cristo. O momento sempre chega, conquistado
com coragem, fé e, sempre, esperança. Confiemos e
continuemos a senda da evolução. É íngreme, mas
compensa o sacrifício. Os primeiros passos, o
início, é mais doloroso; porém, à proporção que
nos elevamos acima da dor e do ressentimento, a
receptividade ao auxílio dos amigos e protetores é
mais ostensiva e sensorial. Tudo passa, isso
também passa!
Um afetuoso e forte carinho desse palpiteiro incorrigível que muito os ama e
deseja servir e abraçar a todos, Justino.
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A ESTRANHA
Alguns anos depois que eu nasci, ainda nos idos de 1950, meu pai conheceu uma estranha, recém
chegada à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com esta encantadora
personagem e, em seguida, a convidou para viver com a nossa família. A estranha aceitou e, desde então,
tem estado sempre conosco. Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre o seu lugar em minha família.
Na minha mente jovem, e na dos meus irmãos, ela já tinha um lugar muito especial. Meus pais, com o
tempo, viraram instrutores complementares. Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau, e
meu pai me ensinou simplesmente a obedecer. Mas a estranha, enfim, virou a nossa única narradora. Ela
conhecia o mundo. Mantinha-nos enfeitiçados por horas a fio, com aventuras, mistérios, dramas e
comédias. Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber. Entendia de política,
de história ou de ciência e até de religião. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o
futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol, à primeira corrida de carro e ao circo. Fazia a
gente rir e fazia a gente chorar. A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Curtia muito. Apenas minha mãe se levantava às vezes, cedo e calada, enquanto o resto de nós
continuava escutando o que ela tinha que dizer, e ia à cozinha talvez para ter um pouco de paz e
tranquilidade. (Hoje me pergunto se minha mãe teria rezado alguma vez para que a estranha fosse
embora). Meu pai dirigia o nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha na verdade nunca se
sentia obrigada a honrá-las. As blasfêmias e os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa
casa? Nem por parte da gente nem por parte de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse.
Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava sem problemas a sua linguagem inapropriada que às
vezes queimava os meus ouvidos e que fazia o
meu pai se retorcer no sofá e minha mãe se
ruborizar por pura vergonha. Meu pai nunca
nos deu permissão para tomar álcool. Mas a
estranha nos animou a tentar e a fazê-lo
regularmente. E fez com que o cigarro
parecesse fresco e inofensivo, e que os
charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
E até pregava a maconha e outros vícios.
Falava livremente
sobre
sexo.
Seus
comentários eram às vezes evidentes, outras
sugestivos,
mas
todos
geralmente
vergonhosos. Admitia o adultério, a traição, a
vingança e, juro, até o estupro. (Agora sei que
meus conceitos sobre relações foram
influenciados fortemente durante minha
adolescência pela estranha). Repetidas vezes a
criticaram, mas ela nunca fez caso aos valores
de meus pais e, mesmo assim, permaneceu em
nosso lar. Passaram-se mais de cinquenta anos
desde que a estranha veio para nossa a
família. Desde então mudou muito e já não é
tão fascinante como era no princípio. Não
obstante, se ainda hoje você entrar na guarida
de meus pais você irá encontrá-la sentadinha
no mesmo canto de sempre, esperando que
alguém queira escutar suas conversas ou
dedicar seu tempo livre a fazer-lhe
companhia... Se ela tem nome? Tem! Ela tem
nome! Nós a chamamos de Televisão. E agora ela tem um esposo que se chama Computador e um filho
que se chama Celular.
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CCEDA
Deseja: Amor,
Paz e luz!
Cecil
Araujo
06
Lúcia Veloso
1835 - César
Lombroso
07
Tarcísio M.
Dia do
Radialista
01
02
Sidney
Rodrigues
Karla Brag
Finados
Valéria
Perdigão
14
Paulinho
(mocidade)
1876 →
Manoel
Philomeno
Ricardo
Lacerda
23
Ronaldo
Vercesi
Marilena
1795 →
Amélie
Gabrielle
Boudet
24
Norma Zis.
Leticia
Carracena
Banca Espírita de
Artesanato Escolinha
do Pimentel
Toda renda é destinada aos
trabalhos sociais da CCEDA
Dias: de segunda a sábado
Horário: das 10h às 16h
Local: Rua Delfim Moreira
(ao lado do bco Santander)
Sempre uma novidade,
"Esta vida é uma estranha hospedaria, de onde se parte quase
sempre às tontas, pois nunca as nossas malas estão prontas, e a
nossa conta nunca está em dia." Mário Quintana
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esperando por você!
"A morte é uma simples mudança de estado, a destruição
de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao
seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase
de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, preparase para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência
que findou (...) Por toda parte se encontra a vida (...) Em parte alguma há a
morte, como, em geral, é considerada entre nós; em parte alguma há o
aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua
unidade consciente (...) A própria morte pode ter também a sua nobreza, a sua
grandeza. Não devemos temê-la, mas, antes, nos esforçar para embelezá-la,
preparando-se cada um constantemente para ela, pela pesquisa e conquista da
beleza moral, a beleza do Espírito..."
Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor/Primeira Parte/Cap.X
"NASCER, MORRER, RENASCER AINDA E PROGREDIR SEM
CESSAR, TAL É A LEI". Allan Kardec.
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ATIVIDADES DA CCEDA
as
2 feiras
Reunião de Estudos e Passes - além de almoço, palestra,
evangelização infantil, enxoval de bebê, bazar e costura.
Responsáveis: Alvarina e Andréa.
14 às 16h
17 às 19h
Círculo de leitura Deolindo Amorim –
Responsável: Doris.
19h30m às 21h
Círculo de leitura Romances Espíritas –
Responsáveis: Elisabeth e Pethúlia
“A DOUTRINA ESPÍRITA NÃO SE LIMITA A
PREPARAR O HOMEM PARA O FUTURO, FORMAO TAMBÉM PARA O PRESENTE, PARA A
SOCIEDADE." Allan Kardec (Obras Póstumas-Credo Espírita)
REUNIÕES PÚBLICAS
Programação: AGOSTO de 2014
5
LE Questões 163 a 165 – Edison Wilson
12
SEMANA ESPIRITA DE TERESOPOLIS
19
LE Questões 166 a 171 - Marcello Pellegrino
26
ESE Cap. III itens 16 a 19 – Marisa Priolli
Dia
5
as
3 feiras
Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel –
Responsáveis: Nicolas e Eloyna
09h
13 às 14h
Visita a Hospital – Responsável: Cacilda
14h30
Visita à Mansão dos
Velhinhos
Responsáveis: Alvarina e Malu.
18h30
Tratamento Espiritual de Doenças Físicas - Adultos e
Crianças - inscrições aos sábados com Inês, Malu ou
Marlene.
17h
feiras (16h)
6
ESE-VIII-1 A 7 – Tânia Correa
13
SEMANA ESPIRITA DE TERESOPOLIS
20
ESE-VIII-8 A 17 - Convidado
27
LE 614 A 628 – Tânia Wilson
Dia
Sábados (19h)
1
Tema Doutrinário - Cleide Marques
Estudo do Livro dos Médiuns (ELME) –
Responsável: Tânia
8
Tema Doutrinário – Ramon Pedrosa
15
SEMANA ESPIRITA DE TERESOPOLIS
22
Tema Doutrinário - José Henrique Rubin
29
. Tema Doutrinário - Everaldo Faddul
SOMENTE NAS PRIMEIRAS, TERCEIRAS E QUINTAS
QUARTAS-FEIRAS DO MÊS
19h
20h
as
feiras
As
4
às
–
Fluidoterapia - Inscrição prévia - Responsável: Inês.
20h
4as feiras (20h)
Dia
Reunião Pública.
as
5 feiras
16h
17h30m
Às
19h30
Reunião Pública.
Estudo do Livro dos Médiuns (ELME) –
Responsável: Dóris
SOMENTE NAS SEGUNDAS E QUARTAS
QUINTAS-FEIRAS DO MÊS
as
6 feiras
08h
Encontro com a Vida/Vibração pelos Suicidas.
09h
Círculo de Leitura André Luiz.
20h
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita –
ESDE
– Responsável: Edison Wilson
20h
– Responsável: Marisa Priolli
Sábados
10h
19h
19h
Evangelização Infantil e de Pais – Responsável:
Tânia
Dia
Turma VI
7
Identificação das Fontes de Comunicação
Mediúnica - Ralf Campos
14
SEMANA ESPIRITA DE TERESOPOLIS
21
Animismo - Doris Gandres
28
O Exercício Irregular da Mediunidade - Edison
Wilson
Evangelização da Mocidade – Responsável: Inês
Reunião Pública.
Domingos
10h
ESDE: 6as feiras (20h)
Estudo Aprofundado do Evangelho – EADE
Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel –
Responsáveis: Líria e Valter.
6
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TERESÓPOLIS ESPÍRITA - Casa da Cultura Espírita Deolindo Amorim