ESTUDO EM GRUPO – G3 PERGUNTA: Qual deve ser a nossa conduta, quando estamos nas ruas realizando a Campanha em defesa da vida? Responda, metalizando você no exercício de líder do grupo ou de trabalhador de uma equipe? Vigilância ao desempenhar as tarefas “É claro, pois, que aquele que resolver dedicar-se ao trabalho [...] precisa convencer-se de que deve estar em permanente vigilância consigo mesmo, com seus pensamentos, com o que diz e faz. Principalmente com os pensamentos. É preciso desenvolver um mecanismo automático interior, que acenda uma luzinha vermelha a qualquer “fuga” ou distração maior. Não quer isto dizer que temos de nos transformar em santos da noite para o dia, mas significa que devemos policiar-nos constantemente. Não vamos deixar de ter as nossas falhas, mas estaremos sempre prontos a advertir-nos interiormente e a reajustar a mente que, com a maior facilidade, pode levar-nos a escorregões de imprevisíveis consequências. Exemplos? Há muitos: o envolvimento numa conversa maledicente; o distraído olhar de cobiça para uma mulher atraente, na rua; uma piada grosseira e pesada; um pensamento de rancor ou de revolta, em relação ao chefe ou companheiro de trabalho, ou de inveja, com relação a alguém que se destacou por qualquer motivo; a leitura de livro pornográfico; a assistência a um filme pernicioso. Há milhões de motivos, diante de nós, a cada momento, pois vivemos num mundo transviado, exatamente porque reflete o transviamento da massa de seres desajustados que vivem na sua psicosfera. Toda atenção é pouca. A vigilância dispara o sinal de alarme: a prece, a defesa e a correção. Ninguém precisa chegar, porém, aos extremos do misticismo, a ponto de viver rezando pelos cantos, de olhos baixos pela rua, temendo o “contágio” com os pecadores. Também somos pecadores, no sentido de que todos trazemos feridas não cicatrizadas, de falhas clamorosas, no passado mais distante e no passado recente. Por outro lado, a Providência Divina vale-se precisamente dos imperfeitos para ajudar os mais imperfeitos. Quem poderia alcançar estes, senão aqueles que ainda estão a caminho com eles? A distância entre nós e os que já se redimiram é tão grande, em termos vibratórios – para usar uma palavra mais ou menos aceita – que dificilmente conseguem eles alcançar-nos, para um trabalho direto, junto ao nosso espírito.” (Hermínio C. Miranda, Diálogo com as sombras, 23.ed., p.52-53). Humildade nas atitudes “Como cultivar em nós a simplicidade de coração e a humildade de espírito? Evitando o menosprezo a quem quer que seja, por maiores que sejam as razões a nosso favor, para não faltarmos com o importante dever de caridade, que precisa revestir todas as nossas ações; Procurando sempre o lado simples e belo de todas as coisas, independente das aparências enganosas que possam agradar aos nossos sentidos físicos; Valorizando todas as oportunidades de exercer as funções mais modestas e desempenhar os afazeres mais singelos, silenciando com toda a força as possíveis inconformações, pois quem quiser ser o maior, seja o melhor servo dentre todos; Evitando de qualquer maneira a ostentação ou mesmo a espera do reconhecimento, por outrem, das boas obras que estejamos conduzindo. Fazer o bem destruindo aos poucos os altares e monumentos, erguidos ou referidos à vaidade, é também combate ao orgulho humano.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, 19.ed., p.127-128). Responsabilidade dos Dirigentes “A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma e nem outra coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente. Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em consequência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena, qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu principio é, pois, falir ao seu desempenho.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 113.ed., cap. XVII item 9). “Mas, se o superior tem deveres a cumprir, o inferior de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmos quando o seu chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem. [...] Sua crença lhe orienta a conduta e o induz a proceder como quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso fosse o chefe.” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, 119.ed., p.281).