SÍNDROME CORONARIANA
AGUDA
DISCIPLINA DE MEDICINA
INTENSIVA E DE
EMERGENCIA
DOR TORÁCICA
EUA 8 milhões procuram SE com dor no peito todo ano
2/3 – são admitidos com provável SCA
→ somente 1/3 receberão alta com diagnóstico de SCA
1/3 – são dispensados (≈3milhões)
→ 40.000 (1 a 2%) = IAM
→ uma das principais causas de processos contra médicos
(≈30% dos malpractice dollars awarded em Medicina de
Urgência)
Burke V, et al. Undiagnosed myocardial infarction: liability before and
after thrombolytic
therapy. Acad Emerg Med 3:489, 1996
DOR TORÁCICA
60.080 óbitos no Brasil, sendo considerado a principal
causa isolada de morte no país
Esses dados coincidem com aqueles encontrados em
países desenvolvidos
Não se conhece o número de infartos que ocorre anualmente
no Brasil
Estima-se em 300 mil a 400 mil casos anuais
Sociedade Brasileira de Cardiologia (III diretriz, 2004)
PROTOCOLO
“Padronização de leis e procedimentos
dispostos para a execução de uma
determinada tarefa.”
PROTOCOLO DE DOR
TORÁCICA
1ª Unidade de Dor Torácica →Dr Raymond Bahr (1982)
no St Agnes Hospital em Baltimore(USA)
4 objetivos:
1. Diagnóstico e tratamento mais precoces;
2. Redução de dispensas inadequadas do PS;
3. Redução das admissões desnecessárias;
4. Suporte ou apoio para pacientes no pré-hospitalar
RECONHECENDO UMA PROVÁVEL SÍNDROME
CORONARIANA AGUDA
Dor ou desconforto torácico ou em outras áreas
da parte superior do corpo, desconforto
respiratório, sudorese, náuseas, escotomas
visuais
No IAM, sintomas com mais de 15 minutos e
mais exuberantes que na Angina Instável
Apresentações atípicas são mais comuns no
Idoso, Diabético, Renal e Mulheres
Desconforto Torácico
Sugestivo de Isquemia
Atendimento
Pré-hospitalar
Departamento de Emergência
Avaliação Imediata(<10’) Tratamento básico Imediato
●SV, O2, SaO2, IV
● O2 4L/min (SaO2 > 90%)
●ECG
●AAS 160 a 325 mg
●Hx, EF dirigidos
●Nitro SL
●Protocolo SK
●Morfina
●MIC, Elet, TP, TTP, Glic
●Rx Tx? No leito( < 30 min)
ECG
ROTA 1
ROTA 2
↑ST ou BRE novo
(ou presumivelmente novo)
ROTA 3
↓ST ou T Neg
Iniciar Tto Adjuntivo:
= ROTA 1 +
Protocolo In Gl IIb/IIIa
Iniciar Tto Adjuntivo:
Β-Bloq,Clopidogrel
Heparina, IECA, Estatina
Normal
S
N
Monitorar SE
< 12 horas
TIMI Risk Alto ou
Intermediário ou
↑MIC
MIC e ECG 0 e 6 hs
> 12 HORAS
S
SK
UTI
PCI/RM
TIMI RIsk alto ou
↑MIC ou dor refratária
ou TV ou IH ou IC
S
N
Evolui para TIMI Risk
Alto ou Intermediário
ou ↑ MIC
N
Alta c/ TE + AC
ROTA1
MONABECCH;
ECG EM 10 MINUTOS;
MONITORIZAÇÃO;
COLETA DE ENZIMAS CARDÍACAS;
CHECK LIST PARA TROMBÓLISE (T<12H);
PORTA-A-AGULHA 30MINUTOS;
ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA;
PORTA-A-BALÃO 90MIN.
CHEKLIST NA SALA DE EMERGÊNCIA
1.PAS > 180 mmHg
2.PAD > 110 mmHg
3.∆ PAS MSD vs MSE > 15 mmHg
4.Hx de doença estrutural do SNC
5.TCE/trauma facial < 3 meses
6.Trauma maior recente (<6semanas),
Cirurgia (incluindo LASIC),
Hemorragia GI/GU
7.Distúrbio Hemorrágico
8.RCP > 10 minutos
9.Gestante
10.Doença Sistêmica Grave (Neo
avançado, IRC ou hepática severa)
OSim
OSim
OSim
OSim
OSim
ONão
ONão
ONão
ONão
ONão
OSim
OSim
OSim
OSim
ONão
ONão
ONão
ONão
OSim
ONão
CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS
1)História de HAS crônica, severa, pobremente
controlada
2)HAS severa (PAS > 180 ou PAD > 110 mmHg)
3)História de AVCI > 3 meses, demência, ou Patologia IC
conhecida
não coberta nas contra-indicações
4)RCP > 10 minutos, prolongada ou traumática
5)Cirurgia Maior (< 3 semanas)
6)Sangramento Interno Recente ( < 2 a 4 semanas)
7)Punções Vasculares não Compressíveis
8)Para Streptokinase/Anistreplase: exposição prévia (> 5
dias) ou reação
alérgica a estes agentes
9)Gravidez
10)Ulcera Péptica Ativa
11)Uso atual de anticoagulantes (Qto mais alto INR,
maior o risco de
sangramento)
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
1)Qualquer Hemorragia Intra-craniana (IC) prévia
2)Lesão Vascular Estrutural Cerebral Conhecida (p.e. MAV)
3)Neoplasia Maligna IC conhecida (Primária ou Metastática)
4)AVC Isquêmico < 3 meses (EXCETO AVCI < 3 horas)
5)Suspeita de Dissecção de Aorta
6)Diátese Hemorrágico ou Sangramento Ativo (Exceto Menstruação)
7)TCE/Trauma facial significante < 3 meses
ROTA 2
MONABECCH;
AVALIAR USO DE INIBIDOR DE
GPIIBIIIA;
ECG EM 10 MINUTOS;
MONITORIZAÇÃO;
COLETA DE ENZIMAS CARDÍACAS;
CALCULAR TIMI RISK.
TIMI Risk Score
1. Idade > 65 anos
2.  3 fatores de risco de DAC
3. DAC conhecida (estenose 50%)
4. Uso de AAS nos últimos 7 dias
5. Angina recente (24hs)  2 episódios
6. Aumento dos marcadores cardíacos
(TnI)
7. Desvio do ST 0.5mm
TIMI Risk Score
0 a 2: risco baixo;
3 a 4: risco intermediário;
5 a 7: risco alto.
PARA RM, IM, MORTE EM 14 DIAS
FATORES DE RISCO PARA DCA
HISTÓRIA FAMILIAR PARA DCA;
DM;
HAS;
DISLIPIDEMIA;
TABAGISMO;
SEDENTARISMO;
OBESIDADE.
ROTA 3
PARA PACIENTES COM TIMI RISK
INTERMEDIÁRIO E ALTO:
MONABECCH;
AVALIAR USO DE INIBIDOR DE GPIIBIIIA;
ECG EM 10 MINUTOS;
MONITORIZAÇÃO;
COLETA DE ENZIMAS CARDÍACAS;
CALCULAR TIMI RISK.
ENZIMAS CARDÍACAS
COLETA REALIZADA AS 0:00, 6:00 E
12:00HS;
EM IAM COM SUPRA ST OU BRE NOVO
NÃO DEVEMOS AGUARDÁ-LAS PARA
REALIZAR TROMBÓLISE;
PRINCIPAIS: CPK, CKMB E
TROPONINA.
TERAPIA NO IAM COMPREENDE:
TERAPIA BÁSICA
Tratamento inicial, antes da progressão
nas rotas, dado para todos os pacientes
com dor torácica
1.O2 a 4 L/min, tentar manter SaO2 > 90%
2.AAS não entérico (mastigável) 160-325 mg
3.Nitroglicerina IV / 24-48 hs
4.Morfina IV,dor não cedeu com nitroglicerina
10.FIBRINOLÍTICO (SK)
TERAPIA ADJUNTIVA
Tratamento acrescentado à Terapia
Básica à medida que se progride
nas rotas
5.Bloqueador β-adrenérgico
6.Clopidogrel
7.Heparina
8. IECA/ BRA
9. Estatina (In da HMG CoA Redutase)
11. INIBIDOR DA GLICOPROTEÍNA IIb/IIIa
OBRIGADA
Download

SÍNDROME CORONARIANA AGUDA