Classificação de ferramentas de
gerenciamento da Tecnologia
de Operação (OT) para data
centers
Relatório APC No. 104
Revisão 1
Preparado por: Kevin Brown
Dennis Bouley
Índice
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> Resumo
Introdução
Data centers atualmente sofrem a falta de um sistema
formal para classificar as ferramentas de gerenciamento
de software. Por isso, existe uma confusão a respeito de
quais sistemas de gerenciamento são necessários e
quais são opcionais para uma operação segura e
eficiente do data center. Este relatório divide o núcleo da
"Tecnologia de Operação" dos data centers em quatro
subconjuntos distintos e compara as funções primárias e
secundárias dos principais subsistemas dentro desses
subconjuntos. Com um sistema de classificação
implantado, os profissionais de data centers podem
começar a determinar quais ferramentas de
gerenciamento da infraestrutura física eles precisam ter e quais não - para operar seus data centers.
Contexto para o sistema de
classificação
2
3
Monitoramento e automação
4
Planejamento e implantação
8
Painel de instrumentos
11
Coleta de dados12
Conclusão
13
Recursos
14
Apêndice
15
Os relatórios técnicos fazem parte agora da biblioteca de artigos da Schneider Electric,
produzidos pelo Centro de Ciências de Data Center da Schneider Electric
DCSC@Schneider-Elétricos.com
Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operações (OT) de data centers
Introdução
O universo total dos data centers que a maioria dos profissionais de data centers "conhecem" consiste de
dois "núcleos" principais. O primeiro deles, a tecnologia da informação (TI), está relacionado a todos os
sistemas que tratam dos aspectos do processamento das informações em um data center. O segundo, a
Tecnologia da Operação (OT)1, trata da infraestrutura física e dos controles que permitem que os
dispositivos em um núcleo de processamento informações funcionem. O sistema de classificação descrito
nesse artigo é limitado, em termos de escopo, ao núcleo de Tecnologia de Operações (OT) do data center.
Os dois núcleos estão interrelacionados (a TI não pode operar sem a OT e a OT suporta o data center e o
edifício que abriga o data center), porém os subsistemas em cada um são comprados, gerenciados e
mantidos por usuários distintos. Normalmente, os departamentos de instalações e engenheira "são os
donos" e operam os equipamentos da OT. O pessoal do departamento de TI “é dono" dos equipamentos de
TI. Em alguns data centers de maior porte os dispositivos da TI e da OT compartilham uma estrutura central
comum de comunicações. À medida que todo o conjunto do data center evolui, esses departamentos se
tornam cada vez mais interligados, assim como os sistemas de gerenciamento que são otimizados para
suportá-los. A Tabela 1 apresenta as definições dos termos utilizados nesse relatório para descrever e
diferenciar o sistema de classificação da OT.
Termo
Definição
A OT representa a totalidade dos principais
sistemas e equipamentos físicos básicos
necessários para permitir as operações de um
ambiente confiável, controlado e seguro para a TI.
•Sistemas de energia
•Sistemas de resfriamento
•Sistemas de segurança
Tecnologia da
Informação (TI)
O conjunto completo de tecnologias para o
processamento das informações, incluindo
software, hardware, tecnologias de comunicação e
serviços relacionados.
•Servidores
•Sistemas de armazenamento
•Sistemas de rede
Ambiente
A área física total dentro de um edifício ou unidade
que abriga as diversas partes de um data center,
relacionadas ao hardware e software.
•Sala da TI (CPD)
•Sala elétrica
•Sala mecânica
Subconjunto
Grupo lógico de subsistemas físicos com funções
primárias similares (quatro exemplos ao lado).
• Monitoramento e automação
• Planejamento e implantação
• Painel de instrumentos
• Coleta de dados
Subsistema
Um pacote de software criado para fins específicos
que tratam necessidades específicas (existem
potencialmente centenas deles).
•Subsistema de monitoramento
de equip. de energia elétrica da
instalação
•Subsis. monit. de seg. do (CPD)
Função primária
Função de software que está em primeiro lugar na
ordem de desenvolvimento e primeira no ranking
de importância, quando comparado a outras
funções de software no subsistema específico.
•A função analítica da energia
da sala elétrica do pacote de
software PowerLogic ION
Enterprise
Uma função de software secundária no ranking de
importância ou mais posterior na sequência de
desenvolvimento, vinda depois da função primária.
•A função de monitoramento de
equipamentos de resfriamento
da unidade (HVAC) do pacote de
software PowerLogic ION
Enterprise
Tecnologia da
Operação (OT)(1)
Tabela 1
Definições e exemplos
da terminologia
Exemplos em data
centers
Função secundária
1 O termo "Tecnologia da Operação" é derivado do relatório de pesquisa G00174016 do Gartner Group - "Implicações do gerenciamento da
convergência da TI/OT", de 04 de março de 2010
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Uma observação em
relação ao
gerencia-mento da
energia
O mapa de contexto do
software de gerencia-mento
de data center, conforme
apresentado na Figura 1
não considera
especificamente o
gerenciamento da energia
em qualquer de seus
subconjuntos. Na realidade,
o gerenciamento da energia
está envolvido em todas as
camadas da criação do
software de gerenciamento
e não está concentrado em
qualquer um dos
subconjuntos ou
subsistemas.
Contexto do
sistema de
classificação
Em uma situação ideal, os gerentes de data centers devem ser capazes de operar um pacote de
software de gerenciamento que trate todas as necessidades básicas de suas unidades. Entretanto,
o conceito de "um único sistema" não existe do ponto de vista prático. Embora muitos
fornecedores prometam um sistema de gerenciamento unificado final, isto é um sonho difícil de
alcançar e que será difícil de executar. Os pontos a seguir ilustram por que "um único sistema" é
uma meta inatingível em futuro próximo:
•
•
•
Uma necessidade de ferramentas simples que atendam requisitos específicos - Os
empregados da TI e das instalações têm prioridades diferentes, e nenhum pacote atenderá
todas as suas necessidades. Esses funcionários preferem ferramentas simples que se
concentrem em tratar suas necessidades específicas.
Investimentos em sistemas pré-existentes - A maioria dos profissionais de data centers já
tem software implantado que executa parte da função de gerenciamento. Em muitos casos,
não é nem viável nem econômico substituir softwares existentes.
Protocolos abertos permitem a integração de softwares distintos -O software de
gerenciamento da Tecnologia da Operação (OT) é altamente especializado. É muito mais
econômico "alavancar/aproveitar" novas normas e protocolos, como serviços via internet, e
integrar os softwares existentes, do que recriar a funcionalidade do software montando um
novo sistema "unificado". (Nota: Em alguns casos existem benefícios em se manter alguns
softwares de automação e de controle, em segurança, segregados dos usuários gerais e de
acesso externo).
A Figura 1 ilustra um mapa de contexto dos quatro subconjuntos dentro da parte OT do data
center. Dependendo do tamanho de um determinado data center, o data center completo (a
função TI e a OT) poderia consistir de centenas de subsistemas de softwares de gerenciamento. O
primeiro passo ao classificar esses subsistemas é agrupá-los em subconjuntos OT gerais. Embora o
objetivo deste relatório seja o software OT, os subconjuntos também podem ser utilizados para
classificar o software de gerenciamento da TI.
Gerenciamento da
Tecnologia da Operação
(OT) de Data Centers
Subconjunto
Painel de
Instrumentos
GUIs de todos os
subsistemas
Figura 1
Este mapa de contexto de
software OT para data
center demonstra a
interação entre os diversos
subconjuntos
Subconjunto
Planejamento e
Implantação
Subconjunto
Monitoramento e
Automação
GUIs específicos do
subsistema
Subconjunto
Coleta de Dados
GUIs específicos do
subsistema
HMIS específicos do
subsistema
Observe que os subconjuntos na Figura 1 têm interfaces gráficas de usuário (GUI) ou
interfaces homem-máquina (IHM) associadas aos itens.
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Observe também que o subconjunto Painel de Instrumentos é a área primária no mapa de contexto que
permite a visualização das informa-ções entre sistemas.
O primeiro passo para os operadores de data centers que estão avaliando seus softwares de
gerenciamento é examinar elementos-chave do data center como o sistema de distribuição da energia
elétrica, as instalações prediais mecânicas e de resfriamento, sala da TI (CPD), e a segurança. Isto ajudará a
determinar quais subsistemas já estão implantados e, pensando no futuro, quais subsistemas serão
realmente necessários. Um data center em regime de "Colocation" onde os equipamentos do cliente são
hospedados em um local de terceiro dotado de toda a infraestrutura, por exemplo, pode não necessitar de
um subsistema que gerencie o nível da Sala da TI (CPD). Entretanto, os subsistemas de gerenciamento do
controle do ar. cond., vent. e aquecimento e da energia elétrica podem ser essenciais nessa mesma
unidade de hospedagem no regime de "colocation". Um data center de pequeno ou médio porte com uma
sala de TI (CPD) que abrigue 100 racks poderia esquecer um subsistema de controle e de energia elétrica
das instalações, deixando isso para os funcionários da instalação. Entretanto, os funcionários da TI podem
desejar monitorar diretamente os dados de desempenho, investindo em um subsistema de gerenciamento
da sala da TI (CPD).
Monitoramento e
Automação
Subsistemas agrupados dentro do Subconjunto Monitoramento e Automação asseguram que 1) o data
center funcione conforme projetado, e 2), as atividades sejam automatizadas para manter / maximizar a
disponibilidade e a eficiência do data center. O software de monitoramento e automação atua baseado em
conjuntos de limites criados pelos usuários para alarmar, registrar eventos, ou mesmo controlar
dispositivos físicos. O subconjunto Monitoramento e Automação dos subsistemas inclui a energia elétrica
da unidade, o controle do ambiente da unidade, os subsistemas de segurança da unidade, e o
gerenciamento da sala da TI (CPD) (ver Figura 2). A Tabela 2 ajuda a diferenciar os principais subsistemas
de Monitoramento e de Automação em termos de suas funções primárias e secundárias (ver a barra lateral
"Nem todas as soluções de monitoramento são criadas iguais")
Subconjunto
Monitoramento e
Automação
Subsistemas
Figura 2
Agrupamento de
subsistemas dentro dos
subsistemas do
subconjunto OT de
Monitoramento e
Automação
Aquec., Vent e Ar Cond. da
unidade
Funções
Alarmes e avisos
Status
Controle
Segurança da unidade
Sala da TI
Energia elétrica da unidade
Configuração
Visualização
Relatório e Análises
Energia elétrica da unidade
O subsistema de gerenciamento da energia elétrica da unidade fornece uma visão detalhada do status e da
operação de toda a rede de distribuição elétrica (desde os alimentadores da concessionária de energia, os
transformadores, PDUs, até os racks) dentro de um edifício, incluindo em geral o data center. Os
funcionários e consultores de engenharia elétrica utilizam este subsistema para gerenciar a rede de
distribuição elétrica. As funções-chave oferecidas por este tipo de subsistema incluem o monitoramento da
energia elétrica nas condições atuais (cargas críticas e não-críticas), os alarmes da energia elétrica, e
“análises da qualidade da energia elétrica”.
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Essas funções suportam atividades críticas como notificação de problemas com a rede elétrica e resposta a
esses problemas, manutenção (planejada e corretiva), planejamento da capacidade, expansão das
instalações / projetos de modernização, projetos para melhoria da eficiência energética, análise da
qualidade da energia elétrica, e análise da confiabilidade da energia elétrica
Figura 3
Monitoramento da
energia elétrica das
instalações utilizando a
GUI do software
PowerLogic ION
Enterprise
Left-click and drag to zoom. Right-click and drag to pan
> Nem todas as soluções
de monitoramento são
criadas iguais
Os subsistemas de monitoramento
são montados tendo em mente a
função primária. O sistema de
monitoramento InfraStruxure Central
para CPDs, por exemplo, tem como
sua função primária a capacidade de
monitorar a energia elétrica e o
resfriamento no CPD. No entanto,
muitos sistemas de monitoramento
ampliam seus recursos ao longo do
tempo.
Essas funções secundárias são
tipicamente menos robustas que as
encontradas em um sistema
desenvolvido para um fim específico.
O InfraStruxure Central da APC, por
exemplo, tem uma capacidade
secundária de monitorar dispositivos
Modbus fora do CPD. Embora não
seja sua função primária, essa
capacidade pode ser suficiente para
operadores de data center com
requisitos simples de monitoramento
de dispositivo Modbus. A Tabela
2mostra alguns exemplos das
funções primárias e secundárias dos
sistemas de monitoramento da
infraestrutura física.
O subsistema de gerenciamento da energia elétrica da unidade fornece informações sintéticas
e práticas baseadas em dados elétricos detalhados como potência, energia, fator de potência,
amperagem, tensão, freqüência, harmônicos e formas de onda. O subsistema oferece saída de
imagens em 3D das instalações, dos diagramas elétricos unifilares, e detalhes dos
equipamentos. O subsistema de gerenciamento da energia elétrica das instalações também
fornece indicadores de alarme visual e notificações de alarme, ferramentas de análise de
dados, e a capacidade de programar e distribuir relatórios.
Os subsistemas de gerenciamento da energia elétrica da unidade podem proporcionar uma
função primária de monitoramento elétrico bem simples para data centers menores, ou pode
proporcionar informações de feedback de alta velocidade e alto desempenho para unidades
maiores. Os sistemas PowerLogic ION Enterprise e PowerLogic SCADA da Schneider Electric são
exemplos de subsistemas de monitoramento da energia elétrica para instalações (Veja a
Figura 3).
Controle do ambiente das instalações
Os subsistemas de controle do ambiente das instalações tradicionalmente suportam as
necessidades de departamentos prediais corporativos. Além do controle do aquecimento,
ventilação e ar condicionado (HVAC) da unidade, os subsistemas de controle das instalações
podem englobar também sistemas de incêndio, de água, de vapor e de gás. Os protocolos de
comunicação preferidos para sistemas de controle do ambiente da unidade incluem BACnet,
LONworks, e Modbus.
As funções diárias dos sistemas de controle do ambiente da unidade incluem a abertura e
fechamento de válvulas e dampers, o controle da rotação de ventiladores e a partida de
bombas, e o resfriamento ou aquecimento controlado de ambientes específicos dentro da
unidade. O Schneider Electric Continuum é um exemplo de um subsistema importante de
controle do ambiente das instalações. Os subsistemas de controle do ambiente também são
diferenciados dos subsistemas de gerenciamento de energia elétrica, pois o controle do
ambiente das instalações cuida da coordenação, controle e comunicação de para todas as
energias, não apenas da energia elétrica.
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Tabela 2
> Observação em
relação às tabelas 2
e3
Existem muitos produtos de
software para infraestrutura
física de diversos fabricantes
atualmente no mercado. A
maioria oferece uma ampla
variedade de funções. As
Tabelas 2 e 3 comparam as
funções de apenas uma
amostragem parciais dos
produtos Schneider Electric que
se enquadram no universo da
Tecnologia da Operação (OT).
Tabelas 2 e 3 não são uma
representação completa do que
está disponível no mercado. De
fato, a Schneider Electric não
tem a intenção de representar
os produtos de outros
fabricantes nessas tabelas. As
funções dos produtos de outros
fabricantes dependem em geral
de um fluxograma e poderiam
facilmente ser interpretadas
incorretamente. Portanto, essas
tabelas estão restritas a uma
parte da suíte de produtos
atuais da Schneider Electric.
Tabelas genéricas são
apresentadas no Apêndice e
permitem que os operadores de
data centers digitem suas
opções pessoais de produtos de
software de gerenciamento,
para fins de comparação.
Pelco Digital
Sentry
Sem função
Continuum
(BMS)
Função secundária
PowerLogic
ION Enterprise**
InfraStructure
Central*
Função primária
Comparação das funções
primárias e secundárias do
Monitoramento e Automação
Energia elétrica da unidade
Monitoram. disp. elétricos
Análise da energia elétrica
Monitoramento PUE
Ambiente da unidade
Automação e controle
F
U
N
Ç
Õ
E
S
Monit. equip. Resfr.
Segurança da unidade
Vigilância
Controle de acesso
Sala da TI
Monitoram. disp. elétricos
Monitoram. equip. resfr.
Monitoram. do ambiente
Monitoram. da segurança
Monitoramento PUE parcial
Os dispositivos de energia elétrica das instalações incluem: disjuntores, unidades de desarme,
medição de média tensão e baixa tensão (por exemplo: transformadores, chaves), controladores
lógicos programáveis (CLPs), unidades terminais remotas (RTUs), chaves de transferência
automáticas (ATS), controles de gerador, controles de no-break.
A TI inclui: controles de no-break, unidades de distribuição de energia (PDUs) e medição de circuito
de ramal elétrico, medição da régua de energia elétrica de racks
* Inclui opções de segurança como NetBotz, e ferramentas de monitoramento PUE como o
InfraStruxure Energy Efficiency
** Funciona em conjunto com medidores instalados para coleta de dados
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Segurança da unidade
À medida que novas tecnologias como sistemas avançados de gerenciamento ótico/vídeo, identificação
biométrica e sistemas de gerenciamento remotos se tornam cada vez mais disponíveis, a segurança
tradicional por meio de cartão e guardas está sendo suplantada por subsistemas de segurança de
instalações que podem fornecer uma identificação positiva e acompanhamento das atividades humanas
dento e ao redor de data centers. A tecnologia de identificação está evoluindo tão rapidamente como as
instalações, as informações, e as comunicações que ela protege. O produto Pelco da Schneider Electric é
um exemplo de subsistema de segurança de instalações com capacidade de fornecer suporte para
segurança por vídeo, interna e externa.
Figura 4
Interface típica de
segurança de sala de TI de
Data Center
> Uma observação a
respeito de usuários de
subsistemas
Os subsistemas do data
center são gerenciados por
pessoas com diferentes
responsabilidades
profissionais. No lado da TI,
os operadores tendem em
focar uma série de GUIs de
subsistemas individuais e a
gerência, por outro lado,
olha as informações
consolidadas relatadas no
painel de instrumentos.
No lado das instalações
ocorre uma situação similar.
Engenheiros monitoram
sistemas prediais de
aquecimento, ventilação e ar
condicionado individuais,
por exemplo, e o gerente
das instalações tem a
tendência de interagir com
painéis de instrumentos que
mostram as informações de
toda a unidade.
Sala da TI (CPD)
Os subsistemas de gerenciamento da sala da TI (CPD) monitoram os sistemas de energia e de
resfriamento no piso da sala da TI (CPD) para manter o tempo operacional de servidores,
equipamentos de comunicação e dos equipamentos de armazenamento. Os subsistemas de
gerenciamento da Sala da TI (CPD) do data center são desenvolvidos em função das
necessidades e exigências dos operadores do CPD (uma necessidade de informações mais
rápidas e em tempo real). O ambiente da TI é caracterizado por mudanças frequentes,
dispositivos inteligentes, e uma filosofia de gerenciamento baseada em exceções. Esses
subsistemas também podem se integrar a câmeras de segurança dentro de fileiras de racks.
As câmeras NetBotz da APC by Schneider Electric são um exemplo desse tipo de subsistema.
Os subsistemas de gerenciamento de salas de TI (CPD) são projetados para acomodar
atualizações simultâneas de firmware para múltiplos sistemas, e para monitorar o estado das
baterias, identificando exceções que indiquem características de comportamento acima dos
limites pré-programados. Os subsistemas de gerenciamento de salas de TI (CPD) são
desenvolvidos baseados na expectativa de que o monitoramento da energia e do
resfriamento opere de forma similar a outros aplicativos da TI. Ou seja, o software pode ser
auto-instalado, e o software executa a localização automática dos componentes associados.
Em essência, tudo "funciona" de forma pré-instalada, com a possibilidade de mudar a
configuração. Esses subsistemas utilizam, em geral, um protocolo IP de comunicação via rede.
O InfraStruxure Central da APC by Schneider Electric é um exemplo de subsistema de
gerenciamento de sala de TI (CPD).
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Planejamento e
implantação
Planejamento e implantação, o segundo subconjunto de subsistemas (ver Figura 1), assegura
1) a implantação eficiente de novos equipamentos, 2) a execução do planejamento para
facilitar as alterações no data center, 3) acompanhamento de ativos dentro do data center, e
4) simulação de mudanças em potencial para analisar o impacto futuro no data center.
Funções dentro do Planejamento e Implantação envolvem previsão e modelamento ("O que
acontece se eu fizer isto?"), muda o acompanhamento ("Em qual ponto meu sistema fica
obsoleto?"), acompanhamento do estoque ("Como eu faço o acompanhamento do histórico
e da movimentação desse equipamento?"), e análise de dependência ("Se eu mudar o
conteúdo deste rack, como isso afetará o resfriamento?").
Existem cinco grupamentos de subsistemas no subconjunto Planejamento e Implantação:
Gerenciamento dos ativos da unidade -
Esse subsistema permite o
gerenciamento da implantação de ativos, geração de especificações de peças relacionadas à
unidade, calibração, custeio e acompanhamento dos equipamentos do edifício.
Gerenciamento da capacidade da unidade -
Esse subsistema ajuda os
funcionários da unidade a planejar as movimentações e alterações dentro da sala mecânica e
elétrica, fornecendo medições em tempo real do consumo de energia e da vazão de água,
além do impacto do projeto das mudanças na infraestrutura de energia elétrica e de
resfriamento.
Subconjunto
Planejamento e
Implantação
Subsistemas
Figura 5
Agrupamento de
subsistemas dentro dos
subsistemas do
subconjunto OT
Planejamento e
Implantação
Gerenciamento do
fluxo de trabalho
na sala da TI (CPD)
Gerenciamen
to de ativos
da unidade
Gerenciamento
da capacidade da
sala da TI (CPD)
Gerenciamento da
manutenção da
unidade
Gerenciamento dos
ativos e do ciclo de
vida da sala da TI
(CPD)
Funções
Acompanhamento
das mudanças
Acompanhamento
do estoque
Análise de
dependência
Visualização
Previsão e
modelamento
Gerenciamento do fluxo de trabalho na sala da TI (CPD) - Esse
subsistema facilita a execução de adições, movimentações, e mudanças de equipamentos,
apresentando uma visualização em forma de árvore hierárquica dos locais do data center,
incluindo vistas globais e locais e de grupos a um único ativo.
Gerenciamento da capacidade da sala da TI (CPD) Link para o recurso
Relatório APC No. 150
Power and Cooling Capacity
Management for Data Centers
Da perspectiva da
eficiência do consumo de energia, o sistema identifica a localização física ideal para os
equipamentos de energia elétrica, resfriamento, e de TI montados em racks. Requisitos
definidos pelo usuário como redundância, uso da rede e linha de agrupamentos por negócio,
também são considerados. Dados ao vivo são utilizados para criar simulações que analisam o
impacto das mudanças antes de sua ocorrência. Este nível de planejamento permite
reduções na capacidade ociosa do resfriamento e da energia elétrica.
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Para obter mais informações sobre o assunto de capacidade ociosa, consulte o Relatório
oficial 150, Power and Cooling Capacity Management for Data Centers
[Capacidade de gerenciamento da energia elétrica e do resfriamento para data centers].
Gerenciamento dos ativos e do ciclo de vida da sala da TI (CPD) - Este
subsistema permite o gerenciamento do estoque para a sala da TI (CPD). Modelos visuais do
layout do data center permitem o acompanhamento dos ativos da TI e do espaço disponível.
O representação gráfica do layout físico do data center também permite a visualização do
consumo de energia elétrica por rack, e também identificar e localizar falhas elétricas.
Figura 6
Planejamento e
implantação do ambiente
da sala da TI (CPD)
utilizando a GUI
InfraStruxure Capacity
A Tabela 3 ajuda a diferenciar alguns dos principais subsistemas de Planejamento e
Implantação em termos de suas funções primárias e secundárias
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
I
Iinfrastructure
Change
Infrastructure
Capacity
Infrastructure
Operations
Sem função
Continuum (BMS)
Função secundária
PowerLogic
ION Enterprise
Função primária
GERENCIAMENTO DE ATIVOS DA UNIDADE
Acompanhamento do estoque
Acompa. da manutenção
GERENCIAMENTO DA CAPACIDADE DA UNIDADE
Análise do impacto e
dependência – En. Elétrica
Tabela 3
Comparação do Planejamento e
Implantação
Funções primárias e secundárias
Análise do impacto e
dependência – Resfriamento
F
U
N
Ç
Õ
E
S
GERENCIAMENTO DO FLUXO DE TRABALHO NA SALA DA TI (CPD)
Previsão e modelamento
Acompanhamento do fluxo
de trabalho
GERENCIAMENTO DA CAPACIDADE DA SALA DA TI (CPD)
Análise do impacto e da
dependência – En. Elétrica
Análise do impacto e da
dependência – Resfriamento
Análise do impacto e
depend. - Portas da rede
GERENCIAMENTO DOS ATIVOS E DO CICLO DE VIDA DA SALA DA TI
Acompanhamento do
estoque
Acompanhamento das
mudanças
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Todos os gerentes de Data Centers precisam de alguns meios para consolidar as
informações críticas sobre o desempenho de seu data center. As informações críticas
precisam ser agrupadas e o usuário precisa visualizar os dados de uma forma que seja
significativa e prática. De fato, essa visualização dos dados por meio de um painel de
instrumentos é uma função-chave que permite visualizar os quatro principais
subconjuntos de subsistema.
Painel de
instrumentos
Figura 7
Exemplo de painel de
instrumentos, que coleta
dados nos subconjuntos OT e
centraliza as informações em
uma ou mais GUIs
Alguns operadores de data center podem optar por acessar os dados em sua forma bruta
sem o benefício de um painel de instrumentos. Por exemplo, consultas a partir de tabelas
via SQL podem ser geradas e transferidas para um arquivo Excel para gerar relatórios que
atendam as necessidades imediatas de informações de desempenho. Diversos subsistemas
de monitoramento também podem destacar problemas urgentes. Porém, à medida que os
data centers se tornam mais complexos, as informações necessárias precisam ser
formatadas e apresentadas facilmente em um painel de instrumentos formal. Um painel de
instrumentos representa um terceiro subconjunto que captura dados dos outros três
subconjuntos e, em seguida, atualiza um pacote de gerenciamento, fornecendo indicadores
(KPIs) e resumos de dados, na rede existente.
Alguns painéis de instrumentos estão mais focados no desempenho dos equipamentos de
TI, ao passo que outros fornecem visualizações de resumos sobre a infraestrutura física
(resfriamento, energia elétrica, segurança). Os painéis de instrumentos extraem suas
informações dos subconjuntos Monitoramento e Automação, Planejamento e Implantação,
e de Coleta de Dados. Alguns painéis de instrumentos são projetados especificamente ou
são comprados de terceiros (Veja na Figura 7 um exemplo de painel de instrumentos).
Software de visualização
Embora o painel de instrumentos seja a peça central do agrupamento de dados práticos,
existem diversos níveis de Interface Homem-Máquina (IHM) e de interface gráfica do
usuário (GUI) que permitem que dados significativos sejam visualizados por usuários
específicos por meio dos diversos subsistemas do data center (Veja uma GUI e uma IHM na
Figura 1). Embora a IHM utilizada pelo engenheiro de instalações possa não ter a aparência
da GUI utilizada pelo operador da TI, ambos extraem informações do sistema com base nas
preferências e prioridades individuais do usuário.
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Coleta de dados
O subconjunto Coleta de Dados representa dispositivos como medidores,
dispositivos de proteção elétrica, cartões embutidos, controladores lógicos
programáveis (CLPs), sensores e outros dispositivos dessa natureza. Esses
dispositivos realizam a função fundamental de juntar dados e enviá-los para o
software de gerenciamento, para processamento.
Figura 8
A interface homem-máquina
(IHM) fornece informações
de configuração e de
operação para o dispositivo
no-break individual
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Classificação de ferramentas de gerenciamento da Tecnologia de Operação (OT) de data centers
Conclusão
Ao compartilhar informações de pontos de dados-chave, notificações de alarmes, dados de
histórico, e informações de acompanhamento de ativos, o software de gerenciamento da
Tecnologia da Operação (OT) do data center permite aos usuários tomar decisões com
base em dados em tempo real da capacidade da energia elétrica e do resfriamento, e nos
dados de redundância.
O sistema de classificação apresentado neste artigo dá o primeiro passo para preparar a
base para uma abordagem lógica, que pode ser resumida da seguinte forma:
Um Data Center inteiro, do qual é selecionada a
Parte da Tecnologia da Operação (OT) , que é dividida em
Subconjuntos, cada um composto de múltiplos
Subsistemas, que são comparados e contrastados, ilustrando as
Funções Primárias e Secundárias, que permitem
Investimento eficiente em software de gerenciamento
...com etapas-chave suportadas por Software de Visualização
Atualmente diversos aplicativos de gerenciamento nos principais domínios de
gerenciamento da sala da TI (CPD), controle predial, segurança, e energia elétrica tratam
várias partes do pacote da organização, porém nenhum aplicativo isolado faz tudo isso.
Essa abordagem segmentada continuará no futuro próximo. No entanto, painéis de
instrumentos inovadores estão sendo desenvolvidos, que facilitarão a tomada de decisões
operacionais prudentes e bem informadas, que consolidem as informações dessas fontes
de informações e aumentem o tempo operacional e reduzam os custos da energia elétrica.
Sobre o autor
Kevin Brown é o Vice-presidente da APC by Schneider Electric para a área de Data
Center Global Solution Offer & Strategy. Kevin é graduado em engenharia mecânica
pela Cornell University. Antes desse cargo na APC, Kevin atuou como Diretor de
Desenvolvimento de Mercado na Airxchange, empresa fabricante de produtos e de
componentes de ventilação para recuperação de energia no setor de Aquecimento,
Ventilação e Ar Condicionado. Antes da Airxchange, Kevin exerceu diversas funções
de alta gerência na APC, inclusive como Diretor do Grupo de Desenvolvimento de
Software.
Dennis Bouley é Analista Sênior de Pesquisa no Centro de Ciências para Data Centers
da APC by Schneider Electric. Dennis é graduado em jornalismo e em Letras (Francês)
pela University de Rhode Island e é detentor do Certificat Annuel pela Sorbonne de
Paris, na França. Publicou diversos artigos em revistas internacionais sobre TI em
data centers IT e ambientes da infra-estrutura física, e foi autor de diversos relatórios
técnicos para o projeto The Green Grid.
Schneider Electric – Centro de Ciências para Data Centers Relatório APC No. 104 Rev. 1 Pag. 13
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for Data Centers Relatório APC No. 150
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Apêndice
Tabela A1
Planilha de comparação de produtos para
monitoramento e automação
Nome do produto
Nome do produto
Nome do produto
Nome do produto
Nome do produto
Pelco Digital Sentry
Continuum (BMS)
Sem função
PowerLogic
ION Enterprise**
Função secundária
InfraStruxure
Central*
Função primária
ENERGIA ELÉTRICA DA UNIDADE
Monitoramento de
dispositivos elétricos
Análise da energia elétrica
Monitoramento da eficiência
AMBIENTE DA UNIDADE
Monitoramento de
equipamentos de resfriamento
F
U
N
Ç
Õ
E
S
.
.
Automação e controle
SEGURANÇA DA UNIDADE
Vigilância
Controle de acesso
SALA DA TI (CPD)
Monitoramento de dispositivos
elétricos
Monitoramento de
equipamentos de resfriamento
Monitoramento do ambiente
Monitoramento da segurança
Monitoramento PUE parcial
* Inclui opções de segurança como NetBotz, e ferramentas de monitoramento PUE como o InfraStruxure
Energy Efficiency
** Funciona em conjunto com medidores instalados para coleta de dados
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Tabela A2
Planejamento e Implantação
Planilha de comparação de produto
GERENCIAMENTO DE ATIVOS DA UNIDADE
Acompanhamento do
estoque
Acompanhamento da
manutenção
GERENCIAMENTO DA CAPACIDADE DA UNIDADE
Análise do impacto e
dependência - Energia Elétrica
Análise do impacto e da
dependência – Resfriamento
F
U
N
Ç
Õ
E
S
N
.
GERENCIAMENTO DO FLUXO DE TRABALHO NA SALA DA TI (CPD)
Previsão e modelamento
Acompanhamento do fluxo
de trabalho
GERENCIAMENTO DA CAPACIDADE DA SALA DA TI (CPD)
Análise do impacto e da
dependência – Energia Elétrica
Análise do impacto e da
dependência – Resfriamento
Análise do impacto e da
dependência - Portas da rede
GERENCIAMENTO DOS ATIVOS E DO CICLO DE VIDA DA SALA DA TI (CPD)
Acompanhamento do estoque
Acompanhamento das mudanças
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Nome do produto
Nome do produto
Nome do produto
Nome do produto
Infrastructure
Central
Infrastructure
Capacity
Infrastructure
Operations
Sem função
Continuum (BMS)
Função secundária
PowerLogic
ION Enterprise
Função primária
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