UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL SANEAMENTO BÁSICO E A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA COMPARTILHANDO SABERES E PROBLEMAS Moisés Andrade de Farias Queiroz Claudia Santos Martiniano Regilene Alves Portela Objetivos Geral Investigar a incidência das doenças relacionadas à falta de saneamento básico da população de 0 a 5 anos da comunidade da Vila dos Teimosos, Campina Grande-PB. Específicos Identificar o perfil sócio-econômico das famílias da população recortada para o estudo; Investigar nos prontuários, a incidência de doenças relacionada à falta de Saneamento Básico, em crianças de 0 a 5 anos; Analisar as instalações de saneamento básico (coleta de lixo, abastecimento de água, esgotamento sanitário) comunidade da Vila dos Teimosos, Campina Grande-PB. 2 Introdução Saneamento; Mota (1999); Ministério da Saúde; Abastecimento de Água (AA); Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD); Esgotamento Sanitário (ES); Doenças relacionadas ao saneamento básico; FIEP (2005); Referencial Teórico Saneamento Básico e Saúde: pressupostos interdependentes Lei 11.445, de 5 de Janeiro 2007; Segundo a ONU a cada 25 minutos morre no Brasil, uma criança vítima de diarréia. O aumento de 50% ao acesso à água limpa e potável nos países em desenvolvimento, faria com que aproximadamente 2 milhões de crianças deixassem de morrer anualmente por causa de diarréia (ONU, s/d). 30 % das mortes de crianças com menos de um ano de idade são por diarréia; O investimento em saúde no Brasil tem sido da ordem de US$ 60,00 por habitante por ano, sendo que o mínimo recomendando pela OMS é de US$ 500,00. 4 Referencial Teórico Lei Orgânica da Saúde (leis 8.080 e 8.142/1990); Estratégia Saúde da Família – promoção da saúde; As equipes de Saúde da Família se constituem em grande potencial alavancador de ações com outros setores. Esses profissionais tem a capacidade de interligar as práticas clínicas com a adoção de medidas de intervenção epidemiológica, ambiental e social; Um acréscimo de 10% de equipes de ESF resulta numa queda de 4,6 % na taxa de mortalidade infantil. 5 Referencial Teórico Repercussões da inadequação do saneamento básico na saúde humana 6 Metodologia Tipo de estudo; Amostra de estudo; Critérios de Inclusão; Instrumento e Técnica de Coleta de Dados; Posicionamento Ético; 7 Dados socioeconômicos 9 22 Distribuição do número de crianças por família. UBSF São Januário I, 2009. Dados socioeconômicos 6% 2 16% 16% 5 3 Pessoas 5 4 Pessoas 5 Pessoas 16% 7 23% 5 6 Pessoas 7 pessoas 7 8 Pessoas 23% Distribuição da quantidade de pessoas por domicílios. UBSF São Januário I, 2009. Dados socioeconômicos 10% 3 39% 22% 7 12 Menor de 1 salário 1 Salário 1 a 2 Salário 9 Sem renda 29% Distribuição da renda das famílias. UBSF São Januário I, 2009. Dados condicionantes do Saneamento Básico 6% 2 26% 8 Ferve 32% 10 Clora Filtra Sem tratamento 11 36% Distribuição do tipo de tratamento da água no domicílio. UBSF São Januário I, 2009. Esgoto escoando para o açude. UBSF São Januário I, 2009. Esgoto a céu aberto com fezes expostas. UBSF São Januário I, 2009. Esgoto que ocupa o interior do domicílio. UBSF São Januário I, 2009 Dados relacionados às patologias 22% 9 Não apresentaram Apresentaram 31 78% Distribuição de crianças de 0 a 5 atendidas pela UBSF São Januário acometidas de Diarréia. 2009. Dados relacionados às patologias 48% 19 Não apresentaram 21 52% Apresentaram Distribuição de crianças de 0 a 5 atendidas pela UBSF São Januário acometidas de verminoses. 2009. Dados relacionados às patologias 14 26 Distribuição de crianças de 0 a 5 atendidas pela UBSF São Januário acometidas de doenças dermatológicas. 2009. Considerações Finais Doenças de maiores registro na pesquisas; Acesso aos Serviços de Saúde; Investimentos públicos e suas possíveis conseqüências; Implantação de programas sociais; • Educação sanitária e ambiental e redução do risco infecção ; 20