Discussão de casos
Complicações em NLPC e Ureteroscopia
Moderador: Eduardo Mazzucchi
Debatedores: Antonio C. Lopes Neto
Brian Matlaga
Valdemar Ortiz
Mulher, 44a
QD: Dor lombar bilateral há 2 anos
AP:
HIV em uso de nevirapina, lamivudina e
atazanavir há 9 anos
EF:
BEG 44kg alt 1,65 IMC:16
Abdome:
sem massas
Dor lombar bilateral e em fossa ilíaca D
•Cálculo renal bilateral + cálculo ureteral D
• Radiotransparentes
Tomografia
Tomografia
Ureteroscopia a direita
Ureteroscópio semi -rígido
Litotripsia a laser
Nefrolitotripsia Percutânea E
DDH total
Punção única em cálice inferior
Litotripsia com ultrassom
Nefrostomia + cateter ureteral
Sem intercorrências
Evolução
2o. PO – saída de líquido fecalóide ao redor
da nefrostomia
•Tração da Nefrostomia para o cólon
•Passagem de cateter duplo J a esquerda
• Jejum nos primeiros dias
• Dieta essencial de absorção alta
• Ceftriaxone e Metronidazol
Tração da Nefrostomia para o cólon
Nefrostomia no cólon
Colongrafia
Evolução
•Nefrostomia por 15 dias
• Fechamento da fístula em 4 dias
CASO 2
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Homem, 49 anos
Cálculo renal esquerda, sintomático
IMC: 24
AP: etilismo
Creat:0,68
Hb: 15,3
Coagulograma: normal
Densidade:1100UH
• NLPC
– Decubito ventral
– Punção única em cálice inferior
– Dilatação com dilatadores metálicos (Alken)
– Fragmentação com litotridor ultrassônico
– Cirurgia sem intercorrência
– Livre de cálculo na nefroscopia e radioscopia intraoperatória.
– Nefrostomia + cateter ureteral
– Tempo operatório: 100 minutos
• 1º PO- 24 horas após a cirurgia:
• Sangramento intenso pela nefrostomia, dor
lombar, taquicardia.
• Choque
• Estabilização hemodinâmica- 2000 ml cristaloide
Hematoma peri-renal
Em vista do achado tomográfico
Arteriografia
Embolização seletiva com sucesso
• Evolução
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UTI- 3 dias
CH: 3 unidades
Nefrostomia mantida por 5 dias
Alta 6 dias após embolização
Creatinina na alta: 1,0
Livre de cálculos
CASO 3
• Mulher 33, anos.
• Dor lombar a esquerda há 3 m.
• IMC: 30
• Após investigação inicial, realizou a TC
mostrada a seguir:
1200 UH
• Ureteroscopia semi-rígida
– Procedimento difícil
– Intenso processo inflamatório ureteral
– Fragmentos de cálculo incrustrados na parede
ureteral
– Não houve lesão grave de ureter durante o
procedimento
– Duplo J 4 semanas
• Dois meses após retirada do cateter duplo J:
dor lombar a esquerda
Sugestivo de estenose de ureter distal
Reimplante ureteral em bexiga psoica
-Alta no 3º PO.
- Retirada de cateter JJ após 6 semanas.
- Melhora completa da dor.
CASO 4
Mulher, 47a
Litíase renal bilateral
Ago 2000 - NLP E
Set 2000 - NLP D
2 LECOs, uma de cada lado em 2000
2009 recidiva: coraliforme a D
2009 NLP D
Rim E – DMSA 11%
HAS, DM - IMC: 33
Lab: Hb 12,5 Cr 1,5 Glic 205
Urocultura: Negativa
Análise prévia do cálculo: Fosfato de amônio
magnesiano + oxalato de cálcio
Coraliforme a D 1300 UH + Cisto 4 cm com calcificacao parietal
Coraliforme à D 1300 UH
NLP D
- 2 punções: cálice inferior
cálice médio- supracostal
-
Dilatadores fasciais
Litotripsia com US
Retirada de alguns cálculos com pinça
2 nefrostomias + cateter ureteral
-
Grande dificuldade de navegação
Estenose de infundíbulos
Sangramento moderado
Perfuração de via excretora em cálice inferior
- Sem alterações hemodinâmicas ou respiratórias durante a cirurgia
POI: Paciente evolui com taquidispnéia. Estável hemodinamicamente.
-Com- -: Toracocentese de alívio – Saída de
-Toracocentese
-Análise do líquido aspirado: K 8,2 Cr 11
-Radiografia pós toracocentese
-2 PO: Dispnéia
• Drenagem torácica
• Retiradas a nefrostomias
• Cateter duplo J
-9º PO de passagem de duplo J + drenagem de tórax
-Retirado dreno de tórax.
-
-10º PO- retirado dreno de tórax
-Duplo J retirado em 4 semanas
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENDOUROLOGIA E
LITÍASE URINÁRIA
URO-USP
4 e 5 de outubro de 2013
• Convidados Internacionais:
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Glenn Preminger
Olivier Traxer
Manoj Monga ( teleconferência)
Kamal Desai
• Mercure Grand Hotel - Parque do Ibirapuera
Rua Sena Madureira, 1355 - Vila Mariana - São Paulo
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