NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO FERRAGENS 810051 JUNHO/ 2013 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - SEE - DNGO - VNOT NTC 810051 APRESENTAÇÃO Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia COPEL. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta Norma encontra-se na INTERNET: www.copel.com - acesso rápido - normas técnicas - materiais padrão p/ redes de norma de: Especificação de material - selecione: N° da NTC Jacir Carlos Paris SEE JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 2 de 21 NTC 810051 SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3. DEFINIÇÕES 4. CONDIÇÕES GERAIS 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6. ENSAIOS 7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8. ANEXOS JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 3 de 21 NTC 810051 ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3. DEFINIÇÕES 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Serviço 4.2 Identificação 4.3 Acabamento 4.4 Embalagens 4.5 Demais Condições 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material 5.2 Tratamento Térmico 5.3 Classe de Tolerância das Roscas e Classe de Resistência Mecânica 5.4 Revestimento de Zinco (Zincagem) 5.5 Características Mecânicas 6. ENSAIOS 6.1 Relação dos Ensaios 6.2 Classificação dos Ensaios 6.3 Execução dos Ensaios 7. INSPEÇÃO. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades 7.2 Formação da Amostra 7.3 Aceitação ou Rejeição 7.4 Ficha Técnica 8. ANEXOS Anexo A - Tabelas Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela 1 2 3 4 5 - JUNHO/ 2013 Revestimento de peças zincadas; Torque dos parafusos; Relação dos ensaios de tipo, recebimento, complementares de recebimento e ensaios especiais; Plano de amostragem e critérios de aceitação para inspeção geral e verificação dimensional; Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios mecânicos e revestimento de zinco (zincagem). SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 4 de 21 NTC 810051 1. OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento das ferragens eletrotécnicas destinadas às Redes de Distribuição Aéreas da COPEL. Características Padronizadas Referência desta NTC Código COPEL NTC Padrão 1 15019205 811508 Cruzeta de aço 2 20004071 811514 Viga Perfil U - 1180 mm 3 20004103 811515 4 20010784 811516 5 20004075 811517 Viga Perfil U - 890 mm - 6 20004079 811518 Viga Perfil U - 6000 mm - 7 15010295 811520 Mão francesa plana - 619 mm - - 3000 - 8 15004234 811524 Mão francesa plana - 1053 mm - - 3000 - Resistência Mecânica Mínima (daN) Material À Flexão À Compressão À Tração Torque a ser aplicado em porca ou parafuso (daNxm) 1000 Viga Perfil L - 6000 mm - - - - - 1500 3000 - 9 15010333 811527 Mão francesa perfilada - 1500 3000 - 10 15005278 811540 Espaçador de isoladores - - - 7,6 11 15005302 811545 Sela para cruzeta 12 15008003 811581 13 15005508 811584 14 15010560 811592 15 15010564 811594 16 15010569 1 2 JUNHO/ 2013 Armação secundária - - - 7,6 4 estribos 480 - 1000 - 1 estribo 480 - 1000 - - - 600 - 3940 - 7 8 Afastador de armação secundária - - 811596 Pino Auto-travante para Isolador Pilar - - 3 4 5 6 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 5 de 21 NTC 810051 Referência desta NTC Código COPEL NTC Padrão 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 15004852 15004856 15004892 15004896 15004930 15004750 15004754 15010595 15004758 15004782 15004786 15004820 15010599 15004934 15004938 15004962 15004966 15004990 15010633 15004824 15010637 15004994 15010661 15010665 15010669 15010693 811601 811602 811603 811604 811605 811606 811607 811608 811609 811610 811611 811612 811613 811630 811631 811632 811633 811634 811635 811636 811637 811638 811639 811640 811641 811642 43 15010697 811680 44 15010731 811681 45 15010735 811683 46 47 48 49 50 1 15012124 20011527 20009879 20009893 20009897 2 811685 811695 811696 811697 811698 3 JUNHO/ 2013 Material Dimensões (mm) Cinta para poste seção Duplo T 140 x 65 150 x 75 170 x 90 190 x 105 210 x 115 230 x 125 250 x 140 270 x 155 280 x 165 290 x 175 310 x 190 330 x 205 350 x 215 165 x 50 180 x 60 215 x 65 240 x 80 270 x 90 305 x 95 330 x 110 345 x 120 370 x 125 395 x 135 420 x 140 435 x 150 460 x 155 Suporte Antifurto de Transformador para poste Duplo T Porca fusível para suporte antifurto Suporte para Chave Tripolar Operação Sob-Carga, tipo SF-6 ou a Óleo Suporte para Caixa de Controle Suporte de Transformador em poste seção Duplo T SEE/DNGO/VNOT 4 Características Padronizadas Resistência Torque a ser Mecânica aplicado em porca Mínima à ou parafuso (daNxm) tração (daN) 3000 7,6 25 x 90 - 20 1100 x 370 500 - 240 - 3000 8,0 6 7 280 185 x 95 195 x 100 210 x 115 230 x 125 5 ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 6 de 21 NTC 810051 Referência NTC 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 Código COPEL 15007326 15010739 15007340 15007344 15007348 15007382 15007386 15004998 15007420 15007424 15007429 15005033 15007453 15010763 15007457 15010767 15007481 15010791 15010795 150110798 15010832 15010836 15010860 15010864 15010868 NTC Padrão 811701 811702 811703 811704 811705 811706 811707 811708 811709 811710 811711 811712 811713 811714 811715 811716 811717 811718 811720 811722 811724 811726 811729 811732 811740 76 15010892 811742 77 15010896 811744 78 15010930 81746 79 15010934 811748 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 20009536 20009915 20009550 20009919 20011541 20009933 15010938 15010962 15010966 15010994 15011030 15011039 15011065 811792 811793 811795 811796 811797 811798 811800 811801 811802 811804 811805 811807 811809 JUNHO/ 2013 Material Cinta para poste seção Circular Cinta para poste seção Circular Braçadeira Simples p/ Fixação em Poste 50mm Braçadeira Simples p/ Fixação em Poste 70mm Braçadeira Dupla p/ Fixação em Poste 50mm Braçadeira Dupla p/ Fixação em Poste 70mm Braçadeira Simples p/ Fixação em Cruzeta Suporte de Transformador em poste seção Circular Parafuso de cabeça quadrada SEE/DNGO/VNOT Dimensões (mm) 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 340 360 380 400 430 460 50 Características Padronizadas Resist. Mec. Mín. Torque aplicado em à tração (daN) porca/paraf. daNxm 5000 7,6 7,6 3000 70 50 268 70 43 210 225 240 255 270 285 40 60 75 125 150 200 250 3000 5000 ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 7 de 21 NTC 810051 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 15011093 15011122 15011129 15011157 15011184 15002490 15011260 15011264 15011267 15011301 15011304 15011308 15011332 15011335 15011339 15011373 15011337 15011401 15011406 15011430 15011435 15011439 15010066 811811 811813 811815 811817 811819 811851 811853 811855 811856 811857 811858 811859 811860 811861 811862 811863 811864 811865 811880 811882 811884 811886 811910 115 300 350 400 450 500 80 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 45 70 150 200 Parafuso de rosca dupla Parafuso de Cabeça abaulada Grampo de Suspensão Metálico p/ Cabos Préreunidos Garfo Olhal p/ Cabos Préreunidos 86 x 80 116 15010094 811912 117 15010122 811914 Garfo Duplo p/ Cabos Préreunidos 112x40 118 15010126 811916 Manilha de Ferro p/ cabos Pré-reunidos 82x28 2500 - 119 15010160 811918 Prolongador Olhal-Olhal 300x42 2500 - 120 15000327 811920 Balancim p/ Sustentação de Mensageiro 80x250 T1=1250 T2=2500 - 1 2 3 4 5 6 7 Referência desta NTC Código COPEL NTC Padrão 123 124 125 126 15011477 15011501 15011588 15011505 15005471 15005306 15011509 812000 812007 812010 812020 812023 812025 812026 127 128 129 15011543 15012111 15005339 812029 812030 812080 121 122 112x40 - 1000 - Características Padronizadas JUNHO/ 2013 Material Arruela quadrada Arruela espaçadora Porca Quadrada Porca olhal Gancho-olhal Sapatilha Emenda para Haste de âncora Manilha-sapatilha Cupilha Chapa de estai SEE/DNGO/VNOT Dimensões (mm) Resistência Torque a ser aplicado Mecânica Mínima em porca ou parafuso à tração (daN) (daNxm) 38 x 38 24 x 24 100 5000 5000 5000 3160 5000 7,6 10 - 36,5 - 5000 50 3200 - ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 8 de 21 NTC 810051 130 15000430 131 15016116 812083 812085 812094 132 15015456 813900 133 15015459 813902 134 15015493 813905 135 15018733 813951 136 15018737 813952 137 15018761 813953 138 15004838 813955 139 15015703 813957 140 15015707 813958 15015741 813959 141 20009987 813960 142 15015745 813961 143 15015773 813963 144 145 15015805 15007603 15010181 813966 813969 813972 146 147 148 149 15015837 15015871 15015875 20010006 813973 813974 813975 813984 150 15005433 814904 1 2 3 Haste de âncora 2400 Ancora p/ Estai Haste de aterramento 1200 zincada Suporte afastador para 900 x 650 rede antifurto Suporte L para rede 340 x 250 antifurto Suporte para fixação de pára-raios em 270 transformador Braço de Iluminação 1006 Pública Tipo BR-1 Braço de Iluminação 2347 Pública Tipo BR-2 Braço de Iluminação 3139 Pública Tipo BR-3 Suporte para isolador 640 x 92 tipo Pilar Suporte para quina de 185 x 185 poste Afastador para 255 Isolador tipo Pilar Suporte L p/ Chave 195 x 135 Dupla Operação Suporte L 195 x 85 Suporte para seccionadora faca 202x235x80 unipolar Suporte Horizontal 955 x 400 15 e 35 kV Braço L - 15 e 35 kV 610 x 245 Suporte C - 15 e 35 kV 730x585x400 Afastador de Braço L 700x1000x700 34,5kV Perfil U 900 Fixador de perfil U 176 Estribo 140 x 70 Suporte para pára385 x 175 raios Grampo U para 30 x 3,5 madeira 4 5 5000 3200 2 40 (daN/mm ) 7,6 3,0 400 - 400 - 30 - 15 - 45 - 100 - 210 - 300 - 640 - 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12) 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12) 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12) 200 - 200 400 1000 7,6 - 400 300 400 200 4,7 - - 6 7 Nota: O parafuso NTC 811851 deve ser fornecido com apenas duas porcas quadradas. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES. Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e condicionamento das ferragens a serem fornecidas, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas: Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes desta NTC (incluindo emendas). ABNT-NBR 5426 ABNT-NBR 5427 ABNT-NBR 5996 ABNT-NBR 6323 ABNT-NBR 6547 ABNT-NBR 7397 JUNHO/ 2013 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos - Procedimentos. - Guia de Utilização da norma NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por Atributos - Procedimentos. - Produtos de Zincos Primários - Especificação. - Aço ou Ferro Fundido Revestmento de Zinco por Imersão a Quente - Especificação - Eletrotécnica e Eletrônica - Ferragens de Linha Aérea – Terminologia. - Produtos de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento de Zinco - Determinação da Massa por Unidade de Área - Método de Ensaio. SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 9 de 21 NTC 810051 ABNT-NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Aderência Método de Ensaio. ABNT-NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Espessura do Revestimento por Processo não Destrutivo - Método de Ensaio. ABNT-NBR 7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do revestimento de zinco - Verificação da Uniformidade do Revestimento - Método de Ensaio. ABNT-NBR 8096/83 - Material Metálico Revestido e não Revestido - Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre. - Método de Ensaio ABNT-NBR 8158/2011- Ferragens para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica - Especificação ABNT-NBR 8159 - Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica - Padronização ABNT-NBR 8855/91 - Propriedades Mecânicas de Elementos de Fixação - Parafusos e Prisioneiros - Especificação ABNT-NBR 9527/86 - Rosca Métrica ISO - Procedimentos. ABNT-NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com condutores nus. ABNT-NBR 5024 - Ligas – Mãe de cobre. ABNT-NBR NM 87/00 - Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química. ABNT-NBR 6756 - Fios de Aço Zincados p/ Alma de Cabos de Alumínio – Especificação. ASTM E-94 ASTM E-114 ASTM E-165 ASTM F-606 - Radiographic Testing, Rec. Practice for Ultrasonic Pulse-Echo Straight - Bean Testing By The Contact Method, Rec. Practice For Liquid Penetrant Inspection, Rec. Practice For Standard Test Methods For Determining The Mechanical Properties Of Externally And Internally Threaded Fasteners, Washers, And Rivets ASTM E-709 - Magnetic Particle Examination Practice For ABNT-NBR 6149 - Ensaio de Resistência a corrosão por exposição a névoa salina. Método de Ensaio. COPEL NTC 810100 a NTC 819999 COPEL NTC 856000 a NTC 856830 COPEL NTC 855000 a NTC 855190 COPEL NTC 855210 a NTC 855235 - Materiais de Distribuição - Padrão. Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA. Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - 13,8 e 34,5 k V - RDC. Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada - RSI. ABNT NBR 6006 Classificação por composição química de aço p/ construção mecânica. Procedimento. As siglas acima referem-se a: ABNT NBR ASTM NTC - Associação Brasileira de Normas Técnicas. - Norma Brasileira Registrada. - American Society for Testing and Materials. - Norma Técnica COPEL. (*) Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. A ausência de tais dígitos indica que a referida norma está em fase final de revisão, estando indicado entre parênteses o número do projeto de revisão da referida norma. No caso das NTC’s, a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de emissão. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente: a) b) c) d) Assegurem qualidade igual ou superior: Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta; Sejam anexadas as Propostas; Sejam aceitas pela COPEL; Em caso de dúvida ou omissão prevalecem na seguinte ordem: 1º) Esta NTC - Especificação; 2º) Demais Normas Técnicas COPEL; 3º) As Normas citadas no capítulo 2 desta NTC; 4º) As Normas apresentadas pelo Proponente e aprovados pela COPEL. 3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos nas normas mencionadas no item 2 desta NTC. 4. CONDIÇOES GERAIS 4.1 Condições de serviço: JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 10 de 21 NTC 810051 As ferragens abrangidas por esta NTC devem ser adequadas para serem instaladas a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5' C até 4O' C, média diária não superior a 35oC, umidade relativa de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que as ferragens ficarão expostas ao sol, à chuva e a poeira, instaladas de acordo com as NTC’s de Montagem de Rede de Distribuição Aérea, citadas no item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho das ferragens nas condições objeto deste item. 4.2 Identificação: As ferragens devem ser identificadas de forma legível e indelével, conforme indicado nas notas da NTC do material específico. 4.3 Acabamento: As superfícies das ferragens devem ser compatíveis com suas utilizações, evitando-se saliências pontiagudas, arestas cortantes, asperezas ou rebarbas. Não devem apresentar sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer depósitos superficiais. As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos. As pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou ter chanfro de 45o. As cabeças dos parafusos e porcas devem ser o rebaixadas com chanfro de 30 . Os parafusos devem ser fornecidos com as porcas. 4.4 Embalagem: O acondicionamento das ferragens deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. A embalagem será considerada satisfatória se a ferragem for encontrada em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte, sendo que a COPEL considera para efeito de GARANTIA da embalagem, o mesmo período do material. As quantidades de materiais por embalagem deverão ser definidas pela COPEL, salvo em casos previamente autorizados. Toda discordância encontrada entre o GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS e as embalagens fornecidas são passíveis de multa e desconto na fatura do material a título de ressarcimentos de prejuízos. Para consulta ao GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS acessar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com - Fornecedores - Informações - Guia para confecção de embalagens unitizadas Para os itens não contemplados no referido GUIA, contatar a SLS/DADM – Departamento de Armazenagem e Distribuição de Materiais - Telefone (41) 3310-5397 - FAX (041) 3331-3894. As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor. Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio de cofres de carga (container). Cada volume deverá estar identificado conforme definido no GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS. Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de ferragens importadas, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções de Embarque. 4.5 Demais Condições: 4.5.1 Intercambiabilidade: As peças componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 11 de 21 NTC 810051 4.5.2 Soldagem: Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo aceita soldagem por pontos intermitentes ou solda branca. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS. 5.1 Material: Os materiais das ferragens estão indicados nas NTC’s de cada material. 5.2 Tratamento Térmico: Os produtos forjados podem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é recomendável a realização de outros tratamentos, como a têmpera. 5.3 Classe de tolerância das roscas e classe de resistência mecânica: Os parafusos e peças roscadas devem ter classe de tolerância grossa conforme a NBR 9527/86 e classe de resistência mecânica 3.6 conforme NBR 8855/91. 5.4 Revestimento de Zinco (zincagem): As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente, de acordo com a NBR 6323/07 devendo a zincagem atender as seguintes condições: a) O zinco deve ser do tipo comum definido na NBR 5996 com no máximo 0,01% de alumínio; b) A zincagem deve ser executada de acordo com a ABNT NBR 6323; c) A camada de zinco deve ser aderente, continua e uniforme devendo suportar no ensaio de uniformidade (preece) os seguintes números de imersões: - superfícies planas: - arestas e roscas externas: - roscas internas: 6 imersões 4 imersões não exigido d) A massa e a espessura mínima da camada de zinco devem estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC. A massa e a espessura mínima da camada de zinco para a haste de âncora, referência 118 desta NTC, deve atender a classe B1 do Anexo a Tabela 1 desta NTC; e) A zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração, soldas e marcação das peças. O excesso de zinco deve ser removido preferencialmente por centrifugação ou batimento; As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas mantendo-se a espessura mínima especificada no Anexo A Tabela 1 desta NTC. f) A zincagem das roscas de parafusos devem ser feitas de tal forma que permitam a colocação e retiradas das porcas correspondentes, manualmente; g) Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de: - áreas não revestidas; - irregularidades tais como inclusões de fluxo de borras e outras incompatíveis com o emprego previsto para a peça. Eventuais diferenças de brilho, de cor ou de cristalização não são consideradas como defeito. h) Antes de decorridas 48 horas após a zincagem, as peças não devem ficar expostas a intempéries. 5.5 Características Mecânicas: 5.5.1 Resistência Mecânica: JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 12 de 21 NTC 810051 As ferragens devem suportar os esforços mecânicos especificados em cada NTC do material, sem sofrer deformação permanente ou ruptura. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4 desta NTC. 5.5.2 Resistência ao torque dos parafusos: Os parafusos e as ferragens que utilizam parafusos devem suportar sem deformação permanente ou ruptura a aplicação do torque de ensaio estabelecidos no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.2 desta NTC. 5.5.3 Tração com cunha nos parafusos: Os parafusos das ferragens devem suportar a aplicação da carga de ensaio especificados nas NTC’s referente ao tipo de parafuso, sem apresentar ruptura. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.3 desta NTC. 6. ENSAIOS 6.1 Relação dos Ensaios: Para a comprovação das características de projeto, material e mão de obra são exigidos os seguintes ensaios: a) b) c) Inspeção geral; Verificação dimensional; Ensaios mecânicos; - Resistência à tração; - Resistência ao torque dos parafusos; - Tração com cunha nos parafusos. d) e) f) g) Ensaio de revestimento de zinco; Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina; Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre; Ensaio para determinação da composição química. Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto. 6.2 Classificação dos ensaios: Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em: - Ensaios de Tipo; - Ensaios de Recebimento; - Ensaios Complementares de Recebimento: - Ensaios Especiais. 6.2.1 Ensaios de Tipo: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta NTC. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.2.2 Ensaios de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou da COPEL, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 13 de 21 NTC 810051 6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.2.4 Ensaios Especiais: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados em órgão tecnicamente capacitado na presença de Inspetor da COPEL, para verificação do material base. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.3 Execução dos Ensaios: Os métodos de ensaio das ferragens devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas. 6.3.1 Geral: Nos ensaios, a aplicação da carga deve obedecer aos esquemas apresentados na NTC do material. Caso não indicado esquema para execução dos ensaios, este deve ser realizado de modo a reproduzir as condições normais de serviço, de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição da COPEL, citadas no item 2 desta NTC. 6.3.2 Inspeção Geral: a) b) c) d) Identificação: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.2 desta NTC; Acabamento: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.3 desta NTC; Embalagem: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.4 desta NTC; Material: Deve atender os requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características. 6.3.3 Verificação Dimensional: Devem ser verificadas todas as dimensões de cada ferragem e estas devem estar de acordo com as indicadas na NTC do material. 6.3.4 Ensaios Mecânicos: 6.3.4.1 Ensaio de resistência à tração: Neste ensaio, a ferragem deve suportar os esforços mecânicos especificados na NTC do material. O torque de instalação a ser aplicado nos parafusos e nas peças que utilizam parafusos são os indicados no Anexo A coluna 2 da Tabela 2 desta NTC. A aplicação do torque deve ser feita através de torquímetro. A tração de ensaio deve ser aplicada lenta e gradualmente, sendo que a tração mínima à ruptura deve ser mantida durante um minuto, no mínimo. Constitui falha: - Se após a remoção da tração de ensaio for constatada deformação permanente, trincas ou ruptura da peça; - Se os valores de flecha máxima e máxima residual quando exigidos, não forem atendidos. 6.3.4.2 Ensaio de Resistência ao Torque: Este ensaio deve ser realizado utilizando-se torquímetro. Os parafusos e os parafusos das ferragens devem suportar durante um minuto sem sofrer deformação permanente, trincas ou ruptura a aplicação do torque de ensaio especificado no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC. Entende-se por deformação permanente, apenas aquelas visíveis a olho nu. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 14 de 21 NTC 810051 Constitui falha, se após a aplicação do torque e desmontado a peça, a porca não deslizar manualmente ao longo dos parafusos apresentando problemas de agarramento. 6.3.4.3 Ensaio de Tração com Cunha: O ensaio de tração com cunha deve ser executado em conformidade com a NBR 8855/91. Constitui falha: - Se o valor mínimo de tração não for alcançado antes da ruptura do parafuso; - Se a ruptura do parafuso ocorrer no raio de concordância do mesmo. 6.3.5 Ensaio de Revestimento de Zinco: Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco: a) b) c) d) aderência da camada, conforme a NBR 7398; espessura da camada, conforme a NBR 7399 e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC; uniformidade da camada, conforme a NBR 7400; massa por unidade de área, conforme a NBR 7397e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4 desta NTC. 6.3.5.1 Se acertado entre fabricante e comprador deve ser executado o ensaio de determinação da composição química do zinco. 6.3.6 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina: As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 6149 em câmara de névoa salina devendo suportar 168 horas, no mínimo. Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visível a olho nu. 6.3.7 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre: As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 8096/83, devendo suportar 5 (cinco) ciclos, no mínimo. Constitui falha se ocorrer corrosão nas peças para o número mínimo de ciclos especificado neste item. 6.3.8 Ensaio para determinação da composição química: Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço utilizado na confecção das ferragens bem como o revestimento de zinco utilizado na proteção superficial. O ensaio deve ser executado conforme normas pertinentes, verificando-se também o percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão da ferragem. Nos aços das ferragens, especial atenção deve ser dada ao percentual de carbono, manganês, fósforo, enxofre e silício, bem como no revestimento de zinco para o percentual de chumbo, ferro, cádmio e zinco. A composição química será considerada satisfatória quando o percentual dos elementos estiver de acordo com os valores estipulados em norma, atendendo os requisitos da NBR 6006 e NBR 6323. 6.3.9 Ensaios Especiais: Os ensaios são executados de acordo com as normas ASTM abaixo relacionadas até que existam normas brasileiras sobre o assunto. a) b) c) d) Ensaio através de partículas magnéticas, conforme método de ensaio ASTM E-709; Ensaio através de radiografias por raios-X conforme método de ensaio ASTM E-94; Ensaio através de líquidos penetrantes, conforme método de ensaio ASTM E-165; Ensaio através de ultra-som, conforme método de ensaio ASTM E-114. A indicação de descontinuidade internas ou superficiais por quaisquer uns dos ensaios, implicará na rejeição do lote. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 15 de 21 NTC 810051 7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades: A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar as ferragens abrangidas por esta NTC quer no período de fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário. O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção das ferragens, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricadas as ferragens em questão, ao local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los. O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias para Fornecedor nacional e de 15 (quinze) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que as ferragens estarão prontas para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra. Independentemente da realização da inspeção pela COPEL, o fornecedor é responsável pela qualidade e desempenho do material durante o período de garantia, de acordo com as condições declaradas no "Termo de Responsabilidade" constante na Ficha Técnica. 7.2 Formação da Amostra: As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Considera-se como um lote o conjunto de ferragens de mesmo tipo construtivo. 7.2.1 Para os Ensaios de Recebimento: O tamanho da amostra será determinada de acordo com o Anexo A Tabelas 4 e 5 desta NTC. 7.2.2 Para os ensaios complementares de recebimento: O tamanho da amostra será fixada pela COPEL de comum acordo com o Fornecedor. 7.3 Aceitação ou Rejeição: A aceitação da ferragem pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-la em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta NTC nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de ferragem inadequada ou defeituosa. Por outro lado, a rejeição de ferragens em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer as ferragens na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir as ferragens em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito ás penalidades aplicáveis ao caso. As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos. 7.3.1 Critérios para aceitação e rejeição: Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes: 7.3.1.1 Para os ensaios de recebimento: A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada à inspeção segundo as categorias de inspeção abaixo: Detectado um defeito este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, a peça é classificada em boa ou defeituosa (crítica, grave ou tolerável). Consultando-se o critério da aceitação e rejeição do Anexo A Tabelas 4 e 5, o lote deve ser aceito ou rejeitado. Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito: A - acabamento: JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 16 de 21 NTC 810051 Inspeção visual e, sendo detectada uma falha de revestimento (não atendimento ao item 5.4 desta NTC) o defeito será considerado GRAVE; B - dimensões: B.1- dimensões que envolvem riscos na montagem da peça: Inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectado qualquer falha dimensional, o defeito será considerado CRÍTICO. EXEMPLO 1: furo - dimensões de projeto 18±1 dimensão medida 17,22 Neste furo deveria passar um parafuso M16 (zincado), mas devido o não atendimento dos limites de tolerância do furo, o parafuso não passa: DEFEITO CRÍTICO; EXEMPLO 2: uma cinta circular não permitiu montagem devido as suas dimensões fora dos limites da tolerância: DEFEITO CRÍTICO. B.2- dimensões que não envolvem risco na montagem: inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectada qualquer falha dimensional, o defeito será considerado TOLERÁVEL. EXEMPLO 3: largura e/ou espessura de uma arruela. C - identificação: inspeção visual e, sendo detectada qualquer falha na identificação da marca do fabricante, o defeito será considerado TOLERÁVEL; D - acondicionamento: inspeção visual, sendo detectada qualquer falha na embalagem o defeito será considerado TOLERÁVEL; E - ensaio mecânico: efetuado o ensaio, a peça não satisfazendo as necessidades exigidas nos itens 5.5 e 6.3.4 desta NTC, o defeito será considerado CRÍTICO; F - ensaio de revestimento de zinco: efetuados os ensaios de medição da camada, massa da camada e ensaio de Preece, não satisfazendo as exigências do item 6.3.5 desta NTC o defeito será considerado GRAVE. 7.4 Ficha Técnica: 7.4.1 Generalidades: O fornecimento à Copel das ferragens abrangidas por esta NTC deve ser precedido de aprovação de Ficha Técnica junto a Copel / DIS / SEE / DNGO / VNOT. 7.4.2 Solicitação da Ficha Técnica: O fabricante deve encaminhar ao VNOT solicitação de aprovação de Ficha Técnica. Deve indicar claramente as NTC’s das ferragens que pretende cadastrar. Os quesitos técnicos, inclusive ensaios necessários estão detalhadas nas NTC’s, disponíveis atualizadas no endereço: www.copel.com - Consultas - Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição 7.4.3 Aprovação da Ficha Técnica: A Copel, ao receber a solicitação da ficha técnica, pedirá ao fabricante os relatórios de ensaios, amostras e informações sobre as ferragens abrangidas por esta NTC a serem cadastradas. Após receber as informações solicitadas, a Copel analisará as amostras e toda a documentação recebida. Qualquer irregularidade constatada será comunicada ao fornecedor a fim de saná-la. Caso não existam irregularidades, será encaminhado ao fabricante o formulário de Ficha Técnica para assinatura, preenchimento de data e modelo das ferragens abrangidas por esta NTC. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 17 de 21 NTC 810051 Ao receber o formulário preenchido, e sendo considerado aprovada a Ficha Técnica, serão lançados no Sistema o fabricante e os códigos aprovados. Sempre que julgar necessário, o fabricante deve solicitar a VNOT a sua relação de Fichas Técnicas aprovadas. Para aprovação o Fornecedor deve entregar à COPEL 1 (uma) via de todos os documentos que compõe a Ficha Técnica, ou seja: a) Desenhos contendo no mínimo: - vista geral da ferragem, com dimensões; - desenhos da embalagem final de transporte. b) c) d) e) Relatórios dos ensaios de tipo relacionados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC; Relação das normas adotadas; Cópia das normas adotadas que não estejam relacionadas no item 2 desta NTC; Número da amostra entregue à COPEL. A partir da aprovação, o fornecedor estará habilitado a fornecer as ferragens abrangidas por esta NTC referentes às Fichas Técnicas aprovadas. Qualquer modificação nas ferragens abrangidas por esta NTC deve ser avisada o VNOT e pode implicar em novo processo para aprovação de nova Ficha Técnica. 7.4.4 Relatórios de Ensaios: Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel ou não (a critério da Copel). Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que atualizados. - Nome do ensaio; Nome da COPEL e fornecedor; Número e item da ordem de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor; Data e local dos ensaios; Identificação, modelo e quantidade dos Equipamentos abrangidos por esta NTC submetidas a ensaio; Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; Valores obtidos no ensaio; Sumário das características (garantidas versus medidas); Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o material ensaiado passou ou não no referido ensaio. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 18 de 21 NTC 810051 8. ANEXOS 8.1 Anexo A - Tabelas TABELA 1 - REVESTIMENTO DAS PEÇAS ZINCADAS Massa mínima do revestimento de zinco g/m2 PRODUTO Classe A - Aços e ferros fundidos Classe B Laminados, trefilados, forjados e prensados B1 Espessura ≥ 4,8mm Comprimento ≥ 203mm B2 Espessura < 4,8mm Comprimento ≥ 203mm B3 Espessura qualquer Comprimento < 203mm Classe C - porcas, parafusos e similares (φ ≥ 9,5mm) - arruelas entre 4,8 e 6,4mm de espessura Classe D - porcas, rebites, pregos etc. (φ < 9,5mm) - arruelas com espessura < 4,8mm Espessura mínima de revestimento de zinco (µm) Média Individual Média Individual 600 550 86 79 600 550 86 79 460 380 66 54 400 340 57 49 380 300 54 43 300 260 43 37 2 3 4 5 1 TABELA 2 - TORQUE DOS PARAFUSOS PARAFUSO (AÇO ZINCADO) DE INSTALAÇÃO TORQUE (danxm) DE ENSAIO M 10 x 1,50 3.0 3,60 M 12 x 1,75 4,7 5,64 M 16 x 2,00 7,6 9,12 1 2 3 (*) Os torques da coluna 3 são os torques da coluna 2, acrescidos de mais vinte por cento (20%) destes valores. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 19 de 21 NTC 810051 TABELA 3 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO, COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO E ENSAIOS ESPECIAIS ENSAIOS ITEM DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS De Tipo De Recebimento Complementares de Recebimento Especiais 1 Inspeção geral X X - - 2 Verificação dimensional X X - - 3 Ensaio de resistência à tração X X - - 4 Ensaio de resistência ao torque dos parafusos X X - - 5 Ensaio de tração com cunha nos parafusos X X - - 6 Ensaio de revestimento de zinco X X - - 7 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina X - X - 8 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre X - X - g Ensaio para determinação da composição química X - X - 10 Ensaio através de radiografias por Raios-X - - - X 11 Ensaio através de líquidos penetrantes - - - X 12 Ensaio através de ultra-som - - - X 13 Ensaio através de partículas magnéticas - - - X 3 4 5 6 1 2 TABELA 4 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA INSPEÇÃO GERAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL INSPECÃO GERAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL (Amostragem normal e simples) TAMANHO DO LOTE NIVEL DE INSPEÇÃO I NQA 1,5% - crítico NQA 4,0% - grave NQA 10% - tolerável Tamanho da Amostra Ac Re Tamanho da Amostra Ac Re Tamanho da Amostra Ac Re Até 90 8 0 1 3 0 1 5 1 2 91 a 150 8 0 1 13 1 2 8 2 3 151 a 280 8 0 1 13 1 2 13 3 4 281 a 500 32 1 2 20 2 3 20 5 6 501 a 1200 32 1 2 32 3 4 32 7 8 1.201 a 3.200 50 2 3 50 5 6 50 10 11 3.201 a 10.000 80 3 4 80 7 8 80 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 20 de 21 NTC 810051 TABELA 5 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA OS ENSAIOS MECÂNICOS E REVESTIMENTO DE ZINCO (ZINCAGEM) ENSAIOS (Amostragem normal e simples) NIVEL DE INSPEÇÃO S3 TAMANHO DO LOTE NQA 1,5% - crítico Ensaios Mecânicos Tamanho da Amostra Ac NQA 4,0% - grave Ensaios de Zincagem Re Tamanho da Amostra Ac Re Até 150 8 0 1 3 0 1 151 a 280 8 0 1 13 1 2 281 a 500 8 0 1 13 1 2 501 a 1200 8 0 1 13 1 2 1.201 a 3.200 8 0 1 13 1 2 3.201 a 10.000 32 1 2 20 2 3 1 2 3 4 5 6 7 Notas: Ac = número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re = número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote. JUNHO/ 2013 SEE/DNGO/VNOT ESPECIFICAÇÃO 810051 Página 21 de 21