NORMA TÉCNICA COPEL - NTC
MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO
FERRAGENS
810051
JUNHO/ 2013
ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO
DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS
DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS
- SEE
- DNGO
- VNOT
NTC 810051
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser
utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia COPEL.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras
Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais
avançada no Setor Elétrico.
Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.
Esta Norma encontra-se na INTERNET:
www.copel.com
- acesso rápido
- normas técnicas
- materiais padrão p/ redes de norma de: Especificação de material
- selecione: N° da NTC
Jacir Carlos Paris
SEE
JUNHO/ 2013
SEE/DNGO/VNOT
ESPECIFICAÇÃO 810051
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NTC 810051
SUMÁRIO
1.
OBJETIVO
2.
NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3.
DEFINIÇÕES
4.
CONDIÇÕES GERAIS
5.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.
ENSAIOS
7.
INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
8.
ANEXOS
JUNHO/ 2013
SEE/DNGO/VNOT
ESPECIFICAÇÃO 810051
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NTC 810051
ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Condições de Serviço
4.2 Identificação
4.3 Acabamento
4.4 Embalagens
4.5 Demais Condições
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material
5.2 Tratamento Térmico
5.3 Classe de Tolerância das Roscas e Classe de Resistência Mecânica
5.4 Revestimento de Zinco (Zincagem)
5.5 Características Mecânicas
6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios
6.2 Classificação dos Ensaios
6.3 Execução dos Ensaios
7. INSPEÇÃO. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 Generalidades
7.2 Formação da Amostra
7.3 Aceitação ou Rejeição
7.4 Ficha Técnica
8. ANEXOS
Anexo A - Tabelas
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
1
2
3
4
5
-
JUNHO/ 2013
Revestimento de peças zincadas;
Torque dos parafusos;
Relação dos ensaios de tipo, recebimento, complementares de recebimento e ensaios especiais;
Plano de amostragem e critérios de aceitação para inspeção geral e verificação dimensional;
Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios mecânicos e revestimento de zinco
(zincagem).
SEE/DNGO/VNOT
ESPECIFICAÇÃO 810051
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NTC 810051
1. OBJETIVO
Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento das ferragens eletrotécnicas destinadas às
Redes de Distribuição Aéreas da COPEL.
Características Padronizadas
Referência
desta
NTC
Código
COPEL
NTC
Padrão
1
15019205
811508
Cruzeta de aço
2
20004071
811514
Viga Perfil U - 1180 mm
3
20004103
811515
4
20010784
811516
5
20004075
811517
Viga Perfil U - 890 mm
-
6
20004079
811518
Viga Perfil U - 6000 mm
-
7
15010295
811520
Mão francesa plana - 619 mm
-
-
3000
-
8
15004234
811524
Mão francesa plana - 1053 mm
-
-
3000
-
Resistência Mecânica Mínima
(daN)
Material
À
Flexão
À
Compressão
À
Tração
Torque a ser
aplicado em porca
ou parafuso
(daNxm)
1000
Viga Perfil L - 6000 mm
-
-
-
-
-
1500
3000
-
9
15010333
811527
Mão francesa perfilada
-
1500
3000
-
10
15005278
811540
Espaçador de isoladores
-
-
-
7,6
11
15005302
811545
Sela para cruzeta
12
15008003
811581
13
15005508
811584
14
15010560
811592
15
15010564
811594
16
15010569
1
2
JUNHO/ 2013
Armação
secundária
-
-
-
7,6
4 estribos
480
-
1000
-
1 estribo
480
-
1000
-
-
-
600
-
3940
-
7
8
Afastador de armação
secundária
-
-
811596
Pino Auto-travante para
Isolador Pilar
-
-
3
4
5
6
SEE/DNGO/VNOT
ESPECIFICAÇÃO 810051
Página 5 de 21
NTC 810051
Referência
desta
NTC
Código
COPEL
NTC
Padrão
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
15004852
15004856
15004892
15004896
15004930
15004750
15004754
15010595
15004758
15004782
15004786
15004820
15010599
15004934
15004938
15004962
15004966
15004990
15010633
15004824
15010637
15004994
15010661
15010665
15010669
15010693
811601
811602
811603
811604
811605
811606
811607
811608
811609
811610
811611
811612
811613
811630
811631
811632
811633
811634
811635
811636
811637
811638
811639
811640
811641
811642
43
15010697
811680
44
15010731
811681
45
15010735
811683
46
47
48
49
50
1
15012124
20011527
20009879
20009893
20009897
2
811685
811695
811696
811697
811698
3
JUNHO/ 2013
Material
Dimensões
(mm)
Cinta para poste seção
Duplo T
140 x 65
150 x 75
170 x 90
190 x 105
210 x 115
230 x 125
250 x 140
270 x 155
280 x 165
290 x 175
310 x 190
330 x 205
350 x 215
165 x 50
180 x 60
215 x 65
240 x 80
270 x 90
305 x 95
330 x 110
345 x 120
370 x 125
395 x 135
420 x 140
435 x 150
460 x 155
Suporte Antifurto de
Transformador para poste Duplo
T
Porca fusível para suporte
antifurto
Suporte para Chave Tripolar
Operação Sob-Carga,
tipo SF-6 ou a Óleo
Suporte para Caixa de Controle
Suporte de Transformador
em poste seção Duplo T
SEE/DNGO/VNOT
4
Características Padronizadas
Resistência
Torque a ser
Mecânica
aplicado em porca
Mínima à
ou parafuso (daNxm)
tração (daN)
3000
7,6
25 x 90
-
20
1100 x 370
500
-
240
-
3000
8,0
6
7
280
185 x 95
195 x 100
210 x 115
230 x 125
5
ESPECIFICAÇÃO 810051
Página 6 de 21
NTC 810051
Referência
NTC
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
Código
COPEL
15007326
15010739
15007340
15007344
15007348
15007382
15007386
15004998
15007420
15007424
15007429
15005033
15007453
15010763
15007457
15010767
15007481
15010791
15010795
150110798
15010832
15010836
15010860
15010864
15010868
NTC
Padrão
811701
811702
811703
811704
811705
811706
811707
811708
811709
811710
811711
811712
811713
811714
811715
811716
811717
811718
811720
811722
811724
811726
811729
811732
811740
76
15010892
811742
77
15010896
811744
78
15010930
81746
79
15010934
811748
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
20009536
20009915
20009550
20009919
20011541
20009933
15010938
15010962
15010966
15010994
15011030
15011039
15011065
811792
811793
811795
811796
811797
811798
811800
811801
811802
811804
811805
811807
811809
JUNHO/ 2013
Material
Cinta para poste seção
Circular
Cinta para poste seção
Circular
Braçadeira Simples p/
Fixação em Poste 50mm
Braçadeira Simples p/
Fixação em Poste 70mm
Braçadeira Dupla p/
Fixação em Poste 50mm
Braçadeira Dupla p/
Fixação em Poste 70mm
Braçadeira Simples p/
Fixação em Cruzeta
Suporte de Transformador
em poste seção Circular
Parafuso de
cabeça quadrada
SEE/DNGO/VNOT
Dimensões
(mm)
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
340
360
380
400
430
460
50
Características Padronizadas
Resist. Mec. Mín. Torque aplicado em
à tração (daN)
porca/paraf. daNxm
5000
7,6
7,6
3000
70
50
268
70
43
210
225
240
255
270
285
40
60
75
125
150
200
250
3000
5000
ESPECIFICAÇÃO 810051
Página 7 de 21
NTC 810051
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
15011093
15011122
15011129
15011157
15011184
15002490
15011260
15011264
15011267
15011301
15011304
15011308
15011332
15011335
15011339
15011373
15011337
15011401
15011406
15011430
15011435
15011439
15010066
811811
811813
811815
811817
811819
811851
811853
811855
811856
811857
811858
811859
811860
811861
811862
811863
811864
811865
811880
811882
811884
811886
811910
115
300
350
400
450
500
80
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
45
70
150
200
Parafuso de
rosca dupla
Parafuso de
Cabeça abaulada
Grampo de Suspensão
Metálico p/ Cabos Préreunidos
Garfo Olhal p/ Cabos Préreunidos
86 x 80
116
15010094
811912
117
15010122
811914
Garfo Duplo p/ Cabos Préreunidos
112x40
118
15010126
811916
Manilha de Ferro p/ cabos
Pré-reunidos
82x28
2500
-
119
15010160
811918
Prolongador Olhal-Olhal
300x42
2500
-
120
15000327
811920
Balancim p/ Sustentação
de Mensageiro
80x250
T1=1250
T2=2500
-
1
2
3
4
5
6
7
Referência
desta
NTC
Código
COPEL
NTC
Padrão
123
124
125
126
15011477
15011501
15011588
15011505
15005471
15005306
15011509
812000
812007
812010
812020
812023
812025
812026
127
128
129
15011543
15012111
15005339
812029
812030
812080
121
122
112x40
-
1000
-
Características Padronizadas
JUNHO/ 2013
Material
Arruela quadrada
Arruela espaçadora
Porca Quadrada
Porca olhal
Gancho-olhal
Sapatilha
Emenda para Haste
de âncora
Manilha-sapatilha
Cupilha
Chapa de estai
SEE/DNGO/VNOT
Dimensões
(mm)
Resistência
Torque a ser aplicado
Mecânica Mínima em porca ou parafuso
à tração (daN)
(daNxm)
38 x 38
24 x 24
100
5000
5000
5000
3160
5000
7,6
10
-
36,5
-
5000
50
3200
-
ESPECIFICAÇÃO 810051
Página 8 de 21
NTC 810051
130
15000430
131
15016116
812083
812085
812094
132
15015456
813900
133
15015459
813902
134
15015493
813905
135
15018733
813951
136
15018737
813952
137
15018761
813953
138
15004838
813955
139
15015703
813957
140
15015707
813958
15015741
813959
141
20009987
813960
142
15015745
813961
143
15015773
813963
144
145
15015805
15007603
15010181
813966
813969
813972
146
147
148
149
15015837
15015871
15015875
20010006
813973
813974
813975
813984
150
15005433
814904
1
2
3
Haste de âncora
2400
Ancora p/ Estai
Haste de aterramento
1200
zincada
Suporte afastador para
900 x 650
rede antifurto
Suporte L para rede
340 x 250
antifurto
Suporte para fixação
de pára-raios em
270
transformador
Braço de Iluminação
1006
Pública Tipo BR-1
Braço de Iluminação
2347
Pública Tipo BR-2
Braço de Iluminação
3139
Pública Tipo BR-3
Suporte para isolador
640 x 92
tipo Pilar
Suporte para quina de
185 x 185
poste
Afastador para
255
Isolador tipo Pilar
Suporte L p/ Chave
195 x 135
Dupla Operação
Suporte L
195 x 85
Suporte para
seccionadora faca
202x235x80
unipolar
Suporte Horizontal 955 x 400
15 e 35 kV
Braço L - 15 e 35 kV
610 x 245
Suporte C - 15 e 35 kV 730x585x400
Afastador de Braço L 700x1000x700
34,5kV
Perfil U
900
Fixador de perfil U
176
Estribo
140 x 70
Suporte para pára385 x 175
raios
Grampo U para
30 x 3,5
madeira
4
5
5000
3200
2
40 (daN/mm )
7,6
3,0
400
-
400
-
30
-
15
-
45
-
100
-
210
-
300
-
640
-
400
3,0 (M10) e 4,7 (M12)
400
3,0 (M10) e 4,7 (M12)
400
3,0 (M10) e 4,7 (M12)
200
-
200
400
1000
7,6
-
400
300
400
200
4,7
-
-
6
7
Nota: O parafuso NTC 811851 deve ser fornecido com apenas duas porcas quadradas.
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e condicionamento
das ferragens a serem fornecidas, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas:
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes desta NTC (incluindo emendas).
ABNT-NBR 5426
ABNT-NBR 5427
ABNT-NBR 5996
ABNT-NBR 6323
ABNT-NBR 6547
ABNT-NBR 7397
JUNHO/ 2013
- Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos - Procedimentos.
- Guia de Utilização da norma NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por
Atributos - Procedimentos.
- Produtos de Zincos Primários - Especificação.
- Aço ou Ferro Fundido Revestmento de Zinco por Imersão a Quente - Especificação
- Eletrotécnica e Eletrônica - Ferragens de Linha Aérea – Terminologia.
- Produtos de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento de Zinco - Determinação da Massa por
Unidade de Área - Método de Ensaio.
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ABNT-NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Aderência Método de Ensaio.
ABNT-NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Espessura do
Revestimento por Processo não Destrutivo - Método de Ensaio.
ABNT-NBR 7400
- Produto de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do revestimento de zinco - Verificação da
Uniformidade do Revestimento - Método de Ensaio.
ABNT-NBR 8096/83 - Material Metálico Revestido e não Revestido - Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre.
- Método de Ensaio
ABNT-NBR 8158/2011- Ferragens para Redes Aéreas de Distribuição de Energia
Elétrica - Especificação
ABNT-NBR 8159
- Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia
Elétrica - Padronização
ABNT-NBR 8855/91 - Propriedades Mecânicas de Elementos de Fixação - Parafusos e Prisioneiros - Especificação
ABNT-NBR 9527/86 - Rosca Métrica ISO - Procedimentos.
ABNT-NBR 15688
- Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com condutores nus.
ABNT-NBR 5024
- Ligas – Mãe de cobre.
ABNT-NBR NM 87/00 - Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química.
ABNT-NBR 6756
- Fios de Aço Zincados p/ Alma de Cabos de Alumínio – Especificação.
ASTM E-94
ASTM E-114
ASTM E-165
ASTM F-606
-
Radiographic Testing, Rec. Practice for
Ultrasonic Pulse-Echo Straight - Bean Testing By The Contact Method, Rec. Practice For
Liquid Penetrant Inspection, Rec. Practice For
Standard Test Methods For Determining The Mechanical Properties Of Externally And Internally Threaded
Fasteners, Washers, And Rivets
ASTM E-709 - Magnetic Particle Examination Practice For
ABNT-NBR 6149 - Ensaio de Resistência a corrosão por exposição a névoa salina. Método de Ensaio.
COPEL NTC 810100 a NTC 819999
COPEL NTC 856000 a NTC 856830
COPEL NTC 855000 a NTC 855190
COPEL NTC 855210 a NTC 855235
-
Materiais de Distribuição - Padrão.
Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA.
Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - 13,8 e 34,5 k V - RDC.
Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada - RSI.
ABNT NBR 6006 Classificação por composição química de aço p/ construção mecânica. Procedimento.
As siglas acima referem-se a:
ABNT
NBR
ASTM
NTC
- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- Norma Brasileira Registrada.
- American Society for Testing and Materials.
- Norma Técnica COPEL.
(*) Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. A ausência
de tais dígitos indica que a referida norma está em fase final de revisão, estando indicado entre parênteses o número do
projeto de revisão da referida norma. No caso das NTC’s, a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de emissão.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:
a)
b)
c)
d)
Assegurem qualidade igual ou superior:
Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta;
Sejam anexadas as Propostas;
Sejam aceitas pela COPEL;
Em caso de dúvida ou omissão prevalecem na seguinte ordem:
1º) Esta NTC - Especificação;
2º) Demais Normas Técnicas COPEL;
3º) As Normas citadas no capítulo 2 desta NTC;
4º) As Normas apresentadas pelo Proponente e aprovados pela COPEL.
3. DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos nas normas mencionadas no item 2 desta NTC.
4. CONDIÇOES GERAIS
4.1 Condições de serviço:
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As ferragens abrangidas por esta NTC devem ser adequadas para serem instaladas a uma altitude de até 1.000 metros, em
clima tropical com temperatura ambiente de -5'
C até 4O'
C, média diária não superior a 35oC, umidade relativa de até 100%,
precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que as ferragens ficarão expostas ao sol, à
chuva e a poeira, instaladas de acordo com as NTC’s de Montagem de Rede de Distribuição Aérea, citadas no item 2 desta
NTC.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a
tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho das ferragens nas condições objeto deste item.
4.2 Identificação:
As ferragens devem ser identificadas de forma legível e indelével, conforme indicado nas notas da NTC do material
específico.
4.3 Acabamento:
As superfícies das ferragens devem ser compatíveis com suas utilizações, evitando-se saliências pontiagudas, arestas
cortantes, asperezas ou rebarbas.
Não devem apresentar sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer depósitos superficiais.
As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos.
As pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou ter chanfro de 45o. As cabeças dos parafusos e porcas devem ser
o
rebaixadas com chanfro de 30 . Os parafusos devem ser fornecidos com as porcas.
4.4 Embalagem:
O acondicionamento das ferragens deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e
limitações que possam ser encontradas.
A embalagem será considerada satisfatória se a ferragem for encontrada em perfeito estado na chegada ao destino. A
embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam
mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte, sendo que a COPEL
considera para efeito de GARANTIA da embalagem, o mesmo período do material.
As quantidades de materiais por embalagem deverão ser definidas pela COPEL, salvo em casos previamente autorizados.
Toda discordância encontrada entre o GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS e as embalagens
fornecidas são passíveis de multa e desconto na fatura do material a título de ressarcimentos de prejuízos.
Para consulta ao GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS acessar a Internet no seguinte endereço:
www.copel.com
- Fornecedores
- Informações
- Guia para confecção de embalagens unitizadas
Para os itens não contemplados no referido GUIA, contatar a SLS/DADM – Departamento de Armazenagem e Distribuição
de Materiais - Telefone (41) 3310-5397 - FAX (041) 3331-3894.
As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor. Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio
de cofres de carga (container).
Cada volume deverá estar identificado conforme definido no GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS.
Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de ferragens importadas, poderão ser usadas e serão
indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções de Embarque.
4.5 Demais Condições:
4.5.1 Intercambiabilidade:
As peças componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis.
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4.5.2 Soldagem:
Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo aceita soldagem por pontos intermitentes ou solda branca.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.
5.1 Material:
Os materiais das ferragens estão indicados nas NTC’s de cada material.
5.2 Tratamento Térmico:
Os produtos forjados podem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é recomendável a realização de outros
tratamentos, como a têmpera.
5.3 Classe de tolerância das roscas e classe de resistência mecânica:
Os parafusos e peças roscadas devem ter classe de tolerância grossa conforme a NBR 9527/86 e classe de resistência
mecânica 3.6 conforme NBR 8855/91.
5.4 Revestimento de Zinco (zincagem):
As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente, de acordo com a NBR 6323/07 devendo a zincagem atender as
seguintes condições:
a)
O zinco deve ser do tipo comum definido na NBR 5996 com no máximo 0,01% de alumínio;
b) A zincagem deve ser executada de acordo com a ABNT NBR 6323;
c) A camada de zinco deve ser aderente, continua e uniforme devendo suportar no ensaio de uniformidade
(preece) os seguintes números de imersões:
- superfícies planas:
- arestas e roscas externas:
- roscas internas:
6 imersões
4 imersões
não exigido
d) A massa e a espessura mínima da camada de zinco devem estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta
NTC. A massa e a espessura mínima da camada de zinco para a haste de âncora, referência 118 desta NTC,
deve atender a classe B1 do Anexo a Tabela 1 desta NTC;
e) A zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração, soldas e marcação das peças. O excesso de zinco
deve ser removido preferencialmente por centrifugação ou batimento;
As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas mantendo-se a espessura mínima especificada no Anexo A
Tabela 1 desta NTC.
f) A zincagem das roscas de parafusos devem ser feitas de tal forma que permitam a colocação e retiradas das
porcas correspondentes, manualmente;
g) Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de:
- áreas não revestidas;
- irregularidades tais como inclusões de fluxo de borras e outras incompatíveis com o emprego previsto para a
peça. Eventuais diferenças de brilho, de cor ou de cristalização não são consideradas como defeito.
h) Antes de decorridas 48 horas após a zincagem, as peças não devem ficar expostas a intempéries.
5.5 Características Mecânicas:
5.5.1 Resistência Mecânica:
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As ferragens devem suportar os esforços mecânicos especificados em cada NTC do material, sem sofrer deformação
permanente ou ruptura.
O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4 desta NTC.
5.5.2 Resistência ao torque dos parafusos:
Os parafusos e as ferragens que utilizam parafusos devem suportar sem deformação permanente ou ruptura a aplicação do
torque de ensaio estabelecidos no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC.
O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.2 desta NTC.
5.5.3 Tração com cunha nos parafusos:
Os parafusos das ferragens devem suportar a aplicação da carga de ensaio especificados nas NTC’s referente ao tipo de
parafuso, sem apresentar ruptura.
O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.3 desta NTC.
6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios:
Para a comprovação das características de projeto, material e mão de obra são exigidos os seguintes ensaios:
a)
b)
c)
Inspeção geral;
Verificação dimensional;
Ensaios mecânicos;
- Resistência à tração;
- Resistência ao torque dos parafusos;
- Tração com cunha nos parafusos.
d)
e)
f)
g)
Ensaio de revestimento de zinco;
Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina;
Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre;
Ensaio para determinação da composição química.
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao
controle de qualidade do seu produto.
6.2 Classificação dos ensaios:
Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em:
- Ensaios de Tipo;
- Ensaios de Recebimento;
- Ensaios Complementares de Recebimento:
- Ensaios Especiais.
6.2.1 Ensaios de Tipo:
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade,
retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do
material.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão
tecnicamente capacitado, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta NTC.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
6.2.2 Ensaios de Recebimento:
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou da COPEL, na presença
de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3
desta NTC.
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6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento:
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente
capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote.
A realização destes ensaios fica a critério da COPEL.
6.2.4 Ensaios Especiais:
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados em órgão tecnicamente capacitado na presença de Inspetor
da COPEL, para verificação do material base.
A realização destes ensaios fica a critério da COPEL.
6.3 Execução dos Ensaios:
Os métodos de ensaio das ferragens devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou
documentos complementares citados no item 2 desta NTC.
As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar
aferidas.
6.3.1 Geral:
Nos ensaios, a aplicação da carga deve obedecer aos esquemas apresentados na NTC do material.
Caso não indicado esquema para execução dos ensaios, este deve ser realizado de modo a reproduzir as condições
normais de serviço, de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição da COPEL, citadas no item 2 desta
NTC.
6.3.2 Inspeção Geral:
a)
b)
c)
d)
Identificação: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.2 desta NTC;
Acabamento: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.3 desta NTC;
Embalagem: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.4 desta NTC;
Material: Deve atender os requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC.
Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características.
6.3.3 Verificação Dimensional:
Devem ser verificadas todas as dimensões de cada ferragem e estas devem estar de acordo com as indicadas na NTC do
material.
6.3.4 Ensaios Mecânicos:
6.3.4.1 Ensaio de resistência à tração:
Neste ensaio, a ferragem deve suportar os esforços mecânicos especificados na NTC do material.
O torque de instalação a ser aplicado nos parafusos e nas peças que utilizam parafusos são os indicados no Anexo A
coluna 2 da Tabela 2 desta NTC. A aplicação do torque deve ser feita através de torquímetro.
A tração de ensaio deve ser aplicada lenta e gradualmente, sendo que a tração mínima à ruptura deve ser mantida durante
um minuto, no mínimo.
Constitui falha:
- Se após a remoção da tração de ensaio for constatada deformação permanente, trincas ou ruptura da peça;
- Se os valores de flecha máxima e máxima residual quando exigidos, não forem atendidos.
6.3.4.2 Ensaio de Resistência ao Torque:
Este ensaio deve ser realizado utilizando-se torquímetro. Os parafusos e os parafusos das ferragens devem suportar
durante um minuto sem sofrer deformação permanente, trincas ou ruptura a aplicação do torque de ensaio especificado no
Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC. Entende-se por deformação permanente, apenas aquelas visíveis a olho nu.
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Constitui falha, se após a aplicação do torque e desmontado a peça, a porca não deslizar manualmente ao longo dos
parafusos apresentando problemas de agarramento.
6.3.4.3 Ensaio de Tração com Cunha:
O ensaio de tração com cunha deve ser executado em conformidade com a NBR 8855/91.
Constitui falha:
- Se o valor mínimo de tração não for alcançado antes da ruptura do parafuso;
- Se a ruptura do parafuso ocorrer no raio de concordância do mesmo.
6.3.5 Ensaio de Revestimento de Zinco:
Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:
a)
b)
c)
d)
aderência da camada, conforme a NBR 7398;
espessura da camada, conforme a NBR 7399 e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC;
uniformidade da camada, conforme a NBR 7400;
massa por unidade de área, conforme a NBR 7397e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC.
Constitui falha o não atendimento ao item 5.4 desta NTC.
6.3.5.1 Se acertado entre fabricante e comprador deve ser executado o ensaio de determinação da composição química do
zinco.
6.3.6 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina:
As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 6149 em câmara de névoa salina devendo
suportar 168 horas, no mínimo.
Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visível a olho nu.
6.3.7 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre:
As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 8096/83, devendo suportar 5 (cinco) ciclos, no
mínimo.
Constitui falha se ocorrer corrosão nas peças para o número mínimo de ciclos especificado neste item.
6.3.8 Ensaio para determinação da composição química:
Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço utilizado na confecção das ferragens bem como o
revestimento de zinco utilizado na proteção superficial. O ensaio deve ser executado conforme normas pertinentes,
verificando-se também o percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão da ferragem.
Nos aços das ferragens, especial atenção deve ser dada ao percentual de carbono, manganês, fósforo, enxofre e silício,
bem como no revestimento de zinco para o percentual de chumbo, ferro, cádmio e zinco.
A composição química será considerada satisfatória quando o percentual dos elementos estiver de acordo com os valores
estipulados em norma, atendendo os requisitos da NBR 6006 e NBR 6323.
6.3.9 Ensaios Especiais:
Os ensaios são executados de acordo com as normas ASTM abaixo relacionadas até que existam normas brasileiras sobre
o assunto.
a)
b)
c)
d)
Ensaio através de partículas magnéticas, conforme método de ensaio ASTM E-709;
Ensaio através de radiografias por raios-X conforme método de ensaio ASTM E-94;
Ensaio através de líquidos penetrantes, conforme método de ensaio ASTM E-165;
Ensaio através de ultra-som, conforme método de ensaio ASTM E-114.
A indicação de descontinuidade internas ou superficiais por quaisquer uns dos ensaios, implicará na rejeição do lote.
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7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 Generalidades:
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar as ferragens abrangidas por esta NTC quer no período de
fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção das ferragens, por parte da COPEL, se
realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC.
Assim o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão
sendo fabricadas as ferragens em questão, ao local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar
informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias para Fornecedor nacional e de 15
(quinze) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que as ferragens estarão prontas para inspeção. O período
para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega
estabelecidos na Ordem de Compra. Independentemente da realização da inspeção pela COPEL, o fornecedor é
responsável pela qualidade e desempenho do material durante o período de garantia, de acordo com as condições
declaradas no "Termo de Responsabilidade" constante na Ficha Técnica.
7.2 Formação da Amostra:
As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Considera-se como um lote o
conjunto de ferragens de mesmo tipo construtivo.
7.2.1 Para os Ensaios de Recebimento:
O tamanho da amostra será determinada de acordo com o Anexo A Tabelas 4 e 5 desta NTC.
7.2.2 Para os ensaios complementares de recebimento:
O tamanho da amostra será fixada pela COPEL de comum acordo com o Fornecedor.
7.3 Aceitação ou Rejeição:
A aceitação da ferragem pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não
eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-la em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta
NTC nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de ferragem
inadequada ou defeituosa.
Por outro lado, a rejeição de ferragens em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em
virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em
fornecer as ferragens na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na
data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se
o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir as ferragens em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado
como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito ás penalidades aplicáveis ao caso.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo
ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.
7.3.1 Critérios para aceitação e rejeição:
Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes:
7.3.1.1 Para os ensaios de recebimento:
A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada à inspeção segundo as categorias de inspeção abaixo:
Detectado um defeito este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, a peça é classificada em boa ou
defeituosa (crítica, grave ou tolerável). Consultando-se o critério da aceitação e rejeição do Anexo A Tabelas 4 e 5, o lote
deve ser aceito ou rejeitado.
Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:
A - acabamento:
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Inspeção visual e, sendo detectada uma falha de revestimento (não atendimento ao item 5.4 desta NTC) o defeito
será considerado GRAVE;
B - dimensões:
B.1- dimensões que envolvem riscos na montagem da peça:
Inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectado qualquer falha dimensional, o defeito será
considerado CRÍTICO.
EXEMPLO 1: furo - dimensões de projeto 18±1 dimensão medida 17,22
Neste furo deveria passar um parafuso M16 (zincado), mas devido o não atendimento dos limites de tolerância do furo, o
parafuso não passa: DEFEITO CRÍTICO;
EXEMPLO 2: uma cinta circular não permitiu montagem devido as suas dimensões fora dos limites da tolerância: DEFEITO
CRÍTICO.
B.2- dimensões que não envolvem risco na montagem: inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo
detectada qualquer falha dimensional, o defeito será considerado TOLERÁVEL.
EXEMPLO 3: largura e/ou espessura de uma arruela.
C - identificação: inspeção visual e, sendo detectada qualquer falha na identificação da marca do fabricante, o defeito
será considerado TOLERÁVEL;
D - acondicionamento: inspeção visual, sendo detectada qualquer falha na embalagem o defeito será considerado
TOLERÁVEL;
E - ensaio mecânico: efetuado o ensaio, a peça não satisfazendo as necessidades exigidas nos itens 5.5 e 6.3.4 desta
NTC, o defeito será considerado CRÍTICO;
F - ensaio de revestimento de zinco: efetuados os ensaios de medição da camada, massa da camada e ensaio de
Preece, não satisfazendo as exigências do item 6.3.5 desta NTC o defeito será considerado GRAVE.
7.4 Ficha Técnica:
7.4.1 Generalidades:
O fornecimento à Copel das ferragens abrangidas por esta NTC deve ser precedido de aprovação de Ficha Técnica junto a
Copel / DIS / SEE / DNGO / VNOT.
7.4.2 Solicitação da Ficha Técnica:
O fabricante deve encaminhar ao VNOT solicitação de aprovação de Ficha Técnica. Deve indicar claramente as NTC’s das
ferragens que pretende cadastrar. Os quesitos técnicos, inclusive ensaios necessários estão detalhadas nas NTC’s,
disponíveis atualizadas no endereço:
www.copel.com
- Consultas
- Normas Técnicas
- Materiais Padrão para Redes de Distribuição
7.4.3 Aprovação da Ficha Técnica:
A Copel, ao receber a solicitação da ficha técnica, pedirá ao fabricante os relatórios de ensaios, amostras e informações
sobre as ferragens abrangidas por esta NTC a serem cadastradas.
Após receber as informações solicitadas, a Copel analisará as amostras e toda a documentação recebida. Qualquer
irregularidade constatada será comunicada ao fornecedor a fim de saná-la.
Caso não existam irregularidades, será encaminhado ao fabricante o formulário de Ficha Técnica para assinatura,
preenchimento de data e modelo das ferragens abrangidas por esta NTC.
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Ao receber o formulário preenchido, e sendo considerado aprovada a Ficha Técnica, serão lançados no Sistema o
fabricante e os códigos aprovados. Sempre que julgar necessário, o fabricante deve solicitar a VNOT a sua relação de
Fichas Técnicas aprovadas.
Para aprovação o Fornecedor deve entregar à COPEL 1 (uma) via de todos os documentos que compõe a Ficha Técnica,
ou seja:
a) Desenhos contendo no mínimo:
- vista geral da ferragem, com dimensões;
- desenhos da embalagem final de transporte.
b)
c)
d)
e)
Relatórios dos ensaios de tipo relacionados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC;
Relação das normas adotadas;
Cópia das normas adotadas que não estejam relacionadas no item 2 desta NTC;
Número da amostra entregue à COPEL.
A partir da aprovação, o fornecedor estará habilitado a fornecer as ferragens abrangidas por esta NTC referentes às Fichas
Técnicas aprovadas.
Qualquer modificação nas ferragens abrangidas por esta NTC deve ser avisada o VNOT e pode implicar em novo processo
para aprovação de nova Ficha Técnica.
7.4.4 Relatórios de Ensaios:
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e
interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel
ou não (a critério da Copel). Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que
atualizados.
-
Nome do ensaio;
Nome da COPEL e fornecedor;
Número e item da ordem de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor;
Data e local dos ensaios;
Identificação, modelo e quantidade dos Equipamentos abrangidos por esta NTC submetidas a ensaio;
Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados;
Valores obtidos no ensaio;
Sumário das características (garantidas versus medidas);
Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o material ensaiado passou ou não no referido
ensaio.
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8. ANEXOS
8.1 Anexo A - Tabelas
TABELA 1 - REVESTIMENTO DAS PEÇAS ZINCADAS
Massa mínima do
revestimento de zinco g/m2
PRODUTO
Classe A - Aços e ferros fundidos
Classe B
Laminados, trefilados, forjados e prensados
B1
Espessura
≥ 4,8mm
Comprimento ≥ 203mm
B2
Espessura < 4,8mm
Comprimento ≥ 203mm
B3
Espessura qualquer
Comprimento < 203mm
Classe C - porcas, parafusos e similares (φ ≥ 9,5mm)
- arruelas entre 4,8 e 6,4mm de espessura
Classe D - porcas, rebites, pregos etc. (φ < 9,5mm)
- arruelas com espessura < 4,8mm
Espessura mínima de
revestimento de zinco (µm)
Média
Individual
Média
Individual
600
550
86
79
600
550
86
79
460
380
66
54
400
340
57
49
380
300
54
43
300
260
43
37
2
3
4
5
1
TABELA 2 - TORQUE DOS PARAFUSOS
PARAFUSO
(AÇO ZINCADO)
DE INSTALAÇÃO
TORQUE (danxm)
DE ENSAIO
M 10 x 1,50
3.0
3,60
M 12 x 1,75
4,7
5,64
M 16 x 2,00
7,6
9,12
1
2
3
(*) Os torques da coluna 3 são os torques da coluna 2, acrescidos de mais vinte por cento (20%) destes valores.
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TABELA 3 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO, COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO
E ENSAIOS ESPECIAIS
ENSAIOS
ITEM
DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS
De
Tipo
De
Recebimento
Complementares
de Recebimento
Especiais
1
Inspeção geral
X
X
-
-
2
Verificação dimensional
X
X
-
-
3
Ensaio de resistência à tração
X
X
-
-
4
Ensaio de resistência ao torque dos parafusos
X
X
-
-
5
Ensaio de tração com cunha nos parafusos
X
X
-
-
6
Ensaio de revestimento de zinco
X
X
-
-
7
Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina
X
-
X
-
8
Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre
X
-
X
-
g
Ensaio para determinação da composição química
X
-
X
-
10
Ensaio através de radiografias por Raios-X
-
-
-
X
11
Ensaio através de líquidos penetrantes
-
-
-
X
12
Ensaio através de ultra-som
-
-
-
X
13
Ensaio através de partículas magnéticas
-
-
-
X
3
4
5
6
1
2
TABELA 4 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA INSPEÇÃO GERAL
E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
INSPECÃO GERAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL (Amostragem normal e simples)
TAMANHO
DO LOTE
NIVEL DE INSPEÇÃO I
NQA 1,5% - crítico
NQA 4,0% - grave
NQA 10% - tolerável
Tamanho da
Amostra
Ac
Re
Tamanho da
Amostra
Ac
Re
Tamanho da
Amostra
Ac
Re
Até 90
8
0
1
3
0
1
5
1
2
91 a 150
8
0
1
13
1
2
8
2
3
151 a 280
8
0
1
13
1
2
13
3
4
281 a 500
32
1
2
20
2
3
20
5
6
501 a 1200
32
1
2
32
3
4
32
7
8
1.201 a 3.200
50
2
3
50
5
6
50
10
11
3.201 a 10.000
80
3
4
80
7
8
80
14
15
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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TABELA 5 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA OS ENSAIOS MECÂNICOS
E REVESTIMENTO DE ZINCO (ZINCAGEM)
ENSAIOS (Amostragem normal e simples)
NIVEL DE INSPEÇÃO S3
TAMANHO
DO LOTE
NQA 1,5% - crítico
Ensaios Mecânicos
Tamanho da
Amostra
Ac
NQA 4,0% - grave
Ensaios de Zincagem
Re
Tamanho da
Amostra
Ac
Re
Até 150
8
0
1
3
0
1
151 a 280
8
0
1
13
1
2
281 a 500
8
0
1
13
1
2
501 a 1200
8
0
1
13
1
2
1.201 a 3.200
8
0
1
13
1
2
3.201 a 10.000
32
1
2
20
2
3
1
2
3
4
5
6
7
Notas: Ac = número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re = número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
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