FMRP-USP
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL
SETEMBRO/2014
Nome do Aluno
Número
INSTRUÇÕES





Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.
Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:



Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.
Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.
Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece
abaixo dessa letra.
ATENÇÃO





Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
Responda a todas as questões.
Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
2
Teste de Progresso – setembro/2014
1. Paciente com quadro de coágulo migratório (êmbolo) na veia
5. Homem, 48 anos apresentou derrame pleural que foi drenado.
femoral profunda direita, associado a outro êmbolo no ventrículo
esquerdo. Os destinos finais de ambos os êmbolos podem ser,
respectivamente:
Na análise o líquido revelou-se amarelado, turvo, com
densidade >1012, alto teor proteico, abundantes neutrófilos e
escassos linfócitos. As alterações apresentadas associam-se
com:
(A)
(B)
(C)
(D)
Ventrículo esquerdo e artéria cerebral posterior direita
Átrio direito e artéria cerebral anterior direita
Ventrículo direito e artéria cerebral anterior esquerda
Pulmão direito e artéria cerebral média direita
(A)
(B)
(C)
(D)
Tuberculose
Pneumonia lobar
Mesotelioma
Sarcoidose
2. Mulher, 65 anos, hipertensa, queixa-se de fraqueza muscular
crônica. Ao exame físico, na ausculta abdominal, observou-se
ruído repetitivo. Em uma triagem sérica de rotina, nota-se
hipocalemia. Qual a causa do ruído abdominal e sua relação com
a fraqueza muscular e a hipocalemia?
(A)
(B)
(C)
(D)
Aneurisma da porção descendente da aorta abdominal que
leva à diminuição do fluxo sanguíneo muscular com
alteração do metabolismo muscular, fraqueza muscular e
hipocalemia
Estenose da artéria renal que causa hipofluxo renal com
ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona,
retendo água e sódio, com hipercaliúria e hipocalemia
levando à fraqueza muscular
Placa aterosclerótica na porção descendente da aorta
abdominal que determina hipofluxo a jusante com
comprometimento do metabolismo muscular, fraqueza
muscular e hipocalemia
Estenose da bifurcação da aorta descendente causando
hipofluxo em ambas as artérias ilíacas levando à alteração
do metabolismo muscular, fraqueza muscular e hipocalemia
3. Homem, 29 anos, durante o banho palpou um “caroço” no seu
testículo esquerdo, que não percebeu antes apesar do autoexame
frequente. Decidiu procurar seu médico. Ao exame físico, notouse massa lisa, indolor e firme com o restante do testículo e
epidídimo de consistência normal. A ultrassonografia escrotal
apontou um nódulo oval hipoecoico de 0,8 cm no polo superior do
testículo esquerdo com discreta hidrocele. Qual o possível
diagnóstico? Se houver metástase regional, onde se espera
encontrar linfonodos comprometidos?
6.
Homem, 70 anos, apresentou perda da consciência e, após
um período de aproximadamente uma hora, despertou. Estava
incapaz de falar ou mover seu braço e perna esquerdos. Um
exame de imagem realizado alguns meses após revelou área
cística no lobo parietal direito. Qual processo patológico ocorreu
no cérebro deste paciente?
(A)
(B)
(C)
(D)
7. Gestante, 42 anos, com 16 semanas, cujo primeiro ultrassom
morfológico realizado na décima primeira semana gestacional
identificou anomalias fetais múltiplas. A hipótese diagnóstica e o
procedimento a ser realizado são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(B)
(C)
(D)
Tumor não-seminomatoso. Trajeto da veia renal esquerda e
no espaço retroperitoneal
Carcinoma basocelular. Região periaórtica
Tumor seminomatoso. Isolados na região inguinal
Coriocarcinoma de testículo. Isolados na região inguinal
4.
Paciente chegou ao pronto-socorro relatando ingestão
excessiva de barbitúrico, droga de caráter ácido. Para reverter o
quadro de intoxicação a conduta é alterar o pH da urina para:
(A)
(B)
(C)
(D)
acidificá-la, pois assim o barbitúrico estará mais
lipossolúvel e será mais excretado
acidificá-la, pois assim o barbitúrico estará mais
não ionizada e será mais excretado
alcalinizá-la, pois assim o barbitúrico estará mais
ionizada e será mais excretado
alcalinizá-la, pois assim o barbitúrico estará mais
não ionizada e será mais excretado
Teste de Progresso – setembro/2014
Defeito cromossômico estrutural; biópsia de vilosidades
coriônicas
Defeito cromossômico numérico; amniocentese
Doença autossômica recessiva; cordocentese
Doença multifatorial; amniocentese
8. Neonato com síndrome de Down apresenta em seu cariótipo
uma translocação Robertsoniana não balanceada 14q;21q e você
é solicitado a dar informações aos pais. Seria correto dizer a eles
que:
(A)
(A)
Esteatonecrose.
Apoptose.
Necrose caseosa.
Necrose liquefativa.
(B)
(C)
(D)
se a mãe for portadora o risco de recorrência é maior do
que o pai ser portador
a síndrome de Down apresenta características mais
brandas, quando causada por uma translocação comparada
com a trissomia total
ambos genitores devem considerar uma análise
cromossômica pois um deles pode ser portador de uma
translocação balanceada
a expectativa de vida é de menos de 10 anos, quando
causada por uma translocação comparada com a trissomia
total
na forma
na forma
na forma
na forma
3
9.
A análise da sequência primária de duas proteínas mostrou
que elas diferem apenas em relação aos últimos 20 aminoácidos
da porção C-terminal. Ao investigar, em diferentes tecidos, a
expressão dessas proteínas, denominadas de variantes A e B,
notou-se que ambas são codificadas pelo mesmo gene (gene P) e
que este apresenta a mesma sequência de nucleotídeos tanto
nos tecidos que produzem a variante A quanto naqueles que
expressam a variante B. Experimentos adicionais mostraram que
nenhuma alteração ocorria depois da formação dos RNA
mensageiros maduros utilizados na síntese dessas variantes
proteicas. Com base nesses dados, conclui-se que a produção
das duas variantes proteicas em questão resulta de:
(A) formas alternativas de processamento pós-transcricional,
que geram diferentes RNA mensageiros maduros a partir de
um único transcrito primário de RNA
(B) mutação de ponto que afetou a região codificadora do gene
P nas linhagens celulares que expressam uma das
variantes proteicas
(C) clivagem da porção 5´ do RNA mensageiro utilizado para a
síntese de uma das variantes proteicas
(D) metilação e consequente silenciamento do gene P nas
linhagens celulares que expressam uma das variantes
proteicas
10. O gene que codifica a proteína p53 encontra-se mutado em
células extraídas de diferentes tipos de tumores. A proteína p53
normal participa do controle do ciclo celular porque:
(A) faz parte do sistema de reparo do DNA, sendo capaz de
reconhecer e corrigir danos presentes no DNA
(B) é um dos componentes do complexo proteico promotor da
anáfase
(C) é capaz de induzir o bloqueio do ciclo celular e também a
apoptose
(D) é responsável pela ativação da cinase dependente da
ciclina M (M-cdk), que resulta no início da mitose
11.
No início do desenvolvimento, todo embrião humano tem
estruturas que podem se diferenciar tanto em sistema reprodutor
masculino quanto feminino. O gene SRY (sex-determining region
Y) localizado no cromossomo Y, induz a formação dos testículos.
Hormônios produzidos pelos testículos atuam no embrião,
induzindo a diferenciação das outras estruturas do sistema
reprodutor masculino e, portanto, o fenótipo masculino. Suponha
que um oócito tenha sido fecundado por um espermatozoide com
um cromossomo Y com uma mutação que inativa completamente
o gene SRY. Com base nestas informações, pode-se prever que
o zigoto
(A)
(B)
(C)
(D)
se desenvolverá em um indivíduo com cromossomos XY e
fenotipicamente do sexo masculino, mas sem testículos
será inviável e não se desenvolverá em um novo indivíduo
se desenvolverá em um indivíduo com cromossomos XY e
fenotipicamente do sexo masculino, normal e fértil
se desenvolverá em um indivíduo cromossomicamente do
sexo masculino XY, mas com fenótipo feminino
13. Mulher de 60 anos foi internada com pneumonia lobar. Ela
estava em uso de diurético tiazídico por 9 meses, após o
diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva. Os resultados de
gasometria arterial na admissão foram:
Resultado
Valores de
referência
7,64
7,38 – 7,42
PaCO2 (mmHg)
32
35-45
PaO2 (mmHg)
75
75-100
pH
HCO3 (mEq/L)
+
K (mmol/l)
33
22-28
2,1
3,5- 4,5
O que os exames laboratoriais revelam?
(A) Distúrbio misto: alcalose metabólica e alcalose respiratória
(B) Distúrbio misto: alcalose respiratória e acidose metabólica
(C) Alcalose metabólica com tentativa de compensação
respiratória
(D) Alcalose respiratória, com tentativa de compensação
metabólica
14. Homem, 48 anos, com insuficiência renal crônica, em
realização de hemodiálise, apresenta hiperparatireodismo
secundário com hormônio paratireoidiano plasmático de
860 pg/mL (referência de 10 - 65 pg/mL), cuja fisiopatologia está
associada:
(A)
(B)
(C)
(D)
à redução das concentrações plasmáticas de fósforo
ao aumento de 1,25 (OH)2 vitamina D
à redução da produção de FGF23 pelo osso
ao aumento das concentrações plasmáticas de fósforo
15. Quais das seguintes alterações seriam esperadas quando
ocorre aumento discreto da resistência da arteríola eferente do
nefron?
(A)
(B)
(C)
(D)
Aumento do fluxo sanguíneo e aumento da taxa de filtração
glomerular
Diminuição do fluxo sanguíneo, aumento da pressão
hidrostática nos capilares glomerulares e aumento da taxa
de filtração glomerular
Aumento do fluxo sanguíneo e redução da taxa de filtração
glomerular
Diminuição do fluxo sanguíneo, diminuição da pressão
efetiva de ultrafiltração e redução da taxa de filtração
glomerular
16. A vacina
contra meningite, causada pela bactéria
Haemophilus influenzae B, é constituída por um polissacarídeo
bacteriano complexado à proteína toxoide tetânico. Esse tipo de
construção vacinal estimula a produção de anticorpos
preferencialmente da classe:
12.
Em determinadas situações a biópsia de mucosa retal é
realizada em pacientes com esquistossomose mansônica. Qual o
objetivo da indicação deste exame?
(A) Para pesquisa de vermes adultos que estão na luz intestinal
aderidos á mucosa.
(B) Pela necessidade de avaliar a intensidade do processo
inflamatório para aplicação da medicação específica.
(C) Para pesquisa de ovos em trânsito ou retidos na mucosa.
(D) Pela necessidade do estudo de antígenos de superfície para
aplicação da medicação específica.
4
(A)
(B)
(C)
(D)
IgG
IgE
IgA
IgM
Teste de Progresso – setembro/2014
17.
Mulher, 22 anos, procura atendimento médico com queixa
de febre e inchaço no joelho direito. Ela também tinha história
recente de quadro de cervicite. O exame do líquido aspirado da
articulação do joelho revela a presença de diplococos Gram
negativos. O agente mais provável dessa artrite séptica é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Pseudomonas aeruginosa
Streptococcus pyogenes
Staphylococcus aureus
Neisseria gonorrhoeae
18. Homem, 38 anos, alimenta-se de modo muito precário e
consome duas garrafas de pinga por dia. É internado em um
hospital em estado de coma. Está hiperventilado. Hipotenso e
com débito cardíaco elevado. A radiografia de tórax revela
aumento do coração. Os exames laboratoriais mostram que ele
está com deficiência de tiamina (Vitamina B1). Qual das seguintes
enzimas está mais provavelmente afetada?
(A)
(B)
(C)
(D)
Piruvato-descarboxilase
Piruvato-carboxilase
Piruvato-desidrogenase
Lactato-desidrogenase
19.
Mulher, ao fazer exames pré-nupciais, apresentou os
seguintes resultados para rubéola: Título de IgM elevado (1:64),
acima do normal; Título de IgG ligeiramente elevado (1:4).
Baseando-se nessas informações pode-se inferir que:
(A)
(B)
(C)
(D)
Os títulos dos isotipos mostram que a mulher já teve rubéola
em outra fase da vida, mas agora não apresenta a doença
na forma ativa.
Os títulos de anticorpos IgG indicam que a mulher está
tendo uma reinfecção pela vírus da rubéola.
Sendo a rubéola transmitida por um vírus, os anticorpos não
estariam envolvidos na resposta imunitária gerada.
Baseando-se nos títulos desses isotipos pode-se inferir
sobre a fase da doença.
20. Na UTI de um Hospital Universitário, sob a gestão e gerência
de uma instituição não governamental espírita Kardecista,
encontra-se uma paciente que deseja receber a comunhão e
solicita um ministro da Eucaristia da Igreja Católica. Como o
hospital deve proceder perante a solicitação do paciente?
(A)
(B)
(C)
(D)
O paciente receberá o consolo espiritual de acordo com as
condições do hospital, não sendo possível receber um
ministro da Eucaristia, uma vez que este profissional não faz
parte do quadro de profissionais do hospital
Autorizar a vinda do ministro da Eucaristia, sem que isso
acarrete mudança na rotina de tratamento e do
estabelecimento e ameace a segurança ou perturbações a
si ou aos outros
A UTI é um lugar onde não é permitido o acesso a pessoas
estranhas ao serviço, principalmente por ser um local onde
estão pacientes de alto risco, portanto não será permitida a
visita de religiosos de qualquer credo
O conforto espiritual ou moral, incluindo a visita de ministro
da religião de escolha do paciente, não está dentro das
atividades a serem desenvolvidas na rotina hospitalar
Teste de Progresso – setembro/2014
21. Um estudo efetuado para se avaliar fatores de risco para
quedas em idosos mostrou os seguintes resultados:
Fator de risco
OR
(razão de chances)
Intervalo de confiança
95%
Doença
mental
2,7
1,9 – 3,8
Glaucoma
0,9
0,6 – 1,4
Cardiopatia
1,2
0,8 – 1,7
Caminhar 2 ou
mais horas por
dia
0,5
0,4 – 0,8
Dependentes
em atividades
cotidianas
2,3
1,6 – 3,3
Os fatores de risco identificados no estudo são:
(A)
(B)
(C)
(D)
dependentes em atividades cotidianas; doença mental
idosos com cardiopatia; glaucoma
caminhar 2 ou mais horas/dia; glaucoma
idosos com doença mental; cardiopatia
22.
A Razão de Mortalidade Materna (RMM) no estado foi de
90,5/100.000 Nascidos Vivos (NV) em 1990 para 66,42/100.000
NV em 2000, o que representou uma redução de 26,6% dos
óbitos em 10 anos. No período de 2001 a 2010, a RMM
apresentou uma diminuição inexpressiva de apenas 0,2% em
uma década. Ao analisar a causas desses óbitos verificou-se que
85% das causas eram evitáveis. Observou-se, ainda, o aumento
de 18% do número de casos de sífilis congênita no período de
2007 a 2009. Qual ação deve ser incrementada para modificar
essa situação?
(A)
(B)
(C)
(D)
Assistência ao parto
Planejamento familiar
Assistência neonatal
Assistência pré-natal
23.
Dois cidadãos brasileiros residentes na mesma região de
saúde, usuários do SUS, demandam na mesma data e hora o
agendamento de um exame de ressonância magnética de crânio.
O primeiro, residente no município sede da região de saúde e do
serviço de imagem, apresenta solicitação médica com justificativa
de esclarecimento diagnóstico de cefaleia episódica há 01 mês. O
segundo, residente em município situado a 200 km da localização
do serviço apresenta um quadro clínico compatível com tumor
cerebral. Como existia apenas uma vaga disponível naquele dia,
a Unidade de Regulação optou pela priorização do segundo caso
para a realização do referido procedimento. Qual princípio do
SUS foi aplicado na tomada de decisão sobre quem deveria ser
priorizado no agendamento referido?
(A)
(B)
(C)
(D)
Integralidade
Equidade
Hierarquização
Universalidade
5
24. Em um município brasileiro com população estimada em 1º
29.
de julho de 2013 de 30.000 habitantes, ocorreram 1.000
nascimentos vivos. Neste mesmo ano 14 crianças menores de 1
ano faleceram. Foram também registrados 10 óbitos por doenças
respiratórias e 50 óbitos por doenças cardiovasculares em
mulheres em idade fértil. Utilizando-se os dados fornecidos acima,
podemos calcular o seguinte indicador de saúde deste município:
O resultado de um exame laboratorial foi positivo em 95%
dos doentes; 82% dos indivíduos com resultado positivo estavam
doentes; somente 80% dos sadios apresentaram resultado
negativo; e 94% dos que apresentaram resultado negativo
estavam sadios. Quais são os valores da sensibilidade (S),
especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo
negativo (VPN)?
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
Coeficiente de mortalidade neonatal
Razão de mortalidade materna
Coeficiente de mortalidade infantil
Coeficiente de mortalidade geral
“Em uma comunidade de 10.000 habitantes foi constatada
uma epidemia de sarampo. A investigação epidemiológica desse
agravo revelou a ocorrência de 2.000 casos de sintomáticos e de
1.000 pessoas que não estavam ou estiveram doentes, mas que
apresentavam títulos elevados de anticorpos específicos e ainda
7.000 indivíduos não infectados”. De posse das informações
acima, podemos afirmar que a incidência da infeção neste caso
foi de:
25.
(A)
(B)
(C)
(D)
70%
90%
20%
30%
26. Gestante, 15 semanas de gestação, apresenta VDRL de 1:2.
Histórico de diagnóstico anterior de sífilis sem tratamento
documentado e com estágio da doença desconhecido. A conduta
preconizada pelo Ministério da Saúde é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Tratar a gestante com penicilina benzatina 7,2 milhões UI,
acompanhando com VDRL mensal até o parto, e tratar o
parceiro.
Repetir o VDRL e solicitar teste específico para a gestante e
o parceiro, antes de iniciar o tratamento.
Solicitar VDRL para o parceiro e tratar a gestante com
penicilina benzatina 4,8 milhões UI.
Tratar o casal com penicilina benzatina 4,8 milhões UI e
solicitar teste específico para acompanhamento.
S = 0,80, E = 0,82, VPP = 0,94, VPN = 0,95.
S = 0,80, E = 0,95, VPP = 0,82, VPN = 0,94.
S = 0,82, E = 0,80, VPP = 0,95, VPN = 0,94.
S = 0,95, E = 0,80, VPP = 0,82, VPN = 0,94.
30. A equipe de saúde da família da USF do Jardim Belo Monte
elaborou um projeto terapêutico singular (PTS) para a família
Torres que apresentava uma situação complexa de vida e de
condições de saúde-doença. Prioritariamente, a utilização dessa
abordagem tem por fundamento qual princípio do SUS?
(A)
(B)
(C)
(D)
Integralidade
Equidade
Descentralização
Regionalização
31. Mulher de 76 anos, dona de casa, apresenta perda de peso
acentuada nos últimos três meses. Teve diagnóstico de neoplasia
de esôfago no início do quadro, e foi submetida a cirurgia e
sessões de radioterapia, que foram suspensas há um mês após
constatação de metástases em vários órgãos. A paciente
desenvolveu um quadro de caquexia e vinha recebendo
atendimento domiciliar pela equipe do Programa de Saúde
Família – PSF. Um familiar comunica a equipe do PSF, que após
a última visita a paciente evoluiu com febre, tosse produtiva e falta
de ar, vindo a falecer no domicílio. O médico da família emitirá a
Declaração de Óbito anotando como causa básica do óbito:
(A)
(B)
(C)
(D)
Neoplasia do esôfago
Caquexia
Insuficiência respiratória aguda
Broncopneumonia
32. Mulher, 44 anos, foi atendida em consulta agendada e o
27. Dengue tem se tornado um problema de saúde de escala
mundial, atingindo regiões e países. Todavia essa expansão
parece respeitar alguns limites, ocasionados principalmente por
fatores:
médico formulou a hipótese diagnóstica de hanseníase
indeterminada. Quais os sinais que sustentam a hipótese
diagnóstica?
(A)
(A)
(B)
(C)
(D)
Relacionados ao transporte terrestre, marítimo e aéreo.
Sociais relacionados à migração dos povos.
Climáticos relacionados ao desenvolvimento do vetor.
Relacionados à imunidade inata de certas populações.
28.
Uma criança recém-nascida cuja mãe tenha tuberculose
bacilífera deverá receber o mais precocemente possível:
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
6
Vacina BCG intra-dérmica
Isoniazida
Vacina BCG oral
Isoniazida, rifampicina e pirazinamida
Lesões eritematosas violáceas ou ferruginosas, infiltradas,
edematosas, escamosas, com contornos internos bem
definidos, enquanto os externos apresentam-se pouco
definidos.
Lesões eritemato-hipocrômicas, edematosas, eritematosaescamosa, com bordas discretas elevadas e definidas em
placas com involução central.
Manchas hipocrômicas, planas, de bordas indefinidas, com
alterações da sensibilidade.
Manchas hipercrômicas, escamosas, de bordas definidas,
com alteração da sensibilidade.
Teste de Progresso – setembro/2014
33.
A tabela abaixo apresenta os resultados de um estudo
epidemiológico do tipo caso-controle, sobre risco para infecção
pelo HIV em pacientes com vírus da Hepatite C, realizado com
118 pacientes infectados pelo HIV e vírus da hepatite C e 233
pacientes infectados somente pelo vírus da hepatite C.
Distribuição dos casos e controles segundo a orientação sexual
Orientação sexual
Heterossexual
Homossexual
Casos
Controles
n
%
n
%
101
17
85,9
14,4
228
2
99,1
0,8
Fonte: SILVA, A.C.M.; BARONE, A.A. Fatores de risco para
infecção pelo HIV em pacientes com vírus da Hepatite C. Rev
Saúde Pública 2006; 40(3):482-8.
Pode-se afirmar que a razão de chances (odds ratio) para a
variável orientação sexual, é:
37. Você atende, em primeira consulta ambulatorial agendada,
uma mulher de 53 anos de idade sem queixa específica, mas que
informa ter feito histerectomia total há três anos por mioma. Ela
mediu a pressão uma vez, faz muitos anos, e estava boa. Não
toma qualquer remédio prescrito por médico, não é fumante e
nem faz uso de bebida alcoólica. Seu intestino funciona todos os
dias e não tem sintomas urinários nem poliúria. Ao exame físico,
apresenta bom estado geral, pressão arterial: 130x80 mmHg, e o
2
índice de massa corpórea: 31 kg/m . De acordo com as
orientações atuais do Ministério da Saúde, você pediria exame de
rastreamento para:
(A)
(B)
(C)
(D)
Câncer do cólon e reto, câncer da mama, osteoporose.
Câncer do colo do útero, câncer da mama, diabetes melitus
tipo II.
Câncer da mama, osteoporose, diabetes melitus tipo II.
Câncer da mama, câncer do cólon e reto, dislipidemia.
38. Mulher, 22 anos, gestante de 14 semanas, chega à Unidade
34. O lançamento da estratégia de vacinação contra o HPV no
de Saúde da Família com a indicação para receber vacina contra
raiva. Sua carteira vacinal mostra que a paciente não recebeu as
vacinas dupla adulto e tríplice viral. Qual a melhor conduta?
(A) Adiar as vacinas para o período puerperal.
(B) Administrar a vacina contra a raiva e dupla adulto.
(C) Administrar a dupla adulto e adiar as demais.
(D) Administrar apenas a vacina contra raiva e a tríplice viral.
Brasil provocou polêmica na área de abrangência da Unidade de
Saúde da Família e a equipe na reunião do Conselho Local de
Saúde orientou sobre a vacina:
39.
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
101 x 17/228 x 2
101 x 2/17 x 228
85,9 x 14,4/99,1 x 0,8
85,9 x 0,8/99,1 x 14,4
Incluir os meninos na população a ser vacinada a partir de
2015.
A meta é vacinar 70% da população alvo até 2015.
O objetivo principal é a prevenção de verrugas genitais.
População a ser vacinada são meninas de 11 a 13 anos, em
2014.
Homem, 64 anos, apresentou um mal estar súbito e foi
atendido em consulta eventual na Unidade Básica de Saúde
(UBS) do bairro, sendo constatado um aumento da sua pressão
arterial. O médico da UBS informou ao paciente sobre seu quadro
de saúde e solicitou alguns exames laboratoriais. Permaneceu na
UBS até a melhora dos níveis pressóricos. No dia seguinte, o
paciente procurou o laboratório conveniado com a Secretaria
Municipal de Saúde, realizou a coleta de exames e foi informado
que os resultados estariam disponíveis na UBS. Nesse caso, os
princípios doutrinários e organizativos do SUS que garantiram o
atendimento ao paciente foram a universalidade de acesso, mais:
35. O risco atribuível na população, obtido em estudos de coorte,
é uma medida adequada para:
(A)
(A)
(B)
(C)
(D)
(B)
Estabelecer relações etiológicas.
Avaliar o impacto de ações de Saúde Pública.
Sugerir hipótese de associação entre exposição e efeito.
Estimar a proporção de doentes expostos.
(C)
(D)
36.
Em 1925, um grupo de pesquisadores decidiu investigar o
efeito da exposição à radiação solar no desenvolvimento de
neoplasia maligna de pele. Decidiram acompanhar um grupo de
bebês sadios nascidos naquele ano, na cidade de Santiago de
Cuba, e que foram seguidos até sua morte, com entrevistas
anuais avaliando exposição solar e eventual desenvolvimento do
desfecho investigado. Qual o desenho de estudo que foi utilizado
por estes pesquisadores?
(A)
(B)
(C)
(D)
Estudo transversal
Caso-controle
Coorte
Ensaio clínico
40. Paciente de 18 anos, vítima de um projétil de arma de fogo
na região do tórax, dá entrada no PS de uma pequena cidade.
Após dar o atendimento inicial, o paciente não resiste aos
ferimentos, vindo a falecer. Como não havia Instituto Médico
Legal de referência próximo, o delegado designa o médico
plantonista para proceder o exame necroscópico, emitir laudo
médico-legal e assinar a declaração de óbito (DO). Pode-se
afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
Teste de Progresso – setembro/2014
Direito à informação sobre sua saúde e sobre o
funcionamento do SUS local e igualdade de assistência.
Hierarquização e preservação da integridade física e moral
do paciente.
Integralidade de assistência em todos os níveis de
assistência e participação e controle social.
Regionalização e hierarquização, capacidade de resolução
dos serviços em todos os níveis de assistência.
O médico é obrigado a fazer o diagnóstico de óbito e fazer o
exame necroscópico, mas não é obrigado a emitir laudo ou
DO.
O médico é obrigado a fazer o diagnóstico de óbito e a
emitir DO, mas não é obrigado a fazer o exame
necroscópico e a emitir laudo.
O médico é obrigado a fazer todos os procedimentos para
os quais foi designado.
O médico é obrigado apenas a fazer o diagnóstico de óbito.
7
41. Mulher, 28 anos, há 2 anos apresentou glicemia de jejum de
258 mg/dL durante investigação de poliúria e polidipsia. Iniciou
tratamento com metformina e após 5 meses foi necessário
adicionar glibenclamida. Apesar de seguir a dieta adequadamente
e caminhar 30 minutos, 5 vezes/semana, não conseguiu controle
da glicemia. Nos últimos três anos apresentou oligomenorreia.
2
Exame físico: IMC= 31 kg/m , obesidade abdominal, braços e
pernas desproporcionalmente finos, fácies avermelhada, acne
moderada e pelos terminais no queixo. A hemoglobina glicada é
de 8,9% (VN= 5 a 7,5%). Para elucidação diagnóstica está
indicada a dosagem de:
(A) ACTH.
(B) Cortisol basal.
(C) Desidroepiandrosterona.
(D) Cortisol urinário de 24h.
44.
Mulher, 64 anos, queixa de astenia e fraqueza progressiva
nos últimos 6 meses, acompanhada de perda de peso de 4kg.
Nega antecedentes patológicos. Ao exame físico apresenta
mucosas descoradas, sem outras alterações. Hemograma:
9
Hb=8,3g/dL; VCM=117 fL; HCM=36,8 pg; Leucócitos= 3,3x10 /L,
9
9
9
neutrófilos=1,5x10 /L, linfócitos=1,2x10 /L, monócitos=0,6x10 /L.
9
9
Plaquetas=115x10 /L. Reticulócitos=45x10 /L. O esfregaço de
sangue periférico está ilustrado abaixo.
42.
Homem, 68 anos, diabético há 8 anos, em tratamento com
metformina 850 mg 2 x/dia e glibenclamida 5 mg 3 x/dia. Há 1
semana sente boca seca, dor na perna direita ao andar e
episódios de diarreia. PA= 140X100 mmHg; FC= 88 bpm;
Peso=94 kg; Estatura= 1,70 m. Bom estado geral, corado.
Precórdio: ritmo cardíaco regular, sem sopros. Pulso pedioso
diminuído à direita. Restante do exame físico sem alterações.
Glicemia de jejum = 230 mg/dL; HbA1c = 10,0%;
creatinina = 0,8mg/dL. Além da orientação dietética, o tratamento
medicamentoso indicado é:
(A) Iniciar insulina antes de dormir e diminuir metformina
(B) Aumentar a dose de metformina e da glibenclamida
(C) Aumentar a dose de glibenclamida e associar insulina à
noite
(D) Suspender os medicamentos e iniciar insulinização plena
43.
Homem, 50 anos, hipertenso, diabético em programa de
hemodiálise, apresenta quadro de náusea e vômitos há 5 dias
com piora há um dia. PA= 150x125 mmHg; FC=120 bpm;
FR=22 ipm; SatO2= 92%. Regular estado geral, taquipneico,
acianótico, anictérico e afebril. Duas bulhas rítmicas,
normofonéticas, sem sopros. Murmúrio vesicular presente e
simétrico, com estertores em bases. Abdome plano, normotenso,
doloroso à palpação profunda, sem dor à descompressão brusca,
sem visceromegalias. Edema membros inferiores (+/4+). Após o
atendimento
inicial,
o
paciente
evolui
para
parada
cardiorrespiratória com o seguinte traçado no ECG:
Qual o diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
Anemia hemolítica autoimune
Anemia megaloblástica
Leucemia aguda
Síndrome mielodisplásica
45. Homem, 70 anos, negro, sabidamente portador de diabetes
mellitus, hipertensão arterial e osteoartrose, em uso crônico de
inibidor de enzima de conversão da angiotensina (IECA),
hipoglicemiante oral e anti-inflamatórios não hormonais (AINH).
Admitido no pronto-socorro com queixa de diarreia e vômitos há 2
dias. Exame físico: sinais de desidratação. Quais fatores de risco
para Lesão Renal Aguda estão presentes além da idade?
(A)
(B)
(C)
(D)
hipertensão, gênero e IECA
osteoartrose, gênero e IECA
diabetes, etnia e hipoglicemiante oral
diabetes, hipertensão e AINH
46. Homem, 45 anos, faz acompanhamento na Unidade Básica
de Saúde há dois meses devido a hanseníase. Há três dias refere
aparecimento de lesões nos braços acompanhadas de febre não
medida e mal estar. Ao exame dermatológico nota-se a presença
de lesões nodulares, dolorosas à palpação, localizadas nos
braços e antebraços. Qual a explicação para essa ocorrência?
(A)
(B)
(C)
(D)
reação de eritema nodoso por hanseníase multibacilar
efeito adverso dos medicamentos usados no tratamento da
doença
reação de eritema nodoso por hanseníase paucibacilar
evolução da hanseníase paucibacilar para forma multibacilar
47. Homem, 62 anos, com queixa de dor epigástrica há um ano,
Além da realização de massagem cardíaca e ventilação
pulmonar, qual a conduta mais adequada para tratamento da
causa mais provável da parada cardiorrespiratória?
(A) Desfibrilação
(B) Reposição volêmica
(C) Gluconato de cálcio
(D) Cardioversão
8
com história de uso crônico de diclofenaco. A endoscopia
digestiva alta revelou úlcera gástrica, cuja gênese nesta situação,
está relacionada:
(A)
(B)
(C)
(D)
ao aumento de secreção de histamina
ao aumento da atividade da gastrina
à diminuição da atividade das prostaglandinas
à diminuição da atividade parassimpática
Teste de Progresso – setembro/2014
48.
Mulher, 45 anos, comparece à Unidade Básica de Saúde
com história de dor e aumento do volume em punhos e dedos das
mãos (articulações interfalângicas proximais) com rigidez matinal,
bilateralmente, há 6 meses. Já havia feito uso irregular de antiinflamatórios não hormonais, com melhora parcial do quadro. A
mãe tem diagnóstico de artrose de mãos. Exames: hemograma
normal, velocidade de hemossedimentação de 30 mm na 1ª hora,
fator reumatoide negativo e radiografia de mãos normal. Qual o
diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
Artrite reativa
Artrite reumatoide
Osteoartrite de mãos
Tendinite de punhos
51.
Homem, 56 anos, chega ao serviço de emergência
sonolento, desorientado no tempo e no espaço, com tremor de
extremidade e sudorese. Sinais vitais: PA= 160 x 100mmHg;
FR= 20ipm; FC= 110bpm. O paciente relata bichos andando por
seu corpo, embora nenhum animal pudesse ser encontrado, e
tenta tirar o acesso venoso diversas vezes. A esposa relata que
ele consome um litro de cachaça diariamente e que, há dois dias
diminuiu para uma dose diária, pois “está tentando se cuidar um
pouco”. Determine o diagnóstico, as funções psíquicas alteradas
e a medicação de escolha para o tratamento.
(A)
(B)
49.
Mulher, 17 anos, refere crises de tosse e dispneia
provocadas por mudança climática há mais de 10 anos,
acompanhadas por dificuldade para realizar atividades físicas.
Sempre interrompia as atividades muito antes que as outras
crianças. Atualmente acorda à noite, duas a três vezes na
semana, com crise de tosse e aperto no peito, necessitando usar
medicamento inalatório. Tem rinite alérgica.
No momento da consulta foi realizada medida do pico de fluxo
expiratório (PFE) que revelou o seguinte resultado: 270 L/min, o
que equivale a 50% do previsto. A espirometria feita no mês
anterior está ilustrada abaixo:
(C)
(D)
síndrome de abstinência alcoólica sem
consciência, orientação alopsíquica,
pensamento; anticonvulsivantes.
síndrome de abstinência alcoólica com
consciência, orientação alopsíquica,
sensopercepção; benzodiazepínicos.
síndrome de abstinência alcoólica sem
consciência, orientação alopsíquica,
pensamento; antidepressivos.
síndrome de abstinência alcoólica com
consciência, orientação autopsíquica,
sensopercepção; antipsicóticos.
delirium tremens;
psicomotricidade,
delirium tremens;
psicomotricidade,
delirium tremens;
psicomotricidade,
delirium tremens;
psicomotricidade,
52. Homem, 25 anos, usuário de drogas injetáveis, procurou o
médico com queixa de olhos amarelados, urina escura e fraqueza
há seis dias. Exame físico: icterícia e hepatomegalia. Exames
laboratoriais: AST/TGO = 800 U/L; ALT/TGP = 1000 U/L e os
seguintes marcadores virais:
- HBsAg reagente
- Anti-HBc IgM não reagente / IgG reagente
- Anti-HVA IgM reagente
Qual o provável diagnóstico etiológico?
(A)
(B)
(C)
(D)
Hepatite A em portador crônico do VHB.
Hepatite B reagudizada pela hepatite A.
Hepatite A em paciente imune para VHB.
Hepatite B em portador crônico do VHA.
53. O médico da USF de um município de 17 mil habitantes
Qual o tipo do distúrbio ventilatório apresentado?
(A)
(B)
(C)
(D)
obstrutivo leve com resposta positiva ao broncodilatador
restritivo leve sem resposta positiva ao broncodilatador
misto leve com resposta positiva ao broncodilatador
obstrutivo leve sem resposta positiva ao broncodilatador
atendeu quatro pessoas em uma terça-feira e outras cinco na
quarta-feira, com quadro de diarreia aquosa, sem sangue, muco
ou pus; vômitos de intensidade variável e astenia. Todas
participaram de uma festividade realizada no município, no
domingo anterior, onde foi servido almoço. Qual o provável
agente etiológico envolvido e tratamento indicado?
(A)
(B)
50. O fato de uma pessoa acreditar que os ETs implantaram um
chip em seu cérebro para controlá-lo é um exemplo clássico de
uma alteração psicopatológica importante para o diagnóstico de
esquizofrenia. Tal alteração se refere a:
(A)
(B)
(C)
(D)
(C)
(D)
Staphylococcus aureus ou Bacillus cereus; hidratação e
alívio dos sintomas.
Salmonella; sulfametoxazol-trimetoprim nos casos e
comunicantes íntimos.
Salmonella; hidratação e alívio dos sintomas.
Rotavírus; hidratação por via oral e alívio dos sintomas.
despersonalização
alucinações
ilusões
delírio bizarro
Teste de Progresso – setembro/2014
9
54. Filha relata que a mãe de 63 anos, há seis meses apresenta
58.
alterações do comportamento, querendo vestir sempre a mesma
roupa e comer sempre no mesmo horário, com uma preocupação
exagerada com as horas do dia, repetindo sempre a mesma
coisa. Há três meses, ficou mais impulsiva e agressiva com a
família, pioraram as compulsões e passou a ficar perambulando
durante a noite. Apresenta dificuldade para cozinhar e para
encontrar as palavras quando fala. Há dois meses vem
manifestando episódios de hipersexualidade. A avaliação
neuropsicológica apresenta principalmente alteração na atenção,
linguagem e abstração, sem alteração importante na memória.
Nesta etiologia de Síndrome Demencial a região encefálica com
maior acometimento, o neurotransmissor com maior anormalidade
e o tratamento sintomático indicado são, respectivamente
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
Lobos frontal e temporal; acetilcolina; anticolinesterásico.
Lobos frontal e temporal; serotonina; inibidor de recaptação
de serotonina.
Hipocampo; acetilcolina; anticolinesterásico.
Hipocampo; serotonina; antidepressivo tricíclico.
Mulher, 70 anos, apresenta sopro sistólico de ejeção,
audível no precórdio, em crescendo e decrescendo iniciando após
a primeira bulha, com pico mesossistólico e terminando antes da
segunda bulha. Esses achados são característicos de:
59. Mulher, 85 anos, foi à UBS com queixa de dificuldade de
iniciar e manter o sono. Utiliza medicamentos para o controle da
Hipertesão Arterial e Diabetes Mellitus e Diazepam (10 mg à
noite), prescrito há 10 anos “desde que o esposo faleceu” e
mantém até os dias atuais. A conduta indicada é:
(A)
(B)
55.
Em relação às alterações morfológicas renais, aponte a
situação compatível com essa nuvem de palavras:
Insuficiência Mitral
Estenose Mitral
Persistência do Canal Arterial
Estenose Aórtica
(C)
(D)
Manter o diazepam e na mesma dosagem, por conta da
relação psicológica do envelhecimento e farmacocinética do
benzodiazepínico.
Manter o diazepam e na mesma dosagem, pois sua
metabolização está acelerada com a idade.
Aumentar a dosagem do diazepam, pois a alteração da
metabolização na idade determina a não indução à fase
REM do sono.
Mudar para um benzodiazepínico com menor meia vida e
com metabólicos farmacologicamente inativos.
60.
(A)
(B)
(C)
(D)
Septicemia.
Glomerulonefrite membranosa.
Litíase Renal.
Rim do Envelhecimento.
56.
Homem, 65 anos, no quarto dia de pós-operatório de
prostatectomia por câncer de próstata, apresenta dispneia com
queda da saturação de oxigênio arterial. O paciente evolui com
choque, PA = 70 x 40mmHg, mesmo após reposição volêmica,
necessitando de intubação e ventilação mecânica. O próximo
passo no manejo clínico desse paciente é:
(A)
(B)
(C)
(D)
realizar angiotomografia computadorizada de tórax, iniciar
droga vasoativa e heparinizar.
solicitar D-dímero, iniciar droga vasoativa e trombolisar.
realizar angiotomografia computadorizada de tórax, iniciar
dobutamina e trombolisar.
solicitar D-dímero e prescrever heparina de baixo peso
molecular em dose plena.
57. Mulher, 25 anos, vem apresentando dor de cabeça há 48
horas, em região fronto-temporal esquerda, pulsátil, intensa, com
vômitos, havendo piora da dor quando abaixa a cabeça, porém
sem foto ou fonofobia. Não houve melhora da cefaleia com
paracetamol, dipirona ou diclofenaco via oral. No último ano teve
10 episódios semelhantes, porém com dor moderada e com
duração de até 8 horas. O exame neurológico não evidencia
sinais meníngeos e o fundo de olho é normal. O diagnóstico é:
(A) Hipertensão intracraniana.
(B) Cefaleia tensional.
(C) Migrânia.
(D) Encefalite.
10
Marcos, 38 anos, está noivo e procurou o médico para
controle de hipertensão arterial. Durante a consulta médica,
revela que há poucos anos adquiriu gonorreia e que foi tratado.
Após alguns dias, sua noiva foi ao consultório do médico com o
propósito de saber o estado de saúde do noivo e diz ter motivos
para desconfiar que ele teve alguma doença sexualmente
transmissível. Por isso, insiste em saber todas as informações a
respeito do noivo. O médico tem a obrigação de:
(A)
(B)
(C)
(D)
Não revelar as condições de saúde de Marcos, pois isto
violaria o sigilo profissional.
Revelar que Marcos contraiu gonorreia, pois a quebra do
sigilo trará benefício real a ele e sua noiva.
Revelar que Marcos teve uma doença infecto-contagiosa
qualquer, mas que foi tratado e não há riscos para a saúde
de ambos.
Não revelar as condições de saúde de Marcos, mas
informa-la de que só poderia revelar mediante solicitação
judicial, pois trata-se de sigilo profissional.
61.
RN, masculino, nasceu de parto cesáreo programado,
apresentando Apgar de 6 no primeiro minuto e 9 no quinto minuto.
Algumas horas antes do parto sua mãe havia recebido uma
medicação devido a ansiedade. Ao exame físico apresentou
vernix caseoso somente em algumas dobras e em região cervical,
todo pavilhão auditivo bem encurvado e glândula mamária de
1 cm. Logo após o nascimento evoluiu com quadro de gemência,
batimentos de asa de nariz, aumento da frequência respiratória e
acrocianose. Foi levado ao berçário de alto risco para tratamento.
Qual a conduta imediata?
(A)
(B)
(C)
(D)
Utilização de incubadora e fornecimento de oxigênio.
Uso de surfactante exógeno.
Intubação orotraqueal e ventilação mecânica.
Realização de exame radiológico de tórax.
Teste de Progresso – setembro/2014
62. Criança com 2 anos e 3 meses. Desde 1 ano de vida com
66. Menino, 4 anos, previamente hígido, refere história de febre
diarreia, caracterizada por evacuações semi-líquidas, sem sangue
ou muco, 3 a 4 x ao dia, acompanhada de distensão abdominal.
Mãe refere que a criança era bem nutrida até 1 ano e desde o
início da diarreia, apresenta falta de apetite, não ganha peso e
nem cresce adequadamente. Já recebeu vários medicamentos
para verminose sem mudanças. Alimentação: desmame aos 6
meses, introdução de frutas e papa salgada com 7 meses,
macarrão, pão e bolacha aos 10 meses. Exame físico: desnutrida
(peso e estatura abaixo do Percentil 3), irritada, mucosas
descoradas 2+/4+, hipotrofia de musculatura glútea, abdômen
muito distendido, sem massas palpáveis. Sorologia com
anticorpos anti-endomisio (EmA-IgA) e anti-transglutaminase
positivo (IgA). Biópsia de Intestino delgado: atrofia vilositária total.
Qual o diagnóstico desta criança?
baixa não medida há 5 dias e dor de garganta, associado a
adinamia e mal estar. Exame físico: BEG, T= 37,8°C, corado,
hidratado. Vários linfonodos submandibulares, cervicais anteriores
e posteriores de 2cm de diâmetro, móveis e indolores, sem sinais
flogísticos.
Discreto
exantema
maculopapular
cutâneo.
Orofaringe: hiperemiada e hipertrofiada bilateralmente, sem
secreção purulenta. Abdome: fígado não palpável; baço percutível
e palpável há 2 cm do rebordo costal esquerdo de consistência
levemente endurecida. A hipótese diagnóstica é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Alergia a proteína ao leite de vaca.
Doença celíaca.
Intestino irritável.
Fibrose cística.
63. Menino, 6 anos, queixando-se que teve dor e inchaço em
joelho esquerdo há 10 dias, com duração de 3 dias e que há 7
dias apresentou dor de forte intensidade e inchaço em tornozelo
esquerdo durando 2 dias, com melhora espontânea. Há 3 dias dor
e inchaço em joelho direito, dificultando a deambulação. Nega
febre. A preocupação maior ao exame físico é avaliar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Presença de entesite.
Sinais precoces de uveíte.
Ausculta cardíaca.
As cadeias linfoganglionarias.
64. Ana está preocupada com seu filho de 1 mês, pois acha que
ele não engordou bem. Refere ser uma criança calma. Está em
aleitamento materno (AM) exclusivo, mama a cada 4 horas.
Nasceu de termo, sem nenhuma intercorrência na gravidez ou no
parto. Seu peso de nascimento foi de 3kg e o comprimento 50cm.
Os testes de triagem neonatal foram normais. Na consulta de
hoje: P= 3,470 kg e Comprimento= 53,5 cm, sem nenhuma
alteração no exame físico geral ou especial. Qual deveria ser a
conduta nesse caso?
(A)
(B)
(C)
(D)
Manter o AM e complementar com suco de frutas no
copinho.
Manter o AM e complementar com fórmula láctea no
copinho.
Manter o AM exclusivo, investigar infecção urinária e
reavaliar em 3 dias.
Manter o AM exclusivo, orientar a técnica e reavaliar em 3
dias.
65. Menino, 2 anos, com queixa de dor à movimentação de
membro inferior esquerdo e dificuldade de deambulação há 2
dias. Apresenta também febre alta e irritabilidade. Ao exame
o
físico: regular estado geral, febril (39 C) com limitação à rotação
interna e externa de quadril esquerdo. Qual a hipótese
diagnóstica mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
Tuberculose.
Mononucleose.
Linfoma.
Leucemia.
67. Menino, 14 anos, é levado à emergência por sua mãe, com
“vômitos e dor na virilha” há 2 horas. Referindo história anterior de
crise semelhante. Desta vez estava jogando futebol e ao chegar à
casa vomitou 2 vezes e começou a sentir dores na região pélvica.
Exame físico: afebril, discreta palidez, fácies de dor, FC= 80bpm,
dor hemiescrotal esquerda com irradiação para a região inguinal e
baixo ventre, reflexo cremastérico ausente. A hipótese diagnóstica
é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Torção testicular.
Epididimite.
Orquite traumática.
Torção do apêndice testicular.
68. Menina, 60 dias, é trazida ao pronto-socorro com queixa de
que há 3 dias apresenta tosse em crise e “falta de ar”. Nega febre.
A mãe refere conjuntivite prévia. Nasceu de parto normal, com
peso de 3000g e comprimento de 50 cm. Exame físico: bom
estado geral, FR= 70irpm, FC= 160bpm, afebril, acianótica,
anictérica, retração intercostal presente e estertores crepitantes
em bases pulmonares. Radiograma de tórax com hiperinsuflação
bilateral e aumento de trama vasobrônquica. Hb= 12,5g/dL,
3
Leucócitos= 10.000mm (bastões 3%, segmentados 36%,
eosinófilos 10%, linfócitos 48%%, monócitos 3%). Trata-se,
provavelmente, de pneumonia por:
(A)
(B)
(C)
(D)
Estreptococo do grupo B.
Vírus Respiratório Sincicial.
Chlamydia trachomatis.
Citomegalovírus.
69. Menino, com 2 anos, foi internado para tratamento de febre
alta há seis dias (39,5º C) acompanhada de anorexia, palidez e
fadiga. Exame físico: Regular estado geral, conjuntivite bilateral
sem exsudato, eritema intenso de boca e mãos, linfadenite
cervical unilateral e língua em framboesa. O tratamento visa
evitar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Endocardite aguda.
Aneurisma da artéria coronariana.
Hepatite fulminante.
Acidente vascular cerebral
Artrite séptica.
Febre reumática.
Artrite idiopática juvenil.
Dor de crescimento.
Teste de Progresso – setembro/2014
11
70. Em um shopping center, você presencia um adolescente
73. Mãe comparece à UBS queixando-se que seu filho de 1 mês
subitamente colocar as mãos sobre a garganta e começar a tossir
ruidosamente. A sua namorada começa a gritar por socorro
dizendo que ele engasgou. Assume que você é o único com
treinamento em primeiros socorros no local. Após pedir para uma
pessoa afastar os curiosos e para outra pessoa telefonar para o
192, qual deve ser sua conduta?
e meio de vida está há 14 dias com tosse em “salvas”, seguidos
de vômitos. Há 3 horas ficou com a “face vermelha” após um
episódio de tosse. A avó da criança, que mora no mesmo
domicílio, está com tosse há 3 semanas, sem febre. Exame físico:
obstrução nasal, frequência respiratória de 40 rpm, frequência
cardíaca de 120 bpm, discreta retração subcostal e ausculta
pulmonar com roncos de transmissão. A conduta a ser tomada é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Apresentar-se ao adolescente, deitá-lo no chão e iniciar
compressões torácicas imediatamente até a chegada do
socorro.
Solicitar um desfibrilador externo automático (DEA);
apresentar-se ao adolescente e iniciar manobras de
Heimlich até a chegada do socorro.
Solicitar um desfibrilador externo automático (DEA);
apresentar-se ao adolescente e tentar acalmá-lo até o
socorro chegar.
Solicitar um desfibrilador externo automático (DEA);
apresentar-se ao adolescente e, com sua autorização,
tentar retirar o corpo estranho usando seu dedo indicador
até que chegue o socorro.
(A)
(B)
(C)
(D)
Notificar o caso; coletar “swab” de nasofaringe; iniciar
eritromicina oral; encaminhar a criança para serviço em que
se possa observar as crises de tosse.
Notificar o caso; coletar hemograma; iniciar azitromicina oral
por 5 dias; orientar a mãe para retornar de imediato na UBS
se apresentar sinais de alarme.
Realizar radiografia simples de tórax; hemograma,
hemocultura e proteína C-reativa; iniciar antibioticoterapia
endovenosa em regime de internação hospitalar.
Notificar o caso; realizar radiografia simples de tórax;
hemograma e teste tuberculínico (PPD).
74. Menina, 8 anos de idade, previamente hígida, é levada ao
71. Menina, 2 anos, apresentando pubarca, acne e fome
excessiva há 6 meses. Ao exame físico é evidenciado estatura
acima do percentil 95, obesidade, estadiamento puberal de
Tanner = M1P3, hipertrofia clitóris, estrias vinhosas em abdome,
PA = 100 x 70 mmHg. A hipótese diagnóstica mais provável é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Pubarca precoce idiopática.
Tumor de supra-renal
Puberdade precoce central.
Hiperplasia congênita de supra-renal
72. Escolar chega à sala de emergência de unidade distrital de
saúde (UBDS) com história de febre e dor em membros inferiores
há 24 horas. Há 4 horas a mãe da criança notou que surgiram
“pintinhas vermelhas nas pernas”. Ao exame físico o paciente
encontra-se prostrado, com escala de coma de Glasgow de 14,
frequência respiratória de 32 ipm e frequência cardíaca de
140 bpm. A pressão arterial é de 90 x 60 mmHg e perfusão
periférica de 3 segundos; os pulsos periféricos são palpáveis e há
petéquias nos membros inferiores. A saturação de oxigênio da
hemoglobina é de 95%. Levando-se em consideração a principal
hipótese diagnóstica, a conduta inicial mais adequada é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Obter acesso venoso periférico; realizar hemograma;
administrar soro fisiológico em “pinça aberta”; iniciar
antibiótico de largo espectro; estabilização hemodinâmica
do paciente antes da transferência para hospital.
Obter acesso venoso periférico; administrar soro
endovenoso de manutenção; iniciar antibioticoterapia
endovenosa até a transferência para a unidade de cuidados
intensivos (CTI).
Administrar antitérmico por via oral; realizar hemograma,
cultura de urina e radiografia simples de tórax; manter
paciente em observação hospitalar.
Oferecer oxigênio; obter acesso venoso periférico; realizar
expansão endovenosa com solução fisiológica (20 ml/kg);
coletar hemocultura e iniciar antibioticoterapia endovenosa;
transferir para hospital.
Pronto-Socorro com queixa de cefaleia de forte intensidade com
turvação visual, diminuição da diurese e edema há 2 dias. Ao
exame, regular estado geral, com edema palpebral e de membros
inferiores, taquicárdica. Auscultas cardíaca e pulmonar normais.
PA=160x100 mmHg. Os exames de admissão no Pronto-Socorro
mostraram: Ureia=60; Creatinina=1; Hemograma com anemia e
leucocitose discretas. Parcial de urina: ph=5, d=1030, proteínas+,
hemoglobina 4+, nitrito negativo, leucócitos=10, hemácias >100.
Qual a hipótese diagnóstica e conduta?
(A)
(B)
(C)
(D)
75.
Quais vacinas são contra indicadas para crianças com
agamaglobulinemia congênita (deficiência grave na produção de
anticorpos)?
(A) Haemophylus influenzae b, meningococos e DPT de células
inteiras.
(B) Hepatite B, hepatite A e DPT acelular.
(C) Febre Amarela, poliomielite oral e rotavírus.
(D) Poliomielite inativada, pneumococos polissacarídica e
influenza
76. Menino, 9 anos, com história de perda de fezes na roupa
diariamente, várias vezes ao dia, eventualmente ele também
apresenta dor abdominal. Segundo a mãe, anteriormente a esse
quadro ele tinha “intestino preso”, porém agora mãe acha que o
intestino está solto, uma vez que ele “borra” a roupa íntima várias
vezes ao dia. Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral,
hidratado, corado, eupneico, peso p75 e estatura p50. Abdome
um pouco distendido, com presença de massa endurecida em
todo hipogástrio. Toque retal: esfíncter normotônico, presença de
grande quantidade de fezes endurecidas na ampola retal. Qual o
diagnóstico desta criança?
(A)
(B)
(C)
(D)
12
Síndrome nefrótica; iniciar corticoterapia oral.
Glomerulonefrite difusa aguda; iniciar diurético oral.
Síndrome nefrótica; iniciar pulsoterapia e internar.
Glomerulonefrite difusa aguda; iniciar diurético endovenoso
e internar.
Incontinência fecal secundária a doença neuromuscular.
Constipação crônica funcional com incontinência fecal
retentiva (escape fecal).
Incontinência fecal não retentiva (Encoprese).
Megacólon congênito (Doença de Hirschsprung).
Teste de Progresso – setembro/2014
77. Menina, 14 anos, previamente hígida, encontra-se com
80. Em seu segundo dia de vida, recém-nascido é diagnosticado
estatura abaixo do percentil 3 na curva estatura para idade, baixa
velocidade de crescimento, constipação intestinal e queda do
rendimento escolar. O seu estadiamento pubertário (Tanner) é
M1P1. Na avaliação da função tireoidiana foram observados os
seguintes resultados:
Tiroxina total (T4): 4,8 mcg/dL (Valor de referência- VR: 6,4–13,3);
T4 livre (T4L): 0,4 ng/dL (VR : 0,8 – 2,0 ng/dL);
Hormônio estimulante da tireoide (TSH): 2,3 mU/L (VR: 0,7 – 5,7).
com pneumonia, motivo pelo qual a alta hospitalar após o parto
normal teve que ser cancelada, iniciando-se antibioticoterapia
endovenosa. A mãe, que já estava de alta pela Obstetrícia, afirma
que não quer ficar internada com o RN para amamentar, e que
não aceita outra alternativa, a não ser levá-lo para casa. Qual
deverá ser a atitude do médico?
Baseado nestes achados clínicos e laboratoriais, qual seria a
conduta mais adequada neste momento?
(B)
(A)
(B)
(C)
(D)
Realizar mapeamento e captação tireoidiana
Solicitar dosagem dos anticorpos anti-tiroperoxidase e antitireoglobulina e em seguida, iniciar tratamento com
levotiroxina
Realizar exame de ultrassonografia da glândula tireoide
Avaliar a função da hipófise anterior pela dosagem de
cortisol, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo
estimulante (FSH) e fator de crescimento insulina-like (IGF1)
78. Em um retorno de Puericultura, a mãe de menino,
previamente hígido de 3 anos e 6 meses de idade queixa-se de
que seu filho vem apresentando episódios de cefaleias há um
mês; a mãe e a criança não conseguem definir a exata
localização da dor. Os episódios ocorrem quase que diariamente,
atrapalham as atividades da criança e são acompanhados de
náuseas e vômitos. Não há outras queixas. O crescimento e o
desenvolvimento neuromotor estão adequados. A mãe é
portadora de migrânea. Ao exame físico observa-se que a
pressão arterial está no percentil 90 para sexo, idade e altura da
criança e não há papiledema ao exame de fundo de olho. A
conduta mais adequada para este caso é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Solicitar exame de neuroimagem
Iniciar drogas antimigranosas
Iniciar drogas anti-hipertensivas
Orientar alimentação e estimular atividade física
79. Maria Clara, 4 anos, previamente hígida, deu entrada no
serviço de emergência pediátrica com história de que estava
brincando no jardim, quando subitamente começou a apresentar
prurido cutâneo, seguido de aparecimento progressivo de pápulas
eritematosas pruriginosas e edema em lábios e desconforto
respiratório importante, com diminuição do murmúrio vesicular e
sibilos expiratórios difusos pelo tórax. A hipótese mais provável
para esse quadro é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Angioedema agudo.
Dermatite de contato.
Anafilaxia.
Urticaria.
(A)
(C)
(D)
Fazer com que a mãe assine um “Termo de Alta a Pedido
contra Indicação Médica” e só assim liberar o paciente.
Acionar o Conselho Tutelar ou autoridade competente para
impedir a retirada do recém-nascido do hospital e garantir o
tratamento.
Não autorizar a alta hospitalar e explicar à mãe que ela
poderá retirar a criança do hospital, caso que será
considerado como fuga.
Fazer um Boletim de Ocorrência, conceder a alta e
prescrever um tratamento alternativo com antibióticos por
via oral.
81. Mulher de 22 anos, sem patologias, assintomática, procura o
serviço médico porque está planejando parar com o uso do ACO
e engravidar. Deverá ser prescrito para essa paciente:
(A)
(B)
(C)
(D)
Progesterona.
Sulfato ferroso.
Ácido fólico.
Vitamina D.
82. Primigesta de 18 anos, durante consulta de rotina com 30
semanas apresenta um ganho de peso de 2,5 kg em 4 semanas,
altura uterina de 28cm, pressão arterial de 140x92mmHg, feto
único, apresentação cefálica, BCF=140 bpm. Qual sua conduta?
(A)
(B)
(C)
(D)
Reavaliar pressão arterial e solicitar proteinúria
Solicitar ultrassonografia obstétrica e orientar dieta
Reavaliar pressão arterial e solicitar ultrassonografia
obstétrica
Solicitar função renal e orientar dieta
83.
Primigesta de 20 anos, com idade gestacional de 27
semanas, comparece à unidade de pronto atendimento obstétrico
com queixa de febre. Ao exame apresenta punho percussão
dolorosa à direita, taquicardia e queda do estado geral. O exame
obstétrico está adequado. O sedimento urinário evidencia: nitrito
positivo,
leucocitúria
de
500.000
leucócitos
e
10000 hemácias/campo. A hipótese mais provável e a melhor
conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Pielonefrite; tratamento ambulatorial e antibiótico oral
Infecção do trato urinário baixo; internação hospitalar e
antibiótico endovenoso
Infecção do trato urinário baixo; tratamento ambulatorial e
antibiótico oral
Pielonefrite; internação hospitalar e antibiótico endovenoso
84. Puérpera no 5º dia pós-parto cesáreo com quadro clínico
caracterizado por: febre de 39º C, mal estar, lóquios purulentos,
sem odor fétido, colo permeável, útero dois centímetros acima da
cicatriz umbilical. Qual a conduta mais adequada?
(A) Curetagem uterina
(B) Antibioticoterapia endovenosa
(C) Histerectomia total
(D) Ocitocina endovenosa
Teste de Progresso – setembro/2014
13
85. Puérpera no 20º dia pós-parto refere que após e durante a
89. Primigesta de 38 anos, com 41s de idade gestacional, sem
amamentação apresenta prurido local, dor em pontada e ardor. À
inspeção observa-se hiperemia e descamação da pele da região
areolomamilar. De acordo com estes dados assinale a alternativa
que contém o diagnóstico e o tratamento para o caso acima
descrito:
patologias, apresentou a seguinte evolução do trabalho de parto:
(A)
(B)
(C)
(D)
Candidíase areolomamilar e fungicida local na mãe e
criança
Fenômeno de Raynaud e correção da amamentação
Hipogalactia e drenagem de ducto obstruído
Estafilococcia e cefalosporina
86. Após a ocorrência de amniorrexe artificial em parturiente com
4 cm de dilatação cervical, apresentação cefálica, alta e móvel,
observa-se queda do batimento fetal e cordão umbilical
prolapsado no interior do canal vaginal. Neste tipo de ocorrência a
conduta imediata é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Na hora 7 realizou analgesia de parto com bloqueio peridural. Na
hora 8 houve rotura de membranas com líquido claro. Hora 10:
dinâmica uterina 3 contrações fortes de 50 segundos; BCF 130
com o seguinte padrão:
Decúbito materno lateral esquerdo e reposição manual do
cordão umbilical
Posição genopeitorial materna e cesariana de emergência
Decúbito materno lateral esquerdo e cesariana de
emergência
Posição genopeitorial materna e amnioinfusão de soro
fisiológico
87. Primigesta com 37 semanas de gestação, trazida ao prontosocorro, com dor abdominal e sangramento vaginal há 30
minutos. Ao exame físico: pressão arterial de 90\60mmHg,
palpação abdominal com útero hipertônico, batimento cardio fetal
de 100bpm. Exame especular: sangramento escuro pelo orifício
externo do colo. Diante do caso, a hipótese diagnosticada e a
melhor conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Descolamento prematuro da placenta; indução ao trabalho
de parto.
Placenta prévia; amniotomia e cesariana.
Descolamento prematuro da placenta; amniotomia e
cesariana.
Ruptura uterina; cesariana.
88. Quando a ausculta dos batimentos cardíacos fetais encontrase no ponto médio entre a cicatriz umbilical e a crista-ilíaca direita
materna, qual a situação, apresentação e posição fetal mais
prováveis?
(A)
(B)
(C)
(D)
Longitudinal, cefálica com o dorso à direita
Transversa, córmica, com o dorso à direita
Longitudinal, pélvica com o dorso à esquerda
Transversa, córmica, com o dorso à esquerda.
Qual a melhor conduta?
(A) Prescrição de ocitocina
(B) Cesárea de urgência
(C) Conduta expectante
(D) Fórceps de alívio
90. Tercigesta, na 35ª semana de gravidez, procura a
maternidade referindo perda de líquido por via vaginal há 8 horas.
Ao exame especular observa-se saída de líquido amniótico se
exteriorizando pelo colo. Toque vaginal: colo centrado, amolecido,
dilatado 3 cm, apresentação cefálica fletida, BCF = 140 bpm com
aceleração transitória. Dinâmica uterina ausente. A conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
14
Corticoterapia e indução do parto após 48 h.
Corticoterapia e aguardar trabalho de parto.
Penicilina benzatina e aguardar trabalho de parto.
Penicilina cristalina endovenosa e indução do parto.
Teste de Progresso – setembro/2014
91. Mulher, 32 anos, vida sexual ativa, com atraso menstrual de
97. Paciente com 49 anos, casada, G2P2A0 (2PN), refere que
3 meses apresentou sangramento 4 dias após parada do uso de
acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, durante 5 dias. Este
sangramento mostra:
(A) Falência ovariana precoce.
(B) Ausência de gravidez.
(C) Ciclos menstruais ovulatórios.
(D) Amenorreia por sinéquia uterina.
há 6 meses iniciou com polaciúria, noctúria, urgência miccional e
sensação de esvaziamento vesical incompleto, que a incomoda e
atrapalha as suas atividades em algumas situações. Nega perda
urinária aos esforços. Ao exame físico nada anormal foi
encontrado. Dentre as alternativas abaixo qual a melhor conduta
diagnóstica / terapêutica?
92. Paciente com 30 anos, apresenta enxaqueca de longa data,
com escotomas que precedem a crise álgica. Exame físico
ginecológico normal. Vem à consulta em busca de orientações
sobre método contraceptivo. Dentre as alternativas abaixo,
assinale a melhor opção de contracepção para essa paciente:
(A) Pílula oral de progestágeno.
(B) Pílula oral combinada.
(C) Injetável combinado mensal.
(D) Adesivo transdérmico.
(A)
(B)
(C)
(D)
Urodinâmica / Agentes anti-colinérgicos.
Urina tipo I e Urocultura / Cinesioterapia
eletroestimulação.
Urodinâmica / Cinesioterapia e eletroestimulação.
Urina tipo I e Urocultura / Antidepressivos tricíclicos.
e
98.
ACS, 32 anos, G2P1A1, 1 parto vaginal há 4 anos,
comparece à consulta para rotina ginecológica. Nega queixas. O
exame ginecológico não detecta anormalidades. O resultado da
colpocitologia
aponta
células
atípicas
de
significado
indeterminado que não pode excluir lesão de alto grau. A conduta
deve ser:
93. Mulher, 50 anos, comparece à consulta no posto de saúde
para resultado de sua primeira mamografia que apresenta
diagnóstico BIRADS 4C por agrupamento de microcalcificações
pleomórficas em área hiperdensa de 3 cm em QSL da mama
direita. Assinale a alternativa correta em relação à conduta:
(A) Realizar biópsia guiada por mamografia
(B) Repetir mamografia em 6 meses
(C) Realizar biópsia guiada por ultrassom
(D) Solicitar ultrassonografia das mamas
94. Paciente de 53 anos de idade, sem menstruar há 1 ano, com
queixa de fogachos, irritabilidade, às vezes depressão, insônia,
cansaço, memória ruim. Seus exames: citologia, mamografia e
ultrassom normais; colesterol total, HDL, triglicérides, glicose e
TSH também normais. Não tem antecedentes familiares de
câncer de mama. Não tem antecedentes pessoais de nenhuma
patologia. Qual a melhor opção para esta paciente?
(A) Isoflavona
(B) Terapia hormonal estroprogestativa
(C) Fluoxetina
(D) SERM (modulador seletivo de receptor de hormônio)
95. Mulher de 53 anos, G3P3A0, sem doenças ou vícios, procura
a Unidade Básica de Saúde queixando-se de fogachos e insônia
que atrapalham sua qualidade de vida. Após o exame físico, você
solicita alguns exames de rastreamento. Qual alternativa contém
o único exame que é essencial antes de se prescrever uma
terapia de reposição hormonal?
(A) Mamografia
(B) Ultrassonografia transvaginal
(C) Glicemia de jejum
(D) Colpocitologia oncótica
96. Paciente com 24 anos, nuligesta, refere dismenorreia intensa
há 4 anos e dispareunia de profundidade há 6 meses. Ao exame
clínico, observa-se útero retrovertido, fixo e doloroso, com
pequena nodulação de 1 cm na inserção dos ligamentos úterossacros bilateralmente, sem outras anormalidades. O diagnóstico
mais provável e o exame para a sua confirmação são:
(A) Aderências pélvicas pós pelviperitonite / USTV com preparo
intestinal
(B) Doença inflamatória pélvica / PCR para clamídia
(C) Endometriose infiltrativa profunda retrocervical / USTV com
preparo intestinal
(D) Endometriose infiltrativa profunda de septo retovaginal / CA125
Teste de Progresso – setembro/2014
(A)
(B)
(C)
(D)
Realizar colposcopia
Repetir a coleta de colpocitologia em 6 meses
Colher material cervicovaginal para pesquisa de DNA HPV
Realizar excisão da zona de transformação
99. Mulher, 25 anos, vem para exame preventivo e refere
apresentar corrimento mucoso, esbranquiçado, que aparece no
período entre as menstruações. Nega variação de odor, nega
prurido, nega uso de contraceptivos orais. Durante o exame
especular observou-se presença de mácula rubra periorificial, não
sangrante, muco endocervical cristalino. O pH do conteúdo igual a
4,5; o teste das aminas negativo, exame a fresco com múltiplas
células escamosas. Em relação ao conteúdo vaginal, qual
diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
Candidíase vaginal
Vaginose bacteriana
Conteúdo fisiológico
Tricomoníase
100. Uma paciente de 22 anos, grávida de 18 semanas, fez um
exame de ultrassom morfológico, assinado por 2 médicos, no qual
foi diagnosticado anencefalia. Diante da malformação, a paciente
solicitou ao médico obstetra a interrupção da gestação. Neste
momento, o médico deverá informar à paciente que:
(A)
(B)
(C)
(D)
Deverá realizar novo ultrassom em 2 semanas para
confirmação diagnóstica.
A interrupção da gestação só poderá ser realizada até 20
semanas de gestação.
Caso a interrupção seja feito após 32 semanas, os órgãos
poderão ser utilizados para transplante.
Não é necessária autorização judicial, mas ela precisa
consentir por escrito.
15
101. Paciente masculino, 35 anos, vítima de colisão de
104. Mulher chocou-se contra porta de vidro, sofrendo profundo
motocicleta com carro, encaminhado a um centro de trauma 20
minutos após o evento. Trazido pelo suporte básico com prancha
rígida e colar cervical. Na admissão encontrava-se consciente,
desorientado, ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações.
FR: 22 mrm, PA: 106x64 mmHg, FC:125 bpm, Escala de Coma
de Glasgow de 14. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Apresenta
escoriações nos quatro membros e abdome que estava doloroso,
e desvio na perna direita, sem exposição óssea. Pode-se afirmar
que:
ferimento na face ventral do punho, com consequente perda de
sensibilidade dos dedos polegar, indicador, médio e borda radial
do anular. A paciente apresenta lesão do nervo:
(A) mediano.
(B) ulnar.
(C) radial.
(D) ulnar e mediano.
105. Paciente de 28 anos, vítima de atropelamento, chega ao
(A)
(B)
(C)
(D)
O paciente encontra-se em choque hipovolêmico por
apresentar taquicardia.
O tipo mais frequente de choque em trauma é o
neurogênico.
O paciente não está em choque porque apresenta pressão
arterial dentro dos parâmetros de normalidade.
A reposição volêmica em trauma deve respeitar o grau de
choque, usando-se apenas hemoderivados.
102. Paciente vítima de colisão traseira de carro com caminhão,
em alta velocidade, tendo ficado 20 minutos preso às ferragens.
Admitido com dor abdominal discreta, com a presença de
escoriação. Apresentava os seguintes sinais vitais: FR:18 ipm,
PA:108x68 mmHg, FC: 96bpm. Realizado tomografia
computadorizada de abdome.
Quanto à conduta para este paciente:
(A)
(B)
(C)
(D)
O tratamento não operatório pode ser indicado quando
houver a presença de pneumoperitôneo.
O ultrassom FAST (Focused Assesment with Sonography
for Trauma), sendo positivo neste caso, contra-indicaria a
realização de tomografia computadorizada..
O tratamento não operatório poderá ser realizado quando
houver lesão em mais de uma víscera maciça associada
O tratamento não operatório pode ser realizado em qualquer
unidade de saúde, independente da estrutura.
103. Paciente, 65 anos, há 6 meses apresenta alteração do
hábito intestinal, com várias evacuações ao dia, fezes amolecidas
com muco e sangue. Perdeu 5 kg nesse período. O primeiro
exame a ser realizado é:
(A)
(B)
(C)
(D)
16
Colonoscopia.
Exame proctológico.
Enema opaco.
Ultrassom transretal.
pronto socorro trazido por familiares. Refere dor torácica à direita
e dispneia. Rapidamente é feito o atendimento inicial, segundo as
diretrizes do ATLS:
A: Vias aéreas patentes, alocado colar cervical.
B: FR = 36 ipm, expansibilidade pulmonar reduzida à direita,
murmúrio vesicular presentes, porém reduzidos em todo
hemitórax D.
C: PA = 150x 85 mmHg; FC: 136 bpm; 2 bulhas rítmicas
normofonéticas, sem sopros.
D: Escala de coma de Glasgow = 14.
E: Equimose região lateral hemitórax D, com crepitação à
palpação de arcos costais nesse mesmo lado, escoriação em face
e antebraço esquerdo.
Após o atendimento primário foi feito o Rx que se segue:
Em relação ao trauma torácico, qual a hipótese diagnóstica?
(A) Trauma torácico fechado com hemotórax à direita.
(B) Trauma torácico fechado, com pneumotórax hipertensivo à
direita.
(C) Trauma torácico aberto com hemotórax à direita.
(D) Trauma torácico fechado, com hemopneumotórax à direita.
106. Mulher, 49 anos, encaminhada à emergência de hospital
com vômitos fecaloides, dor e distensão abdominal e parada de
eliminação de fezes e flatos há 2 dias. Não tem antecedente de
cirurgia abdominal prévia e não apresenta hérnias ou lesões
retais ao exame. Refere que há 8 anos foi submetida a
colonoscopia, para retirada de 6 pólipos ao longo de todo o cólon.
O diagnóstico provável, o exame complementar e a conduta nesta
situação são:
(A)
(B)
(C)
(D)
.Câncer do cólon, colonoscopia e sonda nasogástrica para
drenagem.
Polipose intestinal, colonoscopia e cirurgia eletiva.
Câncer do cólon, tomografia de abdome e cirurgia de
urgência
Polipose intestinal, tomografia de abdome e sonda
nasogástrica para drenagem.
Teste de Progresso – setembro/2014
107. Mulher, 45 anos, obesa, portadora de hérnia femoral D em
110. Homem, 65 anos, hepatopata crônico por uso abusivo de
programação de cirurgia eletiva chega ao PS com história de dor
abdominal intensa e em região inguinal D há 12 horas referindo
que desde então a hérnia não reduz mais. Apresenta 2 episódios
de vômitos. Ao exame: regular estado geral, abdômen levemente
distendido, rigidez com defesa à palpação profunda, abaulamento
em região inguinal D doloroso. Qual a conduta?
bebida alcoólica há 50 anos, apresenta-se com hematêmese
importante no PS local.
(A)
(B)
(C)
(D)
Cirurgia imediata.
Observar e fazer tentativa de redução em 12 horas.
Jejum, uso de sonda naso gástrica e observação por 24h.
Analgesia, alta hospitalar e encaminhamento para cirurgia
eletiva.
108. Homem, 74 anos, tabagista, hipertenso, chega ao
consultório com queixa de “enegrecimento” de segundo
pododáctilo esquerdo há 1 mês. Refere que o escurecimento do
pododáctilo vem aumentando progressivamente de tamanho,
sendo acompanhada de dor local, principalmente à noite, sendo
necessário deixar o pé pendente da cama, para melhora da dor
local. Refere que a dor vem aumentando progressivamente de
intensidade, assim como a área do enegrecimento. Nega queixa
de claudicação intermitente pregressa. Fazendo uso de
paracetamol, sem melhora importante da dor. Pulsos - MID = MIE:
Femoral = 3+/4+ (com sopro). Poplíteo = tibial posterior = tibial
anterior =ausente. O diagnóstico e conduta são:
Exame físico: leve alteração cognitiva, não responde claramente
quando é solicitado. Palidez cutânea, leve sudorese, Temperatura
axilar: 37,5º C, P=FC=135 PA: 90X60 / Descorado +++/4+
Extremidades frias, desidratado ++/4+; Apresenta-se também
com icterícia +++/4+
Exames de emergência:
Hematócrito: 22%, Hemoglobina: 6,5 g%
Exame Físico abdominal:
Sinais de ascite volumosa (piparote presente), bem como
observa-se “caput medusae”.
Moderado edema de membros inferiores, bilateralmente, sem
sinais flogísticos.
Qual o diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
Úlcera péptica gastroduodenal.
Varizes esofágicas.
Síndrome de Mallory Weiss.
Tumor gástrico.
111. Homem, 25 anos, dá entrada na unidade de emergência,
(A)
(B)
(C)
(D)
Oclusão arterial aguda trombótica. Realização de
angiografia digital (ou angiotomografia) da extremidade
sintomática para programação da desobstrução arterial de
emergência, seguido de anticoagulação perene.
Doença arterial obliterante periférica sem isquemia crítica. O
paciente deve ser orientado a parar de fumar, controlar
rigorosamente a pressão arterial, realizar exercícios
periódicos de deambulação programada e tomar AAS
diariamente, com seguimento ambulatorial semanal até a
cicatrização da ferida.
Doença arterial obliterante periférica sem isquemia crítica.
Anticoagulação com heparina inicialmente, e posteriormente
com varfarina, acompanhado de curativos locais, analgesia
e AAS diariamente.
Doença arterial obliterante periférica com isquemia crítica.
Realização de angiografia digital (ou angiotomografia) da
extremidade
sintomática
para
programação
de
revascularização cirúrgica.
109. Mulher, 65 anos, 80 kg, IMC=38 com diagnóstico de
neoplasia de pâncreas com indicação de cirurgia de
antroduodenopancreatecmia.
Exames
laboratoriais
préoperatórios sem anormalidades. Considerando o diagnóstico e
cirurgia a ser realizada, qual o risco para tromboembolismo
venoso e qual a principal medida anti-trombótica a ser adotada?
(A)
(B)
(C)
(D)
Médio risco / enoxaparina 20 mg 12h antes do início da
cirurgia.
Baixo Risco / meia elástica anti-trombo.
Alto risco / enoxaparina 40 mg 12h antes do início da
cirurgia.
Alto risco / enoxaparina 40 mg 48h após a cirurgia.
Teste de Progresso – setembro/2014
com história de ingestão de soda cáustica, após tentativa de
suicídio, há aproximadamente 2 horas. Exame físico: Bom estado
geral, corado, hidratado e orientado, FC: 104 bpm, FR: 22 ipm,
PA: 130x80 mmHg, SpO2: 98%. Há lesões ulceradas em lábios.
Tórax com MV presentes bilateralmente e simétricos, 2 bulhas
rítmicas normofonéticas, sem sopros. Abdome plano, normotenso,
sem reação peritoneal. A conduta neste momento é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Jejum e lavagem gástrica com carvão ativado.
Indução de vômitos e endoscopia digestiva alta em caráter
de emergência.
Jejum, estabilização clínica com descompressão gástrica
através de passagem de sonda nasogástrica.
Jejum, estabilização clínica e endoscopia digestiva alta em
até 48 horas.
112. Homem, 58 anos, há 1 mês refere início de tosse seca sem
outros sintomas respiratórios. De antecedentes pessoais era
tabagista 30 anos/ maço e hipertenso. Negou infecções
respiratórias prévias e contato com tossidor crônico. A radiografia
de tórax (incidência póstero-anterior) evidenciou um alargamento
de mediastino. Para melhor avaliação foi solicitada uma
tomografia de tórax que mostrou uma massa bem delimitada,
medindo 6 x 4 centímetros, no mediastino anterior de contorno
lisos, homogênea, com densidade de partes moles e sem sinais
de invasão de estruturas mediastinais adjacentes. O diagnóstico
mais provável do paciente é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Teratoma.
Linfoma.
Timoma.
Cisto broncogênico.
17
113. Paciente hipertenso grave sofreu acidente vascular cerebral.
116. Homem, 70 anos, atendido no Pronto-Socorro com queixa
O achado de exame físico é de diplopia somente quando tenta
olhar para o lado direito. Não há alterações palpebrais ou
pupilares. O diagnóstico neste caso será de paralisia do:
de cefaleia há 15 dias, discreta no início e que vem aumentando
progressivamente. Há 2 meses sofreu queda de uma escada
(altura baixa), em sua casa e não sabe se bateu a cabeça. Não
teve nenhuma alteração física na época. Ao exame neurológico
apresentava discreta hemiparesia esquerda e edema de papila
bilateral. Foi submetido à tomografia computadorizada. Qual o
diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
VI par à direita.
III par à direita.
III par à esquerda.
VI par à esquerda.
114. Homem, 38 anos, politraumatizado chega à emergência,
vítima de um atropelamento por automóvel, com fratura pélvica.
Recebe cuidados de estabilização hemodinâmica e clínica. A
presença de uretrorragia, retenção urinária, hematúria e
hematoma perineal sugerem a presença de qual lesão
associada? Qual exame de imagem deverá ser realizado?
(A)
(B)
(C)
(D)
Lesão renal; tomografia computadorizada.
Lesão uretral; uretrografia retrógrada.
Lesão ureteral distal; fase excretora da pielografia venosa.
Lesão vesical; ultrassonografia abdominal.
115. Recém-nascido de termo, sexo masculino, com cinco dias
de vida, recebeu alta hospitalar com 36 horas de vida. A mãe
refere que estava aceitando bem o leite materno, mas tem
vomitado nas últimas 24 horas. O vômito inicialmente era de leite,
mas agora está levemente esverdeado. Hoje evacuou pela
primeira vez na vida, uma pequena quantidade de mecônio. Ao
exame físico o bebê está em bom estado geral, hidratado e
corado, FC 125 bpm, FR 38 ipm. O abdome está distendido, sem
massas palpáveis e sem reação peritoneal. O exame do períneo
mostra ânus tópico e há saída de grande quantidade de mecônio,
de modo explosivo, após a realização de estímulo retal. O
diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada neste
momento são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Enterocolite necrosante / cirurgia de emergência.
Atresia duodenal / cirurgia de emergência.
Doença de Hirschsprung / enteroclisma.
Estenose hipertrófica de piloro / piloromiotomia.
Tomografias computadorizadas do crânio após injeção de
contraste.
(A)
(B)
(C)
(D)
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Hemorragia cerebelar.
Hematoma subdural crônico.
Hematoma extradural.
Hemorragia intracerebral.
Teste de Progresso – setembro/2014
117. Um paciente apresenta-se na sala de urgências com forte
120. Paciente, 25 anos entra na Urgência após acidente
dor precordial acompanhada de sudorese difusa e sensação de
morte iminente. Após duas horas, a dor migra para a região dorsal
e se irradia para a região lombar. Ao exame físico, percebe-se
que a extremidade inferior esquerda está fria e sem pulsos. A
PA= 180x110mm de Hg. Qual o melhor exame para confirmar o
diagnóstico?
automobilístico com quadro de choque circulatório, com
PA= 90x40 mmHg e FC= 145 bpm. Após a propedêutica
preconizada, chega-se ao diagnóstico de hemoperitônio, motivo
pelo qual está indicada laparotomia exploradora. Entretanto, o
paciente se recusa terminantemente a se submeter ao
procedimento, dizendo que não aceita a retirada de nenhum
órgão. O médico deverá:
(A)
(B)
(C)
(D)
Tomografia computadorizada com contraste.
Cineangiocoronáriografia.
Eletrocardiograma e dosagem de enzimas cardíacas.
Ecocardiograma.
(A)
(B)
118. Paciente, 12 anos, sofreu fratura do antebraço há 1 dia. Foi
(C)
atendido no PS e submetido à imobilização gessada axilo-palmar.
Retorna 8 horas após o procedimento com queixa de forte dor no
membro imobilizado que não melhora com a medicação
analgésica prescrita. Ao exame apresenta edema da mão e
alteração da perfusão do leito subungueal. A conduta indicada é:
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
Repetir a radiografia e avaliar se houve
da fratura.
A internação imediata e administração
anti-inflamatórios para controle da dor.
Orientar o uso correto de analgésico
membro com tipoia.
A retirada do gesso imediatamente,
possível perda da redução da fratura.
Deverá respeitar e fazer um Boletim de Ocorrência para
resguardar seus direitos e respeitar o direito do paciente de
recusar tratamento.
Obter o consentimento de um familiar; caso este também
não consinta, o procedimento não deverá ser realizado.
Encaminhar o paciente ao Centro Cirúrgico e realizar o
procedimento, independentemente de sua vontade, por se
tratar de risco iminente de morte.
Deverá esclarecer o paciente sobre os riscos envolvidos;
caso o paciente mantenha sua decisão, o mesmo deverá
assinar um Termo de Recusa de Tratamento.
perda da redução
de analgésicos e
e a elevação do
independente da
119. Criança de 6 anos foi vítima de atropelamento há 40
minutos, sendo levada pela unidade de suporte avançado ao
hospital de referência terciária. Encontra-se chorosa, orientada e
queixa-se de muita dor na coxa direita, onde nota-se lesão corto
contusa com presença de espículas ósseas e aumento de
volume. Apresenta com palidez e frialdade de extremidades.
Também queixa de dor abdominal. Sinais vitais: FC= 128 bpm,
PA= 90 x 40 mmHg, FR= 38 ipm e saturação de oxigênio de 96%
(uso de máscara com reservatório a 8 litros/minuto). Houve boa
resposta hemodinâmica à infusão volêmica. Na sala de trauma foi
submetida à realização de radiografia simples de tórax e bacia,
que não mostraram alterações e radiografia simples de membro
inferior mostrando fratura de fêmur. Também foi realizado
ultrassom (FAST- Focused Assesment with Sonography for
Trauma) de abdome que mostrou pequena quantidade de liquido
intraperitoneal. Quais os próximos passos da conduta diagnóstica
e terapêutica?
(A)
(B)
(C)
(D)
cirurgia para fixação do fêmur e repetição do
ultrassom/FAST no intra e pós-operatório.
tomografia de abdome e cirurgia para fixação externa do
fêmur.
lavado peritoneal diagnóstico e cirurgia para fixação externa
do fêmur.
laparotomia exploradora e cirurgia para fixação externa do
fêmur.
Teste de Progresso – setembro/2014
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