ano III
setembro
Impresso
Especial
2004
Secretaria da Educação
360015453-4/2003-DR/PR
CORREIOS
educação cada dia melhor
nº 36
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ATO EDUCATIVO
Programa
Paraná Alfabetizado
A realidade do analfabetismo entre nós e as ações que
podemos desenvolver para atenuar esta grave situação social têm sido preocupação constante de meu gabinete.
Tenho afirmado publicamente que o analfabetismo é uma
das mais cruéis formas de exclusão social.
No curso da história do Brasil, o sistema educacional
falhou, colocando à margem da sociedade expressivo número de pessoas, seja impedindo a sua entrada na escola,
seja ignorando ou mesmo promovendo a evasão, o abandono escolar muitas vezes induzido por avaliações discriminatórias.
Numa sociedade em que a comunicação está no centro
de todas as atividades, como vive aquele nosso irmão que
não aprendeu a ler e a escrever? Como vivem jovens, adultos e idosos postos à margem da sociedade? No Paraná, a
população não alfabetizada representa cerca de 650 mil pessoas, perfazendo 9,5% de analfabetismo em nosso Estado.
Como resposta a essa herança cruel, assumimos, em parceria com o MEC, o Programa Paraná Alfabetizado, prevendo como meta inicial alfabetizar mais de 30 mil paranaenses até abril de 2005.
Paralelamente, estamos investindo com firmeza nas escolas de Educação de Jovens e Adultos, atendendo a mais
de 9 mil paranaenses, por meio de convênios firmados com
organizações não governamentais, e propiciando a capacitação de cerca de 4 mil educadores em alfabetização, atividade em que se envolvem decididamente escolas estaduais de magistério, universidades, prefeituras e sociedade civil. É a mobilização da sociedade para construir uma
rede de alfabetização que motive e garanta a permanência
no programa de todos os inscritos.
Alfabetizar é garantir o acesso a um direito fundamental de todo cidadão, dando a ele as chaves do mundo da
leitura e da escrita, para que vislumbre horizontes de inserção mais digna em
nossa sociedade.
MAURICIO REQUIÃO
Secretário de Estado da Educação
A cruel realidade do mundo do trabalho e a necessidade de suporte financeiro para a própria sobrevivência têm empurrado nossos jovens à aceitação de
qualquer oportunidade que surja, independente de uma opção profissional pessoal ou de uma escolha consciente sobre
sua produção laboral no espaço de trabalho que se apresenta.
Em busca da tão propagada experiência, exigida pelas empresas, ou dos parcos recursos que ajudarão na sustentação da família, meninos e meninas atiramse em experiências amargas, desassistidos, promovendo deturpações sobre uma
vida profissional que se inicia.
O estágio, nesse sentido, aparece
como o lugar seguro que os sistemas educacionais podem favorecer para o enfrentamento dessas situações. O estágio é,
antes de mais nada, um ato educativo.
Isto significa dizer que é uma prática social vinculada ao mundo do trabalho e,
mais, baseia-se nos princípios da Educação Nacional, como processo educativo
e formativo dos cidadãos. A legislação
brasileira já fundamenta essa prática. Todo
educador precisa conhecer e discutir nos
seus espaços coletivos o artigo 82 da LDB
9394/96, o Parecer nº 35/2003 – CNE/CEB
e a Deliberação nº 01/2004 – CNE/CEB
sobre as normas para a organização e realização de estágios.
Uma das discussões mais ricas sobre
o assunto é buscar compreender o papel
dos três elementos fundamentais no processo educativo do estágio: o estagiário,
a empresa e a escola.
O estagiário, como educando, deve buscar aprender e apreender os princípios básicos de sua ação profissional, ao mesmo
tempo que pode, a todo o momento exigir seus direitos de aprendiz. O aluno, enquanto estagiário, precisa usufruir de todas as possibilidades de estar aprenden-
do e se qualificando profissionalmente. A
experiência profissional, por sua vez, é uma
excelente alavanca para uma vida acadêmica mais rica, trazendo discussões práticas para as salas de aula e melhorando o
desempenho dos alunos em classe.
As empresas, por meio dos estágios,
agem como parceiras das escolas no processo de formação dos alunos. Qualquer
organização que se proponha a receber
estagiários deve estar consciente de sua
responsabilidade social e educacional. O
estágio não pode ser concebido como estratégia de diminuição de custos das empresas, num processo de substituição de
trabalhadores contratados por alunos estagiários. A empresa deve ter um plano
educativo de formação profissional no
atendimento aos alunos estagiários e jamais deixar de preservar a escolaridade
dos educandos que precisam completar
seu ciclo educacional.
Por fim, a escola, ao assumir a responsabilidade da formação do indivíduo, preza pela indissociabilidade do percurso
educacional escolar com o do preparo
para o trabalho e a cidadania. Qualquer
que seja a modalidade de ensino, profissional ou não, ou em diferentes níveis, o
estágio deve compor o processo curricular da vida estudantil. O acompanhamento, as orientações ou mesmo as atividades de ensino desenvolvidas pela escola
são interfaces necessárias do campo de
trabalho do estágio com as de escolaridade propriamente ditas. Para cada aluno
estagiário, supõe-se um projeto específico
de monitoramento e apoio ao seu processo formativo. A escola precisa preparar-se
para esse desafio que não é novo, mas que
se reveste de novo, quando precisa de fato
ser efetivado numa perspectiva de formação do ser humano para um mundo desafiador, como o que se encontra para além
dos portões institucionais da escola.
educação cada dia melhor
Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde • Superintendente da Educação
expediente
redação avenida água verde • nº 2140
• paraná • cep 80240 900 • fone
2 •412curitiba
340-1530 • fax 41 342-0947 • tiragem 75 mil
governador do estado roberto
requião • secretário da educação
mauricio requião • jornalista
responsável Thiago C. Augusto
( D R T 5 0 5 9 ) • colaboração
marise manoel • assessoria
de comunicação da SEED •
fotos zero 41 • júlio covello
projeto gráfico sonia oleskovicz
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ERRAMOS
na matéria “Dentista nas Escolas Indígenas”, veiculada na edição nº 34, de
junho de 2004, deste Jornal da Educação. Pedimos desculpas à Secretaria
Municipal de Saúde de Piraquara pelo lamentável incidente e abrimos espaço
neste periódico para que a verdade seja restabelecida, em nome da justiça, dos
princípios de respeito aos profissionais da educação e da saúde firme crença no
atendimento às diversidades culturais.
LARROSA, Jorge. Estudar. Trad.
Tomaz Tadeu & Sandra Corazza.
Belo Horizonte : Autêntica, 2003.
120 p.
A Secretaria de Estado da Educação (SEED) está abrindo em torno de 1.500 turmas de alfabetização
de jovens, adultos e idosos, abrangendo a maioria dos municípios do
Estado, para distribuir os mais de 30
mil analfabetos cadastrados no Programa Paraná Alfabetizado.
O programa é coordenado pelo
Departamento de Jovens e Adultos da SEED, em parceria com o
governo federal, e tem a finalidade de diminuir o índice de analfabetismo no Estado, que, segundo
o último censo do IBGE, gira em
torno de 650 mil pessoas.
“O programa não terá prazo determinado para encerrar”, garante o secretário da Educação, Mauricio Requião. “Enquanto houver
analfabetos no Estado estaremos
providenciando infra-estrutura
para que possam aprender a ler e
escrever. Temos muito trabalho
pela frente, porém já demos o primeiro passo”.
Para suprir a demanda da Campanha “Paraná Alfabetizado”, que
realizou o cadastramento dos analfabetos no Estado, a SEED criou
turmas de alfabetização nas escolas estaduais e municípios, igrejas,
empresas, associações comunitá-
SEED promove
alfabetização em
unidades penais
Para promover a alfabetização nas
unidades penais e sociais do Estado, a
Secretaria de Estado da Educação
(SEED) firmou parceria com as Secretarias de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJU) e Secretaria de Estado do
Trabalho, Emprego e Promoção Social
(SETP), aprovando, no ano passado, 570
internos nos ensinos Fundamental e
Médio. Neste ano, já foram matriculados para as aulas 1.828 internos.
Seguindo a linha de ações desenvolvidas pela SEED, o Departamento
Servidores da CAVO (Serviço de Meio Ambiente S/A) participam do Programa Paraná
Alfabetizado, com aulas ministradas pela professora Maria Aparecida Mancini
rias e instituições em todo o Paraná. Cada turma tem cerca de 20
alunos matriculados.
Para ministrar aulas nas 1.500
novas turmas, a Secretaria da Educação selecionou professores interessados em alfabetização de jovens, adultos e idosos. Os professores estão atuando em cerca de
96 municípios com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e
com taxa de analfabetismo acima
de 18%, como agentes colaboradores, sem vínculo empregatício.
O programa oferece bolsa-auxílio de R$ 120 e mais R$ 7 por aluno em sala de aula, sendo que o
limite máximo é de 20 alunos em
cada sala de aula.
De acordo com a professora
Maria Aparecida Zanetti, chefe do
Departamento de Jovens e Adultos da SEED, o início das aulas
de alfabetização é um marco na
história da educação paranaense.
“É o início de um processo de enfrentamento do analfabetismo no
Paraná”, assegura.
Alfabetizadores recebem
treinamento em Faxinal do Céu
Com o objetivo de preparar novos professores que irão atuar
no Programa Paraná Alfabetizado, o Departamento de Jovens e
Adultos da SEED, promoveu em agosto o Curso de Formação de
Alfabetizadores, em Faxinal do Céu. O evento formou cerca de
460 professores que ensinarão os inscritos a ler e escrever nesta
primeira etapa da Campanha Paraná Alfabetizado.
Penitenciário do Paraná (DEPEN) oferece estudo aos apenados, dando oportunidade de crescimento pessoal e, em
alguns casos, podendo permitir a remissão de pena – a cada 18 horas de estudos, há diminuição de um dia na pena.
Para os adolescentes infratores, que
estão em regime interno nas unidades
sociais – educandários –, o Instituto de
Ação Social do Paraná (IASP), seguindo a regulamentação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), garante
a todos os internos o direito de estudar.
Para que o professor possa exercer
sua função nesses locais, foi aprovada
a Resolução Conjunta – 02/2004 – entre SEED, SEJU E SETP regulamentando o processo de seleção do servidor
público da Secretaria de Estado da Educação para suprir a demanda desses
estabelecimentos. Como estímulo, os
docentes que atuam nas unidades correcionais recebem gratificação de
100% em seu salário. Antes de ingressar nos estudos, os alunos passam por
um período de observação, onde são
realizados testes psicológicos e pedagógicos para possibilitar um ambiente
tranqüilo na sala de aula.
Segundo a técnica pedagógica do Departamento de Educação de Jovens e
Adultos, Annete Elise Siedel, para a
escolha desses professores são utilizados alguns critérios, como a análise curricular e entrevista. “Os professores que atuam nesses estabelecimentos precisam de muito preparo, pois estão trabalhando em uma
zona de risco, por isso a escolha precisa ser muito bem detalhada”.
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educação cada dia melhor
Cativos leitores, já sugerimos nesta
coluna a leitura de Larrosa. Porém, preferimos repetir o autor a deixar de mencionar mais uma obra belíssima desse
estudioso: Estudar, ou Estudiar, dá para
ler tanto em português quanto em espanhol. Trata-se de uma edição bilíngüe,
traduzida por Tomaz Tadeu e Sandra
Corazza, que preservaram toda a musicalidade da prosa poética de Jorge
Larrosa, assegurando também a leitura
possível nos intervalos de cada palavra.
O livro, ricamente ilustrado, trata de
falar ao estudante sobre o estudo, sobre o ler e o escrever. Larrosa faz isso
utilizando uma linguagem agradável,
poética, cheia de imagens comuns retorcidas até o cerne de seu sentido mais
essencial. Ele descreve o estudante e
seu tempo de estudar, o estudar e seu
tempo de perguntar, a pergunta interminável que se mantém impotente frente
ao impossível da resposta.
“Mantendo-se na impotência das
perguntas, o estudo não aspira ao poder das respostas. Situa-se fora da vontade de saber e fora, também, da vontade de poder.
O estudante não tem nada que não
sejam suas perguntas. Nada que não
seja seu perguntar infinito e inapropriável. Nada que não seja seu ler e escrever perguntando. Sem fim e sem finalidade. Interminavelmente.”
Neste tempo em que muito se fala
de leitura e pouco se lê, talvez por isso
mesmo, o livrinho (seu formato é de
bolso, um bolso grande) inspira e inquieta a todos pela sutileza das denúncias combinada com a
incandescência das
revelações.
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SEED realiza 1º encontro de
Educação a Distância do Brasil
Encontro promove a regulamentação
nacional, estadual e institucional
da Educação a Distância
A Secretaria de Estado da Educação promoveu, em agosto, no
auditório do Centro de Educação
Tecnológica do Paraná (CEFET), o 1º
Encontro de Legislação e Normatização em Educação a Distância. O
evento, promovido pelo Departamento de Infra-estrutura da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, visou garantir a qualidade das
experiências que as instituições de
ensino têm na área de Educação
Aberta e a Distância (EAD) em âmbito estadual e nacional.
O encontro contou com a presença de representantes da SEED, Núcleos Regionais de Educação do Paraná, universidades, escolas particulares, sindicatos das escolas, Conselho Estadual de Educação, institui-
Com o objetivo de discutir a “educação fiscal” como tema social contemporâneo com os educadores da rede
pública estadual, a SEED promoveu,
em parceria com a SEFA/Receita Estadual, SETI, SRF, CENTRESAF/PR e
AFFEP Sindical, em agosto, no Hotel
Inter Palace, o I Seminário de Orientações Pedagógicas de Educação Fiscal.
ções que trabalham com
EAD e interessados na área.
Segundo a coordenadora do evento, profª Ana
Lúcia Schulhan, chefe do
Departamento de Infra-Estrutura, o objetivo do encontro é informar sobre as
políticas da EAD, propostas pelos órgãos governamentais,
esclarecer sobre os fundamentos legais que regulamentam os programas e projetos e divulgar experiências de Educação a Distância, direcionando as políticas propostas pelos órgãos governamentais. “A
SEED pretende que a legislação
deva ser de domínio dos profissionais que avaliam as atividades de
ensino a distância”, explicou.
Curso treina
multiplicadores para
Educação a Distância
Atualmente, a educação
a distância é adotada por
12 instituições no Paraná e
ajuda na formação de profissionais de educação. A
EAD não dispensa o ensino presencial, mas o complementa e, por isso, não
é autorizado para o Ensino Fundamental, Regular
ou Técnico.
Segundo Stella Cunha, instrutora
do MEC, o curso está sendo aplicado
em todo o Brasil e visa capacitar professores para que tenham acesso ao
e-proinfo que é um site que possibilita o ensino a distância. “Trata-se de
um espaço que o MEC disponibiliza
para as escolas públicas, universidades e cursos via internet”.
A SEED está capacitando 25 pessoas
para utilizar o sistema linux do e-proinfo, por meio de um curso realizado em
parceria com o MEC e que tem duração
de 40 horas/aula. Entre os alunos estão
os multiplicadores da Coordenação Regional de Tecnologia Educacional e coordenadores da TV Escola.
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O encontro possibilitou aos participantes um espaço de discussão sobre
conteúdos que fundamentam a temática em tela. Desta forma, os educadores das diferentes áreas do conhecimento puderam aprofundar conceitos referentes à cidadania, responsabilidade
social e fiscal, gestão participativa e tributos, bem como, sua abordagem em
sala de aula.
Segundo o Secretário da Educação,
Mauricio Requião, a iniciativa vem contribuir para a formação da cidadania dos
estudantes do Estado. “O Programa Estadual de Educação Fiscal busca desenvolver na comunidade, em especial na
escolar, uma atitude reflexiva a respeito
da geração, arrecadação e distribuição
dos tributos”, explicou a coordenadora
do evento, professora Cinthya Vernizi
Adachi de Menezes.
Quinhentos
professores vão
atender nas salas
de apoio escolar
A Secretaria da Educação selecionou aproximadamente 500 professores
para dar aulas de Português e Matemática aos alunos matriculados nas 800
salas de apoio escolar criadas na rede
pública de ensino.Todos passaram durante o mês de agosto por treinamento em Faxinal do Céu. As salas de
apoio foram criadas pela SEED, para
os alunos das 5ª séries com dificuldades na aprendizagem.
A chefe do Departamento de Ensino Fundamental, Fátima Yokohama, explica que o programa oferece
atendimento aos alunos em sistema
de contraturno e tem a finalidade de
atuar de forma mais individualizada
nas dificuldades de aprendizagem,
em especial no domínio da escrita e
da matemática.
A Secretaria de Estado da Educação implantou, em agosto, o projeto
“Universalizando a Educação Especial”
em escolas voltadas para educação de
alunos com necessidades especiais.
O Projeto, promovido pelo Departamento de Educação Especial (DEE),
visa orientar o desenvolvimento e implementação dos serviços e apoios especializados em estabelecimentos que
ainda não possuem o atendimento a
alunos com necessidades educacionais especiais. De acordo com a chefe do DEE, professora Angelina Matiskei, atualmente há cerca de 364
municípios do Estado que já ofertam
algum tipo de atendimento especializado. Com a elaboração do projeto, os
35 municípios que restavam também
terão esse tipo de atendimento educacional. Segundo o secretário de
Estado da Educação, Mauricio Requião, a iniciativa vem corroborar as
diretrizes da Educação voltadas para
o aprimoramento do Ensino Especial:
“Nossa intenção é dar subsídios para
que estas escolas possam oferecer
melhores condições de ensino a alunos com tais necessidades educacionais”, considerou.
Seminário ressalta
a importância da
qualificação
Em agosto, foi promovido o curso
“O Contexto da Prática de Formação
no Curso de Formação de Docentes”
pelo Departamento de Educação Profissional (DEP) da Secretaria de Estado da Educação.
O curso foi direcionado para 132 participantes, entre coordenadores pedagógicos dos cursos de docentes/magistério, representantes da Educação,
Profissional e profissionais da SEED.
Segundo a chefe do DEP, Sandra
Garcia, o encontro serviu para a discussão entre os participantes para definir um projeto de estágio aos alunos
que estão ingressando no curso de Magistério, sobretudo aos estudantes do
primeiro ano. “Este curso vai permitir
a todos os formadores de docentes
elaborar um plano de estágio para que
os alunos possam elaborar suas práticas pedagógicas dentro de um contexto atual”, afirmou.
Novas Diretrizes Curriculares são
traçadas para o Ensino Fundamental
O projeto prevê a elaboração de
documento curricular a partir da
discussão com os docentes do Estado
área de conhecimento foram convidados para transmitir as informações ao grupo durante o evento.
Em julho, a equipe do Departamento de Ensino Fundamental (DEF)
realizou reunião técnica com o objetivo de encaminhar o processo de
construção coletiva das novas diretrizes curriculares.
O encontro durou três dias e reuniu cerca de 40 técnicos de equipes
pedagógicas da Secretaria. A professora Maria das Mercês, Consultora Pedagógica da Pontifícia Universidade de
São Paulo, e dois consultores de cada
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De acordo com a chefe do
DEF, profa Fátima Yokohama, a proposta do projeto é melhorar as diretrizes
curriculares para aperfeiçoar as políticas públicas e o material pedagógico
utilizado nas salas de aula. Segundo
Fátima, todos os componentes da equipe discutiram a respeito do que significa nortear o papel da escola, do currículo e da aprendizagem dos alunos.
“Para nós é uma reflexão sobre a escola que queremos e quais os conteúdos básicos para a sua constituição.
Está sendo feito o encaminhamento do
estudo de todas as disciplinas do Ensino Fundamental que caracterizam as
áreas de conhecimentos nas suas especificidades ”, considerou.
A partir dessas reuniões técnicas
promovidas pelo DEF, será elaborado
um documento preliminar com as
novas diretrizes curriculares, que vai
conter o encaminhamento comum de
todos os professores da rede estadual.
A previsão é que este documento esteja pronto até o final do ano. Ele servirá para a discussão de políticas públicas. “O documento servirá de
base para toda a organização do Ensino Fundamental do Estado”, avaliou uma das coordenadoras do
evento, Liliam Leite, do DEF.
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educação cada dia melhor
SEED lança projeto
“Universalizando a
Educação Especial”
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Fundepar garante
merenda de qualidade
lidade e distribuição dos alimentos, explica que
desde o início do ano até agora a Fundepar já
gastou mais de R$ 15 milhões na compra de
merenda escolar, beneficiando 800 mil alunos
em quase todo o Estado.
A Fundepar inicia este mês a distribuição do
terceiro lote da merenda escolar. Ao todo, 1.588
estabelecimentos da rede pública de ensino, distribuídos em 314 municípios, são atendidos pelo
programa da merenda escolar. Na última aquisição feita pela Fundepar, em julho, foram compradas 3.600 toneladas de alimentos, divididos
em 38 itens, que suprirão a demanda até o final
do ano. A previsão de gastos para este segundo semestre é de mais de R$ 8 milhões.
A coordenadora do Departamento de Apoio
Escolar, Márcia Stolarski, responsável pela qua-
Preocupada com a qualidade dos produtos
oferecidos às crianças, ela afirma que “não basta
apenas comprar os alimentos. É preciso garantir, além da qualidade, a sua base nutricional e,
por isso, todo alimento adquirido pela Fundepar,
antes de ser distribuído às escolas, passa um rigoroso controle de qualidade feito pelo Centro
de Pesquisa e Processamento de Alimentos (CEPPA), da Universidade Federal do Paraná”.
O controle realizado pelo departamento da
UFPR verifica a composição química, a presença de nutrientes nas quantidades solicitadas (como ferro nos cereais), características
sensoriais (sabor, cor, odor, aparência e textura), e também a possível existência de contaminação por microorganismos, toxinas ou
agentes estranhos. “O lote só é liberado para
o consumo depois de obter a aprovação das
amostras”, garante Márcia.
Secretaria participa de
campanha de arrecadação
de material escolar
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educação
para viabilizar a educação da população de baixa renda.
6
O Comitê de Entidades no
Combate à Fome e pela Vida do
Paraná (COEP-PR) lançou em
Curitiba a Campanha sobre Educação na Construção da Cidadania Responsável. O projeto foi
uma parceria com a Secretaria de
Estado da Educação, Cefet/ PR,
EMATER, INSS/PR, Secretaria de
Estado da Saúde, Correios, Caixa, Banco do Brasil e UNDIME.
O objetivo da Campanha foi
chamar a atenção da população
para a prática solidária e a cidadania, por meio da doação de
qualquer tipo de material escolar
“A meta da Campanha foi de
arrecadar material escolar que
possa suprir as necessidades de
estudantes de baixa renda que
estão matriculados nas escolas
públicas do Estado”, afirmou a
Secretária Executiva do Coep,
Conceição Contin.
A Secretaria de Educação
durante os meses de agosto e
setembro mobilizou todos os
Núcleos de Educação do Estado
na entrega de filipetas de divulgação que foram encaminhadas
a todas as escolas da rede estadual de ensino.
“A Secretaria de Educação
está preocupada em desenvolver
a cidadania dos alunos, forman-
do cidadãos responsáveis que
participem de trabalhos voluntários, auxiliando no caminho de
inserção de todos os grupos
menos favorecidos e garantindo
sobretudo a educação gratuita
para todos” afirmou a professora Magali Abrahão, que representou o secretário de Estado de
Educação, Mauricio Requião, no
Lançamento da Campanha.
De acordo com a professora
Magali, há ainda a possibilidade
de se fazer uma nova campanha
de arrecadação de material escolar no final deste ano. “Vamos
ainda analisar o balanço da arrecadação da campanha realizada
durante os meses de agosto a
setembro e discutir a respeito da
sugestão de se repetir a campanha no final do ano”, afirmou.
Curso sobre fazenda
escola discute as
novas tendências da
produção agrícola
A Secretaria de Educação, por meio
do Departamento de Educação Profissional (DEP), está treinando 60 professores e técnicos das 14 escolas agrícolas do Estado no Curso de Atualização. Segundo a chefe do Departamento, Sandra Garcia, o encontro está discutindo o conceito de Fazenda Escola
no quesito produção agrícola. “Estamos
demonstrando a importância da diversificação da produção, voltando as escolas para as novas tendências, como
a Agroecologia”.
Aberta nova etapa
de discussão
coletiva do Plano
Estadual de
Educação – PEE PR
O documento 2 do Plano Estadual
de Educação, “Estudos Temáticos
para o PEE Paraná – resultados do I
Seminário Integrador” chega a todas as
escolas da rede pública estadual, escolas de educação especial, representações municipais e sindicais e universidades neste mês de outubro. Sob
a coordenação dos Núcleos Regionais
de Educação/SEED, as escolas serão orientadas para a leitura crítica do
documento produzido em versão preliminar, de modo a garantir que suas
contribuições sejam incorporadas ao
debate coletivo.
A realização do II Seminário Integrador do PEE está prevista para início de
dezembro, momento em que serão
apresentadas e debatidas as sugestões
para o aprimoramento das propostas,
conforme avalia Marise Manoel, coordenadora geral do PEE Paraná.
A comunidade educacional, representantes da sociedade civil organizada, pesquisadores e demais interessados em colaborar com a construção do
Plano Estadual de Educação do Paraná podem ter acesso a todos os documentos produzidos nas diferentes etapas de detalhamento dos estudos por
meio do Portal Dia-a-dia Educação, na
página do PEE Paraná, entrada com
clique em educadores. Endereço:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Com o objetivo de debater a
implantação do ensino religioso
nas escolas estaduais como disciplina, SEED promoveu debate
sobre o assunto em Faxinal do
Céu. O Seminário Estadual de Ensino Religioso reuniu em agosto
cerca de 450 professores e coordenadores de ensino religioso na
rede pública.
O Seminário faz parte do Programa de Formação Continuada,
executado pela Superintendência
da Educação . “A Educação objetiva, com este evento, aprimorar o
conhecimento dos professores desta disciplina no Estado, para oferecer aos alunos um conteúdo didático mais consistente”, comentou a
chefe do Departamento de Ensino
Fundamental, professora Fátima
Yokohama.
Equiparação
dos salários
da Educação
Especial
O governador Roberto
Requião determinou a
equiparação dos salários
de 4.695 professores de
Educação Especial aos
dos professores do
ensino regular. A
liberação dos recursos
por meio de convênio é
da ordem de R$6,2
milhões.
Leia matéria completa
na próxima edição.
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SEED res em
direto escolar
gestão
A Superintendência da Educação
deu início em agosto, dentro do Programa de Formação Continuada de
Diretores das escolas públicas estaduais, aos Seminários de Disseminação das Políticas da SEED de Gestão Escolar, a ser realizados em quatro etapas. Já foram realizados dois
Seminários, com a participação de
cerca de 550 diretores em cada
evento. O primeiro aconteceu em
Foz do Iguaçu nos dias 24 e 28 de
agosto e o segundo, em Maringá,
no período de 21 a 24 de setembro.
O terceiro Seminário acontece em
Paranaguá, de 5 a 8 de outubro e o
quarto, será realizado em Foz do
Iguaçu, de 26 a 29 de outubro, finalizando as etapas previstas para a
capacitação de 2.100 diretores das
escolas públicas do Estado.
O objetivo desses Seminários é proporcionar a formação continuada de
diretores das escolas da rede estadual de Educação Básica, por meio da
reflexão sobre
os problemas
do cotidiano
da escola púOficina: Estatuto da Criança e do Adolescente, Maringá
blica e da análise das diretrizes políticas na área edusumir o cargo de Diretor, por meio do
cacional. “Os Seminários de Gestão
voto direto, conforme preconiza a lei
Escolar são importantes para a discusno Estado do Paraná, nossos professão da formação específica dos diresores passam a exercer uma função
tores e da forma como assumem a
diferente da que até então vinham desuas funções”, disse a superintendensenvolvendo”. Ressaltou ainda que,
te da Educação, professora Yvelise
“para tanto, é necessário preparo,
Arco-Verde.
uma formação continuada que dê
conta da administração da escola púPara ela, existe uma polêmica nesblica que está sob a responsabilidade
sa área, porque muitos defendem que
direta desse profissional”.
somente deve administrar uma escola o professor formado em PedagoA SEED adota como política a forgia, com Habilitação de Administração
mação continuada dos diretores de
Escolar ou formação similar. Nesse
sua rede para a implementação de um
caso, defende-se a função de Direção
processo permanente de disseminacomo parte da carreira do Magistéção das diretrizes de trabalho, atualirio. “Quando essa função é assumida
zação de conhecimentos e articulapor indicação ou eleição direta, não
ção contínua, visando ao objetivo
se leva em conta, de forma imediata,
maior da melhoria da qualidade da
a formação desse profissional. Ao aseducação no Paraná.
MEC e Secretaria da Educação
integram ensinos Médio e Técnico
A Secretaria do Estado da Educação do Paraná e
Ministério da Educação (MEC) firmaram um convênio
para a colaboração técnica, científica e pedagógica na
implantação do ensino Médio e Técnico Integrado. A
integração desses níveis de ensino já está acontecendo no Estado desde janeiro de 2004 e este convênio
dará possibilidade de capacitar os professores e implantar em mais 118 escolas técnicas do Estado, além
das 77 que já adotam funcionam integradas.
Segundo o diretor-geral da Secretaria da Educação, Ricardo Bezerra, o Paraná é pioneiro no agrupamento dos cursos médio e profissionalizante, pois
desde de janeiro de 2004, a partir de um parecer do
Conselho Estadual de Educação foi possível fazer
essa integração. E isso ocorreu antes do decreto federal regulamentando o assunto – nº 5.154 – e publicado em julho de 2004. “O convênio só veio oficializar um programa já adotado no Paraná, quando
nos demais estados será implantado em 2005”, lembra o diretor-geral.
Segundo a chefe do departamento de Educação
Profissional, Sandra Garcia, a ampliação da oferta
dos cursos integrados será priorizada para as 118
escolas estaduais que hoje ensinam apenas os cursos técnicos. “Nessas escolas a estrutura já existe,
ou seja, não é necessário construir laboratórios”,
reforçou e lembrou, ainda, que “os cursos apenas
técnicos, chamados de pós-médio continuarão em
funcionamento normal atendendo às pessoas que
já fizeram o ensino médio e não tiveram oportunidade de fazer o curso técnico”.
No Paraná funcionam 45 cursos técnicos de Magistério, 13 de escolas agrícolas com agropecuária e
agroecologia - uma florestal, quatro Centros Estaduais
de Educação Profissional e Colégio Estadual do Paraná, que oferece mais cinco cursos profissionalizantes.
educação cada dia melhor
Educação
promove
Seminário
Estadual de
Ensino Religioso
7
sino Especial, que terá reforço de 5.500 vagas, distribuídas entre as escolas conveniadas e escolas estaduais ”.
Segundo o secretário da Educação,
Mauricio Requião, este concurso tem como
objetivo complementar o concurso realizado em 2003, que na época ofereceu 16.621
vagas. “O concurso anterior não contemplava algumas disciplinas, portanto era necessário um outro concurso”, disse e ressaltou
a inovação. “Este concurso contempla o En-
Outra função do concurso é a retomada
da educação profissional, que conta com
500 vagas. “Aproximadamente 1.000 cursos
públicos profissionalizantes foram fechados
pelo governo anterior. Contratando esses
profissionais, fica clara a retomada do compromisso do Estado com a educação de nível médio”, ressaltou o secretário.
O concurso vai contemplar também disciplinas como: Educação Artística, Filosofia,
Sociologia, Física, Química, Espanhol, Francês, Italiano e Alemão. E ainda conta com
3.044 vagas para professores pedagogos.
Distribuição das vagas
A Secretaria de Estado da Educação objetiva preencher 9.943 vagas de professores
da rede pública de ensino com o concurso
público deste ano. As inscrições estão abertas do dia 5 ao dia 27 de outubro, e as provas serão realizadas no dia 5 de dezembro.
Os aprovados começarão a trabalhar no início do próximo ano letivo.
TOTAL:
9.943
Educação Especial:
Professores Pedagogos:
Ensino Profissionalizante:
Educação Artística:
Filosofia:
Sociologia:
Espanhol:
Francês:
Italiano:
Alemão:
Física:
Química:
5.500
3.044
500
194
206
165
131
22
8
5
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Estágio é assunto de
teleconferência para
professores do Estado
Teleconferência realizada em agosto pela TV
Paraná Educativa debateu a questão do estágio
supervisionado na Educação Básica no Paraná. O
conferencista foi o professor Francisco Aparecido Cordão, conselheiro da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação.
educação cada dia melhor
Professores do ensino Médio e Profissional do
Estado assistiram à transmissão do encontro, cujo
sinal alcançou inclusive telespectadores do Ceará, que ligaram para obter informações sobre a
educação paranaense.
8
“Esta teleconferência foi destinada a abordar
estágios na educação básica, para os professores
do ensino médio e profissional”, salientou a mediadora do encontro, professora Fátima Branco
Godinho de Castro, assessora do Departamento
de Ensino Profissionalizante. Para ela, a nova
legislação precisa ser debatida, divulgada e incorporada pelos sistemas educacionais e instituições de ensino.
“Buscamos por meio do Portal a valorização do saber escolar, para que os profissionais possam passar para os outros professores da rede suas vivências em sala de aula,
trocando experiências para aperfeiçoar cada
vez mais os métodos de ensino”, disse.
Professores
avaliam os cinco
primeiros meses
do Plano de
Cargos e Salários
Professores estaduais estão cada vez mais
procurando se aperfeiçoar profissionalmente
para conquistar novos níveis na carreira e receber acréscimo salarial. Este é um dos resultados positivos observados por técnicos da Secretaria da Educação, depois de cinco meses
de implantação do novo Plano de Cargos e Salários, que, além do acréscimo salarial, trouxe
a possibilidade de ascensão funcional.
A professora Silvia Parra, que leciona História no Colégio Maria Montessori, e está no Estado desde 1996, é um exemplo. “Quando fui
aprovada recentemente em uma disciplina que
pertence ao Programa de Mestrado da Universidade Federal do Paraná fiquei animada com a
perspectiva de aperfeiçoamento curricular na
minha carreira dentro do Estado”, conta.
Com a aprovação do Plano, cerca de 49 mil
professores receberam reajustes que variam
de 58% a 102% conforme o nível de enquadramento de cada professor. De acordo com o
Secretário da Educação, Mauricio Requião, o
Plano foi um dos projetos mais esperados pelo
magistério nesses quase dois anos de governo. “Cumprimos o que prometemos. No início
da gestão, fizemos uma avaliação da situação
dos professores da rede pública e, a partir daí,
procuramos atender às reivindicações de mais
de 20 anos”, avaliou.
Beneficiados - Simone Maria Serpa é professora aposentada e voluntária no Colégio
Estadual Emílio de Meneses. Ela avalia que o
Plano de Carreira veio trazer novas perspectivas para o seu salário. “Considero que a questão mais importante no novo Plano foi a equiparação salarial dos professores aposentados
com os professores da ativa. Pude melhorar o
meu poder aquisitivo, pois tive uma média de
33% de aumento e estou bastante satisfeita
com o meu salário”, afirma.
Para o professor de Português, Paulo
José Leonart, que dá aulas há 29 anos, o
novo plano reverteu para ele um aumento de
33%. “Melhorei minha qualidade de vida e
me sinto incentivado a melhorar minha performance como educador. Agora posso fazer cursos e adquirir livros”, salientou.
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jornal educação edição 35a