Transcrição da Teleconferência
Resultados do 1T11
Rossi Residencial (RSID3 BZ)
13 de maio de 2011
Operadora
Bom dia, senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à
teleconferência da Rossi para discussão dos resultados referentes ao 1T11.
O áudio desta teleconferência está sendo transmitido simultaneamente pela Internet,
no endereço www.rossiresidencial.com.br/ri. Naquele endereço, pode também ser
encontrada a respectiva apresentação em PowerPoint para download.
Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência
durante a apresentação da Companhia, e, em seguida, iniciaremos a sessão de
perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos
senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor,
solicitar a ajuda de um operador, digitando *0.
Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que
possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios
da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em
crenças e premissas da Diretoria da Rossi, bem como em informações atualmente
disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de
desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos
futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.
Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da
indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da Empresa
e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais
considerações futuras.
Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Heitor Cantergiani, Diretor Superintendente
da Rossi. Por favor, Sr. Heitor, pode prosseguir.
Heitor Cantergiani:
Bom dia a todos, e mais uma vez obrigado por participarem da nossa teleconferência,
onde apresentaremos os resultados do 1T11.
No slide número três, começando pelos destaques operacionais, fechamos o 1T11
com um VGV de lançamentos de R$723 milhões parte Rossi, representando um
crescimento de 27% em relação a igual período de 2010. As vendas também
registraram uma boa performance, fechando o trimestre em R$768 milhões parte
Rossi, 15% acima do 1T10.
Gostaria de destacar aqui que o empreendimento lançado em Manaus, o Life Ponta
Negra, comercializou mais de 80% de suas unidades já no lançamento. Outro
destaque é o Rossi Atlântida, produto inovador no litoral do Estado do Rio Grande do
Sul, que vendeu mais de 50% das quase 500 unidades lançadas. O indicador VSO
atingiu 25%, patamar superior à média do mercado para o período.
Com relação ao segmento econômico, este representou 26% do VGV parte Rossi, e
50% do total das unidades lançadas. Em razão da definição dos novos tetos do
programa Minha Casa, Minha Vida 2, aprovados no mês de fevereiro, e a
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operacionalização da Caixa Econômica Federal só em abril, priorizamos os
lançamentos nos segmentos médio e médio-alto no período.
O desempenho financeiro no trimestre foi forte. O cash burn caiu para R$94 milhões
no trimestre, devido ao maior número de repasses realizados. A receita líquida
totalizou R$655 milhões, crescimento de 33% em relação ao 1T10. O lucro bruto foi de
R$215 milhões, um crescimento de 44% versus o 1T10, com margem bruta de 33%. O
EBITDA atingiu R$132 milhões, desempenho 25% acima do 1T10, com margem
EBTIDA de 20%. Em relação ao lucro líquido, a Rossi terminou o trimestre com R$78
milhões, valor 26% superior ao ano superior.
Passo agora a palavra para o engenheiro Renato Diniz, Diretor de Engenharia.
Renato Diniz:
Bom dia a todos. No slide número cinco, mostramos a inauguração da nossa central
de pré-fabricados em Campo Grande. Ela é nossa sétima unidade de produção em
larga escala. Com isso, hoje, nossa capacidade produtiva em produção em larga
escala, temos uma variável entre 15.000 a 21.000 unidades que podemos produzir
desta maneira.
Isso é graças ao que mostra o slide número seis, a padronização que vimos
perseguindo ao longo desses anos. Hoje, dos nossos 176 canteiros, 41% são de
psicologias econômicas padronizadas, e nós estamos começando a tirar o maior
benefício disso, que é com o uso de tecnologia industrializada, como o pré-fabricado.
76%, então, destes 41% usam essa tecnologia de pré-fabricados e, com isso, temos
hoje 31% das nossas obras utilizando essa tecnologia. Isso vem nos garantindo maior
agilidade, maior segurança nos custos, maior qualidade e rapidez de execução.
Passo a palavra agora para o Leonardo Diniz.
Leonardo Diniz:
Bom dia a todos. Vou falar um pouco de lançamentos e vendas, os aspectos
operacionais. No slide oito, temos os gráficos que mostram a evolução dos
lançamentos. O resultado no 1T de lançamentos foi de R$723 milhões, como o Heitor
disse, a parte Rossi, crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano
passado, o que nos deixa confiantes no cumprimento da nossa meta do guidance já
divulgado para o ano. O 1T normalmente é sazonalmente mais fraco.
A divisão de lançamentos por região, por estado e por produto está no gráfico abaixo.
Lançamos 26% no segmento econômico, porém no 2T esse número deve subir, com
certeza; nossa meta é manter em torno de 50% dos lançamentos no ano no segmento
econômico. Devemos ter os feirões da Caixa começando a partir de maio, tem vários
lançamentos previstos para o segmento econômico.
No slide nove, o resultado de vendas, considero bastante positivo para um trimestre
sazonalmente mais fraco, um total de vendas de R$768 milhões a parte Rossi,
vendemos mais do que lançamos, com distribuição em todos os estados e com um
volume de vendas bastante significativo também no segmento econômico. O trimestre
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foi bastante positivo, tivemos janeiro mais fraco e as vendas melhoraram ao longo do
trimestre.
O slide dez mostra exatamente a evolução das vendas, do VSO, que caiu
relativamente ao 4T, tivemos 28% contra 25%. Porém, se compararmos com o 1T10,
está exatamente com o mesmo resultado. Então, estamos muito confiantes. Temos
um estoque de prontos de apenas 4% das unidades, nosso estoque de apartamentos
a vender está muito saudável. Continuamos com uma política realmente bastante forte
de não deixar esse estoque crescer.
No slide 11, um overview do nosso banco de terrenos. Continuou com diversificação,
nossa estratégia é realmente consolidada, nossa tendência no segundo ano com a
implantação do modelo de células por regionais, e hoje estamos colhendo os
benefícios. Com isso, temos presença muito forte em todas as regiões do
Brasil.Estamos bastante atuantes, com poder de captação muito grande.
Nosso land bank continua bastante robusto, com um total de R$26 bilhões, sendo
R$18 bilhões a parte Rossi em todas as regiões do Brasil, com um percentual de
aquisição de permuta também muito alto, 75%. Nosso estoque de terrenos possui 316
terrenos, em 90 cidades. Temos 134.000 unidades potenciais para lançamento nos
próximos anos. Então, nossa estratégia continua de diversificação e de crescimento
contínuo e consistente.
Vou passar a palavra para o Cássio, para falar dos índices financeiros.
Cássio Elias Audi:
Bom dia a todos. Como destaque financeiro no 1T11, gostaria de destacar o cash
burn, que caiu para apenas R$94 milhões no período, devido principalmente ao maior
número de repasses, tanto na Caixa Econômica Federal quanto nos bancos trilados.
Nós fizemos também uma securitização de recebíveis performados, ou seja, sem
direito de regresso contra a Companhia, no valor de R$50 milhões, que contribuiu para
o atingimento desse cash burn bastante baixo.
A receita líquida atingiu R$655 milhões, o lucro bruto R$215 milhões, com margem
bruta de 33%,o EBITDA atingiu R$132 milhões, com margem EBITDA de 20%, e o
lucro líquido R$78 milhões, como comentado pelo Heitor no começo da apresentação.
Indo para o próximo slide, comparamos esses números com o mesmo período do ano
passado. A receita líquida subiu 33% quando comparada ao 1T10, o lucro bruto subiu
de R$149 milhões para R$215 milhões, ou seja, 44%, e a margem bruta, dentro da
barra azul, subiu de 30% para 33% quando comparado ao mesmo período do ano
passado. O EBITDA subiu 25%, de R$106 milhões R$132 milhões, a margem reduziu
2 p.p., de 22% para 20%, e o lucro líquido subiu de 72% para 78%, aumento de 26%,
e a margem é virtualmente a mesma do 1T10, de 13% para 12%.
No próximo slide, número 15, mostramos um gráfico do nosso endividamento e a
composição dele, com o total de disponibilidades no 1T e o endividamento líquido.
Notem que o nosso endividamento líquido, quando excluído o SFH, que é o
financiamento inerente ao nosso negócio, sobre o patrimônio líquido, atingiu 3,7%, e
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quando incluído o SFH, em 47%. Então, o nível de alavancagem é bastante baixo,
abaixo da média dos nossos maiores competidores.
Quando olhamos a composição do endividamento total, notem que 78% de todo o
nosso endividamento é de financiamento à construção. Também temos debêntures e
capital de giro, que somam a menor parte. E o perfil do nosso endividamento subiu
para o longo prazo em relação ao fechamento do 4T10, atingindo 67%, e continuamos
alongando nossas dívidas e, como vocês podem ver no release que foi divulgado
ontem à noite, diversificando nosso relacionamento bancário, buscando também uma
redução no custo dessa dívida.
No slide 16, a performance das ações da Rossi nos últimos 12 meses. E com isso
encerro nossa apresentação e abro para a sessão de perguntas e respostas. Muito
obrigado.
Guilherme Rocha, Credit Suisse:
Bom dia. Acho que é uma pergunta que vocês devem estar escutando de alguns
investidores nesses últimos dias, vou aproveitar para já fazer: como vocês estão
enxergando a estratégia de crescimento da Companhia nesse curto prazo? Existe
muito rumor de eventuais operações? Como vocês estão enxergando isso? Até no call
da PDG apareceu essa pergunta. Então, eu queria entender de vocês como estão
enxergando o mercado para expansão.
Cássio Elias Audi:
Quanto à nossa meta de crescimento para este ano, ela foi divulgada no final de 2009,
nossa meta de VGV é de R$4,2 bilhões para R$4,6 bilhões. Como o Leonardo
comentou na parte dele, temos visto, pela nossa diversificação geográfica, conforto
bastante razoável para atingir essa meta, esse guidance, e essa foi nossa estratégia
orgânica para atingir esse objetivo; ou seja, diversificação geográfica, atuar em novos
mercados para poder atingir essas metas.
Guilherme Rocha:
Está ótimo, Cássio. Obrigado.
Marcelo Motta, JPMorgan:
Bom dia a todos. São duas perguntas rápidas. A primeira, vimos uma redução nos
lançamentos na baixa renda, por toda essa questão do programa Minha Casa, Minha
Vida, as aprovações etc., e eu queria saber como a Empresa está encarando esses
lançamentos agora, no 2T, para a segunda metade do ano, se devemos ver esses
patamares voltando para perto de 50% do lançamento.
E a segunda pergunta seria sobre cash burn. Queria saber qual é a visão da Empresa
para geração de caixa; talvez este ano ainda seja mais negativo, dado o crescimento
em lançamentos, mas para entender como está a cabeça de vocês.
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Leonardo Diniz:
Marcelo, com relação à primeira pergunta, nosso guidance, nossa meta para este ano
está estabelecida, e continua. Nós devemos lançar em torno de 50% do VGV no
segmento econômico. No 4T10, de fato retardamos alguns lançamentos em função
das definições do programa do Governo, o Minha Casa, Minha Vida, isso hoje já está
esclarecido.
E o efeito do 1T foi eventualmente sazonal, de alguns projetos que de fato saíram no
segmento convencional, e o segmento econômico tem lançamentos agora em uma
estratégia junto com os feirões da Caixa Econômica Federal. Então, tem lançamentos
em volume saindo agora, no 2T, e já devemos observar no 2T um crescimento dos
lançamentos no segmento econômico. Mas a meta para o ano, a estratégia da
Empresa está mantida para o segmento econômico.
Cássio Elias Audi:
E Marcelo, continuando na resposta do cash burn, ele foi bastante baixo nesse
período devido ao maior número de repasses, tanto de Caixa Econômica quanto de
bancos privados. Fizemos também uma operação de recebíveis performados, ou seja,
sem direito de regresso contra a Companhia. Mas mesmo se essa operação não
tivesse sido feito, o cash burn no período também teria sido muito baixo.
Neste ano de 2011, como temos comentado com os investidores, e eu tenho falado
em outros calls, é um ano, de acordo com nossos planos e nosso orçamento, de uma
queima de caixa bem inferior à de 2010. Isso está acontecendo, principalmente
também pelos repasses na Caixa Econômica Federal, dos produtos que laçamos
fortemente em 2010, mas também com os bancos privados, como eu mencionei.
Então, uma queima de caixa inferior, é um ano de inflexão no nosso caixa,
principalmente da metade para o 2S, onde o caixa faz essa inflexão e torna-se
positivo, do ponto de vista de geração de caixa.
Marcelo Motta:
Perfeito. Muito obrigado.
Paula Jorge, Banco Pactual:
Bom dia. Minha pergunta é referente à carteira de recebíveis de vocês. Eu entendi que
vocês fecharam o trimestre com um total de R$3 bilhões de recebíveis no balanço,
sendo praticamente 1/3 disso referente a unidades concluídas. Eu queria entender a
estratégia de vocês em relação à questão de carteira, e a carrego de recebível no
balanço.
Cássio Elias Audi:
Na questão dos recebíveis, atingimos aproximadamente R$3 bilhões de recebíveis;
temos uma participação de recebíveis performados, como você conhece pelo nosso
mix, temos também empreendimentos comerciais; ou seja, nós eventualmente
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carregamos alguns recebíveis, mesmo que performados, por algum tempo; e
eventualmente fazer securitização.
Nesse 1T, securitizamos R$50 milhões de recebíveis performados, sistematicamente
temos securitizado em torno de R$10 milhões, aproximadamente, por mês; temos feito
isso desde o começo do ano de 2010. Esse 1T foi um pouco maior, e podemos ou não
intensificar essa securitização quanto melhor for o mercado, e quanto mais
desenvolvido estiver o mercado de securitização do ponto de vista de preço, para
aumentarmos esse volume.
Então, julgamos que é um nível de recebíveis bastante adequado quando você
compara com o tamanho da Companhia, não só o atual, mas o tamanho que a
Companhia quer atingir, e nossa política tem sido de fomentar e exercitar os CRIs,
como temos feito e continuaremos fazendo.
Paula Jorge:
OK. Obrigada.
David, Banco Itaú:
Bom dia a todos, parabéns pelos resultados. Na verdade, a maioria das perguntas que
eu tinha já foi respondida, só sobrou uma. Eu queria saber se vocês poderiam falar um
pouco mais dessa parte de tecnologia de construção. Eu vi que vocês já estão com um
volume razoável de fábricas de forma, pré-moldado etc. Eu queria entender se ainda
existe ideia de expandir nessa parte, de continuar com a estratégia de fazer mais
fábricas, ou se do tamanho que está agora, na visão de vocês já está bom.
E queria entender também quanto é o CAPEX envolvido nisso. Imagino que não pese
muito, porque o seu cash burn continua baixo há bastante tempo, mas queria só
entender se algum peso no seu cash burn acaba vindo disso. Obrigado.
Renato Diniz:
Nós hoje inauguramos a sétima unidade de produção em larga escala. Essas
unidades são modulares, ou seja, se ainda quisermos crescê-las, nós podemos. E
hoje, estamos projetando a oitava unidade.
Então, com o crescimento da demanda, da necessidade, temos aumentado, sim, essa
quantidade de fábricas. Isso depende da demanda. Hoje, estamos vendo que ainda
temos que crescer para atender o que temos que produzir, e principalmente para
termos mais tranquilidade quanto a custo, prazo e também uma diminuição de mãode-obra.
Quanto aos investimentos, o Cássio vai responder.
Cássio Elias Audi:
David, como o Renato comentou, já atingimos um número bastante interessante de
fábricas pela nossa demanda. Colocamos na nossa apresentação que a quantidade
atual já corresponderia a praticamente metade da nossa capacidade; ou seja, hoje,
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enquanto conversamos aqui, temos aproximadamente 55.000 unidades em produção,
e essa capacidade está totalmente adequada aos nossos planos e às nossas metas
que foram divulgadas ao mercado.
Com relação ao CAPEX, nós assumimos essa informação como estratégica, dado
que, pelo menos em nossa visão, estamos bastante avançados com essa tecnologia
quando comparamos com os nossos competidores. Então, julgamos uma informação
estratégica e não divulgamos.
Mas como você bem colocou, se você acompanhar o nosso cash burn, vendo os
momentos mais recentes, principalmente esses últimos, e como ele irá evoluir, isso já
está dentro, tanto do nosso consumo de caixa, quanto dentro do nosso balanço. Ou
seja, é um valor relativamente baixo para quem já tem a expertise, a experiência de
fazer isso há muitos anos. Isso é o máximo que eu poderia dizer sobre essa
informação estratégica.
Leonardo Diniz:
Só para complementar a resposta do Renato, a questão de planejamento, de novas
taxas de investimento, temos uma facilidade, porque o planejamento estratégico da
Empresa, de onde atuaremos e em que volume, é definido muito antes. Então, o
Renato sabe muito bem, e com antecedência, onde estão os investimentos, onde
serão os maiores volumes das unidades do segmento econômico, para poder planejar
a vida dele e a construção de novas fábricas.
Então, sua estratégia está atrelada, obviamente, ao plano estratégico da Empresa
como um todo. Isso não é uma coisa errática, tem um planejamento e tem uma
estratégia por trás.
David:
Entendi. Muito obrigado.
Eduardo Silveira, Fator Corretora:
Bom dia a todos. Eu não sei se minha pergunta já foi respondida. Primeiro, em relação
ao mix de lançamento. Vimos nesse 1T uma maior participação da média renda,
consequentemente um pouco mais de despesa de venda. Queria entender da
Companhia se vocês já têm uma ideia de, para 2011, quanto será a participação do
Minha Casa, Minha Vida e do média renda. Nós vínhamos, pelo menos em termos de
modelo, colocando 50% no econômico e 50% na média renda, então isso tinha certo
peso na despesa de venda. Queria saber qual é a ideia da Companhia para 2011, se
esse número mudou e se tem espaço para melhorar essa relação da despesa de
venda indo para frente. Obrigado.
Leonardo Diniz:
Eduardo, a estratégia da Empresa não mudou em termos de posicionamento. De fato,
no 4T houve mesmo a retenção de alguns lançamentos, mas no 1T11 eu diria que é
mais um efeito sazonal, ou uma coincidência de aprovações etc. para não ter havido
um volume maior no segmento econômico. A estratégia continua sendo, no volume da
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Empresa, em torno de 50% no segmento econômico, sendo destes 50%, grande parte
dentro do programa do Governo, o Minha Casa, Minha Vida, no crédito associativo.
Já no 2T, observaremos um aumento deste volume. Como eu falei anteriormente,
nesse fim de semana começam os feirões da Caixa Econômica Federal, no Brasil
inteiro, então tem vários lançamentos que serão ofertados a partir deste momento,
porque é quando tem uma visitação e uma velocidade de vendas maior.
Então, nossa estratégia continua a mesma, não deve mudar em termos de
planejamento, despesas e de lançamentos para o ano inteiro. Estamos muito focados
no que foi prometido ao mercado.
Eduardo Silveira:
Obrigado.
Operadora:
Não havendo mais perguntas, retornamos a palavra ao Diretores da Rossi para as
considerações finais.
Heitor Cantergiani:
Em nome da Diretoria, queria agradecer a presença de todos. Para encerrar, queria
dizer que acreditamos para este ano em uma aceleração do segmento econômico. O
Governo deixou claro que o setor da construção civil continuará sendo prioridade, e
nossos principais drivers, que são financiamento à produção, financiamento ao cliente
e, principalmente, à demanda, continuam muito sólidos. Portanto, a Diretoria está bem
otimista para este ano, e certamente pretendemos entregar aos nossos investidores
crescimento e rentabilidade. Obrigado a todos.
Operadora:
A audioconferência está encerrada. Desejamos a todos um ótimo dia.
"Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e
completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da
qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos
ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta
transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o
conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela
MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais
condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”
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