CPM 3V Aço por Metalurgia do Pó de Alta Perfomance Composição Química O aço CPM 3V é elaborado pelo processo de metalurgia do pó da Crucible, tem alta resistência ao desgaste e foi projetado para fornecer a máxima resistência à quebra e lascamento. A tenacidade superior aos aços tradicionais A2, D2 e alguns aços rápidos, aproximando-se da tenacidade de aços da linha “S” (S1, S7, etc) resistentes ao choque em conjunto à alta resistência ao desgaste, alta dureza e estabilidade térmica para revestimentos. Para utilizações entre 58 e 60 HRc, o aço CPM 3V pode substituir aços de alta liga que apresentem problemas crônicos de quebra ou lascamento. Aço Tradicional Aço CPM O processo CPM, exclusivo da Crucible-USA produz uma microestrutura homogênea e com caracterisitcas mecânicas únicas, quando comparados com os aços convencionais. Comparativo entre Aços CPM 3V D2 Tenacidade Desgaste Aplicações Típicas · · · · · · · · · · V% Mo% 0,8% 7,5% 2,8% 1,3% Módulo de Elasticidade 207.000 MPa Densidade 7,8 g/cm3 Condutividade Térmica 24,2 W/m.K Coefic. Expansão Térmica (20 – 200ºC) 10,6 (10-6 m(m.K)C Usinabilidade e Retificabilidade: A usinabilidade do CPM 3V na condição recozida é similar ao D2 porém, a retificabilidade será levemente melhor. Devem ser adotados os mesmos procedimentos para a usinagem de aços- ferramenta tradicionais. Rebolos cerâmicos à base de alumina ou CBN (nitreto cúbico de boro) tem geralmente apresentado uma melhor performance para os aços CPM em geral Propriedades Mecânicas A2 CPM M4 Cr% Propriedades físicas S7 M2 C% Ferramentas para Conformação e Estampagem Ferramentas para Compactação de Pós Facas industriais e ferramentas de corte Corte de Blanks Ferramentas de conformação a frio Fusos para extrusão e injeção de plásticos Picadores de sucata Laminas de Cizalhamento Punções e Matrizes Cilindros Tenacidade ao Impacto A microestrutura do CPM 3V propicia alta tenacidade, semelhante à de aços resistentes ao impacto Resistência ao Choque Devido ao vanádio contido, o aço CMP 3V tem excelente resistência ao desgaste similar ao M2. Temperat. (1) Austenit. (oC) HRc CPM 3V 1025 CPM 3V Tenacidade Impacto (2) (J) Resist. Desgaste 58 113 6 1065 60 95 7 CPM 3V 1120 62 53 8 S7 955 57 165 1 A2 955 60 53 2-3 D2 1010 60 28 3-4 M2 1025 62 27 8-10 CPM M4 1025 62 43 20-25 Aço (3) (1) Tratamento Térmico: Austenitização como indicado e revenido para a dureza (2) Ensaio de Impacto Charpy (3) Teste ao desgaste (cilindros cruzados): Maior o número melhor a resistencia ao desgaste Central de Distribuição Rua José Antônio Valadares, 285 Vila Livieiro – São Paulo – SP Tel: (11) 2083-9000 Fax: (11) 2083-9002 Filial Joinville Rua Tenente Antonio João 750 Bom Retiro – Joinville - SC Tel: (47) 3435-1731 Fax: (47) 3435-1741 Filial Caxias Rua Giusepe Formolo 400 Cruzeiro – Caxias do Sul – RS Tel: (54) 3212-1300 Fax: (54)3 212-1214 Representante MG Proaços Service Av. Babita Camargos, 135 – Bairro Industrial - Contagem - MG Tel: (31) 3362-9999 Resposta ao Tratamento Térmico Propriedades Mecânicas Relativas Dureza (HRc) A combinação resistência ao desgaste/tenacidade oferecida pelo CPM 3V propicia uma alternativa excelente na substituição de aços S7 ou A9 onde o desgaste esteja sendo prematuro. Adicionalmente, ele pode substituir aços como o D2, A2 ou CPM M4 em aplicações com tendência à quebra ou lascamento. O aço CPM 3V oferece a maior tenacidade possível para aços com mesmo nível de resistência ao desgate. Temp. de Revenimento 1025ºC 1065ºC 1120ºC 45 min. 30 min. 20 min. Pós-Têmpera 58 62 63 540ºC 56 59 61 555ºC 54 57 60 565ºC 51 54 57 3 3 3 No. de Revenim. (1) Tempo mínimo na temperatura de austenitização para obtenção das durezas indicadas. (2) Os resultados podem variar em função do método utilizado e seção da peça.O banho de sal ou óleo darão a máxima resposta. Tratamento à vácuo ou atmosfera controlada podem resultar em valores de dureza 1 a 2 pontos HRc menores. b) Alivio de Tensões: · Peças Recozidas: aqueça entre 595 e 705ºC, mantenha por 2 h, então resfrie no forno frio ou no ar calmo · Peças Temperadas: aqueça até 15 a 30ºC abaixo da temperatura original de revenimento, mantenha por 2 horas, então resfrie no forno frio ou no ar calmo d) Tratamento Térmico Recomendado: Para uma melhor combinação de tenacidade e resistência ao desgaste, a austenitização deve ser feita à 1065ºC, manter por 30 a 45 min., e resfriar. Revenir 3 vezes à 540ºC. e) Dureza Objetivada: 58 a 60 HRc. Temperaturas de austenitização superiores podem ser usadas para obter maior dureza, com uma leve queda na resistência ao impacto. Quanto menor a temperatura de austenitização, melhor a tenacidade. 1120 o C 62 1065 o C 1025 o C 60 58 Dureza (HRc) c) Têmpera e Revenimento · Pré-aquecimento: aquecer entre 815 e 845ºC e equalizar. · Austenitização: entre 1025 e 1120ºC, manter entre 20 a 45 minutos · Resfriamento: no ar ou sob pressão (2 bar minímo) até abaixo de 50ºC ou banho de sal ou óleo à 540ºC seguindo-se resfriamento ao ar até abaixo de 50ºC. O resfriamento em banho de sal (martêmpera) assegurará a máxima tenacidade. · Revenimento: 3 vezes entre 540 e 565ºC (2 h no minimo por revenimento). · Dilatação esperada: entre 0,03 a 0,05 % Temperatura de Austenitização Tempo mínimo (1) Tratamento Térmicos a) Recozimento: Aqueça até 900ºC, mantenha por 2 h, resfrie lentamente (15ºC por hora) até 595ºC, seguido de resfriamento, no forno ou ao ar calmo, até a temperatura ambiente. Dureza esperada: em torno de 23 HRc (2) 56 54 52 50 540 oC 555 oC 565 oC Temp. Revenimento (oC) g) Tratamento Superficial Por causa das altas temperaturas de revenimento (superiores a 540ºC), o CPM 3V pode ser revestido (nitretação, PVD ou similar). Os revestimentos CVD geralmente excedem a temperatura crítica e pode causar distorções dimensionais não previsíveis. NOTA: As propriedades mostradas nas tabelas são valores típicos. Variações normais na composição química, tamanho do material e tratamento térmico podem causar desvios nesses valores. Para qualquer tipo de dúvida consulte a Assistência Técnica da Schmolz+Bickenbach. Central de Distribuição Rua José Antônio Valadares, 285 Vila Livieiro – São Paulo – SP Tel: (11) 2083-9000 Fax: (11) 2083-9002 Filial Joinville Rua Tenente Antonio João 750 Bom Retiro – Joinville - SC Tel: (47) 3435-1731 Fax: (47) 3435-1741 Filial Caxias Rua Giusepe Formolo 400 Cruzeiro – Caxias do Sul – RS Tel: (54) 3212-1300 Fax: (54)3 212-1214 Representante MG Proaços Service Av. 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