E
P
Organização
3 outubro
Ruínas
d o Carmo
Calçada do
Sacramento
3 outubro
sábado
entr ada livre
Rua Garrett
17h
Orquestra
de Sopros da
Metropolitana
19h
percussões da
metropolitana
20h30
septeto do hot
clube de portugal
patrocinadores
Direção Artística da
AMEC-Metropolitana
Rua Nova do Almada
L argo de
São Carlos
MÚSICA
NAS
PRAÇAS
16h
Coro Infanto-Juvenil da
Universidade
de Lisboa
17h30
coro juvenil
de lisboa
19h
coro do tejo
Rua Serpa Pinto
vento marcante em cada ano, momento de
aproximação do cidadão à cidade, na semana
em que se comemora o Dia Mundial da Música,
o Música nas Praças 2015 irá, uma vez mais,
povoar com sons alguns dos espaços urbanos mais
emblemáticos de Lisboa.
Desde o início da tarde, o Museu Nacional de Arte
Contemporânea (Museu do Chiado) abrirá portas aos mais
novos para três ateliês onde o visitante terá oportunidade
de contactar com os instrumentos musicais e respetivos
intérpretes. Especialmente dirigidos às famílias, estes
ateliês põem em foco os três grandes grupos que compõem
a orquestra – as cordas, os sopros e as percussões.
As Ruínas do Convento do Carmo darão voz a três
formações corais que se têm destacado na vida musical
de Lisboa: o Coro Infanto-Juvenil da Universidade de
Lisboa, o Coro Juvenil de Lisboa e o Coro do Tejo, que nos
farão descobrir um repertório particularmente adaptado
àquele espaço único, culminando, já ao serão, com um
programa de Jazz Memories, que trará para o centro
histórico da cidade sonoridades norte-americanas já
clássicas, como a de George Gershwin.
Um pouco mais abaixo, no Largo de São Carlos,
veremos atuar três formações que abrem ao público
um leque diverso de estilos e géneros musicais: a
Orquestra de Sopros da Metropolitana, as Percussões
da Metropolitana, com o espetacular brilhantismo que
lhes conhecemos, e, a finalizar, as asas livres da grande
música jazz com o Septeto do Hot Clube de Portugal.
Simultaneamente, a Praça do Município será palco
de três notáveis concertos. O primeiro, pelo Ensemble
de Metais e Bateria da Metropolitana, é uma homenagem
à figura e obra singulares de Frank Zappa; o segundo,
pela Orquestra Clássica da Universidade de Évora – uma
estreia no Música nas Praças! – leva-nos numa viagem
pelo grande virtuosismo orquestral tardo-romântico,
da Rússia de Borodin à França de Bizet, passando pelas
terras austríacas e húngaras de Liszt e Franz von Suppé.
As comemorações do Dia Mundial da Música terminam
na Praça do Município com um concerto pela Orquestra
Metropolitana de Lisboa, interpretando a Abertura
Manfred de Robert Schumann e a emblemática
Terceira Sinfonia de Johannes Brahms.
A não perder!
Museu
d o Chiad o
Pr aça d o
Município
ateliês do
conservatório
de música da
metropolitana
15h
Percussão
16h
Cordas
17h
Sopros
16h
ENSEMBLE DE
METAIS E BATERIA
19h
orquestra
clássica da
universidade
de évora
22h
orquestra
metropolitana
de lisboa
MEDIA PARTNERS
apoios
sábado
entr ada livre
www.egeac.pt
CONCERTOS PROMENADE
Museu
do Chiado
Ruínas
do Carmo
L argo de
São Carlos
pr aça do
município
COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA MÚSICA 2015
M/6
ara muitos, o outono define o início
de um novo ano; para nós marca
a inauguração de um novo ciclo
de programação que arranca com
a oitava edição do Música nas Praças.
Porque quando os dias começam a ficar mais
curtos, há que aproveitá-los ainda mais.
Sensibilizar os mais novos é um dos
objetivos desta celebração do Dia Mundial
da Música, onde, além de assistir às atuações
de coros infanto-juvenis, os mais pequenos
poderão ouvir e experimentar vários
instrumentos nos ateliês, no que para alguns
será o primeiro contacto com a música.
No reportório deste ano, o jazz ocupa um
lugar de destaque, por tudo o que simboliza:
uma mistura irreverente de influências,
um estilo entre o erudito e o popular, assente
no talento para a improvisação e dono de
um admirável poder de sedução, para além
de gostos e geografias.
Através da Orquestra Metropolitana
de Lisboa, também a música clássica sobe
aos palcos. No concerto de encerramento,
a Metropolitana interpreta duas peças que
encarnam o incorrigível espírito romântico
do século XIX, dividido entre questões
existencialistas e a sujeição a um destino
inexorável.
A proposta é que, durante este dia,
seja o ritmo sincopado da música a marcar
a palpitação do coração da cidade, numa
união perfeita entre “o mundo do espírito
e o mundo dos sentidos”, parafraseando
o Ludwig mais famoso do mundo.
Um concerto promenade que começa
no Largo de São Carlos e culmina na Praça
do Município – mas que não é feito em linha
reta; é, sim, pontuado de desvios, por largos
e por ruínas, feito de pulsação e de silêncio,
num andamento irrequieto, como a vida.
w w w.egeac.pt
Conselho de
Administração
da EGEAC
16h
ENSEMBLE DE
METAIS E BATERIA
PRAÇA DO MUNICÍPIO
Coro Infanto-Juvenil
da Universidade
de Lisboa
Ruínas do Carmo
O Coro Infanto-Juvenil da Universidade de
Lisboa apresenta um espetáculo vibrante,
onde voz e coreografia se fundem para
criar uma nova linguagem. Nesta atuação,
a música coral – de todos os estilos e épocas – cria, no seu todo, uma poética muito
própria, de qualidade surpreendente.
Jorge Ledzema
Angue
João Lucena e Vale
Era Uma Vez
Vasco Negreiros
Trava Lengas
e Lengas Línguas
A Pulga
O Tigre
A Burra
Tecelão
A Velha
Robert Maxwell
Solfeggio
George Gershwin
Clap Yo’ Hands
Anónimo do Século XVI
Puestos estan
frente a Frente
(Romance da Batalha
de Alcácer Quibir)
Fernando Lopes-Graça
Vós Chamais-me
Moreninha
Fernando Lopes-Graça
O Ladrão do Negro Melro
Abbie Betinis
Be Like the Bird
Aulis Sallinen
Sea Prayer
Witold Lutosławski
In Every Seashell
Tradicional do Japão
Sakura
(arr. de Michael Neaum)
Lajos Bardos
Tabortuzel
Gioachino Rossini
Animali parlanti
del Giorno
Tradicional da Sérvia
Niska Bania
Jim Papoulis
Silililiza
Huddie Ledbetter
Bring Me Little Water
Pianista convidada nas obras a quatro mãos:
Leonor Cardoso
Erica Mandillo direção artística
João Lima piano
Ateliês do Conservatório
de Música da Metropolitana
Museu Nacional de Arte
Contemporânea –
Museu do Chiado
O Ensemble de Metais da Metropolitana,
acompanhado pela bateria de Marco
Fernandes, leva à Praça do Município
grandes temas de quatro figuras que marcaram o panorama musical do ocidente,
entre finais das décadas de sessenta e
oitenta do século passado. Sempre com
arranjos instrumentais de Lino Guerreiro,
o concerto abre com Frank Zappa, um
músico que sabia combinar a mais desconcertante irreverência com uma sólida
cultura musical. Do lendário Jimi Hendrix,
ouve-se Purple Haze, uma canção que em
1967 misturava na guitarra as tendências
do blues e do rock. Com I shot the sheriff
de Bob Marley, recorda-se o comprometimento com causas sociais que distinguia
o músico jamaicano. Por último, Stevie
Wonder, que ainda hoje continua a colecionar Grammys e cuja carreira passou
pelas sonoridades funk do início dos anos
setenta, em canções como Higher ground
e Sir Duke.
Frank Zappa
Igor´s Boogie / Oh No
Stevie Wonder
Higher ground
Frank Zappa
Mother People / Harry
you´re a beast
Bob Marley
I shot the sheriff
Frank Zappa
Dirty love
Jimi Hendrix
Purple Haze
Frank Zappa
Montana
Stevie Wonder
Sir Duke
Arranjos Lino Guerreiro
Sérgio Charrinho e Ricardo Carvalho trompetes
Rodrigo Carreira trompa
Reinaldo Guerreiro trombone
Adélio Carneiro tuba
Marco Fernandes bateria
15h Percussão
16h cordas
17h Sopros
Pensado para uma sensibilização alargada, vivida e ilustrada à música e aos seus
17h
17h30
19h
Orquestra de Sopros
da Metropolitana
Coro Juvenil de Lisboa
Percussões
da Metropolitana
Largo de São Carlos
A Orquestra de Sopros da Metropolitana,
formada por alunos das escolas da
Metropolitana, é um projeto que se
afirmou nos últimos anos no panorama
musical da cidade. Liderada pelo maestro
Reinaldo Guerreiro, surpreende sempre
com programas que desafiam os formatos
convencionais das bandas de sopros,
juntando repertórios tão diversos como
o jazz, ritmos latino-americanos e música
clássica. Regressa agora ao Largo de São
Carlos para nos brindar com melodias que
dispensam apresentações, assinadas por
uma série de nomes sonantes, de que se
destacam os de George Gershwin, Tom
Jobim, Count Basie e Benny Goodman.
George Gershwin
Rhapsody in Blue
(arr. Naohiro Iwai)
Danny Elfman / Prince
Tema do filme Batman
(arr. Toshihiko Sahashi)
Agustín Lara
Granada
(arr. Kazuhiro Morita)
Tom Jobim
Desafinado
(arr. Naohiro Iwai)
Benny Goodman
Memories
(arr. Naohiro Iwai)
Vincent Youmans
Carioca
(arr. Naohiro Iwai)
Count Basie / Sammy
Nestico
A Tribute to Count Basie
Orchestra
(arr. Toshio Mashima)
Mario Bauzá
At The Mambo Inn
Ruínas do Carmo
É coro residente no Teatro Nacional de
São Carlos, com o qual tem colaborado
desde a sua formação em 2011, com o
maestro Nuno Margarido Lopes. Este
projeto estreou a 14 de maio de 2011, no
Museu da Música e no Palácio Nacional da
Ajuda. Em 2014, participou pela segunda
vez consecutiva no Prémio Festival Terras
Sem Sombra (com um concerto de homenagem a Teresa Berganza); atuou ainda no
Festival ao Largo e na ópera de abertura
da temporada 2014/15 do Teatro Nacional
de São Carlos, com Werther de Jules
Massenet, dirigida pelo maestro Cristobal
Soler. Lançou o primeiro CD, com obras
de Victor Palma, em dezembro de 2013.
Trio On The Ritz
Coros de Jazz
Mischa Spoliansky
Heute Nacht oder nie
Nacio Herb Brown
Singin’ In the Rain
Shloyme Sekunda
Bei mir bist du schön
Richard Rodgers
My Funny Valentine
George Gershwin
They Can’t Take That
Away From Me
Someone To Watch Over
Me
Summertime
’S Wonderfull
Irving Berlin
Blue Skies
Paul Desmond
Take Five
Cole Porter
Night and Day
Just One Of Those Things
Irving Berlin
Puttin’ On the Ritz
Pedro Araújo e Silva percussão
Pedro Sousa contrabaixo
Marta Martins Coelho e Frederico Vasconcelos Pais
solistas
Nuno Margarido Lopes direção musical e piano
instrumentos, estes ateliês conduzidos
pela professora Susana Henriques permitem a descoberta de sonoridades, talvez
surpreendentes, dos diversos naipes habitualmente presentes numa orquestra.
Ver bem de perto o instrumento, experimentá-lo, ouvir as suas diferentes possi-
bilidades sonoras e expressivas, perceber
a sua construção e a sua manipulação,
assim como as suas exigências físicas,
são os eixos fundamentais desta apresentação, em que as palavras são seguidas
pela interpretação de pequenos excertos
musicais ou de exemplos ilustrativos.
Jazz Memories
LARGO DE SÃO CARLOS
O sueco Anders Astrand é uma figura internacionalmente reputada no mundo da percussão, quer como compositor, quer como
vibrafonista. Músico versátil, move-se com
à-vontade nos domínios do jazz, da experimentação multimédia e dos formatos mais
clássicos. Enquanto pedagogo, viaja por
todo o mundo para orientar masterclasses.
Com este propósito, apresenta-se nesta
ocasião em Lisboa para trabalhar com os
jovens percussionistas da Metropolitana,
aos quais se junta neste concerto (bem
como à flautista Dina Hernandez), para
interpretar obras da sua autoria.
Anders Astrand
Metal
Finding Fossils *
The Meeting
Spinning Plates **
Metroplex
Gigue
Marco Fernandes direção artística
Convidados: Dina Hernandez * flauta
Anders Astrand ** vibrafone
CORO DO TEJO
RUÍNAS DO CARMO
Serão interpretados temas que misturam
elementos de jazz e os estilos das canções
afro-americanas do sudeste dos Estados
Unidos do início do século XX, de que é
exemplo Summertime – ária do compositor
americano George Gershwin, da ópera
Porgy and Bess, de 1935. Da Broadway e do
cinema vem também inspiração de George
Gershwin, com o tema Embraceable
You, imortalizado por Ginger Rogers e
Fred Astaire, mas também interpretado
por cantores como Ella Fitzgerald, Judy
Garland, Frank Sinatra ou, nos nossos dias,
por Gloria Estefan e Rod Stewart.
Swe-Danes
Scandinavian Shuffle
(arr. Jens Johansen)
Joachim Fischer
Laura
George Gershwin
Oh I Can’t Sit Down
Summertime
(arr. Sylvain Leliévre)
It Ain’t Necessarily So
I Got Rythm
Embraceable You
S’Wonderful
(arr. Russ Robinson)
Clap Yo’ Hands
(arr. Pete King)
Eduardo Martins direção musical
Cândido Fernandes piano
instrumentistas a anunciar bateria, contrabaixo
e saxofone
ORQUESTRA CLÁSSICA
DA UNIVERSIDADE
DE ÉVORA
PRAÇA DO MUNICÍPIO
A Orquestra Clássica da Universidade de
Évora foi criada em 1998 sob a direção do
Maestro Max Rabinovitsj, no quadro da
expansão e desenvolvimento pedagógicos
e artísticos do Curso de Música. Na época,
era a única orquestra universitária em
Portugal e recebeu vários convites para
participar em festivais na Europa, tais
como o festival de Enghin-les-Bains (Paris).
Entre 2006 e 2015, foi dirigida pelo Maestro
Christopher Bochmann, tendo realizado um
número significativo de concertos um pouco por todo o país. A Orquestra Clássica da
Universidade de Évora é desde setembro de
2015 dirigida pelo maestro Kodo Yamagishi.
Georges Bizet
L’Arlésienne, Suíte N.º 1
Alexander Borodin
Nas Estepes da Ásia Central
Franz von Suppé
Abertura da opereta
Cavalaria Ligeira
Franz Liszt
Rapsódia Húngara N.º 2
Kodo Yamagishi direção artística
20h30
22H
SEPTETO DO HOT
CLUBE DE PORTUGAL
ORQUESTRA
METROPOLITANA
DE LISBOA
LARGO DE SÃO CARLOS
O Septeto do Hot Clube de Portugal foi
criado em 2001 e é composto por músicos
de créditos firmados no panorama do jazz
português. Este grupo pretende ir ao encontro de um dos objetivos do Hot Clube,
tal como foi idealizado pelo seu fundador:
a divulgação do jazz. Ao longo dos anos
já atuou por todo o país. Entre 2008
e 2012, apresentou um repertório original
de Bruno Santos (também diretor musical
do Septeto). Este repertório foi editado
em disco em outubro de 2009. Em 2012
e 2013 teve como diretor musical Gonçalo
Marques, apresentando repertório original
do trompetista. O guitarrista Bruno Santos
voltou a assumir a direção musical do grupo e apresenta repertório original editado
em disco em setembro de 2015.
Bruno Santos
201
Mau Mau Maria
Almirante Reis
Joana Machado
Infatuation
(arr. Bruno Santos)
Bruno Santos
Maria do Mar
E Agora?
Bruno Santos guitarra e direção musical
Joana Machado voz
Diogo Duque trompete
Pedro Moreira saxofone tenor
João Mortágua saxofone alto
Romeu Tristão contrabaixo
João Lopes Pereira bateria
PRAÇA DO MUNICÍPIO
A Orquestra Metropolitana de Lisboa e o
maestro Pedro Amaral encerram esta oitava edição do Música nas Praças com obras
orquestrais de grande efeito. Destaca-se
a 3.ª Sinfonia de Brahms, a mais breve das
quatro escritas pelo compositor alemão
e que combina o melhor de dois mundos,
algures entre a grandiosidade da primeira
e os ambientes bucólicos da segunda.
É uma obra que sintetiza duas maneiras
de entender a música aparentemente
inconciliáveis, entre a razão e a emoção.
Junta-se-lhe neste concerto a Abertura
Manfred, na qual Schumann conseguiu
traduzir musicalmente o universo teatral
desse herói romântico tão singularmente
imerso nas contradições da existência
humana.
Robert Schumann
Abertura Manfred
Johannes Brahms
Sinfonia N.º 3, Op. 90
Pedro Amaral maestro
Download

Música nas Praças – Programa 2015