OLEIROS www.jornaldeoleiros.com Director Paulino B. Fernandes · Ano 2, Nº17, Julho/Agosto de 2011 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bimestral Jornal de Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira José Santos Marques Comendador Editorial página 2 No Carrossel da Escola página 2 Jovens em Espaço Rural página 3 Estátua do Padre António de Andrade foi inaugurada em Oleiros página 6 Restaurante-Bar “Olhar o Zêzere” O Presidente da República, Dr. Cavaco Silva, reconheceu as elevadas capacidades do Presidente da Câmara de Oleiros, também a Sua dedicação por inteiro e de uma vida à Sua terra. Em consequência, José Santos Marques viu ser-lhe concedida a Condecoração de COMENDADOR, numa cerimónia realizada no Dia de Portugal, condecoração justa e que orgulha todos os Oleirenses e aqui desejamos destacar. Dr. António Moreira página 10 Governo nas nuvens página 5 Feira Renascentista XV Festil página 16 Já abriu Praia de Álvaro Telefone 965 622 621 LOURANTUNES, Lda página 11 Telefone /Fax: 272 682 464 Telemóveis: 966092649 e 964785156 2 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO De “Olho” na Educação EDITORIAL No Carrossel da Escola Manuela Marques Uma edição muito especial O Jornal de Oleiros desta edição enquadra-se no grande acontecimento de Oleiros, A FEIRA DO PINHAL, pólo de desenvolvimento e afirmação de uma região com notoriedade crescente. Por esta razão, entre outras que se prendem com a afirmação continuada do jornal, aumentámos o número de páginas. O conteúdo é rico em importantes e muito qualificadas colaborações, mas retrata um período intenso em Oleiros, para continuar apesar da crise. Uma Europa em crise Não se trata só da crise grave em Portugal. A gravidade é maior pois atinge diferentes países e vai incluindo economias mais desenvolvidas. É, desta forma, uma crise que origina preocupações acrescidas e que podem colocar em causa a EU e o EURO. Há projectos como a “ MODEST PROPOSAL “ conduzida por Yanis Varoufakis e Stuart Holland com capacidade para salvar e dinamizar a Europa. Acontece que para aplicar as suas teorias, necessitamos de coragem política. Como diz Yanis, se cada país se quiser salvar a ele próprio, não pode distanciar-se dos restantes. Pelo contrário. Esperamos que a sua teoria possa ser aplicada, com as 17 economias juntas e a dividirem a dívida em duas partes (a dívida azul 60%, quota máxima que o Tratado de Maastricht permite) a ser financiada por um período 20 anos com a taxa máxima de 3%, e os restantes 40% das dívidas – a dívida vermelha a serem geridas e financiadas no mercado pelos respectivos países. Isto permitiria a libertação de meios para dinamizar a economia, a redução do colossal esforço interno em cada país, colocando o BEI – Banco Europeu de Investimento no grupo de entidades financiadoras e remetendo a capitalização da banca para os seus próprios meios (por isso são privados)… Na próxima edição celebramos o 2º Aniversário Preparamo-nos para celebrar dois anos de vida e fá-loemos com dignidade, afirmação e com a contenção que o período recomenda. Procuraremos associar as Entidades Oficiais da nossa região que aqui convidamos a apoiar o Jornal de Oleiros, instrumento colaborante e fortemente interveniente na divulgação da região, seguros que aceitarão o Convite e reconhecerão a importância da nossa manutenção no dia –a-dia. n Director Email: [email protected]. FAÇA A SUA ASSINATURA Opoie o Seu jornal. Ficha nesta edição na pag 14 Este carrossel que é a Escola acaba mais uma voltinha – a de 2010/2011 – e prepara-se para organizar já o próximo círculo 2011/2012, agora com novo representante no leme da educação em Portugal, cujo objectivo principal na nova legislatura é poupar uma pipa de massa, por ordem da Troika, mas terá, no meio dos seus semelhantes, o primeiro objectivo e crucial de semear a concórdia, estabelecer a confiança na sua governação educativa e efectivamente atacar, com força e vontade, sem intransigências, aquilo que há muito vai mal na educação, sem originar tsunamis contra os docentes deste país. Terá, pois, uma tarefa dificílima entre mãos, já que a poupar dinheiro daquela maneira (mais de 190 milhões) qualquer um fica de pés e mãos atados…Boa Sorte Sr. Ministro! De pés e mãos atados não ficou o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, que encerrou o ano lectivo de uma forma surpreendente, como jamais o fizera e que deu nas vistas além Oleiros. Ouviu-se por entre o público: “Fantástico”, “Maravilha”, “É preciso continuar esta iniciativa”. E esta iniciativa foi uma modesta (ou não) Feira Quinhentista para comemorar a atribuição do Foral à vila de Oleiros e homenagear o patrono da Escola, o Padre António de Andrade, nos dias 18 e 19 de Junho, que se tornaram inesquecíveis para alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação e, principalmente, a comunidade oleirense que delirou com a animação nos dois dias. Essa que contou com a presença da Viv’Arte, uma das melhores companhias de recriação histórica internacionalmente conhecida. Amef escreveu no Jornal de Canas de Senhorim, uma bela vila do distrito de Viseu, ladeada pelos rios Mondego e Dão, quando poderia não o ter feito, algo acerca das gentes de Oleiros e da feira na qual participaram e que, claramente, não poderia deixar de transcrever, porque sei que vai emocionar muitas pessoas: «Numa iniciativa do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, nos pretéritos dias 18 e 19, teve lugar a I Feira Quinhentista de Oleiros. O Município apoiou e a Viv’Arte animou. Curioso foi ver como alunos e professores se empenharam na realização da Feira. Assistimos – como nunca tínhamos assistido – a um infindável cortejo de figuras rigorosamente trajadas à época, o que – convenhamos provoca um efeito visual inesquecível - (…). Lá, os miúdos brincam, deambulam pela feira, representam, dançam… (…). Lá, os professores trabalham na Taverna do Padre, vendem copos de vinho e cerveja, para regarem os grelhados servidos em cama de pão! (…) Lá, o Presidente da Câmara, José dos Santos Marques (um “dinossauro” a cumprir o seu último mandato e a ganhar actos eleitorais com 80% da votação), misturou-se com o Povo vestidinho a rigor! (…) Quanto ao carrossel… lá foi cumprindo a sua obrigação de proporcionar umas voltas a miúdos e graúdos (que quiseram ser pequenitos outra vez…) e não há dúvida que continua a fazer sucesso, por ser coisa pouco vista… Mas, para nós, o que conta é que continuamos a divulgar o nome da nossa terra e a conhecer outras e outras gentes. Desta feita, gente bem simpática, ou, se preferirem, simplesmente…afável! E, por isso, deixamos o desafio: na primeira oportunidade vá até Oleiros! São menos de 140 quilómetros por paisagens deslumbrantes (apesar daquele malvado incêndio ter destruído grande parte daquela floresta, há alguns anos atrás). Pela parte que nos toca…cedo lá voltaremos!». ( in, Jornal de Canas de Senhorim, pág.7) Esta grandiosa gente de Canas de Senhorim, estes artistas do carrossel, engrandeceram a nossa feira com uma maravilha para a pequenada, um brinquedo deveras surpreendente, de tão perfeito, criado e preparado com tanta dedicação pelos homens que lhe dão a força motriz para a volta no cavalinho tosco, mas extraordinariamente completo. A Feira Quinhentista do AEPAA – Oleiros foi um sucesso porque o deve a muitos parceiros, tanto àqueles que financiaram este projecto, desde a Câmara Municipal que abraçou completamente esta iniciativa, surgida no seio escolar há dois anos, até às juntas de freguesia que também contribuíram monetariamente e em tempos de crise, de apertar bem o cinto ao máximo, assim como algumas empresas e instituições do concelho que cederam materiais e se disponibilizaram para ajudar na montagem e construção de todo o cenário, como o grupo de Escuteiros e a terminar uma noite auspiciosa, uma explosão pirotécnica de cor com fogo dos deuses…Louvável a prestação dos pais e encarregados de educação no esmero com que elaboraram os fatos e acompanharam os filhos nos dois dias. E os senhores professores, esse motor de criatividade, talento e trabalho infindável na escola, pelas horas de breu fora a construir as bancas, onde venderam e a confeccionar fatos, que trajaram a rigor, depois de horas a leccionar e a cumprir a maldita burocracia interminável, que retira todas as vontades…Estes professores deram o exemplo aos seus alunos e que exemplo! Venham mais feiras. Agora que Deméter está feliz, com a filha Perséfone nos braços, e manda que Éolo sopre calor em brisas quentes e suaves, que fazem crescer o fruto da terra, estão alguns dos nossos alunos em avaliação externa, outros descansam já do rigoroso ano; os nossos professores estão em inúmeras reuniões de balanço final do ano, a corrigir os exames nacionais e a fazer os seus relatórios de auto-avaliação, numa tentativa louca de reunir as famigeradas evidências para provarem a sua mais que merecida avaliação. E as direcções das escolas do país estão a braços com os preparativos do novo ano que chega já em Setembro, esperando, claro, por alterações próprias de quem inicia mandato, pois novo ministro, novas regras…Oxalá melhores, práticas e com mais autonomia. É assim a vida incessante de uma escola, um carrossel que umas vezes gira “nas calhas de roda a entreter a razão…”, outras só gira porque os profissionais do ensino a ele se dedicam de corpo e alma. n Manuela Marques O Seu Jornal de Oleiros à distância de um CLIC Clic em: www.jornaldeoleiros.com Acompanhe-nos diáriamente e promova junto de Amigos Escreva-nos também para: [email protected] 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS RURALIDADES Jovens em Espaço Rural Sempre foi minha convicção que um dia tudo se encaminharia para uma reconversão de mentalidades e consequente orientação dos actuais paradigmas de desenvolvimento, numa nova abordagem ao Mundo Rural. Face ao contexto que vivemos, torna-se cada vez mais evidente que o país só terá futuro se houver uma reestruturação territorial no sentido de combater as assimetrias entre o litoral e o interior. Viver no espaço rural torna-se cada vez mais atractivo e analisando bem, são mais os prós do que os contras. Um fluxo migratório do litoral para o interior, povoando os territórios de baixa densidade populacional com jovens, poderá ser a solução para alavancar o urgente desenvolvimento económico de um país relativamente pequeno que, com os seus cerca de 200 Km a separar o interior do litoral, torna imprecisa essa distinção. Hoje em dia, os territórios do interior tornaram-se mais apetecíveis, com uma maior capacidade de fixação de população, dotados de equipamentos e serviços públicos que satisfazem os seus residentes e beneficiando de uma rede de aces- sibilidades que se vai consolidando numa malha viária diferente daquela que se verificava há algumas décadas atrás. As populações do interior estão cada vez mais próximas das cidades de média e grande dimensão e os seus habitantes conseguem obter uma qualidade e um nível de vida um pouco superiores aos que teriam, em iguais circunstâncias, a viver em algumas cidades do litoral. Quantas famílias conhecemos que se retornassem neste momento às suas origens, onde possuem muitas vezes património, estariam numa posição bem mais confortável? De um modo geral, são inúmeras as vantagens de viver no interior, a começar não só pelas questões económicas, mas também pelas questões sociais, nomeadamente a segurança, o estreitamento de laços familiares, a adopção de um estilo de vida mais saudável ou o combate à solidão, um flagelo social que assola cada vez mais as grandes cidades. O repovoamento do espaço rural, conferindo às diferentes regiões um capital humano que já foi outrora a sua força, é fundamental para preservar a identidade de territórios com tantas especificidades. Por outro lado, esse incremento em recursos humanos, a par do rejuvenescimento das regiões, é imprescindível para potenciar o desenvolvimento de áreas tão importantes como a Agricultura e o Turismo. Para quem pode, optar por um novo modus vivendi apostado na ruralidade será uma alternativa promissora e a garantia da viabilidade de uma franja considerável do território português que, de uma maneira geral, se encontra envelhecido, despovoado e em vias de desertificação. Investir nestas regiões pode ser uma aposta de sucesso. O Mundo Rural precisa de gente; gente jovem, com garra, iniciativa e vontade de afirmar um território genuíno e repleto de oportunidades. A capacidade de resposta e as potencialidades que o Interior tem para oferecer são inesgotáveis e talvez aí resida a solução para enfrentarmos os tempos difíceis mas desafiantes que estão para vir. ■ 3 Feira do Pinhal e Festa de Santa Margarida a prometerem êxito Dr. Luís Mateus O programa promete. Tudo foi feito para que se sintam bem em oleiros neste período festivo. Interessante, diversificado e apelativo. As piscinas municipais e fluviais servirão para descontrair após noites de muita alegria e divertimento. Assista descontrído ao fogo de artifício na noite de domingo para segunda porque no dia 15 é feriado nacional. Visite-nos! A edição deste número do Jornal de Oleiros coincide com muitos momentos importantes no nosso concelho. As várias comissões organizadoras, (quase sempre apoiadas pelas autarquias) trabalham dedicadamente para que a sua festa tenha o êxito que sempre se espera. Estas fazem parte das nossas tradições e são um motivo importante para o reencontro da família oleirense. Mas hoje quero ressaltar, particularmente, a festa a Feira do Pinhal que se complementa com a realização da Festa da Santa Margarida, é o ponto mais alto no mês de Agosto. Inês Martins Engenheira Agrónoma (continua na página 12) Ai, as estradas! Hoje gostaria de conversar sobre um dos factores dessa “fuga” de pessoas do nosso concelho: as estradas. Há cinquenta anos, as pessoas iam da Covilhã a Castelo Branco em cerca de uma hora. O mesmo acontecia connosco, para ir de Oleiros até à sede do distrito. Actualmente, as pessoas da Covilhã, do Fundão, de Belmonte e de Vila Velha de Ródão, podem usar a A23 e vão até Castelo Branco em pouco mais de metade do tempo que então demoravam. De Vila de Rei, da Sertã e de Proença-a-Nova, podem usar o IC8 e a A23 e também fazem a viagem em muito menos tempo. De Penamacor e de Idanhaa-Nova, a viagem também demora menos tempo e é mais cómoda. De Oleiros a Castelo Branco, continuamos a demorar cerca de uma hora, passando pelas mesmas centenas de curvas, há décadas e décadas a fio. A única melhoria digna de nota, foi a rectificação das velhinhas “Curvas do Padrão” e a nova ponte sobre a Líria, ambas já no concelho de Castelo Branco. Todos os concelhos, menos o nosso, viram melhorado significativamente o seu acesso à sede do seu distrito. Há cerca de sessenta anos, alguém percebeu que, ligando Oleiros ao alto da Foz do Giraldo, teríamos uma ligação, por estrada nacional, a Castelo Branco e a Coimbra. Foi bem visto para a época e a estrada fez-se. Daí para cá, já tivemos regimes e governos de todas as cores, tamanhos e feitios. A estrada é que continua igual: longa, torta e estreita. Temos ouvido falar, e muito, da rede nacional de autoestradas, de autoestradas próximas umas das outras e quase paralelas no litoral norte, de Itinerários Complementares (IC) e Principais (IP). Pouca sorte a nossa, pois ainda nada disso por aqui passou. Há quem diga que uma boa estrada levaria ainda mais pessoas daqui para fora. Eu digo que as boas estradas levam e trazem de novo. Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra Rua dos Bombeiros Voluntários - Oleiros Telefone 272 681 015 . Fax 272 681 016 Trazem as pessoas e as empresas. Uma estrada má só leva, nada traz de bom. Até já ouvi dizer que alguém pensou em aqui instalar empresas e ficou assustado no dia que conheceu a nossa estrada… Não conheço nenhum concelho que evolua sem boas estradas de ligação à capital do país, ao litoral e à cidade mais próxima. Imaginemos que havia uma boa estrada que nos ligasse a Castelo Branco em meia hora. Quantos naturais do concelho podiam ir trabalhar e voltar diariamente, continuando aqui a residir, a cuidar dos seus bens, a dinamizar a nossa cultura, os nossos serviços, a nossa economia e a mandar os seus filhos às nossas escolas? Acredito que muitos deles não teriam saído. Duvido que, se nada mudar, eles voltem. Nem eles, nem os seus descendentes. Podemos estancar esta debandada? Acreditamos ou desistimos? É difícil virmos a ter uma boa es- trada para Castelo Branco? É. É impossível? Não! Não tenho conhecimentos técnicos suficientes, não tenho qualquer autoridade nem poder de decisão, nem sou dono de nenhuma verdade em absoluto. Tenho apenas uma opinião, uma modesta opinião que gosto de partilhar. Claro que o momento não é muito favorável. Estamos em crise grave, tanto económica como financeira. Mas, acreditando que vamos TODOS conseguir superar esta fase, todos os momentos são bons para reflectir. Talvez seja até uma boa oportunidade para seleccionar e planificar o que é realmente prioritário. Talvez seja um bom princípio, começarmos por assumir algumas ideias claras: Primeiro: Temos o direito a essa estrada. A nossa terra é tão Portugal como o chão de Lisboa. Segundo: Ela é urgente e indis- pensável para a sobrevivência e para o desenvolvimento do concelho de Oleiros. Terceiro: Se não a pedirmos, se não lutarmos por ela, se não a exigirmos, nenhum governo se vai lembrar de nós. Quarto: Ainda vale a pena tentar? Vale mais tarde do que nunca! Isto é um sonho? Seja. Gostava que fôssemos capazes de o realizar. n Fernando Dias Professor 4 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO Festival da Paisagem 2011 Um evento global para desafios globais No âmbito da Semana Europeia de Geoparques decorreu o Festival da Paisagem 2011 entre 4 de Maio e 26 de Junho, no território do Geopark Naturtejo. Esta é uma das mais importantes iniciativas da Rede Europeia de Geoparques, numa grande celebração da memória da Terra, e da história das paisagens que se tornaram um conceito cultural, comemorada em simultâneo nos 43 geoparques espalhados por 18 países da Europa: são centenas de milhares de pessoas unidas pela Terra em que habitam. Durante este período alargado de quase 2 meses de comemoração das paisagens geoculturais do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, numerosas entidades, desde os municípios e as freguesias, às escolas, associações locais e do ambiente, uniram esforços para oferecer o que existe de melhor e de mais representativo da tradição cultural num vasto território onde a diversidade e a inovação acontecem diariamente. O Festival da Paisagem tem por objectivo sensibilizar os participantes sobre a geodiversidade que nos sustenta, dando este ano uma importância particular às florestas enquanto ecossistemas fundamentais para o Homem. Com esta iniciativa pretendeu-se transmitir o respeito pelas espécies autóctones e alertar para a importância da nossa floresta, como factor de riqueza paisagística e económica. O Festival da Paisagem atrai cada vez mais pessoas de todas as gerações e de todo o país, para a nossa região, tendo sido considerado um dos 5 festivais mais importantes de toda a Região Centro de Portugal para 2011. O município de Oleiros tem sido um dos mais participativos nas celebrações das Semana Europeia de Geoparques, promovendo diversas actividades de sucesso como a apresentação do folheto Património Geológico de Oleiros, os seminários internacionais sobre o Padre António de Andrade e as Montanhas de Oleiros que lançaram as primeiras pedras para o desenvolvimento de um produto turístico – A Rota das Montanhas – que está a organizar e irá certamente desenvolver o sector turístico de Oleiros, a visita temática As Jóias Naturais do Orvalho ou o passeio de kayak Pelos Meandros do Zêzere, que decorreu em 2008 e que demonstrou as potencialidades da aldeia de xisto de Álvaro para os tours aquáticos. O festival de 2009 ficou marcado pelo Concurso GeoDoce, o lançamento dos GeoPostais, a grande inauguração do PR3 GeoRota do Orvalho, um caso de sucesso para os percursos pedestres da região, e o concerto Pelos Meandros da Música. No ano passado destacaram-se a GeoParty na Praia Fluvial do Açude Pinto, a inauguração do PR4 Trilhos do Estreito e a primeira etapa do II TTransGeopark, uma demonstração de que o Todo Terreno pode dar a conhecer um território minimizando a pegada ecológica dos visitantes e aumentando a sua pegada económica nas aldeias por onde a caravana passa. No ano em que a Rede Europeia de Geoparques completa o 10º aniversário, em que se comemora o Centenário do Turismo em Portugal e o Ano Internacional da Floresta, o Geopark Naturtejo associou-se a estas celebrações no Festival da Paisagem 2011, reforçando a sua importância nacional para a dinâmica turística e para a conservação da Natureza em Portugal. A abertura do Festival da Paisagem decorreu em Oleiros, com o Encontro Distrital de Clubes da Floresta PROSEPE, onde foram descobertos novos valores de flora reliquial nas cascatas da Fraga da Água d’Alta que, uma vez mais, vêm demonstrar a necessidade de um trabalho científico multidisciplinar que permita valorizar este geomonumento, contribuindo para a sua conservação e usufruto. Numa região onde a Natureza impera, o desporto tem uma expressão privilegiada na já consagrada GeoRota do Orvalho, nos Trilhos do Estreito e na visita temática “Todos com a Floresta”. Mas a história deve ser revitalizada e o trabalho feito pelo Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, transportando Oleiros a um período áureo da sua Os Meandros do Zêzere de Oleiros entre outras iniciativas europeias no cartaz da Semana Europeia de Geoparques de 2011 evolução na Feira Renascentista, envolvendo toda a comunidade escolar no seu contexto social, é um marco decisivo na estratégia turística que aqui floresce e que irá abrir as portas da região ao mundo. Nesta perspectiva, o concurso escolar “Recursos Naturais para a Sustentabilidade” para as escolas do Geopark, desenvolvido em colaboração com a Comissão Nacional da UNESCO, traduz verdadeiramente o significado da mudança que está a acontecer junto das novas gerações de Oleirenses, no sentido da consciencialização para o valor da sua terra, das suas paisagens, dos seus recursos. A maioria dos prémios atribuídos foi para alunos do Pré-escolar de Oleiros, Estreito e Orvalho e para alunos do 12º ano do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade. O Festival da Paisagem do Geopark Naturtejo está a tornar-se uma referência para esta região, alargando os horizontes da inovação a mercados cada vez mais aliciantes e a públicos cada vez mais ávidos de conhecer Oleiros. n Carlos Neto de Carvalho Joana Rodrigues (geólogos do Geopark Naturtejo) Oferta &ŽƌŵĂƟǀĂͮ 2011/12 ƵƌƐŽƐWƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ[nível 4] ;ƵƉůĂĐĞƌƟĮĐĂĕĆŽ͕ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂĂŽϭϮǑĂŶŽͿ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞZĞƐƚĂƵƌĂĕĆŽ ͲsĂƌŝĂŶƚĞƐĚĞŽnjŝŶŚĂͬWĂƐƚĞůĂƌŝĂͮZĞƐƚĂƵƌĂŶƚĞͬĂƌ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞŶĞƌŐŝĂƐZĞŶŽǀĄǀĞŝƐ ͲsĂƌŝĂŶƚĞĚĞŶĞƌŐŝĂ^ŽůĂƌ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞ'ĞƐƚĆŽĚĞƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽƐ/ŶĨŽƌŵĄƟĐŽƐ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞŽŶƐƚƌƵĕĆŽŝǀŝů ͲsĂƌŝĂŶƚĞƐĚĞĞƐĞŶŚŽͮŽŶĚƵĕĆŽĚĞKďƌĂͮdŽƉŽŐƌĂĮĂ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͕DĂƌŬĞƟŶŐ͕ZĞůĂĕƁĞƐWƷďůŝĐĂƐĞWƵďůŝĐŝĚĂĚĞ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞ'ĞƐƚĆŽ ƵƌƐŽWƌŽĮƐƐŝŽŶĂůĚĞdĠĐŶŝĐŽĚĞůĞĐƚƌſŶŝĐĂĞdĞůĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕƁĞƐ Cursos de Educação e Formação para Jovens [nível 2] ;ƵƉůĂĐĞƌƟĮĐĂĕĆŽ͕ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂĂŽϵǑĂŶŽͿ ůĞĐƚƌŝĐŝƐƚĂĚĞ/ŶƐƚĂůĂĕƁĞƐ ŽnjŝŶŚĞŝƌŽ Cursos de Educação e Formação de Adultos [nível 4] ;ƵƉůĂĐĞƌƟĮĐĂĕĆŽ͕ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂĂŽϭϮǑĂŶŽͿ ĐĕĆŽĚƵĐĂƟǀĂ ŽnjŝŶŚĂͬWĂƐƚĞůĂƌŝĂ Cursos de Educação e Formação de Adultos [nível 2] ;ƵƉůĂĐĞƌƟĮĐĂĕĆŽ͕ĞƋƵŝǀĂůġŶĐŝĂĂŽϵǑĂŶŽͿ ůĞĐƚƌŝĐŝƐƚĂĚĞ/ŶƐƚĂůĂĕƁĞƐ ^ĞƌƌĂůŚĞŝƌŽŝǀŝů Cursos de Especialização Tecnológica [nível 5] Condução de Obra /ŶƐƚĂůĂĕĆŽĞDĂŶƵƚĞŶĕĆŽĚĞZĞĚĞƐĞ^ŝƐƚĞŵĂƐ/ŶĨŽƌŵĄƟĐŽƐ Construção e Administração de Websites EŽƚĂ͗ĂŽĂďƌŝŐŽĚŽƉƌŽƚŽĐŽůŽĐŽŵŽ/ŶƐƟƚƵƚŽWŽůŝƚĠĐŶŝĐŽĚĞ>ĞŝƌŝĂ͕͞KĨƵŶĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽ ĚĞĐƵƌƐŽƐĚĞĞƐƉĞĐŝĂůŝnjĂĕĆŽƚĞĐŶŽůſŐŝĐĂŶĞƐƚĂůŽĐĂůŝĚĂĚĞĞƐƚĄĚĞƉĞŶĚĞŶƚĞĚĞĂƵƚŽƌŝnjĂĕĆŽ ĞƐƉĞĐşĮĐĂĂĐŽŶĐĞĚĞƌƉĞůĂŝƌĞĐĕĆŽ'ĞƌĂůĚŽŶƐŝŶŽ^ƵƉĞƌŝŽƌ͘͟ Apoios: Alimentação Alojamento Transportes Aulas de Apoio ƐƚĄŐŝŽƐWƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ ĐƟǀŝĚĂĚĞƐdžƚƌĂĐƵƌƌŝĐƵůĂƌĞƐ;ŶĂƚĂĕĆŽ͕ĨƵƚƐĂů͕ĚĂŶĕĂ͕ĨŽƚŽŐƌĂĮĂĞddͿ͘ “Qualificar é Crescer” Contactos: email. [email protected] | Tlf. 236486341 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS 5 Governo nas nuvens Carlos Marques de Almeida Professor A primeira decisão do Governo pertence ao domínio da violência fiscal. Os portugueses são sujeitos passivos que para efeitos fiscais são a fonte da eterna liquidez. Cortar em 50% o subsídio de Natal não é política de Esquerda nem de Direita porque é a política da facilidade e do desespero. Para o Governo mais Liberal da democracia portuguesa começar por aumentar impostos não é uma proeza, mas um delito no cadastro. O Governo mais Liberal da democracia portuguesa tem de fazer recuar as fronteiras do Estado. Este é o compromisso e esta é a exigência. Aliás, vive-se um clima de excessiva tolerância perante o ritmo lento da governação. Para além da mudança de estilo, o Governo não consegue imprimir um programa intenso de anúncios e de reformas. O ‘élan’ reformista casa mal com o estilo demorado de um gabinete de estudos. O Governo de Passos tem de mostrar estamina, determinação e coragem se quer mudar Portugal. E o tempo para a determinação é agora, fresco de uma legitimidade eleitoral renovada e frente a um PS esgotado pela governação e fechado sobre si mesmo com a luta pela sucessão. Se Passos Coelho quer fazer a diferença, tem de começar a fazer a diferença já. O benefício da dúvida pertence ao passado. Os portugueses não podem dar mais tempo ao Gover- no porque o País já não tem tempo – Portugal vive o crédito de um tempo emprestado. Basta de palavras eloquentes porque a verdadeira eloquência está na acção política. O Governo pretende libertar a economia do peso do Estado, mas também deseja a definição de um novo Estado Social na variante de um Estado Garantia. Um Estado Social não dirigista nem estatista, em estreita ligação ao Terceiro Sector e em que a partilha do risco ocorre entre o Estado, o Indivíduo e o conjunto da Sociedade Civil. Em vez do Estado Social na burocracia do ‘guichet’, Passos Coelho quer na Sociedade Civil a matriz e a alma do novo Estado Social. Em Portugal este objectivo equivale a uma revolução. Quando a austeridade ventilar a vida dos portugueses, a maioria absoluta do Governo vai enfrentar as minorias vocais, a maioria silenciosa e o novo proletariado dos recibos verdes. O Primeiro-Ministro Passos tem de perceber que a calma social e política de hoje é uma paz podre. E uma ilusão perigosa. Asfixiados pelo ‘deficit’, imobilizados pela paralisia na Europa, ensombrados pelo Sol Helénico, os portugueses começam a estar cansados e a violência verbal explode nos fóruns das televisões e nos comentários aos artigos de jornal. O Primeiro-Ministro Passos precisa da habilidade do con- senso e da coragem da ruptura. O Memorando da Troika garante o dinheiro, mas também pode produzir os dias de chumbo nas ruas da cidade com uma legião de desempregados sem nada a perder. Nem as nuvens escapam ao rumor dos dias difíceis. NaturezaDasCoisas@gmail. com Nota do Director: O Professor Doutor Carlos Marques de Almeida, Colunista do Diário Económico, honrou-nos com a autorização expressa de publicação do presente artigo, facto que muito agradecemos. n Sítio das Plantas Comercialização de Plantas, Lda. Venda ao Público e Revenda Contabilidade . Salários . IRS/IRC . Pocal Rua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros email: [email protected] • Telefone 272 682 795 Dispomos de serviço de Restaurante e Residencial Pôr do Sol 2 com Salas para todos os tipos de eventos (incluindo casamentos e batizados) Sítio dos Poços, EN n.º 366, Azambuja, 2050 -145 Aveiras de Cima 4ELFs&AXs%MAILPLANTAS SAPOPT Agência de Oleiros Praça do Município, 30 Telefone 272680000 - Fax 272680007 6 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO O FAROL O novo Governo, a nova agricultura e a floresta António Graça Nota: O presente artigo não adopta as regras do acordo ortográfico Antes de abordarmos os temas centrais do nosso artigo queremos transmitir ao nosso Presidente da Câmara as mais calorosas felicitações pela distinção que lhe foi conferida, ao mais alto nível, como reconhecimento do mérito da sua obra à frente dos destinos da autarquia. Um exemplo a seguir. Um grande abraço Presidente José Marques. Finalmente, Portugal tem um Governo novo, e novo em toda a extensão da palavra, quer na média de idades, quer nos conceitos de estrutura e de escolha dos ministros. Alguns analistas, politólogos e tudólogos, manifestaram a sua apreensão por não existirem pesospesados no actual governo, talvez estejam a confundir a formação do Governo com o popular concurso televisivo. A verdade é que deste governo fazem parte pessoas tecnicamente muito competentes e, o que é importante, não comprometidos com os habituais interesses que querem ter agentes nos governos. Alguns dos novos ministros, como seja o novo ministro da educação serão incómodos para certas corporações. Mas, isso faz parte da necessidade de mudança. Facto igualmente novo é a eleição de uma mulher para Presidente da Assembleia da República (a segunda figura do Estado). A eleição da Dr.ª Assunção Esteves é a prova de que as mulheres não precisam que lhes sejam atribuídas quotas para assumirem cargos de responsabilidade. Basta-lhes serem competentes. Aliás, em nosso entender, o sistema de quotas é, ele sim, discriminatório e atentatório da dignidade feminina. Ainda relativamente ao Governo, e, em nome da transparência invocada durante a campanha elei- toral, seria bom que se esclarecesse e fossem apuradas responsabilidades no que diz respeito ao estranho caso das instalações do S.E.F. O Senhor Presidente da República afirmou, no seu discurso de 10 de Junho, que o país tem de apostar na agricultura. Pensamos que, mais do que uma aposta, que se pode ganhar ou perder, a agricultura tem de ser um objectivo estratégico. É claro que, hoje em dia a actividade agrícola é bastante diferente do conceito tradicional. Hoje, o consumidor é mais exigente na qualidade dos produtos. Essa qualidade começa na apresentação dos mesmos (aspecto, calibragem, embalagem, etc.), na capacidade de resposta rápida à procura do mercado, entre outros factores. A agricultura de hoje também recorre às novas tecnologias para o controle dos seus produtos, existindo já em Portugal empresas que fornecem, soluções de software Arquivo da Web Portuguesa: encontre informação que já desapareceu da Internet Em www.arquivo.pt é possível pesquisar por palavra como num motor de busca normal, ou por endereço específico para a eventualidade de se pretender encontrar versões antigas de uma determinada página. O Arquivo da Web Portuguesa permite encontrar informação publicada na Internet a partir de 1996 e que já não se encontra disponível nos seus sites originais. Cada vez mais informação é publicada exclusivamente na Web. Se não for feito um esforço para a sua preservação na actualidade, haverá no futuro uma lacuna na documentação histórica e cultural do país. O Arquivo da Web Portuguesa armazena diariamente um conjunto de publicações que foram seleccionadas em colaboração com a Biblioteca Nacional. Trimestralmente, é feito um arquivo exaustivo de toda a Web portuguesa. O Arquivo da Web Portuguesa é um serviço da Fundação para a Computação Científica Nacional, FCCN, lançado em 2007, na sequência de financiamento do POS_C e da UMIC. Este serviço tem como missão última arquivar periodicamente conteúdos de interesse nacional disponíveis na Internet. Como o projecto existe apenas desde 2007, foram integrados conteúdos históricos detidos por entidades externas (ex. Internet Archive, Biblioteca Nacional) que se tornaram acessíveis através do sistema de pesquisa disponibilizado pelo Arquivo da Web Portuguesa. A Web portuguesa é composta por todos os conteúdos alojados sob o domínio .PT e outros alojados fora deste domínio de manifesto interesse para a comunidade portuguesa. Qualquer pessoa pode sugerir o arquivo de sites que lhes pareçam interessantes através da página http://arquivo. pt/sugerir. Para saber mais consulte http:// sobre.arquivo.pt. n Finalmente a estrada para a Sertã... Obras de construção da EN 238 entre Oleiros e Sertã já arrancaram As ansiadas obras de construção da EN 238 entre a Sertã e Oleiros já arrancaram e no terreno já se encontram as máquinas a operar. Esta construção, há muito reclamada, terá perfil de itinerário e integra a concessão de estradas Pinhal Interior, adjudicada à empresa Acendi. Recorde-se que esta é uma obra urgente que os autarcas locais e toda a população ansiavam ver avançar no terreno. José Marques, Presidente da Câmara de Oleiros manifestou a sua satisfação pela concretização no terreno de uma luta com a qual se debatia há décadas, vindo a resolver definitivamente o problema da ligação ao IC8, na Sertã, beneficiando o acesso a Lisboa e a todo o litoral. Santos Marques considera que esta é uma questão de justiça para toda esta região e defende ainda uma necessária ligação à capital de Distrito, Castelo Branco, a qual não está contemplada nesta concessão e que representa uma grande necessidade para os Oleirenses. ■ para diversos segmentos, como sejam a floricultura, a fruticultura e para a actividade florestal. Estas mudanças verificadas na actividade agrícola poderão ser um incentivo para a captação de jovens para esta área. Deverá ser um objectivo estratégico, já que necessitamos de produzir muito mais daquilo que consumimos na nossa alimentação. Por esse motivo, o Alentejo tem de voltar a ser o celeiro nacional, a Barragem do Alqueva foi construída para permitir culturas de regadio no vasto território alentejano e não para servir a ganância de promotores imobiliários. Agora, que estamos em plena Feira do Pinhal, convirá recordar que a floresta é , ainda, uma das maiores riquezas do país, merecendo muito mais atenção do que aquela que até agora lhe tem sido dispensada. Aparte algumas meritórias, embora isoladas acções, pouco mais tem sido feito. Seria de muito interesse a cria- ção de uma entidade voltada para o estudo dos problemas e das potencialidades da floresta, algo semelhante a um Centro de Estudos Florestais, a sediar num local integrado na área florestal nacional, uma instituição vocacionada para a investigação dos seus produtos e aplicações dos mesmos, da sua preservação, manutenção, e ordenamento. Esta instituição estabeleceria protocolos com Universidades que desenvolvam investigação de interesse para a floresta, podendo ela própria ser um centro de investigação, que reuniria várias áreas da Ciência, como as Engenharias; Química, dos Materiais, Agronomia, silvicultura, etc. captando para essa tarefa jovens recém licenciados. Seria um investimento de maior interesse para a comunidade e para o país do que mais um punhado de quilómetros de asfalto. Até breve n acontecimento marcante Estátua em homenagem ao Padre António de Andrade descerrada em Oleiros Durante a inauguração da nova zona envolvente aos Paços do Concelho aconteceu a cerimónia de descerramento da estátua de homenagem ao Padre António de Andrade, colocada em destaque em frente daquele edifício. Este é um elemento de arte pública da autoria do escultor José Leitão de Paula representando mais um tributo que o Município presta a esta ilustre figura da História, nascida em Oleiros no século XVI e tido como uma das figuras mais universais da História do concelho. Considerado um dos Grandes Portugueses, em Oleiros, o seu legado está bem presente na perseverança das gentes locais e no memorial situado no Jardim Público, numa homenagem dos seus conterrâneos. Nascido em Oleiros em 1581, é considerado o primeiro ocidental a atingir o Tibete, no ano de 1624. Consta que o Rei, após algum tempo e dos esforços diplomáticos do padre Oleirense, parece ter mostrado interesse para com a religião cristã, acabando por autorizar não somente o retorno dos padres, como lhes prometeu permitir o estabelecimento de uma missão em Chaparangue, no ano seguinte. Vem a falecer em Goa, em 1634, supostamente envenenado, quando se preparava para regressar ao Tibete. Recorde-se que o Padre António de Andrade, para além de escalador dos Himalaias, notabilizou-se como descobridor do Tibete. A obra escultórica baseou-se em algumas descrições da fisionomia e dos hábitos do padre jesuíta, tendo havido a colaboração da Companhia de Jesus nesse sentido. Segundo um retrato a óleo existente, partindo de uma descrição do Bispo d?Angra, D. João Maria Pereira d?Amaral e Pimentel, António de Andrade aparece representado “com o rosto ovado, cabelo e sobrancelhas pretas, assim como os olhos e barba, que é cortada à tesoura e com bigode; vestido com roupeta de jesuíta, com o chapéu na mão, contas ao pescoço, suspendendo nelas pelo dedo polegar o braço esquerdo; os olhos são vivos e com o cabelo cortado rente, tendo como um ângulo dele sobre a testa”. n 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS 7 CRÓNICAS DE LISBOA Por que não se calam? Serafim Marques Economista Se bem se lembram, numa cimeira ibero-americana, realizada há poucos anos, o rei de Espanha Juan Carlos, virou-se para o presidente da Venezuela Hugo Chávez e disse-lhe; “Por que não te calas?” O rei tomou a esta deselegante atitude e, de certo modo, violando o protocolo, perante o presidente venezuelano, dado que este, como é seu timbre, a todos atacava com o seu radicalismo e verbalismo e anti-americanismo e seus “aliados”, mesmo ali em plena cimeira de chefes de estado e de governo. Lembro-me, frequentemente, deste episódio, ainda mais porque, segundo a imprensa, Hugo Chávez estará com problemas de saúde grave, porque no nosso país há muita gente que passa o tempo a dizer mal, isto é, faz da maledicência o seu passatempo favorito. Se ao “portuga sabe tudo e de tudo gosta de opinar” ainda se perdoa, já aos profissionais da política e aos “opinion makers”, alguns pagos pelos jornais e demais imprensa, o recato, o rigor e a oportunidade deveriam fazer parte da sua conduta cívica. Veja-se o exemplo recente do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa que anunciou o nome de um Secretário de Estado, sem que a lista oficial tivesse sido tornada pública, criando um problema porque este acabou depois por ficar de fora do governo! Porque dizer mal , apenas para marcar posição ou “botar figura”, em nada favorece a formação e a atitude cívica dos portugueses, muitos deles com défice de conhecimentos de causa e que ouvindo ou lendo esses “protestantes profissionais” acabam por ficar baralhados e a animosidade perante os políticos aumenta, em nada favorecendo a“união” desejada e a conjugação de esforços para que possamos vencer a crise que nos foi legada pelos diversos governos anteriores. O tempo é de grandes desafios e esses exigem que haja contenção e recato nas críticas destrutivas. Será que não nos libertamos desta tão nossa característica de estarmos sempre do contra, como se a política e a vida do país fosse uma espécie de “clubite/campeonite”, e cultivarmos a maledicência, quase que revelando, desse modo, uma dose elevada de inveja e ciúme? Compete às elites dar o seu contributo na formação dos cidadãos para que a nossa atitude e consciência cívica seja engrandecida, porque uma democracia adulta exige que essas duas caracteristica sejam elevadas. Aos políticos, incluindo os da oposição, considerando também alguns militantes do PSD e do CDS que não fazem parte do governo ou deputados, que gostam de “man- dar umas bocas”, exige-se que “não falem de mais” e, acima de tudo, que as suas palavras não sejam o “rastilho” para inflamar e radicalizar posições do povo. Por exemplo, o líder da CGTP Carvalho da Silva, fez, há dias e perante os trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo (EVC), um discurso fortemente agitador e cito e em síntese: “O Presidente da República, que tem apregoado que o mar é um objectivo de fundamental importância para o nosso país, perante a situação de ameaça de desemprego para estes trabalhadores, o homem fica calado e adquire uma figura seráfica”, cheirando a hipocrisia as palavras proferidas nos discursos oficiais”. Aquele sindicalista, homem cuja bagagem cultural foi adquirida a pulso e estando muitos furos acima nos conhecimentos do sindicalismo e da “economia do trabalho”, conceito este de que não gosta muito, sabe que o seu discurso poderá gerar atitudes irracionais, (“perdido por cem perdido por mil”), daqueles trabalhadores e que sentem os seus postos de trabalho ameaçados. Mas sabia e sabe também que não é ao PR que compete “governar” e resolver os problemas dos EVC, pois estes problemas já vêm de longe e cujo défice de exploração está a ser pago pelos nossos impostos. De quem é a responsabilidade pelo estado a que os EVC chegaram? Ao povo é que a responsabilidade não cabe mas é a este que se pedem que “pague a conta”, pois os EVC são uma empresa pública, o que não impediu que o governo regional dos Açores recusasse receber um barco ali encomendado e construído e que terá um “pequeno defeito”! Será justo? A solidariedade tem limites. Aos novos governos é usual atribuir “um estado de graça”, mas a este parece que nem isso lhe queremos conceder, como lhe fossem imputáveis as (maiores) culpas pelo estado a que o nosso país chegou. Olhemos, porque as imagens que nos chegam são “inimagináveis” para o berço da democracia, para o (mau) exemplo da Grécia onde os radicalismos estão a agravar as terríveis condições a que o país chegou e cujos estilhaços podem atingir o nosso país. Será que destruir a “coisa pública” é uma “luta justa e correcta”, embora nos pareça que é obra de “agitadores profissionais”, mas que têm suporte em classes que beneficiavam da política do desgoverno ali reinante? As histórias que se contam sobre o “funcionalismo público grego” parecem surrealistas! “Em tempo de guerra não se limpam armas”, - diz o povo e que os militares bem conhecem dos teatros de guerra, sendo que esta frase se aplica, nos tempos actuais de crise, em não usar as armas da destruição (greves, manifestações, “não pagamos”, etc), mas sim colocar de lado, enquanto durar a crise, as divergências que existem em todas as classes/ países. Primeiro, temos que evitar que o barco se afunde e depois então teremos condições para lutar pelos nossos direitos, incluindose o direito à divergência de opinião. Obviamente que “estado de graça” não significa suspender a democracia e a livre opinião, mas apenas que as divergências sejam bem geridas por nós e obedeçam a uma certa contenção nos discursos e nas atitudes. “Por que não se calam”, apetece-mo tantas vezes pedir, como o fez o rei atrás citado. Em Portugal e não só, diz-se mal dos políticos e, em muitas situações se calhar com razão, mas ser político nos tempos de crise é um acto de coragem, ainda mais porque a “democracia os derruba” facilmente. Este governo está cheio de pessoas que deixaram, ainda que temporariamente, as suas cómodas vidas profissionais para aceitarem este enorme desafio que o país atravessa e que não pode falhar. Louvemos-lhes a coragem e desejemos-lhes o maior sucesso, para bem de todos nós. n RONDA PELAS FREGUESIAS Festas de Verão na Madeirã Convívio Intermunicipal Existem pelo menos dezoito casais naturais das freguesias vizinhas, Madeirã, do Concelho de Oleiros e Pedrógão Pequeno, do Concelho de Sertã, A Comissão encarregue da organização das festas do corrente ano, pretende promover um grande encontro / convívio integrado nas seculares e tradicionais festas anuais em Honra do Senhor Jesus do Vale Terreiro e Nossa Senhora de Bom Sucesso, como que a proporcionar a todos uma segunda “boda”. Para isso, a Comissão organizadora já enviou convites aos 18 ca- sais, aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia de Madeirã e Pedrógão Pequeno, bem como aos Senhores Presidentes dos Municípios de Oleiros e Sertã, anunciando o evento e que o mesmo será diferente de tudo quanto se fez até hoje, contamos com a presença de todos e familiares. A Comissão chama-lhes deslocados por casamento, e como a deslocação de pessoas entre concelhos diferentes é uma complementaridade regional, pretende-se que o evento seja também participado pelos seus autarcas e familiares, sendo que a presença dos mais altos representantes e de todos os intervenientes na ligação entre as freguesias e concelhos vizinhos podem representar inequivocamente uma união mais firme, e um fortalecido convívio tanto na população em geral como na dos homenage- ados e dos familiares nestes casamentos intermunicipais. As férias convidam ao descanso e à amizade, e isso, contribuirá para um grande convívio Intermunicipal, porque a visibilidade dos autarcas e de quem os elege é fundamental. O convívio é fundamental para o equilíbrio e bem-estar das pessoas, sendo este, uma forma nobre, para solidificar as relações e as amizades. A organização apela aos responsáveis autarcas que seja difundido pelos meios disponíveis aos seus munícipes e representantes este acontecimento. Programa das Festas em: http:// gafm.jfelix.pt/ Inscrições e informações pelo site e pelos telefones: 272 664 116, 214 521 644, 919 354 207, 935 445 006 e 962 800 870. n –Cabeleireiro–Manicure–Pedicure– –Depilação–Unhas de Gel– Praça da República - Oleiros www..gloss-cabeleireico.com Telefone 272 682 50 8 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de Oleiros aproxima Famílias Carne de qualidade Praça do Município . Oleiros Telefone 962567362 Junta de Freguesia do Estreito e-mail: [email protected] Telef.: 272 688 058 Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis Sobre Seguros, Mediação de Seguros, Lda Portela, nº 6, 6160-401 Oleiros email: [email protected] Telefone 272 682 090 - Fax 272 682 088 Presentes na Feira do Pinhal O Jornal de Oleiros, consciente dos seus deveres cívicos, passará a visitar regularmente a Santa Casa da Misericórdia de Oleiros e a estabelecer contacto com Amigos espalhados pelo mundo que possuem familiares nesta importante Instituição. É justo reconhecer o empenho e o carinho que esta Casa dispensa aos que estão ao seu cuidado. Isso é visível na organização do diaa-dia, na simpatia de quem ali trabalha, no empenho do Senhor Provedor e de toda a Sua equipa. Inauguramos hoje esta atitude pública, com imagem da Sra Da. Maria Gertrudes, Mãe da Da. Maria Adélia Antunes Afonso que se encontra na Alemanha e muito em breve nos visitará. Todos os que aqui possuem familiares, sabem agora que podem através do Jornal de Oleiros, estar mais próximos dos seus familiares. Para o Jornal de Oleiros é uma honra poder prestar esta homenagem a todos e a todos saudar. n Equipa de Pesca Desportiva da “A.R.C.O” pode fazer história Depois das provas dos dias 2 e 3 de Julho a 3ª e 4ª jornada do “Campeonato Nacional de Pesca Embarcada ao Achigã,” jornadas que foram marcadas pelo pouco peixe capturado, está tudo em aberto. À entrada para estas jornadas a equipa da “A.R.C.O” ocupava o 8º lugar da tabela e sairam do Castelo de Bode num promissor 5º lugar com a mesma pontuação do 4º classificado. A equipa consegui um 8º lugar e um 10º nas respectivas jornadas. Neste momento a equipa da “ARCO” encontra-se apenas a 13 pontos do 1º lugar,deixando para as duas jornadas finais tudo em aberto, aguardando-se com expectativa as provas de Alqueva. n 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS Aconteceu em Oleiros As últimas semanas têm sido de grandes cometimentos em Oleiros, revelando um dinamismo a que já nos vamos habituando. Além do Presidente da Câmara ter sido nomeado Comendador (matéria em separado dada a importância), aconteceram os jantares da LAFAmieira, da LAFIsna, sempre extremamente concorridos, reunindo imensos familiares e amigos. As Mulheres Sportinguistas fizeram o seu jantar anual, realização que vai sendo um momento de forte manifestação clubista, mas abrangente o que se destaca. Também o Centro Cultural da Gaspalha marca o ritmo e agraga novos residentes. O XV FESTIL realizado pela “A.R.C.Oleiros” foi um enorme sucesso reunindo imensas crianças das nossas escolas e revelando, muito provávelmente, valôres de grande futuro. Destaque ainda para a Feira Quinhentista que o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade realizou com enorme sucesso e repercussão internacional. Destacamos o enriquecimento das nossas praias, nomeadamente a de Álvaro que conta agora com o novo Restaurante “Olhar o Zêzere” e a nova e estupenda Esplanada de Cambas a permitir um bom convívio após a saída da praia. O Pôsto de Turismo continua a exibir persistentemente exposições de grande valia como a que está agora patente. Ao nível de novas obras destacamos as da Praça Central e do Largo da Câmara, bem como a inauguração da nova Junta de Freguesia de que daremos conta em separado. Oleiros promete vencer o marasmo do país, é o que desejamos. n 9 Festa dos Tabuleiros em Tomar, um enorme êxito O nosso jornal esteve representado em Tomar pelo Sub-DirectorEuropa do Jornal Povo de Portugal, Paulo Alexandre Marques na foto com o Presidente da Câmara, Dr. Curvêlo de Sousa e, dá conta do enorme êxito das festas deste ano. Estrondoso êxito humano e de trabalho evidenciado é o que ficou bem expresso também ao nível do programa artístico com destaque para Tony Carreira entre outros. Nas próximas festas, os dois jornais ( Povo de Portugal e Jornal de Oleiros) farão directos permanentes a partir das festas e durante estas. n Apontamentos Miguel Marques Com uma diferença de poucos meses tivemos duas notícias que não deixaram ninguém indiferente, a explosão ocorrida na casa da actriz Sónia Brazão que a lançou para a cama do hospital com queimaduras graves por todo o corpo, a lutar entre a vida e a morte, suspeitando-se de uma tentativa de suícidio e o acidente de viação que resultou na morte do cantor e actor Angélico Vieira. A actriz vivia um período mais difícil da sua vida, queixando-se da falta de trabalho, ao passo que o cantor e actor vivia uma época de euforia, com inúmeras solicitações, idolatrado por adolescen- Bar Calado: [email protected] Estr. Nac. 238, Alverca, Oleiros Telefone 936 355 742 (Frente à zona indústrial) tes, a que se juntava o lançamento de um novo disco. Em comum, tinham o facto de serem famosos, aparecerem na televisão e na capa de revistas e jornais. Por vezes a fama tem o condão de roubar o discernimento e a razão ao ser humano, que se deixa invadir por uma sensação de imortalidade. Porém, a realidade não é esta e a comprová-lo estes dois episódios trágicos. A fama não passa de um mero sopro de vento que vai desaparecendo e com a qual é preciso saber lidar para o bem e para o mal. n 10 Jornal de OLEIROS Dr. António Moreira 2011 JULHO/AGOSTO Maioria das Autarquias não é sustentável Dr. António Moreira processa estado por abandono do interior António Moreira, Advogado estabelecido em Torres Vedras, natural de Penha Garcia em Idanha-a-Nova, ex- Procurador do Ministério Público no Alentejo e em Lisboa, de 66 anos é o autor de uma Acção Popular contra o estado por abandono do interior. São 14 páginas que o Dr. António Moreira nos enviou e que contam com o apoio do nosso jornal e do Director, dada a matéria que muito nos importa. António Moreira diz que “ as aldeias do interior estão abandonadas. Por lá apenas se encontram alguns idosos e cães abandonados ”. A acção corre no Tribunal Administrativo de Lisboa e, a ser julgada favorávelmente como se deseja e importa, obrigará o estado português a apresentar uma proposta em Bruxelas visando a alteração da política agrícola comum, uma das grandes responsáveis por este estado de abandono. António Moreira refere os 220 mil agricultores que em Portugal recebem subsídios para não produzir – “ políticas erradas que levaram ao abandono dos campos” afirma. A “economia do sector primário, a agricultura, não funciona”. Trata-se de uma acção inédita, de grande oportunidade que apoiamos ser reservas. n - Governo pretende extinguir entre 1000 e 1500 Freguesias Um estudo realizado pela Caixa Geral de Depósiots (CGD) em parceria com a SAER, chegou à conclusão que 262 municípios correspondentes a 85,5% do total de 308 registaram défices orçamentais em 2008. No mesmo ano, a dívida total das autarquias ascendeu a 7,1 mil milhões e, estes dados têm vindo a agravar-se. O défice da administração local e regional aumentou de 300 milhões em 2008 para 1000 milhões em 2009, devido ao acréscimo de despesa e à redução da receita. Em 2009 existiam já 71 câmaras com excesso de endividamento líquido face aoo legalmente permitido e, no final de 2009, cerca de 100 municípios estava em situação de desequilíbrio orçamental. Segundo o Dr. José Poças Esteves, Presidente da SAER, a grande maioria dos municípios não é sustentável por não ter racionalidade económica que permita o equilíbrio. Segundo este responsável, o problema reside na forma como se desenvolveram, numa lógica "político-jurídico-administrativa" e não numa lógica de autosustentabilidade, ou seja, muitas desenvolveram-se como sedes de municípios (centros administrativos) e não como centros de geração e acumulação de riqueza. Dependem das transferências do Orçamento de Estado e não da criação e produção de riqueza assente nos seus próprios activos. Em 2008, 76% dos municípios (234 câmaras), apresentam um nível de independência financeira inferior a 50% e 29,5% do total (91) câmaras registaram um nível de independência abaixo dos 20%. Ora, os constrangimentos actuais vão agravar este estado de coisas. É indispensável reduzir municípios por "fusão", diz José Poças Esteves. Esta atitude permitiria ganhar escala. A outra alternativa para manter a independência política dos municípios, passa por trabalharem em conjunto. Até junho de 2012, o Governo terá de reduzir substancialmente o número de câmaras (308) actualmente e de freguesias (4259) actualmente. No acto eleitoral de 2013 já a redução deverá estar concluída e devidamente legislada. O plano de acção autárquicoobriga a: . Desenvolver uma visão estratégica integradora; . Promover a identidade de cidade e da região; .Considerar fronteiras funcionais flexíveis, com a associação de municípios; . Envolver o sector privado; . Fomentar projectos estruturantes e estimular a cooperação entre vilas e cidades. Um imenso trabalho pela frente... n Consequências do abandono do interior Escolas em risco de fechar Distrito de Castelo Branco Concelho Escola Castelo Branco Fundão Idanha Oleiros Sertã VV Ródão Por zonas do país Centro Norte Alentejo Algarve Lisboa e vale Tejo Total Póvoa de Rio Moinhos Calvete Caceira Leres Aldeia Nova Penha Garcia Orvalho S.Martinho Amoreiras Vale de Santiago Serra S. Domingos Fratel 82 118 87 9 69 365 Oleiros: Destino Gastronómico? Fernando Carvalho Os eventos gastronómicos em Oleiros são já uma “tradição”. Têm vindo a repetir-se, de forma reiterada, facto que merece ser assinalado! Tal facto deve-se fundamentalmente à excelência das iguarias e a uma divulgação muito eficaz. As iguarias são apelativas e têm associado um factor importante que é a sua genuinidade: tratam-se, sem dúvida, de produtos muito singulares no panorama gastronómico nacional. No que se refere à comunicação, não há dúvida que é excelente, na forma e no conteúdo: desperta a curiosidade e convida à visita! Contudo, à expectativa criada não correspondem Equipamentos de Restauração ao mesmo nível de excelência, quer ao nível das instalações quer de serviço. Trata-se de uma oferta bastante desenvolvida em quase todo o País, fundamental para assegurar um serviço profis- sional e uma oferta gastronómica consistente, que permitam a prestação de um serviço de qualidade. A concorrência é, efectivamente, muito competitiva! Assim, para que o sucesso dos eventos gastronómicos se consolide, seria importante promover diversas iniciativas, de entre as quais poderíamos destacar algumas, sem qualquer critério de prevalência: - Realização de Cursos de Formação em Restauração (Mesas, Cozinha, Atendimento, Higiene e Segurança Alimentar, Agricultura Biológica, Gastronomia e Enologia, etc.); - Concretizar parcerias com Escolas Profissionais de Formação Hoteleira próximas; - Envolver Chefes de Cozinha de prestígio (agora muito mediatizados) que ajudem a “recriar” a oferta gastronómica alusiva àquelas iguarias, aumentando a sua notoriedade; - Promover a renovação dos espaços de Restauração no que se refere às condições de Higiene e Segurança Alimentar, Equipamentos de produção e Zonas Públicas, modernizando-os (manter um ambiente rural mas acrescentar algum “requinte”); - Elaboração de Manual de Boas Práticas, que pudesse ser usado como guia; - Privilegiar a utilização de produtos locais e da época, através do incentivo à produção de produtos genuínos (agricultura e pecuária); - Promover a realização de concursos e prémios, durante a realização dos eventos gastronómicos, através de critérios de avaliação previamente definidos por um júri credível ou equipa de consultores; - Apostar, o mais possível, nos pratos mais genuínos da região. São suficientes para criar uma “marca” que possa ser fácil e instintivamente associada a Oleiros. Com uma boa estratégia de divulgação, hoje relativamente fácil, rapidamente se poderá criar um “destino gastronómico” para aquelas iguarias. Outras, de menor relevância mas também características da região, apanharão a “boleia”; - Actividades lúdicas (animação) deveriam estar associadas a estes eventos, numa vertente dinâmica e apelativa, dirigindo-se a públicos mais alargados. Este trabalho, de médio prazo e efectuado de forma sistematizada, representa um investimento com retorno assegurado. Uma oferta qualitativa diferenciada, trará certamente mais visitantes, para além dos locais e com raízes na região. Este público é muito importante, e até determinante como alavanca para os investimentos efectuados, mas insuficiente para manter uma oferta consistente, consolidada e sustentável. n Jornal de Oleiros insere-se na sociedade oleirense O título do Jornal de Oleiros está hoje disperso por vários Oleirenses, mantendo Paulino B. Fernandes, Director e Fundador 44,0%. José António Martins Garcia Silva com 26,66%, António Fernandes com 4,66%, Luis Mateus com 2%, Vitor Antunes com 1,83, Augusto de Matos com 1,67%, António Lopes Graça e J. Silvério Mateus com 1,66%, com 1% Fernanda Ramos, Vânia Ramos, Manuela Marques, Isabel Maria O. Gonçalves, Maria Alda Barata Salgueiro, Miguel Marques, Maria da Conceição Rocha, Fernando Carvalho, António Mendes, António Jorge Antunes, José Fernandes e o Centro de Saúde do Orvalho, Francisco A. R. Mateus, com 0,87 % Maria Ivone Roque Luis Fernandes, com 0,50 % Gracindo Veríssimo e Joaquim Félix e com 0,33 % Anabela Rodrigues, Manuel da Cunha e Ana Maria. n 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS ECONOMIA BREVES Campanha Porta a Porta da VALNOR em Oleiros Subordinada ao tema “Separação de Resíduos Sólidos Urbanos”, realizou-se em Oleiros, no auditório da Casa da Cultura, no passado dia 6 de Julho, uma acção de sensibilização destinada aos proprietários de estabelecimentos comerciais e Juntas de Freguesia, dando a conhecer a empresa intermunicipal VALNOR, S.A:, a qual o Município de Oleiros passou a integrar em Agosto de 2010, assim como a campanha de recolha Porta a Porta. Esta campanha, como o próprio nome indica, consiste na recolha de papel e embalagens, por intermédio de uma viatura própria para o efeito, propriedade da VALNOR, S.A., a qual percorrerá as entidades assinaladas como aderentes a esta iniciativa. Qualquer entidade, de entre as quais estabelecimentos comerciais, que esteja interessada em ser contemplada por esta campanha deverá contactar o responsável da VALNOR, S.A. por esta recolha Porta a Porta através do número 93 97 80 931 ou do endereço de e-mail [email protected]. A VALNOR, S.A. o Município de Oleiros, em conjunto, têm vindo a desenvolver políticas potenciadoras do alcance das metas definidas no programa de Prevenção de Resíduos Urbanos (PPRU), através de acções concretas que contribuam para o objectivo nacional de redução das quantidades de resíduos produzidas por habitante. Segundo o Decreto - Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, “a gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) cuja produção diária não exceda os 1100 litros por habitante deve ser assegurada pelos municípios”, facto que motivou a associação dos municípios em sistemas municipais e intermunicipais, criando infra-estruturas de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos. n José Mendes Fernandes apoia Clubes 11 O EURO, que futuro? O economista João Ferreira do Amaral afirmou que o programa da ‘troika’ vai colocar a economia em maiores dificuldades. “Este programa da ‘troika’ pode resolver o problema de financiamento público nos próximos anos, mas não resolve o problema da economia. O programa da troika porá a economia em maiores dificuldades”, considerou hoje o economista do ISEG, numa conferência organizada pelo IDEFF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. João Ferreira do Amaral defendeu ainda que Portugal terá de abandonar a moeda única e que o deveria fazer de forma organizada, caso contrário será “empurrado” numa situação muito pior do que aquela em que se encontra. “Fui contra a entrada mas não fui adepto da saída, até que verifiquei que a questão se põe agora em moldes diferentes do que há dois, três anos. A questão é se nós podemos permanecer no euro. Do meu ponto de vista não temos condições para permanecer no euro muito mais tempo”, disse. O economista considera que Portugal se encontra numa situação de “ausência completa de instrumentos para tentar lidar com a situação” e que apesar de reconhecer que se trataria de um grande choque, considera que a longo prazo seria pior manter-se no euro. “Não tenho esperança nenhuma em ser ouvido nesta matéria. Acho que vamos deixar apodrecer nesta situação. (...) Iremos ser empurrados da Zona Euro, e provavelmente em muito má situação, uma situação tipo a Argentina”, considera. Para minimizar esta eventual saída do euro, o economista defende que teria de ser feita uma compensação, através da entrada para o mecanismo de taxas de câmbio II (que con- trola a variação das taxas de câmbio entre países fora e dentro do euro), com uma ajuda do Banco Central Europeu que impedisse uma grande desvalorização da moeda (eventualmente um novo escudo) e que Portugal pudesse emitir nova moeda para financiar défices, de forma a compensar em parte o aumento das dívidas, também dos particulares e das empresas. n O Que Se Vê Daqui Quero iniciar a minha crónica por pedir desculpa aos leitores e ao Director do Jornal de Oleiros pela ausência durante alguns números. Este foi um ano em que todos os fins de semana houve desporto em Oleiros, quer fosse Futebol de 11, quer fosse Futsal. Isto demonstra a vitalidade e o interesse que temos em, utilizando as diversas infra-estruturas ao nosso dispor, proporcionar as condições para as práticas dos referidos desportos. Com uma Direcção em início de mandato, e com alguns problemas para resolver, a ARCO fez quanto a mim uma época aquém do que era esperado e desejado. Como já tive ocasião de referir à uns tempos atrás, a ARCO, devido ao investimento que é feito, tem que ficar nos 6 primeiros lugares e desse modo estar nas decisões do campeonato. Claro que a ida à final da Taça foi bom, pena não termos conseguido a vitória, mas espero que para o ano a ARCO consiga fazer um campeonato melhor. Cá estaremos para apoiar. Uma modalidade que apareceu em força foi o Futsal. Aposta da ARCO e da Casa do Benfica, ficou provado que pode ser conciliado com o Futebol de 11 e dessa forma dar mais actividade aos nossos jovens. Excelente campeonato que os Juvenis da ARCO efectuaram, espero que para o ano a aposta se mantenha, pois a equipa tem bastante potencial e pelo desempenho que tiveram, os nossos jovens mostraram que merecem uma nova aposta. Em relação à Casa do Benfica, estivemos a um passo do Play-Off. Foi pena não o termos conseguido, mas estou certo que para o ano estaremos mais fortes e queremos dessa forma dar uma alegria aos nossos adeptos, que diga-se, foram incansáveis no apoio que nos deram. Não posso deixar de destacar o apoio que surgiu de um grupo de jovens, que, espontaneamente, criou uma claque, os Red Brugos. Quero aqui deixar o agradecimento do plantel da Casa do Benfica e dizer-lhes que contamos com o apoio deles no próximo campeonato. Uma novidade foi também a Feira Quinhentista, organizada pelo Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade e que envolveu grande parte da população. Uma excelente iniciativa, a abrir cada vez mais a Escola à população, e que espero que para o ano se repita. Como o tempo voa, já estamos outra vez na altura da Feira do Pinhal. Como tenho dito, espero que as Associações compareçam na Feira, é uma oportunidade de mostrar mais uma vez o nosso trabalho a quem nos visita. Estou certo que isso irá acontecer. Termino desejando a todos umas excelentes férias, que se divirtam na Feira do Pinhal, na Festa de Santa Margarida e nas restantes Festas que vão acontecer um pouco por todo o Concelho. n António Mendes [email protected] inclusão social VALNOR entrega mais uma Cadeira de Rodas A “Casa do Benfica de Oleiros” e a “A.R.C.O. “ vão receber duas motorizadas, oferta de José Fernandes para serem objecto de sorteio e com as receitas contribuir para as duas Instituições. É um gesto que se aplaude. n Rogério Neves, com 51 anos, portador da doença Distrofia Muscular Progressiva, receberá no seu aniversário, uma Cadeira de Rodas numa cerimónia que decorrerá no dia 2 de Julho, pelas 11 horas, nas instalações da Associação Humanitária de Apoio aos Diabéticos do Concelho de Avis e na qual associados, amigos, bem como representantes da VALNOR, da Câmara Municipal e Junta de Freguesia estarão presentes. A oferta da cadeira de rodas representa o culminar da campanha que decorreu ao longo de cerca de 1 ano e movimentou a solidariedade de vários pontos do país, que gentilmente ofereceram as suas tampas de plástico, com a finalidade de ajudar a atingir a quantidade de tampas, necessária para que a troca se pudesse realizar. n 12 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO OLEIROS EM MOVIMENTO Madeiras raras expostas no Posto de Turismo de Oleiros Em pleno Ano Internacional das Florestas, o Município de Oleiros aposta no seu artesanato local e promove, no Posto de Turismo de Oleiros, de 1 a 30 de Julho a exposição “Artesanato em Madeira”, da autoria do oleirense Mário Antunes.Com 80 anos de idade, o artesão cria peças utilitárias em madeira, as quais derivam de diferentes espécies florestais, de vários continentes, privilegiando, através da sua criatividade e imaginação, não só do meio natural onde vive, mas também outros locais. Na infância, Mário Antunes usava raiz de amieiro, “uma madeira muito macia” que lhe permitia moldar brinquedos à sua vontade. Aos 80 anos, a prática na carpitaria ajudou-o a dominar as características de cada espécie e combina diferentes tipos de madeira para obter os resultados pretendidos. “Não uso nada pintado. Quando quero dar cor, escolho as tonalidades mais apropriadas”, explica. Pinho e oliveira estão entre as matérias-primas mais usadas, mas nas peças expostas destacam-se 24 pequenos pratos que são uma autêntica montra de madeiras, algumas das quais em extinção. “Cada prato é de uma espécie diferente, oriunda de vários continentes”, ex- (continuação da página 3) A Feira do Pinhal realiza-se no mesmo local (largo das feiras e mercados) mas com algumas alterações assinaláveis para melhor: - Os espetáculos serão realizados no recinto da feira, enquanto que, nos anos anteriores, na feira, apenas decorriam os referentes à Mostra das Atividades Musicais do Concelho e as Bandas e concertos decorriam no arraial de Santa Margarida. Esta alteração é muito boa porque permite, especialmente, ao sector da restauração durante e após espetáculos. Nos dias 10 e 11 o certame encerrará excepcionalmente às 2 horas, no dia 12, à 1:00H e nos dias 13 e 14, pelas 24 horas. No que se refere ao horário de abertura, será às 18 horas nos dias de semana e às 17 horas, durante o fim-de-semana. - Outra alteração dá-se ao nível das actividades de desporto: temos a novidade da realização da primeira edição da Liga dos Campeões de Matraquilhos Humanos, assim como o IV Campeonato de Paintball do Pinhal, actividades que integram o chamado Sábado Radical (no dia 13). - ATUAÇÕES ȱ ŗŖȱ plica. Há espécies como o mucibo, que foi queimado até estar quase em extinção, em Angola, assim como outras madeiras raras vindas de Ásia e Brasil. “Alguns eram pedaços pequenos que tinha na carpintaria, outros pedi a colegas.” Na mostra que pode ser vista no Posto de Turismo de Oleiros, há relógios e molduras que resultam da combinação de tonalidades, assim como pratos com encaixes a duas cores. O leque de peças é variado, incluindo loiças e fruteiras, bancos e cadeiras, as medidas de alqueire antigamente usadas para cereais, jarras ou mealheiros. “Procuro que as peças tenham sempre alguma utilidade”, explica o artesão oleirense. Barris de pequenas dimensões são, de todas as peças que faz, as que mais tempo exigem. Mas Mário Antunes pretende testar em breve um novo objecto que promete dar que fazer: “Quero tentar criar um candeeiro, mas é complexo do ponto de vista da segurança”. Quando deita mãos à obra, tem sempre uma ideia clara do que quer. “O artesanato desenvolve a mente e o físico. Estou sempre a mexer”, explica com um sorriso. n ȱ ȱ ŗŗȱ ȱ ŖŖǯřŖȱ ŖŘǯŖŖȱ ŘŗǯřŖȱ ȱ ȱ ȱȱȱȱȱ ŗȱ Řȱ ȱȱȬȱȱ ¤ȱȱȱȱȱ¤ȱǻȱȱ ȱ ³¨ȱ·ȱ Řȱ ȱȱ³ȱȱȱȱȬȱȱ Řȱ ȱàȱȱ¤ȱȱȱ ȱȱȱǻȱǼȱ ŗȱ ŗȱ ȱȱ ŗȱ àȱȱ ȱ ¤ȱȱȱ·ȱȃȄȱ Řȱ ȱ¢ȱ¢ȱȃȱȄȱȱȱȱ Řȱ ³ȱȱȱȱǯǯǯȱȱȱ Řȱ ȱ£ȱȱȱ Řȱ ȱȃȱ¢Ȅȱ ȱȱȱȱȱ ŗȱ ȱ ȱȱàȱȱ Řȱ ȱȱ³ȱȱȱȱȱ Řȱ ȱȱ ŗȱ ȱ¤ȱ ȱ ȱ ŗŚȱ ȱ ŘŘǯŖŖȱ ȱ ŖŖǯřŖȱ ŖŘǯŖŖȱ ŘŘǯŖŖȱ ŖŗǯŖŖȱ ŖŘǯŖŖȱ ŘŗǯřŖȱ ŘŘǯŗśȱ ŘřǯŖŖȱ ŖŖǯřŖȱ ŗŗǯŖŖȱ ŘŘǯřŖȱ ŘřǯŖŖȱ ŖŖǯřŖȱ ȱ ŖŘǯŖŖȱ ȱ ŗśȱ ȱ ŘřǯřŖȱ ŖŖǯřŖȱ ŗȱ ŗȱ ȱ ȱ ŗŘȱ ȱ ŗřȱ ȱ ¤ȱȱȃ¡¨ȱȱȄȱȱȬȱȱ ȱ ȱȱȱ ȱȱȱȱ·ȱȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱ ȱȱ ȱ ȱ ȱ Feira Renascentista Nas comemorações do Dia do Concelho (15) podemos ainda destacar a cerimónia do Içar da Bandeira, com a presença da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oleiros; a apresentação do livro “Os Mendes Barata da Longra”, da autoria de Pedro Amaro e o concerto de Pedro Abrunhosa e os Comité Caviar. Como se vê, motivos não faltam para ir até Oleiros. Não esquecer que, a tradicional Alvorada de Domingo acordará as pessoas logo pela manhã bem cedo. Tradição que se mantém bem viva e ainda bem. A alvorada servia e serve para avisar os povos que há festa nesse dia. Ainda me lembro (50 anos volvidos) do sr. Abel a lançar foguete a foguete no largo da capela do Espírito Santo. Antes do primeiro foguete já a Banda se encontrava lá e tocava “a alvorada” e, no final de todos os foguetes serem lançados, percorria as principais ruas da Vila. Aí estava a festa. As pessoas levantavam-se ao som de música e em espírito festivo. - As crianças Desde há anos, a Câmara Municipal tem conseguido atrair as crianças para este momento especial, colocando-lhes à disposição insufláveis e outros tipo de divertimentos que levam os mais jovens a fazerem fila para entrar nessas brincadeiras. Nota positiva para essa iniciativa. - Quanto à parte religiosa No Domingo – concentração das fogaças no adro da igreja às 17H00 horas e Missa na igreja matriz às 18H00 de onde sairá a procissão com a imagem muito linda de Santa Margarida (que não é a padroeira de Oleiros. Essa é Nossa Senhora da Conceição) e ainda as fogaças com as oferendas até ao arraial que, normalmente, são os elementos do Rancho Folclórico que transportam algumas e, outras, em cima de carrinhas de caixa abertas. Há anos, todas as fogaças, simples, com duas ou quatro pessoas eram transportadas pelas próprias pessoas dos povos que ofertavam e que chegavam a ser 150. Lembrar que o dia da Santa é no dia 20 de Julho, com cerimónias religiosas na sua capela e procissão para a igreja matriz, onde a santa ficará até ao Domingo de festa que sairá em procissão rumo novamente à capela. O Jornal de Oleiros deseja a todos um Verão cheio de divertimentos e convívios saudáveis. n M Y Y Y 2011 JULHO/AGOSTO Alda Barata Salgueiro Jornal de OLEIROS Senhores Autarcas, tenham dó das Alminhas! É com alguma dor de alma que ao aproximar-me da minha aldeia, Vilar dos Condes, vislumbro lá no alto (e não posso deixar de olhar), no meio dos pinheiros, dois pequenos templos outrora designados por Alminhas. O primeiro fica junto ao Vale da Galega, no desvio da EN350 para o Roqueiro. Encontra-se miseravelmente abandonado e é uma pena, pois possui um pequeno retábulo em madeira, muito antigo, onde já mal se percebem as cores primitivas. Pertence à freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã. O segundo é as Alminhas da Pedrogueira mandadas construir pelo padre José Dias Camelo natural de Vilar Cimeiro, com a data inscrita de 1789. O seu interior é um painel de azulejos, erradamente colados, certamente porque o artífice não sabia ler, Alminhas do cruzamento para o mas que com esforço se consegue Roqueiro uma leitura linear. Esta pequena capela fora, desde a sua construção, colocada no pessoas, e além disso, estes modesvio da antiga estrada que vi- numentos singelos embelezavam nha de Pedrógão Pequeno, e in- os caminhos e sensibilizavam os dicava o acesso para os Vilares. corações. Recentemente, com o traçado da As Alminhas da Pedrogueira nova estrada EN350, o solo bai- sempre pertenceram à Madeirã. xou uns 3 a 4 metros e ficou o Actualmente a indicação da frepequeno templo no cocuruto de guesia avançou e as Alminhas fiuma ravina, rodeado de areia e caram lá atrás, junto ao Bravo e até de restos de materiais de cons- já lhe apagaram o topónimo (agotrução, a olhar de soslaio para a ra despropositado) que ali sobrenova rodovia. viveu durante décadas. Por direiEstes minúsculos templos fa- to pertencem a Vilar dos Condes, ziam parte da cultura popular portanto à Madeirã. Seria, pois, religiosa e localizavam-se à bei- uma legitimidade da autarquia ra dos caminhos por todo o País, se mandasse deslocar o pequeno muitas vezes nas encruzilhadas. monumento para o lugar onde Além de indicarem nomes de lo- deve estar -junto ao actual desvio calidades, tinham principalmente a função de fazer lembrar, aos caminhantes, as almas dos que já haviam partido e que se encontravam no Purgatório à espera do momento de subirem ao reino dos céus. Era necessário, pois, que os vivos rezassem para que a sua libertação fosse mais célere. Para quem passasse por umas Alminhas era obrigatório fazer o Sinal da Cruz, rezar um PadreNosso e uma Avé- Maria e, se possível, depositar uma moeda na caixa das esmolas destinadas à celebração de missas por alma dos fiéis defuntos. Era umRodapŽEmigranteCA_262x48_AF.pdf hábito saudável enrai1 09/06/11 17:53 zado na vivência quotidiana das Casa do Benfica Oleiros Festa de fim de ano A Casa do Benfica em Oleiros organizou a festa de encerramento da época da Escolinha de Futebol, Infantis, Escola de Dança e do Futsal. A festa teve início pelas 11h00 no Campo Municipal de Oleiros onde se realizou um jogo entre os alunos, alunas e os seus pais. De seguida, cerca das 13h00, houve um almoço oferecido pela Casa do Benfica em Oleiros que serviu de acompanhamento à boa disposição Alminhas da Pedrogueira da EN350. Não seria tarefa difícil nem dispendiosa, seria sim uma simpática gentileza da freguesia para com Vilar dos Condes, que certamente não esqueceria a magnitude do seu gesto. Hoje os automobilistas que passam, diariamente, nas estradas não têm tempo para olhar e muito menos para rezar, mas há cada vez mais caminhantes que, durante o Verão, palmilham as estradas e os caminhos das pequenas aldeias em busca de vestígios do passado e de paisagens acolhedoras. O nosso concelho devia ter em conta esta nova realidade e valorizá-la. n 13 de todos os presentes e que teve lugar na Praia Fluvial do Açude Pinto. Por volta das 15h00 decorreu a actuação das alunas da Escola de Dança. Foi um dia muito bem passado num ambiente de grande confraternização, convívio e camaradagem entre todos os alunos e os seus familiares, professores e dirigentes da Casa do Benfica e restantes convidados. n Presentes na Feira do Pinhal 14 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO As Ladainhas Casa da Comarca da Sertã celebrou 65º aniversário Ana Neves [email protected] (E quando dos regaços, brotaram pedras…) Na década de cinquenta, a agricultura, além de um desígnio nacional, era uma questão de sobrevivência para a maior parte dos Oleirenses. A economia local centrava-se na floresta e no cultivo das terras, dependendo o ano agrícola das calamidades naturais que pudessem ocorrer, as quais sem apoios governamentais poderiam originar um ano de dificuldades para as famílias. Pedia-se então, com fervor, a protecção divina para os campos que eram abençoados nas grandes festas litúrgicas da Primavera. Com o mesmo propósito, nos três dias que antecediam a Quintafeira d´Ascensão, tinham lugar as Ladainhas (procissões que invocando os Santos, saíam da Igreja Matriz em direcção às capelas do Espírito Santo, S. Sebastião e Santa Margarida). Durante estas celebrações, contase que algumas devotas Oleirenses apanhavam as pedras pisadas pelo sacerdote, crentes que estas, atiradas às hortas, na manhã de S. João, pudessem afugentar ratos e outras pragas. Esta era uma crença muito enraizada, reforçada pela tradição popular, segundo a qual a orvalhada que se formava nesta manhã de rituais e magias possuía efeitos benéficos para as culturas. Foi por esta época colocado, na Paróquia de Oleiros, um jovem padre que pretendendo acabar com crendices e superstições, numa dessas celebrações, admoestou o seu “rebanho” no sentido de acabar com esses rituais pagãos. Imediatamente dos bolsos e regaços das santas mulheres, brotaram roliças e abençoadas pedras, em vez de rosas. Acabou aí uma agricultu- ra biológica cujos produtos tinham um sabor autêntico que só Eça consegue descrever na sua obra Cidade e as Serras. Actualmente, as pragas sucumbem apenas sob a acção de produtos químicos que somos obrigados a consumir e as bactérias, que eram desconhecidas até então, hoje têm nome e matam gente, como é o caso da famosa E. coli. Por seu lado, os alimentos, abençoados naquela altura, hoje são ostracizados e temidos, cada um a seu tempo, em função de um qualquer interesse por nós desconhecido. Espero que o leitor, por momentos, tenha esquecido o FMI, a TROIKA e os sacrifícios exigidos. E neste tempo de preocupações e incertezas, só me resta invocar, para todos nós, em jeito da Ladainha: A “CCS” um marco na nossa região assinalou o aniversário, desta vez em Proença. Ao Engº Pedro Amaro e à Sua Direcção enviamos um abraço e saudamos o imenso trabalho desenvolvido em prol da Cultura da região e não só. OLEIROS esteve representado no almoço comemorativo pelo Senhor Vereador Vitor Antunes e também por outro grande Amigo, Manuel da Cunha. n - Santa Margarida!!! - Orai por nós…n Centro Social do Orvalho, impressiona O Centro de dia e lar de Idosos do Orvalho e o quase acabado edifício dos Cuidados Continuados são a prova de que “a vontade dos Homens move montanhas”.. António Natário tem boas razões para estar feliz. Concebeu, lutou, construiu, pode ser exibido. Já com 80 utentes este completo Centro oferece condições e enquadramento ímpares. 85 postos de trabalho criados para um investimento superior 2700 mi- lhões de euros orgulham o criador e a região. O edifício, moderno, funcional, com três andares oferece condições extraordinárias indiscritíveis num artigo de jornal. Em fase final de construção, já muita adiantada, está o edifício fronteiro dos Cuidados Continuados, dotado de todos os meios, inclusivé piscina coberta aquecida. Aqui serão criados em breve mais 35 postos de trabalho. Voltaremos em breve pois desejamos mostrar imagens reais da piscina coberta aquecida, do Ginásio deste edifício e de todas as infraestruturas. António Natário sublinha sempre os Amigos que o apoiaram, o Dr. Dias de Carvalho, Pediatra conceituado e Amigo da região, o Padre Tomaz que com a sua acção social esteve na origem de um projecto importante, mas cuja dimensão foi conferida por António Natário. Continuaremos a acompanhar o finalizar desta grandiosa obra e felicitamos o Amigo António Natário. n 2011 JULHO/AGOSTO Jornal de OLEIROS desporto Volta passa duas vezes em Oleiros Volta a Portugal em bicicleta entre 4 e 15 de Agosto Volta termina em Lisboa Mais longa, mais dura e mais alta. A 73.ª Volta a Portugal já foi apresentada em Lisboa. A 73.ª Volta a Portugal em bicicleta, entre 04 e 15 de agosto, vai ter cinco das 10 etapas com metas em altitude, num total de 1.626,8 quilómetros, destinados a “trepadores” e aos “sherpas” da respectiva equipa. Como os alpinistas ocidentais nos Himalaias, cada chefe-de-fila terá de se rodear de carregadores à altura - de sorriso fácil perante o frio e a falta de oxigénio, como aquele povo nepalês -, para ultrapassarem 24 contagens de montanha: uma de categoria especial, duas de primeira, duas de segunda, 12 de terceira e sete de quarta categoria. As hostilidades abrem-se à segunda etapa, depois do prólogo de Fafe e da tirada entre a Trofa e Oliveira do Bairro, em 184,4 quilómetros desde Oliveira de Azeméis até ao Alto da Senhora da Assunção, em Santo Tirso - o pelotão vai enfrentar seis “montanhas”, sendo a última de segunda categoria, coincidente com a meta (6,3 km, a 6,2 por cento de inclinação média). Logo no dia seguinte, domingo, surge no horizonte o emblemático Monte Farinha, em Mondim de Basto, numa terceira etapa entre Viana do Castelo e o Alto da Senhora da Graça (151 km), ficando para o fim os 8,4 quilómetros com 7,5 de pendente média. À quarta etapa, novo final em subida, após mais de 160 quilómetros, entre Lamego e Gouveia, com duas passagens pela meta, instalada num prémio de terceira categoria (7,6 km, a 2,9 pc). A sexta etapa vai ser uma “cronoescalada” de 35,3 quilómetros entre o Sabugal e a Guarda, nuns derradeiros 4,4 quilómetros com inclinação média de 3,7 por cento e meta novamente acima dos 1.000 metros de altitude, depois de um dia de descanso, entremeado pelas previsíveis segunda e terceira chegadas em pelotão compacto. Além da primeira etapa (TrofaOliveira do Bairro), os “sprinters” vão guardar-se para a quinta e sexta tiradas, respectivamente com final em Viseu e em Castelo Branco - esta sexta e mais longa tirada, desde Aveiro, tem um total de 215,9 km. A etapa rainha da corrida está marcada para o 10.º dia na estrada, na oitava etapa (sábado, 13 agos- Onde pode encontrar o Seu Jornal de Oleiros CONTACTOS ÚTEIS Jornal de Oleiros - 922 013 273 Agrupamento de Escolas do concelho de Oleiros – 272 680 110 Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170 Centro de Saúde – 272 680 160 Correios – 272 680 180 G.N.R – 272 682 311 • LISBOA - Papelaria Tabacaria Sampaio Rua Reinaldo dos Santos, 12-C 1500-505 Lisboa • Jardins da Parede - Papelaria Tabacaria Resumos Diários Av. das Tílias, nº 136, Lj B • OLEIROS - Papelaria JARDIM • ESTREITO - Café “O LAPACHEIRO” Estreito - 6100 Oleiros Farmácias .• PROENÇA-A-NOVA - Da Idalina de Jesus Avenida do Colégio, nº 1 6150-410 Proença-a-Nova Estreito – 272 654 265 Farmácia – Oleiros – 272 681 015 Farmácia – Orvalho – 272 746 136 - Tabacaria do Centro Largo do Rossio 6150-410 Proença-a-Nova Postos de Abastecimento • CASTELO BRANCO - Quiosque da Cláudia Zona Industrial, lote P-6 C Loja nº 4, Edifício Intermarché 6000 Castelo Branco Percurso: 04 ago: Prólogo, Fafe-Fafe, 2,2 km. 05 ago: 01.ª etapa, Trofa-Oliveira do Bairro, 187,7 km. 06 ago: 02.ª etapa, Oliveira de Azeméis-Santo Tirso (Sra. Assunção), 184,4 km. 07 ago: 03.ª etapa, Viana do Castelo-Mondim de Basto (Sra. Graça), 151 km. 08 ago: 04.ª etapa, Lamego-Gouveia, 182,3 km. 09 ago: 05.ª etapa, Oliveira do Hospital-Viseu, 150,3 km. 10 ago: Dia de Descanso. 11 ago: 06.ª etapa, Aveiro-Castelo Branco, 215,9 km. 12 ago: 07.ª etapa (CRI), Sabugal-Guarda, 35,3 km. 13 ago: 08.ª etapa, Seia-Covilhã (Torre), 182,8 km. 14 ago: 09.ª etapa, Covilhã-Sertã, 182,3 km. 15 ago: 10.ª etapa, Sintra-Lisboa, 152,6 km. Total: 1.626,8 km. Contagens prémio montanha: 24. Metas-voltantes: 27. Principais dificuldades: 06 ago: 02.ª etapa, Sra. Assunção - 6,3 km com 6,2 por cento de inclinação média. 07 ago: 03.ª etapa, Sra. Graça - 8,4 km com 7,5 por cento de inclinação média. 08 ago: 04.ª etapa, Gouveia - duas passagens, 7,6 km com 2,9 por cento de inclinação média. 12 ago: 07.ª etapa (CRI), Guarda - 4,4 km com 3,7 por cento de inclinação média. 13 ago: 08.ª etapa, Penhas da Saúde - 13 km com 7,4 por cento de inclinação média. Penhas Douradas - 10 km com 6 por cento de inclinação média. Torre - 28,4 km com 5 por cento de inclinação média. to), entre Seia e a Torre, em plena Serra da Estrela, com quatro “montanhas”: uma de terceira (Alto do Teixeira), uma de primeira (Penhas da Saúde, 13 km a 7,4 pc), uma de segunda (Penhas Douradas, 10 km a 6 pc) e a categoria especial (Torre, 28,4 km a 5 pc) até à meta. Após as primeiras diferenças, ganhas nas Senhoras da Assunção e da Graça (2.ª e 3.ª etapas), os corredores do topo da classificação Ficha técnica www.jornaldeoleiros.com vão ter de manter-se atentos sob o risco de se verem ultrapassados por adversários no “crono” individual da Guarda e na tirada de alta montanha da Torre, seguindose uma penúltima etapa, antes da consagração em Lisboa, a testar os nervos de quem envergar a camisola amarela, entre a Covilhã e a Sertã (182,3 km). O Jornal de Oleiros vai acompanhar a volta a Portugal. n 15 Galp (Oleiros) – 272 682 832 Galp (Ameixoeira) – 272 654 037 Galp (Oleiros) – 272 682 274 António Pires Ramos (Orvalho) – 272 746 157 • CERNACHE DO BONJARDIM - Papelaria Boa Nova Mercado Municipal • AMEIXOEIRA - BIG bar Estação de Serviço, Estª Nacional 238, Ameixoeira 6 100 Oleiros Infra-Estruturas • COVILHà - Pedro Luz Rua General Humberto Delgado Quiosque - 6200-014 Covilhã Câmara Municipal – 272 680 130 Piscinas Municipais/ /Ginásio – 272 681 062 Posto de Turismo/Espaço net – 272 681 008 Casa da Cultura/ /Biblioteca – 272 680 230 Campo de Futebol – 272 681 026 Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) – 272 682 890 • Pedrogão Grande - Papelaria 100 Riscos Lg. do Encontro, 47-A • VILA VELHA DE RÓDÃO - Galp na A23 nos dois sentidos • SERTà - Papelaria Paulino & Irmão Av. Gonçalo Rodrigues Caldeira, 46-A Cupão de Assinatura Desejo receber em minha casa, mensalmente, o Jornal de Oleiros Ano 2011 q Nacional 10,00€ q Apoio (valor livre) q Europa 20,00€ Nome....................................................................................................... Morada.................................................................................................... Localidade..................................... Código Postal .......... - ..................... Contr. nº. ...................................... Telefone ....................................... Data ......./............./................... Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante................................... 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Santos Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Rui Pedro Brás, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Feliciano Barreiras Duarte, Hugo Francisco, Hugo de Freitas Andrade, Miguel Marques, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Correspondente em Castelo Branco: Rui Manuel Almeida Nunes (www.ruianunes.no.sapo.pt) • Catarina Fernandes (Lisboa) • Fotografia: Rute Antunes, email: [email protected] • Vale do Souto (Mosteiro): Sílvia Martins, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis 16 Jornal de OLEIROS 2011 JULHO/AGOSTO XV Festil Organizado pelo “A.R.C.O.” de Oleiros, foi um enorme sucesso o XV FESTIL. Compreende-se a alegria do Presidente Ramiro Roque a quem se deve a organização que mereceu o apoio da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e das Escolas de Oleiros, Estreito e do Orvalho. Perante uma assistência entusiasmada que enchia completamente o Jardim Central de Olei- ros, fica claro que este importante espectáculo é para continuar. O Júri integrava entre outras Personalidades a Dra Isabel, Directora da Escola Padre António de Andrade e o Presidente da Câmara de Oleiros, José Santos Marques. Tarde entusiasmante onde eram visíveis tantas crianças, no fundo, um futuro promissor para Oleiros. n Rua do Ramalhal, Lj 2, r/c esq, 6160-418 Oleiros Telefones 272688023/925228223 Fax 272688024 E-mail: [email protected] Especialidades: Exame de Densitometria Óssea, Exames Auditivos, Electrocardiograma, Fisioterapia, Massagem facial e Corporal, Medicina Dentária, Podologia, Hidrotox, Acupunctura, Terapia da Fala, Psicologia Clínica Consultas Médicas de Clínica Geral ( Dra. Graça Veiga e Dr. Carlos David), Fisiatria (Dr. João Saraiva), Pediatria (Dra. Almerinda Silva ), Ginecologia/Obstetrícia (Dr. Luis Abreu - Maternidade Bissaya Barreto/Coimbra ), Oftalmologia (Dr. Pedro Nunes) e Analises Clínicas Acordos com, ADSE, PT, Médis, Multicare, Mondial Assistance, CGD, Clinicard, Fidelidade, Mundial, Império Bonança