e motio n www.novabase.pt nº6 P u b l i c a ç ã o Novabase Novabase Brasil O A n o d a C o n s o l i d a ç ã o 2 Janeiro 2002 3 A A Novabase tem vindo a afirmar-se como um grande projecto nacional no domínio das tecnologias de informação. Desde a sua criação, em 1989, tem crescido quer em volume de negócios, quer em resultados, quer em notoriedade. A sua cotação na BVLP, bem como o desempenho bolsista que se lhe seguiu, constituíram um grande passo no estabelecimento da Novabase como uma das principais empresas no segmento de software e serviços do mercado português. Segundo o INSAT (entidade independente que publica estudos sobre o mercado nacional de Tecnologias de Informação) a Novabase foi (com números do ano 2000) o 11.º no ranking global de fornecedores (em que se incluem fabricantes e distribuidores de hardware). Nesse mesmo ranking apenas figuram duas empresas à nossa frente que são efectivamente comparáveis à Novabase (fornecedores de serviços). Sabemos dos bons resultados que a Novabase vem registando em 2001. No final do terceiro trimestre a Novabase registou um volume de negócios 93% superior ao do igual período do ano passado e resultados operacionais 178% superiores. O ano de 2001 vai encerrar certamente (à data da escrita desta mensagem estamos no final de Novembro) com grandes crescimentos da nossa empresa, mudando uma vez mais drasticamente a nosso favor os rankings que irão ser publicados sobre o ano de 2001. Não esqueçamos que muitas outras empresas estão a defrontar dificuldades crescentes neste ano tão difícil do ponto de vista da situação económica internacional. A Novabase afirma-se igualmente como uma empresa importante no panorama global da Economia Portuguesa. No ranking (ordenado por VAB – valor acrescentado bruto) das 1000 maiores, publicado pelo semanário Expresso, a nossa empresa figura na 177.ª posição. Preparamo-nos para, muito em breve, entrar no grupo já pequeno dos maiores grupos económicos nacionais cuja “porta de entrada” é geralmente reconhecida como um volume de negócios anual superior a 20 milhões de contos. É hora de disputar definitivamente a liderança do nosso sector (tecnologias de informação, excluindo venda e distribuição de hardware) no mercado português, ganhando a dimensão doméstica necessária para sustentar uma internacionalização mais significativa das nossas operações. É hora de procurar o nosso lugar no mercado europeu das TIs, no qual nos inserimos. É hora de reforçar a nossa internacionalização como única forma de crescer sustentadamente nos próximos anos. O mercado português de TI é apenas cerca de 0,65% do mercado europeu congénere. Para uma empresa portuguesa, a falta de dimensão é um constrangimento fortíssimo quando comparada com a de outras empresas europeias. Vencer a “força da gravidade” do nosso mercado de forma a sermos um “player” europeu e não apenas nacional, é para as empresas portuguesas muito mais difícil de que o é para a maior parte das empresas europeias. A Novabase estará entre as companhias nacionais capazes de se tornarem empresas com dimensão e qualidade à escala europeia. Uma vez mais tal depende fundamentalmente de nós, dos nossos parceiros, dos nossos clientes e de todos aqueles que investem na Novabase. Temos vindo a preparar-nos para esse desafio. Está na hora de iniciar a batalha. Rogério Carapuça, Presidente, Novabase SGPS [email protected] L O G I N e-motion, edição nº 6. Janeiro de 2002. Publicação da Unidade de Comunicação e Marketing Institucional da Novabase SGPS. Directora: Cristina Produção: Carlos Rebelo (Grupo Algébrica). Agradecemos a todos os que colaboraram nesta edição da e-motion: André Amaral, António Malafaya, Sousa, Rui Nóbrega, Tiago Miranda, Vasco Monteiro, Vitor Lopes. Publicação gratuita. Tiragem: 4000 exemplares Contactos: Av. Engº Janeiro 2002 5 6, 7 13 10 Novi d a de s EPM Resultados Novab a s e Novabase Bra s i l Balanço Dados de localização Opinião Duas apresentações. A unidade interna de Enterprise Project Management da Novabase, orientada para a gestão de projectos. Os resultados do terceiro trimestre de 2001, uma demonstração de crescimento. António Mendes, Administrador da Novabase Brasil, faz o balanço de um ano de actividade da equipa que dirige e projecta os tempos próximos. Consolidação e optimismo são alguns dos termos utilizados. O recurso a informação de localização de clientes, produtos e concorrência, permite efectuar análises mais exigentes. Este é o tema desenvolvido por João Machado Costa, Administrador da Novabase GeoInformação. Novabase Bra s i l I n t e rn a c i o n a l i z a ç ã o A internacionalização é um dos meios de que se serve a Novabase para alargar a sua “rede de especialistas”. Adaptabilidade, especialização, rapidez e respeito pelas pessoas são os princípios básicos que a orientam. O Brasil, país onde a Novabase se instalou, com pessoas e conhecimentos, é um bom exemplo da concretização dos princípios. 14 18 in Forre s ter Re s e a rch As novas vagas da Intern e t De s a fios e soluções pa ra a banca no Bra s i l Unibanco A Forrester Research anuncia o tempo da Internet X, de “eXecutável” e de “eXpandida”. São duas vagas com contornos suficientemente definidos, a merecerem a nossa atenção. O utilizador no centro dos acontecimentos? Entrevista a Gianluca Zucco, Gerente de Sistemas-Datawarehouse do Unibanco, uma instituição financeira do Brasil, sobre a encomenda à Novabase de soluções de Business Intelligence para aplicação em diferentes áreas da sua infra-estrutura tecnológica. 20 EMC e Novab a s e em parceria À conversa com Isabel Reis, Partner Sales Manager da EMC Port u g a l , ficamos a saber os critérios que levam à escolha dos parceiros deste gigante das soluções de armazenamento, entre os quais se conta a Novabase. Aragão Teixeira. Editora: Sofia Moreira. Redacção: Luís Rego ( G rupo Algébrica), Design: Céu Dias e Emanuel Rosa ( G rupo Algébrica). António Mendes, Gabriela Bastos, Gianluca Zucco, Helena Gouveia, Isabel Reis, João Machado Costa, Letícia Munuera, Manuel Duarte Pacheco, Amoreiras, Torre 1 - 9º. 1099-078 Lisboa. Tel. + 351 21 383 63 00. Fax + 351 21 383 63 01. [email protected] H O M E P A G E 6 Enterprise Project Management O alinhamento com os melhores re fe re n c i a i s Uma estrutura diversificada de empresas tem, regra geral, áreas de apoio que funcionam de modo transversal ao conjunto. São unidades ou áreas que apenas têm visibilidade interna, não se apresentando ao exterior. Assim é com a Novabase e com a sua área interna de EPM – Enterprise Project Management, orientada, tal como sugere a designação, para a gestão de projectos. Assume-se como um repositório das ferramentas, dos métodos e das técnicas que sustentam os projectos que as empresas Novabase tenham em estudo ou implementação. Como forma de garantir parâmetros testados decorrentes das melhores práticas, a área de EPM está alinhada com os princípios do PMI – Project Management Institute, organismo norte-americano que divulga as linhas mais consentâneas com as necessidades de uma moderna e eficaz gestão de projectos, ao mesmo tempo que certifica os melhores profissionais da área. Será esta a fase seguinte da ligação entre as duas instâncias, devendo as primeiras certificações de gestores de projecto seniores da Novabase ocorrer no princípio do próximo ano. Vítor Lopes, Director das áreas de Qualidade e EPM da Novabase, refere-se à unidade que dirige como “um pequeno PMI dentro da Novabase”, onde se procura definir regras que sejam aceites pelas diferentes empresas que a constituem, divulgando-as internamente segundo um programa recentemente definido. É um processo dinâmico, assente na participação dos colaboradores da rede de empresas, visando institucionalizar a disciplina de gestão de projectos, tornando-a um activo da empresa, reconhecida, praticada e enriquecida pelos seus quadros. B Tendo como pilares a experiência adquirida ao longo dos anos por cada uma das empresas Novabase, através dos seus responsáveis de projectos, e o referencial do PMI, a unidade de EPM visa articular-se com a área da qualidade, definida por Vítor Lopes como “o DNA da e m p resa”. Os resultados alcançados nos pro j e c t o s Gémeo (Gestão de Medicina no Trabalho), na Caixa Geral de Depósitos, BEST (Criação do Banco BEST), no Banco Espírito Santo e EURO (Conversão do SAP para o euro), na Sonae Imobiliária são, para este responsável, a prova de que a Novabase “sabe fazer”, sustentando-se em metodologias e ofertas específicas na área da gestão de projectos. R E Investimentos em TIs no sector financeiro português As PMEs nacionais e os marketplaces O mercado ASP nas PMEs industriais em Portugal As despesas em Tecnologias de Informação no sector financeiro em Portugal ascenderão a 130,10 milhões de contos, em 2004 (24,4% do total dos gastos em TIs), segundo previsão da IDC Portugal incluída no recém publicado estudo “Mercado e Tendências de Investimento em TIs nas Grandes Entidades Bancárias, 2000-2004”. Apenas 4% das PMEs nacionais estão inscritas em marketplaces, segundo o estudo “O potencial do B2B nas PMEs Portuguesas”, realizado pela Vector21, no primeiro semestre deste ano. Das cerca de 24 mil pequenas e médias empresas inquiridas, 85% afirmam não tencionar aderir a mercados digitais no próximo ano. As PMEs nacionais valorizam a flexibilidade na mudança de sistema ou aplicação e a utilização de tecnologias de ponta oferecidas pelos serviços ASP, refere um estudo da IDC. Até 2005, os gastos em ASPs serão de 20,46 milhões de euros, o que representa um crescimento médio anual de cerca de 200%. Janeiro 2002 7 Resultados do terceiro trimestre de 2001 N ovabase continua a cre s c e r A análise dos resultados da actividade da Novabase no terceiro trimestre deste ano revela a ocorrência de um forte crescimento nos três principais indicadores normalmente utilizados como medida – o Volume de Negócios, os Resultados Operacionais e o EBITDA –, mas também uma mudança na repartição do primeiro indicador por Divisões. Vejamos cada um deles sucintamente, a que se junta uma referência ao comportamento bolsista da empresa. Composição de vendas por Divisão 3.º trimestre de 2001 2,9% 1,5% e-Consulting + e-Ta l e n t s 17,8% TV Interactiva Capital Volume de Negócios O Volume de Negócios global atingiu os 60,73 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 93% por comparação com o mesmo período de 2000 (31,48 milhões de euros). É um valor que reflecte o continuado crescimento nas Divisões e-Consulting e e-Talents, mas também o que vem sendo registado nas Divisões TV Interactiva e ASP, responsáveis agora por 17,8% e 1,5%, respectivamente, do Volume de Negócios total (ver quadro). A contribuição da Novabase do Brasil para os resultados obtidos representa agora 5,6%, quando há um ano se ficava pelos 2,3%. ASP 77,8% E B I T DA Este indicador atingiu os 8,65 milhões de euros, tendo crescido 108% quando comparado com o mesmo período de 2000 (4,16 milhões de euros). A margem média global foi de 14,23%. Em termos de Divisões, os números são diferenciados, com uma margem máxima no conjunto e-consulting e e-talents de 16,84%, e mínima na Divisão ASP, com (-7,5%). Comportamento na Bolsa de V a l o res Resultados Operacionais Os Resultados Operacionais Consolidados atingiram neste período os 5 milhões de euros, valor que re p re senta um crescimento de 178% face ao período homólogo de 2000 (1,8 milhões de euros). Os Resultados Líquidos Consolidados situaram-se nos 3,8 milhões de euros. V Banca online satisfaz portugueses Um estudo sobre banca online realizado pela Netsonda revela que 57,1% dos inquiridos já subscreveram algum produto financeiro pela Internet. As operações mais comuns são as consultas relativas às contas à ordem, os pagamentos de serviços e as consultas sobre cartões de crédito. Cidade BCP, CGD e BES lideram o ranking da banca online. O título Novabase, no trimestre em apreço, não escapou aos efeitos dos acontecimentos ocorridos em 11 de Setembro, nos EUA. Enquanto a cotação média registada até final de Setembro foi de 10,9 euros por acção, o valor em 28 de Setembro ficou-se nos 7,3 euros. As cotações máxima e mínima no período foram, respectivamente, 13,90 euros e 6,53 euros. E S ... e comércio electrónico aumenta produtividade Presença na Internet reduz custos empresariais... A Internet é um bom meio para diminuir os custos e aumentar a produtividade das empresas, segundo a consultora Ovum. A transferência da infra-estrutura de comunicações de redes privadas para a Internet representou para as empresas médias do Reino Unido, Alemanha e Itália uma poupança de 5 mil milhões de contos. Um estudo das Nações Unidas que estima impactos do comércio electrónico na redução de custos e no aumento de produtividade, a nível mundial, revela, a partir do exemplo dos EUA, ganhos de produtividade de 4,52% no sector dos transportes aéreos e de 7,84% e 6,76% nas vendas por grosso e nos serviços financeiros, respectivamente. U P D A T E 8 Mind recebe prémio Inovação da ANETIE A Mind foi premiada pela Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica (ANETIE) com uma Menção Honrosa, na categoria TI-Inovação, pelo ShoeCAD, uma s u i t e d e produtos para a indústria do calçado. A distinção, decorrente do Prémio Empresas - Tecnologias de Informação 2001, foi anunciada durante a 6ª Conferência ANETIE, realizada em Lisboa, e contou com a presença do Ministro da Ciência e da Tecnologia, Mariano Gago. O conjunto de ferramentas ShoeCAD, apelando a soluções 3D e 2D desenvolvidas pela Mind, cobre uma grande parte das etapas dos processos de concepção e fabrico de calçado, com especial incidência no estilismo, modelação e automatização do corte. O processo de internacionalização já começou. Em parceria com outras empresas portuguesas, nas áreas dos equipamentos produtivos e do marketing internacional, a solução foi apresentada em Espanha, Brasil e Austrália. Unidade e-Trust e Counterpane Internet Security em parceria A oferta de serviços de monitorização de segurança – Managed Security Monitoring (MSM) –, reforçando os modelos de gestão de risco, estão na base da assinatura de uma parceria entre a e-Trust, unidade de negócio da Novabase vocacionada para as áreas de e-Security e e-Payments, e a Counterpane Inter net Security (CIS). Segundo Rui Vicente Dias, Director da e-Trust, a implementação de “um bom programa de segurança da informação deve incluir a protecção dos activos, a detecção de incidentes e uma resposta eficaz”. São objectivos suficientemente importantes que justificam o acordo com a CIS, permitindo “disponibilizar aos nossos clientes os serviços de uma empresa líder na especialidade – a resposta imediata a incidentes – beneficiando da sua experiência de sucesso, comprovada pela sua diversificada carteira de clientes”, como refere o mesmo responsável. A Novabase faz parte de um grupo de onze empresas escolhidas pela CIS como principais distribuidoras de MSM nos mercados europeu, africano e do Médio Oriente. e - G o v e r n m e n t em discussão A necessidade de modernização da Administração Pública (AP) face à Sociedade da Informação foi o tema de discussão central do Seminário “e - G o v e rn m e n t”, promovido pela SAP Portugal. O evento juntou personalidades de diversos organismos es- tatais, parceiros da SAP para as soluções de e-Go-ver nment, entre os quais a Novabase, que teve a seu cargo uma das sessões paralelas, com uma apresentação sobre o processo de compras na AP, e o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, José Magalhães. Os oradores foram unânimes em relação a um ponto – a tecnologia, por si só, é insuficiente para que exista uma AP realmente electrónica. É fundamental uma alteração dos modelos de gestão, a par de mudanças nas mentalidades e nos conhecimentos. J o s é Magalhães focou os aspectos essenciais para uma governação electrónica plena – adopção de uma estratégia baseada no plano eEurope, mobilização de recursos financeiros e formação de recursos humanos. Janeiro 200 2 9 Um fim-de-semana de Verão em pleno Inverno O primeiro torneio de golfe da Novabase disputou-se no percurso do Hotel Le Meridien Penina, durante 1 e 2 de Dezembro de 2001 e contou com a participação de mais de uma centena de jogadores. O torneio, inserido no 11.º Circuito Golfe & Comunicação, disputado na modalidade de Agregado Stableford, foi ganho em “Net 1.ª Categoria” por António Gomes (TAP), seguido por Eduardo Empis (AGA) e José Delgado (IBM) e em “Net 2.ª Categoria” por Nuno Almeida Alves (BCP), seguido por Nuno Rocha dos Santos (Adobe Systems Iberica) e Jaime Vitorino (Silvex). O triunfo em “Geral Gross” pertenceu a Paulo Brito (BPI). O tempo de Verão que se verificou no Algarve contribuiu para o sucesso desta iniciativa da Unidade de Comunicação e Marketing Institucional, possibilitando um fim-de-semana agradável para a Novabase, seus clientes e convidados. Mestrado à distância A SAF - Sistemas Avançados de Formação, empresa Novabase especializada em soluções de e-Lear ning, celebrou uma parceria com o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação, da Universidade Nova de Lisboa, para a implementação de um sistema de aprendizagem à distância, a utilizar no programa de mestrado e pós-graduação em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica. A tecnologia, a metodologia e os conteúdos ficam a cargo da SAF. O projecto assume relevância por se tratar do primeiro mestrado totalmente leccionado em moldes online atribuído por uma Universidade nacional. A solução instalada – Lotus LearningSpace – recorre a um alargado conjunto de ferramentas em língua portuguesa que vão do correio electrónico à videoconferência. Contempla, igualmente, o necessário acompanhamento e avaliação dos formandos. A SAF encontra-se já a desenvolver projectos de e-Learning para a Universidade de Évora e para o ISLA, em Lisboa. Novabase Suporte à Decisão e SAS Portugal em parceria A Novabase Suporte à Decisão – empresa especializada nas áreas de Business Intelligence e Customer Relationship Analytics – e o SAS Portugal – fornecedor de soft ware, serviços e soluções – estabeleceram um acordo de parceria visando a disponibilização, pela primeira, de serviços e consultoria que actuam sobre as soluções e ferramentas de sistemas de suporte à decisão e de conhecimento do SAS. Para os utilizadores das soluções SAS, passou a existir no mercado um especialista em suporte à decisão com provada experiência e conhecimento tecnológico e funcional em diversos sectores de actividade. João Rafael Silva e Jorge Galhardo Antunes, administradores da Novabase, e Álvaro Oliveira de Faria, Director Geral do SAS Portugal, salientaram as vantagens da parceria por permitir “trabalhar com as melhores tecnologias por forma a poder entregar as melhores soluções aos clientes”. A primeira concretização pública deste acordo sucedeu na 7ª Conferência Anual de Utilizadores SAS, o CAUS 2001, com a participação da Novabase no fórum sobre balanced scorecard. U P D A T E A 10 consolidação da Novabase Brasil e-motion: Em termos de balanço, como caracteriza 2001 para a actividade da Novabase Brasil? Quais os principais dados que ilustram essa actividade? António Mendes: O ano de 2001 foi o ano de consolidação da Novabase no Brasil. Este foi o primeiro ano real de actividade e o balanço, em nossa opinião, é muito positivo. Dois parâmetros ilustram os resultados atingidos: a evolução do número de colaboradores e a quota de mercado. Com efeito, quadruplicámos o número de colaboradores e estamos hoje presentes, com projectos de relevância estratégica, nos principais operadores de telecomunicações e bancos brasileiros. Simultaneamente, foi necessário montar toda a infra-estrutura, desde as instalações à contratação dos profissionais da equipa. Foi um ano de grande actividade e muito trabalho, mas com o empenho dos profissionais da equipa, atingimos os nossos objectivos. e-motion: Actualmente, quais são as principais áreas de actuação tecnológica da Novabase Brasil? AM: A Novabase Brasil tem uma oferta de tecnologia genérica, uma oferta específica no sector da saúde e uma actuação em consultoria de negócio. Acreditamos que o que nos diferencia neste mercado é o entendimento do negócio dos nossos clientes, alavancando-o com a tecnologia. Nesse sentido, a oferta de consultoria de negócio é um forte diferencial num mercado de oferta tecnológica extremamente competitivo. Actuamos nas áreas de e-bu siness, business intelligence, gestão empresarial, CRM e TV interactiva, esta última em parceria com a Octal TV. Seguindo o posicionamento estratégico de rede de espe- Janeiro 2002 As empresas portuguesas já oferecem os seus serviços noutras paragens, apostando em áreas de tecnologia avançada. Exemplo disto é o Brasil, país onde a Novabase se instalou, com pessoas e conhecimentos. António Mendes, Administrador da Novabase Brasil, faz o retrato do ano que agora termina e projecta os tempos próximos. 11 cialistas temos hoje já uma oferta específica para o sector da saúde, onde incluímos os serviços de gestão hospitalar e telemedicina. “A Novabase Bra s i l tem uma oferta de tecnologia genérica, São esperadas alterações significativas a c u rto prazo nesta distribuição? AM: O volume de negócios resultante de empresas ou grupos portugueses actuando no Brasil representa hoje aproximadamente 30% do volume total. A tendência tem sido de redução do peso das empresas portuguesas na nossa carteira. Tal facto deve-se à amplitude do mercado. A Novabase tem como mercado alvo central os principais players dos sectores em que actuamos. Actuamos hoje em Telecomunicações, Bancos, Indústria, Bens de Consumo, Saúde e Governo. Portugal, apesar de ser um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil, não tem um peso expressivo nas grandes corporações brasileiras. Contudo, iremos continuar a ter uma grande atenção com as empresas de raiz portuguesa actuando no Brasil. Acreditamos que poderemos agregar um grande valor a estas empresas. Em particular, pela proximidade cultural e pelo conhecimento do mercado e da tecnologia. e-motion: O sector das telecomunicações re p resenta mais de metade do negócio da uma oferta específica Novabase Brasil. Esta situação deriva de uma no sector da saúde e estratégia planeada ou da conjuntura de mercado? Prevê alguma alteração deste cenário uma actuação em face aos restantes sectores de actividade? consultoria de negóAM: De facto, as telecomunicações são um sector muito importante para nós hoje e cio. Acreditamos que acreditamos que o serão também no futuro. um dos nossos difeExistem três motivos principais para suportar renciais no mercado é este posicionamento: estrutura da indústria de telecomunicações, mercado e estratégia o entendimento do da Novabase. negócio dos nossos As empresas de telecomunicações estão a evoluir para uma situação em que as vantaclientes,alavancandogens competitivas sustentáveis são cada vez -o com a tecnologia.” menores. Sem dúvida que os Sistemas de Informação são um factor de diferenciação dessas empresas. Então podemos antecipar que os investimentos nesta área irão continuar a acontecer e e-motion: Quais os principais desafios do mercado braser reforçados. sileiro para a vossa actividade? Que características conPor outro lado, no Brasil temos assistido a uma grande reessidera distintivas do mercado português? Quais os domítruturação do sector, com a privatização, a entrada de novos nios com o maior potencial de crescimento? players, a licitação de espaço. Estes factores permitiram que AM: No mercado brasileiro, o principal desafio que se hoje em dia actuem no mercado dezenas de empresas com coloca é a necessidade de lidar com o impre v i s t o . grandes necessidades de Sistemas de Informação. Apesar do histórico dos últimos anos apresentar uma Finalmente, o sector de telecomunicações, pelo seu pioeconomia de certa forma estável, em certos momentos neirismo, tem permitido a introdução de novos conceitos alguns factores externos podem influenciar o mercado, que são depois extendidos a outras indústrias. e-motion: Quais as principais mais valias da Novabase no mercado brasileiro? AM: Imagino que alguns factores nos têm colocado numa posição diferenciada face aos nossos concorrentes. O profundo expertise de tecnologia aliado ao entendimento do negócio dos nossos clientes mostra-se fundamental nesse sentido. Somada a isso, a qualificação dos nossos profissionais, o nosso modelo de gestão e a nossa capacidade de replicar competências tecnológicas e conhecimento da indústria, resultam em competências únicas, que possibilitam à Novabase oferecer soluções completas, totalmente aplicáveis e integradas no negócio dos nossos clientes. e - m o t i o n : Na carteira de clientes actual, qual é a re p a rtição entre empresas portuguesas e brasileiras? R E P L Y 12 Norberto L a n d m a n n ,M a rcelo Roc h a ,A l tair Assis, Carlos Ev angel i s ta ,A lexandre Moro, António Mendes, Jefferson Wol d ay n s ky, Humberto Fávero, José Paiva e Sérgio Santos. adiando, por vezes, alguns investimentos inicialmente e-motion: Quais as expectativas para o próximo ano? previstos. Por outro lado, alguns sectores têm-se mostrado AM: Muito optimistas. Os nossos vectores de crescimenextremamente competitivos, o que traz à tona to no próximo ano serão três: aumento da a necessidade constante de investimentos em penetração nos mercados atendidos, aumen“Os nossos vectore s ferramentas que permitam às organizações to da oferta tecnológica e expansão geográfide crescimento no apresentar um diferencial de mercado, seja ca. Neste momento, toda a infra-estru t u r a em termos de gestão da própria empresa ou da Novabase no Brasil está montada. Isso irá próximo ano serão da relação com os clientes. Nesse sentido, enpermitir um foco exclusivo no mercado. Por três: aumento da pecontra-se um grande diferencial do mercado outro lado, a relevância dos clientes que estanacional face ao mercado português, onde os mos servindo e as áreas de tecnologia que netração nos mercaníveis de investimento em tecnologia se mospossuimos colocam-nos numa posição muito dos atendidos, a utram mais estabilizados, em consequência da favorável. própria maturidade daquele mercado. No enAdicionalmente, pretendemos alargar a nossa mento da oferta tecnotanto, alguns sectores como, por exemplo, o oferta tecnológica com produtos comprovalógic a e ex p a n s ã o sector público têm mostrado grande necessidos, sejam locais ou internacionais. dade de investimentos em tecnologia que posNa dimensão “geografia”, temos já hoje alguns geográfica.” sam suprir novas carências de uma sociedade grandes clientes fora do Estado de São consciente de transformações tecnológicas e Paulo, em particular, no Sul. Atingindo masmais exigente nesse sentido. Outros sectores, como o sa crítica em outros Estados, analisaremos a abertura de financeiro e o de retalho, também demonstram grande escritórios regionais. potencial de crescimento. Janeiro 2002 13 A importância dos dados de localização João Machado O rganizações cada vez mais exigentes, focadas Costa Administrador nos seus modelos de negócio, em ambientes muito da Novabase GeoInformação concorrenciais, dinâmicos e globalizados são fortemente suportadas por tecnologias de informação. joao.machado @novabase.pt O recurso aos sistemas de informação operacionais e de apoio ao negócio, como sejam Data Warehouse (DWH), Enterprise Resource Planning (ERP) ou Customer Relationship Management (CRM) permitem às empresas poder analisar, de uma forma integrada, os dados dos seus clientes e os dados operacionais da sua actividade. Estamos a assistir a um forte posicionamento das empresas na exploração dos seus sistemas de informação, com recurso à informação geográfica e de localização. As empresas utilizam estes conceitos espaciais, como sejam endereços, áreas de vendas, códigos postais, tempo de deslocação de X para Y, distância e variáveis demográficas, para análises internas que lhes permitam vantagens competitivas. O recurso aos sistemas de Recorrendo a informação de localização dos seus cliinformação operacionais e entes, produtos e concorrência, podem efectuar análises mais exigentes, como sejam respostas a pergunde apoio ao negócio, como tas de “Como se deslocam os nossos clientes a parse jam Da ta Wa re h o u s e tir de casa ou dos seus locais de trabalho?”, “Que factores explicam a distribuição geográfica actual (DWH), Enterprise Resourdos nossos clientes e seus perfis de consumo?” ou ce Planning (ERP) ou Cus“Quais as áreas mais concentradas de oferta de serviços da nossa concorrência?”. tomer Relationship ManaEstes sistemas apoiam as empresas no sentido de gement (CRM) permitem às melhorar a tomada de decisões, criar novos serviços, optimizar a localização dos pontos de venda e até e m p resas poder analisar, incrementar os níveis de satisfação e fidelização dos de uma forma integra d a ,o s seus clientes. Cada vez mais as empresas procuram extrair dos dados dos seus clientes e seus dados, de uma forma rápida, análises mais comos dados operacionais da plexas, que lhes permitam diferenciarem-se da sua concorrência. A integração destes dados nos sistesua actividade. mas de ERP, Suporte à Decisão e CRM têm como objectivo melhorar a tomada de decisão com recursos a dados de localização utilizando métodos de reporting, visualização e análise. As empresas procuram cada vez mais a definição de relacionamento one-to-one, com vista a um melhor nível de serviço, fidelização e procura de novos clientes. Veja-se o exemplo do mercado das telecomunicações, onde a integração de componentes de localização dos seus clientes é fundamental nos sistemas de atendimento (Call-Center) e utilização de técnicas de GeoMarketing. F O R W A R D A 14 s novas vagas da Internet Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; ... Luís de Camões, Os Lusíadas – Canto I Alguém ainda se lembra de serviços como “gopher” e “wais”? Quantos de nós ainda necessitam recorrer ao “ftp” para transferir um ficheiro de ou para outro computador? No entanto, estes e outros palavrões designavam importantes funcionalidades para os utilizadores da Internet na era pré-Web. As primeiras vagas da Internet estiveram reservadas a intrépidos “descobridores”, profundos conhecedores da tecnologia das suas “embarcações”. Até que alguém transportou o conceito de hipertexto1 para um mundo até aí reservado a um núcleo restrito de cientistas e militares... e foi o que se viu. A Internet difundiu-se e cresceu exponencialmente com o conceito veiculado pela Web, e expressões como “surfar” e “navegar” vieram traduzir a experiência de utilização que a Internet representa para a maioria das pessoas: um mar revolto de informação e... aventura. Daí que haja a noção generalizada de que Internet e Web são uma e a mesma coisa. Porém, se olharmos para o passado, poderemos percepcionar que a Web não é mais do que a face actual da Internet: uma onda que sucedeu a outras. E à onda Web seguir-se-á forçosamente outra onda. Janeiro 2002 A Internet, tal como a conhecemos hoje, tem os seus dias contados. Para a Forrester Research, vai chegar o tempo da Internet X, de “executável” e de “expandida”. São duas vagas com contornos suficientemente definidos já, em termos de tecnologia, construção e aplicabilidade, sinónimos de mudança para um sistema a que já nos habituámos. 15 A actual face Web da Internet deixa perceber as rugas que prenunciam a necessidade de renovação do modelo: a experiência de utilização já não transporta consigo a satisfação e a emoção iniciais – já pouca gente tem interesse e, muito menos, está disposta a pagar por conteúdos estáticos ou desinteressantes, apresentados através de um meio que, apesar de tudo, ainda é restrito e restritivo. De acordo com a visão dos analistas da Forrester Research, aproximam-se duas grandes vagas de inovação e expansão da Internet, referenciadas como Inter net X : A Internet “eXecutável” representa uma nova experiência em termos de usab i l i d a d e, d e s l o c a n d o - n o s do modelo mais ou menos estático associado ao browsing para um verd a d e i r o ambiente interactivo e aplicacional. • A Internet “eXecutável” – representando uma nova experiência em termos de usabilidade, deslocando-nos do modelo mais ou menos estático associado ao browsing para um verdadeiro ambiente interactivo e aplicacional; • A Internet “eXpandida” – trazendo a rede mais profundamente ao mundo físico, através da incorporação de novos dispositivos (os nossos “velhos” automóveis, electrodomésticos, etc.) subitamente dotados de inteligência e conectividade. Estas vagas trarão, certamente, mudanças fundamentais não só no campo tecnológico e no modo como os sistemas de R E P O R T 16 U ti l i z a dores da Internet 100% File transfer Remote terminals (telnet) Email Web ??? Percentage of Internet users 0% 1970 Source: 1980 1990 2000 Forrester Research ,I nc. si acedendo à descrição sintática dos mesmos, que é possibilitada pelo uso do XML, um já standard que se vem impondo como a “cola” a este nível, na Intern e t ; • Serviços – muito para além dos websites, os serviços registados e disponíveis na rede fornecerão conteúdos (dados e aplicações) aos utilizadores que deles necessitem; múltiplos serviços poderão ser integrados no frontend do utilizador; • Localizador es de ser viços – à semelhança do que hoje o DNS representa, a um nível baixo, para a resolução de endereços IP, existirão directórios de serviços de negócio electrónico – um standard emergente nesta área é o U D D I 2 – onde os serviços disponíveis se registarão e estarão descritos através do iniludível XML. Algumas áreas tecnológicas continuarão em grande evolução, por serem sustentáculos e facilitadores da criação do ambiente de Internet “eXecutável”: • Segurança – as passwords são sempre um elo fraco A Internet “ e X e c u t á ve l ” – o foco na exper i ê nnum sistema de segurança; os avanços nos sistemas de cia de utilização autenticação, a disponibilização generalizada de disposiApesar das inegáveis vantagens e atractivos trazidos pela tivos de identificação e a forma como essa informação é Web, a forma como utilizamos a Internet ainda se assemetransmitida na rede serão decisivos para sustentar todo lha muito ao velho modelo do terminal ligado ao main este cenário; frame. A informação que nela colhemos é basicamente • Dispositivos de acesso – hoje, o mundo de acesso read-only: o termo “navegar” mais não à Internet ainda é muito PC-cêntrico; os traduz do que uma forma de utilização dispositivos móveis, como telefones e que traz implícita a dificuldade de visuP D A’s, ainda têm algum caminho a perA Internet “ e X p a n d i d a ” alizar e correlacionar várias fontes de correr até proporcionarem uma experiêndados em simultâneo (saltamos de web cia de utilização confortável e atractiva; a integrará na estrutura exissite em website). Se precisamos de tratar televisão digital interactiva aparece neste tente a miríade de equiesses dados, normalmente temos que os contexto como um veículo de massifipamentos e dispositivos transportar para fora do ambiente Web, cação de acesso – mais uma vez, a facipor exemplo, para uma folha de cálculo, lidade de utilização associada a este que nos rodeiam no dia-aum ambiente totalmente distinto. canal; dia, não só os mais evidenA Internet X fará a miscigenação das • Inter faces de utilizador – continuaexperiências de utilização do mundo Web mos totalmente dependentes de ratos e tes, como telefones e telee do mundo Windows. De facto, muito do teclados para interagir com os sistemas; visores, mas praticamente que sobre ela se pode dizer não é comemergem novos interfaces associados a pleta novidade e algum vislumbre do que dispositivos que tornam a utilização mais tudo em que se pos- sa ela será já nos é hoje dado em algumas amigável e alinhada com os padrões do embeber um chip que lhe aplicações e serviços P2P. Basicamente, c o m p o rtamento e pensamento humano: há quatro componentes fundamentais: reconhecimento da linguagem natural e adicione inteligência e • Aplicações – módulos aplicacionais reconhecimento da escrita manual (o PC c o n e c t i v i d a d e. específicos serão carregados da re d e ou PDA ainda não dão jeito nenhum para e executados localmente, enriquecendo se tirar notas e apontamentos numa em interactividade o ambiente de trabareunião); lho (nada de novo: algo que já hoje experimentamos com • Agentes de pr ocura – é um conceito antigo, várias os applets Java, por exemplo); vezes prometido, mas ainda não concretizado: a ideia é ter • Dados – os múltiplos módulos e objectos aplicacionais um agente de software que procura, por nós, a informação que correrão neste ambiente poderão trocar dados entre e os serviços que nos interessam, de acordo com regras informação serão desenhados e construídos, mas também no campo da aplicabilidade – na forma e finalidade com que pessoas e empresas usarão a Internet. Janeiro 2002 17 que lhe transmitimos ou com padrões de utilização que “ele” detecta; • Capacidade – o aumento da capacidade infra-estrutural continuará a ser decisivo para o sucesso das novas vagas da Internet, falemos de largura de banda, de capacidade de armazenamento ou de capacidade de processamento; para além do cre s c i m e n t o d e t e rminado pela procura, as vantagens associadas ao XML carre g a m consigo o peso do overhead associado à transmissão e processamento de todos os descritores sintáticos associados aos dados. Se olharmos o panorama das promessas tecnológicas à nossa volta, notaremos que o discurso da Microsoft se enquadra muito aproximadamente no conceito de Internet X da Forrester. A estratégia .NET que vem sendo promovida com grande força traduz quase liminarmente aquele conceito. Olhando mais em detalhe, notaremos a ênfase colocada no utilizador e no interface de utilização, na disponibilização de serviços pessoais (.NET MyServices) – “In order for this to become popular, it’s going to have to really put the user back in control”, nas palavras de Bill Gates. Obviamente, a comunidade Open Source tem e terá uma palavra a dizer. Mais uma vez o utilizador no centro dos acontecimentos – uma nova vaga de humanismo? estado a sistemas aplicacionais de monitorização e controlo que sobre eles poderão actuar de uma forma automática; • Redes sem fios – as tecnologias wire less estão aí e começam a posicionar-se, hoje, no panorama de escolhas que um Director de Informática tem que levar em consideração; as wireless LAN permitem uma flexibilidade de instalação e utilização que as adequam às organizações em constante reajuste. O conceito de redes sem fios, auto-configuráveis, será indispensável para a expansão e integração dos milhões de dispositivos do mundo físico. Conclusão A crise das dot.com e todo o fenómeno de desconfiança na “Nova Economia” que daí derivou não nos deve distrair de um facto essencial – a Internet é um activo da humanidade que perdurará e se reconfigurará (tal como o seu desenho original previa) para além das circunstâncias conjunturais. C onceito da Internet X se o meu automóvel falasse Internete Computers Internete users A Internet “ e X p a n d i d a ”– se o meu automóv e l fa l a s s e . . . A Internet “eXpandida” integrará na estrutura existente a miríade de equipamentos e dispositivos que nos rodeiam no dia-a-dia, não só os mais evidentes, como telefones e televisores, mas praticamente tudo em que se possa embeber um c h i p que lhe adicione inteligência e conectividade. Um pouco em paralelo com o que representa integrar as máquinas no shop-floor fabril com os sistemas de gestão integrada de uma empresa. A extensão da Internet ao mundo físico abrirá novas possibilidades de utilização e, sobretudo, novas formas de negócio e novas formas de gerir negócios. Esta vaga, que a Forrester prevê que se levante a partir de 2005, depende também dos avanços que em algumas áreas tecnológicas vão acontecendo: • Micr o (ou nano?) electrónica – micro sensores e actuadores embebidos nos mais variados dispositivos e aparelhos que povoam o mundo físico do nosso quotidiano; no futuro, estes dispositivos terão a capacidade de se ligarem na rede, transmitindo dados sobre o seu Today’s Internet Automobiles The X Internet Telephones Electronic chips Source: Forrester Research ,I nc. As novas vagas que se aproximam, facilitadas pelos avanços tecnológicos, são sobretudo determinadas pelas necessidades de utilizadores e organizações. A Internet será um grande Sistema de Informação global que tocará cada vez mais de perto e mais intrinsecamente as nossas vidas. Manuel Sousa - [email protected] Mentor IT 1 O conceito de hipertexto é bem anterior ao aparecimento do http: alguns investigadores consideram Gilbert de Poitiers o criador do pr imeiro sistema de hipertexto, nos seus Salmos Comentados (c.1150). 2 UDDI: Universal Description ,D i s covery and Integration (www.uddi.org) R E P O R T 18 e-motion: Quais são as áreas de actuação do Unibanco? Gianluca Zucco: O Unibanco actua de forma extremamente abrangente no mercado financeiro brasileiro, tanto no retalho como no corporate, assim como na administração de cartões de crédito, no ramo de seguros e previdência privada e na administração de fundos. Actualmente temos mais de 2 milhões de clientes activos e mantemos uma posição de destaque em todos os rankings das áreas de actuação. Somos um conglomerado em franca expansão, utilizando para tal propósito tanto a estratégia de aquisições – as quais apontam cada vez mais para o caminho da diversificação – como a da conquista e retenção de clientes. e-motion: Comporta uma vertente de banco tradicional e banco electrónico? GZ: Sim, sem dúvida. Em meados de 2000 foi lançado o banco1.net, o primeiro e-bank do Brasil, fruto de uma parceria com a Portugal Telecom. O banco1.net é literalmente um banco virtual, utilizando um portal financeiro, através do qual são oferecidos todos os produtos e serviços de bancos convencionais, sejam eles dos próprios banco1.net e Unibanco, como eventualmente da concorrência. O processo de internacionalização da Novabase vai sendo sustentado em exemplos como o que referimos nestas páginas. Um banco brasileiro, o Unibanco, encomendou à Novabase um conjunto de soluções de Business Intelligence para serem aplicadas em diferentes áreas da sua infra-estrutura tecnológica. Gianluca Zucco, Gerente de SistemasDatawarehouse da instituição financeira, revela pormenores e-motion: Existe uma oferta de produtos de seguros por parte do Unibanco? D e s a fio s e soluções para a banca no Brasil Janeiro 200 2 sobre o projecto. Gianluca Zucco, Gerente de SistemasDatawarehouse do Unibanco 19 GZ: Sim. O Unibanco é sócio, no Brasil, da AIG, o maior grupo segurador do mundo. e-motion: Qual a importância das tecnologias de informação para o negócio do Unibanco? GZ: Fundamental! O Unibanco tem-se destacado desde sempre pela busca contínua de soluções eficientes através do uso da tecnologia. Hoje em dia é praticamente impossível ter qualquer evento de relevo, desde o lançamento de um novo produto ou o ingresso num novo mercado, até qualquer tipo de facilidade ou comunicação para o público interno (funcionários, fornecedores e colaboradores), sem a utilização de recursos tecnológicos. e-motion: Estando a Novabase a operar há pouco tempo no Brasil, que factores levaram o Unibanco a solicitar os seus serviços? GZ: O factor principal de aproximação com a Novabase foi a sua comprovada experiência, sobretudo a nível internacional, na implantação de soluções de Business Intelligence (BI). Agradou-nos bastante a amplidão da sua carteira de clientes, sobretudo no segmento financeiro, e o grande know-how na utilização de ferramentas ETL. Também tivemos contactos bastante esclarecedores no que diz respeito à qualidade de dados no Data Warehouse (DW) e aos conceitos de Data Webhouse. medir os resultados alcançados, mas a nossa expectativa (e da Direcção de Marketing) é muito grande, no sentido de propiciar visões mais condizentes com a realidade actual dos negócios de Marketing. Todas as soluções de BI costumam ser atreladas a desafios estratégicos. Por exemplo, no caso da Auditoria, o Data Mart a ser implementado servirá para acelerar e optimizar o processo de prevenção de fraudes com cartões de débito. e-motion: Que desafio concreto foi colocado à Novabase? Em que área, ou áreas, de actuação? GZ: O primeiro desafio foi a reconstrução dos reports OLAP dos Data Marts (DM) do Marketing, que está a ser concluído durante este mês. Encomendámos à Novabase o desenvolvimento de novos Data Marts para as áreas de Auditoria, Activos e Internet. Este último caso é particularmente estimulante para nós e desafiador para a Novabase, porque poderá ser uma ponte para o estudo de uma solução de Data Webhouse. “O factor e-motion: Que expectativas tinha o Unibanco do desempenho da Novabase e em que medida foram realizadas? GZ: Confesso que as nossas expectativas eram, e são, bastante grandes. A Novabase veio num momento particularmente importante na vida do Data Warehouse do Unibanco. Desde meados deste ano que nos deparamos com uma urgência cada vez maior em disseminar as nossas soluções de BI para o mundo corporativo, bastante amplo, complexo e em contínua expansão. Até aqui, principal de todas as soluções eram implementadas apenas aproximação com a Noe-motion: Que solução foi proposta pela com as forças internas à equipa DW. Era um sta Novabase? tus quo extremamente seguro e controlado, pervabase foi a sua comGZ: As soluções propostas pela Novabase até mitindo um domínio total de todas as soluções e p r ovada ex p e r i ê n c i a , agora foram bastante bem balizadas num prosuas implementações, mas limitado à capacifundo conhecimento da metodologia de desendade da nossa equipa. sobretudo a nível intervolvimento de soluções de BI e dos requisiPrecisávamos abrir mão um pouco deste contron a c i o n a l , na implantatos de negócios apontados pelas várias áreas lo, compartilhar o nosso know-how referente aos requisitantes. nossos produtos e ambientes, e desta maneira ção de soluções de Buaumentar a nossa produtividade. Por isso, deposiness Intelligence.” e-motion: O processo de implementação está sitámos o nosso voto de confiança na competênjá concluído? Se sim, que resultados foi já cia, experiência e solidez apresentadas pela possível alcançar? Novabase. Estamos ainda no início de um caminho que, com GZ: No caso dos DM do Marketing ainda não conseguimos certeza, será longo mas, espero, rico de realizações. P R O J E C T S 20 A rmazenar i n fo rmação é preci(o)so Isabel Reis EMC Portugal - Partner Sales Manager A informação é um bem valioso. O seu armazenamento criterioso, em condições optimizadas de segurança, partilha e gestão, tem vindo a ganhar importância acrescida. Já que nenhuma empresa, por si, detém o saber total sobre a matéria, a constituição de parcerias representa uma mais valia para as soluções de sucesso. EMC e Novabase estão neste caminho. A EMC tem um historial de mais de vinte anos. Começou por produzir e comercializar memórias compatíveis com os sistemas mainframe. Encarando o risco associado a um negócio centrado num único tipo de produtos, os seus fundadores decidiram realizar uma mudança radical na orientação tecnológica que presidia à empresa, apostando em sistemas de armazenamento externo para mainframes IBM. Surge, em 1991, o primeiro sistema Symmetrix, produto que continua ainda hoje a ser desenvolvido. Em 1994 são lançadas as primeiras soluções de software aplicado aos sistemas de armazenamento e, em 1995, é apresentada uma versão do Symmetrix para a ligação simultânea a sistemas abertos e mainframes. Janeiro 2002 21 A escolha dos par c e i r o s Uma filosofia para actuar A EMC definiu três pontos essenciais para seleccionar os seus parceiros. Isabel Reis enumera-os: “Primeiro, tem de ser uma empresa que entenda que o armazenamento de informação não é apenas um conjunto de discos, mas sim a base de suporte de todo o negócio”, para o qual a protecção, a partilha e a gestão da informação são de primordial importância. Como segundo ponto destaca “a postura de consultor perante o cliente final, já que as soluções da EMC vão gerar ganhos significativos na infra-estrutura final do cliente, tanto em termos de aquisição e manutenção de equipamento, como de gestão de recursos humanos”. O terceiro ponto remete para a estrutura interna do parceiro, capaz de assegurar os serviços necessários à implementação das soluções da EMC. Só depois de certificados por esta, é que os parceiros “ficam disponíveis para prestar todos os ‘Professional Services’ como se da EMC se tratasse”. Somando estes três pontos, Isabel Reis conclui: “No final, o que esperamos do parceiro é o valor acrescentado que este pode aportar a uma solução da EMC, integrando-a plenamente com os sistemas de informação do cliente, assegurando os futuros desenvolvimentos necessários à optimização da solução instalada”. Segundo Isabel Reis, Partner Sales Manager da EMC em Portugal, o trinómio “qualidade dos produtos”, “inovação constante” e “focalização no cliente final” é a base da filosofia que preside à actuação da empresa. Os seus cerca de 20 mil colaboradores A Novab a s e em todo o mundo têm dois objectivos: Colocados os pressupostos, em termos ge“No final, o que espera“perceber de armazenamento e da sua rais, que decidem pela escolha de um parrelação com o ambiente de TI como mais ceiro, importava saber as razões particulares mos do parceiro é o valor ninguém, e colocar a satisfação do clienque levaram ao estabelecimento de uma a c rescentado que este te como única prioridade para a comparceria com a Novabase. Isabel Reis afirma panhia. Tem sido esta filosofia organizaque “a Novabase tem toda a estrutura e crepode aportar a uma solutiva, em conjunto com uma agressividade dibilidade necessárias à implementação ção da EMC, i n t e gra n d o a incomparável e uma qualidade a toda a com sucesso das soluções da EMC”, ao p rova que tornaram a EMC no líder inmesmo tempo que destaca a postura “proplenamente com os siscontestável das soluções externas de fissional e pró-activa” da empresa nacional, temas de informação do armazenamento”. baseada no conhecimento interno de soluA EMC apresenta um leque de produtos ções como Data Warehousing, ERP e CRM. c l i e n t e, a s s e g u rando os caracterizados pela sua compatibilidade Segundo Carlos Carvalho, Director de futuros desenvolvimentos com todas as plataformas existentes no Unidade da Novabase Desenvolvimento à mercado, integrando-se com os principais Medida, esta aliança com a EMC insere-se necessários à optimização sistemas aplicacionais e bases de dados na estratégia da Novabase como integrada solução instalada.” de fabricantes como a Oracle, a Microsoft, dora de sistemas. o SAS, a Siebel ou a SAP, entre outros. A Novabase vai disponibilizar recursos paA atenção ao cliente passa pela oferta de ra esta parceria através da Unidade de Sisum conjunto de serviços de pré e pós-venda, por serviços temas e Conectividades da Novabase Desenvolvimento à de consultoria e formação, por alternativas financeiras para Medida. A EMC, pela voz de Isabel Reis, está convicta que aquisição de produtos e pelo estabelecimento de parcerias os frutos do acordo se traduzirão “em soluções que irão diversificadas, de que se destacam, por exemplo, as acorgerar ganhos de produtividade e uma infra-estrutura rodadas com a Cisco e a Nortel. busta de suporte e partilha da informação” no cliente final. G U E S T 22 António Malafaya Director da Unidade de Gestão Documental Corporativa António Malafaya é director da unidade de Gestão Documental Corporativa da Novabase Integração de Processos, tendo por missão facultar as melhores soluções de GD ao mercado. Licenciado em Informática de Gestão pela Universidade Portucalense, foi director de unidade de negócio na Efacec Sistemas de Informação. Vítor Lopes Director da Unidade de Enterprise Project Management e Qualidade Vítor Lopes é o actual Director da nova unidade de Enterprise Project Management e Qualidade da Novabase Sistemas de Informação. Esta unidade tem como missão conquistar a liderança de mercado nas práticas de gestão de projectos. Licenciado em Informática, foi Director de Operações da EDS Portugal. Gabriela Bastos Directora da Novabase Gestão Empresarial Gabriela de Oliveira Bastos é Directora Coordenadora da Novabase Gestão Empresarial no Porto. Licenciada em Engenharia de Sistemas e I n f o rmática e Pós-Graduada em Marketing pela Universidade do Minho, foi assessora da Administração do grupo retalhista da marca Parfois e Manager Consultant na Unisys Portugal. E P M pmi.org O Project Management Institute (PMI) apresenta-se, no seu site, como a associação profissional sem fins lucrativos mais importante na área da gestão de projectos. O lema que ostenta – “Building professionalism in project management” – é ambicioso. O conteúdo do site está de acordo com o objectivo, oferecendo uma ampla panóplia de assuntos. Comece pelas notícias relativas ao Instituto, siga para os eventos, consulte os artigos ou a área de formação e desenvolvimento, saiba quais os seminários e simpósios que se vão realizar, relembre os padrões éticos que os membros do PMI devem observar. Tem ainda uma livraria online e uma colecção de links que permitem encontrar o serviço ou produto procurado. a p m . o rg . u k p m f o ru m . o rg A preocupação com a gestão de projectos cresce mundo fora. O site da Association for Project Management (APM), entidade britânica dedicada à área, é prova disso. A estrutura adoptada permite que os membros da APM acedam a um conjunto de ferramentas úteis para o desempenho das suas tarefas, seja pela inclusão de um desenvolvido calendário de eventos, por explicações pormenorizadas sobre cursos de acreditação, ou pela ligação a links internacionais. A existência de um glossário de termos oficiais da gestão de p rojectos é outra das facilidades oferecidas. Sentido prático e sobriedade são os dois atributos que mais re s s a l t a m quando se inicia uma visita ao site do PMFORUM. Dirigido aos profissionais de gestão de projectos que necessitam de informação condizente com a sua actividade, apresenta um conjunto de directórios sobre o modo de fazer e o conhecimento associados à gestão de projectos. Publica artigos e documentos resultantes de pesquisas originais e de experiências obtidas no decurso de programas e projectos, convidando ao envio de artigos. Atendendo à personalização dos contributos é, em suma, um site de gestores para gestores, apostando na discussão. Outros sites: www.epmci.com, www.4pm.com/adpm/adpmtop.htm Janeiro 2002 23 Vasco Monteiro Director de Operações Vasco Monteiro, Director de Operações da Novabase ASP, é licenciado em Engenharia Física (Universidade Nova, Lisboa) e Pós-Graduado em e-Business (ISEG). Anteriormente, foi Consultor Senior na Accenture, Consultor de Gestão na ATKearney, Director de Consultoria e Operações na EDS e Director Geral na Tecnidata ASP. Helena Gouveia Responsável pela Unidade Jurídica Ana Helena Gouveia é a nova responsável pela Unidade Jurídica, integrada na Novabase Serviços. Licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, exerceu funções na área de Gestão de Recursos Humanos/Pessoal na empresa Clínica Francesa, sediada em Lisboa. Rui Nóbrega Director da Unidade de Internacionalização Rui Nóbrega é o responsável pelo de livery - criação de processos, disponibilização de meios e recursos em projectos de TIs na Novabase Serviços. É licenciado em Engenharia Informática e de Com-putadores pelo Instituto Superior Técnico. Anteriormente, foi Consultor Especialista/Gestor de Projecto na SigmaPlano, uma empresa do grupo ACE. Q U E I J O S cheese.com O queijo é um alimento derivado, essencialmente, do leite de vaca, mas também de outros mamíferos, como as ovelhas, cabras, búfalos, renas, camelos e iaques. Por cá, como é sabido, só os três primeiros contam. Velhinha de 4000 anos, a história do queijo está repleta de curiosidades... e de variedades. O site cheese.com ajuda a diferenciar o que existe. Se o nome é conciso, o conteúdo faz jus à proclamação “It’s all about cheese!”, escrita logo a abrir. Tem uma base de dados com 652 queijos, ordenados por nomes, por regiões de origem, por tipo de leite utilizado, ou por textura. Existe uma livraria online para quem quer saber mais sobre o assunto. bacchuscellars.com/buy/ g o u rm e t / c h e e s e . h t m gastronomias.com/ queijos Este é um site essencialmente comercial. Embora o nome – bacchuscellars – remeta para o vinho, não se fica por aqui. As ofertas de produtos estendem-se por outras áreas, líquidas, gasosas (os charutos, pois claro...) e sólidas. Desta última, escolhemos o queijo. Os apreciadores indecisos têm à disposição um serviço de amostras de queijo, cobrindo uma lista alargada de países. Portugal também lá está, infelizmente com um produto – o queijo S. Jorge – esgotado. Para quem quer levar as coisas a rigor, no que respeita a combinações entre queijo e vinho, existe um guia sobre o assunto. Os mais exigentes, ou curiosos, podem comprar livros. The Cheese Bible ou The World Encyclopedia of Cheese são alguns exemplos. O gastronomias.com é um site que divulga as coisas boas da nossa culinária, desde os restaurantes onde se pode ir com proveito, às receitas que podemos tentar pôr em prática em casa. Tem uma extensão dedicada ao queijo. Queijo em português, ou seja, todos aqueles que se produzem por cá, provenientes das Denominações de Origem Protegida (DOP), no continente e nos Açores. Lá estão os do Pico ou de S. Jorge, os da serra da Estrela, os de Évora ou de Nisa, o Rabaçal e o Terrincho, todos devidamente explicados quanto ao processo de fabrico, consistência e sabor. Completa-se a informação com a constituição de uma tábua de queijos, sobre o modo de os cortar e como conservá-los. Outros sites: www.camembert-france.com, www.coldbacon.com/cheese.html, www.localnet.pt/queijo-de-evora-dop