RELATÓRIO DE AUDITORIA
CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E
INDICADORES
PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2007 - CERFLOR
EMPRESA AUDITADA: Aracruz Produtos de Madeira S/A
ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
“Produção de madeira seca em estufa Lyptus®, madeira seca ao ar,
madeira verde, cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos,
marcos e batentes para portas, molduras, pontas de tábua e biomassa,
contendo no mínimo 95% de matéria-prima originada de áreas de manejo
florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”.
Data da Auditoria Inicial (fase I): de 03/03/2011
Maria Augusta Godoy
Auditor
Data da Auditoria Principal (fase II): de 10/03/2011 a 11/03/2011
Roberto Oliveira Mendonça (ROM)
Auditor
Bureau Veritas Certification
Av. do Café 277, 5° andar, Torre B
São Paulo-SP
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................................ 6
1.
INFORMAÇÕES GERAIS......................................................................................................... 8
1.1
Dados da organização .................................................................................................. 8
1.2. Histórico da organização .................................................................................................... 9
2. Descrição Geral do Produto ..................................................................................................... 9
2.1. Processos ............................................................................................................................ 9
2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores ..................................................................................... 11
3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade ....................................... 12
3.1. Responsável pelo OAC...................................................................................................... 12
3.2. Equipe - Auditoria Inicial .................................................................................................. 13
3.3. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Inicial: ..................................................... 13
3.4. Planejamento Proposto para Auditoria Principal............................................................. 13
4.
Relatório Detalhado ....................................................................................................... 14
4.1. Sistema Utilizado .............................................................................................................. 14
4.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão ..................................................... 14
4. 3. Fornecimento de matéria prima ..................................................................................... 14
4.4. Registros ........................................................................................................................... 15
4.5. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................ 15
4.6. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte ....................................................................... 15
4.7. Tratamento de Reclamações............................................................................................ 16
5. Pontos de Melhoria ................................................................................................................. 16
6. CONCLUSÃO DA AUDITORIA INICIAL ..................................................................................... 16
7. ANEXOS ................................................................................................................................... 17
2
7.1. Manual de Cadeia de Custódia......................................................................................... 17
7.2. Contrato Uso do Logo CERFLOR ....................................................................................... 17
7.3. Percentual de Madeira Certificada .................................................................................. 17
7.4. Notas Fiscais evidenciadas .............................................................................................. 17
7.5. Não Conformidades Abertas 1 a 9 – Auditoria Interna APM ........................................... 17
I. AUDITORIA PRINCIPAL.............................................................................................................. 18
1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 18
1.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação .................................................... 18
1.2. Descrição do Processo de Auditoria ................................................................................. 18
1.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria................................................................... 19
1.3. Equipe de Auditoria .......................................................................................................... 19
1.4. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Principal: ................................................ 20
2.
Relatório Detalhado ....................................................................................................... 21
2.1. Tipos de Produtos/Fornecedores ..................................................................................... 21
2.2. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados em 2010 .................................... 21
2.3. Sistema Utilizado .............................................................................................................. 21
2.4. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão ..................................................... 22
2.5. Fornecimento de matéria prima ...................................................................................... 22
2.6. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento ............................. 23
2.7. Registros ........................................................................................................................... 24
2.8. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................ 26
2.9. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte ....................................................................... 26
2.10. Prestadores de Serviço (Terceiros)................................................................................. 27
2.11. Tratamento de Reclamações.......................................................................................... 27
3. Requisitos Avaliados................................................................................................................ 29
4.
Não Conformidades Registradas .................................................................................... 30
3
5. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas ........................................................ 30
6.
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 31
7. ANEXOS ................................................................................................................................... 32
7.1. SF17 - Confidencial ........................................................................................................... 32
7.2. SF 16 - Confidencial .......................................................................................................... 32
7.3. Documentos Pertinentes (cópias de NF´s, manual, etc) .................................................. 32
A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP .................................................................................................... 33
A.1. Informações Gerais .......................................................................................................... 33
A.2. Equipe de Auditoria ......................................................................................................... 33
A.3. Descrição do programa de Auditoria ............................................................................... 33
A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas .. 34
A.5. CONCLUSÃO FINAL ........................................................................................................... 34
I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO ................................................................................ 35
1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção ............................................. 35
2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria: .......................................................... 35
3. Equipe de Auditoria ............................................................................................................. 35
4. Alterações no Escopo do Certificado. ................................................................................. 36
5. Lista de Fornecedores atualizada ........................................................................................ 36
6. Lista de Produtos atualizada ............................................................................................... 36
7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................... 36
8. Processos Auditados ........................................................................................................... 36
9.
Não Conformidades Registradas .................................................................................... 37
10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas .................................................. 37
11. Conclusão .......................................................................................................................... 38
12. ANEXOS – 1ª Manutenção .................................................................................................... 39
4
5
RESUMO
O Bureau Veritas Certification (BVC) é um organismo de certificação reconhecido
pelo INMETRO, que atua como organismo acreditador e é atualmente responsável
por executar os procedimentos de auditorias anuais pelos próximos 5 anos na
Aracruz Produtos Madeireiros S/A. Essas auditorias são feitas para avaliar as
atividades relacionadas ao à gestão da Cadeia de Custódia de acordo com os
Princípios e Critérios do CERFLOR, NBR 14.790/2007.
Este documento apresenta os resultados do processo de Recertificação da
Aracruz Produtos Madeireiros S/A, onde foram avaliados documentalmente o
Sistema de Gestão de Cadeia de Custódia CERFLOR da empresa.
A Aracruz Produtos Madeireiros S/A produz:
a) Lyptus® - tábuas de madeira, tratadas e embaladas, com diferentes
características intrínsecas, espessuras, larguras e comprimentos.
b) Madeira seca ao ar - tábuas proveniente do miolo da tora, vendidas no
mercado nacional, sem tratamento químico e apenas com secagem ao ar.
c) Madeira Verde - tábuas proveniente do miolo da tora, vendidas no mercado
nacional, sem tratamento químico e secagem.
d) Cavacos de Madeira – material utilizado para a produção de celulose e como
biomassa - proveniente de costaneiras das toras, madeiras fora de bitola, pontas
de tábuas da Serraria e outros rejeitos de madeira.
e) Deck – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para
instalação em áreas externas e internas.
f) Pisos – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para
instalação em áreas internas.
g) Marcos e Batentes para Portas – madeira processada na moldureira em perfil
usinado próprio para aplicação na construção civil como msrcos e batentes de
portas.
h) Molduras – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para
molduras e perfis especiais.
I) Pontas de Tábuas – sub-produto do Aplainamento, vendido no mercado
nacional e de exportação.
j) Biomassa - cascas, serragem e outros rejeitos, utilizados na caldeira da APM
ou disponibilizados para venda.
O escopo da Recertificação não foi alterado, e compreende o site de Posto da
Mata, localizado no Distrito Posto da Mata - município Nova Viçosa / Bahia.
6
As auditorias de manutenção serão realizadas no prazo máximo de um (1) ano
entre duas auditorias subseqüentes.
A auditoria inicial foi realizada pelo auditor do BV no dia 03 de Março de 2011 (offsite).
A equipe de auditoria avaliou todos os requisitos do padrão e constatou que a
Aracruz Produtos Madeireiros S/A atende às exigências em suas unidades de
gestão. Apesar dos pontos fracos terem sido levantados durante a Auditoria Inicial,
o sistema de gestão está sendo implementado de forma adequada nas áreas
cobertas pelo escopo do certificado.
7
1.
1.1
INFORMAÇÕES GERAIS
Dados da organização
Identificação da Organização
Nome da Empresa:
Aracruz Produtos Madeireiros S/A
Endereço:
Rod. BR-418Km 37, sem número Bairro Baia dos Anjos Caixa Posta 31
Cidade/País:
Nova Viçosa-BA
CNPJ:
01.739.871/0001-94
Telefone:
(73) 3209-8356
Fax:
(73) 3209-8356
E-mail:
[email protected]
Web site:
www.aracruz.com.br
Contato na organização:
Responsável pela organização:
Walter Eduard Rittershaussen
Pessoa de contato (responsável pela
certificação CERFLOR CoC):
Walter Eduard Rittershaussen
Telefone:
55-73-3209-8356
E-mail:
[email protected]
Atividade
Tipo:
CNAE: C16102 (Desdobramento de madeira)
Detalhe:
Serraria com desdobramento e beneficiamento de madeira
Número de Funcionários:
115
Tipo de certificado (único/multi-site/grupo):
Número de sites incluídos no escopo do
certificado:
Sites auditados:
Single site (único)
1
Posto da Mata
8
1.2. Histórico da organização
A Aracruz Produtos Madeireiros S/A (APM) foi certificada em 2007 pelo Bureau Veritas
Certification, com validade de 3 anos - até 18/03/2011, certificado n° BR226385,
código de licença PEFC/28-31-6.
O certificado anterior teve como escopo o site de Posto da Mata, contemplando a
“Produção de madeira seca em estufa Lyptus®, madeira seca ao ar, madeira verde,
cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos, marcos e batentes para portas,
molduras, pontas de tábua e biomassa, contendo no mínimo 95% de matéria-prima
originada de áreas de manejo florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”.
Na última auditoria foram abertas 2 Não Conformidades Maiores, encerradas na
auditoria de “Follow-up” do dia 03/03/2010.
2. Descrição Geral do Produto
2.1. Processos
As atividades da APM são realizadas a partir do planejamento anual de produção, e
passam por processos de recebimento, operacionais e de controle, até a expedição
dos produtos e sub-produtos gerados, conforme fluxograma apresentado no Manual
de Cadeia de Custódia da APM, a saber:
9
Fluxograma de Processo da Aracruz Produtos Madeireiros, conforme Manual de Cadeia de Custódia.
RECEBIMENTO DA
MADEIRA
SERRARIA
ACABAMENTO
APLAINAMENTO/
CLASSIFICAÇÃO
EMBALAGEM E
EXPEDIÇÃO
2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores
Site
Posto da
Mata
Produto
Comprado
Eucalyptus
spp
Natureza
Madeira
Declaração
Origem
PEFC Certificado
(100%)
Fíbria
Não certificado
Outros
Fornecedores
Quantidade
em Fev/2011
Quantidade
em Fev/ 2010
104.776,70 m³
(100%)
5.724,362 m³
(99,83%)
0
146,013 m³
3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC) está credenciado pelo INMETRO para
realização de certificações com base na norma NBR 14790:2007, podendo emitir
certificados com a logomarca deste organismo credenciador.
O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo
este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os
requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação.
Dados para Contato
Escritório São Paulo:
BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)
Sr. José Antônio Ferreira da Cunha: Certification Technical Manager
o
Av. do Café 277 – Torre B – 5 andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: [email protected]
3.1. Responsável pelo OAC
BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)
Sr Luiz Carlos Martins (Diretor de Certificação)
o
Av. do Café 277 – Torre B – 5 andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: [email protected]
12
3.2. Equipe - Auditoria Inicial
Auditora:
- Maria Augusta Godoy (MPG), auditora do
Bureau Veritas Certification, qualificada em
CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, FSC
Manejo Florestal e ISO 14001. Engenheira
Florestal e Mestre em Ecologia e Manejo
Florestal.
3.3. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Inicial:

Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz
Produtos de Madeira
3.4. Planejamento Proposto para Auditoria Principal
O Planejamento proposto poderá ser alterado conforme orientação do auditor que
conduzirá a Auditoria Principal.
O planejamento proposto teve pequena alteração, conforme plano de auditoria abaixo,
acordado com o cliente.
Programa da Auditoria
Auditor
Sites
Processos
Dia 10/03/2011
Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia
ROM
Posto da Mata
Carregamento e Transporte e ida a campo (áreas de colheita de
madeira)
Dia 11/03/2011
Descarga no “Pátio de Toras” e recebimento da Documentação –
financeiro; Serraria
ROM
Posto da Mata
Tratamento e Secagem
Aplainamento e Classificação / RH
13
4. Relatório Detalhado
4.1. Sistema Utilizado
Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem,
conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.
A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³)
recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os
onze meses anteriores
4.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão
- Manual de Cadeia de Custódia e respectivos anexos;
- Relatórios de Auditoria Interna e Externa;
- DEM – Documento de Entrega de Madeira;
- Contratos de Fornecimento de Madeira;
- Notas Fiscais de entrada e saída de madeira certificada e não certificada;
- Certificados de fontes não-controversas (declaração do fornecedor);
- Relatórios de avaliação de fornecedores (não-certificados):
- Análises Críticas pela Administração (Atas de Reunião);
- Relatórios de Não Conformidade da Cadeia de Custódia.
4. 3. Fornecimento de matéria prima
Matéria prima é fornecida pela Fíbria Celulose S/A e fornecedores não certificados
(lista ao disponível). No ano de 2010, a planilha de produtos certificados a entrada
de material não certificado indica que não houve entrada de produto não
certificado.
Uma vez que não houve fornecimento de matéria prima não certificada desde a
última auditoria, não foram evidenciadas cópias de declaração de fornecedores ou
lista de fornecedores potenciais.
O Manual de Cadeia de Custódia possui, em seu Anexo F, modelo para avaliação
de fornecedores. No entanto, o referido manual determina em seu item 6.6 que:
“Avaliações de Risco não serão necessariamente conduzidas para esses
fornecedores” (que apresentarem a auto-declaração). Esta informação no Manual
14
de Gestão deverá ser objeto de revisão, uma vez que a NBR 14790 em seu item
G.3.1, estabelece que “a organização deve realizar análise de risco de utilização
de matéria-prima de fontes controversas de todos os fornecedores de produtos de
base florestal não certificados”.
4.4. Registros
Evidências dos registros:
- Origem da Matéria Prima: Madeira da Fibria Celulose S/A e outros fornecedores
não certificados.
- Notas Fiscais: N° 000.008.765, N° 000.008.841, N° 000.008.958, N° 000.009.085,
N° 000.009.087, N° 000.009.104, N° 000.009.111, N° 000.009.117.
- Auditorias Internas: Verificadas 09 não conformidades na última auditoria.
- Treinamentos: Registro de Treinamento em Cadeia de Custódia CERFLOR no
dia 27/01/2011 – 6 funcionários.
4.5. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR
Verificado Contrato de Uso do Logo PEFC, de 07/06/2009, entre INMETRO e
Aracruz Produtos de Madeira S/A
4.6. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte
O produto fornecido é identificado por meio de códigos de barras a partir dos quais
é possível o rastreamento dos lotes de Cadeia de Custódia, por meio do SAP,
emitindo-se relatórios contendo o tipo de produto, a data de produção,
especificação do produto (volume, espessura e comprimento).
Cada caminhão de madeira do fornecedor Fibria Celulose S.A. é acompanhado do
DEM, contendo informações sobre: área de plantio, talhão, plantio, pilha e
quantidade (m³). O conjunto mensal de DEMs dá origem a uma Nota Fiscal emitida
pela Fibria Celulose S.A.
A madeira de outros fornecedores (não-certificados) é fornecida com Notas Fiscais
por carga, e o pagamento é feito após avaliação da carga (qualidade e volume).
As Notas Fiscais verificadas apresentaram a declaração mínima de 95%, o que
não permite a rastreabilidade futura em cadeia de custódia.
15
4.7. Tratamento de Reclamações
Não há sistemática para tratamento de reclamações.
5. Pontos de Melhoria
Durante a Auditoria Inicial de recertificação foi observado que a empresa não
realizou a Análise de Risco de fornecedores não certificados, conforme prevê a
norma em seu item G.3.1, apesar de estar prevista a possibilidade de recebimento
de material não-certificado. No ano de 2010 não foi verificado nenhum
fornecimento de madeira não certificada, mas destaca-se a importância de realizar
análise de risco previamente à utilização destes materiais.
Deve ser dada especial atenção à declaração de porcentagem em notas fiscais,
onde a porcentagem declarada nas Notas Fiscais deve ser a porcentagem real
obtida, e não a mínima, de forma a permitir a rastreabilidade na cadeia de
custódia (Item 5.2.1 e 5.3.3. da NBR 14790).
Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa estabeleça
uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de acordo com
a Portaria INMETRO n°297/2010.
6. CONCLUSÃO DA AUDITORIA INICIAL
O sistema de Cadeia de Custódia já se encontra em andamento e o risco de
mistura de material certificado com não certificado é baixo, uma vez que no ano de
2010, 100% do fornecimento de madeira era certificado.
Apesar de alguns pontos de melhoria terem sido levantados, o BUREAU VERITAS
CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria do CERFLOR, é
favorável à recomendação para continuação da FASE II – Auditoria Principal, de
acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
16
7. ANEXOS
7.1. Manual de Cadeia de Custódia
7.2. Contrato Uso do Logo CERFLOR
7.3. Percentual de Madeira Certificada
7.4. Notas Fiscais evidenciadas
7.5. Não Conformidades Abertas 1 a 9 – Auditoria Interna APM
17
I. AUDITORIA PRINCIPAL
1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
1.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito
acima, conforme o Padrão Normativo NBR 14.790:2007 – Manejo Florestal – Cadeia
de Custódia e respectivos anexos, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade nãogovernamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional
de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e
revisão das normas do Programa CERFLOR.
O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em
que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
1.2. Descrição do Processo de Auditoria
O processo de auditoria de certificação Cadeia de Custódia CERFLOR compreende:

Planejamento inicial da auditoria;

Definição da equipe de auditoria;

Verificação on site quanto ao atendimento do CERFLOR;

Emissão do relatório de auditoria;

Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);

Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;

Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente)
e demais questões pertinentes.
18
1.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria
De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, foram executadas as seguintes
atividades: análise de documentação, verificações em campo, entrevistas com
colaboradores da empresa, prestadores de serviços e partes interessadas.
Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de
auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das
atividades da empresa e caráter amostral de um processo de auditoria, conforme
quadro abaixo.
Programa da Auditoria
Auditor
Período
Sites
Processos
10/03/2011
Reunião de abertura;
ROM
Manhã
Posto da Mata
ROM
Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia
Carregamento e Transporte; visita em áreas de colheita e
carregamento de toras
Tarde
11/03/2011
ROM
Descarga e recebimento da Documentação – financeiro;
Serraria: Tratamento
Manhã
Posto da Mata
ROM
Aplainamento e Classificação / Expedição
Tarde
Reunião de encerramento
1.3. Equipe de Auditoria
Auditor Líder:
- Roberto Oliveira Mendonça (ROM), auditor do
Bureau Veritas Certification, qualificado em
CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, ISO
9001, ISO 14001 e auditor líder Resolução
CONAMA 306 / Lei 9966. Engenheiro
Florestal (UFRRJ), Especialização em
Impactos Ambientais (COPPE/UFRJ) e MBA
19
em Gestão Ambiental (FGV), aluno no curso
de Engenharia de Segurança (UFRJ) e Pós
Graduando em Mudanças Climáticas (UFPR).
Auditores:
- NA.
1.4. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Principal:












Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz
Produtos de Madeira (APM)
Aline Santos Oliveira Manoel – auxiliara administrativa (APM / Garra)
Walter Vancine – Supervisor de colheita (Fibria)
Talisman Nascimento Franco – aux. Administratitvo (APM)
Arionésio A. Lopes - Operador de máquinas (APM)
Charles Gonçalves Costa – técnico inspetor de qualidade na serraria (APM)
Wligisley Costa Nieres – analista contabilidade (APM)
Fuvio Franca – operador de cubagem e embalagens (APM)
Joel Soares de Oliveira Neto – supervisor de acabamento e remanufatura
(APM)
Dilvan Hermínio Domingues – operador de hoist (APM)
Rafael Pierre - Analista de RH (APM)
Cledson Ferreira da Silva – assistente comercial (APM)
20
2. Relatório Detalhado
2.1. Tipos de Produtos/Fornecedores
Site
Produto
Comprado
Posto da
Mata
Natureza
Eucalyptus
spp
Madeira
Declaração
Origem
PEFC Certificado
(100%)
Fíbria
Não certificado
Outros
Fornecedores
Quantidade
em Fev/2011
Quantidade
em Mar/ 2010
7.748,406 m3
11.886,727 m
0
0
3
2.2. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados em 2010
Site
Produto
vendido
Natureza
Declaração
Destino
Quantidade
(t) ano n
Quantidade
(t) ano n-1
Total
OBS: não informado pelo cliente.
2.3. Sistema Utilizado
Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem,
conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.
A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³)
recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os
onze meses anteriores.
Foi verificada, em base amostral, planilha excel – percentual de madeira certificada
média móvel de 12 meses, para o período de março de 2010 (volume real
certificado 11.886,727 m3) à fevereiro de 2011 (7.748,406 m3) – média 12 meses
100,0% madeira certificada. Em agosto de 2010 teve o maior pico de entrada de
madeira (12.205,057 m3).
As informações inseridas nesta planilha são obtidas nos documentos de entrada
de madeira (DEM) e nas Notas Fiscais (NF) emitidas pela FIBRIA Celulose S.A.:
Amostragem: março e agosto de 2010 e fevereiro de 2011
Pasta entrada de madeira / planilha de controle de entrada de madeira de março e
agosto / 2010 e fevereiro de 2010 (ARCELBA 2010).
21
Verificado no sistema SAP R3 os números da NF’s, relacionadas às madeiras
recebidas:
Março / 2010: NF’s 589, 590, 591 e 592, emitidas em 31/03/2010;
Agosto / 2010: NF’s 3663 3 3664;
Fevereiro/2011: NF’s 7458, 7459 e 7460, emitidas em 02/03/2011.
Verificados, em base amostral, lançamentos realizados no sistema SAP R3: NF
7460 – lançamento no SAP 5106330359; NF 7459 – lançamento no 5106330361;
NF 7458 - lançamento no 5106330362, em 02/03/2011.
Verificados, em base amostral, documentos de entrada de madeira – DEM (total de
99 viagens – total de peso 7.945.950 kg), referentes ao mês de fevereiro de 2011:
DEM’s nos: 012896; 012888; 012839; 012857; 012835; 012827; 012819; 12782;
012799; 012781.
Realizada verificação da rastreabilidade dos DEM’s aos ticket’s de pesagem
emitidos na portaria da APM:
dia 25/02/2011 - 000966 / DEM no 012894 (50 m3 – pesagem líquido 86130 kg) –
DEM emitido em 25/02/2011 madeira procedente da área 124 talhão 08 Helvécia;
dia 01/03/2011 – 001008 / DEM no 12898 (50 m3 – pesagem liquido 83670 kg) –
DEM emitido em 01/03/2011 área 166 talhão 22 Caravelas;
dia 03/03/2011 – 001043 / DEM no 12903 ( 50 m3 – pesagem líquido 81 540 kg) –
cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356 – DEM emitido em 03/03/2011, área 166
talhão 22 Caravelas;
dia 04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83110 kg) –
cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356 – DEM emitido em 04/03/2011, madeira
proveniente da área 166 talhão 22 Caravelas.
2.4. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão
Os procedimentos, documentos e formulários estão descritos e fazem parte do
conteúdo do manual de cadeia de custódia, revisão 01 de 23/10/2010, e seus
anexos.
2.5. Fornecimento de matéria prima
As toras de eucalipto são empilhadas pelo fornecedor Fibria Celulose S.A. na
margem do talhão onde foram colhidas. O carregamento com gruas e o transporte,
realizado em caminhões até o “Pátio de Toras”, são de responsabilidade da APM.
22
Neste ponto são geradas as informações referentes à origem da matéria-prima que
comporão o DEM (Documento de Entrega de Madeira).
No período de março de 2010 até a data desta auditoria, a FIBRIA S.A. foi o único
fornecedor de matéria prima. Este fornecedor possui seu manejo florestal
certificado segundo os princípios, critérios e indicadores da NBR 14789.
Foram visitadas, em base amostral, áreas e talhões de onde foram colhidas e
fornecidas toras para a APM bem como, talhões que constam na relação de áreas
que deverão ser colhidas.
Amostragem: área M120 / talhão 014 (17º 55’ 48” S / 39º 47’ 14” W); área M038 /
talhão 005 (17º 52’ 19” S / 39º 31’ 45” W)
Foi apresentado durante o período desta auditoria, o certificado de avaliação de
conformidade com os Princípios, critérios e Indicadores para o Manejo de
Plantações Florestais no BR 228362, de 22/03/2010, emitido pelo Bureau Veritas
Certification para a Fibria Celulose S.A..
O que consta no documento acima citado são pontos com suas coordenadas. E as
áreas da FIBRIA são várias, separadas e bem espalhadas tanto na Bahia quanto
em Minas Gerais.
OBS: Recomenda-se que a APM tenha ação junto ao seu fornecedor (FIBRIA
S.A.) para que o mesmo possa analisar e, caso pertinente, providenciar
adequação do certificado NBR 14789 e seu anexo que não descrevem claramente
os vértices das poligonais que servem para delimitar as áreas certificadas,
provedoras de toras de eucalipto para a serraria.
2.6. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento
Segundo verificado durante a auditoria, a carga é pesada na entrada da APM, para
fins de quantificação de volume e pagamento, e as toras são estocadas no Pátio
de Toras, onde podem permanecer, no máximo, até 15 dias.
Toda a matéria prima adquirida e estocada é certificada e provem de um único
fornecedor, não justificando separação física.
Verificados, em base amostral, ticket’s de pesagem, emitidos pela portaria da
APM:
dia 25/02/2011 - 000966 / DEM no 12894 (50 m3 – pesagem líquido 86.130 kg);
dia 01/03/2011 – oo1008 / DEM no 12898 (50 m3 – pesagem liquido 83.670 kg);
dia 03/03/2011 – 001043 / DEM no 12903 ( 50 m3 – pesagem líquido 81.540 kg) –
cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356;
23
dia 04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83.110 kg –
cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356.
Verificado selo da última inspeção realizada na balança rodoviária da APM: no
0.031.460-5 (2011).
Verificado relatório diário de entrada de madeira no pátio de toras referente ao dia
04/03/2011 (oferecendo rastreabilidade ao registro verificado na portaria (dia
04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83110 kg –
cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356) contendo madeiras provenientes de duas
áreas distintas: 166 (talhão 22) e 130 (talhão 24).
2.7. Registros
- Fornecedores:
Certificado de avaliação de conformidade com os Princípios, critérios e Indicadores
para o manejo de Plantações Florestais no BR 228362, de 22/03/2010, emitido pelo
Bureau Veritas Certification para a Fibria Celulose S.A.
- Origem da Matéria Prima:
Ata de reunião do comitê operacional APM, de 03/02/2011 (assuntos tratados:
proposta Fibria para reajuste no preço da madeira; curvas de abastecimento;
melhoramento genético e seleção de materiais; certificado CERFLOR para a
sequência de corte 2011 (foi solicitada a relação de áreas que serão colhidas em
2011 e também, certificado CERFLOR das mesmas); Plano Anual de Produção;
Relação das áreas para colheita 2011 – regiões ARA-M004 – Posto da Mata;
Contrato de Suprimento de Madeira – Fibria;
Documentos de Entrada de Madeira (DEM’s) nos: 012896; 012888; 012839;
012857; 012835; 012827; 012819; 12782; 012799; 012781; 012894; 012898;
012903; 012906.
Notas Fiscais emitidas pela FIBRIA.
Março / 2010: NF’s 589, 590, 591 e 592;
Agosto / 2010: NF’s 3663 e 3664;
Fevereiro/2011: NF’s 7458, 7459 e 7460.
- Vendas:
Registros verificados em base amostral:
24
Plano Anual de Vendas 2011;
Proposta de compra no 110303, enviada pelo representante, recebida em
03/03/2011;
Ordem de venda no 3103329, gerada, a partir da proposta de compra, com o
devido registro no sistema SAP R3;
Lista de separação de pacotes ou remessa no 5208456, de 11 de março de 2011;
Nota Fiscal no 000.009.215, de 11/03/2011;
Romaneio das tabuas que compõem a venda: descrição do produto; cumprimento;
relação dos pacotes - amostragem dos produtos: no 1 comum 32 mm (nos:
9000203262; 9000208569; 9000208570; 9000208575; 9000208580; 9000210065);
no 1 comum 50 mm (No: 9000210065)
Boletos com códigos de barras (para pagamento a ser realizado pelo cliente);
Relatório de pacotes faturados por NF 000.009.215 emitida, de 11/03/2011, para
conferencia dos pacotes no caminhão.
- Auditorias Internas:
Verificados os seguintes relatórios: auditoria no 01/2010 (03 NC’s registradas e
tratadas); auditoria no 01/2011, de 28/02/2011 (02 NC’s registradas e tratadas).
- Análise crítica
Verificados, em base amostral, registros das análises críticas realizadas pela
administração: no 10/2009, de 13/09/2010; no 09/2009, de 07/04/2010.
- Treinamentos :
Verificados, em base amostral, registros de treinamentos em Cadeia de Custódia
dos seguintes funcionários da APM:
Rafael Pierre - lista de presença CoC Cerflor, de 05/05/2010;
Miguel Luiz Selvátici - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;
Fernando José Demuner - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;
Wesley Coelho Sobrinho - lista de presença CoC Cerflor, de 22/01/2010;
Fuvio França Santos - lista de presença CoC Cerflor, de 06/07/2010;
Wligisley Costa Nieres - lista de presença CoC Cerflor de 06/05/2010;
Charles Gonçalves Costa - lista de presença CoC Cerflor de 14/02/2010.
25
OBS: Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a
necessidade de treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos
legais relacionados com cadeia de custódia.
2.8. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR
Verificado, em base amostral, no setor de embalagens, utilização correta de
logotipos e o devido uso da marca PEFC/CERFLOR.
Foi verificado em base amostral a rastreabilidade da cadeia de custódia, que
chega ao nível do material genético utilizado no talhão.
A etiqueta contem as seguintes informações: no do pacote; classe da madeira;
espessura x comprimento; peso do pacote (kg e lb); volume do pacote (m³); cor.
Verificado coletor de dados as informações (listadas acima) sobre os pacotes
etiquetas nos: 9000198978; 9000210143.
Verificado, no SAP R3 / movimento z430 / consultar dados do pacote / inserção da
numeração da 2ª etiqueta / romaneio do pacote com as seguintes informações: no do
lote, cumprimento do lote, quantidades de tabuas e suas larguras.
Verificado na rede APM Rastreabilidade até talhão – amostragem: pacote
9000198978
N:\dados\apm\interno\4008-acabamento\produção resultados\ planilha planing
geral.xls \ planer runs \ cargas (091509 e 091615).
N:\dados\apm\interno\pasta4007-secagem\controle de secagem\drying time.xls –
relação de secagem\relatório por mês: 091615, produzida no dia 14/06/2010 e a carga
091509 que foi produzida em 18/06/2010.
Verificada na planilha serraria – acompanhamento de material genético: data 14/06
/ área 424 / talhão 07 / mat. Genético AR9; data 18/06 / área 424 / talhão 07 / material
genético AR9.
2.9. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte
Descrição sumária do processo de expedição e emissão de notas fiscais:
Recebimento de pedido de representante / aprovação do pedido / solicitação de
transporte / carregamento do caminhão de acordo com especificação do pedido /
terminado carregamento / pesagem na balança / lançamento dos pacotes no SAP
R3 e averiguação / faturamento e emissão de nota fiscal, pelo financeiro / envio ao
cliente: NF ou DANFE, romaneio, boletos / geração de relatório contendo números
dos pacotes (assegura a rastreabilidade no sistema SAP) e conferencia.
26
Registros verificados em base amostral:
Proposta de compra no 110303, enviada pelo representante e recebida em
03/03/2011;
Ordem de venda no 3103329, gerada a partir da proposta de compra com o devido
registro no sistema SAP R3;
Lista de separação de pacotes ou remessa no 5208456 de 11 de março de 2011;
Nota Fiscal no 000.009.215, de 11/03/2011;
Romaneio das tabuas que compõem a venda: descrição do produto; cumprimento;
relação dos pacotes - amostragem dos produtos: no 1 comum 32 mm (Nos:
9000203262; 9000208569; 9000208570; 9000208575; 9000208580;
9000210065); no 1 comum 50 mm (Nos: 9000210065)
Boletos com códigos de barras (para pagamento a ser realizado pelo cliente);
Relatório de pacotes faturados por NF 000.009.215 emitida, de 11/03/2011, para
conferencia dos pacotes no caminhão.
Registros de conferência: Relatório de pacotes faturados por NF dia 10/03/2011;
Relatório de vistoria de saída de produtos acabados, mês de março / 2011 :Dias: 04/03/2011 – placa CKL 9410 (cavalo) e JMC 9394 (carreta) (NF’s 9145,
9146, 9147); 10/03/2011 – placa JQU 3761 (cavalo) e JLU 6547 (carreta) (NF
9181).
2.10. Prestadores de Serviço (Terceiros)
Segundo os auditados, a APM não terceiriza a realização de atividades /
processos relacionados com etapas de produção e seus pontos críticos
para a cadeia de custódia.
2.11. Tratamento de Reclamações
Segundo relatório da auditoria inicial, a APM não tem sistemática para tratamento
de reclamações.
Foi definido pela auditora que realizou a auditoria inicial o seguinte ponto de
melhoria: “Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa
estabeleça uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de
acordo com a Portaria INMETRO n°297/2010.”
Diante da constatação e recomendações de melhorias definidas na auditoria inicial
(fase I), os itens abaixo deverão ser verificados na próxima auditoria.
Descrição da sistemática para tratamento de reclamações:
27
- Política de Tratamento;
- Equipe designada;
- Treinamento;
- Procedimento;
- Registros de Reclamações;
- Análise crítica semestral.
28
3. Requisitos Avaliados
Requisitos CERFLOR/Auditor
4
4.1
4.2
4.2.1
4.2.2
4.3
4.4
5
5.1
5.1.1
5.1.2
5.2
5.2.1
5.2.2
5.3
5.4
5.4.1
5.4.2
5.5
5.6
6
6.1
6.2
6.2.1
6.2.2
6.3
6.4
6.5
6.5.1
6.5.2
6.6
GP 01
GP 01
Método separação física
Requisitos Gerais p/ separação
física
Identificação da origem
Identificação na fase de entrega
Identificação do fornecedor
Separação da matéria-prima
certificada
Venda de produtos certificados
Método em porcentagem (%)
Requis. Gerais p/ porcentagem
Aplicação método baseado em %
Definição do lote de fabricação
Identificação da origem
Identificação na fase de entrega
Identificação no fornecedor
Cálculo da porcentagem certificada
Transf da % para o produto final
Método da porcentagem média
Método do crédito volume
Venda de produtos
Fontes controversas
Requisitos de mínimos de SG
Requisitos Gerais
Respons. E autoridades
Responsabilidades gerenciais
Resp e autoridades sobre CoC
Procedimentos documentados
Manutenção de registros
Gestão de recursos
Recursos humanos
Infra-estrutura
Inspeção e controle
Itens Comercializados
USO DO LOGO
ROM
Sigla
Auditor
Sigla
Auditor
Sigla
Auditor
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
29
4. Não Conformidades Registradas
Durante a auditoria não foram registradas não conformidades.
Major
NC N° Processo
00
Critério
xxxxxx
X.X
Tipo de Não Conformidade
Prazo para execução
Auditor
das ações corretivas
Maior/Menor
Xx/xx/xx
Sigla
Descrição da Não
Conformidade
Análise de Causa
Ação Corretiva
Status
Data: xx/xx/xx
Eficácia?: Sim/Não
5. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas
Durante a auditoria de principal (fase II), realizada no período de 10 a 11 de março de
2011, foram registradas Observações (OBS) que deverão ser analisadas criticamente
pela empresa quanto à tomada de ações pertinentes. Recomenda-se que para as
observações registradas a organização realize análises visando definir tratativas
adequadas, com foco na melhoria contínua dos processos
Observações acordadas e registradas:
OBS 01
Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódio
Recomenda-se que a APM tenha ação junto ao seu fornecedor (FIBRIA S.A.) para
que o mesmo possa analisar e, caso pertinente, providenciar adequação do
certificado NBR 14789 e seu anexo que não descrevem claramente os vértices das
poligonais que servem para delimitar as áreas certificadas, provedoras de toras de
eucalipto para a serraria.
OBS 02
Processo: RH Treinamento
30
Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a necessidade de
treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos legais
relacionados com cadeia de custódia.
OBS 03
Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia
Atualizar o compromisso disponibilizado na internet para fazer referencia a NBR
14790:2007 (válida).
OBS 04
Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia
Controlar adequadamente cilindros de gases utilizados em soldas de equipamentos
e estruturas metálicas visando à prevenção de acidentes (incêndios) na serraria que,
caso ocorram, podem gerar danos à infraestrutura.
6.
CONCLUSÃO
Foi verificado, em base amostral, durante o período desta auditoria (fase II), um
sistema de gestão da cadeia de custódia implementado de acordo com os requisitos
da NBR 14790:2007, consistente e maduro.
Tem como pontos fortes:
Comprometimentos dos gestores e funcionários;
A busca pelo melhoramento genético do material utilizado pela serraria através da
identificação nos talhões de exemplares com as melhores características para
posterior clonagem e reprodução;
O controle da qualidade dos seus produtos, ao longo do processo;
Uma sistemática estabelecida e mantida que permite uma rastreabilidade desde o
produto final, na expedição, até a área, talhão, clone utilizado, mês e ano do plantio
assegurando a devida custódia da madeira.
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria
do CERFLOR, é favorável recomendação para certificação da Aracruz Produtos
de Madeira, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
31
7. ANEXOS
7.1. SF17 - Confidencial
7.2. SF 16 - Confidencial
7.3. Documentos Pertinentes
Durante esta auditoria não foi retido, por parte do auditor, qualquer tipo de
documentação pertencente ao cliente.
O manual avaliado é o mesmo que foi encaminhado ao escritório do Bureau
Veritas Certification para a análise da documentação (auditoria fase I).
32
A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP (Não se aplica).
A.1. Informações Gerais
Inserir data, locais auditados NCs avaliadas.
A.2. Equipe de Auditoria
Auditor líder:
- xxxxxxxxxxxxxxx.
Membros da equipe:
- xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
A.3. Descrição do programa de Auditoria
Programa da Auditoria
Auditor
Período
Local
Atividade
Dia/mês /Ano
XXX
Manhã/tarde
XXX
Manhã/tarde
33
A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades
registradas (Não se aplica)
Major
NC N° Processo
00
xxxxxx
Critério
X.X
Tipo de Não Conformidade
Maior/Menor
Prazo para execução Auditor
das ações corretivas
Xx/xx/xx
Sigla
Descrição da Não
Conformidade
Análise de Causa
Ação Corretiva
Status
Data: xx/xx/xx
Eficácia?: Sim/Não
A.5. CONCLUSÃO FINAL
Descrever conclusão final.
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria
do CERFLOR, é favorável (ou não) recomendação para certificação da
xxxxxxxxxx, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.
34
I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO
1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção (1A)
Programa da Auditoria (1A)
Auditor
Sites
Processos
Dia 10/01/2012
Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia (CoC)
XXX
Carregamento e Transporte
Posto da Mata
Dia 11/01/2012
Descarga no “Pátio de Toras” e recebimento da Documentação –
financeiro; Serraria
XXX
Posto da Mata
Tratamento e Secagem
Aplainamento; Classificação; Expedição; RH
2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria:

Nome – função/cargo – empresa
3. Equipe de Auditoria
Auditor Líder:
- Nome, Sigla, qualificações
Auditores:
- Nome, Sigla, qualificações.
35
4. Alterações no Escopo do Certificado.
Citar se houve ou não alterações no escopo e quais foram.
5. Lista de Fornecedores atualizada
Site
Produto
Comprado
Natureza
Declaração
Origem
xxxx
Eucalipto
Madeira
PEFC
certifiado
Fornecedo
res
Bobinas de
Papel
couché
Não
certificado
Quantidade
(t) ano n
Quantidade
(t) ano n-1
…
6. Lista de Produtos atualizada
Site
Produto
vendido
Natureza
Declaração
Destino
Espécie ou
nome do
produto
Polpa, papel xxx,
papelão xxx
Misto xx%,
Puro,
reciclado,
etc
Clientes ou
centros de
distribuição
Quantidade
(t) ano n
Quantidade
(t) ano n-1
…
Total
7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR
8. Processos Auditados
Processos Auditados
Observações
Aquisição (Armazenagem e Recebimento)
xxxxxxxxxx
Processamento
xxxxxxxxxx
Sistema de Gestão CoC
xxxxxxxxxx
Vendas
xxxxxxxxxxxxxx
Tratamento de Reclamações
xxxxxxxxxx
...
36
9.
Não Conformidades Registradas
Durante a 1ª auditoria de manutenção foram registradas xx não conformidades
maiores e xx não conformidades menores, as quais estão descritas abaixo:
Major
NC N° Processo
00
Critério
xxxxxx
X.X
Tipo de Não Conformidade
Prazo para execução
Auditor
das ações corretivas
Maior/Menor
Xx/xx/xx
Sigla
Descrição da Não
Conformidade
Análise de Causa
Ação Corretiva
Status
Data: xx/xx/xx
Eficácia?: Sim/Não
10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas
OM 01
Processo:
OBS 01
Processo:
37
11. Conclusão
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
38
12. ANEXOS – 1ª Manutenção
39
Download

Bahia Produtos de Madeira SA-Relatório de Auditoria Principal