 Definição:
Diabetes mellitus é uma
doença metabólica caracterizada
por um aumento anormal da glicose
ou açúcar no sangue.[1]
 A glicose é a principal fonte de
energia do organismo, mas quando
em excesso, pode trazer várias
complicações à saúde.
 Definição:”
Diabetes mellitus é a
incapacidade de controlar de forma
apropriada o metabolismo da glicose(
intolerância a glicose), devido a
incapacidade de produzir e secretar
insulina em conseqüência da destruição
autoimune das células B pancreáticas (
tipo1) ou a incapacidade dos tecidos
periféricos em responder a insulina em
conseqüência da sinalização diminuída
ou alterada nos receptores insulínicos .”
 Quando
não tratada
adequadamente, causa doenças tais
como:
infarto do coração,
 derrame cerebral,
 insuficiência renal,
 problemas visuais


lesões de difícil cicatrização, dentre
outras complicações.
A DM tem uma grande importancia
mundial.
 Atualmente, a OMS estima que cerca de
240 milhões de pessoas sejam diabéticas
em todo o mundo, o que significa que 6%
da população tem diabetes.
 OMS estabeleu o dia 14/11 “o Dia
internacional do DM “ devido a incidencia
mundial da doença , constituindo-se um
sério problema de saude publica.

Segundo uma projeção internacional, a
população de doentes diabéticos a nível
mundial vai aumentar até 2025 em mais de
50%, para 380 milhões de pessoas a sofrerem
desta doença crônica
 A DM ocorre em todo o mundo, mas é mais
comum (especialmente a tipo II) nos países
mais desenvolvidos
 A diabetes está na lista das 5 doenças de
maior índice de morte no mundo

 Causas
e Fisiopatologia
 Existem dois mecanismos
fundamentais:[
 Falta de insulina
 Mau funcionamento ou
diminuição dos receptores
das células.
A descoberta da insulina foi uma das
maiores descobertas da medicina, pois
permitiu a sobrevivência de milhares de
indivíduos com diabetes.
 Esse grande feito foi realizado na
universidade de Toronto pelos
pesquisadores Banting, Best, Collip e
MacLeod, o que rendeu o prêmio Nobel
em Medicina.


Em 12 de janeiro de 1922, foi aplicada
em um paciente humano a primeira
injeção de insulina com finalidade
terapêutica e Leonard Thompson foi o
primeiro paciente a se beneficiar deste
tratamento.
DM
Tratamento
Diabetes Insulina e dieta
tipo 1
Diabetes Inicialmente com dieta e
tipo 2
fármacos orais e podem
usar insulina
DM CARACTERISTICAS
Tipo Ocorrem em jovens (30anos -10 a 15 anos ), 90%
1
doença autoimune ou vírus,
Sintomatologia aguda: Poliúria, polidipsia , perda de
peso sem explicação, fraqueza e pele seca.
Causa de morte: IRA
Tipo Ocorrem após os 40 anos em indivíduos obesos e
2
(não), resistência a insulina .
Sintomas : apetite aumentado, vista turva, ITU,
neuropatia periférica .
Causa de morte: IAM ,principal causa de
morbidade é a aterosclerose.
 Grupos






Farmacológicos
SULFONILURÉIAS
METIGLINIDAS
BIGUANIDAS
INIBIDORES DA alfa-GLICOSIDASE
GLITAZONAS OU TIAZOLIDINEDIONAS
INSULINA
Insulina é o hormônio responsável pela
redução da glicemia (taxa de glicose no
sangue), ao promover o ingresso de glicose
nas células.
 Ela também é essencial no consumo de
carboidratos, na síntese de proteínas e no
armazenamento de lipídios (gorduras).
 É produzida nas ilhotas de Langerhans,
células do pâncreas endócrino.
 Ela age em uma grande parte das células
do organismo, como as células presentes
em músculos e no tecido adiposo, apesar
de não agir em células particulares como
as células nervosas.

 No
organismo humano , o nível de
glicemia é controlado , por um
sistema de retroalimentação entre
fígado ,músculo e tecido adiposo e as
ilhotas pancreáticas tendo a
Insulina
Como principal hormônio regulador .
Receptor de insulina- uma glicoproteinas
transmenbrana tirosina quimase
 A ativação do receptor por insulina resulta
em numerosas alterações metabólicas,
incluindo a captação aumentada de glucose
para o fígado, MÚSCULO e tecido
adiposo.
 Hemácia 40 receptores
 Hepatocito e adipocito tem 300.000
receptores.
 Diminui a gicogenólise e a gliconeogênese. È

 Insulina
As diferenças nas
formulações de insulina é
farmacocinética.
Tipo de insulina :
 Bovina
 Suina
 Humana produzida através da alteração
genética de uma cepa especial de
Escherichia coli com o gene da insulina
humana (tecnologia de DNA recombinante)
 Em relação a estrutura química, a insulina
suína é a mais próxima da humana, com
diferença de apenas um aminoácido

 Insulina-
Reação adversa
 Hipoglicemia -pode causar lesão
cerebral.
Insulina
 FA- U100 contendo 100 unidades/ml
Atualmente, temos três tipos de
preparações de insulina:
 1 – Preparações de insulina de ação curta
ou rápida;
 2 - Preparações de insulina de ação
intermediária;
 3 - Preparações de insulina de ação
prolongada.


Insulina Regular: É uma insulina de ação
rápida, que age controlando a glicemia
após a refeição.
Insulina:
 R-regular ou insulina-zinco cristalina
solúvel ou insulina cristalina.
 Insulina de demanda
 Tem sido a insulina preferida no DM
descompensado em que esteja
associado a situações como
infecções, choque e trauma cirúrgico.


A insulina: em qualquer forma de
apresentação, não deve ser
administrada por via oral devido
tratar-se de uma proteína, e,
conseqüentemente, degradada pelas
enzimas digestivas.

Insulina A via de administração: de
todas as preparações de insulina deve
ser sempre a via subcutânea, com
exceção apenas em caso de
emergência hiperglicêmica, em que
pode ser usada a via venosa IV e IM,
neste caso, utilizando a insulina tipo
regular.
Insulina Regular-:
 Por via SC, deve ser administrada 30 min.
antes da refeição, pois, seu inicio de ação
se faz em 30 minutos, e, atinge o pico
máximo em 2 a 4 horas, e, termina seu
efeito em 6 a 8 horas.
 A dosagem é individualizada e
ajustada de acordo com a glicemia e/ou
a glicosúria.

Insulina :Existem três tipos de insulina de
ação intermediaria, que são:
 Insulina semilenta
 NPH, também chamada de insulina
isófana ou isófane
 Insulina lenta.


Insulina NPH: É uma insulina de ação
basal. Começa a agir horas após a
aplicação.
 É usada para controlar a glicemia nos
períodos em que não estamos nos
alimentando (basal), como durante a
madrugada. Por isso pode ser utilizada
antes de dormir em uma dose única e,
freqüentemente, são necessárias mais de
uma dose, principalmente no diabetes
tipo1.
Insulina NPH
Insulina NPH ou isófana ou isófane –
consiste na associação da insulina com
a protamina zinco
 A protamina é uma proteína extraída do
esperma do salmão, que tem a
capacidade de retardar a absorção da
insulina pelo tecido subcutâneo.

 Insulina
NPH :A abreviatura NPH
corresponde às palavras:
 N = pH neutro,
 P = protamina,
 H = Hagedorn, nome do
laboratório onde foi preparada
esta formulação.

A insulina semilenta que consiste na
associação da insulina com íons zinco
em tampão acetato, com inicio de
ação rápido, assim como do pico do
efeito, porém, superiores à insulina
regular.

Insulina lenta – consiste em uma mistura
da insulina semilenta (30%), com 70% da
insulina de ação prolongada,
entretanto, na prática, com a cinética
semelhante à da insulina NPH.
Preparações de insulina de ação
prolongada ou insulina ultralenta
 Esta preparação consiste na suspensão
de cristais de insulina-zinco (suína ou
humana) com mais protamina e zinco
do que a isófane, portanto, com
partículas grandes, destinadas a lenta
 dissolução, o que retarda o seu inicio de
ação, porém, com efeito, hipoglicêmico
de longa duração.
Insulina glargina (Lantus)
 Consiste em uma insulina humana
análoga produzida por tecnologia de
DNA recombinante utilizando a
Escherichia coli (cepaK12) com
duração de ação prolongada que
pode permitir a administração única
diária. ´´É uma insulina Basal “


Bomba de insulina- conhecida como
Bomba de Infusão em Insulina ou Sistema de
Infusão Contínua de Insulina consiste em
uma pequena bomba implantada no corpo
para liberar insulina de maneira contínua ao
longo do dia.
Bomba de insulina
 A liberação de insulina é comandada
pelo usuário da bomba através de um
controle remoto. Podem ser liberados
bolus de insulina (várias unidades ao
mesmo tempo) nas refeições ou quando
os níveis de glicose estão altos,


Insulina Inalatória -EXUBERA®, , é uma
insulina inalatória de ação rápida, cuja
formulação à base de insulina
pulverizada . Por meio de um dispositivo
próprio de inalação, é inalada para os
pulmões.

EXUBERA®Simula de maneira muito
próxima a resposta fisiológica normal da
insulina às refeições, por meio de sua
rápida penetração na circulação
sanguínea e redução dos picos de
glicose no sangue que ocorrem após as
refeições, em pessoas diabéticas.

Valor R 470,00
Fármacos Orais para Diabetes tipo II – O tratamento
farmacológico baseia-se:
 Aumentando a secreção pancreática de insulina por
meio de sulfoniluréias ou meglitinidas
 Diminuindo a gliconeogênese hepática por meio
das biguanidas
 Melhorando a sensibilidade à insulina nos tecidos
periféricos por meio de tiazolidinas
 Impedindo a decomposição de carboidratos
complexos a açúcares simples por meio de
inibidores da A-glicosidase.


Hipoglicemiantes Orais :
A
administração de hipoglicemiantes
orais tem sido associado com
mortalidade cardiovascular
aumentada em comparação com
tratamento apenas com dieta ou
dieta mais insulina.
 Hipoglicemiantes
Orais :
 Pertencem aos seguintes
subgrupos :
 Sulfoniluréias
 Biguanidas
 Acarbose

Sulfoniluréias
 São
derivadas das sulfonamidas,
mas, não apresentam atividade
antibacteriana.

As sulfoniluréias possuem um radical
sulfona ligado a um grupo uréia, com
potência hipoglicemiante oral variável.
Sulfoniluréias
 Mecanismo de ação: agem principalmente
nos receptores da membrana plasmática das
células beta do pâncreas, sobre os canais de
K+, reduzindo a permeabilidade destas células
ao potássio, causando a despolarização e a
entrada de Ca+ ionizado, e, portanto,
aumentando a secreção da insulina.
 Portanto, são eficazes somente se as células
beta estiverem funcionantes.
Sulfoniluréias
Primeira
clorpropamida (Diabinese),
geração
tolazamida (Tolinase) e a
tolbutamida (Rastinon
Segunda
glibenclamida (Daonil),
geração
glipizida(Minidiab),
gliclazida (Diamicron),
glimepirida (Amaryl) (Glimepil),
fenformina (Debei).
Sulfoniluréias
 As sulfoniluréias de segunda geração
apresentam menos efeitos adversos, e,
com meia-vida menor facilitam a
dosagem a cada 24 horas.
Sulfoniluréias
 Contra-indicação: em pacientes gestantes,
pois, estes fármacos atravessam a placenta
e estimula a liberação de insulina pelas
células beta fetais.
 As pacientes gestantes, mesmo portadoras
de diabetes não insulino-dependente
(DMNID), devem ser tratadas com insulina e
dieta suplementada.
Metformina –( Dimefor- Glifage)
 È a biguanidina mais segura,
considerada um dos fármacos de 1
escolha :
 rara a acidose lática,
 Reduz peso, diminui apetite,
 Diminui LDL e VLDL e aumenta HDL

Metformina ( contra-indicação)
 Nefropatas
 Pneumopatas
 Cardiopata
 Gestantes
Interações med. com álcool
Ao realizar ex. de bioimagem deve ser
suspensa 02 dias antes e voltar a usar 02
dias depois.

Glucobay
(Prandin)
(Starlix)
(Avandia)
(Actos)