Destaques
Boletim editado pela
Assessoria de Imprensa
da Reitoria
no 31, 27 Maio 2011
A incorporação dos cursos e do patrimônio da Escola à USP foi aprovada pelo Conselho Universitário, em 21 de março de 2006
Convênio com Secretaria de
Desenvolvimento pode equiparar
salários da EEL à carreira
funcional da Universidade
O reitor da USP, João Grandino Rodas, se reuniu, no dia 26 de maio, com
o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT),
Paulo Alexandre Barbosa, para discutir um termo de convênio que assegure a
continuidade dos cursos e atividades desenvolvidas na Escola de Engenharia
de Lorena (EEL) e Colégio Técnico de Lorena (Cotel).
N
a prática, a proposta prevê que o pagamento dos salários de todos os servidores da
EEL, em exercício na USP, será efetuado pela
Universidade a partir do repasse mensal dos
recursos financeiros necessários por parte da
Secretaria.
A USP efetuará, com seus próprios recursos,
o pagamento de gratificação a esses servidores,
que corresponderá à diferença de valor entre o
salário pago pelo Governo e a tabela da carreira técnico-administrativa da USP, observada a
função equivalente na estrutura da Universida-
Lorena
foto: Ruy Jobim Neto / SDECT
Amadio; o coordenador de Relações Institucionais, Wanderley
Messias da Costa; a procuradora-chefe Ana Maria da Cruz; o
diretor da EEL, Nei Fernandes
de Oliveira Júnior, além dos representantes do Sindicato dos
Trabalhadores da USP, Magno
Carvalho e Victor José do Amaral
Alves.
História
A Escola de Engenharia de
Lorena, extinta Faculdade de
Engenharia Química de Lorena
(Faenquil), foi fundada em 1969.
Oferece cursos de graduação
em Engenharia Química, Engenharia Industrial
Química, Engenharia Bioquímica e Engenharia
de Materiais; e mestrado em Engenharia Química, mestrado e doutorado em Engenharia de
Materiais e em Biotecnologia Industrial. Oferece também ensino médio e técnico profissionalizante em Química.
Obteve destaque na pesquisa nacional por
ter ajudado a originar o Programa Nacional do
Álcool (Proálcool). Da mesma forma, o projeto
de refino e purificação de nióbio metálico, desenvolvido no final da década de 70 até 2000,
no Departamento de Engenharia de Materiais, deu ao Brasil autonomia tecnológica no
setor e possibilitou a exportação desse metal,
utilizado, por exemplo, na fabricação de supercondutores.
A incorporação dos cursos e do patrimônio
da Escola à USP foi aprovada pelo Conselho
Universitário, em 21 de março de 2006. Em maio
do mesmo ano, foi assinado, pelo então governador Cláudio Lembo, o decreto nº 50.839, regulamentando a extinção da Faenquil e a transferência dos cursos e de seu patrimônio para
a USP, incluindo o Colégio Técnico vinculado
àquela Faculdade.
Em agosto de 2006, foi assinado convênio
de regulamentação da prestação de serviços
dos servidores da Faculdade à USP. A
Faenquil passou, então, a se chamar Escola
de Engenharia de Lorena (EEL).
(da esq. p/ dir.) O reitor João Grandino Rodas, o coordenador de Relações
Institucionais da Universidade, Wanderley Messias da Costa, e os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Magno Carvalho e Victor José do
Amaral Alves, durante a reunião com o secretário Paulo Alexandre Barbosa
Expediente
de. Os cerca de 300 servidores da Escola integram um Quadro Especial em Extinção vinculado à SDECT.
“Queremos transformar a Escola de Engenharia de Lorena em um polo de engenharia
na região do Vale do Paraíba, dobrando o número de vagas oferecidas em seus cursos
de graduação”, destacou o reitor, no início do
encontro, enfatizando que o novo acordo seria
uma solução imediata para a situação desses
funcionários. O convênio que regulamenta a
forma em que se procede a prestação de serviços dos servidores da EEL à USP encerra sua
vigência em agosto deste ano.
Segundo ele, o próximo passo será o encaminhamento de um projeto de alteração da lei
de 2004, passando, de forma definitiva, o quadro funcional da Escola para a Universidade.
O secretário se mostrou receptivo à proposta e assegurou ao reitor e aos representantes
da Universidade que encaminhará a minuta
do convênio e agilizará a apreciação do documento.
Na Universidade, a minuta do convênio passará pela análise e aprovação dos órgãos colegiados e do Conselho Universitário antes de
sua assinatura com a Secretaria.
Além do reitor, estiveram presentes ao encontro a coordenadora de Ensino Superior da
Secretaria, Fernanda Montenegro Menezes; o
chefe de Gabinete da Reitoria, Alberto Carlos
João Grandino Rodas – Reitor
Hélio Nogueira da Cruz – Vice-reitor
Antonio Roque Dechen – Vice-reitor Executivo de Administração
Adnei Melges de Andrade – Vice-reitor Executivo de Rel. Internacionais
Telma Maria Tenório Zorn – Pró-reitora de Graduação
Vahan Agopyan – Pró-reitor de Pós-Graduação
Marco Antônio Zago – Pró-reitor de Pesquisa
Maria Arminda do N. Arruda – Pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária
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