CIRCUITOMATOGROSSO CULTURA EM CIRCUITO PG 5 www.circuitomt.com.br CUIABÁ, 1 A 7 DE MAIO DE 2014 Quando se tornou presidente da Sociedade Americana de Psicologia, Martin Seligman percebeu que havia milhares de artigos falando das doenças psicológicas e apenas algumas centenas falando das forças do ser humano. Ele concluiu: tem algo errado, o ser humano não é só doenças psicológicas, e assim nasce a psicologia positiva. “... Quem Não Desiste Nunca? Como você pensa a respeito das causas dos infortúnios, pequenos e grandes, que se abatem sobre você? Algumas pessoas, as que desistem facilmente, dizem habitualmente de seus infortúnios: ‘Só podia acontecer comigo. Vai durar para sempre e vai comprometer tudo que estou fazendo’. Outros, aqueles que resistem a se entregar à adversidade, dizem: ‘Foram as circunstâncias. Vai passar logo e, além do mais, a vida ainda tem muito que oferecer’. Sua maneira habitual de explicar os maus acontecimentos, seu estilo explicativo é muito mais do que as palavras que você anuncia quando fracassa. É um hábito de pensar adquirido na infância e na adolescência...” (Extraído do livro: Aprenda a Ser Otimista – Martin Seligman). Seligman conclui que se em grande parte o pessimismo é aprendido, o que significa que pode ser substituído. Logo no início dos cursos que ministro eu aplico o teste do Estilo Explanatório ou Teste do Otimismo, a maioria fica chocada em perceber o quanto é pessimista e não sabia. Você se intitula “realista”” Reclama mais do que elogia” Pede mais do que agradece” Outra pesquisadora renomada, Barbara Fredrickson, autora do livro Positividade, ressalta que “... a positividade manifesta em forma de alegria, serenidade, gratidão etc., dá uma nova perspectiva à sua vida, as emoções positivas se abrem para nós. Fredrickson denomina de efeito de ampliação ou abertura (broaden effect) das emoções positivas, a positividade amplia a nossa mente e expande o nosso compo de visão. Ameaçada pela negatividade, nossa mente se contrai e se limita... Os dois primeiros exercícios propostos por Seligman são: pare de reclamar totalmente por uma semana e inicie o diário dos 21 dias de gratidão, todas as noites antes de dormir a última coisa que você faz é anotar três coisas a que você foi grata naquele dia... No COACHING Por Iracema Borges O PODER DO OTIMISMO EM UM MUNDO PESSIMISTA. PARTE I Iracema Irigaray N. Borges, mãe de 3 anjos, ama comer tudo com banana, coach pelo ICI- SP, sonha em dar cursos na África, Índia, EUA, onde o destino a levar. [email protected] [email protected] próximo artigo trarei os exercícos propostos pelas doutoras Fredrickson e Lyubomirsk para aumentar o otimismo. FRAGOSAS BRENHAS DO MATARÉU cedo, acaba condenado a trabalhar na frota ultramarina portuguesa e embarcar numa arriscada viagem para o Novo Mundo. Além das dificuldades da viagem que termina em naufrágio, o jovem, ao pisar nas desconhecidas e exóticas terras de um Brasil ainda em formação, precisa enfrentar meses de sobrevivência solitária ao léu até encontrar os colonos. Ao encontrá-los, depara-se também com índios catequizados e o modo como funcionava seu relacionamento com os portugueses. Outras aventuras ainda aguardam o narrador-protagonista, que, entre paixões, encontros, perigos e descobertas, descobre o choque entre o confronto das verdades estabelecidas e o desassossego de uma vida pulsante e repleta de indagações. Rosemar Coenga é doutor em Teoria Literária e apaixonado pela literatura de Monteiro Lobato [email protected] ALA JOVEM de bobos, bocós, burraldos e paspalhões (2009), Contos de adivinhação (2008), Contos de espanto e alumbramento (2005), Contos de enganar a morte (2003), No meio da noite escura tem um pé de maravilha (2002), entre outras obras com um riquíssimo repertório da cultura do povo brasileiro. A obra Fragosas brenhas do mataréu (2014) nos transporta para os múltiplos olhares sobre a história da colonização brasileira e sobre as tradições culturais. Um jovem de cerca de 15 anos se vê abandonado após a morte da mãe, perseguida sob falsa acusação de bruxaria pela Inquisição. Ele seria apenas um adolescente nos dias de hoje, mas numa Portugal do século XVI, em que os garotos precisam se tornar homens muito Por Rosemar Coenga “Como sonhar nunca foi proibido, mesmo antes de 1980, quando publiquei meu primeiro livro, já tinha planos de escrever uma história que se passasse no Brasil do Século XVI”, explica Ricardo Azevedo logo nas primeiras páginas de Fragosas brenhas do mataréu (2014), publicado pela Editora Ática. A obra recebeu o selo Altamente Recomendável 2014 na Categoria Jovem pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Um dos principais autores do país em atividade, com vasta publicação literária e acadêmica acerca de temas como folclore e cultura popular, vem se destacando pela qualidade literária em suas obras. Merecem destaque: Meu livro de folclore (2011), Contos e lendas de um vale encantado (2010), O sábio ao contrário (2009), Histórias