espaço
solidario
Obra Diocesana de Promoção Social
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
pessoas a sentirem pessoas
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Obra Diocesana de Promoção Social
Obra
em 3D
dignidade,
determinação
e dinamismo
Sumário
04 - E
ditorial
Manuel Amial
05 - Mensagem do Bispo do Porto
Sua Revª. D. Manuel Clemente
12 - Jantar de Beneficência
32 - Missão 2010
Manuel Amial
15 - A cidade do Porto acolheu o
Papa de braços abertos
Centro Social de Rainha D. Leonor
37 - Na Linha da Frente
Maria Teresa Souza-Cardoso
Manuel Amial
07 - Conteúdo de Vida
Américo Ribeiro
16 - Missão 2010
40 - I Encontro Temático da Obra
Diocesana de Promoção Social
Centro Social do Cerco do Porto
08 - Abraço da Solidariedade
Padre Lino Maia
21 - Dia da Obra
Ricardo Azevedo
42 - Mensagens Espaço Solidário…
Manuel Amial
09 - Cultivando vida na Esperança
Professor Daniel Serrão
25 - Férias da Páscoa 2010
43 - Amigos em Crescendo!
João Pratas/Mónica Taipa de Carvalho
10 - Breves notas sobre as relações
da Obra Diocesana com a Igreja
do Porto
26 - Missão 2010
Centro Social de Machado Vaz
Bernardino Chamusca
11 - ODPS esteve no encontro com o
Papa em Fátima
31 - Do Cenáculo para o mundo!
Confhic
Manuel Amial
Ficha Técnica
Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel Amial
Direcção/Redacção: Manuel Pereira Amial
Propriedade/editor: Obra Diocesana de Promoção Social
Colaboradores: A. Pronzato, Américo Ribeiro, Ana Rita Mota, Andreia Vasconcelos, Ângelo Santos, Aurora Rouxinol, Belmiro Teixeira,
Bernardino Chamusca, Chefe Hélio Loureiro, Confhic, Cónego Rui Osório, D. João Lavrador, D. João Miranda, D. Manuel Clemente, D.
Manuel Martins, Dra. Maria Barroso Soares, Elvira Almeida, Filipa Martins, Filomena Semana, Frei Bernardo Domingues, João Alves Dias,
João Pratas, Manuel Amial, Manuel Tavares, Manuela Botelho, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rhotes, Maria Isabel Cristina Vieira, Maria
Lurdes Regedor, Maria Teresa Carvalho Lobão, Maria Teresa Souza-Cardoso, Monsenhor Victor Feytor Pinto, Mónica Taipa Carvalho,
Padre Dr. Américo Aguiar, Padre Jardim Moreira, Padre José Maia, Padre Lino Maia, Paulo Lapa, Pedro Rhotes, Professor Daniel Serrão,
Professor Francisco Carvalho Guerra, Ricardo Azevedo, Rosa Maria Seabra, Sara Cardoso e Susana Carvalho.
Gráfica - Lusoimpress, Artes Graficas, Lda.; www.lusoimpress.com
Periodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo
ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz
Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da Juventude
Sede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO
Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; Mail: [email protected]; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Manuel Amial
Visita do
Papa Bento XVI
deu um novo alento ao
compromisso social e
à afirmação da matriz
cristã na Europa
Obra Diocesana de Promoção Social
Editorial
Os ecos da visita do Santo Padre Bento XVI a Portugal, no passado mês de
Maio, ainda estão bem presentes na nossa memória e no nosso coração.
Com uma presença cordialmente afectiva e com uma mensagem simples e
cativante, o Papa não deixou de nos interpelar, quer reconhecendo a matriz histórica de Portugal inserida no mundo cristão nos momentos protocolares de Estado,
quer dirigindo-se ao mundo da cultura no Centro Cultural de Belém, quer falando
às instituições de solidariedade social e movimentos da Igreja em Fátima, quer desafiando os católicos a não serem “crentes envergonhados” e a serem paladinos da
paz nas suas homilias em Lisboa e Porto.
Uma mensagem que trouxe aos católicos um novo alento para se comprometerem ainda mais com a doutrina social da Igreja, nas respostas às necessidades sociais do nosso tempo, e na ajuda à afirmação da matriz cristã na Europa.
O espectacular acolhimento dado ao Santo Padre Bento XVI na sua viagem
de peregrino e a superior organização que rodeou a visita são, certamente, um sinal
de orgulho para o nosso País e para todos os Portugueses!
Mensagem
D. Manuel Clemente
Bispo do Porto
Julho é tempo de férias para quem as tem e, em
geral, de alguma serenidade estival.
Mas a caridade não tem férias, porque as suas
“férias” são dar alegria aos outros, na atenção e no
serviço.
Aliás, são cada vez mais os que dedicam algum tempo do seu Verão a actividades solidárias, por vezes longe, em
países de “missão”.
Vêm sempre contentes e muitos a confessar que foram as melhores férias da sua vida. Reconhecem afinal a grande verdade que Jesus
enunciou duma vez por todas: “Há mais felicidade em dar do que em receber”.
Na verdade nunca nos parecemos tanto com Deus – felicidade absoluta – como quando damos, ou melhor, “nos” damos fraternalmente aos outros.
Assim também nos Centros da Obra Diocesana, que
são por isso escolas de felicidade autêntica, onde todos dão e
todos recebem, dum modo ou doutro, mas sempre.
Um Verão feliz para todos!
+ Manuel Clemente…
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Obra Diocesana de Promoção Social
Momento do Presidente
Américo Ribeiro
Presidente do Conselho de Administração da ODPS
A vida pressupõe mudança,
tem a ver com o garante da nossa so-
transformação e esta, naturalmente,
brevivência e que coloca a certeza da
envolve passado, presente e futuro.
reciprocidade dos bens, mas o servir
Cada um de nós vive numa
que envolve Gratuidade, Acção, Ino-
plenitude de vidas, a sua própria vida,
vação, Responsabilidade, Amizade,
a vida dos seus, a vida da sociedade, a
Verdade, Resposta Afirmativa e Ime-
vida da humanidade, a vida da vida…
diatista, Dádiva...
Cada Homem vive para pre-
Aquele servir desprovido de
servar o passado vivo, viver o presente
qualquer troca material, apenas o que
e dar a vida ao futuro.
dá a cada um de nós a satisfação in-
Há assim, não só em cada um,
terior de ter concorrido para minorar
para cada um e para a sociedade uma
o mal e proporcionar o bem-estar do
relação incerta e insegura entre pre-
nosso semelhante, cuja vida não lhe
sente e futuro.
deu possibilidades gerais, nem parti-
Para criar expectativas, esperanças saudáveis e motivantes e ate-
Conteúdo de vida
Conteúdo de vida
culares para ele ser feliz, senão com a
nossa ajuda.
nuar esta complexidade, precisamos
Esta postura e conduta exis-
de alegria e amor no presente, ainda
tencial favorece a maturidade do ser,
que a conjuntura não se afigure riso-
oferece conteúdo fundamental à vida
nha, para investirmos bem no futuro.
e apresenta, sem reservas, a grande
Precisamos de saber desfrutar
possibilidade de um crescimento hu-
o presente para amar o futuro e en-
mano, que exalta o verdadeiro senti-
contrar neste a semente fértil para a
mento do amor ao próximo!
boa cultura.
Temos de saber que o próprio
futuro faz parte da mudança, que também passará.
A nossa vida, nas diferentes
vertentes, adquire sentido e prepara
o futuro pela vivencia de momentos
sublimes.
Um dos momentos sublimes é
quando assumimos em pleno que somos comunidade e nos predispomos
a servir os outros, não aquele servir
que oferece obrigatoriedade e que
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Obra Diocesana de Promoção Social
Padre Lino Maia
Abraço da Solidariedade
Desde S. Tomás de Aquino,
tornou-se insustentável. Talvez nos te-
Também de muito são sinal. Como tudo
preço justo, salário justo, igualdade nas
nhamos deixado adormecer por dema-
poderia ser sem estas Instituições de
trocas e também justiça distributiva,
siado tempo ou tenhamos dispendido
Solidariedade ou pior poderá vir a ser
porque sem ela não se pode produzir a
energias demasiadas na diversão des-
contra elas.
coesão social, primeiro, têm sido pautas
viante com temas laterais e fracturantes
O dom e a gratuidade, que tanto
temáticas recorrentes nas intervenções
com que sonolentamente nos divertía-
caracterizam a solidariedade e tantos
eclesiais e, depois, têm sido temas in-
mos arvorando-nos em paladinos de
envolvimentos alimentam na comuni-
cluídos naquilo a que poderemos cha-
uma vanguarda sem rumo, na exaltação
dade, não se limitam à sociedade ci-
mar o corpo da “doutrina Social da Igre-
de direitos que não sustentávamos, na
vil. Também devem desenvolver-se na
ja”. Bem e com inegável actualidade.
ilusão folclórica de feitos fantasiosos
área do mercado e regressar à área da
Com a encíclica “Caritas in veri-
pelos quais nos deixávamos cegar e no
política, para promover melhor o bem
tate” de Bento XVI talvez se tenha avan-
consumo de bens que outros produ-
comum. Inserir nesses dois mundos a
çado um pouco mais com um passo
ziam e nós prodigalizávamos.
gratuidade é inserir sal que dá sabor ao
gradativo quando o Papa acrescenta a
O diagnóstico está feito. Tornou-
todo. Uma pessoa pode-se compro-
noção de dom e de gratuidade no mun-
se insustentável a situação, é um facto.
meter de várias formas na sociedade
do do mercado e de política que deve
Somos pobres. Como a cigarra, usá-
civil, empresarial ou política, mas dom
levar a reflexões, além dos comporta-
vamos a solidariedade da Europa. Mas
e gratuidade dão um verdadeiro sentido
mentos individuais, e a novas formas
a solidariedade parece estar a esgotar-
a este compromisso, ao colocar o hu-
institucionais. A justiça é uma constru-
-se.
mano na centralidade e ao colocar no
ção, mas sem dom e gratuitidade talvez
Indesculpável será que nos dei-
ela seja meta de um devir sem futuro e
xemos bloquear por um qualquer ce-
com ares de falsa utopia. Sem caridade
nário conjuntural ou por uma qualquer
não há justiça.
construção humana transitória como o
Portugal está mergulhado numa
é uma Constituição.
crise profunda. Quase todos o reco-
Nas situações difíceis, des-
nhecem quando abunda o sofrimento
fraldem-se as bandeiras dos valores e
e cresce a angústia. A crise já vem de
ergam-se os arautos capazes. Somos
longe e talvez com ela já muitos se terão
chamados a dar um futuro de esperan-
conformado demasiadamente. Acres-
ça aos presentes para sermos dignos
cente-se que a crise é global.
daqueles que já deram novos mundos
Convém não cair na tentação de
ao mundo. O caminho é o dos envol-
nos iludirmos com a globalidade da cri-
vimentos. As veredas são os trilhos do
se ou com a sua inevitabilidade. Ou com
dom e da gratuidade. O abraço é o en-
a sua maior ou menor longevidade.
laço da solidariedade.
Como o reconheceu o Senhor
As Instituições de Solidarieda-
Presidente da República nas comemo-
de, como a Obra Diocesana de Promo-
rações do Dia de Portugal, a situação
ção Social, já muito e muito bem fazem.
centro o amor na verdade.
Professor Daniel Serrão
Cultivando vida na Esperança
A vida humana é uma realidade estranha e complexa.
Quando olhamos à nossa vol-
Vida. É o primeiro, porque esperamos
anos, que a esperança da salvação
o crer e esperamos o amar; que reali-
estava cumprida com a Sua vinda para
zam a esperança.
ensinar a prática do amor aos outros
ta e vemos tantos homens, mulheres
Um pensador espanhol, ven-
em lugar do ódio e do castigo.”Mulher,
e crianças, tão diferentes, em tudo,
do, em Portugal, numa estação de
ninguém te condenou? Também eu
mesmo numa cidade simples como o
comboio uma porta com a indicação
não te vou apedrejar; vai e procura a
Porto, onde não há grande peso imi-
“sala de espera” exclamou: feliz povo
paz na verdade e no amor”.
gratório, não podemos deixar de nos
este que tem uma sala onde se pode
É tarefa de todos nós, os que
interrogar: o que é que torna todos es-
estar a viver a esperança; a da vida e a
seguimos a Cristo, cultivar a esperan-
tes seres vivos membros desta mes-
do comboio que virá.
ça, fazendo do amor ao outro uma re-
ma espécie que é a espécie humana?
Cultivar a esperança na nossa
Os seres humanos nascem
vida é estar aberto a todas as pistas
desenvolvem-se e morrem, passan-
que nos aparecem, ou que nós procu-
do por fases diversas nas quais vivem
ramos, para lograrmos viver em paz.
vidas diferentes. Estudam, trabalham,
constituem família, geram e criam filhos, envelhecem e um dia morrem
Em paz connosco e em paz
com os outros.
A paz connosco passa pela
Na complexidade da vida mo-
reflexão interior sobre a nossa vida,
derna, os compromissos pessoais dos
como uma vida vivida em verdade.
que trabalham ocupam todas as horas
Temos de voltar ao que se chama-
dos dias - que acabam, afinal, por ser
va o exame de consciência, que não
dias vazios, na perspectiva humana e
pode ser uma banal análise moral de
na da relação que os seres humanos
comportamentos e atitudes, mas terá
devem ter com os outros seres vivos
de ser um profundo exame do que em
que habitam nesta mesma Terra.
nós aconteceu, como pessoas.
Quantos jovens citadinos já
A paz com os outros passa
assistiram ao nascer do Sol ou a um
pela realização da justiça, como equi-
fim de dia olhando o Poente sobre o
dade, e pelo amor por todo aquele que
Mar?
sofre, no corpo ou no espírito. Cada
Quantos gestores de Empre-
um terá de agir no sentido de recriar
sas de sucesso já pararam para verem
no outro uma vida com nova esperan-
o olhar atento do seu neto a contem-
ça. Temos de ter fome e sede de jus-
plar o mistério de uma flor?
tiça, para nos sentirmos em paz com
E no entanto é nos gestos
simples que se descobre que a vida é
sustentada na Esperança.
Esperar é o grande verbo da
gra de vida pessoal e social.
os outros.
Cristo ensinou, no seu breve
tempo de diálogo com os judeus, seus
contemporâneos, há mais de dois mil
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Bernardino Chamusca
Breves notas sobre as relações da Obra Diocesana
com a Igreja do Porto
É um desafio difícil, este que
me foi proposto pelo Presidente Amé-
integração da ODPS no Ministério dos
dos projectos dos Conselhos de Ad-
Assuntos Sociais.» (Cf. op. cit.)
ministração toda uma plêiade de téc-
rico Ribeiro, qual é a de registar, a tra-
Nesta “onda”, a questão foi
nicos, directores e trabalhadores em
ço largo, uma linha evolutiva da Obra,
apresentada a D. António Ferreira Go-
grande e exemplar sintonia com aque-
se não no seu conjunto, para já, ao
mes, regressado a Portugal após in-
les que recebem os serviços sociais
menos, na perspectiva das relações
justo exílio. Este Bispo, face ao que lhe
prestados pela ODPS.
com a Igreja do Porto.
foi transmitido, em carta que dirigiu à
Importante é reconhecer que,
Sendo certo que a Igreja Por-
Direcção da ODPS, em 24.Maio.1979,
sem esquecer as preocupações dos
tucalense gerou e incubou a Obra
analisou com a sua habitual lucidez a
sucessivos Bispos do Porto que tu-
Diocesana em 1964, disponibilizando,
questão e sintetizou:
telaram a ODPS, esta recebeu forte
com a bênção de D. Florentino, sobre-
«Suposto pois e assente que
impulso dos mais recentes Antístites
tudo, recursos humanos, também é
não nos opomos à pedida “integra-
da Diocese, D. Armindo L. Coelho e D.
certo que essa ligação de berço pa-
ção”, mesmo no sentido de assunção
Manuel Clemente, que, pela sua pre-
receu estremecer anos depois com a
total, como aliás já várias vezes temos
sença constante nas actividades da
tentativa de aplicar à Obra o basismo
dito.»
ODPS, mostraram quanto ela significa
que, em certa medida, o MFA inicial
Esteve, pois, a ODPS à beira
de Abril de 74 espalhou pelo país e se
de um corte cirúrgico com a Igreja do
reflectiu, p. ex., no Centro Social do
Porto.
na pastoral sócio caritativa que delinearam para a Igreja do Porto.
Por isso, consequência dis-
Cerco do Porto, onde uma Comissão
Porém, tal não sucedeu e com
so, registamos e admiramos a forma
de Moradores chegou a arrebatar a
uma notável aliança com a Câmara
exemplar como a ODPS aderiu e pôs
chave do edifício.
Municipal, a Obra nos anos 80 conse-
em prática a “Missão 2010”, sinal
A situação foi ultrapassada,
guir afirmar-se e expandir-se nos bair-
evidente de que é expressão visível da
mas ressurgiu a tentativa de integrar a
ros periféricos da Cidade do Porto, o
Igreja Diocesana nos bairros da Cida-
Obra nos serviços sociais do Estado
que, todavia, culminou nos anos 90
de do Porto.
sendo aventada a “passagem da Obra
(sobretudo no triénio 95-97) em mo-
para o Serviço de Cooperação familiar
mentos difíceis que fizeram imaginar a
do IAF” (Instituto de Apoio à Família)»
possibilidade de a ODPS ser extinta.
– como se pode ler no meu «Obra
Felizmente, a Obra conseguiu
Diocesana 40 anos de Promoção
ressurgir e dar mostras de grande vi-
Social» – Capítulo XI.
talidade nos finais dos anos 90 e neste
Anos depois, um documento,
início do séc. XXI, mercê de reformas
testemunha dos tempos difíceis vividos
que, do ponto de vista administrativo,
pela ODPS nos anos de 1974-1975,
da organização dos serviços de su-
assinado por Assistentes Sociais em
porte à prática sociopedagógica nos
serviço na Obra, historia as diligências
diversos Centros, com incidência na
encetadas com vista a «uma possível
formação profissional, fez unir à volta
Manuel Amial
ODPS esteve no encontro
com o Papa em Fátima
Sua Santidade o Papa Bento
XVI reuniu em Fátima com representantes da pastoral social no passado
dia 13 de Maio.
A Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) esteve representada no encontro pelo seu presidente
Américo Ribeiro.
Na sua intervenção Bento XVI
agradeceu a acção social da Igreja
em Portugal, relevando que a actual
crise económica exige maior atenção
às propostas sociais dos católicos.
“Saúdo com grande amizade
cada pessoa aqui presente e as entidades a que pertencem, na diversidade de rostos unidos na reflexão das
questões sociais e sobretudo na prática de compaixão”, disse Bento XVI.
O Papa lembrou o actual ce-
O Papa destacou em parti-
sibilizado com a mensagem que o San-
nário de crise sócio-económica e tam-
cular a acção junto dos “pobres, os
to Padre nos transmitiu neste encontro
bém cultural e espiritual, defendendo
doentes, os presos, os sós e desam-
e recolhi dele forças para continuar
que o mesmo colocou em evidência
parados, as pessoas com deficiência,
com a missão da Obra Diocesana, es-
“a oportunidade de um discernimen-
as crianças e os idosos, os migran-
pecialmente na resposta social dirigida
to orientado pela proposta criativa da
tes, os desempregados e os sujeitos
aos mais necessitados”.
mensagem social da Igreja”.
a carências que lhes perturbam a dig-
Bento XVI citou a sua encí-
nidade de pessoas livres”.
clica “Caritas in veritate” para pedir
A Igreja, acrescentou, não
que “as instituições da Igreja, unidas
pode “dar soluções práticas a todos
a todas as organizações não ecle-
os problemas concretos, mas des-
siais melhorem as suas capacidades
pojados de qualquer tipo de poder,
de conhecimento e orientações para
determinados ao serviço do bem co-
uma nova e grandiosa dinâmica que
mum, estais prontos a ajudar e a ofe-
conduza para “aquela civilização do
recer os meios de salvação a todos”.
amor, cuja semente Deus colocou em
todo o povo e cultura”.
Américo Ribeiro, Presidente
da ODPS, disse ter ficado “muito sen-
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Obra Diocesana de Promoção Social
Manuel Amial
Jantar de Beneficência 2010
Como vem sendo tradição a
aos mais pobres e carenciados, muitos
com o beneplácito de Sua Excelência
Obra Diocesana de Promoção Social
foram aqueles que marcaram presença
Reverendíssima D. António Taipa, Bispo
(ODPS) realizou o seu Jantar de Benefi-
neste jantar de solidariedade.
Auxiliar do Porto, agradecendo a gene-
cência anual no passado dia 20 de Maio
A presença de Sua Excelên-
rosidade da presença das entidades re-
de 2010 no Porto Palácio Hotel, na cida-
cia Reverendíssima, D. António Taipa,
ligiosas e civis, dos patrocinadores, da
de do Porto.
Bispo Auxiliar do Porto, comprometido
gestão do Porto Palácio hotel na pes-
No Ano Europeu do Combate à
com a acção social da Igreja e com a
soa do Chefe Hélio Loureiro e ainda dos
Pobreza e à Exclusão Social e estando
sua Missão 2010, foi um gesto solidário
muitos convivas presentes, falando da
ainda bem frescos os ecos da visita de
que sensibilizou a generosa assistência
importância da sua instituição, através
Sua Santidade o Papa Bento XVI a Por-
composta por cerca de quatrocentas
dos seus doze centros sociais, no com-
tugal, dos quais se destaca o desafio
pessoas.
bate à pobreza e à exclusão social na
para que as instituições de solidariedade
Américo Ribeiro, Presidente da
da Igreja melhorem as suas respostas
ODPS, abriu o jantar de beneficência,
cidade do Porto, no âmbito da infância
e da terceira idade.
Recordou o trabalho que a
“indiferença contra a pobreza torna-nos
Sua Excelência Reverendíssima
ODPS está a levar a cabo no âmbito
mais pobres a todos”, dizendo valorizar
D. António Taipa terminou a sua inter-
da Missão 2010 – o desafio lançado
o gesto daqueles que disseram presen-
venção felicitando e agradecendo aos
pelo Senhor Bispo do Porto, D. Manuel
te naquele jantar solidário.
responsáveis e aos colaboradores que
Clemente, para a cor-responsabilidade
Por último usou da palavra Sua
na Obra Diocesana servem todos os
para a Nova Evangelização – e das vá-
Excelência Reverendíssima D. António
dias, com humildade e generosidade,
rias as actividades que estão a ser leva-
Taipa, Bispo Auxiliar do Porto, que após
fazendo as pessoas mais felizes.
das a cabo pelos Centros Sociais desde
a saudação inicial começou por subs-
Este jantar teve como director
o início do ano e que se prolongam até
crever a mensagem anterior do Senhor
de sessão o Dr. João Pratas, director
ao final do ano, levando a esperança e a
Professor Doutor Francisco Carvalho
da ODPS, que anunciou os momentos
alegria a quem mais precisa.
Guerra sobre a defesa dos valores e dis-
musicais da noite que estiveram a cargo
Seguidamente usou da palavra
se do incentivo para a justiça social na
do grupo “Vozes Trinadas” e da pianista
o Senhor Professor Doutor Francisco
sociedade portuguesa que representou
Noa, momentos que foram muito apre-
Carvalho Guerra que falou da defesa
a visita do Santo Padre Bento XVI.
ciados pela numerosa assistência.
dos valores e da vida evocando as pa-
Numa sociedade em crise, D.
Este Jantar de Beneficência
lavras que Sua Santidade O Papa Bento
António Taipa, valorizou o trabalho da
2010, a favor da ODPS, tal como os an-
XVI dirigiu aos Portugueses.
Igreja no campo social e disse que a
teriores, teve grande eco na sociedade
Obra Diocesana de Promoção Social é
portuense, traduzindo o reconhecimen-
um bom exemplo de servir.
to pelo trabalho solidário que a Obra
Defendeu uma sociedade mais
harmoniosa e mais justa e citou a propósito uma carta recebida do seu amigo
Servir os mais fracos e os mais
Diocesana de Promoção Social vem
moçambicano Mia Couto na qual alerta-
carenciados perante o crescimento de
fazendo na cidade do Porto. e servindo
va contra uma nova geração de “ricaços”
uma sociedade cada vez mais insensível
de incentivo para a continuação desse
em vez de ricos que estava a prosperar
é hoje um imperativo social da Igreja e de
trabalho tão importante e tão necessá-
naquela nação africana, dizendo que a
todos os que defendem os seus valores.
rio nos tempos que correm.
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Intervenção do Presidente do C.A. Américo Ribeiro
Começo por agradecer a pre-
tuição, que a evocam nos seus diferen-
sença viva de cada pessoa que aqui se
tes contextos enlevam o Bem e cha-
encontra, pois tal confirma anuência à
mam a oportunidade para a prática do
solidariedade, sim à dimensão do apoiar
mesmo, que não estabelece fronteiras
e isso é muito importante e gratificante,
nem limites.
uma vez que dá energia e calor à motivação para um olhar em frente.
Sua Reverendíssima D. António Taipa, Bispo Auxiliar da Diocese
do Porto
…
Uma saudação a todos com
especial carinho e amizade.
Uma mensagem de expressivo
reconhecimento e apreço ao Excelen-
A Obra Diocesana de Promoção
tíssimo Senhor Professor Doutor Daniel
Social (ODPS) agradece, com sensibi-
Serrão por tantas palavras, tão belas,
lidade, a todos quantos se manifestam
tão profundas e tão eloquentes que de-
como amigos e benfeitores e solicita a
dica a esta causa.
que continuem a acompanhar, de perto,
O Excelentíssimo Senhor Pro-
se possível, a sua acção, que visa me-
fessor Doutor Francisco Carvalho Guer-
lhorar e envolver de esperança os hori-
ra deliciar-nos-á, como é de esperar,
zontes de quem é frágil e necessitado,
com as suas palavras que organizam
hoje ainda mais do que ontem.
uma intervenção a que se poderá cha-
Outro momento de encontro, de
convívio e de reflexão…
Locuções, palavras, exemplos,
obras, nomes… que falam desta Insti-
mar testemunho de sentimento ou sentimentos.
Muito Obrigado!
Manuel Amial
A Cidade do Porto acolheu o Papa de braços abertos
A praça dos aliados foi um mar de amarelo e branco
a receber o Papa Bento XVI
O Porto soube receber o Papa
desígnio de Dom Manuel Clemente, o
Podemos dizer que o Papa
Bento XVI na sua visita no passado dia
reconhecimento pelo trabalho da Dio-
conquistou o coração dos Portugue-
14 de Maio.
cese do Porto e um grande estímulo
ses!
Um mar de gente, de amarelo
para a Obra Diocesana de Promoção
e branco, encheu a sala de visitas da
Social que abraçou este projecto des-
cidade para o ver, aclamar e participar
de o seu início.
na Eucaristia.
O Espaço Solidário tem vindo
O “Papa Peregrino”, como se
a dar nota das actividades realizadas
intitulou, estava visivelmente satisfeito
e este número continua a relevar as
com a grande recepção que as gentes
actividades desenvolvidas nos seus
do Norte e da cidade lhe tributaram.
Centros Sociais no âmbito da Missão
Antes de começar a Eucaristia,
2010, e que tão bem se enquadra na
na breve alocução que proferiu, lade-
mensagem de amor e esperança que
ado pelo Senhor Bispo do Porto, Dom
o Papa deixou aos portugueses na
Manuel Clemente, o Santo Padre fez
sua visita a Portugal.
uma alusão à “Missão 2010”, como um
Um visita que contribuiu para
compromisso junto dos mais necessi-
reconhecer no Papa Bento XVI a sua
tados.
enorme cultura, a sua grande humaniUm alento para este grande
E que os Portugueses conquistaram o coração de Bento XVI!
Missão 2010 mereceu
alusão do Papa
dade e o seu lado emotivo e solidário.
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Centro Social
do Cerco do Porto
Abril Com Vida
Calvário uma celebração em honra da
Pelo caminho rezou-se o Ter-
Abril foi para o Centro Social
Virgem Maria presidida pelo pároco,
ço, entoaram-se cânticos numa es-
do Cerco do Porto, um mês especial,
Sr. Padre Fernando Milheiro e anima-
pantosa manifestação de fé e espiri-
um mês Com Vida. Fomos agentes
da pelo grupo coral de idosos que nas
tualidade. Um deslumbrante tapete de
da Missão, activos e inovadores na
últimas semanas ensaiara os cânticos
flores desenhava o percurso final da
Corresponsabilidade para a Nova
com entusiasmo e afinco. O andor da
procissão. De realçar o empenho na
Evangelização, com uma disponibi-
Nossa Senhora lá estava, belo, orna-
apanha e preparação das flores, pois
lidade e vontade renovadas em levar
mentado com flores brancas e muita
todo o trabalho era pouco para fazer
por diante uma intervenção activa,
devoção.
brilhar tão importante acontecimento.
responsável e solidária na vida da comunidade.
A Procissão
O Centro Social teve o privi-
A presença do Presidente do
No Centro aguardavam as crianças
Conselho de Administração, Sr. Amé-
mais pequenas e os idosos com mo-
rico Ribeiro, honrou-nos e constituiu
bilidade reduzida, acolhendo Nossa
uma motivação acrescida para o de-
Senhora com duas canções originais.
sempenho da nossa Missão.
A procissão culminou em
légio e a felicidade de acolher no seu
Apesar da chuva e do vento
Festa! O Grupo de Percussão “A
seio a imagem de Nossa Senhora de
ninguém arredou pé e a procissão
Obra a Rufar” deu o mote, seguindo-
Fátima. No dia 31 de Março realizou-
saiu, pois era essa a vontade inabalá-
se a largada de centenas de balões
se na capela da Nossa Senhora do
vel de todos.
brancos.
No ar pairava a sensação
mútua; uns e outros deixaram-se
do Todo, formado por uma multi-
enriquecer de valores e amizades.
Sara (9 anos) – “ Achei inte-
dão de corações, pulsando em to-
As crianças não levaram só o fo-
ressante porque ajudamos os idosos
tal sintonia.
lar, deram-se elas próprias como
e eles ficaram mais felizes.”
brincar com o cão dela.”
No dia 12 de Abril, a “Imagem
parte integrante de cada oferta,
Catarina Lima (9 anos) – “
Peregrina” rumou ao Centro de Dia,
levaram esperança e carinho e
Gostei muito desta experiência mas
onde foi alvo de contemplação e ora-
iluminaram o dia dos que sofrem.
fiquei triste porque algumas pessoas
ção, não só por parte dos clientes e
Os gestos de ternura repetiram-
choraram.”
colaboradores mas também da popu-
se. Os idosos manifestaram sen-
Catarina Rodrigues (9 anos)
lação local. E no final do mês quan-
timentos de alegria e gratidão e
– “ Foi bom visitar as pessoas doentes.
do partiu para o Centro Social de
as crianças ficaram mais aptas a
Não queria pelo sofrimento deles, gos-
Machado Vaz, foi a emoção da
tornarem-se adultos responsáveis
tava que melhorassem todos.”
despedida com entoação de cân-
e solidários.
ticos, lenços brancos esvoaçantes e lágrimas de saudade…
A visita aos doentes
O Compasso Pascal
Cristiana (10 anos) – “ As
Uma vez mais a tradição cum-
pessoas ficaram comovidas com a
priu-se no bairro do Cerco do Porto. O
nossa visita e choraram quando re-
Compasso saiu à rua no domingo
Na Quinta-feira Santa, um
ceberam o Folar. Alguns não conse-
de Páscoa! Só que desta vez foram
grupo de crianças, acompanhadas
guiam abrir o saco e nós ajudamos.
os colaboradores e amigos do Centro
por colaboradores, visitaram os idosos
Gostei muito deste dia.”
que, em parceria com a paróquia, re-
doentes da comunidade, entregando
Flávia (10 anos) – “ Fomos a
alizaram a Visita Pascal, ritual imbuído
um Folar de Páscoa em cada casa.
pé visitar os idosos apesar de cansati-
de valor simbólico e religioso, mas tam-
Pão-de-ló, amêndoas, queijo, man-
vo, foi divertido. Todos ficaram conten-
bém do valor humano da convivência e
teiga, bolachas e compota compu-
tes com a nossa visita.”
da alegria. Cruz - José Monteiro; Page-
nham o cabaz, graças à contribuição
Carolina (7 anos) – “ Fui ao
las – Rute Monteiro; Saco das oferen-
solidária de crianças e familiares. Fo-
bairro do Falcão a pé. Gostei de visitar
das – Teresa Caturna; Sino – Adriana
ram momentos de encanto e partilha
uma senhora que estava de cama e de
Silva e orador – Georgina Costa.
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
17
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Obra Diocesana de Promoção Social
O Grupo de Percussão “A
desenvolvido com cães treinados para
nhora, invocando os mistérios da sua
Obra a Rufar”, orientado pelo anima-
situações variadas, nomeadamente a
aparição e entoando cânticos. Todos
dor cultural Ângelo Santos, anunciou
detecção de narcóticos, a detecção
fizeram chegar bem alto a fé e a de-
de forma apelativa um dia diferente
de engenhos explosivos, ataque, de-
voção à mãe de Jesus formando um
para o encontro das pessoas e das
fesa e acompanhamento de indivíduo
coro a uma só voz, pleno de convicção
famílias com a Igreja. A população,
suspeito.
e vitalidade.
que pela primeira vez recebeu o Com-
Quem assistiu pôde constatar
A visita aos Valinhos e a missa
passo ao som de bombos, manifestou
como os cães respondiam às ordens,
na Capelinha das Aparições constituí-
surpresa e alegria, havendo mesmo
desde lutar, rebolar, posição de morto,
ram pontos altos da Peregrinação.
quem nos acompanhasse ao longo do
saltar, às cavalitas do tratador, mo-
A viagem de regresso ao Porto
percurso.
mento que fez a delícia de pequenos e
foi marcada pela boa disposição e ale-
graúdos. Os cães fizeram outras habi-
gria, animada por canções tradicionais
A Demonstração de Cinotécnica
lidades como saltar barras, passar um
portuguesas e votos renovados de se
No dia 7, decorreu uma De-
túnel e atravessar arcos de fogo. No
voltar em breve…
monstração de Cinotécnica no espaço
final quem quis, teve a oportunidade
exterior do Centro, sob o olhar atento e
de acariciar e verificar o quanto eles
expectante das crianças, idosos e mo-
são afectuosos, só possível graças ao
No dia 10, o pré-escolar e o
radores que entretanto se juntaram ao
carinho, cuidado e dedicação dos tra-
A.T.L. tiveram a oportunidade de as-
evento, vendo de perto as manobras e
tadores, ingredientes essenciais para
sistir à peça de teatro “O Relógio
orientações dos agentes da P.S.P. que
um correcto equilíbrio dos animais.
Mágico”, apresentado pelo grupo de
têm como companheiros os seus cães
e que demonstraram a forma como
actuam quando são chamados a resolver situações em cenários reais.
A peça de Teatro
jovens da paróquia, no salão da cateA Peregrinação a Fátima
quese.
A 9 de Abril, realizou-se uma
Foram momentos animados e
peregrinação ao Santuário de Fátima.
divertidos, cuja mensagem foi captada
No âmbito da segurança in-
O Sr. Norberto, cliente do Centro de
claramente pelas crianças.
dividual e colectiva dos cidadãos, foi
Convívio, guiou o grupo de 50 idosos
Ao grupo de Jovens, organi-
feita uma demonstração do trabalho
nas orações em honra de Nossa Se-
zador deste espectáculo, expressa-
mos a nossa gratidão pelo empenho,
como também deu a oportunidade a
convite e compareceram em número
dedicação e generosidade com que
outros de travar novos conhecimentos
significativo.
responderam ao nosso desafio, lança-
e estabelecer novas amizades.
do no âmbito da Missão 2010 – Abril
A Festa da Vida
Com Vida.
Seminário: «O tráfico humano»
No dia 15 realizou-se no poli-
brou-se a Vida, com uma Festa nas
Torneio de Sueca Inter-Centros
valente do Centro Social um Seminário
nossas instalações. Recebemos todos
No dia 13, decorreu um Tor-
subordinado ao tema: «O tráfico huma-
os Centros Sociais com um espectá-
neio de Sueca para Seniores que con-
no» que teve como oradores o coorde-
culo, num total de quatro sessões. Do
tou com a participação dos Centros
nador da Escola Segura, o agente Cer-
programa constaram actuações de:
Sociais do Cerco do Porto, Fonte da
queira e o professor José Manuel Pinto
- Grupo do ATL que dançou
Moura, Machado Vaz, Rainha D. Leo-
acompanhado de duas alunas do 12º
ao som de “ Mama mia” e “I gotta Fe-
nor, Regado e S. João de Deus.
ano da Escola do Cerco do Porto.
eling”, exibiu um número de ginástica
Nos dias 16 e 20 de Abril cele-
O torneio disputou-se por eli-
Conscientes do drama do trá-
acrobática e apresentou a peça de
minatórias muito renhidas e na final
fico de seres humanos e tendo em
defrontaram-se Rainha D. Leonor e
conta que Portugal é um país de rota
Fonte da Moura. O par vencedor, de
e destino desse tráfico, entendemos
Rainha D. Leonor, recebeu um troféu
ser este um meio de sensibilização,
- Grupo da Escola do Cerco,
pela conquista do primeiro lugar e to-
informação e prevenção do problema.
com danças ao ritmo do hip hop e gi-
dos os participantes foram premiados
A problemática foi abordada nas suas
nástica.
com um porta-chaves alusivo ao tor-
múltiplas vertentes. Entre as vítimas
- Grupo de Capoeira que en-
neio e à Missão 2010.
teatro:”D. Caio”.
-Grupo Coral da 3ª Idade com
cantigas tradicionais portuguesas.
encontram-se trabalhadores migran-
cenou perícias e técnicas, em forma
Para alem da parte lúdica e
tes, pessoas exploradas sexualmente,
de dança.
recreativa, a iniciativa teve o mérito de
seres humanos para o comércio de
- Grupo “A Obra a Rufar” que
juntar pessoas que já não se viam há
órgãos, crianças exploradas por redes
contribui para um estrondoso final de
algum tempo, reavivando episódios
de mendicidade. Pais e encarrega-
festa.
marcantes de momentos do passado,
dos de educação corresponderam ao
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
Foi a vivência da alegria, da reno-
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Obra Diocesana de Promoção Social
vação e da juventude. A juventude não se
e desinteressada com que abraçaram
Arte Sacra do Porto, proporcionando
mediu pela idade, mas pela forma como
este projecto. No final foi oferecido um
o contacto com o nosso património
cada um viveu a sua idade – Com Vida.
lanche a todos os elementos do gru-
histórico e cultural e religioso. Os ido-
po bem como aos familiares e amigos
sos visitaram o Museu de Arte Sacra
que os acompanharam.
e Arqueologia, instalado no Seminá-
O Concerto de Musica Sacra
rio Maior do Porto e puderam observar
No dia 17 levamos a efeito na
Igreja de Nossa Senhora do Calvário
À Conversa com …. Pedro Pimenta
obras do século XIV ao século XIX de
um Concerto Pelo Grupo Coral
Na tarde do dia 21 de Abril
escultura, pinturas e alfaias religiosas,
Kyrios, oriundo da Comunidade dos
contamos com a presença de Pedro
bem como imagens em madeira e cal-
Padres Capuchinhos de Gondomar.
Pimenta no Centro de Dia, para uma
cário do período medieval.
O Padre Fernando Milheiro pro-
conversa informal com os idosos. Fa-
As crianças do Pré-escolar e
cedeu à abertura do evento, dando as
lou-se do Porto antigo, dos usos e cos-
ATL visitaram o Núcleo Museológico
boas-vindas aos presentes e enalte-
tumes da época, da evolução das vias
da Venerável Ordem Terceira de
cendo a acção da Obra Diocesana por
de comunicação e dos transportes, da
S. Francisco tendo como objectivo o
proporcionar momentos diferentes de
evolução da moeda, desde os tempos
contacto com a história e a arte religio-
cariz cultural e artístico à população.
da monarquia até os nossos dias…
sa da cidade onde vivem, na inspira-
Apesar da Igreja não reunir as
As pessoas gostaram de re-
ção solidária, cristã e humanista
condições acústicas ideais, quer o
cordar os seus tempos de juventude,
que lhe imprime a MISSÃO 2010. O
grupo principal quer o grupo infanto-
factos do passado, histórias de vida
interior da Igreja é um dos expoentes
juvenil encheram o espaço com vezes
preenchidas que lhes reforçam a auto-
máximos da talha dourada na cidade e
e sinfonias maravilhosas que emocio-
estima e fortalecem a identidade.
possui o famoso Retábulo da Árvore de
Jessé. As visitas incluíram “a descida
naram as cerca de quatro centenas de
pessoas ali presentes.
Visitas aos Museus de Arte Sacra
O Sr. Rui Cunha, em represen-
Na semana de 27 a 30 Abril,
tação do Conselho de Administração,
os Centros Sociais da Obra Diocesa-
agradeceu ao Pároco e ao Grupo
na tiveram oportunidade de cumprir
“Kyrios” a forma pronta, entusiasmada
um plano de visitas a dois museus de
ás catacumbas, um lugar singular onde
o negro dos jazigos….contrasta com o
branco fantasmagórico das paredes”.
Manuel Amial
Dia da Obra 2010
Dia da Obra decorreu sob o
lema “crescer no amor”
O Coliseu do Porto foi pequeno
para acolher no passado dia 19 de Junho
a numerosa assistência que se encantou
Missão 2010, uma iniciativa de Sua Reve-
boradoras em palco, num momento único
rendíssima D. Manuel Clemente, Bispo do
de grande fervor e entusiasmo nos valores
Porto.
desta Missão 2010 e cuja letra vai em desE desejou “um mundo de espe-
taque.
rança e de amor para todos”.
O “nosso caríssimo” apresenta-
com o tradicional espectáculo do Dia da
Seguidamente usou da palavra
dor, Senhor Fernando Campos Castro,
Obra Diocesana 2010, presidido por Sua
Sua Reverendíssima D. João Lavrador,
um amigo da Instituição e que tem vindo
Reverendíssima D. João Lavrador, Bispo
começando por referir o carinho que Sua
a colaborar sempre nos espectáculos do
Auxiliar do Porto.
Reverendíssima D. Manuel Clemente, Bis-
Dia da Obra, deu início à sessão, durante
“Crescer no Amor” foi o mote
po do Porto, tem pela Obra Diocesana e
a qual desfilaram os doze centros sociais
para as intervenções feitas e para o desen-
pelo trabalho social e humanitário que de-
da Instituição.
rolar de todo o espectáculo que contou
senvolve.
A abrir, entrou na sala o Grupo “A
com a participação dos doze centros so-
Mereceu-lhe, também, especial
Obra a Rufar”, um grupo de percussão que
ciais da Instituição espalhados pela cidade
referência o abraçar da Obra Diocesana à
surgiu a partir de um desafio lançado pelo
do Porto.
Missão 2010, uma maneira nova de realizar
presidente da Obra Diocesana, Américo
Américo Ribeiro, Presidente da
a mais comum das necessidades sociais.
Ribeiro, constituído essencialmente por
Obra Diocesana, na sua intervenção no
Indo ao encontro do lema do es-
crianças dos seis aos dez anos, tendo
início do espectáculo mostrou-se encanta-
pectáculo “Crescer no Amor”, D. João La-
como objectivos principais incutir o gosto
do com o trabalho que a Obra Diocesana
vrador disse que também era uma forma
pela música, a ocupação dos tempos livres
vem fazendo na cidade do Porto e com a
de “crescer na comunhão” e incentivou
das crianças e representar a Instituição em
adesão e empenhamento de todos na pre-
a Obra Diocesana a continuar firme neste
várias iniciativas culturais.
paração deste espectáculo.
caminho.
Este grupo foi convidado pela se-
Agradeceu a presença de D. João
Por fim manifestou o prazer de es-
gunda vez consecutiva a participar no Por-
Lavrador, tomando-a como um grande
tar ali a viver o Dia da Obra e agradeceu o
tugal a Rufar, que decorreu no Seixal, no
incentivo para o trabalho dedicado que a
trabalho dedicado de todos os que, dia a
dia 30 de Maio.
Obra vem fazendo diariamente junto dos
dia, nesta Instituição devolvem a esperan-
que mais precisam.
ça aos que mais dela necessitam.
De seguida actuou o Centro Social de São João de Deus. A actuação teve
Disse que o tema do encontro
Logo de seguida foi cantado o
em conta o pensamento de que “mesmo
“Crescer no Amor” é também fruto do
Hino da Missão 2010 com o Presidente
sabendo que o Mundo às vezes é pe-
empenhamento da Obra Diocesana na
da Obra e todos os Colaboradores e Cola-
queno…queremos Ser Grandes. Um
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
pequeno grão de Alegria e Esperança
todas as valências. “Com este número
instrumento universal de expressão e
dentro de cada um de nós é capaz de
pretendemos mostrar a importância
comunicação”.
mudar e transformar qualquer coi-
de crescer no amor, construindo e
Foi partindo deste princípio que
sa. A vida é construída nos Sonhos e
aprendendo valores que permitem
crianças, idosas e colaboradores se uni-
concretizada no Amor. Hoje é tempo
combater a discórdia, a desunião, o
ram para esta aventura que culminou num
de ser Feliz”.
conflito”.
grande coração, com que os Centros So-
Uma actuação bem dinâmica e rit-
Esta coreografia foi composta por
mada, fortemente aplaudida no final, como
três partes: a primeira representou a con-
ciais de São Roque da Lameira e Machado
aliás aconteceu com todas as restantes
fusão, o caos, a falta de harmonia, diálogo
Seguiu-se o Centro Social Rainha
actuações.
e de compreensão que existe entre os ho-
D. Leonor, com a sua actuação pretendiam
Vaz presentearam a assistência.
Seguiu-se o Centro Social da Fon-
mens. A segunda parte mostrou um grupo
referir que “Sentir o mundo e fazer dele
te da Moura. Na sua apresentação o Cen-
que com o amor conhece e compreende
um lugar melhor. Sentir as pessoas
tro diz-se estar “consciente da impor-
a importância da paz, da serenidade, resu-
e fazer o nosso melhor. Um mundo
tância do Crescimento no Amor para
mindo os verdadeiros valores da vida, sen-
melhor para ti, para mim e para todos
desenvolvimento da Pessoa Huma-
do capaz de transformar o grupo anterior.
os seres humanos. Pela tua paz, pela
na”, inspirando-se na Carta dos Direitos
E na terceira parte acabaram todos com o
minha paz, para vivermos num mundo
da Criança e pretendendo “demonstrar
sonho de termos um mundo melhor.
melhor, mais unido”.
que elas, com a sua força, são interventivas na luta pela sua dignidade,
Um sonho plenamente conseguido numa bela coreografia.
Neste número o Centro Social Rainha D. Leonor trouxe o coração do mun-
desde que todos nós ajudemos, e
Os Centros Sociais Machado Vaz
do, um único ritmo, um único desejo, uma
orientemos de forma a enriquecer o
e São Roque da Lameira seguiram-se no
única preocupação – transformar o mundo
seu percurso de vida”.
palco do Coliseu e cuja demonstração
num lugar melhor para todos.
Através da representação musical
teve em conta que o “amor, companhei-
O Centro Social do Regado foi o
este Centro Social convidou a assistência
rismo, compreensão e respeito, são
próximo a subir ao palco e o seu traba-
a entrar num mundo imaginário onde as
o ponto de partida para criar laços
lho pretendia transmitir que “Crescer no
crianças revelaram de que forma conse-
entre as diferentes gerações. A tro-
amor é transmitir o Dom da Vida, a
guem lutar pela sua liberdade.
ca e a interacção entre todos, pode
fé, em e na família. Que a família seja
O Centro Social da Pasteleira
ser vista como o melhor meio de es-
sempre mais um lugar de formação
foi o protagonista seguinte e apresentou
tabelecer uma simbiose pacífica no
para o amor, crescimento pessoal, fé,
uma coreografia muito bonita envolvendo
mundo global, fazendo da música um
paz e harmonia. As crianças são uma
excelente razão para viver – pois elas,
cumplicidade que se cria com as co-
sando pelo Hip-Hop, protagonizado por
na sua dependência, exigem-nos, a
munidades, grupos e famílias através
um grupo constituído por crianças, jovens,
nós adultos que vivamos e vivamos
da partilha de vivências e emoções
idosos, colaboradores e familiares.
plenamente, comprometidos com o
que são passadas de geração em ge-
seu presente e empenhados em pre-
ração.”
parar um futuro mais humanizado a
que têm direito”.
Com os valores da Obra Diocesana bem presentes o Centro Social Pinheiro
A mensagem transmitida foi de
Torres demonstrou que “da sua diver-
um investimento humano de grande enver-
sidade surge todo o empenhamento,
Neste número foi difundida toda
gadura que no dia-a-dia é posto à prova
o compromisso, responsabilidade,
a alegria, louvando a família num hino de
como testemunho de que a Vida é bela e
transparência, cooperação, inovação,
amor, de paz e de crescimento pessoal.
que basta acreditar.
qualidade e a personalização que toda
a equipa tenta no dia-a-dia transmitir
De imediato actuou o Centro So-
Chegou a vez do Centro Social
cial do Cerco do Porto, cuja representação
do Lagarteiro levando ao palco uma core-
visava através da dança procurar recriar
ografia baseada no tema do Dia da Obra
Um excelente espectáculo que
uma “Loja de Brinquedos”. Segundo
“Crescer no Amor”. A mensagem preten-
se desenrolou de forma dinâmica e muito
a explicação dada “Com este número
dida era a seguinte:
agradável e que foi um excelente repositó-
estes valores da ODPS.”
pretendemos apelar aos valores tra-
“Para nós, o tema desta festa
rio do superior trabalho que a Obra Dioce-
dicionais através de uma selecção de
é tudo aquilo que temos vindo a prati-
sana de Promoção Social vem fazendo na
brinquedos. O objectivo desta peça
car ao longo do ano, crescer no amor.
cidade do Porto.
passa por valorizar os brinquedos
O renascer de uma equipa de colabo-
No agradecimento final o Presi-
tradicionais, dando-lhes igual impor-
radoras, técnicos e de crianças que
dente da Obra Diocesana, Américo Ribei-
tância aos actuais, no estímulo à ima-
preservam o valor da cooperação, o
ro, teve palavras de gratidão para todos
ginação e criatividade.”
espírito de equipa e o amor.”
aqueles que se empenharam na realização
A mensagem transmitida foi de
Foi este sentimento de “Amor” que
daquele espectáculo comemorativo do Dia
esperança convidando ao sonho, à imagi-
comanda o dia a dia do Centro Social do
da Obra 2010, palavras de reconhecimen-
nação e ao amor.
Lagarteiro que conseguiu transmitir à nu-
to para presença de numerosos amigos e
merosa plateia do Coliseu.
fornecedores. Enalteceu e deu enfoque à
Os Centros Sociais do Carriçal e
São Tomé uniram-se para este espectácu-
Por fim chegou a vez do Centro
participação até final do espectáculo de
lo apresentando um número subordinado
Social Pinheiro Torres. Uma actuação que
tantas pessoas, pois “motiva-nos a to-
ao “O Bairro do Amor” retratando a sua
incorporou vários géneros de música que
dos nós que desempenhamos a nos-
“intervenção nos bairros sociais, a
vão desde o Fado, a Musica Latina, pas-
sa função na Obra Diocesana”.
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Por fim e antes de dar por encer-
em nome do Conselho de Administração o
que serve plenamente o objectivo de dar
rado o “Dia da Obra 2010” dirigiu palavras
símbolo da Obra Diocesana, a imagem de
a conhecer o trabalho social e humanitário
elogiosas e enalteceu a “dedicação,
Nossa Senhora em cristal.
que a Obra Diocesana faz nesta cidade.
paixão, amizade e carinho” do Senhor
O Dia da Obra é já um aconteci-
Fernando Campos Castro, entregando-lhe
mento cultural e social na cidade do Porto
Intervenção do Presidente do C.A. Américo Ribeiro
Sua Reverendíssima, D. JOÃO
LAVRADOR, Bispo Auxiliar da Diocese
do Porto
...
Antes de pronunciar algumas palavras breves, mas carregadas de profundo sentimento, a todos quantos aqui se
encontram e a outros que também gostariam de estar presentes e não puderam,
quero oferecer uma saudação calorosa
e amiga, e desejar, ardentemente, que
juntos passemos momentos de vivência fraterna cumulando laços afectivos e
emocionais que organizem alegria e recordação para todo o sempre.
À pessoa de Sua Reverendíssima, D. João Lavrador, singular e destacado cumprimento e acolhimento pela sua
presença, expressão de disponibilidade
e vontade para connosco confraternizar
esta data com significante e significado
contagiantes de amor, amizade, de caridade e de esperança.
O DIA DA OBRA Diocesana pretende festejar, com elevado acreditar, o
valor, a vida e a obra da Instituição que
a todos nos irmana e que pelo seu ca-
risma constrói activa e progressivamente:
mês após mês, ano após ano, um mundo
melhor traduzido em oportunidade, compreensão, solidariedade, paz e amor ao
próximo.
Aos que trabalharam com entusiasmo, abnegação, responsabilidade e
determinação, especialmente a todos os
Colaboradores e Colaboradoras, para que
esta Festa se tornasse a realidade desejada, o meu alargado agradecimento e máxima gratidão.
Elogio e aplauso por tudo que fizeram, por tudo o que conseguiram.
É importante para o crescimento
pessoal e social abrirmos mão das nossas forças, dos nossos propósitos, dos
nossos sacrifícios em favor daquilo que
prende a Vida!
Aos Clientes, Crianças e Idosos,
um singela mensagem:
Sejam felizes, que o vosso testemunho através de palavras ou gestos representa sinal vivo de alegria e de coração
grato e confiante.
Num mundo de problemas, de
bifurcações e de contrastes sociais, os
laços de solidariedade humana são uma
perspectiva de esperança!
O Amor é a maior força do Universo!
Hoje, é um dia de CRESCER NO AMOR!
Hoje fortalecemos a Amizade!
Sublinhamos o encontro com a alma!
Realçamos o valor das pequenas coisas!
Relevamos o serviço como Missão!
Experimentamos a partilha como semente de bondade!
Enfatizamos o Bem como raio de luz,
como sorriso, como direcção…
Hoje temos Missão 2010 assumindo Corresponsabilidade para a Nova
Evangelização.
Então com esta força e com a
ajuda do Senhor, continuemos de mãos
dadas a plantar flores e benemerências
em gestos humildes mas determinados e
confiantes!
Obrigado a todos!
João Miguel Pratas
Director do Economato, Logística e Manutenção
Nutricionista
Mónica Taipa de Carvalho
Directora dos Recursos Humanos e Jurídicos
Advogada
Férias da Páscoa 2010
Nas férias escolares do período
As crianças do pré-escolar e do
nante passeio de barco no Rio Douro,
da Páscoa, mais uma vez a Obra Dioce-
ATL da Instituição beneficiaram de dias
com passagem pelas cinco pontes e
sana, em parceria com o Grupo Múltipla
que contemplaram sessões de cinema,
visita às Caves do Vinho do Porto.
Escolha, promoveu duas semanas de
aventuras equestres no Centro Hípico
Foram dias inesquecíveis que
actividades lúdicas, desportivas e recre-
do Porto, actividades aquáticas nas ins-
quebraram a rotina escolar e abriram
ativas para os nossos jovens clientes.
talações do CDUP e ainda um emocio-
novos horizontes a estas crianças.
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Centro Social
de Machado Vaz
Missão 2010 – Maria
lhimento da Imagem da Virgem Maria
Maio, mês de Maria.
no nosso Centro.
chado Vaz.
O dia 30 de Abril começou cedo
Foi na companhia de Maria,
Desde a preparação do espaço
no nosso Centro. Ás 8h, colaboradoras
mãe de Jesus, que procuramos viver
que iria acolher a Virgem Maria, à esco-
e clientes juntaram-se para em conjun-
o desafio que o Sr. Bispo D. Manuel
lha da decoração, flores e velas, nada
to elaborarem um tapete de flores dig-
Clemente nos lançou, a Missão 2010.
foi descurado. O total empenho e dis-
no de receber o Andor com a Virgem
Foi com muita emoção e fé que
ponibilidade tanto dos clientes, como
Maria, Nossa Mãe. E que tapete bonito!
os idosos do Centro Social Machado
das colaboradoras, permitiu que cada
Pétalas, heras e verdes oferecidos por
Vaz viveram o mês de Maio.
momento fosse vivenciado com inten-
clientes, colaboradoras e vizinhos servi-
Maria, mãe de Jesus e nossa
sidade, seriedade, muita fé e devoção.
ram de instrumento de trabalho duran-
mãe, mãe de toda a humanidade ser-
Consciente de que cada vez
te grande parte da manhã. O resultado
mais, é necessário o envolvimento da
esse…foi muito além das expectativas.
viu-nos de modelo e guia.
Assim, começamos a nossa
comunidade na vida dos nossos Cen-
Todos foram unânimes ao afirmar que
Missão muito antes do início de Maio,
tros, decidimos iniciar este mês com
valeu a pena os jardins despidos que
de modo a preparar a recepção e aco-
uma Procissão pelo Bairro Engº Ma-
ficaram nas nossas casas! À medida
que o dia ia avançando, o nervosismo e
foi feita uma pequena celebração onde
“Senti-me feliz por ver que se
a ansiedade, tomaram conta de todos.
foram benzidos todos os terços que
encontravam pessoas de todas as ida-
A emoção de pela primeira vez verem
mais tarde viríamos a ofertar nos Cen-
des, incluindo os meninos da sala dos
sair à rua uma procissão em honra da
tros que visitamos.
5 anos do Infantário de S. Roque. A
Virgem Maria, foi contagiante. Pelas
Entre uma chuva de pétalas,
procissão decorreu muito calma pelo
15h, muitas eram as pessoas que na
colchas nas janelas e o entoar de cânti-
bairro, onde muitas pessoas à varan-
rua aguardavam ansiosas a saída do
cos por todos os presentes, a Imagem
da assistiam. No final emocionei-me
andor que transportaria a Imagem da
da Virgem Maria saiu em procissão
muito quando as crianças entregaram
Virgem Maria, em procissão pelo Bair-
pelo Bairro.
uma flor à Nª Senhora e uma delas
ro. Entre clientes e familiares, colabora-
A procissão culminou no interior
que por acaso é minha filha Rafaela,
dores do centro Social Machado Vaz e
do Centro, com uma pequena cerimó-
chorou de emoção.” (Mónica, mãe de
de S. Roque da Lameira, a sala dos 5
nia de consagração à Virgem Maria.
uma criança das sala dos 5 anos, do
anos e populares, muitos eram os que
Foi um momento muito espe-
aguardavam ansiosos pelo início da
cial, carregado de emoção e fé, que
“O que mais me tocou nesta
procissão.
C. S. S. Roque.)
ficará para sempre guardado nos nos-
procissão realizada pelo Centro So-
Com a inestimável colaboração
sos corações, até porque, tal como
cial Machado Vaz foi toda a cerimónia
do Sr. Padre Domingos, da paróquia
referiram esta foi a primeira vez que se
vivida. Em especial o facto de ter leva-
das Antas, e dos agentes da Escola
realizou no bairro um evento destes.
do o andor. Foi um “sonho” realizado
Segura, que acompanharam as crian-
“Foi um momento de Paz e
e que me deixou muito emocionada e
ças e Colaboradoras desde o Centro
Alegria dentro do meu coração. Deu
feliz. (Maria da Glória Moreira, Aj. de
Social de S. Roque, e que zelaram
para sentir que a nossa mãe (Nª Se-
Cozinha))
pela segurança de todos durante todo
nhora) estava ali muito perto de nós.
Foi com este espírito de fé vi-
o percurso, demos inicio à procissão.
Obrigada por este momento.” (Albina,
vido por todos quantos participaram
Ainda antes de a procissão ter iniciar,
Aj. de Acção Educativa)
na procissão, que procuramos viver ao
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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longo de todo este mês.
Obra Diocesana de Promoção Social
“Gostei de conviver e partilhar
sas, uma pagela com oração a Maria,
Durante a presença da Virgem
aquilo que sentia ao fazer o papel de
um quadro com a oração da manhã e
foi rezado diariamente o terço, seguido
Maria, além de sentir que também
da noite para as crianças e um folheto
de cânticos e de um breve momento de
transmitia aos outros um pouco da
com a história que representamos.
recolhimento por parte dos idosos. O
minha alegria.” (Filomena Alice, clien-
que inicialmente começou por ser um
te do C.S.Machado Vaz)
O dia 13 de Maio depressa
chegou e, com ele a tão esperada visita
pequeno e tímido grupo, foi aumentan-
“O grupo foi fantástico, têm
do nosso digníssimo Papa Bento XVI a
do de dia para dia, até se tornar num
muito jeito para representar. Cheguei
Portugal. Apesar de impossibilitados de
generoso grupo de idosos.
mesmo a ficar toda arrepiada quando
se deslocarem até Fátima afim de par-
De 04 a 28 de Maio e, como
a personagem que fez de Nª Senhora
ticiparem nas celebrações, os nossos
forma de assinalar os 93 anos das
começou a cantar. Foi um momento
idosos não quiseram perder nenhum
aparições da Virgem Maria aos pas-
muito bonito do início ao fim.” (Eva La-
momento destas celebrações. Assim,
torinhos, deslocamo-nos a todos os
ranja, cliente do C.S.S.Tomé)
a nossa sala de convívio encheu-se de
Centros da Obra Diocesana e Serviços
“…presentearam-nos com a
verdadeira devoção Mariana, transfor-
Centrais, com uma representação ba-
representação “Uma Visita do Céu”.
mando-se num espaço de contempla-
seada neste belo acontecimento. Fo-
Foi um momento de convívio, partilha
ção e oração.
ram momentos de partilha e entrega,
e troca de experiências entre gera-
Com o tema “Maria: mãe, edu-
só possível graças ao empenho, de-
ções. O espírito de união, amor e paz
cadora”, no dia 20 de Maio teve lugar
dicação e disponibilidade dos nossos
que Maria nos transmite, esteve pre-
no C.S. Machado Vaz, uma palestra
idosos. A preparação, implicou ensaios
sente nesta tarde e transparecia nos
que teve como orador o Diácono Ma-
diários de modo a garantir que estas
rostos de quem assistiu.” (C.S.Cerco)
nuel Gomes, da Paróquia de Rio Tinto.
representações resultassem em mo-
Em todas as visitas que efectu-
No âmbito da nossa Missão,
mentos sérios, emotivos e assentes em
amos, presenteamos os Centros com
não pudemos esquecer todos aque-
muito respeito.
um terço feito à mão pelas nossas ido-
les que não puderam estar fisicamente
connosco. Assim, “metemos os pés
Nos dias 19 e 27, vivemos mais
sentirmos impelidos na colaboração
ao caminho” e decidimos levar a Ale-
um momento de fé e devoção, com
activa com este passo da Missão
gria, Bondade, Doçura, Humildade e
a nossa Peregrinação a Fátima. Para
2010, a Peregrinação dos Frágeis,
Esperança de Maria, aos nossos ido-
muitos, este foi um momento de pro-
que, embora chamada “dos Frágeis”,
sos acamados do Apoio Domiciliário.
funda emoção “Já não vinha à anos
é de todos, porque os que agora ve-
Levamos docinhos feitos no Atelier de
ao Santuário, pensei que não voltaria
mos expostos na sua fragilidade são a
Culinária, uma Pagela com poema de
cá.”; “É a segunda vez que cá venho,
expressão viva da fragilidade comum
Consagração a Maria, cânticos Maria-
a minha mãe coitada, queria muito cá
a todos, interpelação contínua de res-
nos e muito, muito carinho e afecto. É
vir, mas morreu sem que eu lhe rea-
ponsabilidade pastoral.”
notória a solidão a que muitos destes
lizasse este sonho.” Entoamos cânti-
O amor pelo próximo, em espe-
idosos se vêem confinados, “Venham
cos a Maria e rezamos o terço durante
cial pelos que mais sofrem, pelos que
mais vezes, são sempre bem vindos.
a nossa viagem. Visitamos a Casa de
se encontram mais frágeis, é o Manda-
Gosto muito que me venham visitar,
Lúcia, cumprimos promessas e em
mento de Amor que Cristo, que sofreu
o tempo passa melhor. É uma alegria
conjunto oramos na Capelinha das
com amor infinito, nos legou e que sua
ouvir-vos cantar.” A alegria e grati-
Aparições. Seguimos viagem rumo a
Mãe Maria, Mãe de todos nós, na sua
dão com que fomos recebidos, foram
Machado Vaz, com a alma mais leve e
simplicidade, delicadeza, serenidade e
uma constante. Também as lágrimas
o coração mais cheio de Amor, Bonda-
fé, tão magnificamente viveu.
de emoção e, um misto de tristeza e
de e Paz.
E eis que o mês de Maio apro-
alegria, acompanharam-nos neste ca-
Atentos às propostas pastorais
minho de partilha e entrega ao outro.
para ao Missão 2010, encontramo-nos
No dia 26 de Maio foi celebra-
Caminho este que não acabará aqui,
no dia 23 e rumamos ao Palácio de
da uma Eucaristia na Igreja das Antas,
pois a vontade de partilhar, a vontade
Cristal a fim de participarmos na Pere-
com a presença de elementos do Con-
de dar-se ao outro continua enraizada
grinação dos Frágeis, porque “Cabe,
selho de Administração da Obra Dio-
no coração de todos.
(…) a cada um de nós, o dever de nos
cesana, representantes e clientes dos
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
ximava-se do fim.
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Obra Diocesana de Promoção Social
Centros Sociais da Obra Diocesana e
das Candeias, que a todos encantou
Centro Social das Antas, familiares dos
com o Ave-Maria.
clientes e comunidade em geral.
“…A Eucaristia foi muito participada com um bonito ofertório…
“(…) manifestar a satisfação,
”(C.S.Regado)
A Igreja foi-se enchendo por
a alegria e o orgulho pela cerimónia
“A cerimónia Eucarística foi
todos aqueles que desejavam estar
realizada na Igreja das Antas. (…)
singela e bonita. A igreja também é
com Maria, Nossa Mãe. À entrada, foi
cerimónia religiosa digna de louvar.”
um espaço amplo e propicio à refle-
oferecido aos participantes, uma rosa
(Presidente da ODPS, Sr. Américo
xão. Gostei em especial do Ave-Ma-
de papel como símbolo de Amor e Fra-
Ribeiro).
ria. Foi bem cantado e foi um momen-
ternidade. Esta oferenda foi elaborada
“Foi uma Eucaristia que nos
com muito carinho, pelos idosos do
transmitiu serenidade e alegria, sendo
Foi uma Eucaristia de Consa-
Centro Social Machado Vaz.
to especial.” (C.S.Lagarteiro)
certo que todos nós saímos da Igreja
gração a Maria simples, mas sentida,
A Eucaristia foi celebrada pelo
mais ricos enquanto Pessoas.” (Maria
repleta de fé e devoção àquela que foi
Sr. Padre Bacelar, que falou sobre a
Luísa Farre Pico, Prof. Trabalhos Ma-
talvez a mais importante discípula de
importância de Maria como exemplo a
nuais)
Cristo.
seguir, enquanto Mãe, Educadora, mas
dos
E depressa chegou ao fim o
também companheira e amiga que
idosos, o perfumes das flores, o en-
mês de Maio. No dia 31 de manhã, dis-
permanece sempre a nosso lado nos
tusiasmo de todos e o encanto das
semos Adeus à Virgem Maria. Foi uma
momentos de alegria e de tristeza. Os
palavras proferidas pelo Sr. Padre
despedida carregada de emoção, en-
cânticos ficaram a cargo do grupo co-
Bacelar, fizeram a magia deste dia tão
tre orações e cânticos entoados pelos
ral de Machado Vaz, que contou com
especial.” (Maria Cecília Freitas, Ed.
clientes e colaboradoras.
a preciosa ajuda do Educador Social
De Infância)
“Os
cânticos
alegres
Pedro, da Casa do Vale. Contamos
“Quando ouvi aquela senhora
também com o apoio da colaboradora
cantar senti-me em paz.” (Laura Frei-
Mariana Ferreira, da Obra Nª Senhora
tas, cliente C.S.Cerco do Porto)
Que todos procuremos seguir o
exemplo de Maria e com Maria, “façase em mim segundo a tua Palavra.”
CONFHIC
Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição
Do Cenáculo para o mundo!
Recebereis uma força, a do Espírito!
Como precisamos de recordar,
de trazer à memória e ao coração,
esta oferta, esta certeza,
de que tanto precisa a nossa fragilidade!
Como precisamos de lembrar
a tendência fácil de desistir,
quando a dificuldade aparece
e parece que tudo se desmorona!…
Recebereis uma força, a do Espírito Santo,
e sereis minhas testemunhas! (Cfr Act 1,8)
Sempre!
Nos dias difíceis, que não faltam na vida,
nos dias, em que tudo corre bem,
como as nuvens que escondem o Sol,
nos dias luminosos, normais, como o céu azul e limpo
de tantos dias que vivemos, sem nos darmos conta!
Sempre!
Uma força, que precisamos de recordar,
uma promessa do Amigo fiel, que nunca decepcionou
nem jamais decepcionará os Seus discípulos.
Recebereis uma força
e sereis minhas testemunhas!
Nunca como hoje,
o apelo ao ser se impõe no nosso caminhar cristão.
Assolados pelo ter, assoberbados pelo fazer,
estamos todos, profundamente conscientes,
da urgência do cuidado do ser,
para que sejamos cristãos de profundidade,
coerentes, honestos, credíveis!
É de Jesus, também, o alerta às razões que nos explicam e
apontam o rumo da nossa identidade: ...para que o mundo creia!
A humanidade tem necessidade imperiosa
de cristãos ousados, lúcidos,
que se atrevam a fazer a viagem, quotidiana,
do Cenáculo para o mundo!
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Centro Social
de Rainha D. Leonor
A Festa foi o tema proposto
empenhamento que a equipa deste
As valências da Infância e
para o mês de Junho na Missão
centro desde cedo preparou todo o
Terceira idade pesquisaram e de-
2010/ Nova Evangelização, inicia-
mês.
senvolveram actividades sobre a
tiva da Diocese do Porto, na pessoa
Ainda no mês de Maio ini-
vida evangélica dos três Santos
de Sua Excelência Reverendíssima
ciamos os ensaios do coro para a
Populares: S. António, S. João,
D. Manuel Clemente.
Eucaristia com a colaboração da
S. Pedro.
O Centro Rainha D. Leonor
ensaiadora do coro da Paróquia de
Foram elaboradas pagelas
viveu um mês de intensa festa de
Nossa Senhora da Ajuda e dois jo-
sobre a vida destes Santos que
partilha, e foi com entusiasmo e
vens que também colaboraram.
posteriormente
foram
oferecidas
aos Centros que nos visitaram. Foi
Padre Baptista onde estiveram
a missão 2010, com a certeza que
também pedido aos Centros Sociais
presentes o Sr. Presidente da ODPS,
Jesus ira receber-nos com seu
que elaborassem um trabalho inspi-
directores de serviço, colaboradores
amor e compreensão juntamente
rado neste tema, com o objectivo de
e idosos dos outros Centros Sociais,
com Maria sua mãe que para nos
realizar uma exposição para ser vi-
crianças, familiares e comunidade
e sinal de paz e concórdia. É nesta
sionada por todos os visitantes. Foi
em geral.
linha de compromisso que o nos-
construído também um manjerico
A imagem da Nossa Senho-
so centro esta hoje em festa, para
de grande dimensão com quadras
ra de Fátima foi transportada pelas
celebrar a eucaristia numa atitude
elaboradas por todos os Centros
nossas colaboradoras e acompanha-
de disponibilidade e escuta para
Sociais servindo de anúncio ao nos-
da em procissão até ao local da mis-
acolher os desafios de deus e para
so mês.
sa pelas crianças, idosos, familiares
seguir Jesus cantando” (mensagem
Manjerico que ficou como
e amigos entoando cânticos de lou-
da Responsável do Centro Isabel
símbolo do nosso mês e que foi
vor à Virgem. As crianças trouxeram
Cristina Vieira).
“carregado” no peito por todos os
uma flor branca, símbolo da Paz, que
Não esquecendo que o dia
colaboradores do Centro.
com muito carinho depositaram aos
1 de Junho era o Dia Mundial da
pés da Nossa Senhora.
Criança, foi nossa preocupação
No dia 1 de Junho foi celebrada uma Eucaristia no espaço
Todos em conjunto celebra-
fazer desta celebração uma festa
do Centro, presidida pelo Exm. Sr.
mos a alegria da Festa “…encarar
onde as crianças fossem as prota-
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
gonistas, desde o coro onde ento-
Dra. Filomena Semana (Directora
o Exm. Senhor Padre Lino Maia. A
aram cânticos de alegria e amor a
Técnica da ODPS) e pela Dra. Lu-
sala foi pequena para acolher todos
Jesus até ao ofertório, as crianças
ísa Coutinho (Técnica do Pelouro
os clientes da valência da terceira
vivenciaram a mensagem de Jesus.
do Ambiente da C.M.P.), visitou as
idade, colaboradores, elementos do
A cerimónia terminou com
cascatas construídas nos Centros
Conselho de Administração, direc-
lançamento de balões e pombas
Sociais. Foi notório o empenhamen-
tores de serviço, familiares e comu-
simbolizando a alegria da Festa e
to, criatividade, inovação que cada
nidade em geral. Foi uma tarde de
da Paz, seguido de um pequeno
centro colocou na construção da
reflexão onde o Senhor Padre Lino,
lanche onde presenteamos os con-
sua cascata.
apelou à solidariedade para com
vidados com bonecas de trapos
No dia 11 de Junho propor-
os mais fragilizados e carenciados e
elaboradas pelos clientes da tercei-
cionámos aos idosos com mobilida-
realçou a importância das IPSS
ra idade.
de mais reduzida (incluindo alguns
no momento actual de crise.
A construção de Cascatas
clientes do SAD), um passeio a Mi-
No dia 22 de Junho foi mais
foi outro dos desafios lançados aos
ramar /Senhor da Pedra, sendo uma
um ponto alto neste mês de Mis-
Centros Sociais, foi constituído um
manhã completamente diferente.
são. A Festa de S. João realizada
júri para apreciação das mesmas.
No dia 16 de Junho reali-
nas nossas instalações envolvendo
O júri constituído pelo Sr. Presiden-
zou-se uma Palestra intitulada
crianças,
te da ODPS, Américo Ribeiro, pela
“Novos Pobres” tendo como orador
família e amigos. Foi uma tarde de
idosos,
colaboradores,
alegria imbuída de espírito da Mis-
construção de manjericos, jogos
realizadas neste mês, prémios es-
são onde todos confraternizaram ao
tradicionais, teatro de sombras - “A
ses que premiaram a Criatividade,
som de música, jogos e as tradicio-
Vida de S. João Baptista”.
a Cooperação, a Arte e Tradição
nais tasquinhas que “aconchegaram
o estômago” dos presentes.
No desenrolar das nossas
actividades ao longo do mês foi
Entre os idosos houve mo-
e a Reutilização de materiais.
mentos de convívio e partilha, juntos
Foi um mês em que se vi-
declamaram, cantaram canções de
veu profundamente os Valores da
outrora …
Qualidade, Inovação, da Coope-
constante a alegria, o entusiasmo,
No dia 29 de Junho ruma-
ração e do Empenhamento. Toda
o empenhamento, quer dos nossos
mos aos Carvalhos, no monte da
a equipa saiu enriquecida pelos mo-
idosos e crianças como dos visitan-
Nossa Senhora da Saúde, para
mentos vividos.
tes que por cá passaram.
realizarmos uma Sardinhada. Par-
Partilhámos o “nosso” Cen-
ticiparam colaboradores e clientes
tro, a nossa Alegria na recepção de
das valências de terceira idade de
idosos e crianças onde estes pude-
todos os centros sociais. Um dia
ram ser Reis e Rainhas por momen-
cheio de animação convívio e boa
tos. Visitaram a nossa exposição e
disposição. Aproveitou-se também
Cascata, colaboraram nas oficinas
este convívio para fazer a entrega
que estavam planeadas, desde a
dos prémios atribuídos as cascatas
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Hino da
Missão 2010
De Cristo recebemos um reino a alargar
Fermento do Evangelho na massa a levedar
Refrão
Palavra mais ouvida, amor compartilhado
Sacramentos de vida, alento retomado
Refrão
Refrão:
Do Antuã ao Ave
E do mar ao Marão
A Diocese inteira renova-se em Missão
A Diocese inteira renova-se em Missão
Deus quis ao mundo tanto que lhe doou Jesus
Agora nos envia, no mesmo dom da Cruz
Refrão
Missão Diocesana, não consente demora
O coração do pobre que espera nossa hora
Refrão
A cada lar, à escola, à empresa e ao mundo
Levemos Evangelho germinal e fecundo
Refrão
Sois nossa Padroeira, Senhora da Assunção
A luz de Cristo e vossa, rebrilhe na Missão.
Letra: D. Manuel Clemente
Música: Cónego Ferreira dos Santos
Maria Teresa de Souza-Cardoso
Educadora de Infância
Na Linha da Frente
Os Valores
A visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI a Portugal, e particularmente
ao Porto, foi de um simbolismo extraordinariamente feliz, a que não deve ser alheia
a Divina Providência, pois ela é antes de mais Missão: tendo reavivado a nossa Fé
e a todos tendo feito reencontrar a Palavra de Deus, ela incentivou-nos fortemente
a redescobrir a verdadeira solidariedade como resposta aos inúmeros dramas da
sociedade em que vivemos. E a Palavra do Santo Padre sendo, desde sempre,
palavra forte e orientadora, veio reafirmar a imperiosa necessidade de Valores.
Valores que pautem toda a nossa vida, todo o nosso caminho, e que venham reafirmar a Família como o melhor lugar para se ensinar o Amor, a Tolerância
e a Paz.
Quando falamos em Missão, falamos no cerne da Mensagem que Jesus
deixou aos Apóstolos: “Ide e anunciai a Boa Nova a todos os Povos” (Mc 16,15) e
a Boa Nova é o Amor infinito com que Jesus ama todos os homens – E a nossa
Missão é o anúncio desse Amor.
E é a vivência comunitária, na Família, na Escola, na Paróquia, que testemunham verdadeiramente o anúncio do Amor de Jesus, um Amor que nos abre o
olhar às necessidades dos outros. Um Amor que se faz caminho ao encontro do
Próximo.
Mas a gritante ausência de Valores que impera na sociedade pós-moderna, vem criar novas e acrescidas dificuldades à prossecução do anúncio do Amor
de Deus.
São então necessárias Vozes esclarecidas e fortes, como a do Santo Padre na Sua luta pela reafirmação de Valores que justifiquem e motivem as nossas
acções, como a do nosso querido Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que apresentou desde logo como a Sua referência Ética o quadro de Valores, ou como a
do Presidente da Obra Diocesana, Senhor Américo Ribeiro, que implementou um
abrangente quadro de Valores, a Qualidade, a Inovação, a Cooperação, o Empenhamento, o Compromisso, a Transparência, a Responsabilidade e a Personalização, que vieram pautar de forma eficaz e sublime toda a actividade da nossa
Obra.
Como refere de forma tão esclarecedora o Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, quando diz não levar a Sua liberdade individual ao ponto de não
considerar que está numa sociedade onde estão outras liberdades conjugadas
e que muitas dessas liberdades conjugadas estão institucionalmente apoiadas,
porque têm levado por diante, em conjunto, determinadas tarefas e prosseguido
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
determinados objectivos que são reconhecidos como Valores Universais.
É pois num quadro de Valores Universais por todos reconhecidos, e particularmente para nós Europeus, numa inequívoca Matriz Cristã, que a todos nós
compete fazermos parte, de forma verdadeiramente empenhada, desta Nova Evangelização.
E é com consciência plena da responsabilidade acrescida, que todos os
Colaboradores e Amigos da Obra Diocesana, devem, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, “Melhorar e envolver de esperança os horizontes de quem é frágil e
necessitado” como tão bem descreveu, o Senhor Américo Ribeiro.
E são inúmeros os testemunhos de Colaboradores, Amigos e Clientes da
Obra Diocesana, que vivenciam e se preocupam com a reafirmação dos Valores
Universais:
“É na Família que encontramos o conforto, a segurança, o amor, e é também na Família que adquirimos os Valores pelos quais nos regemos pela vida fora”,
“Os pais é que permitem que os filhos se modifiquem, são os pilares, a construção
dos seus caminhos, por isso é necessário haver muita disciplina, amor, respeito e
a constante transmissão de Valores morais”, “Deixamos, quantas vezes, os nossos filhos sozinhos frente ao televisor ou computador delegando a nossa tarefa de
educar para esses meios; e acabamos, mais tarde, por nos apercebermos que em
vez de educar estão apenas a deseducar. Perdeu-se também o verdadeiro sentido
de domingo: O domingo onde as famílias se reuniam e conviviam e onde também
celebravam a sua fé.
Os pais não sabem dizer não quando é necessário. No fundo não sabemos
ser firmes na nossa decisão. Não sabemos mostrar autoridade diante dos nossos
filhos, e muitas vezes nem sequer sabemos o que é, de facto, certo ou errado.
Conversar com os nossos filhos e dizer sempre a verdade, por muito que
isso nos custe. Corrigir com amor e valorizar os aspectos positivos dos nossos
filhos. Ensinar a respeitar! Ensiná-los a saber estar. Os pais devem ser mais participativos nos problemas da escola. Dar sugestões e partilhar experiências.
Tentar transmitir sempre aos nossos filhos uma mensagem de respeito.
Respeito por eles mesmos, pela natureza e pelos outros”, “Hoje é mais uma crise
de Valores, onde impera sobretudo a imagem, o culto do corpo. E aqui a Escola
tem um papel muito importante, pois quando os verdadeiros Valores não vêm de
casa, da Família, é no sistema de ensino que essa ordem, essa educação, esses
Valores, têm de ser incutidos. Não nos esqueçamos que são estas crianças de
hoje o futuro desta Nação e deste Mundo. E para que cresçam num ambiente de
tolerância, de partilha, de amor e de solidariedade, teremos de recuperar, acima de
tudo o Respeito por nós, pelos outros, pelo planeta, e porque não, o amor a Deus,
pois quem ama a Deus será incapaz de prejudicar o próximo”, “Quando pensamos
em ter um filho, pensamos numa primeira fase em medir as nossas capacidades e
deparamo-nos diversas vezes com a seguinte questão: Será que somos capazes?
Será que seremos suficientemente fortes para lutar e criá-los com dignidade, respeito e amor?
Depois, no seio familiar, pilar dos nossos filhos, tentamos incutir-lhes factores e valores positivos – e quem sabe decisivos – em suas vidas: Amor, Solidariedade, Respeito, compreensão perante as diferenças e espírito de ajuda, são
alguns dos conceitos que não podem faltar numa Família. Assim, e apesar de às
vezes tudo nos parecer levar a crer o contrário, tudo parecer ser pura teoria, são
os Valores fundamentais que a Família em contínuo trabalho com a Escola deve
ter sempre em mente, para que em conjunto construam os homens do futuro, pois
são elas as entidades responsáveis pelos homens do amanhã, tendo sempre como
base o Amor e o Respeito”, ou ainda, os versos que servem de cartilha para um
dos nossos Centros:
“Quem ama é paciente e benigno.
Quem ama, não é invejoso, não se vangloria,
Não se enche de orgulho.
Quem ama, respeita os outros,
Não busca os próprios interesses.
Quem ama, desconhece a ira,
Esquece as ofensas.
Quem ama tudo desculpa,
Sempre confia,
Jamais perde a esperança.
O amor nunca tem ocaso!
Quem ama questiona-se a cada instante.
São, não há dúvida, diferentes testemunhos que demonstram a preocupação pela recuperação dos Valores, e que apesar de na crise actual não faltar quem
se pronuncie sobre as suas vertentes económicas e financeiras, tem valido a pena,
pessoas como o Senhor Américo Ribeiro, como o Senhor Bispo do Porto ou como
o Santo Padre enfrentarem denodadamente a sua vertente moral e ética, por forma
a restaurar as referências fundamentais da existência humana.
E na Obra Diocesana, na nossa Obra, multiplicam-se exemplos de verdadeiro espírito de Missão e da transmissão e vivência dos verdadeiros Valores Universais. São disso bons exemplos, as comovidas festas de fé, de alegria e de
esperança na recepção e no adeus à Imagem de Nossa
Senhora Peregrina de Fátima, nos diferentes Centros por onde tem passado, as inúmeras realizações que têm ocorrido nos Centros responsáveis pela
dinamização de cada mês, sempre partilhadas por todos, num verdadeiro espírito
de amor ao próximo, até ao particular carinho, empenho e dedicação com que os
nossos clientes, da infância e da terceira idade, bem como os seus familiares, são
tratados, demonstrando um verdadeiro espírito de humanismo cristão.
Vamos pois, continuando a dar a conhecer Jesus Cristo, Missão a todos
nós confiada, reafirmar como o fez Aquele que se apresenta como “um simples e
humilde trabalhador da vinha do Senhor” a imperiosa necessidade de referências e
de valores, contra a “ditadura do relativismo”.
E possamos continuar a viver como Ele nos desejou no seu discurso de
despedida, no Porto:
“Continue esta gloriosa Nação a manifestar a grandeza de alma, profundo
sentido de Deus, abertura solidária, pautada por princípios e valores bebidos no
humanismo cristão.”
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
Ricardo Azevedo
Psicólogo
I Encontro Temático
da Obra Diocesana de Promoção Social
Boas Práticas Institucionais no Trabalho com Famílias
I Encontro Temático Obra Diocesana de Promoção Social – Boas Práticas
Institucionais no Trabalho com Famílias
Atendendo ao desafio lançado por sua reverendíssima, D. Manuel Cle-
tro, proferida pela Senhora Dra. Mariana Negrão, com o tema “Vinculação e
Disciplina positiva no trabalho com
mente, Bispo do Porto e Patrono da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS),
famílias multirisco: a abordagem
o serviço de Psicologia, decidiu integrar o programa da Missão 2010, organizando o
do VIPP-SD. Esta abordagem visa a
“I ENCONTRO TEMÁTICO DA OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÂO SOCIAL”,
promoção de estratégias de disciplina
cujo tema foi “Boas práticas institucionais no trabalho com famílias”, realiza-
positivas, a diminuição dos problemas
do no dia 23 de Abril em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP),
de comportamento e a promoção da
no Centro Regional do Porto-Foz.
sensibilidade parental. Continuamente,
A Abertura do encontro pertenceu ao Excelentíssimo Senhor Professor
iniciou-se, a primeira mesa redonda in-
Doutor Joaquim Azevedo, Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade
titulada “Sinergias Institucionais no
Católica Portuguesa, enaltecendo: a iniciativa, a quantidade de público presente e
trabalho com Famílias”, integrando
a parceria entre a UCP e a ODPS.
as apresentações sobre o CAFAP da
Seguidamente, teve lugar a primeira apresentação científica do encon-
ODPS através do Senhor Dr. Ricardo
Azevedo, da CPCJ representada pela
tre Ana Melo, com o tema “Reconstituindo discursos, integrando práticas e
Senhora Dra. Cecília Bastos e do PIAC
saberes nos processos de apoio às famílias multi-desafiadas: o exemplo do
através da Senhora Dra. Albina Sousa.
MAIFI”. A segunda mesa redonda, denominada “Da institucionalização à Adop-
A moderação da mesa ficou a cargo da
ção”, teve como princípio orientador o trabalho realizado em três instituições: EMAT,
Senhora Professora Raquel Matos. Foi
Associação bem-me-queres e o CAT Campo Lindo, representadas, respectivamen-
enfatizado durante as apresentações e,
te pelo Mestre Carlos Peixoto, Engenheira Cristina Henriques e Dra. Marta Araújo.
concomitantemente durante o debate,
A moderação da mesa teve como responsável a Senhora Professora Doutora Raul
da importância extrema de haver uma
Lobo Xavier. A última apresentação científica coube à Senhora Dra. Luciana Sotero,
interligação exequível entre as institui-
subordinada ao tema “Da saturação de problemas à (re) descoberta de solu-
ções em causa que trabalham com as
ções – Contributos da Sistémica”.
famílias, com o intuito de a intervenção
se tornar profícua.
A abertura do encontro, da
O encerramento do congresso foi realizado por Sua Excelência Reverendíssima, D. Manuel Clemente, Bispo do Porto elogiando a iniciativa e realçando a
importância de se intervir com famílias em risco.
parte da tarde, foi feita através da Mes-
Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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Obra Diocesana de Promoção Social
espaço
solidario
mensagens recebidas sobre o novo
Bom e Prezado Amigo
Américo Ribeiro,
Venho agradecer-lhe mais uma das
suas muitas gentilezas de nos convidar para o próximo Jantar de Beneficência da Vossa muito conceituada e
prestigiada Instituição.
...
Espero que, como habitualmente, seja
um sucesso mais esta iniciativa dessa grande e benfeitora Instituição que
prestigia e enaltece a nosso linda cidade.
Esperamos como crentes e Católicos
apaixonados pelos valores de Cristo,
que a vinda do Papa Bento XVI, ao
Porto, arraste uma onda de multidão,
não só de homenagem ao Papa mas
também a Sua Eminência Reverendíssima Bispo do Porto D. Manuel
Clemente, que muito tem contribuído
com os seus talentos e valores para
que muitos Cristãos tentem seguir o
Seu exemplo.
…
Um afectuoso abraço
Abel Ribeiro
Muito reconhecidamente, venho agradecer-lhe mais uma gentileza de nos
convidar a estar presente na festa do
Dia da Obra Diocesana do próximo dia
19 de Junho, no Coliseu do Porto.
Tudo faremos para estar presente, até
porque tudo quanto fazem o fazem
bem, e, por isso, gostaríamos de apreciar os talentos das vossas Crianças e
Idosos, …, o que nos importa é ver o
espectáculo e partilhar, mais uma vez,
com essa grande e meritória Obra por
quem temos um grande apreço e muita admiração.
Natália e Abel Ribeiro
Tive o prazer de participar no Jantar
de Beneficência da Obra Diocesana
no passado dia 20 de Maio no Porto
Palácio Hotel.
Foi a primeira vez que participei numa
actividade da Obra Diocesana. E fiquei
encantada por três razões principais.
A primeira porque me revejo totalmente nos valores que a Obra Diocesana
vem praticando quotidianamente na
cidade do Porto, num trabalho de
grande generosidade e dádiva para
com as crianças e os mais desprotegidos da sociedade.
A segunda porque me permitiu conhecer melhor a Instituição e verificar o
reconhecimento e o grande apoio que
tem na sociedade portuense, tão bem
representada naquele Jantar.
A terceira pela excelente organização
do evento, pelo carinho com que fomos recebidos e pelo bom ambiente
que nos envolveu, conhecendo pessoas muito bonitas de alma e coração,
comungando os mesmos valores.
Parabéns!
Mão amiga fez-me chegar a ultima
edição do Espaço Solidário, órgão informativo da Obra Diocesana de Promoção Social da cidade do Porto, que
muito agradeço e me deixou uma boa
impressão.
“Pessoas a sentirem pessoas” é um
bonito mote para o trabalho solidário
que a vossa Instituição vem fazendo
junto daqueles que mais precisam,
A revista tem excelente conteúdo, um
belíssimo aspecto gráfico e vem profusamente ilustrada permitindo uma leitura muito agradável e denotando um
bom trabalho do seu editor.
Como crente em Deus acredito na sua
mensagem de esperança e por isso
me revejo no trabalho que a ODPS
vem fazendo, ao ajudar quem precisa
e a devolver a alegria e a esperança
àqueles a quem a sorte não tem bafejado.
Não esmoreçam e continuem com o
vosso trabalho!
Clotilde Studler
Figueira da Foz/Wetzikon-Suiça
Justina Augusta Gonçalves Ouro
Lisboa
Leio com toda a atenção a Revista da
Obra “Espaço Solidário” e apraz-me,
uma vez mais, apresentar à Administração da Obra Diocesana, em especial, a todos os Colaboradores em
geral a minha estima, amizade, consideração e até admiração, pela dinâmica existente e futuro perspectivado.
…
Com a minha estima e amizade, o meu
abraço
Adão Sequeira Fonseca, Dr.
Com os meus melhores cumprimentos desejando ajudar a Obra Diocesana de Promoção social …e com parabéns pela assistência realizada.
Ramiro Ferreira Pinto, Padre
Primeiro que tudo, começo por felicitar Vexa pelo excelente desempenho
da Instituição, da qual é distinto Presidente do conselho de Administração.
É tão notável a “Obra” que superiormente dirige que, em meu entender a
comunicação social não lhe dá a divulgação que merece, ou, então, sou eu
que tenha andado pouco atento. Procurarei, no futuro, corrigir o erro.
Finalmente, quero agradecer o belíssimo Livro que teve a gentileza de me
oferecer, o qual será objecto da minha
atenta leitura.
Aproveito para formular votos dos
maiores sucessos para a “Obra” e
também pessoais para Vexa.
Com respeitosos cumprimentos e elevado apreço e muita estima do
António Monteiro Magalhães, Dr.
Amigos em crescendo!
Descrição
Abel Ribeiro - Electrodomésticos e Mobilias, Lda.
Adão Sequeira Fonseca, Dr.
Contribuição
300,00 €
50,00 €
Descrição
Contribuição
Manuel Ferreira Pina
50,00 €
Manuel Soares Oliveira Violas, Dr.
250,00 €
Américo Joaquim da Costa Ribeiro
150,00 €
Márcia Cristina Correia Resende, Dra.
50,00 €
Américo Oliveira Tavares
100,00 €
Margarida Aguiar Monteiro, Dra.
50,00 €
Américo Taipa de Carvalho, Prof. Dr.
50,00 €
Maria Azália Silva Cardoso
25,00 €
Ana Cristina Simões Resende Correia
50,00 €
Maria Jesus Pinto, Enf.
50,00 €
Maria Odete Gomes da Rocha, Dra.
50,00 €
Maria Paula Salvador Martinez Lora, Dra.
50,00 €
Maria Teresa Carvalo Lobão, Dra.
50,00 €
António Arlindo Matos Nunes
Artur Carvalho Borges, Prof.
Augusto Faria Moreira
Auto Reparadora Arnelas
Avelino Valente Silva
Casa de Saúde da Boavista
Delfim Adérito Martins de Castro
Jantar de Beneficência
Jorge Filipe Oliveira Costa Ribeiro, Dr.
100,00 €
75,00 €
15,25 €
500,00 €
50,00 €
1.500,00 €
20,00 €
7.000,00 €
150,00 €
Miguel Luís Kolback Veiga, Dr.
50,00 €
Miguel Maria Souza Cardoso, Eng.
100,00 €
Moreira & Carneiro
500,00 €
Ramiro Ferreira Pinto, Pe.
50,00 €
Rita Celeste Soares Violas e Sá
250,00 €
Rufino Marques Ribeiro
20,00 €
José Miguel Vieira Marques Teixeira, Dr.
50,00 €
Rui Manuel Silva Álvares da Cunha
300,00 €
M.A.D.V.M.
80,00 €
Soares Azevedo & Barbosa
500,00 €
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Ano V . n.º19 . Trimestral . Junho 2010
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