Gestão da Aprendizagem:
Do Institucional para sala de aula
Coordenação de Ensino e Aprendizagem
Diretoria de Desenvolvimento Institucional
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Introdução
Gestão da Aprendizagem: um posicionamento institucional
O Insper tem se dedicado à consolidação do processo de gestão da aprendizagem, como
expressão institucional de seu compromisso com a sociedade frente à Visão e Missão que
norteiam sua atuação. Por se tratar de uma instituição sem fins lucrativos, a busca por
evidências de realização daquilo que se propõe a fazer se torna ainda mais importante. Tratase de um processo contínuo e autocrítico.
Gestão da Aprendizagem: o papel do docente
Os programas de ensino indicam requisitos para o respectivo corpo docente quanto à
qualificação acadêmica e/ou profissional e práticas pedagógicas. No entanto, há algo em
comum entre todos os que atuam no Insper: a atenção com a qualidade da entrega. Na
perspectiva institucional, qualidade de entrega está relacionada ao grau de aquisição, pelo
aluno formado, dos conhecimentos específicos e competências profissionais definidas nos
objetivos de aprendizagem dos programas. Em outras palavras, o indicador de qualidade do
programa é o nível de aprendizado dos alunos.
Ao posicionarmos aprendizagem como variável fim, atributos e comportamentos de
professores e alunos ou mesmo métodos de ensino que tendem a ser foco de discussões
pedagógicas, assumidos como fatores determinantes de sucesso, passam a se tornar variáveis
de ajuste de um processo construído e monitorado para aferir a eficácia dos seus vários
componentes em promover aprendizado. Esse processo se denomina gestão da aprendizagem
e parte de objetivos descritos em termos de fundamentos e habilidades, desenho de
avaliações adequadas para mensuração de tais objetivos e critérios que vão além de
certo/meio certo/errado, mas que apontam níveis de desenvolvimento dos alunos, bem como
lacunas de aprendizagem, frente aos objetivos estabelecidos.
Alguns poderão perguntar: mas o que tudo isso difere do que eu já faço hoje? Na grande
maioria das escolas, o planejamento da disciplina parte do conteúdo que necessita ser coberto
no período. Reflexões sobre como deve ser o desenho das avaliações surgem alguns dias
antes das datas no calendário. Critérios de correção são elaborados pouco antes da correção
(muitas vezes ficam na cabeça do professor) e notas são dadas em termos quantitativos. O
aluno entende um 5,0 em termos de “passei”, enquanto o professor o entende em termos de
“lá vai um aluno que terá dificuldades”. Essa lógica é oposta à gestão da aprendizagem, na
qual primeiro se planeja fundamentos/habilidades e quais serão as formas de aferir níveis de
aprendizado (ou seja, instrumentos de avaliação, valendo ou não nota). O desenho das
atividades, ênfase dos conteúdos, a forma de avaliação, materiais, etc., são consequência dos
objetivos de aprendizagem da disciplina. Nessa lógica, critérios de avaliação são
documentados em formato de escala de proficiência, de maneira que o aluno entenda um
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“5,0” exatamente em termos do que foi aprendido adequadamente e o que ainda necessita
maior dedicação.
Do ponto de vista amplo, um processo de ensino pautado em gestão da aprendizagem é
considerado “centrado no aluno”, não em virtude do método de ensino em destaque, mas
por permitir, a partir do momento que desempenho acadêmico seja descrito em termos de
lacunas e pontos fortes, que o aluno seja ativo na busca de aprimoramento.
Do ponto de vista do professor, a gestão da aprendizagem em sala de aula, ao mesmo tempo
em que confere liberdade na escolha de ênfases, formatos e estilos em função do contexto,
permite maior sintonia com as demandas institucionais e harmonização de discursos. Cada
docente fará em sala o que a instituição realiza sob a ótica geral do programa, gerando
indicadores de aprendizagem (não limitados a médias e reprovações) que permitam à
instituição prestar contas à sociedade se o ensino que se comprometeu a entregar produziu os
efeitos almejados.
Gestão da aprendizagem: do institucional para a sala de aula
O processo de assurance of learning (internamente denominado Gestão da Aprendizagem),
instituído no Insper a partir de agosto de 2008, identifica o quanto nossos alunos aprenderam
daquilo que nos propusemos a lhes ensinar. Para obter os dados e gerar um diagnóstico que
apoiará a gestão da aprendizagem esse processo contempla quatro frentes interdependentes:
1. Definição de objetivos de aprendizagem para os programas de ensino.
2. Tradução dos objetivos de aprendizagem dos programas em comportamentos e
conhecimentos observáveis e mensuráveis. Por exemplo, “pensamento crítico” foi
traduzido em habilidades tais como: construção de hipóteses, argumentação e uso da
lógica e avaliação de evidências. A estas habilidades são conferidos quatro graus de
expressão de maturidade (grau 1 corresponde à inexistência ou inconsistência e grau 4
a pleno domínio).
3. Elaboração de avaliações com perguntas estruturadas que nos permitam capturar os
conhecimentos e habilidades almejados.
4. Estabelecimento de fóruns com diretores, professores e coordenadores para
discussão dos resultados desse processo (vide Resultados do Assurance of Learning) e
reflexões sobre ações de cunho pedagógico e institucional com vistas à melhoria
contínua do processo de ensino e aprendizagem.
Utilizamos o termo “gestão da aprendizagem” por este englobar aspectos como mensuração,
identificação de lacunas, desenho de ações, estabelecimento de metas e subsequente esforço
de mobilização de pessoas para o alcance das metas. A gestão da aprendizagem envolve o
exercício intenso de nossa estrutura matricial, unindo as coordenações Acadêmicas e de
Ensino e Aprendizagem, bem como suas respectivas diretorias para que metas de curto e de
longo prazo sejam abordadas de maneira integrada e alinhadas à estratégia organizacional.
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Algumas ações que derivaram da gestão da aprendizagem na Graduação estão descritas no
Anexo 2.
Gestão da aprendizagem: perspectiva da sala de aula
Da mesma maneira que a gestão da aprendizagem no âmbito institucional avalia (e qualifica) a
eficácia agregada do programa em desenvolver os objetivos de aprendizagem propostos, a
gestão da aprendizagem na sala de aula objetiva o mesmo a partir dos objetivos específicos da
disciplina.
A estruturação da gestão da aprendizagem, fortemente apoiada por artefatos de ensino (plano
de aula, grades de correção e avaliações), documenta como o ensino é planejado e
monitorado ao longo do tempo, ajudando o docente a traduzir notas e médias de diferentes
instrumentos de avaliação utilizados na disciplina em uma descrição qualitativa do nível de
aprendizado dos alunos. De posse dessa descrição, docentes e alunos podem identificar com
maior clareza lacunas e pontos fortes ao final de um ciclo de aprendizagem.
Similar à abordagem institucional, a gestão da aprendizagem na sala de aula envolve:
Definição dos objetivos
de aprendizagem da
disciplina (por meio de
fundamentos e
habilidades almejados)
Descrição do
desempenho da turma
(conversão de nota em
nível de aprendizado)
Elaboração de
instrumentos de
avaliação adequados
para capturar e
mensurar o
aprendizado dos
alunos frente aos
objetivos da disciplina
Grade de
correção
(rubric)
Plano de aula
Quizzes,
provas e
trabalhos
Histograma de
desempenho da
turma com base em
fundamentos e
critérios de avaliação
Fechamento
do ciclo
Com base nesse processo, quais serão as
ações de aprimoramento para o próximo
ciclo de ensino-aprendizagem? Como as
coordenações acadêmicas e de ensino e
aprendizagem poderão apoiar os docentes?
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Plano de aula, com fundamentos e evidências de aprendizagem especificadas é um
importante instrumento de comunicação do docente com a instituição e com os
alunos (é por meio dele que o professor estabelece seu planejamento e descreve
os meios através dos quais fará a entrega contratada). Além disso, permite a
condução do mesmo programa por diferentes professores simultaneamente ou ao
longo do tempo, ainda que os docentes tenham estilos diferentes de atuação em
sala de aula.
Grades de correção (vide anexo 1, alinhadas com os objetivos de aprendizagem da
disciplina, permitem operacionalizar o conceito de “conhecimento mínimo
esperado”, norteador da aprovação ou não na disciplina (conferindo maior
objetividade ao processo de avaliação e, consequentemente, menos espaço para
dúvidas e revisão de provas).
i. As grades de correção também têm um papel importante para o
aprendizado porque esclarecem para o aluno as suas principais
lacunas de aquisição de conhecimento específico e/ou competências
(ex. pensamento crítico), permitindo que notas tenham um significado
qualitativo e inspirem/promovam o desenvolvimento do aluno.
A elaboração do histograma de desempenho da turma, com base nos objetivos de
aprendizagem especificados nas grades de correção, indica para o professor os fundamentos
nos quais os alunos apresentaram maior ou menor retenção (sinalizando, por exemplo, onde
ocorreu maior ou menor dificuldade de aprendizado).
Gestão da aprendizagem: perspectiva da sala de aula e o papel do aluno
Ainda que o “gestor” do processo de aprendizagem seja o docente, o aluno é parte ativa desse
processo e a escola dirige a ele expectativas e responsabilidades consonantes com o contexto
de aprendizado centrado no aluno. É importante ressaltar que a Gestão da Aprendizagem tem
por objetivo promover os objetivos de aprendizagem do programa de ensino .
Por exemplo, quando um professor, ao final de um ciclo de ensino-aprendizagem e por meio
do correspondente processo de gestão, identifica que determinado conteúdo ou habilidade
não foi absorvido por parte significativa dos alunos, isto não significa que tal conteúdo deva
ser facilitado em um próximo período letivo, como se coubesse exclusivamente ao professor a
responsabilidade pelo aprendizado. Diferentemente, as lacunas de aprendizagem
documentadas na gestão indicam oportunidades de aprimoramento do ensino que possam
torná-lo mais eficaz para encorajar o aluno em seu trabalho de desenvolvimento. A gestão de
aprendizagem coloca o docente na posição de arquiteto do sistema: repensando abordagens,
atividades e avaliações que impulsionem o aluno para uma atitude ativa de aprendizado (*)ou
seja, fazendo Roberts se empenharem como Susans conforme video Teaching Teaching Understanding
Understanding, apresentado em algumas reuniões e disponível na Biblioteca.
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De um lado, a gestão da aprendizagem coloca o docente na posição de arquiteto, pensando e
desenhando continuamente meios de incentivar comportamentos estudantis condutivos ao
aprendizado ativo (função fim do projeto). De outro lado, também confere segurança para que
o docente entenda e possa justificar um aproveitamento acadêmico abaixo do esperado (notas
e/ou índice reprovação), uma vez apoiado na coerência e lógica propostas pelo processo de
gestão.
Não é incomum, ao final de um período letivo, docentes questionarem sobre resultados: será
que entre os aprovados não havia alguns alunos que deveriam ter sido reprovados? Ou justo
ao contrário: Será que determinado nível de reprovação é justificado? Uma gestão do
aprendizado bem conduzida dá segurança para o docente responder a essas perguntas,
utilizando tais resultados como forma de comunicar aos alunos expectativas, lacunas, sucessos
e insucessos.
Da perspectiva institucional, a gestão da aprendizagem da disciplina permite uma visão
ampliada da atuação do docente em sala de aula, enriquecendo os indicadores que orientam a
gestão do corpo docente. Esses indicadores deixam de se limitar a resultados (média,
reprovação, avaliação de professor feita por alunos) para contemplar outros aspectos do
processo.
Com isso, a instituição consegue refletir sobre questões tais como:
Qual o significado de determinado índice de reprovação ou aprovação?
o Se os objetivos de aprendizagem são bem definidos, com avaliações e critérios
de correção que derivam logicamente de um planejamento, é possível traduzir
índice de reprovação em lacunas de aprendizagem específicas. Essa descrição
qualitativa ajuda o docente a aprimorar suas práticas pedagógicas (por
exemplo, dando mais ênfase e/ou inovando a abordagem a determinado
tópico com baixo nível de aprendizado evidenciado) e também ajuda o aluno a
reconhecer onde deve investir mais esforços no período seguinte.
Média da turma alta significa nível alto de aprendizado?
o A avaliação do nível de aprendizado não deve se limitar ao desempenho dos
alunos em determinada disciplina. Também é importante verificar o quanto do
aprendizado na disciplina foi retido após certo período (por exemplo, por meio
do desempenho dos alunos em testes ou simulares tais como o exame de
qualificação feito por alunos de graduação em semestres mais avançados).
Assume-se que uma gestão de aprendizagem bem conduzida (com conteúdos,
atividades e avaliações desenhados coerentemente com os objetivos de
aprendizagem) é condutiva de maior retenção do aprendizado.
Um professor bem avaliado pelos alunos indica uma gestão de aprendizagem eficaz?
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o Um professor pode ser bem avaliado na sua disciplina em função de fatores
necessários ao aprendizado como dinâmica de aula e interação com os alunos.
Mas tais fatores não são suficientes. Por meio da análise do nível de
aprendizado dos alunos (e da retenção desse aprendizado ao longo do tempo),
que uma avaliação objetiva da atuação desse docente em termos de gestão da
aprendizagem pode ser conduzida.
A análise da consistência e qualidade da gestão da aprendizagem será conduzida
periodicamente, por amostragem, garantindo que ao final de um período (cerca de dois anos
para cada programa de ensino), se tenha um panorama das disciplinas. As coordenações
acadêmicas e de ensino e aprendizagem são as responsáveis por essa análise e suas
decorrências.
Vale frisar que gestão da aprendizagem em sala de aula não tem por objetivo central afetar
diretamente a didática do professor, ainda que possamos inferir que, ao deparar com as
lacunas de seus alunos documentadas ao final do período, o docente busque aprimorar sua
prática pedagógica visando impactar o aprendizado (que é, em última análise, de
responsabilidade do aluno). O maior benefício esperado da gestão da aprendizagem na sala de
aula é apoiar o docente em seu processo de amadurecimento pedagógico, ampliando sua
atuação para contemplar, além da didática e da interação com os alunos (elementos
fundamentais ao aprendizado), também o acompanhamento da eficácia de suas escolhas do
ponto de vista pedagógico.1
Algumas implicações da gestão da aprendizagem
Proximidade entre docentes e instituição promovendo uma visão ampla da atuação do
professor. Essa proximidade gera mais subsídios para a instituição enriquecer o
processo de gestão e desenvolvimento de seu corpo docente.
Garantia da qualidade em relação ao planejamento e a entrega.
Subsídios tangíveis/relevantes para o plano individual de desenvolvimento do
professor (PID), permitindo que as escolhas de autodesenvolvimento e de
aprimoramento de práticas pedagógicas sejam condizentes para sanar lacunas de
aprendizado identificadas ao longo da gestão;
O uso de um sistema de gestão de aprendizagem validado institucionalmente ajuda o docente
e a instituição a identificarem quais as atividades de maior valor agregado para o aprendizado
que devem ser de responsabilidade do docente para garantir a promoção dos objetivos de
aprendizagem da disciplina. Com isso, atividades de menor valor agregado (e, portanto, com
aparente menor grau de impacto) podem ser compartilhadas ou exercidas por professores
auxiliares, o que libera tempo do docente para se dedicar ao que for entendido como mais
relevante em determinado momento.
1
No vídeo – Teaching teaching, understanding understanding havia uma clara diferenciação entre
professor de “nível 2” (apenas focado em ensino, na caricatura de um “showman”) de um professor de
“nível 3” (aquele focado em aprendizado dos alunos). Nesse sentido, a gestão da aprendizagem busca
apoiar o docente nível 2 na sua evolução para o nível 3 (voltado à garantia do aprendizado).
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Anexo 2
Considerando que os resultados das avaliações do aprendizado demonstraram oportunidades
de desenvolvimento dos alunos, a conceituação da revisão curricular da graduação foi
orientada a problemas, já que há forte evidência em literatura de learning sciences de que
aprendizado baseado em problemas (PBL) promove algumas das competências (objetivos de
aprendizagem) almejadas para a graduação.
Um ambiente de aprendizagem fortemente pautado na resolução de problemas reais, onde o
conteúdo é consequência do processo de reflexão, entendimento do problema e busca de
solução, consolida uma plataforma investigativa e questionadora que, por sua vez, impulsiona
o desenvolvimento de habiliades necessárias para os desafios profissionais que os alunos
enfrentarão.
O plano de aula para a graduação foi revisado e orientado por problemas, a fim de reforçar o
movimento da revisão curricular e salientar a importância de fundamentos e de evidências de
aprendizagem, necessários à gestão de aprendizagem das disciplinas;
Desenho do programa RP - Resolução de Problemas, direcionado para desenvolvimento
específico das competências resolução de problemas, trabalho em equipe e orientação para
resultado. Esse programa envolveu o redesenho das disciplinas de Estatística I, Estatística II e
Econometria, conferindo-lhes um caráter aplicado, além do desenho de avaliações para
verificar o nível de aprendizado do aluno com relação às competências almejadas para o
programa.
Desenho das disciplinas “Problemas em Economia” e “Resolução Eficaz de Problemas”, a
serem lecionadas no sexto período para os alunos dos cursos de Economia e de Administração
respectivamente.
Resultados do Assurance of Learning na graduação
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS
Avaliação acadêmica
Pensamento crítico, resolução de problemas e comunicação escrita são mensurados no 6º
período por meio de múltiplas avaliações baseadas em estudo de caso seguido de perguntas
estruturadas.
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Avaliação profissional
Todos os objetivos de aprendizagem gerais são também avaliados pelos supervisores dos
alunos nos respectivos estágios feitos no do 7º e 8º períodos (estágio regular)
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Anexo 1 – Exemplo de uma grade de correção para uma
disciplina de finanças
Fonte: Assessment Center – Mihaylo College of Business and Economics
(http://business.fullerton.edu/centers/CollegeAssessmentCenter/RubricDirectory/otherrubrics
.htm).
EVALUATION RUBRIC
Financial Case Analysis
Category
Unacceptable=0
Fair = 2
Good = 3
Excellent =4
Financial
Analysis
Is barely able to
complete the
calculations
Completes the
calculations and
sets up analysis of
financial
statements
Completes
calculations and
notes differences
on financial
statements by
number and
percentage
Completes all
calculations, presents
ratios and financial
statement analysis by
category, number and
percentage.
Comparison to
past
performance and
industry
Is barely able to
spot any trends.
Is able to spot
growth and
slowing trends
from income
statement
Can determine at
least 2 trends, and
can relate them to
financial
statements.
Can spot 5 trends
from both vertical,
horizontal and ratio
analysis and is able to
relate them to each
other
Reasons for
fluctuations
Offers only
most basic
reasons. Does
not indicate the
causes for
fluctuations.
Can offer two
major reasons for
fluctuations, and
some indication of
causes.
Can offer at least 3
reasons for
fluctuations, and
trace them to basic
financial
statements
Can offer many
hypothetical reasons
for fluctuations, trace
them throughout
financial statements,
and spot strategic
successes and failures
Changes in cash
flow
Cannot relate
financial activity
to cash flows
Can relate general
information from
the financial
statement to cash
flows
Is able to
determine changes
in cash flows from
the main sectors of
financial
statements
Can separate each
category on all of the
financial statements
and accurately predict
future changes based
on strategic hanges.
Industry
evaluation
Does not
address
industry
Can place the
business in the
appropriate
Is able to compare
at least 3 trends in
the industry that
Is able to evaluate
industry
attractiveness, and
Score
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placement or
attractiveness
industry and make
general
comparisons.
are evident in
business financial
statements
spot at least 5
examples of how the
business compares to
the industry trends
Credit risk
Does not
evaluate credit
risk
Makes general
statements about
credit risks
Makes specific
statements about
credit items impact
the financial
statements. Offers
basic
recommendations.
Can assess risk, make
specific statements
and offer specific
recommendations for
improving the cost of
credit.
Missing
information
None missing
Can determine
whether general
information is
missing.
Asks general
questions of
management in the
firm being analyzed
Offers a detailed set of
questions to obtain
specific information to
assist in the analysis.
If approval is granted,
it is accompanied by
covenants that will
reduce the risk to the
stakeholders.
Recommendatio
ns & Covenants
None offered
Offers
recommendation,
but doesn’t offer
concrete reasons
Offers
recommendation
and provides at
least 2 concrete
reasons
Offers
recommendation that
takes all information
into account and
offers at least 5
concrete reasons and
covenants.
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