MUSEU DA ÁGUA
Informação Geral
- Localização
Sede do Museu
Local: A Sede do Museu da Água da EPAL encontra-se no
núcleo da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos
Rua do Alviela, 12,
a Sta. Apolónia
1170-012 Lisboa
Telefone: 21 810 02 15 ou 21 810 02 17
Fax: 21 810 02 31
E-mail: [email protected]
Site: http://museudaagua.epal.pt
Aqueduto das Águas Livres
Local: Travessia do Vale de Alcântara (entrada por Campolide) - Calçada
da Quintinha, 6
Reservatório da Patriarcal
Local: Jardim do Príncipe Real
- Horário de funcionamento do Museu
2.ª Feira a Sábado 10.00h – 18.00h
Encerrado aos Domingos e Feriados
- Ingressos Individuais para o Museu
Normal: 2,5Euros
Estudantes/Professores, Lisboa Card/Cartão Jovem, 3.ª Idade/Aposentados:
1,5Euros
Menores 12 anos: entrada gratuita
- Horário de funcionamento do Aqueduto das Águas Livres
2.ª Feira a Sábado 10.00h – 18.00h
Encerrado aos Domingos e Feriados
- Ingressos Individuais para o Aqueduto
Normal: 2,00 Euros
Estudantes/Professores, Lisboa Card/Cartão Jovem, 3.ª Idade/Aposentados: 1,00 €
Menores 12 anos: entrada gratuita
- Dias do ano com acesso gratuito
22 de Março – Dia Mundial da Água
18 de Maio – Dia Internacional dos Museus
1 de Junho – Dia Mundial da Criança
5 de Junho – Dia Nacional do Ambiente
1 de Outubro – Dia Nacional da Água
- Visitas Guiadas
O Museu mantém um programa permanente de visitas guiadas aos seus núcleos
destinado a particulares, grupos, associações, autarquias, embaixadas, e outro,
destinado a grupos escolares; tudo mediante marcação antecipada por telefone ou
por fax. (máximo 30 participantes exceto Aqueduto, onde os grupos poderão ter
até 50 participantes).
- Loja do Museu
O Museu edita suportes informativos, tais como: livros, vídeos, CD-ROM,
documentação especializada sobre água e ambiente e relacionada com o
património histórico e artístico os quais podem ser adquiridos nas Lojas do Museu.
Fotos
- Estação Elevatória a Vapor, dos Barbadinhos
- Reservatório da Mãe D' Água das Amoreiras
- Reservatório da Patriacal
- Aqueduto das Águas Livres
História
Em 1919, nas sessões de 30 de Abril e 2 de Maio da Assembleia Geral da
Companhia das Águas de Lisboa, foi aprovado um conjunto de alterações
ao Regulamento Administrativo em vigor desde 1908, o qual viria a ser
reformado na sua totalidade, com a inclusão das referidas alterações,
por uma comissão nomeada na Assembleia de 30 de Abril do ano seguinte.
De entre as alterações introduzidas, destaca-se a constante do Artigo 134º.,
referente à 3ª. Divisão da Repartição Técnica, designada por Trabalhos de
desenho, Arquivo, Biblioteca e Museu:
“A esta divisão compete em geral a coordenação de todos os elementos
necessários para a preparação de projectos e realização de obras e em
especial:
[...]
6º. Ter a seu cargo a organização e a conservação do Museu em que
estejam expostos os diversos tipos de canalizações, aparelhos acessórios,
contadores e mais material usado, e bem assim um mostruário das avarias
ou alterações no mesmo encontradas.”
Em 1950 a Companhia, necessitando de resolver o problema das instalações
dos Laboratórios, optou por demolir as caldeiras da antiga Estação
Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, elementos que, tal como a chaminé
também então demolida, se apresentariam num estado avançado de
degradação. A Estação havia sido desativada no final da década de 20,
após a entrada em funcionamento, em 1928, da nova estação elétrica.
Na remodelação, em que foi construído um 1º andar nos corpos sul e central
do edifício, houve a preocupação de preservar as máquinas a vapor e as
bombas, peças cuja beleza e estado de conservação justificavam a sua
conservação
como
parte
principal
do
património
do
Museu.
Para a antiga sala das caldeiras, no piso térreo, veio a coleção de peças
que se vinha organizando na Sede da Companhia desde 1919, alargando-se
desta forma o conceito de “museu” ao conjunto coleção – sítio, aqui
materializado na coleção de peças instalada num edifício que é, ele próprio,
património histórico, marco importante da arqueologia industrial.
Em 1967, quando para o abastecimento de água concorriam as águas
superficiais do Tejo captadas na Estação de Valada e tratadas na Estação
de Tratamento de Vale da Pedra, o Aqueduto das Águas Livres e o
Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, que desde o século XVIII
abasteciam Lisboa, foram desativados e passaram a integrar o património
do Museu.
Em 1987 o Museu sofreu uma remodelação, sendo dada uma organização
museológica à coleção, criando-se, na Sala da Exposição Permanente um
percurso que mostra a evolução do abastecimento de água a Lisboa desde
o tempo dos Romanos até ao tempo presente.
No piso superior, onde anteriormente estivera instalado o arquivo geral da
Empresa, foi criada, em 1992, a Sala de Exposições Temporárias, desde
então utilizada para exposições de artes plásticas e diversos eventos de
carácter cultural e social.
Esta remodelação foi feita com a colaboração do Arquiteto Varandas
Monteiro, do Museólogo Dr. António Nabais, sendo o projeto de Museografia
da responsabilidade dos Drs. José Guerra Soares e Jorge Raposo.
O Museu foi galardoado em 1990 com o Prémio do Museu do Conselho da
Europa.
Em 1994, quando Lisboa foi capital europeia da cultura, foi recuperado o
Reservatório da Patriarcal, situado no subsolo do Jardim do Príncipe Real,
reservatório construído pela 1ª. Companhia das Águas entre 1856 e 1864,
e entretanto desativado do serviço do abastecimento.
A recuperação deste reservatório foi dirigida pelo Arquiteto Varandas
Monteiro, vindo a ser-lhe atribuído o Prémio Municipal Eugénio dos Santos
em 1995. Constituindo memória histórica, o Reservatório da Patriarcal, tal
como o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, são hoje locais de
realização de exposições de artes plásticas e eventos culturais e sociais.
O património do Museu integra ainda o Arquivo Histórico, acervo documental
e fotográfico que permite conhecer a história do abastecimento de água a
Lisboa e se encontra à disposição dos investigadores interessados.
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