–1 CAPÍTUL0 3 Consumo e Investimento UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –2 Objectivos do Capítulo Perceber a relação entre Consumo e Rendimento; Definir as funções consumo e poupança; Identificar o investimento como a segunda maior componente da despesa agregada; Formalizar a relação entre taxa de juro e investimento. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –3 Capítulo 22 / Figura 22-1 Quais são as principais forças que afectam o consumo e o investimento? UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –4 A identidade da despesa agregada Despesa C I G X M UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –5 DESPESA NACIONAL 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 C G 0,40 I X 0,30 M 0,20 0,10 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 1968 1966 1964 1962 1960 1958 1956 1954 0,00 –6 Consumo na economia portuguesa O consumo é a despesa das famílias em bens e serviços finais; Em Portugal em 1995 representava 65% do rendimento disponível e 78% do PIB pm; UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –7 Estrutura do Consumo,1954 Alimentação, bebidas e tabaco 32% 40% Vestuário e calçado Bens energéticos Outros Automóveis Ligeiros Outros Serviços 3% 1% 8% 1% 15% UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes –8 Estrutura do consumo,1995 Alimentação, bebidas e tabaco 28% Vestuário e calçado Bens energéticos 41% Outros Automóveis Ligeiros 9% Outros 2% 5% 5% 10% UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes Serviços –9 Os orçamentos familiares apresentam padrões regulares Classes de despesa 1989 1995 2000 Produtos alimentares e bebidas 1 29% 21% 18.7% Bebidas alcoólicas,tabaco 2 4% 3% 2.8% Vestuário e calçado 3 9% 6% 6.6% Habitação;água,gás,eletricidade 4 12% 20% 19.8% Móveis,equip.dom. e desp. correntes de manutenção 5 7% 7% 7.2% Saúde 6 3% 5% 5.2% Transportes 7 15% 15% 15% Comunicações 8 1% 2% 3.3% Lazer e cultura 9 4% 4% 4.8% Ensino 10 6% 1% 1.3% Horeca 11 9.8% 10.1% 9.5% O.bens e serciços 12 5% 6% 6.1% 6516 11692 13828 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Despesa Média Total( €) Prof. Dr. Fernando Lopes – 10 Consumo privado Pt, 1954-73 250000 200000 150000 100000 50000 0 0 50000 100000 150000 200000 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes 250000 300000 350000 – 11 Função Consumo PT, 1974-95 12000000 Rendimento 10000000 8000000 6000000 4000000 2000000 0 0 2000000 4000000 6000000 8000000 1000000 1200000 1400000 1600000 0 0 0 0 Consumo UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 12 Função consumo O comportamento do consumidores C c0 c1Yd UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 13 O comportamento dos consumidores Que factores determinam o comportamento dos consumidores? O rendimento; Os impostos sobre o rendimento; A dimensão das famílias; A idade; Os valores, atitudes e crenças; As preferências, etc. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 14 Os parâmetros e as variáveis A propensão marginal a consumir; O intercepto ; O rendimento disponível; UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 15 Propensão marginal ao consumo É o montante adicional que as pessoas consomem quando recebem uma unidade adicional de rendimento. UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 16 Capítulo 22 / Figura 22-3 Representação da função consumo UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 17 Capítulo 22 / Figura 22-5 A inclinação da função consumo é a PMC UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 18 Capítulo 22 / Figura 22-4 A função poupança é a imagem no espelho da função consumo UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 19 Propensão marginal à poupança A parcela adicional de poupança quando o rendimento aumenta de uma unidade. Pmp=1-Pmc ou Pmc+Pmp=1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 20 Capítulo 22 / Figura 22-8 A taxa de poupança pessoal tem diminuído UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 21 Capítulo 22 / Figura 22-9 Duas medidas da taxa de poupança pessoal UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 22 Capítulo 22 / Figura 22-10 O investimento depende da taxa de juro UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 23 Determinação do produto de equilíbrio Em economia fechada Despesa C I G Y c0 c1 (Y T ) I G Oferta Pr ocura Y Pr oduto Re n dim ento UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 24 O produto nacional determina os níveis de consumo e de poupança UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 25 Capítulo 24 / Figura 24-2 O nível de equilíbrio do produto nacional é determinado pela intersecção das curvas da poupança e do investimento UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 26 Capítulo 24 / Figura 24-3 Na abordagem da despesa total, o nível do PIB de equilíbrio encontra-se na intersecção da curva C+ I com a bissectriz UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 27 A álgebra Y c0 c1Y c1T I G (1 c1 )Y c0 I G c1T 1 Y (c0 I G c1T ) 1 c1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 28 O multiplicador 1 1 c1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 29 Recta de 45º Procura Despesa Rendimento UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 30 O efeito da variação da despesa Qual é o efeito no produto duma variação da procura de 1 Meuro? Igual Inferior Superior Porquê? Quanto tempo demora o ajustamento? UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 31 Investimento e Poupança S Yd C S Y T C UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 32 Equilíbrio no mercado de bens I=S Y C I G Y T C I G T S I G T I S (T G ) UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 33 A álgebra do equilíbrio no mercado de bens I c0 (1 c1 )(Y T ) (T G) 1 Y (c0 I G c1T ) 1 c1 UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 34 A decisão de consumir e poupar S Y T C S Y T c0 c1 (Y T ) S co (1 c1 )(Y T ) UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 35 Que decisões afectam o produto? As decisões do governo ao fixar valores para G e T; As decisões das empresas ao fixarem valores para I; As decisões das famílias ao fixarem valores para C e S UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes – 36 Decisões e Produto O Governo pode escolher o nível de produto que quer? As decisões do governo só afectam o nível do produto? UNIVERSIDADE DOS AÇORES Prof. Dr. Fernando Lopes