MARLENE DE SOUSA AMORIM
AFERIÇÃO DO pH DE DIFERENTES SOLUÇÕES PARA
CLAREAMENTO INTRACORONÁRIO
Londrina
2014
MARLENE DE SOUSA AMORIM
AFERIÇÃO DO pH DE DIFERENTES SOLUÇÕES PARA
CLAREAMENTO INTRACORONÁRIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Odontologia da Universidade Estadual de
Londrina, como requisito parcial à obtenção de
diploma de graduação.
Orientador: Prof. Dr. Márcio Grama Hoeppner
Londrina
2014
MARLENE DE SOUSA AMORIM
AFERIÇÃO DO pH DE DIFERENTES SOLUÇÕES PARA
CLAREAMENTO INTRACORONÁRIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Odontologia da Universidade Estadual de
Londrina, como requisito parcial à obtenção de
diploma de graduação.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Profº. Dr. Márcio Gramma Hoeppner
Universidade Estadual de Londrina
____________________________________
Profª. Dra. Adriana de Oliveira Silva
Universidade Estadual de Londrina
Londrina, 14 de novembro de 2014.
“Viva como se fosses morrer amanhã.
Aprenda como se fosses viver para
sempre.”
(Mahatma Gandhi)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço à Deus por ter me dado saúde e força para superar
todas as dificuldades que encontrei em meu caminho.
À Universidade Estadual de Londrina, seu corpo docente e seus servidores
que oportunizaram meu conhecimento, me ajudaram no crescimento pessoal e
profissional e proporcionaram momentos amigáveis.
Ao professor Dr. Márcio Grama Hoeppner, pela orientação, apoio e
confiança. À professora Dra. Adriana de Oliveira Silva, pelo suporte no período de
graduação e aceite na banca examinadora deste trabalho. A todos os professores
que ajudaram em minha formação profissional e aos colegas Daniel Poletto e Fabio
Martins Salomão pela contribuição na pesquisa para a realização deste.
Agradeço aos meus pais, pelo esforço, amor e incentivo em minha carreira.
À minha mãe que tantas vezes me fez companhia em noites de estudo e rezou por
mim nas horas difíceis. Agradeço ao meu noivo, Anderson, por todas as vezes que
me ajudou e incentivou nos momentos de desânimo e aos meus irmãos e sobrinhos,
que tanto se orgulham de mim.
E a todas as pessoas que direta ou indiretamente participaram da minha
formação, o meu muito obrigada.
AMORIM, Marlene de Sousa. Aferição do pH de diferentes soluções para
clareamento intracoronário. 2014. 20 fls. Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina, como
requisito parcial à obtenção de diploma de graduação, Londrina, 2014.
RESUMO
O intuito desse estudo, foi avaliar as diferenças entre os pHs de diversos produtos
clareadores, indicados no clareamento intracoronário, em elementos dentários
tratados endodonticamente. Os produtos foram armazenados em frascos de filme
fotográfico de cor escura para evitar quaisquer feixe de luz e observados em
variados intervalos de tempo, iniciando em T0 (tempo inicial após a manipulação) até
T3 (após 168 horas). Foram disjuntadas cinco amostras: G1 com água destilada; G2
com peróxido de hidrogênio a 30%; G3 com perborato de sódio e água destilada; G4
com perborato de sódio e peróxido de hidrogênio a 30%; G5 com percarbonato de
sódio e água destilada e, G6, com percarbonato de sódio e peróxido de hidrogênio a
30%. O pH dessas substâncias foram estabelecidos por um pHmetro digital da
marca Gehaka Modelo PG 1800. Para verificar o efeito do tempo em cada grupo foi
aplicado o teste de Friedman e, os resultados, foram subjugados à análise estatística
e a um teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Mann Whitney e co-relacionados
entre os grupos. Pode-se então comprovar que para o fator pH houve diferenças
entre as substâncias avaliadas no período de análise, independentemente do grupo
constatado.
Palavras-chave: Clareamento Dental, Clareadores Dentários, pH.
AMORIM, Marlene de Sousa. Measuring the pH of different solutions for
whitening intracoronary. 2014. 20 fls. Completion of course work submitted to the
School of Dentistry, State University of Londrina, as a partial requirement for
obtaining a undergraduate degree. Londrina. 2014.
ABSTRACT
The purpose of this study was to assess the differences between the different pHs of
bleaching products indicated in intravascular clearance in endodontically treated
teeth . The products were stored in flasks in a dark color photographic film to avoid
any beam of light is observed at varying intervals , starting at T0 (initial time after
manipulation ) to T3 (after 168 hours) . Five samples were disjuntadas : G1 with
distilled water ; G2 with hydrogen peroxide at 30 % ; G3 sodium perborate and
distilled water ; G4 with sodium perborate and hydrogen peroxide at 30 % ; G5
sodium percarbonate and distilled water , and G6 with sodium percarbonate and
hydrogen peroxide 30%. The pH of these substances were established by a digital
pH meter brand Gehaka PG Model 1800 To check the effect of time in each group,
Friedman test and the results were applied were subjected to statistical analysis and
a Kruskal- Wallis , followed by the Mann Whitney test and co - related between
groups . One can then prove that for the pH factor were no differences between the
substances assessed in the review period, regardless of the group found.
Key words: Tooth Bleaching, Tooth Bleaching Agents, Hydrogen-Ion Concentration.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Valores de pH obtido para os diferentes agentes clareadores em
função do tempo ...................................................................................................
15
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Média dos valores de pH, em função do tempo, dos diferentes
materiais ................................................................................................................ 15
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Grupos experimentais ......................................................................
13
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
pH – potencial hidrogeniônico
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 12
2. PROPOSIÇÃO .................................................................................................. 14
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................ 15
4. RESULTADOS .................................................................................................
17
5. DISCUSSÃO ..................................................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS ................................................................................................
21
12
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade ocidental, um sorriso estético e saudável, representado por
dentes brancos, bem contornados e corretamente alinhados no arco dental, é de
suma relevância nas relações interpessoais (HATTAB; QUDEIMAT; AL-RIMAWI,
1999, p. 291). A presença de dentes escurecidos, além de interferir na beleza,
harmonia facial e comprometer a autoestima, justifica o aumento de intervenções
clínicas por cirurgiões-dentistas em pacientes insatisfeitos com a aparência do
sorriso (MANDARINO, 2003).
As alterações cromáticas dentárias intrínsecas, em dentes sem vitalidade do
tecido pulpar e tratados endodonticamente, podem ser decorrente a: 1) tratamento
endodôntico mal realizado, quer seja por uma abertura inadequada de acesso ao
conduto radicular, remoção parcial da polpa coronária, uso inapropriado de
substâncias e/ou produtos como curativo de demora e obturação dos condutos
radiculares, além da utilização de materiais metálicos para a restauração da face
palatina; 2) traumatismo, e 3) hemorragia pulpar (PAIVA; ANTONIAZZI, 1998;
PLOTINO et al., 2008).
Para a resolução do problema estético, consequência da alteração da cor
dos dentes, estão indicados o clareamento dentário com agentes oxidantes,
procedimento conservador aos tecidos dentários, e/ou a realização de restaurações
estéticas, conduta clínica mais invasiva, que implica no desgaste dos dentes
comprometidos (SÁ; YUI; GOMES, 2007, p. 63).
Os primeiros relatos de clareamento intracoronário, em dentes tratados
endodônticamente, foram descritos no século 19 e, desde então, diferentes produtos
são indicados, empregados de forma isolada ou em associação, potencializados por
luz, calor ou corrente elétrica (PLOTINO et al., 2008; OLIVEIRA et al., 2006; SILVA
et al., 2010; LEE et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2007).
Quanto aos efeitos adversos do uso de substâncias oxidativas no interior da
câmara pulpar, na técnica do clareamento intracoronário, a literatura descreve a
possibilidade de reabsorção radicular externa, cauterização dos tecidos moles após
contato com agentes clareadores cáusticos, excesso no clareamento e/ou fratura do
elemento dental (HELLER; SKRIBER, 1992, p. 145; OLIVEIRA et al., 2006).
Embora o peróxido de hidrogênio, na sua forma liquida, seja o mais
preconizado, em associação ao perborato de sódio, esse pode ser substituído pelo
13
percabonato de sódio, também conhecido como peróxido de hidrogênio sólido e
carbonato de sódio peróxidrato (OLIVEIRA, 2007). Esse, por ser seco, é fácil de ser
estocado e decompõe-se na água rapidamente, liberando oxigênio, água e sódio
(OLIVEIRA, 2007). Embora muito empregado na indústria para a fabricação de
produtos
de
limpeza,
detergentes,
clareadores
de
tecidos,
limpa-móveis,
branqueadores têxteis, limpa-carpetes, desinfetante caseiro, tratamento químico de
águas servidas e agente gerador de oxigênio em primeiros socorros (OLIVEIRA,
2007), pouco é referenciado como agente clareador dentário intracoronário. Fato
relevante para propor a realização deste experimento.
14
2 PROPOSIÇÃO
O objetivo deste experimento foi avaliar o pH de diferentes substâncias e
pastas passiveis de serem empregadas no clareamento intracoronário, em diferentes
intervalos de tempos.
15
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O fator em estudo foi a avaliação do pH de duas substâncias (água destilada
e peróxido de hidrogênio), isoladamente e em associação ao perborato de sódio ou
percarbonato de sódio, em diferentes intervalos de tempo (T0- inicial, T1- 24 horas,
T2- 48 horas e T3- 168 horas). Para cada grupo experimental (G) foram preparadas
cinco amostras (N), conforme descrito no Quadro 1.
Quadro1 - Grupos experimentais.
Grupo
G1
(controle)
G2
N
Materiais
5
Água destilada (25 ml/frasco)
5
Peróxido de hidrogênio a 30% (25 ml/frasco)
Perborato de sódio (70 g) + água destilada (35 ml),
divididos em cinco frascos
Perborato de sódio (70 g) + peróxido de hidrogênio
a 30% (35 ml), divididos em cinco frascos
Percarbonato de sódio (70 g) + água destilada (35
ml), divididos em cinco frascos
Percarbonato de sódio (70 g) + peróxido de
hidrogênio a 30% (35 ml), divididos em cinco
frascos
G3
5
G4
5
G5
5
G6
5
Fator em
estudo
pH
Os materiais avaliados foram acondicionados em frascos plásticos de
armazenamento de filme fotográfico, com tampa e de cor escura, para evitar
exposição à luz. Os mesmos foram previamente lavados com detergente neutro e
água corrente, secos e identificados, de acordo com o grupo correspondente e, no
grupo, por ordem de leitura do pH.
Para a pesagem do perborato de sódio e percarbonato de sódio foi utilizada
uma balança semianalítica, modelo BG 2000, da marca Gehaka, com precisão de
um centésimo de grama. Enquanto que para a aferição do pH, em todos os
intervalos de tempo, foi utilizado um pHmetro digital (Gehaka Modelo PG 1800), cuja
calibração foi realizada com duas soluções eletrolíticas da marca Digimed (São
Paulo, SP), respectivamente com pH 6,86 (DM-51A) e 4,0 (DM-51B). A cada
intervalo de tempo, a aferição do pH foi realizada imergindo o bulbo do aparelho nas
substâncias e pastas clareadoras. Após, o bulbo foi lavado com água deionizada, à
temperatura ambiente. Nos intervalos entre as aferições, o bulbo do pHmetro digital
16
foi mantido submerso em solução de cloreto de potássio, para prevenir a sua
descalibração.
Os valores de pH para os diferentes materiais, em função do tempo, foram
submetidos a análise estatística. O teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de
Mann Whitney, foi aplicado para comparações múltiplas entre os grupos. Enquanto
que o teste de Friedman foi aplicado para verificar o efeito do tempo em cada grupo.
17
4 RESULTADOS
Os valores médios de pH aferidos dos diferentes materiais, em função do
tempo, estão apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 - Média dos valores de pH, em função do tempo, dos diferentes materiais.
Tempo
Grupo
T0
T1
T2
T3
G1
7,55±0,10
6,45±0,12
6,75±0,39
6,55±0,62
(controle)
G2
6,12±0.02
5,93±0.01
6,06±0,09
5,77±0,09
G3
11.30±0,05
11,20±0,07
10,87±0,05
10,93±0,02
G4
7,08±0,01
8,08±0,04
9,48±0,02
9,76±0,01
G5
12,64±0,02
12,82±0,01
13,23±0,03
13,29±0,10
G6
10,87±0,04
11,64±0,03
12,28±0,20
13,09±0,02
Foi constatada variação estatisticamente significante entre os grupos em T0,
T1, T2 e T3 (p=0,000). E em cada grupo, houve diferença do pH com o passar do
tempo.
No G1 o pH permaneceu próximo da neutralidade em todos tempos de
avaliação do experimento. Por sua vez, o pH no G2 se manteve mais ácido durante
toda a experiência. Diferentemente, houve aumento do pH no G3, G4, G5 e G6,
conservando-se mais alcalino no decorrer do experimento (Figura 1).
Figura 1 - Valores de pH obtido para os diferentes agentes clareadores em função
do tempo
18
5 DISCUSSÃO
No presente estudo, foi constatado diferença significativa do pH quando o
perborato de sódio ou percarbonato de sódio foram misturados à agua destilada ou
ao peróxido de hidrogênio a 30%. No G1 (grupo controle), o valores do pH
permaneceram próximos da neutralidade, em todo os tempos de análise. Embora o
pH da água destilada seja referenciado como neutro (pH=7), em relação a T0 foi
verificado queda do pH no T1, T2 e T3. Isso pode ter ocorrido devido a absorção de
dióxido de carbono (CO2) do ar, após a avaliação do pH, em T0.
Por sua vez, os valor de pH obtidos no G2 indicam que o peróxido de
hidrogênio se manteve ácido, durante todo o experimento. Entretanto, o pH, em
cada tempo de avaliação, ficou acima do valor esperado e indicado para solução de
peróxido de hidrogênio puro, que é de 3,0 aproximadamente (ROTSTEIN;
FRIEDMAN, 1991, p. 376).
Em pH maior, há aumento da decomposição do peróxido de hidrogênio, o
que implica na diminuição do seu tempo de uso.
Em todos os tempos de avaliação, os valores de pH obtidos quando da
associação do peróxido de hidrogênio com perborato de sódio ou ao percarbonato
de sódio, G4 e G6, respectivamente, indicam que a mistura é alcalina. Esses
resultados são corroborados por outros experimentos (SÁ et al., 2007), que também
evidenciaram aumento do pH na pasta obtida da mistura do perborato de sódio e
peróxido de hidrogênio, em relação ao peróxido de hidrogênio a 30% isoladamente.
Em comparação ao G2, os valores obtidos no G4 indicam que a associação
do peróxido de hidrogênio com o perborato de sódio, resultou numa mistura com pH
alcalino, com elevação dos valores médios a partir de T0. Isso pode ter ocorrido
devido à decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio, no decorrer
do tempo, como também pela alcalinidade apresentada pelo perborato de sódio e
pela sua reação de decomposição (ERHARDT; SHINOHARA; PIMENTA, 2003, p.
23; SÁ et al., 2007). O perborato de sódio, quando misturado a um veículo, se
degrada em metaborato de sódio. Esse, por sua vez, em peróxido de hidrogênio
que, na sequência, se dissocia em água e oxigênio (WEIGER; KUHN; LOST, 1994,
p. 338). O pH das pastas clareadoras à base de perborato de sódio é alcalino, sendo
que a alcalinidade tende a aumentar com o decorrer do tempo, independentemente
19
do diluente utilizado (ROTSTEIN; FRIEDMAN, 1991, p. 376), fato esse evidenciado
no presente experimento, em relação ao G3 e G4.
Assim como o perborato de sódio, o percarbonato de sódio, também
referenciado como peróxido de hidrogênio carbonato de sódio, também libera
oxigênio ativo quando colocado em meio aquoso, além de carbonato de cálcio
(OLIVEIRA,
2007).
Considerando
que
esse
produto
apresenta
potencial
branqueador, como o oferece o peróxido de hidrogênio, o mesmo foi considerado
para avaliação nesse experimento. Além da elevada concentração do peróxido, o
percarbonato de sódio tem uma consistência sólida que facilita a sua inserção na
câmara pulpar e posterior selamento.
Em relação à etiologia da reabsorção radicular externa, pós-clareamento,
pode-se, com base nos valores médios de pH observados no G4 e G6, afirmar que,
embora o peróxido de hidrogênio, isoladamente, tenha apresentado pH ácido,
quando misturado ao perborato de sódio ou percarbonato de sódio, resultou numa
mistura de valores médio de pH alcalino, para todos os tempos de avaliação.
Assim, outras hipóteses devem ser relevadas quando da ocorrência de
reabsorção radicular externa, em dentes tratados endodonticamente e submetidos a
clareamento intracoronário com peróxido de hidrogênio associado ao perborato de
sódio ou percarbonato de sódio, como: 1) Do uso de uma fonte geradora de calor
para catalisar a reação de degradação do peróxido ou 4) Por consequência de uma
reação inflamatória como resposta a um trauma mecânico (LADO; SRANLEY;
WEISMAN, 1983, p. 78; LADO, 1988, p. 500; MONTOGOMERY, 1984, p. 203;
ROTSTEIN; FRIEDMAN, 1991, p. 376; SÁ et al., 2007).
20
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que para o fator pH
houve diferenças entre as substâncias avaliadas, independente dos grupos e no
período de avaliação, sendo que, o peróxido de hidrogênio, foi o único produto que
se manteve ácido durante todo o experimento.
21
REFERÊNCIAS
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