Clinpro XT Varnish TM Selante Ionomérico (Liberação de Flúor de Longa Duração) Perfil Técnico do Produto ÍNDICE Índice INTRODUÇÃO 2 3 Hipersensibilidade dentinária 3 Ação Anti-cárie 4 ClinproTM XT Varnish 5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO 5 INDICAÇÕES 5 COMPOSIÇÃO 5 PROPIEDADES FÍSICAS 6 Taxa de desgaste/Abrasão por escovação 6 Resistência à Compressão e à Tração Diametral 7 Resistência da União 8 Liberação de Flúor e Cálcio 9 Recarga de Flúor 11 Permeabilidade Dentinária 12 Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) 13 Inibição Artificial de Cárie In Vitro 14 Teste da Barreira Ácida 15 Remineralização 15 Rugosidade de superfície 17 APRESENTAÇÃO COMERCIAL 17 AVALIAÇÃO DE DENTISTAS 18 INSTRUÇÕES DE USO 19 Condições de armazenamento 19 Garantia 19 Limitação de Responsabilidade 19 PERGUNTAS E RESPOSTAS 20 REFERÊNCIAS 21 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Hipersensibilidade dentinária A hipersensibilidade dentinária é caracterizada por uma dor fugaz e aguda que é causada pela resposta da dentina exposta ao estimulo térmico, tátil ou químico. Há relatos de que a prevalência da hipersensibilidade dentinária varia de 4 a 57% e entre 60 a 98% em pacientes com periodontite. Futuramente a prevalência de hipersensibilidade dentinária deverá crescer devido ao aumento da longevidade da população e a manutenção de dentes. Para que a hipersensibilidade ocorra, a dentina radicular deverá estar exposta e os túbulos dentinários abertos. A razão mais comum para a exposição de túbulos dentinários é a recessão gengival. A exposição crônica à placa bacteriana, abrasão por exposição, hábitos orais como o uso excessivo de palito e fio dental, preparo coronário e perda gengival secundária a doença ou cirurgia são algumas, mas não todas, as causas de recessão gengival. Doença periodontal e hábitos impróprios de escovação também podem resultar em recessão gengival acompanhado por sensibilidade dentária. A teoria mais aceita para a sensibilidade dentária até a atualidade é a teoria hidrodinâmica. Essa teoria foi primeiramente relatada por Gysi em 1900. A teoria foi extensamente estudada e corroborada nas décadas de 50 e 60 por Bränström. Canais denominados túbulos naturalmente presentes na dentina humana se encontram em íntimo contato com terminações nervosas. Em dentes saudáveis, esses túbulos e, portanto, as terminações nervosas, estão fisicamente isoladas do meio oral. Túbulos na porção coronária da dentina não se expõem ao meio ambiente oral porque são protegidos pelo esmalte. Túbulos na porção radicular da dentina também não entram em contato com o ambiente oral porque estão naturalmente cobertos pelo cemento e a gengiva saudável. Quando a gengiva retrai, túbulos não entram em contato direto com o ambiente oral imediatamente porque o cemento, que é composto por debris orgânicos e minerais, cobre a superfície radicular. O cemento também preenche os túbulos dentinários em sua extremidade. Se o cemento for removido (ex. por abrasão devido à escovação, erosão ácida devido à alimentação, etc.) os túbulos ficarão expostos. Uma vez que os túbulos são preenchidos por fluido e estão em contato direto com terminações nervosas, estímulos exógenos são rapidamente transmitidos e a polarização nervosa ocorre podendo gerar a sensação de dor. Os métodos mais comuns para tratar a hipersensibilidade dentinária são cremes dentais dessensibilizantes (vendidos em farmácias) para uso doméstico e agentes dessensibilizantes de uso profissional. Os cremes dentais contêm um ingrediente ativo dessensibilizante como o nitrato de potássio que age diminuindo a excitabilidade dos nervos pela alteração do potencial da membrana da célula nervosa. Porém, o uso caseiro desse produto depende do envolvimento do paciente para ser efetivo. Agentes dessensibilizantes aplicados profissionalmente são desenvolvidos para ocluir os túbulos dentinários e assim reduzir a movimentação de líquido dentro deles. Esses produtos incluem selantes a base de resina (com ou sem liberação de flúor), produtos que contém gluteraldeído e são livre de flúor, vernizes fluoretados e ionômeros de vidro que liberam flúor. Ionômeros de vidro são conhecidos pela capacidade de reduzir ou eliminar sensibilidade dentinária de dentes restaurados e também por tratar a hipersensibilidade. 3 INTRODUÇÃO Proteção anticárie Dentes são cobertos por placa bacteriana que contém bactérias tais como os streptococcus mutans (S. mutans e S. sobrinus) e lactobacillus. Essas bactérias produzem ácidos orgânicos, pois metabolizam carboidratos fermentáveis. Os ácidos se difundem pela placa bacteriana até a superfície dentária subjacente (esmalte ou dentina, se exposto) e dissociam para produzir íons de hidrogênio. Os íons de hidrogênio dissolvem o mineral presente no dente, liberando cálcio e fosfato para a solução. À medida que o cálcio e fosfato são removidos da estrutura dentária ocorre a desmineralização. Quando não for interrompida, a desmineralização resulta na formação de uma lesão branca que eventualmente se transformará em uma cavidade. A Saliva naturalmente combate a formação de cáries de diversas formas incluindo o tamponamento (neutralização) dos ácidos da placa e a liberação de minerais para substituir os que foram dissolvidos durante a desmineralização. O processo natural de reparo mineral é denominado de remineralização. Essa condição de desmineralização e remineralização ocorre de maneira natural e constante na boca. O uso de selantes e outros materiais de recobrimento é um método efetivo para prevenir a formação de cárie. Portanto, o uso de selantes para prevenir cárie em superfícies oculsais é altamente recomendado. O uso de materiais selantes sobre superfícies muito susceptíveis ao acúmulo de placa, como ao redor de dispositivos ortodônticos também pode ser efetivo para prevenir a desmineralização. Relatos do declínio da incidência de cárie e o aumento do uso de flúor infelizmente acompanham relatos do aumento de cárie entre crianças de 2 a 11 anos de idade. É importante notar que a cárie oclusal de fóssulas e fissuras representa mais de 80 por cento do total de cárie em crianças, sendo o primeiro molar permanente o sítio mais frequente de cárie oclusal. Essa propensão é frequentemente explicada pela complexidade morfológica das superfícies oclusais. Fóssulas e fissuras profundas promovem o acúmulo de placa dificultando a remoção com escova de dentes e impedindo que a superfície receba o mesmo nível de proteção promovido pela aplicação tópica do flúor como uma superfície lisa de esmalte.O acúmulo de placa e a subsequente susceptibilidade à cárie são maiores quando os molares começam a erupcionar. É, portanto, necessário prover proteção adicional à esses sítios. Selantes à base de resina têm sido usados em décadas recentes para prevenir cárie de fóssulas e fissuras. Ionômeros de vidro também têm sido usados como selantes dessas regiões. As vantagens dos ionômeros de vidro incluem sua tolerância à umidade e a liberação de flúor para o esmalte subjacente. Esses atributos somados resultaram na disseminação do uso de ionômeros de vidro como selantes de fóssulas e fissuras. Alguns estudos sugerem que selantes de ionômero de vidro podem continuar a oferecer proteção anticárie após o material ser perdido. Além disso, ionômeros de vidro servem como uma alternativa aceitável para os selantes a base de resina em dentes recémerupcionados em que o isolamento e o controle da umidade é um desafio. Flúor é único ingrediente que comprovadamente previne cárie dentária. O flúor inibe a desmineralização e potencializa a remineralização quando presente em fluídos orais. Em períodos de desmineralização, o flúor também alcança a superfície do dente, adsorve a superfície e atraí os íons de cálcio e fosfato que estão em níveis de supersaturação na saliva. A estrutura do dente fluoretado (fluorapatita) possui menor solubilidade do que a hidroxiapatita que ocorre naturalmente. Portanto, ela resiste melhor aos desafios ácidos inevitáveis. O uso do flúor aplicado topicamente reduz a prevalência e a severidade da cárie e é tanto seguro quanto efetivo na prevenção e no controle da doença. 4 DESCRIÇÃO DO PRODUTO E INDICAÇÕES ClinproTM XT Varnish Selante Ionomérico O ClinproTM XT Varnish Selante Ionomérico foi desenvolvido especificamente para algumas situações clínicas. Essa cobertura protetora é sítio-específica, durável e promove alívio rápido e duradouro da hipersensibilidade. A tecnologia do ionômero de vidro modificado por resina do selante ionomérico ClinproTM XT torna o material resistente à umidade e faz com que seja ideal para ser aplicado em superfícies úmidas tais como em dentes recém-erupcionados. Além disso, é praticamente invisível. Por isso é ideal para proteger as superfícies dentárias ao redor de brackets ortodônticos e lesões cariosas não cavitadas. O selante ClinproTM XT é uma cobertura durável desenvolvida para tratar a sensibilidade causada por superfícies radiculares expostas. Também pode ser usada como uma cobertura sítio-específica para dentes recém-erupcionados e outras áreas susceptíveis a cáries (ex. ao redor de dispositivos ortodônticos e erosão ácida) incluindo lesões não-cavitadas. DESCRIÇÃO DO PRODUTO O ClinproTM XT Varnish é um selante ionomérico sítio-específico usado como cobertura protetora para superfícies de esmalte e dentina. É altamente durável e pode permanecer no dente por seis meses ou mais. É um ionômero de vidro fotopolimerizável apresentado na forma líquido/pasta. Os materiais líquido/pasta são comercializados na forma do Dispensador Clicker fabricado pela 3M ESPE. Esse sistema oferece a liberação simultânea de cada componente para uma proporção determinada. A pasta contém o vidro de fluoraluminosilicato radiopaco. O líquido contém um acido polialcanóico modificado. O selante ionomérico ClinproTM XT Varnish possui os maiores benefícios encontrados nos ionômeros de vidro, incluindo a união à estrutura dentária e a liberação de flúor. O material também possui a vantagem de liberar íons de cálcio e fosfato. O selante ionomérico ClinproTM XT possibilita maior tempo de trabalho e menor tempo de presa pois é fotoativado. INDICAÇÕES O ClinproTM XT Varnish selante ionomérico é indicado para: Tratamento da hipersensibilidade de raízes expostas Cobertura protetora sitio-específica para dentes recém-erupcionados e outras superfícies dentárias (ex. ao redor de dispositivos ortodônticos e erosão ácida) incluindo lesões brancas não cavitadas. O ClinproTM XT Varnish selante ionomérico: Não é indicado para substituir os selantes convencionais. Não deve ser aplicado sob brackets ortodônticos. Não devem ser usados em pacientes com boca seca (ex. pacientes que acordam com a boca seca por serem respiradores bucais). COMPOSIÇÃO O ClinproTM XT Varnish é um ionômero de vidro modificado por resina (IVMR) à base de um ácido polialcanóico modificado patenteado por metacrilato. Essa tecnologia foi inicialmente comercializada no produto 3M ESPE Vitrebond ionômero de vidro para base e forramento, bem como outros materiais odontológicos da 3M ESPE. O componente líquido consiste primordialmente de ácido polialcanóico, HEMA (2-hidroxietil metacrilato), água, iniciadores (incluído a canforoquinona) e glicerofosfato de cálcio. A pasta é uma combinação de HEMA, Bis-GMA, água, iniciadores e vidro de fluoraluminiosilicato (vidro de FAS). 5 PROPRIEADADES FÍSICAS A química do patenteado ionômero de vidro modificado por resina ClinproTM XT Varnish promove um pico de liberação de flúor durante vários dias após a sua aplicação e continua essa liberação de flúor durante a vida útil da cobertura protetora. O flúor está presente nas partículas de vidro de fluoraluminiosilicato: reação na superfície da partícula que possibilita liberação imediata, enquanto o corpo serve de reservatório de flúor para prolongar sua liberação. O ClinproTM XT Varnish também contém glicerofosfato de cálcio, que pode proporcionar a liberação de cálcio e fosfato, dos quais os benefícios na higiene oral já foram demonstrados. O glicerofosfato de cálcio presente no ClinproTM XT também proporciona a liberação continua de cálcio e fosfato ao longo da toda a vida útil da cobertura protetora. PROPRIEADADES FÍSICAS A seguir serão demonstradas as principais propriedades do ClinproTM XT Varnish. Exceto quando mencionado, todos os testes foram conduzidos pela 3M ESPE. Taxa de Desgaste/ Abrasão por Escovação A resistência ao desgaste causada pela escovação é uma propriedade importante de uma cobertura protetora. O ClinproTM XT Varnish oferece uma camada protetora que possui vida útil típica de 6 meses que equivale aproximadamente ao período entre consultas odontológicas. Estudos in vitro indicam que a cobertura permanece no dente e resiste à abrasão por escovão por, pelo menos, 6 meses. Abaixo, as Figuras 1 e 2 de Microscopia Eletrônica de Varredura mostram como aparenta a superfície da cobertura protetora remanescente após 2000 e 5000 ciclos de escovação, respectivamente. Além disso, o selante ionomérico ClinproTM XT Varnish resiste a abrasão tanto quanto o GC Fuji Triage, como mostra a Figura 3. Figura 1: Ampliação de 1000x: Superfície do ClinproTM XT Varnish aplicado sobre a dentina após 2000 ciclos de escovação. É possível observar que a cobertura permanece intacta. Figura 2: Ampliação de 1000x: Superfície do ClinproTM XT Varnish aplicado sobre o esmalte após 5000 ciclos de escovação. É possível observar que a cobertura protetora permanece intacta. 6 PROPRIEDADES FÍSICAS Taxa de desgaste/ Abrasão por escovação em dentina Taxa (µm/K-ciclos de escovação) 70 Figura 3: Taxa de desgaste/ Abrasão por escovação em dentina Opto 60 50 40 30 20 10 0 ClinproTM XT Selante Ionomérico Varnish Fuji TriageTM Abrasão por escovação, Preparo da amostra de dentina Dentes bovinos foram embebidos em resina acrílica. Lixas de granulação 120 foram usadas para remover o esmalte e expor a dentina. As amostras foram então polidas com lixas de granulação 320. A superfície de dentina polida foi condicionada por 30 segundos com o ácido 3M ESPE Scotchbond EtchantTM que foi então removido por uma abundante lavagem com água. O objetivo dessas amostras foi representar a abertura de túbulos que causa sensibilidade radicular. O selante ionomérico ClinproTM XT Varnish foi aplicado em uma fina camada e fotopolimerizado por 20 segundos; as amostras foram mantidas hidratadas o tempo todo após a fotopolimerização. Metodologia da Abrasão por Escovação As amostras cobertas com o selante foram escovadas em uma máquina de simulação oscilatória usando uma escova ORAL-B 35 Soft Straight com carga de 450 gramas e uma frequência de 150 ciclos/min (2,5hz). A superfície da amostra e a escova de dente foram imersas em uma mistura de 50/50 em peso ddo creme dental anticárie Crest e água destilada durante o processo de escovação. A escovação de cada amostra foi interrompida após 2000 ciclos de escovação. Esse procedimento foi repetido usando amostras polidas de esmalte bovino cobertas com uma fina camada do material. Amostras de esmalte receberam 5000 ciclos de escovação. As condições desse experimento ‘in vitro’ foram previamente correlacionadas com condições de escovação in vivo. Resistência à Compressão e à Tração Diametral A resistência à compressão e tração diametral são duas medidas de resistência frequentemente usadas para testar materiais dentários. Ambas as medidas são desenhadas para representar desafios que os materiais ficam expostos durante a mastigação. Para testar a resistência à compressão, hastes do material são confeccionadas e forças simultâneas são aplicadas nas extremidades na mesma distância do centro. A falha é o resultado de forças compressivas e de tração. Resistência à tração diametral é a medida obtida quando forças compressivas são aplicadas às extremidades da amostra até a fratura. 7 PROPRIEDADES FÍSICAS Uma alta resistência à compressão e à tração são desejadas. Como mostra as figuras 4 e 5, a resistência à compressão e à tração diametral do ClinproTM XT Varnish não é estatisticamente diferente do GC Fuji Triage. Resistência à compressão 200 Figura 4: Resistência à compressão . MPa 150 100 50 0 ClinproTM XT Selante Ionomérico Varnish Fuji TriageTM Resistência à Tração Diametral 35 Figura 5: Resistência à Tração Diametral. 30 MPa 25 20 15 10 5 0 ClinproTM XT Selante Ionomérico Varnish Fuji TriageTM Resistência da União A união à dentes bovinos do selante ionomérico Clinpro XT Varnish foi testada utilizando o método de cisalhamento wire-loop. A tabela 1 mostra os resultados do teste sobre dentina com túbulos expostos, dentina coberta com lama dentinária e esmalte não-preparado. Tabela 1: Resistência ao Cisalhamento do ClinproTM XT Varnish. 8 Resistência ao Cisalhamento do ClinproTM XT Extended Contact Varnish Mpa (DP) Dentina com túbulos expostos Dentina Coberta por Lama Dentinária Esmalte não-preparado (intacto) 6.44 (2.87) 9.42 (1.69) 17.8 (2.4) PROPRIEDADES FÍSICAS Preparo das Amostras para Resistência da União Amostras de esmalte e dentina bovinos foram preparadas e condicionadas por 30 segundos com o ácido 3M ESPE ScotchbondTM Etchant e então removido com lavagem abundante. Além disso, amostras de esmalte bovino ainda contendo smear layer (ex. sem condicionamento) foram incluídas. Um cilindro pequeno (5mm de diâmetro com 0,3mm de espessura) do material foi aplicado sobre cada espécime. A resina 3M ESPE FiltekTM Z250 Restaurador Universal foi aplicada sobre o material de cobertura (servindo como âncora). Após armazenamento por 24 horas em água deionizada a 37ºC, a união foi avaliada usando o método de cisalhamento wire-loop shear. Liberação de Flúor e Cálcio O selante ionomérico ClinproTM XT contém flúor como uma parte reativa das partículas de vidro fluoraluminiosilicato. O flúor foi demonstrado como sendo responsável pela redução da incidência de cárie. A liberação cumulativa do flúor do ClinproTM XT Varnish durante as primeiras 24 horas e além são apresentadas nas Figuras 6 e 7, respectivamente. Durante as primeiras 24 horas, a liberação cumulativa de flúor do selante ionomérico ClinproTM XT é estatisticamente maior do que Colgate Duraphat, um verniz convencional que contém fluoreto de sódio. Além de 24 horas, o ClinproTM XT Varnish exibiu uma maior liberação cumulativa de flúor comparado ao Fuji Triage e Pulpdent Embrace Wetbond (selantes de fóssulas e fissuras). O glicerofosfato de cálcio presente no ClinproTM XT Varnish proporciona liberação continua de cálcio e fosfato ao longo da vida útil do selante ionomérico. O glicerofosfato de cálcio também proporciona a liberação de cálcio e fosfato. Os benefícios do cálcio e fosfato são amplamente reconhecidos em relação aos cuidados orais. Liberação Cumulativa de Flúor [ Média±DP] (Curto Prazo) 70 Figura 6: Liberação Cumulativa de Flúor – primeiras 24 horas. 60 µgF/cm2, cumulativo 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 Tempo (horas) ClinproTM XT Extended Contact Varnish Colgate® 9 PROPRIEDADES FÍSICAS Liberação Cumulativa de Flúor [Média ± DP] (Longo Prazo) 500 Figura 7: Liberação Cumulativa de Flúor – além de 24 horas. µg F/cm2, cumulativo 400 300 200 100 0 0 50 100 Tempo (días) ClinproTM XT Varnish TM Embrace Wetbond 150 200 Fuji TriageTM TM Liberação Cumulativa de Fosfato 35 Figura 8: Liberação Cumulativa de Fosfato. P, cumulativo (µg Ca/cm2) 30 25 20 15 10 5 0 0 50 100 150 200 250 Tempo (días) ClinproTM XT Varnish 350 400 350 400 Fuji TriageTM Liberação Cumulativa de Cálcio 12 Figura 9: Liberação Cumulativa de Cálcio. 300 Ca, cumulativo (µg Ca/cm2) 10 8 6 4 2 0 0 50 ClinproTM XT 10 100 150 200 250 Tempo (dias) 300 Fuji TriageTM PROPRIEDADES FÍSICAS Preparo das Amostras Discos (1mm de espessura por 20mm) dos materiais fotopolimerizáveis foram preparados de acordo com as instruções do fabricante. O verniz fluoretado foi aplicado em uma área de 1''x1'' sobre o lado fosco de uma lâmina de microscópio. As amostras foram então suspendidas separadamente em 25ml de água deonizada e armazenadas em um forno à 37ºC. A liberação de flúor, cálcio e fosfato dos materiais foram determinadas ao longo do experimento usando um eletrodo seletivo para o íon de flúor e espectrometria de massas com plasma inductivelmente acoplado (ICP). Recarga de Flúor Uma habilidade valiosa dos ionômeros de vidro para incorporar íons de flúor de dentifrícios ou bochechos orais e depois liberá-los é denominada “recarga”. Como mostra as Figuras 10 e 11, o selante ClinproTM XT Varnish demonstra recarga de flúor efetiva até 4,5 horas após a aplicação do dentifrício. Esse efeito de recarga poder ser repetido. Recarga de flúor 20 Figura 10: Efeito da recarga de flúor ao longo dos 6 primeiros dias usando Creme Dental 3M ESPE ControlRX Sodium Fluoride 5000ppm F-. Aplicação de 1 min. Taxa de liberação de Flúor (µg F/cm2/hr) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 Tempo (dias) 5.00 6.00 7.00 ClinproTM XT Varnish Recarga de flúor e liberação 5.0 Figura 11: Recarga de flúor (horas) com creme dental 3M ESPE ControlRX 1,1% fluoreto de Sódio 5000ppm F-Dentifrice. Aplicação de 1 min. Taxa de liberação de flúor (µg F/cm2/hr) 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.0 60 70 80 90 100 Tempo (días) 110 120 130 ClinproTM XT Varnish 11 PROPRIEDADES FÍSICAS Método de recarga de flúor A liberação de flúor foi mensurada periodicamente até alcançar estado constante (72 hs). Em seguida, foi preparada uma mistura de dentifrício e água que foi aplicada uma vez ao dia por 3 dias. A liberação de flúor foi avaliada antes e após a aplicação. Permeabilidade Dentinária David H. Pashley, DMD, PhD Regents' Profession of Oral Biology & Maxillifacial Pathology School of Dentistry Medical College of Georgia Um teste‘in vitro’ muito reconhecido foi conduzido sob a direção do Professor David H. Pashley para determinar a habilidade que o ClinproTM XT Varnish apresentava para reduzir a permeabilidade dentária em dentes humanos extraídos. O selante ionomérico ClinproTM XT reduziu ‘in vitro’ a permeabilidade dentinária semelhante a um adesivo dentinário convencional que não libera flúor (Figura 12). Redução da Permeabilidade Dentinária [Média ± DP] 120 Permeabilidade dentária. Redução da Permeabilidade % Figura 12: Redução da 100 80 60 40 20 0 ClinproTM XT Varnish sobre Dentina Condicionada ClinproTM XT Varnish sobre Dentina com Lama dentinária (Smear Layer) Adesivo Convencional Preparo das amostras Coroas de terceiros molares humanos não-erupcionados foram cimentadas a placas de plexiglass (resina acrílica) que foram adaptadas dentro de um tubo de aço. O tubo foi usado para preencher a câmara pulpar com água e foi adaptado a um dispositivo que mensurava o movimento de fluido através da dentina. A superfície oclusal de cada coroa foi removida para expor a dentina coronária. Essa dentina foi condicionada com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos. Esse modelo é desenhado para representar túbulos expostos associados à sensibilidade radicular. A dentina foi coberta com um adesivo convencional sem liberação de flúor ou o selante ionomérico ClinproTM XT. A redução da permeabilidade dentinária foi determinada comparando a passagem de água de coroas cobertas comparado à movimentação de água através de amostras sem a cobertura protetora (antes da aplicação). 12 PROPRIEDADES FÍSICAS Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) As amostras foram preparadas para serem examinadas por MEV como explicado a seguir. O esmalte vestibular de dentes bovinos foi cortado usando um disco em baixa rotação para expor a dentina. A dentina foi condicionada por 30 segundos usando 3M ESPE ScotchbondTM Etchant Gel para expor os túbulos dentinários. O selante ionomérico ClinproTM XT foi aplicado em uma fina camada sobre a superfície de dentina úmida e fotopolimerizado por 20 segundos. A amostra foi secada em uma temperatura de 80ºC por diversas horas; isso fraturou o dente em diversas secções e foi ideal para obter uma visão transversal da superfície. As figuras 13,14 e 15 mostram que o ClinproTM XT Varnish bloqueia fisicamente e penetra túbulos dentinários abertos que podem causar sensibilidade. ClinproTM XT Extended Contact Varnish Penetração em tubulos Figura 13: MEV revela que o ClinproTM XT Varnish bloqueia e penetra túbulos dentinários. Dentina Figura 14: Ampliação de 3000x. Figura 15: Ampliação de 500x. Figuras 14 e 15 mostram o selante ionomérico ClinproTM XT após a aplicação sobre a dentina. Tubulos dentinários expostos podem ser vistos à direita; o ClinproTM XT Varnish fisicamente bloqueando (ou recobrindo) os túbulos dentinários pode ser visto à esquerda. 13 PROPRIEDADES FÍSICAS Inibição Artificial de Cáries ‘in vitro’ Profesor Asistente Daranee Versluis-Tantbirojn Minnesota Dental Research Center for Biomaterials and Biometrics University of Minnesota School of Dentistry Um estudo‘in vitro’ mundialmente reconhecido foi conduzido sob a direção do Professor Assitente Daranee Versluis-Tantbirojn. O trabalho avaliou a capacidade que o ClinproTM XT Varnish tinha para proteger o esmalte contra um desafio cariogênico simulado. TM O selante ionomérico Clinpro XT forma uma barreira para proteger dentes contra desmineralização. TM O Clinpro XT inibiu a iniciação da lesão e a sua progressão sob o selante e ao seu redor de maneira significativamente maior do que um selante resinoso convencional (Figura 16). Perda mineral média 4000 Perda mineral Z, vol% x µm Figura 16: Perda Mineral. 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 ClinproTM XT Varnish Sob selante Selante Convencional 2mm distante do selante Metodologia do teste Como ilustrado na Figura 17, amostras de esmalte bovino polido foram parcialmente cobertos com esmalte resistente ao ácido (controle) e parcialmente cobertos com o material testado. As amostras foram então colocadas dentro de 0,1M de acido lático gel por 20 dias a 37ºC como simulação de um desafio cariogênico. A perda mineral (?Z) foi determinada por microdureza da secção transversal do esmalte sob o selante e adjacente à região coberta pelo selante (ex. 2mm de distância). Figura 17: Desenho esquemático das regiões cobertas ou não cobertas com selante e das áreas protegidas pelo esmalte ácido-resistente. Esmalte ácido-resistente serve como controle Coberto com o selante 14 Área exposta à solução desmineralizadora PROPRIEDADES FÍSICAS Teste da Barreira Ácida Um estudo ‘in vitro’ foi conduzido para determinar se o verniz ClinproTM XT Varnish proporciona uma barreira física efetiva contra o ácido. O selante ClinproTM XT, assim como um controle positivo (filme de poliéster) e um controle negativo (papel filtro Whatmen #54), foram colocados entre duas câmaras. Uma câmara contendo ácido e a outra contendo água deionizada. A câmara com ácido continha acido fosfórico (ph~0), lático (pH~1,6), ou cítrico (pH~1,3). Após 20 minutos de exposição, mudanças no pH da água deionizada foram medidas para determinar se o ácido foi ou não capaz de atravessar diferentes materiais. Os diferentes ácidos foram escolhidos para representar as diferentes exposições ácidas a que o selante pode se expor. Ácido fosfórico a 37% representa muitos alimentos e bebidas, tais como aquelas à base de cola. Uma solução de 1,0M de ácido lático (pH~1,6) representou a acidez produzida por bactérias cariogências e a solução de ácido cítrico a 10% (pH~1,3) representou frutas e sucos ácidos. Como mostra a Tabela 2, o pH da água deionizada permaneceu sem alteração até 15 minutos após exposição aos ácidos. Tempo (min) 37% H3PO4, pH~0 1.0M Ácido Lático, pH~1.6 Ácido Cítrico 10%, pH~1.3 Filme de poliéster 20 0±0 (5) 0±0 (5) 0±0 (5) Filtro Whatman #54 2 5±0 (5) 3.4±0 (5) 3.1±0 (5) 20 0±0 (5) 0+0 (5) 0+0 (5) pH TM Clinpro XT Varnish Tabela 2: Média da alteração de pH comparado ao valor inicial para o tempo avaliado (? pH@tempo). Remineralização Kevin J. Donly, D.D.S., M.S. Professor Titular Department of Pediatric Dentistry, Dental School University of Texas Health Science Center, em San Antonio Um estudo‘in vitro’ foi conduzido sob a direção do Dr. Kevin J. Donly para determinar o potencial de remineralização do selante ionomérico ClinproTM XT comparado a um selante convencional que não contém flúor. O selante ionomérico ClinproTM XT provou remineralizar o esmalte mais eficientemente do que um selante resinoso convencional (Figura 18) e mostrou também remineralizar o esmalte adjacente a cobertura. % Alteração no tamanho da lesão (remineralização) [Média ± DP] -25% Figura 18: Porcentagem da alteração do tamanho da lesão. % tamanho da lesão -20% -15% -10% -5% 0% 5% Controle (sem cobertura) Selante Convencional ClinproTM XT Varnish (sob a cobertura) ClinproTM XT Varnish (adjacente à cobertura) 15 PROPRIEDADES FÍSICAS Preparo das amostras Molares humanos permanentes e hígidos foram limpos e então cobertos com uma camada de esmalte ácido-resistente, deixando uma área de 1x5mm descoberta. Os dentes foram suspensos em uma solução artificial cariogênica (pH 4,5) para criar lesões cariosas. Os dentes foram então divididos em 10 grupos e expostos aos seguintes tratamentos: Controle (sem cobertura) – Serviu como controle positivo e avaliou o quanto saliva artificial poderia promover a remineralização. Selante convencional (sob a cobertura)- Serviu como um controle negativo e demonstrou que as condições de remineralização podem ser inibidas por uma barreira impermeável. ClinproTM XT Varnish (sob selante) – O grupo experimental que libera íons de flúor, cálcio e fosfato. ClinproTM XT Varnish (adjacente ao selante) – Grupo experimental que libera ions de flúor, cálcio e fosfato, aplicado apenas ½ da superfície. Permitiu uma avaliação local (e não apenas abaixo da cobertura) do potencial de remineralização. Após o tratamento, os dentes foram seccionados longitudinalmente para obter secções de 100µm das lesões cariosas artificiais. As secções foram fotografadas com um microscópio de luz polarizada em solução de Thoulet 1,41, representando um mínimo de 10% por volume. Esmalte ácido resistente foi aplicado sobre a superfície das secções, permitindo a exposição apenas da superfície natural do dente, incluindo a lesão cariosa e o tratamento aplicado sobre cada grupo. Secções foram então colocadas em frascos selados com saliva artificial livre de flúor que era renovada a cada 48 horas. Os dentes foram escovados diariamente com água deionizada por um minuto e mantidos a 37ºC (pH 7) com circulação constante por 30 dias. Após esse período os espécimes foram removidos e fotografados sob luz polarizada como descrito previamente. A percentagem de remineralização foi determinada comparando o volume de poros após 30 dias comparado ao volume de poros inicial como mostra a figura 19. Figura 19: Esquema da lesão analisando o volume de poros. Cobertura Lesão branca Esmalte hígido Microscópio de Luz Polarizada (MLP) mede a ausência de volume de poros minerais. Quanto maior o volume de poros, maior é a extensão da desmineralização. *Cinza escuro= 10% de perda mineral (desmineralização menos severa) *Cinza claro = 25% de perda mineral (desmineralização mais severa) 16 APRESENTAÇÃO COMERCIAL Rugosidade de superfície Rugosidade média (Ra) é um desvio médio aritmético dos picos e vales da superfície a partir de uma linha média constante. É um parâmetro útil para caracterizar a rugosidade de superfície. Um valor mais baixo de Ra representa uma superfície mais lisa. Como mostra a Figura 20, o selante ionomérico ClinproTM XT Varnish exibiu uma lisura de cobertura semelhante ao Fuji Triage, Ultradent Ultraseal XT Plus, e Pulpdent Embrace Wetbond. Rugosidade de superfície (Ra) 4.0 Figura 20: Rugosidade média (Ra) dos materiais de cobertura. 3.5 3.0 Ra (Microns) 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0 Fuji TriageTM EmbraceTM WetbondTM Ultraseal XTTM Plus ClinproTM XTVarnish Metodologia para testar a Rugosidade de Superfície Cada material foi colocado em um molde em forma de disco e os excessos foram removidos com uma espátula para deixar uma superfície lisa antes da fotopolimerização por uma unidade de luz. As medidas Ra foram calculadas a partir de mensurações feitas em cada amostra com um profilometro de contato. FORMA DE APRESENTAÇÃO O selante ClinproTM XT Varnish é embalado em um sistema exclusivo 3M ESPE Clicker Dispensing System; vencedor do premio 2005 Medical Design Excellence Award. O dispensador Clicker possibilita a liberação simultânea, pré-medida e uniforme de cada componente. A proporção correta assegura um produto consistente. O dispensador Clicker libera proporção A:B consistente independente da quantidade dentro do clicker, idade do material (dentro da vida útil do produto), ou operador. O selante ClinproTM XT dentro do Clicker permite aproximadamente 80 “clicks”. 17 AVALIAÇÃO DE DENTISTAS Avaliação dos dentistas Nos Estados Unidos, 161 dentistas avaliaram o ClinproTM XT Extended Contact Varnish. Durante o período de avaliação, dentistas fizeram 2000 aplicações em raízes expostas com sensibilidade; 500 em molares recém-erupcionados, 800 ao redor de brackets ortodônticos e 1300 em outras superfícies incluindo lesões cariosas não-cavitadas. Após utilizar o selante ionomérico ClinproTM XT, os avaliadores completaram um questionário para relatar suas experiências usando o produto. Como você classificaria a consistência/viscosidade? 70 Figura 21: 94% dos avaliadores classificaram a viscosidade do Clinpro XT Varnish entre 2 e 4. 60% 60 Porcentagem 50 40 30 20% 20 14% 10 0 5% 1% 1) Muito fina 2) Fina 3) Ideal 4) Espessa 5) Muito espessa Foi fácil fazer a dosagem? A dosagem é confiável? 99% 95% 80 Porcentagem Figura 22: 95% dos avaliadores confirmaram que dosar o ClinproTM XT Varnish foi fácil e 99% confirmaram que a dosagem é confiável. 100 60 40 20 5% 1% 0 Fácil Confiável Sim Não Como você classificaria o tempo de trabalho? 60 Figura 23: 84% dos avaliadores classificaram o tempo de trabalho do ClinproTM XT Varnish entre 2 e 4. 54% Porcentagem 50 40 30 25% 20 15% 10 0 1% 1) Muito curto 18 5% 2) Curto 3) Ideal 4) Longo 5) Muito longo INSTRUÇÕES PARA USO Por favor, classifique sua satisfação com a aparência final do ClinproTM XT Varnish 50 Figura 24: 90% dos avaliadores classificaram a aparência final do ClinproTM XT Varnish >/=3. Porcentagem 40 30 20 10 0 Muito insatisfeito Insatisfeito Indiferente Satisfeito Muito satisfeito A lisura de superfície do verniz é aceitável? 100 93% Porcentagem 80 Figura 25: 93% dos avaliadores classificaram a lisura de superfície do ClinproTM XT Varnish como aceitável. 60 40 20 7% 0 Inaceitável Aceitável INSTRUÇÕES DE USO Leia a bula do ClinproTM XT Varnish para obter instruções de uso. Condições de Armazenamento Leia a bula do ClinproTM XT Varnish para obter as condições de armazenamento. 19 PERGUNTAS E RESPOSTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS P. O ClinproTM XT Varnish pode ser usado como um tratamento oral completo? R. O selante ionomérico ClinproTM XT foi desenvolvido para aplicação sitio-específico. P. O ClinproTM XT Varnish pode ser removido da superfície dentária? R. Caso necessário o selante ionomérico pode ser removido usando pasta profilática ou pedra-pomes. P. Em qual espessura do selante ionomérico ClinproTM XT deve ser aplicada? R. É preciso aplicar apenas uma fina camada (½ mm ou menos) do selante ionomérico ClinproTM XT sobre a superfície do dente. P. Por que é necessário condicionar o esmalte antes das aplicações, mas não a dentina? R. O ClinproTM XT Varnish possui uma excelente união a dentina sem a necessidade de um passo separado de condicionamento. O condicionamento do esmalte não-preparado com ácido fosfórico gel é necessário para promover a união com o selante ionomérico ClinproTM XT; o processo de condicionamento cria uma microtextura que aumenta a área disponível para a união e possibilita uma união micromecânica além da união química. P. Quantos dentes podem ser cobertos com um click do dispensador do ClinproTM XT Varnish? R. Depende do tipo e do tamanho da aplicação. O número de dentes que pode ser coberto com um click do ClinproTM XT ClickerTM pode ser entre 1 e 6. P. O ClinproTM XT Varnish pode interferir com as funções do bráquetes ortodônticos? R. Não. O ClinproTM XT Varnish é compatível com os bráquetes ortodônticos e com os sistemas adesivos. P. Qual o tipo de flúor que o ClinproTM XT Varnish contém e qual é a sua concentração? Como o componente de flúor se compara a um selante ionomérico de fluoreto de sódio a 5% convencional? R. A química patenteada do ionômero de vidro modificado por resina presente no ClinproTM XT oferece um pico de liberação de flúor durante os primeiros dias após sua aplicação, além de sustentar essa liberação por um longo período durante a vida útil da cobertura protetora. O flúor está presente nas partículas de vidro de fluoraluminiosilicato. Enquanto a reação na superfície oferece a liberação imediata do íon, seu interior é um reservatório de flúor que sustenta esta liberação. Em contraste, um verniz convencional hidrossolúvel de fluoreto de sódio é desenvolvido para liberar muito flúor durante um período curto, tipicamente um dia, antes que a cobertura se desgaste pela escovação e a abrasão por alimentos. A figura 6 mostra que os dados da liberação cumulativa do flúor durante as primeiras 24 horas é estatisticamente maior do que o Colgate Duraphat, um verniz de fluoreto de sódio convencional. O selante ionomérico ClinproTM XT Varnish também exibe uma liberação continua de flúor à longo prazo como mostra a figura 7. 20 REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS 1. Orchardson R, Gillam D. Managing dentin hypersensitivity. J Am Dent Assoc. 2006 Jul;137(7):990-8. 2. Addy M, Urquhart E. Dentin hypersensitivity: Its prevalence, Aetiology and Clinical Management. Dental Update 1992, 19:407-412. 3. Bal J, Kundalgurki S. Tooth sensitivity prevention and treatment. Oral Health 1999;89:33-4, 37-8, 41. Review. 4. Gysi A. An attempt to explain the sensitiveness of dentin. British Journal of Dental Science. 1900 43:865-868. 5. Bränström M. A hydrodynamic mechanism in the transmission of pain-produced stimuli through the dentine. In: Anderson DJ (ed). Sensory mechanisms in dentine. Pp 73-79 Pergamon Press. 1963. 6. Christensen GJ. “Preventing postoperative tooth sensitivity in class I, II and V restorations.” J Am Dent Assoc. 2002 Feb;133(2):229-31. 7. Tantbirojn D, Pootthong S, Leevailoj C, Srisawasdi S, Hodges JS, Randall RC. Clinical evaluation of a resin-modified glass-ionomer liner for cervical dentin hypersensitivity treatment. Am J Dent 2006;19:56-60. 8. Ahovuo-Saloranta A, Hiiri A, Nordblad A, Worthington H, Mäkelä M. Pit and fissure sealants for preventing dental decay in the permanent teeth of children and adolescents. Cochrane Database Syst Rev. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(3):CD001830. 9. Tillery TJ, Hembree JH Jr, Weber FN. Preventing enamel decalcification during orthodontic treatment. Am J Orthod. 1976 Oct;70(4):435-9. 10. WHO Headquarters Geneva, Oral Health Programme (NPH) http://www.whocollab.od.mah.se/ countriesalphab.html, accessed June 14, 2007. 11. Brown LJ, Kaste LM. Selwitz RH. Furman LJ. Dental caries and sealant usage in U.S. children, 1988-1991: selected findings from the Third National Health and Nutrition. 12. Ripa LW. Occlusal sealing: rationale of the technique and historical review. Journal of the American Society for Preventive Dentistry 1973;3(1):32-39. 13. Carvalho JC, Ekstrand KR, Thylstrup A. Dental plaque and caries on occlusal surfaces of first permanent molars in relation to stage of eruption. Journal of Dental Research 1989;68(5):773-779. 14. Williams B. Winter GB. Fissure sealants. Further results at 4 years. British Dental Journal 1981; 150(7): 183-187. 21 REFERÊNCIAS 15. Mejàre I, Mjör IA. Glass ionomer and resin-based fissure sealants: a clinical study. Scandanavian Journal of Dental Research 1990; 98(4): 345-350. 16. Gilpin JL. Pit and fissure sealants: a review of the literature. Journal of Dental Hygiene 1997; 71(4): 150-158. 17. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Recommendations for Using Fluoride to Prevent and Control Dental Caries in the United States. August 17, 2001 / 50(RR14);1-42. 18. Featherstone JD. Prevention and reversal of dental caries: role of low level fluoride. Community Dent Oral Epidemiol. 1999 Feb;27(1):31-40. 19. Grenby TH. Trials of 3 organic phosphorous-containing compounds as protective agents against dental caries in rats. J Dent Res. 1973 May-Jun;52(3):454-61. 20. Pianotti RS, Ambrozaitis JD, McNamara TF. Cariostatic activity of calcium glycerophosphate in hamsters: topical vs dietary administration. J Dent Res. 1976 Nov-Dec;55(6):1092-6. 22 23 3M do Brasil Para mais informações ligue para: CRC 3M ESPE: 0800 0155 150 Rod. Anhanguera, KM 110 Sumaré, SP, CEP 13181-900 Ou acesse o site: www.3mespe.com.br Favor reciclar. © 3M 2010. 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