VISÃO
" Americana tecendo o futuro sustentável"
( [email protected] )
MISSÃO
"Integrar a sociedade no processo de construção do futuro sustentável através de ações
continuadas, buscando a qualidade de vida."
VALORES
AMOR
SABEDORIA
JUSTIÇA
ÉTICA
SOLIDARIEDADE
RESPONSABILIDADE
TRANSPARÊNCIA
DEMOCRACIA
EQÜIDADE
DIGNIDADE
CREDIBILIDADE
RESPEITO
HUMILDADE
TOLERÂNCIA
Introdução
Este trabalho apresenta a AGENDA 21 explicando seus conceitos e relatando
resumidamente a historia da construção deste processo no município de Americana até o
atual estágio, destacando a Visão, a Missão e Valores que constituem os princípios
fundamentais que nortearam as ações até então desenvolvidas.
Apresentaremos os resultados dos trabalhos dos Grupos Temáticos, produzidos por cerca de
80 voluntários, conhecedores e experientes em suas respectivas áreas que, em espírito
solidário, voluntarioso e participativo tem contribuído brilhantemente para identificação
dos cenários e diagnósticos de cada assunto, construindo coletivamente uma visão de futuro
compartilhada e almejada por todos, para que nossa cidade preserve e melhore a qualidade
de vida garantindo sua sustentabilidade para as próximas gerações.
Na parte final, relatamos nossa expectativa em busca da sensibilização e adesão de novas
parcerias junto à Iniciativa Privada, no sentido de conseguirmos o apoio financeiro
necessário e suficiente para sustentar a continuidade de implementação da Agenda 21 de
Americana.
Este dignificante trabalho, alavancado pelas potencialidades locais com o respaldo da
metodologia estratégica e participativa construido à muitas mãos pela Sociedade Civil local
em parceria com os Poderes Públicos, certamente nos conduzirá aos objetivos almejados
coroando de pleno êxito os esforços empenhados, em todas as etapas deste processo,
multiplicando as ações de forma a envolver todos os cidadãos de nosso município num
esforço integrado e participativo, provando que a construção de um novo mundo é possível
desde que saibamos com inteligência e desenvoltura transformar os nossos sonhos
em realidade.
1. AGENDA 21
A Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, reunião de
179 países, realizada no Rio de Janeiro, em 1992,aprovou um documento contendo
compromissos para mudança do padrão de desenvolvimento a ser implementado ao longo
do século XXI , denominando-o Agenda 21 . Fica resgatado, assim, o termo “agenda” no
sentido de intenções, desígnio, desejo de mudança para um modelo de civilização em que
predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça entre as nações.
A AGENDA 21 Global é formada por um compilado de ações agrupadas em 40 capítulos a
serem implementadas ao longo do Século 21, em comum acordo com os países
participantes.
Seguindo estas premissas cada país ficou de elaborar sua própria Agenda 21 de forma
integrada, mas que atendesse suas necessidades individuais e locais, daí o slogan :
PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE.
O processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira, conduzido pela Comissão de Políticas
de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional - CPDS - tem por objetivo
redefinir o modelo de desenvolvimento do país, introduzindo o conceito de sustentabilidade
e qualificando-o com os tons das potencialidades e das vulnerabilidades do Brasil no
quadro internacional.
Mais do que um documento, a Agenda 21 Brasileira é um processo de planejamento
participativo que analisa a situação atual do País, Estados, Municípios e Regiões, e planeja
o futuro de forma sustentável. Esse processo de planejamento está envolvendo os chamados
parceiros do desenvolvimento sustentável, isto é, os diferentes atores econômicos e sociais
e os formadores de opinião vinculados não apenas à questão ambiental, mas também à
participação democrática e à representação cível, para a formação de parcerias e
compromissos com metas de curto, médio e longo prazo.
A agenda 21 não é, portanto, um plano de Governo, mas uma proposta de estratégia
destinada a subsidiá-lo e a ser adaptada, no tempo e no espaço, às peculiaridades de cada
país e ao sentimento de sua população.
Para construir-se um novo modelo de sociedade são necessárias mudanças
comportamentais transformadoras que permitam planejar o futuro sustentável de forma
continuada e compartilhada com toda a sociedade.
2. O MUNICÍPIO DE AMERICANA
2.1 HISTÓRICO
Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do
século XVIII e fazem menção a Antônio Machado de Campos, Antonio de Sampaio Ferraz,
Francisco de São Paulo e André de Campos Furquim, que se estabeleceram nas terras de
Salto Grande, distribuídas ao longo das margens dos rios Atibaia e Jaguari, formadores do
Rio Piracicaba, onde cultivavam a cana de açúcar e produziam a aguardente.
Posteriormente as culturas do café e do algodão foram sendo implantadas. A imigração
norte americana , a partir de 1865, marca um período de desenvolvimento no campo da
agricultura, com o aprimoramento do cultivo do algodão, da educação e em atividades
médicas e odontológicas.
A construção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, iniciativa dos fazendeiros de café
da região, facilitava o escoamento desses produtos regionais. Nesse período, com o
loteamento de terras ao redor da estação, pelo Capitão Ignácio Correa Pacheco, formou-se o
1º Núcleo Urbano.
A estação de Santa Bárbara, como se chamava no início teve sua inauguração em 27 de
agosto de 1875, com a presença de D. Pedro II. Também nesta época tivemos a inauguração
de uma tecelagem de algodão, situada na Fazenda São Domingos ( atual bairro Carioba),
por Antonio e Augusto de Souza Queiroz e Willian Putney Raslton, sendo esta uma das três
primeiras tecelagens do estado de São Paulo e o embrião do parque industrial e da vocação
têxtil da cidade. Posteriormente adquirida pela família Müller, de origem alemã que
transplantaram para a localidade toda a concepção de urbanização baseada no estilo
europeu que se materializou nas edificações das fábricas, residências patronais, hotel,
escola, cooperativa, moradias dos operários e infra estrutura sendo Carioba um dos
primeiros locais a receber a pavimentação asfáltica na América Latina. Carioba ao lado da
importante atividade têxtil que atraía a mão de obra dos imigrantes estabelecidos na região,
oferecia também inúmeras possibilidades de educação e lazer em meio a uma intensa
participação cultural. Tornou-se um cartão de visitas, recebendo visitantes tanto do Brasil
como do Exterior.
Por várias décadas foi o centro da atividade têxtil que depois se irradiou para a Vila
Americana, principalmente a partir de 1940.
Os imigrantes italianos (1887) muito colaboraram nos serviços da lavoura, construíram a 1ª
Igreja de Americana em meados de 1896 e posteriormente se deslocaram para a indústria
têxtil.
Conhecida como Vila dos Americanos até 1904, a cidade tornou-se Distrito de paz de Santo
Antonio de Vila Americana( Comarca de Campinas), depois Vila Americana em 1924 e em
1953 Comarca de Americana.
Na década de 1930 iniciou-se em Americana a modalidade de trabalho à fação, o que
caracteriza o desenvolvimento da cidade baseado num grande número de pequenas
empresas têxteis. Em 1941 por iniciativa do Sr. Álvaro Cechino foi criada a Cooperativa
Industrial de Tecidos de Rayon de Americana - CITRA- primeira experiência
cooperativista no campo têxtil que em 1944 tornou-se Companhia. As décadas
subsequentes ao pós guerra foram marcadas pela proliferação de fábricas de tecidos de
rayon e o sistema de trabalho a Fação. Essas atividades embora enfrentando crises
sucessivas se estendeu a todas as cidades da região ( Nova Odessa, Sumaré e Santa Barbara
D Oeste) garantindo a ascensão, a mobilidade social e atraindo migrantes vindos do meio
rural. As condições de vida aqui encontradas fizeram dessas pessoas profissionais da
indústria têxtil e nesse contexto podemos destacar o trabalho da mulher.
Na década de 60 os industriais se unem para melhor divulgação de Americana como centro
produtor de tecidos e criam a FIDAM Feira Industrial de Americana . O parque industrial
do município iniciou sua diversificação na década de 1970 com a implantação de indústrias
multinacionais e uma nova leva de migrantes ocupam seu espaço urbano tornando-se
necessário que o poder público municipal tome iniciativas para as políticas públicas de
infra-estrutura, educação e habitação. Na década de 80 o município apesar de despontar
com uma boa qualidade de vida, enfrenta as conseqüências das crises da economia
nacional.
No início dos anos 90, com a abertura indiscriminada da importação, o setor têxtil amarga
considerável queda e muitas empresas deixaram de existir. No entanto, as industrias
restantes, que se modernizaram, estão produzindo, no total, muito mais tecidos do que antes
da queda.
Por iniciativa da ACIA – Associação Comercial e Industrial de Americana e do SINDITEC
– Sindicato das Industrias de Tecelagens de Americana e com o apoio da Prefeitura
Municipal de Americana e o empenho do Prefeito Sr. Érich Hetzl Júnior através dos
deputados Sr. Vanderlei Macris e Antonio Mentor foi proposto e aprovado pelo Governo
Estadual a criação do PÓLO TECNOLÓGICO DA INSDÚSTRIA TÊXTIL E DE
CONFECÇÕES DE AMERICANA, SANTA BÁRBARA D´OESTE, NOVA ODESSA,
SUMARÉ E HORTOLÂNDIA, através da Lei Estadual nº11.274, de 03 de Dezembro de
2002, cujo os objetivos principais são a coordenação e o desenvolvimento da cadeia têxtil
regional buscando a integração desde os produtores de matérias primas até o produto final.
Atualmente o Pólo se encontra na fase de formalização pela constituição do consórcio do
Pólo Têxtil e que se incumbirá do desenvolvimento dos objetivos previstos na Lei Estadual.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Americana, as Prefeituras Municipais que
compõem o Pólo e as entidades representantes do setor estão finalizando a constituição
deste consórcio intermunicipal.
2.2 ASPECTOS REFERENCIAIS DE AMERICANA
O município tem uma área total de 144Km² ( 86Km² área ocupada, 13Km² de área de
represa( Salto Grande), 32km² de pós-represa e 13Km² de espaços vazios urbanos) . Limitase ao norte com Limeira, nordeste com Cosmópolis, oeste com Santa Barbara D Oeste, sul
com Nova Odessa e a leste com Paulínia . Sua localização geográfica é Latitude
22°44¢21²S e Longitude47°19¢53²W. As vias de acesso para o município são as rodovias
Anhanguera(SP 330) e Luiz de Queiroz (SP 304).
O censo de 2000 apontava para uma população de 182.592 habitantes, e o IBGE estima o
crescimento anual da população em 1.941% em 2004 a população era estimada em 197.185
habitantes, com uma densidade demográfica de 1.369 hab./Km². A taxa de urbanização é de
99,8% e a de alfabetização da população é de 96% .
O índice de Desenvolvimento Humano do Município IDHM é de 0,840 sendo sua
classificação estadual a 19ª e a 5ª da RMC, em termos de competitividade Estadual é a 4ª e
a 2ª na RMC.
No Índice Paulista de Responsabilidade Social IRPS Americana foi classificada em 2000 e
2002 no grupo 1- município com nível elevado de riqueza e bons níveis de indicadores
sociais.
O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS, analisa as situações de maior ou menor
vulnerabilidade às quais a população se encontra exposta e classifica-a em seis grupos , em
Americana as características desses grupos são :
• grupo 1 ( nenhuma vulnerabilidade social) 10.155 pessoas 5,6%
• grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa) 74.688 pessoas 40,9%
• grupo 3 ( vulnerabilidade baixa 69.070 pessoas 37,9%
• grupo 4 ( vulnerabilidade média) 15.523 pessoas 8,5%
• grupo 5 ( vulnerabilidade alta) 9.556 pessoas 5,2%
• grupo 6 ( vulnerabilidade muito alta) 3.470 pessoas 1,9%
Os índices apresentados indicam que temos uma qualidade de vida muito boa, além de
termos uma exece4lente localização geográfica.
Com o foco desenvolvimentista permeando a história do município, o meio ambiente nunca
foi uma grande preocupação, apesar de termos tido ações pontuais na década de 80 como a
implantação do sistema de tratamento de esgoto e do Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente. Temos hoje um legado de muitos problemas de meio ambiente, e a
sociedade civil em parceria com os poderes constituídos trabalha para resolvê-los. Prova
deste espírito está na criação da Secretaria do Meio Ambiente e reativação do COMDEMA
pela administração municipal, a Comissão Permanente de Meio Ambiente e a Comissão
Especial sobre a Represa do Salto Grande e Ribeirão Quilombo da Câmara Municipal, além
dos inúmeros projetos das ONGs Ambientalistas.
3. A AGENDA 21 LOCAL
Com base no que ficou definido na Agenda 21 Brasileira desencadeou-se um processo de
construção das Agendas 21 nos Estados e nos Municípios de forma a identificar demandas
pontuais e estabelecer ações voltadas ao desenvolvimento sustentável e integrado,
conforme as peculiaridades locais.
Em Americana, o processo de construção da Agenda 21 desencadeou-se em duas frentes, à
partir da iniciativa do COMDEMA, com base no Oficio protocolado sob No. 6447/2002 na
Câmara Municipal e algum tempo depois por um grupo de cidadãos que começou a discutir
o assunto. O Presidente da Câmara vereador Celso Zoppi, cinco meses depois, homologou
junto aquela Casa de Leis o lançamento da Agenda 21 de Americana, efetivado em 21 de
Março de 2003.
Realizou-se então o 1º. FÓRUM da AGENDA 21 no Município, contando com a
participação da Sociedade Civil representada por inúmeras Entidades, Associações e
Pessoas Físicas em conjunto com os Poderes Executivo e Legislativo.
A Plenária do 1º FÓRUM da AGENDA 21 elegeu uma Comissão Provisória que seria
encarregada de organizar o processo de construção no Município. A Comissão inicial era
composta por 7 (sete) membros representantes de órgão de classe, sindicato, entidades e
clubes de serviço.
Endossando a participação do Poder Executivo, o Dr. Erich Hetzl Júnior - Prefeito
Municipal editou o Decreto N º 5.936, de 20 de outubro de 2003 constituindo a Comissão
Municipal para Implementação da Agenda 21, nomeando representantes do Poder Público e
da Sociedade Civil Organizada. Todavia, como o processo é dinâmico e continuado, esta
COMISSÃO foi sendo alterada ao longo do tempo com a adesão de novos membros que
vieram enriquecer e fortalecer a construção coletiva da Agenda 21 Local, sendo hoje
composta por 13 pessoas.
Esta Comissão desenvolveu uma série de estudos, e definiu que o método para
implementação da Agenda 21 Local deveria ser o Planejamento Estratégico Participativo
PEP. O Planejamento Estratégico e Participativo além de ser preconizado pela Agenda 21
Brasileira é utilizado como forma de ferramenta sistematizadora a qual permite envolver os
vetores sociais interessados e comprometidos com o processo da Agenda 21 Local de tal
forma que proporciona uma melhor visão dos objetivos almejados, permitindo encontrar-se
caminhos mais adequados e seguros para atingi-los.
No mundo contemporâneo, o futuro das cidades já não é mais um problema exclusivo de
suas administrações, pois afeta e interessa à população e aos agentes sociais e econômicos
que nela atuam.
O Planejamento Estratégico desperta visão de longo prazo e, sendo também Participativo,
abrange todos os aspectos da vida urbana de forma integrada. Os Projetos sociais
implementados de maneira compartilhada permitem um tal fortalecimento de interesses
comuns que seus resultados acabam por ultrapassar o limite temporal de uma
administração, pois se torna propriedade da comunidade, sendo assimilado e incorporado à
cultura de seus cidadãos. O potencial de desenvolvimento de uma cidade já não pode ficar à
mercê apenas das forças de mercado. As cidades precisam de uma visão estratégica para
guiá-las e de um mecanismo participativo e democrático capaz de motivar e atrair os
diversos atores presentes na comunidade local de forma a convergir à soma de esforços da
sociedade civil com a parceria do Poder Público. É um processo irreversível, que possui
início mas o seu final perpetua-se ao longo dos tempos e aprimora-se continuadamente
pelas gerações futuras, garantindo sua sustentabilidade.
Primeiramente a Comissão foi capacitada para trabalhar essa metodologia, e foi
assimilando as técnicas de trabalho em grupo e gestão participativa, consolidando um
espírito de equipe e potencializando as qualidades pessoais de cada um, para que de forma
integrada e harmoniosa, viessem a ser os Agentes Facilitadores e Multiplicadores do
processo de construção coletiva da Agenda 21 Local.
Realizou-se um primeiro encontro com a comunidade no dia 30/-05/2005 às 19 horas no
auditório da Secretaria da Educação, onde foram apresentados os conceitos da Agenda 21, e
a proposta de construirmos juntos a Agenda 21 local através do método participativo, com
câmaras temáticas.
Após esse primeiro encontro as reuniões semanais desta Comissão foram dedicadas para o
preparo de material e na efetivação do segundo encontro denominado Encontro de
Construção Coletiva, realizado nas instalações do CIEP do São Vito nos dias 26 e 27/08
(Sexta-feira 19h às 22hs e sábado das 8hs às 17hs). Foram convidadas várias pessoas com
destaque e conhecimento em áreas específicas. Compareceram cerca de oitenta (80) pessoas
convidadas para os temas propostos, que discutiram a montagem de cenários para um
futuro almejado, indicando os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades dentro de
cada tema, para o município.
O fruto deste trabalho de construção coletiva permitiu a compilação de cenários e a
identificação dos objetivos almejados para o município de Americana de tal forma que
fornecerão subsídios para os diagnósticos, conforme suas dimensões sociais econômicas,
culturais, urbanísticas, políticas e ambientais. O quadro geral desenhado possibilitou
também a elaboração de uma Visão Global do município, estabelecendo-se as bases para a
definição da principal Missão e Valores da Agenda 21 Local.
O grupo coordenador dos trabalhos sistematizou as informações e irá repassar para todos
que participaram do encontro e a seguir para a população; serão desenvolvidos diagnósticos
com especialistas em cada tema e retomada a apresentação à população; escolhida a melhor
produção vamos escrever a AG 21 local.
O grupo apresenta neste material os resultados dessa fase de trabalho de construção coletiva
para implantação da Agenda 21 ,cabendo ressaltar ao leitor que no item "cenário para daqui
a quinze anos" trata-se do exercício de construção de manchetes de jornal abrangendo
situações positivas, intermediárias e negativas com relação aos temas dentro de Americana;
mantivemos a fidelidade dos documentos elaborados pelos participantes para demonstrar a
riqueza destes trabalhos.
3.1 ENCONTRO DE CONSTRUÇÃO COLETIVO DE 26 E 27/08/2005 CIEP SÃO
VITO
3.1.1 ASSISTÊNCIA SOCIAL
PONTOS FORTES: Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS atuante;
Existência de profissionais qualificados na área de Assistência Social, tanto no serviço
público como nas OSCs ;
Grande número de Organizações Sociais Civis – OSC’s ( entidades assistenciais) integradas
e atuantes.
PONTOS FRACOS:Assistência Social assume o que não é de sua competência;
Visão assistencialista de algumas OSC’s, com resistência ao trabalho em rede;
Centralização de sua ação;
Falta de fortalecimento de alguns projetos existentes;
Falta de valorização e reconhecimento dos projetos efetivos e eficazes do município.
OPORTUNIDADES:A implantação do Sistema Único de Assistência Social –SUAS- em gestão plena no
município, descentralizando os trabalhos através dos Centros de Referencia de Assistência
Social – CRAS- com a efetivação das redes.
AMEAÇAS :Intervenção política na assistência social. Migração de problemas dos municípios vizinhos
e outras regiões (mendicância, trabalho infantil...), crescimento populacional desordenado
de alguns bairros e falta de equipamentos públicos nesses bairros.
CENÁRIO ATUAL:“Assistência Social: Novos Horizontes”
Americana na área de assistência social é considerada um município avançado, mas ainda
necessita fortalecer as políticas existentes e buscar através de parcerias locais e regionais
novos rumos.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“A Assistência Social de Americana desenvolve trabalho respeitando a territorialidade e a
matricialidade da família.”
Intermediário:
“A Quarta geração da família “Y” continua sendo assistida com o benefício da cesta básica,
reforçando uma política assistencialista no município ."
Negativo:
“A Assistência Social do município “regride” centralizando seu atendimento ."
3.1.2 ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS
PONTOS FORTES:Persistência das associações comunitárias;
Boa representatividade;
Participação nos conselhos municipais;
Poder de mobilização
PONTOS FRACOS:Falta de capacitação dos líderes;
Autopromoção de alguns líderes;
Atrelação partidária;
Comunidades fechadas (cada associação pensa só no seu núcleo)
Falta de apoio do poder público, na orientação de legalização de OC e no fortalecimento
das lideranças sem vínculo partidário.
OPORTUNIDADES:Capacitação como forma de fortalecimento da O C., facilitando o papel de multiplicadores
de ações e informações.
AMEAÇAS:Bloqueio da participação popular na construção de políticas públicas.
CENÁRIO ATUAL:“Organizações comunitárias: responsabilidade social”
No município de Americana existem organizações comunitárias que precisam ser
fortalecidas e é imprescindível que assumam o seu papel social e deixem de lado o interesse
partidário.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Poder público envolve organizações comunitárias na busca das soluções para os
problemas do município.”
Intermediário:
“Partido “N” faz sucessão na Associação de Moradores da Vila Nova”
Negativo:
“Novamente as organizações comunitárias são usadas como fins eleitoreiros.”
3.1.3 COMUNICAÇÃO
PONTOS FORTES:Imprensa atuante, diversidade de mídia (TV, rádios e jornais) e associação de classe ativa;
Existência no município de TV e Internet a cabo;
PONTOS FRACOS:Imprensa sensacionalista;
Falta de democratização da informação;
Poluição visual do município;
Deficiência dos meios de comunicação local em mostrar o que acontece, na realidade;
Deficiência de abrangência da rede de TV e Internet a cabo em algumas localidades.
OPORTUNIDADES:O município oferece oportunidades diversas de conhecimento de informática e Internet
acessível a toda a comunidade (inclusão digital).
AMEAÇAS:Perda da identidade cultural local;
Violência moral e verbal proporcionada pelos meios de comunicação;
Manipulação da informação;
Alastramento desordenado de antenas de celulares.
CENÁRIO ATUAL:A comunicação do município é atuante com diversidade de tecnologia de ponta que pode
ser utilizada para integrar a comunidade.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Pesquisa aponta Americana com maior índice de leitores da RMC”
Intermediário:
“Piratarias nas comunicações eleva o custo das tarifas cobradas pelas operadoras de
celulares; aumenta o número de celulares clonados em Americana”.
Negativo:
“Grupo econômico monopoliza a imprensa escrita e falada no município”.
3.1.4 SEGURANÇA
PONTOS FORTES:Guarda Municipal – GAMA atuante;
Extensão territorial pequena;
Baixo índice de favelas;
Possuir o Núcleo de Atenção Integral ao Adolescente de Americana -NAIA;
Existência de Postos Policiais nos bairros;
Baixo índice de homicídios.
PONTOS FRACOS:Índice elevado de furtos de veículos;
Proximidade com cidade mais violenta do estado;
Falta de integração entre as três polícias do município;
Intervenção do Estado no sistema presidiário local;
Localização do município na rota do tráfico;
Ausência de um sistema de integração entre as polícias com tecnologia;
Ausência de integração regional na parte operacional das polícias;
Inexistência de um disque denuncia que integre os serviços policiais;
Diferença na prática de abordagens entre as polícias, que muitas vezes esquecem seu papel
orientador;
Ausência de policiais nos Postos dos bairros;
Falta de equipamentos adequados e viaturas nas três esferas de polícias.
OPORTUNIDADES:“Integração Regional dos serviços policiais, desarmamento como forma de redução da
violência”.
AMEAÇAS:Continuidade do déficit de contingente da polícia;
Crescimento do crime organizado na RMC;
Construção novo presídios na RMC;
Regionalização do NAIA;
Implantação de unidades do atual sistema da FEBEM na RMC;
Crescimento do roubo de cargas na RMC.
CENÁRIO ATUAL:O município de Americana possui uma extensão territorial pequena e uma guarda
municipal eficiente, mas sofre com a ausência de um sistema integrado entre as polícias
com tecnologia adequada que possibilite uma melhor proteção a comunidade.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Furtos e roubos de veículos em Americana cai a zero”.
Intermediário:
“Vídeo monitoramento cobre toda a região do centro do município”.
Negativo:
“Índice de furtos e roubos de veículos em Americana eleva novamente a taxa de seguro".
3.1.5 ESPORTES
PONTOS FORTES:Bons resultados do esporte de alto rendimento nas competições regionais, estaduais,
nacionais e internacionais;
A quantidade de espaços esportivos públicos e privados estimula a população a adotar a
prática esportiva como melhoria de qualidade de vida;
A legislação municipal propicia o apoio da iniciativa privada no esporte amador e
profissional; fortalecendo projetos desenvolvidos com crianças e adolescentes (escolinhas
esportivas, crescendo no esporte...) e com as equipes profissionais de diversas modalidades
esportivas;
PONTOS FRACOS:A legislação municipal existente apresenta pontos conflitantes que precisam ser revistos,
pois acabam beneficiando alguns atletas em detretimento de uma maioria;
A falta de manutenção dos espaços e equipamentos esportivos públicos está provocando o
sucateamento dos mesmos;
Falta de parcerias pactuadas com as Organizações Comunitárias e Sociais (entidades
assistenciais, SAB, ONG) para o uso dos equipamentos esportivos existentes na
comunidade, nos horários em que permanecem ociosos;
Inexistência de projetos esportivos no horário noturno nos equipamentos dos bairros;
A divulgação do esporte é precária em relação ao potencial dos atletas e dos resultados
alcançados;
Ausência de um Ginásio Esportivo de Grande Porte;
A não valorização do atleta local, proporcionando a valorização do atleta de fora.
OPORTUNIDADES:“A efetivação das parcerias público privada na conservação dos equipamentos públicos,
proporcionaria um maior número de pessoas praticando atividades esportivas, reduzindo a
violência , diminuindo o usos de drogas, melhorando da qualidade de vida e revelaria novos
talentos no esporte .”
AMEAÇAS:A existência de pessoas não capacitadas utilizando os espaços esportivos públicos para
ministrar atividades físicas orientadas, em detretimento do profissional habilitado;
A valorização da competição como um fim e não como meio da prática esportiva.
O vandalismo nos equipamentos esportivos existentes.
CENÁRIO ATUAL:O município de Americana apresenta uma riqueza de espaços esportivos que atualmente
necessita de manutenção mais efetiva. Possuímos recursos humanos com excelentes
resultados, desde a escolinha de base, educação-social e de melhoria de qualidade de vida,
até o esporte de alto rendimento, entretanto é preciso melhorar a política de incentivo fiscal,
para que o setor privado acredite e invista, de forma mais consistente no esporte do
município.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Americana é sede dos jogos pan-americanos de 2020.”
Intermediário:
“Espaços esportivos são ocupados por vândalos.”
Negativo:
“Americana, uma cidade sem esportes."
3.1.6. CULTURA
PONTOS FORTES:Estrutura física e funcional existente;
Potencial artístico do município;
Projetos que buscam resgatar a cultura local;
Conselho Municipal da Cultura
Público a ser cultivado.
PONTOS FRACOS:Informações deficientes sobre eventos e produções culturais;
Cultura compreendida como reprodutora de eventos;
Falta de parcerias com iniciativa privada;
Ausência de integração entre os segmentos culturais.
OPORTUNIDADES:“A estrutura física existente, o potencial do município e a localização geográfica fortalecem
as oportunidades da valorização da cultura no município de Americana”.
AMEAÇAS:A falta de mecanismos de comunicação e informação sobre os eventos culturais existentes
no município;
O horário atual de funcionamento dos museus do município;
O distanciamento e a fragmentação do que já está organizado no setor da Cultura;
A não disponibilização de verbas para restauro e manutenção dos prédios existentes.
CENÁRIO ATUAL:“O município de Americana apresenta uma riqueza de espaços culturais (teatros,
biblioteca,museus, Casa da Cultura, escola de música, observatório municipal...), um
Conselho Municipal com Câmaras temáticas organizadas e atuantes, além de projetos de
resgate histórico e cultural junto à comunidade , mas necessita fortalecer as parcerias
existentes e celebrar novas parcerias objetivando a divulgação e a maior participação da
comunidade , fortalecendo a cultura como mola propulsora para o envolvimento da
população no processo de desenvolvimento sustentável.”
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Americana sedia encontro nacional para discussão de políticas culturais”.
Intermediário:
“Programação cultural de Americana reproduz a industria cultural”.
Negativo:
“Prefeito de Americana desativa o teatro municipal por falta de público".
3.1.7 LAZER
PONTOS FORTES: Existência de espaços para desenvolver e valorizar o lazer no município;
Grande número de empresas com potencial para investir no lazer.
PONTOS FRACOS:Falta de integração entre os projetos de lazer com a comunidade;
Os espaços de lazer existentes (Praia dos Namorados, Praia Azul, Praças Públicas...) não
oferecem segurança para o munícipe;
A não integração das unidades administrativas municipais que propiciam espaços e
atividades de lazer à comunidade;
Falta de local para a prática de esportes radicais na periferia.
OPORTUNIDADES:“Uma das principais reivindicações da população é o lazer, a administração poderia
fortalecer as ações conjuntas buscando parceria com a iniciativa privada e organizada
estimulando o lazer e a melhoria de qualidade de vida”.
AMEAÇAS:“A falta de opções de lazer direcionadas a criança, adolescentes e jovens pode levar o
município a aumentar os índices de violência e de insegurança na comunidade. ”
CENÁRIO ATUAL:“Observamos a falta de projetos que tenham continuidade, voltados para o lazer da
população. Existem muitos espaços que poderiam estar abrigando atividades de lazer, mas,
ou estão utilizados de forma inadequada, ou, não propiciam sistemas de segurança aos
usuários.
A vinculação do crescimento de opções e oportunidades de lazer à comunidade
(especialmente crianças e jovens como forma de diminuir a criminalidade. O apoio aos
projetos integrados de lazer como forma de sensibilizar a sociedade na diminuição da
violência.
O lazer aparecer como uma das reivindicações da população, pode contribuir para esta
sensibilização”.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Indicadores de recreação e lazer apontam a cidade de Americana como um modelo no
Estado”.
Intermediário:
“Americana continua sem projetos e opções de lazer”.
Negativo:
“Estudo comprova: por falta de recreação e lazer, aumenta o índice de criminalidade no
município".
3.1.8 EDUCAÇÃO
PONTOS FORTES:Distribuição de rede de atendimento;
Rede municipal de Ensino Infantil;
Rede Municipal do ensino fundamental;
Escolas de período integral (CAIC e CIEPS);
Rede particular de ensino;
Ensino do estado em função da quantidade de alunos/ escolas;
Presença de Cursos Técnicos na rede particular e no Colégio Polivalente;
Faculdade Estadual FATEC, e três faculdades particulares.
Projeto Escola da Família nas Escolas Estaduais.
PONTOS FRACOS:Déficit de vagas nas creches municipais;
Falta de profissionais e remuneração adequadas na rede estaduais;
Desrespeito ao profissional de educação pelos pais e alunos;
Violência existente nas escolas;
Qualidade do ensino público estadual;
Interação das escolas com a família;
A atualização dos profissionais não é suficiente;
Famílias transferem para a escola a obrigação da educação;
Falta de formação técnica ao aluno e de uma melhor visão da sociedade;
Inadequação do currículo escolar com a sociedade em desenvolvimento.
OPORTUNIDADES:Fortalecer parcerias entre os governos;
Proximidade com as Universidades;
Criação de P.P.P.s (Parceria Público-Privada)
AMEAÇAS :Transferência de responsabilidade da família para a escola;
Falta de recursos suficientes para manutenção da estrutura existente;
Aumento da criminalidade e violência externa;
Formação inadequada do profissional de educação.
CENÁRIO ATUAL :
“O modelo de escola em período integral do município foi aprovado pela população e é
modelo nacional; as unidades de ensino infantil do município oferecem uma excelente
qualidade, porém as vagas oferecidas para creche deixam a desejar. No município não
temos problemas com referência a vagas no ensino fundamental e médio, mas constatamos
a necessidade de melhoria na qualidade de ensino, o profissional de educação necessita de
reciclagens constantes para estar atualizado e preparar os jovens para o mercado de
trabalho”.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Educação em Americana é referência nacional. População satisfeita com a qualidade da
educação. Da graduação direto para a Empresa”.
Intermediário:
“Mães reclamam vagas em creches Alunos de baixa renda não chegam a Universidade.
Professores retornam à universidade”.
Negativo:
“Aumenta a violência nas escolas. Desestruturação familiar eleva a evasão escolar. Onde
estão os professores?”
3.1.9 SAÚDE
PONTOS FORTES:Distribuição de rede física de atendimento (UBS – Hospitais/ Equipamentos públicos);
Saneamento Básico (Efluentes/ Esgoto/ Resíduos);
Sistema operacional em constante evolução – acompanhando as mudanças;
Cobrança da população, controle social;
PSF – Estratégia da Saúde da Família.
PONTOS FRACOS:Cultura instalada;
Dívida da FUSAME;
Falta execução de atividades físicas direcionadas;
Qualidade do ar;
Remuneração inadequada;
Ambulância SAMU paradas;
Educação em saúde;
Ausência de atendimento com saúde alternativa na rede pública;
Falta de participação dos convênios particulares nas questões comunitárias;
Implantação de novas Equipe do PSF, dificuldade legislação.
OPORTUNIDADES:Proximidade com Universidades;
Possibilidade de buscar recursos externos através de convênios;
Criar parcerias (P. P. P).
AMEAÇAS :LIXO - Resíduos;
Água/ Esgoto;
Qualidade do ar;
Proximidade com a refinaria de Paulínia;
Planejamento Regional Deficiente;
Invasão de outros municípios e a falta de pactuação com outros municípios para receber os
serviços prestados;
Falta de alimentação, e política cultural;
Falta de equidade no serviço de saúde.
CENÁRIO ATUAL :
“A implantação do P. S. F (Programa de Saúde da Família), promove a atenção integral do
cidadão”.
“O olhar da saúde enquanto direito social com enfoque em programas preventivos”.
“A posição geográfica e atividades econômicas instaladas no município e municípios
vizinhos interferindo na qualidade de vida dos cidadãos americanenses”.
Atualmente a saúde tem se voltado para programas preventivos, e o PSF instalado promove
a atenção integral ao cidadão”..
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Hospitais de Americana reduzem 90% as internações. Saúde de Americana é referencia
nacional no PSF. Parceria da saúde pública e setor privado elevam a qualidade do
atendimento à população”.
Intermediário:
“Faltam leitos hospitalares para atendimento da população. A maioria da população
reclama falta do PSF. População continua desinformada”.
Negativo:
“PSF não sai do papel. Americanos apresentam surtos de doenças respiratórias. Colapso no
atendimento do hospital municipal".
3.1.10 HABITAÇÃO
PONTOS FORTES:Baixo índice de favelização;
Fundo de Habitação e Desenvolvimento Urbano;
Política Habitacional (federal, estadual e municipal);
Oferta de imóveis.
PONTOS FRACOS :Conflito de usos;
Qualificação do entorno;
Especulação imobiliária;
Fiscalização, construções irregulares;
Conflito entre políticas habitacionais estadual/ municipal.
OPORTUNIDADES:Plano Diretor/ Estatuto da Cidade
AMEAÇAS:Adensamento populacional: explosão de novos loteamentos, conurbação , cidade
dormitório, surgimento de favela;
CENÁRIO ATUAL:
“O conflito de usos existente no município tem provocado a constante alteração na
legislação vigente, apesar disso o município apresenta uma política habitacional com
continuidade, que tem proporcionado o baixo índice de favelização, com implantação de
programas habitacionais governamentais e através de cooperativas”.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Americana zera déficit habitacional”.
Intermediário:
“Legislativo aprova desdobro de lote popular”.
Negativo:
“Migração elevada causa colapso habitacional em Americana".
3.1.11 TRÂNSITO E TRANSPORTES
PONTOS FORTES:Localização do município;
Qualidade da malha urbana (viária);
Diversificação de transportes (aeroporto, ferrovia, rodovia).
PONTOS FRACOS:Deficiência de transporte público;
Vagas de estacionamento;
Barreiras físicas (ferrovias, rodovias, rios);
Planejamento do transporte e sistema viário;
Acessibilidade (deficiente físico);
Baixa inclusão do PPD e Idoso na política transportes.(inclusão plenária)
OPORTUNIDADES:A utilização do Aeroporto Municipal como fomento ao desenvolvimento;
Universidade do Transporte (TA);
Geoprocessamento integrado;
Plano Diretor/ Estatuto da Cidade.
AMEAÇAS:Acidentes e congestionamentos (trânsito/ educação);
CENÁRIO ATUAL :
“A baixa utilização do transporte coletivo no município gera excesso de veículos no
trânsito, a deteriorização da malha viária, poluição do ar e falta de estacionamento”.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Transporte coletivo local ganha prêmio internacional de qualidade”.
Intermediário:
“Iniciado o rodízio de veículos na área central”.
Negativo:
“Excesso de veículos causa engavetamento histórico em Americana”.
3.1.12 INFRA-ESTRUTURA
PONTOS FORTES:Condições sanitárias habitacionais adequadas;
Projeto executivo Jaguari (captação, adução e tratamento);
Tarifa de água (baixa);
Reciclagem de resíduos sólidos;
Rede de gás natural.
PONTOS FRACOS:Sistema de drenagem pluvial;
Baixa permeabilidade do solo;
Vulnerabilidade das redes de água e esgoto (perdas físicas e financeira);
Qualidade do manancial de abastecimento (POLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA);
Disposição final de resíduos sólidos;
Loteamentos fechados – condomínios (barreiras)
OPORTUNIDADES:Diversificação setor produtivo;
Gestão compartilhada de recursos hídricos da bacia;
Regionalização Administrativa (autonomia, descentralização);
Trabalhos e ações integrados;
Praia Azul e Namorados (turismo);
Política Censo da água
AMEAÇAS:Proliferação dos poços tubulares causando o rebaixamento lençol freático;
Escassez hídrica;
Limite da disponibilidade energética;
Falta de cobrança taxas para a coleta de Resíduos de saúde;
A não e efetivação da política efetiva para resíduos da construção civil.
Plantação de cana na margem da represa;
Guerra fiscal (outros municípios do estado).
CENÁRIO ATUAL:
O município apresenta pontos de enchentes e alagamentos pela falta de permeabilidade do
solo. O abastecimento de água de Americana é dependente de um manancial
comprometido, com insuficiência de disponibilidade de recursos e com comprometimento
do lençol freático.
As condições sanitárias existentes no município são satisfatórias, apesar da existência da
política de resíduos sólidos com coleta seletiva implantada em toda a malha urbana temos
problemas com a disposição final, inexistência de aterro sanitário ,obrigando-nos a exportar
os resíduos aqui gerados”.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Liberada a Represa do Salto Grande para banho público.”
Intermediário:
“Rio Piracicaba secou. E agora ???“
Negativo:
“DAE institui cota máxima de água per capita .”
3.1.13 URBANISMO
PONTOS FORTES:Equipamentos públicos;
Baixa verticalização;
Malha viária de acesso (Rodovia);
Aeroporto Municipal (com asfalto).
PONTOS FRACOS:Poluição visual e sonora;
Excesso de loteamentos de Interesse Social e ausência loteamentos Industriais.
Baixa permeabilidade do solo;
Centralização excessiva da cidade;
Centralização excessiva dos serviços públicos;
Traçado e riscos da linha férrea;
Limitação captação e tratamento de água;
Iluminação pública deficiente;
Drenagem urbana.
OPORTUNIDADES:A instalação de Parques Ambientais no município;
Revitalização da Represa Salto Grande;
Crescimento ordenado do Pós-Represa.
AMEAÇAS :RMC;
Circulação de produtos perigosos;
Possibilidade de aumento da verticalização;
Poluição sonora;
Mau uso das APPs.
Explosão populacional da RMC ameaça a Bacia do Piracicaba;
Falta de gestão dos recursos hídricos;
Permissividade de queimadas ao ar livre.
CENÁRIO ATUAL:
“O desenvolvimento urbanístico do município ficou comprometido com o crescimento
desordenado da população, constatamos em toda a malha urbana a ausência de implantação
de praças públicas e a inexistência de conservação nas existentes. Os serviços públicos
apesar de apresentarem alguma descentralização ( administrações regionais) ainda estão
aquém das necessidades, os equipamentos comunitários existentes necessitam de
conservação e muitas vezes contribuem para denegrir a paisagem urbana. A iluminação
pública em alguns setores precisa de manutenção e em outros é inexistente.”
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“RMC é novamente 1º lugar em qualidade de vida no país. Americana se destaca pela
qualidade dos equipamentos públicos”.
Intermediário
“Pós-Represa bate novo recorde do agribusines”.
Negativo:
“Inaugurado mais um espigão comprometendo a paisagem urbana, e a infra-estrutura
local”.
“Colapso no sistema viário Zanaga /Centro, é mais vir à pé até o centro”.
3.1.14 MEIO AMBIENTE
PONTOS FORTES:Sociedade Civil Organizada e mobilizada (ONG’s);
Coleta de resíduos sólido: cooperativas;
Coleta seletiva.
Rede de coleta de esgoto;
Pequena área territorial;
Tratamento de esgoto pioneiro.
PONTOS FRACOS:Gestão hídrica deficiente;
Baixo índice de verde no município;
Auto índice de erradicação de árvores;
Poluição externa: Ar e Água
Falta de cultura Ambiental (Educação);
Alta impermeabilização do solo;
Desenvolvimento desordenado sem respeito aos recursos naturais;
Falta de planejamento ambiental.
OPORTUNIDADES:Área do instituto de zootecnia;
Recuperação da Represa do Salto Grande;
Plano de gerenciamento de resíduos: Redução, coleta seletiva, reciclagem.
Uso do Biodiesel (veículos) e outras fontes renováveis;
Conscientização ambiental;
Recuperação dos corpos hídricos;
Fomento de indústrias limpas;
Incrementos na arborização urbana.
AMEAÇAS :Escassez e baixa qualidade da água;
Inexistência de aterro sanitário;
Poluição automotiva;
Invasão e degradação de APP’s.
CENÁRIO ATUAL:Nosso município tem um baixo índice do verde, uma cultura ambiental deficitária, um alto
índice de poluição do ar e da água; necessita de um planejamento ambiental adequado que
resgate o padrão recomendável através de ações efetivas em conjunto com a comunidade.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Pelo quinto ano consecutivo o Ribeirão Quilombo aumenta seu nível piscoso”.
Intermediário:
“Assoreamento atinge 60% da represa do Salto Grande. Termina em impasse a centésima
reunião sobre a outorga da água do sistema Cantareira”.
Negativo:
“Aviões com água potável talvez cheguem em quinze dias. Chuvas ácidas dos últimos dias
queimam as últimas árvores do município".
3.1.15 TURISMO
PONTOS FORTES:-
Localização geográfica;
Parque Ecológico;
Igreja Matriz de Santo Antonio;
História diferenciada e atrativos culturais e religiosos;
Festa do Peão de Americana
PONTOS FRACOS:Falta de políticas públicas para lazer e turismo;
A não efetivação do SESC no município;
Inexistência de exploração dos pontos turísticos existentes, falta de recuperação destes
pontos turísticos.
OPORTUNIDADES:Aumento da população com disponibilidade de tempo e renda para turismo;
Tendência mundial da busca por qualidade de vida;
A efetivação do Plano Diretor de Carioba, resgatando a história do desenvolvimento
industrial do município.
AMEAÇAS :O não investimento na recuperação dos pontos turísticos existentes;
A não efetivação do Plano Diretor de Carioba
CENÁRIO ATUAL :
O município apresenta tênue movimento dentro deste setor, devido sua atual vocação estar
voltada para a industria de transformação. O trade turístico ainda é frágil e não articulado.
A maior representatividade nesse setor, como atrativo, fica por conta do Parque Ecológico
que recebe em média 600 mil turistas/visitantes por ano. Todavia há grande potencial para
o desenvolvimento do turismo de negócios e histórico no município.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“A despoluição da represa aumenta em 70% o turismo no município”.
Intermediário:
“O término do Parque Carioba nos próximos meses pode alavancar o turismo cultural e
histórico no município”.
Negativo:
“Americana ainda não definiu sua política pública de turismo, apesar de estudos já
realizados por técnicos do município .”
3.1.16 TRABALHO/ EMPREGO/ RENDA
PONTOS FORTES:Parque Industrial;
Existência da Fundação Paula Souza;
Rede de ensino municipal/estadual/particular;
Alto índice escolaridade da população;
SENAI no município;
PONTOS FRACOS:A não diversificação de cursos da Fundação Paula Souza, através FTEC e Polivalente;
Concorrência dos produtos importados gera desemprego;
Falta de oferecimento de reciclagem profissional para a população economicamente ativa ;
Inexistência do Programa primeiro emprego na economia local;
OPORTUNIDADES:Qualificação profissional;
AMEAÇAS:Política industrial indefinida.
CENÁRIO ATUAL:
Atualmente 107 mil PEA; 58 mil CPTS assinadas, mais ou menos 10 mil desempregados
(dados do IBGE). Isso sugere uma taxa de em torno de 10% de desempregados,
desconsiderando os alocados na informalidade.
Há certa oferta de emprego oferecido principalmente pelo setor secundário e terciário; a
dificuldade pode estar relacionada com a baixa qualificação profissional e as exigências
cada vez maiores das empresas, apesar das faixas salariais estarem cada vez menores
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Americana volta a ser a Princesa Tecelã. A parceria entre setor público e privado acaba
com desemprego local.”
Intermediário:
“A falta de ações não sustentam o crescimento do país, promessas não cumpridas pelo
governo federal adiam o crescimento da economia local”.
Negativo:
“Novamente Americana se destaca pelo índice de desemprego gerado pela crise na
industria têxtil”.
3.1.17 INDUSTRIA/COMÉRCIO E SERVIÇOS
PONTOS FORTES:Parque Industrial;
Gasoduto;
Existência da Fundação Paula Souza;
Infra-estrutura existente no setor esportes e cultura;
Desfavelamento;
Escola do SENAI;
Oportunidades Urbanísticas.
PONTOS FRACOS:Captação de água (baixa disponibilidade);
Problemas ambientais;
Problemas trânsito e sinalização viária;
A não diversificação dos cursos do SENAI.
OPORTUNIDADES:Exportação;
Aumento da disponibilidade de gás natural;
Aumento do valor agregado na industria do vestuário;
Compromisso social das empresas (balanço social);
Desenvolvimento da industria Petroquímica na região (3ª geração);
AMEAÇAS :Concorrência dos produtos importados;
Juros altos;
Insegurança (custo seguro de carro, etc...);
Baixo crescimento do PIB;
Política industrial indefinida.
CENÁRIO ATUAL:
A economia do município representada quase que em sua totalidade pela atuação da
indústria de transformação e serviço, apresenta atualmente, certa estabilidade e boas
perspectivas de crescimento.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“Americana se destaca no setor da moda nacional com seu polo de confecções, a
diversificação da economia local melhora a qualidade de vida”.
Intermediário:
“A industria têxtil continua lutando para sobreviver a concorrência com produtos chineses ,
a região central tem finalmente terminadas as obras de revitalização, impulsionando o
comércio local.”
Negativo:
“Mais uma vez a entrada de produtos estrangeiros desestabiliza a economia local. A carga
tributária e a má distribuição da renda impedem o fortalecimento do círculo produtivo”.
3.1.18 GESTÃO PÚBLICA
PONTOS FORTES:Início processo descentralização, administrações Regionais e CRAS;
Acentuado número de equipamentos comunitários já instalados;
Equipe de técnicos especialistas no quadro de pessoal;
Território pequeno;
Equipe de informática eficiente;
Possibilidade de extensão da rede de interligação dos equipamentos públicos por fibra ótica
ou rádio (wireless);
Geoprocessamento como ferramenta de modernização da administração municipal.
PONTOS FRACOS:Dívida flutuante do município;
Dívida ativa existente no município;
A lenta modernização nos equipamentos e na gestão pública:
Necessidade de direcionamento para novos equipamentos e treinamento humano;
Descentralização do atendimento na gestão pública;
OPORTUNIDADES:A resolução da dívida flutuante, principalmente o equilíbrio financeiro da FUSAME;
A legislação que possibilita as parcerias públicas privada (PPP);
O financiamento de equipamentos de informática e a viabilização da instalação de rede ;
Agenda 21 como indutora de análise crítica e propositora de melhorias contínuas ao Plano
Diretor do Município.
AMEAÇAS:A continuidade do processo de políticas centralizadoras com as secretarias implantando
ações individuais que poderiam causar melhor impacto se implantadas como políticas
públicas pensadas e direcionadas para o desenvolvimento sustentável do município.
CENÁRIO ATUAL:
Aparentemente o governo municipal implanta seu plano de governo através de suas
secretarias sem sintonia de ações e ou diretrizes entre as mesmas. O resultado é visto como
atos pontuais e isolados, onde um ato pode ser a contradição de outro.
CENÁRIOS PARA DAQUI A QUINZE ANOS
Positivo:
“A descentralização dos serviços públicos, a modernização dos equipamentos e a política
de valorização do funcionário público torna Americana mais uma vez destaque nacional”.
Intermediário
“A dívida flutuante do município continua influenciando nas dificuldades de implantação
da descentralização administrativa local”.
Negativo:
“A dívida da FUSAME ainda impede a administração local de ter acesso a financiamento
que possibilite a modernização da gestão pública”.
3.1.19 Participantes dos Encontros de Construção em 30/05/2005 e 26 e 27/08/2005
Adriana C.G. Rosolen
Aldemir Toso
Ana Paula Fontes
Anderson Dias de Lima
Andiara Lima
Angelo Sergio Marton
Antonio Carlos Fonseca
Antonio Chapeletti
Antonio Mancini
Antonio O. Abdel Latif
Antonio Roberto da Silva
Aparecido Zaghetti
Bruno H F da Silva
Carlos Fonseca
Carmelita Caires F. A Lima
Cecília Regina Bryan Frizzarim
Cícero Aparecido Moura de Jesus
Cláudio Rodrigues Amarantes
Cosmo Antonio Sabino
Daniela Luchiari
Diana C Costa Caetano
Dilervan Donizete Tablas
Dino Boldrini Neto
Divina Bertalia
Douglas Guzzo
Edison Silvio Evangelista
Edison S Pereira Barreto
Eduardo Coienca
Elaine Fritzons Bonin
Elisabete Aparecida Favaretto Bonin
Emerson Assis
Emilia G. Comini
Eraldo dos Santos
Ezequiel Pinheiro
Fábio Luchiari
Fátima L. Biancarelli Pittoni
Franco Principi
Fernando José Giuliani
Francisco Sérgio M Barros
Galvão Roland
Geraldo Antonio Baptista
Gilberto Faé Júnior
Gleice Regina da Silva
Guiomar Magri
Helio Riper
Herb Antonio Carlini
Iraides Dias de Barros
Irmã Alcebina Carvalho Assis
Janete Inácio da Silva
João José de Abreu Demarchi
Joaquim Aparecido de Oliveira
Joaquim Pedro Mello da Silva
Jorge Rocco
José Djalma Arraes Coelho
José Francisco Daniel
José Nilton de Oliveira
José Roberto Basso
Jose Walber F. Monteiro
Júlio Biagio
Laura Striks
Leonora da Silva Périco
Lucidalva Marques de Almeida
Luis Picinini
Luiz Fernando Feltrin
Magno L Moraes
Marcia Alves
Márcia Marly Frischembruder
Marco Antonio Alves Jorge
Maria Amélia Moscom
Maria Aparecida Martins Feliciano
Maria Inêz Lasperg
Maria Laura Micrelidis
Mariana Boer
Marilza Gomes
Mário Rodrigues
Matilde Zoppi
Michael Zeitlin
Moacir Leme
Nelson Benoti
Neusa Aparecida B.Franciscangelis
Odair Faion
Odisséia Bragagnolli
Orestes Camargo Neves
Osmar Gonçalo Perico
Paulo Luiz Centurione Filho
Paulo R. Oliveira
Paulo Reginaldo Martins
Paulo Rochedo da Costa
Paulo Silva
Pedro Striks
Pedro Victor de Oliveira Franco
Perci Moreira
Riciote Covessi Júnior
Roberto Zanaga Zeitlin
Rogério Pereira Calixto
Roque José Birka
Rosa Maria Frizzarim Monetti Bueno
Rosangela Aparecida Pereira Riper
Roseli dos Santos
Roseli Pinesi Macetti
Rubens Zaoral
Rumoaldo José Kokol
Sandra Scaramal
Sérgio Hornink
Silvia Regina Barros
Sócrates Lacava
Tânia Maria Peresin
Terezinha Rondelli
Valéria Siviero Elias Pedretti
Vanessa Wanderley
Victor Chinaglia Júnior
Walter Veneciano
Wilmar Bernardino da Silva Júnior
FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e
PARTICIPATIVO
PRIMEIRA FASE - SENSIBILIZAÇÃO
Mobilização da Sociedade
Capacitação dos Agentes Facilitadores e Animadores do processo
Negociação de conflitos
Pacto de Convivência
Análise de Envolvimento das parcerias
SEGUNDA FASE - ORGANIZAÇÃO
Definição da Estrutura
Organização do processo de Planejamento
Definição dos temas de estudos
Definição dos cenários
Mobilização de especialistas para elaboração dos diagnósticos
Aporte inicial de recursos
TERCEIRA FASE - DIAGNÓSTICOS
Levantamento dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades
Definição da visão e objetivos de cada estudo
Elaboração do diagnóstico da situação atual
Ampliação dos canais de comunicação com a população
Instalação do Conselho/ Fórum da Cidade
Realização do 1º Seminário Temático
Apresentação do diagnóstico para o Fórum da Cidade
Instalação da sede e institucionalização da ONG Agenda 21
QUARTA FASE - ESTRATÉGIAS e PROJETOS
Estudos de viabilização de Projetos para a Cidade
Realização do 2º Seminário Temático, para a discussão de Projetos
Apresentação do Plano Estratégico consolidado ao Fórum da Cidade, para validação
Lançamento dos Projetos e entrega solene à cidade
QUINTA FASE - IMPLEMENTAÇÃO e MONITORAMENTO
Formação de Grupos de Trabalho para viabilização e implementação dos Projetos
Definição das Listas de Atividades, Metas e seus Indicadores
Acompanhamento e Monitoramento dos Projetos
Avaliação de resultados e correção de desvios
SEXTA FASE - ESTRATÉGIAS DE CONTINUIDADE
Plano de ações continuadas
Definição de estratégias de continuidade
Ações para consolidação de resultados alcançados
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Agenda 21 Local pertence a Sociedade Civil, cujos cidadãos são os verdadeiros
protagonistas enquanto sujeitos das ações. O grande diferencial da Agenda 21 é a sua
construção de forma participativa e horizontalizada, realizada junto com a população e não
para a população.
Na Região Metropolitana de Campinas, em seus 19 municípios, a Agenda 21 vem adotando
a mesma metodologia equacionando os problemas locais levando sempre em consideração
que são parte de um grande contexto regional onde não podem ser esquecidas as demandas
Sócio-Econômica e ambientais das cidades vizinhas, respeitando suas peculiaridades.
Os trabalhos para implantação da Agenda 21 local conforme já afirmamos deverão seguir
as etapas do Planejamento Estratégico Participativo, esclarecemos que com esse documento
encerramos a Primeira Fase e parte da Segunda, pois deveremos daqui para frente definir os
especialistas que elaborarão os diagnósticos dos cenários apresentados à comunidade e
também definiremos o aporte inicial de recursos, preparando o processo para a sua Terceira
Fase.
Este é o desafio , nosso e da sociedade americanense que almeja uma cidade com qualidade
de vida, sustentabilidade e seu pleno exercício de cidadania.
“Americana tecendo o futuro sustentável”
Integrantes da Comissão Provisória eleita no 1º Fórum da Entidades realizado em
21/03/2003
Antonio Bassan Forti
Cláudio Dall Prá
Eduardo Coienca
Geraldo Antonio Baptista
Iraides Dias de Barros
Paulo Rochedo da Costa
Sandra Scaramal
Comissão Coordenadora da Agenda 21 de Americana
Antonio Carlos Fonseca
Edison Silvio Evangelista
Elaine Fritzons Bonin
Franco Príncipe
Geraldo Baptista
Gilberto Faé Júnior
Iraides Dias de Barros
Maria Aparecida Martins Feliciano
Marilza Gomes
Odisséia Bragagnolli
Paulo Rochedo da Costa
Roseli dos Santos
Rubens Zaoral
Sandra Scaramal
Sérgio Hornink
Pessoas, Instituições e Empresas que apoiaram a 1ª e 2ª fase na construção da Agenda 21
Local
Antonio Geraldo Giubina
Câmara Municipal de Americana
Carlos Alberto Ferrari
Carlos Eduardo Malvassora
Celso Zoppi
CETEMA
Cláudio Dall Prá
Daniel Fabri
Departamento de Água e Esgoto DAE
Diego Denadai
Dirceu Cantelli Júnior
Eduardo Bettini
Florença Palace Hotel
Guarda Municipal de Americana GAMA
GRUDE Grupo de Defesa Ecológica
Jonas Santarosa
José Arnaldo Duarte
Laura Striks
Leo Baptista
Lions Clube Centro
Maria de Lurdes Salvador Ginetti
Maria Izabel C. de Arauto
Mariana de Souza
Maurício Gustavo Sachiavoni
Meire Bettini
OAB
Optilar – óptica
Papelaria e Livraria Apolo
Pastoral Fé e Política
Pedro Striks
Prefeitura Municipal de Americana
Petruz Salvador
Ripasa S/A
Roland Galvão
Rose Herrera
Rotary Clube Integração
Rotisserie Boquinha
TV Comunitária de Americana
Varejão Tatu
Vídeo Geral Produções Artísticas
Vivo Sabor – Alimentação
Contato – [email protected]
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