Relatório para os participantes da
Pesquisa Delphi
O desenvolvimento de veículos elétricos no Brasil.
Caro colaborador,
A partir da sua participação e de outros 496 especialistas em áreas relacionadas ao
desenvolvimento de veículos elétricos, a equipe PROFUTURO elaborou um relatório com os
principais outputs da pesquisa Delphi.
Agradecemos sua contribuição à integração universidade-indústria que é de grande
importância para a antecipação e planejamento dos impactos causados por novas tecnologias.
Conheça as atividades desenvolvidas pelo PROFUTURO através do link:
http://consultoriaprofuturo.com/
Segue abaixo as respostas das principais questões abordadas.
1. Restrição à circulação de veículos.
a)
b)
c)
d)
O rodízio de veículos elétricos será ampliado.
O pedágio urbano será adotado.
Veículos elétricos serão parcialmente liberados das restrições acima.
Haverá proibição total de circulação segundo a primeira rodada, porém de acordo
coma segunda rodada não haverá proibição total de circulação em determinadas
áreas.
2. Exigências para fabricantes.
a) Haverá a exigência de que uma porcentagem mínima das vendas seja de veículos
com emissão zero segundo ambas as rodadas.
b) Haverá exigência de um padrão mínimo de consumo médio de combustível fóssil da
frota vendida segundo ambas as rodadas.
3. Modelos de VEs.
a) Veículo Híbrido (operando com sua bateria) será a forma de veículo elétrico mais
relevante.
4. Quilometragem percorrida.
a)


A quilometragem anual média percorrida por VEs em grandes cidades
segundo a primeira rodada foi de seis mil quilômetros. A quilometragem
diária média percorrida por VEs em grandes cidades segundo a segunda
rodada foi de dez quilômetros.
A quilometragem anual média percorrida por VEs em pequenas e médias
cidades segundo a primeira rodada foi de cinco mil quilômetros. A
quilometragem diária média percorrida por VEs em pequenas e médias
cidades segundo a segunda rodada foi de vinte quilômetros.
b) A porcentagem de motoristas que farão percursos médios diários durante a semana
de até 50 km será de: 50% nas grandes cidades segundo ambas as rodadas e de 60%
e 50% nas pequenas e médias cidades segundo a primeira e a segunda rodada
respectivamente.
5. Recarga de Baterias.
a) Tempo médio de recarga.
O tempo médio de recarga foi apontado como sendo de 120 min para ambas as
rodadas. Foi apontado como motivo principal para esta diminuição no tempo de
recarga lenta um avanço na tecnologia na medida em que houver um avanço na
utilização de veículos elétricos.
b) Frota particular.
 Modalidade de recarga: No domicílio, com ponto de recarga na garagem
(casa ou prédio).
 Horário de recarga: À noite, fora de horário de pico, com o uso de um
simples timer, ou adoção do smartgrid.
 Frequência predominante de recarga: Diária. A seguinte sugestão ilustra a
frequência de recarga predominante. “Quando necessário. Creio que alguns
consumidores irão preferir carregar diariamente, como fazem com os
equipamentos a bateria hoje (ex. celulares).”
c) Frota de empresas, órgãos públicos e táxis.
 Modalidade de recarga: Em estacionamentos em horários de trabalho
segundo a primeira rodada e em estacionamentos e garagens, fora do
horário comercial segundo a segunda rodada.
 Para o horário de recarga a seguinte resposta foi predominante: “À noite,
fora de horário de pico, com o uso de um simples timer, ou adoção do
smartgrid”.
 Frequência predominante de recarga: Diária.
d) Variáveis complementares.
 O tempo médio de recarga foi apontado como o maior obstáculo
tecnológico dentre oscilações na rede elétrica, instalações 110 v, recarga
rápida diminuirá vida útil da bateria e custo elevado de recarga rápida.
 Fast charging foi apontado como a opção mais promissora para recarga
rápida até 2020.
 A Redução do tempo de carregamento da bateria para até 10 minutos foi
apontada como tendo baixa probabilidade de se tornar realidade até 2020.
Redução do preço da bateria em 50% foi apontada como tendo média
chance de ser realidade até 2020. Reciclagem de mais de 90% dos
componentes das baterias tem alta chance de se tornar real até 2020
 O grau de concordância com as seguintes afirmações:
o Em 2020, um modelo de compartilhamento de veículos (car sharing)
associado à troca de baterias se tornará popular no Brasil.
(Resposta: Discordo).
o Os donos de veículos elétricos vão procurar alternativas mais
rápidas para carregamento, mesmo que custem um pouco mais.
(Resposta: Concordo).
o O aspecto tempo de recarga será vendido como fator de
diferenciação de cada veículo no futuro. (Resposta: Concordo
Fortemente).
6. Autonomia de Veículos elétricos.
A autonomia de veículos elétricos para 2020 foi apontada como sendo de 300 km. A
principal justificativa para esta extensão na autonomia de VEs foi descrita como: “À
medida que ocorrer um crescimento na utilização do veículo elétrico, haverá também
um avanço na tecnologia das baterias envolvendo o tempo de recarga”.
7. Incentivos do governo.
Foi sugerido um incentivo de 15% sobre o preço de venda do veículo elétrico.
“Incentivos governamentais em conjunto com os setores elétrico e automobilístico”
apareceu como a alternativa mais provável de incentivo a veículos elétricos para 2020.
8. Barreiras para VEs.
As principais barreiras para o desenvolvimento de veículos elétricos até 2020 f oram
apontadas como sendo:
o Custo do veículo elétrico
o Dificuldades para estabelecer locais de recarga
o Falta de incentivos governamentais
o Dificuldades relacionadas ao desenvolvimento da bateria
o Custo da energia elétrica
9. Principais externalidades causadas por veículos elétricos.
o Benefícios ambientais.
o Diminuição da poluição sonora.
o Redução no custo de transporte individual.
o Melhoria da matriz energética nacional.
o Melhoria no tráfego de veículos.
o Novas oportunidades de negócio relacionadas aos VEs.
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