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Diretora da Acadêmica - FACIMPA:
Profª Drª Jussara Vono Toniolo
Coordenador do Curso de Medicina:
Prof.Dr. Antonio Carlos Aguiar Brandão
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários:
Prof. Carlos de Barros Laraia
Coordenador de Extensão:
Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo
Secretária de Extensão:
Rita de Cássia Rezende Silva
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43ª SEMANA MÉDICA (2012) – COMISSÕES
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Profa. Jussara Vono Toniolo
Prof. Antonio Carlos Brandão
Prof. Antonio Homero Rocha de Toledo
Prof. Antonio Mauro Vieira
Prof. Pedro Francisco Angelo Junior
Prof. Rogério Mendes Grande
Profa. Dênia Von Atzingen
Profa. Lyliana Coutinho Rezende Barbosa
Profa. Marta Garroni Magalhães
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Prof. Taylor Brandão Schnaider (Presidente)
Profª Beatriz Bertolaccini Martinez
Profª. Lydia Sebba de Souza Mariosa
Prof. Mário Sérgio Vianna Xavier
Profª. Miriam de Fátima Brasil Engelman
Prof. Rogério Mendes Grande
Profª. Silvania Cássia Vieira Archangelo
COMISSÃO ACADÊMICA:
Ana Paula de Oliveira Fernandes (3ª série)
Daniel George Lima Happ (2ª série)
Guilherme Cezar Barbosa da Rosa (6ª série)
Karine Paiva de Andrade (2ª série)
Letícia Arriel Crepaldi (2ª série)
Lucas Ferreira da Silva (2ª série)
Luiza Helena Guimarães Santos (2ª série)
Marcus Vinicius Landim Stori Milani (3ª série)
Priscila Leite Aranha (2ª série)
Renan de Paiva Castro (2ª série)
Rodrigues Soares Silveira (3ª série)
Sandiego Phelip Sthefan Palhares (1ª série)
Thalita Sabbadini (série)
Thiago José Delfraro Carmo (3ª série)
Paulo Viktor Ribeiro (1ª série)
Vanessa Costa Gomes (1ª série)
João Paulo (Pres. Ligas)
ASSESSORIA ADMINISTRATIVA:
Ana Rosa Stafuça
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A 43ª edição da Semana Médica abordará temas diversos e
abrangentes e tem como tema central “O conhecimento a favor da vida na
luta contra o câncer”, objetivando a atualização de conhecimentos
entre acadêmicos e docentes.
Sua presença é peça fundamental e o principal fator do sucesso deste evento.
Prof. Antonio Carlos Aguiar Brandão
Coordenador do Curso de Medicina
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43ª SEMANA MÉDICA
(de 1 a 5 de outubro de 2012)
PROGRAMAÇÃO VERSPERTINA
TERÇA-FEIRA E QUARTA-FEIRA, DIAS 2 E 3.
13h30min.
MINICURSO: RESSUSCITAÇÃO
Ministrado Por:
Prof. Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão
Doutor e Mestre em Anestesiologia pela UNESP – Botucatu – SP
Instrutor do Curso Suporte de Vida avançado em Anestesiologia (SAVA) e de Vias Aérea da Sociedade Brasileira
de Anestesiologia (SBA)
Especialista em Anestesiologia (SBA) e Terapia Intensiva (AMIB)
Prof. Titular UNIVÁS
Profª. Ms. Marta Garroni Magalhães
Mestre pela UNIFESP/UNIVÁS
Profa. Colaboradora da UNIVÁS
Chefe do Serviço de Terapia Intensiva – HCSL
Dr. Luis Augusto de Faria Cardoso
Título de Especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM);
Médico Preceptor Plantonista do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas Samuel Libânio/UNIVÁS ·.
Dr. Mário Lúcio Marques Leal
Especialista em Medicina Intensiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Médico do Serviço de Terapia Intensiva - HCSL
Número de vagas: 60
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QUINTA-FEIRA, DIA 4.
APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS
Local Anfiteatro da Unidade Central
AVALIADORES
Prof. Dr. Mario Sérgio Viana Xavier
Profª. Dra. Silvania Cássia Vieira Archangelo
Prof. Dr. Taylor Brandão Schnaider
DIABETES MELLITUS COMO PREDITOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL APÓS REVASCULARIZAÇÃO
14h00min - COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Alexandre Ciappina Hueb
TRAUMA CERVICAL E FRATURA LARINGOTRAQUEAL
14h20min - Volney Marques Passos; Luiz Carlos de Meneses; Renata Capanema de Mello Franco Saliba; Marcelo
Soeiro Santos; Faber Henrique Caccia; Rafaela Lima Melo Dantas
TORACOTOMIA X ESTERNOTOMIA EM FERIMENTO POR PROJÉTIL ARMA DE FOGO
14h40min - Faber Henrique Caccia, Elias Kallas, Volney Marques Passos, Marcelo Soeiro Santos, Renata
Capanema Mello Franco Saliba
PÊNFIGO VULGAR: RELATO DE CASO
15h00min - Lucas de Oliveira Pinto Bertoldi; Lucas Huhn Firmino; Luciana Tiburcio; Luísa Veronez da Costa; Manuel
Gouvêa Otero y Gomez; Marcus Vinicíus Landim Stori Milani
PROTOCOLOS DE SUGESTÕES PARA SOLICITAÇÕES DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS
15h20min - EM EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE NA REDE DO SUS
Francisco E. Barboza Filho
REVISÃO
DAS
ORIENTAÇÕES
DE
PREENCHIMENTO
DE
LAUDO
SOLICITAÇÃO/AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS, NA REDE SUS.
15h40min Francisco E. Barboza Filho
SEXTA-FEIRA, DIA 5.
Palestra: PREVENÇÃO E ASPECTOS GERAIS
Liga de Oncologia
Horário: das 14h ás 16h
Local: Anfiteatro da Unidade Central
(aberto ao público)
PARA
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PROGRAMAÇÃO NOTURNA
SEGUNDA-FEIRA, DIA 1.
19 horas
ABERTURA SOLENE.
20 horas
AS NOVAS FACULDADES DE MEDICINA E O MERCADO DE TRABALHO PARA OS MÉDICOS RECÉM-FORMADOS
Dr. João Batista Gomes Soares
Médico Anestesiologista
Presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MG)
TERÇA-FEIRA, DIA 2.
19 horas
CÂNCER DE PULMÃO: DA EPIDEMIOLOGIA AO DIAGNÓSTICO.
Profa. Dra. Ilka Lopes Santoro
Mestrado e doutorado em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal de São Paulo.
Supervisora da Residência Médica em Pneumologia – UNIFESP
20 horas
IMPORTÂNCIA, FATORES DE RISCO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA
Prof. Dr. Afonso Celso Pinto Nazário
Mestrado, doutorado em Medicina (Ginecologia) e Livre-Docência pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP).
Chefe do departamento de Ginecologia da UNIFESP
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QUARTA-FEIRA, DIA 3.
19 horas
HPV - DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
Mesa redonda:
Métodos convencionais de diagnóstico
Profa. Dra. Lilyana Coutinho Resende Barbosa
Médica Ginecologista Oncológica – Doutorado pela UNIFESP
Professora de Ginecologia e Obstetrícia da UNIVÁS
Citologia de Meio Líquido
Profa. Ms. Fiorita Gonzales Lopes Mundim
Médica Patologista, Especialista em Patologia pela SBP/AMB
Mestrado pela UNIFESP
Professora de Patologia da UNIVÁS
PCR - Hibridização "in Situ" e Captura Hibrida
Prof. Ms. Rogério Mendes Grande
Médico Patologista, Especialista em Patologia pela SBP/AMB
Professor de Patologia da UNIVAS
Vacina contra o HPV
Profa. Dra. Ana Paula Torres Cardoso
Médica Patologista, doutora em patologia pela FMUSP
Assessora Medica Cientifica de Vacinas da MSD
20 horas
CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
Profa. Maria das Graças Mota Cruz de Assis Figueiredo
Graduada em Medicina pela FCMBB-Botucatu (SP) Especialização em Psiquiatria pela Unifesp-EPM-São Paulo
(SP)
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QUINTA-FEIRA, DIA 4.
19 horas
CÂNCER COLORRETAL, ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS.
Prof. Dr. Claudio Saddy Rodrigues Coy
Mestrado e doutorado em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas
Professor livre docente da Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP
Chefe do Serviço de Coloproctologia da UNICAMP
20 horas
NOVAS PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – TROMBÓLISE NO
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR.
Dra. Fernanda Drouet
Graduada em Medicina pela UNIVÁS.
Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital da Santa Casa de Valinhos-SP.
PHTLS, ATLS, ACLS.
Instrutora do NESC (Núcleo de Educação Continuada do SAMU Campinas).
Médica Emergencista do SAMU Campinas.
SEXTA-FEIRA, DIA 5.
22 horas
COQUETEL DE ENCERRAMENTO
No Buffet Viena, com a Banda Doctor Xip.
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DIABETES MELLITUS COMO PEDITOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL APÓS REVASCULARIZAÇÃO COM
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital das Clínicas Samuel Libânio
Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Alexandre Ciappina Hueb
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O diabetes mellitus é uma síndrome que confere pior prognóstico a curto e longo prazo
para pacientes submetidos à revascularização miocárdica. A insuficiência renal aguda (IRA) é caracterizada pelo rápido
declínio da função renal com conseqüente retenção sérica de produtos nitrogenados, tais como uréia e creatinina, tendo
caráter potencialmente reversível após controle do fator desencadeante. A disfunção renal no pós-operatório de cirurgia
cardíaca é fator de risco para mortalidade hospitalar e menor sobrevivência, com incidência relatada entre 1% e 31%. As
causas para disfunção renal são multifatoriais, sendo que a circulação extracorpórea (CEC) apresenta efeitos deletérios
na função renal. O objetivo deste estudo é identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de Insuficiência Renal
Aguda em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com CEC. MATERIAIS E METODOS:Foram avaliados, 27 pacientes
adultos de ambos os sexos, submetidos à cirurgia cardíaca com CEC no Serviço de Cirurgia Cardíaca da Universidade
do Vale do Sapucaí, sendo que 10 pacientes apresentavam diabetes mellitus (Grupo Diabetes) e 17 pacientes não
apresentavam diabetes (Grupo Sem Diabetes). Foram avaliadas as variáveis: creatinina, uréia, balanço hídrico, diurese
no período: pré-operatório, pós-operatório imediato, 1º dia pós-operatório, 2º dia pós-operatório. Foram avaliados ainda o
tempo de CEC, e de anóxia. RESULTADOS: Não houve diferença estatística das variáveis analisadas entre o grupo
com e o grupo sem diabetes (p=ns). A creatinina mediana do grupo diabetes e do grupo sem diabetes foram idênticas:
0,8; 0,8; 0,9; 0,9 no pré ao 2º pós-operatório respectivamente. A permanência na UTI foi de 78.6±34horas e 70,2±12,3
horas para o grupo diabetes e sem diabetes, respectivamente. Através da correlação de spearmann, observou-se uma
correlação negativa entre os níveis de creatinina e o débito urinário, ou seja, quanto maior foi creatinina pré-operatória,
menor foi o débito urinário(r=-463, p=0,015). Não houve óbito nos 2 grupos de pacientes. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO:
Os pacientes diabéticos não apresentaram mais insuficiência renal que os não diabéticos. A creatinina mais elevada
acarreta débito urinário menor sem correlação clínica com mortalidade. REFERENCIAS: Rev Bras Cir Cardiovascular,
2007; 22(1):33-40
CONFLITO DE INTERESSES: não
15
TRAUMA CERVICAL E FRATURA LARINGOTRAQUEAL
Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Universidade Vale do Sapucaí Volney Marques Passos; Luiz Carlos de Meneses;
Renata Capanema de Mello Franco Saliba; Marcelo Soeiro Santos; Faber Henrique Caccia; Rafaela Lima Melo Dantas
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO:
A lesão traumática contusa da laringe é pouco frequente,sendo o acidente
automobilístico sua causa mais comum. A gravidade do trauma pode ser estimada através do grau de obstrução
respiratória, sendo a separação laringotraqueal habitualmente fatal. Apresentamos um caso de rotura completa da
traqueia decorrente de trauma contuso do pescoço do tipo clothesline. MATERIAIS E METODOS: Paciente de 18 anos,
masculino, vítima de acidente motociclístico e trauma contuso por arame ao nível do pescoço. À admissão, apresentava
disfonia com estridor inspiratório, sangramento moderado na cavidade oral e ferida contusa transversal em zona II
cervical, com movimento tegumentar paradoxal à respiração e e enfisema subcutâneo. Foi submetido à 3 tentativas sem
sucesso de intubação orotraqueal, sendo então realizada traqueostomia de emergência. Constatou-se à cervicotomia
exploradora a secção total da traquéia entre a cartilagem cricóide e o primeiro anel traqueal, tratada conservadoramente.
RESULTADOS: Após 60 dias, devido à paralisia das pregas vocais em adução, o paciente não tolerou a decanulação, o
que transformou a ostomia em condição fundamental para a perviedade de sua via aérea. DISCUSSÃO E
CONCLUSÃO: O arcabouço laringo traqueal é um ponto vulnerável do pescoço.O principal mecanismo da lesão
decorrente de trauma fechado consiste na compressão da estrutura laríngea e/ou traqueal sobre a superfície anterior da
coluna vertebral. A separação laringotraqueal é uma condição grave no trauma cervical fechado, presente principalmente
em indivíduos jovens, vítimas de acidente automobilístico. A reconstrução imediata das vias aerodigestivas,embora seja
preconizada, nem sempre é possível, conforme ilustra o caso acima. A identificação e prontamente manutenção de via
aérea pérvia,seja de maneira cirúrgica de emergência, através da intubação orotraqueal ou mesmo pela lesão, deve
sempre antecipar a obstrução de via aérea e preveni-la,não deixando de manter a estabilização da coluna cervical no
atendimento inicial ao trauma.REFERÊNCIAS: Facial Plast Surg ,2005; 21(3):187-90. J Trauma, 1987 ;27(12):1365-7. J
Trauma, 1993; 35(1):140-2.
CONFLITO DE INTERESSES: não
16
TORACOTOMIA X ESTERNOTOMIA EM FERIMENTO POR PROJETIL ARMA FOGO
HOSPITAL DAS CLINICAS SAMUEL LIBANEO
Faber Henrique Caccia, Elias Kallas, Volney Marques Passos, Marcelo Soeiro Santos, Renata Capanema Mello Franco
Saliba
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O trauma por Projétil Arma Fogo PAF torácico representa um desafio ao atendimento do
paciente e a complexidade das lesões requer um atendimento padronizado para atingir os objetivos de salvamento da
vida. O PAF pode atingir estruturas presentes tanto no mediastino quanto no parênquima pulmonar dificultando a
abordagem no trauma, sendo a via de acesso um importante questionamento durante a emergência. MATERIAIS E
METODOS: Paciente de 25 anos, atingido por PAF com orifício de entrada inter-escapulo-vertebral esquerda e saída
para-esternal esquerda abaixo do mamilo, atendido em parada cardiorrespiratória, onde foram iniciadas manobras de
reanimação segundo ATLS/ACLS. Prontamente, após retorno sinais vitais, foi feita drenagem pleural esquerda com saída
imediata de mais de 2000 ml sangue vivo. Paciente levado ao centro cirúrgico onde foi realizado esternotomia mediana +
pericárdiostomia onde não foram encontradas lesões, então realizado toracotomia antero-lateral esquerda, onde foram
evidenciadas 3 lesões perfuro-contusas em parênquima do lobo pulmonar inferior e sangramento ativo em vasos
intercostais posteriores. Feito ráfia e hemostasia das lesões, drenagem pleural + mediastinal e fechamento torácico.
RESULTADOS:Paciente enviado ao CTI por 04 dias, com melhora progressiva do quadro, recebeu alta para enfermaria e
foi liberado após 17 dias de internação sem sequelas. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O tratamento lesões perfurantes
torácicas com indicação de abordagem cirúrgica requer um cuidado excessivo. Pacientes hemodinamicamente estáveis
podem ser avaliadas por exames diagnósticos, porem ainda existe uma grande controvérsia quanto a sequencia ideal
desses exames, enquanto aqueles instáveis devem ser submetidos a cirurgia de emergência. Sendo que a vai de acesso
errada pode trazer prejuízos ao paciente. Paciente com PAF torácico e instabilidade hemodinâmica deve ser abordado
cirurgicamente, sendo a toracotomia exploradora a melhor escolha, e o diagnostico das lesões estabelecidas durante a
operação. A esternotomia fica reservada em lesões mediastinais diagnosticadas. REFERÊNCIAS: Emergency
thoracotomy in thoracic trauma: a review". Injury 37: 1-19; Sabiston Textbook of Surgery. USA: Elsevier, 2007; ATLS.
USA: American
College
of
Surgeons,
2008.
CONFLITO DE INTERESSES: não
17
PÊNFIGO VULGAR: RELATO DE CASO
Hospital das Clínicas Samuel Libânio
Lucas de Oliveira Pinto, Bertoldi Lucas Huhn Firmino, Luísa Veronez da Costa, Luísa Veronez da Costa, Manuel Gouvêa
Otero y Gomez, Marcus Vinicíus Landim Stori Milani, Luciana Tiburcio
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O Pênfigo Vulgar (PV) é a forma mais grave de pênfigo. É uma doença rara que pode
ficar restrita a mucosa oral ou evoluir para acometimento cutâneo. As lesões orais dificultam a alimentação, levando o
paciente a um comprometimento do estado geral e nutricional. O objetivo se faz em relatar caso raro de PV tratado
através de drogas imunossupressoras.MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente do gênero masculino, 24 anos. procurou o
Pronto Atendimento do Hospital das Clínicas Samuel Libânio com queixa de bolhas no corpo há cerca de trinta dias.
Referiu aparecimento espontâneo de pápula dolorida em asa nasal que, ao ser manuseada, deu origem a ulceração
local dolorida. Neste período houve surgimento de novas lesões bolhosas doloridas em decote, axilas, dorso, membros
superiores e cavidade oral, o que gerou dificuldade de deglutição. Negou qualquer outro sintoma sistêmico. Foi
medicado com cefalexina oral, sem melhora do quadro. À avaliação dermatológica observaram-se algumas bolhas
íntegras, tensas, em tórax, braços e abdome, além de grandes áreas de exulcerações, confluentes, em região torácica
anterior e posterior, axilas e couro cabeludo. Havia ainda erosões em cavidade oral e lábios. Ao se exercer pressão nas
áreas de pele normal, adjacentes às lesões, a epiderme sofreu descolamento (Sinal de Nikolsky presente). Hemograma
completo e EAS sem alterações. Diante da hipótese diagnóstica de Pênfigo Vulgar iniciou-se tratamento com prednisona
oral (01 mg/kg de peso), logo após realização da biópsia de pele.RESULTADOS: Após uma semana do início da
corticoterapia, não tendo havido melhora do quadro, optou-se pela internação para associação de outra droga
imunossupressora. Iniciou-se azatioprina, 100 mg ao dia, com início da melhora das lesões cutâneas após duas
semanas. A biópsia de pele mostrou bolhas acantolíticas, intra-epidérmicas baixas, logo acima da camada basal,
confirmando quadro de Pênfigo Vulgar. Com a total cicatrização das lesões cutâneas, dois meses após início da terapia
imunossupressora, iniciou-se a diminuição gradativa da dose de prednisona, mantendo-se, ainda, azatioprina em dose
usual. DISCUSSÂO E CONCLUSÕES: As manifestações clínicas iniciais do PV são a presença de lesões nas mucosas
orais que predominam na mucosa jugal, palato e gengivas. A maioria dos indivíduos que desenvolve a patologia está
entre a quarta e sexta décadas de vida. Porém, no relato, paciente na segunda década de vida apresentou como lesão
inicial pápula dolorida em asa nasal e, posteriormente, lesões nas mucosas. Atualmente, o PV ainda mantém
mortalidade de até 10% dos casos.O Pênfigo Vulgar é uma doença rara, assim como a não ocorrência de lesão inicial
nas mucosas e acometimento na segunda década de vida. O tratamento imunossupressor se apresentou como uma boa
opção terapêutica no caso.REFERÊNCIAS: Medicina Oral,1995;p.220-6. Dermatologia,2007;p.315-16. Mt Sinai J Med,
2001;68:268-78.
CONFLITO DE INTERESSES: não
18
PROTOCOLOS DE SUGESTÕES PARA SOLICITAÇÕES DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS EM EXAMES DE
ALTA COMPLEXIDADE NA REDE DO SUS
Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José Antonio Garcia Coutinho, UNIVAS, Pouso Alegre
Francisco Ernesto Barboza Filho
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Para o SUS, o conceito de assistência em saúde, iluminado pela concepção ampliada de
saúde, possivelmente engloba os significados aqui expressos para cuidado e atenção à saúde.Na Constituição Federal, na
Lei 8080/90-Lei Orgânica do SUS e em suas regulamentações, resoluções e portarias criaram diretrizes às ações de
saúde que enfatizam o atendimento integral e orientam a organização dos serviços e o aporte de ciência e tecnologia por
exames de alta complexidade, com o emprego de protocolos.Os protocolos são recomendações desenvolvidas
sistematicamente para auxiliar no manejo de um problema de saúde, numa circunstância clínica específica,
preferencialmente baseada na melhor informação científica. São orientações concisas sobre testes diagnósticos (exames
complementares) de media e alta complexidade que podem ser usados pelo médico da Rede SUS no seu dia-a-dia.
MATERIAIS E MÉTODOS: Os protocolos são importantes ferramentas para atualização na área da saúde e utilizados
para reduzir variação inapropriada na prática clínica. Quanto à sua natureza, os protocolos podem ser clínicos e/ou de
organização dos serviços.Protocolos clínicos: são instrumentos direcionadores da atenção à saúde dos usuários, apresentando características voltadas para a clínica, as ações preventivas, promocionais e educativas. Protocolos de
organização dos serviços: são instrumentos a serviço da gestão dos serviços, abrangendo a organização do trabalho em
uma unidade e no território, os fluxos administrativos contidos na proposta dos serviços em rede, os processos de
avaliação e a constituição do sistema de informação, estabelecendo as interfaces entre as diversas unidades, entre os
níveis de atenção primaria,secundaria e terciária (marcação de consultas, exames, referência e contra-referência).
Protocolos de organização dos serviços referem-se principalmente à organização do processo de trabalho. Em relação a
essa organização, exigem a definição do “que fazer” e de “quem fazer. RESULTADOS: Os protocolos de organização dos
serviços são instrumentos a serviço da gestão, abrangendo a organização do trabalho em uma unidade e no território, os
fluxos administrativos contidos na proposta dos serviços em rede, os processos de avaliação e a constituição do sistema
de informação, estabelecendo as interfaces entre as diversas unidades, entre os níveis de atenção e com outras
instituições sociais. São referências para a organização das diversas ações da(s) equipe(s) em uma unidade de saúde.
Exigem que a equipe realize a discussão sobre a forma como trabalha. Exigem que ela se organize para diagnosticar situações e problemas, planejar, decidir pela implementação das ações e por sua avaliação. E, também, que sejam feitas as
pactuações necessárias e as divisões de tarefas e responsabilidades. E, ainda, que seja estabelecido um processo de
avaliação constante do comportamento das pessoas, tanto na condição de profissionais quanto na de membros da equipe.
DISCUSSÂO E CONCLUSÕES: Desta forma, é importante a compreensão de que, daqui em diante, tanto os protocolos
de natureza clínica quanto os de organização dos serviços deverão ser assumidos como protocolos de cuidado à saúde,
pois propiciam processos ricos em aprendizagem organizacional e, como prescrevem racionalmente os melhores recursos
a serem utilizados, são a garantia da maior probabilidade de resultados assistenciais almejadosComo vimos, o emprego
de protocolos é importante e pode ajudar, e muito, no cuidado e na gestão dos serviços de saúde. Pode, ainda, por seu
caráter científico, significar a garantia permanente de avanços, imprimindo melhor qualidade às ações de cuidado e de
gestão. Ou mesmo permitir a redução de gastos desnecessários. O emprego de protocolos de cuidado à saúde é uma
necessidade e constitui um importante caminho de muita utilidade na gestão do conhecimento e na organização das ações
de saúde requerem esforço conjunto de gestores e profissionais para que seu emprego seja, de fato, adequado às
necessidades do serviço, permita o estabelecimento de objetivos e metas (por meio de um processo de planejamento), a
implementação de ações e sua constante avaliação e modifique o processo de trabalho das equipes de saúde em cada
unidade.Essa situação nos remete ao fato de que a qualidade a ser impressa em cada ação vai depender do
conhecimento, do compromisso, da implicação e do valor atribuído ao serviço pelo profissional de saúde. Ou à responsabilidade de cada profissional (e da equipe) na decisão pela escolha da tecnologia, pelo emprego de um protocolo. Para o
enfrentamento de um problema ou necessidade da população, há que haver consenso e equilíbrio entre o que é
embasado pelas evidências científicas e o que é necessário e possível em cada unidade de saúde. Enfim, se é bom contar
com as vivências e valores dos profissionais, é necessário que a equipe toda participe do processo de decisão. Além
disso, nos serviços de saúde, a adoção de procedimentos e a incorporação de tecnologias – quando não sustentadas por
critérios adequados às suas reais demandas – instituem um processo de trabalho fragmentado e sem planejamento, não
19
garantem impactos positivos na saúde das pessoas, podem resultar em gastos desnecessários e significar um fator a mais
de dependência na incorporação de equipamentos e insumos clínicos. A ausência de padronização das ações significa
fragilidade da gestão, podendo levar a uma grande variação nos modos de fazer. A superação desses problemas requer
compromisso e nova postura, em que o desejável é a responsabilização de gestores e profissionais no sentido de se
construir um processo de trabalho diferente, planejado e implementado pela equipe. Portanto, o que se espera é que as
diretrizes guardem estreita relação com a situação de saúde da população sob a responsabilidade de uma unidade, com
os problemas enfrentados e com sua capacidade de produzir saúde. E que, nesses casos, possam direcionar a construção
de instrumentos – protocolos – que, de alguma forma, vão interferir efetiva e positivamente na qualidade do serviço,
gerando ações de gestão e de atenção que sejam elementos-chave na padronização do cuidado. Podem, também, ser
importantes na complementação de outras abordagens e estratégias que permitam mensurar resultados, por meio de
indicadores de desempenho. Algumas vezes, os protocolos são demandados pelos gestores e profissionais dos serviços
de saúde, a partir de problemas concretos de seu dia-a-dia. Noutras situações, podem resultar de diretrizes que signifiquem a orientação política do SUS em cada local e a cada momento. Levando em conta toda esta conceituação pelo
Departamento de Regulação, Controle e Avaliação sediada em Pouso Alegre, cidade pólo de uma Micro-Região com
aproximadamente 145(cento e quarenta e cinco cidades) foi decidido à implantação de Protocolos de Sugestões para
Solicitação de Procedimentos Ambulatória para Exames de Alta e Media Complexidade, montados conforme diretrizes
provenientes do SUS e/ou respaldada pelas evidências científicas, com o propósito de serem instrumentos muito úteis na
organização do processo de trabalho e na resolubilidade das ações de saúde através destes exames complementares no
âmbito das unidades de saúde. REFERENCIAS: Protocolo de cuidados à saúde e de organização do serviço Belo
Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2009.; Protocolos Clínicos. Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade.
Disponível
em
Http://
portal.saude.gov.br/portal/saude/gestor.
CONFLITO DE INTERESSES: não
20
REVISÃO DAS ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DE LAUDO PARA SOLICITAÇÃO/AUTORIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS, NA REDE SUS.
Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José Antonio Garcia Coutinho, UNIVAS, Pouso Alegre
Francisco Ernesto Barboza Filho
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: O Preenchimento dos Campos do Laudo de APAC (Autorização de Procedimentos
Ambulatoriais de Alta e Media Complexidade / Custo) tem que ser entendido pelos profissionais solicitantes como
instrumento de regulação das atividades assistências e de informações ambulatoriais e hospitalares da rede(SUS) e
conveniada(suplementar).O município gestor precisa dominar o processo de prestação de serviços /SUS para a regulação
destas atividades e também para avaliação de resultados e intervenção nestas ações na busca de uma melhor qualidade.
A descentralização deste controle, para os Municípios que avançaram na gestão, é importante passo na conquista da
autonomia. MATERIAIS E METODOS: O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-S US) e o Sistema de
Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) contem um conjunto de informações, oriundas de programação das
atividades assistenciais e controle destas atividades, que tiveram origem de forma centralizada na década de oitenta e
paulatinamente após a Constituição de 88 e com a Lei Orgânica da Saúde: lei 8080. RESULTADOS: A descentralização
das ações de saúde caminhou célere levando a apropriação pelo município, da metodologia e dos conhecimentos que
cercam a programação e o controle destas atividades. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES:O município gestor, no momento
sabe que deve ir além e construir sua forma própria de programar, avaliar e controlar. Esta é uma questão importante
porque ainda não nos libertamos do vício tradicional de certos profissionais de saúde que não consideram o
preenchimento fidedigno de laudos para exames como ato medico importante na arte de diagnosticar. Precisamos nos
libertar definitivamente da conduta clássica, de que o atendimento no SUS não deve ter o compromisso com bons
resultados para solucionar os problemas de saúde dos usuários.O papel do controle e avaliação guiam-se por resultados
que alavancam estratégias em municípios gestores rumo ao objetivo de buscar um novo modelo assistência. Caso não
queiramos apenas reproduzir o "modelo da doença" deve-se inovar nas atividades de programação e de avaliação das
ações de saúde não apenas no processo de atendimento e sim levando em consideração os resultados que pretende
alcançar e os novos componentes do modelo de saúde.Isto posto resta aos gestores à exigência do cumprimento de
portarias e resoluções legais orientando o correta confecção de Laudos APAC.Modelos de Laudos estes já publicados
com reformulações por conta das portarias Portarias nº 768/2006, n° 719/ 2007, nº 41/ 2011, nº763/ 2011 mas sem a
correspondente orientações para o preenchimento de seus campos. O que propomos neste trabalho é suprir esta lacuna
refazendo com os ditames da referidas portarias um documento atualizado com as orientações de preenchimento dos
modelos de Laudos em Anexos.REFERENCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.
Portaria
MS/SAS
nº
768,
26
de
outubro
de
2006.
CONFLITO DE INTERESSES: não
21
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Anais Semana Médica 43ª - Edição