UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO ILHÉUS-BAHIA 2012 RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal à Universidade Estadual de Santa Cruz. Área de concentração: Fitotecnia. Orientador: Prof. Dr. José Olimpio de Souza Júnior ILHÉUS-BAHIA 2012 RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, da Universidade Estadual de Santa Cruz, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de concentração: Solos e nutrição de plantas em ambiente tropical úmido. _____________________________ Prof. Dr. José Olimpio Souza Júnior DCAA – UESC (Orientador) _______________________________ Prof. Dr. George Andrade Sodré DCAA – UESC/CEPLAC _____________________________ Profa. Dra. Agna Almeida Menezes DCAA – UESC _______________________________ Prof. Dr. Everaldo Zonta DCS – UFRRJ AGRADECIMENTOS À todos da minha família. À minha namorada e companheira Géssica Oliveira Santos. Ao professor José Olimpio de Souza Júnior pela orientação e exemplo profissional. Aos demais professores da UESC que contribuíram para o trabalho. Ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal da UESC. À Universidade Estadual de Santa Cruz. À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, principalmente ao corpo técnico do laboratório de análise de solos do Campus Leonel Miranda. . À FAPESB pela concessão da bolsa de estudo. SUMÁRIO RESUMO GERAL............................................................................................... GENERAL ABSTRACT............................................................................... 01 03 1 – INTRODUÇÃO GERAL.................................................................................. 05 1.1 O cacaueiro e seu cultivo no sul do estado da Bahia................................... 05 1.2 A correção da acidez na cacauicultura...................................................... 06 1.3 Fósforo e o cacaueiro.................................................................................... 08 1.4 Micronutrientes e o cacaueiro........................................................................ 08 1.5 – REFERÊNCIAS.................................................................................... 2 – CAPITULO 1 - ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIROS... 10 13 2.1 Resumo.......................................................................................................... 13 2.2 Abstract.......................................................................................................... 13 2.3 Introdução...................................................................................................... 14 2.4 Material e métodos........................................................................................ 15 2.5 Resultados e discussão................................................................................ 18 2.6 Conclusões................................................................................................... 29 2.7 REFERÊNCIAS............................................................................................. 30 3 - CAPÍTULO 2 – CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E MANGANÊS PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE 33 CACAUEIRO.......................................................................................................... 3.1 RESUMO........................................................................................................ 33 3.2 ABSTRACT.................................................................................................... 33 3.3 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 35 3.4 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................... 38 3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 41 3.6 CONCLUSÕES.............................................................................................. 50 3.7 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 51 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 53 CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO RESUMO GERAL A cacauicultura ainda constitui importante atividade agrícola na região sul da Bahia, estado que mantém a primeira posição em produção de cacau no Brasil. A fase de desenvolvimento de uma cultura é de fundamental importância para o máximo aproveitamento econômico do cultivo. Dentre os fatores de produção a fertilidade do solo e a nutrição de plantas são fundamentais, além de serem facilmente manipulados pela ação humana, resultando em incrementos de produção. Na cultura do cacau há poucas pesquisas com micronutrientes e dos fatores que afetam a sua disponibilidade à planta. O zinco (Zn) é apontado como o micronutriente com maiores ocorrências de deficiência em cultivos de cacau em Latossolos e o manganês (Mn) é o mais requerido pela cultura, muitas vezes encontra-se em folhas de cacaueiros em teores próximos aos de alguns macronutrientes. O fósforo (P), além de ser um nutriente imprescindível para o desenvolvimento satisfatório de mudas, também afeta a absorção de outros nutrientes pelas plantas. A disponibilidade e a absorção desses nutrientes são afetadas pela textura e pela acidez do solo. Com o objetivo de avaliar a resposta à aplicação de calagem, P, Mn e Zn para mudas de cacau foram elaborados dois experimentos. O primeiro experimento constituiu-se em um fatorial 3 x 9 constituído por três Latossolos com diferentes teores de argila e a aplicação de nove doses de Zn na forma ZnSO2 correspondentes a 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm-3 de Zn. As variáveis analisadas foram: massa seca da foliar, do caule, da raiz, da parte aérea e total (MST), área foliar e massa foliar específica avaliadas aos 240 dias de cultivo. As análises de teores nutricionais na folha diagnóstico e nos solos também foram executadas. A MST foi utilizada como variável base para elaboração de uma classificação nutricional de Zn nas plantas e no solo. Ocorreram respostas diferenciadas a aplicação de Zn por solo tanto para a produção de biomassa quanto para os teores foliares de P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn e Cu. Para o segundo experimento foi desenvolvido um tri-fatorial incompleto utilizando a matriz experimental BoxBerard aumentada (+3), sendo os fatores em estudo: saturação por base (V), P e Mn. A amplitude para V foi de 33,5 a 96,5 %, as doses de Mn variaram entre 4 a 76 mg dm-3 e as de P entre 15 a 285 mg dm-3 (P aplicado em 25% do volume de solo). As plantas foram cultivadas por 240 dias, sendo as variáveis dependentes as mesmas analisadas no primeiro experimento. Além do teor de nutrientes na folha diagnóstico, fez-se também avaliação do conteúdo total de nutrientes acumulado nas folhas. Foram obtidos modelos de regressão para todas as variáveis, em ambos os experimentos. A aplicação de Mn não apresentou efeito sobre a MSR, MSC e MST, influenciado porém, a MSPA, MSF e AF das mudas de cacaueiro, devido a interação deste micronutriente com o P e a V%. As doses de Mn afetaram os teores foliares de K, P, Mg, Fe, Mn e Cu. Os conteúdos foliares de K, Ca, P, Mg, Fe, Mn, Zn e Cu foram afetados pelos incrementos na saturação por base, doses de P e doses de Mn. Palavras-chave: cacaueiro, micronutrientes catiônicos. correção da acidez do solo, fósforo, LIMING, PHOSPHORUS, MANGANESE AND ZINC FOR COCOA SEEDLINGS GROWN GENERAL ABSTRACT The cacao is still important agricultural activity in southern Bahia, the state that maintains the first position in its production in Brazil. The development phase of a culture is essential for maximum economic use of its cultivation. Among the factors of production to soil fertility and plant nutrition are essential because only few can be handled by human action, resulting in an increment of production. In the cultivation of cocoa there is a research around the micronutrients and factors affecting their availability to plant. Zinc (Zn) is appointed as the element with greatest incidence of disability in cocoa cultivation. Manganese (Mn) is often found at levels near the macronutrients in the leaves of cacao. Phosphorus (P), and is a nutrient essential for the satisfactory development of seedlings, also affects the absorption of other nutrients by plants. The availability and absorption of these nutrients are affected by texture and by soil acidity. In order to evaluate the response to application of lime, P, Mn and Zn for cocoa seedlings were prepared two experiments. The first experiment consisted in a factorial 3 x 9 comprises three Oxisols with different amounts of clay and the application of nine doses of Zn in the form ZnSO2 of 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 and 64 mg dm -3 Zn. The variables analyzed were: dry matter (MSPA), leaf dry mass (LDM), stem dry mass (MSC), root dry mass (RDM), total dry matter (TDM), leaf area (LA) and specific leaf mass (SLM) evaluated at 240 days of cultivation. The diagnostic analysis leaf nutrient levels and soil were also performed. The MST was used as a variable basis for developing a nutritional classification of Zn in plants and soil. As a final result of the experiment were the different responses of soil Zn application both for biomass production and for the contents of P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn and Cu. For the second experiment, was conducted a tri-incomplete factorial experimental matrix using the Box-Berard increased (+3), the factors studied: base saturation (V), P and Mn. The amplitude V was 33.5 to 96.5%, the Mn doses ranging from 4 to 76 mg dm-3 and P 15 to 285 mg dm-3 (25% P applied to the soil volume). Plants were grown for 240 days, with the same dependent variables analyzed in the first experiment. In addition to the nutrient content in the sheet diagnosis, it is also evaluation of the amount total nutrients accumulated in the leaves. Regression models were obtained for all variables in sampling experiments. The application of Mn had no effect on the MSR, MST and MSC, but influenced the MSPA, MSF and AF of cocoa seedlings due to micronutrient interaction with the P and V%. The doses of Mn affected foliar K, P, Mg, Fe, Mn and Cu. The contents of leaf K, Ca, P, Mg, Fe, Mn, Zn and Cu were affected by increases in base saturation, P doses and doses of Mn. Keywords: cocoa, micronutrients. correction of soil acidity, phosphorus, cationic 1. INTRODUÇÃO GERAL O cultivo do cacaueiro possui grande importância para o estado da Bahia, com a microrregião cacaueira sendo a principal área produtora do país. Problemas fitossanitários levaram a necessidade de renovação dos materiais genéticos constituintes das lavouras de cacau nessa região, que além de apresentares maior tolerância a doenças tem maior potencial produtivo. A fase de plantio em cultivos perenes é de fundamental importância na obtenção de pomares economicamente eficientes, sendo que a deficiência nutricional durante a fase de desenvolvimento da planta é especialmente danosa por retardar a expressão do máximo potencial produtivo de um plantio. Dentre os fatores que afetam a produção, a fertilidade do solo é aquele mais facilmente manipulável pela ação humana. O conhecimento do efeito de práticas como a correção da acidez do solo, o aporte de nutrientes, principalmente aqueles que apresentam maior frequência de casos de deficiência, e as interações entre esses fatores são fundamentais para o desenvolvimento de técnicas que incrementem a produtividade em campo. O estudo dos efeitos da correção da acidez do solo sobre a disponibilidade de nutrientes, com destaque para o fósforo e os micronutrientes catiônicos (ferro, manganês, zinco e cobre) faz-se necessário para respaldar o manejo nutricional em cultivos. 1.1 O cacaueiro e seu cultivo no sul do Estado da Bahia O cacaueiro (Theobroma cacao L.), espécie da família malvácea é uma árvore com origem na região compreendida entre as bacias dos rios Orenoco e Amazonas, local de onde a espécie foi dispersa para outras partes do continente americano provavelmente pela migração de agrupamentos de povos pré-colombianos. A cultura do cacau já possuía forte importância nas civilizações Astecas e Maias fazendo parte de sua religião e constituindo já nessa época mercadoria com alto valor econômico (Dias, 2001). A história do cacaueiro no sul da Bahia tem início com a instalação nos idos do século XVIII de mudas provenientes do estado do Pará em uma propriedade situada no atual município de Canavieiras (Gramacho et al., 1992). Durante 200 anos a historia da região foi moldada às margens da cultura cacaueira. Uma grave crise econômica iniciada no fim da década de 80, causada por motivos diversos dos quais se destacaram: a chegada da doença vassoura-de-bruxa, sendo seu agente patogênico o fungo Moniliophtora perniciosa; e a descapitalização dos produtores pela diminuição dos preços internos da amêndoa de cacau, trouxe declínio há cultura. O Brasil se manteve estável na quinta colocação em produção mundial de cacau entre os anos de 2002 e 2007, com Gana como primeiro produtor mundial seguido da Costa do Marfim, Indonésia e Nigéria. A produção mundial de cacau no ano de 2007 foi de 4.012.310 milhões de toneladas de cacau, com o Brasil respondendo por 204.925 toneladas do produto em uma área colhida total de 655.009 ha, com o estado da Bahia sendo ainda o primeiro produtor de cacau no país com 136.718 toneladas colhidas (AGRIANUAL, 2010). 1.2 A correção da acidez na cacauicultura O aumento da produtividade de um determinado cultivo perpassa pelo conhecimento dos fatores que influenciam a capacidade de produção de uma espécie agrícola. Dos fatores ligados à produção, o conhecimento a respeito da fertilidade do solo e da nutrição de plantas se constitui como um dos que trazem maior impacto em incrementos de produtividade das culturas (Raij, 1991; Meurer, 2007). O solo, ambiente virtualmente estático, é passível de condicionamento químico e mais limitadamente físico, o que possibilita a incorporação de novas áreas de cultivo através da inclusão de solos com restrições de uso e renovação de antigos plantios. A garantia de que a planta tenha ao longo dos seus estágios iniciais de desenvolvimento teores disponíveis adequados de nutrientes no solo, permitindo a expressão máxima de seu potencial genético, é vital para a exploração econômica de cultivos perenes. O manejo da correção dos solos e de sua fertilização é dependente de vários conhecimentos a respeito da reação do solo ao uso de corretivos de acidez, comportamento de um determinado nutriente no solo, sua quantificação tanto no solo, quanto na planta e também do estudo das possíveis interações entre esses fatores. A correção da acidez do solo é uma prática agrícola que visa modificar o pH dos solos considerados ácidos para maioria das culturas (pH < 5,5), elevando-o a uma faixa ótima (que varia 5,5 e 6,5, para a maioria das culturas). Para a cultura do cacau, SOUZA JÚNIOR (1997), estudando a relação entre produtividade de cacaueiros com propriedades químicas de 36 talhões produtivos de cacaueiro, no Município de Itagibá, observou que as maiores produtividades foram alcançadas nos solos que tinham pH entre 5,7 a 6,2. Com a elevação do pH ocorre a correção dos teores tóxicos à planta de alumínio (Al) e manganês (Mn). Há também a liberação de sítios de troca de cátions, bem como a criação de novos sítios na superfície da fração coloidal do solo devido à troca de Al3+ e H+ dissociado por cátions básicos. São fornecidos cálcio (Ca) e magnésio (Mg) à planta, o que em conjunto com a diminuição dos teores tóxicos de Al3+ promove um melhor desenvolvimento radicular, aumentando a resistência de plantas a períodos de déficits hídrico e melhoria na absorção de nutrientes como o fósforo (Sousa et al., 2007). A disponibilidade de nutrientes à planta é alterada com a correção da acidez do solo. Há uma redução na disponibilidade de cátions de reação ácida o que pode acarretar deficiência de micronutrientes catiônicos (Fe, Mn, Zn, Cu) tanto pela precipitação dos mesmos, quanto pela maior adsorção na fração coloidal mineral e orgânica do solo. A deficiência de micronutrientes catiônicos pode ser induzida devido à diminuição da disponibilidade em solos com baixos teores naturais devido à absorção e exportação pelas plantas e/ou por correção da acidez mal executada, seja pelo uso de excesso de corretivo ou falha na sua incorporação ao solo. Morais, Santana e Santana (1978) relatam ocorrência da diminuição dos teores de Zn e Mn em solos da região sul da Bahia que receberam doses elevadas de corretivos da acidez. O cacaueiro é considerado uma planta tolerante a toxidez de Al e Mn (Miranda, Dias, 1971; Santana, Rosand e Miranda, 1973), entretanto sua produtividade é substancialmente aumentada pela correção da acidez dos solos (Santana, Rosand e Morais, 1971; Morais, Prado, Rosand e Santana, 1975; Morais; Santana; Santana, 1978). 1.3 Fósforo e o cacaueiro Os solos da microrregião Cacaueira possuem baixos teores naturais de P, com experimentos demonstrando à resposta positiva de cacaueiros a aplicação do nutriente em solos da região (Cabala Rosand; Santana; Miranda, 1975; Morais; Santana e Chepote, 1978; Cabala Rosand; Santana; Miranda, 1982) e sua limitação a produtividade de cacaueiros quando em níveis insuficientes (SOUZA JÚNIOR et al., 1999). A disponibilidade de P é afetada pela variação do pH, sendo que este pode passar para formas não lábeis, tanto pela precipitação do P em solução quanto e principalmente pela sua adsorção aos colóides inorgânicos do solo. Em condições de pH baixo ocorrem a precipitação de P devido a presença de Fe e Al em suas formas iônicas e também a adsorção especifica de P principalmente a oxidróxidos de Fe e Al, abundantes em solos argilosos mais intemperizados. Já em condições de neutralidade ou alto pH presentes em solos neutros ou alcalinos levam a formação de precipitados de P-Ca (Novais et al., 2007). A presença de altos teores de Al na solução do solo limita a absorção de P, diminuindo a concentração do nutriente em todos os tecidos de plantas de cacau. Porém altas doses de corretivos também diminuem os teores de P na raiz do cacaueiro (Morais; Santana; Santana, 1978). 1.4 Micronutrientes e o cacaueiro A frequência na ocorrência de deficiência de micronutrientes em cultivos agrícolas aumentou nos últimos 40 anos devido: adoção de cultivares com maiores demandas desses elementos; incorporação de solos menos férteis à exploração agrícola; intensificação no uso de fertilizantes fontes de macronutrientes com maior grau de pureza, em especial fertilizantes fosfatados; menor adoção de aportes de matéria orgânica aos solos; além de fatores naturais, como baixos teores naturais de micronutrientes no solo e antrópicos, como uso errôneo ou ineficiente das práticas de correção do solo ou aporte de outros nutrientes (Fageria et al., 2002; Alloway, 2008). Para o cacaueiro, Santana (1974) já alertava que a adoção de variedades mais produtivas com possível incremento na demanda de micronutrientes, exportação de nutrientes pelas colheitas, uso intensivo de fertilizantes e diminuição do sombreamento em plantios poderiam provocar e agravar os quadros de deficiência em micronutrientes, principalmente em solos mais intemperizados. São descritos relatos de deficiências de Mn e Zn em cultivos no sul da Bahia devido à aplicação de altas doses de calcário (MORAIS; SANTANA; SANTANA, 1978; NAKAYAMA; 1988), que elevam o pH, diminuindo a disponibilidade de ambos os elementos pela formação de precipitados, além da intensificação do processo de adsorção especifica para o Zn. O P apresenta uma interação negativa com ambos os elementos no solo e com o Zn na planta. Segundo Meurer, Rheinheimer e Bissani (2010) a adubação fosfatada se constitui em um dos fatores que limitam a disponibilidade de Cu+2, Zn+2 e Mn+2. Lindsay (1991) sugere que fosfatos de manganês são responsáveis delo decréscimo na concentração de Mn no solo onde as concentrações de P lábil excedem as de Mn lábil. Entretanto, a reação ácida de alguns adubos fosfatados pode provocar maior disponibilidade de Mn às plantas (Fageria, 2002; Malavolta, 2004). REFERÊNCIAS ABREU, C.A.; LOPES, A.S.; SANTOS, G.C.G. Micronutrientes. In: NOVAIS, R.F.; ALVAREZ, V.H.; BARROS, N.F.; FONTES, R.L.F.; CANTARUTTI, R.B.; NEVES, J.C.L.;. (Org.). Fertilidade do solo. Viçosa: SBCS, 2007. p. 645-736. AGRIANUAL: anuário da agricultura brasileira. São Paulo: FNP Consultoria & Agroinformativos, 2010. ALLOWAY, B.J. Zinc in soil and crop nutrition. 2ª Ed. Bruxelas, Paris: IZA e IFA, 2008. 139 p. CABALA ROSAND, P.; SANTANA, C.J.L.; MIRANDA, E.R.; Repostas de cacaueiro "catongo" a doses de fertilizante no sul da Bahia, Brasil. Revista Theobroma, v.12, n.4, p.203-216. 1982. 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CAPÍTULO 1 – ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIROS RESUMO: Com o objetivo de avaliar as respostas a aplicação de Zn em mudas de cacaueiros, clone PH 16, cultivadas em amostras de Latossolos do sul da Bahia foi desenvolvido um experimento fatorial 3 x 9, constituído por três Latossolos com diferentes teores de argila e a aplicação de nove doses de Zn na forma ZnSO2: 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm -3 de Zn. As variáveis analisadas foram: massa seca foliar, do caule, da parte aérea, da raiz e total; área foliar e massa foliar especifica, avaliadas aos 240 dias de cultivo. Ao final do experimento, avaliaram-se também os teores de nutrientes na folha diagnóstico e nos solos. Foram obtidos modelos de regressão para todas as variáveis. A matéria seca total foi utilizada como variável base para elaboração de uma classificação nutricional de Zn nas plantas e no solo. Houve respostas diferenciadas a aplicação de Zn tanto para a produção de biomassa quanto para os teores foliares de P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn e Cu. Termos para indexação: Theobroma cacao L., micronutrientes catiônicos, adubação. SUMMARY: In order to evaluate the responses to Zn application of cocoa seeds grown clone PH 16 in Oxisols in southern Bahia has developed a 3 x 9 factorial experiment consisting of three Oxisols with different clay contents and application of nine doses of Zn in the form corresponding to ZnSO2 equivalent to 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm -3 of Zn. The variables studied were: dry matter (MSPA), leaf dry mass (MSF), stem dry mass (MSC), root dry mass (MSR), total dry matter (MST), leaf area (AF) specific leaf mass (MFE) evaluated at 240 days of cultivation. The analysis in the diagnostic leaf nutrient levels and soil were also performed. Regression models were obtained for all variables. The MST was used as a variable basis for developing a nutritional classification of Zn in plants and soil. There were different responses to Zn application both for biomass production and for the contents of P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn and Cu. Key words: Theobroma cacao L., cationic micronutrients, fertilization. INTRODUÇÃO O cacaueiro (Theobroma cacao L.) é uma árvore com origem nas bacias dos rios Amazonas e Orenoco, tendo sido dispersa para outras regiões tropicais ao redor do globo, constituindo importante atividade econômica devido à exploração de suas amêndoas secas na produção de chocolate. Planta de clima tropical úmido, adaptou-se bem as condições climáticas do sul da Bahia (GRAMACHO et al. 1992), sendo esta a principal zona produtora de cacau no Brasil, respondendo atualmente por cerca de 75% da área total sobre cultivo e 63% da produção nacional (AGRIANUAL, 2010). No final da década de 80 a chegada à região do fungo Moniliophtora perniciosa, causador da doença vassoura-de-bruxa do cacaueiro, provocou severos danos à capacidade produtiva da lavoura. Como principal medida profilática e de combate a essa doença foi adotada a substituição gradual da lavoura tradicional por clones tolerantes a essa doença, apresentando estes, também, alto potencial produtivo. A produção de uma determinada espécie agrícola é resultante de múltiplas variáveis, sendo que o manejo da fertilidade dos solos se apresenta como uma das mais facilmente manipuláveis pela ação humana por meio das práticas de adubação, que permitem adequar o status nutricional do solo àqueles ideais ao pleno desenvolvimento e produção de uma determinada cultura (RAIJ, 1991; MEURER, 2007). A adoção de variedades mais produtivas com maior demanda nutricional, a utilização de fertilizantes para a aplicação de macronutrientes apresentando maior grau de pureza, a pobreza natural dos solos em determinados micronutrientes, a incorporação de regiões de baixa fertilidade natural na expansão agrícola, a diminuição no uso de resíduos orgânicos na produção agrícola e o uso errôneo de práticas agronômicas, como a correção de acidez do solo, são caracterizados como os principais fatores por trás da deficiência de micronutrientes (FAGERIA et al., 2002). Dentre os micronutrientes, o zinco (Zn) é apontado como aquele que apresenta deficiência mais frequente em plantios de cacau no sul da Bahia (CHEPOTE et al. 2005). O Zn apresenta importantes funções como co-fator enzimático em diversos processos fisiológicos (MASCHNER, 1995; ALLOWAY, 2008). O teor de argila do solo é apontado por vários estudos como um fator que influencia a disponibilidade de Zn para as plantas, bem como sua mobilidade no solo (CUNHA et al., 1994; OLIVEIRA et al. 1999; NASCIMENTO e FONTES, 2004; ABREU et al., 2007; ALLOWAY, 2008; CASAGRANDE et al., 2008). Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e a nutrição de mudas de cacaueiros do clone PH 16, cultivadas em três Latossolos em resposta à aplicação de nove doses de Zn. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual de Santa Cruz, município de Ilhéus, Bahia. Utilizou-se um fatorial 3 x 9, constituído por três solos e nove doses de Zn (0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm-3), na forma de ZnSO4.7H2O. A implantação do experimento foi realizada em delineamento em blocos ao acaso com três repetições, sendo a parcela experimental constituída por uma planta por vaso. As amostras dos solos utilizados foram retiradas do horizonte B (profundidade de 20-60 cm) de três Latossolos do sul da Bahia, caracterizados quimicamente e granulometricamente segundo Embrapa (1999) (Tabela 1). As mudas foram produzidas pelo enraizamento de estacas apicais de ramos plagiotrópicos de cacaueiros, do clone PH 16. O enraizamento foi induzido com a aplicação do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB) na concentração de 6 g kg-1, em tubetes de 288 cm³ com um substrato composto por casca de pinus decomposta mais fibra de coco na proporção volumétrica 2:1. As plantas foram mantidas em câmara climatizada para enraizamento por um período de trinta dias. Após esse período foram transplantadas para sacos plásticos com 1 dm3 de substrato composto por areia mais serragem na proporção volumétrica 2:1. As plantas foram novamente transplantadas para vasos plásticos vazados com capacidade para 12 L, contendo 11 dm³ dos solos peneirados em malha de 5 mm. Antes do transplantio fez-se correção da acidez dos solos com CaCO3 e MgCO3 (Ca:Mg 4:1), pelo método de saturação por bases, visando elevá-la para 80%. Todos os solos receberam a mesma adubação de plantio, em mg dm-3: 400 de fósforo (P), 120 de potássio (K), 169 de nitrogênio (N), 50 de enxofre (S), 10 de manganês (Mn), 2 de cobre (Cu), 0,8 de B e 0,3 de molibdênio (Mo), na forma de fosfato monoamônico, sulfatos de potássio, manganoso e de cobre, ácido bórico e molibdato de amônio. Foram aplicadas, por meio de solução com ZnSO2, as doses de Zn correspondentes a cada tratamento e após homogeneização com as amostras de solo, as mudas foram transplantadas para os vasos. A partir de 30 dias após o início do experimento fez-se adubação quinzenal com 50 mg dm-3 de N, aplicados por meio de solução com uréia. Aos 150 dias após o início do experimento foram acrescidos a adubação quinzenal 10 mg dm-3 de P e 20 mg dm-3 de K na forma de MAP purificado e KNO3. A irrigação dos vasos foi realizada visando manter a quantidade da água próxima a 80 % da capacidade de campo. Tabela 1 – Resultado das analises granulométricas e químicas1/ dos três solos estudados. Solo Arg Sil Ar pHM.O. P-rem Ca Mg Al H+Al H20 ----- % ----- -1 -1 g kg mg L -3 T ------mmolc dm ------ P K Zn Fe Mn B Cu -3 ------------ mg dm ------------ 1 22 14 64 4,8 17 12,4 2 2 51 94 99 0,9 19 0,4 61 13 0,3 0,7 2 42 11 47 5,6 38 19,9 20 8 0 52 81 0,3 27 1,4 60 7,9 0,1 1,0 3 59 8 33 4,4 26 14,5 3 2 9 60 66 0,8 12 0,3 56 8,5 0,1 0,6 1/ Arg (argila), Sil (silte), Ar (areia); pH em água 1:2,5; M.O. (matéria orgânica) - Walkley-Black; 2+ +2 3+ -1 P, K, Cu, Fe, Mn e Zn - Mehlich-1; Ca , Mg e Al - KCl 1,0 mol L ; H + Al - Acetato de cálcio -1 0,5 mol L a pH 7; T (CTC a pH 7,0); B - H2O quente, de acordo com EMBRAPA (1999). P-rem -1 -1 (P remanescente) - solução de CaCl2 10 mmol L mais 60 mg L de P, solo/solução 1:10. Após 240 dias do início do experimento foram coletadas folhas, caule e raiz, sendo também realizada uma amostra composta de cinco folhas diagnóstico por parcela, para avaliação do estado nutricional da planta. A folha diagnóstico é a terceira folha em um ramo totalmente maduro que não apresente lançamentos foliares recentes. Cada órgão foi seco em estufa de circulação forçada a 65° C, até massa constante e pesados para obtenção das variáveis: massa seca da raiz (MSR), massa seca foliar (MSF), massa seca do caule (MSC), massa seca da parte aérea (MSPA = MSF+MSC) e massa seca total (MST = MSPA+MSR). Também foi obtida a área foliar (AF) medida por fotometria com o aparelho Licor-3100 Área Meter–Licor Inc., Nebraska, USA. A massa foliar específica (MFE) foi calculada (MFE = MSF/AF) para cada parcela. As folhas diagnóstico foram lavadas com uma rápida imersão em solução de HCl a 0,2%, com dupla lavagem em água deionizada antes da secagem em estufa, posteriormente foram pesadas, moídas e analisadas quimicamente (EMBRAPA, 1999). Foi calculada também a relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (MSPA/MSR). Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão, com coeficientes lineares e quadráticos ou raiz quadráticos, sendo aceitos os modelos que apresentaram todos os coeficientes significativos a até 10% de probabilidade, pelo teste F. Como análise complementar foi utilizada, quando necessário, o teste de médias de Tukey a 5% de significância do erro para definir classes dos tratamentos quantitativos (doses de Zn) que não apresentassem diferenças estatísticas entre si. As faixas de concentração de Zn na planta e no solo foram estabelecidas com base na produção estimada da MST, visto que esta variável reflete de maneira integrada o todo da planta, de acordo com o seguinte critério: baixo (MST < 90%), médio (≥ 90% MST < 99%), adequado (MST ≥ 99%), alto (95% > MST < 99%; após o ponto de máxima produção de MST), tóxico (MST ≤ 95% de toxidez, após o ponto de máxima produção de MST). O nível crítico (NC) foi considerado o limite inferior da faixa adequada. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os modelos de regressão estimados para a variável MSR dos três solos estão presentes na figura 1a. a) c) b) d) Figura 1 – (a) massa seca da raiz (MSR); (b) massa seca do caule (MSC); (c) massa seca foliar (MSF) e (d) massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função a doses de Zn, nos três solos estudados. No solo 1, a MSR (figura 1a) apresentou efeito linear negativo a partir da dose de 2 mg dm-3 de Zn. O teste de Tukey não demonstrou diferenças significativas entre as doses de 0 a 2 mg dm -3 com decréscimo a partir desta dose. O maior incremento na produção MSR foi observado no solo 2 (figura 1a), a qual apresentou neste solo efeito quadrático, com a máxima produção estimada na dose de 35,6 mg dm-3 de Zn. O maior teor de matéria orgânica desse solo (tabela 1) pode ter propiciado melhores características físicas e químicas do mesmo, influindo na disponibilidade de água e nutrientes à planta. No solo 3, semelhante ao ocorrido no solo 2, a MSR demonstrou efeito quadrático, com máxima produção na dose estimada de 25 mg dm -3 de Zn, porém com incrementos na produção de MSR inferiores àqueles obtidos no solo 2 (figura 1a). Trabalhos envolvendo resposta à aplicação de Zn na produção de MSR, em cultivos perenes apresentam resultados distintos em função da espécie e das condições experimentais: Fernandes et al. (2003), em estudo de aplicação de P e Zn, observaram efeito linear positivo do Zn sobre a MSR para mudas de cupuaçuzeiro, para as doses de 0, 5 e 10 mg dm -3; Corrêa et al. (2002), também em estudo de adubação de P e Zn, porém em aceroleira, obtiveram a máxima produção de MSR na dose de 5 mg dm -3 de Zn, em combinação com a dose de 300 mg dm-3 de P; por sua vez, Corrêa et al. (2005) não obtiveram efeito significativo das dose de Zn sobre esta variável, para mudas de mamoeiro. Os modelos de regressão para as variáveis MSC, MSF e MSPA são apresentados nas figuras 1b, 1c e 1d, respectivamente. No solo 1, a MSF e MSPA não apresentaram diferença significativa, pelo teste de médias de Tukey, entre as doses de 0 a 4 mg dm-3; após 4 mg dm-3 houve decréscimo na MSF e na MSPA das plantas cultivadas nesse solo (figuras 1b e 1c). No solo 2, não ocorreram efeitos significativos do Zn na produção de MSF e a MSPA, entre as doses de 0 e 2 mg dm -3, segundo o teste de Tukey; após 2 mg dm-3 houve efeito decrescente para ambas as variáveis em função das doses de Zn (figuras 1b e 1c). No solo 3, a MSF e a MSPA aumentaram até a dose estimada próximo a 9 mg dm-3 de Zn, decrescendo após esta dose (figuras 1c e 1d). Nesse solo, o teor foliar de Zn estimado, para obtenção da máxima produção de MSPA foi de 136 mg kg-1; valor semelhante ao encontrado por Nakayama (1989) que, em estudo sobre a aplicação de Zn em mudas de cacaueiro, obteve a máxima produção de MSPA na dose de 2,2 mg kg-1 de Zn, com teor foliar de Zn de 144 mg kg-1. Em estudo da adubação com P e Zn em mudas seminais de cacaueiro, Corrêa et al. (2006) obtiveram resposta positiva ao Zn, somente para produção de MSF, até a dose de 5,6 mg dm-3 de Zn. A MSC (figura 1b), no solo 1, apresentou incrementos até a dose de 1,0 mg dm-3 com diminuição após esta dose, sendo a única variável relacionada a produção de massa seca que apresentou diferença significativa na amplitude das doses 0 a 4 mg dm-3 de Zn, neste solo. No solo 2, ocorreu ausência de resposta significativa as doses de Zn para MSC; enquanto que no solo 3, houve incremento da MSC até a dose de 9 mg dm-3 de Zn, similarmente ao observado para as variáveis MSF e MSPA (figuras 1c e 1d). Para os solos 2 e 3, a máxima produção de MSR foi alcançada em doses superiores àquelas necessárias para obtenção da máxima produção de MSPA (figuras 1a e 1d). Essas doses, 35,6 e 25 mg dm-3, provocaram uma diminuição na produção de MSPA em aproximadamente 11,2% e 5,2%, para os solos 2 e 3, respectivamente. Resultados similares foram encontrados por Natale et al. (2002), em estudo sobre a aplicação de Zn para mudas de goiabeira, porém não houve o mesmo comportamento no trabalho de Natale et al. (2004), que pesquisando o desenvolvimento de maracujazeiros obteve a máxima produção de MSPA e MSR na dose de 5 mg dm -3 de Zn. Os resultados obtidos por Favarin et al. (2007), em trabalho com duas variedades de café, já apontam a máxima produção de MSR em doses menores às determinadas para máxima obtenção da MSPA, divergindo dos resultados aqui obtidos. Essa divergência de resultados pode também ser atribuída, em parte, pela forma diferenciada com que os nutrientes vegetais afetam a produção total de biomassa de espécies ou genótipos de plantas, influenciando o crescimento e a morfologia de órgãos particulares de maneira específica (MARSCHNER, 1995; EPSTEIN e BLOOM, 2006). As diferenças nos solos utilizados tanto em relação aos teores naturais de Zn disponível, quanto as suas características químicas e físicas também podem ter contribuído para as diferenças entre trabalhos. A maior produção de MST foi obtida no solo 2, que apresentou efeito quadrático com máxima produção na dose estimada de 26,5 mg dm -3 de Zn (figura 2), o que equivaleria a um teor no solo de 11,9 mg dm -3 de Zn, extraído por Mehlich-1. A dose recomendável de Zn, para obtenção de 99% da MST para este solo, foi de 18,7 mg dm-3 de Zn. Neste solo, os incrementos na dose de Zn provocaram decréscimos na MSPA (figura 1c), mas foram compensados pelo incremento de MSR (figura1a). No solo 3, a MST apresentou efeito raiz quadrático, com máxima produção na dose de estimada de 9,8 mg dm -3 (figura 2), correspondendo a um teor de Zn no solo de 4,0 mg dm-3 de Zn. A dose recomendável para este solo foi de 5,8 mg dm-3 de Zn. Este solo foi o que apresentou comportamento mais próximo entre as respostas da MSPA (figura 1c) e da MST (figura 2). A MST no solo 1 não apresentou diferença significativa pelo teste de médias de Tukey entre as dose de 0 a 2 mg dm -3 de Zn. Após essa dose houve decréscimo na produção de MST (figura 2), evidenciando efeito tóxico das doses de Zn sobre o desenvolvimento das plantas, ou seja, a amplitude das doses de Zn utilizadas no experimento foi excessiva e comprometeu a resposta dos cacaueiros cultivados nesse solo, provocando a redução da MST, mesmo nas doses menores. A menor capacidade tampão de acidez do solo 1 certamente também auxilia entender o efeito negativo das doses de Zn sobre a produção de matéria seca das mudas, pois neste solo houve processo de reacidificação elevado, sendo que as análises químicas realizadas ao final do experimento apontaram que, em média, o Al3+ chegou a 3,0 cmolc dm-3 e a saturação por Al foi de 43 %. Esse efeito tóxico do Al3+ possivelmente foi potencializado com o incremento nas doses de Zn. Por isso, não foi possível estabelecer classes de suficiência para as mudas cultivadas neste solo. As doses estimadas de Zn para a obtenção da máxima produção de MST nos solos 2 e 3 enquadram-se dentro da faixa encontrada por Chude e Obigbesan (1983), que obtiveram maior produção em MST nas doses de Zn de 10 mg dm-3 para a variedade Amazônica e 50 mg dm -3 para a variedade Amelonada; demonstrando a grande variação na demanda de Zn entre variedades de cacau. É importante destacar que todos os experimentos citados avaliando o efeito do Zn sobre mudas de cacaueiro (CHUDE e OBIGBESAN, 1983; OLIVEIRA et. al. 1989; NAKAYAMA, 1989; CORRÊA et al. 2005) utilizaram mudas seminais de diferentes variedades. Para outros cultivos perenes, as doses obtidas para a máxima produção de MST são muito inferiores às obtidas neste trabalho. Fernandes et al. (2003), avaliando a resposta de cupuaçuzeiros, obtiveram a maior produção em MST na dose de 5 mg dm-3 combinada com a dose de 300 mg dm -3 de P. Corrêa et al. (2005), estudando a adubação com Zn para a formação de mudas de mamoeiro, estimaram a dose recomendada em 2 mg dm -3 de Zn. Lima et al. (2007), estudando o efeito do P e Zn no crescimento de mudas de maracujazeiro-amarelo, encontraram a máxima produção de MST na dose de 5 mg dm-3 de Zn. Os resultados da MST em resposta as doses de Zn aqui obtidos, quando comparados a resultados para outras culturas, demonstram que há uma alta exigência nutricional de Zn para cacaueiros do clone PH 16, fato ratificado pelos altos teores das faixas de suficiência estabelecidas em folhas diagnóstico (tabela 2). Figura 2 - Massa Seca Total (MST) de mudas de cacaueiro (clone PH 16), após 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo. Os modelos para as variáveis AF e MFE são apresentados na figura 3. A AF acompanhou o comportamento das variáveis MSF e MSPA para os solos 1 e 2. Nas mudas cultivadas no solo 1, a AF não apresentou diferenças significativas entre as doses de 0 a 4 mg dm -3 de Zn, pelo teste de Tukey, decrescendo após este último valor. A AF dos cacaueiros cultivados no solo 3 apresentou efeito quadrático com decréscimos a partir da dose estimada de 26,7 mg dm-3 de Zn, superior a dose estimada para o decréscimo na MSF. Em outros trabalhos com Zn, para cultivos perenes, não foram encontrados efeito linear negativo das doses de Zn sobre a AF, como verificado nos solos 1 e 2, sendo mais comum respostas quadráticas, como observada para o solo 3. Neste contexto, Natale et al. (2002), estudando o efeito de doses de Zn em mudas de goiabeira, obtiveram resposta quadrática com máxima AF na dose de 1,8 mg dm-3 de Zn; Natale et al. (2004), em estudo sobre aplicação de Zn em mudas de maracujazeiro, também obtiveram resposta quadrática para a variável AF com máxima produção dessa variável na dose de 5 mg dm -3 de Zn. Nos solos 2 e 3, a MFE não variou em função das doses de Zn, mas aumentou linearmente com o incremento de Zn no solo 1 (figura 3b), porque neste caso houve maior redução da AF (figura 4a) em relação à redução da MSF (figura 1c). a) b) Figura 3 – (a) área foliar (AF) e (b) massa foliar específica (MFE) de mudas de cacaueiro (clone PH 16), após 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo. Os modelos obtidos para a relação MSPA/MSR são apresentados na figura 4. Estes demonstram decréscimos desta variável para as plantas cultivadas nos solos 2 e 3 até as doses estimada de 45,4 e 27,8 mg dm-3 de Zn respectivamente. Isso pode ser justificado pelo fato de que em plantas sob deficiência nutricional, como a presente os solos 2 e 3 até as doses de 26,8 e 9,8 mg dm-3 (figura 2), o balanço entre os fitorreguladores auxina/citocinina na planta é afetado em favor da auxina, o que promove maior crescimento radicular. Em excesso de nutrientes, o quadro se inverte com favorecimento da produção de citocinina favorecendo o desenvolvimento da parte aérea vegetal (EPSTEIN e BLOOM, 2006). Porém, para o solo 1, o comportamento foi distinto aos dos outros dois solos, possivelmente porque nesse solo a toxidez por Al foi potencializada pela toxidez de Zn, observada em doses bem menores (figura 2), a partir de 2 mg dm-3 de Zn. O desequilíbrio na relação dos fitorreguladores auxina/citocinina em favor do último provoca a diminuição no processo de elongação radicular, apontada por Marschner (1995), como um dos principais sintomas de toxidez por metais pesados e exemplificada por Soares et al. (2001), em estudo com eucalipto, onde a raiz apresentou alta sensibilidade à toxidez de Zn. Os teores de Zn disponível no solo, extraído por Mehlich-1, ao final do experimento, em função das doses de Zn seguiram modelos lineares, com coeficientes angulares variando de 0,40 a 0,52 (figura 5). Essa variação, que reflete a taxa de recuperação de Zn pelo extrator Mehlich-1, foi inversamente proporcional aos valores de P-remanescente (P-rem) e não mostrou proporcionalidade em relação ao teor de argila (tabela 1), indicando que o Prem seria uma característica mais apropriada, que o teor de argila, para ser utilizada em estudos sobre a disponibilidade e a adsorção desse elemento, como sugerido por Couto et al. (1992). Os modelos representativos dos teores de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn na folha diagnóstico são apresentados nas figuras 8 e 9. Destes somente os teores foliares médios de K nos três solos se apresentaram abaixo da faixa de suficiência indicada por Souza Júnior et al. (2012), para cacaueiros adultos. Os teores foliares de Mg das plantas cultivadas nos solos 2 e 3 e de Cu nos solos 1 e 3 também apresentaram valores menores que a faixa sugerida no mesmo trabalho. Os teores de K na folha diagnóstico dos cacaueiros nos três solos apresentaram inicialmente declínio com os incrementos na dose de Zn (figura 6 a), posteriormente os teores de K aumentaram, possivelmente devido ao efeito concentração provocado pela redução da massa seca dos diferentes órgãos da planta (figura 1). Paiva et al. (2003) não obtiveram efeitos sobre os teores foliares de K em mudas de cedro, em função de doses de Zn. Figura 4 – Relação MSPA/MSR de mudas de cacaueiro (clone PH 16), após 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo. Figura 5 – Teores de Zn no solo extraído por Mehlich-1, após 240 dias, em função das doses de Zn nos três solos estudados. Os teores de P na folha diagnóstico mostraram efeitos distintos entre os solos: quadrático no solo 1, sem efeito no solo 2 e linear negativo no solo 3 (figura 6b). Resultados semelhantes ao observado para os solos 1, 2 e 3 foi obtido, respectivamente: por Paiva et al. (2003), para mudas de cedro; por Fernandes et al. (2001), para mudas de Cordia goeldina e por Oliveira et al. (1988), para mudas de cacaueiro. O estudo da interação tanto no solo, quanto na planta, entre P e Zn, ainda é alvo de várias pesquisas. Dos três solos, somente no solo 2 houve efeito das doses de Zn sobre os teores foliares de Ca (figura 6c), com incrementos substanciais desse elemento com os aumentos nas doses de Zn. No mesmo solo, o Mg também aumentou com o incremento das doses de Zn (figura 6d), estes resultados divergem daqueles encontrados por Paiva et al. (2003), que encontraram efeitos decrescentes dos teores foliares de cátions bivalentes em função do incremento de doses de Zn. Esse efeito negativo que foi observado para o Mg, nos solos 1 e 3 (figura 6d), possivelmente ocorreu devido a interação negativa entre Zn e Mg, como é citada por Marschner (1995). Na maioria dos casos, os tratamentos influenciaram os teores foliares de micronutrientes (figura 8). O aumento nas doses de Zn além de aumentar os teores foliares deste nutriente (figura 8c), também aumentou os teores de Mn nas plantas cultivadas nos solos 1 e 2 (figura 8a). Em revisão sobre esta temática, Fageria (2001) cita o efeito benéfico do Zn sobre a translocação de Mn em soja. Os teores foliares de Fe apresentaram decréscimo nas folhas das plantas cultivadas nos solos 1 e 3, em função do aumento das doses de Zn (figura 8b), resultado semelhante ao obtido por Oliveira et al. (1988), em estudo da adubação com P, Fe e Zn em mudas de cacaueiro, porém não houve variação significativa dos teores foliares de Fe nas plantas cultivadas no solo 2. Os teores foliares de Cu nas plantas não apresentaram efeito definido com os incrementos de Zn no solo 2 (figura 8d). Porém, para as mudas cultivadas nos solos 1 e 3, houve decréscimo com posterior acréscimo dos teores foliares de Cu. As classes de fertilidade do solo e de nutrição de plantas para Zn, para os solos 2 e 3, estabelecidas de acordo com porcentagem da produção da MST, são apresentadas na tabela 2. A faixa foliar de suficiência, ou faixa adequada, determinada no solo 3 (tabela 2) é semelhante às sugeridas por Malavolta (2006) e Souza Júnior et al. (2012), para cacaueiros adultos. a) b) c) d) Figura 6 – Teores de macronutrientes na folha diagnóstico: (a) Potássio, (b) Fósforo, (c) Cálcio e (d) Magnésio, de mudas de cacaueiro (clone PH 16), aos 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos estudados. Tabela 2 – Classes de fertilidade dos solos e nutricionais para Zn, para mudas de cacaueiros, clone PH 16 -3 1/ SOLO -1 Teor no solo (mg dm ) Baixa Média Adequado Alto Teor na folha diagnóstico (mg kg ) Tóxico Baixa Média Adequado Alto Tóxico 2 < 1,7 1,7 - 8,1 8,2 - 15 16 - 21 > 22 < 57 57 - 169 170 - 291 292 - 359 > 360 3 < 0,2 0,2 - 2,1 2,2 - 5 6-9 > 10 < 33 34 - 103 104 - 185 186 - 243 > 244 1/ Extrator Mehlich-1. a) b) c) d) Figura 8 – Teores de micronutrientes na folha diagnóstico: (a) Manganês, (b) Ferro, (c) Zinco e (d) Cobre, aos 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos estudados. CONCLUSÕES 1 – Ocorreram diferenças nas respostas de acúmulo de matéria seca mudas de cacaueiros à aplicação de Zn de acordo com o solo cultivado e o órgão (raiz, caule e folhas) analisado. 2 – As maiores doses de Zn, independente do solo ou do órgão analisado, provocaram toxidez. 3 – A adubação com Zn influenciou, de modo geral, o teor foliar de nutrientes. 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CAPÍTULO 2 – CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E MANGANÊS PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO RESUMO: Com o objetivo de avaliar as respostas à correção da acidez do solo em conjunto com a aplicação de Mn e de P sobre mudas de cacaueiros, clone PH 16, foi desenvolvido experimento trifatorial incompleto utilizando a matriz experimental Box-Berard aumentada (+3) com a saturação por base (V), aplicação de Mn e P como fatores. A amplitude da V% a ser alcançada foi de 33,5 a 96,5 %, as doses de Mn variaram entre 4 a 76 mg dm-3 e as de P entre 15 a 285 mg dm-3 (P aplicado em 25% do volume de solo). As variáveis estudadas foram: massa seca da raiz (MSR), foliar (MSF), do caule (MSC), da parte aérea (MSPA) e total (MST), área foliar (AF) e massa foliar especifica (MFE) avaliadas aos 240 dias de cultivo. Determinaram-se os teores de nutrientes na folha diagnóstico e o conteúdo total de nutrientes nas folhas. Foram obtidos modelos de regressão para todas as variáveis em função dos tratamentos. A aplicação de Mn não apresentou efeito sobre a MSR, MSC e MST, porém influenciou a produção de MSF, MSPA e AF das mudas de cacaueiro, devido à interação do micronutriente com o P e a V%. De modo geral, a produção de matéria seca das partes das plantas incrementou linearmente com o aumento de V% e mostrou efeito quadrático ou raizquadratico em respostas às doses de P. De modo geral, as doses de Mn, P e calagem afetaram os teores de nutrientes na folha diagnóstico e o conteúdo total de nutrientes acumulado nas folhas. Palavras-chave: Theobroma cacao L., Mn, P, calagem. SUMMARY: To value the responses to the liming of soil with the application of Mn and P on cocoa seeds grown clone PH 16 an experiment was conducted using the experimental matrix trifatorial incomplete experimental Box-Berard increased (+3) with the base saturation, Mn application and P as factors. The extent of saturation of the base reached was 33.5 to 96.5%, the concentrations of Mn content ranged from 4 - 76 mg dm-3 and P levels of 15-285 mg dm-3 applied in 25% of the volume of soil used per pot following variables were studied: dry mass (MSPA), leaf dry mass (LDM), stem dry mass (MSC), root dry mass (RDM), mass total dry matter (TDM), leaf area (LA), specific leaf mass (SLM) evaluated at 240 days of cultivation. The analysis of nutritional content in the leaf diagnosis, the nutritional content of the leaves were also performed. Regression models were obtained for all variables. The application of Mn had no effect on the MSR, MST and MSC, but influenced the MSPA, MSF and AF of cocoa seedlings due to micronutrient interaction with the P and V%. In general, the dry matter production of plant parts increased linearly with increasing V% and showed quadratic or quadratic-root in response to doses of P. Generally, doses of Mn, P and liming affect the nutrient content in the sheet diagnosis and total content of nutrients accumulated in the leaves. Keywords: Theobroma cacao L., Mn, P, liming. INTRODUÇÃO O cacaueiro (Theobroma cacao L.) é uma espécie com origem tropical americana, se constituindo em importante produto para exportação nos principais países produtores: Gana, Costa do Marfim, Nigéria, Indonésia e Brasil. Citados conforme sua posição no ranking de produtores mundiais (AGRIANUAL, 2010). Cultura exigente com relação às características edáficas, principalmente no que concerne a fertilidade do solo, o cacaueiro, quando cultivado em soluções nutritivas, apresenta características de planta tolerante a baixos teores de alumínio (Al). Em estudo sobre a toxidez de Al em plântulas de cacau teores inferiores a 16 mg L-1 de Al em solução nutritiva de Hoagland não provocaram diminuição significativa na produção de massa seca, afetando porém a translocação de P da raiz para a parte aérea das plântulas (SANTANA, ROSAND & MIRANDA, 1973). Outro experimento em solução nutritiva de Steinberg modificada a 1/5 da concentração com a aplicação de doses de Al de 0; 2,5; 5 e 10 mg L-1 não apresentou efeito significativo sobre a produção de massa seca de plântulas de cacau, porém o incremento das doses de Al diminuiu a absorção de N, P, Ca e Mg, e aumentou a absorção de K (EZETA & SANTANA, 1979). Estudos realizados com mudas seminais de cacaueiro, cultivadas em vaso, demonstraram tolerância à saturação por Al (m%) no solo próximos a até 45%, com diminuição acentuada dos decréscimos de matéria seca com valores de m% inferiores a 16%; todavia a correção da acidez do solo com consequente diminuição da m% e acréscimos de Ca e Mg apresentaram incrementos na produção de massa seca das plantas (MIRANDA & DIAS, 1971; SANTANA et al., 1973). Em estudo dos efeitos do Al sobre o crescimento e nutrição de cacaueiros cultivados em vasos com solos em câmara de crescimento e tendo os valores de m% de 0,2; 19 e 26% como tratamento, ocorreu um decréscimo significativo na produção de massa seca da raiz e da parte aérea, além de diminuição do comprimento do caule, tamanho da raiz e taxa de crescimento relativo da planta com a elevação da m% (BALLIGAR; FAGERIA, 2005 a; 2005 b). Estes autores estimaram o nível crítico de m% (saturação por Al equivalente a diminuição de 10% na produção de massa seca) em 2% para a produção de massa seca da raiz e 15% para a produção de massa seca da parte aérea. Os autores citam ainda que as absorções de Ca, Mg, K, Cu, Fe, Mn e Zn foram significativamente diminuídas pelo incrementos na m%.; o boro foi o único elemento a apresentar incrementos com a elevação da m%. Apesar da atribuída tolerância a solos ácidos pelo cacaueiro, a correção da acidez dos solos na cultura do cacau na região sul da Bahia vem sendo estudada desde o fim da década de 60 pela Comissão Executiva para o Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), enfocando principalmente os efeitos dos corretivos sobre alterações do pH e dos teores de Al3+, Ca2+ e Mg2+ (SANTANA; CABALA ROSAND; MORAIS, 1971; MORAIS et al. 1975; MORAIS et al. 1978; SANTANA; CABALA-ROSAND, 1984; NAKAYAMA; CABALA; MORAIS,1988). Ao avaliar o efeito da incorporação de calcário no crescimento de mudas de cacaueiros cultivadas em quatro solos da região cacaueira, Santana et al. (1971) obtiveram respostas em produção de massa seca em dois dos quatro solos utilizados, sendo os dois solos responsivos à correção da acidez do solo aqueles que apresentavam baixos teores naturais de Ca 2+ e Mg2+ e alta m%. Em estudo da aplicação de calcário e P no desenvolvimento de plântulas de cacaueiro, Morais et al. (1978) encontraram a maior produção de matéria seca de mudas da variedade Catongo com a utilização de 25% da dose de calcário necessária para corrigir o solo ao pH 6,4, pelo método SMP de determinação da necessidade de calagem em conjunto com a aplicação de 20 mg dm-3 de P; a correção do solo aumentou a absorção de P pela planta, contudo a aplicação de doses mais elevadas de corretivo daquela supracitada, provocou declínio nos teores de Zn e Mn na planta. Considerando a fertilidade natural dos solos, o P é o nutriente que, de modo geral, provoca maior limitação a produção de cacau no sul da Bahia (MORAIS et al.,1978; CABALA ROSAND et al.,1982). Nos solos altamente intemperizados, o fenômeno da adsorção de P torna o manejo deste nutriente oneroso, sendo que ao se corrigir o solo para pH entre 5,5 e 6,5 ocorre uma melhoria na disponibilidade de P para as plantas, devido a diminuição de sítios de adsorção de P nas superfícies dos colóide minerais do solo. Ao favorecer o crescimento do sistema radicular, a correção da acidez do solo contribui para a maior absorção de muitos nutrientes, principalmente aqueles transportados no solo por difusão, como o P, o que melhora o estado nutricional como um todo da planta (MALAVOLTA, 2004; SOUSA et al., 2007). Os micronutrientes catiônicos têm sua disponibilidade altamente reduzida em situações de aumento do pH do meio (FAGERIA, BALIGAR e CLARK, 2002). A formação de fosfatos com metais bivalentes também pode provocar a precipitação e consequente indisponibilidade de micronutrientes. Lindsay (1991) sugere que altos teores de P lábil são responsáveis pela formação de fosfatos de manganês, que reduzem os teores de Mn lábil no solo. Porém Fageria (2001) relata interação benéfica entre Mn e P devido à capacidade acidificante de certos fertilizantes fosfatados como o super simples e o fosfato mono amônico . Além dos aspectos nutricionais, o Mn é apontado por Nakayama (1995) e Aguilar (1999) como um elemento que mais interfere na tolerância pelo cacaueiro à doença vassoura-de-bruxa, tendo sido testado como indutor de resistência a esta doença (Silva et al. 2008). Este estudo teve como objetivo de avaliar a resposta de mudas de cacaueiros à aplicação conjunta de doses de P e de Mn em combinação com a correção da acidez do solo. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual de Santa Cruz, município de Ilhéus, Bahia. Três fatores foram utilizados na elaboração de um fatorial incompleto: doses de fósforo (P) e de manganês (Mn) e valores de saturação por base (V%) a serem alcançadas pela aplicação de corretivo da acidez do solo, combinados de acordo com a matriz experimental de Box-Berard aumentada (+3), resultando num total de 21 tratamentos. O experimento foi realizado no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As mudas foram obtidas junto ao Instituto Biofábrica do Cacau e produzidas pelo enraizamento de estacas apicais de ramos plagiotrópicos de cacaueiros, do clone PH 16. O enraizamento foi induzido com a aplicação do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB) na concentração de 6 g kg-1, em tubetes com capacidade de 288 cm³, contendo substrato formado por casca de pinus compostada mais fibra de coco na proporção volumétrica 2:1. As mudas, com aproximadamente 120 dias, foram transplantadas para vasos, contendo 10 dm 3 de solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo, com 53 % de argila, sendo caracterizado quimicamente (tabela1), de acordo com EMBRAPA (1999). Antes do transplantio, o solo utilizado foi peneirado em malha de 5,0 mm e posteriormente foi adubado com, em mg dm -3: 100 de potássio (K), 169 de nitrogênio (N), 42 de enxofre (S), 2 de cobre (Cu), 0,8 de boro (B), 8 de Zn e 0,15 de molibdênio (Mo), na forma de sulfatos de potássio, de zinco e de cobre, ácido bórico e molibdato de amônio; além dos tratamentos: doses de corretivo, P e Mn. O N foi aportado junto ao P, na forma de fosfato monoamônico (MAP), sendo completado com nitrato de amônio para evitar diferenças entre os tratamentos, devido às diferenças nas doses de MAP equivalentes aos níveis de P utilizados. Para cada fator em estudo, foram estimados os sete níveis préestabelecidos pela matriz experimental de Box-Berard aumentada (+3), que formaram as sete doses constituintes do fatorial incompleto. Para o estudo da correção do solo foi utilizado como corretivo uma mistura de carbonatos de cálcio e magnésio P.A. (3:1). As doses de corretivos foram calculadas para se obter sete níveis de saturação por base: 33,5; 38,75; 47,5; 65; 82,5; 91,25 e 96,5%. As doses de P foram obtidas de acordo com a aplicação de MAP purificado equivalente as doses de: 15; 37,5; 75; 150; 225; 262,5 e 285 mg dm 3 de P; a aplicação de P foi localizada no volume superficial de 25 % do solo utilizado. As doses equivalentes de Mn foram aplicadas com o uso de cloreto de manganês P.A. e foram iguais a: 4, 10, 20, 40, 60, 70 e 76 mg dm -3 de Mn. A parcela experimental foi constituída por duas mudas de cacaueiros do clone PH 16 por vaso. Foram realizados aportes quinzenais de N e K nas doses respectivas de 25 mg dm-3 a 10 mg dm-3 do trigésimo ao sexagésimo dia; após este período as dose foram aumentadas para 50 mg dm -3 de N a 25 mg dm-3 de K. As fontes de N e K foram: nitrato de amônio e cloreto de potássio. A irrigação das mudas foi realizada visando manter a quantidade da água próxima a 80 % da capacidade de campo. Após 240 dias do início do experimento foram coletadas folhas, caule e raiz; sendo coletada também amostra composta por oito folhas por parcela, quatro por planta, da folha diagnóstico (3ª folha por ramo maduro, segundo SOUZA JÚNIOR et al., 2012), a ser utilizadas no estudo de teores dos nutrientes. As demais folhas das plantas também foram analisadas, visando a obtenção do conteúdo total de nutrientes acumulado nas folhas: valor obtido pela multiplicação do teor de nutrientes pela massa seca das folhas (folhas diagnóstico mais demais folhas). Cada órgão foi seco em estufa de circulação forçada a 65° C até massa constante e pesados para obtenção das variáveis: massa seca da raiz (MSR), massa seca foliar (MSF), massa seca do caule (MSC), massa seca da parte aérea (MSPA = MSF+MSC) e massa seca total (MST = MSPA+MSR). Também foram obtidas: a área foliar (AF), medida por fotometria com o aparelho Licor3100 Área Meter–Licor Inc, Nebraska, USA; a massa foliar específica (MFS), calculada pela fórmula MFE = MSF/AF e a relação massa seca da parte aérea/massa seca da raiz (MSPA/MSR). Antes da secagem, as folhas foram lavadas com o uso de solução de HCl a 0,2 % (v/v) e dupla imersão em água deionizada; sendo que após secas, foram pesadas, moídas e analisadas quimicamente, de acordo com EMBRAPA (1999). Ao fim do experimento, amostras de solo superficiais (0-5 cm) e subsuperficiais (metade inferior do vaso), em cada parcela, foram coletadas e caracterizadas quimicamente (EMBRAPA, 1999). Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão, com coeficientes lineares e quadráticos ou raiz quadráticos, com e sem interação, sendo aceitos os modelos que apresentaram todos os coeficientes significativos a até 10 % de probabilidade, pelo teste F e maior R2 ajustado. Para representação gráfica dos modelos que apresentaram efeitos significativos para os três fatores em estudo, optou-se por cortes nos volumes de resposta, na maior e menor dose de Mn ou P ou valor de V%, visando assim obter graficamente superfícies de resposta com os dois fatores que mais influenciaram cada variável de resposta. Tabela 1 – Análise química do solo utilizado no experimento. pH M.O. P-rem -1 -1 g kg 5,6 26 mg L 22 S P K -3 mg dm 13 1 22 +2 Ca +2 Mg +3 Al H+Al -3 T Zn Fe Mn B Cu -3 ------------ mmolc dm -----------------------mg dm -----------8,8 3,9 0 37 50,3 1,4 76 3,6 0,1 0,5 1/ pH em água 1:2,5; M.O. (material orgânica) – Walkley-Black; P, K, Cu, Fe, Mn e Zn – 2+ +2 3+ -1 -1 Mehlich-1; Ca , Mg e Al – KCl 1,0 mol L ; H + Al – Acetato de cálcio 0,5 mol L a pH 7; T (CTC a pH 7); B – H2O quente, de acordo com EMBRAPA (1999). RESULTADOS E DISCUSSÃO A MSR (figura 1a) não foi afetada pela aplicação de Mn. Este não apresentou efeito direto ou interação com os outros dois fatores estudados na produção de MSR. O sistema radicular vegetal pode ser afetado por concentrações excessivas de Mn apresentando sintomas de toxidez, porém geralmente a parte aérea, especificamente as folhas, são afetadas primeiro (FOY, 1976; FOY et al., 1978), o que justificaria a ausência de resposta ao Mn apresentada pela variável MSR. Sendo que Prado (2008) cita que a deficiência de Mn pode inibir o desenvolvimento da raiz devido à diminuição do alongamento das células radiculares, por causa de distúrbios no metabolismo lipídico ou do ácido giberélico ou do fluxo de carboidratos para as raízes. O aumento da saturação por base (V%) estimada resultou incremento linear na produção da MSR, porém, a baixa V% obtida nas análises finais dos solos das parcelas (anexos 3 e 4) indicam que os valores iniciais estimados ficaram bem distantes dos alcançados após oito meses de cultivo. Certamente isso aconteceu devido ao reduzido volume de solo (10 dm 3), para o tempo do experimento; a depleção de bases no solo, como conseqüência da absorção pelas plantas, ressaltando-se que a parcela era composta por duas plantas por vaso, com expressivo ganho de matéria seca (figuras 1 e 2); efeito acidificante de alguns fertilizantes como MAP e nitrato de amônio; com consequente reacidificação do solo. Esse efeito de acidificação do solo, ocorreu principalmente na camada de 0 a 5 cm que apresentou menores valores de pH, Ca2+ e Mg2+ e V% em relação as amostras subsuperfíciais das mesmas parcelas (anexos 5, 6, 7 e 8), possivelmente porque essa camada superficial foi adubada no plantio com os tratamentos de P, via MAP, além de receber as adubações de cobertura com N e K, o que provocou maior desenvolvimento do sistema radicular e consequentemente absorção de nutrientes pelas plantas. A máxima produção de MSR foi obtida para a dose de 122 mg dm-3 de P concentrada na quarta parte superficial do volume de solo, em combinação com a máxima V% estimada, 96,5% (figura 1a). O efeito da calagem sobre o sistema radicular se dá principalmente pela neutralização do Al3+ e fornecimento de Ca2+ que provoca um melhor desenvolvimento radicular (PRADO, 2008). Baligar e Fageria (2005a), em estudo sobre o efeito do Al sobre o desenvolvimento de plântulas de cacau, obteve saturação por Al crítica de 2 %, para a massa seca radicular; enquanto a saturação crítica para a parte aérea foi de 15%, exemplificando o efeito deletério de maiores saturações por Al, e consequentemente baixas saturações por base, sobre o desenvolvimento do sistema radicular do cacaueiro. Apesar do papel do Mn na síntese de lignina (MARSCHNER, 1995), a aplicação de Mn não produziu efeito sobre a produção de MSC (figura 1b), similarmente ao observado para MSR. O aumento da V% também resultou em incremento da produção de MSC (figura 1b). Também para o P, a resposta da MSC foi semelhante ao observado para MSR (figuras 1a e 1b), sendo a máxima produção de MSC obtida para a dose de 119 mg dm-3 de P concentrada na quarta parte superficial do volume de solo, em combinação com a máxima V% estimada, 96,5% (figura 1b). As variáveis relacionadas à parte aérea da planta, MSF, MSPA e AF, mostraram respostas semelhantes (figuras 2a, 2b e 3a), apresentando comportamento raiz quadrático em resposta à correção da acidez do solo e ao P e, apesar do Mn não mostrar efeito direto significativo, as interações P x Mn e V% x P x Mn foram significativas, sendo a primeira negativa e a segunda positiva. a) ) b) Figura 1 – a) Massa seca da raiz (MSR) e b) Massa seca do caule (MSC) de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn. a) ) b) Figura 2 – a) Massa seca foliar (MSF) e b) Massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn. Em cinza, superfície de resposta equivalente a menor dose de Mn (4 -3 -3 mg dm ) e em branco, superfície de resposta equivalente a maior dose de Mn (76 mg dm ). A máxima produção de MSF, para uso da menor dose de Mn (4 mg dm 3 ), foi obtida para V% estimada igual a 68 % em combinação com a dose de 145 mg dm-3 de P. Para a maior dose de Mn (76 mg dm-3), a máxima produção de MSF foi alcançada na V% estimada de 96,5 %, combinada, com dose de P de 202 mg dm-3. A máxima produção de MSPA, na aplicação da menor dose de Mn, foi obtida para a dose de P de 135 mg dm -3 em conjunto com a V% estimada de 69%; enquanto para a maior dose de Mn, a máxima produção de MSPA foi obtida com a combinação da dose de 187 mg dm -3 de P e V% estimada de 96,5%. A máxima AF, para a dose 4 mg dm -3 de Mn, foi alcançada para dose de P de 135 mg dm-3 e V% estimada em 69,3 %; para a maior dose de Mn, a máxima AF foi obtida na dose de 185 mg dm -3 de P em combinação com a V% estimada de 96,5 % (figura 3a). O aumento do teor de Mn em um experimento para avaliar a resposta de 14 variedades de café arábica cultivadas em solução nutritiva com duas concentrações de Mn (7,0 e 70,0 μmol L-1) provocou decréscimos nas variáveis MSF e AF em sete variedades, sendo que os autores atribuíram essa resposta às diferenças na tolerância a Mn entre genótipos (ZABINI; MARTINEZ; SILVA, 2007). A MFE (tabela 2) foi a única variável relacionada à produção de biomassa a apresentar efeito direto do Mn com resposta raiz quadrática à aplicação do nutriente. O P apresentou efeito linear crescente e a V% estimada apresentou somente efeito significativo em interação sobre a MFE. Na menor V% estimada (33,5%), a elevação das doses de P provocaram aumentos na MFE, quando acompanhado de doses de Mn inferiores a 40 mg dm-3, uma maior síntese de carboidratos, devido ao aumento da disponibilidade de P, acompanhado por um menor transporte de carboidratos para as raízes devido a deficiência de Mn, elemento necessário a este processo pode justificar o fato ; Já na maior V% estimada (96,5%), o aumento nas doses de Mn e de P aumentaram e diminuíram, para o último elemento com muito menos intensidade que o primeiro, respectivamente, a MFE. Tabela 2 – Equação da variável MFE em g por parcela. MFE 0,5 ŷ = 0,005 + 0,00002**P + 0,0002**Mn - 0,0000005**P Mn - 0,0000002**P V + 0,000000005**P V Mn 2 R = 0,58 A relação MSPA/MSR foi influenciada pelos três fatores estudados, com resposta raiz quadrática aos incrementos em V% estimada e Mn e interação destes com o P (figura 3b). Os incrementos de Mn provocaram acréscimos na relação MSPA/MSR na aplicação da menor dose de P (15 mg dm-3) entretanto quando a estimada ultrapassou o valor V% aproximado de 50% a relação MSPA/MSR começou a diminuir. O efeito benéfico da calagem sobre o desenvolvimento do sistema radicular pode servir como justificativa ao ocorrido. Além de que Marschner (1995) e Prado (2008) informam que em situações de deficiência de P a relação MSPA/MSR é afetada decrescendo, fato que justifica o comportamento desta variável em resposta a aplicação da maior dose de P (285 mg dm-3) em conjunto com incrementos tanto em V% estimada quanto na dose de Mn. É interessante se observar que o modelo estimado no uso da máxima dose de P (285 mg dm-3) indicou decréscimo na relação MSPA/MSR quando as maiores doses de Mn foram combinadas com baixos valores de V% estimada, efeito gerado possivelmente pelos maiores teores de Mn disponível no solo. Marschner (1995) inclui entre os sintomas de toxidez por Mn o decréscimo do sistema radicular, porém Foy (1978) afirma que os sintomas de toxidez por Mn no sistema radicular só se apresentam após a expressão de sintomas de toxidez do elemento na parte aérea, citada por Mukhopadhyay e Sharma (1991) como órgão com maior acúmulo de Mn na planta, sendo que, porém a maior concentração do nutriente se dá na raiz. Zabini et al. (2007) não encontraram efeito significativo do Mn para a relação MSPA/MSR de 14 variedades de café arábica cultivadas em duas concentrações do elemento em solução nutritiva. Em saturações por base mais baixas há uma maior probabilidade de aumento na disponibilidade de Mn, devido ao menor pH existente nestes solos principalmente em valores de V% inferiores a 50%, além de menores teores de Ca e Mg disponíveis, cátions bivalentes que podem limitar a absorção de Mn (SOUSA et al., 2007; PRADO, 2008). a) b) Figura 3 – a) Área foliar de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn. Em cinza, da superfície de -3 resposta equivalente a menor aplicação de Mn (4 mg dm ) e em branco, superfície de resposta -3 equivalente a maior dose de Mn (76 mg dm ). e b) Relação parte aérea raiz das mesmas -3 plantas. Em cinza, menor aplicação de P (15 mg dm ) e em branco, maior dose de P (285 mg -3 dm ). Figura 4 – Massa seca total (MST) de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn. As doses de Mn assim como sua interação com a V% estimada e P não apresentaram efeito significativo sobre a MST (figura 5), similarmente a resposta da MSR. A máxima produção de MST foi obtida com a maior V% estimada em conjunto com a dose de 120 mg dm -3 de P. Essa dose de P resultou num teor disponível de P, após oito meses de cultivo, de 33 mg dm -3 de P. Essa ausência de efeito das amplas doses de Mn na alteração da MST sugere que o cacaueiro, clone PH 16, apresenta características de tolerância a altos teores de Mn. Há relatos em trabalhos que apontam teores foliares de Mn em cacaueiros superiores a 1000 mg kg-1, sem prejuízo ao desenvolvimento e à produção da planta (SOUZA JÚNIOR et al. 2012), o que entra em acordo com os dados obtidos neste trabalho onde os teores foliares de Mn variaram entre 137 e 1716 mg kg-1 (anexo 6). Hernandez et al. (2010), estudando o efeito de Mn sobre caramboleira, também não obtiveram grandes efeitos deletérios da aplicação de Mn sobre desenvolvimento das plantas, afirmando que a deficiência do elemento é mais prejudicial que seu excesso; porém, outras culturas perenes, como a goiabeira, são bem mais sensíveis ao excesso desse elemento (Salvador et al., 2003). Os modelos de regressão referentes aos teores nutricionais presentes na folha diagnóstico estão presentes na tabela 3. O teor foliar de K variou de 12,5 e 24,6 g kg-1, o qual foi influenciado pelos três fatores em estudo. O menor teor foliar de K ocorreu na combinação das doses de P de 24 mg dm-3 e 76 mg dm-3 de Mn e na V% estimada de 96,9%. O maior teor foliar de K ocorreu na combinação das doses de 285 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn na V% estimada de 33,5 %. Os três fatores apresentaram resposta raiz quadrática negativa para os teores de K, entretanto os maiores decréscimos nesta variável só foram obtidos com elevação da V% estimada. Em estudo em solução nutritiva com diferentes doses de Al, Ezeta & Santana, (1979) encontraram aumento da absorção de K com os incrementos nos teores de Al em solução. A diminuição nos teores de K com o aumento da V% pode ser explicado pelo efeito antagônico entre os teores de Ca e Mg que foram fornecidos pela correção do solo e o K. Os teores foliares de P variaram entre 0,87 e 1,64 g kg-1. O menor teor de P foi obtido na aplicação de 15 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e saturação por bases de 33,5 % e o maior teor foliar de P foi estimado na dose de 285 mg dm-3 de P, 4 mg dm-3 de Mn e na saturação por base de 96,5%. O Ca apresentou teores foliares entre 5,9 e 19,0 g kg-1. Não houve efeito das doses de Mn sobre os teores foliares de Ca sendo significativos somente os efeitos das doses de P e a V% estimada. O menor teor de Ca estimado ocorreu nas combinações de 15 mg dm-3 de P em conjunto com a V% estimada de 33,5%. Já o máximo valor para o teor de Ca foi obtido na combinação de 95 mg dm-3 de P junto com a V% estimada de 96,5%. O Mg apresentou teores foliares variando de 2,0 a 4,4 g kg-1, os quais foram influenciados pelo aumento da V% estimada, que teve efeito linear positivo na folha diagnóstico (tabela 2), resultado devido ao fornecimento desse nutriente via corretivo. A interação da V% estimada com os outros dois fatores foi significativa sendo negativa nas interações duplas (V% x P e V% x Mn) e positiva na interação tripla. O menor teor de Mg ocorreu na máxima dose de P (285 mg dm-3), em conjunto da V% estimada de 33,5% e da dose de 4 mg dm -3 de Mn. Tabela 3 – Equações do teor foliar de nutrientes na folha diagnóstico em função da correção da acidez do solo (V) e da adubação com P e Mn Nutriente R Equação 2 -1 K g kg 0,5 ŷ = 58,7 + 0,35**Mn + 0,5**V + 0,0007**Mn P - 0,004**V Mn -1,92**Mn 0,5 0,5 0,51**P - 7,7**V P ŷ = 0,52 – 0,002**Mn – 0,002*P + 0,003**V + 0,072**P Ca ŷ = 14,2 – 0,024**P + 0,35**V – 0,00014°V P + 0,75**P Mg ŷ = 1,94 + 0,019**V - 0,00015**Mn V – 0,00005**V P + 0,0000007**V P Mn 0,75 0,5 0,5 0,84 0,5 – 3,92**V 0,95 0,69 -1 mg kg 0,5 - 0,24**P + 3,3**Mn - 0,002**Mn P+ 0,005**V Mn + 0,59 0,5 0,97 0,5 Fe ŷ = - 21,8 +5,7**P 0,00004**V P Mn Mn ŷ = - 586 + 122**Mn Zn ŷ = - 226,3 – 0,72**P – 6** V + 18,9**P Cu ŷ = 6,01 + 0,075**Mn – 0,001**Mn P + 0,0000083**V P Mn + 0,36*P 0,5 + 102,2**P - 5**P + 0,057**Mn P - 0,0006**V P Mn 0,5 0,72 0,5 + 83,76**V 0,5 0,48 O teor de Fe variou entre 100 e 376 mg kg-1 na folha diagnóstico. O menor teor foliar de Fe foi obtido na menor dose de P, em conjunto com a menor dose de Mn e na menor V% estimada. O maior teor foliar de Fe foi obtido na combinação das maiores doses de P, Mn e V% estimada. Os teores de Mn nas folhas variaram entre 130 a 1908 mg kg-1. Estes aumentaram com o incremento das doses de Mn; a V% estimada mostrou efeitos raiz quadrático negativo e linear positivo; as doses de P só foram significativos em interações (Tabela 2). O menor teor foliar de Mn foi obtido na dose de P igual a 15 mg dm-3 em combinação com a dose de 4 mg dm -3 de Mn na V% estimada de 57,8 %. O maior teor foliar estimado de Mn foi obtido na combinação das maiores doses de P e Mn e da menor V % estimada. Os teores foliares de Zn variaram entre 24 e 266 mg kg-1 sendo afetados somente pelos incrementos nas doses de P e da V% estimada. O menor teor foliar de Zn foi obtido na dose de P igual a 15 mg dm -3 em combinação com a V% estimada de 96,5 %. O maior teor foliar estimado de Zn foi obtido na combinação na dose de P de 175 mg dm-3 em conjunto com a V % estimada de 48,6 %. Os teores de Cu variaram entre 6 e 16 mg kg-1. O menor teor foliar de Cu foi obtido na combinação da dose 285 mg dm -3 de P, V% estimada de 33,5 % e da dose de Mn igual a 76 mg dm -3. Doses de P e de Mn, respectivamente, de 145 e 76 mg dm-3, associados a V% estimada de 92,5% resultaram no maior teor foliar de Cu estimado. O conteúdo de K no total das folhas variou entre 280 e 2305 mg por parcela sendo que a aplicação de P e o incremento na V% estimada provocaram resposta raiz quadrática, sendo o maior conteúdo de K observado nas doses de 145 mg dm-3 de P e 4 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 64,7 %. Para essa variável, a interação Mn x P foi negativa e a interação tripla P x Mn x V% foi positiva (Tabela 3). Para o conteúdo de P (Tabela 4), os incrementos nas doses de Mn provocaram somente efeito negativo devido a interação com o P e positivo em interação do Mn com os outros dois fatores. A aplicação do P e o aumento na V% estimada apresentaram efeito raiz quadrático, com o máximo conteúdo de P na aplicação da dose de 195 mg dm-3 de P em combinação com a V% estimada de 96,5%. O conteúdo foliar de P variou entre 10,8 a 173,4 mg por parcela. Já o conteúdo de Ca sofreu efeito raiz quadrático tanto para as doses de P, quanto da V% estimada. O maior conteúdo de Ca foi obtido nas doses de 205 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn, em combinação com a maior V% estimada. O conteúdo de Ca na planta apresentou a amplitude de 73,9 a 2395,4 mg por parcela. O Mg apresentou o conteúdo foliar variando entre 32,6 e 509,0 mg por parcela. O maior conteúdo foliar foi estimado nas doses de 195 mg dm -3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5%. O conteúdo de Fe nas folhas variou de 1,1 a 36 µg por parcela. O menor conteúdo de Fe foi estimado nas doses de 285 mg dm -3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V%estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Fe ocorreu nas doses 205 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5%. O Mn apresentou conteúdo foliares variando entre 6,3 e 193,5 µg por parcela. O menor conteúdo de Mn foi observado para a aplicação de 15 mg dm 3 de P e 4 mg dm-3 de Mn e V estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Mn foi obtido na aplicação da dose de 285 mg dm -3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V estimada de 92,5%. O conteúdo foliar de Zn variou entre 1,3 e 27,4 µg por parcela. O menor conteúdo foliar de Zn foi verificado nas doses de 285 mg dm -3 de P e 52 mg dm-3 de Mn, em combinação com 33,5 % da V% estimada. O maior conteúdo de Zn foi verificado para as doses de 285 mg dm-3 de P e 72 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5 %. O conteúdo foliar de Cu variou entre 0,07 e 2,1 µg por parcela. O menor conteúdo foliar de Cu foi estimado para as dose de 285 mg dm -3 de P e 72 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Cu foi verificado para as doses de 165 mg dm-3 de P e 72 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5 %. Tabela 4 – Equações do conteúdo foliar de nutrientes em função da correção da acidez do solo (V) e da adubação com P e Mn Nutriente R Equação 2 mg por parcela ŷ = - 131,1 + 1,02**V P 0,5 0,5 + 2,6**P - 1,01**P - 0,0094**P Mn + 0,0001**V P Mn 0,81 0,5 0,5 ŷ = - 8162 + 1936**V -121**V + 392,8**P -16,2**P - 0,13**P Mn + 0,0015**V P Mn 0,5 0,5 ŷ = - 6106 + 1273**V -71,34**V + 351,5**P -14,6**P - 0,15**P Mn + 0,0019**V P Mn 0,5 0,5 ŷ = - 1368 + 304,1**V -17,9**V - 3,2**P + 74,7**P - 0,032** P Mn + 0,00039**V P Mn K Ca Mg 0,69 0,84 0,77 µg por parcela Fe ŷ = - 8,15 - 0,18**P - 0,00095*P Mn + 0,000013**V P Mn + 4,5**P Mn ŷ = - 11,28 + 3,7**P 0,5 Zn ŷ = - 100,8 +24,64V 0,000027**V P Mn Cu ŷ = - 1,1 + 0,12**V 0,5 0,5 0,5 + 1,72**Mn - 0,008**P Mn + 0,00008**V P Mn – 1,6**V + 4,7**P 0,5 0,5 – 0,01**P + 0,24**P – 0,18**P - 0,002**P Mn + 0,50 0,84 0,62 – 0,00009**P Mn + 0,000001**V P Mn 0,68 CONCLUSÕES 1- De modo geral, o acúmulo de matéria seca pelos diferentes órgãos das mudas do cacaueiro foi afetado pela correção da acidez e pela adubação com P no solo; a adubação com Mn influenciou apenas as variáveis relacionadas ao acúmulo de biomassa da parte aérea. 2 - A correção da acidez e a adubação com P e Mn afetaram o teor de nutrientes na folha diagnóstico, bem como o acúmulo total de nutrientes nas folhas. 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Influência do manganês sobre a nutrição mineral e crescimento da pimenteira do reino (Piper nigrum, l.). Sciencia agricola. v.52, n.2, p.376-383. 1995. ZABINI, A.V.; MARTINEZ, H.E.P.; SILVA,C.A.; Tolerância de progênies de cafeeiros (coffea arabica L.) ao excesso de manganês em solução nutritiva. Coffee Science, v.2, n.1, p.87-96. 2007. 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o desenvolvimento de mudas de cacaueiro do clone PH 16 a aplicação de Zn deve ser realizada levando em conta o teor de argila do solo. As doses de Zn apresentaram efeito tóxico quando aplicadas em doses superiores a 40 mg dm-3. Sendo que os teores nutricionais na folha diagnóstico foram influenciados pelos incrementos nas doses de Zn. A aplicação conjunta de um corretivo da acidez do solo e de uma fonte de P localizado se mostraram benéficas ao desenvolvimento de mudas de cacau do clone PH 16, a aplicação de Mn porém não provocou efeito sobre a produção de biomassa das mudas afetando entretanto as variáveis relacionadas a biomassa da parte aérea da planta. Os incrementos nos teores de Mn afetaram os teores foliares de outros nutrientes. O cacaueiro apresentou uma alta amplitude nos teores de Mn sem efeitos severos a produção de biomassa. Anexo 1 - Valores de pH, P, K, H+Al, Al, Ca, Mg, SB, T e t das 81 amostras de solo das parcelas experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999). Solo Zn mg dm 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 Bl. pH -3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 P K H2O mg dm 4,7 4,8 4,5 * 4,6 4,6 4,6 4,6 4,5 4,5 * 4,7 4,6 4,7 4,5 4,7 4,9 4,6 * 4,7 4,8 4,5 4,7 4,9 4,6 4,5 4,6 5,1 4,4 4,5 5 4,8 4,8 4,8 4,9 4,8 5 4,8 4,8 4,9 4,9 4,7 5 132 132 126 * 126 144 150 144 126 132 * 110 110 84 110 88 92 100 * 84 88 104 125 105 100 125 92 42 54 42 42 42 144 48 48 54 36 42 32 46 32 29 34 * = unidade experimental perdida. -3 74 79 74 * 83 69 76 60 76 86 * 74 81 57 79 31 48 52 * 36 50 45 64 83 43 74 33 43 52 22 33 38 33 29 29 52 26 38 45 43 48 38 26 H+Al Al Ca Mg SB T T -3 ------------------cmolc dm ------------------- 9,2 10,7 9,5 * 7,6 9,2 7,8 7,0 10,3 10,3 * 8,0 8,8 7,4 8,5 7,8 7,8 8,6 * 8,7 8,4 8,0 8,8 7,9 8,5 9,1 8,8 7,8 8,5 7,9 7,6 8,7 6,9 8,3 10,2 7,9 8,3 7,6 7,0 7,1 6,6 6,5 7,7 3,3 3,4 3,2 * 3,2 3,7 2,7 2,6 4,0 3,5 * 2,7 2,9 3,0 3,3 2,7 2,6 3,5 * 2,6 2,9 2,7 2,5 2,3 3,0 3,3 2,2 0,3 0,5 0,6 0,4 0,8 0,5 0,5 0,5 0,6 0,5 0,6 0,6 0,5 0,7 0,6 0,5 2,5 2,6 2,9 * 3,2 2,4 3,3 3,4 1,9 2,6 * 3,1 2,9 3,1 2,8 3,5 2,8 2,4 * 3,7 2,6 3,4 2,9 2,7 3,1 2,4 3,9 2,4 1,4 0,9 1,5 1,4 1,1 0,8 1,2 1,5 1,3 1,4 2,2 1,9 1,6 1,6 2,1 0,4 0,4 0,4 * 0,4 0,4 0,6 0,5 0,4 0,3 * 0,4 0,6 0,4 0,4 0,4 0,6 0,3 * 0,4 0,5 0,7 0,6 0,7 0,6 0,6 0,7 0,1 0,3 0,2 0,2 0,5 0,4 0,5 0,2 0,4 0,2 0,2 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 3,4 3,5 3,8 * 4,2 3,3 4,5 4,5 2,8 3,4 * 4,2 4,0 4,0 3,7 4,4 3,8 3,1 * 4,4 3,5 4,5 4,0 3,8 4,1 3,4 5,1 3,1 2,1 1,3 1,9 2,2 1,8 1,5 1,6 2,3 1,7 1,9 2,9 2,5 2,2 2,1 2,6 12,6 14,2 13,3 * 11,8 12,4 12,3 11,5 13,1 13,7 * 12,2 12,8 11,5 12,2 12,2 11,5 11,7 * 13,1 11,9 12,4 12,8 11,7 12,6 12,6 13,8 10,9 10,6 9,2 9,6 10,9 8,6 9,8 11,9 10,2 10,0 9,5 9,9 9,6 8,9 8,6 10,3 6,8 6,9 7,0 * 7,3 6,9 7,1 7,0 6,8 6,9 * 6,9 7,0 7,0 7,1 7,2 6,4 6,6 * 6,9 6,4 7,1 6,4 6,1 7,1 6,7 7,2 3,3 2,6 1,9 2,3 2,9 2,2 2,0 2,2 2,8 2,2 2,5 3,5 3,0 2,9 2,7 3,0 Anexo 1 – Continuação. Solo Zn mg dm 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 Bl. -3 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 pH P H2O mg dm 4,9 5 4,9 4,9 4,7 5 4,6 5 4,9 4,6 4,8 4,4 4,6 4,3 4,6 4,5 4,3 4,5 4,5 4,4 4,5 4,5 * 4,5 4,4 4,5 4,5 4,4 4,4 4,3 4,3 4,2 4,6 4,5 4,3 4,4 4,2 4,2 48 24 29 27 48 19 32 32 34 32 38 78 60 78 60 66 78 66 54 66 66 42 * 48 26 42 52 52 66 52 48 42 44 42 50 44 40 42 * = unidade experimental perdida. K -3 36 19 29 33 41 38 52 38 41 38 36 79 55 52 36 36 45 41 52 55 45 36 * 48 36 52 57 52 57 48 50 33 36 33 50 91 36 48 H+Al Al Ca Mg SB T T -3 ------------------cmolc dm ------------------- 6,9 6,3 7,0 9,3 8,2 7,3 6,4 7,9 8,3 7,8 8,6 8,4 7,2 8,7 9,5 9,9 10,9 11,4 10,0 10,8 11,6 9,4 * 8,3 8,4 7,9 9,6 8,0 8,0 7,0 7,0 7,3 7,8 6,9 7,4 6,1 6,5 7,2 0,5 0,3 0,8 0,6 0,7 0,3 0,3 0,5 0,4 0,8 0,5 0,9 0,6 1,1 0,7 1,1 1,2 1,0 1,1 0,9 0,7 0,9 * 0,8 1,1 0,8 0,7 1,1 0,9 1,0 1,2 1,4 0,9 1,1 1,0 0,5 1,2 1,3 2,3 2,2 1,6 0,8 1,2 2,1 2,4 1,6 2,6 1,1 2 1,2 1,7 0,9 1,4 1,3 0,8 1,0 0,8 1,2 1,6 1,6 * 1,3 1,2 1,0 1,4 0,8 0,7 1,1 0,8 0,6 1,6 0,9 1,4 1,7 0,7 0,8 0,3 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 * 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,4 0,2 0,2 3,0 2,6 1,9 1,3 1,7 2,7 3,2 2,3 3,3 1,6 2,5 1,9 2,3 1,4 1,8 1,8 1,3 1,5 1,2 1,7 2,2 2,2 * 1,9 1,6 1,6 2,0 1,3 1,3 1,7 1,3 1,0 2,0 1,3 1,9 2,5 1,1 1,3 9,8 9,0 8,9 10,6 10,0 10,0 9,6 10,2 11,6 9,4 11,1 10,2 9,5 10,2 11,3 11,7 12,2 12,8 11,3 12,6 13,9 11,6 * 10,3 10,0 9,5 11,6 9,3 9,4 8,6 8,3 8,3 9,8 8,2 9,3 8,6 7,6 8,5 3,5 2,9 2,7 1,9 2,4 3,1 3,5 2,7 3,7 2,3 3,0 2,8 2,9 2,6 2,5 2,8 2,5 2,4 2,3 2,6 2,9 3,0 * 2,7 2,7 2,4 2,7 2,4 2,3 2,6 2,5 2,4 2,9 2,4 2,9 3,0 2,3 2,5 Anexo 2 - Valores de m, V, Fe, Cu, Mn e Zn das 81 amostras de solo das parcelas do experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999). Argila Zn % mg dm 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 Bl. -3 m V -----%----- 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 * = unidade experimental perdida. 49,3 49,0 45,7 * 43,1 53,0 37,5 36,5 59,2 50,6 * 39,3 42,1 42,8 47,1 38,2 41,0 52,8 * 36,9 45,4 37,2 38,4 37,6 41,7 48,9 30,2 7,8 19,0 30,6 15,7 26,2 20,7 23,2 24,5 19,4 20,9 25,3 18,2 15,4 27,1 24,7 28,7 * 35,2 26,2 36,4 38,9 21,2 25,0 * 34,2 31,5 35,1 30,7 36,3 32,7 26,8 * 33,4 29,3 36,0 30,9 32,7 32,8 27,4 36,6 28,3 19,6 14,2 20,2 19,9 20,5 15,5 13,8 22,3 17,4 19,5 29,1 26,4 Fe Cu Mn Zn -3 ---------mg dm --------- 94,8 105,0 108,6 * 98,4 50,4 51,0 45,6 109,8 114,0 * 87,0 79,2 74,4 102,0 77,4 70,2 81,6 * 75,0 77,4 74,4 82,2 96,0 73,8 92,4 81,6 58,8 57,0 51,6 52,2 57,6 108,0 97,2 92,4 63,6 58,2 60,6 59,4 51,6 0,8 1,0 1,1 * 1,0 0,8 1,4 1,0 0,8 0,8 * 0,6 0,5 0,6 0,5 0,6 0,6 0,6 * 1,3 1,8 1,4 0,8 0,8 0,7 0,8 0,6 1,9 2,1 2,2 2,1 2,2 2,5 2,2 2,0 2,4 1,8 2,0 1,5 1,5 2,2 2,9 2,6 * 3,0 2,9 2,7 2,3 2,8 2,6 * 2,4 3,0 2,4 2,6 2,1 3,1 2,6 * 2,1 2,5 2,9 2,9 5,4 2,8 3,1 3,8 5,2 5,1 4,0 4,7 4,9 4,4 4,5 4,9 5,6 4,5 5,7 5,7 4,7 0,6 0,7 0,7 * 1,0 0,8 1,2 1,1 1,1 1,7 * 1,8 3,4 2,7 2,7 5,6 5,3 4,9 * 12,0 10,8 21,6 21,0 22,2 25,2 23,4 31,2 0,8 0,8 0,7 1,5 1,1 1,1 1,3 1,4 2,1 2,2 2,6 2,6 3,5 Anexo 2 – Continuação. Solo Zn mg dm 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 Bl. -3 m V -----%----- 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 23,5 21,6 16,1 14,7 9,9 28,5 30,8 27,4 11,1 7,8 17,1 10,4 32,8 16,6 32,3 20,0 44,1 28,3 37,8 47,1 39,3 46,5 32,8 23,8 29,0 * 28,9 39,7 35,1 25,4 44,8 41,0 36,3 48,5 56,8 30,9 45,5 34,8 17,1 50,6 50,7 25,3 24,6 24,9 30,1 29,5 21,7 12,5 17,5 27,0 33,4 22,3 28,3 16,8 22,6 18,2 24,1 14,1 15,9 15,1 10,8 11,4 10,9 13,9 16,1 18,6 * 18,9 16,4 16,4 17,4 14,4 14,3 19,5 15,6 12,5 20,2 15,9 20,6 29,2 14,7 14,8 Fe Cu Mn Zn -3 ---------mg dm --------- 52,8 48,0 45,6 58,8 45,0 46,2 57,0 58,2 42,6 46,2 46,2 57,6 46,8 57,0 53,4 51,6 54,0 47,4 52,2 46,8 52,2 63,6 52,2 51,6 46,2 * 44,4 48,6 43,8 39,6 42,0 46,2 46,2 45,6 45,6 66,6 43,2 48,6 42,0 48,0 51,6 1,4 1,5 1,3 1,3 1,3 1,1 1,7 1,5 1,6 1,5 1,5 1,3 1,8 1,6 2,5 1,6 1,7 1,7 1,5 1,5 1,1 1,6 1,6 1,6 1,2 * 1,2 1,3 1,1 1,0 1,2 1,5 1,3 0,8 0,8 0,6 1,4 1,5 1,0 1,5 1,5 5,0 5,5 5,2 7,9 6,5 5,5 6,8 4,5 5,2 5,7 6,7 8,3 5,4 10,4 2,0 2,3 2,7 2,2 3,1 2,4 2,3 3,0 3,6 3,2 3,2 * 2,4 3,3 2,8 2,0 2,0 2,6 1,8 2,0 2,4 2,4 4,1 3,8 3,3 3,7 3,9 4,6 4,0 7,2 7,5 8,0 16,8 16,8 14,4 20,4 23,4 23,4 39,0 32,4 37,8 0,7 0,6 0,8 1,0 1,0 0,8 1,2 1,0 1,3 2,5 2,0 * 3,2 3,0 2,3 6,2 4,6 4,5 13,2 11,4 7,4 20,4 22,2 27,6 27,0 24,0 21,6 Anexo 3 - Valores de, P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 81 amostras foliares das parcelas experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999). Solo Zn mg dm 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 Bl. -3 P K Ca Mg Fe -1 2,5 2,2 2,2 * 2,2 2,1 3,0 2,3 2,2 2,3 2,2 2,3 2,0 2,3 2,0 2,4 2,0 2,1 * 2,1 2,0 1,8 2,2 1,7 2,8 1,9 2,4 2,8 2,1 1,9 1,9 1,8 1,6 1,8 1,7 2,2 2,2 1,6 1,8 1,8 10,8 9,6 10,0 * 9,6 4,9 11,6 13,7 10,0 13,7 7,0 5,8 11,6 6,6 7,9 11,6 7,9 9,1 * 7,0 9,6 15,0 5,4 11,6 10,0 16,7 10,0 15,4 7,5 8,7 9,6 8,7 11,2 10,0 10,0 12,9 13,7 10,0 6,2 10,0 15,6 14,7 15,0 * 12,3 9,7 14,0 11,8 8,9 13,8 11,4 18,4 13,0 14,5 15,3 17,8 10,5 11,3 * 15,7 7,3 13,6 14,0 8,4 15,6 8,5 15,7 6,0 17,9 9,2 9,4 8,6 6,3 8,4 11,2 6,7 11,4 16,0 9,9 12,4 6,2 6,2 4,4 * 5,3 5,3 5,9 5,0 4,4 5,3 5,6 6,6 4,7 5,0 5,3 5,0 5,0 4,4 * 5,3 3,4 4,1 5,3 3,1 4,4 3,4 4,7 2,9 5,9 2,9 3,3 2,7 2,4 2,8 2,8 2,6 3,3 3,1 3,4 4,4 Zn Mn -1 -----------g kg -------- 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 Cu --------mg kg ------- 54 98 74 * 76 54 90 62 76 90 76 66 52 76 66 68 50 56 * 66 52 76 54 42 50 40 44 54 98 58 72 48 38 48 42 68 90 64 38 66 10 6 8 * 12 6 8 10 8 8 8 8 4 6 6 6 10 8 * 8 8 6 6 10 10 4 6 10 12 10 8 10 8 12 10 10 14 12 12 10 36 26 26 * 66 28 62 48 46 92 74 78 86 144 126 178 152 184 * 408 252 504 528 300 780 384 648 38 28 28 30 52 40 50 66 56 82 98 70 126 346 288 212 * 116 322 300 224 128 252 284 296 436 378 224 218 204 194 * 210 136 454 326 204 408 152 390 104 410 206 234 182 212 184 242 132 248 525 208 248 Anexo 3 – Continuação. Solo Zn mg dm 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 0 0 0 1 1 1 2 2 2 4 4 4 8 8 8 16 16 16 32 32 32 48 48 48 64 64 64 Bl. -3 P K Ca Mg Fe -1 2,1 1,5 1,9 2,2 1,8 1,8 1,8 2,0 2,1 2,0 1,6 1,6 1,8 1,9 1,8 1,8 2,0 2,4 2,0 1,6 2,0 2,0 1,8 2,0 1,9 * 1,6 2,6 1,6 1,7 2,0 1,8 1,8 1,6 1,6 1,7 1,6 1,8 1,6 1,8 1,8 7,9 7,9 8,3 15,4 6,6 8,7 9,6 7,0 8,7 10,8 7,9 14,2 12,1 14,2 9,1 11,6 9,1 12,1 9,1 10,4 9,1 7,9 8,3 11,6 7,0 * 7,0 9,1 7,0 12,9 10,0 10,4 10,8 9,1 8,7 11,6 12,5 12,1 15,4 12,9 16,2 9,4 17,7 12,4 6,6 17,0 10,4 10,7 12,6 15,7 10,5 18,6 11,5 12,5 21,2 12,5 13,6 14,0 11,9 10,6 8,5 11,7 9,5 10,6 10,1 8,8 * 13,7 9,8 10,2 13,0 16,1 8,8 8,9 11,3 7,5 8,8 10,8 6,7 13,8 8,0 14,6 3,2 4,7 3,7 3,7 3,7 2,7 3,2 3,4 5,6 4,1 4,1 4,1 3,4 5,0 3,5 4,1 4,1 5,9 2,6 2,2 2,7 2,4 3,4 3,1 2,7 * 3,4 2,8 2,6 3,7 4,1 2,5 3,0 2,5 2,3 2,6 2,7 2,6 3,7 3,0 3,7 Zn Mn -1 -----------g kg -------- 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Cu --------mg kg ------- 54 44 70 48 52 60 44 48 54 48 54 46 42 58 88 68 68 78 44 40 52 48 52 70 42 * 58 58 46 50 62 44 54 42 44 44 48 56 44 36 56 12 10 10 12 12 10 10 10 12 12 10 8 8 10 8 8 6 8 10 8 8 8 10 8 10 * 8 6 10 8 10 6 8 10 8 8 8 6 4 8 8 88 108 174 90 196 190 228 288 444 324 552 384 384 660 22 24 22 60 56 48 70 54 58 76 70 * 126 118 128 220 300 162 288 348 240 324 360 228 552 300 600 244 190 334 148 478 214 222 282 426 224 414 270 222 536 336 334 200 180 250 208 136 162 232 152 232 * 262 234 218 322 410 222 144 242 152 142 200 134 470 110 352 Anexo 4 - Resultados das análises de pH, P, K, H+Al, Al, Ca e Mg das 84 amostras de solo amostradas de 0 - 5 cm das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Par. Trat. Mn P V -3 % 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 37,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 10 11 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 40 * = unidade experimental perdida. Bl. 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 pH P H2O mg dm 3,8 * 3,6 4,0 3,6 3,8 3,7 3,5 3,6 3,6 3,9 3,6 3,8 3,8 4,2 4,0 3,6 3,6 3,5 3,7 3,9 3,8 3,9 3,9 3,5 3,6 3,9 3,6 3,8 3,6 3,7 3,7 3,5 3,7 3,8 3,8 3,6 3,7 3,5 3,7 3,8 24 * 24 24 30 36 36 24 114 84 78 48 30 30 24 24 72 78 96 84 42 30 30 54 180 240 150 78 156 228 162 216 120 90 120 78 120 114 102 90 6 K -3 220 * 156 156 186 152 126 156 198 258 330 258 141 186 152 300 198 216 186 198 117 198 174 132 186 144 198 198 186 186 186 198 330 228 144 246 258 174 156 186 198 H+Al Al Ca Mg 3 -------cmolc dm ------- 8,5 * 8,8 7,9 8,1 8,1 7,6 7,8 8,9 9,8 10,2 9,0 7,6 7,4 7,1 8,8 8,6 8,5 9,5 8,4 7,2 7,2 7,6 8,2 9,0 8,9 9,2 8,1 8,6 9,0 7,9 8,7 9,1 7,9 8,5 7,7 8,6 7,8 8,3 8,3 6,7 1,2 * 1,6 1,0 1,6 1,3 1,3 1,5 1,6 1,4 1,5 1,7 1,2 1,1 1,1 1,2 1,5 1,6 1,6 1,2 1,2 0,9 1,1 1,1 1,5 1,4 1,3 1,4 1,1 1,4 1,3 1,2 1,5 1,4 1,2 1,1 1,4 1,2 1,5 1,4 1,1 0,2 * 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,4 0,2 0,1 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 * 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Anexo 4 - Continuação. Par. Trat. Mn P V -3 % 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 11 11 11 12 12 12 12 13 13 13 13 14 14 14 14 15 15 15 15 16 16 16 16 17 17 17 17 18 18 18 18 19 19 19 19 20 20 20 20 21 21 21 21 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 * = unidade experimental perdida. Bl. 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 pH P H2O mg dm 3,6 3,7 3,9 3,6 3,5 3,5 3,7 3,5 3,6 3,8 3,6 3,8 * 3,9 4,0 3,5 3,7 3,5 3,6 3,7 3,7 * * 3,8 3,5 3,7 3,9 3,6 3,7 3,8 3,8 * 3,8 4,0 3,5 3,7 3,8 3,9 4,1 3,7 3,6 3,9 3,9 6 7 7 132 54 192 132 30 42 54 72 42 * 78 48 18 18 30 12 7 8 * * 24 24 12 12 144 156 132 66 * 228 114 102 138 108 78 42 114 84 48 54 K -3 156 174 156 186 270 228 186 216 186 174 152 144 * 156 198 198 312 186 186 270 228 * * 132 228 198 246 132 228 156 144 * 144 186 174 144 126 126 132 216 132 132 126 H+Al Al Ca Mg 3 -------cmolc dm ------- 7,9 6,5 6,4 8,8 7,9 9,3 8,5 8,1 8,3 8,1 8,2 7,2 * 9,0 7,0 7,2 7,9 7,8 7,0 8,3 9,5 * * 7,9 8,0 7,2 7,5 9,2 9,1 8,9 8,0 * 9,5 8,0 8,8 8,3 8,3 7,9 7,1 9,2 8,5 7,1 7,5 1,4 1,2 1,1 1,3 1,4 1,4 1,2 1,6 1,6 1,2 1,5 1,2 * 1,0 1,1 1,5 1,3 1,5 1,4 1,5 1,7 * * 1,2 1,6 1,2 1,0 1,3 1,1 1,2 1,2 * 1,1 1,1 1,5 1,3 1,2 1,1 1,0 1,5 1,4 1,1 1,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 * 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 * * 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 * 0,2 0,3 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 * 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 * * 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 * 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 Anexo 5 - Resultados das análises de S, t, T, m, V, Fe, Mn, Zn e Cu das 84 amostras de solo amostradas de 0 - 5 cm do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Par. Mn P V S -3 % -----cmolc dm ----- -------%------ 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 37,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 40 T T M V -3 0,9 * 0,7 0,7 1,0 0,7 0,6 0,7 0,8 1,2 1,4 1,0 0,6 0,8 0,7 1,3 0,8 0,9 0,8 0,7 0,5 1,0 0,7 0,6 0,8 0,7 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 1,3 0,9 0,7 0,9 1,0 0,7 0,7 0,8 0,8 * = unidade experimental perdida. 2,0 * 2,2 1,7 2,5 2,0 1,9 2,2 2,4 2,6 3,0 2,6 1,8 1,9 1,8 2,5 2,3 2,4 2,3 1,9 1,7 1,9 1,8 1,7 2,2 2,0 2,3 2,2 1,9 2,2 2,0 2,0 2,9 2,3 1,9 2,1 2,3 2,0 2,2 2,2 1,9 9,4 * 9,5 8,6 9,1 8,7 8,2 8,5 9,7 10,9 11,7 9,9 8,2 8,2 7,8 10,1 9,4 9,4 10,3 9,1 7,7 8,2 8,3 8,8 9,7 9,5 10,2 8,9 9,4 9,7 8,7 9,5 10,5 8,7 9,1 8,6 9,6 8,6 9,0 9,1 7,5 57,6 * 68,9 58,4 61,5 64,8 67,6 68,5 65,8 54,9 51,3 63,8 68,3 58,6 61,3 48,6 65,3 64,7 66,9 62,9 69,9 48,0 59,0 62,4 65,3 66,9 56,9 63,3 59,1 64,2 61,7 59,8 53,4 61,7 64,2 55,1 59,2 61,9 68,1 64,3 57,3 9,2 * 7,4 8,1 10,8 7,9 7,6 8,2 8,3 10,6 12,4 9,7 6,9 9,5 8,8 12,6 8,6 9,1 7,5 7,8 6,5 12,3 8,9 7,2 8,0 7,0 9,9 9,1 8,3 8,0 8,9 8,4 12,8 10,1 7,3 10,8 10,0 8,7 7,8 8,6 10,8 Fe Mn Zn Cu -3 --------mg dm -------- 63,0 * 70,2 65,4 61,8 64,2 63,6 70,2 63,0 67,8 84,0 76,2 64,8 63,8 67,8 67,8 69,6 68,4 70,8 61,2 99,6 207,0 246,0 228,6 190,8 186,0 238,0 212,0 205,8 189,6 208,8 204,0 214,8 226,2 208,2 209,4 210,0 208,2 220,2 222,0 150,0 2,7 * 2,2 2,0 8,2 3,1 3,2 3,0 1,0 2,3 4,1 2,2 1,3 1,5 1,9 4,7 2,5 3,4 2,8 2,1 1,6 5,6 6,3 6,9 2,7 2,2 4,6 2,5 4,7 3,4 3,2 2,8 2,2 2,5 2,1 2,1 4,8 2,0 4,0 3,2 5,4 4,0 * 3,6 4,8 3,8 3,3 3,3 2,6 3,4 3,9 6,6 3,7 2,9 3,2 4,3 5,0 3,4 3,0 3,4 2,7 3,7 5,1 4,6 6,9 4,8 5,2 6,5 4,7 5,9 4,9 5,2 5,3 6,5 5,4 5,0 4,4 5,0 3,5 3,9 4,4 5,8 2,4 * 2,2 2,4 1,9 2,3 2,3 2,5 1,9 2,0 2,2 2,0 2,2 2,2 2,2 1,8 2,1 2,3 1,9 2,0 2,1 2,6 2,8 3,0 3,0 3,1 2,6 2,9 3,0 2,5 2,7 3,0 3,0 2,7 3,0 2,9 2,9 1,3 2,9 3,1 3,1 Anexo 5 - Continuação. Par. Mn P V S -3 % -----cmolc dm ----- -------%------ 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 * = unidade experimental perdida. T T M V -3 0,7 0,7 0,7 0,7 1,2 0,9 0,8 0,9 0,8 0,7 0,6 0,7 * 0,7 0,8 0,8 1,1 0,8 0,8 1,0 0,9 * * 0,6 0,9 0,8 0,9 0,6 1,1 0,7 0,7 * 0,7 1,0 0,6 0,7 0,6 0,6 0,6 0,9 0,7 0,6 0,7 2,1 1,9 1,8 2,0 2,6 2,3 2,0 2,5 2,3 2,0 2,1 1,8 * 1,7 1,9 2,3 2,4 2,3 2,2 2,5 2,6 * * 1,9 2,5 2,0 1,9 2,0 2,2 1,9 1,9 * 1,8 2,0 2,1 2,0 1,8 1,7 1,6 2,3 2,1 1,7 2,0 8,6 7,2 7,1 9,4 9,1 10,2 9,3 9,0 9,1 8,8 8,8 7,9 * 9,7 7,8 8,0 9,0 8,5 7,8 9,3 10,4 * * 8,5 8,9 8,0 8,5 9,9 10,2 9,6 8,7 * 10,2 8,9 9,5 8,9 8,9 8,5 7,8 10,1 9,2 7,8 8,2 66,4 60,7 61,6 66,5 53,9 61,1 61,3 65,5 66,6 62,3 71,8 63,2 * 58,9 57,3 65,5 54,8 66,2 64,2 60,2 65,8 * * 66,0 64,9 59,2 51,1 67,8 50,8 63,8 65,0 * 62,4 52,1 69,6 66,0 65,3 63,9 61,1 63,1 65,7 62,2 63,4 8,1 10,3 9,9 7,2 13,0 8,6 8,3 9,5 8,5 8,4 6,7 8,4 * 7,2 10,3 10,1 12,2 9,1 9,9 10,6 8,5 * * 7,5 9,9 10,1 11,0 6,5 10,7 7,2 7,7 * 6,5 10,9 6,8 7,5 7,0 7,3 8,2 8,5 8,0 8,2 8,8 Fe Mn Zn Cu -3 --------mg dm -------- 144,0 147,6 141,0 115,8 135,0 105,6 114,0 155,4 141,0 144,0 124,8 138,0 * 130,2 132,6 150,6 147,6 143,4 146,4 189,6 179,4 * * 155,4 144,0 147,6 142,2 103,2 110,4 112,2 123,0 * 95,4 117,3 123,6 112,8 121,8 124,4 132,7 150,0 132,0 132,0 138,0 3,6 5,4 7,9 2,2 3,5 3,7 2,6 4,2 3,6 3,8 2,5 3,9 * 3,8 4,2 3,0 3,3 3,2 2,6 6,0 6,7 * * 3,4 3,9 3,8 3,3 3,1 7,0 2,9 4,9 * 4,9 2,8 4,2 3,5 2,5 3,2 5,0 7,3 4,4 4,8 4,4 4,5 4,3 4,6 3,4 6,2 5,2 4,3 4,5 4,2 4,2 3,2 4,2 * 5,9 5,7 3,4 4,8 3,4 3,9 5,0 5,3 * * 4,3 4,0 4,2 4,5 4,2 7,7 5,7 4,9 * 7,1 6,5 4,8 4,9 5,2 5,3 6,3 7,7 4,7 4,8 4,8 2,7 2,8 2,9 2,7 2,8 2,8 2,7 2,9 2,6 2,8 2,4 2,8 * 3,4 3,1 2,9 3,0 3,2 2,8 2,8 2,8 * * 3,3 3,3 3,3 3,1 2,6 2,8 2,9 3,0 * 3,1 3,0 2,9 2,9 2,7 2,8 3,2 3,5 4,2 3,1 3,1 Anexo 6 - Resultados das análises de pH, P, K, H+Al, Al, Ca e Mg das 84 amostras de solo amostradas subsuperficiais das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Trat. Mn P V -3 % 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 37,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 10 11 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 40 * = unidade experimental perdida. Bl pH H2O 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 4,3 * 4,4 4,3 4,6 4,2 4,4 4,1 4,0 4,4 5,0 4,4 5,1 5,3 5,3 5,2 4,2 4,1 4,3 4,2 5,2 5,2 5,3 5,0 4,9 4,7 4,7 4,7 4,7 4,8 4,9 5,0 4,5 4,4 4,8 4,7 4,6 4,4 4,2 4,5 4,7 P K mg dm 2 * 1 1 1 1 2 1 3 4 2 5 3 2 2 5 14 4 4 7 2 2 2 2 3 3 11 9 8 3 3 3 2 4 2 3 2 4 4 6 2 -3 45 * 41 33 69 48 48 50 36 43 29 38 74 36 41 52 36 50 41 33 45 55 36 36 52 50 45 29 43 64 55 26 36 38 29 50 48 45 50 41 36 H+Al Al Ca Mg 3 --------cmolc dm --------- 5,8 * 5,1 5,8 4,4 6,0 6,3 5,9 6,3 5,5 5,6 5,9 5,1 4,3 4,4 5,6 6,8 5,5 5,8 6,1 4,7 5,9 4,7 5,2 5,1 4,7 7,3 6,0 6,4 5,9 5,6 5,8 6,8 6,2 5,1 6,2 5,5 6,2 6,4 6,3 5,0 0,9 * 0,7 0,8 0,5 0,9 0,8 1,0 1,2 0,7 0,3 0,9 0,2 0,1 0,1 0,4 0,9 0,9 0,9 1,0 0,1 0,2 0,1 0,2 0,3 0,4 0,8 0,5 0,4 0,3 0,3 0,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,5 0,8 0,8 0,6 0,5 0,4 * 0,5 0,3 0,6 0,2 0,5 0,1 0,2 0,7 1,3 0,3 1,6 1,5 1,8 2,0 0,3 0,5 0,4 0,4 1,4 1,1 1,6 1,6 1,4 1,3 1,4 0,9 1,0 1,3 1,3 1,1 0,3 0,9 0,8 0,6 0,8 0,6 0,5 0,8 0,7 0,1 * 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Anexo 6 – Continuação. Trat. Mn P V -3 % 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 11 11 11 12 12 12 12 13 13 13 13 14 14 14 14 15 15 15 15 16 16 16 16 17 17 17 17 18 18 18 18 19 19 19 19 20 20 20 20 21 21 21 21 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 * = unidade experimental perdida. Bl pH H2O 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 4,5 4,6 4,6 4,4 4,6 4,4 4,8 4,1 4,5 4,5 4,0 5,4 * 5,3 5,4 4,3 4,1 4,0 4,8 4,2 4,1 * * 4,1 4,2 4,0 4,3 4,6 4,9 5,1 5,1 4,4 4,8 5,1 4,4 5,1 5,1 5,4 5,0 4,5 4,3 4,7 4,7 P K mg dm 2 2 2 4 6 5 3 2 1 4 8 3 * 3 2 4 1 1 1 2 5 * * 1 1 2 2 3 2 4 2 7 3 7 2 4 2 5 10 9 2 2 3 -3 62 55 41 50 48 43 38 38 60 26 45 33 * 33 52 60 36 41 38 57 62 * * 36 36 41 36 62 41 57 41 52 52 41 55 60 50 33 43 41 38 33 52 H+Al Al Ca Mg 3 --------cmolc dm --------- 4,8 6,0 5,5 6,0 6,2 6,5 6,4 5,9 4,9 5,6 7,6 4,2 * 4,7 4,6 6,9 5,4 6,0 4,5 7,1 8,1 * * 5,8 7,2 7,9 7,3 6,0 5,2 5,1 4,9 7,2 5,4 5,3 5,8 5,7 4,8 4,5 4,9 7,8 6,2 5,2 4,5 0,5 0,4 0,5 0,8 0,6 0,6 0,5 1,0 0,4 0,5 1,0 0,1 * 0,1 0,1 0,9 0,8 1,0 0,3 1,0 1,2 * * 0,9 0,9 1,0 0,9 0,4 0,2 0,2 0,2 0,8 0,5 0,4 0,7 0,2 0,2 0,1 0,4 1,0 0,7 0,5 0,5 0,6 1,0 0,6 0,3 0,6 0,6 0,6 0,2 0,8 0,7 0,3 0,1 * 1,6 1,6 0,7 0,3 0,2 0,8 0,6 0,5 * * 0,2 0,3 0,2 0,3 1,1 1,1 1,3 1,1 0,6 0,6 1,1 0,6 1,7 1,2 1,5 1,0 0,8 0,4 0,8 0,7 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 * 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 * * 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Anexo 7 - Resultados das análises de S, t, T, m, V, Fe, Mn, Zn e Cu das 84 amostras de solo amostradas subsuperficiais das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Par. Mn P % 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 V -3 S T T -3 -----cmolc dm ----- 0,6 1,5 * * 0,7 1,4 0,5 1,3 0,9 1,4 0,5 1,4 0,8 1,7 0,3 1,4 0,4 1,6 1,0 1,7 1,6 1,9 0,5 1,4 2,0 2,2 1,8 2,0 2,2 2,3 2,4 2,8 0,5 1,4 0,7 1,6 0,6 1,5 0,6 1,6 1,7 1,8 1,4 1,6 1,8 2,0 1,9 2,1 1,8 2,0 1,6 1,9 1,7 2,4 1,1 1,5 1,2 1,6 1,6 1,9 1,6 1,8 1,3 1,5 0,5 1,2 1,1 1,8 1,0 43,0 0,9 1,5 1,0 1,5 0,8 1,7 0,7 1,6 1,0 1,6 6,4 * 5,8 6,3 5,3 6,5 7,1 6,2 6,7 6,5 7,2 6,4 7,2 6,1 6,6 8,0 7,3 6,3 6,4 6,7 6,4 7,3 6,6 7,0 6,8 6,3 8,9 7,1 7,6 7,5 7,1 7,1 7,3 7,4 6,1 7,1 6,5 7,0 7,2 7,3 M V -----%----- 58,9 * 48,4 61,2 37,6 67,5 50,2 75,5 74,8 39,4 16,2 63,8 9,3 7,1 4,4 12,6 62,9 53,5 58,2 62,3 7,3 12,3 6,1 8,8 12,4 18,8 30,9 29,1 24,2 15,0 13,7 16,2 57,8 38,5 97,7 44,6 32,0 49,5 52,6 36,5 9,9 * 12,5 8,1 17,1 7,0 11,6 5,5 6,2 15,8 22,3 8,1 28,4 30,1 33,3 30,1 6,9 11,8 9,8 9,0 26,0 19,5 28,1 26,6 25,8 24,8 18,7 15,3 16,4 21,0 22,0 18,3 7,0 15,2 16,3 12,1 15,9 11,9 10,4 14,0 Fe Mn Zn Cu -3 --------mg dm ------- 162 * 150 148 146 148 150 136 174 150 168 150 174 132 168 180 94 88 85 103 77 73 79 74 97 83 120 81 85 80 80 73 77 97 80 89 89 98 83 89 17 5,4 3,5 * * * 17 6,8 4,6 14 5,4 3,4 52 11,2 3,5 43 5,5 3,6 40 6,0 3,8 39 3,0 3,4 20 3,6 3,5 20 7,8 3,5 22 9,5 2,9 18 5,7 3,5 28 7,8 4,1 25 9,5 3,6 24 5,7 3,8 24 10,1 5,6 28 3,3 3,2 34 4,0 3,2 30 4,1 3,1 34 4,4 3,1 42 9,8 3,3 37 7,8 3,1 43 8,2 3,6 38 6,9 3,0 23 8,3 2,9 19 7,6 2,9 20 7,1 3,2 17 7,7 3,0 38 7,5 3,0 47 9,8 3,1 34 8,1 3,3 36 8,5 2,9 4 5,3 3,2 7 7,1 3,1 5 8,1 3,0 5 6,2 2,9 43 6,9 3,4 50 6,8 4,3 40 5,2 3,2 41 7,6 3,2 Anexo 7 – Continuação. Par. Mn P V -3 % 37,5 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 mg dm 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 S T T M -3 V -----cmolc dm ----- -------%------ 0,9 0,9 1,3 0,8 0,5 0,8 0,8 0,8 0,4 1,1 0,9 0,5 0,4 * 1,8 1,9 1,0 0,5 0,4 1,0 0,9 0,8 * * 0,4 0,5 0,4 0,5 1,4 1,4 1,6 1,3 * 0,9 1,4 0,9 2,0 1,5 1,7 1,2 1,0 0,6 1,0 1,0 1,4 1,4 1,7 1,4 1,4 1,5 1,5 1,3 1,4 1,5 1,4 1,5 0,4 * 2,0 2,0 1,9 1,3 1,4 1,3 1,9 1,9 * * 1,3 1,4 1,5 1,4 1,8 1,6 1,8 1,6 * 1,4 1,7 1,5 2,2 1,7 1,8 1,6 2,1 1,3 1,6 1,4 5,9 5,6 7,3 6,3 6,6 7,1 7,3 7,2 6,4 6,0 6,5 8,1 4,6 * 6,5 6,5 7,9 5,9 6,5 5,5 8,0 8,9 * * 6,3 7,7 8,4 7,8 7,4 6,6 6,7 6,3 * 6,2 6,7 6,7 7,7 6,3 6,2 6,2 8,8 6,8 6,3 5,5 33,5 37,2 25,4 39,1 60,2 42,8 43,2 37,2 70,4 29,3 36,5 65,4 11,3 * 6,6 6,4 47,5 60,4 69,8 23,9 54,3 59,8 * * 69,1 62,9 71,0 63,5 23,6 13,9 12,5 15,1 * 37,1 20,2 43,0 7,4 12,1 4,9 22,8 50,4 52,1 34,7 32,6 Fe Mn Zn Cu -3 --------mg dm -------- 15,4 68 15,6 70 17,2 69 13,0 72 8,3 79 11,9 76 11,4 80 11,4 71 6,4 91 17,8 76 13,6 83 6,6 81 8,6 79 * * 28,1 71 29,4 77 12,3 99 8,6 84 6,6 89 18,4 76 10,8 100 8,7 125 * * * * 6,6 82 6,5 91 5,1 82 6,6 98 18,8 89 20,7 76 23,8 89 21,5 73 * * 13,8 74 20,8 82 12,9 76 26,0 84 23,3 71 28,2 68 20,3 67 11,6 129 9,1 81 16,2 64 17,8 82 24 28 24 23 24 23 26 24 20 25 21 19 29 * 22 29 10 4 4 6 13 18 * * 8 11 6 9 40 46 50 43 * 36 37 34 35 32 35 31 28 26 40 30 7,9 8,0 7,8 6,9 4,7 6,9 6,8 7,4 3,2 9,4 7,2 3,8 8,2 * 7,3 7,5 5,0 5,3 2,7 8,5 5,9 4,7 * * 3,1 3,6 3,4 3,7 7,5 8,4 7,2 9,4 * 8,6 7,1 6,9 7,4 6,8 7,5 5,9 7,4 5,2 7,9 7,4 3,0 3,2 3,0 2,8 3,1 3,0 3,2 3,0 3,0 3,5 3,6 3,2 3,3 * 3,0 3,0 3,6 3,3 3,4 3,2 3,0 3,4 * * 2,6 2,8 2,8 2,8 3,1 2,7 3,3 2,5 * 2,0 3,2 2,9 3,0 3,1 2,9 2,7 3,7 2,8 2,9 3,2 Anexo 8 - Teores foliares de P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 84 amostras foliares das parcelas experimento resultante das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Par. Mn P V -3 % mg dm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 40 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 37,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 Bl. P K Ca Mg -1 ------------g kg ------------- 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 * = unidade experimental perdida. 1,02 * 1,02 1,12 1,02 1,12 1,12 0,92 1,23 1,07 1,12 1,29 1,23 1,07 1,07 1,4 1,18 1,12 1,07 1,34 1,23 1,4 1,18 1,12 1,18 0,97 1,34 1,4 1,29 1,34 1,12 1,4 1,12 1,23 1,23 1,23 1,18 1,23 1,02 1,34 1,02 14,58 * 15 13,32 17,92 15 15,4 16,66 18,34 21,26 15 16,24 14,16 16,66 15,82 14,16 20,86 23,78 19,18 17,92 16,24 15,82 13,32 19,6 17,08 17,08 13,32 14,58 14,58 16,24 17,5 16,24 19,18 15,82 16,24 14,58 17,08 17,92 17,08 15,4 13,32 12,64 * 11,34 11,6 11,96 10,82 11,65 11,7 11,96 10,4 14,66 13,62 11,91 13,94 14,25 17,42 9,72 7,07 10,76 11,08 14,09 15,7 12,79 13,57 13,78 10,5 16,07 15,34 14,04 15,91 12,43 17,21 10,4 14,87 13,52 14,66 12,53 13,47 13,16 16,43 13,47 2,7 * 2,76 2,6 2,24 2,39 2,55 2,6 2,08 2,08 2,91 2,65 2,7 3,07 2,96 3,33 2,34 2,03 2,18 2,18 2,86 2,96 2,81 2,96 2,6 2,44 3,38 3,07 2,6 2,65 2,55 3,17 2,24 3,02 3,17 3,22 2,5 2,91 3,07 3,38 2,91 Fe Cu Zn Mn -1 ---------mg kg -------- 186 * 178 158 146 188 190 260 140 254 164 198 160 150 174 200 150 266 190 192 136 174 200 116 240 134 140 174 136 326 220 240 162 134 124 194 156 216 150 174 180 12 * 10 10 10 12 10 10 12 10 8 10 12 10 10 12 12 6 8 12 12 12 12 12 10 8 10 12 12 12 10 10 10 12 10 12 10 12 10 14 12 170 * 174 150 182 162 152 132 232 182 184 210 154 146 120 266 138 130 158 196 166 150 112 136 156 120 158 158 152 172 142 184 184 174 186 166 160 188 146 166 156 624 * 732 684 1488 1464 1272 1032 840 768 852 828 468 480 600 696 1632 1260 1500 1908 1296 1236 984 852 576 552 540 576 1332 1224 1140 1776 242 282 256 234 1692 1284 1116 1548 852 Anexo 8 - Continuação. Par. Mn P V -3 % mg dm 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 Bl. P K Ca Mg -1 ------------g kg ------------- 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 * = unidade experimental perdida. 0,97 0,92 0,97 1,23 1,18 1,34 1,64 1,23 1,07 1,34 1,18 1,46 * 1,23 1,18 1,29 1,12 1,02 1,12 1,07 0,87 * * 1,18 0,97 1,12 1,18 1,18 1,34 1,23 1,18 * 1,18 1,23 1,02 1,34 1,23 1,46 1,34 1,02 1,23 1,29 1,23 16,24 15,4 15,4 15 17,5 19,18 15,82 20 24,62 12,9 20,42 15,82 * 12,48 14,16 23,36 16,66 18,34 16,66 17,08 21,26 * * 16,24 19,6 17,08 15,4 14,58 14,16 12,9 14,58 * 14,16 12,48 15 12,48 13,74 15 12,48 15,65 16,28 12,73 17,33 13,57 13,94 13,73 11,18 11,7 13,99 15,55 13,05 7,33 11,6 7,12 17,21 * 15,91 16,59 10,14 13,36 10,35 12,32 7,44 5,93 * * 11,8 8,94 11,44 12,9 12,79 14,77 17,26 14,04 * 13,83 13,88 16,12 16,95 14,51 15,29 16,38 12,48 14,3 15,08 13,99 3,02 3,74 3,07 2,18 2,39 2,76 2,91 2,86 2,18 2,6 2,29 2,96 * 2,96 3,38 2,29 3,02 2,65 2,86 2,39 2,6 * * 2,96 2,65 3,43 2,76 2,34 2,91 3,28 2,5 * 2,7 2,81 3,22 3,07 2,86 2,96 3,07 3,07 2,96 3,22 3,33 Fe Cu Zn Mn -1 ---------mg kg -------- 204 180 180 184 162 312 192 464 204 182 142 200 * 204 164 260 190 192 244 114 100 * * 192 376 186 196 154 222 164 130 * 208 236 304 210 184 160 178 238 194 156 160 12 12 12 10 10 12 14 8 8 12 6 14 * 12 12 10 12 8 10 8 6 * * 12 10 10 12 12 12 14 10 * 10 16 8 12 14 12 12 8 10 12 8 148 124 150 176 162 230 220 200 144 174 126 156 * 150 124 250 230 192 206 148 104 * * 220 136 200 220 170 160 150 120 * 154 154 136 134 136 138 120 138 168 146 200 744 744 756 1032 1104 1260 1476 1428 840 1128 600 804 * 876 852 432 400 410 312 528 536 * * 816 696 936 864 1356 1728 1404 1236 * 1404 1140 1320 1128 1176 1152 1140 792 828 1404 1080 Anexo 9 - Conteúdo foliar de P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 84 amostras foliares das parcelas experimento resultante das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999). Par Mn P mg dm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 20 20 20 20 60 60 60 60 20 20 20 20 20 20 20 20 60 60 60 60 60 60 60 60 20 20 20 20 60 60 60 60 10 10 10 10 70 70 70 70 40 -3 75 75 75 75 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 75 75 75 75 225 225 225 225 225 225 225 225 150 150 150 150 150 150 150 150 37,5 V Bl P % 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 47,5 47,5 47,5 47,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 K Ca Mg -------mg por parcela------- 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 148,9 * 86,2 141,5 60,9 109,3 126,3 64,2 87,5 64,7 121,2 157,5 139,5 122,3 112,6 147,8 46,2 29,9 68,7 118,3 122,2 116,7 142,6 131,7 100,5 91,0 172,8 167,8 132,5 152,0 114,1 139,9 115,0 155,0 133,4 166,4 99,2 124,5 99,1 139,2 117,4 * = unidade experimental perdida. 2162,3 * 1289,5 1722,4 1098,4 1486,3 1763,3 1212,7 1327,3 1309,1 1566,9 2036,8 1648,8 1936,9 1699,6 1511,2 856,3 654,8 1276,9 1601,9 1634,7 1273,1 1644,5 2305,0 1471,5 1626,0 1735,8 1771,6 1518,0 1873,6 1765,3 1639,0 1989,4 2011,5 1756,1 1982,6 1462,4 1849,5 1696,7 1612,7 1547,3 1809,9 * 943,6 1443,4 701,1 1037,8 1297,0 810,7 825,8 621,8 1540,3 1626,0 1325,6 1559,7 1487,7 1829,3 378,5 192,7 685,9 964,4 1379,6 1298,2 1534,8 1576,7 1168,7 979,8 2046,1 1813,7 1445,0 1776,7 1248,4 1702,8 1043,3 1833,0 1435,5 1961,2 1033,9 1331,3 1253,9 1688,8 1511,4 391,6 * 233,5 326,3 134,8 233,3 288,3 184,2 148,9 127,5 309,5 320,5 306,9 350,3 315,0 355,5 92,5 55,5 141,7 193,1 282,4 246,7 339,1 348,1 222,2 229,0 433,5 367,5 269,1 302,9 258,1 317,6 230,3 378,3 338,9 432,9 208,6 291,7 298,4 349,5 331,8 Fe Cu Zn Mn ----µg por parcela---- 26,2 * 14,6 19,4 8,3 17,8 20,9 17,2 9,6 14,5 17,0 23,1 17,1 16,6 17,5 20,4 5,6 6,5 11,6 16,3 12,9 13,7 23,4 13,2 19,6 12,1 17,6 19,9 13,4 36,0 20,9 23,2 15,9 16,2 13,0 25,7 12,5 21,2 14,1 17,6 20,2 1,7 * 0,8 1,3 0,6 1,2 1,1 0,7 0,8 0,6 0,9 1,2 1,4 1,2 1,0 1,3 0,5 0,2 0,5 1,1 1,2 1,0 1,5 1,4 0,9 0,8 1,3 1,5 1,3 1,4 1,0 1,0 1,0 1,5 1,1 1,6 0,8 1,2 1,0 1,5 1,4 24,8 * 14,8 19,2 11,0 15,8 17,2 9,5 16,3 11,2 19,7 25,6 17,4 16,7 13,0 27,8 5,6 3,6 10,4 17,4 16,5 12,7 13,7 16,1 13,5 11,3 20,4 19,0 15,8 19,5 14,6 18,5 18,8 21,7 20,1 22,4 13,7 19,1 14,2 17,4 17,8 89,6 * 61,5 84,9 88,2 140,5 141,7 72,3 57,9 46,2 89,7 97,8 52,2 54,6 63,7 73,2 63,4 33,7 96,4 165,8 129,0 103,3 118,9 99,4 49,0 51,4 69,1 68,2 135,5 137,1 113,6 175,3 24,2 34,7 27,2 31,2 141,2 128,8 106,9 159,8 95,9 Anexo 9 - Continuação. Par Mn P mg dm 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 4 4 4 4 20 20 20 20 20 20 20 20 76 76 76 76 60 60 60 60 60 60 60 60 40 40 40 40 -3 37,5 37,5 37,5 262,5 262,5 262,5 262,5 150 150 150 150 150 150 150 150 75 75 75 75 15 15 15 15 75 75 75 75 225 225 225 225 285 285 285 285 225 225 225 225 150 150 150 150 V Bl P % 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 38,75 38,75 38,75 38,75 91,25 91,25 91,25 91,25 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 47,5 33,5 33,5 33,5 33,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 82,5 96,5 96,5 96,5 96,5 65,0 65,0 65,0 65,0 K Ca Mg -------mg por parcela------- 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 2 2 96,6 80,3 110,2 71,4 114,7 101,9 155,8 42,4 22,9 136,5 33,5 132,8 * 150,6 152,6 78,0 120,4 61,3 109,0 30,5 10,8 * * 131,8 35,3 84,8 134,9 112,6 128,0 173,4 136,3 * 125,0 166,5 82,3 136,6 152,2 171,8 172,3 81,0 108,1 160,4 111,8 * = unidade experimental perdida. 1662,5 1353,6 1779,1 887,2 1729,7 1480,1 1525,8 719,7 541,7 1352,2 594,7 1452,1 * 1551,7 1843,5 1421,5 1818,4 1129,9 1670,1 496,5 279,5 * * 1844,0 752,5 1314,8 1785,1 1419,5 1375,2 1843,9 1718,4 * 1520,5 1717,5 1248,7 1303,4 1722,5 1782,6 1631,5 1275,2 1468,2 1592,3 1610,5 1328,3 1215,9 1535,4 623,5 1125,4 1046,0 1459,8 443,9 155,4 1150,0 204,5 1549,2 * 1911,4 2117,0 602,9 1392,3 608,0 1176,6 208,8 73,9 * * 1281,9 320,5 856,8 1455,4 1208,4 1400,5 2395,4 1596,0 * 1428,1 1838,2 1279,0 1692,7 1764,6 1761,8 2082,7 972,3 1229,3 1834,7 1242,5 300,3 327,4 347,4 124,7 233,0 211,2 274,6 97,9 47,7 263,0 65,6 268,5 * 358,6 433,2 138,7 319,1 159,1 277,2 68,3 32,6 * * 326,3 98,3 257,2 313,9 223,0 277,8 457,0 289,1 * 280,9 376,4 259,7 311,9 351,4 347,0 394,8 241,7 257,9 394,6 297,1 Fe Cu Zn Mn ----µg por parcela---- 19,5 15,5 19,7 9,8 15,4 22,5 17,6 4,3 4,1 17,7 3,9 17,4 * 24,0 20,4 14,7 19,3 10,9 22,4 3,0 1,1 * * 20,5 12,6 13,6 21,7 14,0 20,1 22,4 14,5 * 20,7 30,5 23,5 20,2 21,7 18,0 22,1 18,0 16,3 18,8 13,9 1,2 1,0 1,4 0,6 1,0 0,9 1,3 0,3 0,2 1,2 0,2 1,3 * 1,4 1,5 0,6 1,3 0,5 1,0 0,2 0,1 * * 1,3 0,4 0,8 1,4 1,2 1,1 2,0 1,2 * 1,1 2,1 0,6 1,2 1,7 1,4 1,5 0,6 0,9 1,5 0,7 14,9 10,9 17,1 10,3 15,9 17,4 21,1 7,1 3,1 17,8 3,6 14,3 * 18,2 16,0 15,0 24,3 11,6 19,9 4,2 1,3 * * 24,3 5,0 15,2 25,1 16,2 15,4 21,2 14,0 * 16,3 20,8 11,0 13,7 16,9 16,2 15,5 10,9 15,0 18,1 18,4 73,6 64,9 84,9 58,4 106,2 93,7 138,4 50,7 17,5 111,7 17,0 73,2 * 105,2 109,8 25,1 41,5 23,9 29,4 14,4 6,3 * * 87,8 24,7 70,5 97,6 129,3 165,1 193,5 140,3 * 145,0 151,0 105,4 114,9 144,1 134,6 147,0 62,7 73,6 172,1 100,0