A VOZ DO S E M A N A R IO IN D E P E N D E N T E Dircctor-Gcrcntt: JOAQUIM DE AZEVEDO > PFOpNEdadl de: M. BOMÇfllVES fíNNO II I ( Estado de São Paulo) Ourinhos, 22 de Março de 1931. A Voz d o Povo fl questão do sentimento Semanario Independente Publica-se aos Domingos Nada existe no mundo mais sublime e grandio so, do que o sentimento puro, quando pricipalmente DIRBOrOR - «BKKNTK é sentimento congênito. De todos os recantos da Joaquim de Azevedo terra, surgem de quando em vez, noticias alarmantes P R O P R I B D A O E DEC : em que torna-se incrível que a falta do sentimento M. Gonçalves humano lavre tão intensamente até aos nossos dias. A questão do sentimento humano, prende-se ex clusivamente na vontade própria de executal-o com E X P E D IE N T E : dymnamica precisão, porque todos os entes humanos M s s ig n e ta t*e s possuem e é o estupendo dom que o Creadoi dis CIDADE e FORA tribuiu sem escolher e nem especialisar creatura. 15& 000 Todos o possuem. Entretanto as medidas adoptadas pelos homens Sbdçíoiispc t Editais neste ponto de vista, são falhas, são mórbidas, são Por linha . . $300 sem segurança porque são pesadas na balança da Repetição . . $200 desigualdade. Os homens que ac*uam sem medir conseqüências, os As assignaturas começam homens que esquecem a si proprio, anormalisando em qualquer dia e termi as virtudes innatas que dos ceus lhes são irradia* nam em 31 de Dezembro. das, são como a vergasta que massacra sem pieda de, rindo praz inteiramente a dôr alheia, esquecendoANNUNCIOS: se que não faltará o dia em que a verdade em tripreços a combinar umpho apparecerá, porque não haverá sonho que não se acabe, não existe medalha sem o verso, não ha Pagamento adiantado lagrima sem consolo e ái do dia em que o homem RUA P A R A N Á tem que se curvar sob a lei do incomprehensivel. O que adianta para os homens rirem do soffriO U R IN H O S mento alheio ? Onde estão os seus sentimentos ? Se rão por ventura despidos desse grande attributo, o sentimento humano ? Não. Em absoluto . . . Meçamos a distancia que há entre nós e veremos perfei tamente que em nada nos separa e que não ha dis Transcorreu no dia 15 tancia nem desigualdade em nosso genero. do corrente p. p., o anniQuando o homem ultrapassa muita vez o limi versario natalicio do Exmo. te dos seus actos, cahe Jpusilanime, sem forças, no Snr. Dr. Jtilio Prestes de mais t^rrivel dos abysmos. E depois ? Depois a veAlbuquerque, ex-Presidente risimihtude vem phautasiada com brancas azas ludi do Estado e ex-Presidente briar a estrada do concerto dos homens, mas, acima eleito da Republica. de tudo existe o sentimento innato que o reconduz Cumprindo um dever de a via do endireitamento, porem, torna-se necessário homenagem, ”A VOZ DO que os homens comprehendam que são ”tal e qual” POVO”, envia ás plagas aos outros homens e nunca lhe fazer um mal gratui europeas, os seus effusivos to. Não comprehenderam, caríssimos leitores ? Ah! parabéns a esse illustre ci ainda bem *.. Porque então dentro do seculo mais dadão Brasileiro, que o des assombrador em que a humanidade atravessa e que tino fez separar-se de nós a historia descreve não poderemos auxiliar aos que por algum tempo, porem, tombados pelas multidões caprichosas, sejam ressuciacreditamos piamente que tados? E’ preferido então apagal-os do que consen que S. Excia. não esquece tir a sua ressureição ? E’ a questão do sentimento um só minuto o seu tor innato que o seu proprio eu atirou ao monturo, crerão natal. ando nodoa, quando se deve complascentemente, darFoi esse grande Estadis lhe a taboa da salvação, procurando com justiça, ta, que com o seu genio ►onderar a palavra, julgar com precisão, attribuir com affeito as grandezas de porque, e a possibilidade do futuro, Patria e do seu Estado,, a consentir uma logica, sem o exame ciou aè * "i; ' , para sé formar o futuro. da Estrada de Fjçfro , rink* - Santos J. B. GUERREIRO [m o. Sm. Di lulia Prestes * Collaboradorcs: DIVERSOS NUMERO 50 I n fttfeilo Na presença dos Snrs*: Rodopiano Leonis Pereira, Dr. Hermelino de Leão, Manqel Gumercindo Bar bosa, Emilio Leão. Joaquim Pedrozo, Juveny Luiz de Carvalho, Henrique Tocalino, EuricoyÂmaral San tos, Victorino Teixeira e João Baptista Guerreiro, to mou posse da Prefeitura local, o Exmo. Snr. Dr. Theodureto Ferreira Go mes. Depois de lavrado o termo de posse, do qual consta existir em deposito na Collectoria Estadoal des ta cidade, um saldo de . . 18:747$230 a favor da pre feitura, o Snr. Rodopiano Leonis Pereira usou da pa lavra felicitando o novo prefeito, e deu um voto de louvor aos seus dignos auxiliares, pelos bons servi ços prestados durante o seu curto espaço de tempo que fora prefeito, e fez votos de fmuitas felicidades ao Snr. Dr. Theodureto, espe rando que S. S. fará um governo profícuo, cheio de justiça, a bem e ao pro gresso desta terra. Respoddendo ao Snr. exprefeito, o Dr. Theodureto, em poucas, mas eloqüen tes palavras, agradeceu a saudação compromcttendo-se, como todos esperam, fazer um governo para o progresso local. Terminada a sessão, fora o novo prefeito cumpri mentado por todos os pre sentes. Juntamos os nos sos votos de felicidades ao Snr. Dr. Theodureto Fer reira Gomes, na confiança absoluta que o seu gover no será profícuo, com leal dade e justiça, para o en grandecimento desta cida de, este município rico, fér til, onde as fontes inesgo táveis dos seus produetos, são as testemunhas eviden tes de sua gradiosidade. A voe DO POVO 22-3-1931 PAGINA LITTCRARIA í rm PI Dl Todas ais manhãs espero satisfeito Oito pancadas compassadamente, Q ue o relogio monotono, indolente, Vai badalando estridulo e perfeito. . Oito horas repete mansamente O coração baixinho no meu peito, E toda e sfalm a vibra anciosamente, Qual passaro captivo e satisfeito! . . . Oito horas. Logo o meu divino encanto Irá passar com seu sorriso santo, Por esta rua abandonada e tris te . . . E eu ao v el-a resplendente e pura Sinto no peito a mais feliz ventura, Q ue outra na terra nem siguer e x iste ! D X A O H M A DESEJO S - *• Sinto em mim um desejo insatisfeito, E mais que insatisfeito, - indefinido. . . E u sei que não é a dor de um bem perdido, E nem é mágoa e menos um despeito. E é por isso que eu vivo dividido E ntre duos vontades do meu p eito : Conhecer o desejo e com respeito, Realizai-o de um modo definido. Vel-a, era o meu desejo unicamente, Vel-a toda bonita e sorridente, Com seu olhar tão meigo e tão cor tez. . . Mas eu tive a ventura de a ter visto, Nitni momento que ao certo foi previsto. Que mais desejo então f - Vel-a outra vez ! ID E Iu O D A Março, 931 Ourinhos, Março de 931 O Verdadeiro fim or A ti, que já te foste . . . Suponham os meus leitores que eu passe por uma gtande transfiguração. Isto é, que ao\quarto de scculo que já me pesa sobre os hombros,,eu junte outro tanto. Que sobre a minha cabelleira eu faça apparecer alguns fios prateados, en o meu ròsto rapa do, um bigode longo e expressivo. E que final mente transforme o meu semblante numa physionomia austera e grave. Depois de passar por essas metamorphoses to das — idealisem ainda — eu, com uma voz severa e compassada, ponha-me a fallar do amor. Certo que vocês todos rirão de mim. Mas fi quem mais certos ainda, de que rirão muito mal. Falar do amor, náo é cousa que compete a es ses frangotes de rosto empoado e que mal ultrapas saram a adolescência. Falar do amoré cousa grave e só se amolda cm labios que se movem a meio seculo já. Mas como eu me encarreguei de fazer a minha própria transfiguração, vou dizendo desde já que nos meus 17 ou 18 annos, tambem tive dessas paixões de soffrer horrores. (Éf a phrase classica.) E assim como eu, quasi todo o mundo. Que dias horríveis que se passava então! Aquiüo é que era soffrer \ . . Mas tudo isso não passa de uma illusão. Uma grande iilusão. Esse negocio de amor de criança, esse decantado primeiro amor; não é mais do que uma archaica invencionice do Snr. Sentimentalismo. Não ha no mundo quem ame mais do que uma só vez na vida.  questão está em se ter e conhe cer o verdadeiro amor. N ós todos gostamos de u’a moça qualquer e sentimo-nos apaixonados. Mas tão depressa gosta mos, tambem esquecemos, se isso for preciso. Mas o verdadeiro amor, não esquecemos nun ca. Er um amor que não nos faz infelizes, si não formos amados. Elle é tão grande que subsiste por si só. A, mulher amada si nos apresenta como uma cousa ideal, quasi inaccessivel, a quem desejamos toda a sorie de ventura. Por ella faremos tudo e para ella, mais ainda que o tudo. Por ella deixaremos até de respirar, si o ar que aspiramos, faz-lhe falta. Só seremos felizes si ella o for tambem. Esse o verdadeiro amor que só se sente uma vez na existencia. Mas nunca elle apparece antes da teiceira dé cada da vida. 3?- FELIZ Minha sorte Pi' Mazinha Cheguei ao pé de uma Cigana e disse . . . Tolice é quem duvida os augurios teus, porque dentro em ti, pulsam tambem os meus. Verifique, certifique, dei-lhe a mão, e o coração. Quaes os destinos da humanidade que só vive na dôr e saudade ? No entanto, Como encanto fallou-me baixinho . . . Amaste um dia alguem ? Comprehendes-te uma mulher? Nunca #. . Nada siquer . . . Ah . . . pois bem. Caso não pudes-íe comprehendel-a Nem o dom do eterno padecer, nas magicas dum baralho vede o espantalho que assombra a humanidade em eterna deshumanidade n*um raio rosicler; é a mulher. GUOTTOATE 22-3-1931 A VOZ DO Dos nossos assipantes M Recreativo Operário Por estes dias iremos fa Por reunião effectuada no zer uma visita aos nossos dia 10 do corrente p. p.. presados assignantes e pro foi eleita a seguinte Direcceder novamente a arreca toria que dirigirá os desti dação das assignaturas de nos dessa nova agremiação: nossa folha, de todos que Snrs.: — Presidente, Ítalo expontaneamente quizerem Ferrari; Vice-presidente, Alnos auxiliar com os seus finio Maciel; 1- Secretario, favores. Desde já somos Oliverio Ferreira; 2. Secre gratos pelo acolhimento tario; Joaquim Cândido Pe que tem tido o nosso mo reira; 3. Secretario, Altamidesto jornal, que estará sem ro Pinheiro; 1. Thezoureipre a testa dos interesses ro, Américo de Carvalho; da collectividade, e não se 2. Thezoureiro, Leontino desanimará na ardua tare Ferreira; Orador official, fa de zelar por tudo que José Santanna da Graça. esteja dentro do direito e Commissão de Finanças: da razão. Snrs. Altamiro Pinheiro, AlPor isso, temos certeza que os nossos bondosos berte Nicolosi, Lazaro dos assignantes, saberão expon Santos e Heraclito Sandano. taneamente corresponder Commissão de Syndicancia aos nossos muito naturaes Snrs. Antonio Novaes, Do mingos Reali, Benedicto desejos. Soares e Oscar Pedrozo. D » vista á Eotoloria e a Prefeitura Temos sciencia própria que um Official de Justiça de Salto Grande, que, aliáz, não pode occupar outro emprego a não ser o do seu mister, (parece-nos;) é sub agente de Loterias e cambista ambulante. Isso não seria nada se vendesse os bilhetes so mente na cidade onde pa ga imposto (caso pague). Por conseguinte pedimos aos dignos Collectores e Prefeito estarem de alerta com os que não pagando impostos no município, exerçam qualquer profissão, lesando seriamente|aos que tem legatisado os seus im postos. CapJoão B. de Miranda Já tomou posse da De legacia de Policia local, o Exmo. Snr. Capitão João Baptista de Miranda, que veio substituir o Exmo. Sr. Dr. Raynold Donner, que fora nomeado recentemen te para o mesmo cargo, na cidade de Avahy. Fazemos votos ao lllustve militar, que o seu man dato seja coberto da mais inteira felicidade, bem co mo fazemos os mesmos votos ao Dr. Donner. A posse dessa Directoria dar-se-á no Sabbado de Alleluia, terminando com um pomposo baile, que por certo prolongar-se~á até o dia seguinte. RYdro-Aviãg O Misinho está com uma çoragem bruta de vencer o ar. O hydro - avião está promptinho, pode-se dizer. O Misinho, auxiliado pe lo Zico, um competente mechanico, não haverá du vida, ha de ir parar lá pe la ”via lactea* com toda a certeza. Esperamos anciosos o dia em que o Misinho tre pado no seu passaro de aço, abrirá as azas para n’uma ascenção gloriosa, lustrar a intelligencia de que é muito digno porta dor. Gnaiá Recebemos do Snr. Gar cia Pedrotti, algumas gar rafas do precioso Guaraná de sua fabricação, o qual é recomendado pelos seu fino paladar e asseio no engarrafamento. Agradecidos. Df. M io franco Esteve entre nós o Exmo, Snr. Dr. Arcilio Fran POVO 3 co, D. D. Fiscal do Con sumo, que veio a esta, em serviço do seu mandato. Hoje, domingo, estará Cumprimentamol-o com aberta para attender o pu immenso prazer e fazemos blico, a PHARMACIA votos de felicidade ao ze~ Sta. THEREZ1NHA losissimo fiscal. Fhamacía de Plantão O s que viajam A Voz rio Povo Agradece penhorada Regressou da Capital em companhia d o S n r . Dr. Theodureto Ferreira Go mes, o Snr. Eduardo Sal gueiro, alto commerciante, ex-chefe politico e ex-pre feito desta cidade. a todos que a cumprimenta ram pelo seu anniversario natalicio, especialmente aos dignos collegas que tão bondosamente publicaram em suas columnas a pas sagem do seu primeiro anno de existencia. A REDACÇÃO — estiveram nesta cida de, e nos visitaram, os se guintes Snrs.: ELIXIR DEN06UEIR Empregado com fiuccesso cm todas as moléstias provenientes da syphilis e impurezas do sangue: É FERIDAS ESPINHAS ÚLCERAS ECZEMAS MANCHAS DA PELLE DARTHROS FLORES BRANCAS RHEUMATISMO SCROPHULAS SYPHILITICAS S e finalmente em todas as affeqções cuja oriMirca registrada gcm **** a “ AVARIA" — Milhares de curados ----- Cel. José Ferreira Leite, residente em S. Paulo; Armando Timotheo Baumer e Alvaro Porfirio, guar das sanitarios com residên cia em Avaré. esteve entre nós, o Exmo. Snr. Dr. Luiz Domingues operoso engenhei ro da Sorocabana. — seguiu para Pocinhos do Rio Verde, o Snr. Mi guel Cury, agente da Che vrolet nesta cidade; REGRESSARAM: de S, Paulo os Snrs.: Hermenegildo Zanotto Agente da Ford nesta cidade; — Domingos Perino, ca ■íÂNDE OEPÜRÂTIVO DO SANGUE pitalista residente neste mu- Ona feia casa do Snr. Na José Vieira, dedicado machinista da Comp. F. S. P. P. alem dos seus innumeros amigos que jantaram hontem em sua companhia, pelo motivo de sua tradiccional promessa a S. José. nessa festa, cento e tantas creanças foram servidas no opiparo jantar offerecido aos pequenos, que n’uma alegria cordeal, eram ser vidas pela sua bondosa familia. Alem do jantar foi hontem rezado um ter ço e para finalisar a festa, foi offerecido um baile que durou até a madrugada do dia seguinte. Comparti lhamos nessas festas com todo o prazer. Bicos para Prateleiras encontram-se nesta Pap. PEÇA 5 0 0 réis cipio; — Graciano Raccanelle; — Luiz Tonon; Nascim ento Acha-se em festas o lar do Snr. Braulio de Mou ra, e sua exma. consorte Da. Carmella Almeida Mou ra, com o advento de mais um gorducho que receberá o nome de Mauro. Parabéns Participou-nos o Snr. Mansur Abunasser, alto commerciante des ta praça, ter contractado o seu casamento com a Ixma. Snrta. Naziha Cury, fino elemento da colonia syria desta cidade. Nossos parabéns 4 A VOZ Desfazendo calumnias Indivíduos sem escrupulos, movidos por intuitos inconfessáveis e com o fim exclusivo de obter van tagens pessoaes, andaram espalhando nesta cidade, e chegaram mesmo^a levar como denuncia para S. Paulo, que, na qualidade de Prefeito, criei embaraços afim de evitar que fosse assoalhada a ponte da Estrada de Ferro S. Paulo Paraná, para o transito de vehiculos. Para conhecimento do publico e autoridades superiores, transcrevo abaixo um documento que desmascara taes indivíduos: « Ourinhos, 18 de Março de 1931 Exmo. Snr, Dr. Superintendente da Cia. Ferroviária S . Paulo-Paraná. NESTA Amigo e Senhor Respeitosas Saudações Venho pela presente solicitar de V. Excia. a finesa de, a bem da verdade, declarar ao pé des ta se eu, na qualidade de Prefeito Municipal des ta cidade, ou mesmo em caracter particular, pro curei influir perante essa Companhia, ou crear difficuldades para que não fosse assoalhada a ponte dessa mesma Companhia, sobre o rio Paranapanema, afim de dar passagem a vehiculos que tran sitam entre esta cidade e o Norte do Paraná. Seria tambem obséquio se V. Exat se dig nasse declarar ainda ao pé desta qual o motivo porque não foi assoalhada a dita ponte para o trafego de vehiculos. * Antecipando os meus agradecimentos, pe ço permissão para fazer da resposta o uzo que me convier, e subscrevo-me com estima e alta consideração O espirito de coopera ção c o instincto proprio do homenm desde o inicio dos tempos na terra; des de os tempos prehistoricos os homens se viram na emergencia de se associa rem para a caça para a caça para a pesca e para as luctas contra os animaes ferozes e contra os elemen tos da natureza. E esse instincto feito pelos hábitos, os quaes vão se methodizando, systhemathizando e que em todas as epocas, dominarão o estado, a na ção o mundo. E* neces sário melhorar as condicções funccionaes e finan ceiras, afim de melhor de senvolver a nação em to dos os sentidos, na defeza agricola e pecuaria presti giando as organisações be néficas dos progressos locaes para o bem da collectividade e união dos Esta dos. Essa cooperação para Para a DO POVO 22-3-1931 De V. Exa. Amo. Atto. Obrig. Rodopiano Leonis Pereira > < Certifico que ninguém estranho á esta Estrada de Ferro trouxe difficuldades ao assoa* lhamento da ponte. A ponte não foi assoalhada por diver sas razões: 1) - Por as reparações diffinitivas ainda não estarem terminadas. 2) - Por os regula mentos das Estradas de Ferro, não permittirem o transito de vehiculos de rodagem pela via ferrea 3) • Por o Governo ainda não ter pedido. 4) Que a Estrada de ferro de nenhuma forma pode permittir, sem previa combinação e sem o Gover no assumir todas as responsabilidades de quaesquer accidentes. e indemnisação a Cia. pelos custos de obras e os prejuizos que advierem. Attenciosas saudações Thoms. D . Hamilton Director Superintendente Cia, Ferroviária S. Paulo Paraná Reconheço a firma supra dou fé. Ourinhos, 19 de Março de 1931. Em test. J. P. da verdade Joaquim Pedroso Escrivão de Paz e Tabellião pela Lei. Deixo de fazer commentarios, peia certeza que tenho de que o publico sensato saberá classificar taes detractores. Ourinhos, 19 de Março de 1931 Rodopiano Leonis Pereira 0 EDSIHO PROFISSIONAL ‘A VOZ DO POVO" pelo Prof, CONSTANT1NO A. MOLINA o bem geral, trará benefí cios sempre crescentes pa ra o progresso do Paiz e poderá ser empregado em todos os ramos da actividade humana : no lavrar a terra para semear e colher, como na transformação da matéria prima para a ven da dos productos, como tambem na compra dos ali mentos e na defeza contra o imprevisto trabalhando para o melhoramento so cial. E como tratar des ses meios de producção? Como centralizar esse nos so valor para as applicações dos nossos esforços ? E* preciso que saibamos produzir maior quantidade com mcncs esforços e mais economia. E’ necessário que tenhamos os principaes technico. Não esqueçamos que a agricultura é a maior fon te de riqueza de um paiz e que junto com o ensino profissional, são considera dos como elementos primordiaes de grandeza dos povos, e um bom agricul tor é acclamado como um grande cidadão. conhécimentos e as bases scientificas para fornecer mos productos proprios que são procurados pelos com pradores, exportadores e consumidores. Para me lhorar tanto os processos de cultura como a capaci dade de nossos agriculto res, os quaes em grande Vinho Creosotado do pàena.-ck*m . parte apezar de sua com» JOÃO DA SILVA provada boa vontade, não SILVEIRA dispõe de elementos neces Poderoso Tonieo sários para a lavoura, de e Fortificante ahi se impõe a creação de BmprefMto c#n fr to d l escolas agrícolas nas quaes mrrciio u fcooseiee rernL se alliem a theoria e á pra~ RECONST1TÜINTB tica e d ensino technico e DE La ORDEM scientifico sejam completa dos pelo ensino pratico. Na escola agricola, o agricultor aprenderá a pro Bicos para Prateleiras duzir com effíciencia; não encontram-se nesta Pap. PEÇA 6 0 0 réis será um theorico, mas um 22-3-1931 A VOZ DÔ POVO tiirarii i Papelaria Commercial Completo sortimcnto de: Cartões de visitas, Livros escolares, Cadernos paraEscripturações Mer cantis, Tinto.\s para escrever, Fitas para inachinas, Papel hygienico para barbeiro, Tintas para carimbos, Lapis de cores, etc. NEIL HAMILTON e EVELYN BRENT,. serão apresentados na te la do Casino, na collossal producção da Paramount H o je! Quarto escuro TERÇA FJBIFtA Sedenta de Amor T Y P O G R A P H IA Uma obra prima da FÒX Alta comedia do nosso século Executa-se, por preços modicos, todo e qualquer serviço referente a arte, em uma ou mais cores. QTJINTA FEIIRA. A METRO apresenta fROBERT AMES cm: A Voz da Cidade Lotoia do Estado de Sio Paulo SABBADO O EO RG E 0 ’BRIEN e SUE CARROL em PLANO V 14.ooo Bilhetes a 36$ooo Menos 25°jo . . 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