Avaliação do comportamento dos Padrões de Referência e Trabalho de Resistência Elétrica do Inmetro, em função da mudança de temperatura de trabalho. Janice de Brito Fernandes [email protected] INMETRO - DIMCI Divisão de Metrologia Elétrica 1.0 - RESUMO 3.0 – INTRODUÇÃO Avaliar as potenciais fontes de alteração sobre os padrões de referência do Laboratório de Resistência Elétrica do Inmetro, em função de sua temperatura de trabalho ter sido trocada de 20ºC para 23ºC [1], uma vez que, ao longo de vários anos, tais resistores sempre estiveram submetidos à temperatura de 20ºC. Este trabalho também tem como objetivo, apresentar a relação entre a construção física do material dos resistores padrão de referência e de trabalho com as características elétricas. Bem como, estabelecer os coeficientes de temperatura (alfa e beta) e suas respectivas incertezas nas temperaturas de 19°C a 24°C para cada resistor padrão. Além disso, o trabalho apresenta um estudo da temperatura que provoca a menor variação de resistência e também compara os valores teóricos com os valores experimentais, obtidos a partir da fórmula de Callendar [2], a qual permite determinar o valor do resistor desde que se conheça o valor ôhmico em qualquer temperatura, com os respectivos coeficientes. Como os resultados de todos os resistores foram compatíveis, serão apresentados neste trabalho, a título de demonstração, apenas os resultados referentes ao resistor de código TH2. Os primeiros resistores padrão utilizados como referências metrológicas do Laboratório de Resistência Elétrica do Inmetro foram adquiridos em 1967 e os demais, ao longo dos anos, até 1997. Sendo que, quase todos, são mantidos em banho de óleo a uma temperatura controlada de 20ºC, temperatura de referência recomendada pelo Bureau International des Poids et Mesures (BIPM) para calibração desses padrões de referência. Entretanto, a partir da nova resolução aprovada, em 1995, pela 20a Reunião do Comitê Consultivo de Eletricidade (CCE), do Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM), o BIPM alterou a temperatura de suas calibrações para 23ºC [3], considerando, como principal motivo desta mudança, o fato dos coeficientes de temperatura α(t) e β(t) medidos nesta temperatura serem inferiores àqueles medidos à temperatura de 20ºC [4]. Assim sendo, os resistores padrão , em 1997, já foram calibrados na temperatura de 23°C. O laboratório de Resistência Elétrica do Inmetro – Laboratório Nacional de Referência - possui um conjunto de padrões de referência constituído por 07 (sete) resistores padrão, Tipo Thomas, com valor nominal de 1Ω. Baseado nestes padrões, o Inmetro estabelece uma cadeia de rastreabilidade que assegura aos laboratórios secundários a ele referenciados, a consistência às referências internacionais, com as quais o instituto interage. Embora ainda não tenha implantado o sistema quântico de medição de resistência (baseado no Efeito Hall), o laboratório de referência do Inmetro 2.0 – PALAVRAS-CHAVE Resistor, Coeficientes de temperatura alfa e beta, Fórmula de Callendar, Banho de óleo, Manganin. Av. Nossa Senhora das Graças, 50 – Xerém CEP 25250-020 – Duque de Caxias - RJ 2 (LARES – Laboratório de Resistência) realiza suas calibrações através de um sistema automatizado de alta exatidão, que permite manter o controle de seus padrões com incertezas na ordem grandeza de 10-7, proporcionando, como conseqüência, o repasse de incertezas também nesta mesma ordem de grandeza aos laboratórios para os quais presta serviço. medição das pontes (faixa de 1:1 a 10:1). Devese selecionar um Rs com a menor incerteza possível, a fim de se obter incertezas menores ao final do processo. A temperatura do banho foi medida com exatidão de 0,02°C com um termômetro digital, de fabricante Guildline, modelo 9540. Foram realizados quatro ciclos de medições, nos meses de abril/2001, maio/2001, junho/2001, julho/2001, a fim de que se pudesse avaliar a repetitividade das medições ao longo deste período. 4.0 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Os resistores analisados, de 1Ω a 100kΩ, foram imersos no banho de óleo, de fabricante Guildline, modelo 9730CR, com capacidade nominal de 105 litros, onde sua temperatura foi alterada de 19ºC para 24ºC em passos de 1ºC, admitindo um tempo mínimo de estabilização do banho de 4 horas. Foram feitas comparações com os resistores padrão de 1Ω, 10Ω, 100Ω, 10kΩ que encontravam-se em um outro banho de óleo, também de fabricante Guildline, modelo 9730CR4, com capacidade nominal de 344 litros à (23,00 ± 0,04) ºC. Nas calibrações dos resistores de 1Ω a 1kΩ, foram realizadas 04 (quatro) séries de 20 (vinte) medições na configuração de 04 (quatro) terminais, através da Ponte Automática de Resistência, de fabricante Measurements International - MIL, modelo 6010B. E nos resistores de 10kΩ e 100kΩ foram realizadas 03 (três) séries de 20 (vinte) medições na configuração de 04 (quatro) terminais, através da Ponte Automática de Resistência, de fabricante Measurements International - MIL, modelo 6000A. Ambos os sistemas permitem que se aplique o método de medição por comparação, que consiste na utilização de um resistor considerado padrão (Rs) num dos braços da ponte, enquanto que no outro braço se conecta o resistor que se deseja medir (Rx). Através de um sistema de equilíbrio entre os braços da ponte, obtém-se o resultado sob a forma de uma relação. Foi determinada a corrente ou a potência de dissipação de segurança para os resistores, de acordo com que os fabricantes especificam em seus catálogos, antes de fazer uso deles, evitando-se um aquecimento que pode causar uma mudança permanente no valor das resistências. Os resistores de referência são selecionados de tal modo que a razão Rx e Rs seja 1:1 ou 10:1, respeitando-se os limites de 4.1 – Materiais dos resistores Em 1884, Edward Weston descobriu duas ligas conhecidas como constantan e manganin. O constantan, consistindo de cobre e níquel, tem um pequeno coeficiente de resistênciatemperatura mas um discutível efeito termoelétrico junto ao cobre [5]. O manganin, consistindo de cobre, níquel e manganês, tem, em alto grau, qualidades que são importantes num resistor para trabalhos de medição, por isso passou a ser utilizado em resistores de alta exatidão. A característica mais notável é o seu coeficiente de temperatura, que é quase igual a zero nas faixas das temperaturas normais do ambiente, isto é, entre 20°C e 30°C. Uma outra propriedade de grande importância do manganin é sua baixa f.e.m. termelétrica junto ao cobre. Esta é uma preocupação que se deve ter ao tratar com resistores, uma vez que as extremidades do fio de resistência são soldadas aos terminais de cobre, e fios de cobre são usados para as ligações externas. Outra importante propriedade em materiais para resistores de alta exatidão é a elevada resistividade elétrica específica que tem como finalidade: evitar engrossamento dos fios e dar estabilidade ao valor da resistência [5]. O manganin é satisfatório em ambos os aspectos. Sua resistividade é cerca de 0.48 Ω mm2 / m, que é pouco mais que 25 vezes a do cobre [6]. Um resistor de manganin tem um valor bem estável se for tratado termicamente e envelhecido artificialmente, a fim de remover as tensões internas originadas no processo de confecção do seu formato atual, e se o formato e isolação do enrolamento forem projetados e tratados a fim de minimizar os efeitos da temperatura e da umidade. Diversa ligas têm sido desenvolvidas e comercializadas sob várias marcas, onde as 3 preocupações são as mesmas: alta resistividade, baixo coeficiente de temperatura, baixo efeito termelétrico junto ao cobre, sendo que de acordo com a aplicação da resistência, deverá ser escolhida a liga mais adequada. respectivamente positivos e negativos, desta forma a curva (Figura 1) utilizada para representação da equação g(∆t) é uma parábola invertida. g 4.2 – Banho de óleo gj A sistemática de imersão dos resistores padrão em banhos de óleo mantidos sob temperaturas controladas, durante os processos de calibração, visa garantir que os valores de resistência destes componentes permaneçam constantes, pretendendo-se evitar, desta forma, os desvios causados em função das alterações térmicas em suas estruturas, resultantes da circulação de corrente elétrica nos mesmos, ao longo das medições [7]. Para maior exatidão nos resultados das medições, a temperatura do óleo deve ser estável em ± 0,003°C e um termômetro com uma apropriada resolução é essencial para monitorar a temperatura do banho. O óleo no banho deve se mover rapidamente para garantir transferência de calor e uma boa qualidade do óleo mineral é usada, devendo ser utilizado de três a cinco anos, porém depois deste tempo, pode amarelar e pode deixar resíduos [8]. 4.3 – Determinação dos coeficientes alfa e beta Considerando os resistores medidos às temperaturas de 19°C a 24°C, faz-se necessário encontrar uma relação que ajuste corretamente os pontos experimentais. A forma tradicionalmente empregada para esta é do tipo [ R = R0 × 1 + α∆t + β∆t 2 g = ∆R / R0 ] onde R0, α e β devem ser escolhidos de forma a minimizar as diferenças entre os valores calculados R e os medidos Rj. ∆t é a diferença entre a temperatura de teste tj e a de referência tº. Para tal emprega-se o método dos mínimos quadrados, ou seja, a função a minimizar é o somatório dos quadrados das diferenças (Rj.- R). Visando simplificar este procedimento é definida a função g = ∆R/R0, onde ∆R=R-R0. Assim, o somatório dos quadrados das diferenças dj = (gj.- g) passa a ser a função a minimizar. A figura 1 mostra esquematicamente as distâncias dos pontos experimentais até a curva ajustada pelo método dos mínimos quadrados. Os valores de alfa e beta obtidos das medições nas temperaturas descritas acima são dj d2 g = α∆t + β∆t2 g2 d1 g1 ∆t1 ∆t2 ∆t ∆tj Figura 1 – Representação da curva [ ] R = R0 + 1 + α∆t + β∆t 2 . A soma dos quadrados de todas as distâncias verticais correspondem ao conjunto de medidas, que é dado por: ( ) ( ) ( 2 2 S = g1 −α∆t1 − β∆t12 + g2 −α∆t2 − β∆t22 +........+ gn −α∆tn − β∆tn2 ( n S = ∑ g j − α∆t j − β∆t 2j ) 2 2 ) j =1 a condição necessária para que o mínimo aconteça, será: ∂S =0 ∂α ∂S =0 ∂β então: n ( ) ( ) − 2∑ ∆t j g j − α∆t j − β∆t 2j = 0 j =1 n − 2∑ ∆t 2j g j − α∆t j − β∆t 2j = 0 j =1 que pode ser escrita como equação matricial na forma: n n ∑ ∆t ∑ ∆t 3 j ∑ ∆t ∑ ∆t 4 j j =1 n j =1 2 j 3 j j =1 n j =1 n α β = ∑g j ∆t j ∑g j ∆t 2j j =1 n j =1 4 então: n α β ∑ ∆t −1 n ∑ ∆t ∑g ∑ ∆t ∑ ∆t 4 j ∑g j =1 n = n 3 j 2 j j =1 n 3 j j =1 j =1 j =1 n j =1 j ∆t j j ∆t onde n é o número de pontos, m é o grau de ajuste da curva, e11 e e12 são os elementos da matriz transposta. Aplicando, na equação 1, os resultados obtidos das medições de cada resistor, determina-se os valores numéricos de alfa e beta. As incertezas dos coeficientes alfa e beta foram determinadas pelas equações 2 e 3 juntamente com a determinante da matriz transposta da equação 1. Na Tabela 1, encontram-se os valores dos coeficientes alfa e beta e suas respectivas incertezas, e na Figura 2 está representada a variação desses coeficientes de temperatura do resistor padrão Tipo Thomas de 1Ω, codificado como TH2. . ...(1) 2 j sendo a incerteza definida por: U cα = (1 / n − m)Σσ 2 × e11 .... (2) U cβ = (1 / n − m)Σσ 2 × e12 .... (3) Tabela 1 – Coeficientes e incertezas de α e β, Resistor padrão de 1Ω - TH2 TH2 Coeficiente 19°C 20°C 21°C 22°C 23°C 24°C -1 8,5E-06 7,5E-06 6,4E-06 5,4E-06 4,1E-06 3,3E-06 -1 Ualfa (C ) 2,0E-08 3,2E-08 1,0E-08 1,2E-08 1,9E-08 1,9E-08 -2 -5,2E-07 -5,2E-07 -5,3E-07 -5,3E-07 -5,2E-07 -5,2E-07 -2 4,9E-09 9,5E-09 4,1E-09 5,6E-09 5,7E-09 Alfa (C ) Beta (C ) Ubeta (C ) 4.4 – Comportamento do Resistor em relação a temperatura Alfa 0,00001 8,48E-06 K Beta -1 7,46E-06 K 0,000008 -1 6,41E-06 K -1 5,36E-06 K 0,000006 -1 20 °C 21 °C 22 °C 3,27E-06 K 0,000004 19 °C R esisto r p a d rã o d e 1 Ω - T H 2 ∆ R /R 0 x T -1 4,31E-06 K -1 23 °C 4 ,0 0 E -0 5 24 °C 3 ,0 0 E -0 5 0,000002 2 ,0 0 E -0 5 0 -5,21E-07 K 19°C -2 -5,20E-07 K 20°C -2 -5,26E-07 K 21°C -2 -5,29E-07 K 22°C -2 -5,23E-07 K 23°C -2 -5,24E-07 K 24°C Figura 2 - Variação dos coeficientes temperatura do Resistor padrão de 1Ω - TH2 1 ,0 0 E -0 5 -2 ∆R/R0 -0,000002 4,5E-09 de Como pode ser visto na figura 2, ao aumentar a temperatura o valor do coeficiente de temperatura alfa diminui, consideravelmente, e do coeficiente de temperatura beta se mantém constante. 0 ,0 0 E + 0 0 -1 ,0 0 E -0 5 -2 ,0 0 E -0 5 -3 ,0 0 E -0 5 -4 ,0 0 E -0 5 1 8 °C 1 9 °C 2 0 °C 2 1 °C 2 2 °C 2 3 °C 2 4 °C 2 5 °C T em p era tu ra Figura 3 - Comportamento do resistor TH2 em relação a temperatura. Na figura 3, é demonstrado o comportamento do valor do resistor, o qual aumenta a medida que a temperatura aumenta. 5 4.5 – Comparação dos valores dos resistores medidos com os valores dos resistores calculados, utilizando a fórmula de Callendar Tabela 2 – Resultados dos Resistores medidos e calculados a 23°C e suas incertezas. Resistor Valor medido (Ω) Incerteza (Ω) Valor calculado (Ω) Incerteza (Ω) TH2-1Ω 0,999 994 31 1,4E-07 0,999 994 30 2,7E-07 TH3-1Ω 0,999 983 51 1,4E-07 0,999 983 50 3,6E-07 TH4-1Ω 0,999 993 89 1,4E-07 0,999 993 92 2,6E-07 TH5-1Ω 0,999 986 58 1,4E-07 0,999 986 59 3,2E-07 TH6-1Ω 0,999 987 57 1,4E-07 0,999 987 57 3,1E-07 TH7-1Ω 0,999 993 67 1,4E-07 0,999 993 72 3,0E-07 5A-1Ω 0,999 981 91 1,3E-07 0,999 981 92 3,9E-07 6A-10Ω 10,000 005 4 1,3E-06 10,000 005 6 1,6E-06 7A-100Ω 100,002 660 1,8E-05 100,002 660 3,4E-05 8A-1kΩ 1 000,040 57 4,7E-04 1 000,040 60 6,2E-04 9A-10kΩ 10 000,965 1 1,2E-03 10 000,966 5 8,2E-03 10A-100kΩ 100 003,670 1,2E-02 100 003, 700 6,3E-02 Tabela 3 – Resultados dos Resistores medidos e calculados a 20°C e suas incertezas. Resistor Valor medido (Ω) Incerteza (Ω) Valor calculado (Ω) Incerteza (Ω) TH2-1Ω 0,999 976 66 1,4E-07 0,999 976 65 2,7E-07 TH3-1Ω 0,999 956 90 1,4E-07 0,999 956 92 3,6E-07 TH4-1Ω 0,999 976 58 1,4E-07 0,999 976 63 2,6E-07 TH5-1Ω 0,999 963 92 1,4E-07 0,999 963 95 3,2E-07 TH6-1Ω 0,999 966 01 1,4E-07 0,999 966 02 3,1E-07 TH7-1Ω 0,999 973 55 1,4E-07 0,999 973 55 3,0E-07 5A-1Ω 0,999 953 22 1,3E-07 0,999 953 24 3,9E-07 6A-10Ω 9,999 938 1 1,3E-06 9,999 938 4 1,6E-06 7A-100Ω 100,000 357 1,8E-05 100,000 359 3,4E-05 8A-1kΩ 1 000,009 33 4,7E-04 1 000,009 33 6,2E-04 9A-10kΩ 10 000,735 1 1,7E-03 10 000,735 2 8,2E-03 10A-100kΩ 100 001,248 1,6E-02 100 001,236 6,3E-02 6 5.0 - CONCLUSÕES Um conjunto sistemático de medições, caracterizado por “série de testes”, foi conduzido, envolvendo resistores de 1Ω, 10Ω e 100Ω, e 1Ωk, 10Ωk, e100kΩ. Em todas elas foi constatado que a mudança de temperatura de trabalho tem influência no desempenho dos resistores, atendendo ao principal objetivo deste trabalho. Este estudo envolveu uma série de pesquisas que proporcionou a definição das características quanto ao coeficiente de temperatura dos padrões de trabalho do laboratório, mostrando que tais coeficientes são de fato menores na temperatura de 23°C do que a 20°C. Adotou-se 19°C a 24°C como faixa de trabalho. Esta inclui as temperaturas anteriormente empregadas e a nova proposta, estendendo-se em mais 1°C, nos dois sentidos da escala, e observou-se que na temperatura de 24°C existe uma variação ainda menor de resistência e consequentemente nos coeficientes. Comprovou-se que, em todos os casos analisados, quanto maior a temperatura, na faixa avaliada, menor a variação de resistência, o que, consequentemente, melhora o processo de calibração. Como muitos laboratórios adotam temperaturas de referência superiores a 20°C para manter os resistores padrão, a decisão do BIPM foi bastante coerente, por facilitar os processos de comparações entre as instituições, uma vez que as diferenças nas temperaturas de referência entre laboratórios, fará com que o componente de incerteza da temperatura tenha valores bastante diferentes em função dos coeficientes de temperatura, podendo acarretar um aumento de incerteza ao se comparar os resultados. Além do exposto acima, trabalhar com 23°C, reduz a possibilidade de choques térmicos nos resistores ao retirá-los do banho de óleo, uma vez que a temperatura ambiente dos laboratórios, geralmente, é de 23°C. 6.0 – REFERÊNCIAS [1] “Questionaire on a possible Change of Maintained and Reference Temperature of BIPM” [2] Quinn, T. J., Monographs in Physical Measurements, Series Editor: A. H. Cook, Temperature, pag. 29. [3] Relatório da 20a Sessão do Comitê Consultivo de Eletricidade – CCE, BIPM, 1995. [4] G. Boella, G. Marullo Reedtz, Change of the working temperature of the IEN primary group of standard resistors. IEEE-IM, June 1996. [5] Stout, M. B., Curso básico de Medidas Elétricas. Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A, 1974. Tradução: Armando Bandeira de Lima. [6] Table Resistance Alloys, www.isabellenhuette.de/inhalt/produkte/prodwet.h tm [7]Procedimento NIT-LARES-001. [8] Klevens, J., Standard Resistors Their Used and Maintenance, na Overview, Process Instruments, Callab Magazine 2001.