ALMANAGH.—-»•«PARLZ1ENSE • • •— ÁLBUM LITTERARIO E ARTÍSTICO PARA . POR FREDERICO J. DE SANTA-ANNA NERY. PÁRIZ - 1883. A O S L E I T O R E S . . E ; este o segundo' ánno desta publicação;' O, acolhimento, excepcionalmente lisonjeiro, que fez ò público d'aquém e d'aléi!iT' már, de Portugal e do Brazil, ao Almanach Parisiense, no primeiro annO, induzio fos editores a proseguirem na senda. ^' O livrinho, 'cuja; classificação e arranjo me foram confiados-;apresenta-se com alguns; melhoramentos :, :;.^ número, çlas gravuras ç-duplo,' assim çbmo o das peças de musiçi inéditas: aquellas foram escolhidas com esmero; e algumas estam assignãdas jfor, mestres de grande ífjjpmeaeB; estas sãd devidas a dois compositores de infcontèstavel talento: ambos valem a pena ser conhecidos dos leitores; ctjSefir. Arturo Gnocchi um dos mais brilhantes talentos da moderna escola italiana e CarlfiB de Mesquita, um adolescente qúe, em breveji;'gozará merecida fama nos dois mundos; Estreou-se rio Conservatorio de Pariz com grande brilho, sendo laureado còtti ^• primeiro premio de piano éfapplaudido péla imprensa franceza em peso. Carlos de Mesquita, qUe está bem longe de contar quatro lustros de idadqflá uma glória .da terra braziieira, e a peça que se dignou compòr para este Almanach ^ a primeira ,que'publica em- Pariz. ' Na obra- de amena propaganda a que liguei meu nome ha duas partes bem distirictás: uma litteraria ç artística* e outra commercial. Sósclaquelia tomo a respon- Habilidade.' N ã 9 ha uma única linha q u e , j J g seja devida a collegas e éèstres afamad a s ^ alguns tiveram a nimia bondade <!e OiTerecer-mo artí g as absolutamente inoditos; outros deram-me licença para reproduzir trechos d a s ? | l s obras. A todos deixçi, oomo era meu dfev«, completa liberdade na expressão das suas opiniões, que nem» sempre concordam com as minhas, quer em litteratura,-^uB em bellas-artes, quer em politica. •"*•''••'•• " ' ' : ' '' ' Os artigos não assignados, esses, sim, reiviridico-ó%fcojno meus. , O Almnnach Parisiense, tal qual sahe á luz neste anno, não corresponde ainda ^B minhas vistas. Eu quizéra q u e f f s t e livrp popular fosse um verdadeiro álbum e d i t a d ^ c o m luxo e ^ e ^ o n a l , e cfntendo artigos- de todos , os litterâtos p o r t u g u ê l s ^ " e brazileiros. » a r a elles a p p e l l c ^ s m ámefo,, tonfiança^êsperandfc que j f a a t t e n d i d a esta minha sjípplica.' : E m í d ^ ^ . ; n i a g u e m « è m b r a r á deiivêí na minha desinteressada collaboraçao mais do que o dèsqo de proporcionar uma leitura fácil e amena iòs lPovà0 que faliam a nossa língua. , • Paris, 8, R u e N o u v e l l e s 8. }• DE S A N f Á - A N N A •.NJCKV. â ,lj| 1 1 7 v NI Ill V , i XAROPE XAROPE CALMENTE CALMENTE Do D ZED Do H ZED or A base deste xarope è a codeína muito pura, o balsamo de Tolu e alguns outros princípios de acção ànaloga. O xarope do Dr. Zed tem- um gosto muitíssimo agradaveJ. A Junta de Hygiene do Rio de Janeiro após sérios exames, approvou este producto já recompensado cóm uma medalha de i a classe na Exposição de Pariz. O seu effeito é rápido nas afFecçoes das vias respiratórias e dós bronchios; c o n s t i p a ç õ e s , t o s s e c o n v u l s a ( c o q u e l u c h e ) , p i x t l i i s i c a , i n s o m n i a s , etc PARIS, 22, rua Dronot e nas Principaes Pbaraacias ío luMo, PASTILHAS BALSAMICAS PASTILHAS BALSAMICAS wftJíSÇS Doutor ZED Doutor ZED São uns bonbons deliciosos, cuja base é a codeína pura e o balsamo de Tolu. A reputação de que gosam estas pastilhas provem de suas propriedades balsamicas muito notáveis e de seu gosto muito agradaVel. . Também, foram approvadas y>éla Junta de Hygiene do Rio de Janeiro e usam-se com êxito certo, contra ás constipações, as bronchites, tosses nervosas dos tisicos, coqueluche, (tosse Convulsa) catarrhos etc., etc. PARIS, 22, rua • & n A G E A S , E L I X I R E X A R O P E DE • FERRO DO Dr. RABUTEAU, Laureado do Instituto de França. Os innumeros estudos feitos pelos mais distinctos sábios da nossa época tem demonstrado ,qu as P r e p a r a ç õ e s de Ferro do Dr. Rabteauu s ã o superiores a iodos os demais Ferrug i n o s o s nos caso de: Chlòrose, cores pallidas, Perdas, debilidade, Enfraquecimento, convalescencia, Fraqueza das crianças, e rias moléstias causadas pêlo Empobrecimedto e Alteração do sangue em consequência de fadigas, vigilias e excessos de qualquer natureza. GR A G E A S DE F E R R O R A B U T E A U . —. São pillulas recobertas de assucar; devem-se tomar durante as refeições. A menos que o medico dè parceer contrario, tomar-se-hão 4 grageas por dia;. 2 aò almôço e 2 ao jantar, poder-se-ha ir augmeutando o dose, primeiro até 6 por dia, depois, até 8, se assim fôr neccéssario. A s Grageas de Rabuteau n ã o tornam n e g r o s os dentes, e os mais fracos estomagos a s supportam s e m que produzam prisão de ventre. E L I X I R DE F E R R O R A B U T E A U . — Este Elixir, muito agradavel ao paladar e tâo límpido 'como qualquer agua mineral, é recommendado às pessoas que tem difficuldade em tomar grageas, ' . , . Dose: um cálix de licor em cada comida; póde-se tomar puro ou com um pouco de agua Graças aos princípios tonicos e aromaticos da casca de laranja que entra na sua composição, o Elixir Rabuteau é utilíssimo para as pessoas delicadas, cujas funeções digestivas carecem ser restabelecidas ou estimuladas. X A R O P E DE F E R R O R A B U T E A U . — Este Xarope emprega-se como o Elixir; é destinado ás crianças que o tomam.com muito gôsto por causa do seu sabor saudavel, aromatico e algum tanto açucarado. . Dose j>arà as crianças: uma colher, das de sobremeza,. em cada refeição. Afim de conseguir bons resultados, tòrna-se indispensável tomar todos os dias o Ferro Rabuteau com a maxima regularidade. D.eve-se tomar cuidado em não cessar ao sentirem-se as primeiras melhoras, porque, meste caso, a .moléstia appareceria de novo. / O tratamento ferruginoso por meio das G r a g e a s j R a b u t e a u é muito economico, ' U m a Noticia circunstanciada vai com cada vidro. O Ferro Rabuteau ãchà-se a' venda em "casa de todos os Droguistas e Pharmaceuticos. Cumpre, porém, desconfiar das contrafacções, e exigir, em cada vidro como garantia, a Marca d e Fabrica (registrada), a assignatura CLIN E T Cie, e a Medalha do Premio Montyon. CAPSULAS E CRACEAS DE BEOMUEBTO DE CAMPHORA DO DOUTOR CLIN Laureado da Faculdade de Medicina em Pariz — Premio T Montyon As Capsulas e as Grageas do Dr. Clin são empregadas com o maior êxito nas Moléstias s, e do \eerébro, ri/as affècçoes do coraçao e das vias respiratórias, e nos seguintes casos: Asthma, Insomnia, Tosse nervosa, Espasmos, Palpitações, . Coqueluche, Epilepisa Hysteria, Convulsões,, Vertigens, Atordoamentos, Hallucinações, Mpiéstias da bexiga e das vias urinarias, assim como para calmar as excitações de qualquer natureza. Desconfiar das contrafacções e exigir em cada vidro, como garantia, a Marca de Fabrica (registrada), com a assignatura de Clin et Cie, e a Medalha do Premio Montyon. JANEIRO. 1. 2. 3. 4. '56. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. 7. Dom. " 8. Segunda. 9. Terça. Quarta. 1. Quinta. 2. Sexta. 3. Sabbado. 4- Dom. 5- Sègunda. 6; Terça. DATAS • $ Circum. do Senhor. - Izidoro-S. S. Antero. • S. Lua cheia Gregoria B, S. Apollinaria. f Reis. ,S. Theodoro. © S.\ Lorenço-Justiniano. Juliâo-S. S. Paolo. S. Hyginò.. S. Crescente Satyro. S. Hilário S. Felix de-Nola. <!£ S. Amaro. S. S. Nome de Jèzus. CELEBRES: de 1826,. combate naval de Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça Quártá.. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. • - S. A,ntão., S. Prisca. Lúà Nova-S. Canuta. Sebastião. Septuag. — S. Ignez. ® S . Vicentç. . • Ildéfonso-S. S. Timotheo. .Conversão de S. Paolo. S. Mingoante Polycarpo. S.. ]•„ Chrysostomo. Si, Cyrilló. S. Françisco de Salles, 5 S. Martinho. ÍPedro-S. Nolasco. FOLHINHA J ^ A R A O ANNO DE 1 8 8 3 . i. ; 2. 3. • 4. 5 6. 7., 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Quinta. Sexta. Sabbado. • Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. , Quarta. r S. Ignacio. - f Purificacão de N. Senhora. w:S. Braz. ' - C a r n a v a l . — S. André. - S. Ángueda. - @ S.' Dorothea. - Cinzas. — S. Rumualdo., - S. João da.Marta. - S. Apolonia. - S. Escolastia. - S. Lazaro B. - S. Eulália. - @ S. Gregorio. - S. Valentin. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. ' 23, 24. 25. 26. 27. 28. Quinta. Sexta. Sabbado. • Dóm. Segunda. • Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarto. - S. Faustino. - S. Porfírio. . S. Constância. - S. Theotonia. - S. Eucher. - S. Eleutério.' - @ S. Maximiano. - S. Pedro Damião. - MathiaS. - S. Çesario. - S. Torquato. - S. Leandro. —, S. Romão. D A T A S CELEBRES: A 12 de Fevereiro de 1873 foi proclamada a republica na Hespanha. - A 15 de Fevèreíro de 1870 mor-reo o Visconde de Jequitinhonha. vereiro de 1777, subio ao throno de Portugal Dona Maria I. nasceo Victor Hugo. A 24 de Fe- A 26 de Fevereiao de 1802 FOLHINHA J®ARA O ANNO DE 1883. - - ^ • M A R Ç O . - f e s I. 3456. 78, 9IO. 11. 12. 13H1516. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Ségúnda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. -Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. € S: Adrião. , Simplico. Hemetério. — S. — s . Casimiro. — s . Theophilo. — s . Olegário. — s . Thomas de Aquino. — s . João de Deos. — . <§ S. Francisca Romana. — s . Militâo. — s . Candido. — s . Gregorio. — s . Rodrigo. É s . Mathilde. 3 S. Henrique. — s . Cyriaco. - D A T A S CELEBRES: jA. Março n 17. ' Sabbado. 18. Dom. 19. Segunda. 20. Terça. 21. Quarta. 22. Quinta. 23- Secta. 24. Sabbado. Dom. zy 26. Segunda. 27. Terça 28. Quarta. 29. Quinta. 30: Sexta.' 31. Sabbado. — S. Patrício. — S. Gabriel Archanjo. — S. José. — S. Martinho. — S. Bento. — S. Émygdio. — © S. Felix. — f Anunciação Paschoa. — Paixão. _ — Sv Roberto. 1 — S, Alexandre. — S. Berthóido. — S. Joáo Clímaco. r - C S. Balbina. i H M « j j ô ' d e 1870 fime da guÍjrà-'do Paragpay.— A l4dé:'-: 13J9, Dom D i m / ' rnstitrtc" a ordem de Christá*— À 19 d c M a r ç o l | p | S 7 S : morte do ' conselhe® sfebu®), — A " i 8 de Março de l8lo,.natahògJdo grande, litterato português álexipdre Herculano: TOXICO, RECONSTITUINTE, REGENERADOR • f l l M : ® ' ® ^ ! ® ! ! , ® ^ DE MARSA, COM CALUMBA HYPOPHOSPHITO DE FERRO E MANGANESIO• • • Lorsqu'un produit pharmaceu tique consciencieuse»Le Colombo est uri tonique pur,sans mèlange das...,. sgence. II a est utile pour relever les forces affaiblies dans nment fait et comfosè d'agents d"une èfjicaciti reconnue vFanemte, les affections scrofuleuses, scarbutiques, lesfièvrés Kêtè sanctionnè par dès appiications médicales nomóreuses, •mntermittentes rebelles; pour arrèter les diarrhèes entre«tem/es ne saurait hêsiter à le prêcontser avec confiance. CestPar Fatonie de Vafipareil digestif; pour s'opposer naux vomissements spasmodiques qui accoTiipagnent certames cas du Vin de Marsa." ••nmaladtes asthiniques." EXfRAlT DU FORMULAIRE de M. le professeur BOUCHARD AT de, l'Académie de Médecine de Paris. ; QSSIAN HENRY. Membrè de 1'Académie de Médecine. A reunião intimk da CALUMBA," do HYPOPHOSPHITO de FERRO e MANGANESIO , constitue um Tomco regenerador muito-poderoso, cuja aoçãô' é tfás mais activás e dé uma effioacia, sem rival' . \ fgall dem U m °TO£L0T fornece os elementos necessários á economia para a rccons-muyao do sysieina nervoso íytnphatico nas uiox-suas .pie produzem alteração dimmuiçaona vitalidade ,dl||qreào§; ' . . • ;©: VINHO iíè M0TCEL0T activá^ circulação, regenera as forças e determiriá^âl | das futít^e», iue atM&das: «• Recommendam-no os médicos wís casos que necessitam tonicos paia reconstituitir e regenerar o -er^nom arruijmdo-pòr moleiítis,. excesiòsí naturezaào clima, Rachitismo I — B M CMorosis, Amenorrhea, Cachexia, Fluxo branco, que tanto arruiZà Pobreza • • • • • H «» ^ g n e , Fraqueza geral, Debilidade, Dyspepsía, Gas- MODO DE O EMPREGAR A dose de VINHO do Dr. MOUCELOT è a seguinte: Um cálix de licor no principio ou no fim do Almoço, ou do jantar. P a r a íreanÇas- uma opLHkR» mç sôpa, nas mesmasi coNDfi\. : ''7:. , i1 cr. - B _ A _ T - A _ ! R ; : D , E O '5fi, B O U L E V A E D S T B Á S B O U R G , 50. E EM TOI>AS AH PHAEMAOlAS P A R I Z. 1 FOLHINHA I ARA Q ANNO DE 1 8 8 3 . . I. 2. 3- 8. Í5- A B R I Hg Yiç„ente Ferreira. — E n d o e n ç a s . S. Marc-ellino. Sabbado. l i @ S a n t a ou da P a i x ã o j-rrí S. Amâncio. Dom. 22. S. Epiphanio. '• Sabbado. —: 5 S. TiburcioDom. — S,.Lucio. H 9 L 2 3 .24, ' • , . ^ . Segunda. t— P a s c h o e l a . H r-^ S. Aniceto. 17. Terça. 18. Quarta. jsgj S. Galdino., Quinta.. — S. Hermógenes. 20. Sexta. — S. Ignez. 21. Sabbado. S. Anseljno. í 9- Segunda. 9 H H I H 10. Terça. — S. Ezequiel. 11. Quarta. — S. Leão I, P a p a . 12. Quinta. S. .Victor. — S. Hermenegildo. 13- Sexta. 14- ^ Dom. Si Maçario. Segunda. — R a m o s . Terça. 5 S. Ricardo B. Quarta. l l t . S . Zozimo. 45- Quinta. .'6. Sexta. 7- - Dom. Segunda. Terça. — @ S. Sotero e S. Caio. S. J o r g e , — S. Fidélis de Sigmaringen - - S. Marcos, 526. 27. Quarta. 28. 29. Sabbado. — ; s . Vital. ' Dom. 30. Segunda. — C S. Çatharina de Siéna. 2 Quinta. Sexta. t ^ í S . Pedro de Rates. fâ T^ertuliauo. i p , S. Pedro. f D A T A S C E L E B R E S : A 3 de A b n l de 1791, morte do famoso tribuno Mir^beau. — A 7.4 S» A b n l i / 8 ^ ' abdicação ( d e Dom Pedro',1, do Brazil ® A i7^çSgAbril de'1790^ morte j f t i í Franklin — A 25 de Abril de 1852, morte g } inspirado poeta brazileiro A d'Azevedo ' ' FOLHINHA J^ARA O A N N O DE 1883. - s ^ M A I O . ^ 17. Quinta. •18. Sexta. 19. Sabbado. 20. Dom. 21. Segunda. 22. Terça. 23. Quarta. 24. Quinta. S; Felippe e S. Thiago. S. Mafalda. S. Evêncio. Ascençâo de N. S. S . Pio V. Papa. © S. João Damasceno! S. Estanislao. Appariçao de S. Miguel. S. Geroncio. S. Antonino. S. Anastasio. S. Joanna. 3 S. S. S,. N. S. dos Martyres. Bonifacio, Isedro Lavr. João Nepomusceno. — S. Pascoal Baylâo. - S. Pedro Celestino. — Si Bernardino de Siena. — f Trinité. @ S. Rítta de Cassia. — S. Basilêo. —: f Corpos de D e o s . — S. Gregorio VII, Papa. 25. Sexta. 26. Sabbado. — S. Filippe Nery. — Espirito Santo. 27. Dom. 28. Segunda. _ | S. Máximo.» '.' 29. Terça. 30. Quarta. — S. Fernando. 31. Quinta, — S. Petronilha. T D A T A S CELEBRES: A 2 de Maio de 1866, Combate de Itapiró. — A 6 de Maio de 1826, abertura da primeira Assembleia Legislativa no Brazil. — A 18 de Maio de 1868, tomada de Curupahity. — A 24 de Maio de 1819, natalício da actual Rainha da Grâ Bretanha, Victoria I. - ^ • ' J U N H O . ^ 1. 2. 3. 4. • 5. 6.' 7* 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. - S. Firmo. - • S. .Marcellino. S. Paulo. - - S. Quirino. - • © S. S. Trindade. - - S. Norberto. • S. Roberto. - • S. Melania. - S. Margarida. • - Barnabé. - ) - - S. - ,S. - S. • • S. S. Onofre. Antónia, de Lisboa. Basilio Magno. Victo. Aureliano. 17. 18.. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. • 27. 28. 29. '30. Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta.Sexta. Sabbado. Dom. • • ; • • • S. Manoel. S. Leoneio. S. Joanna de Falconieri. @ S.. Silvério. S. Luiz de Gonzaga. S. Paulino. Edeltrudes. f Nascimento de S. João Baptista. Segunda. ' • S. Guilherme. - S. Virgilio. Terça. S. Ladislao. Quarta. • S. Leão II, Papa. Quinta. • f S. Pedro e S. Paulo. Sexta. Sabbado. - S. Marcai. D A T A S CELEBRES: A 2 de Junho dê 1881, morte do celebre philosopho Littré — A 11 de Jfunho de 1865, combate naval de Riachuelo.. — A. 19 de Junho de 1828, morte do celebre phrenologista allemâo Gall. - p Vinho das melhores Lavras de França B O R I > ft O B. PODEMOS CEDER, ÁS PESSOAS QUE DESEJAREM TER UM EXCELLENT^VINHO DE MEZA PARA O CONSUMMO &UOTIDIANO, VINHOS SAH1DOS DIRECTAMENTE MAIS REPUTADAS LAVRAS DE BORDÉOS, POR PREÇO RELATIVAMENTE MODIOO DAS GARANTIMOS QUE OS NOSSOS VINHOS SÃO PDBOS E MÃO CONTEM H S T D R A A l f i U I A . JR K O O S . ; <' (FICANDO 0 PORTE A NOSSO CARGO ATÉ A ENTRADA DA ALFANDEGA): IIÉDOCf VELHO, ,jW 1" Q U A L I D A D E . . SUPERIOR 2 7 5 V ^í.v..., 3 7 5 F. |\ ' (CADA PIPA DESSES PREÇOS CONTÉM 310 GARRAFAS.) ESPECIALIDADE DE V I N H O S V E L H O S EM G A R R A F A S — OPTIMOS VINHOS BRANCOS COGNAC S U P E R I O R —t, FINE C H A M P A G N É | | | L I C Ô R E S H FRANCEZES, ACONSELHAMOS COMO VINHO PARA USO ORDINÁRIO O NOSO BOM B O R D É O DE 3 2 5 1'. A. PIPA DE 310 S GARRAFAS. J. BATARD, MORINEAU E CIA 50 BOULEVARD DE STRASBOURG 50 I P . A . I R , I Z . FOLHINHA J ^ A R A O ANNO DE 1883. ^ W T U L H O . » I. 2. 3A56. 78. 91.0. 11. 12. 13. Hà 1516. n Dom:. S. Theodorico. Segunda. T? Visitação de N. Sinhorai Terça. — © S.. Jacintho. Quarta. S. Isabel.. Quinta. - - S.' Athanasio. Sexta. S. Domingos. Sabbado. . S., Pulcheria. Dom. S. Procopip. Segunda. — S. Verónica Juliana. Terça...,, S. Rufina. Quarta. S.. Sabino. Quinta. • — S. João Gual. Sexta. — S. Anacleto. Sabbado. S. Boaventura. Dom. S. Camillo de Lellis. Segunda. — N. Senhora do Carmo. « 17. ' ^ s. Terça. Aleixo. 18. Quarta. — S. Marinha. B S. Vicente de Paula. 19. Quinta. 20. Sexta. Elias. -21. Sabbado. Praxedes. 22, Dom. Maria Magdalena. 23. Segunda. Apollinario. 24. Terça. Christrna. 2 Christovâo. 5- Quarta. 26. Quinta» € S. Sinfronio. Pantaleào. 27. Sexta. 28. Sabbado. : Celso. 29. Dom. Martha. 3 Segunda. — s . Rufino. 1- Terça. — S. Anna. 13 JIs. — s. — s. s. is. SI s. lí — s. 'j§ s. -- s. 1 °:, *]j D A T A S CELEBRES: A 4 de Julho de 1807, nascimento de Garibaldi. — A 14 de Julho de 1789, tomada de Bastilhítjg— A 18 de Julho de 1697, norte do Padre Antonio Vieira. — A 28 de Julho de 1824, nascimento de Alexandre Dumas Filho, 1883 Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. , Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Os, Santas Machabeos. © S. Estevão. ' S. Lydia, S. Domingos. Nossa Senhora das Neyès. S. Thiago, Ev. S. Caetano. S.'Agostinho. S. Roínáp. ^ S. Philomena. s." Tiburció. S. Clara. S. Hyppolito. S. Eusébio, f Assumpção, S. Roque. Sexta. Sabbado. Dom; Segunda. "Terça. Quarta. Quinta. . Sexta....-• Sabbado. Dom. . Segunda. Terça. Quarta; Quinta. Sexta. @ . S . Mamède. S. Agapito. S. Luiz. S. Bernardo. S. Joaquim. S. Felisberto. S. Liberato. S. Bartholomeo. S. Luiz,, rei de França. S. Zeferino. S. Jòsé de Cal s"s ans. "S; Hermes. S. Candida. S. Rosa de Lima. @ S. Raymundó Nómato., D A T A S CELEBRES: A í» de Agosto de 1869, morte de T . 'XV -de Novaes. | p t A 12 de Agosto de 1869, tomada de Pirabebuy. — A 24 de Agosto de 1774, Priestley descobre o oxygeneo.— A 9 de Agosto de 1881, nascimento do Príncipe brazileiro Dom Antonio. « Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. " Quarta. ' Quinta» r Sexta. Sabbado. : ' S E T E M B R O . i ^ S. Egydio S. Epidio. S. Eufemia; S. Rosa de Viterbo. S. Eudóxia. S. Libania. S. Pamphilio. ^ Natividado de N. Senhara. S. Seraphina. S. Nicoláo Tolèntino. . S. Theodora. S. Juvençio. S. Maurilio. S. Crescencio. S. Nicomedes. Dom. ; r-r-r S. Luiza." Segunda. — S. Comba. Terça. — S. José Cupertino. : ' Quarta, | i | - ©.'Constância. * Quinta, lfil; : % Eustachio. Sexl a. — Matheus. I B Sabbado. — ^ S. Mauricio. Dom. — S. Lino.>, • 1 Segunda. — S . Lino. Terç% . —: S.' Firmino. Quarta. — S. Cyprian o e S. Justina. Quinta. '••^•"S. Elezario. Sexta. S. Vencesláo. Sabbado.. — S. Miguel Archanjo. Dom. — S. Jeronymoic} /^ DATAS C E L E B R E S : A 3 de Setembro' de : 1856, m o i t e d e marquez de Paraná. — A .7 de Setembro de 1822, proclamação da independência do Brazil. — A 18 de Setembro d e 1865, tomada de Uruguayana—- A 26 de Setembro de 1698, descobrimento das minas de Oúro-Preto. 3 L . B COTJRRIER B BE R B S I L'AIÉEIQTJE L DTJ SUD, Revista quinzenal publicada em Pariz. ESCRIPORIO: 17Rue de la Chmmèo d'Antin. 17, REDACTOR-CHEFE: Dr. Frederico J. de Santa-Anna Uery. O BRAZIL, correio da America do Sul, cujo: primeiro númeijdfekhio á luz em Pariz ã 7 de Setcnil)rò :de .1881, iofcfundado pós, um- grapfr d e patriof3£'brazileirójBI£ - - .Compoegfe • dè duas sfefcçoes': na secção em lingua irancezà, dá a conhéter todos os assumptos que entendem com a prõsper i l j | M l material e moral dj3Í; Império sul-americano; na secção em lingua vernacula, oeCupa-sH com as: qu:esto|| mais' i n t e r H | «jantes para o commercio, agricultura e industria do Bráizil. O novi) periodico possui:1 collaboradores e. correspondentes, em todas as, capitaes do mundo eivilisado. Preços da assignatura annual; 20 Francos em Paris 10.000 réis no Brazil. ESCR/PTOR/O: 17, Rue de la Chaussée PARIZ. d'Antin, 17, —; ' ^ O U T U B R O . x. 2. 34. ' 5/ Segunda. Terça. Quarta; Quinta. 'Sexta. 6. 7. 8. 9. 10. i.i . 12. 13. 14. Sabbado. Dom; Segunda. Terça.: Quarta. Quinta. Sexta. . Sabbado. Dom. IS- Segunda. • 16. Terça. - ~ S. Vensimo. - Os Anjos da Guarda. -..jSAEtnilia. - S. Francisco de Assiz. - -S. Plácido.- ' • - S. Bruno. - S. Marcos. 5 S., Brigida. S. Diohysio. S. Luiz Beltrão. S. Firmino. S. Serafinõ." S: Eduardo. S. Carlistò. • © S. Thereza de Jezus. S. Gallo. Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. > Quarta. Quinta. Sexta. Sabbado. Dom. Segunda. Terça. Quarta. - b . Heduviges. S. Lucas. : S. Pedro de Alcantara. - S. João Câncio. - C S. Úrsula. £ S. -Mário Salomé. S. Romão. . S. Fortunato. ' S, Çrispim-S. Crispiniano. S.. Evaristo. S.. Elesbão. S. Simãõ-S. Judas. S. Feliciano, © r S. Serapião. S. Quintino. FOLHINHA J® A R A O A N N O D E 1 8 8 3 . M 1. Quinta. 2. Sexta. : 3. Sabbado. • 4. Dom. 5. Segunda.,6. Terça. 7.. Quarta. • 8. Quinta. 9. Sexta. 10. Sabbado. 11. Dom.. 12. Segunda. 13. Terça. 14. Quarta. 15. • Quinta. ™*iyi j- Todos os Santos. - Finados. r S. Malaquias. - S. Carlos Borromeo. - S. Zacharias e. S. Isabel. -: S. Severo. - ) S, Florêncio. - S. Severiano. 7 S. Theodoro. S. André Avelino. S, Mart nho. S. Diogo. (§» S. Eugénio. Transladação de S. Paulo. S. Leopoldo. Iii"l i " I M B m 1 n 18. 19. 20. 21. 22., 23. 24. 25. 26. 27. 28; 29. T D Sexta. Sabbado. Dom; Segunda. • Terça. Quarta. • Quinta. . • Sexta. Sabbado. Dom. • Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. - S. Gonçalo de Lagos. • S. Salomea. - S. Romão. - S. Pcnciano. • (§] S. Felix de Valpis.. • S. Demetrio. -. S. Cecilia. - S. Clemente. - S. João. da Cruz. - S. Catharina. - S. Delfina. - S. Margarida de Sabóia. - @ S. Gregorio III, Papa. - S." Saturnino. - S. André. D A T A S C E L E B R E S : A 7 de Novémbro de 1831, abolição do trafico dos escravos. — A 13 de Novembro de 1868, morte do maestro Rossini. —: A 26 de Novembro de 1764, suppressaÕ, em França, da Companhia de Jesus, ^ f í ^ ^B 45'6, 78. m 10. 11. 12. 1314. I S- 16. DEZEMBR— Sabbado. — S. Eloy. — S. Bibiana. Dom. Segunda. — S. Francisco Xavier, t— S. Barbara. Terça. Quarta. ^ S. Geraldo. Quinta. — J S. Nicolás. '—' f&' Ambrosio. Sexta. Sabbado. f Cenceição de N. Senhora. Dom; — S. Leocadia. Sègunda. — S. Melchiades. Terça. ^ S. Dam aso. Quarta. — S. Justino. Quinta. — tt S. Luzia. Sexta. — S. Angello. S.Ireneo. Sabbado, — As Virgens da Africa. Dom. 1718. l 920. 21. 22. 23. 24. 2526. 27. 28. 29. 30. 3i- Segunda. -5|- S. Lazaro. Terça. W 'N. Senhora do O; Quarta. —:: S. Fausta. Qu inta. -—. (§[S. Domingos de Silos. Sexta. — S. Thomé. Sabbado. — S. Honorato. Dom — S. Sérvulo. Segu nda. — S.'Gregorio M. Terça. — t Nascimento de N. S. J. C Quarta. — S. Estevão. Quinta. — S. Joáo Ap. e Ev. Sextá. — IP Os Santos Innocentes. Thomaz. Sabbado. — S. Sabino. Dom. Segunda. — .S. Sylvestre. D A T A S C E L E B R E S : A 2 de Dezembro de 1825, nascimento de Dom Pedro II, do Brazil.— A 14 de Dezembro de 1799, morte de Washington. — A 21 de Dezembro de 1831 installação sotemne da Academia -de Medicina, do Rio. — A 27 de Dezembro de 1868, ataque de Loraas Valentinas. INFORMAÇÕES" Ú T E I S O PAQUETES A VAPOR. ; - Messageries Maritimes. S d E s t é s " i ^ ^ ^ g f r a n ® í i e B » s a h e m a 5 e 20 de cada mez cie Bordéos. A g r a r i a s para Portugal, paraíj) B r á p l ® Riosda Prata. déveníjier postas'no CorreiSb em Pariz nos d»as 4 e igf a n t e a ^ d a ^ s ^ da tarde. ffiQ" n jeurs • p p j s i e s \apí?e^francffies-^^tífe"itmadofta carga|% em í geral, ,é" melhor nao mandar cartas por serem demoradas as esyaías que fazem. Sahèm Hâvrê- a iM.15^ de cada' mez. A s cartai p f j e m sjig encaminhadas no mesftiò' dia p e l í manljâ,; ajrtgi das 8 \ Steam Pacific'Çompcmy.— Vapores ingleze^,",que sáhem de f Eiyerpôbl'ffligía• BordédíJ^Partem de B o r d o l i de 1,5. em 15 diai, no Sabbas)^. i;feas çartas|ítfevem'; seguir de Pariz 11a sexta-feira. à f e B das 5H, xía tarde. Compagnie FrançfiisSè\Paquetots. • — C A v a p o ^ B ^ t a S f c o i n r » ã n t i a sabem/de Marselha nó dia. 14 ^ , c a d a mez. As cartas devem ser dirigidasgno^dia 12,® tarde, b antés das s h Royai Maíl. — Estes," paquetes -inglezès_ sáhem de S u t h a m p t o n (Inglateríai a 9 e 24 * a d a nrez.íAs qftrt^á^ devem partir nos dias1 8ie 24. Todavia, como.-O p a quete d e - g í t Q c a ^ m X h e r b o u r M E r a n ç a l f ^ J s a r t a s - d e Pária #ódám"ser-encaminha^|;" no dia-Çj á tardi^viá' Cherbourgv'45 N 3 . m A l e m destas Imhâs, ha uma d g A n t u e r p i ^ j p e ^ s a h e a 1 de toitfip'; itóez-fuma <£e Liverpool para o Pará, M i t t a i i l i l t o ^ i i G i s ^ á ^ m e s c a l a 1 ^ ) H â i f B cujoX, p a q u | g l K a l e m a ffllfetde cada mez doj>orto do Hávre; enfim, uma linha de Hamburgo&utra de Bremen e "ouÇa de Génova. A L M l N A OH 1'A-KIZJ JS N S E. LEGAÇÕES E CONSULADOS m m a ^ ^ ^ ^ ^ m d e T e h e i a n , Tío j j e d o Paiqut^Je M o n M u e do iíouicvard Malésherbès. Está ajierta do melo-dia j i s ^ V Mmistto ffismpoteiiçiiprio — O Visconde de ItajubÈK, I° ^Seçretarto. — Commciulador Antonio de Araujo.' . ' Âddidos-âe I» C/assa. -Peneira Franco. ' - Bacharei*.' Vieira Monteiro, Pedro Corrúi de Araujo! o Addidos ae 2» cíaift\ — Bacharel A. Pereira"Pint<M»Ínior é HermaapRamw* Consulado Geral. — O addidoi commendadof Juveneio:M.açie£áa Rocha. avenue Marccau 'Hy. — A choneeUaria p k ^ a b e r t a do' m e i o - d i a - É f t P i Vice^onstã. rua de Lavai. ^ —, 0 Dr. Jose Manoel Barboza"!!'" afé^ Malesherbes,^<kpé fda Leg&o Poríugtteíâ "aberta 4 o meio-dla *áss 3 a . Avenue, Ffiedland, ao pé do A r a l d o Triumpho. M i n i s t ^ f l e i í f y r í e i ^ r ^ ^ WyiOns^fieiro'Josf da Estí Mendes Lea!. I" Srcrelàrio. —'. Õí Çommendadoi- Ferdo de Azevedo. Addiéffe^de 1". classe. — Dom Cj|táno: de teíiekstre, Viseonde de Rbtíetefi& C o i t s \ d M Í S ^ r a Í S S O Commendador Faria, rua d''All?e. - UfHL -HffOHlSQUE: (VOYAGE DE M. DURAND) Frederico J. de Santa-Anna Uery. Esta Obra chistosa, escripta em franeej^cameçàrá a saliir á luz a 7 de Setembro de 1882, em cadernetas, de 32 paginas- p de ser .impressa em papel de 8°,, H á Hollanda, çom W gravuras . originaes em cada caderneta. " A obra inteira cdmpõè-se de 5 cadernetas, que jfferão publicadas de. 3 em 3 mezcis. Contará, ^pbrtantoBóò paginas com 2Õ~gravures ineclitas, e o retrato dc M. Durand. As J. assignàturas P. Aillard, recebem-sé' , em 1'ariz: na casa da Viuva Guillard e C S 47, rua Saint-Andjjè-jles-Arts; —- no estabeleciment(|:;r;dos: Senr. J. Batard, Mórinèau, e O , 50 Bouleyard* de Strasbourg; e no escriptorio do jornal Lc B r é s i l 1, Place Bóleldieu. Para }^^eda ò$ 'aitignantes, o preço de Cada caderneta é*fle mil fraca), pagôs no acto da tíjSsignatura. réis\ 28. INSTITUIÇÕES BRAZILEIRAS EM PARIZ. Sociedade PreSídepte 1 1 i U f f l -*Fumeiro J | » 'Sçguhdo $&7td£B[ éorm^ MÊwBÊ rorftrio I eixeirà! akOS PaiV% I I H ° o. M. a Imperatriz. Visconde de fcarapebús:;' : O Dr. Antonio d e Ara,, _ o Dr. Barboza. — O Dr. Jo^g Marquez de" Sá.-"" Dirãtor. Tenente I.opes..'pf d^rcad|lfS rue - « S . A 1. | | R g | Seiír. Conde d'Eu. f f f i i S j ^ f í e i j S i Ex" o,'genr, .Ministro dõ Braiil.. teCtores da Jay, ? e liarão G o Í "f tóslrella, de Tenente Coronel 1 Argõlío Ferrão, mesma SocièdadÇ; & I W , Q Irripeíador do H dÉ W I M l ' I H H I H M 1 A. o ; Sciír. C « , d e d ' Ku 1 I de Setembro > e M H S Q f f i a 2 d e , , C Z ° " l b r o < ! o n*™>e " m o ; j í contava em caixa a quantia de ' ^ - f l ^ f e t o s . d ê . f c (moeda f r ^ a I de Julho de i M i ' COÍ,rrÍer de M tAmertqite du Sud —' O pcrío^Ê^Êhiáí-iéài^ : l u z ^ : - r ^ S è t e m b r o nè v88i, com duas s t e c ç d g uma enj franiez'% outra W ^portuguez. ^ u m a ^ t h a qu.nzejiaWeJS p a g i n a i em >grande lormato, que se p u b £ | de M M '-Cada D A propriedade n ^ u m a ^ H H H CU m m H • • J'° de-Administração compee^se dos-segumtes • M M f , n c n t ' ; J a y m ê G o n | f d e ArgBUo F e r r ã o ; capitalista M i i j g S G o n ç a i v ® Í C u n h a ^ Dr E . g de Atta.de Moncorvo, s e c r e t ^ l , H | , . ^ T e n e n t e - C o r o n e l D o m i n g B Soares de Paiva. O principal redactojf o Dr. Freefcfè> J É g e Santa A n n a ^ A K 0 B t 0 n % f i c . V rue H C h a u ^ d ' a n t i n ^ ^ d e f r o n t e da Opera Com.ea A I Í M à N à C H . P A R I 7.1 1-ffs K. - SI . ^ R st T %k, Medicina, t É propriecWe do Sem.. L u i r S i m õ # da Fonseia f puWiot.se nos .dias 5 e 2V.de cada meSSjá ^ H W M i B B S M M I W W i torícti}^; rua do Paradis-Poissonmêf& n i l r PERIODICO PORTUGUEZ. •Os Dois — Tem à gua frente sçtSeni folha mensal de.grande formato, iilusírada. SriSEB-Saragga. É uma L I V R A R I A . ^"Ijf" Ai áúd, GuMardWk C., 47, rufcSaint-Andrè-dès-àrts, no .qiiaiiiiKã latin; liggbiros de suas M a g e ' s t a d e j | | | | Imperadqlgdo Brkzil é . E l R e i g l l Portugal. a COMPTOIR SUD-AMÉRICAIN. 55, rui de la Chauss8|?fd'Antin, 5.5; ao pé da igreja dá Trindade. ÉiSli Comptoir Sud-Amíricain, sociedade commercial, industrial c financeira, com capital de 2.500.000 francos, fé;,.i.>s> .mesmo tempo, , um Banco, «tua casa de commis.Spes, uflia "agencia financeira, e tem gabinete de leitura é Código de abreviações òu chave , para tdegrammes. . É destinado a servir dè centro de reunião e de-negocio? aos Portuguézes c r-iSul-Anu:ricano.s. MEDICO SUL-AMERICANO. O Doutor Betances, formado pela Faculdade de Pariz, antigo chirurgião-chefe • e medico do hospital de Mayagíiez (Porto-Ricco), autor de uma obra relativa aos tumores elephantiasicos, dá consultas das 4 ás y b na rua de Chateaudun, n° 9. f J. B A T A E D , M O E I U E A U E ^ " Negoeiantes j l j Commissarios 50 B O U L E V A R D DE S T R A S B O U R G 50 PARIZ COMPRA DE T O D O S O S ARTIGOS DE PARIS; - PERFUMARIA; QUINCALHERIA; H H O T E I S ; - MERCADORIAS DIVERSAS. E S P E C I A L I D A D E D E M A C H I N AS, — IMPItKXSAS, MATERIAL PARA T Y P O G R A P H I A S ; — P A P E L , - H T I N T A S M TYPOS É T C . E T C . E T C . VENDEM TUDO EXIGEM POR F R E Ç O DE FABRICA, E SÓ UMA C O M M I S S à O MÍNIMA. R E S T A B E L E C I M E N T O BECEBE EM C O N S I G M Ç M TODOS OS GENEROS EF FEITUA A \ I N HA COHFOEME AS OBDENS DOS SEflS FBEGUEZES. B A ÚNICA CASA DE PARIZ HONRADA COM A CONFIANÇA DE MAIS _ DE 150 JORNAES E PERIODICOS DE PORTUGAL E DO BRAZIL, QUE LHE DIRISEM AS SDAS ENCOMMENDAS. P A R I Z L a 1 SOCIEDADE GERAL DE PRODUCTOS ALIMENTÍCIOS •JpêlEDADE ÁNOÍyMAT; Capital: 3 MUJ^ESJDE FRANCOS. 1) I N a i t T I L L C A ADMINISTRADORES—DELEGADOS. Séde Social: 23, RUA RICHER, E M P A R I Z . VERDADEIRA MANT^IGA_DE M e d a l h a do our., I-'.-„.]<•,', o , , / I 'erioi-S R H NORMANDIA. (MilIX-lie). M,«talha d „ o u r n ^ P a r i z 1873. FILI AES: LONDRES : 101, L e a d e n h a l l s t r e e t . PARIZ- 23, R u a Richer. HAVRE: 1, Rua Chilou. NANTES: 37, Qual de l a Fosse. Le Croisic. P a r i z 1855. A G E N C I A S : LIVERPOOL: S. I. P a r r y , Inner Temple, Dale street. GLASGOW: Inglls e Wulff, 45, Hope s t r e e t . HAMBURGO: H . Hiaricbsen, 21, Neuerwall. MARSELHA: H o r a t e Maauy. AMSTERDAM: I. C. F. Schouten BORDÉOS: M a r s e l h a 1874. A !. M A S A C II PARIZIEljKSE. as. A S E S T A T U A S DO J A R D I M • DO LUXEMBURGO EM PARIZ. Na infancia do anno, quando a Terra já dão-me saudades da escuridão, da soidão e descançou seis mezes, quando Março com da frescura do nosso predilecto bosque. A vida real prende-me, e adeus as illuSÕes „ suas chuvas vem fècundal-a, quando o Sol aquece-a com os seus noviços raios, quando -suaves, adeus as memorias do passado, adeus com* quem me entretinha ! nos are s circula esse não sei quê que incute, os imaginarios vultos p * vibrações em toda a natuíeza, eu gósto Entre esses vultos ha um, historico e poético, de vagar, por baixo das arvores desfolhadas do vetusto jardim do Luxemburgo, no quar- a um tempo, que me cala na mente de continuo. teirão latino, Onde quèr que eu esteja, está-mé sempre Mais tarde, na primavera, quando o radiante essa doce visão a çaptivar. Quem será ella ? Maio já doUxa com ás suas sèttas a cupola Porventura será Maria Stuart, a heróica do Pantheão, gósto de sçismar alli voluptuo\ victima, ou Valentina de "Órléans, ou Clemencia samente. Vou e venho vinte vezes, passando da Isaura, ou a Laura de Petrarca? — Não- não. : estatua de „Lesueur" ao ,„Rolando Furioso", A minha predilecta é Margarida de Valois.. do Rolando Furioso" ao -soberbo leão de A"Margarita das Margaritas,1,çomo a chamava Cáin, do Leão de Cain ás arvores seculares. familiarmente Francisco .1, aqui se nos antolha ' Ah! então que sonhos! que phantasias! Mas eis-ahi que se ouve o rufar do tambor, còm uma aureola de belleza deslumbrante, de e, d'ahi a pouco, a voz do guarda a clamar : elegância original e de graça louçan. " Eil-a que sorri angélica e discretamente.' "Vai-se fechar! Vai-sé fechar!"" Máo grado, meu, levanto-me, e vou indo Dir-se-hia que está a prestar ouvidos a-alguma para as bandas do theatro do Odéon. As luzes voz interior que lhè falia, sorrateira. Estará a vacillarem nos revérberos, o estridente bor- pensando em algum dos seus contos tão leviaborinho, das ; ruas e o calor intenso do gaz namente arranjados ou estará rimando mental- 84 ALMANACH mente alguma das suas margaridas 1 Eu creio que está, antes, a meditar em algum epigramma do poeta Clemente Marot, ou então ri-se por, ter achado a de visa que inventou pensando em seu irmão. Essa devisã compoém-se das palavras: non inferior a secutus Vw- eu não acompanharei a um astro inferior — escriptas por baixo de um girasol. Margarida de Valóis ha de permanecer èternamente como a viva incarnação da realeza lettradâ, amável, espirituosa, boa e formosa.... Eu sempre pergunto a mim niesmo o que é feito, depois da morte, de todas essas bellas estrellas da terra que lá se vão ao ether immaterial, dèixando após si um sulco luminoso que brilhará eterno? O que é feito desta Margarida? Terá idó aos mares da Taprobana para ser alli a pérola das pérolas? Terá ressuscitado nos séculos seguintes, tomando as. fórmas dessas beldades que se chamaram a Duqueza de Longueville, M me de Sévigné, M ,le de Lespinasse, a Princeza de Lamballe? Por acaso, têr-se-ha transformado, depois de Revolução, infundindo a sua graça e formosura nessas damàs celebres do Directório: Tallieh, Beauharnais, Récamier? Eu'por mim accredito que a sua alma móra na estatua do jardim do Luxemburgo em Pariz. No inverrio, quando as noutes são tão longas, quando a muda neve estende o seu branco manto pela vasta Capital, eu creio qué todas as estatuas do Luxemburgo, apeando-se do pedestal, respondendo á chamada de Margarida, vão reunir-se em roda do grande repucho do jardim. Vulcano e Lesueur acodem ao convite, na ') Margaridas, colleção de poesias de Margarida de Valois, irm an de. Francisco I, rei da França. PARIZIENSE. sua qualidade de artistas; Hercules dá de mão á clava para narrar as suas detidas jornadas, os duros trabalhos, os namoros com Dejanira e o seu doce captiveiró aos pés de Omphala. Rolando, depois de despedaçar os laços que lhe algemavam os braços, vem fazer a narrativa da lucta- titanica de Roncevaux, e cantar as façanhas da Durindana, a invicta espada. Depois de congratulárém-se todos com o nobre Par, Clemencia Isaura trava da mandolina, e canta melodiosas chacaras em seu dialecto de Tolosa; Laura rediz um soneto de Petrarca; Valentina de Milão repete alguma canção .suave da Italiá. Entretanto,. Maria de Medicis, que despió a nativa soberba, Anna da Áustria, menos fria e mais lhana, Branca de Castilha, Clothilde, Santa Genovéva, ouvem, risonhas e feiticeiras. Quando desponta o ãbl no horizonte, Margarida rediz alguma das suas novellas; ao findar, com passo diligente, deosês e deosas, rainhas, princezas, nobres dámas e heroes voltam, cada um, ao seu pedestal, e^ para enganarem aos humanos, recollocam nos semblantes a impassivel mascara. Mas, eis-ahi que o sol brilha: Margarida está radiosa. Conserva no semblante o seu engraçado sorriso de narradora que se sente a um tempo adorada e adulada por um pintor, Lesueur; por Hercules, um semi-deos; pelo heroico e bello Rolando, par de França, sobrinho de Carlos Magno. A venusta filha dos Valois interroga a si mesma, e murmura: „A qual dos tres darei o meu ramalhete de margaridas?" — Nobre PrinCeza, eu te supplico: não o dês a nemhum delles; desejo-o. Vêr sempre na tua linda dextra de fidalga! L . J . JÁNVIER. 36 AIJMASACII 1'A Itl Z I KN SK. A PRIMAVERA & Q < P a n . i Pan! Pan! — Quem está àhi? f • E' a fidalga Primavera, que nos entra pela . portã dentro, fresca, viçosa e louçan. Vós outros, que viveis em climas torridos, não vos podeis imaginar Os júbilos que servem de séquito á primavera pariziense. Tudo sè transforma em surgindo ella. O reboliço, concentrado no breve espaço que vai da Magdalena ao Bõulevard Montmartre, espande^se, e passa para os Campos-Elyseos. Os „cafés cantantes" franqueiam as portas. A multidão, em vez de encerrar-se à noite n'umâ sala ardente de espectáculo, espraia-se pelas avenidas. Os pintores, esculptores, aquarellistas, architectOs, todos os artistas redobram de esforços afim de apromptarem os quadros, estatuas, aquaréllas, desenhos, aguas-fortes, gravuras, pinturas de pastel, dê esmaltes, de pennejado, aguadas êtc., que devem figurar na exposição aiinual do Palacio da Industria. Os editores- preparam os livros de verão, que as damas se dignaráõ levar no sacco vermelho de couro da Rússia quando forem para o campo. Os ricaços dão-se pressa emorganisar os Últimos bailes e saráos da estação. As costureiras alinhavam ãs modas que tem.de reinar na inauguração do "salão", nas corridas e n o Bosque de Bolonha. Todos os annos, presenciamos a mesma EM PARIZ. resurreição periódica. Desta vez, á trombeta do anjo-primavera só deixará de. corresponder o Baile Mabille. Sim, senhores, finou-se o baile celebrado em prosa e verso nos dois hemispherios. Poucos estrangeiros vinham a Pariz sem dar uma volta pelo Mabille. Era .um jardim de delicias, situado quasi na esquina do paraizo, á que vulgarmente se dá o nome pagão de Campos-Elyseos. Por 800 rs,, nos dias ordinários, e. 2$ nas noites dè gala, qualquer mortal podia ir comer alli o fructo prohibido, e gozar a fachada illuminada a. gaz, as palmeiras de zinco esverdeado, as grutas artificiaes e as~ mulheres idem. A gente ia alli abórrecer-se por tradição. Quatrocentas damas é duzentos cavalheiros—aquellas, caiadas, arrebicadas, alvaiadadas e esmaltadas—estes, empertigados, adamados, embasbacados e enfadados—-manobravam, em roda do quadrado dos músicos e dansadores de ambos os sexos, como cavallos na picaria. A furicção durava das 9 horas á meia-noite, com entremezes de musica, vaiasse bocejos infindos. "Todas as mulheres de Babylonia, çom o cordelzito symbolico a cingir-lhes a fronte, tomavam asstento no sacro recinto do sanctuario, e esperavão pelos romeiros do amor, que, de todas as nações da terra, acudiam attrahidos pela fama daquellas beldades. Desde a escrava AEMANACH até á mais alta dama, nenhuma deixava de cumprir com tãò religioso devèr. Áquellas que, soberbas das próprias riquezas, não se dignavam mesclar-se Com o rebanho vulgar, appareciam trajando sumptuosas túnicas, ornadas com vistosas jóias/ puxadas em carros cobertos, e assim entravam o templo, com innuméras servas. Alli, a sombra dos sagrados myrtos, collocavamse em fileiras, deixando no meio uma como rua, por onde os devotos podiam transitar para vê-las .a gosto e escolherem a seu talante. Passava o estrangeiro; deixava cahir uma moeda nos joelhos daquella que preferia, dizendo: — Rogo por ti á deusa Mylitta —; a mulher logo se erguia, e o acompanhava. Nenhuma delias podia retirar-se sem ter sido, antes, objecto de alguma preferencia ; nenhuma delias podia rejeitar a quem a escolhesse... Babylonia era a1 copa a que vinham beber e embriagar-se todas as nações, na phrase do pròpheta Jeremias." Eia esse pouco mais ou menos o quadro que se nos antolhava no Mabille. Poucos Francezes e raríssimos Parisienses lá iam : a turba normal coiiipunha-se de estrangeiros e provincianos a busca de galanteios e emoções fáceis, de raparigas cosmopolitas á procura de uma ceia. O dono daquelle elegante jardim das Hesperides—onde não havia maçãs de -ouro, mas PARIZIENSE. 37 onde abundavam as hesperias— (i) não era nenhum dragão de cem cabeças. Era um velhinho de boa alma, o Sr. Mabille—, eleitor, jurado, contribuinte matriculado, pai de família cotado na sua freguezia. ' Quando o visitei pela primeira vez, em 1874, eram 10 horas da manhan: encontrei-o no jardim. Tinha comsigo seus dous netinhos, róseas e mimosas crianças. Um dos innocentès, emquanto o vovô conversava commigo, brincava com uma trança de càbello louro, encontrada no chão é que cahira provavelmente da cabelleira postiça ,de alguma sujeita. O Sr. Mabille, que morava em uma casinha ao lado do seu afamado jardim, asseverou-me que nuiica pisava no bailè. Isso lá, não! E a moral? — Levantava-se com a roxa aurora, e ia para o seu atelier de pintura. Era um amador das boas artes. Durante a meia hora que se dignou praticar commigo só me fallou na sua honradez. Estou vendo que fallava a verdade, pois acaba de vender o jardim por muito bom dinheiro. E' capaz até de vir a ser procurador de alguma confraria. O diabo nem sempre espera pela velhice, para fazer-se ermitão. • (1) Hesperiasy s,. f. pl. (do .Gr. hesperos, noite) borboletas que voam de noite, tem a grossura das antennas pontuda, cabeça grande e as azas de ordinário em posição horizontal, Cuvier. 2,300. " Tal é a definição-dada por Moraes. M m O - T J X L H I E I Ò I s ^ E Em Abril de 1882, finou-sè em Pariz esse espirituoso e engraçado chronista, Cujos folhetins encontravam tanta aceitação no Brazil e em Portugal. Em Novembro do anno precedente, Guilherme de Azevedo escrevia as seguintes linhas ácêrca dos cemiterios de Pariz, sem pensar, coitado! que, dahi a mezes, teria, "de ir morar, para fóra de portas", no humilde cemiterio de Saint-Ouen: "O sol do outono, cheio de melancolia, despede-se dos parizienses. As andorinhas partiram, as virgens tísicas vão-se embora, as folhas desprendem-se dos troncos, e os ministros despegam-se das pastas. E' o momento dos amantes infelizes irem ao Père Lachaise depôr uma "corôa na sepultura de Heloise e Abeilard e do Sr. Julio Ferry ir á camara dos deputados collocar uma lousa em cima da sua memoria de presidente do conselho; com a differença que os mortos, segundo a legenda, vão depressa, ao passo que òs presidentes voltam às vezes devagar. "O Pariz elegante, depois cde visitar os cemitérios* frequenta n'este momento a avenida das Acácias do Bosque, a despedir-se do sol, que se. envolve na tenue neblina do inverno, como á sahida da Opera se envolve em um véu de. gaze a fronte radiante de uma creatura olympica. "Uma visita, ao Père^ Lachaise 011 ao. cemi- IDIE terio Montmartre, no dia de finados, mergulhanos em pensamentos duas vezes tristes. Em primeiro logar, a imagem da Morte absorvenos; em segundo logar a carestia dos terrenos assusta-nos. N'estas vastas necropoles parizienses já não ha logar para mais famílias. Nem sequer um palmo de terreno disponivel! "Os mortos que chegarem de novo, tem de ir morar para fóra de portas, para os cemiterios dos subúrbios, porque os da cidade estam inteiramente occupados, e o município não ha de agora ir desalojar a loura Mme. de Girardin, ou o pallido Alfredo de Musset, paro acçommodar o primeiro defunto abastado que se proponha a cobrir de luizes d'ouro uma superfície do tamanho do seu corpo. "Hoje é mais fácil a uma cocotte ter um palacete nos Campos Elysios óu na Avenida Villiers, do que uma habitação no arruamento silencioso em que morá Margarida Gauthier. "Se to.dos podem porventura nutrir a ambição de possuir ainda um dia sete palmos de terraé com a condição expressa de porem as suas vistas fóra de portas. . "Estas considerações levam-nos a pensar que virá em dia em que os cemitérios de Pariz deixem de ser visitados pela grande turba silenciosa que os percorre agora uma vez cada anno. Os mortos que hoje attrahem a multidão, irão a pouco e pouco envelhecendo, e a ALMANACH sua memoria ajjãgàr-se-ha do espirito dos conÈemporan^fej que,. não; tendo ninguém conhe•íjááfc em líontmatre ojí; no Père Laehaise,: deixarão de levar lá as suas coroas de perpet u H e ^ S ^ g é i i s ramos J S ;vií irem depor mais longe, na :miplitlão tios oampps, nas nora? cidades mortuarias destinadas á" Jgjcedeiíeih um dia em grandçzas Pekim • Londres! . Te ?hos tutuulos fitarão só com o seu velho musgo, como curiosidades artísticas subvencionadas pela,giAadè"e pfferecidas jfa contemplação dos forasteiros, que decifrarão c p à a dificuldade com hoje f g l ê , uma ins-, ctipçãp p h e n i c S a legenda sentimental -Íjíie nenhuma costureira pariziensé lioie tlesronuetv,: Jírs chers am/s, quatui ^ . -SELVA, ";1®MSI;;Í^0IA11 DROGUISTAS DA CASA IMPERIAL DO BRAZIL, ANTIGA CASA DE CUSTODIO DE SOUZA PINTO, f u n d a d a erri 1 8 3 5 E s t e conceituado, é bem montado estabelecimento, ò mais antigo de todos os que <ia mesma especialidade existem na Capita! do Império, tem sempre um completo ~e variadíssimo j ó r t i m e n t o de drogas, productos-chimicos, especialidades nacionaelg.e .jsgapiteiras,; bem .como todos^ps ascessorios.e utensílios.concer-j "entes a uma pharmacia, .que vende por preços, reconhecidamente módiçóSj comoV . Ih'.» permittem as vantajosas Relações que entretem com todos os centros productores e manufactureiros da Europa e Amerite. ' A exemplar dissiplinâ è. lealdade commercial, por l ® g o s annos e incessantemente exercidas pelos proprietários e directores deste irástò éílikbelecimento, tem-lhes garantido o tradicional conceito de que gósão,; jeomo introductorcs o depositários J®'productos JegitiiàoS. e de primeifâ qualidádejliè portanto, p"<|de-se • afiirmar, sem receio dc contestação, que tudo quanto sahe d ' e s t a , c a s a v é p u r i s sinio e- genuíno. , . • • • '; ; . 24 — Rua de S. Pedro — 24, RIO DE JANEIRO. « 42 A LMA|p|#® P A ít I Z I E S S ® M A G N K T I S M O , jfej H Y P N O T W O iãp OHZ^R/LJ^TA-IsriS^úlO. Ém 1875 ou 76, appareceu em Pariz um mágnetisadór, por nome Donato, ladeado de uma rapariga por nome Lucilia. Dava representações n'um theatrinho do Boulevard. O publico não se importou com esse interessante casal, que desappareceu da scena. . Ultimamente, porém, Donato surgio á tona d'água. Aproveitou-se da voga que gozam as curiosas experiências do Dr. Gharcot no hospicio da Salpétrière, onde quotidianamente se pódem presenciar maravilhas estupendas. O Dr., Charcot tem chegado a resultados incríveis: as suas enfermas, uma vez hypnotisadas, fazem Cousas de pasmar: Eis-ahi uma enferma hypnotisada, tomada de somno magnético.^- Está vendo o meu retrato? pergunta . elle. Estou vendo, responde a "enferma, embora não haja alli nenhum retrato. — Note que estou retratado sem chapéo na cabeça, accrescenta elle. —^ E' verdade, rétorque a outra. S Pois bem! dê-me o retrato. A enferma vai á mesa, passa a mão por cima da mesa, e, naturalmente, não encontra'cousa alguma. Passa a outra enferma. Ahi está a coitada adormecida. O que é isto ? diz elle. Então onde está o seu braço direito ? Veja que não tem mais o braço direito! - O interrogatoriò continúa. Ao cabo de vários minutos, ,0 medico diz á mesma hypnotisada: — Vá buscar aquelle retrato. A mulher vai, mas estende a mão esquerda. — Não, senhora, brada o médico. Tome-o com a mão direita. A enferma apalpa o lado direito, e logo responde com voz queixosa: — N ã o posso.... Não tenho o braço direito! Donato, que é um antigo jornalista belga, que trocou o seu nome de Alfredo Donte por esse sonoro pseudonymo.italiano, renova em publico quasi todas as experienCias do Dr. Charcot,.mas tem levantado muitas polemicas. Um professor, certo Carmelli, foi além. ; Assentou em provar que Donato não passava .de um prestidigitador "charlata. Convidou ao publico para uma conferencia, e ahi apresentou a uma rapariga que devia representar o mesmopapel que a famosa Mlle. -Lucilia. Magnetisou-a. Fincou-lhe compridas agulhas no braço sem que a rapariga se mexesse. Passou-lhe uma luz perto dos olhos, sem que a rapariga pestanejasse. Queimou-lhe vários phosphoros ao pé do nariz, sem que a rapariga espirrasse. Repetio, em summa, todas as experiencias de Donato. Ao rematar, virou-se para o publico, e começou a fállar: ALMANACH — São ou não são as mesmas experiencias do magnetisador Donato? — São. — Pois bem! meus senhores, a minha Lucilia não está magnetisada, eu não sei magnetisar, e isto ,tudo é uma simples questão de habilidade! Entretanto, Donato tem a sala cheia todas as noites, embora cada cadeira custe quasi tão caro como um bilhete de entrada na opera. Discute, affirma, mostra-se destemido e insolente. Os espectadores applaudem ou assobiam, conforme as opiniões. Pariz conta duas facções: á dos Donatistas e a dos Carmelistas. Nestes, tempos em que reina o scepticismo em todas as almas, a religiosidade está sendo substituída por um sentimento de apagada e vil superstição. O mesmo individuo que zomba dos exorcismos da igreja, frequenta devotamente a reunião dos patriarchas do espiritismo. Aqúelles que acham ridículos os milagres de Lourdes vão ao consultorio do Zuavo Jacob. Sabem quem é o Zouavo Jacob? — E ' u m ratão que lá por 1868 poz a capital de França de pernas para os ares. Eu julgava que estava morto, quando, ha dias, um amigo offereceu-se para levar-me aò consultorio do celeberrimo curandeiro. Móra em St. Ouen, n'um bairro retirado. Fiquei pasmado ao entrar no templo do moderno Esculápio. A sala estava apinhada de enfermos, de todos os sexos e condições. Podia conter umas 50 pessoas. Havia côxos, cegos, aleijados, paralyticos, corcovados. P ARIZIENSE. De improviso, entrou pela porta do fundo ; um homen dos seus 54 annòs. Era elle! Foi direito a um paralytiço. Por alguns sègundos, cõntémplou-o com profunda commiseração. Depois, passou-lhe a dextra pelo corpo, como se d esfregasse. Finalmente, bradou: — "Ande lá!" Era o surge etambula evangelico. ¥•> sem esperar que o pobre diabo se mexesse, poz-se a correr com elle. Ao cabo de cinço minutos dessa gymnastica forçada, o meu paralytiço andava com o mesmo airoso porte de um janota" que corre a uma entrevista de namoro! O Zuavo .teve a bondade de fallar-me, . e mimoseou-me com a sua biográphia. - O Evangelista que lhe narra os milagres assevera que, de 1868 para cá, o thaumaturgo de carapuça vermelha tem curado 40,000 pessoas, e alliviado umas 128,000! Attribue virtudes sobrenaturaes ao nome do Zuavo: "Notamos, diz elle, certa co-relação entre os nomes e a pessoa: ACOB^significa, na lingua phenicia, varão que pega pelo calcanhar, e, no figurado, demonstra predomínio do espirito sobre a força .physica. Henrique, vem de han, graça, favor, em phenicio, e do allemão reich, que vai tanto como rico, poderoso valente, etc.,, "' O Zuavo Jacob dà sempre as suas consultas gratuitas. E' a única differença que ha entre esse curandeiro exotico e os médicos de pergaminhos 44 O F I M D O A N N O E M PARIZ, O anno desce ao tumulo como pôde. descer um sujeito mortò ná flor da idade: sem as neves da velhice a branquearem-lhe a fronte. •Quer dizer —este anno expira em plena primavera, sem que o gelo estenda a sua alvíssima mortalha sobre às. copas dos arvoredos e sobre, as copas dos chapéus altos! Exeellente anno de 1881! Ameaçou a humanidade com o fim do mundo, e, em conclusão, expira nas doçuras de um idyllio, illuminado por um sol que, se não é de primeira qualidade, não deixa em todo o caso de ser um destes sÓes raros n'esta quadra do anno, em que Pariz de ordinário accende o" gaz ao meio-dia, atravessando a existencia mais disposta a acreditar n'uma vela de estearina do que no fiat do creador! A tira de papel em que eu. escrevo estas, palavras, hoje 31 de desembro, é n'este momento beijada por um. benéfico raio. de sol, que penetra vibrante atravez da persiana da minha janella! Bemvindo sejas. tu, glorioso núncio do anno novo!' Mas o peior, em Pariz, é que tanto o raio de sol como o floco de gêlo, mensageiros cândidos do anno que desponta, trazem sempre comsigo um cortejo menos cândido do que ellès. E' a porteira, transformação ultratyrannica do velho regimen, que nos vem dar as boas festas; são os carteiros que nos vêm saudar; ç p. criado do café que faz votos pela nossa felicidade; é um enviado da mairie, que nos recommenda os pobres; é a vendedora dos . jornaes, que nos entrega um calendario: toda esta multidão submissa, de olhos no chão e mão aberta no ar. Esta mão só se fecha n'uma circumstancia: quando nós collocamos n'ella alguns francos. Dar-se-ha caso, que o sol se lembrasse este anno de acompanhar o movimento geral e esteja também á espera que nós lhe compremos alguma cousa no Louvre?... Sendo assim,- explica-se por que é que elle nos sorri com tanta. complacência em pleno inverno! Provavelmente, passadas as festas, principia a fazev-nos carrancas, como as porteiras. Um golpe de vista sobre Pariz n'este momento .põe logo em evidencia perante o nosso espirito o .seguinte : que os. velhos sentimentos . religiosos, podem ir declinando, mas que em todo o caso elles ainda são um grande incentivo ao commercio! Tántò ao commercio das almas como ao dos armazéns. Pariz é evidentemente uma cidade um tanto sceptica, avançada, revolucionaria: uma cidade , sobre a qual fluctua o espirito ipimenso de Voltaire. Entretanto, pelo philosopho que morreu ha um século, quem é que se move?. A proposito da data do séu nascimento quem ALMAN-ACH envia um bouquet de cerni francos a uma sènhora? Ao contrario, a pretexto do nascimente do Nazareno humilde, que expirou ha dezenove séculos, o scepticismo pariziense devora montanhas de pèrús recheados, devasta as confeitarias, arraza as lojas de comestíveis! E' ver como estes estabelecimentos se ostentam florescentes e gloriosos ás 4 da tarde d'estes dias festivos! As aves; depennadas, de papos nédios pára o ar, executam conjuntamente com os presuntos de York e os patês de foie gr as uma syniphonia em appetite maior: a Marselhesa da gulodice! As 10 ou 11 da noite, que destroço completo em . todas estas victualhas! Dir-se-hia que sobre as vitrines e balcões do boulevard passou um exercito invasor! Um Atila Com fome canina De todos ,os esplendores da manhan o que resta? Algumas empadas.duras, algumas gelatinas demolidas, e a gaveta do estabelecimento cheia de luizes; Vê-se bem que esta invasão não Se parece còm a dos prussianos. Leva as iguarias, mas deixa o dinheiro. Descrever os, esplendores de que a fantasia commercial de Pariz, é capaz n'estes dias de festa, é .uma tarefa ^superior ás forças de um estômago e de uma chronica. Que supremas obras d'arte, destinadas a viverem o espaço d'um jantar!... , Não sei se alguém já ez este livro : A cozinha atravez dos séculos ! Se não esta feito, ha uma lacuna que é necessário preencher, a bem da litteratura gástronomica. Desde o momento em que, na noite das idades, um homem se lembrou de pôr uma panella ao lume, — facto PARIZIENSE. 45 este que ,a philosophia da historia marca hoje como uma das grandes conquistas da civilisação, estabelecendo que a invenção da panella é muito superior à do canhão Krupp,— desde esse momento até ao Chateaubriand rôti do Brébant, que immenso caminho andado!.,.. •E note-se que eu não assignálo este Chateaubriand como a suprema expressão culinaria, apezar de haver muita gente, mesmo muita, que o prefira áquelle que era o preferido do ro-r mantismo de 1830, isto é, ao Chateaubriand que fez o Génio do Christianismo. E' prodigioso o consumo de Pariz n'estes dias de festa./ A par das vitrinas cheias de iguarias, ha as vitrinas cheias de livros. Nice e os jardins do Mediterrâneo lançam nos mercados da grande cidade todas as suas gardenias, todas as suás violetas; os artistas e os escriptores, toda a sua imaginação. Ha, os bèllos livros como o Marrocos, á Florença, de Yriarte: & .Obra de Millet\ o Rembrandt, mil pequeninas historias illustradas para crianças; Musset. a preço de mil francos, para offerecer á senhoras; VÈventail\ d'Ozanne, uma graciosa fantasia; mil livros de viagens, desde o de Serpa Pinto atravez da Africa, até aos de Flammarion atravez do firmamento. E a multidão accumula-se diante dos balcões carregados de livros, como no começo do inverno se accumula diante dos balcões carregados de camisolas de flanella ou meias de lã. V O espirito pariziense tem necessidades tão imperiosas como os pés. GUILHERME DE AZEVEDO. A PRIMEIRA ADMITTiDA DEPOÍS DE ANALYSE NOS HOSP/TJ\ES DE PARIZ Premiada n a Exposição 'Universal de 1878; Cem grammas de PEPTONA DEFRESNE contém: , . 35 ^ ^ ^ ^ l l í "\ d " M BM M ^ M . SO çentogr, de" p h o s p h a t o d e f e r r o h e m a t i a o . pouco de caldo. quér-em um pouco de vmho íe Lunfl D B F R E S N E > sem dar por ella, • S B • • • • • • ^ • • • • i $ % i B ' H H 9H| I I ' . • B O B B H ' f » | de -i<w (iè ,111.05 • rri!Ji conit:reH H .iia. a PEPTOWA B 9 E H . I W das B M B idosas: e dos adolescentes_ o b r a H H i Í S H h d, í tefeí/Sii H H I modo maravilh«;na atotnaX 1 • B m m M B B m m h VgSST* «"«M»® H t Ê b I . . g . .do de, ™ B ™ ™ i 8 M p f f l w l I raPTONA DEFRESNE o . U L H pc seguinte modo- fl • VINHO DEFEESNE DE PEPTONA P E P T O N A D E F R E S N E EM PO jj. ™ j^WgfcnllSB no m o m e n f f l e a d í uma d a f 5 | | L ' è i / í ] * : P E P T O N A D E F R E S N E E M H Ó S T I A S t ose: MÈ'- . 3 hóstias no momento de cada uma das comidas. CHOCOLATE DEFRESNE C O M PEPTONA <-ada camilha f i l S í I ^ ^ f c f i f S fóito' 3 Í 8 S | | S i f T . D E P B B S F E , - autor da Pancreatina Defresne. . A' venda em Pariz e em todas as* phaímaeias dos dois H u n d o í j S I -~ . - : I A-iMAHACH P A R I Z I E N S E O TÔLO. • O tôlcié uni animal tem: singular. Aquèl- a tolice,^ Por -WÊm o rodeiam como a carne les que o êonfiflidím com o imbecil provam, saborosa de uma frueta* rodeia-lhe o caroço . A gente .encontra-se com -um varão bem a primeira vista, que pósstiemHBiiBi^ cducadoj' instruido,- anuve!', celebre ; não des- . mente o sentido da anfilyse e aS~classifieação Entro o imbecil c o tólo esisU; osta uittc- confia,' «Inversa, e n t í è l ã ^ í a elle, depois, em rença capital: ó primeiro,'",quando iénios que ' certo momento, deante de Certo gestt).. reco«ft^páfital-c» JÊfé %és||yenfadonho, maçador, nheCe nelle o individuo particular^; a-gente Olha' sfcfcanta^Sèai. quanto, em condições anabogas, ; para elle de impníyisú* de modií diferente. ; 4. o Hgu'ndo despertí M í e S ^ semgre n W o ^ .creluma interiormente : '\Vn !:-\Áqui está um dQs^taes''' ,e ó"-tôlo entra a dar vóltas com apresenta sempre ev^lugeS-irnfre v i s t o s ^ : As profundidades da tolice,; q-aando a. gente todas as suàt* lentcjoilãs^ com toíias as stiuSsabe orientar se nellas, mostram-sMechejada? graças; mostrando f)s dente*, como um daiisí;*: ririo*."mo-tra' i j V ^ l ^ ^ i i f : setim azai. A partir de encantadorasj*sorprêsas, deini v Topar com um làlcpconr..um-verdadeiíòj ^ ^ S i n s t á í f | ; nemhum 'JspectaeHo *se*póde. ttrah tôlo, - bem contente da sua pésSí^a, bem a von- íffifhparm wÉKf. o -"que-^e -ítémí" tade, bem expansivo, "qjie regalo! â w . j l f l f t j lígia. Não*"ha instrumento de musica-— piino boccado' »JJTm único pezar enlucta | H R | do lCrard o;> rabcyçii.ilc Stnidivárius 9 que; de guloso ^ ô j r n o poder a gente comparti- tocado* por Lis*z|^u Paganini, lhar immcdiatamente táT prazer com algum -justos, tão afinados, -tão puros como essa manii amigo. Kici^ê ' envergonhado dess» comida •fellashumana q u S í t a á todas ^ a n a s ^ J i e se^ regalada, mas sohtaria||5'tôlo, porem, carecè quer, quandôYe empurra a mr s er cozido como se quer, eaiece ser-trinchado • com tanta . precaução, £XVt>orcad<>J com tanta prudência que at^gçjrtè" nunca sabe se um terceiro não nos distrahirá, e não nos fará tirar dõ despejo muito ..cedo ou muito tarde a ess'eraro manjar. Digo raro, g£>rque o verdadeiro tôlo, o tôlo perfeito é sobremodoraro. Por este motivo è que,- não. só tem muita procura-, como t a m b é m f a c i l m e n t e confundido pelos désattentos com I S ímbecíi, o, qual é 'muito commum. ' O tôlo não é foi^psàmentê l»ê's;a. Peio..contrário, quando .è- de boa raça, soe encobrir-se e jjdcultar-se por muito tempo, ás vezes, debaixo de predicados dè primeira ordem. A erudição, 6 espirito agudo não ?ão incompativeis;-eom A unira propriedade humana qú>aá"5íaturezaj não 'sei por que* motiVo<ffivou á ultima perfeição, e ^pplice.- • ^ Ku por mini, nunca v 1 tôlo algum ostent^r-s» em minhà pr-esen^jlân dizer d^i&o^em mim â â f c n e aqui peranteB, prova mánifesilr do ^podendjjflla habihddlejSljí Creador," Se a physionomia tão múltipla e interessantes do tôlo p w i ^ K p i n t i r - s e em algumas linhas, ficaria, reproduzida i j j f r e t r a f a . d e um varão • eminente, feito por uma dama: "Ah' .sim, dizia eFa, S t e r n o cobtíEjjSÉ um sujeito que falia sempre em st e, quando vê-se tem que 'e para pensar em si^majs a| gSsta'" At.KxAN!»tí.i; D i A í a s Fit.no. * 49 O PRIMEIRO AMOR g&jltiK;:;; A l f r e d o I > i«: Não por 'Âôste^uandèfiÉMm flUe o primeiro amor de Alfredo data do annode i 8 l | | | 'êjBse; amor, .em sei, infantil, não deixou de. profundo, embora gâttransformasse em; muito tempo ant|s da idaâé 2 : aB Yerdadeirosaín i .j-Nâo tipha Alfréáo;• quatro annos, quando Tio |ntrar em.<V i . i ^ a ^ È à i í i a a quem è}le não conhecia. ChegaMfesta de Liége, que j g l , não, pertenaa a França, e narrou s S peripeciag da jguerra de invasão e as consequências que >,teve em iiége, onde i^êu pai fôxa ifegiçtr^do de ^gpjjg&o I. : A nai-rativa era conmiovente, e, a ^ e í j k q u e ,.•! 1'az-ji, exptimía-se com gráçaAffirel-- O pequ|iip ficou admirado. ;J)o canapé,>em que É ^ i ^ a j sentado l^ntre l l j s e u s brinçòs,ouvio tudo ate o fim, S m palavra, deoàii<' ÉIPICO-se para ir perguntar, Q nome da menina,. M I; S S E T. ella inventava, ,-uim de con-ental-o, cofii fecundidade encantadora. Não v podia viver ,semaai prima Clélia Mal chegava ella, elle a levava H j : - um;,;:t;anlã:nlͧ^d1%ínJoj-* — "E então eis-ahi q u e . . . . " Era ess£ <ç signal de historias que nançá arabavam e que-.e^ 1 nunpâ" t|ej,'mnçava de ouvjr. Emfim, Alfredo pedio â' prima em cas&r„ mento, mais seriamente do que pensava, o, gpmo não; lha. reçusaram, elle. exigid delia a - p t ó e j s f de o acompanhar perante o dura dèsdç, qtíg ;elle estivesse em idade de casjjr.Feito, M§L julgou de boa fé quererã o marido. -* eve ÇHP sahir para o interior com X* pais. A separação custou muitas lágrimas. Viram preferencia - dessa criança tinha todos Jçf caracteres de violenta paixão. • • — Não me esqueças, dizia a prima ao partir: —É^^Jjífcr/te' ^"responde®%elle, então não ' í'- '-una tua prima, resp"ndeo-se-!he; sabes que teu nome está .escrínio c4 no meu chaina-.se Clélia. pertá|||)m um canivete.? AíiJv *e minha, retorquio ;pois bem eu Para podecs corresponder coni a mulher, /CQnsagróu-||} com ardor incrível ás lições de Com .effeito',, tomou conta mandou leitura e c-scripta. além, da hi^ona da guerra de invasão(guando a joven prima . veio a tomai e do j f p e s s o à França, cem S f f l e t t a s , que : um marido ! de idade menos tenra, foi. neces4 ALMANACH sano occultar a noticia e pedir a vinte pessoas que não fallassem nisso. Um dia, alguém, esquecendo-se da recommendação, veio a fallar de M^ 6 Moulin (tal era o novo nome de Clélia). O pequeno arrojou-se impetuoso ao meio da roda, exclamando: — De quem está fallando? Que é da M m e Moulin ? — Eil-aqui, respondeo-se-lhe, mostrando-selhe uma joven senhora que elle não conhecia e que alli se aphou em boa occasião. Olhou attento para a pessoa indigitada, e lá se foi brincar. Pássados alguns dias, veio á nossa casa o novo primo, o Senr. Moulin. — Já vi sua mulher, disse-lhe Alfredo. Não deixa de ser bónita, • mas acho a minhá mais bonita. Guardou-se assim o segrêdo por muitos annos. Emfim, quando os sérios trabalhos da educação e as occupações do collegio mudaramlhe o curso das ideias, Alfredo soube que a prima não tinha podido esperar, para casar-se, que elle estivesse em idade de tomar esposa. Depois da primeira sorpresa Causada por aqUella inesperada revelação, perguhtou, tremendo, se era possivel que Clélia tivesse zombado delle. Quando se lhe respondeo que Clélia lhe conservava a ternura de umairman PARIZIENSE. mais velha, sócegou a sua anciedade. Meditou um instante, e retorquio: — "Pois bem! hei de contentar-me com isso! „Como se pudesse compréhender a differença entre uma esposa e uma irman. . M m e . Moulin residia em Clermont com o marido e os filhos; estávamos estreitamente unidos pelos laços do sangue e por interesses comniuns. De improviso, em 1836, cessamos de nos entender. Houve èntre nós um litigio de negocios. De ambas as partes trocaram-se cartas azedas. Chegámos até a querer uma demanda. Alfredo metteo-se num coche e partio para Clermont. Entra em casa da prima sem anunciar a sua chegada; ambos põem-se a chorar, abraçam-se, e. nisso ficou a demanda. Alfredo tinha grande confiança no gôsto è no juizo da prima. Ella veio a Pariz em 1852, afim de assistir á solemne recepção de Alfredo na Academina Franceza, e, quando elle a vio pela última vez, disse-lhe: f | | | | l "Quando se fizer das minhas obras uma edição de grande formato, em papel solido, hei de offerecer-te um exemplar, que mandarei encadernar em pergaminho branco com filete de ouro, afim que represente exactamente um penhor da amizade que nos unio." PAULO DE MUSSET. A É M A&ÍACII :KAEI'áàiS§íl§ 61 O PORTEIRO PARIZIENSE. H B 1 está o Natal, com o seu séquito de boa porteira sem uma arca de Noé em casa. barraquinhas modestas nos sumptuosos boule- A porteira, não lê: trata da vida alheia e da vards. Ahi está o Natal e eis ahi porque se fortuna da filha. procedeu nesta semana ao recenseamento da A filha da porteira! um poema/ esta filha! população franceza, do mesmo modo religioso As porteiras são as fornecedoras privilegiadas porque se procedia no tempo dê Tibério 0 ;(s. ; : g. d. g.) dos thèatros pariziensés. SupRomano. Mas, como é o Sr. Gambetta que primam-se as porteiras e os thèatros trancam reina, introduziram-se algumas reformas nessa as portas, á mingua de artistas. As porteiras operação de arithmetiça social.- N'uma cidade abastecem também abundaménte a industria como Pariz, que conta mais de dous milhões dos amores venaes, e trabalham até para a de habitantes, o recenseamento não é cousa exportação. Todas as celebridades de Mabille fácil. Não ha casa que não possua um por- sahiram da alcova fétida de uma porteira. teiro, uma porteira e a competente familia. O porteiro é o melhor dos tres. O porteiro Não ha inquilino que não esteja mal com os j •lê sempre. E' sempre um homem politico. ditos Cerberos: não ha nenhum delles, pois, Tem a peito dar.ò seu parecer ácerça de todos que não deseje furtar a sua vida ás investios acontecimentos que se passam no globo gações dos ditos guardas-portões. terráqueo, e para satisfazer o seu gosto lê todos O porteiro! Quem jamais cantará as faça- os jornaes dos inquilinos antes de entrega-los. nhas dessa raça? O porteiro só se deixa levar Conheço um que já me fallôu até das eleições de vencida por um único ente: pela porteira! brazileiras! H a muitos annos, em 1867, Louis de ValFoi para escapar á tyrannia dessa amável lières tentou retratar-íios -essa horrorosa trin- corporação, que a municipalidade' pariziense dade que compõem-se do pai, da filha e da mandou que todas as folhas de recenseamento mulher. fossem fechadas n'um envelopfie. Este enveloppe Vejamos o que é a porteira; ouçamos o que tem causado iras soberbas entre os porteiros. diz Vallières. De mais, neste momento, h a uma verdadeira A porteira, as mais das vezes, é uma actriz cruzada contra a porteirocracia. Sahio até á que não teve talento para brilhar no theatro, luz um periodico, intitulado o Anti-PorUiro. nem tino para dar com un protector sério. Tòméi uma assignatura; mas duvido que conE ' sempre uma mulher intelligente. N'um quarto siga recebe-lo jamais. de quatro pés quadrados, descobre ò meio de Ao,mesmo tempo que o Anti-Porteiro, sahio metter a louça da casa, o fogão, as camas, as á luz o. Anti-Judeo, e 0 Anti-P athico. commodas e os cães e os gatos, pois hão ha 4* O REMEDIO D E M A I S Y O G A , DO A N N O , É A p m P T o Para guiarmos nossos leitores, na escolha das differentes marcas deste interessante producto, entrahimos a seguinte passagem d'um dos mais ãutorisados autores: O No. 12 do Boletim da Academia de Paris, do anno de 1S81, pag. 217, relata a expériencia feita pelo senr Catillon da preparação da .peptona e suas applicacõès á therapeutica. Esta honra não foi dada a nenhum dos pro-_ duetos similar es preparados com fim exclusivamente commercial. As experiencias do Senr, Catillon, diz o professor 'Bouchardat, no seÔ> annuario de thérapeutica de 1881 , contribuiram, no corrente anno, para o emprego das Peptonas. Penso que convém mais administrar soluções de carne\ assim dissolvidas e modificadas, do que mandar tomar com as refeições-, preparações de pepsina ou de pancreatina: Praticando-se assim, fica-se seguro da realidade " Achamos também na „Therapeutica Contemporânea" jornal de medicina e de Cirurgia, rèdegido pelo Dr. V: Audhoin, medico dos hosfitaes de Paris, um estudo critico sobre a peptona, do qual extrahimos a seguinte passagem : No correr deste anno, muito se tém occUpado da applicação da peptona para a cura das moléstias. Não nos deteremos em considerar as dijferentes peptones que s'encontram no commercio francez, umas são extremamente defeituosas e outras são de composiçães mal comprehendidas ou mal executadas, finalmente a única que o fferece séria garantia scientijica, é a do Senr. Catillon. As . indagações deste hábil pharmaceutico, encontram-se no Boletim de Therapeutica'' Suocésfioi- d o .r. D A I , P I A Z , 275, RUA SAINT-HONORE, EM PARIZ. L I N I M E N T O GÉNEAU P A R A OS C A V A L L O S ' K c s l e " u n l C 0 Tópico que substituo ao cáustico, curando radicalmente f e m P ° u c o s dias tanto. a« manqueiras recentes ^omo as mais a n t i g à as alcan(.a.duras. maiaduras, torceduras, exforras das. reri/has. fraqueza das pernas, ovas, I0ás, sobrecanas, esparavãos,,Íalifafes, enfartes nas pernas ,dos' cavallo* novos etc.. sem produzir chaga num pdladuras durante o tratamento.. Os extraordinários resultados que tem. obtido nas diversas affeçções do -Jeito, nos catarrhos, hronckitcs, moléstias da gargant, ophthalmtas etc. não tem rivaes. — Ó curativo pode feer-se com a mão cmtrcs minutq% sem. dír. . sem. cortar o peilo / nem tâo pouco o prejudicar. — Preço: 6 Francos. Deposito Gerai: Pharmacia GÉNHAV, 375, rua «t ' Honoré, em 1'ariz, e em todas as boas pharmacias da França e estrangeiro. Gottas aurificas Depurativas de L. Géneau. — Ê í ê a í e o modificador e reparador mais poderoso do -sangue nas aiTecçôes escrofulosas <13$ osso®|r.a ,ínemia, Chlorose. Cholera, m ó l e ^ a ç | i í pelle, EmpigeriSj. i C o m i x & , n e r a t ó s rej>&"d|fe a todos m remedios; emprÊgáà^sl diariamente, nas. moléstia^ syphiffi™s>'èifl que-as preparaçõeáÉde mercúrio n ã o . t e m conseguido o resuitâdq dSsgjádp ou tem d6ixada\tip ( organismo Vestígios; do seu empregç>.\ Preço:. 5 Fr. ' Pílulas anti nevralgicas de L?. Génean. § p Estas pilulas náo contém ofio ^nèm akàloides opííicfco.s; curam intantaneamente, e sem alterar, nunca nem as diíí^s* • -.SUir? stomagffl,c%£®evralgias, enxaqiiêjSpií^vralgiàs dentarias e dòr Kg cientes. *—ypreço 5 Fr -çàda caixinha: 3 Fr. cada mtia •—^caixinha. Xarope dissolvente Discretico do Dr. DesmartisjJydé; Bordéos, contra ,as. 'areias ou p e d j W coíí^te ^neghiticas, gôtta etc. etc. Allivio immediatõ, cura infal'fij^tj em poucos-' dias. Príitp: 5 Fr. Agua ophthalmica de Géneau. — O remedio mais efiicaz para . conservar, tretabelêeèí^e fortificar a :vista. A sua; accão é pnmipta e segura contrà a ophthalm l R g é r j á J , a s i n f l a m m á d q e s circunscriptás das pálpebras, dos olhof^è dás yiàs 'lacr&áfeS. — Pt?e£o da garrafa: 5- Fi-ancos Pilulas Vegetaes de G é n e a u . ' A Gotta,,ò riieumáfjitao, .ârsciatica, o lumbago, et®.'Estas pilulas calmam instantaneamente todas essas aflocçõcs, e tomadas de tempo e:u tempo evitam quK | o r n e m K apparétfer. 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Ainda nao achou quem ilu: alliviassç a* algibeiras uma imica vez, nem quem lhe pedisse a bolsa*'óu, a vida. i ^ m L o n d r e s , roubaram-lhe p! ; lençp.s, \ , .Em "Nápoles, surripiaram-lhe até a, gíaYatá, Em Berlim, furtaram-lhe o guia dp,viajante. > ,Em-Vienna (Vienná d^ustri^, não! 1 !)? bifaram-lhe o saçê.o de viagem. '' Em Genebra, gatun^ram-lhe um . p a r d é i i i ^ pensorios. :• • Em Pariz, onde. anda-dia e noite, a deshoras, ' ainda hontem um pallido ybyoii teve a1 bondade de dií&SEí-lhe com voz rouca e lenta :> "Dites donijj bourgepis, vous perdeziVotrè tire* 1 ao. ver-lhe* eahir* um lenço da algibeira; P a r i z a B i carece , ser rehabillit.ida perante quem não tem a dita de eonhecel-a. • Eu, que me jacto.de a conhecer d e s t ^ a s catacumbas até á eolumna Vendôme, sempre a comparo com uma honesta e ímbalhadnra matrona, que-os papalvoffe osjCSSrruptos tomam por Uma barregan. As verrugas de Pariz são superfici.ú's.;e car hidiças, porque vêm do estrangeiro. Sabem ò que máo eni Pariz? — E' a .cerveja,; que vem, d e Vienna; . O café, que, vem das, offipinas' de além-rnar. As massas, que" vêm da Itafe.;q,, Qs gatunos, que vêm de I .ondres.'. A musica de Wagrtet, que venula Allemanha.. Ás dansarinas feia,s, que gihcm de Aliiào. As eduves que vêm de linixcH'.»* •. A salada... romana. - ;Cora f e a r l , i | | e >ahè dós E s t a d o s í | J g ® . ' E os toleirões/que reinam nas Èolies-Hergère,; e que sahem das cinco p a r t i d o m u n d i a l , E a prova que essas verrugas cahem por si, SCIJ1 se arrancarem, aqui está: durante o cê-co de Pariz, os estrangeiros, retiraram-fê- os provincianos regressaram aò seu ninho bolorento. 60 . ALMANÁCH PARIZIENSE. Ém Pariz só ficaram Parizienses de Pariz e Deus haja em sua santa guarda. Pugnando os Parizienses por adopção. A policia, em vez por essa causa nobre, fiquei ferido. Mas estou de palmilhar as ruas, ia defender. as muralhas restabelecido, e fundei na Bélgica, com vários da cidade. As casas ficavam desertas o dia refugiados carlistas, uma fabrica de papel e inteiro. Pois bem! Ahi estam as estatísticas: pennas de . aço. Com o lucro da fábrica, comnunca houve tanta segurança em Pariz T Era praremos armas e petrechos bellicos. A Europa está ameaçada de um cataclysma. Desejamos um paraiso, apezar da metralha. Não quero dizer que não haja aqui certos estar promptos para entrar em scena. Empucrimes, espeGiaes ás grandes agglomerações. nharemos armas, e iremos á terra de Isabel-aMas, nesses mesmos crimes, ha uma parte Catholica restablelecer o throno do rei legitimo." dramatica, que só é devida á portentosa imaCuras, vigários, frades e irmãs da caridade ginação do jornalista pariziense. vertiam lagrimas de ternura e compravam por Assim é que acabámos de ter um processo alto preço a mercadoria avariada de Dom Caza. muito divertido: Para recompensal-os, o generoso pséudoUm calceta, retirado... da cadêa, inventou carlista travava de um álbum, e dizia: "Dignese escrever aqui alguma divisa. Este álbum um meio singular de arranjar a vida. Chama-se Camillo João Larrieu, mas trocou será levado aos pés de S. M. Dom Carlos." esse appellido frãncez por um nome hespanhol. Curas, vigários, frades e irmãs da caridade Intitulou-se: Dom Caza. Trajou á cavalheira, depositavam no álbum as suas esperanças em pôz na cabeça um rico sombrero, enfiou no boa calligraphia. dedo um annel com uma santa imagem do "Queira Deus proteger a França e os Christo. Assim disfarçado em Hespanhol, en- corações puros!" escreveu a superiora do trou a visitar curas, vigários, frades e irmãs convento de Langoat. Deus ouvio-lhe a prece da caridade. fervorosa. A todos as freguezes recitava esta ladainha: Dom Caza, que tinha o coração impuro, „Sou Dom Caza, e militei como official nas acaba de ser condemnado a um anno e um santas fileiras do exercito de Dom Carlos, que dia , de prisão. A i . M A N A C II A II 1Z I K N S K. D PARIZ NO OUTOMNO. - A quéda das folhas ainda . inspira ternos adeuses aos chronistas parizienses. Ainda ha, no meio do buli cio dos boulevards, quem se entristeça com as melancolias do outomno, e não falta quem recite as sentidas endeixas que Theophilo Gautier consagrou à partida das andorinhas, — roendo ao mesmo tempo um filet no Brébant. • Pariz, nofimde contas, ainda tem uma pontasinha de sentimentalidade. Finge-se Masée por chic, mas, no fundò, está cheia de ternuras. Ri das cousas mais santas, para, dahi a pouco.,, chorar em frente das cousas mais tolas. É sceptica nos boulevardsy e crente nas ruas transversaes, e, dando gargalhadas com Mephistophelés na Opera-Comica, soluça com d'Ênnery na Porta de Saint-Martin. É, sobretudo, impressionavel e nervosa, e, tendo tomado noutro tempo a Bastilha, nem por isso está hoje menos dispensada de tomar pilulas de ferro. Pouco mais ou menos no lugar em que, ha um século, se levantava o sinistro bastião do despotismo, proximo da praça chamada hoje da Republica, ergue-se um theatro, que, neste momento, proporciona á sentimentalidade dós faubourgs um drama intitulado : Malheur aux pauvres ! A heroina principal do drama, uma mai desnaturada, é, todas as noitesy interrompida nas Suas perversões dramataticas pelas imprecações injuriosas da galeria, qúe intervem continuadamente na peça a favor da virtude opprimida: „Fóra a descarada! Rua! Deitem-n-a da janella abaixo!!^ gritam os espectadores á mãi perversa., Semelhantes exclamações indiCam-nos de sóbra que Pariz é uma cidade em que ha ainda simplicidade e caracter, mostrando-nos ao mesmo tempo quanto é falso o pastiçhe que, sob a rubrica Toiít-Paris, os fabricantes de factos diversos, remettem todos os dias para o estrangeiro. Pariz ! que Babylonia! exclama o mundo, ouvindo as operetas de Hervé e de Lecoq. Entretanto, essa Babylonia soluça escutando ,0 ' Trovador !,• - • Mesnio. nos seus intuitos revolucionários, é phantasista. Exemplo: o meeting realisado ha dias no Tivoli-Vauxhall. Reunemrse duas mil pessoas para tomar bocks e votar a accusação do ministério. O presidente é um general da opera-comica, Eudes, e a assembleia intitula-se magestosa-' mente o povo de Pariz. Consigna-se na acta que o governo é traidor, e Luisa Michel prophetisa que os soldados fránçezes, depois de espirgardearem os Kroumirs, hão de começar a espingardear os proprios ^generaes. 62 ft: que. de fóra tem noticia delles pelas tôrS £ d n d e n a a s e telegrammas. Cá, denttotem pouco roais ou menos"%fciaeter d i t u m a matinêc ihoatral. Ha muita gente que,«em lugar' de . ir para o Ámbiguvêr a. Nând^ vaipára" o Tivoli ouvir a Joama tPArc Revolução, e, dèpois de lá estar, »(iie demonio ha de lazer? lv.i, que assignoestaslinhas, votei também, a semana passada, a execuçai) do ministério francez. Tinha pago, vinte è ,cinco cêntimos | | entrada;, assistia-nie e«si^ direito. O presidente disséra: H K Os cidadão^ que são da opinião fíiK 0 ministério deva ser. executado, tenham a bondade ctólevantar 0'braço.^ E>»Ui-leventei o , braço, para não ser mal visto pelos cidadãos collectivistas que estavam , a meu lado. , S f g e l o meu. voto, o Sctir. lianhdémy-SaintHilaire, o peripathutico e,au4tero traductordç Aristóteles, d e v e S s g p i s horas, ir a caminho do suppíicio com o Tratado da Tunísia debaixo de um braço, e o philosopho grego debaixo dòoutro...... v. :A França, ou, por outra, para ser mais juãto,-Pariz está, copiando ^'çéssivamente : dó çstrangeiro, e rouito especialmente da Inglaterra. Àpoderou-se-lhe do talho da bailia, do feitio |J%o calçada-e do córtê dos fraques. Víl^^feuà individualidade perde-sç dia a dia: o Pariziense apregoa ao roundo .a sua própria decadencia, a esterilidade da sua imaginação , 0 aritigb cre&é, o ijboiílevárd-çasr 4 i u a ser um reles mglez falsificado, um Ymkee 1 1 de alfaiate! . I * Ainda ha pôvfcoj' vtffla das sérias revistas iinçlczas publicava um estudo demonstrativo da decadencia da mulher franceza e da-estineção . gradual da , sen espirito legendário. E, :K>|iajra : é certo que f||mulher franceza ainda resiste um pouco & corrente, ainda conserva, péla, menos na / M m , um c u n h o de,phaiitasia que; tem a | s marca de casa. Mas lia ja symptonias assustadores. Vêem-se 'mesmo, nas çlasses infecingidas aa corpo. Eneontra-se muita creatura feita expressamente esguia, • cemo quem <juer dar 4 a entender que Veio, de .RegentV street.e tíãb de HatignoUcs. í 4 | á último Usoi iniponado da Inglaterra é o dqs meetingi/-lhas pelo que : sçjá® na salla Rivoli, e .no; Tivoli-Vauxhall, Pariz serve-se das meaings cama dos casacos britânicos. S ® lhe ficam bem,-f^em prégáSi-tpro Luisa-Michel, into è tem' verrugas: l-'.u creio que esta febre de imitação ha de passar, como passam todas, as modas, e que Pariz acabará por -ser filha de si própria, da sua própria imaginaçãaj.não querenda.de férmaalguma justificar Schopenhauer, a i Ç é | | » r p h i losoplio allemãa, . quando elle nos seus momentos.de tédio cruel.sóltaesta exclamação: — 1 Ê f j i s outros continentes iem o macaco.; a- Eji.» ropa tem o Francez. Estamos , quites/';. », GL-.I.HKRMK DE Azkvkiio. ALM A N À é H - P A R I Z I E N S E . 63 DA OBESIDADE EM LITTERATURA. O homem de engenho deve de ser magro ou gordo ? Carne oú peixe? e poderá ou não comer peixe ou carne nas sextas-feiras e dias reservados? ' É essa uma questão bastante difiicil de resolver. Quando eu era rapaz ^ e ainda não ha muito tempo — professava as mais extravagantes ideias relativamente áo homem de engenho, e eis-aqúi como se' me afigurava elle: Uma côr de laranja Ou de limão, cabello côr de Chammá, sobrancelhas parabólicas, ólhós excèssivos, bocça desdenhosamente inchada por uma fatuidade byroniana, trajo vago e preto, dextra preguiçosamerte passada na abertura dá casaca. Devéras, assim é que eu imagiuava um homem de engenho, e nunca admittirianemhum póeta lyricó que pesasse mais de noventa é nove libras; um quintal me teria causado profundo tédio. É fácil comprehender, por todos esses promenores, que eu era um romântico de raça pura e de pello hirsuto. Eram ainda muito incompletos os meus estudos zoologicos: eu não tinha visto nem orhiriocerónte, nem o lobo marinho, nem a anta, nem ò orangotango, nem o homem de engenho, e eu não previa quê, no futuro, eu só conviveria, exclusivamente, com engenhos, á mingóa de outra qualquer sociedade. Naquelle tempo, eu nutria a intima convicção de que o génio devia ser magro como um \ arenque dèfumado, conforme o provérbio : a folha da espada dd cabo da bainha, e conforme o verso das Orientaes: A alma despedaqdra-lhe o corpo. Eu abraçara tal opinião com muita Segurança, tanto mais que eu não era muito gordo naquella época. Depois disso, comparando a . minha theoria com a realidade,reconheci ter-me grosseiramente enganado, como acontece sempre; e cheguei a formular o seguinte axioma, que é a antithese do primeiro: O homem de engenho deve ser çôrdo. Sim, o homm de engenho do século dècimonono é obeso e torna-se tão gôrdo como alto . Desappareceó a raça do litterató magro; está sendo tão rara corno á raça dos cachorrinhos dò i rei GarlOs. O litterató não anda mais enlameado; os poetas ja não calcam a lama da cidade com bottas sem solas. Almoçam e jantam pelo menos de dois em dois dias. Já não vão, como Scudéry, comer o seu pão com um pedaço de toucinho rançoso, furtado a uma ratoeira, em alguma alameda deserta dò Luxemburgo. Os homens de engenho já não jantam, como outr'ora, a fumaça das lojas onde se vendem assados". Comem em mezas e pratos que lhes pertencem, tanto como as pessoas que os servem. Ó progesso fabuloso! Ó sorte inesperada! A poesia, ao sahir desse prolongado jejum, admirada, encantada de ter que comer, entrou a manobrar com os queixbs com tanta valentia que, em bem pouco tempo, ficou barriguda. Já não é Calliope, alta e pura, arranhando 64 ALMANACH PARIZIENSE. sentar-se; o papo e as bochechas transbordavam-lhe de todos os lados e passavam por cima das suissas. A casaca e a sobrecasaca muito largas eram outras tantas chimeras para elle, e, por mais engraçado que fosse, ninguém se atrevia a dizer que tinha mais espirito qúe gordura. A arte éstd hoje em bom ponto, e o Senr. Alexandre Dumas também estava; o afriòanisiiio das suas paixões não impedio o autor do Antony de ficar muito rechonchudo. A sua estatura do tambor-mór fazia com que não parecesse tão gôrdo como os, seus rivaes em engenho: entretanto, pesa tanto como elles. Era um Balzac que tinha passado pelo laminador. Lablache sempre pagava tres lugares em todos os coches públicos; quando se queria provar a solidez de uma nova ponte, fazia-se passar nella o celebre virtuoso. Arrombava todos os taboados de theatro ,e só podia representar em cima de taboados, de pranchas grossas ou de alvenaria solida. O seu peso era o de um elephante adulto.... Se Byron não morresse muito a propósito teria ficado muito gôrdo; é sabido que dava-se O mais fecundo dos nossos romancistas, o muito trabalho para evitar a obesidade, porque Senr. de Balzac, era mais um almude do que só concebia poetas magros e musas impalpáúm' hómem. Tres • pessoas,; de mãos dadas, veis, chupando um massapão de quinze em não o podiam abraçar,> e era preciso uma hora quinze dias; bebia vinagre e comia limões, inpara fazer a vólta da sua pessoa. Era obrigado a génuo grande poeta e grande fidalgo que era!.... fazer-se arcar como uma pipa, para não arreComtudo, embora a gordura seja de moda, bentar na pelle. cumpre confessar que ha alguns génios magros: Rossini era da mais monstruosa gordura, e Lamartine, Alfredo de.;. Musset,. Alfredo de passou os últimos annos da vida sem poder Vighy, Arsênio Houssaye e alguns outros; é, enxergar os pés: media tres varas de circum- porém, muito para notar .que todas essas gloferencia; todos o tomariam por um hippo- rias, cujos ossos, atravessam a pelle, são scispotamo de calças, se não soubessem que era madores da escola da "Nova Heloisa' ? .ou do Antonio Joaquim Rossini, o deus da musica. joven, "Werther", o que é pouco substancial Janin, aguia e borboleta do Journal des. e pouco proprio para o desenvolvimento das Débats, afundava todos os sophás cfo decimo regiões abdominaes. oitavo século em que tinha a phantasia de THEOPHILO GAUTIER. a rabecça num subúrbio; é uma dama de Rubens, cantando, depois de beber, em um banquete ; é uma folgazan Flamenga de sorriso aberto e vermelho, que todas as azas de. anjos desenhadas por Johannot no frontispicio dos livros de tersos, não conseguiram fazer pairar. Passemos aos exemplos. O Sefír. Victor Hugo, que, na qualidade de príncipe soberano da poesia romantica, devêira ser mais. amarellento do qué todos os outros e ter cabello preto, tem a tez corada e a cabelleira foi loura. Sem ser do parecer do Senr. ÍJisard o difficil, que acha na parte, inferior da figura do poeta um caracter de animalidade muito desenvolvido, devemos, comtudo, confessar, a bem da verdade, que não tem as bochechas convenientementes chupadas, e que tem ares de r quem passa muito bem como Napoleão depois de Imperador. V 0 mundo e a 'sobrecasaca do Senr Victor Hugo não lhe pódem conter a glória e a barriga: todos os dias salta algum botão, e rasga-se alguma casa de botão da sobrecasaca. Já elle não poderia, entrar na sua sobrecasaca das Folhas do, outomno. A L IKAff ^ C Í L f A R I E l é i i í S t " 65" OS AMORES DE SAINTE-BEUVE. I> Siií.|ffiJ& "'EÇmbat, qtçg^foij secietarév partio1íJa#%e^ Sainte-Beuve, o rei da critica frátteeza,' — publicou flífitaaiSentè quatorzé cartas do seu mestre saudoso * quatorze cartas cru que se acham rcSratadós^is tornienttis inenarra|gtá deslie. prar.dj.e maravilhoso philpsopho victtnm ~dé um desdit^l,^amor r jáf que esse; amor, o mai^'(itfe|í)tie dévóráràm" a sua amorosa existência, nunca foi-correspondido SamteBêuvè H:ve in:niui*eríi:s)>reli!ções com damas da alta sociedade,. principiando. pela nr.ilWer do màiofÇgjgta .déjste" século. Os1 seus dous liiíolf* Volupta è o Liw atòor não eram mais do que 1 e mbrânças pessoa"eV. ^ - ' ; Os seíis bisgraphosafflíifiansH^nà velhice,. •Sfmte^Beuve desaiivelava as mascaras de todas* as personagens dos Seus livros, e átava òs nom^tproprios. Pelas quatorze cartas publicadas í í ê | t | momento,è-ac qua aquelle vasto' engenho, foi,- aó mesmo tempo, o mais ternp e ;<y;mais sensive]- dos -home^|í Nmguem penetrou conio elle todípòte arcahpSLo coração humano rfffeá~j|gfie->**dé cafa§®£Sa que se dètt ^renome de ./V£çy> Vf ouro. O que é o- prégõ de-tuim? — "K', di^clie, possuir fiífc 35 cm 40.annps uma mulher que_ se^amou'/"a"' isso qúe eu eterno fincar juntos o prclgo de- ouro dajéfíSjzãdé,?' , Pariiis^B^|qú^^^Èi ; SQffi-eu SSfí- honiemgjgia^sfe, .esta pagiil^; ésfcripta 1 1 d^rna incognita,dP§ ! sejft perisgnpfitos: pedra infernal, audazmente, todàsílas- tenras raízes do Sefitimentô; queimei, queimei muito,! e" consegui destruir • _ _ N ã £ e i muito bem : como se aniquilam as sentimentos, mas cçnheço receitas certas para < J enieza-los, envenena-los. Os l|htimenioÍt|sõ .servem para agitar a exitenqâ-fi.. O homem que assimilava estas queixas desesperadas ora senador, era um dos quarettfe; immortaes da Academia •Frajicêzít era o rei j g f ^ t i c a e go^affldp um renome límversaif Mas amava, e os rigores da múlhér.amada transforniam-lhe a vida em infernai suppucio. Sfyivo 'sSziriho, ha muito _ teníjioj cscreviii elle n1um desses dias de quebranto, não vejo ninguém; os meus dias p a s s a s s e em estudos e reflexões, as noites a andar.... ,0 fundo do meu coração é um areal tristonho e irremediável. Amo, ou melhor (já que o meu peito deixou de existir) amei alguém; mas neste sentimerito nao ha para mim nemhuma esperança de futuro, nenhum raio de felicidade. Lá se foram os momentos em que tal- dita podia vir e bafejar com o seu tépido perfume o meu porvir. Ora, finou-se a primavera.; é impossivel exprimir quantas dôres me causam esses sentimentos. O mesmo desejo torna-seme insupportavel martyrio; prefiro a tristeza única, habitual, prefiro engolphar-me nella é delia fartar-me.. "Quanto^aos aff«tosf»spfp bem «Ido nós mefistsentimenfor •íatúraeWna minha infância decorreu um facto qite me env|fiehoji iodos 5®! d,êlè}(es de jfaníilia Depois disso «stiTO,. aumente « e ^ h t a n o no collegio, ahi sofih tanto; que, teria moradoíseHstofijRrasse mais algum tempo Fntjíp comprehendi qu£0rã mister sei philosopho, e, ímmediatamente, queimei com "Está para chegar o momento em' que eu, que só amei uma única cousa em minha vida, vendo què é impossivel attingi-la, não tere mais força para sorrir ao mundo, e me. recolherei, para nunca mais dalli sahir, a um retiro absoluto e definitivo," Eis ahi o amago de uma das dourada existanciás que o mundo inveja! 5 66 NOVA MORAL P A R A AS F A B U L A S Os leitores conhécem a fabula do Lobo e do cordeiro com a sua conclusão cruel: »Se não foste tu, então foi te irmão !" diz o Lobo. O cordeiro responde! — „Sim, Senr., foi meu irmão: lá está elle naquelle prado; va ter com elle." Moral : o Lobo papa os dois irmãos. A fabula do Cão que. abandona a presa pela sombra:Um cão roubara um bife. Ao passar por uma ponte, irixergoti a própria imagem na agua do rio. E clamou logo:— „Parece-me que estou vendo a um camarada com outro b i f e . . . . Parece-me até que o bife do sujeito é maior do que o meu. Se eu lh'o tomasse?... Mas o camarada também parece-me mais guapo do D E LA FONTAINE. que e u . . . Pais bem! Vou comer socegadinho o meu bife,, e, quando acabar, vau ao do amigo „Retirou-se; com o bife, e voltou. Olhou para o rio outra vez, e vio a própria imagem, de • bocca limpa, sem bife. Amuado, disse com os seus botõer:^7^- „E esta? O ratão teve provavelmente a mesma ideia, e, antes que se arroje a mim, safo-me!" A fabula da Raposa e do Corvo: A Raposa recita os seus comprimintos, e já se prepara, para apanhar o queijo que o vaidoso Corvo vai sem dúvida largar db bico, quando este, astuto e fino, resmunga sem abrir o bico e com um sorriso sardonico: — „Oradeixe-se lá de p a t a r a t a s . . . . Não é commigo!" 6.8 A TT O K A D f f i J A N T A E . Em casa do Senr. Duflost janta-se ás seis principa por atrazar-se - de "sete minutos e lioras em ponto, — Ausente desde manhan, acaba por atrazar-se de setê annos. " O M a r i d o . ^ - É cousa , que nunca se vio. o Senr. Duflost acaba de entrar para ir á A Mulher.;'^- E esta? É cousa que nunca méza. — Está atrazadó de sete minutos!!! A Mulher, sem lhe dar tempo de desculpar- se v i o ! . . . Mas, ainda hohtem V. me fallou se. — Quando V. tocou a compainha julguei desse navegante, L a Pérouse, que partio prorhettendo voltar, e i ; que nunca mais regressou que era 0 médico que chegava. ! O Marido, preoccupadò. — Então estavas á ao lar doméstico. O Marido, r OrâiVi-asPérousê*? H a noventa espera delle? estás doente? estás doente? A Mulher. —• Então V. julga que mesmo annos que se deo tal facto! A Mulher. — Porisso mesmo é mais culpado uma sáu.de de ferro pôde resistir a um esto-:' mago arruinado pela falta dé'regularidade nas ainda, horas de comida? Então V, julga que a gente O Marido. — F/ verdade, mas eu te disse não fica doente, não se sente morrer só de que elle morreo náufrago. anciedade a esperal-o, pensando a cada insA Mulher, — ;E? muito fácil dizer-se que tante que um carro, o esmagou" na rua? se morreo nuni naufrágio, quando não ha nin(O Marido, que presente alguma tempestade guém que possa desmentir a p ê t a . . . , A h ! conjugal, conserva-se calado.) % V. se engana redondamente se pensa que, no A Mulher. — Espero que se digne ao menos dia em qUé lhe approuver não voltar mais para responder á única pergunta que lhe vou dirigir. casa, pôde impingir-me / um anuncio nos jouiaesbjçontando que partio num ballão que O Marido. — Que pergunta? A Mulher. - A P ó d e dizer-me se tenciona se p e r d e o ; . . . Commigo, essas historias não voltar, para casa. todos os dias a estas horas ? pégão, já o p r e v i n o . . . . como não péga a O Marido, mansinho. — Vamos lá, meu pêtâ qUe está me pregando do seu atrazo. bem, não fiques zangada assim por achar-me O Marido. — Nãd~ vejo por que motivo hoje atrazado de sete minutos apenas. Tive que súppoens que é pêta, fazer: um negocio para o qual se exige muito A Mulher. -p*V. me chega aqui com uns segredo, ares mysteriosos, e, quando o interrogo, quando A Mulheh -— Ninguém me garante que me abaixo a interrogal-o, Y. entra afallar-me V, não se atraze de uma semana. A gente em s e g r e d o s . . . . Pois, não julgue que esteja ALMÁNACH morrendo por saber o seu s e g r e d o , . . . . bem longe de desejar saber de taes cousas, receio até descobril-as. O Marido. — Deixa-te de graças; e' excusado estares amuada por ter-me eu occupado de negocios que não são-meus. A Mulher. — N e g o c i o s . . . . Devem de ser muito bonitos os negocios que um espozo não se atreve a c o n t a r . . . . Eu sei bem que fóra de casa só V. é quem falia; mas, aqui em casa, são outras navalhas: não ha quem lhe possa arrancar uma palavra. O Marido. — Repito que é um nègocio que não é meu. A Mulher, -r- Já sei, já sei: a desculpa é muito cómmoda. O Marido, furiosok — Has de ácabar por pôr-me .doudo. A Mulher, — Doudò! V. não tem cabeça para tanto. " O M a r i d o . B - Para-ficar spcegado,. prefiro çontar-te o que sé "passou. . A Mulher. .— Não, Senr.,-é inútil. O Marido. — E h t ã ó não queres que eu falle? A Mulher. ^-"Não quero. V. vai inventar alguma historia. Sei que é muito hábil em invenções. O Marido. — Vamos lá, queres ouvir-me ou hão queres? A Mulher. — Comece lá o seu c o n t o . . . . O Marido, contando. •— E u . . . . A Mulher, interrompendo. - - Sómente, eu he aviso que não açcteditarei.... O Marido.*,— Então, é melhor calar-me. A Mulher. — Está vendo! Eu estava certa que V. não tinha nada que dizer. Não tenha susto : conheço todas as suas manias. O Marido. •—Com -os diabos! t u . . . . A Mulher. — Va gritando. Tudo isso é para ter tempo de arranjar a sua mentira. O Marido, fóra de si. — Com todos òs diabos! queres~'ou não ouvir-me? PARIZIENSE. A Mulher. — Falle, falle: a sua escrava está ouvindo. O Marido. — Pois bem! um amigo, que estava para quebrar, veio ter commigo^ e eu passei o dia a correr para salval-o, offerecendo aos credores a minha fiança.. A Mulher., <— E então? . Ô Marido. — Então? E> só isso. A Mulher, chorosa. E - Ah! Eu fiz muito bem em pagar hòntem ao padeiro. Ao menos teremos pão durante um m e z . . . . , Desde esta noute,. acostumarei nosso filhinho a dormir na palha, pois essa é a sorte dessa criança com um pai que vai desperdiçando assim o que tem com o primeiro tratante que-encontra. O Marido. — Tratante! Não sei porque applicas tal qualificativo a um amigo cujo nome ignoras. A Mulher, fom desprézo. — Sim, Snr.; só se eu não soubesse que o tal amigo é esse seu estúpido e miserável Ducoudray. , P Marido. — Estás duplamente enganada. Primeiro, não se trata dê Ducoudray. Em segundo lugar, Ducoudray não é nemhum estúpido. - E' um fabulista distincto.... Depois da morte de La Fontaine, havia uma vaga no mundo litterario, e Ducoudray a occupa com distincção. A Mulher, furibunda. — Quando eu penso que esse toleirão teve o atrevimento de dedicarme uma dessas porcarias!... 11A Vós, Minha Senhora, offereço este humilde parto da minha Musa" Uma linda cloaca, a musa delle! O Marido. — Não gôstó que. falles nesses termos dos nossos amigos*, A ' Mulher, cada vez mais furibunda. — 'E foi por causa, desse miserável fabulista que V. arruinou sua familia!.... Oh ! como eu fiz mal em não dar ouvidos aos meus pressentimentos no dia em que elle aqui poz os pés sujos pela primeira yez! Eu me lembra que ALMANACH 70 disse logo com os meus botões : „Este tratante tem os dous pés em nossa casa; hade metter os quatro em nossa caixa!" E foi oque aconteceq,!! A estas horas, todo o nosso futuro está nas mãos desse tratante por quem V. deo fiança. O Marido, impaciente. — Dou-te a minha palavra que. não se trata de Ducoudray. A Mulher. — Se não fôr elle,. será algum quidam do mesmo jaez, cujo nome V. não tem ânimo de dizer. O Marido. — Não o insultes. Se eu te dissesse o nome Só meu amigo, havias de arrepender-te. A Mulher. — Não, só. um. miserável, um traficante, um cavalheiro de industria, um ladrão, um bandoleiro, um..... O Marido, perdendo paciência. — Pois bem! THESOURO DAS MÃIS PARIZ1ENSE. já que queres saber, vou dizer-te: respondi por teu mano, que tinha, sido imprudente! A Mulher, cheia de caricias. — Ah! meu pobre marido, perdoa-me. (Os esposos abraçam-se). O Marido. —. Muito bem. Agóra que estamos reconciliados, vamos jantar. A Mulher. — Espera um póuco. O Marido^p- Porque? A Mulher. — Porque eu tive que mandar a çreada levar umas encommendas, de sorte que, em vez de jantai ás seis horas, teremos que jantar ás sete. O Marido. — As sete! E tu me estavas a atormentar, accusando-me por achar-me atrazado de sete minutos! A Mulher. — Era para tomares paciência, meu bem. EUGÈNE ÇHAVETTE. VERDADEIROS COLLARES ROYER Electro-Magneticos ?Ditos "Collares anódymos de dentição" contra asu CONVULSÕES I PARA FACILITAR A DENTIÇÃO DAS CRIANÇAS. Os COLLARES ROYER, conhecidos ha mais de ' | 2 5 a n n o s , são os únicos que preservãó realf mente as crianças das C O N V U L S Õ E S ajudando ao. mesmo tempo a dentição. — P a r a e v i t a r a s F a l s i f i c a ç õ e s e a s I m i t a ç õ e s , exiga-se que cada caixinha tenha a marcada fabrica á margem e o verdadeiro nome PROVIDENCIA 4a» CRIANÇAS. B O Y E R . P h a r m a c e u t i c o , 2 2 5 . r u a S t - M a r t i n , e m P A R I S . ALMÀHACH PARÀZIENSÍM! A VICTOR HUGO. Sublime octogenário, aguia do século, génio que em Jvida á própria gloria assistes, roble inconcusso no vigor do espirito com que ás procellas sociaes resistes ! I Deixa-o medrar em seus productos sordidos I do realismo o bando, entregue a Zola. Cahirá por si mesma, em guerra ephemera contra o velho ideal, a nova escola. Èu te saúdo, ante o fulgor dos tropicos igual ao brilho que de( ti desprendes : Tu, como o sol que anima a livre America, os mundos d'alma com teu estro acendes. Olha em torno de. ti.... concentra impávido o mar, a terra e o céu no pensamento; devassa os astros, a espelhar no. cerebro essas flores de lu? do firmamento. . Eu te bemdigo, successor de Tácito nos zelos que te inspira a liberdade ; applaudo-te, vidente philantropico da paz — na universal fraternidade. Tu, que soffreste o exilio no teu Caucaso e d'el'è te recordas hoje ufano, mixto, qual és, do Promethçu e de Eschilo, dás a ler quanto íêste no oceano. Oh que incessante, afan, que almos estímulos propagam-se em teus livros sempre novos! Attento. á voz dos hospitaes, dos cárceres, synthetisas no verbo a dor dos povos. _E diz o mar— de heróes e monstros vórtice, de feitos colossaes tumba e proscénio— que não basta o poder do immenso liquido para apagar o fogo em que arde o génio. Sobrevivendo a todos os teus emulos, —Só—prosegues, nutrido em sacro lume, desespero de innuméros discípulos na ambição de imitar-te, que os consume. Que vês nos homens? Crenças antagónicas e flagellòs moraes que a vida encerra; tildo a desnaturar-se na politica e a morte a progredir na arte da guerra. Sacode aos ventos perennaes do espirito, ó leão secular, a iUesa juba! Que importam zoilos—cégos cães rachiticos— se leve impulso teu logò os derruba? Prégas o bem, e em teu clamor prophetico, perante o mal que em plena Europa avulta, zombas de thronos, bates no patíbulo o homicídio legal que a Deus insulta. A I..M A S A I . ' l i P A R X z i B i f S Ê . A escravos -do mascaras • A luctãdoreslpi feliz supestjte ; ém pról dãsj>rostiluta e do: enfeitado: não ha labor qúe os bnos tèus modere. do analghafoetóft mífigêtítejll obicsÊífe Vivesfpatrawvai a fama posthuma mostras no ouro do vicio brazonado, , j i o j ^ n » d ® ^ õ e s ç de Voltaire. Interprete-.^ Berços ^ K i à n u l o s ; da^>gae. v i g e expõe^ fórnra d t v i 3 | B | reproduzindo" auroras e crepusculós i de tua alma. na èphera crystalina» Mais que (to bronze o auda^ condor da Cçrsegi tsm ^ p ^ n t ó í ^ p ^ ^ l ^ ^ ^ . Ficou de pé g í r ó e no justo cântico, •"> tombar a colunma de Vendômé. I E guando a^trisborilju; de affLcfol^nlitacrs' Teti^na penna pcinzel de Miguel Angelo,** dois,.ninhos, ". í|!ig?erigéi monumentos-em romances; no remanso d¥jl|p, poeta olympicfflfR? dons da natureza R dons'artísticos ' bei.ia-tc fi'.. cans o çèu- em,-te® netinhos.1 yno. drarnaj igUajlas êm p á s m o j l l a n c ^ W jjj&crario e abrigo dgfinnocentès júbilos do Iggjjíçdo futuro ;què te ?ifs§§i||l| fao mundcfcensinas cotho — em santo»balsamo -w fia- maior pena o coração Se pagM?"" íriinandô no assumpto .asinina esgotas i ^ K s , o bello exhibi|gn'alma de Quasímodo, resum|||n'uma pagina epopéas. •-. quebra e i esváe —E' tua maxíma - Silencio a tudo itogões na musa altílaqua, »>í contra o orgulho "dosígibios e dos grandes. *<mi busca do porvircontinuamente; T Mas, tu, que a libra tens de .loire Sócrates, Niagárã W luz, oppostõ fí^ftâeipotas; / ;selnpre o mesmo és no culto em quo u: expandes. -„as tijrbas arrebatas: na torrente.. . E assim o teu viver, ®>Ss"|i animo, "•haure na te:ra a «ximlaçio releste espora quéjtf aguarda lá no EmpyreõV —d» viva herança que da prole "hpuyèste Bi se, direito qu força, algoz ou victinut, »' tudo çede: afinal do tempo ao jugo, só não decáe, dencontro a mil catastrophes o amor da liberdade em Victor-Hugo Rei da imaginação, és o meu ídolo: SNão ha poder qus assim me imponha e áttraia. _Seiapre no téu zenith 'estás esplendido,. em.quanto o sei dose tropicos desjpaia Mas, que audacia infantil em mim! Perdoa-me, se quiz em vans estrophes descrever-té, quando, teu capitolio, a França omnimoda bastante já não é para abranger-te. '.Que é feito d'esses estros fecundissimíffl • -Goethe, Byron, Manzoni e J.auiartine? %[udos e meBSggjjfiip fho mármore"^ t fjazem, por mais queg| gíon^Sllumine Enchendo a historia, sobrevive ao século; génio que á tua apothéose assistes! Arma de Deus — não se aniquila o espirito com que do mundo ás commoções resistes.. -E qual o grão de arêa, em pleno tropico, recebe o sol que os Andes illumina, eu, n'um recanto d'esta livre America, de ti recebo a inspiração. divina. Fevereiro de 1 8 8 2 , Rozendo Moniz. Q|fcé' Sito dejptadistas magnos, lucido^H ^Éro|*cj|yi influencia mda perdura? .Cayour, Thiers,rGuizot, Russell e_Í%merston, sumiram-séítambém na sepultura: DUAS MEDALHAS DE OURO - 1880 -Í881 DIPLOMA DE MÉRITO, HA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL MEDICA DE LONDRES • M A L T I N A E X T R A C T O D E TRIGO. C E V A D A 1881 [»EFÁBRrcA E A V E I A ÚNICO E GENUÍNO P R E P A R A D O COMPOSTO DESSES T R E S CEREAES Esta Preparaçao contém de 5 a 10 vezes os elementos coistiMites e nitntms eneoitraflos em p í e r eitracto alcoollco j e lalt. Companhia M a n u f a c t u r e i r a da M A L T I N A . k B A S l I f N e ^ Á S r n A4 IWttn» H S I d a ^ 1 1 1 d ^ a ^ H O » » <M# a m a m e n t a m aos A PeS ° ° 6 C a m e e S p ? C l a l m e H p d a ^ i n U T p e r ^ flhos- fe H ^ ' d a V e l COMO UM A R T I G O I I nas P ^ S S - e temperamento "magro mUlherCS " ' ^ 0 M " * ^ DIETA I I jsNTM A COSSlíMPÇAOE MOLÉSTIAS MARASMODICAS j bicada, í M •••. tem I a ^ j . W a n t i ell t ew l «wuw > e a á ~ « TODOS 0 3 CASOS. kÒ^IZ? M a l t i n a Aiiri PeptòHes. - Alimento concentrado digerido. E ' indicado q u a n d o a digestão natural ggjmó.rosa, na ihft niitií^toj n a s SáSês f # ^ r i c a s intestinaes, n a s convafes&*nças depois B deWnres, na p h t h i s g ^ nas affecçBes pulmonares e. em i o d a s as. moléstias marasmodicas, 1 1 , M a l t m a e o m oleo d e % a d o d e b a e a l h á o . — P r o B ^ S n a e s desejarem p r e s o r S S H l 6g a d o d e bacalháo,; ; í s t é p r & r a d o WrS de g r a n d e efficacia, 1 ' Maltina eom Hypophospfcifos. - ' É s t f c ? preparado é ^ p e c a l m a u e aconselhado c o m r a a c b ^ u m p ç S o ; I r a c h i t e , * a o s s i 6 * o deficiente! : ' M H B g f f g l f f ^ P e r f t i , a : e E >"odo mais agradarei e efiectivo. que se t e n h a descoberto a g -o p s e n t & Ç p , administrar esse oleo tão M a l t i n a e o m P h o s p h a t o s . - Encpntram-se * os Phosphatos ejn t o d a s j s matèriàs v e g S a e s n o sangue, - r A t e o á j f e nas excieçles d o í W Ê M Ê Ê È B ^ B Ê Ê . homem; p e t ó ^ ^ p o d i m ^ t o l M a l t i n a e o m oleo d e f í g a d o d e b a e a l h a o i t ó u l t a i j h s m a t ó y f f l i í J r o P a n e r o a u m i . B Xc, 4 , • • „ H H Maito Y e r b m a . M B W i i i a p r a d a v d B B B B D o oleo a s paladar e e f f i c l f q u e pode H B H <ie % l,g;do c o m ! . : n a d o , g . m a l'an- I «leo d e figado de tacalháo no imtamci-Jo d a g e a t m a (pruieijuo q u e digere as substancias oonsumpção, das ntólestias marasmodicas, assim oleaginosas) toma-se « t a p r e p a r a ç ã o çopi muito f J S m o nas afecções c h r o | J : o - p u l m o n a r e s V t ó s s | •'• o m 0 ; Me' .. „ " ', C.-.. f e resfriados a • Em fi&cfe de debilidade geraÇchloriSS; anemia i e nutrição imperfeita,, é uma das maisvSiosas Mal tina eom Pepsina e Parwreatina. -x I combinações. Uma das combinações ma:|í^íficaz*<:s n:i dy»- : Maltina eom Phosphatos de Feríbijtuinia "pspfflá, Choieràlnfantum e ein todas as doenças;, í e Stryèhnfe — É um tomco poderosamente ^ Nutritivo gérat e nemno resultantes; de n-.uriçáo. v? Maltina eo:n Phosphatos de Ferro e Vinho Maltina eom Pepsina 0 Panereatiáa. : Ousado'nos-casos em qúe se ígistumaempre- \ Quinia — É umgámco j>oder(js,o_géral e nu- s; tritiyOv-.ií- i gar Maltina com Pepsina e P,anp|||ma Maltina Ferruginosa - bm muitos casos, Vinho Maltina S e n t e m todos osconstij as propriedades sedativas e Fortificantes dt8t<JS tutttlEimeilieinaes eSjiutri^vS da Maltina,1 menos 60 por cento de gomma c»íi: Ipcose preparado fazem JBm que se.ia aconselhado"; coife ; 'transformada, o que tomá ésft preparado mais: ! especialmente é indicada esta combinação tedo, l3| leve e aceitavelpara;.alguns «jfoinagafcgW r i t | i M r j j | h r ' r i f'em tags casosVe j-ecommendàde/: *7ba-tan:e ferro no sv*aem:'..Maltina eom earne.de Vaeea e Ferro. — CONTRA A IMPUREZA DO SANGUE. ; preparado, a Maltina aclá^pinbinada com osmâis : Maltina eom Alterâtivòs. valiòsos Alterati®íêlnhecido^y^^^®íno Iodidos, BromidofljChloridos, e yei-se-ha queeum, remedio "de muitíssimo vii^Hntra-a syphilis, Swofula e,-ejà} todas, as condições f i a d a s do . S a n g Á Maltina B W B M H vao engarrafados un frasco? de 8 ^ 1 6 onças fluidas, o «ue jguala. 12 e 24 o S S d e peso respectivamente.^lambei e i ^ ^ ^ W i n c h e s t c r IrtiyA ? ; contendo l^ioliÇiis.de peSu. . . .„ . . Preeauçao — Examinar cada garrafa í g g g ® naJggmla tem o Icttrewo: The Maltipe Manufaeturing Compány, Umitod. H I I. ' '.",' / 1 H ^ H H Attestados.--1 Muitos Médicos, Prqfissionaes e Hoipitaes-de vanas partes do mundo tem- , nos «andado voluntariamente attestados lisonjeiros, cujos qpggnes folgamos».<pôr á djs*. posição dag pessoas que^^^arem vel os * ' -- .'-^.v-O > DIRIGI.R-SE A THE MALTINE MANUFACTURING COMPANY, LIMITED, 24 e 25, Hast Street, Bloomsbury, Londres, W. C. a B 77 ARTISTAS E ESCRIPTÓRES. A funcçâó íôcial da caricatura nas demo-, cracias moderaãsJê a destnfi§'o^ê'dolatrias, tão perigosas para alliberdade. bengala de castão dè chumbo, a sua tia Molinari, bs logarcs prudhomesGi» da sua improvisação oratoria • Kscraiys ehrios.' per^segnirtvõs-liei ati o fundo de vosrsàb covis! e/c. E não será na_ opposiçao" Htfipfota. ..'oem n a ®p«isiçSo Gollectivista-.não será, Bosmeeiims do circo Fernando-, nem nos jtveetings dá "sala- Graffard,: mas sim na caricatura .pessoal; S!,a Michelet. dembnstrá, admiravelmente na his'° toria dás origens cios Bonapartes. que o.advento do despotismo riapoleonico subsequente á .re.volução franccza tem • por expli«|íps? que "a França perdera s o ^ b domínio.<Jb "Terror a. facu|dad% do riso. O segundo ííiiperio ooniprepermanente . ^implacaval, que a França enconí J hendeu-o bem, fazendo sempre entrar nos : trará a mais segura garantia contra, o abuso elementos da sua poiitica littarariaa corrupção. tdo^poder, que um dia pudesse vir a transferi ,d'a risada. a adhesão venál dá chacota: mar i & m despota o' illustre estadista a quem Hoje ciii • dia, apézar : de ! toda Ji* enorme Robhèfort chama 3^$hové% ' errantes da Rè% popularidade de Gambetta entre as classes publica. mais • ricas e mais poderosas da França, '.ima Quando et: considero o trabalho er.orme diotadúra 'gambettina séria insuáèntayel. . da intelhgehçia moderna, o que me assombra As forçás da critica mordeduras inoí#| mais não é que augmente tanto èm cada anno méntés da "sãtyra. têm tornado Gambetta de- b numero dc>s loucos:4 que haja ainda tanta masiado irrisorio para que elle possa jámaisl gente com iuizoi vir a: ser uni tyramío, Porqg|j|vyerdádeira"mente inconcebível quo A|-.ç«icatura- apoderbu-se delle a teinpo um pobre Éèrebrô humano feito pela natureza,. oppoitumojsÇe deu-lhe no nariz "os piparotes" como o fígado*-. coiiio o coração e- como o precisos para destruir na sua effigie a. cifrva estomago, unicamente para satisfazer as jíectif1 iuipimente de mn perfi cisares sidades da vida anima!, possa resistir aos tratos Graças á caricatura, ('lAinbctta com um sobrehumnnos a que_'o submettem a nossa sçeptro" na mão seria, perante a gargalhada do 1 â j i c a ç ã o è. a nossa* vida intellectual. mundo, o mais grotesco de todos os reis de Presentemente as nossas, necessidades de magica, porque toda a gente o figura rodeado espirito obrigam- a Saber um pouco tudo. E :^l, ; attributos ridículos que-se lhe têm adju- o caso ,é quese sabe. dicado ; ps seus suspensorió* de -merceeiro, a Ao sagir' da-1 Escola Polytechnica ouda EscoK 78 A I. SI A S A ( 1 1 l ' A U I Z I K N"S K. Lêm-se as condenmaçrfHM dei todas as doute .Medicihít, um" ráèpKSf: vinte a vinté • csáeo annos tem hoje mais icjSfa ha d&bêça trinas, de todos H systéní:is>. os fesúiii|^j.#S : dói: que tinha' ao çabd de sujívida o mesmo todas as theohas*,'.- os* romptes-rtitilus do*ítod'as piiisin. ojzrantle Cousin, como se dizia em 1845. is^hypOthB^çs; mahtíls' d'agit>eira de todas ta n A jtiassa enorme dos conhecimentos de toda as séteÈcias e de todas asaKpg2 '%fr'ó' omia .ji '-'espécie exigidcgí para a teta cerebral na e da jardinagem, da phr&j|i'£ da áuboaria, da concorrência ifiódéfctta, adqui®-íe.anarchica- chimicaMrcta: tecelagem,i dâ* <botamca e da ' XrT.n-'ica^e d a j mente, tumultuaria mente, mas incessantemente, pintura em pctrqellana, por mergulhos successivós e S q u e o'ár falta, gymnastic^ da ipsycllologia-da gravura em mergulhos picados de cabeça para baixo para madeira, i r Precisamos de conhecer ao mesmo, tempo dentro de todcjfiiS problemas. } flSSto ha tempo para ler 'as grandegâpbras tudoá os'pheflojfflen®s do systejna nerVíA)^i plvcnomcnos da terra, da atmosphálj e do pausadas, tranquillas, de umã'i®wí>niáa tãõ saijdavel para a hygiene da-espirito; O velho mar; os factos cosmr|||||| os factos sociaes;® rato enfronhado : por mczes' a evolução dé nialeriá e a evolução do espirito %8nseaitivos nas gtandes paginas amarelladas-e - humano, como circula 'a selva^- tomo circula 1 mofentas de um pacificador m-folw, esse antigo |tl sangue H como circulam as ídéas; como se obreias ê ás phosjjhoro'sí , leitor persistente e pacato, aArochegadinho. í> 'fazem Bepôis não nos '=bs,§Èa. estudar na léituíã;:, Jfarefe-,'^sentado á meia B p l u m fflupiste de oatoe^es jcruzado nos joeHio%»com_as orelhas ..qiieremosafefc Tèmos a febi atabafadas no barretinho de seda-, os \k» no cfirio5Í<lades}*looas e más, válidas fc mórbidas: v®0 . confortável da janèlla, or.dc uma boa ama avidez insaciavel de espectáculos novb^j mofíCíiigMrdil e azul zumbe voejando e dando de novas commoçôes pelos-aspectos da paizágem, .ijSras nos-.ouvidof) ftesse feliz typo invéjâyp pelas saggestõesi-da sciencía e da arte, pelas niuseus, diXiiodemico, do granmiatiço,'^ do theologo, vibrações dos nervos nas" viagens^ dõ sábio aatigo, "esttsfe tornandojí^^àítez nos laboratórios, nas fabric|^ é^enférmarias dos hospitaes. ; gabinetes reservados mais raro. Os livros yolumosos.KOnsultam-se apímas em (ios cafés. . TQs artistas d4sí»ram : é®&|isnsténtád€^0fe passagens determinadas, folheados ás. pressaSi; ' Lê-sê>Mle pé, rapidamente, .procurando Mecenas, e.'.já não trabalhará por encom -absorvei rom .frenesi em grandes- bocados, menda dos príncipes, como nos igra^èãíSéifiilôs como lios restaurantes diâ-caminhos de.ferrOj chamados áureos. A olnâ d'arte e^sêíi, poi|3Jj| ifBo: bufiete, a tempofixo,-,mos <te minutos de. ser erudita, culta, convencional,1 aristocratieáfieita para õ pqvp e. paga pelo povo, e preciso • paçáda que dét o trem,. par almoçar. principalmeijfè/.que ella seja huthana de , philosophia, dft litteratura, de historia, Mi; 1 xjrte e ^vibrante, que =ella a«tae; cemo Uma simples forçá da natureza, "sobre o primeiro polÍtÍ("l*..x . 4 Lêm-si- a:S: monographias breves, precisas, síifíoito ciuc appareça, que o segure ,-que o sem' divagações, ; sem preâmbulos, atacando cfmimova, que o penetre. l'ara isto, um enorme directamente o facto e g«'.|«ando-o ren% e esftirço de éxame, de analyse,f& iiviuiriçãli de factura, esforço péiipado á arte antiga, t;e.rreo. - 79 que tinha apertas-* por fim servir <5«., ideaes [ inventar'® :applrcàç®ffl da niorphina, tio i>roacademicol s - h|oÍ|èa,r. o -golto apurado dos murdtò de potassium, do çhlt>íí| e do .opio, espMSís finfe e das naturezas delicadas k não pôde ter a mesnta Jingtta dâs,. sgç&bsi subtis. ' apathicos. : £ ) $ q u e escrevem, n ã o fazem já, c o m o n'outro tempo, u m n o b r e e x e í e i t í o ; d a palawaêfeffljè*.. nhosamente marchetada* d e f ó r m a qíieprSíu2a o mosaico c h a m a d o eloquência. coasa d e n o m i n a d a litteratura, com, Offl s e u g t ^ s •feeneros, o gfave, o j o c í S b * o a m e n o , (iesapparecen < J ' e n t r e L : H o b r a s d o espirito, p a r a d a r logar a n o ^ i ^ p r o d u c t o s d e sçientíiá , a p p h c a d a , d e sociblogia c o n c r e t a , d e estud-OM y - a n a * o m i r o s | | | s t e m p e r a m e n t o s , <J6s caracteres?! d a s p a i - H ^ j O u , studbs d o espirito. r o m a n c e s dç. iioie s í n verdadeiras m . m o - | graphias psydiolojíicas, são problemas d e d e t e r minismo, e m q u e o ponto, tnâtado rl S i : 1 , : tem d e ser miudamente* ê p l e n a m e n t e esclarecido c o m t O j l ® os d a d o s q u ê s e lhe referem. Pára^ « è c p f t è í ^ ^ ^ g y ã f õ s ^ i o m a m e s m a ; precisão s d e n l i i i c a c o m q u e - ^ V e c o l h e m os; e l e m e n t o s d e u m diagnostico 1 , JSSiásií-se d e u m a c o n t c n s ã o d e e x a m e , de; u m a ' t e n a c i d a d e d e observação* d e u m esforço d e c o o r d e n a ç ã o B d e lógica, c u j o exercício e x t e n s a e esfalfa o obreiro, a i n d a - a n t e s ^ d è e n t r a r n o t r a b a l h o "la esr.rijita. " J í s e r e v e r . escrever principalmente o romance, é a mais, ardua operação d'at»e. O éstylo é o mais perfeito, 5Ji por isso mesmo o mais difficil de todos as instiumenljB destinados a reduzir o pensamento a um signal abstracto. A pfcitura, fe.£sêirlptt;ra, a musioa/siío muito í p e n o s complicadas. O antigo- íScabulario é' deficientissimo |>aia a notação da psyfcfiologia e -jfljF í m p r S & n a ;^ilidade moderna. O secblo X I S , que é século dos cxcirauos, o século dos n e v r a l g | | ^ 3 para cujas- i r r i t a b i l i d a d e ^ g ^ ^ n h e c i d a s ; "de nossos [ia<:s, uma nova "therapemira teve de dguem p r e t e n d e i demqnstíâr ^ H i ^ j a i - zagens da Ilíada e da Oãissea, que a retina <fe® gregos d o cyclo H o m é r i c o era maccessivel á v i b r a ç ã o d e certas côres, sómenfè perceptíveis a o .olho mais perfeito • d o h o m e m m o d e m ó . O q u e n à » é p a r a a evolução d a vista mais t w ^ B do que uma h y p o t h e s S n t ç p s s a n t e , é u m a y ç r d a d e definitiva n a historia d a s cran-tiroçí&s nioraes. A eKp^ôsiséhtimentSsJicfíiomemmodetaai ©••incomparavelmente mais vasta que:" a-l§j> homem antigo, po le:ido-se di?er da nossa geração, que, pela stisceptiiiiliinade das faculdades a f i e c t f v A e intellecMíÃSfJella está para i s ;gé#çS8S .Jfoe-,a precederam n'um estadefi ner\-{isj)vde hyperste>ia chronica. A estreiteza numérica do ronib-.ilario obriga á silpprir eom a mais trabalhosa CWnbinâçãô das palavras a'falta dos termos. i':tm qa<- a expressa:.» da phrase,~® ! a imagem 'approxi inaíiva da commocão do artista, não bàsta que ella tenha uma significação, é prêcisb que s'e consiga dar-lhe uma determinada fornia, um movimento, -uma 'sonoridade t*pt'RÍal, e que ella entre. no cérebro por todos 'o*' cotulm-tos periphericos pela sensação do tacto, do ouvido, . W H » * do próprio: olfeoteí;»: Sabeísê' como (ptrabalho da eseripta devói-a os^estylistas. ' : > 0 # f § viram de perto o grande liálzac, dizem que aij-abev^i !h<- inchava qli.-tndoescrevia* ^ i q u e ^alTuciríáçãq da visão dr.-tmatica o envolvia como n'uma resononira patho'ogica, que clle trazia no cérebro pafu as* rel.tC^çs practioas da vida.* Aniicis. o -critico itálian% descreWí-nos nó sÍmi ultimo livío o estado medéfihamente aba- 80 ' ALMANACH tido em que foi encontrar Zola, depois de um anno de trabalho. No espaço de dozemezes de concentração e de gestação litteraria, elle tinha envelhecido tanto como em dez annos de vida exterior. Zola sahia do trabalho como do funda'.de uma penitenciaria, — pallido, macerado, abstrahido, magro, e barrigudo. — Um martyr! O pobre Julio de Goncourt morreu esmagado nos centros nervosos pela fadiga intelléctual. Daudet diz hoje em uma carta ao Fígaro, que a confecção de Numa Roumestan, livro radiante da mais alegre ironia, o deixára n'uma tão profunda prostração de tristeza, que lhe seria impossivel escrever ém seguida outra obra da mesma indole. O meu querido companheiro e grande amigo Eça de Queiroz escreve os seus admiraveis livros, de uma limpidez tão crystallina e de um processo tão rigorosamente methodico/ no meio de verdadeiras crises de todo, o seu systema nervoso, n'uma agitada- compenetração sybilina,- gesticulando, bracejando, passeando no quarto, fallahdo só, chupando cigarros que não accende, e accendendo cigarros que não fuma. Consome tanta força escrevendo um capitulo, como se désse murros successivos sobre um dynamometro pelo mesmo espaço de tempo. A' uma ou duas horas da noite, quando despega da escripta e sai para a rua, a face descarnada, de uma pallidez glacial, denotando . uma nutrição compromettida, elle traz uma expressão physionomica de somnambulo e uma fopae do lobo hybernado. Os que jornalisam, os que são obrigados periodicamente à producção de artigos em que o assumpto dô dia, qualquer que elle seja — arte, poesia, industria, religião, philosophia, moda, intriga s— tem de ser tratado e discutido em vinte e quartro horas, esses t'èm PARIZIENSE. uma tarefa ainda mais desfibrante, ainda mais dissolvente que a dos proprios romancistas. O artigo a fazer ha de concorrer com mais vinte, diante de um leitor quê tem apenas tempo para lêr d'esses vinte metade dJum. Para obter a preferencia do publico no concurso brutal do jornalismo contemporâneo, é • preciso dispor da força magnética da fascinação, determinada por um grande, conjuncto de poderes em movimento*,. ~• E' preciso, primeiro que tudo, ter razão, porque o publico odeia os facciosos e des^prezar os. E' preciso, depois, ter graça, porque o publico quer rir, e para qíie se dê por satisfeito exige o imprevisto da extravagância e ao mesmo tempo a sequencia da lógica. Convém, pois, ter uma philosophia e saber imitar as vozes d'alguns- animaés; estar habilitado a fazer um systema do universo e a cantar de gallo; trazer comsigo um methodo scientifico, e podendo ser, trazer também um rabo; percorrer todas as varias províncias do saber humano, mas percorrel-as com as pernas para o ar, andando nas mãos, dando opiniões e dando guinchos, sábio e arlequim, sacerdote e polichinelló» / No conflicto quotidiano das idéas, o jornalista é obrigado a achar a verdade para escrever, • e a voltal-a pelo lado do paradoxo para ser lido. Ninguém lê os jornalistas sem espirito, e os èspirituosos são, como diz Zola, os forçados da alegria. Nada ha que mais profundamente entristeça do que essa preocupação constante de parecer alegre. Nada mais lugubre, no fundo, do que a situação de homem obrigado por officio" a rir um dia sim outro não, desde as oito horas da manhã até o méiodia, em tres tiras de manuscriptò a meia libra cada tira. Até que vem um dia em que a corda dada ao çerebro para produzir a blague dura um pouco mais que o tempo calculado para A L M A N A C H PABIZI^jsrSE. escrever o artigo, e os'. médicos consultados «íprescrevem ti dmichr. «Vagua gelada para acalmar o enfermo em que a tffgic remittente tomou o caracter constante. Em Vortugal devo dizeJVó em abono da firnieia. mutilai da confraria a íjue.,pertenço— i jís perigos dás enfermidades mentaes são menos frequente^, c.o que ,se poderia prognosticar pelas, fatalidades do trabaiho htterario. .. Os nossos escrijitores em geral escrevem, mais por Jilettantismo 'do que por temperamento e como profissão. Á atubição dó fasto e. das grandezas, que desorientou Giil, solicitaR <3e um modo ponsoladoramente moderado à cultura das lottras. • .ÇjfOs dez milhões de Girardiíi,de. Viliumessunt, as bulias fortunas peçuniarias de Bardou, de Dumas, dc Zola, o. rico museu (lVtc: dos (Joncourts, os 5.000 francqs por artigo dados ÍWÁ! íleralrl a Rocjiefoít, :t mobilia artística,coupé 'doinveni.o, a Vittoria de verão, o çastqjio nas montadas e o coítage á beira-mar, «^'«são^o apanágio todo- o escriptor conhecido, como-remiipei;^^ do sçu traluiliio em 1'ariz, seiísil.iiisam-nos apenas como^keenas de magiea em munilos fabulosos e phantásticbs. ' "Q -flcriptor portugue/. não vem á-.i.niprensa por interesse; vem por desenfado e por chic, na idade ora que 1:111 qcrto desregramento. d.i imaginaçãofica;b.efa aO;filho-famih.ainexperieri(| ítt ousado. um tributo da mocidade que 'cada um paga ao primeiro jornal que lho fica em caminho pats? outro desliifc), e em que se, esvasia a jjjlha de matéria imprimjvej qiietqdó o mancebo dado ás amenidades da leitura acaba por crear. ' Quandq ao. cabo . de um certo espaço de tempo .1 bôlha não tem mais aguadilha que deitar, o efíçriptor desaparece, mas rjao porque tiy|'sÉ»dado em doido. Xo que elle dá. pqt via 4è,, regra, á forÇá: ide irritabilidade cerebral, è em aniittiuer.se. • \ Cedàní arma iòg fe. O aço das pennás cede á alpaca das mangas,; K é c.omo devia ser. '. ' R k m a t . h » ORTIGãO. . Os Parizienses* dão o nome de CurriÚfâni* senhoras q.vie.^e deixam arrastar em valsando. Uma noute, em um baile pariziense, > úm 1'ortliguez diz a um Tari/.íense: — Deixé-me :;.presental-o :t Baronezam;'!'"** '•-.- Muito obrigado: 11.10 danso com -:.irroç.t?.'*J l)';tiii a dújjíy:.em ontrd baile, aiBaionezay que ouyíra o .dialogo e que n^rj o liaria esque eido, vê acercar-se a s i o nosso iParizíehse^-'. que lhe diz muito guapo: — Minha penhora, espero que me faça a* bor.ra de conccder-me ;t pro.xima va'.s:t. yjgSg Muito .obrigado,' rctonme a vingativa' Barodeza, muito pbrígad© • nãp,] gésto. qiiè a ' minha carriça seja puxada por burros. A 1. M A X A (.' II . 1> A R I Z H : S S K. '' '8S CONSELHOS MÉDICOS. Ê extraordinário o número de estabelecimentos que se occupam em Pariz na preparação de especialidades pharmaceutiças, Alguns ha, cujas transacções abrangem por assim dizer o mundo inteiro, e cujos annuncios enchem as paginas dos diários e periodicos dos dois mundos, penetrando, por vezes, até na China. Cumpre notar, todavia, que alguns desses estabelecimentos trabalham quasi exclusivamente para a exportação, e não gozam aqui nenhum crédito. Um deíles já levou o cynismo a ponto de declarar perante o tribunal, em sendo aCcusado de apresentar ao público francez ruins e . perigosas preparações, que taes drogas não circulavam em França é só eram destinadas ao consumo dos ingénuos de ;além-mar! Por esse motivo foi que procedemos com de. masiado escrupulo abrindo neste Álbum uma secção para os preparados pharmaeeuticos. Rejeitámos absolutamente todos os preparados sahidos dessas officinas que só tem o lucro, f Resistimos a propostas 'seductoras, e temos conscincia de recommendar ás familias tão sómente aquellas preparações que nos parecem effícazes, scintificas, e que tem por si a consagração da experincia e a sancção das primeiras corporações médicas da França. Entre ellas, folgãmós em assignãlar as especialidades da honrada e bem conhecida pharmacia do Senr. Chassaing, que continua com tanto brilho as tradições de seu pai. Os preparados da casa Chassaing dividem-se em três cottegorias, que vamos estudar rapidamente. I. Preparados com base de pepsina e diastase. — A pepsina ou succo gástrico foi applicada pela prineira vez em 1854 pelo Dr. Cõrvisart., As experincias feitas pelo illustre facultativo não deram, desde o principio, os brilhantes resultados que se observam hoje em dia. Com effeito, a pepsina só era efficaz para digerir ps corpos azotados, taes como a carne, os ovos e a manteiga; tinha, porém o grave inconveniente de ser incapaz de produzir a digestão das substancias vegetaes, taes como o assucar, o pão e os legumes. Um enfermo sòffria por não lhe ser posivel digerir alimentos feculentos- Receitava-se-lhe pepsina, e a moléstia, em vez de' desapparecer, tornava-se mais grave. Foi então que se pensou em unir a diastase á pepsina. A diastase é' o segundo dos fermentos, digestivos ; digere Os alimentos feculentos do mesmo modo que a pepsina digere os alimentos azotados. Ji;íFirmado nessas descobertas,. o Senr. Chassaing fabricou logo o Vinho è o Xarope que hoje são conhecidos sob o seu nome. A Aeadèmia de Midiçina reçebeo com applausò os novos produçtos do hábil pharmaceutico, e, na sessão de 4Í9 de Março de 1864, declarou „não haver menhuma incompatibilidade chimica entre a Pepsina e a Diastase, podendo ambas, associadas prestar relevantes serviços á therapeutica.,, P* ALMANACH PARIZ1ENSÈ. Actualmente, o. Vinho e o Xarope de Chas- do bromureto, o Bromureto de potássio granusaing são empregados com a mais evidente lado, e, emfim, as grdgéas com bromuntO ae efficacia por todas as illustrações médicas camphora. O Bromureto de potássio, sob essas diversas todas as vezes que as moléstias do estomago produzem magreza, consumpção, ,perda fórmas, é empregado: ; io. Como hypnotico, para substituir os medir de appetite, diarrhéa; tomam- se igualmente para debellar os vómitos espasmódicos e in- camentos opiáceos, e assim combatter a insomnia; coercíveis das mulheres gravidas, para apressar 2®. Como anesthesico, afim de curar as dores as convalescenças depois das febres typhoides e nevralgicàs, as enxaquecas, a tísica; outras moléstias graves, e. para remediar ás 3°. como sedativo vascular, contra as condigestões difficeis ou incompletas. gestões, a apoplexia è as perturbaçães intelO Vinho de Chassaing com pepsina e dias- leçtuáes; 4°. emfim reunindo todas essas, contra as tase possue um sabor dos mais âgradaveis. Não é, pois, para admirar se encontra-se a grandes nevroses ; epilepsia, hysteria, choréa etc. III. Preparados com phosphato de cal. •— muide em mezas de. pessoas que não tem doenças, e que costumám tomal-o, depois da O, phospháto de cal, haurido no solo pelos sóbremeza, com o único fim de ajudarem a vegetaes, é fornecido pelos vegetaes aos anidigestão. Com effeito, este vinho não é tão só- maes herbívoros (boi, carneiro etc.), e condensanmente um alimento más é tamben um licor se no organismo humano que ó vai haurir no leite, na carne etc, Infelizmente, sob o inmuito agradavêl. II. Paparados còm Bromureto. — No seu fluxo de, causas, numerosíssimas, o organismo, „dicciònario das sciençias médicas" o Professor humano — mormente o das pessoas enfraqueTonssagrives, fallando do bromureto de potás- cidas pela idade, por fadigas e moléstias —sio, diz c|ue; „ha poucos medicamentos que perde grande pOrção do phosphato dè cal que possam ter. mais numerosas ê mais impor- devêra canservar. : tantes applicações." E' essa, accrescentá o illuAfini de remediar á essa perda nociva, o strádo professor, • incontestavelmente umá das Senr Falières compoz vários preparados, taes mais bellas conquistas que tenha • feito hos còmo 0 Phosphato de cal assimilavel, assim ultimòs quarenta annos a arte de curar. chamado .para distinguil-o dé Outras preparações Cpmtiidõ», essa 'substancia só pódé dar resul- de phosphato de cal que não são assimiláveis, — tados sérios em sendo absolutamente pura. Foi o Phosphato de cal ferruginoso e & P hosphatina por isso que a Academia de Medicina, sob a Falières. presidencia do Senr. Wurtz, na sessão de 17 de . 0 phospháto de cal assimilavel he quando Qutubro de 1871, não hesitou em tecer élogios dizemos assimilavel queremos significar que ao Senr. Falières, de Libourne, que conseguio dissolve-se inteiramente e de per si nos líquidos apresentar um methodo prático para obter-se do éstofriago) empegá-se todas ás vezes que bromureto dè potássio absolutamente puro. fôr mistér estimular o áctò chimico dá digesEm breve, ò mesmo distinçto pharmaceutico tão afim de remediar á penúria de phosphato cbrhpoz o seu Xarope inalteravel, ó Xarope de no organismo. Laranjas amargas, composto como auxiliar e O p h o s p h a t o d e cal f é r r u g i n o s o é i n d i c a d o correctivo utilíssimo dá medicação por meio. e m todos' os Casos e m q u ê se r e c e i t a m ferru- A L M A NA Ç H ginosos, còmo, por exemplo, nas anemias, nas chloroses, na diabete etc. Emfim, Phosphatina é um êleménto. completo, de fácil digestão em todas as idades e em todos os períodos .da convalescença, visto como nella acha-se associado o phosphato assimilavçl A RAPOZA P A l t l Z I E N S E. a alimentos pulverdentos cuidadosamente esco^ lhidos entre os melhores. Todos esses excellentes preparados acham-se á yenda na Pharmacia Chassaing, em Pariz(6 avenue Victoria) e em todas as boticas. P r . Ji- F , d e M , R i b e í r q , E AS UVAS. SOCIEDADE GERAL DE PRODUCTOS ALIMENTÍCIOS (SOCIEDADE ANONY.MA) C a p i t a l : 3 M I L H Õ E S DE F R A N C O S . D I M N T E ALLOARDIIII A D M I N I S T R A D O R E S — D E L E G A D O S. S e d e S o c i a l : 23, B U A Medalha de ouro | RICHER, EM PARIZ, SARDINHAS E CONSERVAS ALIMENTÍCIAS USINAS: Medalha de ouro Nantes e Le Croisic. Paxta3S78. Fariz 1876. f ;|rmea Recompensa na Exposição de Edimburgo, em 1889. ® S U C C U R S A E S : LONDRES: 101, Leadenhall street. PARIZ: 23, Ena Rícher. HAVRE: 1, Rua Chllou. NANTES: 37, Qval de la FOsse. Le Croisic. Londres'1851. A G E N C I A S : LIVERPOOL: S. I. Parry, 2, Inner Temple, Dale street GLASGOW: Inglls e Wulff, 45, Hope street. HAMBURGO: M, Hinrlchsen, 21, Neuerwall. MARSELHA: Honorat e Masuy. AMSTERDAM: I. C. F. SchOUten BORDÉOS: Nantes 1861. Pariz 1855. T O N I C O , ÍM À L E P T I C O E RECONSTITUINTE 00 OOlfTOR JGHANNO DE QlINA, COCA, EXTRACTO DE CARNE E HVPOPHOSPHITADO PREPARADO SOB Á VIGILANCIA' DO MESMO DOUTOR por V T V T E N , IPliarmaceutico, Fariz. • • Após longos estudos e expenencias sérias, conseguimos reunir, sob uma forma límpida e agradavel, a QUINA, a COCA e os HYPOPHOSPHITOS, tão ricos em elementos activos, combinando-os de maneira que unidos conservam as propriedades respectivas. Obtivemos desta sorte um agente therapeutico de acçao poderosa que, ao extracto de carne macerada durante algumas horas n'uma dose de . pepsma, dá u m a nova torça, e ajuda as funcções digestivas, o que permittio-nos offerecer um tomco poderoso ás crianças e ás pessoas fracas, c u j o estomago delicado não pudera até então supportar os preparados com base de quina ou de ferro. Este .medicamento preenche u m a lacuna importante da therapeutica, e assim se explica a aceitaçao favoravel que lhe :oi feita por todo o corpo médico. Numerosas experiências feitas nos principaes hospitaes de Pariz demonstraram as vantagens que se podem retirar do uso d'este producto em todos , os casos de DEBILIDADE e FRAQUEZA, e todas as vezes que o organismo, esgotado por vigílias, excessos ou moléstias, necessitar um reconstituinte energico; é também precioso para combater ou curar a ANEMIA, a CHLOROSIS, a PALLIDEZ, a PORREZA de sangue, o LYMPHATISMO, as differ.entes moléstias da iufancia, taes como EMPIGENS, ESCRÓFULAS RACHITISMO, e p a r a ajudar o desenvolvimento das moças. Sua acção é poderosíssima contra as moléstias graves,, e as FEBRES PERNICIOSAS ; e os resultados que ja foram obtidos são realmente maravilhosos; em pouco tempo o enfermo recupera as forças perdidas, o appctite apparece, e os últimos vestígios da moléstia são completamente destruídos; eis ahi a razão por que as pessoas idosas e os convalescentes devem dar-lhe a preferencia. . ^ VINHO po' Dr> JOHANNO é n ã o SÒ um poderoso tónico, contendo hypophosphito de cal, cujas expenencias feitas em França e na Inglaterra, no hospital de Brompton provaram a efficacia nõ tratamento das moléstias de peito, como também é um dos melhores meios para .combatter e curar a . tjsica pulmonar, a bronchites, etc. Apezar das curas inesperadas Obtidas frequentemente com este vinho, é especialmente quando as affecções dos bronçhios o dos pulmões n ã o estam adiantadas que eile é verdadeiramente zoberando. N'esse período, dispõe de uma acção decisiva sobre as consequências da moléstia, áttenuarido a gravidade e sustando o seu pernicioso progrésso; o estado febril desappareçe, depois de ter resistido algumas vezes aos melhores tratamentos, e uma notável melhora próduz-se, ao passo que se mãnifesta o augmento de forças e uma cessação gradual de suores nocturnos. E ' raro que depois de 2 ou 3 mezes de tratamento assíduo, não se obtenha sensível mudança n a economia; mesmo quando a constituição se acha profundamente alterada; o seu uso é_ doâ mais fáceis, e as pessoas delicadas,- fracas do peito, predispostas aos dçfluxos e que transpiram facilmente,'deveráo fazer uso d'elle como preservativo. perfeita assimilação, de .gôsto agradavel e de uso inofíensivo, este medicamento é precioso nos differeiites. çasos<-que enumeramos; eis o que explica a voga justamente merecida de que este preparado sempre gozotí a t é hoje. A DOSE ORDINARIA É : Para os ÂDULTOS, de 2 calices por dia', ^ . P a r a as ÇRIANÇAS, de 2 colheres de sopa; J.^. I HORA ANTES DA COMIDA OU 2 HORAS DEPOIS. D è p os i t o g e r a l e m - ; Pariz: J. BATARD MORINEAU & C IA , 5 0 B o u l e v a r d S t r a s b o u r g . Premio de 16600 Francos ".JÍPCIDIBÔ U1NA LAROCHE A LAROCHE. PHOSPHATADA LAROCHE RRUGINOSA, AROPE e PASTA do Tjposraphia <ló :BisoEB4BMAÕa, Am3terdám. — Pàríz, 7 Bue du Bae =H GRAGEAS, ELIXIR E XAROPE V A J D U 1 St Laureado do Instituto de França. innttmeros estudos feitos pelos mais distinctos sábios -da nossa época tem demonstrado Ique ás; Preparações de Perro do Dr. Rabuteau s ã o superiores a todos o s demais Ferruginosos nos &tso-,de: Chlorosè; cores'palíidas, Perdas, debilidade, En\fraquecimento, convalesçència, Fraqiteza das crianças, 'e nas moléstias causadas pelo Empobrecimento -e Alteração do -saiigue em consequência de fadigas, vigilias e excessos de,qualquer nátureziw. GRAGEAS BE F E R R O R A B U T E A U . . ^ S ã o pillulás recobertas de assucar; devem-se 'íomar duçante as refeições. A menos que, o medico dê parceer contrario, tomar-se-hão 4 grageas por dia-:."T2, ao almôçò e 2 ao jantar ;^poder-sè-h'ã ir augrfientando o dose, primeiro até 6 por dia, , depois, até* 8, sç assim fôr, neccessario. A s Grageas de Rabuteau n ã o tornam n e g r o s os dentes, e os mais fracos e s t o m a g o s a s s u p p o r t a m sem que produzam prisão de ventre. À n C I R DE P E R R O R A B U T E A U — Este Elixir, muito agradavel" ao paladar e tâo límpido como qualquer agua mineral," é recommendadó às -pessoas que tem difficuldadé em tomar grageas: V / ' Dose-: um cálix dej.icor em cada comida; pódè-se tomar puro ou com um pouco de agua ..Graças aos princípios toniços e aromaticos da çasça dè laranja que entra na' sua composição, o Elixir Rabuteau é utilíssimo para as pessoas / delicadas/ciijas íuncçõesdigestivas óarecem ser. 'restabelecidas ou-estimuladas". ' X A R O P E DE P E R R O R A B U T E A U — Este Xarope emprega-se como o Elixir; é destinado às crianças,'"qííe, o tomam íon^ muito-gós.topbr causa do seu sabor saudavel; aromatico e algum tanto J assucârado. ' '• Bóse:para aí crianças ': uma-colliér^das de sobremeza, em cada refeição.. Afim de conseguir bons resultádos, tornasse indispensável tomar todos os dias o Ferro Rabuteau com a máxima regularidade. y D e y e W tornar cuidado êm' não cessar ao sentirem-se as primeiras Daelhoras, pçrque, neste caço, a moléstia appareceria de, novo. 0 tratamento ferruginoso por nteio das Grageas Rabuteau ê m:nto~ 'è:cònomÍcó.V Uma Noticia circumstanciada v a i com cada vidro. O Perro a A b u t e a u 1 ; ^ ^ - ^ ' 'â^peítd^-'casa'- fyjoáosbs Droguistas Pharmaceuticos. • Cumpre, portm, desconfiar das contrafacções, e exigir, em cada vidro, como garantia, a Marca de Fabrica (registrada)^ a assignatura CLIN ET Cie, e a Medalha do Premio Montyon. ALMANA0 H P A K I Z TRATAMENTO D A Não existe complicação mais vulgar de doença chronica do que a má nutrição, diz o Dr. W. Poster; também verdade é que em taes doenças nenhuma outra funcção requer mais cuidado do que a assimilação. Logo que Bennet se empenhou com a Profissão Medica na Inglaterra, para o uso de Oleo de Figado de Bacalháó, a proporção de mortes por phthisica comparada com mortes por todas outras causas baixou de 16 por cento de cinco annos antes de 1841, a 10.4 por cento de cinco annos subsequentes a 1860. (Veja-se o Relatorio do Registrador Geral.) O Dr. C. J. B. Williams (Curso de Lumleian, Collegio dos Meclicos de Londres, 1862) faz a seguinte observação: — : "Que a experiência de Louis e- Lannec apresentava uma media de dous annos de vida em casos, de phthisica já bem desenvolvida,. em quanto que desde a introduCção de Oleo de Figado de Bacalháó deduz elle de 7000 casos que a duração media de vida é de quatro annos." ,A Phthisica é preeminentemente uma doença de caracter marasmodico, e sendo o Oleo de •Figado de Bacalháó um pouco mais do que um simples alimento que eleva a nutrição decadente, a sua applicação fez avançar a Therapeutica. Nota-se porem que o Oleo não corresponde. èm muitos casos ao fim para que é indicado, não sómente porque o alimento é precizo, mas também porque as forças digestivas •estão tãõ reduzidas, de maneira que o alimento tomado pouco effeito produz. D'isto resulta iuma procura não só para uma substancia nu- E»S,. M D — tritiva como também para outra causa que auxiliará o alimento proprio para assimilação. O ponto de partida clinico na historia da maior, parte -dos casos de Phthisica é a má nutrição; precavendo-se este inconveniente muito se adianta. Depois de uma completa experiência dos differentes oleos, e extractos de preparações germinadas tanto em hospitaes como em trataménto particular, acho qtíe a MALTINA é O medicamento mais applicavel á maior parte dos. doentes, e -superior a qualquer remedio da sua classe. Este preparado que praticamente se tem tornado official na theoria é de esperar seja de grande valor nas affecções chronicas charaçterisadas por marasmo e má nutrição como especialménte exemplificado em phthisica.; Este preparado segundo cuidadosas analyses que se tem feito, é rico èm Diasta.se, Albuminóides, e Phosphatos, por consequência, ajuda a digestão de comida farinácea; de per si é um creador de cerebro, nervos e musculos. Na pratica, sustenta-se ésta hypothese. Uma doente no Hospital de St. Lulce's, 35 annos dè idade, com phthisica, signaes de deposito no lóbulo esquerdo, perdendo carnes por seis mezes, máu appetite e suores nocturnos, começou a tomar MALTINA em Março 13, 1880. Peza ella agora 121 lbs. come bem, não tem suores nocturnos, e os signaes de doença local estão muito deminuidos. Um outro caso de phthisica: um: senhor de Àlabama, com todos os signaes pliysicos de 7 98 ALMANACH phthisica, perdendo rapidamente forças e saúde; com seis semanas de uso de MALTINA aprezentou o notável augmento de 10 lbs. Uma terçeira doente, uma senhora de 41 annos d'idade que não tem tomado outro remedio senão. MALTINA, augmentou 7 libras em egual numero de semanas. N'este e outros casos o augmento de força e vigor mental é em proporção ao augmento de pezo. Estes exemplos são suficientes para illustração e mulãplição-se na pratica de muitos médicos em toda a parte do mundo. E geral a repugnancia em attestar sobre os resultados de preparados medicinaes, porém quando, como n'este caso, o médicanjento é tão conhecido, e os professores da sciencia convidados a investigar a maneira de o ' preparar, não deve haver razão alguma para que aquelle remedio não mereça aprovação geral. — Epitome trimensal de Medicina Prática e Cirurgia, um Supplemento á Revista de Braithuòaite. Este precioso producto é fabricado e vendido pela The Maltine Manufacturing Company (Limited), cuja séde é em Londres, 24 e 25, Hart Street, Bloomsbury, W. C. Eis-aqui a lista dos preparados de Maltina: Maltina, extracto simples de Cevada, Trigo e Aveia germinados, sem medicamento algum; Maltina com lupulos, contendo 2 por cento de lupulos; Maltina ferruginosa, uma onça fluida contém 8 grãos de pyrophosphato de ferro; Maltina com alterativos, taes como Iodidos, Bromidos e Chloridos; Maltina còm Carne de Vacca e ferro; Maltina com pepsina e pancreatina,' contendo 12 grãos de pepsina e 12 grãos de pancreatina em uma onça fluida; Maltina com oleo de figado de bacalháó e Iodidos, muito aconselhada contra a anemia, asaffec-ções chronicas da pelle, as ammenorrheas etc.; PARIZIENSE. Maltina com oleo de figado de bacalháó e phosphoro; com oleo de figado de bacalháó e phosphatos; com oleo de figado de bacalháó,. simplesmente; com oleo de figado de bacalháó e pancreatina; com iodidos; Vinho Maltina, contendo todos os constituintes medicinaes e nutritivos da Maltina, menos 60 por cento de gomma ou glucose transformada. Além disso, a importante Companhia que tomou a peito tornar conhecida essa especialidade compoz; -Vinho Maltina com pepsina e pancreatina; Malto-Yerbina, o qual reúne em si as propriedades nutritivas emollientes e demulcentes da Maltina e Carrageen e as qualidades expectorantes da Yerbina, principio activo da herva santa, sendo esse UM dos melhores remédios contra a maior parte das affecções chronico-pulmonares, irritação; da membrana mucosa, expectoração difiicil, bronchites, tosses etc.; Maltina com peptones, alimento concentrado digerido; Maltina com hypophosphitos; Maltina com phosphatos; com phosphatos de ferro e quinia; com phosphatos de ferro, quinia e strychnia, tonico nutritivo - geral e nervino. A dose ordinaria de iodos os preparados acima mencionados é d'uma colher de dessert a uma colher de sopa, e os effeitos da MALTINA serão muitíssimo Pigmentados se fôr tomada; durante o progresso das refeições regulares com o que se obtém o beneficio perfeito da diastase. Se por qualquer razão não poder ser administrada em taes occasiões deve ser tomada IMMEDIATAMENTE DEPOIS da comida. Pode-se- tomar simples ou misturada com Leite, Vinha ou Agua, ou-outro qualquer estimulaute. O Malto-Yerbina que é expectorante deve-se tomar com frequencia, mas em doses pequenas* .AlMASjlrfH P A E Í Í I E N H UM INIMIGO DE GAMBETTA. A paralysia agitante'yai ganhando toda a Ha J^s dias, finalmente,íiporian encontrou mojierna sociedade euroçéa de* cima a baixo. o seu homem; Ultimamente, detr-se em Reims nma J| Na avenida: de Neuilly, passava o Dr. Alexanentre òs Operários tecelões: formâram èstfeâsum,' dre de Meymar.. Florian foi» J E e desfech||H ' conluia, fizeram parede, desertando das officinas [ lhe quatro tiros de revólveí! â queima-roupa/' até que os patrões ssg decidissem a dar-lhS exclamando: "Tyranno, a justiçado povo té augmento de salario. Fazer parede, é o supremo mata recurso dos obreiros para que Seja O golpe falhou. O doutor fugio incólume. as ^ B ^ H D qnando o patrão é deshonesto, Florian foi preso, e chamourSiúk um afamado avarento e duro. Como a ^ r ^ s e f i o l o n g a s s ^ medico alienista para examinar o estado menum t e c e l ã o> r | | nome Florian jljo de Reims' P l ^ o e dar, o seu diagnostico sobre este S i Pariz no intuito de assassinar o'Sr. Gambetta, novo caso pathologjco, parcggpifinir essa nova a quem accusava de proteger os burguezes fórma de loucura, que bem S p t ó j j f chamar ajudahdHjja opprimirem com o seu infaml ( 1 "burguezophobia"! ' •ií-icapital o Já)re proletário. Florian está na cadea, muito satisfeito e Ifnorian, alimentado com as drogas evenemuito cheio d<jg?FaIIa com muita lucidez,, ' natjp jdàs, folhas revolucionárias, chegou ãe explica o seu projecto com a maior sem Pariz e pôz-se á procura do j i .Gambettaí í^remonia: tencionava ferir a Imrguezi» na Durante cinco ou seis dias vagabundou pelqj caj»ça, assassinando o Sr. Ganibetta. Não ; arredores: dè Ville^de Avray, esperando q u j j podendo realizar o sen nobre intento, quizao l Sr. Gambétta sahissé da quinta para desfecharmenos dar cabo de algum. — È'nm de m e n j l j l Ihé um tiro de rev$vsr. Como não o enconMzjelle, socegado. t r a s n â 0 q u i z e r d e r a K P viagem: assentou J« ' Se, o acaso não tivçsse feito com que o Sr. em matar o primeiro burguez que encontrasse, Gambetta nunca sahisse a da suá quinta e resolveii' por causa' das duvidas, matar um de Viíl -d Avray, a estas horas talvez estivéssè condecorado. morto ò eloqnente e^imoso tribuno. | Ia todos os dias aò. tosque de Bolonha Guiteau além de Atlântico, e Florian para escolher ajjjictima. Os condecorados áquem. Bbundavam. Mas uns passavam, muito perto Que bello par de galhetas para ornar uma delle, e outros éstavata com as mulheres1 ou_ os filhòs. DOUTOUR D E L O R , DE PARIZ TONICO, R E G E N E R A D O R , RECONSTITUÍSTE. Quando o sangue conserva a força e riqueza, quasi todas as íuncções executam-se com regula& ridade e actividade. . ;' • ~ - . Pelo contrario, se ò sangue se torna pobre, -affroúxantse todos os orgãos, soffrem todas í íuncções;. d ahi provêm uma inércia* um enfraquecimento e um desasócêgo geral, physico e moral. Se o sangue é rico e se os seus elementos constituitivos adiaih-se equilibrados, modera o influxo nervoso;, mas se peide a própria-força pela alteração ou diminuição do seu principal elemento, iníuxo nervoso, augmentando a sua acção na economia, activa o estado morbido, produz .'as nevroses nevralgias e enxaquecas. .' , ' ' - ' _ - A digestão torna-se laboriosa; tóéguem-se Dyspepsias, Gastralgias, até mesmo G a s t r i t e s , Debilidade, Impotência- e A n e m i a no homem; Chlorose, Amenorrhea, Dysmenorrhea, C a c h e x i a C o r e s pallidas e perdas s a n g u í n e a s , na mulher. A Coca phosphatada_ ferruginosa d o Dr. Delor que apresentamos á experiência dos Senhores medidos dos doentes, é o T o n i c o - R e g e n e r a d o r mais potente e efíicaz, assimilando-se perfeitamente com a economia. Passa ássim para a torrente circulatória cujo principio primordial, o sangue, é por ella vivificado'e : regenerado. . A Coça-ferruginosa do Dr. Delor possue acção muito superior a todó.SJos ferruginosos conhecidos, e a sua emcaciatera sido demonstrada por numerosos attestados e experiencias medicas. Alémde admínistrar-s facilmente, não deterãíinâ nunca inflammação nem constipação. O resultádo satisfactorio obtido nos casos mais diversos, até mesmo n'aquelles em que haviam ~sido mallogródas as preparações ferruginosas, faz com quea Coca phosphatada f e r r u g i n o s a do Dr.: Delõr . seja o mais energico agente therapeútico para curar , e combater a anemia, a c h l o r o s e e todas as enfermidades provenientes da pobreza do sangue. Em todos os casos em que fôr necessário empregar a medicação ferruginosa, receitam os médicos de preferencia o C o c a p h o s p b a t a d a f e r r u g i n o s a do Dr. Delor. JlUm cálix depois d a s d u a s princípaes c o m i d a s d o dia. PARA AS CRIANÇAS Uma colher, das de chá, depois das duas princípaes comidas do dia. D E P O S I T O G E R A L : Jv B A T A R D , M Ó R I N E A U E B K 50, boulevard de Strasbourg, em Pariz. Descoi,ifie-se das falsificações, e exija-se, em roda do gargalo de cada garrafa, ã'firma do D r . DELOR. A L M A N A C í f â P A HIZ t i N s K. O BEY MARIETTE. Narram as lendas egypciacas que, um dia? Typhon, o deus do Mal, quiz vingar-se de Osiris, e, auxiliado por setenta e dous demonios, apossou-se do rival, fechou-o era uma caixa, sellada com chu mbo derretido, earrojou-o ao Nilo,- onde Osíris morreu suffoeado. Ao sentir o deus no seu seio, o Nilo fecundo rugio, inchou, transb ordou, e alagou todos os campos circumvizinhos. Então, pranteando a morte desse deus, todos os entes criados vertêram lagrimas; as propriás plantasfenecêram e mirraram-se; o escaravelho escondeu-se debaixo das pedras ; a ibis remontou-se para outros climas; o crocodilló enterroii-se no lodo do rio, e, por muito tempo, os Egypcios erráram pelas estradas, exclamando: Morreu o nosso deus!. Não sei por que motivo occorreu-me á mente essa lenda mythologi ca ao lêr que fallecêra no Cairo õ bey Mariette.;— Quem foi esse homem? S Foi o archeologo que organisou o admiravel n.usêo de Bouíak; foi. o explorador que descobrio o Serapeum; foi o historiador dessa civilis ação do Egypto que elle conseguio reconstruir fragmento por fragmento. Augusto Eduardo Mariette nasceu em Boulogne, no norte de França, ha quasi 6o annos. Começou a sua carreira como modesto professor de grammatica e de desenho no lycêo da sua cidade natal, onde completara o seu tirocínio litterario. Desde então, consagrou-se ao estudo dos hieroglyphos. Em 1848, entrou como empregado do Musêo do Louvre em Pariz, e, d'ahi a dous annos, foi encarregado de uma missão scientifica no Egypto, afim de estudar ormanuscriptos cophtos conservados nos mosteiros daquelle paiz. Tinha, porém, aspirações mais altas, e foi a Sakharah, a Memphis antiga, onde descobrio o templo e b recinto sacro do boi Apis, e por baixo da cidade dos vivos, a maravilhosa cidade dos mortos, hypogeos, onde estavam dormindo o eterno dormir as múmias, envolvidas em faxas, envernizadas, com cabelleiras e barbas postiças, encerradas em caixas de papelão, tendo na dextra um punhado de trigo, símbolo da resurreiçâoi E, nas infindas galerias subterrâneas, que thesouros para o erudito! Ao lado de inscripções hieroglyphicas, milhares de homens e animaes pintados, centenares de divindades exóticas navegando com o divino Hor, o qual conduz a merencória comitiva na sua barca sagrada, "a boa barca dos milhões de annos.* E, mais além, o corpo dourado do boi Apis e o elephante embalsamado com os dentes de defesa prateados. Mariette continuou durante annos e annos as suas excavações em Memphis, e a sciencia lhe é devedora de mil pormenores ácerca do rito e do culto dos Egypcios. Foi elle que nos revelou, por meio de provas materiaes,. o motivo que levava os habitantes do Egypto a embalsamarem com igual respeito ALMANACtt P A R I Z Í E t t s i f o§ h o m e n s > f j j | | ã & ^ crocodiiio, | g j | p í rio; de atmosphera. e o. | j j | | g b e r a h o do deserto, presagiavam lhes, cada um separadamente, enchentes do Nilo, x> primeiro aljysmáhdoH nas aguas, "à *Sê|únd|í4£kando nos s o ã o . terceiro fugiijjip para os- areaes. Mal engros-: sãva o rio, a ibis coma para as Suas aguas,3 como se quizjsse ir buscal-as para dirigir-lhes o curso amufo <ias terras. Ao lado dòs aninia!es de andar tardo e rectilíneo, o Egyp*cío vio regeí E S T t j ndulaçõe~ graciosas, VIÍTa palmeira -qjie,,no teijipp do fecundação, librava-, se nas -azas do^enfo, ra^queébria de amor, e /lahi concirno que Vflôf*do louro p e r s 5 que'' á noite, dobra as pétalas, tem i 4á i b i s B á1 do rhinoceronte, g d » Ethiope e & dos homens, oriundos toíqs do divino Osms."' ' I?âfí áquslátarfWmportancia de taes descobferfis, cumpre obslfvar 'que abrangem um período chrottologiêWque come.,-a cerca de ;çmco®ita.séculos antes da éra christan! O bey Mariette viyeu mentalmente' c o à os homens despes tempos remotos, e conversou com os reis d e l o d a s ajttSSíiãs que alli reináram, naqúella terra de fogo, o n d e ^ 1 , 1 foi sempre, o mais incontestável g f s . soberancH O seu nome viver/i ; , o r m u i t o s a m K ) s n a m e m o r i a d o s Efeypqos," pgís elle e o Cojide de Lesseps foram, nege _seculo, S^verdadéiros arautos d S e l l á terta antiga, O ^ u M a d a í f i ? merece dormir n'uma daquellas pyramide.«; feitas de^ranito e ornadas 4e branco alabastro e de basalto^ j l i g qíie ainda hoje em dia o viajantepin-:: templa • ex".:isi:ic!o.- itovo ' .„• T R A T d W E N T O DAS «5 Moléstias de Estomago, Intestinos, Peito, Anemia, etc O VINHO de PEPTONA CATILLON (Carne assim fiável e Phosphatos orgânicos) i l F o r t a l e c e a s PESSOAS FRACAS e s e m A P P E T I T E i CREANÇAS, CONVALESCENTES, etC" EMPREGA-SE IGUALMENTE SOB A FORMA DE CHOCOLATE, ELIXIR, XAROPE, SOLUÇÃO »PÓ P A R I S , rue Fontaine, I e em fod&s as Pbarmaeias e nos H o i ^ ' ' f I l H t : f l B B A B D O H ANTIMONIO-PHOSPtíATADO SUPERIOR AO O L E O DE FIGADO DE BACALHAU fíosro agradaveU ; Experimentado com successo nos Hospitaes de Pariz TÓNICO R E P A R A D O R Conveniente para a convalescença das DOENÇAS f e O M B A T E C O M ' NQS ADULTO& A Tísica pulmonar; A Bronohité; O» C a t a r r h o s ; As Floros brancas; A Anemia; ! j í •';.•:, í j PULMONARES S U C C E S S O . HASjCSIANÇAStj&t A Fraqueza de constituição; o Lymphatisino; As Escrófulas; O Kachltismo; As Doenças dos ossos;' Util durante a gravidez e « aleitamento. ELIXIR EUPEPTICO TISY DIGESTIYO COMPLETO c.(HUHisr,(iiiiH iKiKtis. K i : c n . K N t ( ! S . ( : . \ r : M - : M r s ò u . A y J A p p r ó v a d p p e l a J u n c t a - M e d i c a d a D e * í & i 2; Colheres n o e d m e ç o d e c a d a . refeição R ú s s i a 1 V A reumçâo em um nnico me_dicámento dos tres-fermentos natnráesTíeçessaríos ã Digestão, assegura " t € Elixir nm a effcaciaí^épciímâl ' P É W ^ ^ M ^ Z ? diversas do estoniago «ISH^ iae* esiõinayo,'a í^sttT-lgia,. - a -fál tg||l íá' - a p p e ti té í a Tem um gosto agradarei, e conserva-se perfeitamente m e s m o n o s Y p á i s e s f q i i e n t e ^ , V"' A VENDA POR ATACADO na casa BAtJDON, Rua de Charles V, N°. 12. Pariz e a varejo. em lodos os Pharmacios m França e no Estrangeiro. nf>i. V * DROGUISTAS 50 Boulevard p a de Strasbourg r i 50 z . 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B A T A B B , M O B I N E A T J & D R O G U I S T A S 50, BOULEVARD DE STRASBOURG, 50, C I A . JORGE SA.M) !•; ALFREDO DE MUSSET. Ha muita-gente que julga serem feitos os! procedido. E' a nmca cousa boa q u t ha litteratos de barro bem iliversp-3 ,io lodo .Ia , nesta ^ Bíblia, donde sahiram oís outros homens. Ha Assim vivera^n largos a n n o H A c a p i t a l m milhares de curidsss que pagariam bom dinheiro r e i r 4 : £ | f ^ a o f a c t o dessji s y m p a t h i a r e c i p r o c a i -pura descortinar as mistérios .los amures iia A m b o s j a c t a v a m - s e ^ g e í l a . A c a s a d e S a n d e r a , illustre George Sand com Alfredo de Musset, J n t ã o , o r e n d e z - v ç ^ d a m e l h o r . s o c i e d a i g ! . almejando por : saber como sè comportavam na O r a , d a v a m elles saráos m u s i c a e s , o intimidade essa mulher que foi um! grande homem, e esse poeta, cajá lyra parece afinlafi litterarios. Por vezes,' desbaníkvam inventando pilhérias, engraçadas.; Um dia' George Sand ; por dedos femininos. Foi no principio ide 1833 que Géo§|.Sand convidou vários redactores da gruve^XevisJa •encontrou-sé. pela primeira vez com. Alfred® dos deus mundos para um jantar; um dellép de Musset A impressão mão foiS6a<* "Não • era Lerminier, philSsqpho muito versado em quero (|tu! venha com Alfredo de Musset. ^ W t o f s ^ diplomáticas^' Na mesa, a dona da çãsà apresent<p| a Lerminier um membro d,i " e s c f C T Í a e l l a » tá» anjigo commum. f Elle muito janota, e não havíamos de sympathisar, çainara dos çonimuns da Inglaterra, encarte-, eu desejáva vê-lo mais-por ciiiosidade doqBe" gadÇplIó seu governo de \ uma missão secreta por interessei: ,,Pouco ãTpoucq foi gostando na Áustria, para onde ia de viagem. Lerminier,.. mais delle, e acaliúram por sympathisar comple- primeiro, nao conversei}, e fez honra, calado, tamente, jurando-sê mutuamente eterno amor. ao opiparo jantar, servido por uma criada: "Vivo feliz, muito feliz,, esã^via^ella então. Normanda, que trajava á moía da sua terra.. -JffiiSsetg um bom rapaz, e a s.:a intimidade ;1 Nà isobremes^, Lerminier entabolou uma coni me agrada tanto como sua apreferençia me lison, vereação ácerca do seu assumpto predilecto. Discorreu a perder de ^èêa. Nele acho candidez, lealdade, e ternura O diplomata ingiez escut;iva-o com a dèvid.i que me embriagam. K uni amor de moço e .uma amizade,«camarada. E' uni sentimento attenção. Rematfe Lerminier por umo apreque B j não podia adivinhar, e que não julgava ciação do eguiiibrio europêo. „ —O e.]uilibrio europêo? interrompe- o membro da catnara .possível de encontrar, mormente nelle. Primeiro neguei-me a< èssé affeçto, =rejeitei-o, não ^uiz^ dos communs. Quer saber como eu q entendo?!'' ceder; depois, rendi-me, e folgo em ter assim VfljTexphcapBpor meio de uma comparação. „:—K, ao proferir taes palavras com o devido 108 ; ' ALMANACH accento britannico, trava do prato, arroja-o aos ares, e apara-o dextramente na ponta da faca, e, emquanto o prato vai virando como impellido por um magico movimento de rotação, o deputado-inglez diz com muito sangue-' frio: — "Aqui está o equilibrio europêo. A não ser assim, está tudo perdido. „Os convivas ficam attonitos,mas, afinal, largam uma immensa gargalhada ao verem George Sand erguer-se pasa dizer: "Meus senhores, tenho a honra de apresentar-vos o Sr. Debureau, o .celebre mimico paraziense." O pobre; Lerminier ainda parecia enfiado, quando a criada derrama-lhé uma garrafa de agua gelada na . cabeça. Lerminier vira-Sf. furioso, mas a criada-dá um pulo levantando a saia, e todos reconhecem Alfredo de Musset-, que cortara a barba, e vergára a. fatiota de uma campònia da Normandia para divertir-sé! ... Todos ..sabem que, mais tarde,, os namorados brigáram, e diffamáram-se reciprocamente. Alfredo de Musset traçou, então," da sua antiga amiga este retrato implacável: "Trahalhámos juntos. • Emquanto. eu compunha os meus poemas, rabiscava ellaresmaà. de papel.. Eu lhe recitava;, os meus versos em voz - alta, e isso não â incommodava para escrever. Ella escrevia romances corii facilidade igual á minha, escolhendo sempre o.s PARIZIENSE assumptos mais dramaticos, parricidios, raptos, assassinatos e até mesmo estellionatos, preoccupada sempre com atacar o governo e prégar a emancipação das melroasinhas. Em summa não ha esforço que custasse ao seu espirito, atrevimento que custasse ao seu pudor; nunca lhe aconteceu ? apagar uma única linha ou formar um plano antes de começar o trabalho. Era o typo da melroasinha lettrada." • A Revue des Deux Mondes começou a publicar a correspondência de George Sand, aimotada por seu filho, Mauriciò Sand, o.qual se dignou annunciar-nõs que não dará á luz as cartas de namoro de sua mãi. Nessas primeiras epistolas, assignadas pela ioven Aurora Dupin (que tal era' o nóme daquella que deu immorredoura nomeada ao pseudonymo de George Sand), presenciamos a sua infanda litteraria,. a - estréa daquella que se intitulava Qperaria-jornaiista e redactora-mecanica. "Mais. do que nunca, escrevia ella em Março de- i ' % i : estou resolvida a seguir a carreira litteraria... O officio de escriptor é paixão violenta e quasi indestructivel. Quando se apossa, de uma pobre cabeça, não ha cousa-que a possa mais arrancar d'alíi," Teria ainda muito que dizer sobre estas memorias retrospectivas. Mas receio enfadar os. leitores com taes aneedotas litterarias. ALMANACH P A Í M Z I E f f s j f i i O DIA E A NOITE. O theatro das Nouveautés, dirigido por Brasseur, o inimitável actor que fez do Brazileiro uma peça celebre, uma creação original — . acaba de levar á scena uma opera bufFa, um 3 actos, de A. Vanloo e E. Lererrier, com musica de Ch. Lecocq. Os Portuguezes são os heróes da festa, isto é, da opereta, A peça não é uma obra prima, neni o entrecho é dos mais originaes; porém está escripta com graça, tem força cómica e a musica é das .mais. lindas. D. Brazeiro de Trás os Montes, governador de uma província portúgueza da fronteira, já enviuvou varias vezes; mas, nem por isso deixa de. pensar em casamento, só é funesto ás suas esposas. Como, porém, as incessantes correrias •dos Hespanhóes pelas terras da sua provinda não lhe çonsintão ausentai-se do posto de honra,: encarrega a um de seus primos D. De-, gomez dè ir a Lisboa. Çonfia-lhé a delicade missão de alli escolher-lhe a sua quarta ou quinta metade, de casar por procuração e de, trazer a coitada para a província. ' ,, v D: Degomez desempenha cabalmente o encargo. Já annunciou a chegada, e o ardente ; Brazelró de Trás-os-Montes aguarda, impaciente, v o regresso do primo com a recem-casada.; Eis-ahi, porém, que se annuncia ao governador haverem os Hespanhóes tomado a offensiva, e estar, imminente uma luta. O Brazeiro apaga os fogos amorosos, e corre pressuroso á fronteira, dando ao seu intendente Miguel a incumbência de receber a Sra. Brazeiro, de agazalha-la no • palacio, e de fazer as suas vezes... até certo ponto, diz elle. E lá se vai o bellicoso Brazeiro, que ao amor prefere o dever de soldado.. Mal sahe do. palacio, açóde, tremula e pudibunda, uma adoravel rapariga, a loura Manola. E' a noiva de .Miguel. Fugio das garras do príncipe Picrates de Calabazas, primeiro ministro d^l-rei de Portugal, e o mais temivel , potentado do reino. Esse grande estadista., qiie descuida-se»_dos negocios públicos para andar á caça das meninas bonitas, assentou em possuir a encantadora Manola. Como escaparlhe ? Os dous namorados imaginão uma trampolina: a loura Manola tomará o lugar, fará as vezàs da recem-casada. Quando chegar o fogoso. Picrates de Calabazas não se atreverá, de certo a abusar- da supposta esposo. do governador Brazeiro. Infelizmente para os amorosos, o concupiscente Brazeiro não é nènhum tolo. E' um marido ás direitas. Descobriò o meio de conciliar os seus deveres de governador patriota, ; e de impedir que estes fizessem soffrer aquellas. Mediante alguns milhares de pàtacoes, o general hespanhol,' homem pratico e bom financeiro, cõrisentio em adiar o ataque^ e Brazeiro dá-se pressa em regressar a Elvas, onde desembarca, ávido de gozos, conjugaes. À situação j á se"tornava ameaçadora para ALMANACH Manola, e muito triste para Miguel, quando eis-ahi chega a vérdadèira esposa, a Sra.Brázeiro, a recem casada... por procuração. Para maior felicidade e esposa D. Beatriz Brazeiro ê amiga de. Manola, que privou muito em Lisboa Com a viuva, hoje em dia esposa de Brazeiro. D.,Beatriz-, informada do occorrido, móstra-se disposta a salvar a amiga das garras do príncipe Picrates de Calábazas. Concórdão no seguinte estratagema: durante o dia a loura Manola passará por ser mulher de Brazeira, á íioite, protegida pelas trevas, a morena Beatriz irá tomar no leito nupcialal o lugar que lhe compete, tsem que o ardente Brazeiro dê pela cousa. E assim fica o nosso Brazeiro com duas mulheres: a loura de dia, e a morenade noite. E' escusado descrever tintim por tintim todas as complicações e quifiroqnós que nascem dessa situação: successivamente Picrates namora-se de Beatriz que elle julga ser camarista da esposa do governador, e declára- se apaixonado por Manola, atè que, por fim, descobre-se a Verdade. Brazeiro de Trás-os-Montes toma posse de sua verdadeira mulher; Picrates não tem tempo de vingar-se de Manola, porque perde a pasta, e Miguel casa com Manola. O publico rio-se a bandeiras despregadas, e PARIZIENSE. nósj os Brazileiros e Portuguezes, rimo-nos... da sciencia dos' autores que dão o titulo de dom a todos os Portuguezes, e que julgão que Manola e Dègomez (de Gomes) são nomesportuguezes. Para nos julgarmos no amagoda Hespanha só faltavão as castanhetas! Se -o libretto é rediculo, a musica é viva, fácil, galhofeira. Alguns pedaços hão de tornar-se muito em breve populares, taes como estribilho r Pour éf ministre de la giterre N^y a fias besoin (Tfourniment, a contiga alegre de Brazeiro: Mori cher ami, sache bièn qiCici-bas Le temps perdu ae se retrouve fias e os impagavais estribilhos: ; Lés Poriugais soní toujours gais. Em summa, essa [opereta, que se intutrla r Dia e a Noite''' agradou muito, e ao menos ouviremos fallar de Portugal por alguns mezes. Ao ouvrir 'as phrases do libretto, que confunde o portuguez com o hespanhol, lembrêimé de um dito chistoso do conselheiro Mendes Leal. Um dia, em uma reunião de litteratos, um romancista francez fallou da linguahespánhola, idioma de 'Portugal! Mendes Leal ergueu-se e disse .muito socegado: ,.Está enganado, meu rico senhor; a nossa língua nã©< usa castanhetas !" ALMA 0 H !• Mil/. f B N S A R C H E 0 L 0 G 1 A. O Conde d'Hérisson, Francez, emprehendeu, ' ha tempos, algumas escavações nas minas d l UtiqiJ onde expirou Catão com a liberdade romana. De vo% d^ sua digressão sdentifica, ^xpoz uma rolKcção" de raridades eMuma:dij| irsilas annexas ao fialacio do Umvrçv . A tal exhibiijãQ tem dado que fallar. Os ierffltos soqos da academia de InscripçõeS^e : Bellas-Lettrás, mua das cinco academias icujo çonjuncto fórma:. o instituto, descobrirão al!i c ô u | | d o arco da velha. 1. iFW r.ioie gravado,n"uma corôa diíassim: Candi ' Dafldií í. sin jace. X?à academia traduz: Candido, fidelis mtpaçe (Candi-da, fiel — do Christo, descança — em .paz). Ora: jjí Conde d'Hérisson, que dâfcobrio a corôa, traduz assim: "Candida filha de-Kvdix. Kyilix, cuio nome significa Baccho, âeviaper tçncer a uma lanu.ia. sacerdotal*'" Varias lampadas romarias, assignadas como nome dos fabricantes de louça de barro q ® as fizêrãò,: são consideradas como pljenictag; ^H ^ H B « e S S f °le'-íx>S <1 ue se ^^vão. Augendus, e t c ^ H interpretados A m o , lendo as mais profundas S n S . Eu sempre desconfiei S S s a ^ i o s que apreJgentão míravilhas encontradasjfm e das cidades antigas e arráinacjasíê _ jS^^qne São cipazes dè tudáí'v: vira e m q u e . a l g u m c ^ H c o f l i d e o s SSjis c o n t e m p o r â n e o s jiar-a. a d m S r è guintes' achados: A h a r p a d o rei D a v i d . ; . , . Uma rosa dos jardins páSfflÉR; Semiramide^ Um folhetim nanando sao naturahas deliciai dê Sardaíiapalo; A photographia da bella Helena a do seu amigo JMris; O vello louro conquistado pdps Argonautas® O fehço com que Mano enxugava as lagrk, atía^ sp: Ijtdrar, sentado nas ruinas de CarthagoS - ,9,Pinhal comque Cássíq^assmou a Cesar:. Os esqueletos dos 300 Espartano® LeonidaSj. encontrados lias Thcrmopylá»; o, einfiin, a tela dè Eerielope,: ò tonel das Danaides, os louros, do Milciades e a espada de DamoclesJ A I, M . A N A ( II (• A li 1X1 K N s K. : . UM NOVO CIGARRO. Ha jftezes, eijá^távií dà Inglaterra,re jíeséin^ n o t e i r ç como-^jeiro <lc ],Ianni» odoríferas. barcâva B|lpnha, na iílnça,_ Os emprega3 ? n t ã ° : ; fiimé cigarros orientaes sem nós dos da altku.iojíi i|i:e são os mesmos em ofjerecer um» exclamefc^eu, quê.morria por todos '.saborear ui# dfos tàés, A '•"•am no» ós iialni», reinexeram-tio» 6s saccos capitão ,ofífereceo-me um cigarro. •;;#e Viagem, puzeram tudo d e pernas pará p' » ~ 3 2 0 compíados no "Grand-Hôâl perar, bradando -sempre — „Os Senhores não , gontei, accenifendo., tom mercadorias eaptivas de direitos ? Charutos,' — i\âo, rom|,rei-ós cm casa de Adam e. Cigarro», iabacco?" Ptfvot, 32, rua SainuPau!, em 1'ariz. • _ -r? NaÔ, Siir., não possúo tal &zenda„ res, — Não, conheço ejsja'fábrica. ponde» 0 meu amigo Pròcppíò, o Capitão Pro— Pois, é pena. V 'copte um iííágretei que tenho aíhónra. d f i Entréi: a .filmar. Mas o gôsto perfumado J g | apresentar-to, leitor amigá.í , cigarrôs pareceo-me singular. , Ora, em quanto declarava redondamente • B p . j S f t » Agarras de. tabaco turco? pemuitei • não possuir tal fazenda, o meu Capitão I'ro •pêra segunda. ' co|')io ftstcr.tava :una dúzia d e maços de cigarras elegantes que tmha no sfcco( de viagem, — N3o; conheço, és'se nome. »outra, dúzia 110 íiainl, outra du/.ia em uma ,~ „ ^ pena, jjespoiideo ;i|>! impávido. •caixinha. * , Procopiõ. H F Então isto, o q u j i é ?' bradou lhe isMlenccã , |Sfãp havia meio de arrancar lhe sinão essa; o ,guarda da alfà^deg^'*";! phrase: pois,. é pena. O ..Capitão Prócppipfallóu-lhé'baixinho no _ Ao de/.embarc,irmos em Parjz. dirigi-me outra. i o:!vido, .imbos 'trbcáram irai sotriso de mn vez ao capitão: ' , spiração, e j e f o i o meu ProGopio — Maganão: Assim é que fe.z em ISolonha. 1 u e dyoste corrompido o guarda, ' 1' c;l!iit;lo <leo um.l gargalhada : y : • ">» algumas pecas de prãtá?: O facto erai — Fique sabendo que, os «ujgijraj que fumá- . i m p r o y i ^ S Eu os tinha, olisérvado.ã: stí notei mos, os cigarros Schaedèlín, vendidos pbrÁdam que lhe offereceu um cigarrinho. • e' IWvot, da rua Saint-1'aul. são meros,eigarComo , me , intrigasse .a1 historia,% não v ros antj-asthmatteos. /Qom.pste tempo de calmais tio coz do. Capitão. niaria eu »offro muito da asthpra. Basta fumar • Tomamos o roriiboio <|tu> vem de Bolonha ' um cigarro1 para, atalhar qualquer, achaque. a Pariz. Trazia um calor abafador. O meu Pro- 0 4 ' cigarros .Sehaedelin . tem a vantagem de copio, lá. no seu cantinho, de gorra ng cabeça, serem elegantes,, commqdógá bem acondiciona- ' parecia,-cahçgdp, exhausto.. De vez em quando, dos, podendo ser fumados, em qualquer parte. . quando .lhe spbrevinh|tr uma comf sufiocáção, — Pois en não os conhecia ,• mettia a mão na algibeira, e*ttjtvava-de um ' Pois'^ é 'peii,a.;(JÍ d d í elegantes cigarros misteriosos,, Á òppresH. HRAU^.O. ' s|p desappareciit como que por encanto, 1'ouço a pinico, eni todo o compartimento. 114 A L M A R i CU U M N O V O P Á 11T Z f t B tf S i . E X E R C I T O A 1 cercá de um mez e meio passei alguns dias na Inglaterra. N;ão ha .qiiem ignore ser o domingo; naquella terra protestante, o mais. lugubre dos dias dá semana. Os Inglezes escòlhèrão o dia do Senhor para bpcejárem lendo a Biblia. Contava eu, pois, passar um dia socegado, palmilhando as desertas ruas da grande cidade devota. Mas qual hão foi a minha sorpresa ao Ouvir uns berros, uma musipa infernal, uns cantos Gacophónicos ? Estaquei, admirado. Então, vi despontar uma procissão de umas 10,000 pessoas. Centenares de homens trajavãò unifórmes burlescos. Dir:se-hia .o exercito de Cettivvayo , a pavoneasse. Havia pessoas de todas as condições e. de todos o's sexos; crianças de sete annes, e velhos de 70, homens trajando à çavàlheira, e. outros cobertos de ândrajos. A multidão parecia ébria.1 Dava gritos „Viva Jesus! Morte ao Diabo!" Cantava hymnos religiosos no tom da musica de 'Offenbach.' \ P qui é isto? perguntei eu ao policeman de guarda na rua, depois de passar, aquella nojenta e bêbada masçaràdà. —: E' o exercito da salvação que passa, respondeu-me elle. . Informei-me e soube 0 que era o tol exercito, ou melhor, a seita de ratõesf, que se intitula exercito, e quer salvar as almas dos pobres peccadores britannicos. O fundador da seita, o seu generalissítíio, é . o .Sr. Boòth. Este gaiato foi ministro anglicano;' depois fez parte da seita de Wesley, JiRlTÀNNICO.* quê renegou para enfileirar-se entre os Novos Methodistas. Viajou grande parte do Reino Unido, até que, em 1861, consagrou a sua pessoa e a da mulher á obra da salvação das álmas. Em 1865, assentou em fundar uma seita, em que os fiéis, isto é, ós papalvos, serião soldados, e em que eíle e alguns amigos seriãó ofRciaes. A seita prosperou. Visitei o seu quartel;general em Londres e o proprio gèneral Booth deu-me um opusculo, donde passo a éxtrahir curiosos dados.: Em Setembro de 1880 (^ata do ultimo recenseamento do exercito de salvação) havia, só na Grã-Bretanha, 161 quartéis (igrejas). 250 officiaes em actividade de serviço, 32 officiaes de estado-niaior e 50 .cadetes nas escolas militares (noviciados). Toda esse gente recebe soldo, ração e etapa. O numero dos soldados prestes a fazer fogo' com a lingua, a bem do serviço divino, era de 5,580; ò numero dos edifícios occupàdos pelo exercito súbia a 210-! Os rendimentos do exercito nó ultimo anno subirão a £ 70,000, isto é, mais de 700 contos de réis da nossa moeda! ! , O exercito de salvação possue dousjornaes: o War Cry (grito de guerra) e o Little Soldier (soldadinho). O primeiro desses jornaes tive-o nas mãos. Ê' semanal, e tem uma tiragem de 200,000 exemplares! ! , Tudo" é exotico ria seita. O quartél-general (cáthedral) está coberto de .cartazes devotos, deste calibré: A L M i (SA Ç I I |Ss ^IstóisitiQ;," VA È ; I Z Í i f » iremos pelas ruas da cidade com a musica „ 0 m a j o r lítirrows e s t á p a f á . d a r u m a J t a n d a . militar,S|. ;sób o commandodo nosso' general ' n o s bispos, (tóSes, c o n è m s S ^ S i t ú s t r o s . *Vai. IMpremçgfo, Rei-Jé^ip .. arrumar-'.hs n a b a r n i a i l g ú i ® ® | i s n t ó s j ^ s á t VE ahi está como .o' povo'mais civilizado do ' f v a ç ã o , e a i n d a fitará b o m artilíieria p a r a ' d a r , globo • dá çehtenares ;çô|íS8||. jfratántès" Gabo d e outros peccadoress * desta laia. ;' ,,Acudi, portanto, ladrões. mentirosos; acudi, a s s a s s i n o s a c u d i , p r o s t i t u t a s , e ttazèj C o m v o á ç V i o d a a rHé:'v ' , , H a v e r á , pela ír.anhà, u m ' a u t o a l m o ç o ; s ò b Dizia Gavarm, mostrando certa classe dè mulheres': ..Quando se .pensa que tudo isso • come, tysbe^e fetese, forma se umatnsteidea ; cio homfem.' : ; ; a presideitcia>doRei-Jesu's;,^-findoO(^ç|no' T e n h o mais tristeidéa q u a n d o v ç j o prosperar dqs que:xos'|f mandaremos ao céo •Vinte' mil o exercito d e salvâçfio! : âlfeluias banhadas nè.-sàlígiíe'âõ ChriStoí;Iíepofe S — 1 DIGESTIVO COMPLETO do DK. VIAL de RAJAT FAGBLDADE B B PAEIZ, EX-MEMBRO DA C 0 M I S S à C & Í 1 V T A R Í A ÍSENÁ _ MLIDIÇO^ÍJHKFE D O H O S P I T A L ' S T - S P Y K I B Í Q K , * ' C A V A L H E I R O B E T Á R I Í ^ R £ ) E 1 ® L A U R Í A D O » M A G R A K D E M E D A L H A D E OLMO ; SÓCIO D E V. 1 L* J ? ORAÇÕES SCIENTIFLCAS, E T C . , MEJJ1CO DA PEPSINA, DIASTASE, Os tres fermentos PANGREATINA; da digestão. MODO DE EMPREGAL-O. PARA OS ADULTOS: Um *cahx depois dedada uma PARA AS CRIANÇAS: A metade. de um cálix. PREÇO DÁ G A R R A F A : EM F R A N Ç A : S — — — — D E P O S I T O ; FRANCOS. — ( i l í l i A L : J. BATAED MORINEAU c C V 5 0 . M l r n í t Strasliouri, Parlz. VENDA A RETALHO: Pharmacia, 65, Boulevard de Strasbourg, Pariz E nas principaes Eharmaoias ENCONTRAM-SE da França NO M E S M O e do estrangeiro. DEPOSITO: O VINHO de EXTRACTO DE FÍGADO DE BAOALHAO do Doutor VIVIEN. O VINHO DE COCA Phosphatado ferruginoso do Doutor DELOR. O VINHO DE MARSA com Calumba do Doutor MOUCELOT. ALMA^iiiCH PÃKIZIES.» G A M B E T T A E ROCHEFORT. O celéberrimo "lanterneiro", — que julga viver ainda na época imperial, e continúa cada vez mais myope, a despeito da sua lamparina de noctambulo, -—achóu no cisco, n'uma noite sem luar, um montão de papéis, que logo susr peitou encerrassem muita cousa contra o Sr. òambetta, contra o Sr. Challemel-Lacour, contra o Sr. Roustan e mais oppdrtunistas. Com . o cesto attestado desse lixo, desceu, a terreiro, armado de . ponto em branco como os seus nobres antepas;sádos, pois o demagogo Rochefort nunca se esquece de que é Marquez dè Luçay. Lá se foi, pois, o grande inimigo, dos tyrannos» a guerrear contra todos os inculcados crimes que se commettem em nome da liberdade gambettista. Para esse paladino era manifesto, que lá muito longe, nas terras adustas.da Africa, ao-pé das. minas de Carthago e da mysteriosa mesquita de Kerwán a Tunesina, corriam injustamente rios de sangue francez, emquanto as lagrimas das mãis e das viuvas estavam para ; engrossar o mar Mediterrâneo. Era mister, acabar com tão nefando sacrifício.' Aquelle homem terno e sensivel, que cahe em delíquio quando o barbeiro Lespès lhe arranha a cara, mas conserva-se impávido quando o sangue impuro dos burguezes alaga as ruas de Pariz, nãp pôde supportar que se faça mal ao mais ínfimo dos seus assignantés. Portanto, com, a inseparavel rosa na casa do botão, da, sobrecasaca, arrojou-se aos inimigos: "O que é isso ? Como assim ? Estais a matarvos| uns aos Outros ? Krumirs, Francezes, deteivos; sois meus irmãos. Embainhai as espadas, ; ou, melhor, desembainhai-as contra aquelles que trapaceiam-comvosco, jogando na Bolsa e especulando com os fundos tunesinos. Irmãos! Francezes da minha alma! Krumirs do meu coração! travai dos maravilhosos chassepots para dar caça^aos sujeitos que vendem empregos j emprezas e cartas de naturalisação mediante boas Jpropinas...» Roustan e Mme. Elias são , uma segunda edição de Cissey e da Baroneza de Kaullà." Ora, o Sr. Roustan, ministro residente da Republica Franceza em Tunis, achou pouca graça na intervenção do lanterneiroRochefort,. e na comparação da sua com a historia ÇisseyKaulla., Queixpu-se, e nisso andou mal : . um homem publico deve acostumar-se aos couces. Processou ap gaiato do Rochefort. Doze justos, doze jurados, doze honrados pais dé familia foram chamados a apreciar o caso, n'uma sala vasta, aos pés do Christo crucificado. ' Esses doze,. que nunca commettêram o mais leve peccado, venial, que nunca tomáram a liberdade de oíferecer secretamente um galante ramalhete a alguma amiga de suas, mulheres, A LM Á j f & ^ M i t ^ I Z - I E i f SE. 119 os modas p mais divertida moral do t|ui>jt peca em tr.es mqdaíj do .Oriente.. actos que prosenriiúr.os n u Palacio da Justiça. Adubam máo que q ministro Roustan lanças^! Alli vemos s velha Zulmu-Bouffar, q u e - i í 0 Juzio á mulher do general Elias; bonita. Ge- • "anisava sensação" no Rio de Janeiro: quando tlovliza, Portanto, conferiram ao cidadão Rç- o auto^,desta^linhas não jpassavad^um carqío. Khefort um- diplpm^. de hoiwa,. por sei;'elle o - j ^ j e l h a Zulma, cada ve.z mais cauda e pimpona, J}erradeir<q :.<?gtèió dã família feancç|á, o mais traja os.variados úisfarces de Abou-ll-assan, estrenua defensor do thronn... dos beys .dê assiste a 11111 deslumbrante, bailado de nyniphas \ Tjlii&Wo mais fervoroso attoradoi do altar. I no fundo do mar, vai á côrte do Eg>ypto,:tQca do Broiáteta Mafoma. • corneta de Rolando, dirige a caçada infernal ' Para roniplotatVii victoria c:o lanterneiro, .1 por, entre cães disfarçados em tigres e, depois iustiça tinha' cfinnaiio a causa dó desditoso de tantas façanhas, toca a victoria iinal ao Roustan a'(j| sgMâdor fíauphin. . defensor do:;> sexo . fráQgjjíaãS^ltíhamado por . Este: Jpelphim afogoií-se (.DelgiitmÀ. à&ilii •ser Causa de todas ^s/itô^artraquezis'} qui per i&rfo Táiinidà' &úã<i,: díisér^Virgilio, Que Iiça^í para os doze juraclds'' "Aposto antevendo .este magistrado inhabil), e assim ique algum dejjes estava presente ao espectáculo Salvou Roohcfort. • applaudio os encantos de/Zulma-Bouffar. Nada.:,distp impedio - qtiè, na inesmai noite, :No theatro da Kenaissanie ho::ve outro c.uksu 0 Sr. Gambetta jantasse no palafcio do em- de arabe. iukador aKeinâo, nem tão pouco .;ue a sultana mm Os Eiiropêos invadem ò Oriente, 0 Oriente Sehéhèraiáde} sé' (íivertiSsè1 á custa. do infeliz por sua vezj está invadindòi® Nas scenas Abou-Hassan. • pariziense|A-.$5 . se enxergam turbantes, céos anilados V serrálhqs. 0.'S,àís/da Mme. MarQuem « ' t a l sultana Schehèrazáde ? 'guêrite Olagnier, representado naquelle theatro, E' uma sujeita 'que esta-sendo applaudída faz scismar rias palmeiras, nos rouxinóes, nu poyTari/. cm peso no theatro do Châtelet, em Nilo fulvo.. Como nas duas mlágicas precedentes, uma magica dePaul® erriçr e A(lo!pbe DT.m-.cry. a paixão leva dè vencida os cálculos friòs da A validai; feiticeira, tão feiticeira como a razão. Com effeito, Tefida, â sultana ^não mulher . do ««"trai ' tunesinòi/qué ''Saji^lJ a.- havemos de sahir das sultanas!) está prodesgraèt do Kl-, Roustan, exige do seu .namo- mettidá ao sultãó Réschid. Os dous juvenotes rado das Mtl e vma*mitè& 1 o thesouro de iam desposar-se, quando eis áhi acóde do fundo Simbado, a per cila de Ceopatra i p i mara- • do deserto o mais galante Beduino que jamais vilhosajjtapada de Aladino. O pob^éjíbóu-- andou vagando pelos areaes africanos. Hassan, .qual outro .Miou-Roustan, • põe o Chama-se elle Naghib;,em árabe; mas, em mundo de ^erpas para cima aflm|§i ^òntentár . irancez, é Capoul, o formoso tenor. Capòul', os desejos- da sua q u e n d ^ M a s h a umtyranno que ainda se -lembra do papel que representou que lhe empata' 'as.i^èàs, e 3a magicá corre no Paulo e Virgínia, de Victor Masset, dá í»or emn(ít esplendores c sóíprezas quépristàram um beijo em Tefida, e sente o amor descer-lhe a bagatella dMaiao (digo ;duzè#®feqntps de dos lábios ão peito, como o orvalho descia tf&s ao&iprezario do Chiteíet: pela barba de Aarão. O beijo atiçou-lhs ainda A magica de Adolpho d'Enneiy iferiiuitq: mais os" desejos/ Penetra, pois, no serralho, 120 disfarçado em Sais, e, coliforme a moda da terra, finca um punhal no péito do seu rivalReschid. Infelizmente, Tefida achava-se sòb a tutella de um tio, velho ambicioso, que •dissimula os sèíis verdadeiros sentimentos, -procede ao casamento dos rapazes, e manda-os afogar nò Nilo por uma deleitosa noite de luar. O casal, porém, feliz como todos os namorados,: sahè das aguas como o finado Moysés, e foge : para o deserto a saborear os amores juvenis. À musica da Mme. Olagriier, ora voluptuosa, ora . faceira, ora séria, tem paginas vulgares que destoam do resto. O scenario e os vestidos são soberbos. Mas Capoul tem á voz muito cansada, e incommoda os espectadores com os seus ares de affectação e as suas pretenções cada vez mais exageradas. VERMES INTESTINAES. Esses terríveis parasitas, que muitas vezes occaSionam Convulsões, Meningites e diversas outras moléstias, pondo . ém risco a vida das crianças, exterminam-se infallivelm<>nte, mediante o emprego dos CONFEITOS VERMÍFUGOS DE ROYER, Pharmaeéutico, 225, rua St. Martin, cm Pariz. Deposito no Rio de Janeiro, em casa de Domingos J. da Fonseca e C ". > A I. M A N A | LI H — B B — I I I O C O R V O. Uma vez, lá para a lugubre méia-noite, émquantò eu meditava, debile fatigado, acerca de ' já não sei mais que precioso e curioso livro de uma sciencia olvidada, — emquanto recliiiava-se-me a fronte, quasi que adormecida, de improviso houve um reboliço, como se al,guem batesse devagar, á porta do meu1 quarto: f f - E' alguma visita, disse entre níim, que bate á porta do meu quarto.... Só é isso, e nada mais. Ah! distinctarneute me lembro de que era - no glacial mez de Dezembro, e cada um dos tições ao apagar-se deitava o seu phantastico remexo no soaíhò. Ardentemente eu almejava pela aurora; • debalde eu forcejára por tirar dos meus livros: álguhi lenitivo á minha tristeza—á minha tristeza pela minha Lenora perdida, pela preciosa e radiosa virgem a que os Anjos chamam Lenora.... .E que na terra ninguém chamará nunca mais. „E o avelludado, triste, "vago remexer dás cortinas -purpúreas fazia-me estremecer, enchiame de terrores até e n tão. desconhecidos, de tal' sorte que, afim de acalmar as pulsações . do meu coração, ergui-me repetindo : —r- E' alguma "visita que quer' entrar a porta do meu quarto, álgúmà visita atrazada que quer entrar a porta, de meu quarto... Só é isso, e nada mais. Naqiielle momento sentio-se mais valêntè a minha alma; por issò, não hesitando mais: — Meu senhor, disse, ou minha Senhora, devéras vos peço Vénia; mas . o facto é que eu estava em modorra, e tão devagar viestes bater, tf,o mollemente -viestes bater á porta dê meu quarto, que eu mal estava certo de vos haver, ouvido. E, então, escancarei a porta.... As trevas, e nada mais. Perscrutando. profundamente as trevas, permaneci por muito tempo attonito, cheio de terrores, sonhando sonhos que nunca mortal algum se atreveu a sonhar antes de mim! Mas o silencio não foi interrompido; a immobilidade não deu signal algum, e a única palavra proferida foi um nome murmurado apanas: Lenora ! Era eu quem murmuravá tal nome, e o éco respondeu pelo mesmo nome: Lenora k á ^ f Só essa palavra, e nada mais. Voltand e ao meu v quarto, e sentindo no peito toda a minha alma a arder^ 'logo depois ouvi uma nova pancada mais. forte do que a primeira: -^Certamente, disse, certamente ha alguma cousa nas gelosias da janella; vejamos o que é, e indaguemos tal mysterio; deixemos o meu coração socegar um instante, 6 indaguemos tal mysterio.... E' o vento, e nada mais. j Então empurrei a janella, e, subitamente, com um tumultuario bater de azas, entrou um magestoso côrvo, digno dos dias que foram. Não fez a mais pequéna cortezia, não se deteve, j não hesitou um minuto; mas, com òs ademanes : de um lord ou de uma lady, pousou em uma idas portas de meu quarto, pousou n'um busto j 123 de Pallas, justamente em uma das portas de .^fienteále-ici um a i í è n t c ^ B ^ É i S o f á á a S p t o meu quarto... Pousou, ,sentou-se e nada mais. mer-, Então, essa ave de ébano, fazendo sorrir . algum tanto a minha tristeza com o seu porte dert^ideaff'cdm^idâw;' prociirandti adivinhai grave è a .sua physionomia severa:.—r- Embora seja calva, e depennada a tua cabeça, di^se^ lhe, não ès certamente nenhum covarde, lu- agoureiro passaro dos dias de outrora queria gubre e. vetusto corvo vindo das plagas da seu noite. Dize-me: qual é o teu nome senhoril X ^ W Ê t estjva q ú Engolfado i . i , i*";. H nas plagas da noite plutonica?•;'.-» O. corvo sem dirigir mais nenhum; . dis|e: Nunca mais! Fiquei maravilhado de . que o feio volátil ate g l n t n p o do ròr-avãô,*S?nm s k « J | M pie entendesse com tanta. facilidade à palavra curando adivinhar í^^^míiltóSoutras cbfjJIgS humana, ainda qué a sua resposta não. tinlia muito significado é não explicasse nada; pois, d e velludo affagada pela luz « j i i I n M cumpre confessar que nunca ente, humano vio nkijli5Mv.elli®&rôxo akigajJb pela Ioz da lâmpor cima da porta de seu, quarto uma ave ou pada» | M p » i t e i W | i H B a B i i » <i animal, n'um busto,; esculpido, por cima da « ' . a i s ; • . pòrta de seu quarto... Uma áye com tal nome:1 S; í a<34eiiK4-sÊ o • m i Nunca mais. perfiimàddriéivum y§ri^®ínvi||srè|_que Êaláíif1 Mas o corvo, pousando solitário sobre o ii | flfl ffi J / í r * | , n te busto* .não proferio mais do que esse palavra, v á a K i a J i i l j r a ^ ^ ^ ^ B ^ ^ f e i f c p a d o 1 exiitmej.: ;como se a sua 'alma, nesse .único vocábulo, •HdÇu-jp Deus por, s > r i |uf; envioii-te Í S Í * se tivesse exhalado m^irWNaopró/erio np.ais 'descatts'â«9|^Sçso e nepenthes para suavisar c°u£||;,^Iguma. 1 11 - - V 11 nenhuma ..penna a1:cí"' 111 . , ' 1'iatens H L e n o i ^ P B e b e rih' m M iiMftiiiuiiiiiiiiimxi»ilMij|aMfi|llii>ii*iij|i(jiiii I - y H f e p p i i flPTjJj ffl t meiqòJpE já s^ f^amjJSpela Manlfe ille também |i||!j íu^Ceiujíra perdida , 0 côrvo jdissj deàjedlragje mim como as minhWesperanâs*1, ha mmtii l i | >.<i|7VjVLJ.'1".'!- HBj£ Ah I P r o s e i a , alimaria de inforliini?> "ave; g|i^t.rcmeé(a3o ao oníjr U' res.pos.ta' tã!» >bem íadeq^ada':" Sem' duviâ,á,f£disse, MVqlÉÍêllI está jff^fefflyonstitBe - | | M | sn* sciencia, Yifdo senhor mallagraslo • Çtue ^ as^eantigas.suas In e.ssem uniesihbilhoj/ã^é^ue o dobre da sua -esperança i f e fejfeÇiSse este^ merencória çsíri jjgi dem.Çni^, m&.sein^el p .(\ijjli n u e i | | | K _ talgwSfe mensageiro d o | T ^ ^ S o r , Í 8 í i « : "tenhas Eg8t£ aJrrojjaclo jiela T e m p e ' t ^ d è à & , a e ta liF^M^WS'- aa FíuiidoJ deíJ||tfpoiseritO:jf i-.. MiÈoiHTóíi^r I , sincero. Eu .te imploro1! Haverá, dizgf&i a\;ei â7 .algum l^alSanioTí.dá Judéa^ j^ara^amiriha "dor? KtJjHB p i i'i -i-r^ fie-nic, m í°0 Coi\Q- mais! v , u álimana de Infortúnio' ave , ^-G^ttí^^ p^fém, ainda ^vít*ssif á - ou demomo, mibjpseumrc proplicta,,por à^helle minha ilma&fiilutada íKorrifcrautra I|&,á|p ; ril^.ajffue inos* uiiicob . ,V| - u •• elle AlMANACH PARIZIENSE. ambos adoramos, dize a esta minha misérrima alma se,, no Eden longínquo, poderá ella abraçar a uma virgem santa que os anjos chamam Lenora, abraçar a preciosa e radiosa virgem que os anjos chamam Lenora.... O corvo disse : Nutíca mais! . — Que esse teu dito seja o signal da nossa separação, anjo ou demonio, bradei eu, erguendo-mé. Regressa á Tempestade, volta ás plagas da noite plutonica, que aqui não fique uma única das tuas negras penhas, recordação da mentira que proferio. a tua alma. Foge desta solidão inviolada,; vôa para longe desse busto que está acima da minha porta, arranca o teu bico do meu peito, e leva o teu espectro para longe da minha porta!.... O côrvo disse: Nunca mais / E o corvo, immovel, está sempre a pousar, sempre a pousar em cima do pallido busto de Pallas, exactamente em cima da porta de meu quarto, e seus olhos tem toda a parecença com os olhos de um .demonio que sonha, e a luz da lampada, espalhando-se nelle, deita a sua sombra no soalhoj e minha alma, fora do circulo daquella sombra que jaz fluctuante no soalho, minha alma nurtca mais poderá erguerse.... Mais nunca!. Nunca mais / EDGAR POÊ. LACADEMIE DE MÉDECINE A l E x t r a i t de F o i e de M o r u e L'usage de ce Vin est prescrit par teus les Médecins, eomme ayanl une action plus active et plus eflicace que riuiite; u n e c u i l l e r é e équívaut à deux cuillerées de Ia meilleure nuilè de foie de morue. MODE D-EMPLOI Uns cuillerée à poiage auelques minutei choque repas avant Pour les: Enfants 1 / 2 Cuillerée avanl chaque repas. 67, BOU LEVAR D IDE STRASBOURG • P A R I S • P R I X EN FRANÇE 7 : 5 f r 5 0 la Bouteillé Ixiqer la Signature du' D? Vivien a u t o u r du O o u l o t d e la Bouteílle- h v c e i m u e u s t t o 3 V E B 3 D I O O . De todos os-^parasitas"1^® "vivem á custa do Dr. B'Arderine narrando, que uma mulher de 35 corpo humano são incontestiveínienu: os ver- - annos d e idade rejeitoude 450 a 500 ascarides. mes os g&eSnais' compreipettem a nqy^exis- L. Í-Por vfees penetramelles nasvíasrespiratorias. tencia, sobretudo nos primeiros annos da vida. /E) -Senr. Davainne cita 8 çásos de c r i ã n S á Qual a mãi de familia qúefjfclnao viõ. d querido de 9 a 10 anrios em qile vermos se introfilho dats Suas entranhas estiraâdo-se em terríveis duziram na larytige;- mil -.mico pôdè' .expulsar convulsões Causadas por esses implacaveis os-^vermes/os outrps morreram. " inimigos da infanci|l A pallidez cio semblante, Afim de prevenir i f e s accidentes, çumpre ppswescorar dos lábios^ ;o circuito azulado ,qi^i empregar os confeitos vermífugos de Royer, rodeia os olhos, tges são. os signaes precursores preparados pela Pharmacia Dupuy, de Pariz' £ de seu, ataques. Nos adultas, uma indi^y^X (225, rue Saint-Martin.) languidez, caimbras de estomago, einnui, a . Os segundos; são: vermes brancos filiformes, sensação de uma bola. nà garganta, indicam djljiim •.^ c&mprimentb;R:-Ç2 a 13'millimcítr.os)í claramente a presença do, inimigo. que.|||)encontram espeçiáJroente nas crianças. 0 emprego dos vcrmitiigos de Royer faz Oçcupam a' parte inferior do anus, em que desapparecer immediatement todos íeáses symp-. provocam insupportavel prurido. A . criança emmagrece, o semblante altera-se, o génio torna: tomas inquietadores. Os vermes (-outra os quaes opera esse me- Se rabugento' e irascivel. Nas meninas," princií palmentc, ilou-rminam sérias desordens, que', dicamento são de .duas espeçies: • I». Os AsrarMes lombricoides ou Lombrigas: só tomam fim. 1:0111 a expulsão dos. vermes. S Ordinariamente, .a- administração dos cofifeitos 2°. Os Ovyuras vermiculáres ou péqúeúos, vtfmifugos de Royer causam a Jêxpulsão im^vermes; São os primeiros uns vermes cylindricos, me-.liata Ws vermès. Outras Veies, è neces1 brancos ordinariamente, por vèzes vermelhof sario continuar o ^euV emprego I por ntgurp ou pardos, cujo comprimento varia de 15,-130 tempo.;, . centímetro?, os qúaes habitam, no intestino em . Esse medicamento df' um eíieito : certo ie;-,, numero varçavel, ás vezes isolados, ás vezes sabor, agradavel, preparado principalem massa; m i v «11 certos casos, sobem para. mente para as crian.-as, também s.ervi>. para o estomago, donde pddem ser. expulsos pelo : oS adultos, augnien;,-mdo-sc-llie a doze' E'mevomito. lhjgg tomar ,os,' confeitos Vermífugos pela Taes vermes são muito cOmmuns; éncohtrámse em todos os paizes c em todos os clinias, e, particularmente, nos indivíduos delíeis, nos " V ? s e nutrem mal, e cuja alimentação compBese quasi exclusivamente de frubtas è* legumes* s. crús. Atacam ás crianças mais do que ?fos homens. ;N|Í0: raro ví-r-se crianças .que rejeitam centenares delíes em pouco tempo. O Sgn. Petit de,j||pji çpnta que-uma criança de Roanne rejeitou 2,500 lombriga^; em 5 mezes. O Journal d'Hygiine, no ,séij, numero de 14 l de r Agosto de 1^79, publicou uma' carta do manhã j de jejum, durante tres dias consecutivos,; .' e do seguinte modo: . 1 Confeito vermifugo pm, abaixo de 2 annos. B ^ H P p B H * I "1 s . " „ « 9 W, " S i ' » * ,, B . <Je,6 !Í 12 „I6 „ a ,„" '- pata ^s: adultos';,';, AconselhâmoSi ;,ás ! mães de familia dêm a sèús filhos esses confeitos regularmente tOd#i;íli os mgze^í." Esses confeitos ^Sq dados ás crianças mui pequenas dissolvidos èm uma colher, das de café, de agua, ordinaria. . Como garantia, deve-sc exigir a marca de fábrica e a assignátura de Royer. ias ALJÍAJÍ K | PA li Elp-E. DENTIÇÃO E CONVULSÕES A maior parte dos soffrimentos que sobrevêm á primeira infancia tem por causa o trabalho da primeira, dentição. Quândo o dente faz exforços para sahir,, declara-se certo calor nas gengivas, a salivação toma-Se mais abundante, o sommo é agitado, e, por vezes, ha febre. Em geral, appàrecé também soltura de ventre; porém, a menos que este symptoma s assuma um caracter violento, é mais fávoravel do que npcivo. De Ordinário, bastam para atalhar taes accidentes alguns palliativos. Comtudo, nem sempre acontece assim. Basta uma irrupção dentaria difficil para exagerar cónsideravelmente esses desarranjos, e determinar graves désòrdèns conhecidas sob o nome de convulsões. Com effeito, as convulsões são os mais graves accidentes da primeira infancia. No dizer dé Bouchut, resultam ellas dé uma modificação desconhecida do systema nervoso, a qua£ sem desordem material, aniquila-lhe repentinamente a acção. A criança desmaia, a bocca contracta-se, as palpèbras tremem sobre olhos que ficam fittos, e os membros, violentamente agitados, enteiriçam-se, e tòdo o seu pequeno énte ofierece uma expressão horrível'de vêr-se. Deve-se ter pressa em levar as crianças ao ar e despirias. Fazem-se-lhes fricções em todo o corpo, e dá-se-lhes vinagre a respirar; desde que é possivel pôr-lhes uma colher na bocca, administram-se-lhes pequenas porções de xarope de ether. E Sobretudo durante o verão que as convulsões são mais Irequentes; e é o que explica o pprque. • as crianças dos paizes quentes soífrem mais d'ellas. Mas, que as mãis de família não desanimem: graças as precauções tomadas a tempo podem-se evitar essas graves complicações. Çõm ^ primeiro meio preventivo aconselhámos os collares Royer electro-magneticos. Esses collares, cuja coíistrucçãp.firma-se em dados scientificos bem demonstrados, são formados de pérolas de anibar reunidas por meio de fios electricos. A sua fóirma elegante e pòrtatil pèrmitte a; su^i applicação constante no pescoço das crianças. ;Usam-se quasi desde o nascimento; e, em todos òs casos, desde o terceiro mez.: A criança deve andar com elles constantemente até que lhe saiam todos os dentes. So'se lhes tirem para lava-los. a De mais. eis-aqui o que o Sabio professor de hygein.e e. de moléstias para crianças na Faculdade de Medicina de Pariz, o Dr. Brochart, laureado do Instituto, diz a respeito : . .Afim de responder a um grande numero de perguntas que se me dirigiram, direi ás. minhas leitoras que pódem com ioda a confiança empregar o co!lar Royer, que, ha mais de 25 annos, é usado em França e no estrangeiro, e que sô tem grangeado as maiores felicitações ao seu antor. A electricidade qne delle sahé, pór pequena que seja, produz na cútis do pescoço da criança e nos ligamentos nervosos que rodeiam, o queixo uma excitação, que só>póde ser. muito salutar no momento da dentição, para prevenir as convulsões.y Exija-SÉ' SÉMPRÈY porém,, À marca de'" Royer, PharmaCeutiçó, 225, rua de S t Martin, em Pariz. A marCa da tábrica e 3. assignatura açhamese reproduzidas em cada uma das caixinhas. M Ê S S Õ N N I £ R. THERAPEUTICA O vinho de exiracjtf d o u t o r do Ficado di; B a c a l h a o i h V I K do X Em 1862 a Academia de Medicina de Pàriz nomeara uma commisSão composta dos Snrs. "Bouillaud, Poggiale e Devergie para que examinassem o extracto de oleo de figado de bacalhao que lhe tinha sido apresentado; esta commissão apresentara o seu relatorio no qual. dizia que, após desoito mezes de experienciãs nos hdspitaes, tinha-se certificado que o extracto de figado de bacalhao continha muior proporção dos prinçipioé activos do figado, do que possue o proprio oleo. Mas, para levar á pratica a administração de um producto *d*esta ordem, era preciso que fosse fabricado com todo o esmero, que .0 calor não o alterasse e sobretudo que não decompuzesse a propylamina que não existe nos fígados ainda frescos. Estava reservado ao nosso collega, o doutor Vivien, levar ao . cabo uma tão grande ideia, por meio de processos espeçiaes de concentração pela congelação. As primeiras preparações do nosso collega tinham por alvo o encobrir o cheiro e gosto desagradaveis e repugnantes, do medicamento; quasi sempre este é o primeiro pensamento que teem os innovadores therapeuticos. Envolveo elle então em uma, camada mui fina de assucar as pílulas de extracto, è com este meio, facilitou a sua administração, e ao mesmo tempo que. pudessem ser conservadas. Porém, como nem todos podem, engullir pílulas, conservou elle esta forma principalemente para associar o extracto à creosota de renovo de faia, medicamento tão util na tisica e nas bronchites, porém que não se mistura faci'mente com os oleos e xaropes por causa do seu máo gosto. No correr de todos estes estudos, descobrio então o doutor Vivien que o gosto e o cheiro do extracto de figado de bacalhao desapparecia quando era misturado com certas especies de vinho; occupou-se elle immediatamente em fazer uma nova preparação, mais forte, e que o paladar mais apurado não descobre nem a origem, nem de que é composto. Esta preparação é feita com todo o cuidado e de tal maneira dosada que uma colher, das de sopa, d'élla represeuta exactamente vinte centigrammas de extracto Vivien. Qualquer pessoa pôde verificar que o medicamento contém realmente o producto, basta derramar algumas gottas na palma da mão, e esfregar com força uma contra outra, o cheiro que exhala é característico. Não é pois dè balde que chamamos a attenção' dos práticos para esta exçellente preparação, guando tenham que prescrever uma medicação tónica e quando séja preciso restabelecer as forças perdidas do organismo, íegenerar a massa sangtiineá, moderar os desarranjos nervosos, emfim, animar o todo „da -economia estragada. O vinho Vivien representa, em um péqueno volume, um medicàmento-alimento de grande valor; a sua introducção em therapeutica foi um verdadeiro progresso-util na medicina pratica; este progresso é muito maior para nós outros práticos, qve vêmos o porvir inteiro de nossa arte nos aperfeiçoamentos therapeuticos. ALMANACH F A R I Z F A S E f ' A HERODIADES DE MASSENET. todos Os ! Israelita^, S q u a e s cÔnsoJam-àe da maldição divina vivendo boà vida nesta terra. ' Julio .Jdassenet <6 autor da formosa ópera cpmia gafanhogf e percorria a íiídéa pregando o remado do Ç h r i s ^ B r f e j a surgir. Os autores do íibrettò se attevêram a levar á s*cen«'/l<M4?ctH5tan na sua dramática! ''realidade. Irí-íentàramuma fabulação pueril: Salomé é uma rapariga ardente e romantica, riamorou-se de João o Propheta Ora, Hérodes,. tetraíciia da Judéa, está namorado 4ê Salomé,,filha, de s;:a rmúhcr Hérodiades: ama-a com amoríatóeficf e ijic£s1>uo$> Natui-: ralmente, Salomé n ã o o,p^de ver n è n piritadó.' Herodes ignora, todavi», namoros secretos de João e Salonié|g. ppi^sa 'em1 servir-se t^o a^itadpr expulsar d» Judjglo Romano VittelKrf as^sims legiões Mas, quando chega • j g j g p n r o afifecto de S a l o m í p a r a c o m M Propheta, a •vcç do amor suffoca a da ambição» e;, nôs seus furOres ciosos, manda Herodes que,: •Jjjão seja dçgollado Salomé, l p u » t d e desesppr0,fsuidda!ssí^|§l Mas, «e o libretto não, é uma ohra-prima, S S S f j * ) ? entendidos proclamam.Miiaira#í'. a musica de Massone:. O compositor fez muitos ^PíSessos depois da sua opera r 'o Rei d'è do Instituto de F r a n ç a l o qilef|algitófacousa,: e é joven o què nao deixa de terias suas! ( vantagens. , V, Qepois de bater debalde,* ao, /errolho da Nbva-Opera, »da Opera-Comiei 1 e de todas as demais Operas'pbssivèis de ¥áx\z, levou ã í i i a "Her^a^" > theatro,- da "Mpeda", da* Bruxelláà, ; A .operà-oratpricí.. dê^-Massenet álli teve estrondosa aceitação que, o eíftpreisapo da ' opera-cotinck de Pariz logp'lhe mandou um telegramma offerecen<|oS|Fpara represeiíta-la ' , aqui. Tarde .piaste! O principal autpr do libreto da "Herodiades" nasceu no j|!io> dè Janeiro, cháma-se Milliet, 6 moço para França E ^ u m rápaz iouro e bem apessoado. O (..iinotismo . n"10 me J | | p ao. ^ H H H ^ H libretto. Todos nós conhecemos a terrivçldenda Herodiadps, qiíe o Évange^t?, Marcos! &? ™ V n 'oo critiçà,drafnaticó i narrou-nos'no capitulo VI do seu Evangelho A e não exprutta j||g}à admiração, Massençt' ;0 grande romancista Flaubert lambem ciescremais como um veu-nos n'um dos selis Ires ctmlos, as aventuras ' <Je Joio o^precursor, d e s s e f f % k a n a u n " que cpmpositor ,de. alta conçepçãçi,: dS profunda imaginação' poderosa. As uesB ALMANACH soas que foram aBruxellas dizem-me que foram principalmente applaudidos alguns trechos, entre os quaes destacam-se os seguintes: O canto de Salomé, suspirando por João, com acompanhamento de harpas: Ah! quand reviendra-t-ilPQuand pourrai-je 1'entendre? Je souffrais, j'étais seule, et mon coeur s'est calmé En écoutant sa voix mélodieuse èt tendre! Puis-je vivre sans tói, prophète bien-aimé! O duetto dò i° acto, com acompanhamento de harpas e rabecas: O Elixir de Ferro ao Dr. Rabuteau é muito agradavel ao paladar. É recommendado particularmente ás pessoas que sentem nauseas ou tem difficuldade em tomar as Grageas. — A dose é de úm cálix de licor a cada comida; põde-se tomar puro Ou em úm pouco de agua. Graças aos principios tonicos e aromaticoS de casca de laranja que entra na sua composição, o Elixir de Ferro Rabuteau é, utilissimo ás pessoas delicadas, cujas funcções digestivas carecem ser restabelecidas ,ou estimuladas. O Xarope de Ferro do doutor, Rabuteau emprega-se como o Elixir; é destinado especialmente ás crianças que o tomam com gôsto por causa dó seu sabor agradavel, aromático e assucarado. Dose para as crianças: uma colher, das de sobremeza, a cada comida. PARIZIENSE Parle, j'écoúte... je t'adore! Et l'éclat de tês yeux Plus resplendissants' que 1'aurore Illumine les cieux. O canto estático de Herodes: Vision fugitivé et toujours poursuivie, Ange mystérieux qui prend tòute ma vie. A invocação hebraica, de um rythmo originai: Schemah Ismael! Adonai etoheinou! E, finalmente, o bailado de Egypcias, Babylonig.nas, Gaulezas e Phenicias., Em summa, os innumeros estudos feitos pelos mais distinctos sábios da nossa época tem demonstrado que asi •preparações do Dr. Rabuteau são superiores a todos os demais Ferruginosos, visto: apresentarem o Ferro sob afórma mais normal para penetrar no sangue e ser completamente assimilado. E' fácil mandar vir o Ferro Rabuteau por meio de qualquer Pharmaceutico. Desconfie-se das imitações è contrafacções, e, em todos os vidros de Ferro, Rabuteau, exija-se como ga-, rántía a Marca de Fabrica (registrada), com a assignatura de Clin et. Cie, e a medalha do Premio Montyon. O estabelecimento dos Senres Clin et C™ (14, rua Re cine, em Pariz) vende por attacado esse precioso medicamento. X í J í i i í Á ^ H P A R I Z I B N S E 1 8 1 A C H I MICA. TOtímamate o ^ e n ^ d o elegeu senadores vita- J Escreve detidas memorias ácerca da translícios dous chimicos'éminentes, os í S . V u r t z | | p a r e c i d o f a z da» cauda 1 TO^omás e trava' Berthelot, patrocinados a m b c a ' í e l o Sr Gani- polemicas que;'parçcem.interpssàjó commêmbetta. D i z - s e q u e o faráóffi Irib.nm, inciijpiantio' academias de que nunca se ouvio Q à e s d ô u s ^ ^ ^ J ^ p v è i í & algum delles 'Í^SJWj E m Stimma, é um homem â parte, de conseguia combinar e n t r e ^ s p ^ ^ & d o u s | 1 | | lhe mentos contrafim o opportamSmo e a liberfiliarem dc Napoleão, ê cajáz de pergundade. O, ; f | . i S f e S ^ i ^ & i ^ í l i i n ' . '.'ir s-e ellfi não kçába de regressar da ilha de escriptpres verdadeiramente hberaes do partido Êlba. irrgcoaciliavel, i)ã'<> está Satisfeito f a m .ii.es I »!"> ' , " 1 " c ; , ' s . I 'I u c uiíi. corpo èsçplhas, 4Í- eslflu .nos douVçhimicbs ullustres politico vjii procurar no meio dos seus vasos*' esfcl espirituosa descompostura: ', • ' s t " ' i l l e l ' «Hl chimico ? - Cm chimico . dè. J á ^ Í Q . ^ómprido: 4 tan velho sabi-chão. O que é um v e l h d | U n i ! Ha\;eís de* ser senador, diz-se-lhe. — Muito bem; mas o qiíb é isso'' .sâbichâo?; J j úm homem que paçsa a vida n'um — Ter»ig* iaboratorio sujo, r o d e i o Ôè retortas e instru, .Leis'? ahi isso "sim ' sçi%o que é. Ha mentos • exoiicos,á*i;.iè combina substancias, vapas ||p!|[ ag lei Mas as leis não se • alinha colunmasj dls nlgarismos mrslmosos cm -çlisçutem; basta vSnflca-Jas < grsndís folhas di!.-|apc!. b que. <!e tempos a . W0SSO parecei e tratareis' de tempos,..poy a cabeçiii. feira dc janeíla p a r a y ê r • fâzp'^<^tríum|íhar> ^ • d» j ] * - ipoi^p sopr^ o -vento, sêm, comtudo;"* — Wm^sèiihar "aqgito com muito gosto, a .isquirir jámais qoai a f ó r n g d e f o y q a g j j l i e Jíçssssfc." A gsípè^ilidad.ííS.d® velhf;;'4^J|®|íb'í'è' minha',, opiaijto é."j|®,\ reacção p â | qual'o s_er^distrahMa,f alheio -aos acontecimentos^.e • fliioto o o hydrogeneo formam o acido chlorexprimir gè, na notaçãb atómica, andar atarefado ou'£. :mi jíirtrabnUicV.Si-gre. -niodo seguintes gádo.;do mundo cutcriot. K' elleqm: sonhavin voz alta pè^s ruas, ó f c l l c . q a c toma ,1 ,t>a/.cirà Ku.um '"3rro por cina pedra <; ahi'.coi|Ks'i}(H rabiscar unia eqiuaçSg, çpm? .giz./ Sf I h j oíferecem um% rhuvena d e duí, ellc põe-, dot;s soldo/ínò pires • IlUfCICI-FlICÍXHCI. As minha? ifjeii< iõvam-me a crer qup um '.r.oms j)(,H-le !u*:i.tjg^>em ser uma parte do volume, *iiiíis..o ç.ue ê iiii,i(iin.is.í>iytf ^: qi|||o volume seja' ' uma; fracção: do átomô. — Basta,' exciamam os senadores. E' imposSó 16 jornaes que' ninguém. íô; g qjá&Hjfk^ ;®v|l que com tudo isso,não.saibais governar compõe para se:!.uso espcciai. os Hí&vi^íf^í"' D TONICO, REGENERADOR, FEBRÍFUGO PILTTLAS DIALYSADO • I O Quinium,. extraçto puro das.w|p.qualidades de Quina, unido ao Fíbs*, elemento constitutiv0 d o sangue,f/fêrina o agente X i i è r a p e u ® mais 'poderoso, mais rico e mais activo d e todas as preparações ferruginosas; o Qufnium apresentando É ê elementos das diveisas Quinas' offerece vantagens que não pos-iue o sulpliato Quinina pouco digestivo para certos estomagosi <> Quinium pelo : contrario dk-se cóm os e s t p ^ g o i mais debilitádõs e nunca.cájsa a irritação do sulphato de Quinina. Numerosas applicações e 1 experiencias medicães feitas com as Pílulas de Quinium e ferro: d a s provas evidentes J j | s u a efficacia p a r a combater e curar ás febres intermitentes.. A intima união do Ferro z do Quinium constitue com c e r t e z a ò tonico restaurador | l reconstituinte mais poderoso,, que jamaii foi submetrido-ás experiencias do» Síir" Medicei '/'.'• Esta preciosa preparação resultados inesperados em c á s d s f l l q u e òs meiés Usualmente empregados falham. 1 As P í l u l a s de Quinium e F e r r o possuem a immensa vantagem de não i n f l a m W o íórfid,: inconveniente que tem as preparações ferruginosas. ';•', Este precioso medicamento p r a n c h e uma importante lacuna, na Tiurapcmica pois que facilita aos médicos os meios d e administrar aos medicamento á$m0»àoj duma acçaõ sempre unifôrme e de uma effitacia certa. ? As Pílulas de Quinium e d e . ' F e i T O ' ^ , ' í f c < i à t a ^ . p a i í » « o i i 1 Í ) a t e r as Febres intermittentes, a Chlorosis, a.Escrófula, Rachitismo, Anemia, Fluxo branco; Debilidade, Eráqueía,Marasmo Ne-' vralgias, Dyspepsia, Gastralgia, Pobreza d e sangueie todas, a í affeéçSes pertenc ente áto svstema Iympnatico. ,' , Depois de um tratamento d e alguns jítás pelas Pílulas*de Quimum rapidamente sentirão renascer o vigor e a saúde. ' M O D O DE O e %FerSÍsdoentes EMPREGAR P a r a a d u l t o s / , — Duas pílulas no principio de cada comida.; / Para CREANÇjss: — Uma, no trincipo do almoço. H. VIVIEN, Pharmaeeutieo de la Classe DEPOSITO G E R A L : J. BATARD, M O R I N E  U e O 50 BOULEVARD de STRASBOURG, PARIZ E nas principaes Pharmacias ' ÀÍFMASACH PARIZIENSE. 183 DESCOBERTA DE UM BRAZILEIRO RARO e d e um. m u n d o j a descoberto. Os jornaes ahnunciam que no dia 5 do corTodas essas perguntas tenho-as feito a mim rente inaugurou-se na Suissa um congresso mesmo sem poder atinar com a respòstae aftirmo socialista universal. A noticia é banal: estamos que pagaria para ter a photographia desse patrína época dos congressos, e um mais ou menos cio. Tenho visto nas minhas detidas peregrinanão faz mal a ninguém. Que seja socialista o ções Brazileiros de todas ás especies: aboliciocongresso também é cousa que nao admira. nistas, conservadores, clericaes, pedreiros livres, Os proletários têm sempre dinheiro para gas- monarchistas, republicanos federaes, republicanos tar em viagens, afim de conversar entre si e unitários, positivistas orthodoxos e dissidentes, proferir sentença de morte contra o infame todas as opiniõeá e todos os cultos mesclados, capital. vivendo em santá paz, bebendo juntos bons Não foram, portanto^ essas circumstancias copos dé cerveja nos botequins do bairro latino, que* me mergulharam num pélago de infidas saboreando excellentes gelados á porta do reflexões. Tortoni. Só me faltava vêr um socialista, não. Mas ò telegramma accrescentava estas pala- um socialista de algibeira e de agua doce, vras: „Acham-se presentes delegados de diver- mas um proletário animoso, • que lança mão de sos paizes, entre Os quaes avultam os dá França, seis contos de réis para vir á Europa dissertar Inglaterra, Rússia, Estádos-Unidos, Italia, Hes- com os confrades, e dar cabo em pouco tempo panha e Brazil." do seu infame capital. Como assim? Do Brazil?||J Sim, senhores. Ora, abençoada seja a Divina Providencia! Temos a honra de possuir um representante Já é certo que não morrerei sem contemplar nesse illustre e selecto areopago socialista. um delles. Hei de vê-lo, e só então poderei Quem será esse destemido proletário que entoar o nunc dimitte servum tuum, Domine. atravessou o Oceano e galgou montes e rios Mas, não sei por que motivo, tenho cá as para vir representar o socialismo do Império minhas desconfianças. da Santa Cruz nestas paragens ? Çómo se chama? E se o tal Brazileiro fosse um pseudo-brad'onde vem, qual o seu passado e qual o seu zileiro? Se fosse um desses que, como o hesporvir ? , E' Leitão, Carneiro, Coelho ou sim- panhol da comedia, pro"clamam-se brazileiros plesmente Cunha? O seu berço é Guaratin- sem serem do Brazil? guetá, Caxambui, Itacoatiara', Mogy das Cruzes Leitor amigo, não sabes, não pódes saber ou Cántagallo? ' ' em que perplexidades ando, tanto mais que, 134 ALMANACH neste mundo de meu Deus, já se não pôde acreditar em ninguém nem em cousa nenhuma. Assim por exemplo, eu e tu, leitor benevolo, sempre julgamos que a descoberta'da America era devida a um marítimo genovez por nome Christovão Colombo. Pois bem! eu e tu, leitor Singelo, laboravamos em erro; somos uns retrógrados. A - nossa America não foi descoberta pelo Genovez. Quando o Congresso dos Americanistas (éu sempre disse qúé estes congressos só serviam para nos tirar as illUsões da mocidade!), ultimamente reunido em Madrid, ventilou a questão, entrei a estudar esse ponto de historia, e vou ingenuamente apresentar-te o fructo das minhas vigílias. Quando digo vigílias, é um modo de fallar, porque, estudei o assumpto de dia, mas vigílias è mais bonito. Guiado por um trabalho do èncyclopedista norte-americano P. B. Watson „descobri" logo seis obras que attribuem esse gloria ao marujo Cousin, de. Dieppe, terro franceza onde se tomam excellentes banhos no estio, e onde se come bom arenque; Estava eu, pois* prestes a endeosar o tal Cousin, quando o mesmo sábio revelou-me uma serie de i i livros, que ser affirmam devida a descoberta aos Portuguezes: (em 1463). E' fácil de imaginar còmo pulei de contente. O povo luzitano não precisa mais glorias; o seu passado está recheiado delias; mas, emfim, é sempre gosto para um filho ouvir narrar grandes façanhas de seus pais. Foi curta a minha alegria: ahi estam 15 obras a demonstrar que* já em 1125, tinham os Árabes aportado ás plagas do novo continente. Os Árabes deixáram-me frio. E, ainda bem, porque vim logo saber que 19 volumés demonstram que os Polacos forão os premeiros a dar com as nossas terras em 1476. Mas a Polonia hoje em dia é mera expressão geographica, o eu sempre sonhei mais PARIZIENSE. nobres antepássádóus. Sempre me lembrei do que diz Sardou de um Polaco: „Tem cem condecorações, e não tem roupa." Preferia outros descobridores. Com effeito, 23 obras dão aos Chins a gloria da descoberta, no anno de 499 da nossa éra, de sorte que, ao chamarmos os Chins para o Brazil, não faríamos mais do que dar 'hospitilidade a velhos amigos dá puericie. Infelizmente, ha 26 autores que affirmão ser verdadeiro descobridor das índias Occidentaés certo Martinho Behaim, de Nuremberg, que,, em 1483, viajando com um carregamento de bonecas *do seu paiz foi dar com as costas nessas terras virgens. Mas do que valem 26 autores quando ha 69 que nos asseveram ter sido descoberta a America pelos Venezianos em 1380? E do que valem 69 obras quando ha 73 que provam do modo mais manifesto terem sido elles precedidos desde 1170 pelos WallÕes dos Paires Baixos? Estava eu, pois, a hesitar quando fui informado que 129 autores demonstram pertencer tanta gloria aos bravos marinheiros da Normandia, que já passeavão pela America de ipòo a 1347! Nisso ficáram as minhas pesquizas E agora .quando penso em todas essas hypotheses, occorre-me uma lembrança, que submetto com muitò receio á apreciação do distinctuto Historicó e Geographico.do Brazil: Quem sabe se não foram os proprios Americanos que descobriram a America? Qualquer, porém, que. seja o nome do homem engenhoso ou afortunado que descobrio as terras da America, pôde vanglóriar-sè do seu achado. A America, sobretudo, a sèptentrional, vai-se tornando o grande reservatório do mundo. Em 1880, chegáram aos Estados-Unidos mais 135 de 500,000 immigrantes, de todos os paizes: irlandezes, allemães, italianos e suissos, etc. etc. A i de Junho do anno passado, a população dos Estados-Unidos subia a 50.152,559 almas. Em 10 annos, augmentou de 11.594,188 almas. Um quarto do augmento é devido á immigração; o excedente, isto é, 7,500,000 habitantes, é devido ao numero dcs nascimentos que é superior ao dos obitos. Presentemente, só ha três JSstados no mundo mais povoados do que os Estados-Unidos: são elles a China, a Rússia e o Império Britannico. Nova-York, Philadelphia, Brooklyn, Chicago S, Luiz è Baltimore são mais povoados do que a capital do Brazil. Em 1839, a cidade de Chicago só contava 4,000 habitantes; hoje em dia, a sua população orça por 500,000 habitantes! No anno passado, j os armazéns dessa cidade continhão 55 milhões ,de hectolitros de trigo, isto , é, mais de dez vezes o consumo,, da Bélgica inteira! Entraram em Chicago, erft 1880, 7 milhões de porcos, dos quaes 5,600.000 forão mortos, salgados etc. A maior parte dos matadouros chegão a „tratar" 20,000 porcos por dia. Os matadouros dão occupação a 14,000 trabalhadores. Nesse mesmo anno, chegarão a Chicago 1,400,000 bois, 336,000 carneiros e 10,000 cavallos.. O engenho americano está tomando tal desenvolvimento que até já se exportam d'alli sardinhas artificiaes! Sim, senhores, sardinhas artificiaes! que são exportadas como sardinhas de Nantes. A p oposito de sardinhas artificiaes, fallemos de dentes... artificiaes. Reunio-se ultimamente em Nova-York um congresso de dentistas. Esses senhores descobriram que a sua digna confraria conta actualmente 12,000 membros, e que esses 12,000 cirurgiões-dentistas collocam annualmente em milhares de bocas mais ou jnenos aristocraticas ,3 milhões de dentes postiços! Consta da mesma estatística que esses senhores empregam todos os annos 2 milhões e meio de ouro e meio milhão de prata ou platina para chumbarem os dentes dos pacientes, que se atrevem a experimentar a belle divisa da irmandade: „Çurai, mas não arranqueis." Uma sociedade de capitalistas pouco escrupulosos aproveitou-se logo dessas informações para realizar um beneficio gigantesco: tenciona explorar os velhos cemiterios dós EstadosUnidos ! Com effeito, o nosso'mercantilismo ainda não chegou ao ponto de arrancarmos aos finados os dentes chumbados. Os mortos vão dormir o somno eterno com os dentes cheios de ouro, prata e platina. Calcularam, portanto, aquelles capitalistas que o solo dos cemiterios da União deve conter os seus 7 ou 8 milhões de francos em ouro. Formárão uma sociedade, anonyma e vão pôr em acções de 100 dollars as queixadas dos finados! Se isto não ê progresso, então o que é? Mas os Estados-Unidos, felizmente, tem outros ramos de negocios. O seu commercio de carne verde com a GrãBretanha, por exemplo, é mais avultado do que se pensa geralmente. As pessoas que têm visitado os portos dé Barrow In Furnèss e Glascow sabem qual a importancia desse commercio. Em Barrow (onde, ha vinte annos, apenas se viam algumas pobres. choupanas de pescadores disseminadas pela praia), os vapores carregados de gado vão atracar a um caes espécial. Detrás do caes existem vários telheiros, que podem conter de 1.5.00 a 2,000 rezes; ao pé, ficam varias salas, onde se effectuam os leilões de gado varias vezes por semana Ao pè, o niatadouro e ao pé do' matadouro, um vasto telheiro onde a carne é conservada n'uma temperatura de 14 gráos de frio, sendo depois embarcada em wagões que a vem buscar a.hi mesmo. O caes e os telheiros são illuminados com luz electrica. IESohi i r a a p e i t o s e salas JeliaÉo Inventor FaMcante-Previlegio, d, WALTER. PARIS 1879. FRANKFURT 188ÍSS Estes . âppárèlhos se collocàm em toda , a; parte; , pasta rodeal-òs; de uma cortina para que a agua da ducha caia na' bacia sem molhar o soalho. Estes appareltíos variam de fórma e de tamanho segundo as •duchas tjue é preciso applicar. Envio do catalogo, a pedido. WALTER-LECUYER, 138 rua Montmartre, Paris. 188 UMA DESCOBERTA SCIENTIFICA. D e a l g u n s a n n o s p a i a c á tem-se' t r a b a l h a d o muito pública, e mu.to e os afnn, . d e . m e l h o r a r a|||g&e e s t u d o s i n i c i a d o s n e s t e intuito tem produzido maravilhosos resultados a p o n t o d e . t e r a u g m e n t a d o a .média d a v i d a h u m a n a d ê m a i s d e 15 â n n o s . , Taes notáveis progfèssos fão,devidos, rcuinpre proclamà-lo alto e.bom som, aos traball-.os ín/çançaveis de uma pleiadá de sábios, qúe»nao| recuar.uii 'pferápte nemhum estudo, nemhuma ^^fc|memhum;rsí^|êtó, primeiro que tudo at'mi'de remover do homem as causas quegé,am mplestias, c, em segundo lugar, afim de W f e i t u i r a saúde quando, por ventura, não o tenhamBmedidas preventivas protegide^cfai bastante effica&a contre a invasão das moléstias Hoje em dia, a anemia é o%osèe mais impiedoso, inimigo. Afim de a dèbellar é o Ferro absofyêjnbs todos os dias o ferro em noSsos* , alimentos, e podendo ter uma acção efficaz, proporcionando ao sangue os ínateriaes necessários á rápida rcgeirração dos globulòs etiO uilficii problema foi, , í J | lodoutoi ' Rabuteau, qúe--fezkestujjc .relative- . méntll§íl| ferro*| indigitou o meió mais rácio- • nal e efficaz de administrar tão precioso medicamento. Doutqut Rabuteau/reeeberaitt,' o "devido galardão do Instituto de-França. Comprehenrlè®* elle, com efifeitSiser impor- • tantissimo- o poder contar com medicamentes • bem dosados e ao alcance de todos. Num escopo de interesse geral e afim de responder ás differentçs 'nM||sida4çs do enfermo, apre- ST" Jll^i P e r r o Rabuteau sob tres • , fórmaí diversas: ' / vtor^ ^aSafef^prejenta o férrayíob a fórma liquida, tãto útil cqmo agraS | É t e s i d a | | I ^ H : l a n ç a r mão" d e l l e í c o n t r a a dável. Esta exellente preparação é recomchtoíose, S f anemia, a debilidade, o enfraqueci^, mendáda*ás pessoas'delicadas cujas funeções ' m e n t o , a i m p o t ê n c i a , ^ e s t e r i l i d a d e , ã convales-g digestivas carecemSrTrestaj5elecídj.^ OÚ estic e n ç a , assim c o m o o e m p r e g a m n a s moléstias-; muladws tp,ma-se um B b íufiÇ o u depois ; l e n i d a s sob o n o m e d e c o r e s palidas, a c o m da:,çbmida:.rí* p a n h a d a s de froqueza, languidez^falta de appeO XaropSgmPmtor Rabuteau e*Aigtmado tite, - ç a i m ^ i S M l & a g o ás crianças;-,.qu,e sempre o tomam com gôsto í ; nevralgicã^!^ por causado seu ssjbor aroipatiçç eSssucarado j A Ó prqblí» ver a f r ^ X ^ i nisto . Kinfsm, as Gr^qs-S&^ábftteau, pilr.ia» "achar uma propa ração ferruginosa fiu-ilineníe • recobertas de "ássucãr e muito fadeis de tomar. . ssimilavel avizinhando-se da forma sob a qual ' P r e s e n t e m e n t e , t o d o s os m é d i c o s r e c o n h e c e m a A t^M A N"4f C H 1'A li I Z I E S S K . ' ' •"•':: »• v l » 9 A t a s grageajAnão causam v prisão ljí|fentxe, tratamenR ferruginoso do| mais economicos. não etinegrecf dentes ie apresentam in- feféomo todas as ^xcellentes preparaçõe.s'teixi (ÍÓSitestavèl' superioridade sobre todos oè demais sido estas imitadas ou falsificadas. Çortantò^ ,ferrugit(^bs. (jhaftsâmbs deve-se exigir em cada vidro a marca dte fabrita volos leitores para fessas grageas a que um JÀegistrada), pom a madalha do prema? Mònautor deo o uome ti&auaé em <• * ' v. ^ - C h a m - s e & ^ W ^ H ^ d a s iKpliSfDebaixo^ do- ponto 1 '® vistá philanthíojiço, ^ mãòias|;p. em Pariz, no estWhélecimento Clin & a ^dísj d^dHraE de^Fenro Ràbuteau , 14, rua Racine^constituem um avultado serviço prestado ás;. DE. A. k.jjBISAiÍTOs.' . formam, com effeito, um DIGESTIVO C.OMPLETO DORES DO ESTOMAGO - PERDA DE APPETITE I I I I O I I P I P T I C O do Dr. V I A L DE RAJAT, CIILIO. jam UOS.PAÍÀI, ST-SPYRIDON I •^SALHZIRO D«vÁEIA»IRX>lílllS)AÇIl^a^OM AJ^ANDIS MEDALHA i j ^óflgJHB DÉ VA^r™^ l " .. IF.^VlFiçAl^Fjk', L/1 C , PEPSINA, DIASTASE, Os tres fermentos PANCEEATINA, da digestão. A L M AJÍ A C H AFFONSO llarbii'*;po»teiiguda, • cabeileira basta, semblante moreno, physionomia a um tempo velhaca e ^melancólica, olhos rasgados e namoradóres: eis ahi Affonso Daudet. Estreou-se por livros sentimentacs, -onde "a idéa era ainda um pouco frouxa e incerta. '.Mas tratou1 dessas idéas correntès com tanta graça, 'ptíil tanta elegancia « 8 dotarou-se logo o sçu nomé ; das, fileiras vulgares. As Partas d» nièu Moinho, o Petit Chòse efltrá. ram logo em todas as memorias com a familiaridade dos velhos estribilhos que já ouvimos, mas que um artista insigne torna a tocar para nos divertir. O inexperiente musico ádquirio pouco a pouco mais habilidade, e o engenho expandio as azas. No meio da hórrida tempestade dé • 1S70 anno terrivel , publicou elle as* Cartas de uni ausente. O fino Barbey i l Aurevilly/çonta que, n'uma noite dè batalha, em um. palheiro apinhado do feridos'e amputados. um menestrel baixo, firmando a rabeca no hombro aleijado, fez dansar em roda ®-si: todos os manétas "e.!cô.x<is- da ambulanoia. Assim procedeu Affonso Daudet. Dir-se-hia>que' n'esse livro, escripto na ferra patria maculada por pés estrangeiros, quiz elle representarnos uma companhia de.' palhaços a fazerem ttegeitos. n'um cemitério. ' - A guerra passou e o menestrel, empunhando 3. charamela, depois da rebeca, soprou nella árias deliciosas; creou as Mulher as de artistas. fAKIZIENSE. DAUDET. O' vós, cspo.-íitV; 'legitimas curvadas sob o génio ignorado de; grandes .homens de papelão; amantes sobferbas, que apagais 0 talento, toúcándo-o com bonédc algodãoe enroupando-o em chambre da chita-; heroinas áàwdter proof ..sebento; mulheres de poetas. de agua docè, de, journalistas desconhecidos e de romancistas a. toneladas, lêde'esse livro. Ailbnso Daudet cantou as vossas misérias, zombou das vossas" pretenções, e, notando as vossas .dêres, não deixou dé rir-se çtoif-vossos ridículos. Depois,; ó musico 'deuftt mãò a.s serenatas, e compoz! verdadeiros dramas lyrifiõs: Fromom Jeune et Ilisler Ainé e esse j^jue o Odéoti levou a scena neste anno. Nfesses dOus- romances,; Daudet evocou aos nossos ouvidos as iamentaveis tristezas sociaes, quê sobem a 1'ariz das fendam das calçadas e das vidraças rachadas cios éisfcbres, única morada da, infáneiá pobre • abandonada, e. retratou-nos com ioda a naturalidade eS0si. scenas dolorosas. à níelodia foi tão intensamente sincera,. qúe o pmbhco se commoveu, 'e :a academia coroou ao. poeta. Nos , últimos tempos, Affonso Daudet .não toca mais um instrumento isoladó}^ dir-se-hia que disi>òe de unia orchestra completa. Multiplica os rythmos e i cadencias?ora pastoral, òra heróico, enfeitiçando os ouvidos, é entoando , as inais suaves o variadas melodias. Rev .ltas de povos, grandes 'acónteciihfentos ' ALMANACH p o l í t i c o s , famílias r é g i a s e m d e c o m p o s i ç ã o , r u í n a s q u e se a C c u m u l a m n o s E s t a d o s , m o d e r n a s e p o p é a s d a q u é d a d o s reis e d a m i s é r i a d o s governos; eis-ahi o que nos pintam o Nabab e os Reis no exilio. Affonso Daudet contava-nos, um dia, que não tinha visto a Exposição Universal de 1878. E, como todos se admirassem, repetio: "Os ciganos, com os seus modos de tocar rabeca em zig-zag, não me deixaram ver a Exposição." Affonso Daudet é também um sublime cigano litterario, cujas melodias poéticas, cujas saudo- PARIZIENSE. Ul sas endeixas não hõs deixam ver as mediocridades que todos ps dias expõem á venda a sua mercadoria avariada. Foi um desses romanicistas de truz que, ha dias, no dizer de um collega, levou uma nova obra ao director de certa folha pariziènse. — E' bom ò seu romance ? pergunta o director. — Julgue por esta analyse, retorque o imperturbável" novellista: a minha heroina morre suffocada; o amante apunhala-se; o pai morre asphyxiado, e eu, no ultimo capitulo, suicido-me a tiros de revolver! F. de S. A. N. NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE 1878 V I N H O DE C A T I L L O N v de GLYCERINA e QUINA f[ O maia poderozo tonice recons ituinte prescripto nos cazoa de Dores d'estoxnago, Langor. Anemia Diabetis, Consumpção, Febres, Convalescença, Rezultados dos partos, etc. O mesmo vinho com ferro. V I N H O F E R R U G I N O S O D E C A T I L L O N regenerador por excellencia do sangue >obre e descrado. Este vinho faz tolerar o ferro por todos s estomago e nao occ&siona prisão de ventre. PARIS,), r. Foutaine et 2, rue Chaptal. - Em Pernambuco: F r . M . d a S i l v a e C a , e nas príncipe es Pharraacias^, )UN1C0 VINO QUINADO QUEOBTEVEESTAf ltí A r;.\! A X ACM PAKTZIáKS-S. NUMA ROUMESTAN. Um novo romance de Affonso Daudet é sempre uma boa fortuna para todOS. De a elle agora a lume um estupendo estudo cheio de louçania e de observações das mais finas, j»; O seu Numa Roumestan, a estas horas, já está a correr o mundo com a mesma aceitação que os precedentes romances do sympathicõ e originalissimo escriptor. Numa Roumestan é um advogado^ Como advogado, aprendeu' a fac illima arte de mentir conforme os preceitos da rhetorica. Como meridional, nasceu sábendo exagerar tudo, encarecer até as verdades. Quer o acaso que una os seus t destinos ao de uma dama rica, prendada, bem aparentada, que é em tudo e por tudo o contraste daquella natureza de charlatão. O roman e não é mais do que a narração das differenças que existem entre o meridional, brilhante como ò sol, inçpnsf tante como os dias, fementido como as phrases do advogado e afilha do regelado norte, crente, sèsuda, verídica, fiel e resignada. Não é uma analyse moral; é um estudo de physiologia psychologica. E que estudo! e que estylo! e que observação! Não posso resistir ao gosto de citar aqui uma pagina: a pintura do salão de Roumestan no dia em que foi nomeado ministro: "De improviso entrou Roumestan. Pôr entre um borbor.nho de saudações atravessou rapi- damenta a sala, foi-, direito á mulher e beijou-a nas duas faces, antes que Rosalia pudesse escapar a essá. manifestação algum tando incommoda.... Todas as senhoras exclamaram bravo! houvè apertos de mãos, effusões, e depois reinou o silencio, desde que o leader, apoiado ao fogão, começou a dar o boletim resumido do dia. "O' grande golpe estava preparado havia uma semana, as marchas e; contra-marchas, ó- - louco furor da esquerda no momento da. derrota, a victoria delle, a sua subitanea apparição na tribuna, até á toada da sua bella resposta ao Marechal: — „Tudo está nas vossas mãos, Sr. presidente®-, elle notava tudo, detalhava tudo alegremente, é com calor communicativo. Depois, Roumestan tòrnou-se grave, expoz os pesados encargos do ministério: a Universidade para reformar, uma mocidade em pèso a preparar para a -realisação das grandes esperanças — esta allusãò á restauração de Henrique V foi logo comprehendida e victoriada—; mas havia de rodear-se de homens illustrados, havia de appellar para todos os homens de boa vontade e dedicados... "O ministro interrompeu 0 seu discurso para fazer notar que o gabinete compunha-se quasi exclusivament de meridionaes... E, excitado, exclamou: — "Ah! o sul desponta, o sul desponta... Çariz pertence-nos. Estamos se- ALMANACH nhores de tudo. . Cumpre resigíiar*vos, meus senhores. Po!» segunda Vez- os latinos conquistáram ^ G a l l i a !'*• ;;" Ha quem quizesse vêr nesHi romanceai retrato do . Sr. Numa Baragnon, deputado légifimistà conhecido. Affonsi^ Daudet de/stara redondamente que sé enganam. Não quiz pintar um homem, mas retraí.ir o typá de uma raça, a raça meridional,-provéínçãl, de que, elle é des cendente, como EmiJio Zola lambem é. I ' . U t 1 ZI EXfffcK. íjf. ® > ' ' j4,g: I &A.J these de Daudet ./: verdadeira: pela segunda, vez, os Latinos conquistáram a Gallía. ; Os descendente^ dqs; romanos que fundiram Aix (Aqme Sextice), Narbonna (Narbo Martins), e todo o ! sudue^tl'da Gallia, á que se deu o ;tl.ome de Provença. corpqiçâo do nome de Província Romana, tôni' sido verdadeiros dominadores da Krança. Os grandes tribunos d k . França, os seus mais afamados oradores têm sabido daquelas terras ardentes e generosas. Mirabeaii éra meridional; Thíers também, assim como Gambetta. »0 norte .faf I-Vança reprêsenta a 'r.i\» trabalhadora, manufactureira e séria. .O sul-é .habitado por um povo ocioso,, o.viltiviwlor de bom vinho e folgai® E dest-A fusão de dojis sangues n:jsce-.i o Francez, cavailieirciço, dè-s"iémido, económico, enthu siasta, .lieroioo Dom Quicholç,'imie, por vezes., tem todo o bom senso de Sancho Pança. Dôr de Dentes — 4?. gottas Japonezas de Mathey-Cailus (que se vendam em ná Pharmacia Clin et C i 0 14 rua ^<?HK)-calmam instant^ieameh||'í a mais S l e n t a dôr de deites-, e, desi£uindò,/a carie, impedem ,qu!e, tal d$r. se r e i i í ^ S f e e v e m - § e ^ m p t " e g a r a s gottas japonezas I H o.^dfp|e; ; doente" torj i||mente insensivèl7 afim ; de t e r - l | j uma cura definitva. Em r o d a p é cada vidro de gottas Japonezas acha-se uma noticias exiutcati\;;k-, : As Pílulas Mousette calmam . e curam as mais rebeldes afevra|gias, *| Enxaqufla, a Scií AÍTci-pfics I rheumaiismaas agudas é dolorosas que tem resistido a outros tratamentos. As Pílulas Moussette devem-se tomar ante'^ das comidas lio primeiro dia, tomém-se 3 pi!;:Ss: uin.-í pela.manhã aõ almoço, e outra A tardu ao jantar. Se nào sç sen;irem melhoras, dèvem-sê agmár pílulas no segundo diáà 2 peia manhã, j a l m o ç o e 2 ao jantar. Nevralgias. As nevralgias." ião rebeldia por vezes a qualquer tratamento, foram pòr muitos annos assumpto deSonstantes estudos por parte dõ doutor Moussette. Depois de sérios ensaios, e, firmado lios mais recentes trabalhos, o Dr. Moussétte coníseguio compor Pílulas Ãnti-iievralgicas superiores-^ a todas as preparações empregadas até o presente. Cumí|||;nao tomar, .t:*.-iic.-i],,niais de 6 Pílulas Mousette por dia, ç, se sobrevier aiguma diarrhea, 'fc.ap se devem tomar mais de 3 piluias pòr dia'. \, Pe\ e-sé continuar á tomar Pílulas Moussette na dàse de 3, ou 6 por dia até que cessem de todo os soffrimentos. Desconfie-se das contrafacções, e exijam-se; as verdadeiras Pílulas Moussette de Clin & Cia., pharmaçeuticQS..,de Pari/. 1-14, rua de Racine). PHARMACEUTICOS D EI 168-1(55, R I J A a CLASSE DIOS A IN T A N T O I N E , P A B I Z 163-165 , Fabrica a vapor em Moret sur Loing (Seine e Marne) P A P A Í N A TROUETTE-PEREET. (PEPSINA VEGETAL EXTRAHIDA DA CARICA PAPAVA) DOENÇAS DE ESTOMAGO, GÀSTRIBO, GASTRALGIA, GASTRO-INTERITES, DIARRHÉAS CHRONICAS, VOMITOS &. B É é . colher de, sapa depois^de cada refeição. Um copo de \~inho Èórdeaux,, „ „ . tTni copinho de íecòr • „ íMe i a 2 por dia : !**de 2 a 5 Drageas .. Xarope . Vinho.. Elixir... Cachets . 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Eviter avec sotn les contrefaçons et falsifications Eiiger autoar da goulot de chaqoe boateille, la signature en deui couleun • L e Br V I V Í E N e s t 1 ' i n v e n t e u r d u V i n d ' E x t r a i t d e F o i e d e M o r u e Vente en firos: J. BATARD MORINEAU t C", Dropistes, 50, M a de M o r a i , 50, PARIS Détail: Pharmacie, 65, boul d de Strasbourg, Paris et les pnncipales pharmacies de I PRIX : 3 fr. 5 0 LA BOUTEILLB PÍLULAS- 00 ORIENTE PUR do Dr VIVIEN, ANTI-GLUTINOSAS, DEPURATIVAS, ANTI-BILIOSAS Contra o s HUMORES, VENTOSIDADES, VERTIGENS; DÔRES d e ESTOMAGO, BÍLIS, AFFECÇOES DO FIGADO, m á s d i g e s t õ e s , / , ™ ™ de vontre, rheumatismos, asthma e t o d a s as m o l é s t i a s p r o v e n i e n t e s d o s h u m o r e s e v i e i o s do sangue. K 3 » purgantes sempre fofei considstóps com® o meio mais racional para combatter a^ moléstias, obstanS&s, logo que' a S funcçõe^ sofrem o menor embaraço; todos oi medicamentos {que deviaÇJsubtituil-W.^gcomtf Bitters, Amers, etc., nun^produziraití 0: mesmo ;effçit.®nem puderam' faSr lespeaer o antigo metlifldo purgativo. Elles são infelizmente repugnante^ rtomai, e: difficilmente tolerados pelos estomagos| yariás.vezes esquentâo» o corpo, o,:ea'«onando pnsão de Ventre e têm o grave inconveniente de exigir cuidado! esjjíeciáeS o regimen da dieta que enfraquec^S interrupção das oc<ç^õqèr.'É tfesteVsentido que as Peritas do Oriente, ha miiito tem®' conhecidas^ ^ppreciadas pelos medicosà ^pKÍsçntãguma supenondade^éMíeífectivamente, sua primeira qualidade e que íg as pode topiar, continuando a pregn<±er suas occupações, elifc não' • reclamão çuiditdií.sy.-e em vez' de enfraquecerem, impedindo. nutrição, permittem ptló gèntrarib um Regimen fortifiçantij que ajuda" ay supportar o purgante, dando-lhe tanto mais acção, quanto iWafs.*el!e 'c^^bWnCiai:* As ^ Pérolas do Oriente têm além d'isl§<a vantagem de sêr de uso agradavel, não «ocasionando c H i ^ , nem t!«|:ienian<lo«h.corpo C O I I H I Os pulrgàntes com baseSiê resina de -jalapá íoú dè escamonea.";peye-se recorrerlá-'ellas, todas as jrhçs que (íentir-se umá indisposição qualquer, um pêso no estomago, prisão de ventre, más digestõestíquandó-íi"e tiverem pituitas ou a»§tóS^ã^|umc^j;doíjs .le estomago, <Viicas,'.ventosid.idcs;. humores S^utinosos-^etí Ellaá bão excellente depurativoín^J&os de vicio ou acrimonia .db sang u e a destroem 'o^HiSesso âós^ maus humores da bílis. São também o melhor remédio li' para a s a/jectfcs ãe ftgàdi) t ã o p e r i g o s a s q u a n d o f j e : a g g r a v ã o , > p o r m e i o d e u m Uso ' m o d e r a d o e regular, ejlas p o d e m ser intituladas o v e r d a d e i r o r e g u l a d o r d a s a ú d e . Seu uso é facílimo, visto poder-se, escolher a hora e «j^nçíO: f i n a i s «Miróieta,flòhfbrmevjsi -óccupações de cada um; a indisposição Causada pelo purgante é annullada. pela bôa nutrição. Devè-se tonnu-as habitualmente durante a comida nas seguintes doses: . ;.'' Uso como: refresco para destruir a prisão de ventre sem purgar. Para manter a liberdade do ventre, bastará toníar-se. uma pérola cada cjia,' durante' a comida; si èlla não produzir '•effeito depois do; segundo dia, podçMse-hão tomar 2; se 2 não tirem sufficiéntês,ãserá 'j>rjiciso tomar-se 3 nb dia sèguintejaté. obter-se 2'ou '3 dejecções. Depois efeito, produzido, dÀver-se-ha ojitinuar • á, tomar uma sà pérola. E' preciso; parar: logo :que o ventre estiver livre, para recomeçar 'da mesma sorte quando for necessário. ;; ^.W&t como purgativo.; i s pérolas do Oriente devem ser tomadas durante a comida ná h o i a * na refeição que mais convierem, afim de qué~as occupaçjes não sejão interrompidas. Muitás^píss^ás» escolhem ó jantar, para que o effeito tenha, logar na manhã do dia-seguinte. Deve-ÉÍ? tomai as n'um copo de vinho Wn'uma.colher de sôpa. A dosee ' dé 3 ou 3 pérolas conformo as compleições.-. Èmqiiánto o purgante produzir effeito,-devem-se preferir os melhores alimentos, íaes^ como pão, carne de :váçca:;0h de carneiro; o vinho,, (iode sòr púro ou ctim agua; pode^se, tomar como bebida um pouco de agua ássucarada á.^quinta parte:.djjfcognac ou rhum, café com ajua; chá fraçò' ou caldo de carne. Exigir a firma do. I)r. Yiviiw, erii tôrnOidò gargalo de câdo frasco. Deposito central das, especialidades, e em todas as principaes phar macias. cr. B J L T A . E . D , ^ C O E / I I T E J ^ T J - C I A . 50, BOULEVARD de STRASBOURG. PARIZ. A LM A S A C H - Í A B I í r i ' M f f l M O O A 155 • ; Na ( imprensa 1 galhofeira, quer. republicana,, ,'o trajo engraçado dessas _campohe4as aristoquer monarchistaj só," há" ,umá voz para coni craticas, tão aristocráticas, que uma delias;.a demnar os habitOs austeros do présidénte da princeza de Ponte-Corvo, chegou a s&'rainha repubíica." Ainda se não dignou do dar um dá Suécia é Noruega. único baile, nem mesmo nm saráo, Um'póbre Compunha-Sé"o trajo de uma sais^vermelha saráo para fazer' dansar as béllas republicanas., muito curta, bordada de ouro e laminas d é O Monitor. do Sr. Gambette já chegou até a côr; de um corpinho formado de suspensórios priticar a austeridade spartana ,do Sr. Julio vermeUios, bordados 'de ouro, que iam dasaiá Grévy, lembrandó-lhe quèrecebe uma quantia •até"em cima, ,e:, eruzayam-sc .110 peitóíe nas avultada para representação. Os governos, costas-;^ meias 'eram também vermelhas: as l'óje em dia, precisam gasíar muito dinheiro • mangas da camisa longas e com canudinhos^,: para ser populares. Napoleão J dizia: é, finalmente,-um grande véo.ide músselina Dou grapdes ordenados aos maridos, mas é com a condição-de darem -bonitas, toiíettés ás, mulheres. A g está um homem que coniprehcndia o seu tempo! Ao voltar® uma campanha, Napoleão ouvio dizer que os negociantes queixavam® por, n?qv venderem cousa nenhuma. Agastado, exclamou logo: da, índia. •-'" A festa, Celebrada no Klyseu, onde hoje reina 0 Sr. Julio Grévy, teve o rnais bello;êxito, e, ao retirar-se, o imperador perguntou sotto •*'<««' á irinari: — '-Kntãó quanto dinheiro :'ez Çqrrei? esta quadrilha pulas lojas de P « t i z F * S "Seiscentos, mil francos, pelo menos." — 'fS?is sim, espero,'que" continuarão tac-s funeções:. os-trabalhadores nao hao de queixar-sa l f? -j. -7- Então onde tèm a cabeça todas essas da-' , Presentemente,,; a republica precisa testas'. mas, cujoS maridos creei barões, condes e cuques? O-Sr. Emilio Zola disse, um dia, com os seus E, dahi a tres dias, a capital inteira sé íallava ares de pedante: "A republica será naturalista, dé uma quadrilha, que deviá dansar na òik deixará de exístir v „Pois- eu digo que a i córte. Com effeito, uma das irmans de Bona- •a republica terá por si as inulheres, ou então,; parte, Carolina Murat (então- gran-duqueza de adeus! O que a mata é que não ,se compõe Berge, e, mais tarde, rainha de Nápoles) era qúasi èxclusivamentei-(senão de.estadistas sol-, quem organiíava a quadrilha, uma quadrilha teiros. O Sr. Leão Gamb^tta ainda não sei só de senhoras, representándo as calhponezas decidio a casar. A única festa quedcucomdo Tyrot a bailarem, em presença dé um baiio. punha-se; de homens,j e i s mundo feminino ' As; gravuras daquelic tempo conservaram-nos estava representado apenas/pôr algumas d a t ALMANACH sarinas esfalfadas, O Sr. Barthelémy-Saint. Hilaire é soltèiro e só namora textos de Aristóteles. O seu sub-secretario de Estado, o Conde dè Ghoiseul-Praslin, casado com a bella princeza de Beauveau-Craon, frequenta gente muito diversa d â q u e frequentou na mocidade, e não se atreve a dar os seus novos amigos como cavalheiros à sua aristocratica metade. Todos elles vivem livremente, e ainda não ; cultivaram o sexo que dá graças e encanto a um governo. Não é, pois, .para admirar que todos emigrem para as margens dó Mediterrâneo á busca de divertimentos e de temperatura mais propicia. Niça, Cannes, Manton, todos as feiticeiras cidades sentadas ás " margens desse mar latino, eis-ahi onde se encontra presentemente. a vida, folgazan e vàriada. Para tornar ainda mais ameno o passadio çou .agora .-g^atti uma serie do re-iresenrãções,"' Emiie; infelizmonfe- acabaráõ embreviw A cheM*àda da Patti, acompanhada dq Seu^ infallivel Nicolini, alvoroço todci^s,estrangeiros elSgà|i|gj e í ^ i S Í ^ ' , na noite da primeira rcresei u m a concurrencia extraor- : IP 9iÉ8P> .^dijiatiai ràinlfgMe .Wurtemberg^à', ^Jjfella Olga Nfçilaievna, bella a despeito dos A i s 6o davam o|ggèaí ído^ applausos ^® não f a . para megas Adelma p2ti é sempre a^sympathi»e inimitável Adelina dó^tempos que st>i foram, e um rouxinol amestrado,, e M^rouxmóeá|cantam, cantará até a noiíW, I ' , < \ r m a v i o s ^ í e m que mnguçm II ,,,i|,i a idade , ' . Por um triz ficavam®! sem repre.S|lrtaçâo nessa noite. De repente espall PARIZIENSI fazer? Em uia instante o emprezario convocou g f f i j as co&tureijTis^de Monac-c ias ™ vestidó|a,s pressas A's 3 horas . ;-dji tarde o- perigo éstay|;;conjurador a'Patti •tinha u n i > 1 • ' J V - M h l ' . <| i., i"iVii:í i'.| estu:iriti: -mua nuvem de rendas roncando '-(mira nu^eiu de!" sçdsá^àfaiado de .camélias naturaes,73iftínVe um marniuriode • admiraçãd entfe ' í s danjas « E p. Pattf cantou entre continuas oVações. Mas todos notavam que dVntrtí dez artistas ()lte catiíavam a opera de Verdi. nenhum era Italiano, .apezar dp nome ém«, a coméçfÊpela Patti quejéHespínhola, e a terminar por N(§Jlim que i Francez. ; / * * .* UmaoM íôu^s<qne causam maior admiração ffs damas brazileiras com quem aquf converso, é a intrepidez, o Hnodo, i vinllctividade das ! niimdaiias ei-.róiiéas.S|S*bailes,I sará<% ri-presen&çoes* concertos, f ^ à s de toda a especie tloixain-llies bem poucos momentósSára descansarem das f^®sscausada^^8continUás i vigílias Ninguém as pôde oontemplar sem ficai ; sorprendrdo tesas tenras ftelgadas mulheres, : B e um. sôpro (Hg leria abatei, possuem energia èobreâatural quando® trata de divérárçm-se. , n ° i t e a 1 dansar, e^ 'so ste retiram ás 4 horas da madmgadag *pçll manhã, cuidando de novaí'"toilgí^& á tágide fa^enióu 1 íedebem visitas,, e, á noi„te/apparecem em outro baile, tão frescas* tão risonhas, tãe prazeMeiras ' jffmo • na||iy|era 1 QuaTé o sWedo Trágico j que lhe^Sá tanto bnlhp ? domo eque conservam *S>se viço qjMjq^nhuma fadigk'consegue marjàr.? 1 Porque não ser franca? A tio^a vóniade de ^ ^ d á - n f e g s de aíj) pára dansa.r uma noitefl >• • • ue musica; inteira; niastamlwm (espero qiic ncniiutn lionictn j s l n gela confiss® o's r&ú^pl"àa'arte | B .Patti não tinhavipsfe» para o papel da faa-y | f T ° d B ° s , s e j i s hahtg com os cqplpe- ã M a m - n o s fta Í"elizmente'a ^ lentes ve^dQS^Sjvam/êtn um combpíp que p a r c o s MscÃjhbio» descorad&jpara oçnos- J a neve obngára a ' t ^ c a r no «mínho v t o m o ^ S e m b l a n t e s empallidècídiis, ha muitos meios . i ALMANAGH Pour réparer des bacs Firréparàble outrage. Sim, os rostos mais avelludados não hesitam em recorrer, no dia seguinte ao de um-baile, a certas pomadas, a certos liquidos que lhes permittem conservar a reputação já firmada. Em geral as moças solteiras não carecem de taes artifícios. Embora cinjam-se sempre ás modas do dia, devem ter no vestuário a simplicidade que convém á idade. Estréam-se na arena mundana aos 16 annos. Ainda ha pouco tempo, relativamente, um vestido de mussélina branca e uma fita azul compunham a toilette de uma menina solteira. Presentemente essa primitiva singeleza não existe mais, nem no campo. Arranjam-se vestuários, inventam-se ornamentos para realçarlhes os dotes physicos. N'um saráo dado por um Bràzileiro vi, ha poucas semanas, uma rica e esbelta Fluminense com o trajo seguinte : o vestido de crépe branco tinha um revez de tafetá branco, por cima do qual o crépe subia em fórma de fôfos muito estreitos; os fôfos iam até abaixo dos joelhos; por cima uma túnica de crépe, orlada de dous fôfos; o corpinho "todo cheio de prégas, e decotado muito pouco, erri quadrado; as mangas com tres bouillonnés; dous ramalhetes de junquilhos nos hombros. Que linda creatura!. . . Mas não quero deixar de aconselhar alguns vesticlos de verão ás leitoras. Primeiro. que tudo, um vestido que não custa muito caro e que pôde até servir na estação menos quente, para os saráos Íntimos, é o vestido, de granadina preto e de seda. Usa-se com uma grande túnica, um pouco arregaçada em fórma de anquinhas, guarnecida de rendas. A saia deve ser de tafetá preto com pequenos babados, recoberta, até esses babados, de fôfos de granadina. Para o passeio, póde-se , pôr uma romeira redonda de guipure. O vestido não deve>er muito redondo, porém não deve PARIZIENSE. também ter cauda, o que séria erro de estylo n'um: vestuário de verão. Em Portugal e, sobretudo, no Brazil ainda ha carnaval. Aqui, mbrreu o carnaval nas ruas. Se algum ente, de idéas ante-diluvianas, se atreve a mascarar-se, a rapaziada o apupa e obriga-o a refugiar-se em algum botequim ou em, algum baile publico de relê. E' um divertimento reservado á gentalha. Porém, nos salões o carnaval ainda conserva adeptos, e os bailes fanta-r siados ou mascarados ainda estam em voga. N'um desses bailes particulares vi uma menina solteira com um disfarce de bom gosto e barato: era um trajo de camponeza da Bretanha. O vestido é de panno de linho., crú, com orla de velludo preto; o corpinho, do mesmo panno, recoberto com uma couraça de velludo idêntico; avental com debrum de velludo ; touca de musseliná com rendas; cruz de ouro no pescoço. Nada mais fácil e nada mais elegante. Como as Brazileiras têm bonito cabello, podem experimentar o lindo trajó das mulheres de Berna: vestido de cachemira vermelha, com t;res altos .velludos na parte inferior; o corpinho muito ponte-agudo, de velludo preto, bordado com láços vermelhos; uma camisinha de musseliná com preguinhas até aos hombros; no pescoço um collar de velludo preto com bordados de ouro; um avental de velludo preto com laços vermelhos. cobre a dianteira do vestido, e um toucado de setim, com grandes azas de renda preta, completa o vestuário. Para os homens, aconselho o disfarce seguinte, usado por um fidalgo (Mr. de Létorières), no tempo de Luiz XIV, e que é .uma das cousas mais exóticas que tenho visto: casaca de seda. ondeada cor de palha, com canhões de seda auriverde (o Létorière já tinha adivinhado a côr da bandeira brazileira); nos hombros uma agulheta, e como penteado dous tufos de cabello empoado. PARIZINA. ALMANACH l>A RA Z IK.VS K. H n a a m — DE MODAS, Fatiando de modas uma pergunta nos ôccorre: qual a razão por què os homens e as mulheres, sempre em discordância quando se trata de arte, de litteratura ou de politica, estaõ sempre acórdes, como por milagre, para ádoptar, por unanimidade todos os caprichos tyranicos da moda? Inventa-se uma nova fórma, um novo figurino se publica, ninguém protesta; antes pelo contrario cada um rivaliza de actividade para ser o primeiro a usar. a nova' fantasia. O espirito de imitação, o gosto inconstante, a vaidade, a falta de originalidade pessoal, explicam todas as conquistas da moda sobre o rebanho humano. Outr'ora, 0 vestuário era mais variado e menos sugeito, a variações. Cada província da França usava! o seu uniforme, nem mais nem menos do que um regimento. Eram necessários séculos, e ás veses revoluções para o transformar. Hoje a uniformidade existe por toda a parte, e a fixura em parte alguma. Cada estação vê surgir a sua moda que faz promptamente seij pegueno gyro.á volta úo mundo em menos dé 8o dias. Pariz impoem-se a todas as capitaes; e os alfaiates, e as modistas impoeim-se , a Pariz. O vestuário não é mais uma questão de nacionalidade óu de patriotismo; é o cosmopolitismo internacional. Um cidadão americano •que se veste como um homem bem' educado do Boulevard dós Italianos, torna-se quasi francez pela sua. superfície epidermica. Pariz cjvilisa o mundo vestindo-o. Hoje não existem mais refractários. Apenas no interior dos ateliers de artistas alguns excentricos protestam intra-tmuros enfeitando-se comos ourapeis exoticos dos modelos, mas esses'mesmos nãò ousam descer á rua para àrvorar o estandarte da revolta. A calçada pertence a Worth, a Laferrière, aos armasens do Loúvre, e do Bon Marché. Uma. téndencia para o eclectismo manifesta-se actualmente entre os grandes creadçres da modà. Parece terem-se esgotado todos as padrões possíveis. O circulo foi percorrido, recomeça-se de novo. Sob o sol de Paris, e sob as brumas de Londres não existem mais novidades. O vestuário compoem-se de mil' peças tomadas' a todas as épocas. As mulheres tOucam-se com chapéos dé palha d'Italia, com chapéus a directorio, chapelinhos do império, toucas, como as, dá Renascença, capuíetos florentinos; a grande moda n'este moments é o chapéu postilhão ornado dé fitas.' Os collarinhos medicis, os folheados, os golpeados, Os dentados (em forma de ameias) do século XVI, reapparecem nos corpinhos das nossas elegantes contemporâneas, assim como os vestidos sumptuosos das castellans. A luva Luis XIII termina a maâga .curta, e franze-se negligentemente no bráço, do qual se deixa entrevêr a opulenta alvura ém um pequeno espaço deixado propositalmente entre a luva e a manga. Ha uma busca de modas archaicas que nãò estam de modo algum nó estylo da simplicidade republicana. A mulher parece insurgir-se contra as ALMANACH PARIZIENSE. novas instituições restaurando os vestuários do passado. E, àpezar de todo esse talento dispendidp, dè toda essa erudição de trapos que se ostenta, nós procuramos ainda, a expressão do bello no enfeite, a formula do vestuário. Só existem duas maneiras capazes de fazer esquecer os explendorès do nú: ou ajustar o vestido de modo que coincida com todas as bellesas de corpo que elle veste adaptando-se com arté á harmonia das formas; ou empregar cóm profusão b& ricos panejamèntos, e compensar péla opulência, e pela riqueza das , ondulações, pela variedade das linhas, e pelos contornos delicados dos folhos aveludados e RHEUMATISMOS AGUDOS A Solução de Salicylato de fio da do Dr. Clin possue incontestável efficacia nas Affecções rheumatismaes, agudas e chronicas, no Rheumatismo gottoso, nas Dôres articulares e musculares, emfim todas as vezes que se queiram calmar soffrimentos determinados pela diathese rheumatismal. Para obter o desejado effeito é condição ndispensaval ser o Salicylato de soda absolutamente puro, inalteravel. e em dose rigorosamente exacta. A solução do Doutor Clin, sendo de composição sempre idêntica e agradavel ao paladar permitte administrar facil- 159 sedosos o maraviihaso brilho das carnes, o divino arranjo dos musculos, e o modelado dos contornos. A toga antiga, o albernóz árabe, a capa italiana, o manto hespanhol, as túnicas das virgens christans, as magnificências dos Doges, ou a simplicidade das dansarinas, e os vestidos justos do tempo de Henrique IÍ, não ha meio termo! 'Fóra disto a arte não existe. As gravuras quç nós reprodusimos pertencem ao ultimo genero da fantasia, parisiense. Nós as dividimos em tres cathegorias: O Penteado, O Chapéu, t O Vestido. E CHRONICOS, DORES. mente o Salicylato de Soda assim comõ consente que se varie a dose conforme as indi_ cações que se apresentam. Antes de começar o tratementò com a Solução de Salicylato de Soda do Doutor Clin deve-se consultar o medico, o qual indicará a doze que se deve tomar durante o tratamento. A Solução do Doutor Glin toma-se pura oíi: com um pouco de agua, antes' da. comida. Como garantia, deve-se exigir em cada vidro da S o l u t o do Doutor Clin (14 rua Racine, em Pariz) a Marca de Fabrica com a Medalha dò Premio Motityon, ALMANACH N°. 3417. .... Enterrar cabellos mortos entre uma vegelação de cabellos bem vivos, e luxurirantes; associar uma cabelleira de aldeã, cheirando a feno, com uma cabelleira bella, e perfumada, tal é o sonho de todas as elegantes de *bom tom. Os tosquiadores vão fazer sua Colheita nas feiras de S. Brieuc, e de Riom, e entregam aos artistas capillares centenas de PARIZIENSE. kilogrammas de cabellos ruivos, pretos, louros, castanhos, que estes transformam em tranças inglezas/ tupinhões, (?) tour de tete (?), e artifícios proprios para reparar o ultrage dos annos. A cabelleira 3416 e 3417 é um simples Breton (?) com frisados, e ondulações, que assentará de preferencia nas louras e nas ruivas. Al. M A S I f V l I P Á et I 7*1 Tl N S E . B i l c b clíeias der«orpo ,este penteado quadrará • N.. 3245*r,5Íiste' penteíi(lõ a m. Pompadour, sb se,casa dom uma profusão,de •muito bem.í^^Kíspósi^|ftm-'pouco alonpó d"arroz e de brilhantes. Exige, a^m dflèío, gada afina-lhes o talhe. Uma jóia de diamante® jim AereçMHc% são indisum rosto fresfe e ^perfeitamente* tiwfl,' traços* leilpe elegante, nobres, e um portè sataaijo. A's bell^sasum ,®isaveis tparo dorpaf1^ oUra. Compostas de Creosoto e Alcatrão de Hêtre (faia) Preparadas POR PiERRHUGUES. (PtiARMACEUTlCO, PREMIADO P E L A E S C O L A .srPHRIOK DE PHARMACIA D E P A RIS.) A preparação do Creosoto puro fxtrahido do alcatrão de faia'exige grandes cuidadbs*, e apresenta senas'f&ifficuldadéi|| para evitar a formação d|i g e i d o phenico e das matérias pjrrogenadas cuja acção irritante impejie muitali vezes -'If eíiicacia (!o medicamento.. A s Capsulas Weilher appresentãf Isob este1 p o n t o ^ e .jvista umá intelira confiança à pessoa: què i|s applica. CAPSULAS WEILHER. Compostas de Alcatrão puro de Noraèga ( P H <V R \'I A C L U TIC O PREMIADO P E L A ESCOTA SUPERIOR PHARMACIA i)K DE P\RIS.) . A s Capsulas de A l c a t r ã o ; . - ^ ^ ^ a | W e a h e í ; . a p r e s e n t ã o ' a s g a r a n t i a s í de ; purezjae authenticidade procuradas pelas çéÊfoèp as applicão. ^"''Ellas tem par b^se o, alcatrão de .Noruega, importado directamente e não o alcatrão dos Landes. A I. M A \ Ã.( li PAEIZIENSE.I 165 A DIASTASE DO DR. BAUD. Embora sejá a Diastase um dós mais importantes fermentos digestivos para todos os estômagos, ainda não tem sido ella bastante vulgarisàda e applicada. Possue a propiedade absoluta de dissolver e digerir 2,000 vezes o seu peso de féculas e farinhas que constituem tão considerável porção das substancias alimentarias da nossa acostumada nutrição. . por outras palavras, fazendo absorver pelas sementes de agreão uma solução titulada de ferro ou de iodo, 0 Dr. Baud faz com que a germinação opere uma primeira digestão dos medicamentos, os quaes são por elle apresentados, depois disso, sob á fórma de pequenas grageas, de dosagem e emprègo muito commodos para todos; • Ensina-nos a chimica que a saliva, tão abundamente produzida durante a mastigação dò pãp, por exemplo, contém uma substancia particular, cuja funcção consiste em dissolver os feculentos paia transforma-los êm dextrina e glycose, torna-los . líquidos, permittindo dess' arte que se assimilem ao sangue. Essa substancia é a Diastase; Fica então a nossa saliva contendo uma diastase animal idêntica' á da cevada< ou á dé qualquer outro grão sujeito á germinação, e chamada Diastase vegetal. O primeiro résultado .dessa engenhosa' preparação Consiste em remediar ás cruéis e frequentes enfermidades que impedem a digestão dos alimentos mais usuaes. Além disso, facilita a assimilação das substancias mineraes sem fadiga nem para o estomago neih para os intéstinoS, em consequincia da appropriação ôrganica devida á Diastase nellas contida. Com effeito, é aqui 0 caso de lembrar este velhoadágio : ninguém se nutre com o que come ,mas sim com o que digere. Pôde, pois a Diastase supprir á acção da saliva, por veies insufficiente ou altereda pelo máo estado d|Ds. dentes e por outras causas. Firmando-se nesses princípios, ò Dr. Baud foi léyado pélas suas aturadas pésquizas ao estudo e á descoberta dos seus Medicamentos Diastaseados com " base de ferro, deiòdo ôu . de arseniato de ;soda, incorporados', pela germinação, com áksemente de agreão, a quâl, além, das suas virtudes bem conhecidas, dá mais abundante diastase do que a própria cevada; Em summa, o Dr. Baud, (22, rua Drouot, em Pariz) súbstitue pela vida vegetal as manipulações incertas dò laboratorio, e, conforme o dictò de um dos mais celebres lentes da Escola de Medicina' de Pariz, faz tomar ao doente o medicamento, em seu proprio laboratorior além de que tem elle certeza scientifica de que não altera a Diastase pelos meios de extracção geralmente empregados. DR. M. G. DE F. G. 166 A I. M A X A C II FIGURA N°. 3 4 0 6 . P A U1-7,1 B X S K . FIGURA No. 3407. N'. 3266 — 3267. .-' Éstè. arranjo <!o:i;al>eça percoço e sobre o lado direito. Profusão de para áoiviíé a própria simphcidadè. Àdistrité,; flores de larangetra nos cabellos, habilmente uns frisados a ferro largamente tratados, um collocadás nós interstícios, do penteado. Um ou dòus cachos- sobre a testassem afféctaçãoj veu de tulle de seda, posto com arte, envolverá por. detraz, um fhigmm de.íárgâs tranças lassas no, seu tecido tenue e transparente a ílôr e a e entufadas, de onde sahem et» feixes duas inuiher, a innocencia, a mocidade, e á graçá. delicadas- méchas de 'cabello: crespo que se O corpinho deverá ser de setitn brancoperdem sobre as espadoas, e uma teve trança perola com um créspo de crépe liso. A manga que se retorce como uma liana ao longo diòf •com grandes.jbabados. OS TRES FERMENTOS DA DIGESTÃO. A Pàpsina, cujas poderaggSimas virtudes tem sido reconhecidas W l o s f n o s s W ' g r a n d ^ F á c u l t á t i ^ s qiíèia experimentaram: nas afiÉcçreéSão v a r i a d á s ; É | eàtomago,; so póssiie; todavia, unia acção mcompleta nasi ' f u n c ; ^ H d Í | e s t i v á í | í c o m efíeiío, imo serve j i a r á digerir senáa. a cUrhe musculai". ; • E por esse motivo que: um grande numero (le enfermos, embora obtivessem melhofas assignaladas depois de empregal-a, não eons|jhito. Torna-,sç J ;-pois, neçéssario-juntar-lhe os dojs^outros fermeríõs da d i g e s & i iljto*-é a Diasta^e e a Paitcreatin;i afim H ter-s,6 um "m'edicamento'í^pazt.de activar todas as funeções que o estômago defeorganisado negava-ge a desempenhar. A diflicukladc consistia cm rernir sem perigo algUm ejfips tres agentes de sorte ' «M16 a S U a ! n t i m a » i a ç ã o Hão só nãtf l h | P destruísse a respectiva acção, jnas aiiida permittisse aa e ^ m a g o L j | 3 c o b r a r o J I u papel lio desempenho do act<? digestivo . .Çí-aiça^ á çãlfculos ; â ^ t i f i t t g p a pesquizãs conscienciosamente emprehendjdàsje a numerosas expenencias, o Dr. Vlijjgj i>Ê R a j a t , ^t^duaiolo ,jj>ór cojis%gni<3 | | n s t i t u i r um producto, conlcmio ao mesmo tcihjfo os tres fermentos da 'digestão: a; pepsina, digestivo da carne muscular, a P i a s s e , digestivo dos foçulentoS) e a Pancré^tina, •dijjéfevo. dos corpos" gordos. 1 A reunião, methodicamente dosada e scientificâmente combinada, desses tres fer- • mentos da digestão, intimamente unidos com um vinho , generoso, constitue um medicamento poderoso, como dizia com tanta razão Claude Bernard no seu Relatorio á cêrca das funeções digestivas. O precioso Vinho Eupéptico do Dr. V i a l d e . R a j a t com'Pepsina, Diastase e Pancreatina é,, hoje em . dia, receitado por todas as celebridades medicas como sendo o mais activo agente nas numerosissimasaffecções do estomago: fer da de appetite, digestões lentas é làborijtèús, gàstraígias^cardialgiàs, gasÇrodinias, pyrosis, crises dolorosas, eructacões, cawibras^ nevroses especiaesdasvias digestivas, etc. etc. Todas essas desordens do estômago dãc> origem por vezes a outras moléstias graves, t a e s como as suppressoes" ménstruaes nas mulheres, as affecçoes do figado tão frequentes sobretudo nos paizes quentes e, emfim, muitás outras que seria fastidioso enumerar. Portanto^ só se pódem prevenir ou curar taes moléstias, auxiliando ao estomago e tornándo-lhe fácil o trabalho, sem pervertel-o por meio de excitantes de uma acção mòmentanea, mas que em breve não exercem nelle mais nemhuma àcção. Consegue-se tal resiiltado infallivelmente empregando o Vinho Eupéptico ' do Dr. V i a l D E R a j a t . ; É s t e vinho deve ser receitado p recommendado nos casos de debilidadet fraqueza, qnemia, convalescença, ás pessoas de idade, ás crianças debeis e nervosas, e, emfim a todas as pessoas ciljo organismo se acha esgotado ou exhausto, quér por Moléstias, quêf pela natureza do clima. 168 ALMANACH PARIZIENSE. N°., 3406 - Modelo hespanhol, chapelinho que convém ás senhoras de pequena estatura que ostentam seriedade, e gostam, de parecer casadas. As fitas de atar, e as abas, são de •renda crua ; a copa é de palha dourada, e á guarnição que a eérca, de setim amarrotado. Algumas flôres do lado o completam. N°. 3407; O chapéu é o mais bello ornamento da mulher. E'a sua moldura. O mais bello chapéu será sempre aquelle que melhor faça realçar o genero de bellésa e a expressão dé uma physiónomia. Este é de palha escurá, forma ^angot" interpretada, E' necessário um pente, e um chignon para levantal-o atraz. Gomo enfeite releva apenas um ramalhete,> ou uma grinalda de flores. Exclue as rendas, as plumas, e Os veludos. Dispensa, como a simples pastora, os ornamentos alheios. Até aos vinte annos pôde usar-se:,este chapelinho; guarnecido com um crespo estreito, vai a's mil maravilhas. N°. 3409. E' preciso ser menina, um tanto loura e alegre, que goste de coirer nos prados, e brincar nos relvados dos parques, para usar' dignamente este chapéu de joven miss. PHARMACEUTICOS DE I a CLASSE 163-165, R U A D E S A I N T A N T O I N E , 163-165 P A I Í I Z . fabrica a vapor em Moret siir Loing. (Seine e Mame) O DE C A R N E DE VACCA. D I A S T A S E A D A E PHOSPHATADA D E T J t O T ' K T T K - I > 3 C U K K T . Hauba cplljei de s£pa deste pó represènta exàcttaente 6o grammasde ç # i â l l Recommendamósjarticnilarmenté aos Kiirs inedicos o nosso pó de carne diastascada. A addicçâó da lacfma, do pó de lentilhas (Malt lentiUe?) constitue um melhoramento cuja importância não escapará a-ninguém, <• que muito augínenta a fóleránc®: - do medicàmentôi O nosso Pó de Carne de* Vacca vende-se em vidros de í ^ K íoo grammas kilo pelo preço de 2"o francos... PELLICULA IMPERMEAVEL-SINAPISMO HAMILTON. C A T A ? L A S I A IIAMILT QE Panno muellaginoso privilegiado s. g. d. g. dando instantaneamente uma qataplasma tendo todas as vantagens das cataplasme ordmanas de farinha de linhaça, sem ter os' ""seus inconvenientes.'^^ . J?ro< l u c t o s c o m a m a r c a - 1* sol;>a*e a - ' a n c o r a DEPOSITO EM T O D A S AS PHARMACIAS DA FRANÇA E DO ESTRANGEIRO, 18. ÁLMANACH Nv 3410. Tudo isto existe no perfil. Combinou-se oleque com o chapéu d' Auvergne e as excentricidades do Directorio, e surgio o que vêdes: uma cousa que talvez assente bem-em um rostinho original. N°. 3373. Estes trés bébés, que já querem imitar a mamãisinha, são do mais .perfeito PARIZIENSE. comico. E no emtanto -existem alguns assim. Não é só a gravura que o diz. Úm moralista do Instituto escreveu um grosso volume tratando da influencia do vestuário sobre as crianças. Esse senhor, que se traja como ninguém sè traja hoje, procura provar que a innocencia e a candura estam na razão directa do comprimento F I G U R A N°. 3 4 1 0 . das saias, e .na razão inversa dá riqueza do deixa vêr uma margem da saia que se arredonda, vestuário. Seja como fôr, as tres meninas de em pequenas pregas em torno de umas meias vestidinhos curtos não fazem muito má figura. cuidadosamente esticadas.' As amaveis leitoras Seus carricks de panno inglez, de côr amarellada farão a escolha do penteado• duas tranças como a rapoza daEscossia, assentam-lhes admi- cahidas, óu Os - cabellos soltos, ou finalmente ravelmente. Este interessante yèstuario indica uma-só trança presa na extremidade por um. -a cintura com elegencia, e cahindo naturalmente laço de fita larga. P E P T 0 N AS. Se .alguém nosJ*cUssesse, ha bem poucos que, fabrica n ó seu laboratorio, aconselh.mdoannos, que um; homem podia viver algum lhe q u e . t o m a s s t o i o ó g r a m m a s dia e i j tempo nutrinditte de feptomis, com exclusão leite pôr dia. Q u a n d o o e n f o t m o sentiu de- ,qualç[u,9jr. outro alimeijt^ éíjieíto -que en-» • B , melhóras,, a . d o s e J f o i ® / 3 Q e ; é 400 grammas * contraria muitos, incrédulos. Entretanto/ èii d e pêptona.. P o u c o e jfqucdj foi «e restabeletherapeutife moderna realisk íàès-mílágrèsí e; cendo.. Ao c a b o d é ,'ofeé dias, n ã o s g í j á n ã o agóra mesmo, acabo de lêr no "Boletim Geral diminuía o p e s w d Q ^ corpoj'• m a s , - o enfêrmo de Therapeutica módica e chirurgica'', -dos g a n h a v a 45 -grammas d õ j ^ ã í p o r dia. j á p o d i a afamados Doutores ISoucliamat, r.éon LoFo.t Jêr e trabalhar. A s . m e l h o r a s c à i t i n u a S â J a e Potain, uma memoria do erudito pharniaci-ii* H o » ' ® . I p f e m n a d o S m o f # S | s t á g o r d ó í S i S I i tico J)efresne áeérca des»é assumpto. e salvo. Em 1876, o Seiir. (ligou, antigo alumrio-da Ouífís. experiências igualmente maravilhosas Kscola Polytediiiiai de Pariz, lbrmado «111 . -tem sido apresentadas pelo Snr. Defresne ás sciencias, : f o i copteltar. ao sábio. I>r. Potain,-' primeiras corporaçlõgç médicas de Pariz Todas professor de clinica mégfeavem Pariz e médico ellas attestam que'a Peptonk''D'efresne'-^Í & do hospital Necfcer O enfermo sof&ia de fhéur um poder nutritivo intenso, e, pelo seu gôstoi mutismos desd.c ,a iufancia, o, havia' algum Baboroso pôde comparár|6 jcom o succo de tempo,- estava alienado de uma dyspepsia átôni- câme mais .substanciós». O erudito e cqnscienca por insufificiencia de suceo gástrica Havia eio^T' pharmac cmtic-o coriipletoy .os g j f l j tnará-1 1 1 I 1, *' * tendado todos õs curativos, mas debalde.-Esgo- vilhosòs prepawifps fabricand tado e exhausto, tinha chegado a um estado í l r yiçho tSè peptpiia, um chocolate''toin peptona, -I magreza extrema, |^^®àJimentayW.cõmÍ4gua peptoná em |*> <: ém hóstias. e-vinho assuçarado. O Pr.íotain lhe aconselhou Hoje em dia, graças"*iS seis admiraveis ;-:-âSdigestiís «r#jfp^^reparavk-as do seguinte trabalhos, está provado: -'modo: toma vã.£50 grammasfdè. carne magra i j p que as peptonas B n s t i t u e m um_ nutripicada c 250- grarmnas de agua queme: acRri-s ra^*? M g não càrèce d a ! i ç >'ir** J ccntava 10 gntmmas de pancrontina, deixava intestinaes, podendo jp:Empregadas vantajoa digestão i;ontim::ir. durante urna hora numa samente gpira %ompletar a nutrição e pari temperatura moderada, « d e s c a r t e , passando evitar ou atrazar recahSdas nasmolestitfs o todo numa peneira, obtinha imi bóio saboroso. clirõnicaH: , 1 semelhante á (ima farofa dalei)'tilhas. O enfermo •^iffliie, nos casos mais grav"e®a< , fsústentou;se~isjím durante oito! mezes. Passou pódem sjjstentay.e.-conservar o enfermo, qr.ér li;,.: então a alimentar*se com leitfc Kasjfí infeliz- sejam administranlas pela boccay quétlpélo ano. mente, mudou de regionmi sem consultar ao Num temja, como o^niSssà, em quãja/vida médico e tevê uma rccáliida gravissiina. Koi en- 1 social:. a d i t a d a .<(::é levámos V.earretit ^ m s i g o tão que^encontrou-se com-o-Sepr. Defresne.Jiurçerosas • anemias, . dyspépsiãs rebeldes^ phtiEstávamos rio ir.cz de JuH10 .dc 1S77. O calor e v a r iadas moléstias do Jlbomago, -era intenso, e, não obstante, o enfermo tinha frio, e çada dia parecia más perto <1.1 morte. péfitòna- Défresn^Sfenstitue um "veWadeiro O Seflr.HS!ei|esji/;- propoz,igie»-as-pèptonas beneficio feito,, á humanidade. - - - ' Dr. A. 1". :)K ÍJAK v \;.ii<». 7. -. O S K Í i R K I K ) D E l.WIA AMIGA dos bailes: Henriqueta tinha d j ^ j t o jipnos.Te^adorava do mundo, exliausta.peloi bailes elpilás vigihas, - os báilés. Sardos, concertos, tlieatro lyriro. par- engoniasse à-wiru'v"' * tidas. era esse o se:r íiáo^iuotidiar.o ou nocPor muito .tempo, segredeira como turno, para melhor dizer Antes de frçaupntar .guiõ, occultapme a socidade^quando amda tya uma humítdé «trpren^^fem flagrante Henriqueta havia violeta recôndita no' lar d o m e s t i c o , a co- descoberto -a varinha dt:^'.õpdlo. • "1'odiis" osnhecêra magra,fran/ina,aiH'niic:í,;i;illid;í. Agóra. dlãs,:.na,so;bremeza,,a nossa Henriqueta sáboreáno seu camarote «!e primeira otdcni do tht:.nro va _i i j . 11 ate meio. cálix de vir.hoCdc de 1V(Jro II, dir-s|?|ia uma .'Diana' caçadora, Maileira cym pçptoílf I>W|(:sne. i':iréce '.'1:11,: de faces róseas,'^egre,,nutnda, a vender saúde I o. tal vinho é. o . mais maravilhosa,-agente para Como conciliar *ep'a otlr.^íH^ç/iii.apparcnte1^ ; Reparar*' 'm^M^MÊc irrtp:irá~'ej Como explicar que, rfflSíièio do" borbonnho HBS^HHBB 1 1 . '^ A DIGESTÃO. Embora pareçam muito diversos os nossos próprio pão que, na apparencia, parece comalimentos, pódem, comtudo, ser classificados posto sobretudo de fécula, contém uma grande em tres grandes ordens: corpos gordos/ fecu- quantid ade de uma substancia analoga ás carnes lentos e carnes. A cada uma dessas classes de (o glúten) e um pouco de corpos gordos; o alimentos corresponde no nosso organismo um mesmo se dá com os vegetaès que nos servem fermento especial, proprio para digeril-os, isto de alimento. Só as proporções é que variam. é, para pôl-os em estado de serem absorEssa complicação na natureza das substancias vidos, e, mais tarde, transformados ém matéria alimentícias reproduz-se nos effeitos proprios organisada e -viva. aos tres fermentos digestivos. Esses tres fermentos eupepticos são: a PanA saliva, isto é a diastase que serve especialcreatina para os corpos gordos; a Diastase mente para a digestão dos feculentos, começa para os feculentos, e a Pepsina para as matérias logo um trabalho. de dissolução que facilita azotadas ou para as substancias albuminóides, mais tarde a acção do sucço gástrico e do isto é, para as carnes. succo pancreaticó. A pepsina não é sem inA pancreatina é secretada por uma glandula fluencia sobre as féculas, e a pancreatina não particular chamada pancreas, cujas funcções só emulciona as gorduras, mas remata a digestão ignoradas outr'ora foram reveladas pelos no- das carnes e dos feculentos que escaparam. á táveis trabalhos do illustre physiologista Claude acção da Diastase e da Pepsina. Bernard. A diastase é fornecida pelas glandulas Em summa, alimentação e digestão formam salivarias, e a pepsina, pelo estomágo. um todo complexo, e quando, em consequência Eis-ahi o conjuncto dos factos; na natureza, de uma perversão das. funcções digestivas, porém, não se passam as cousas dè um modo o homem é obrigado a pedir emprestados a tão simples. Primeiro que tudo, é para notar outros entes ós elementos que lhe faltam para que todos os nossos alimentos são complexos, consummar o acto indispensável da digestão,, e que iiemhum delles pôde ser classificado de é racionai reunil-os todos juntos para chegar lira m odo absoluto em. uma dessas tres ordens: seguramente ao fim desejado. a carne, por mais magra que seja, contém Essas considerações conduziram um distincto sempre alguma gordura; se. a clara de ovo, pharmaceutico de Pariz a preparar um medique entra na terceira categoria, compoem-se camento que contém os tres fermentos eupepquasi exclusivamente de albumina, a gemma ticos sob , umafórma agradavel, conservando contém uma grande quantidade de oleo; o a esses preciosos agentes da Digestão a sua mesmo acontece com o leite, alimento completo efficacia. que confém um corpo gordo (a manteiga), um Esse medicamento, verdadeiram eute scientielemento analogo aos feculentos (o assucar), fico, é o Elixir eupeptico Tisy. e diversas substancias semelhantes ás Carnes, D r . A L B E R T O DA COSTA R E G O . cujo conjuncto fórma a caseina ou queijo. O F O R Ç A E SAÚDE. Força e saúde, eis-ahi os mais preciosos detodos os bens, mais preciosos até que a fortuna. Ser forte, significa ser capaz de resistir aos numerosos influxos que geram moléstias. Sem " força, não ha saúde, e> sem saúde, não ha felicidade. Em todos os tempos, procuraram os médicos os meios mais adequados afim de restitúirem a saúde e a força aos organismos debilitados. Entre os agentes a que recorreram, cumpre apontar em primeira linha o phosphâto;de cal. E elle, com effeito, um dos mais importantes elementos do corpo humano; entra,, como elemento principal, na constituição dos ossos, e encontra-se em todos os liquidos da economia, especialmente no sangue. Os tecidos em via de formação são os que mais encerram-n-o. . Privados de phosphato de cal, plantas e animaes definham e morrem, e, com muita razão, attribue-se a debilidade das crianças que moram nas grandes cidades á insuffici encia do phosphato de cal que absorvem. G Senr. Baudon, casando num vinhóespecial o phosphato de cal, naturalmente solúvel, com o. antimonio, prestou um relevante serviço aos médicos e enfermos. Composto. desse modo, o vinho de Baudon é um restaurador de alto valor e um poderoso regenerador do sangue; é igualmente um reconstituinte de primeira ordem, cujo emprêgo combate com vantagem as moléstias que resultam da fraqueza da constituição, que previne muitas delias e' assim realisa o programma: Força e saúde. . Durante a gravidez, além de favore,cer a alimentação da mãi, proporciona-lhe as matérias neçessarias para o desenvolvimento da creança. Durante a' amamentação, desenvolve o appetite da ama, sustenta-a e augmenta a riqueza do leite. Receitanj-no coni êxito éxcellente ás creanças pàllidas, franzinas e lymphaticas. O seu emprêgo favorece a evolução dos dentes, combate o rachitismo, impede o desvio das fórmas, dissipa o empacho das glandulas e activa a ciçatrisação das ulceras escrofulosas, moléstias que, as mais cias vezes, são o prenuncio da tísica. E' ; um alimento necessário aos rapazes que ainda' não completaram o- crescimento e não attingirám o seu completo desenvolvimento." Qjianto á tísica pulmonar, flagello que faz tantas victimas, tem sido debellàda victoriosarmente pelo vinho .dec Baudon. Numerosas experiencias feitas nos hospitaes de Pariz e de Niça demonstram-lhe a efficacia. Combate à congestão dos orgãos respiratórios, excita a nutrição, diminue os suores e a expectoração é faz desapparecer a diarrhéa. Á acção que exerce nasfiincções digestivas, favorecendo a absorpção dos alimentos, excitando o appetite, torna-o util na anemia, nà chlorosis e nas dyspepsias. Emfim, os homens idosos encontrarão no. vinho de Baudon úm poderoso remedio para curar os catarrhos chronicos dos bronchios, a. gotta, e que dissolve os tophos..] |Oppondo-Sè ao amollecimento senil dos ossos, previne as fracturas, tão frequentes nas pessoas de idade avançada. Cumpre accrescentar que o vinho de Baudon tem um gôsto agradavel, e portanto pôde ser receitado facilmente para às crianças, dó mesmo í modo que todos o tomam com prazer. PASTAS DE ALGODÃO IODADO ADAM. REVULSIVO IODADO APERFEIÇOADO, Preparadas por Pierrhugues. (PhaRMACEOTICO PREMIADO p h a r m a c I a pfa.A d e ESCOLA SMUíRIOK d e Pariz.) A s pastas de algodão iodado A d a m possuem hoje a confiança de todos : os médicos pára o tratamento d a s affecções em que uma revulsão p r o m p t a j efletgJca' e durável e aconselhada. Dispostas em lamina®,"finas e delgadas, isoladas da evaporação exterior e do contacto das vestimeMas'por- uma f o l h a de g u t t a percha ligada ao tecido, ellas são ; de um emprego . tão simplês como-óSfsinapismosti em follias. CIGARROS PEITORAES DE J. SCHAEDELIN, Fumigador antiasthmatico, PREPARADOS PAR J, SCHAEDELIN, PHAEMACEUTICO. H a muito tempo, os nossos mais celebres médicos aconselha» o emprego . dps cigarros mediçinaes no tratamento das vias respiratórias,Se o uso deste medicamento tende a se . getteralisar cada véz mais, N á s julgamos satisfazer ás necessidades d o ^ doentes atacados d'asthma, c a t a r r l m , opprcssòcs, etc. etc..' preparando os cigarros;fp?itoraes que, debaixo de um pequeno volume, contém quantidade ncccssaria de plantas para obter-sè . u m curativo certo nas tosses 5 ' violentas, desgraçadamente muito frequentes nessas enfermidades. Estes cigarros achão-se em u m a bonita . carteirinha e estamos «convencidos que serão, muito apreciados pelas pessoas que os empregarem. A' VENDA POR ATACADO: H. ADAM ET PRÈVOT. — DROGUISTAS. 32, Bw Saini Fael. — Pauis, N". 2 511. adas com fundos de garrafa, escabellos de pau esculpido, mesas de nogueira quadradas, grandes canecas d'estanho itopalhas, sobre as. piás, rSzás de lousa; e uma duáã de estudantes levados da breca embebendo os fios de|; suas cabellciras nos potes de cerveja, e destacando seus vultos em uma auréola de fumaça, 'N\ 25-1 r;- Imaginai um botequim, estylo dá de cachimbos; e vós tereis um. local, euma s S idade média,: êom vidíáças de côres,intermei- ciedade dignos dé receber esta ideàl apparição. W X . 3069. 3068. Grande Jaquotta dé largos pannos com brandbourgs, e canhões dé veludo; ornado do. sutache. Este Rhein grave é do. raiais refinado matt gosto germânico, mas usarse.Uma mulher que tiver uma estatura de tambor^-, mór -poderá ensaiar este uniformei A I . MA N A ( I I A menos que não deis a preferencia ao jardinzinho virginal da Margasida do Ka listo. com Nillson nos platibandas. Nos temqos ''êftív; que ainda se sonhava 11a Allemanha, quando a fumaça da polvora ainda não havia dissipadoffl substituído as nebulosas1 <Ja vafca poesia,, existiam ahi d'èsses fantasfhas errando- em todas as imaginações. Todas 'as mulheres trasiam a camisinha branca,gB aí gollasinha.de musselinay corpinho fino, gradeado, manais/estreitas çõm tufos golpeados, •vúóie apanhado: pela chatelaine de couro, e vasquinc curta. Todas as mulheres eram louras,: •e ídéaes. Com os braços cahidos, e as; mãos <riisada.s seguravam a ponta do suas' tranças languidas g|| enamoradas.- Sêíis olhares, haviam PABIZIENSE. 179 bebido o azul do ceú ; ainda existe no .mundo alguma Gretchen esquecida, poderá revestirfesse. trajo de outros tempos. N*. 2738-. Este costume de praia diflere sensivelmente do das . naiàdes. ^complicadíssimo. Primeiramente, "uma saia dé volantes de pjissés emmoldurando uma quantidade de rendas intercaladas; depois, por cima d'isto, um páíi nejamento formando um jraff alongado e bastante";* comprido,-/ e por diante um aveníal de iiías, -terminado e apanhãdd'|or uma tivela. Uma Bertha de rendas se dfflsaisòbreo corpinho. A manga curta termina'ernfórma- de funil invèr-tifj^ A spmbrinha-stick, :é .0 chapéu de camponezsísão de rigor. Com tudo isto póde-se ir sem mêdo pescar camarões. ESTABELECIMENTO I , l â fA l i » 50. — l O H H â l J Boulevard de Strasbourg. — D R O G A R I A - PRODIJCTOS ESPECIALIDADES Cu. PARIZ. 0 1 MÍMICOS PHARMACEUTICAS Artigos de Pharmacia B n d e r e ç o l i AT o M m 1 « , s Â. o . p a r a T o l c g r a m m a s : A R I ) , M O I I I X E A (r. P A R I Z . A í ÁLBUM «UM.ftí; LITTERARIO E ARTÍSTICO skc; on d o 18 8 a. n n o 3. !Çet almomack:ét destine Âjftre- igdé- aux frmapaux Journaux du Brésil, du Portugalet des Colonies portugaíses qui Vãs. donnent en ]prime à lisura abonnés. • Uédiiion dê plus grand eticoké àtieVêlui de réditioti •ãè 1882. " tiragé de ioooo_ eicemplaires de Vanne£.'précédénte w étépofté pour 1883. á 1 sooo extmplaires: malgré 'cette aúgmentation, ce tírage se trouve enUirement épuisé, par lesdemcmdis0au d'Aotit, êpoqueà laquàlenous mettons sous presse. VAlmanach Parisiense pour 1884 parãiftr^comme cette annéc le 1 Septembre 1883. |y, . H dura im tirage'justifté'de à 25000 exemplai?**, pour-Ía premiire édition. Touehés de PatCueileinpresséímeclequelrtOUsfé pondants ont bien ,voulu honorer notre pubdicatíon, nous nous faisons un .devoir de recueillir potir notrè.èdition de 1884 les meilleiirs ccrits de nos auteurs les plus distingues.' . Nous pouvons dis:à présent assurer à ms lemtirsque lã camposition de l'Editio.H de 1884 sera Vobjet de nos plus grands soins. Ellèf^krá comnie precedemmeni imprtmée surbeau paphr, ittMstgeim de 50 gravares choiaies parmi les grandes célébrités de notre époque-, dé 20 grayures de mories, coiffures, confections/íbroderies, ouvrages dè Dames-í/c. etc.\ ornée de plusieurs tm rceaux de musique píêdits, pour piano, 'de nos plus qrands maítres. ; . Enfin, nous rémiissons tous nos efforts pour rendre notre ouvrage anssi _iitile qu'agri'ab/e afin_ //c lni assurer ' la preMière ptíá au Sein de la famille. t. r P o l f tous B renseignements, on est prie 'de*Ss'adresser:'ã> J. DE SANTA-AKNA NERY, 8 Rue Nouvelle, PARIS. Monsieur MOLÉSTIAS NERVOSAS, O SEU T R A T A M E N T O . O Bromureto de Camphora, introduzido voráveis á deglutição, essas Capsulas disfarná medicina franceza pelo sábio Dr. Clin, çam o medicamento e o dissimulam de tai laureado da Faculdade de Medicina de Pa- sorte que as pessoas mais delicadas podem Tiz, e distincto com o „premio Montyon,'' tómal-as Com facilidade, e sem a mais leve está prestando todos os dias assignalados ser- repugnancia. As Capsulas de Bromureto de Camphora doviços no tratamento das moléstias nervosas em geral, e em certas affecções dò. coração e das Doutor Clin devem-se tomar logo antes da comida. Comece-se pòr tomar 3 Capsulas por vias respiratórias. Graças a innumeros estudos realisados nos dia: uma pela manhã, uma ão almoço, e uma á tarde ao jantar. Ao cabo de dois dias, se hospitaes de Paris pelós mais hábeis profissionais, pôde-se vêr quaes os maravilhosos effei- fôr necessário, tome-se mais uma Capsula por tos produzidos pelo Bromureto de Camphora dia, até se tomarem 6 em 24 horas: isto ér 2 Capsulas a. cada uma das comidas. Em> do Doutor ClixLy quando administrado de um modo adequado nas modéstias seguintes: todos os casos será bom, para determinar asAsthma, Affeições do coração e das vias res- doses, seguir os conselhos de um medico. As Grageas do Dr. Clin contém cada uma piratórias, Tosse nervosa, Espasmos, Coqueluche, i o centigrammas de Bromureto de CamphoraInsomnia, Epilepsia, Hysteria, Palpitações nerEm todas ellas, o medicamenta acha-se covosas, Dansa de Saint-Guy, Paralysia àgitante, berto com uma ligeira camada de assucar que Nevroses em geral e Perturbações nervosas causada por estudos excessivos, Moléstias Cere- lhes assegura a conservação. braes ou mentaes, Deliriúm treinens, Convulsões, As Grageas do doutor Clin convém, sobreVertigens, JDôres de cabeça, Atordoamentos, tudo, para as crianças e pessoas que devem Hallucinações, Moléstia* da bexiga e das vias empregar 6 Bromureto de Camphora em dose urinarias, é nas Excitações de qualquer natureza. pequena. Em summa, o Bromureto de Camphora do As Capsulas e Grageas do doutor Clin derdoutor Clin emprega-se com feliz êxito todas retem-se em muito- pouco tempo no estomogor as vezès que se deseja exercer uma Acção ,e as pessoas mais delicadas supportam-n-assedativa e calmante em todo o systema nervoso. com facilidade. •."* Como o Bromureto de Champhora tem um O conselho Medico de Saúde ' de S. Peterscheiro especial e um gôsto poucò agradavel, burgo autorisou a importação para a Rússia do tornava-se indispensável tanto para os médicos Bromureto de Camphora do doutor Clin, como corno para os enfermos depàrar com um sendo um medicamento de utilidade pública. meio fácil de administar esse medicamento. Todos os bons Pharmaceuticos e DroguistasO sábio Doutor Clin teve a engenhosa ideia tem â venda as Capsutas e Grageas de doutor de preparar Capsulas e Grageas que preenchem Clin, Mas é preciso tomar cuidado com as todas as Condições requiridas para o emprego falsificações e contrafacções e, para ter as verdo Bromureto de Camphora. dadeiras capsulas e Grageas do Dr. Clin, exijaCada uma das, Capsulas do Dr. Clin con- se em cada vidro a Marca de Fabrica (registém .20 centigrammas de Bromureto de Cam- trada) com a assignatura de Clin & Cie e phora puro. Compostas de um ligeiro envo- com a medalha do Premio Montyon. uçro de glúten, de fórma ovoide, muito fa- APPROVADO PELO JUNTA DÊ HIGIENE d.é R i o d e » Aperitivo, Janeiro. ELIXIR-vmoso Corrôporante e Febrífugo. — — Tendo por base u m vinho generoso, o verdadeiro Q n i n a - X _ i a r o c h e reprensenta a totalidade dos principios das t r e s q u i n a s ; eis porque sua efficacia está hoje e m dia provada, contra AS AFFECÇÕES DE ESTOMAGO, ANEMIA, u, . FALTA DE FORÇAS, CONSEQUÊNCIAS DE FEBRES, etc. DIASTASE do D* V . B A U D Sob a forma de grãos dosadas com muito cuidado, o A r s e n i a t o de Soda i combinado com a D i a s t a s e pela germinação, é recommendado contra as nèvrõses, emagrecimentos, a feçcôes du pelle, rachitismo, asthma, atonia, pallidez, etc. 22, rU.e Drouot, 2 2 Paris 'V^ASSIMILABLf 1 do Dr V. B A U D . Mais resolutivo e tambcm mais depurador do que o oleo è e figadode bacalhao: o I o d o c o m D i a s t a s e em grSoa tomaSsè facilmente, e é efflcaz -captra a escrófula, as papeiras, as ulceras, tumores, as ' moléstias dos ossos[, eJMsBjfl 22, r u e D r o u o t TParis. EM TODAS AS PHARMACIAS DO MUNDO. PÍLULAS BO Dr. MOUSETTE, As nevralgias tão dolorosas e tão rebeldes por vezes a qualquer tratamento foram, durante muitos ' annos, o assumpto de constantes estudos por parte do Doutor MOUSSETTE. Depois das ensaios os mais Sérios, auxiliado pelos mais recentes trabalhos scientificos, o Doutor MOUSSETTE conSeguio compor Pílulas Antihevralgicas superiores a todas as preparações empregadas até p presenteAs Pilulas Moussette calmam e curam as Navralgiâé mais rebeldes, a Enxaqueca^ a Sciatica, as Affecções rlieumatismaes agudas e dolorosas que tem resistido a outros tratamentos. Às Pilulas Moussette devem-se tomar antes da comida. No primeiro dia, tomem-se 3 pilulas; uma pela manhã, uma ao almoço e outra à. tarde, ao jantar. Se não se sentir nemhum allivio, devem-se tomar 6 pilulas nò segundo dia: 2 pela Manhã, 2 ao almoço, e 2 ao jantar. Cumpre não tomar nunca mais de 6 Pilulas Moussette por dia, e, se sobrevier alguma diarrhea, tomem-se sò 3 pilulas como no primeiro dia. Deve-se continuar o emprego .das Pílulas Moussette na dose de 3 a 6 por dia até desappare" cerem de todo os soffrimentos. " Desconfiar das contrafacções e exigir as verdadeiras Pilulas Moussette de CLIN et Cie, de Pariz. SOLUÇÃO D E S.A L I C Y I j A IXÍ I > E S O D A DO DOUTER CLIN, ' Laureado da Faculdade de Medicina de Pariz (Premio Montyon). JtfWmatismos agudos e filftronicos, Dores. A solução de Salicylato de Soda do DOUTOR CLIN possue incontestável efficacia contra as Affecções Rheumatismaes, agudas e Chronicas, contra o Á'heumatismo G oitos o, as Dores Articulares e Musculares, e é utilíssimo todas as vezes , que se queiram calmar.soffirimentos determinados pela diathese rheumatismal. • Para obter os bons effeitos que sempre deve produzir o Salicylato de Soda é condição indispensável o ter-se vim medicamento puro, inalterável, e em dose rigorosamente exacta. A Solução do DOUTOR CLIN, sendò^de composição sempre idêntica e de um gôsto agradavel, perniitte administrar facimiente o Salicylato de Soda, e-variar a dose confcrme as indicações que sé apresentam. Antes de principiar o tratamento com a Solução do DOUTOR. CLIN, deve-se consultar o médico, que indicará as doses necessárias para o tratamento* Tome-se a Solução do DOUTOR CLIN, quér pura, quér num pouco de agua, 110 momento da comida. •• ' Tem-se toda a garantia exigindo em cada vidro de Solução do DOUTOR CLIN a Marca de Fabrica com a Medalha do Premion Montyon. DÒR DE DENTES As | GOTTAS JAPONEZAS DE MATBEY-CAYLUS calmam instantaneamente a mais violenta dôr de dentes, e impedem que torne a apparecer, visto destruírem a carie. 1 j .Devem-se empregar as * GOTTAS JAFOKEZ.AS até o dente doente tornar-se de todo insensível, afim de que.a cura seja. completa. Hg Gada.vídrò de G O T T A S J A P O N E Z A S tem urra noticia explicativa. CLIN E C'\ 1 4 , RUE R A C I N E , 1 4 B P A R I Z . Typographia de Binger Irmãos, Amstérdam.