CTEEP – COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA CNPJ/MF 02.998.611/0001-04 NIRE 3530017057-1 / CVM nº 18376 Companhia Aberta de Capital Autorizado MANUAL DA ADMINISTRAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 1º. DE ABRIL DE 2013 O presente manual (“Manual”) tem por objetivo prestar esclarecimentos e orientações de voto aos Senhores Acionistas acerca das deliberações a serem tomadas na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (“CTEEP”) a ser realizada no 1º. de abril de 2013, às 10:00 horas na sede social da CTEEP, localizada na cidade e Estado de São Paulo, na Rua Casa do Ator 1.155, 9º. andar, Vila Olímpia, CEP 04546-004 (“Assembleia Geral”), a qual se encontra discriminada e detalhada no presente documento. Este Manual foi elaborado pela Administração da CTEEP com o objetivo de prestar esclarecimentos e orientações aos Senhores Acionistas, bem como submeter à sua apreciação, de acordo com as determinações legais e estatutárias, a proposta da Administração abaixo destacada. O presente documento poderá ser atualizado caso haja qualquer complementação ou modificação nas informações e na proposta da Administração aqui contidas. As atualizações serão sempre devidamente divulgadas por meio de Comunicado ao Mercado a ser disponibilizado no site da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) via Sistema IPE. 1. Informações Gerais De modo a facilitar os procedimentos para a Assembleia Geral os acionistas deverão apresentar na sede da CTEEP, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência da Assembleia Geral, além do documento de identidade ou atos societários pertinentes que comprovem a representação legal, conforme o caso: (i) comprovante de titularidade de ações de emissão da CTEEP expedido pela instituição depositária ou custodiante, no máximo 5 (cinco) dias antes da data de realização da Assembleia Geral; e (ii) no caso de acionistas pessoa jurídica, deverão igualmente ser apresentados os documentos de representação pertinentes. Os acionistas poderão ser representados na Assembleia Geral por procurador constituído nos termos do § 1º do artigo 126 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, por instrumento público ou instrumento particular com firma reconhecida, desde que o respectivo instrumento de mandato tenha sido depositado na sede da CTEEP, juntamente com os demais documentos acima mencionados, com no mínimo 2 (dois) dias úteis antes da data da realização da Assembleia Geral. Caso o instrumento de mandato e os documentos societários estejam em língua estrangeira, os referidos documentos deverão ser traduzidos para o português, notarizados e consularizados. Em conformidade com o disposto na Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 1 todos os documentos pertinentes à ordem do dia, a serem analisados ou discutidos na Assembleia Geral já se encontram disponíveis aos acionistas na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), na CVM (www.cvm.gov.br) através do Sistema IPE, no website de relações com investidores da CTEEP (www.cteep.com.br/ri) e em sua sede social. 2. Instruções A CTEEP examinará a procuração e os documentos comprobatórios de representação e, se não puder validar a representação com base nos documentos recebidos, não entregará a procuração para o procurador designado acima. Juntamente com a procuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que não estiver assinando a procuração em seu próprio nome deverá enviar documentos comprobatórios dos poderes do signatário para representá-lo. O endereço para o qual estes documentos devem ser enviados é: CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista Rua Casa do Ator 1.155, 9º andar, Vila Olímpia São Paulo, SP, CEP 04546-004 A/C: Gerência de Relações com Investidores A Administração recomenda que os Senhores Acionistas antecipem o envio de cópia da procuração e dos documentos de comprovação da qualidade de acionista e de representação, remetendo tais documentos via fac-símile para o número +55 11 [31387048], em atenção à Gerência de Relações com Investidores, ou por e-mail para [[email protected]]. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 2 SUMÁRIO 1- Edital de Convocação AGOE/ Aviso aos Acionistas..........................................4 2- Proposta da Administração sobre a Destinação do Lucro Líquido de 2011 e a Distribuição dos Dividendos........................................................................6 3- Eleição dos Membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes..........................7 4- Eleição dos Membros do Conselho de Administração......................................13 5- Proposta de Remuneração dos Membros da Administração.............................19 6- Proposta de Remuneração dos Membros do Conselho Fiscal............................20 7- Aprovação do Aumento de Capital Social Autorizado......................................21 8- Aprovação do Aumento de Capital Social Integralizado...................................22 9- Reforma do artigo 4º. e do caput do artigo 5º. do Estatuto Social...................23 10- Consolidação do Estatuto Social..................................................................36 11-ANEXO A - Formulário de Referência: Item 10 – Comentários dos Diretores.....37 12-ANEXO B - Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/2009.................................88 13-ANEXO C - Informações do ANEXO 14 à Instrução CVM nº481/2009.................93 14-ANEXO D – Formulário de Referência – Item 13 - Remuneração.......................98 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 3 1) Edital de Convocação CTEEP - COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA COMPANHIA ABERTA CNPJ 02.998.611/0001- 04 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam os Senhores Acionistas da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (“Companhia”) convocados para, na forma do disposto no artigo 13 do Estatuto Social, reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, a ser realizada no dia 1º. de abril de 2013, às 10:00 horas, em sua sede social, situada na Rua Casa do Ator no. 1.155, 9º andar, Vila Olímpia, São Paulo - SP, a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Exame e deliberação sobre o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Parecer do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012. 2) Deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dos dividendos. 3) Eleição dos membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes. 4) Eleição dos membros do Conselho de Administração. 5) Fixação do montante anual global da remuneração e demais vantagens dos administradores da Companhia. 6) Aprovação do montante anual global da remuneração dos membros do Conselho Fiscal, nos termos do artigo 162 da Lei 6.404/76. 7) Aprovação do aumento do Capital Social Autorizado. 8) Aprovação do aumento do Capital Social Integralizado da Companhia. 9) Reforma do Artigo 4º. e do caput do Artigo 5º. do Estatuto Social. 10) Aprovação da consolidação do Estatuto Social. Atendendo ao disposto na Instrução CVM nº 481/09, informamos que para a adoção do processo de voto múltiplo será necessário o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) de participação no capital votante. Os acionistas poderão ser representados na Assembleia Geral por procurador constituído nos termos do § 1º do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, por instrumento público ou instrumento particular com firma reconhecida, desde que o respectivo instrumento de mandato tenha sido depositado na sede da sociedade, juntamente com os demais documentos previstos neste artigo, com no mínimo 2 (dois) dias úteis antes da data da realização da Assembleia Geral. Os documentos pertinentes às matérias a serem apreciadas nas Assembleias Gerais encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da Companhia, nas redes mundiais de computadores da Companhia (http://www.cteep.com.br/ri) e da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. São Paulo, 13 de abril de 2013 Luis Fernando Alarcón Mantilla Presidente do Conselho de Administração CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 4 1- AVISO AOS ACIONISTAS A CTEEP - COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA, comunica aos seus acionistas, que adicionalmente à publicação dos documentos referidos nos incisos I, II e III do Art. 133 da Lei nº 6.404/76, encontram-se à sua disposição na sede da Companhia e eletronicamente nos sites da CVM Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br), da BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br) e de Relações com Investidores da Companhia (www.cteep.com.br/ri), os documentos e informações referidos no artigo 133 da Lei nº 6.404/76 e nas Instruções CVM nº 480/09 e 481/09. São Paulo, 01 de março de 2013. Reynaldo Passanezi Filho Diretor Financeiro e de Relações com Investidores CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 5 2) Proposta da Administração sobre a Destinação do Lucro Líquido de 2012 e a Distribuição dos Dividendos no exercício social de 2012 Senhores Acionistas, A Administração da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista S.A. (“Companhia”) propõe que a destinação do Lucro Líquido do exercício de 2012, no montante de R$ 843.487.845,83 (oitocentos e quarenta e três milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e oitenta e três centavos), seja a seguinte: (R$ mil) 2012 Lucro líquido do exercício 843.488 Constituição da reserva legal - Realização da reserva de lucros a realizar 5.218 Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos 1.939 Base de cálculo de dividendos 850.642 Dividendos mínimos obrigatórios (116.263) Dividendos intermediários adicionais (159.019) Constituição da reserva estatutária Constituição da reserva de retenção de lucros (575.363) - De acordo com art. 192, da Lei 6.404/76, “Juntamente com as demonstrações, os órgãos da administração da companhia apresentarão à Assembleia Geral Ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta para destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício”. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 6 3) Eleição dos Membros do Conselho Fiscal, Efetivos e Suplentes Nome Idad e Profissão CPF Administrad or de empresas 030.703.368 -68 Antonio Luiz de Campos Gurgel 72 Rosangela da Silva 45 Bacharel Ciências Sociais 610.222.419 -15 Manuel Domingues de Jesus e Pinho 62 Contador e administrad or de empresas 033.695.877 -34 Flávio César Maia Luz 61 Engenheiro Civil 763.350.387 -49 Egídio Schoenberg er 58 Administrad or de Empresas 170.461.390 -49 João Henrique de Souza Brum 52 Contador 609.448.897 -00 Luiz Flávio Cordeiro da Silva 49 Contador 763.350.387 -49 Josino de Almeida Fonseca 73 Engenheiro Civil 005.832.607 -30 Luis Carlos Guedes Pinto 66 Administrad or de Empresas 252.603.247 -49 João Vicente Amato Torres 49 Contador 835.931.107 -25 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista Cargo Eletivo Ocupad o Membro do Conselho Fiscal (efetivo) Membro do Conselho Fiscal (efetivo) Membro do Conselho Fiscal (efetivo) Membro do Conselho Fiscal (efetivo) Membro do Conselho Fiscal (efetivo) Membro do Conselho Fiscal (suplente ) Membro do Conselho Fiscal (suplente ) Membro do Conselho Fiscal (suplente ) Membro do Conselho Fiscal (suplente ) Membro do Conselho Fiscal (suplente ) Data de Eleição Data da Posse Prazo do Mandato 01/04/201 3 Até 01/05/20 13 AGO/201 4 Outros Cargos ou Funções Exercido s na Companh ia Não se aplica 01/04/201 3 Até 01/05/20 13 AGO/201 4 Não se aplica Não 01/04/201 3 Até 01/05/20 13 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 2 Até 01/05/20 13 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/20 13 AGO/201 4 Não se aplica Não 01/04/201 3 Não se aplica AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Não se aplica AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Não se aplica AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Não se aplica AGO/201 4 Não se aplica Não 01/04/201 3 Não se aplica AGO/201 4 Não se aplica Não 7 Eleito pelo Controla dor Sim A acionista ISA Capital do Brasil S.A. deverá indicar para compor o Conselho Fiscal da Companhia até a Assembleia Geral Ordinária de 2014: Membros Efetivos: Manuel Domingues de Jesus e Pinho. Português, nascido em 17 de outubro de 1950, contador formado em 1977 e administrador de empresas formado em 1975 pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Júnior – RJ. Fundador e Diretor-Presidente da Domingues e Pinho – Contadores (outsourcing nas áreas contábil, fiscal, pessoal e financeiro), fundador (desde 1984) e Diretor do GBrasil – Grupo Brasil de Empresas de Contabilidade, Membro do IGAL – International Grouping of Accountants and Lawyer Vice-Presidente da Câmara de Comércio e, Indústria Brasil-Alemanha, Diretor Financeiro da Câmara de Comércio Americana para o Brasil, Presidente do Conselho Consultivo da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa no Rio de Janeiro, Diretor de Recursos Humanos da Escola Alemã Corcovado, Diretor Tesoureiro do Lar de Vera Lúcia Sartori, Membro da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil e da ABDF. Foi membro do Conselho de Administração da Cromos S/A Tintas Gráficas (1999/2000), do Conselho Fiscal da ELETROPAULO S/A (2000/2001). Presidente do Conselho Fiscal e Financeiro da Ação Comunitária do Brasil. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: ELETROPAULO – Conselheiro Fiscal (De 2000 a 2001), CTEEP – Presidente do Conselho Fiscal (De 2006 a 2012), TBG – Conselheiro Fiscal (De 2007 a 2012). Flavio Cesar Maia Luz. Brasileiro, nascido em 27 de julho de 1951, Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica – USP (1973), Especialização em Administração de Empresas pela FGV (1978), Especialização em Economia Aplicada FGV (1981), Finanças Corporativas – Havard Business School (1986), Estratégia Mercadológica – Stanford University (1990), Técnicas de Negociação – California University (Berkeley) (2004) e Fusões e Aquisições - Wharton Business School (2007). Doing Business Consultoria Empresarial Ltda. - Sócio-Diretor (2010-atual) - Boutique de negócios e finanças corporativas. Cofra Latin America Ltda – Grupo C&A - Vice-Presidente financeiro e corporativo (2001-2010) - Holding de investimentos nos setores de varejo, financeiro e imobiliário na América Latina. Banco Ibi S.A. – Grupo C&A - Diretor Presidente (2009) Banco múltiplo autorizado a operar com carteiras comercial, de crédito, financiamento e investimento. Redevco do Brasil Ltda – Grupo C&A - Diretor Presidente (2006-2007) Empresa imobiliária com negócios nos segmentos residencial, comercial e de shopping centers. Cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Ultrapar Participações S.A. - Presidente do Conselho Fiscal (2005-atual), Conselheiro da Administração da SER Educacional (2002-atual). Senior Solution S.A. - Conselheiro da Administração (2012 –atual), Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Vice–Presidente do Conselho de Administração (1999-2001), Light S.A. – Conselheiro de Administração (1999-2001), Duratex S.A. – Vice-Presidente e Diretor Executivo (19901998). Antonio Luiz de Campos Gurgel. Brasileiro, nascido em 12 de novembro de 1940, administrador de empresas formado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas em 1967, MBA pela Michigan State University. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil aposentado, foi assistente do Delegado Especial de Instituições Financeiras de São Paulo, da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Dedicase atualmente aos estudos de instituições financeiras e tem se envolvido em trabalhos de consultoria e treinamento para várias empresas. É professor adjunto do Departamento CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 8 de Contabilidade, Finanças e Controle da Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (1967-atual). Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: É membro do Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista e membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar. Membros Suplentes: Luiz Flávio Cordeira da Silva. Brasileiro, nascido em 11 de setembro de 1963, contador formado pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Júnior - Rio de Janeiro em 1988. Possui MBA em Gerência de Energia pela Fundação Getúlio Vargas (concluído em 2003). Participou do Seminário de Liderança Avançada do Instituto Haggai em Cingapura em 2006. Desde 1997 é sócio da Empresa DOMINGUES E PINHO CONTADORES, que tem como atividades principais o outsourcing nas áreas contábil, fiscal, pessoal e financeiro. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas. Gerente de Contabilidade da Mesbla S.A., Membro Suplente do Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (2006-atual). Josino de Almeida Fonseca. Brasileiro, nascido em 12 de fevereiro de 1940, engenheiro civil formado em 1962 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e MBA em Finanças concluído em 2005 no IBMEC. Tem experiência em contabilidade, auditoria, controle e finanças corporativas, adquiridas no exercício de cargos de Diretor Financeiro e Consultor de diversas empresas, tais como instituições financeiras, telecomunicação, petroquímica, construção, metalurgia e editoração. Membro do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Foi Presidente do Conselho Fiscal do Jockey Club de São Paulo, Consultor Financeiro da Alcatel Comunicações S.A.; Membro do Conselho de Administração da Tess S.A.; Assessor Técnico Financeiro do Ministério do Planejamento, entre outros. É sócio e diretor da SDT8 - Idéias e Negócios Ltda., empresa dedicada a intermediar negócios, prestação de serviços de consultoria financeira, administrativa, imobiliária, planejamento estratégico e análise de mercado. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: do Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria da TIM Participações S/A (2006), Membro Efetivo do Conselho de Administração da TIM Participações S.A.(2007-2009), Membro Suplente do Conselho Fiscal da Empresa Marisa S/A (2007-2010), Membro Suplente do Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (2007-2011). João Henrique de Souza Brum. Brasileiro, nascido em 19 de Novembro de 1960, contador formado pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Júnior (atual Mackenzie – Rio), em 1983. 32 anos de experiência profissional em indústrias multinacionais, na área Contábil-Financeira: Controladoria, Contabilidade, Planejamento Financeiro, Fiscal, Custos, Contas a Pagar e Receber e Tesouraria. Forte atuação na coordenação das Demonstrações Financeiras. Diretor Geral na Domingues e Pinho Contadores (1987-atual). Atua como Administrador das empresas SES Americon, Membro da Câmara de Comércio Americana para o Brasil, Membro do Comitê de Gás e Energia da Câmara Americana / Rio de Janeiro, Diretor Financeiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Diretor e Membro da Diretoria Executiva do IGAL – International Grouping of Accountants and Lawyers e Membro da Comissão Financeira – IBEU (Instituto Brasil-Estados Unidos). Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Atuou como Conselheiro Fiscal na Eletropaulo, Lowndes & Sons, Administradora Itahy e Brasfels S/A CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 9 A acionista ELETROBRÁS deverá indicar para compor o Conselho Fiscal da Companhia até a Assembleia Geral Ordinária de 2013: Membros Efetivos: Egídio Schoenberger. Brasileiro, nascido em 24 de outubro de 1954, administrador formado pela Universidade Positivo em Curitiba - Paraná, Responsável pelo Gerenciamento da Coordenação Administrativa do Estado do Paraná na Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A – ELETROSUL (1975-2001), Assessor da Diretoria de Engenharia da ELETROBRÁS (2001-2010), Desde 2005 ocupa o cargo de Coordenador Geral da Diretoria de Planejamento e Engenharia das Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras, empresa do setor de energia elétrica brasileiro. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Conselheiro Fiscal da Centrais Elétricas do Rio Jordão S/A – ELEJOR (2003-2010), Membro do Conselho Fiscal da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR (2004-2007), Membro do Conselho Fiscal das Centrais Elétricas do Rio Jordão S/A – Elejor, Membro do Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, Presidente do Conselho de Administração da Companhia Energética de Alagoas – CEAL(2008). Rosangela da Silva. Brasileira, 45 anos, bacharel em Ciências Sociais, pós-graduada em História, desde 2005 ocupa o cargo de Socióloga, coordenando o programa de responsabilidade social da Itaipu Binacional. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Membro do Conselho Fiscal da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista desde 2011. Membros Suplentes: Luis Carlos Guedes Pinto. Brasileiro, 64 anos, economista formado pela Universidade Federal Fluminense em 1973, pós-graduado em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela UFRJ em 1977, pós-graduado em Finanças Corporativa pela FGV/RJ em 1995 e MBA Executivo 97/98 pela COPPEAD/UFRJ. É economista na Eletrobrás 1966 1989. É economista na Eletrobrás desde 1989 e desde out/2003 ocupa o cargo de Chefe de Divisão das Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras, empresa do setor de energia elétrica brasileiro. Cargo que já ocupou em empresas abertas: Assistente Executivo da Diretoria Financeira da Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro - CERJ - Período de 1983 a 1987 João Vicente Amato Torres. Brasileiro, nascido em 17 de novembro de 1963, contador formado pela FEA – UFRJ, em 1986 e pós-graduado em Contabilidade pela FGV – RJ, em 1995. Contador na Eletrobrás (1985-2004). Conselheiro Fiscal da CEPISA - Cia. Energética do Piauí S.A., em 2004 e CEEE – Cia Estadual Energia Elétrica (RS), (20052006). Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Durante os últimos cinco anos ocupa o cargo de Chefe do Departamento de Contabilidade da Eletrobras, empresa holding do setor elétrico brasileiro. Membro do Conselho Fiscal da CEB Lajeado, empresa do setor de geração de energia elétrica e membro do Conselho de Administração da Mangue Seco 2, empresa do setor de geração de energia elétrica. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 10 Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais) envolvendo os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: O Sr. Antonio Luiz de Campos Gurgel, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Egídio Schoenberger, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Manuel Domingues de Jesus e Pinho, membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Rosangela da Silva, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Flavio Cesar Maia Luz, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. João Henrique de Souza Brum, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Luiz Flávio Cordeiro, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Josino de Almeida Fonseca, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 11 condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Luís Carlos Guedes Pinto, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. João Vicente Amato Torres, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: Não existe relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores e (a) os administradores do emissor; e (b) os administradores das sociedades controladas, diretas e indiretas pelo emissor. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: Não há relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores e: (a) sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo emissor; (b) controlador direto ou indireto do emissor; e (c) fornecedores, clientes, devedores ou credores do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 12 4) Eleição dos Membros do Conselho de Administração Nome Idad e Profissão CPF ou Passaport e Cargo Eletivo Ocupado Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Luis Fernando Alarcón Mantilla Fernando Augusto Rojas Pinto 61 Engenheiro civil Passaporte CC 19144982 57 Engenheiro eletricista CPF 232.512.95 8-61 Ysaac Yanovich Farbaiarz 69 Engenheiro industrial CPF 232.879.56 8-41 Sinval Zaidan Gama 57 CPF 034.022.66 3-34 Julián Cadavid Velásquez 50 Engenheiro eletricista e administrad or de empresas Engenheiro eletricista Juan Ricardo Ortega 45 Economista Passaporte AL084211 Fernando Maida Dall’Acqua 64 Engenheiro eletricista CPF 655.722.97 8-87 Valdivino Ferreira dos Anjos 51 Tecnólogo em logística empresarial CPF 013.764.63 8-06 Luisa Fernanda Lafaurie Rivera 52 Economista Passaporte CC3263996 6 Passaporte AM328752 Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Membro do Conselho de Administraçã o Data de Eleição Data da Posse 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Outros Cargos ou Funções Exercido s na Companh ia Não se aplica 0104/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Não 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Não 01/04/201 3 Até 01/05/201 3 AGO/201 4 Não se aplica Sim Prazo do Mandat o A acionista ISA Capital do Brasil S.A. deverá indicar para compor o Conselho de Administração da Companhia até a Assembleia Geral Ordinária de 2014: Luiz Fernando Alarcón Mantilla. Colombiano, nascido em 1 de agosto de 1951, engenheiro civil formado pela Universidad de los Andes, com Pós-Graduação em Economia pela mesma Instituição. Master of Science em engenharia civil (Sistemas de Recursos Hidráulicos) pelo Massachussets Institute of Technology- M.I.T. Em 1995, participou do Programa Avançado de Gerência pela Universidade de Oxford. É atualmente Presidente da ISA. Foi membro do Conselho de Administração do Banco de Bogotá, da Bolsa de Valores da Colômbia, Petrocolombia S.A., ISA. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Foi Ministro da Fazenda, representou a Colômbia como Diretor Executivo no Banco Interamericano de CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 13 Eleito pelo Contro lador Sim Desenvolvimento, Presidente da Frota Mercante Grancolombiana e Presidente da Associação de Administradores dos Fundos de Pensões e Desemprego – Asofondos da Colômbia. Atualmente e membro do Conselho de Administração de REP, CTM, CTEEP, ISA Capital do Brasil, XM, Interconexión Elétrica Colombia-Panama, Internexa Maipo, Inter Chile e Intervial Chile. Fernando Augusto Rojas Pinto. Colombiano, nascido em 13 de fevereiro de 1955, engenheiro eletricista formado pela Universidad Nacional de Colômbia em 1978, com mestrado em Engenharia de Sistemas Elétricos de Potência pela Universidade de Manchester em 1982, e especialização em finanças pela Universidad EAFIT (Medellin) em 1995 e pela FGV (São Paulo) em 2008. Admitido em 1979 na ISA como engenheiro de operação do sistema interligado e depois ocupou diversas posições técnicas e administrativas. Entre janeiro de 2005 e janeiro de 2007 ocupou o cargo de Gerente da Região Sul-Americana, da Intercoxión Eléctrica S.A. E.S.P, empresa colombiana do setor de energia elétrica. Cargos que ocupa ou ocupou em empresas abertas: Desde 2007 é Diretor Presidente da ISA Capital do Brasil S.A. Empresa holding de investimentos do Grupo ISA no Brasil e desde 2006 é Vice-Presidente do Conselho de Administração da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. Isaac Yanovich Farbaiarz. Colombiano, nascido em 10 de maio de 1943, engenheiro industrial formado pela Universidad de los Andes e pela Universidade de Pittsburgh. Realizou estudos no Massachussets Institute of Technology - M.I.T. Foi Diretor Sócio Fundador do Banco de Inversión Betainvest S.A, Presidente da INVESA S.A., Presidente de Lloreda Grasa S.A. e Vice-Presidente Executivo da Tecnoquímicas S.A., durante os anos de 2002 a 2006 foi Presidente da Empresa Colombiana de Petróleos S.A. (ECOPETROL e desde 2006 ocupa é Presidente da Empresa de Consultoria Yanovich y Cia SCS e trabalha como consultor independente. Cargos que ocupa ou ocupou em empresas abertas: Foi membro do conselho de Administração da ECOPETROL, EPSA E.S.P., Women's World Banking (Banco Mundial da Mulher - Colombia), Banco Agrario, Siesa S.A., Fundación Batuta INTERBANCO, INTERNACIONES S.A., ALIADAS S.A., Banco Popular,entre outras. Atualmente é membro do Conselho de Administração da ISA e da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista., Inversiones Mundial S.A.,Trans-Gas de Occidente, Tecnoquimicas S.A., Carvajal, Avianca-Taca na Colombia y Universidad ICESI. Julián Cadavid Velásquez. Colombiano, nascido em 29 de novembro de 1962, engenheiro Electricista formado pela Universidade Pontificia Bolivariana e mestrado em administração da Universidade EAFIT. Iniciou sua carreira na ISA em 1986 como Engenheiro de Manutenção da Regional Noroccidental, foi Coordenador da Sala de Controle do Centro Nacional de Despacho CND, Diretor do Centro de Transmissão de Energia Noroccidente, foi Gerente de Manutenção e Subgerente de Manutenção da Gerência de Transporte de Energia na REP - Rede de Energia do Peru. De janeiro a julho de 2005 ocupou o cargo de Gerente Técnico da Red de Energia del Peru (REP), empresa de Administração, Operação e Manutenção da Concessão da ETECEN e ETESUR da rede de transmissão de alta tensão do Peru, responsável pela manutenção e desenvolvimento de projetos. Cargos que ocupa ou ocupou em empresas abertas: Gerente de Transporte de Energia da Interconexión Electrica S.A. - ISA, empresa colombiana do setor de energia elétrica. Membro do Conselho de Administração de Transelca, REP, CTM, ISA Perú, ISA Bolivia, CTEEP, ISA Capital do Brasil, Interconexión Colombia-Panamá, Inter Chilhe e Empresa Propietaria de la Red. Juan Ricardo Ortega. Colombiano, nascido em 25 de julho de 1967, economista formado pela Universidade dos Andes e Mestre em economia pela Universidade de Yale. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 14 Foi professor de economia nas universidades dos Andes, Nacional, Javeriana e Externado da Colômbia. Foi Vice Ministro de Fazenda, Vice Ministro de Indústria e Comércio, Secretário da Fazenda da Cidade de Bogotá e Diretor do Fundo de Garantias de Instituições Financeiras - FOGAFIN, entre outros. Entre 2006 e 2008 foi Assessor do Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento e já ocupou o cargo de Economista Chefe do BBVA da Colômbia. Cargos que ocupa ou ocupou em empresas abertas: entre 2006 e 2008 foi Conselheiro Senior do Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento da Colombia e desde 2008 é Diretor Geral de Impostos y Aduanas da Colômbia. Desde 2011 é membro do Conselho de Administração da CTEEP. Fernando Maida Dall'acqua. Brasileiro, nascido 1 de março de 1949, engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1971. Mestre em Administração/Economia de Empresas pela FGV em 1976 e Doutor em Macroeconomia pela Universidade de Wisconsin-Madison, USA, concluído em 1982. Dentre suas principais atividades profissionais destacam-se a de Secretário do Estado de São Paulo; professor titular do Departamento de Economia da EAESP/FGV; conselheiro administrativo do DERSA, CPOS, SABESP, PRODESP, CESP e NOSSA CAIXA Foi Diretor do Centro de Programas Setoriais e Projetos de Investimento, para a América Latina e Caribe; fellow da Michigan State University/Kellogg Foundation; assessor especial do Ministro da Fazenda; Coordenador do Programa de Controle Macroeconômico e consultor do Banco Mundial. Desde 2000 é professor titular Titulardo Departamento de Economia da EAESP/FGV. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria Interna da CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. Membro do Conselho Consultivo, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria da Companhia Brasileira de Distribuição, empresa de vendas ao varejo, Membro do Conselho Fiscal do Comitê de Auditoria da Globex/Ponto Frio/Nova Casa Bahia, empresa de vendas ao varejo. É membro do Comitê de Auditoria do Jornal "O Estado de São Paulo" e consultor de grandes empresas na área de fusões e aquisições, tributária e análise macroecônomica. Luisa Fernanda Lafaurie Rivera. Colombiana, nascida em 10 de março de 1960, economista formada pela Facultad de Economía de la Universidad Javeriana, com pósgraduação em Finanças e Alta Gerência pela Universidad de los Andes, com MBA pela mesma instituição. Desempenhou diversos cargos nos setores público e privado, dentre os quais se destacam: Ministra e Vice-Ministra de Minas e Energia, Consultora, Assessora Financeira e Comercial para Scudder Kemper - Termotasajero y Parsons de Colombia, entre outros. Atualmente trabalha como consultora independente de gestão, formulação e implementação de estratégias financeiras e corporativas. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Atua no Conselho de Administração da Oleoducto Central de Colombia S.A. - OCENSA S.A.-, Almancenes Éxito, Avianca S.A., Conconcreto S.A., Emgesa S.A., ISA e CTEEP. A acionista ELETROBRÁS Administração: deverá indicar para compor o Conselho de Sinval Zaidan Gama. Brasileiro, nascido em 20 de julho de 1955, engenheiro eletricista formado pela Universidade Federal de Pernambuco em 1977, administrador de empresas pela Universidade Federal de Pernambuco em 1982, com especialização em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1984, especialização em gestão de qualidade pela Universidade George Washington em 1993, MBA no IBMEC/RJ em 1995, participou do programa de desenvolvimento de executivos (Prodesel) pela USP em 1997, CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 15 doutor em engenharia elétrica pela PUC/RJ em 2001 e participou do programa de gestão avançada (PGA) INSEAD/FDC – França/Brasil em 2006. De 2005 a 2008 ocupou o cargo de Chefe de Gabinete da Presidência das Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras, empresa do setor de energia elétrica brasileiro. De 2008 até a presente data ocupa o cargo de Superintendente de Operações no Exterior da mesma empresa. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Membro do Comitê de Auditoria Interna e do Conselho de Administração da CTEEP - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. Representante dos Empregados O representante dos empregados foi eleito em votação em separado no dia 07 de maio de 2011, assim deverá ser indicado para representar os empregados no Conselho de Administração: Valdivino Ferreira dos Anjos. Brasileiro, nascido em 23 de julho de 1961, tecnólogo em logística empresarial, formado pela Universidade Bandeirante - UNIBAN. Dentre as atividades profissionais desenvolvidas, destacam-se a participação como representante dos empregados no Conselho Deliberativo da Fundação Cesp, Coordenador e Conselheiro da ANAPAR - Associação Nacional de Participantes de Fundo de Pensão, regional de São Paulo (2003 a 2007), Diretor Executivo do Sindicato dos Eletricitários de Campinas. Participou em congressos da ABRAAPE - Associação Brasileira da Previdência Complementar (2002 a 2007). Foi Secretário Geral do Conselho de Representantes dos Empregados da EPTE e Diretor Coordenador da ANAPAR Regional São Paulo. Participou de congressos da ABRAPP de 2002 a 2011 e em congressos da Associação Nacional de Participante de Fundo de Pensão (ANAPAR) durante os anos de 2002 a 2011. Cargos que ocupa ou já ocupou em empresas abertas: Desde 2006 é membro do Conselho de Administração da CTEEP - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais) envolvendo os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: O Sr. Luiz Fernando Alarcón Mantilla, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Fernando Augusto Rojas Pinto, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Isaac Yanovich Farbaiarz, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 16 efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Sinval Zaidan Gama, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Julián Cadavid Velásquez, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeita aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Juan Ricardo Ortega, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Fernando Maida Dall'acqua, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Valdivino Ferreira dos Anjos, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Luisa Fernanda Lafaurie Rivera, declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeita aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores e (a) os administradores do emissor. Os administradores das sociedades controladas, diretas e indiretas pelo emissor. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 17 nos 3 últimos exercícios sociais, entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores: Não há relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantido, nos 3 últimos exercícios sociais, entre os candidatos indicados ou apoiados pela administração ou pelos acionistas controladores e: (a) sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo emissor; (b) controlador direto ou indireto do emissor; e (c) fornecedores, clientes, devedores ou credores do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 18 5) Proposta de Remuneração dos Membros da Administração O Conselho de Administração propõe à Assembleia a aprovação da remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária da Companhia em até R$ 6.848.523,00 (seis milhões, oitocentos e quarenta e oito mil, quinhentos e vinte e três reais), previamente examinada pelo Comitê de Remuneração, dos quais R$ 594.000 (quinhentos e noventa e quatro mil reais) destinam-se aos honorários do Conselho de Administração e R$ 6.254.523,00 (seis milhões, duzentos e cinquenta e quatro mil, quinhentos e vinte e três reais) à remuneração da Diretoria Estatutária. A remuneração da Diretoria Executiva proposta para deliberação da Assembleia é uma estimativa que considera o montante máximo que pode vir a ser pago aos diretores executivos. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 19 6) Proposta de Remuneração dos Membros do Conselho Fiscal Os acionistas deverão aprovar que a remuneração anual global dos membros do Conselho Fiscal, excetuando-se o reembolso, obrigatório, das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, seja fixada em R$ 378.000,00 (trezentos e setenta e oito mil reais). CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 20 7) Aprovação do aumento do Capital Social Autorizado. Os acionistas deverão deliberar sobre o aumento do Capital Social Autorizado no valor de R$ 830.910 mil, passando de R$ 1.469.090 mil para R$ 2.300.000 mil. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 21 8) Aprovação do aumento do Capital Social Integralizado da Companhia. Os acionistas deverão deliberar sobre o aumento do Capital Social Integralizado no valor de R$ 837.374 mil, com integralização mediante a transferência da conta de Subvenção para Investimentos – CRC para a conta de Capital Social, passando de R$ 1.162.626 mil para R$ 2.000.000 mil. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 22 9) Reforma do artigo 4º. e do caput do artigo 5º. do Estatuto Social 9.1) Cópia do Estatuto Social contendo, em destaque, as alterações propostas: CTEEP – COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA Companhia Aberta CNPJ nº 02.998.611/0001-04 NIRE 35300170571 ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO DA SOCIEDADE ARTIGO 1° - A CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, adotando a marca CTEEP, reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pela legislação aplicável. ARTIGO 2° - Constitui objeto da sociedade: I. II. III. IV. V. estudar, planejar, projetar, construir e operar e manter sistemas de transmissão de energia elétrica, linhas, subestações e centros de controle, bem como a respectiva infra-estrutura; estudar, elaborar, projetar, executar, explorar ou transferir planos e programas de pesquisa e desenvolvimento que visem qualquer tipo ou forma de transporte de energia, bem como de outras atividades correlatas à tecnologia disponível, quer diretamente, quer em colaboração com órgãos estatais ou particulares; explorar, isoladamente ou em participação com outras sociedades, atividades derivadas da utilização subsidiária dos bens materiais ou imateriais de que é detentora em razão da natureza essencial da sua atividade, bem como a prestação de serviços que, direta ou indiretamente, relacione-se com o seu objeto; participar em outras sociedades, como sócia, acionista ou quotista; e formar consórcios ou qualquer outro tipo de colaboração empresarial. ARTIGO 3° - A sociedade, com duração por tempo indeterminado, tem sede e foro na cidade e Estado de São Paulo. Parágrafo Único - A sociedade poderá abrir e extinguir filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações no Brasil e no exterior, por proposta da Diretoria e deliberação do Conselho de Administração. CAPÍTULO II DO CAPITAL SOCIAL, DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS ARTIGO 4° - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 1.162.626.459,55 (um bilhão, cento e sessenta e dois milhões, seiscentos e vinte e seis reais e cinquenta e cinco centavos), dividido em 152.661.565 (cento e cinqüenta e dois milhões, seiscentas e sessenta e uma mil, quinhentas e sessenta e cinco) ações, sendo 64.484.433 (sessenta e quatro milhões, quatrocentas e oitenta e quatro mil, quatrocentas e trinta e três) ordinárias e 88.177.132 (oitenta e oito milhões, cento e setenta e sete mil, cento e trinta e duas) preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 23 ARTIGO 4° - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), dividido em 152.661.565 (cento e cinquenta e dois milhões, seiscentas e sessenta e uma mil, quinhentas e sessenta e cinco) ações, sendo 64.484.433 (sessenta e quatro milhões, quatrocentas e oitenta e quatro mil, quatrocentas e trinta e três) ordinárias e 88.177.132 (oitenta e oito milhões, cento e setenta e sete mil, cento e trinta e duas) preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. ARTIGO 5° - O capital social autorizado é de R$ 1.469.090.000,00 (um bilhão, quatrocentos e sessenta e nove milhões e noventa mil reais) sendo R$ 615.695.619,00 (seiscentos e quinze milhões, seiscentos e noventa e cinco mil, seiscentos e dezenove reais) em ações ordinárias e R$ 853.394.381,00 (oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos e noventa e quatro mil, trezentos e oitenta e um reais) em ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. ARTIGO 5° - O capital social autorizado é de R$ 2.300.000.000,00 (dois bilhões e trezentos mil reais), todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. Parágrafo 1º - A sociedade, mediante deliberação do Conselho de Administração e independentemente de reforma estatutária, está autorizada a aumentar o capital social até o limite referido no "caput" deste artigo, emitindo as ações correspondentes a cada espécie, respeitada a proporção das ações existentes. Parágrafo 2º - Na emissão de ações, dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração fixará: a) a quantidade, espécie e classe de ações; b) o preço da emissão; e c) as demais condições de subscrição e integralização, nos termos da Lei nº 6.404/76. Parágrafo 3º - O disposto no parágrafo 1º deste artigo não se aplica na hipótese de aumento de capital mediante integralização de bens, que dependerá de aprovação de Assembleia Geral, nos termos da Lei nº 6.404/76. Parágrafo 4º - A sociedade também poderá emitir bônus de subscrição, observado o limite do capital autorizado, mediante deliberação do Conselho de Administração. Parágrafo 5º - Os acionistas que deixarem de realizar as integralizações nas condições fixadas ficarão, de pleno direito, constituídos em mora e sujeitos ao pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês, correção monetária, segundo índice a ser definido pelo Conselho de Administração, e multa de 10% (dez por cento), calculados sobre os valores em atraso, sem prejuízo das demais providências legais cabíveis. Parágrafo 6º - Por deliberação do Conselho de Administração, a sociedade poderá adquirir ações de sua própria emissão para fins de cancelamento ou manutenção em tesouraria, determinar sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas legais e demais disposições aplicáveis, inclusive aquelas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Parágrafo 7º - Dentro do limite do capital autorizado e de acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral, a sociedade poderá outorgar opção de compra de ações a seus administradores ou empregados, com exclusão do direito de preferência dos acionistas na outorga e no exercício das opções de compra. ARTIGO 6º - As ações preferenciais terão as seguintes características: CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 24 I. II. III. IV. V. VI. prioridade de reembolso no capital, sem direito a prêmio, no caso de liquidação da sociedade; dividendo prioritário, não cumulativo, de 10% (dez por cento) ao ano calculado sobre o capital próprio a esta espécie de ações; direito de eleger um membro do Conselho Fiscal, e respectivo suplente, escolhidos pelos titulares das ações, em votação em separado, nas condições previstas na Lei nº 6.404/76; direito de eleger um membro do Conselho de Administração escolhido pelos titulares das ações, em votação em separado, nas condições previstas na Lei nº 6.404/76; direito de participar dos aumentos de capital, decorrentes de correção monetária e da capitalização de reservas e lucros, em igualdade de condições com as ações ordinárias; e não terão direito a voto e serão irresgatáveis. ARTIGO 7º - Cada ação ordinária nominativa terá direito a 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais. ARTIGO 8º - Os acionistas, observadas as disposições legais, poderão converter ações da espécie ordinária em preferencial ou vice-versa, desde que integralizadas. As conversões serão realizadas por deliberação do Conselho de Administração, em períodos não inferiores a 15 (quinze) dias consecutivos, obedecidas as seguintes condições: a) os acionistas deverão, para a utilização do benefício, ter gozado de todos os direitos referentes às ações possuídas e apresentar, no ato da conversão, os documentos de identidade; b) em cada período de conversão de espécies, o acionista poderá formular pedidos de conversão de até 3% (três por cento) do capital social e o montante dos pedidos formulados não poderá exceder a 5% (cinco por cento) do capital social. ARTIGO 9º - Todas as ações da sociedade são escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, em instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e designada pelo Conselho de Administração. Parágrafo Único - A sociedade poderá autorizar a instituição depositária encarregada do registro das ações escriturais a cobrar do acionista, observados os limites fixados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, o custo do serviço de transferência da propriedade das ações escriturais. ARTIGO 10º. - Em caso de aumento do capital social, aos acionistas se confere o direito de preferência para subscrição das ações correspondentes ao aumento, na proporção do número de ações possuídas, observado o disposto no Artigo 171 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica nos casos de aumento de capital dentro do limite autorizado, segundo as hipóteses previstas nos incisos I e II do Artigo 172 da Lei nº 6.404/76. CAPÍTULO III DOS ÓRGÃOS DA SOCIEDADE ARTIGO 11 - São órgãos da sociedade: I. a Assembleia Geral; CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 25 II. III. IV. o Conselho de Administração; a Diretoria; e o Conselho Fiscal. DA ASSEMBLEIA GERAL ARTIGO 12 - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente até o dia 30 de abril de cada ano, na forma da lei, a fim de: a) tomar as contas dos administradores relativas ao último exercício social; b) examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras, instruídas com parecer do Conselho Fiscal; c) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dos dividendos; d) eleger os membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes; e) eleger, quando for o caso, os membros do Conselho de Administração; e f) fixar os honorários dos membros do Conselho Fiscal e o montante anual global da remuneração e demais vantagens dos administradores. ARTIGO 13 - A Assembleia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou, nos casos previstos em lei, por acionistas ou pelo Conselho Fiscal. ARTIGO 14 - Nas Assembleias Gerais, os acionistas deverão apresentar documento de identidade e/ou atos societários que comprovem a sua representação legal. Parágrafo 1º - A sociedade dispensará a apresentação de comprovante de titularidade de ações pelo titular de ações escriturais constante da relação de acionistas fornecida pela instituição financeira depositária. Parágrafo 2º - Os acionistas participantes da custódia fungível de ações nominativas deverão depositar na sede da sociedade, com no mínimo 2 (dois) dias úteis antes da data da realização da Assembleia Geral, além dos demais documentos previstos neste artigo, extrato emitido no máximo 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assembleia Geral pela Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia ou outro órgão competente, contendo a respectiva participação acionária. Parágrafo 3º - Os acionistas poderão ser representados na Assembleia Geral por procurador constituído nos termos do § 1º do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, por instrumento público ou instrumento particular com firma reconhecida, desde que o respectivo instrumento de mandato tenha sido depositado na sede da sociedade, juntamente com os demais documentos previstos neste artigo, com no mínimo 2 (dois) dias úteis antes da data da realização da Assembleia Geral. ARTIGO 15 - As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou pelo seu substituto, que escolherá o Secretário. ARTIGO 16 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria dos votos presentes, ressalvadas as exceções previstas na Lei nº 6.404/76 ou neste Estatuto Social, não se computando os votos em branco ou abstenções. Parágrafo 1º - A Assembleia Geral só poderá deliberar sobre assuntos da ordem do dia, constantes do respectivo edital de convocação, ressalvadas as exceções previstas na Lei nº 6.404/76. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 26 Parágrafo 2º - As atas das Assembleias deverão ser lavradas no livro de Atas das Assembleias Gerais na forma de sumário dos fatos ocorridos e publicadas com omissão das assinaturas. DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 17 - O Conselho de Administração será constituído de até 10 (dez) membros, acionistas ou não, residentes ou não no País, eleitos pela Assembleia Geral, observadas as disposições legais vigentes. Parágrafo 1º - O Conselho de Administração elegerá dentre seus membros 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente. Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Presidente da Companhia não poderão ser acumulados pela mesma pessoa. Parágrafo 2º - A remuneração anual e demais vantagens dos administradores, aprovadas pela Assembleia Geral, será individualizada pelo Conselho de Administração. Parágrafo 3º - Será assegurado aos empregados a participação no Conselho de Administração, pela indicação de um representante, por eles escolhido em eleição direta, cujo nome será homologado pela Assembleia Geral, nos termos do Edital de Alienação de Ações do Capital Social da CTEEP n° SF/001/2006. ARTIGO 18 - Os membros do Conselho de Administração terão mandato unificado de 1 (um) ano, admitida reeleição. Parágrafo 1º - A posse dos membros do Conselho de Administração estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis e a assinatura de termo de posse, lavrado no livro de atas de Reuniões do Conselho de Administração. Parágrafo 2º - Terminado o prazo do mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores. ARTIGO 19 - Ocorrendo vaga, por qualquer motivo, no Conselho de Administração, o Presidente do Conselho poderá preenchê-la "ad referendum" da Assembleia Geral, exercendo o substituto o mandato pelo prazo restante. Parágrafo 1º - O Presidente do Conselho de Administração será substituído, nos seus impedimentos temporários, pelo Vice-Presidente, ou, na falta deste, por outro Conselheiro por ele indicado e, não havendo indicação, por escolha dos demais membros do Conselho. Parágrafo 2º - No caso de vaga do cargo de Presidente do Conselho, assumirá o VicePresidente, que permanecerá no cargo até que o Conselho escolha seu novo titular, exercendo o substituto o mandato pelo prazo restante. ARTIGO 20 - Compete ao Conselho de Administração: I. II. III. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade; eleger, reeleger e destituir os membros da Diretoria da Sociedade, fixando-lhes as atribuições, observado o disposto neste Estatuto Social; eleger, reeleger e destituir, dentre os Diretores, aquele que substituirá o Presidente em seus impedimentos; CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 27 IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. XV. XVI. fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outras informações que julgar necessárias, bem como praticar quaisquer outros atos; convocar a Assembleia Geral nos casos previstos em lei ou quando julgado conveniente; manifestar-se sobre o relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e as contas da Diretoria; deliberar sobre a aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis, pertencentes ao patrimônio da sociedade, a captação de recursos mediante emissão de Notas Promissórias, a obtenção de empréstimos ou financiamentos, a constituição de ônus reais e a concessão de garantias reais ou fidejussórias para garantir obrigações próprias ou de sociedades controladas ou coligadas à sociedade, quando a operação ultrapassar a 2% (dois por cento) do capital social integralizado; aprovar a concessão de empréstimos a terceiros, inclusive sociedades controladas ou coligadas à sociedade, quando a operação ultrapassar a 2% (dois por cento) do capital social integralizado; aprovar os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais, preparados pela Diretoria; escolher e destituir Auditores Independentes; submeter à Assembleia Geral proposta de reforma deste Estatuto Social; deliberar sobre a emissão, colocação, preço e condições de integralização de ações e bônus de subscrição, ouvido o Conselho Fiscal, quando em funcionamento, bem como fazer as chamadas de capital, nos limites do capital autorizado; deliberar sobre aumento de capital, emissão, compra e cancelamento de ações, em conformidade com os parágrafos 1º, 4º, 5º e 6º do artigo 5º deste Estatuto Social e fixar o prazo para o exercício do direito de preferência à subscrição das ações emitidas, se aplicável, o preço de emissão de cada ação, bem como o seu respectivo prazo e condições de integralização; autorizar a negociação pela Sociedade com suas próprias ações e deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real e opções para compra de ações, observadas as disposições legais vigentes; aprovar a participação da Companhia no capital social de outras sociedades, como sócia, acionista ou quotista, bem como sua participação em consórcio ou qualquer tipo de colaboração empresarial que implique uma responsabilidade solidária para a empresa; e exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas pela Assembleia Geral dentro das normas vigentes aplicáveis. ARTIGO 21 - O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente, nas datas previstas no calendário anual por ele aprovado na primeira reunião de cada exercício social, e extraordinariamente sempre que convocado por seu Presidente, ou mediante solicitação da maioria de seus membros. Parágrafo 1º - O Conselho de Administração reunir-se-á com a presença da maioria dos seus membros e deliberará pelo voto da maioria dos presentes, tendo o Presidente, além do voto próprio, o de qualidade. Parágrafo 2º - As reuniões do Conselho de Administração poderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou por qualquer outro meio de comunicação que permita a identificação do membro e a comunicação simultânea com todas as demais pessoas presentes à reunião. Os Conselheiros ausentes poderão também delegar seu voto, por escrito, a outros Conselheiros. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 28 Parágrafo 3º - Os Conselheiros que participarem de reunião na forma acima prevista deverão ser considerados presentes à reunião para todos os fins, sendo válida a assinatura da respectiva ata por fac-símile ou outro meio eletrônico, devendo uma cópia ser arquivada na sede da sociedade juntamente com o original assinado da ata. Parágrafo 4º - A convocação prévia da reunião poderá ser dispensada se estiverem presentes todos os seus membros. DA DIRETORIA ARTIGO 22 - A sociedade será administrada por uma Diretoria composta de até 5 (cinco) membros, sendo 1 (um) Presidente, 1 (um) Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, 1 (um) Diretor Administrativo, 1 (um) Diretor de Operações e 1 (um) Diretor de Empreendimentos, os quais exercerão suas funções nos termos das atribuições estabelecidas neste Estatuto Social. Parágrafo 1º - Os membros da Diretoria podem ser Brasileiros ou estrangeiros, desde que residentes no Brasil, acionistas ou não, e poderão ser nomeados e destituídos a qualquer momento pelo Conselho de Administração. Parágrafo 2º - Os honorários e demais vantagens dos membros da Diretoria serão fixados de forma global pela Assembleia Geral e de forma individual pelo Conselho de Administração. ARTIGO 23 - O mandato dos membros da Diretoria será de 3 (três) anos, admitida a reeleição. Parágrafo 1° - A posse dos membros da Diretoria estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis e a assinatura de termo de posse, lavrado no livro de atas de Reuniões de Diretoria. Parágrafo 2º - Terminado o prazo do mandato, os membros da Diretoria permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores. ARTIGO 24 - Ocorrendo vaga na Diretoria, a qualquer título, excetuada a de Presidente da Sociedade, poderá ser por este indicado o novo Diretor, “ad referendum” do Conselho de Administração observado o prazo do mandato da Diretoria. ARTIGO 25 - Compete à Diretoria, em reunião e por deliberação da maioria: I. II. III. IV. V. praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da sociedade; aprovar o regimento interno e os regulamentos da sociedade e as alçadas de competências dos gestores e empregados da sociedade, para aprovação de assuntos e documentos; propor ao Conselho de Administração as diretrizes fundamentais da Administração, que devem pelo mesmo ser apreciadas; submeter ao Conselho de Administração proposta de aumento do capital e reforma deste Estatuto Social; recomendar ao Conselho de Administração a aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis, pertencentes ao patrimônio da sociedade, a captação de recursos mediante emissão de Notas Promissórias, a obtenção de empréstimos ou financiamentos, a constituição de ônus reais e a concessão de garantias reais ou fidejussórias para garantir obrigações próprias ou de sociedades controladas ou CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 29 VI. VII. VIII. coligadas a sociedade, quando a operação ultrapassar a 2% (dois por cento) do capital social integralizado; recomendar ao Conselho de Administração a concessão de empréstimos a terceiros, inclusive sociedades controladas ou coligadas à sociedade, quando a operação ultrapassar a 2 % (dois por cento) do capital social integralizado; apresentar ao Conselho de Administração as demonstrações financeiras do exercício, os planos e orçamentos anuais e plurianuais econômico-financeiros e de execução de obras; e exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas pelo Conselho de Administração, dentro das normas vigentes aplicáveis. ARTIGO 26 - No exercício das atribuições da Diretoria, compete: I. II. ao Presidente da sociedade: presidir e superintender a política geral da sociedade fixada pelo Conselho de Administração, coordenar as atividades entre as Diretorias e orientar os planos de atuação setoriais das Diretorias; e aos demais Membros da Diretoria: exercer as atribuições que a Lei, o Estatuto Social e o Conselho de Administração lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia, orientando e supervisionando as atividades específicas sob sua responsabilidade e executando encargos específicos que lhes forem atribuídos pelo Presidente. Parágrafo 1º - Compete ao Diretor que for designado pelo Conselho de Administração substituir o Presidente em suas ausências ou impedimentos eventuais. Parágrafo 2º - Compete a qualquer membro da Diretoria, além de exercer os poderes conferidos por este Estatuto Social, as atribuições que lhe serão fixadas pelo Conselho de Administração. ARTIGO 27 - A Diretoria reunir-se-á por convocação do Presidente da sociedade, com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo 1º - As decisões da Diretoria tomar-se-ão por maioria de votos dos membros presentes, tendo o Presidente da sociedade, além do voto pessoal, o de qualidade. Parágrafo 2º - Todas as deliberações da Diretoria constarão de atas lavradas no respectivo livro de atas das Reuniões da Diretoria e assinadas pelos Diretores presentes. ARTIGO 28 - Caberá ao Presidente da sociedade, ressalvadas as competências legais e estatutárias, a representação judicial e extrajudicial da sociedade. Parágrafo 1º - A sociedade será sempre representada em atos que envolvam responsabilidade financeira da sociedade ou exonerem terceiros de responsabilidade, (i) pela assinatura conjunta de 2 (dois) Diretores, (ii) pela assinatura conjunta de 1 (um) Diretor e 1 (um) procurador, (iii) pela assinatura conjunta de 2 (dois) procuradores, observando-se as alçadas de competências aprovadas e delegadas pela Diretoria em instrumento de mandato, e (iv) pela assinatura isolada de 1 (um) Diretor, desde que expressamente e especificamente autorizado pelo Conselho de Administração para assinatura de determinados documentos, nos termos da ata da Reunião do Conselho de Administração. Parágrafo 2º - Todas as procurações serão outorgadas pelo Presidente em conjunto com qualquer outro Diretor, mediante mandato com poderes específicos e prazo determinado, exceto nos casos de procurações “ad judicia”, caso em que o mandato pode ser por prazo indeterminado, por meio de instrumento público ou particular. Qualquer CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 30 dos Diretores ou procurador, isoladamente, poderá representar, ativa ou passivamente, a sociedade em juízo ou perante repartições públicas em atos ordinários da sociedade. Parágrafo 3º - É vedado aos Diretores obrigar a sociedade em negócios estranhos ao seu objeto social; obrigar a sociedade em financiamentos, fianças, avais ou garantias de favor ou não relacionadas com os negócios da sociedade ou de sociedades controladas ou coligadas à sociedade. ARTIGO 29 - As reuniões da Diretoria poderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou por qualquer outro meio de comunicação que permita a identificação do membro e a comunicação simultânea com todas as demais pessoas presentes à reunião. Os Diretores ausentes poderão também delegar seu voto, por escrito, a outros Diretores. Parágrafo 1º - Os Diretores que participarem de reunião na forma acima prevista deverão ser considerados presentes à reunião para todos os fins, sendo válida a assinatura da respectiva ata por fac-símile ou outro meio eletrônico, devendo uma cópia ser arquivada na sede da sociedade juntamente com o original assinado da ata. Parágrafo 2º - A convocação prévia da reunião poderá ser dispensada somente se estiverem presentes todos os seus membros. DO CONSELHO FISCAL ARTIGO 30 - O Conselho Fiscal, obedecidas as disposições legais, compor-se-á de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, com mandato de 1 (um) ano, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, permitida a reeleição. Parágrafo 1º - Os honorários dos membros do Conselho Fiscal serão fixados pela Assembleia Geral Ordinária. Parágrafo 2º - Um dos membros do Conselho Fiscal e respectivo suplente serão eleitos pelos titulares das ações ordinárias minoritárias e outro pelos titulares de ações preferenciais, nos termos da Lei nº 6.404/76. ARTIGO 31 - Na hipótese da vacância ou impedimento de membro efetivo, convocar-seá o respectivo suplente. ARTIGO 32 - As atribuições do Conselho Fiscal são as fixadas em lei, e seu funcionamento será permanente. DA RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES ARTIGO 33 - A sociedade assegurará aos Diretores, Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais e empregados ou prepostos que atuem por delegação dos administradores, a defesa técnica jurídica em processos judiciais e administrativos, que tenham por objeto fatos decorrentes ou atos praticados no exercício de suas atribuições legais ou institucionais. Parágrafo 1° - A garantia da defesa será assegurada mesmo após o agente ter, por qualquer motivo, deixado o cargo ou cessado o exercício da função. Parágrafo 2° - A critério do agente e desde que não haja colidência de interesses, a defesa será exercida pelos advogados integrantes do quadro funcional da sociedade. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 31 Parágrafo 3° - O agente poderá optar pela contratação de advogado de sua confiança, cujos honorários serão adiantados ou reembolsados desde logo pela sociedade, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho de Administração, observado o padrão dos honorários praticados pelos advogados externos da sociedade. Parágrafo 4° - Além da defesa jurídica, a sociedade arcará com as custas processuais, emolumentos de qualquer natureza, despesas administrativas e depósitos para garantia de instância. Parágrafo 5° - O agente que for condenado ou responsabilizado, com sentença transitada em julgado, ficará obrigado a ressarcir à sociedade os valores efetivamente desembolsados, salvo quando evidenciado que agiu de boa-fé e visando o interesse social. Parágrafo 6° - As disposições deste artigo são aplicáveis somente a fatos ocorridos ou atos praticados a partir de 1° de janeiro de 2005. CAPÍTULO IV DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DA DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ARTIGO 34 - O exercício social terá início em 1º de janeiro e terminará no dia 31 de dezembro de cada ano. ARTIGO 35 - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras da sociedade, em conformidade com as disposições legais aplicáveis: I. II. III. IV. V. balanço patrimonial; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações de recursos; e demonstração de fluxo de caixa. ARTIGO 36 - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, a Diretoria e o Conselho de Administração apresentarão, à Assembleia Geral Ordinária, proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício, calculado após a dedução das participações referidas no Artigo 190 da Lei 6.404/76, conforme o disposto no § 1º deste artigo, e observada a seguinte ordem: I. II. III. IV. V. VI. 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; formação de reserva para contingências, caso seja proposta pelos órgãos da administração, nos termos do Artigo 195 da Lei nº 6.404/76; do saldo, dividendo obrigatório e preferencial de 10% (dez por cento) ao ano às ações preferenciais, a ser rateado igualmente entre elas, calculado sobre o capital social integralizado referente a esta espécie de ações; observada a suficiência de saldo, dividendo obrigatório de 10% (dez por cento) ao ano às ações ordinárias, a ser rateado igualmente entre elas, calculado sobre o capital social integralizado referente a esta espécie de ações; observada a suficiência de saldo, até 20% (vinte por cento) do lucro liquido para a formação de reserva de investimentos para expansão das atividades previstas no Artigo 2º, até o limite de 10% (dez por cento) do capital social integralizado; e o saldo terá a destinação deliberada em Assembleia Geral, observadas as retenções permitidas em lei, sendo que, no caso de distribuição de saldo CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 32 remanescente às ações ordinárias e preferenciais, esta se fará em igualdade de condições. Parágrafo 1º - A Companhia por proposta da Diretoria e por deliberação do Conselho de Administração, “ad referendum” da Assembleia Geral, poderá elaborar demonstrações financeira semestrais, trimestrais ou de menor abrangência, podendo distribuir dividendos intermediários com base em tais demonstrações. Parágrafo 2º - A Companhia por proposta da Diretoria e por deliberação do Conselho de Administração, por proposta da Diretoria, “ad referendum” da Assembleia Geral, poderá distribuir dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Parágrafo 3º - Caberá ainda ao Conselho de Administração, por proposta da Diretoria, “ad referendum” da Assembleia Geral, deliberar a qualquer tempo sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio, que poderá ser deduzido do montante de dividendos a pagar, na forma da legislação vigente. CAPÍTULO V DA DISSOLUÇÃO ARTIGO 37 - A sociedade se dissolverá nos casos previstos em lei, competindo à Assembleia Geral determinar o modo de liquidação, nomear o liquidante e eleger o Conselho Fiscal que deva funcionar durante o período de liquidação. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ARTIGO 38 – Com a admissão da Companhia no segmento especial de listagem denominado Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BMF&BOVESPA (“Regulamento do Nível 1”). ARTIGO 39 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei nº 6.404/76. ARTIGO 40 - A sociedade deverá observar os acordos de acionistas arquivados em sua sede, sendo vedado o registro de transferência de ações e o cômputo de voto proferido em Assembleia Geral ou em reunião do Conselho de Administração contrários aos seus termos. ARTIGO 41 - A sociedade manterá um Plano de Previdência complementar aos seus empregados. ARTIGO 42 - Fica estabelecido que, nos termos do Artigo 45 da Lei nº 6.404/76, o exercício do direito de retirada por acionistas dissidentes de deliberação assemblear, nas hipóteses legalmente previstas, será realizado mediante reembolso, calculado de acordo com o valor econômico da sociedade a ser apurado em avaliação, cuja nomeação dos peritos ou empresas especializadas caberá ao Conselho de Administração, “ad referendum” da Assembleia Geral. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 33 Parágrafo 1o - O critério de apuração e metodologia a serem empregados para cálculo do valor econômico da sociedade será determinado pela empresa especializada que realizar a avaliação. Caberá à Assembleia Geral aprovar o correspondente laudo de avaliação da sociedade. Parágrafo 2o - O pagamento do valor do reembolso deverá ser efetuado de acordo com deliberação em Assembleia Geral, em até 6 (seis) parcelas mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira 30 (trinta) dias após a data de aprovação do laudo de avaliação pela Assembleia Geral. Parágrafo 3o - Cada parcela devida pela sociedade, a título de pagamento do reembolso, sofrerá incidência de juros de 0,5% ao mês e atualização monetária calculada pelo Índice Geral de Preço – Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, ou, em caso de extinção ou impossibilidade jurídica de aplicação, por qualquer outro índice que vier a substituí-lo. ARTIGO 43 - O prazo de mandato de 1 (um) ano previsto no artigo 18 deste Estatuto será aplicável aos Conselheiros eleitos em votação em separado pelos empregados e pelos detentores de ações preferenciais somente a partir da AGO que se realizar no ano de 2008. ARTIGO 44 - O NOVO CONTROLADOR, assim considerando o acionista titular do BLOCO DE CONTROLE identificado no item (c) do preâmbulo do Contrato de Compra e Venda de Ações da sociedade, celebrado em 26 de julho de 2006, nos termos (i) do Edital No. SF/001/2006; (ii) do Contrato de Compra e Venda de Ações da sociedade; e (iii) dos Contratos de Concessão nº 059/2001 e nº 143/2001, celebrados em 20 de junho de 2001 e 20 de junho de 2001, respectivamente; e (iv) da Resolução Autorizativa nº 642 da ANEEL, de 25 de julho de 2006; e seus eventuais sucessores, a qualquer título, inclusive em decorrência de eventual posterior cessão e transferência de ações integrantes do BLOCO DE CONTROLE, estão obrigados solidariamente, em caráter irrevogável e irretratável, sem prejuízo do cumprimento das normas legais e regulamentares específicas, a respeitar e cumprir cumulativamente as obrigações e condições relacionadas em cada um dos instrumentos mencionados nos itens “i”, “ii”, “iii” e “iv” acima, exercendo para tal, se necessário, seu direito de voto enquanto acionista controlador nas Assembleias Gerais da Sociedade. Parágrafo Único - Dentre as citadas obrigações, são aqui transcritas a título meramente exemplificativo algumas constantes do item 5.3 do Edital No. SF/001/2006, a saber: (i) submeter à prévia aprovação da ANEEL quaisquer alterações que impliquem transferências ou mudanças diretas ou indiretas de propriedade do BLOCO DE CONTROLE da sociedade; (ii) manter a sociedade na forma anônima de capital aberto durante todo o período de concessão, devendo as suas ações ser negociáveis em Bolsa de Valores; (iii) assegurar que 1 (um) membro do Conselho de Administração seja eleito pelos seus empregados, caso as ações que detenham não sejam suficientes para assegurar tal eleição na forma da legislação societária; (iv) manter a sede da sociedade no Estado de São Paulo; e (v) nos termos da lei, garantir aos diretores, conselheiros de administração, conselheiros fiscais e empregados ou prepostos da sociedade que atuem por delegação dos administradores o acesso aos documentos da sociedade, preservando-os segundo prazos legais, de forma a permitir o seu uso, sempre que necessário para subsidiar a defesa em eventuais processos judiciais e administrativos que tenham por objeto fatos decorrentes ou atos praticados no exercício de suas atribuições legais ou institucionais. ESTE ESTATUTO SOCIAL FOI APROVADO NA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA EM 04/02/1999, E RECEBEU O REGISTRO NIRE Nº 353.00.170.571, DE 22/02/1999. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 34 9.2) Detalhamento da origem, justificativa das alterações propostas e análise dos efeitos: Os valores das reservas de lucros, ao final do exercício social de 2012, superaram os limites permitidos pela Lei das S.A (Art. 199), sendo o valor do Capital Integralizado de R$ 1.162.626 mil e o valor das Reservas de Lucros de R$ 1.686.799 mil. De acordo com o Art. 199 (Lei 6404/76). O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingido esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007). Com isso, a CTEEP propõe o aumento de capital social integralizado e autorizado da Companhia, utilizando-se da reserva de capital (Subvenção para Investimentos Contas de Resultados a Compensar - CRC) existente no balanço patrimonial, em montante que seja, no mínimo, suficiente para garantir o cumprimento do Art. 199 da Lei das S.A. O capital social integralizado passa a ser de R$ 2.000.000,00 mil e o autorizado R$ 2.300.000,00 mil. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 35 10) Consolidação do Estatuto Social Considerando que a Assembleia Geral realizada nesta data reformou o artigo 4º. e o caput do artigo 5º., a Administração propõe aos acionistas aprovar a consolidação do Estatuto Social, para que este reflita em seu texto a nova redação do artigo reformado. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 36 11 – ANEXO A - Formulário de Referência: Item 10 – Comentários dos Diretores 10.1. Os diretores devem comentar sobre1 2: (a) condições financeiras e patrimoniais gerais; (b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i) hipóteses de resgate; e (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate; (d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas; (e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; (f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; (iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário; (g) limites de utilização dos financiamentos já contratados; (h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2012, comparativamente às de 31 de dezembro de 2011 e comparativamente às de 31 de dezembro de 2010 estão em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e aprovadas pela CVM, que estão em conformidade com as IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. (a) condições financeiras e patrimoniais gerais A CTEEP - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (“CTEEP” ou “Companhia”) apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para desenvolver as atividades do seu negócio e cumprir com suas obrigações de curto e médio prazo. A CTEEP é uma sociedade de capital aberto, autorizada a operar como concessionária de serviço público de energia elétrica, tendo como atividades principais o planejamento, a construção e a operação de sistemas de transmissão de energia elétrica, bem como programas de pesquisa e desenvolvimento no que tange a transporte de energia e outras atividades correlatas à tecnologia disponível, sendo suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 31 de dezembro de 2012 em comparação à de 31 de dezembro de 2011 Os diretores entendem que através do acompanhamento da estratégia definida pelo Conselho de Administração, a dimensão financeira e operacional, e a capacidade de gerenciar projetos permitiram a obtenção de bons resultados ao longo do exercício. O lucro líquido foi de R$ 843,5 milhões e EBITDA foi superior em 1,2% totalizando R$ 1.471,9 milhões com margem de 52,2 %. Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta reduziu 2,9% no período, atingindo R$ 3.173,9 milhões em 31 de dezembro de 2012, em decorrência, substancialmente da redução de 11,5% da receita de construção e 0,3% da receita financeira, do aumento de 7,1% das receitas de operação e manutenção, oriunda dos contratos de concessão, nos últimos 12 meses. Receita de serviços de Construção e Operação e Manutenção - A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços é reconhecida baseada 1 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pela Companhia. 2 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais da Companhia, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 37 no estágio de conclusão da obra realizada. As receitas dos serviços de operação e manutenção são reconhecidas no período no qual os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos dos serviços entregues. As Receitas de Construção totalizaram R$ 976,2 milhões em 31 de dezembro de 2012, comparada com R$ 1.103,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, impactadas positivamente pelo avanço das obras da IEMadeira e início das obras da IEGaranhuns e negativamente pela entrada em operação das controladas Pinheiros e Serra do Japi, cujas obras foram concluídas no quarto trimestre de 2011 e primeiro trimestre de 2012, respectivamente. Na CTEEP a construção de obras de reforço e ampliação são de menor valor em relação a 2011. As Receitas de Operação e Manutenção totalizaram R$ 594,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, comparada com R$ 555,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, refletindo a correção da Receita Anual Permitida – RAP do ciclo 2011/2012 para o ciclo 2012/2013, de acordo com a variação do IGPM acumulado. Receita Financeira - A receita financeira é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquido inicial deste ativo. Em 31 de dezembro de 2012 as Receitas Financeiras somaram R$ 1.584,8 milhões, comparada com R$ 1.590,0 milhões de 31 de dezembro de 2011, refletindo a variação do fluxo financeiro previsto para a realização dos valores de construção e reversão. Outras Receitas - As outras receitas referem-se a aluguéis junto à empresa de telefonia fixa e prestação de serviços relacionados à manutenção e análise técnicas contratadas por terceiros. Deduções da Receita Operacional As Deduções da Receita Operacional reduziram 3,5% nos últimos 12 meses, atingindo R$ 354,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 contra R$ 367,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, devido: (i) encargos regulatórios - aumento de 15,6%, decorrente, substancialmente, do CDE, RGR e PROINFA, devido ao consumo dos consumidores livres; (ii) tributos sobre a receita – redução de 17,0%, devido, principalmente, pela alteração na alíquota de PIS e COFINS diferidos das controladas IEMG e Serra do Japi pela mudança do regime tributário de lucro real para lucro presumido. Receita Operacional Líquida Em decorrência dos fatores mencionados acima, a receita operacional líquida reduziu 2,8% no período, somando R$ 2.819,0 milhões em 31 de dezembro de 2012 frente aos R$ 2.900,8 milhões em 31 de dezembro de 2011. Custos dos Serviços da Operação e Despesas Operacionais Os custos de construção e de operação e manutenção tiveram redução de 5,5% no período, totalizando R$ 1.250,6 milhões em 31 de dezembro de 2012 frente aos R$ 1.323,4 milhões de 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre, substancialmente, do acréscimo dos custos de pessoal, dos custos de serviços de terceiros, combinado com a redução dos custos de materiais. Os custos de pessoal aumentaram em decorrência, substancialmente, do dissídio coletivo de 7,5%, concedido em julho de 2011 e aumento no quadro de pessoal. A variação verificada em serviço de terceiros decorre, principalmente, do estágio avançado das obras da controlada IEMadeira. Na CTEEP a redução acompanha a variação da receita de construção. A redução verificada em materiais decorre, principalmente, da entrada em operação da controlada Serra do Japi, cujas obras foram concluídas no primeiro trimestre de 2012. As despesas operacionais líquidas tiveram redução de 17,4% no período, totalizando R$130,3 milhões em 31 de dezembro de 2012 comparado com R$157,8 milhões em 31 de dezembro de CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 38 2011. Essa variação decorre do aumento das despesas gerais e administrativas e em outras receitas (despesas), líquidas. As despesas gerais e administrativas tiveram aumento de 48,1%, alcançando R$188,2 milhões em 2012 comparados com R$127,0 milhões em 2011. Essa variação decorre, substancialmente, do acréscimo das despesas de pessoal e das despesas de contingências. As despesas com contingências aumentaram, principalmente, pela revisão da expectativa de perda de alguns processos e pelo ganho de processo trabalhista reconhecido em 2011, no montante de R$27,6 milhões. As outras receitas (despesas) operacionais líquidas, tiveram variação significativa alcançando receita de R$57,9 milhões em 2012 comparada com despesa R$30,8 milhões em 2011, devido principalmente ao reconhecimento dos impactos da prorrogação do contrato de concessão nº 059/2011, conforme Medidas Provisórias nº 579 e nº 591 (MP 579 e MP 591), nos montantes de: (i) R$4.444,5 milhões referente a atualização à VNR do contas a receber por reversão dos investimentos realizados e não amortizados – SE e NI; (ii) R$2.724,6 milhões referente a baixa do contas a receber de construção da receita prevista até julho de 2015, término do contrato de concessão vigente anteriormente à MP 579 e 591; (iii) R$1.535,3 milhões referente a provisão para redução ao valor de custo do investimento SE; (iv) baixa dos valores em estoque de reposição de investimentos no valor de R$87,1 milhões. Resultado Financeiro O resultado financeiro atingiu despesa de R$ 211,4 milhões em 2012 apresentando aumento de 5,4% em relação a R$ 200,5 milhões em 2011 devido à maior alavancagem financeira. O saldo dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2012 é de R$3.694,5 milhões em comparação a R$2.771,4 em 31 de dezembro de 2011. Adicionalmente foram reconhecidas receitas de variação monetária e de juros ativos no montante de R$57,8 milhões em 2012, referentes à atualização pelo IPCA + WACC do contas a receber por reversão, conforme Portaria Interministerial nº 580. Composição do Endividamento A dívida bruta consolidada em 31 de dezembro de 2012 somou R$ 3.694,5 milhões. Do total da dívida bruta consolidada, R$ 1.448,9 milhões (39,2%) estavam vinculados a contratos de empréstimo junto ao BNDES, e a dívida líquida era de R$ 3.383,4 milhões e o índice de endividamento (razão entre dívida líquida e patrimônio líquido) atingiu 66,2%. Notas Promissórias Em 11 de janeiro de 2012, a Companhia concluiu a 6ª emissão de notas promissórias no montante de R$400,0 milhões com liquidação em 07 de janeiro de 2013. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$479 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. Em 17 de setembro de 2012, a controlada IEMadeira concluiu a 3ª emissão de notas promissórias no montante de R$720,0 milhões e com vencimento em 18 de março de 2013. Foram liberados R$430,0 milhões e R$290,0 milhões em 17 de setembro e 24 de outubro de 2012, respectivamente. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$691 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação, sendo apropriados ao resultado no prazo da transação. Como garantia foi oferecida fiança corporativa dos acionistas estritamente na proporção de suas participações acionárias na IEMadeira. Debêntures Em julho de 2012, a Companhia emitiu 70.000 debêntures em série única, no montante total de R$700,0 milhões, com entrada do recurso em 04 de julho de 2012. A amortização dos juros e do principal será no vencimento, em 02 de julho de 2014. Não foram estabelecidos indicadores financeiros para este contrato. Em outubro de 2012, a controlada IEGaranhuns emitiu 180.000 debêntures no montante total de R$180,0 milhões, com entrada de recurso de R$15,0 e R$37,0 milhões em 30 de outubro e 14 de dezembro de 2012, respectivamente. A amortização dos juros e do principal será no vencimento ou resgate antecipado com financiamento de longo prazo. Não foram estabelecidos indicadores financeiros para este contrato. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 39 Mercado de Capitais As ações ordinárias e preferenciais da CTEEP (BM&FBovespa: TRPL3 e TRPL4) encerraram o 2012 cotadas a R$ 44,50 e R$ 32,99, respectivamente, o que representa uma variação de -17,59% e 43,11%, também respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2011. No mesmo período, o Ibovespa apresentou uma valorização de 7,40% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) desvalorizouse 11,72%. Ao longo de 2012, as ações preferenciais da CTEEP apresentaram volume médio diário de negociação na BM&FBovespa de R$ 14,5 milhões, o volume total negociado no período foi de R$ 3.589 milhões. Com uma média diária de 1.248 negócios, as ações preferenciais da CTEEP atingiram 309.481 negócios em 2012. A CTEEP também participa do programa patrocinado de American Depositary Receipts (ADR) Nível 1, lastreados em ações ordinárias e preferenciais à razão de 1 Depositary Share para cada 1 ação de ambas as espécies. No fechamento de 2012, os ADRs lastreados nas ações preferenciais (mais líquidas) desvalorizaram 46,55% e o volume financeiro referente a estes ADRs desvalorizou 83,91% em relação a dezembro de 2011, somando US$ 10,47 milhões. Remuneração aos Acionistas Em 2012, a CTEEP efetuou o pagamento de R$ 275,3 milhões referentes a Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos referentes ao exercício de 2012. Outros Eventos Aquisição da Evrecy Participações Ltda. (“Evrecy”) Em 28 de maio de 2012, foi assinado contrato de compra e venda de cotas e outras avenças entre a Companhia e a EDP Energias do Brasil S.A (“EDP”). para aquisição de 100% das ações do capital social da Evrecy Participações Ltda. (“Evrecy”). A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE em agosto de 2012 através do Ato de Concentração nº 08012.006560/2012-92 e pela ANEEL em 11 de dezembro de 2012, através da Resolução Autorizativa nº 3.788. Em 21 de dezembro de 2012, foi celebrado o termo definitivo de fechamento. A Companhia pagou à EDP pela aquisição o valor de R$5,8 milhões a título de adiantamento em 28 de maio de 2012 e R$57,3 milhões em 21 de dezembro de 2012. O pagamento realizado em 21 de dezembro de 2012 refere-se ao preço inicial deduzido do adiantamento, corrigido pela variação da taxa equivalente à taxa DI, calculado pro rata temporis, no período entre a data base até o último dia útil imediatamente anterior à data de fechamento. A Evrecy é uma empresa prestadora de serviços de transmissão de energia elétrica, cuja origem se deu a partir da cisão de ativos de geração e transmissão da Espírito Santo Centrais Elétricas – Escelsa em 2005, sendo detentora de 154 km de linhas de transmissão e de uma subestação, entre os estados de Espírito Santo e Minas Gerais. A receita anual prevista é de R$9,8 milhões. O vencimento do contrato de concessão é em 17 de julho de 2025. Medidas Provisórias nº 579/2012 e nº 591/2012 No dia 12 de setembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória 579/2012 (MP 579) que regulamenta a prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, outorgadas antes da publicação da Lei nº 8.987, de 1995, e alcançadas pela lei 9.074 de 1995. Em 14 de setembro de 2012, foi publicado o Decreto 7.805 que regulamentou a MP 579. De acordo com a MP 579, as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia, vincendas entre 2015 e 2017, tinham a opção de ter o vencimento antecipado para dezembro de 2012, com prorrogação, a critério do Poder Concedente uma única vez pelo prazo de até 30 anos, entretanto, para a atividade de transmissão, a prorrogação dependeria da aceitação expressa, dentre outras, das seguintes principais condições: i) receita fixada conforme critérios estabelecidos pela ANEEL; ii) valores estabelecidos pela reversão dos ativos; e iii) submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela ANEEL. Em 01 de novembro de 2012, o Ministério de Minas e Energia, publicou: (i) Portaria Interministerial nº 580, onde foram definidos os valores da reversão para as instalações energizadas a partir de 01 de junho de 2000 (NI), referenciados a preços de outubro de 2012 paras as concessões de transmissão de energia elétrica, conforme Anexo II da referida Portaria; (ii) Portaria Interministerial nº 579, onde ficou definido o valor das RAP à partir de 01 de janeiro de 2013, na base do mês de outubro de 2012. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 40 Em 29 de novembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória nº 591 (MP 591) que alterou a MP 579 de maneira a autorizar o Poder Concedente a pagar o valor relativo aos ativos não depreciados existentes em 31 de maio de 2000 (SE), no prazo de trinta anos. A Companhia aguarda manifestação do Poder Concedente quanto a determinação do valor e forma de pagamento. Em Assembléia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 03 de dezembro de 2012, foi aprovada pelos acionistas da Companhia, por unanimidade, a prorrogação do contrato de concessão nº 059/2001. Em 04 de dezembro de 2012, foi assinado aditivo ao contrato de concessão nº 059/2001. Em 11 de janeiro de 2013 a MP 579 foi convertida em Lei nº 12.783. 31 de dezembro de 2011 em comparação à de 31 de dezembro de 2010 Os diretores entendem que através do acompanhamento da estratégia definida pelo Conselho de Administração, a dimensão financeira e operacional, e a capacidade de gerenciar projetos permitiram a obtenção de bons resultados ao longo do exercício. O lucro líquido foi de R$ 915,3 milhões o que representa um avanço de 12,7% ante ao ano de 2010, o EBITDA foi superior em 23,8% totalizando R$ 1.454,6 milhões com margem de 50,2%. Foram fundamentais para tal desempenho os investimentos em manutenção e modernização. Ao longo do ano foram investidos R$ 91,4 milhões em manutenção e R$ 10,4 milhões em digitalizações de subestações. Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta aumentou 28,1% no período, atingindo R$ 3.268,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, em decorrência, substancialmente do aumento de 59,1% da receita de construção, de 25,5% das receitas de operação e manutenção e de 13,7% da receita financeira, oriunda dos contratos de concessão, nos últimos 12 meses. Receita de serviços de Construção e Operação e Manutenção - A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços é reconhecida baseada no estágio de conclusão da obra realizada. As receitas dos serviços de operação e manutenção são reconhecidas no período no qual os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos dos serviços entregues. As Receitas de Construção totalizaram R$ 1.103,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, comparada com R$ 693,8 milhões em 31 de dezembro de 2010, em decorrência do avanço das obras da Serra do Japi e da IEMadeira, bem como das obras de reforços e ampliações no sistema de transmissão da CTEEP. As Receitas de Operação e Manutenção totalizaram R$ 555,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, comparada com R$ 442,5 milhões em 31 de dezembro de 2010, refletindo a correção da Receita Anual Permitida – RAP do ciclo 2010/2011 para o ciclo 2011/2012, de acordo com a variação do IGPM acumulado. Receita Financeira - A receita financeira é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquido inicial deste ativo. Em 31 de dezembro de 2011 as Receitas Financeiras somaram R$ 1.590,0 milhões, comparada com R$ 1.398,3 milhões de 31 de dezembro de 2010, refletindo a remuneração do saldo de contas a receber de construção. Adicionalmente em julho de 2011, a companhia e suas controladas reconheceram ajustes positivos oriundos do reposicionamento tarifário anual, que afetaram os seus fluxos de caixa no montante de R$ 246,9 milhões, como ajuste na receita financeira anual. Tendo em vista que os ativos financeiros oriundos da concessão são classificados como empréstimos recebíveis. Outras Receitas - As outras receitas referem-se a aluguéis junto à empresa de telefonia fixa e prestação de serviços relacionados à manutenção e análise técnicas contratadas por terceiros. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 41 Deduções da Receita Operacional As Deduções da Receita Operacional aumentaram 24,6% nos últimos 12 meses, atingindo R$ 367,9 milhões em 31 de dezembro de 2011 contra R$ 295,3 milhões em 31 de dezembro de 2010, que reflete o crescimento da receita operacional. Adicionalmente houve um aumento de 9,8% nos encargos regulatórios, decorrente, substancialmente, do aumento de tarifa do CCC (Conta de Consumo de Combustível). Receita Operacional Líquida Em decorrência dos fatores mencionados acima, a receita operacional líquida aumentou 28,6% no período, somando R$ 2.900,8 milhões em 31 de dezembro de 2011 frente aos R$ 2.256,3 milhões em 31 de dezembro de 2010. Custos dos Serviços da Operação e Despesas Operacionais Os custos de construção e de operação e manutenção tiveram aumento de 39,6% no período, totalizando R$ 1.323,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 frente aos R$ 948,3 milhões de 31 de dezembro de 2010. Esse aumento decorre principalmente dos acréscimos de R$ 366.6 milhões referente a gastos de materiais e serviços aplicados, substancialmente, as obras da Serra do Japi e da IEMadeira. As despesas operacionais líquidas não apresentaram variações relevantes, entretanto, destacamos algumas movimentações importantes ocorridas no exercício: (i) reversão de provisão para contingências, referente a ganho de processo trabalhista, no montante de R$ 27,6milhões; (ii) constituição de provisão para perdas com estoques no total de R$ 18,0 milhões; (iii) aumento nas despesas de contratação de serviços no valor de R$ 6,0 milhões; e (iv) acréscimo na despesa com pessoal no valor de R$ 3,2 milhões devido basicamente ao dissídio do período. Resultado Financeiro O resultado financeiro atingiu despesa de R$ 200.5 milhões em 2011 apresentando aumento de 91,5% em relação a R$ 104.7 milhões em 2010 devido à maior alavancagem financeira. A CTEEP captou em 2011, R$ 500,0 milhões em Notas Promissórias e R$ 450,0 milhões em, CCB internacional e Commercial Paper, gerando despesa financeira adicional de aproximadamente R$ 47,0 milhões. As controladas, Serra do Japi e IEMadeira, tiveram um aumento nas captações de curto prazo e as controladas Pinheiros, IESUL e Serra do Japi tiveram novas captações de longo prazo junto ao BNDES, gerando uma despesa financeira adicional de aproximadamente R$ 24,0 milhões. Cabe ressaltar o aumento do CDI de 2010 para 2011 que elevou o custo total da dívida em aproximadamente 1,68% a.a. Devido, substancialmente, a maior captação de curto prazo, sobretudo pelas controladas Serra do Japi e IEMadeira, que estão em fase de construção das linhas de transmissão, o capital circulante líquido consolidado em 31 de dezembro de 2011 estava negativo em R$ 83,2 milhões. Composição do Endividamento A dívida bruta consolidada em 31 de dezembro de 2011 somou R$ 2.771,4 milhões. Do total da dívida bruta consolidada, R$ 1.109,5 milhões (40,0%) estavam vinculados a contratos de empréstimo junto ao BNDES, e a dívida líquida era de R$ 2.564,1 milhões e o índice de endividamento (razão entre dívida líquida e patrimônio líquido) atingiu 56,5%. Notas Promissórias A Companhia realizou a 4ª Emissão de Notas Promissórias em 17 de janeiro de 2011, no montante de R$ 200,0 milhões e com liquidação em 11 de janeiro de 2012. Os encargos nominais correspondem ao CDI + 0,4% a.a. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$ 132 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. Não foram oferecidas garantias para as notas promissórias, e a 5ª Emissão de Notas Promissórias em 11 de julho de 2011, no montante de R$ 300,0 milhões e com vencimento em 05 de julho de 2012. Os encargos nominais correspondem ao CDI + 0,4% a.a. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$ 190 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. Não foram oferecidas garantias para as notas promissórias. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 42 As notas promissórias emitidas pelas controladas IEMadeira e Serra do Japi em 18 de maio de 2011 e em 27 de abril de 2011, no montante de R$ 180,0 milhões e R$ 70,0 milhões, foram liquidadas em 15 de setembro de 2011.e em 27 de julho de 2011, respectivamente. Mercado de Capitais As ações ordinárias e preferenciais da CTEEP (BM&FBovespa: TRPL3 e TRPL4) encerraram 2011 cotadas a R$ 54,00 e R$ 57,99, respectivamente, o que representa uma variação de -11,62% e +5,25%, também respectivamente, em relação a 2010. Somando os proventos pagos aos acionistas ao valor da ação, o retorno referente às ações ordinárias foi de -1,79% e 18,03% sobre as ações preferenciais. Durante o exercício de 2011, o Ibovespa desvalorizou-se 18,11% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) valorizou-se 19,72%. Ao longo do ano, as ações preferenciais da CTEEP apresentaram volume médio diário de negociação na BM&FBovespa de R$ 7,2 milhões, com uma média diária de 743 negócios. A CTEEP também participa do programa patrocinado de American Depositary Receipts (ADR) Nível 1, lastreados em ações ordinárias e preferenciais à razão de 1 Depositary Share para cada 1 ação de ambas as espécies. No encerramento do exercício social de 2011, a base acionária da Companhia era composta por 23.724 ADRs referentes às ações ordinárias e 2.098.918 ADRs referentes às ações preferenciais. Remuneração aos Acionistas Em 2011, a CTEEP efetuou o pagamento de R$ 265,2 milhões referentes a Juros sobre o Capital Próprio, e R$ 650,5 milhões referentes a Dividendos. Outros Eventos Leilão ANEEL nº 001/2011 Em 10 de junho de 2011, através do leilão ANEEL nº 001/2011, em sessão pública realizada na BM&FBOVESPA, a CTEEP constituiu, juntamente com a CHESF, o consórcio Extremoz, que arrematou o lote A, composto pela LT Ceará-Mirim - João Câmara II, em 500 kV com 64 km; LT Ceará-Mirim - Campina Grande III, em 500 kV com 201 km; LT Ceará-Mirim - Extremoz II, em 230 kV com 26 km; LT Campina Grande III - Campina Grande II, com 8,5 km; SE João Câmara II 500 kV, SE Campina Grande III 500/230 kV e SE Ceará-Mirim 500/230 kV. Este projeto tem investimento estimado em R$ 622,0 milhões e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 31,9 milhões, base junho de 2011. A participação acionária da Companhia no empreendimento é de 51%. A entrada em operação está prevista para agosto de 2013. Leilão 004/2011 Em 02 de setembro de 2011, através do leilão ANEEL nº 004/2011, em sessão pública realizada na BM&FBOVESPA, a CTEEP arrematou o lote K de forma independente e o lote L através do consórcio Garanhuns com CHESF. O lote K é composto pela SE Itapeti 345/88kV – novo pátio em 88kV. Este projeto, que será incorporado à subsidiária Pinheiros (100% CTEEP), tem investimento estimado em R$ 73,0 milhões e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 4,4 milhões, base setembro de 2011. A entrada em operação está prevista para setembro de 2013. O lote L é composto pela LT 500kv Luiz Gonzaga – Garanhuns com 224km, LT 500kV Garanhuns Pau Ferro com 239km, LT 500kV Campina Grande – Garanhuns com 190km, LT 500kV Garanhuns – Angelim I com 13km, SE 500/230kv Garanhuns 200MVA e SE Pau Ferro – novo pátio em 500kV. Este projeto tem investimento estimado em R$ 942,0 milhões e Receita Anual Permitida (RAP) de 68,9 Milhões, base setembro de 2011. A participação acionária da Companhia no empreendimento é de 51%. A entrada em operação está prevista para julho de 2014. Aquisição de 40% das ações do capital social da IEMG Em 03 de fevereiro de 2011, a CTEEP efetuou o pagamento de R$ 15,2 milhões pela aquisição da participação de 40% das ações do capital social da IEMG. A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração de Defesa Econômica (CADE) em 07 de dezembro de 2010, pelo BNDES em 16 de dezembro de 2010 e pela ANEEL em 21 de dezembro de 2010, através da Resolução Autorizativa no 2.714. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 43 Transferência das ações do capital social da Rio Branco detidas pela CTEEP para a Eletronorte Em 15 de fevereiro de 2011 a ANEEL deliberou através da Resolução Autorizativa nº 2.774, o pedido de transferência das ações detidas pela CTEEP para a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte. Em 05 de maio de 2011, a CTEEP transferiu, pelo valor patrimonial, as ações da Rio Branco de sua propriedade para as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. Transferência das ações do capital social da Linha Verde detidas pela CTEEP para a ABENGOA Em 15 de março de 2011 a ANEEL deliberou através da Resolução Autorizativa nº 2.814, o pedido de transferência das ações detidas pela CTEEP para a Abengoa Concessões Brasil Holding S.A. Em 07 de abril de 2011, a CTEEP transferiu, pelo valor patrimonial, as ações da Linha Verde de sua propriedade para a Abengoa Concessões Brasil Holding S.A. (b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i) hipóteses de resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate. A dívida líquida consolidada ao final dos exercícios de 2012, 2011 e 2010, era de R$ 3.265.2 milhões, R$ 2.564,1 milhões e 1.373,3 milhões, respectivamente. Controladora Consolidado 2012 2011 2010 2012 2011 2010 897.563 226.804 693.472 653.233 133.317 450.577 1.135.567 1.403.585 1.007.673 984.264 332.413 540.032 166.667 956.683 168.217 389.636 2.154 553.639 166.667 988.664 389.825 389.636 2.154 553.639 2.247.717 1.904.558 1.139.687 3.694.483 2.771.398 1.428.238 296.486 151.021 40.334 429.235 207.295 54.983 Dívida líquida 1.951.231 1.753.537 1.099.353 3.265.248 2.564.103 1.373.255 Patrimônio líquido 5.109.440 4.539.434 4.563.835 5.109.440 4.539.434 4.563.835 38,2% 38,6% 24,1% 63,9% 56,5% 30,1% Empréstimos e financiamentos Circulante Não circulante Debêntures Circulante Não circulante Dívida total Caixa e equivalentes de caixa Índice de endividamento líquido A diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida líquida sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis de alavancagem usuais do setor. O índice de endividamento consolidado (razão entre dívida líquida e patrimônio líquido) em 2012, atingiu 63,9%. O estatuto social da Companhia não prevê hipóteses de resgate das ações de sua emissão ou uma fórmula de cálculo do valor de resgate, devendo ser observadas as disposições da Lei das Sociedades por Ações. Não houve nenhum resgate de ações e não existe qualquer intenção para realização de tal evento. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 44 c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Em 31 de dezembro de 2012, o EBITDA consolidado da Companhia foi de R$ 1.471,9 milhões e o seu serviço da dívida, considerando pagamento de juros e comissões, foi de R$ 258,1 milhões. Dessa forma, seu EBITDA apresentou índice de cobertura de 5,7 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua dívida em 31 de dezembro de 2012 era de R$ 3.694,5 milhões e a disponibilidade era de R$ 429,2 milhões, logo sua dívida líquida nesta data era 2,2 vezes seu EBITDA. Em 31 de dezembro de 2011, o EBITDA consolidado da Companhia foi de R$ 1.454,6 milhões e o seu serviço da dívida, considerando pagamento de juros e comissões, foi de R$ 142,7 milhões. Dessa forma, seu EBITDA apresentou índice de cobertura de 10,2 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua dívida em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 2.771,4 milhões e a disponibilidade era de R$ 207,3 milhões, logo sua dívida líquida nesta data era 1,76 vezes seu EBITDA. Em 31 de dezembro de 2010, o EBTIDA ajustado consolidado foi de R$1.176,1 milhões, e o seu serviço da dívida, considerando pagamento de juros e comissões, no mesmo período foi de R$147,2 milhões. Dessa forma, seu EBITDA de 2010 apresentou índice de cobertura de 8 vezes o serviço da dívida no exercício. O saldo da sua dívida, em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 1.428,2 milhões, e a disponibilidade era de R$ 54,9 milhões, logo sua dívida líquida nesta data era 1,17 vezes seu EBITDA. A Companhia apresentava, em 31 de dezembro de 2012, 35,25% da dívida total no curto prazo e 64,75% no longo prazo. Não obstante, esse perfil de endividamento não representa uma pressão significativa sobre seu fluxo de caixa em razão da expressiva geração de caixa operacional, possibilitando o atendimento das necessidades de amortização da dívida. O índice de endividamento consolidado (relação entre dívida líquida e patrimônio líquido), em 2012, era de 63,9%. A tabela abaixo indica a evolução da dívida líquida sobre o EBITDA nos três últimos exercícios sociais e a estrutura de capital da Companhia nos mesmos períodos: R$ Milhões 2012 2011 2010 EBITDA 1.471,9 1.454,6 1.176,1 Dívida Total 3.694.5 2.771,4 1.428,2 429,2 207,3 54,9 3.265,2 2.564,1 1.373,3 2,19 1,76 1,17 Disponibilidades e Aplicações Financeiras Dívida Líquida Dívida Líquida / EBITDA (em vezes) CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 45 Passivo Circulante 1.656,4 1.921,0 814,0 Passivo não circulante 3.101,9 1.949,0 1.553,5 Patrimônio Líquido 5.078,2 4.539,4 4.563,8 Patrimônio 39,13% 36,10% 23,13% 46,02% 34,2% Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Líquido) Passivo Total / (Passivo Total + Patrimônio Líquido) 48,37% (d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes utilizadas. Para financiar nosso capital de giro e nossos investimentos em ativos não-circulantes (“CAPEX”), nós e nossas controladas utilizamo-nos do caixa gerado por nossas atividades bem como de empréstimos e financiamentos contraídos junto a instituições financeiras. Dentre os contratos de financiamento, destacam-se: BNDES, Debêntures, Notas Promissórias e CCB Internacional. (e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos nãocirculantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. A principal fonte de caixa da Companhia é proveniente de suas operações, principalmente do uso do seu sistema de transmissão de energia elétrica por outras concessionárias e agentes do setor. Seu montante anual, representado pela RAP (Receita Anual Permitida), determinada pela ANEEL, nos termos da legislação vigente. Portanto a administração da Companhia entende que não há riscos ou deficiências de liquidez. (f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; (iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo contábil da dívida é de R$ 1.428,2 milhões. Do total da dívida, 60,26% referem-se a empréstimos contratados junto a bancos de fomento (BNDES, BASA e Banco do Nordeste), 38,91% equivalem a Mercado de Capitais (Notas Promissória e Debêntures), 0,68% referem-se a operações de crédito bancário nacional e internacional e o restante 0,15% provém de outras fontes de financiamento. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo contábil da dívida é de R$ 2.771,4 milhões. Do total da dívida, 52,05% referem-se a empréstimos contratados junto a bancos de fomento (BNDES, BASA e Banco do Nordeste), 47,61% equivalem a Mercado de Capitais (Notas Promissória e Debêntures), 10,30% referem-se a operações de crédito bancário nacional e internacional e o restante 0,04% provém de outras fontes de financiamento. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo contábil da dívida é de R$ 3.694,5 milhões. Do total da dívida, 43,41% referem-se a empréstimos contratados junto a bancos de fomento (BNDES, BASA e Banco do Nordeste), 47,92% equivalem a Mercado de Capitais (Notas Promissória e Debêntures), 8,53% referem-se a operações de crédito bancário nacional e internacional e o restante 0,15% provém de outras fontes de financiamento. Para os contratos com bancos de fomento e a 1ª emissão de debêntures da CTEEP, há indicadores financeiros estabelecidos, tais como: razão entre dívida líquida e EBITDA, dívida líquida e dívida líquida + PL, EBITDA e resultado financeiro líquido e Índice de Cobertura do Serviço da dívida. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 46 Todas as exigências e cláusula restritivas estão sendo devidamente observadas e cumpridas pela Companhia e suas controladas. Consolidado Moeda nacional BANCOS DE FOMENTO (a) BNDES (a) (i) BNDES (a) (ii) BNDES (a) (iii) BNDES (a) (iv) BNDES (a) (v) BNDES (a) (vi) BNDES (a) (vi) BNDES (a) (vii) BNDES (a) (vii) BNDES (a) (viii) BNDES (a) (viii) BNDES (a) (ix) BNDES (a) (ix) BNDES (a) (ix) Fundo Constitucional de financiamento do Norte (a) (x) Banco Nordeste (a) (xi) MERCADO DE CAPITAIS (b) Notas Promissórias 4ª emissão (b) (i) 5ª emissão (b) (ii) 6ª emissão (b) (iii) 3ª emissão - IE Madeira (b) (iv) Debêntures 1ª série (b) (v) 2ª série (b) (vi) Série única CTEEP (b) (vii) Série única IEMADEIRA (b) (viii) Série única IE Garanhuns (b) (ix) Encargos 2,3% a.a. acima da TJLP 1,8% a.a. acima da TJLP 2,4% a.a. acima da TJLP 2,8% a.a. acima da TJLP 2,8% a.a. acima da TJLP 2,4% a.a. acima da TJLP 5,5% a.a. 2,6% a.a. acima da TJLP 5,5% a.a. 1,9% a.a. acima da TJLP 1,5% a.a. acima da TJLP 2,4% a.a. acima da TJLP 2,4% a.a. acima da TJLP 2,5 a.a. 10% a.a. 10% a.a. CDI + a.a. CDI + a.a. 104,9% a.a. 106,5% a.a. Vencimento 2012 2011 2010 15.06.2015 234.681 328.318 421.146 15.06.2015 140.798 196.251 160.605 15.04.2023 52.513 57.631 37.630 15.01.2013 - 229.947 185.134 15.01.2013 - 71.890 - 15.05.2025 15.01.2021 4.474 4.577 5.328 4.240 - 15.05.2026 15.01.2021 47.758 80.152 49.562 75.872 - 15.05.2026 49.801 48.282 - 15.05.2026 43.038 42.217 - 15.09.2029 616.723 - - 15.02.2030 15.10.2022 54.941 114.491 - - 10.07.2032 19.05.2030 104.838 54.818 55.898 56.094 12.01.2012 - 223.048 - 05.07.2012 - 316.885 - 05.01.2013 433.873 - - 18.03.2013 181.012 - - 15.12.2014 325.959 490.736 490.405 15.12.2017 70.915 67.117 65.388 02.07.2014 726.476 - - 15.09.2012 - 221.608 - 30.04.2014 31.981 - - 0,4% 0,4% CDI CDI CDI + 1,3% a.a. IPCA + 8,1% a.a. 105,5% do CDI a.a. 106,5% do CDI a.a. 106,5% do CDI a.a. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 47 OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL (c) Banco Bradesco (c) (i) Banco do Brasil (c) (ii) Citibank (c) (iii) CCB Internacional - Banco IBBA (c) (iv) Comercial Paper – Banco JP Morgan (c) (v) OUTRAS FONTES Eletrobrás Arrendamentos mercantis financeiros CDI+ 2,0% a.a. CDI + 1,4% a.a. CDI + 1,5% a.a. Variação US$ + 4% a.a. Variação US$ + 2,1% a.a. - 8% a.a. 06.05.2013 5.649 11.03.2011 4.365 1.396 - - - 8.297 26.04.2013 132.309 122.077 - 21.10.2013 177.318 159.116 - 15.11.2021 340 391 441 5.048 619 1.702 3.694.4 83 2.771.3 98 1.428.2 38 1.302.2 34 1.397.4 98 334.567 2.392.2 49 1.373.9 00 1.093.6 71 Circulante Não circulante Em 31 de dezembro de 2012, os vencimentos das parcelas de longo prazo estavam distribuídos da seguinte forma: Controladora 2012 2013 2014 2015 Após 2015 Consolidado 2012 2011 2010 2012 2011 2010 1.056.284 92.893 592.686 326.975 90.685 296.863 291.877 305.504 79.469 1.167.330 175.023 614.975 350.364 114.365 300.541 296.169 310.079 84.336 34.310 32.523 30.503 1.049.896 294.196 102.546 1.183.487 1.042.869 1.004.216 2.392.249 1.373.900 1.093.671 Principais contratos relacionados ao endividamento da Companhia A Companhia possui contratos relacionados ao seu endividamento, os quais se encontram detalhadamente descritos abaixo: (a) BANCOS DE FOMENTO (i) Em 17 de setembro de 2007, a CTEEP assinou contrato de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES no montante de R$ 764,2 milhões, reduzido para R$ 601,7 milhões em dezembro de 2008. O valor corresponde a 70,0% do investimento total CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 48 realizado, que inclui obras de melhoria sistêmica, reforços, modernizações do sistema de transmissão existente e novos projetos, e é parte do Plano de Investimentos Plurianual 2006/2008, com amortização a partir de janeiro de 2009 em 78 parcelas mensais. Como garantia, a Companhia ofereceu fianças bancárias contratadas com vigência até 15 de dezembro de 2015, junto aos bancos Bradesco, Santander e Banco do Brasil, ao custo de 0,7% a.a., com vencimentos trimestrais. Os indicadores financeiros estabelecidos no contrato são: Dívida Líquida/EBITDA < 3,5 e Dívida Líquida/(Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) < 0,6. (ii) Em 18 de novembro de 2008, a CTEEP assinou o segundo contrato de empréstimo com o BNDES no montante de R$ 329,1 milhões, com amortização a partir de janeiro de 2011 em 54 parcelas mensais, sendo que, até o início da amortização, os encargos foram pagos trimestralmente. Como garantia, a Companhia ofereceu fiança bancária contratada com vigência até 15 de junho de 2015 junto ao banco Bradesco e Santander, ao custo de 1,2% a.a. e 0,6% a.a. respectivamente, com vencimentos trimestrais). Os indicadores financeiros estabelecidos no contrato e seu aditivo são: Dívida líquida/EBITDA < 3,5 e Dívida Líquida/(Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) < 0,6. (iii) Em 14 de janeiro de 2009, a controlada IEMG assinou contrato de empréstimo com o BNDES no montante de R$ 70,6 milhões, cujo valor foi liberado em 27 de março de 2009. O recurso destina-se a financiar, aproximadamente, 50,0% da Linha de Transmissão (LT) entre as subestações Neves 1 e Mesquita, com amortização a partir de 15 de maio 2009, em 168 parcelas mensais. A fiança bancária foi dispensada pelo BNDES em 15 de março de 2011. A IEMG deverá manter, durante todo o período de amortização, o índice Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD de no mínimo 1,3, apurado anualmente. (iv) Em 11 de agosto de 2010, a controlada IEMadeira assinou contrato de empréstimo de curto prazo com o BNDES, nos valores de R$ 292,6 e R$ 108,7 milhões. Foram liberados R$ 163,0, R$ 110,0, R$ 37,7, R$ 36,7, R$ 40,0 e R$ 13,9 milhões em 30 de agosto, 26 de outubro, 24 de novembro e 27 de dezembro de 2010, 27 de junho e 14 de dezembro de 2011, respectivamente o total dos recursos. Estes contratos foram liquidados com recursos provenientes da contratação de financiamento de longo prazo. (v) Em 14 de dezembro de 2011, a controlada IEMadeira assinou contrato de empréstimo de curto prazo com o BNDES, nos valores de R$ 280,0 milhões. Foram liberados R$ 140,8 milhões, R$ 101,0, R$ 36,4 e R$ 1,8 milhões em 29 de dezembro de 2011, 27 de janeiro, 27 de março e 15 de maio de 2012, respectivamente o total dos recursos. Estes contratos foram liquidados com recursos provenientes da contratação de financiamento de longo prazo. (vi) Em 21 de dezembro de 2010, a controlada IESUL assinou contrato de empréstimo com o BNDES no montante de R$ 18,1 milhões, cujo valor foi liberado em 24 de fevereiro de 2011. O recurso destina-se a financiar a construção das Linhas de Transmissão e Subestações constantes nos contratos de concessão. A amortização é feita em 168 parcelas mensais a partir de 15 de junho de 2011. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada com vigência até 21 de dezembro de 2012, junto ao Banco do Brasil, ao custo de 0,9% a.a., com vencimentos semestrais. Em 06 de dezembro de 2012 a fiança bancária teve seu vencimento prorrogado para 05 de outubro de 2014, ao custo de 0,7% a.a. A IESUL deverá manter durante todo o período de amortização e após a liberação das fianças o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD de no mínimo 1,3, apurado anualmente. (vii) Em 30 de dezembro de 2010, a controlada IE Pinheiros assinou contrato de empréstimo com o BNDES no montante de R$ 119,9 milhões. Foram liberados R$ 91,3 milhões e R$ 28,6 milhões em 28 de janeiro e 27 de abril de 2011, respectivamente o total dos recursos. O recurso destina-se a financiar a construção das Linhas de Transmissão e Subestações constantes nos contratos de concessão. A amortização foi feita em 168 parcelas mensais a partir de 15 de setembro de 2011. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada com vigência até 17 de janeiro de 2013, junto ao Banco Bradesco S.A., ao custo de 0,4% a.a., com vencimentos trimestrais. Em 14 de novembro de 2012, a fiança bancária teve seu vencimento prorrogado para 17 de janeiro de 2014, ao custo de 1,0% a.a. A Pinheiros deverá manter, durante todo o período de amortização e após a liberação das fianças o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD de no mínimo 1,3, apurado anualmente. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 49 (viii) Em 28 de outubro de 2011, a controlada Serra do Japi assinou contrato de empréstimo com o BNDES no montante de R$ 93,3 milhões. Foram liberados R$ 75,0, R$ 15,0 e 3,3 milhões em 18 de novembro, 12 de dezembro de 2011 e 27 de fevereiro de 2012, respectivamente o total dos recursos. O recurso destina-se a financiar as Linhas de Transmissão e Subestações constantes no contrato de concessão. A amortização será em 168 parcelas mensais a partir de 15 de junho de 2012. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada com vigência até 28 de fevereiro de 2014, junto ao Banco Bradesco S.A., ao custo de 0,6% a.a. com vencimentos trimestrais. A Serra do Japi deverá manter, durante todo o período de amortização e após a liberação das fianças, o Índice de Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD de no mínimo 1,2 apurado anualmente. (ix) Em 22 de novembro de 2012, a controlada IEMadeira assinou contrato de empréstimos com o BNDES no montante de R$1.859,2 milhões, divididos em 6 subcréditos. Foram liberados R$1.472,0 e R$60,0 milhões em 30 de novembro e 26 de dezembro de 2012, respectivamente. O recurso destina-se a financiar as linhas de transmissão e substação constantes no contrato de concessão. A amortização será em 104 e 192 parcelas mensais a partir de 15 de outubro de 2013. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada junto aos bancos Bradesco, BTG Pactual e Itaú BBA, com vigência até junho de 2016, ao custo de 0,7% a.a. (x) Em 28 de junho de 2012, a controlada IEMadeira assinou contrato de financiamento de longo prazo, cédula de crédito bancária, com o Banco da Amazônia, no montante de R$267,0 milhões. Foram liberados R$137,0, R$3,2 e R$62,6 milhões em 06 de agosto, 01 de outubro e 31 de outubro de 2012. Será aplicado bônus de adimplência de 15%, desde que as parcelas sejam pagas até as datas dos respectivos vencimentos estipulados em contrato. O financiamento, com recursos do FNO – Fundo Constitucional de Investimento do Norte, destina-se a financiar a construção das linhas de transmissão e subestações constantes nos contratos de concessão. A amortização é feita em 192 parcelas mensais a partir de julho de 2016. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada com vigência até 19 de fevereiro de 2013, junto ao Banco Bradesco, ao custo de 0,4% a.a. Essa garantia será substituída por outra fiança do Banco Bradesco com as mesmas características da carta de fiança emitida para o BNDES. (xi) Em 19 de maio de 2010, a controlada IENNE assinou contrato de financiamento junto ao Banco do Nordeste do Brasil S.A., no montante de R$220,0 milhões, cujo valor foi liberado nas datas de 20 e 30 de julho, 03 de setembro e 11 de outubro de 2010. O recurso destina-se a financiar, aproximadamente, 40% da linha de transmissão, entre as subestações de Colinas do Tocantins a São João do Piauí. A amortização é feita em 216 parcelas mensais, sendo que a primeira parcela foi paga em junho de 2012, com o início da amortização, os encargos são pagos mensalmente. Será aplicado bônus de adimplência de 25% à parcela de crédito aplicada no semiárido e bônus de adimplência de 15% à parcela fora do semi-árido, desde que, as prestações de juros ou principal e juros sejam pagas até as datas dos respectivos vencimentos estipulados em contrato. Como garantia foi oferecida fiança bancária contratada com vigência até 01 de junho de 2013, junto ao Banco do Brasil, ao custo de 0,4% a.a., com pagamentos trimestrais. (b) MERCADO DE CAPITAIS Notas Promissórias (i) 4ª Emissão – Em 17 de janeiro de 2011, no montante de R$ 200,0 milhões e liquidada pela CTEEP em 11 de janeiro de 2012. Os encargos nominais corresponderam ao CDI + 0,40% a.a. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$ 132 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. Não foram oferecidas garantias para as notas promissórias. (ii) 5ª Emissão - Em 11 de julho de 2011, no montante de R$ 300,0 milhões e liquidada pela CTEEP em 04 de julho de 2012. Os encargos nominais corresponderam ao CDI + 0,4% a.a. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$ 190 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. Não foram oferecidas garantias para as notas promissórias. (iii) Em 11 de janeiro de 2012, a CTEEP concluiu a 6ª emissão de notas promissórias no montante de R$400,0 milhões com liquidação em 07 de janeiro de 2013. Os custos de emissão dessas notas CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 50 promissórias totalizaram R$479 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e apropriados ao resultado no prazo da transação. (iv) Em 17 de setembro de 2012, a controlada IEMadeira concluiu a 3ª emissão de notas promissórias no montante de R$720,0 milhões e com vencimento em 18 de março de 2013. Foram liberados R$430,0 milhões e R$290,0 milhões em 17 de setembro e 24 de outubro de 2012, respectivamente. Os custos de emissão dessas notas promissórias totalizaram R$691 mil e, em conformidade com o CPC 08 (IAS 39), foram registrados deduzindo o valor de captação e são apropriados ao resultado no prazo da transação. Como garantia foi oferecida fiança corporativa dos acionistas estritamente na proporção de suas participações acionárias na IEMadeira. Debêntures (v) Em dezembro de 2009, a CTEEP emitiu 54.860 debêntures no montante total de R$548,6 milhões, com entrada do recurso em janeiro de 2010. A 1ª série tem amortizações nas seguintes datas: 15 de dezembro de 2012, de 2013 e de 2014; e a remuneração é paga semestralmente, nos dias 15 de junho e 15 de dezembro de cada ano. (vi) A 2ª série terá amortizações nas seguintes datas: 15 de junho de 2014, 15 de dezembro de 2015, de 2016 e de 2017; e a remuneração é paga semestralmente nas seguintes datas: 15 de junho e 15 de dezembro de cada ano. (vii) Em julho de 2012, a CTEEP emitiu 70.000 debêntures em série única, no montante total de R$700,0 milhões, com entrada do recurso em 04 de julho de 2012. A amortização dos juros e do principal será no vencimento, em 02 de julho de 2014. Não foram estabelecidos indicadores financeiros para este contrato. (viii) Em setembro de 2011, a IEMadeira emitiu 420 debêntures no montante total de R$420,0 milhões, com entrada do recurso de 400 debêntures em 15 de setembro de 2011 e 20 debêntures em 03 de outubro de 2011. Estas debêntures foram resgatadas em sua totalidade com recursos provenientes da contratação de financiamento de notas promissórias. (ix) Em outubro de 2012, a IEGaranhuns emitiu 18.000 debêntures no montante total de R$180,0 milhões, com entrada de recurso de R$15,0 e R$37,0 milhões em 30 de outubro e 14 de dezembro de 2012, respectivamente. A amortização dos juros e do principal será no vencimento ou resgate antecipado com financiamento de longo prazo. Não foram estabelecidos indicadores financeiros para este contrato. (c) OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL (i) de de de Em 18 de janeiro de 2012 a controlada IENNE assinou contrato de conta garantida com limite R$20,0 milhões junto ao Banco Bradesco S.A, com vencimento em 18 de julho de 2012. Em 18 julho de 2012 foi renovado contrato alterando a taxa para CDI + 1,7% a.a. e vencimento em 14 janeiro de 2013. Em 31 de agosto de 2012 houve a liquidação antecipada do contrato. (ii) Em 23 de julho de 2012, a controlada IENNE assinou contrato de conta garantida com limite de R$30,0 milhões junto ao Banco do Brasil, com vencimento em 06 de maio de 2013, prorrogável. Como garantia há fiança corporativa dos acionistas estritamente na proporção de suas participações acionárias na IENNE. (iii) Em 04 de agosto de 2010, a controlada IESUL assinou contrato de cédula de crédito bancário com o banco Citibank S.A., com um limite de R$ 17,0 milhões. Os encargos incidentes sobre esta operação são pagos mensalmente. O recurso destina-se a financiar a construção das Linhas de Transmissão e Subestações constantes nos contratos de concessão. Como garantia foi oferecida Nota Promissória. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 51 (iv) Em 20 de abril de 2011, a CTEEP assinou o contrato de cédula de crédito bancária internacional com o Banco Itaú BBA Nassau, no valor de USD 63.694.267,52 com a remuneração de variação cambial (VC) + 4% a.a. Adicionalmente houve a contratação de instrumento de Swap com o Banco Itaú BBA com o Notional de R$100,0 milhões e o fator de correção a 103,50% do CDI. Os efeitos da contratação do instrumento estão descritos na nota 30 (a). A operação tem o vencimento final em 26 de abril de 2013. O banco Itaú BBA possui como garantia, os direitos creditórios decorrentes de eventual saldo do ajuste positivo da operação de Swap. (v) Em 17 de outubro de 2011, a CTEEP assinou o contrato de empréstimo externo de longo prazo com o Banco JP Morgan Chase, no valor de USD 85.787.818,13 com vencimento em 21 de outubro de 2013 e remuneração de variação cambial (VC) + 2,1% a.a. Adicionalmente houve a contratação de Swap com o Banco JP Morgan e Notional no valor de R$150,0 milhões e o fator de correção a 98,3% do CDI. (g) limites de utilização dos financiamentos já contratados. Todos os recursos obtidos com os financiamentos contratados foram destinados à finalidade contratualmente prevista. (h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras. Abaixo, apresentamos tabelas e explicações sobre as alterações significativas nas demonstrações de resultado da Companhia (em milhares de reais): Para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 e exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011: Receita operacional bruta Construção Operação e Manutenção Financeira Outras receitas Deduções da receita operacional Tributos Encargos regulatórios Receita operacional líquida Custo dos serviços de operação Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Gerais e administrativas Honorários da administração Saldos em 31 de dezembro de % da receita operacional 2012 bruta total 2011 % da receita operacional bruta total % Variação 976.724 30,8 1.103.686 33,8 (11,5) 594.651 1.584.814 17.701 18,7 49,9 0,6 555.127 1.589.969 19.907 17,0 48,6 0,6 7,1 (0,3) (11,1) 3.173.890 100,0 3.268.689 100,0 (2,9) (179.509) (175.393) (5,7) (5,5) (216.167) (151.717) (6,6) (4,6) (17,0) 15,6 (354.902) (11,2) (367.884) (11,3) (3,5) 2.818.988 88,8 2.900.805 88,7 (2,8) (1.250.564) (39,4) (1.323.409) (40,5) (5,5) 1.568.424 49,4 1.577.396 48,3 (0,6) (180.896) (5,7) (120.634) (3,7) 50,0 (7.267) (0,2) (6.383) (0,2) 13,8 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 2012/2011 52 Outras despesas, líquidas Despesas financeiras Receitas financeiras 57.867 (515.881) 176.565 1,8 (16,3) 5,6 (30.755) (589.380) 134.320 (0,9) (18,0) 4,1 (288,2) (12,5) 31,5 Lucro operacional 1.098.812 34,6 964.564 29,5 13,9 (328.449) (54.775) (10,3) (1,7) (244.206) (59.638) (7,5) (1,8) 34,5 (8,2) 715.588 22,5 660.720 20,2 8,3 127.900 4,0 254.540 7,8 (49,8) 843.488 26,6 915.260 28,0 (7,8) Imposto de renda contribuição social Corrente Diferido e Lucro antes da reversão dos juros sobre capital próprio Reversão dos juros sobre capital próprio Lucro líquido exercício do Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta reduziu 2,9% no período, atingindo R$ 3.173,9 milhões em 31 de dezembro de 2012, comparada com R$ 3.268,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, em decorrência, substancialmente da redução de 11,5% da receita de construção e 0,3% da receita financeira, do aumento de 7,1%, oriunda dos contratos de concessão, nos últimos 12 meses. Deduções da Receita As deduções da receita operacional reduziram 3,5% nos últimos 12 meses, atingindo R$ 354,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 contra R$ 367,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, devido: (i) encargos regulatórios - aumento de 15,6%, decorrente, substancialmente, do CDE, RGR e PROINFA, devido ao consumo dos consumidores livres; (ii) tributos sobre a receita – redução de 17,0%, devido, principalmente, pela alteração na alíquota de PIS e COFINS diferidos das controladas IEMG e Serra do Japi pela mudança do regime tributário de lucro real para lucro presumido. Receita Operacional Líquida Em decorrência dos fatores mencionados acima, a receita operacional líquida reduziu 2,8% somando R$ 2.819,0 milhões em 2012 diante de R$ 2.900,8 milhões em 2011. Custos dos Serviços da Operação e Despesas Operacionais Os custos de construção e de operação e manutenção tiveram redução de 5,5% no período, totalizando R$ 1.250,6 milhões em 31 de dezembro de 2012 frente aos R$ 1.323,4 milhões de 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre, substancialmente, do acréscimo dos custos de pessoal, dos custos de serviços de terceiros, combinado com a redução dos custos de materiais. Os custos de pessoal aumentaram em decorrência, substancialmente, do dissídio coletivo de 7,5%, concedido em julho de 2011 e aumento no quadro de pessoal. A variação verificada em serviço de terceiros decorre, principalmente, do estágio avançado das obras da controlada IEMadeira. Na CTEEP a redução acompanha a variação da receita de construção. A redução verificada em materiais decorre, principalmente, da entrada em operação da controlada Serra do Japi, cujas obras foram concluídas no primeiro trimestre de 2012. As despesas operacionais líquidas tiveram redução de 17,4% no período, totalizando R$130,3 milhões em 31 de dezembro de 2012 comparado com R$157,8 milhões em 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre do aumento das despesas gerais e administrativas e em outras receitas (despesas), líquidas. As despesas gerais e administrativas tiveram aumento de 48,1%, alcançando R$188,2 milhões em 2012 comparados com R$127,0 milhões em 2011. Essa variação decorre, substancialmente, do acréscimo das despesas de pessoal e das despesas de contingências. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 53 As despesas com contingências aumentaram, principalmente, pela revisão da expectativa de perda de alguns processos e pelo ganho de processo trabalhista reconhecido em 2011, no montante de R$27,6 milhões. As outras receitas (despesas) operacionais líquidas, tiveram variação significativa alcançando receita de R$57,9 milhões em 2012 comparada com despesa R$30,8 milhões em 2011, devido principalmente ao reconhecimento dos impactos da prorrogação do contrato de concessão nº 059/2011, conforme Medidas Provisórias nº 579 e nº 591 (MP 579 e MP 591), nos montantes de: (i) R$4.444,5 milhões referente a atualização à VNR do contas a receber por reversão dos investimentos realizados e não amortizados – SE e NI; (ii) R$2.724,6 milhões referente a baixa do contas a receber de construção da receita prevista até julho de 2015, término do contrato de concessão vigente anteriormente à MP 579 e 591; (iii) R$1.535,3 milhões referente a provisão para redução ao valor de custo do investimento SE; (iv) baixa dos valores em estoque de reposição de investimentos no valor de R$87,1 milhões. Resultado Financeiro O resultado financeiro atingiu despesa de R$ 211,4 milhões em 2012 apresentando aumento de 5,4% em relação a R$ 200,5 milhões em 2011 devido à maior alavancagem financeira. O saldo dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2012 é de R$3.694,5 milhões em comparação a R$2.771,4 em 31 de dezembro de 2011. Adicionalmente foram reconhecidas receitas de variação monetária e de juros ativos no montante de R$57,8 milhões em 2012, referentes à atualização pelo IPCA + WACC do contas a receber por reversão, conforme Portaria Interministerial nº 580. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro As despesas com imposto de renda e contribuição social aumentaram 26,1% somando R$383,2 milhões em 2012 contra R$303,8 milhões em 2011. A taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social foi de 31,2% em 2012 comparado com 24,9% em 2011, as principais diferenças permanentes que justificam a variação entre a taxa efetiva e a taxa nominal são despesa de juros sobre capital próprio e reversão da provisão para manutenção de integridade do patrimônio líquido. Lucro líquido Em decorrência dos fatores mencionados acima, o lucro líquido de 2012 totalizou R$ 843,5 milhões, montante 7,8% inferior quando comparado a R$ 915,3 milhões em 2011. EBITDA A margem EBITDA foi de 52,2%, totalizando R$ 1.471,9 milhões em 2012 em comparação a 50,1%, R$ 1.454,6 milhões em 2011. Para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 e exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010: Exercícios findos em 31 de dezembro de Receita operacional bruta Construção Operação e Manutenção Financeira Outras receitas Deduções da receita operacional Tributos Encargos regulatórios 2011 % da receita operacional bruta total 2010 % da receita operacional bruta total % Variação 2010/2009 1.103.686 555.127 1.589.969 19.907 33,8 17,0 48,6 0,6 693.803 442.469 1.398.245 17.026 27,2 17,3 54,8 0,7 59,1 25,5 13,7 16,9 3.268.689 100,0 2.551.543 100,0 28,1 (216.167) (151.717) (6,6) (4,6) -157.075 -138.182 (6,2) (5,4) 37,6 9,8 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 54 Receita operacional líquida Custo dos serviços de operação Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Gerais e administrativas Honorários da administração Outras despesas, líquidas Despesas financeiras Receitas financeiras Lucro operacional Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido Lucro antes da reversão dos juros sobre capital próprio Reversão dos juros sobre capital próprio Lucro líquido do exercício (367.884) (11,3) -295.257 (11,6) 24,6 2.900.805 88,7 2.256.286 88,4 28,6 (1.323.409) (40,5) -948.270 (37,2) 39,6 1.577.396 48,3 1.308.016 51,3 20,6 (120.634) (3,7) -129.851 (5,1) (7,1) (6.383) (0,2) -8.082 (0,3) (21,0) (30.755) (589.380) 134.320 (0,9) (18,0) 4,1 -23.840 -403.846 47.557 (0,9) (15,8) 1,9 29,0 45,9 182,4 964.564 29,5 789.954 31,0 22,1 (244.206) (59.638) (7,5) (1,8) -222.630 -6.746 (8,7) (0,3) 9,7 784,0 660.720 20,2 560.578 22,0 17,9 254.540 7,8 251.593 9,9 1,2 915.260 28,0 812.171 31,8 12,7 Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta aumentou 28,1% no período, atingindo R$ 3.268,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, comparada com R$ 2.551,5 milhões em 31 de dezembro de 2010, em decorrência, substancialmente do aumento de 59,1% da receita de construção, de 25,5% das receitas de operação e manutenção e de 13,7% da receita financeira, oriunda dos contratos de concessão, nos últimos 12 meses. Deduções da Receita As deduções da receita operacional aumentaram 24,6% nos últimos 12 meses, atingindo R$ 367,9 milhões em 31 de dezembro de 2011 contra R$ 295,3 milhões em 31 de dezembro de 2010, que reflete o crescimento da receita operacional. Adicionalmente houve um aumento de 9,8% nos encargos regulatórios, decorrente, substancialmente, do aumento de tarifa do CCC. Receita Operacional Líquida Em decorrência dos fatores mencionados acima, a receita operacional líquida aumentou 28,6% somando R$ 2.900,8 milhões em 2011 diante de R$ 2.256,3 milhões em 2010. Custos dos Serviços da Operação e Despesas Operacionais Os custos de construção e de operação e manutenção tiveram aumento de 33,4% no período, totalizando R$ 1.481,2 milhões em 31 de dezembro de 2011 frente aos R$ 1.110,0 milhões de 31 de dezembro de 2010. Esse aumento decorre principalmente dos custos de construção e de operação/manutenção que tiveram aumento de 39,6%, em decorrência de acréscimos de R$ 366.576 mil referente a gastos de materiais e serviços aplicados, substancialmente, as obras da Serra do Japi e da IEMadeira. As despesas operacionais líquidas não apresentaram variações relevantes, entretanto, destacamos algumas movimentações importantes ocorridas no exercício: (i) reversão de provisão para contingências, referente a ganho de processo trabalhista, no montante de R$ 27.603 mil; (ii) CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 55 constituição de provisão para perdas com estoques no total de R$ 17.971 mil; (iii) aumento nas despesas de contratação de serviços no valor de R$ 5.999 mil; e (iv) acréscimo na despesa com pessoal no valor de R$ 3.207 mil devido basicamente ao dissídio do período. Resultado Financeiro O resultado financeiro atingiu despesa de R$ 200.520 mil em 2011 apresentando aumento de 91,5% em relação a R$ 104.696 mil em 2010 devido a maior alavancagem financeira. A CTEEP captou em 2011, R$ 500,0 milhões em Notas Promissórias e R$ 450,0 milhões em, CCB internacional e Commercial Paper, gerando despesa financeira adicional de aproximadamente R$ 47,0 milhões. As controladas, Serra do Japi e IEMadeira, tiveram um aumento nas captações de curto prazo e as controladas Pinheiros, IESUL e Serra do Japi tiveram novas captações de longo prazo junto ao BNDES, gerando uma despesa financeira adicional de aproximadamente R$ 24,0 milhões. Cabe ressaltar o aumento do CDI de 2010 para 2011 que elevou o custo total da dívida em aproximadamente 1,68% a.a. Devido, substancialmente, a maior captação de curto prazo, sobretudo pelas controladas Serra do Japi e IEMadeira, que estão em fase de construção das linhas de transmissão, o capital circulante líquido consolidado em 31 de dezembro de 2011 estava negativo em R$ 83,2 milhões. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro As despesas com imposto de renda e contribuição social aumentaram 32,5% somando R$ 303.844 mil em 31 de dezembro de 2011 contra R$ 229,376 mil em 31 de dezembro de 2010. A taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social foi de 24,9% em 2011 comparado com 22,0% em 2010. Lucro líquido Em decorrência dos fatores mencionados acima, o lucro líquido de 2011 totalizou R$ 915.260 mil, montante 12,7 % superior quando comparado a R$ 812.171 mil em 2010. EBITDA A margem EBITDA foi de 50,2%, totalizando R$ 1.454,6 milhões em 2011 em comparação a 52,1%, R$ 1.176,1 milhões em 2010. A seguir, apresentamos tabelas e explicações sobre as alterações significativas nos balanços patrimoniais consolidados da Companhia (em milhares de reais): Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Exercícios findos em 31 de dezembro de % do total Ativo 31.12.2012 do ativo 31.12.2011 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações Financeiras Clientes Estoques Valores a receber – Secretaria da Fazenda Tributos e contribuições a compensar Outros Não circulante Realizável a longo prazo Clientes Valores a receber – % do total do ativo % Variação 2011/2010 311.124 118.111 2.509.548 48.814 3,2 1,2 25,5 0,5 203.918 3.377 1.474.794 50.052 2,4 0,1 17,5 0,6 52,6 3.397,5 70,2 (2,5) - - 14.906 0,2 (100,0) 17.225 155.367 0,2 1,6 11.326 79.392 0,1 0,9 52,1 95,7 3.160.189 32,1 1.837.765 21,9 72,0 5.406.848 986.486 55,0 10,0 5.335.027 810.750 63,4 9,6 1,3 21,7 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 56 Secretaria da Fazenda Benefício fiscal incorporado Cauções e vinculados Estoques Outros – ágio 90.247 0,9 119.079 1,4 (24,2) 74.699 41.867 25.266 0,8 0,4 0,3 61.886 145.395 81.812 0,7 1,7 1,0 20,7 (71,2) (69,1) 6.625.413 67,4 6.553.949 77,9 1,1 8.585 42.388 0,1 0,4 8.784 8.998 0,1 0,1 (2,3) 371,1 6.676.386 67,9 6.571.731 78,1 1,6 9.836.575 100,0 8.409.496 100,0 17,0 depósitos Imobilizado Intangível Total do ativo Exercícios findos em 31 de dezembro de % do % do % Variação 31.12.2011 total do passivo 2011/2010 31.12.2012 total do passivo 1.135.567 166.667 86.966 11,5 1,7 0,9 1.007.673 389.825 83.056 12,0 4,6 1,0 12,7 (57,2) 4,7 144.681 1,5 80.273 1,0 80,2 13.137 2.003 0,1 0,0 12.273 - 0,1 - 7,0 - 40.982 0,4 28.824 0,3 42,2 6.340 27.761 0,1 0,3 232.156 23.277 2,8 0,3 (97,3) 19,3 6.226 26.091 0,1 0,3 6.244 57.411 0,1 0,7 (0,3) (54,6) 1.656.421 16,8 1.921.012 22,8 (13,8) 1.403.585 988.664 14,3 10,1 984.264 389.636 11,7 4,6 42,6 153,7 142.318 6.801 279.239 1,4 0,1 2,8 145.236 229.519 1,7 2,7 (2,0) 21,7 96.951 1,0 42.176 0,5 129,9 39.468 120.845 0,4 1,2 32.334 101.832 0,4 1,2 22,1 18,7 Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores Tributos e encargos sociais a recolher Impostos parcelados – Lei nº 11.941 Parcelamento ICMS Encargos regulatórios a recolher Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar Provisões Valores a pagar - Fundação CESP Outros Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Debêntures Impostos parcelados – Lei nº 11.941 Parcelamento ICMS PIS e COFINS diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos Encargos regulatórios a recolher Provisões CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 57 Obrigações especiais – reversão/amortização Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucro Total do patrimônio líquido passivo e 24.053 0,2 24.053 0,3 - 3.101.924 31,5 1.949.050 23,2 59,2 1.162.626 2.202.947 1.712.657 11,8 22,4 17,4 1.162.626 2.202.947 1.173.861 13,8 26,2 14,0 45,9 5.078.230 51,6 4.539.434 54,0 11,9 9.836.575 100,0 8.409.496 100,0 17,0 do Ativo Caixa e Equivalentes de Caixa O caixa e os equivalentes de caixa totalizaram R$ 311,1 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 52,6% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorreu substancialmente devido a aplicações financeiras em operações compromissadas, que são títulos emitidos pelos bancos com o compromisso de recompra do título por parte do banco, e de revenda pelo cliente, com taxas definidas, e prazos pré-determinados, lastreados por títulos privados ou públicos dependendo da disponibilidade do banco e são registradas na CETIP. Representando 3,2% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 2,4% em 31 de dezembro de 2011. Aplicações Financeiras As aplicações financeiras totalizaram R$118,1 milhões em 31 de dezembro de 2012, devido a aplicações em CDM pelas controladas IEMadeira e IEGaranhuns. Representando 1,2% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 0,1% em 31 de dezembro de 2011. Clientes (Circulante e Realizável a Longo Prazo) As contas a receber totalizaram R$ 7.916,4 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 16,2% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é consequência da redução de 11,5% das contas a receber de construção e aumento de 7,1% dos serviços de operação e manutenção. Adicionalmente, o reconhecimento dos impactos resultantes da prorrogação do contrato de concessão nº 059/2001, conforme MP´s 579 e 591: (i) baixa do contas a receber de construção referente a receita prevista até julho de 2015, no montante de R$2.724,6 milhões; (ii) atualização à VNR do contas a receber por reversão dos investimentos realizados e não amortizados, NI e SE, no montante de R$4.444,5 milhões; (iii) constituição de provisão para redução a valor de custo do investimento SE, no montante de R$1.535,3 milhões. Com isso, as contas a receber passaram a representar 80,5% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 81,0% em 31 de dezembro de 2011. Estoques (Circulante e Realizável a Longo Prazo) Os estoques totalizaram R$ 90,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 5,6% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre, substancialmente, pela baixa dos valores em estoque de reposição de investimentos no valor de R$87,1 milhões, sendo que os estoques passaram a representar 0,9% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 2,3% em 31 de dezembro de 2011. Valores a Receber – Secretaria da Fazenda (Circulante e Realizável a Longo Prazo) Os valores a receber da Secretaria da Fazenda totalizaram R$986,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 19,5% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é consequência, principalmente, dos valores retidos pelo Governo do Estado referentes ao plano de complementação de aposentadoria regido pela Lei Estadual nº 4819/58, no montante aproximado de R$ 11,3 milhões por mês. Com isso, os valores a receber passaram a representar 10,0% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 9,8% em 31 de dezembro de 2011. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 58 Tributos e Contribuições a Compensar Os tributos e contribuições a compensar totalizaram R$ 17,2 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 52,1% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que os impostos e contribuições a compensar têm sua participação de 0,2% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 0,1% em 31 de dezembro de 2011. Benefício Fiscal – Ágio Incorporado (Circulante e Realizável a Longo Prazo) O benefício fiscal totalizou R$90,2 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 24,2% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é conseqüência da amortização linear, no montante de R$ 2,4 milhões por mês, do ágio incorporado da controladora em operação concluída em fevereiro de 2008. Com isso, o benefício fiscal passou a representa 0,9% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 1,4% em 31 de dezembro de 2011. Cauções e Depósitos Vinculados Cauções e depósitos vinculados totalizaram R$ 74,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 20,7% em relação a 31 de dezembro de 2011, essa variação decorre substancialmente de depósitos judiciais trabalhistas. Com isso, cauções e depósitos judiciais passaram a representar 0,8% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 0,7% em 31 de dezembro de 2011. Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia celebrou em 26 de abril e 17 de outubro de 2011, contrato de Instrumentos Financeiros derivativos Swap, como proteção para o risco de taxa de câmbio, designado à cobertura do risco de taxa de câmbio da Contratação do Empréstimo em Moeda Estrangeira nos termos da Lei nº 4131 de 03/09/1962. A controlada IEMadeira celebrou em 29 de abril de 2011, contrato de instrumento financeiro derivativo (NDF), designado à cobertura de risco de taxa de câmbio para a contração de fornecimento de cantoneiras de aço, alumínio e cabos de alumínio. A Companhia e sua controlada IEMadeira classificam os derivativos contratados como Hedge de Valor Justo (Fair Value Hedge). Imobilizado O imobilizado totalizou R$ 8,6 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 2,3% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que o imobilizado manteve sua participação de 0,1% do ativo total em 31 de dezembro de 2012. Intangível O intangível totalizou R$ 42,4 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 371,1% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre substancialmente pelo ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado na aquisição da controlada Evrecy, no montante de R$30,6 milhões. Com isso, o intangível passou a representar 0,4% do ativo total em 31 de dezembro de 2012, contra 0,1% em 31 de dezembro de 2011. Passivo Empréstimos e Financiamentos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 2.539,2 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 27,5% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é conseqüência, principalmente, dos recursos captados por meio da cédula de crédito bancária, a 6ª emissão de Nota Promissória da CTEEP e 3ª emissão de Nota Promissória e empréstimo junto ao BNDES pela controlada IEMadeira Com isso, os empréstimos e financiamentos passaram a representar 25,8% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 23,7% em 31 de dezembro de 2011. Debêntures (Circulante e Exigível a Longo Prazo) As debêntures totalizaram R$ 1,155,3 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 48,2% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é conseqüência, principalmente, da emissão de 70.000 debêntures em série única, no montante total de R$700,0 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 59 milhões pela Companhia em julho de 2012 e, em outubro de 2012, a controlada IEGaranhuns emitiu 180.000 debêntures no montante total de R$180,0 milhões. Com isso, as debêntures passaram a representar 11,7% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 9,3% em 31 de dezembro de 2011. Fornecedores Os fornecedores totalizaram R$ 87,0 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 4,7% em relação a 31 de dezembro de 2011. Com isso, os fornecedores passaram a representar 0,9% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 1,0% em 31 de dezembro de 2011. Em função da representatividade do saldo da conta em relação ao passivo total, essa variação não foi considerada significativa. Tributos e Encargos Sociais a Recolher Os tributos e encargos sociais a recolher totalizaram R$ 2012, representando um aumento de 80,2% em relação a não foi considerada significativa, sendo que os tributos e representar 1,5% do passivo total em 31 de dezembro de de 2011. 144,7 milhões em 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2012. Essa variação encargos sociais a recolher passaram a 2012, contra 1,0% em 31 de dezembro Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia celebrou em 26 de abril e 17 de outubro de 2011, contrato de Instrumentos Financeiros derivativos Swap, como proteção para o risco de taxa de câmbio, designado à cobertura do risco de taxa de câmbio da Contratação do Empréstimo em Moeda Estrangeira nos termos da Lei nº 4131 de 03/09/1962. A controlada IEMadeira celebrou em 29 de abril de 2011, contrato de instrumento financeiro derivativo (NDF), designado à cobertura de risco de taxa de câmbio para a contração de fornecimento de cantoneiras de aço, alumínio e cabos de alumínio. A Companhia e sua controlada IEMadeira classificam os derivativos contratados como Hedge de Valor Justo (Fair Value Hedge). Impostos Parcelados – Lei nº 11.941 (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os impostos parcelados – Lei nº 11.941 totalizaram R$ 155,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 1,3% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre da atualização monetária do saldo e pagamentos efetuados do parcelamento durante o exercício. Com isso, os impostos parcelados – Lei nº 11.941 passaram a representar 1,6% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 1,9% em 31 de dezembro de 2011. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos totalizaram R$97,0 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 129,9% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre substancialmente da incidência do IR e CS diferidos, sobre o reconhecimento como perda efetiva da provisão registrada em 31 de dezembro de 2011 no montante de R$ 82.121, resultante do procedimento efetuado para atender o advento da Resolução Normativa ANEEL nº 367/2009 que estabelece o "Novo Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico", e a Companhia apurou ganho de capital, para fins fiscais, devido a reversão e alienação dos ativos imobilizados, conforme previsto nas MP´s 579 e 591 e quinto aditivo ao contrato de concessão nº 059/2001 assinado em 04 de dezembro de 2012, no montante de R$250.231. Com base no Decreto-Lei nº 1.598/77 o ganho de capital poderá ser reconhecido para fins de apuração do lucro real na proporção da parcela do preço recebida, se o recebimento de parte ou todo for superior ao exercício social vigente. Encargos Regulatórios a Recolher (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os encargos regulatórios a recolher totalizaram R$ 80,5 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 31,5% em relação a 31 de dezembro de 2011. Com isso, os encargos regulatórios passaram a representar 0,8% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 07,7% em 31 de dezembro de 2011. Em função da representatividade do saldo da conta em relação ao passivo total, essa variação não foi considerada significativa. Juros sobre Capital Próprio e Dividendos a Pagar CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 60 Os juros sobre capital próprio e dividendos a pagar totalizaram R$ 6,3 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 97,3% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação é conseqüência da deliberação por parte do Conselho de Administração referentes ao lucro de 2011, de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$ 169.842 e R$ 64.158, respectivamente. Com isso, os juros sobre capital próprio e dividendos a pagar passaram a representar 0,1% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 2,8% em 31 de dezembro de 2011. Provisões (Circulante e Exigível a Longo Prazo) As provisões totalizaram R$ 148,6 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um aumento de 18,8% em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa variação decorre principalmente, pela revisão da expectativa de perda de alguns processos. Com isso, as provisões mantiveram a participação de 1,5% do passivo total em 31 de dezembro de 2012. Obrigações Especiais – Reversão/Amortização Obrigações especiais totalizaram R$ 24,1 milhões em 31 de dezembro de 2012, não apresentando variação em relação a 31 de dezembro de 2011, e representando 0,2% do passivo total em 31 de dezembro de 2012. Patrimônio Líquido Em 31 de dezembro de 2012, o patrimônio líquido da Companhia era de R$ 5.078,2 milhões, 11,9% maior que em 31 de dezembro de 2011. Com isso, o patrimônio líquido passou a representar 51,6% do passivo total em 31 de dezembro de 2012, contra 54,0% em 31 de dezembro de 2011. A variação decorre, substancialmente, do efeito do pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos intermediários deliberados em 2012, no montante de R$ 275,3 milhões comparado com R$ 789,0 em 2011, parcialmente compensados com o lucro líquido do exercício de 2012 no montante de R$ 874,7 milhões, comparado a R$ 915,3 milhões em 2011. Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 Exercícios findos em 31 de dezembro de % do total Ativo 31.12.2011 do ativo 31.12.2010 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes Estoques Valores a receber – Secretaria da Fazenda Tributos e contribuições a compensar Outros Não circulante Realizável a longo prazo Clientes Valores a receber – Secretaria da Fazenda Benefício fiscal – ágio incorporado Imposto de renda e contribuição social diferidos Cauções e depósitos vinculados Estoques Outros % do total do ativo % Variação 2011/2010 207.295 1.474.794 50.052 2,5 17,5 0,6 54.983 1.424.390 44.791 0,8 20,5 0,6 277,0 3,5 11,7 14.906 0,2 22.938 0,3 (35,0) 11.326 79.392 0,1 0,9 11.230 38.413 0,2 0,6 0,9 106,7 1.837.765 21,9 1.596.745 23,0 15,1 5.335.027 63,4 4.225.309 61,0 26,3 810.750 9,6 681.129 9,8 19,0 119.079 1,4 147.911 2,1 (19,5) - - 28.050 0,4 - 61.886 145.395 81.812 0,7 1,7 1,0 42.248 184.264 6.624 0,6 2,7 0,1 46,5 (21,1) 1.135,1 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 61 Imobilizado Intangível Total do ativo 6.553.949 77,9 5.315.535 76,7 23,3 8.784 8.998 0,1 0,1 9.194 9.944 0,1 0,1 (4,5) (9,5) 6.571.731 78,1 5.334.673 77,0 23,2 8.409.496 100,0 6.931.418 100,0 21,3 Exercícios findos em 31 de dezembro de % do Passivo e patrimônio líquido % do % Variação 2011/20 10 31.12.20 11 total do passivo 31.12.20 10 1.007.67 3 389.825 83.056 12,0 4,6 1,0 332.413 2.154 93.964 4,8 1,4 203,1 17997,7 (11,6) 80.273 1,0 88.745 1,3 (9,5) 12.273 28.824 0,1 0,3 10.353 49.559 0,2 0,7 18,5 (41,8) 232.156 23.277 6.244 57.411 2,8 0,3 0,1 0,7 193.822 22.662 6.503 13.874 2,8 0,3 0,1 0,2 19,8 2,7 (4,0) 313,8 1.921.01 2 22,8 814.049 11,7 136,0 984.264 389.636 11,7 4,6 540.032 553.639 7,8 8,0 82,3 (29,6) 145.236 229.519 1,7 2,7 144.964 117.632 2,1 1,7 0,2 95,1 42.176 0,5 9.352 0,1 32.334 101.832 0,4 1,2 2.174 161.688 2,3 351,0 1.387,3 0 (37,0) 24.053 0,3 24.053 0,3 - 1.949.05 0 23,2 1.553.53 4 22,4 25,5 16,2 3,8 32,2 (1,3) 17,5 (3,2) total do passivo Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores Tributos e encargos sociais a recolher Impostos parcelados – Lei nº 11.941 Encargos regulatórios a recolher Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar Provisões Valores a pagar - Fundação CESP Outros Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Debêntures Impostos parcelados – Lei nº 11.941 PIS e COFINS diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos Encargos regulatórios a recolher Provisões Obrigações especiais – reversão/amortização Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucro 1.162.62 6 2.202.94 7 1.173.86 1 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 13,8 26,2 14,0 1.119.91 1 2.231.77 9 1.212.14 5 62 Total do passivo e do patrimônio líquido 4.539.43 4 54,0 4.563.83 5 65,8 (0,5) 8.409.49 6 100,0 6.931.41 8 100,0 21,3 Ativo Caixa e Equivalentes de Caixa O caixa e os equivalentes de caixa totalizaram R$ 207,3 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 277,0% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação decorreu substancialmente devido a aplicações financeiras em operações compromissadas, que são títulos emitidos pelos bancos com o compromisso de recompra do título por parte do banco, e de revenda pelo cliente, com taxas definidas, e prazos pré-determinados, lastreados por títulos privados ou públicos dependendo da disponibilidade do banco e são registradas na CETIP. Representando 2,5% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 0,8% em 31 de dezembro de 2010. Clientes (Circulante e Realizável a Longo Prazo) As contas a receber totalizaram R$ 6.809,8 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 20,5% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação é consequência, principalmente, do crescimento 21,5% das contas a receber de construção e 38,8% dos serviços, parcialmente compensado pela redução decorrente do recebimento regular das parcelas do termo de confissão de dívida e acordo de pagamento assinado em janeiro de 2009 com algumas distribuidoras. Com isso, as contas a receber passaram a representar 81,0% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 81,5% em 31 de dezembro de 2010. Estoques (Circulante e Realizável a Longo Prazo) Os estoques totalizaram R$ 195,4 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 14,7% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que os estoques passaram a representar 2,3% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 3,3% em 31 de dezembro de 2010. Valores a Receber – Secretaria da Fazenda (Circulante e Realizável a Longo Prazo) Os valores a receber da Secretaria da Fazenda totalizaram R$825,7 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 17,3% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação é conseqüência, principalmente, dos valores retidos pelo Governo do Estado referentes ao plano de complementação de aposentadoria regido pela Lei Estadual nº 4819/58, no montante aproximado de R$ 8,3 milhões por mês. Com isso, os valores a receber passaram a representar 9,8% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 10,2% em 31 de dezembro de 2010. Tributos e Contribuições a Compensar Os tributos e contribuições a compensar totalizaram R$ 11,3 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 0,9% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que os impostos e contribuições a compensar têm sua participação de 0,1% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 0,2% em 31 de dezembro de 2010. Benefício Fiscal – Ágio Incorporado (Circulante e Realizável a Longo Prazo) O benefício fiscal totalizou R$119,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 19,5% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação é conseqüência da amortização linear, no montante de R$ 2,4 milhões por mês, do ágio incorporado da controladora em operação concluída em fevereiro de 2008. Com isso, o benefício fiscal passou a representa 1,4% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 2,1% em 31 de dezembro de 2010. Cauções e Depósitos Vinculados Cauções e depósitos vinculados totalizaram R$ 61,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 46,5% em relação a 31 de dezembro de 2010, essa variação decorre substancialmente de depósitos judiciais trabalhistas. Com isso, cauções e depósitos CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 63 judiciais passaram a representar 0,7% do ativo total em 31 de dezembro de 2011, contra 0,6% em 31 de dezembro de 2010. Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia celebrou em 26 de abril e 17 de outubro de 2011, contrato de Instrumentos Financeiros derivativos Swap, como proteção para o risco de taxa de câmbio, designado à cobertura do risco de taxa de câmbio da Contratação do Empréstimo em Moeda Estrangeira nos termos da Lei nº 4131 de 03/09/1962. A controlada IEMadeira celebrou em 29 de abril de 2011, contrato de instrumento financeiro derivativo (NDF), designado à cobertura de risco de taxa de câmbio para a contração de fornecimento de cantoneiras de aço, alumínio e cabos de alumínio. A Companhia e sua controlada IEMadeira classificam os derivativos contratados como Hedge de Valor Justo (Fair Value Hedge). Imobilizado O imobilizado totalizou R$ 8,8 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 4,5% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que o imobilizado manteve sua participação de 0,1% do ativo total em 31 de dezembro de 2011. Intangível O intangível totalizou R$ 9,0 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 9,5% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação não foi considerada significativa. Com isso, o intangível manteve sua participação de 0,1% do ativo total em 31 de dezembro de 2011. Passivo Empréstimos e Financiamentos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 1.991,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 128,3% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação é consequência, principalmente, dos recursos captados por meio da cédula de crédito bancária internacional, a 4ª e 5ª emissão de Nota Promissória e empréstimos junto ao BNDES pelas controladas IEMG, IEMadeira, IESUL, IEPinheiros e Serra do Japi. Com isso, os empréstimos e financiamentos passaram a representar 23,7% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 12,6% em 31 de dezembro de 2010. Debêntures (Circulante e Exigível a Longo Prazo) As debêntures totalizaram R$ 779,5 milhões em 31 de dezembro de 2011. A CTEEP emitiu no final de 2009 e sua liquidação financeira ocorreu em janeiro de 2010, e a IEMadeira emitiu em setembro 2011com a liquidação financeira em outubro de 2011, com o objetivo principal de alterar o perfil da dívida da Companhia e de sua controlada. As debêntures representam 9,3% do passivo total em 31 de dezembro de 2011. Fornecedores Os fornecedores totalizaram R$ 83,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 11,6% em relação a 31 de dezembro de 2010. Com isso, os fornecedores passaram a representar 1,0% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 1,4% em 31 de dezembro de 2010. Em função da representatividade do saldo da conta em relação ao passivo total, essa variação não foi considerada significativa. Tributos e Encargos Sociais a Recolher Os tributos e encargos sociais a recolher totalizaram R$ 80,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 9,5% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação não foi considerada significativa, sendo que os tributos e encargos sociais a recolher passaram a representar 1,0% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 1,3% em 31 de dezembro de 2010. Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia celebrou em 26 de abril e 17 de outubro de 2011, contrato de Instrumentos Financeiros derivativos Swap, como proteção para o risco de taxa de câmbio, designado à CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 64 cobertura do risco de taxa de câmbio da Contratação do Empréstimo em Moeda Estrangeira nos termos da Lei nº 4131 de 03/09/1962. A controlada IEMadeira celebrou em 29 de abril de 2011, contrato de instrumento financeiro derivativo (NDF), designado à cobertura de risco de taxa de câmbio para a contração de fornecimento de cantoneiras de aço, alumínio e cabos de alumínio. A Companhia e sua controlada IEMadeira classificam os derivativos contratados como Hedge de Valor Justo (Fair Value Hedge). Impostos Parcelados – Lei nº 11.941 (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os impostos parcelados – Lei nº 11.941 totalizaram R$ 157,5 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 1,4% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação decorre da atualização monetária do saldo e em 30 de junho de 2011 a CTEEP consolidou os débitos tributários perante a Receita Federal do Brasil e optou pelo parcelamento em 180 meses para as parcelas a serem pagas a partir de 30 de junho de 2011. Do total de parcelas acima foram deduzidas as antecipações feitas no período de 30 de novembro de 2009 a 31 de maio de 2011 e que representavam 19 parcelas já pagas. Após as deduções das antecipações foram geradas 161 parcelas para serem pagas a partir de 30 de junho 2011, no montante de R$ 975, sujeitas a atualização monetária com base na SELIC acumulada contado a partir de dezembro de 2009 ate o mês do efetivo pagamento com o acréscimo de 1% da SELIC do mês, totalizando R$ 155.979. Com isso, os impostos parcelados – Lei nº 11.941 passaram a representar 1,9% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 2,2% em 31 de dezembro de 2010. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (Circulante e Realizável a Longo Prazo) O imposto de renda e a contribuição social diferidos totalizaram R$42,2 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 351,0% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação decorre substancialmente da incidência do IR e CS diferidos sobre a provisão registrada em 31 de dezembro de 2011 no montante de R$ 82.121, resultante do procedimento efetuado para atender o advento da Resolução Normativa ANEEL nº 367/2009 que estabelece o "Novo Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico". Encargos Regulatórios a Recolher (Circulante e Exigível a Longo Prazo) Os encargos regulatórios a recolher totalizaram R$ 61,2 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 18,2% em relação a 31 de dezembro de 2010. Com isso, os encargos regulatórios mantiveram sua representação de 0,7% do passivo total em 31 de dezembro de 2011. Em função da representatividade do saldo da conta em relação ao passivo total, essa variação não foi considerada significativa. Juros sobre Capital Próprio e Dividendos a Pagar Os juros sobre capital próprio e dividendos a pagar totalizaram R$ 232,2 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 19,8% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação é consequência da deliberação por parte do Conselho de Administração, referentes ao lucro de 2011, de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$ 169.842 e R$ 64.158, respectivamente. Com isso, os juros sobre capital próprio e dividendos a pagar mantiveram a representação de 2,8% do passivo total em 31 de dezembro de 2011. Provisões (Circulante e Exigível a Longo Prazo) As provisões totalizaram R$ 125,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 32,1% em relação a 31 de dezembro de 2010. Essa variação decorre substancialmente de reversão de provisão para contingências de processos trabalhistas. Com isso, as provisões passaram a representar 1,5% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 2,7% em 31 de dezembro de 2010. Obrigações Especiais – Reversão/Amortização Obrigações especiais totalizaram R$ 24,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, não apresentando variação em relação a 31 de dezembro de 2010, e representando 0,3% do passivo total em 31 de dezembro de 2011. Patrimônio Líquido Em 31 de dezembro de 2011, o patrimônio líquido da Companhia era de R$ 4.539,4 milhões, 0,5% menor que em 31 de dezembro de 2010. Com isso, o patrimônio líquido passou a representar 54,0% do passivo total em 31 de dezembro de 2011, contra 65,8% em 31 de dezembro de 2010. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 65 A variação decorre, substancialmente, do efeito do pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos intermediários deliberados em 2011, no montante de R$ 757,7 milhões comparado com R$ 573,6 milhões em 2010, parcialmente compensados com o lucro líquido do exercício de 2011 no montante de R$ 915,3 milhões, comparado a R$ 812,2 milhões em 2010. 10.2. Os diretores devem comentar3 4: (a) resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita; (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais; (b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e (c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia. (a) resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita; (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais. Além das informações prestadas e comentadas no item 10.1 acima, seguem informações complementares a respeito dos resultados operacionais da Companhia. A Companhia é remunerada com base na sua Receita Anual Permitida (RAP), determinada pela ANEEL nos Contratos de Concessão. A RAP corresponde ao pagamento recebido pela Companhia pela disponibilização de suas instalações de transmissão, integrantes da Rede Básica ou das Demais Instalações de Transmissão (DITs), não estando vinculada à carga de energia elétrica transmitida, mas ao valor homologado pelo Poder Concedente quando da outorga das respectivas concessões. Deste modo, a RAP consiste em um recebível de valor relativamente constante para a Companhia, não se sujeitando à demanda dos clientes por energia elétrica. Os Contratos de Concessão também preveem um mecanismo de reajuste da RAP às variações da inflação. Além disso, a RAP está sujeita à revisão periódica dos novos investimentos nos ativos de transmissão, com o objetivo de verificar se as receitas estipuladas compensam de forma justa as companhias de transmissão de energia pelo capital investido, bem como a possibilidade de revisões extraordinárias que protegem a Companhia contra eventuais desequilíbrios econômicos e financeiros . Adicionalmente, os Contratos de Concessão contam com mecanismos de garantias que mitigam o risco de inadimplemento por usuários finais da infraestrutura da Companhia. A Companhia mantém contratos com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), concessionárias e outros agentes, regulando a prestação de seus serviços vinculados à rede básica a mais de 200 usuários, com cláusula de garantia bancária. Igualmente, a Companhia mantém contratos regulando a prestação de seus serviços nas DITs com 30 concessionárias e outros agentes, também com cláusula de garantia bancária. Em 29 de junho de 2012, foi publicada a Resolução Homologatória n° 1.313, de 26 de junho de 2011, por meio da qual a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estabeleceu as RAPs para as concessionárias de transmissão de energia elétrica, pela disponibilização das instalações integrantes da Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão referentes ao ciclo 2012-2013. Com a prorrogação das concessões de transmissão de energia elétrica estabelecida pela Medida Provisória N.º 579, de 11 de setembro de 2012, posteriormente convertida na Lei N.º 12.783, de 11 de janeiro de 2013, a Resolução Homologatória n.º 1313/12 foi alterada pela Resolução Homologatória n.º 1395, de 11 de dezembro de 2012. De acordo com a nova Resolução, que compreenderá o período de 01 de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2013, a RAP da CTEEP foi reposicionada em R$ 515,6 milhões. 3 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pela Companhia. 4 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais da Companhia, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 66 Conforme disposto na Medida Provisória n.º 579, de 11 de setembro de 2012, e no decreto n.º 7.805, de 14 de setembro de 2012, os investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados, não depreciados e autorizados pela ANEEL (RBNI) foram indenizados à companhia no montante de R$ 2.891.3 milhões, conforme Portaria Interministerial n.º 580, de 1º de novembro de 2012. Nos termos da Medida Provisória n.º 591, de 29 de novembro de 2012, o valor relativo aos ativos considerados não depreciados existentes em 31 de maio de 2000 (RBSE), registrados pela companhia e reconhecidos pela ANEEL serão quitados pelo poder concedente no prazo de trinta anos, conforme regulamento a ser definido. Revisão periódica da Receita Anual Permitida - RAP Em conformidade com o 5º Termo Aditivo ao contrato de concessão nº 59, assinado em 04 de dezembro de 2012 com a União, por intermédio da ANEEL, a cada 5 (cinco) anos, após a data de assinatura desse contrato, a ANEEL procederá à revisão periódica da Receita Anual Permitida - RAP de transmissão de energia elétrica referente às instalações de projetos autorizados que entraram ou entrarão em operação comercial até 31 de maio de 2018, com o objetivo de promover a eficiência e modicidade tarifária. A revisão compreende o reposicionamento da receita mediante a determinação: a) da base de remuneração regulatória para RBNI; b) dos custos operacionais eficientes; c) da estrutura ótima de capital e definição da remuneração das transmissoras; d) identificação do valor a ser considerado como redutor tarifário – Outras Receitas. e) aplicação do fator x Parcela Variável – PV e Adicional à RAP A Resolução Normativa n.º 270, de 9 de julho de 2007, regulamenta a Parcela Variável – PV e o Adicional à RAP. A Parcela Variável é o desconto na RAP das transmissoras em função da indisponibilidade ou restrição operativa das instalações integrantes da Rede Básica. O Adicional à RAP corresponde ao valor a ser acrescentado à receita das transmissoras como incentivo à melhoria da disponibilidade das instalações de transmissão. São reconhecidos como receita de operação e manutenção no período em que ocorrem. (b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços. As informações referentes ao exercício de 2008 não são apresentadas por não serem comparáveis. Além das informações prestadas e comentadas no item 10.1 acima, seguem informações complementares a respeito das variações de receitas em relação aos fatores indicados. Após a prorrogação da concessão, as receitas da Companhia são, nos termos dos Contratos de Concessão, reajustadas anualmente pela ANEEL, de acordo com a variação acumulada do IPCA no ciclo tarifário, sendo que as suas subsidiárias têm suas receitas também indexadas à variação acumulada do IPCA. No que se refere a variações das receitas da Companhia atribuíveis a modificações de taxas de câmbio, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços que (i) em relação às taxas de câmbio, a receita da companhia não sofre impacto por conta das variações das taxas de câmbio, pois não há correlação da receita da companhia com moedas estrangeiras; (ii) em relação a alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços, informamos que não há alterações na receita por conta dessa variável, pois a companhia é remunerada pela disponibilização de seus ativos de transmissão, de forma que não produz ou cria serviços. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 67 (c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia. Principal fonte de receita da Companhia, a TUST - Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão, é paga por distribuidoras, geradoras e consumidores livres e especiais pela utilização do sistema de transmissão e é reajustada anualmente de acordo com (i) a inflação; e (ii) as receitas anuais das empresas concessionárias de transmissão determinadas pela ANEEL. Os contratos que estabelecem a Receita Anual Permitida da CTEEP são reajustados anualmente por ocasião do aniversário da celebração do Contrato de Concessão e seus efeitos têm vigência a partir do mês de julho para as receitas da Rede Básica e nos meses de reajuste das Distribuidoras para as receitas relacionadas com as instalações das DITs. No reajuste tarifário anual são compensados os efeitos da inflação sobre as receitas, com o objetivo de garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Para tanto, considera-se a variação acumulada do IGP-M/FGV, dos 12 (doze) meses anteriores ao reajuste. A inflação afeta os negócios da Companhia essencialmente pelo aumento dos custos operacionais e despesas financeiras devido aos encargos de dívidas serem corrigidos pela inflação. É possível recuperar parte desse aumento de custos por meio do mecanismo de reajuste anual da Receita Anual Permitida – RAP, mencionado nos dois primeiros parágrafos, porém deve-se considerar que existe um tempo entre o momento do custo incorrido a maior e aquele no qual a RAP é reajustada. O endividamento da Companhia está integralmente denominado em reais, pré-fixado e atrelado às taxas de juros e índice de preços do mercado brasileiro. A elevação destas taxas e índices podem resultar no aumento dos custos e pagamentos do serviço da dívida da Companhia. Em 31 de dezembro de 2012 o perfil da dívida está em TJLP – 33,69%; CDI – 46,15%; IPCA 1,92%; Préfixado 9,72% e Outros (contém empréstimos em dólar swapados para CDI) – 8,52%. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados: (a) introdução ou alienação de segmento operacional; (b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária; e (c) eventos ou operações não usuais. (a) introdução ou alienação de segmento operacional. Não aplicável, pois a Companhia não introduziu e nem alienou segmentos operacionais. (b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária. Em 28 de maio de 2012, foi assinado contrato de compra e venda de cotas e outras avenças entre a Companhia e a EDP Energias do Brasil S.A. para aquisição de 100% das ações do capital social da Evrecy Participações Ltda. (“Evrecy”). A Evrecy é uma empresa prestadora de serviços de transmissão de energia elétrica, cuja origem se deu a partir da cisão de ativos de geração e transmissão da Espírito Santo Centrais Elétricas – Escelsa em 2005, sendo detentora de 154 km de linhas de transmissão e de uma subestação, CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 68 entre os estados de Espírito Santo e Minas Gerais. A receita anual prevista é de R$8,5 milhões. Além disso, há um reforço autorizado, com uma receita anual prevista de R$1,2 milhões (data base da resolução autorizativa nº 2.999, 12 de julho de 2011). O vencimento do contrato de concessão é em 17 de julho de 2025. A Companhia pagará pela aquisição o valor de R$58,4 milhões. Em 28 de maio de 2012 a Companhia efetuou a título de adiantamento o montante de R$5.804 à EDP Energias do Brasil S.A., classificado à rubrica outros ativos circulantes no balanço patrimonial. Caso não se cumpram quaisquer das condições previstas no contrato de compra e venda de quotas, o adiantamento será devolvido à Companhia, corrigido pela taxa DI. A conclusão da operação e efetiva aquisição das ações foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, porém ainda está sujeita a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Desta forma, a Companhia ainda não procedeu aos registros contábeis dessa transação à luz do CPC 15 – Combinação de Negócios, que deverá ocorrer apenas após a aprovação do órgão regulador. A Companhia constituiu em 07 de outubro de 2011 a IEGaranhuns tendo assinado o seguinte contrato de concessão com o Poder Concedente: (i) contrato de concessão de transmissão de energia elétrica nº 022/2011, em 09 de dezembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia detinha 51,0% do capital social total da Garanhuns, sendo o restante detido pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) (49% do capital social). Em setembro de 2011, as 1.000 ações ordinárias, de única classe, nominativas, não endossáveis, sem valor nominal, com preço de emissão de R$ 1,00 (um real) cada uma das ações, foram totalmente subscritas e integralizadas em dinheiro, moeda corrente. IEGaranhus é uma sociedade por ações de capital fechado que tem como objetivo de explorar a concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica, prestados mediante a implantação, construção, operação e manutenção de subestações e linhas de transmissão localizadas em Pernambuco, Paraíba e Alagoas totalizando 751 km, com 2.100 MVA, na tensão de aproximadamente 500 kV em corrente contínua. Esse projeto tem investimento estimado em R$653 milhões e RAP de R$ 68,9 milhões. O início das operações da linha de transmissão está previsto para junho de 2014. Em 22 de setembro de 2011 a Companhia e a CHESF, na qualidade de acionistas da IEGaranhuns, celebraram um acordo de acionistas, o qual regulamenta, em linhas gerais: (i) o exercício do direito de voto dos membros do conselho de administração; (ii) a forma de indicação e eleição dos membros do conselho de administração da IEGaranhuns; (iii) matérias com quorum qualificado, as quais somente serão aprovadas observado o percentual estabelecido pela partes; (iv) os limites para alienação de participação societária; e (v) os procedimentos gerais para fins de oneração de ações ou títulos da IEGaranhuns pelas partes. Caso a Companhia, ou a CHESF reduzam sua participação societária a menos de 5% das ações da IEGaranhuns, o acordo de acionista CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 69 considerar-se-á rescindido de pleno direito em relação a tal acionista, independentemente de qualquer medida judicial ou extrajudicial. O acordo de acionistas vigorará por prazo indeterminado, enquanto os referidos contratos de concessão estiverem em vigor. Em caso de renovação da concessão, o acordo de acionistas considerar-se-á automaticamente renovado. A concessão se encerra em 09 de dezembro de 2041, podendo ser prorrogada a critério do poder concedente. A Companhia constituiu, em 18 de dezembro de 2008, a IEMadeira, tendo assinado os seguintes contratos de concessão com o Poder Concedente: (i) contrato de concessão de transmissão de energia elétrica nº 013/2009, em 26 de fevereiro de 2009; e (ii) contrato de concessão de transmissão de energia elétrica nº 015/2009, em 26 de fevereiro de 2009. Em 30 de junho de 2011, a Companhia detinha 51,0% do capital social total do IEMadeira, sendo o restante detido por Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas) (24,5% do capital social) e Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) (24,5% do capital social). Ao final de 2010, das 123.198.600 ações de emissão da IEMadeira subscritas por seus acionistas até o momento, (i) 26.356.800 ações ainda estavam pendentes de integralização por parte da Companhia; (ii) 12.661.600 ações ainda estavam pendentes de integralização por parte de Furnas; e (iii) 12.661.600 ações ainda estavam pendentes de integralização por parte da CHESF. A IEMadeira é uma sociedade por ações de capital fechado, que tem como objetivo explorar a concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica, prestados mediante a implantação, construção, operação e manutenção de subestações e linhas de transmissão localizadas em Roraima, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, totalizando 2.375 km, com 6.100 MVA, na tensão de aproximadamente 600 kV em corrente contínua. Esse projeto tem investimento estimado em R$2.975,9 milhões e RAP de R$ 328,0 milhões. O início das operações da linha de transmissão está previsto para fevereiro de 2012. Em 18 de dezembro de 2008 a Companhia, Furnas e CHESF, na qualidade de acionistas da IEMadeira, celebraram um acordo de acionistas, o qual regulamenta, em linhas gerais: (i) o exercício do direito de voto dos membros do conselho de administração; (ii) a forma de indicação e eleição dos membros do conselho de administração da IEMadeira; (iii) matérias com quorum qualificado, as quais somente serão aprovadas observado o percentual estabelecido pela partes; (iv) os limites para alienação de participação societária; e (v) os procedimentos gerais para fins de oneração de ações ou títulos da IEMadeira pelas partes. Caso a Companhia, Furnas e/ou CHESF reduzam sua participação societária a menos de 5% das ações da IEMadeira, o acordo de acionista considerar-se-á rescindido de pleno direito em relação a tal acionista, independentemente de qualquer medida judicial ou extrajudicial. O acordo de acionistas vigorará por prazo indeterminado, enquanto os referidos contratos de concessão estiverem em vigor. Em caso de renovação da concessão, o acordo de acionistas considerar-se-á automaticamente renovado. A concessão se encerra em 25 de fevereiro de 2039, podendo ser prorrogada a critério do poder concedente. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 70 (c) eventos ou operações não usuais. Não aplicável, pois a Companhia não participou em eventos e operações não usuais. 10.4. Os diretores devem comentar: (a) mudanças significativas nas práticas contábeis; (b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis; e (c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor. a) mudanças significativas nas práticas contábeis; As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram as primeiras demonstrações financeiras da Companhia a serem elaboradas sob a adoção obrigatória de todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC e normas internacionais de contabilidade. Dessa forma, as alterações nas práticas contábeis estão relacionadas com a adoção das referidas normas. (b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis. Abaixo, apresentamos tabelas e explicações sobre os efeitos significativos nas demonstrações financeiras consolidadas na data de transição (em milhares de reais): Para exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009: Balanço Patrimonial 31 de dezembro de 2009 Ite m 5.2 BR GAAP Efeito da transição para as IFRS 43.234 - 289.536 43.328 1 de janeiro de 2009 IFRS BR GAAP Efeito da transição para as IFRS 123.024 - 1.141.070 - 43.234 1.430.60 6 43.328 299.329 31.952 1.044.342 - 123.024 1.343.67 1 31.952 19.439 - 19.439 19.786 - 19.786 213.317 - 213.317 3.240 - 3.240 28.832 (28.832) - 28.832 (28.832) - 31.472 (31.472) - 11.315 (11.315) - 2.661 17.290 1.107 (100) 3.768 17.190 2.917 31.942 (9.849) 2.917 22.093 689.109 1.081.773 1.770.88 2 552.337 994.346 1.546.68 3 62.074 3.594.605 3.656.67 45.088 3.197.934 3.243.02 IFRS Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a Receber Estoques Valores a receber – Secretaria da Fazenda Tributos e contribuições a compensar Beneficio fiscal – ágio incorporado Impostos diferidos Despesas pagas antecipadament e Outros Não circulante Realizável a longo prazo Contas a (a) (b) (c) (a) (a) CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 71 31 de dezembro de 2009 IFRS 9 BR GAAP Efeito da transição para as IFRS - 557.027 454.639 - 454.639 147.911 28.832 176.743 176.743 28.832 205.575 (c) 67.078 (38.658) 28.420 76.648 (49.523) 27.125 (a) 43.946 4.382 126.854 - 43.946 126.854 4.382 51.860 2.407 70.557 - 51.860 70.557 2.407 882.418 3.711.633 4.594.05 1 807.385 3.247.800 4.055.18 5 4.676.57 4 73.004 (4.666.314 ) (60.122) 10.260 12.882 4.234.61 4 75.267 (4.226.640 ) (64.774) 7.974 10.493 4.749.57 8 (4.726.436 ) 23.142 4.309.88 1 (4.291.414 ) 18.467 5.631.99 6 (1.014.803 ) 4.617.19 3 5.117.26 6 (1.043.614 ) 4.073.65 2 6.321.10 5 66.970 6.388.07 5 5.669.60 3 (49.268) 5.620.33 5 592.129 70.806 - 592.129 70.806 345.502 36.293 - 345.502 36.293 88.505 - 88.505 19.476 - 19.476 9.853 - 9.853 - - - 40.018 - 40.018 36.528 - 36.528 374.398 (368.282) 6.116 233.272 (228.390) 4.882 Ite m 5.2 Receber Valores a receber Secretaria da Fazenda Beneficio fiscal – ágio incorporado Imposto de renda e contribuição social diferidos Cauções e depósitos vinculados Estoques Outros Imobilizado (a) Total do ativo Passivo patrimônio líquido 557.027 IFRS 2 (b) (a) Intangível BR GAAP Efeito da transição para as IFRS 1 de janeiro de 2009 e Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Tributos e encargos sociais a recolher Impostos parcelados - Lei nº 11.941 Encargos regulatórios a recolher Juros sobre capital próprio (e) CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 72 31 de dezembro de 2009 e dividendos a pagar Provisões Valores a pagar – Fundação CESP Parcela de Ajuste Outros Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Impostos parcelados - Lei nº 11.941 PIS e COFINS diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos Encargos regulatórios a recolher Provisões Valores a pagar Fundação CESP Obrigações especiais reversão/ amortização Parcela de Ajuste Deságio Ite m 5.2 (a) 1 de janeiro de 2009 BR GAAP Efeito da transição para as IFRS BR GAAP Efeito da transição para as IFRS IFRS IFRS 27.688 - 27.688 34.921 (26) 34.895 6.917 - 6.917 6.210 - 6.210 21.277 29.309 (21.277) 4 29.313 6.781 25 6.806 1.260.90 0 (389.555) 871.345 718.983 (228.391) 490.592 457.281 - 457.281 511.286 - 511.286 137.885 - 137.885 - - - - 60.218 60.218 - 9.697 9.697 - 3.060 3.060 - 637 637 3.269 167.953 - 3.269 167.953 2.805 174.152 - 2.805 174.152 13.601 (13.601) - 68.503 (68.503) - 24.053 - 24.053 24.053 - 24.053 21.277 49.540 (21.277) (49.540) - 66.525 (66.525) - 874.859 (21.140) 853.719 847.324 (124.694) 722.630 - 1.063.04 9 2.259.94 5 1.000.00 0 2.286.37 4 861.686 109.383 971.069 - 368.282 368.282 (a) (a) (a) (c) (f) (a) (g) Patrimônio Líquido Capital social Reservas capital Reservas lucro Proposta distribuição dividendos 1.063.04 9 2.259.94 5 de de (a) de de (e) - CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista - 1.000.00 0 2.286.37 4 816.256 75.427 891.683 - 228.390 228.390 - 73 31 de dezembro de 2009 Ite m 5.2 adicional Adiantamento para futuro aumento de capital Total passivo patrimônio líquido 1 de janeiro de 2009 BR GAAP Efeito da transição para as IFRS BR GAAP Efeito da transição para as IFRS IFRS IFRS 666 - 666 666 - 666 4.185.34 6 477.665 4.663.01 1 4.103.29 6 303.817 4.407.11 3 6.321.10 5 66.970 6.388.07 5 5.669.60 3 (49.268) 5.620.33 5 do e Demonstração do Resultado Item 5.2 BR GAAP Efeito da transição para as IFRS (a) (a) (f) 1.656.478 (350.991) 492.534 (364.001) 2.149.012 (714.992) 1.305.487 128.533 1.434.020 (149.999) (8.105) (424.895) 154.150 (31.162) (63.642) (1.257) (2.853) 1.877 (16.984) (213.641) (9.362) (427.748) 156.027 (48.146) 845.476 45.674 891.150 (278.654) 10.587 (11.718) (278.654) (1.131) Lucro antes da reversão dos juros sobre capital próprio Reversão dos juros sobre capital próprio 577.409 250.610 33.956 - 611.365 250.610 Lucro líquido do exercício 828.019 33.956 861.975 Receita operacional líquida Custo dos serviços de operação Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Gerais e administrativas Honorários da administração Despesas financeiras Receitas financeiras Outras despesas, líquidas (f) (a) (a) (a) (g) Lucro operacional Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido (c) IFRS Descrição dos ajustes A seguir, apresentamos descrição dos principais ajustes decorrentes dos novos pronunciamentos contábeis que afetaram as demonstrações financeiras da Companhia: Contratos de concessão (ICPC 01 e OCPC 05) CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 74 A partir de 01 de janeiro de 2010 (efeitos de abertura 01 de janeiro de 2009 para fins de comparação) a Companhia adotou e utilizou para fins de classificação e mensuração das atividades de concessão as previsões da interpretação ICPC 01 emitida pelo CPC (“equivalente ao IFRIC12 das normas internacionais de contabilidade conforme emitido pelo IASB”). Esta Interpretação orienta os concessionários sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas, quando: - o concedente controle ou regulamente quais serviços devem ser prestados, a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço que deve ser cobrado; e, - o concedente controle – por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma – qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo da concessão. Para os contratos de concessão qualificados para a aplicação do ICPC 01, a infraestrutura construída, ampliada, reforçada ou melhorada pelo operador não é registrada como ativo imobilizado do próprio operador porque o contrato de concessão não transfere ao concessionário o direito de controle (muito menos de propriedade) do uso da infraestrutura de serviços públicos. É prevista apenas a cessão de posse desses bens para realização dos serviços públicos, sendo eles (imobilizado) revertidos ao concedente após o encerramento do respectivo contrato. O concessionário tem direito de operar a infraestrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato. Assim, nos termos dos contratos de concessão dentro do alcance do ICPC 01, o concessionário atua como prestador de serviço. O concessionário constrói, amplia, reforça ou melhora a infraestrutura (serviços de construção) usada para prestar um serviço público além de operar e manter essa infraestrutura (serviços de operação e manutenção) durante determinado prazo. O concessionário deve registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção (equivalente ao IAS 11, conforme emitido pelo IASB) e CPC 30 – Receitas (equivalente ao IAS 18, conforme emitido pelo IASB). Caso o concessionário realize mais de um serviço (p.ex., serviços de construção ou melhoria e serviços de operação) regidos por um único contrato, a remuneração recebida ou a receber deve ser alocada com base nos valores justos relativos dos serviços prestados caso os valores sejam identificáveis separadamente. Assim, a contra partida pelos serviços de construção ou melhorias efetuadas nos ativos da concessão passa a ser classificada como ativo financeiro, ativo intangível ou ambos. O ativo financeiro se origina na medida em que o operador tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do concedente pelos serviços de construção; o concedente tem pouca ou nenhuma opção para evitar o pagamento, normalmente porque o contrato é executável por lei. O concessionário tem o direito incondicional de receber caixa se o concedente garantir em contrato o pagamento (a) de valores preestabelecidos ou determináveis ou (b) insuficiência, se houver, dos valores recebidos dos usuários dos serviços públicos com relação aos valores preestabelecidos ou determináveis, mesmo se o pagamento estiver condicionado à garantia pelo concessionário de que a infraestrutura atende a requisitos específicos de qualidade ou eficiência. O ativo intangível se origina na medida em que o operador recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esse direito não constitui direito incondicional de receber caixa porque os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público. Se os serviços de construção do concessionário são pagos parte em ativo financeiro e parte em ativo intangível, é necessário contabilizar cada componente da remuneração do concessionário separadamente. A remuneração recebida ou a receber de ambos os componentes deve ser inicialmente registrada pelo seu valor justo recebido ou a receber. Os critérios utilizados para a adoção da interpretação das concessões detidas pela Companhia e o impacto da sua adoção inicial são descritos abaixo: A interpretação ICPC 01 foi considerada aplicável a todos os contratos de serviço público-privado em que a Companhia faz parte. Todas as concessões foram classificadas dentro do modelo de ativo financeiro, sendo o reconhecimento da receita e custos das obras relacionadas à formação do ativo financeiro através CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 75 do método de percentual de evolução. O ativo financeiro de indenização é reconhecido quando a construção é finalizada e incluído como remuneração dos serviços de construção. As disposições da ICPC 01 foram aplicadas retroativamente para as concessões das controladas IEMADEIRA, IESUL, IENNE, IEMG, Serra do Japi e Pinheiros, sendo recalculado os efeitos que a adoção teria em 1º de janeiro de 2009 (início do período de mais antigo utilizado para fins comparativos) e atribuídos os efeitos acumulados aos componentes do patrimônio líquido. Dada a impossibilidade de reconstruir de forma confiável os dados históricos, a aplicação prospectiva foi adotada para os contratos de concessão celebrados pela CTEEP. Conforme definido nos contratos, a extinção da concessão determinará, de pleno direito, a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se os levantamentos e avaliações, bem como a determinação do montante da indenização devida à concessionária, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. A Companhia considera que o valor da indenização a que terá direito deve corresponder ao Valor Novo de Reposição ajustado pela depreciação acumulada de cada item. Considerando as incertezas existentes hoje no mercado de energia, a Companhia estimou o valor de indenização de seus ativos com base nos seus respectivos valores de livros, sendo este o montante que a Administração entende ser o mínimo garantido pela regulamentação em vigor. Considerando que a Administração monitora de maneira constante a regulamentação do setor, em caso de mudanças nesta regulamentação que, por ventura alterem a estimativa sobre o valor de indenização dos ativos, os efeitos contábeis destas mudanças serão tratados de maneira prospectiva nas Demonstrações Financeiras. No entanto, a Administração reitera seu compromisso em continuar a defender os interesses dos acionistas da Companhia na realização destes ativos, visando a maximização do retorno sobre o capital investido na concessão, dentro dos limites legais. Esta indenização faz parte da remuneração dos serviços de construção e é reconhecido no momento em que a obra é finalizada. A Companhia determinou o valor justo dos serviços de construção considerando que os projetos embutem margem suficiente para cobrir os custos de construção mais determinadas despesas do período de construção. A taxa efetiva de juros que remunera o ativo financeiro advindo dos serviços de construção foi determinada considerando a expectativa de retorno dos acionistas sobre um ativo com estas características. Os ativos financeiros foram classificados como empréstimos e recebíveis e a receita financeira apurada mensalmente é registrada diretamente no resultado. As receitas com construção e receita financeira apurada sobre o ativo financeiro de construção estão sujeitas ao diferimento de Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS cumulativos, registrados na conta “impostos diferidos” no passivo não circulante. Benefício fiscal – ágio incorporado da controladora (CPC 04) O benefício fiscal – ágio incorporado da controladora anteriormente apresentado no ativo circulante foi reclassificado para o ativo não circulante. Imposto de renda e contribuição social diferidos (CPC 32) Reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente. Adicionalmente, conforme estabelecido pelo CPC 26, os impostos diferidos originalmente apresentados no ativo circulante foram reclassificados para o ativo não circulante. Investimentos CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 76 Ajustes de equivalência patrimonial decorrentes do reconhecimento dos contratos de concessão conforme ICPC 01 e OCPC 05, bem como do imposto de renda e contribuição social diferido pelas controladas da Companhia. Contabilização da proposta de pagamento de dividendos (ICPC 08) Essa interpretação esclarece que a declaração de dividendos, excedente ao mínimo obrigatório, após o período contábil a que se referem as demonstrações financeiras não devem ser reconhecidos como passivo, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações financeiras como definido no CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Os dividendos declarados após o período contábil a que se referem as demonstrações financeiras e não pagos, excedentes ao mínimo obrigatório, referentes aos exercícios de 2008 e de 2009 foram reconhecidos como ajuste na demonstração das mutações do patrimônio líquido e foram revertidos na conta de “dividendos a pagar”, no balanço patrimonial, onde foram originalmente apresentados. Benefícios a empregados - Fundação CESP (CPC 33) Esse pronunciamento fornece orientação sobre o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos benefícios concedidos aos empregados. Os cálculos atuariais dos planos de pensão e aposentadoria patrocinados pela Companhia apresentam, desde o exercício de 2008, superávit que, uma vez que utilizam o método do “corredor”, geram ganhos não reconhecidos. Contudo, o ganho apurado não é superior ao limite de restrição ao reconhecimento do ativo (“asset ceiling”) estabelecido pelo CPC 33 (IAS 19). Deságio (ICPC 09) Representado pelo deságio auferido quando da aquisição de 49% das ações ordinárias da EPTE Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S.A. Essas ações pertenciam à Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda de São Paulo e à Companhia Paulista de Administração de Ativos CPA e foram adquiridas, em 26 de março de 1999, pela CESP - Companhia Energética de São Paulo. Na cisão parcial da CESP, as referidas ações e o deságio apurados foram vertidos à CTEEP. A EPTE foi incorporada pela Companhia em 10 de novembro de 2001. Conforme ICPC 09, o deságio foi registrado nos lucros acumulados como compra vantajosa. (c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor. Demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2012 O parecer dos auditores independentes contém ressalva e três parágrafos de ênfase. A ressalva refere-se: com a assinatura do quinto aditivo do contrato de concessão 059/2001 com base nas Medidas Provisórias 579/2012 e 591/2012, que determinaram os valores a receber de indenização dos bens reversíveis ao Poder Concedente. A Secretaria da Receita Federal não se manifestou e não emitiu qualquer orientação específica acerca dos efeitos tributários de PIS e COFINS sobre essas indenizações. A Companhia, por sua vez, não registrou os referidos efeitos tributários que, eventualmente, incidiriam sobre os valores das indenizações. Diante da falta de esclarecimento e orientação do referido assunto pelo órgão competente, não foi possível obter procedimento de auditoria apropriado e suficiente para concluir se uma provisão para PIS e COFINS sobre as indenizações deveria ser registrada em 31 de dezembro de 2012. A CTEEP, pautada na posição de seus assessores jurídicos, entende que o valor reconhecido como contas a receber por reversão dos investimentos realizados não deve ser considerado na base de cálculo do PIS e da COFINS, e o ganho de capital auferido na operação será oferecido à tributação de Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). O reconhecimento do referido ganho, para fins de apuração do lucro real, deverá ser realizado na proporção da parcela de preço recebida em cada período-base. Os parágrafos de ênfase referem-se: i) a ação judicial sobre o plano de complementação de aposentadoria regido pela Lei nº 4.819/58; e ii) ao fato das demonstrações financeiras individuais (“controladora”) terem sido elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que diferem das IFRS somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 77 controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS deveriam ser avaliadas ao custo ou valor justo; iii) valor registrado em contas a receber referente aos bens reversíveis classificados como Serviço Existente (SE), correspondente ao valor estimado com base no Valor Novo de Reposição (VNR), líquido de amortização e/ou depreciação e provisão para redução ao valor de custo dessa infraestrutura. A administração da Companhia, amparada por opinião de seus assessores legais que tratam da questão, acredita que nenhuma obrigação ou provisão para perdas em relação ao contas a receber deve ser registrada nas informações contábeis da Companhia decorrente da ação judicial acima indicada. Em relação às práticas contábeis adotadas no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, a administração da Companhia entende que, os ajustes foram efetuados decorrentes do reconhecimento dos contratos de concessão conforme ICPC 01 e OCPC 05, bem como do imposto de renda e contribuição social diferido pelas controladas da Companhia. Para as instalações do SE, cujo valor de reversão não foi divulgado pelo Poder Concedente, a Companhia entende ter direito ao Valor Novo de Reposição ajustado pela depreciação acumulada, apurado com base em laudo independente de assessores especializados. Entretanto constituiu provisão para redução a valor de custo de construção dessa infraestrutura, tendo em vista orientação da ANEEL conforme despacho nº 155 de 23 de janeiro de 2013 que indica a manutenção do mesmo até a sua homologação pelo órgão regulador. Demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011 O parecer dos auditores independentes não contém ressalvas, mas contém dois parágrafos de ênfase relacionados: i) a ação judicial sobre o plano de complementação de aposentadoria regido pela Lei nº 4.819/58; e ii) ao fato das demonstrações financeiras individuais (“controladora”) terem sido elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que diferem das IFRS somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS deveriam ser avaliadas ao custo ou valor justo. A administração da Companhia, amparada por opinião de seus assessores legais que tratam da questão, acredita que nenhuma obrigação ou provisão para perdas em relação ao contas a receber deve ser registrada nas informações contábeis da Companhia decorrente da ação judicial acima indicada. Em relação às práticas contábeis adotadas no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, a administração da Companhia entende que, os ajustes foram efetuados decorrentes do reconhecimento dos contratos de concessão conforme ICPC 01 e OCPC 05, bem como do imposto de renda e contribuição social diferido pelas controladas da Companhia. Demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010 O parecer dos auditores independentes não contém ressalvas, mas contém dois parágrafos de ênfase relacionados: i) a ação judicial sobre o plano de complementação de aposentadoria regido pela Lei nº 4.819/58; e ii) ao fato das demonstrações financeiras individuais (“controladora”) terem sido elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que diferem das IFRS somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS deveriam ser avaliadas ao custo ou valor justo. A administração da Companhia, amparada por opinião de seus assessores legais que tratam da questão, acredita que nenhuma obrigação ou provisão para perdas em relação ao contas a receber deve ser registrada nas informações contábeis da Companhia decorrente da ação judicial acima indicada. Em relação às práticas contábeis adotadas no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, a administração da Companhia entende que, os ajustes foram efetuados decorrentes do reconhecimento dos contratos de concessão conforme ICPC 01 e OCPC 05, bem como do imposto de renda e contribuição social diferido pelas controladas da Companhia. 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 78 A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas requer que a Administração faça julgamentos, utilizando estimativas e premissas baseadas em fatores objetivos e subjetivos, para determinação dos valores adequados para registro de determinadas transações que afetam ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais dessas transações podem divergir dessas estimativas. Esses julgamentos, estimativas e premissas são revistos ao menos anualmente e eventuais ajustes são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas. Julgamentos, estimativas e premissas considerados críticos estão relacionadas aos seguintes aspectos: contabilização dos contratos de concessão, momento de reconhecimento do ativo financeiro, determinação das receitas de construção e de operação e manutenção, definição da taxa efetiva de juros do ativo financeiro, análise do risco de crédito e de outros riscos para a determinação da necessidade de provisões, inclusive a provisão para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas. Contabilização de contratos de concessão (ICPC 01 e OCPC 05) Na contabilização dos contratos de concessão a Companhia efetua análises que envolvem o julgamento da Administração, substancialmente, no que diz respeito a aplicabilidade da interpretação de contratos de concessão, determinação e classificação dos gastos de construção, ampliação e reforços como ativo financeiro. Momento de reconhecimento do ativo financeiro A Administração da Companhia avalia o momento de reconhecimento dos ativos financeiros com base nas características econômicas de cada contrato de concessão. A contabilização de adições subsequentes ao ativo financeiro somente ocorrerão quando da prestação de serviço de construção relacionado com ampliação/melhoria/reforço da infraestrutura que represente potencial de geração de receita adicional. Para esses casos, a obrigação da construção não é reconhecida na assinatura do contrato, mas o será no momento da construção, com contrapartida de ativo financeiro. O ativo financeiro de reversão é reconhecido quando a construção é finalizada, e incluído como remuneração dos serviços de construção. Determinação da taxa efetiva de juros do ativo financeiro A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento. Esta taxa de juros é determinada por contrato de concessão, podendo variar para novos investimentos. Se a entidade revisa as suas estimativas de pagamentos, receitas ou taxa de juros, a quantia escriturada do ativo financeiro é ajustada para refletir os fluxos estimados de caixa reais e revisados, sendo o ajuste reconhecido como receita ou despesa no resultado. Determinação das receitas de construção Quando a concessionária presta serviços de construção, é reconhecida a receita de construção pelo valor justo e os respectivos custos transformados em despesas relativas ao serviço de construção prestado e, dessa forma, por consequência, apura margem de lucro. Na contabilização das receitas de construção a Administração da Companhia avalia questões relacionadas à responsabilidade primária pela prestação de serviços de construção, mesmo nos casos em que haja a terceirização dos serviços, custos de gerenciamento e/ou acompanhamento da obra, levando em consideração que os projetos embutem margem suficiente para cobrir os custos de construção mais determinadas despesas do período de construção. Todas as premissas descritas são utilizadas para fins de determinação do valor justo das atividades de construção. Valor do ativo reversível Conforme definido nos contratos, a extinção da concessão determinará, de pleno direito, a reversão ao Poder Concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se os levantamentos e CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 79 avaliações, bem como a determinação do montante da reversão devida à concessionária, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Determinação das receitas de operação e manutenção Quando a concessionária presta serviços de operação e manutenção, é reconhecida a receita pelo valor justo e os respectivos custos, conforme estágio de conclusão do contrato. Valor e vida útil do ativo imobilizado A Companhia não considerou relevante o saldo do ativo imobilizado e, consequentemente, optou por não adotar a prática do “custo atribuído” (“deemed cost”), conforme previsto no ICPC 10 (IAS 16 e 40) - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento. Adicionalmente, os efeitos de depreciação decorrentes da primeira análise periódica do prazo de vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado conforme determinado pelo ICPC 10 (IAS 16 e 40) não foram considerados relevantes pela administração da Companhia. Provisões As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou construtiva) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada exercício, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. As provisões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, usando-se a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advogados da Companhia e de suas controladas. As provisões para ações judiciais são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas tem uma obrigação presente resultante de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. Análise de sensibilidade Em conformidade com a instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, a Companhia realiza a análise de sensibilidade aos riscos de taxa de juros e câmbio. A administração da Companhia não considera relevante sua exposição aos demais riscos descritos anteriormente. Na Companhia o risco de taxa de câmbio decorre da possibilidade de perda devido elevação das taxas de câmbio, ocasionando o aumento dos saldos de passivo dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. Foram realizadas captações no mercado internacional através das emissões de CCB Internacional, em abril de 2011 no montante de US$63,7 milhões, e Commercial Paper em outubro de 2011 no montante de US$85,7 milhões. Para assegurar que oscilações significativas na cotação da moeda estrangeira, a que está sujeito seu passivo, não afetem seu resultado e o fluxo de caixa, a Companhia possui instrumentos financeiros derivativos Swap - hedge cambial, representando 100% do principal desses endividamentos. Na sua controlada IEMadeira o risco decorre da possibilidade da perda devido elevação das taxas de câmbio, ocasionando o aumento dos saldos dos contratos de fornecimentos de cantoneiras de aço, alumínio e cabos de alumínio em moeda estrangeira. Para assegurar que oscilações CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 80 significativas na cotação da moeda estrangeira, a que está sujeito seu passivo, não afetem seu resultado e o seu fluxo de caixa, a controlada IEMadeira possui instrumentos financeiros derivativos - hedge cambial, representando 100% do valor principal desse endividamento. Para fins de definição de um cenário provável da análise de sensibilidade do risco taxa de câmbio, juros e índice de preços utilizamos as mesmas premissas estabelecidas para o planejamento econômico financeiro de longo prazo da Companhia. Essas premissas se baseiam, dentre outros aspectos, na conjuntura macroeconômica do país e opiniões de especialistas de mercado. Dessa forma, para avaliar os efeitos da variação no fluxo de caixa da Companhia, a análise de sensibilidade, abaixo demonstrada, considera como cenário provável a cotação da taxa de câmbio e de juros em 31 de março de 2013, que são informadas nos quadros de Riscos de variação cambial e Riscos de juros. Sobre essas taxas foram aplicadas as variações positivas e negativas 25% e 50%. Risco de Variação Cambial - Efeitos no Fluxo de Caixa - Consolidado R$ Mil Operação Ativos e Passivos Financeiros CCB Internacional (Banco Itaú) Commercial Paper (JP Morgan) NDF (Instituições Financeiras) ponta passiva Swap Ponta Ativa – CCB Internacional (Banco Itaú) Swap Ponta Ativa – Commercial Paper (Banco JP Morgan) NDF (Instituições Financeiras) ponta ativa Com depreciação da taxa Risc o Cenário Prováve l Cenário II Cenário III Cenário II Cenário III USD USD 135.966 182.220 169.958 227.776 203.950 273.331 101.975 136.665 67.983 91.110 GBP 22.156 (169.958 ) (227.776 ) 26.588 (203.950 ) (273.331 ) 13.294 (101.975 ) (136.665 ) 8.863 (67.983) USD 17.725 (135.966 ) (182.220 ) GBP (17.725) (22.156) (26.588) (13.294) (8.863) - - - - - Apreciação / (depreciação) da taxa 25% 50% (25%) (50%) 2,10 2,62 3,15 1,57 1,05 USD Variação Referência para Ativos e Passivos Financeiros Taxa do Dólar USD/R$ (março de 2013) Taxa da Libra GBP/R$ (março de 2013) Com apreciação da taxa (91.110) 3,31 4,14 4,97 2,48 1,66 Risco de Juros - Efeitos no Fluxo de Caixa - Consolidado R$ Mil Risco de Elevação dos Indexadores Operação Risco de Queda dos Indexadores Risco Cenário Provável Cenário II Cenário III Cenário II Cenário III 99,5% A 101% CDI 7.258 9.017 10.755 5.477 3.675 104,9% CDI 843 1.045 1.244 638 429 106,5% CDI 3.238 4.021 4.794 2.444 1.640 Ativos Financeiros Aplicações financeiras Passivos financeiros Notas Promissórias 6º emissão Notas Promissórias 3ª emissão IEMadeira CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 81 Debêntures 1º série CDI+1,30% 6.555 7.888 9.206 5.205 3.839 Debêntures 2º série Debêntures Série única Debêntures Série única IEGaranhuns FINEM BNDES (i) e (ii) IPCA+8,10% 105,5% CDI aa 106,5% CDI aa TJLP+1,80% a 2,30% 2.317 2.542 2.765 2.089 1.860 27.412 30.589 33.727 24.194 20.935 572 710 847 432 290 6.599 7.731 8.854 5.457 4.305 Banco do Brasil CDI+1,4%aa 115 138 161 92 68 BNDES (Controladas) TJLP + 1,55% a 2,80% aa 16.284 18.908 21.509 13.637 10.966 Derivativos Swap IBBA e JP Morgan (Posição MTM) 98,3% a 103,5% CDI 5.235 6.503 7.757 3.950 2.650 Efeito líquido da variação (61.912) (71.058) (80.109) (52.661) (43.307) Referência para Ativos e Passivos Financeiros 100% CDI (março de 2013) 6,90% a.a. 8,63% a.a. 10,35% a.a. 5,18% a.a. 3,45% a.a. 10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: (a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las; e (b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente. (a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las. A Companhia possui controles internos adotados em suas diversas áreas que historicamente tem se demonstrado suficientes para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis. Quando identificadas eventuais imperfeições em referidos controles, são imediatamente estabelecidos planos para sanar referida irregularidade. (b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente. Não foram apontadas deficiências e/ou recomendações sobre controles internos pelo auditor independente, não obstante o escopo de o trabalho desenvolvido ter sido o de emitir opinião sobre as demonstrações financeiras e não sobre os sistemas de controles internos. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 82 10.7. Caso a Companhia tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar5: (a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados; (b) se houver desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição; e (c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios. (a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados. Notas Promissórias (i) e (ii) Os recursos da 4ª e 5ª emissão da CTEEP foram destinados ao pagamento de dívidas vincendas da emissora e realização de aportes de capital nas subsidiárias no exercício e 2011. (iii) Os recursos da 6ª emissão da CTEEP foram utilizados para pagamento de principal e juros referentes à 4ª emissão de notas promissórias comerciais da Emissora, aportes de capital em subsidiárias e investimentos. (iv) Os recursos da 3ª emissão da Interligação Elétrica do Madeira foram destinados para pagamento das dívidas representadas pela (a) 1ª emissão de debêntures da Emissora e (b) 2ª emissão de Notas Promissórias da Emissora, acrescidas dos respectivos juros remuneratórios, dívidas estas que foram incorridas para a realização de investimentos na implantação das instalações de transmissão – Lotes D e F – Leilão ANEEL nº 007/2008 do Complexo Madeira. Debêntures (v) e (vi) Os recursos da 1ª emissão de debêntures (1ª e 2ª série) da CTEEP foram destinados para: (a) recomposição do caixa da Companhia decorrente dos aportes de capital na controlada Interligação Elétrica Pinheiros no montante de R$ 122,0 milhões, (b) aporte de capital na controlada Interligação Elétrica Pinheiros, no valor de R$ 89,5 milhões, a ser efetuado entre os meses de janeiro e fevereiro de 2010, (c) investimentos em reforços no sistema de transmissão da Companhia (direcionados para atendimento do sistema de rede básica e para atendimento exclusivo de consumidores), no valor de R$ 84,8 milhões, e (d) pagamento integral do valor de principal e juros da dívida representada pelas Notas Promissórias da 3ª emissão, que não tenham sido canceladas pela Companhia em virtude de integralização das Debêntures com Notas Promissórias da 3ª emissão, com remuneração correspondente a 106,5% data taxa DI, emitidas em 8 de julho de 2009, com vencimento em 13 de janeiro de 2010, no valor total de principal de R$ 200,0 milhões e juros estimados de aproximadamente R$ 3,7 milhões. 5 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais e ao exercício social corrente. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 83 (vii) Os recursos da 2ª emissão de debêntures (série única) da CTEEP foram destinados no plano de investimento da Companhia e na liquidação da totalidade das notas promissórias comerciais em circulação, emitidas pela Companhia em 11 de julho de 2011, no âmbito de sua 5ª (quinta) emissão de notas promissórias comerciais. (viii) Os recursos da 1ª emissão de debêntures (série única) da Interligação Elétrica do Madeira foram utilizados para realização de investimentos na implantação das instalações de transmissão – Lotes D e F - Leilão ANEEL nº 007/2008 do complexo Madeira, incluindo o pagamento de dívidas de curto prazo da Emissora já incorridas na realização de tais investimentos. (ix) Os recursos da 1ª emissão de debêntures (série única) da Interligação Elétrica Garanhuns foram destinados para investimentos em Linhas de Transmissão LT 500 KV Luiz Gonzaga/Garanhuns – 2º Circuito; LT 500 KV Garanhuns/Pau Ferro – circuito simples; LT 500 KV Garanhuns/Campina Grande III – circuito simples; LT 230 KV Garanhuns/Angelim – circuito simples e Seccionamento das LT 500 KV Angelim II / Recife – circuito simples; Seccionamento da LT 500 KV Luiz Gonzaga / Angelim II – 2 x circuito simples; Seccionamento da LT 230 KV Paulo Afonso III / Angelim C4 – 2 x circuito simples; Seccionamento da LT 230 KV Paulo Afonso III / Angelim C2 e C3 – 2 x circuito duplo e das SE Garanhuns 500/230 KV e SE Pau Ferro 500/230 KV. (b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição. A totalidade dos recursos captados está sendo utilizada em conformidade com a proposta de destinação de recursos divulgada, não tendo havido qualquer desvio. (c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios. Não aplicável. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia, indicando: (a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet itens), tais como: (i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; (iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos; e (b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. (a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: (i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; (iii) contratos de futura CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 84 compra e venda de produtos ou serviços; (iv) contratos de construção não terminada; (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos. Todos os ativos e passivos detidos pela Companhia estão registrados no balanço patrimonial com exceção de arrendamentos mercantis operacionais de veículos e equipamentos de informática, cujos pagamentos mínimos futuros estão divulgados em notas explicativas. Em 31 de dezembro de 2012, esse valor representa 0,01% do total do passivo. (b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. Não há outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: (a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia; (b) natureza e o propósito da operação; e (c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da operação. (a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia. O valor correspondente aos pagamentos mínimos futuros dos contratos de arrendamento mercantil operacional de veículos e equipamentos de informática serão registrados em despesa operacional no momento do pagamento. (b) natureza e o propósito da operação. A Administração da Companhia efetuou operações de arrendamento mercantil operacional para veículos e equipamentos de informática considerando, principalmente, sua intenção de substituição desses bens ao término do prazo dos contratos. (c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da operação. Os pagamentos mínimos futuros de arrendamentos mercantis operacionais de veículos e equipamentos de informática, no total e para cada um dos períodos, é apresentado a seguir: Até um ano Mais de um ano até cinco anos 2012 2011 5.842 2.160 6.210 8.002 8.002 14.212 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios da Companhia, explorando CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista especificamente os seguintes tópicos: 85 (a) investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos investimentos; (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos; (b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia; (c) novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. (a) investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos investimentos; (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos. Plano de Investimentos 2013 Para garantir a efetividade do Plano de Investimentos 2013, a CTEEP e suas subsidiárias buscarão maximizar a eficiência de suas estruturas de capital com o apoio financeiro de diferentes fontes para garantir a realização dos investimentos. (R$ milhões) 2013 Próprio (A) 283,1 Reforços e Novas Conexões 174,2 Modernizações e Melhorias (PMT / PMIS) 86,3 Corporativo 9,7 Capitalização de Pessoal 12,9 Investimentos - Subsidiárias (B) 674,3 IEMG 3,0 IENNE 0,6 IEPinheiros 37,9 IESul 20,2 IEMadeira 343,3 Serra do Japi 2,3 IEGaranhuns 258,4 Evrecy 8,6 TOTAL (A+B) 957,4 Reforços Tipo 1 e 2: Investimentos direcionados para atendimento do sistema de Rede Básica. Novas Conexões: Investimentos direcionados para atendimento exclusivo de consumidores. PMTs e PMIs: Investimentos necessários para manutenção da qualidade do sistema e minimização do impacto da parcela variável. Projeto Telecom: Investimentos em modernização do sistema de telecomunicações por meio da substituição do sistema analógico por sistema digital. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 86 (b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia. Não aplicável, pois não houve a aquisição. (c) novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços. O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento - P&D é um dos mecanismos de geração, experimentação, expansão e gestão de conhecimento empresarial e setorial. Na CTEEP, a inovação está integrada à estratégia, sendo o P&D parte relevante do processo de Planejamento Tecnológico e Inovação. Em 2012 avançamos com a criação de um ambiente propício a inovação, por meio de metodologias e ferramentas estruturadas que beneficiam o monitoramento de novas tecnologias e a busca pela integração de todas as etapas da cadeia de inovação. Como resultados desse esforço conjunto entre os colaboradores e renomados pesquisadores do país, conquistamos uma produção científica significativa e participativa no setor de energia elétrica. Até 2012 foram concluídos 87 projetos, dentre os quais foram geradas cinco patentes e um registro de software, e objetivando o fechamento da cadeia de inovação, está sendo implantado um projeto visando a inserção no mercado de um dos produtos resultantes de projetos de pesquisa. No ano de 2012 foram desenvolvidos 19 projetos que resultaram no investimento de R$ 12,88 milhões. Estes projetos envolvem uma produção substancial de títulos acadêmicos, e seu desenvolvimento conta com a participação de mais de 60 colaboradores da CTEEP. 10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Todos os fatores relevantes e pertinentes a este tópico foram discutidos nos itens acima. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 87 12- ANEXO B: Anexo 9-1-II da instrução CVM nº 481/2009 Em atendimento ao disposto no § 1º do Art. 9 da Instrução CVM nº 481/2009, abaixo disponibilizamos as informações relacionadas à proposta de destinação no lucro líquido do exercício, nos temos do Anexo 9-1-II da ICVM 481: 11.1 - Informar o lucro líquido do exercício. 2012 R$ 843.488 mil 11.2 - Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados. 2012 Montante Global Valor por ação R$ 275.282 mil R$ 1,803216 O montante distribuído na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio refere-se aos proventos pagos até 27 de julho de 2012. 11.3 - Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído 2012 32,64% 11.4 - Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Montante Global Valor por ação 2011 R$ 757.679 mil R$ 4,9819 Montante Global Valor por ação 2010 R$ 771.638 mil R$ 5,0854 11.5 - Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a) O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe. Não aplicável. b) A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio De acordo com a disponibilidade de caixa da Companhia. c) Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio Não há incidência de atualização e juros sobre os dividendos e/ou juros sobre o próprio propostos. d) Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento Não aplicável. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 88 11.6 - Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores a) Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados Evento Montante Juros sobre Capital Próprio 1T12: R$ 63.950 mil Dividendos Intermediários 1T12: R$ 50.332 mil Juros sobre Capital Próprio 2T12: R$ 63.950 mil Dividendos Intermediários 2T12: R$ 97.050 mil b) Informar a data dos respectivos pagamentos Evento Pagamento Juros sobre Capital Próprio 1T12: 30/04/2012 Dividendos Intermediários 1T12: 30/04/2012 Juros sobre Capital Próprio 2T12: 27/07/2012 Dividendos Intermediários 2T12: 27/07/2012 7 - Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a) Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores R$/ação para ambas as espécies – tanto Ordinárias como Preferenciais 2012* 2011* 2010* 5,5252 6,0273 5,3620 * lucro básico por ação conforme CPC 41 b) Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores R$/ação para ambas as espécies – tanto Ordinárias como Preferenciais 2012 2011 2010 Dividendo 0,9654 3,3077 3,4252 0,8378 JCP 1,6742 1,6602 11.8 - Havendo destinação de lucros à reserva legal a) Identificar o montante destinado à reserva legal Não aplicável em razão da Companhia ter atingido o limite previsto em lei. b) Detalhar a forma de cálculo da reserva legal Não aplicável. 11.9 - Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a) Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Nos termos do Artigo 6º do Estatuto Social da Companhia, as ações preferenciais terão direito a dividendo prioritário, não cumulativo, de 10% (dez por cento) ao ano calculado sobre o capital próprio a esta espécie de ações. b) Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos O lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 89 c) Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa Não há parcela não paga cumulativa. d) Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais Não aplicável em razão da Companhia não possuir classes de ações preferenciais. e) Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe Não aplicável em razão da Companhia não possuir classes de ações preferenciais. 11.10 - Em relação ao dividendo obrigatório a) Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto O Art. 36 do Estatuto Social da Companhia prevê a distribuição de dividendo obrigatório e preferencial de 10% (dez por cento) ao ano às ações preferenciais, a ser rateado igualmente entre elas, calculado sobre o capital social integralizado referente a esta espécie de ações e observada a suficiência de saldo, dividendo obrigatório de 10% (dez por cento) ao ano às ações ordinárias, a ser rateado igualmente entre elas, calculado sobre o capital social integralizado referente a esta espécie de ações. b) Informar se ele está sendo pago integralmente Sim. Nos últimos 3 (três) exercícios, o montante distribuído de dividendos tem sido superior ao mínimo obrigatório. c) Informar o montante eventualmente retido Não aplicável em razão de a Companhia distribuir dividendos em percentual superior ao dividendo mínimo obrigatório. 11.11 - Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia a) Informar o montante da retenção Não aplicável em razão da Companhia não reter dividendo obrigatório. b) Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos Não aplicável em razão da Companhia não reter dividendo obrigatório. c) Justificar a retenção dos dividendos Não aplicável em razão da Companhia não reter dividendo obrigatório. 11.12 - Havendo destinação de resultado para reserva de contingências a) Identificar o montante destinado à reserva Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reserva de contingências. b) Identificar a perda considerada provável e sua causa Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reserva de contingências. c) Explicar porque a perda foi considerada provável Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reserva de contingências. d) Justificar a constituição da reserva CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 90 Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reserva de contingências. 11.13 - Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar a) Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar 2012 0 b) Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva Não aplicável 11.14 - Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias a) Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reservas estatutárias. b) Identificar o montante destinado à reserva 2012 0 c) Descrever como o montante foi calculado Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado à reservas estatutárias. 11.15 - Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital a) Identificar o montante da retenção 2012 R$ 575.363 mil b) Fornecer cópia do orçamento de capital R$ Milhares Fontes Geração de Caixa Operacional Adições de Empréstimos Indenização Total de Fontes Aplicações Lei Estadual 4.819/58 Proventos mínimos estatutários Amortizações de Dívida / Juros Pagos Investimentos Reforço, melhorias e corporativo Participação em outra cia. Total de Aplicações Geração de Caixa do Exercício 2013 109.238 104.207 2.186.268 2.399.714 2014 2015 207.130 118.333 641.832 967.295 Total 291.683 34.627 406.808 733.118 608.052 257.167 3.234.909 4.100.127 (144.393) (200.000) (1.070.465) (1.414.858) (152.176) (200.000) (1.234.462) (1.586.637) (159.891) (200.000) (100.187) (460.078) (456.459) (600.000) (2.405.114) (3.461.573) (283.110) (399.745) (682.855) (2.097.713) (319.251) (31.200) (350.451) (1.937.088) (278.068) (1.466) (279.535) (739.613) (880.429) (432.412) (1.312.841) (4.774.414) (969.793) (6.495) (674.287) 302.001 11.16 - Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 91 a) Informar o montante destinado à reserva Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado para a reserva de incentivos fiscais. b) Explicar a natureza da destinação Não aplicável em razão da Companhia não destinar parcela do resultado para a reserva de incentivos fiscais. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 92 13 – ANEXO C: ANEXO 14 à Instrução CVM nº481/2009 1. Informar valor do aumento e do novo capital social O valor do Aumento do Capital Social Autorizado será de R$ 830.910 mil; O valor do Aumento do Capital Social Integralizado será de R$ 837.374 mil. 2. Informar se o aumento será realizado mediante: (a) conversão de debêntures em ações; (b) exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; (c) capitalização de lucros ou reservas; ou (d) subscrição de novas ações. O aumento de capital proposto não se enquadra em nenhuma das alternativas sugeridas acima. O Conselho de Administração, em reunião realizada em 08 de março de 2013, aprovou o aumento do capital social da Companhia, mediante a transferência da Conta de Subvenção para Investimento – Conta Resultados a Compensar CRC para a conta de Capital Social. 3. Explicar, pormenorizadamente, as razões do aumento e suas consequências jurídicas e econômicas. Os valores das reservas de lucros (R$ 1.686.799 mil), ao final do exercício de 2012, superaram os limites permitidos pela Lei das S.A (Art. 199), ou seja, ultrapassaram o valor do capital social integralizado da CTEEP (R$ 1.162.626 mil). De acordo com o Art. 199 (Lei 6404/76). O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingido esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) 4. Fornecer cópia do parecer do conselho fiscal, se aplicável. O Parecer do Conselho Fiscal foi arquivado no Sistema IPE através da categoria “Reunião da Administração” tipo “Conselho Fiscal” no dia 15/03/2013 (protocolo de referência nº 370213). 5. Em caso de aumento de capital mediante subscrição de ações a. Descrever a destinação dos recursos Não aplicável. b. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe Não aplicável. c. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas Não aplicável. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 93 d. Informar se a subscrição será pública ou particular Não aplicável. e. Em se tratando de subscrição particular, informar se partes relacionadas, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, subscreverão ações no aumento de capital, especificando os respectivos montantes, quando esses montantes já forem conhecidos. Não aplicável. f. Informar o preço de emissão das novas ações ou as razões pelas quais sua fixação deve ser delegada ao conselho de administração, nos casos de distribuição pública Não aplicável. g. Informar o valor nominal das ações emitidas ou, em se tratando de ações sem valor nominal, a parcela do preço de emissão que será destinada à reserva de capital Não aplicável. h. Fornecer opinião dos administradores sobre os efeitos do aumento de capital, sobretudo no que se refere à diluição provocada pelo aumento Não aplicável, pois não haverá diluição i. Informar o critério de cálculo do preço de emissão e justificar, pormenorizadamente, os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha Não aplicável. j. Caso o preço de emissão tenha sido fixado com ágio ou deságio em relação ao valor de mercado, identificar a razão do ágio ou deságio e explicar como ele foi determinado Não aplicável. k. Fornecer cópia de todos os laudos e estudos que subsidiaram a fixação do preço de emissão Não aplicável. l. Informar a cotação de cada uma das espécies e classes de ações da companhia nos mercados em que são negociadas, identificando: i. Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos Não aplicável. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 94 ii. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois) anos Não aplicável. iii. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis) meses Não aplicável. iv. Cotação média nos últimos 90 dias Não aplicável. m. Informar os preços de emissão de ações em aumentos de capital realizados nos últimos 3 (três) anos Não aplicável. n. Apresentar percentual de diluição potencial resultante da emissão Não aplicável, pois não haverá diluição o. Informar os prazos, condições e forma de subscrição e integralização das ações emitidas Não aplicável. p. Informar se os acionistas terão direito de preferência para subscrever as novas ações emitidas e detalhar os termos e condições a que está sujeito esse direito Não aplicável. q. Informar a proposta da administração para o tratamento de eventuais sobras Não aplicável. r. Descrever pormenorizadamente os procedimentos que serão adotados, caso haja previsão de homologação parcial do aumento de capital Não aplicável. s. Caso o preço de emissão das ações seja, total ou parcialmente, realizado em bens CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 95 i. Apresentar descrição completa dos bens Não aplicável. ii. Esclarecer qual a relação entre os bens incorporados ao patrimônio da companhia e o seu objeto social Não aplicável. iii. Fornecer cópia do laudo de avaliação dos bens, caso esteja disponível Não aplicável. 6. Em caso de aumento de capital mediante capitalização de lucros ou reservas a. Informar se implicará alteração do valor nominal das ações, caso existente, ou distribuição de novas ações entre os acionistas Não aplicável. b. Informar se a capitalização de lucros ou reservas será efetivada com ou sem modificação do número de ações, nas companhias com ações sem valor nominal Não aplicável, pois não haverá modificação no número de ações c. Em caso de distribuição de novas ações i. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe Não aplicável. ii. Informar o percentual que os acionistas receberão em ações Não aplicável. iii. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas Não aplicável. iv. Informar o custo de aquisição, em reais por ação, a ser atribuído para que os acionistas possam atender ao art. 10 da Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995 Não aplicável. v. Informar o tratamento das frações, se for o caso Não aplicável. d. Informar o prazo previsto no § 3º do art. 169 da Lei 6.404, de 1976 Não aplicável. e. Informar e fornecer as informações e documentos previstos no item 5 acima, quando cabível Não aplicável. 7. Em caso de aumento de capital por conversão de debêntures em ações ou por exercício de bônus de subscrição CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 96 a. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe Não aplicável. b. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas Não aplicável. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 97 14 – ANEXO D: Formulário de Referência Item 13 - Remunerações 13.1. Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração. a) objetivos da política ou prática de remuneração A prática de remuneração do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal visa a contratar e garantir a permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da Companhia. Conselho de Administração e Diretoria Estatutária A prática de remuneração da Companhia no que tange aos membros do Conselho da Administração e Diretoria Estatutária é baseada nas práticas de mercado, existindo um alinhamento entre os resultados obtidos e uma adequada remuneração aos conselheiros e diretores. A Companhia pagava aos seus administradores uma remuneração fixa e uma remuneração variável, sendo que, a partir de 2007, a Companhia passou a pagar uma remuneração variável apenas aos membros da Diretoria. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, os acionistas são responsáveis pela fixação do valor total anual da remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e da Diretoria da Companhia. Após os acionistas fixarem o valor total anual da remuneração cabível, os membros do Conselho de Administração ficam, então, responsáveis pela fixação dos níveis de remuneração individuais, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia. Os membros do Conselho de Administração recebem um salário fixo mensal e não fazem jus ao recebimento de remuneração variável. Os membros da Diretoria recebem como remuneração variável um montante calculado a partir do desempenho dos indicadores de seu QGI (Quadro Gestão Integral). O alcance das metas definidas para estes indicadores é acompanhado mensalmente pelo Comitê de Remuneração e as devidas remunerações variáveis são distribuídas a cada semestre. Além da remuneração acima descrita, os membros da Diretoria fazem jus aos seguintes benefícios: seguro de vida, previdência privada, assistência médica, auxílio moradia/educação para membros (expatriados), 2 passagens aérea por ano para o membro Diretor expatriado e seus familiares e aulas de português (expatriados). Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a qualquer tipo de benefício. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 98 Diretoria não Estatutária Todos os diretores da Companhia são estatutários. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Companhia tem caráter permanente e, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, é formado por, no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos por Assembleia Geral Ordinária, sendo que um membro efetivo e respectivo suplente serão eleitos pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias e um membro efetivo e respectivo suplente serão eleitos pelos acionistas minoritários detentores de ações preferenciais. A política de remuneração dos seus membros efetivos do Conselho Fiscal está de acordo com a legislação existente. A Lei de Sociedade por Ações dispõe que os membros do conselho fiscal recebam remuneração de, no mínimo, 10% (dez por cento) do valor médio pago anualmente aos diretores. Os membros suplentes do Conselho Fiscal somente farão jus a remuneração quando substituírem o conselheiro efetivo. Comitê de Auditoria Interna O Comitê de Auditoria Interna da Companhia é formado por até 5 (cinco) membros, quatro dos quais são membros do Conselho de Administração e o quinto integrante dentre eles é o auditor corporativo da Interconexión Eléctrica S.A. E.S.P - ISA. Adicionalmente, o Presidente da Companhia participa como convidado permanente e o Gerente do Departamento de Auditoria Interna da Companhia como secretário técnico do Comitê de Auditoria, ambos sem direito a voto. Os membros do Comitê de Auditoria Interna não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem do Comitê de Auditoria Interna da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. Comitê de Remuneração O Comitê de Remuneração da Companhia é composto por até 3 (três) membros do Conselho de Administração. Os membros do Comitê de Remuneração não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 99 b) Composição da remuneração i) Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: O salário e o pró-labore têm por objetivo melhorar o desempenho das equipes, garantindo comprometimento e a satisfação com a remuneração e a possibilidade de ascensão interna. Os benefícios concedidos têm por objetivo garantir a permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da Companhia. Para tanto, busca-se atrair e reter os profissionais com real capacidade para atender as necessidades e prioridades da Companhia. A remuneração variável é composta pela participação nos resultados e tem por objetivo recompensar o alcance ou superação dos objetivos da Companhia. A Companhia não possui nenhum plano de opção de compra de ações em vigor. ii) Proporção de cada elemento na remuneração total: Em 2012, as proporções foram: - Conselho de Administração: 100% de remuneração fixa. - Diretoria: 45% Salário ou pró-labore; 26% Participação nos resultados; 10% Benefícios pósemprego; 3% Benefícios diretos e indiretos e 16% Outros. - Conselho Fiscal: 100% de remuneração fixa. - Comitê de Auditoria Interna: não aplicável, pois os membros do comitê de Auditoria Interna não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. - Comitê de Remuneração: não aplicável, pois os membros do comitê de Remuneração não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. Em 2011, as proporções foram: - Conselho de Administração: 100% de remuneração fixa. - Diretoria: 44% Salário ou pró-labore; 24% Participação nos resultados; 10% Benefícios pósemprego; 3% Benefícios diretos e indiretos e 19% Outros. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 100 - Conselho Fiscal: 100% de remuneração fixa. - Comitê de Auditoria Interna: não aplicável, pois os membros do comitê de Auditoria Interna não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. - Comitê de Remuneração: não aplicável, pois os membros do comitê de Remuneração não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. Em 2010, as proporções foram: - Conselho de Administração: 100% de remuneração fixa. - Diretoria: 45% Salário ou pró-labore, 22% Participação nos resultados, 19% Outros; 11% Benefícios pós-emprego e 3% Benefícios diretos e indiretos. - Conselho Fiscal: 100% de remuneração fixa. - Comitê de Auditoria Interna: não aplicável, pois os membros do comitê de Auditoria Interna não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. - Comitê de Remuneração: não aplicável, pois os membros do comitê de Remuneração não fazem jus ao recebimento de remuneração por participarem deste comitê da Companhia, tendo em vista que já são remunerados em função dos outros cargos que exercem. iii) Metodologia de cálculo e de reajuste dos elementos da remuneração: O reajuste da remuneração do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal é definido em assembléia de acionistas. A remuneração e o reajuste da remuneração são baseados em pesquisas de mercado. iv) Razões que justificam a composição da remuneração: Remunerar os profissionais de acordo com as responsabilidades do cargo, práticas de mercado e nível de competitividade da Companhia. c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 101 Salário Base e Benefícios – Utilizam-se como indicadores as práticas de mercado da localidade de trabalho do administrador. Para a remuneração variável dos administradores são considerados indicadores de desempenho da Companhia. Estes indicadores são extraídos das 4 perspectivas do BSC (Balanced Scorecard). Grupos de Indicadores que compõem o sistema de compensação variável e respectivos pesos: Perspectiva Peso Financeira 35% Mercado 27% Processos Internos 31% Aprendizado Desenvolvimento e 7% d) Estrutura da remuneração para refletir a evolução dos indicadores de desempenho O acompanhamento dos indicadores é realizado mensalmente e a apuração dos resultados para remuneração variável é feita trimestralmente. Cada indicador tem metas e pesos específicos que, ponderados, consolidam a remuneração variável total. A apuração dos resultados dos indicadores é feita trimestralmente, inclusive com reportes da matriz para a ISA. e) Relação entre a política ou prática de remuneração e os interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A Companhia busca, por meio da prática de adoção de salários e benefícios compatíveis com o mercado, atrair e reter profissionais qualificados, de forma a manter em seu quadro de colaboradores, profissionais incentivados e comprometidos com a sua estratégia de crescimento sustentável e o seu plano de negócios. f) Remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos A Companhia remunera diretamente seus membros do seu Conselho de Administração, de sua Diretoria e de seu Conselho Fiscal por cargos exercidos na Companhia. g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação de controle societário da Companhia Não há. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 102 13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: 2013 Número de membros Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 10 5 5 20 594.000 4.097.590 378.000 594.000 2.634.000 378.000 Benefícios diretos e indiretos Remuneração 123.000 5.069.59 0 3.606.00 0 123.000 por participação em Comitês Outros 1.340.59 1.340.590 Remuneração Variável 0 (em R$) Bônus Participação nos resultados Remuneração 1.548.93 1.548.933 3 por participação em reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios cessação motivados do 608.000 608.000 pela exercício do baseada em cargo Remuneração ações Valor Total da remuneração 594.000 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 6.254.523 378.000 7.226.52 3 103 A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2013 será aprovada AGO/E realizada em 01.04.2013. 2012 Número de membros Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal Total 10 5 5 20 663.000 3.811.600 378.000 5.412.600 663.000 2.635.000 378.000 3.676.000 Benefícios diretos e indiretos Remuneração 150.000 710.000 1.026.600 1.026.600 1.507.000 1.507.000 por participação em Comitês Outros Remuneração Variável (em R$) Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios cessação motivados do 560.000 pela exercício do baseada em cargo Remuneração ações Valor Total da remuneração 663.000 CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 5.878.600 378.000 6.919.600 104 em A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2012 foi aprovada em AGO/E realizada em 16/04/2012. Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal 10 5 5 20 R$) 582.000 3.389.000 255.000 4.761.000 Salário ou pró-labore 582.000 2.280.000 255.000 3.117.000 - 145.000 - 680.000 em Comitês - - - - Outros - 964.000 - 964.000 R$) - 1.220.000 - 1.220.000 Bônus - - - - Participação nos resultados - 1.220.000 - 1.220.000 em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - Benefícios pós-emprego - 535.000 - - - - - - - - - - 582.000 5.144.000 255.000 5.981.000 2011 Número de membros Total Remuneração fixa anual (em Benefícios diretos e indiretos Remuneração por Remuneração Remuneração Benefícios cessação participação Variável por participação motivados do (em exercício pela do cargo Remuneração baseada em ações Valor Total da remuneração A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2011 foi aprovada em AGO/E realizada em 29.04.2011. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 105 2010 Número de membros Conselho de Diretoria Conselho Administração Estatutária Fiscal 10 5 5 Remuneração fixa anual (em R$) Total 20 4.870.03 576.000 3.505.250 254.340 6 3.120.01 Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Remuneração por 576.000 2.289.676 254.340 5 - 144.900 - 679.346 - - - - participação em Comitês 1.070.67 Outros - 1.070.674 - 4 R$) - - - - Bônus - - - - Remuneração Variável (em 1.125.96 Participação nos resultados - 1.125.964 - 4 em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - Benefícios pós-emprego - 534.446 - - - - - - - - - - Remuneração Benefícios cessação por participação motivados do exercício pela do cargo Remuneração baseada em ações 5.996.00 Valor Total da remuneração 576.000 5.165.660 254.340 0 A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2010 foi aprovada em AGO/E realizada em 29/04/2010. 13.3. Informações relacionadas à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal: CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 106 Desde 2007, a Companhia paga remuneração variável apenas à Diretoria. Os membros da Diretoria recebem como remuneração variável um montante calculado a partir do desempenho dos indicadores de seu QGI (Quadro Gestão Integral). O alcance das metas definidos para estes indicadores é acompanhado mensalmente pelo Comitê de Remuneração e as devidas remunerações variáveis são distribuídas a cada semestre. Diretoria 2013 Número de membros Estatutária 5 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Não aplicável(*) Valor máximo previsto no plano de remuneração Não aplicável(*) Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido Não aplicável(*) Não aplicável(*) Participação no resultado Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas 1.548.933 Valor efetivamente reconhecido A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2013 será aprovada em AGO que será realizada em 01.04.2013. Diretoria 2012 Número de membros Estatutária 5 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Não aplicável(*) Valor máximo previsto no plano de remuneração Não aplicável(*) Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido Não aplicável(*) Não aplicável(*) Participação no resultado Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas 1.507.000 Valor efetivamente reconhecido CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 107 A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2012 foi aprovada em AGO realizada em 16.04.2012. Diretoria 2011 Número de membros Estatutária 5 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Não aplicável (*) Valor máximo previsto no plano de remuneração Não aplicável (*) Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido Não aplicável (*) Não aplicável (*) Participação no resultado Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 Valor máximo previsto no plano de remuneração 1.272.892 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido 1.272.892 1.220.000 (*) Não se aplica, pois nenhum dos diretores estatutários recebe a remuneração variável em forma de bônus. A remuneração global dos administradores para o exercício social de 2011 foi aprovada em AGO/E realizada em 29.04.2011. Diretoria 2010 Número de membros Estatutária 5 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Não aplicável (*) Valor máximo previsto no plano de remuneração Não aplicável (*) Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido Não aplicável (*) Não aplicável (*) Participação no resultado Valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 Valor máximo previsto no plano de remuneração 1.389.000 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas Valor efetivamente reconhecido CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 1.389.000 1.125.964 108 (*) Não se aplica, pois nenhum dos diretores estatutários recebe a remuneração variável em forma de bônus. 13.4. Informações relacionadas ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: A Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações, portanto, tal item não é aplicável. 13.5. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Quantidade Conselho de de ações Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal ON PN ON PN ON PN CTEEP 8 1.100 - - - - Isa Capital 1 - - - - - IEMG - - 5 - - - IENNE - - 2 - - - IEPINHEIROS - - 5 - - - IEMADEIRA - - 3 - - - IESUL - - 4 - - - DO - - 5 - - - IEGARANHUNS - - 2 - - - IESERRA JAPI Não há outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas emitidas pela Companhia, seus controladores diretos e indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum que sejam detidos pelos administradores da Companhia ou pelos membros do Conselho Fiscal. 13.6. Informações relacionadas à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária: CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 109 A Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações, portanto, tal item não é aplicável. 13.7. Informações relacionadas às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social: A Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações, portanto, tal item não é aplicável. 13.8. Informações relacionadas às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais: A Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações, portanto, tal item não é aplicável. 13.9. Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6. a 13.8. (inclusive método de precificação do valor das ações e das opções): A Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações, portanto, tal item não é aplicável. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Somente os membros da Diretoria Estatutária têm direito ao plano de previdência privada. a. Órgão Diretoria Estatutária b. Número de membros 5 c. Nome do plano PGBL/VGBL d. Quantidade de administradores que 0 reúnem as condições para se aposentar e. Condições para se aposentar antecipadamente Invalidez total e permanente do participante: antes do início do recebimento do benefício de aposentadoria, o participante poderá resgatar 100% (cem por cento) da reserva matemática ou optar por renda mensal de 12 (doze) parcelas ao ano CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 110 f. Valor atualizado das contribuições R$ 634.632,25 acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada contribuições a parcela feitas relativa diretamente a pelos administradores g. valor total acumulado das contribuições R$ 607.594,30 realizadas durante o último exercício social, descontada contribuições a parcela feitas relativa diretamente a pelos administradores h. possibilidade de resgate antecipado e Não aplicável, pois o contrato não prevê suas condições possibilidade de resgate antecipado. 13.11 Indicação dos itens da tabela abaixo, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal: Conselho de Administração 2012 2011 2010 Número de membros Valor da maior remuneração individual (em R$) Valor da menor remuneração individual (em R$) Valor médio de remuneração individual (em R$) Conselho Fiscal Diretoria Estatutária 2012 2011 2010 2012 2011 2010 9 10 10 5 5 5 5 5 5 91.200 86.400 86.400 75.600 54.020 51.087 1.687.425 1.497.003 1.616.897 15.600 14.400 14.400 18.400 24.993 50.813 959.911 620.381 593.718 66.000 62.448 57.600 66.066 54.081 50.868 979.766 938.657 1.011.658 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria (inclusive consequências financeiras para a Companhia): A Companhia não tem arranjos contratuais, apólices de seguro ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou aposentadoria. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 111 13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia, em relação aos 3 últimos exercícios sociais, referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto: Exercício Social encerrado em Conselho de Diretoria 31/12/2012 Administração Estatutária 53,94% 0% Exercício Social encerrado em Conselho de Diretoria 31/12/2011 Administração Estatutária 58,49% 0% Exercício Social encerrado em Conselho de Diretoria 31/12/2010 Administração Estatutária 55,46% 0% Conselho Fiscal 0% Conselho Fiscal 0% Conselho Fiscal 0% 13.14. Valores reconhecidos no resultado da Companhia, em relação aos 3 últimos exercícios sociais, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados: Não aplicável, pois os administradores ou os membros do Conselho Fiscal não são remunerados por quaisquer outras funções que não as que ocupam. 13.15. Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, em relação aos 3 últimos exercícios sociais, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos: Não há valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas e coligadas, como remuneração de cargos ocupados na Companhia de seus membros do Conselho de Administração, da Diretoria ou do seu Conselho Fiscal. 13.16. Outras informações que a Companhia julgue relevantes. Todas as informações pertinentes ao presente item foram divulgadas. CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 112