A RELAÇÃO TERAPÊUTICA NA PRÁTICA DA ABORDAGEM COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
Rosana Rodrigues Silva (Professora da Faculdade Frassinetti do Recife, PE); Renata Ayanna
Gomes Cahú (Psicóloga Cínica. Residente em Saúde Mental na Universidade de Pernambuco
– Recife/PE); Reginete Cavalcanti Pereira (Professora da Universidade Federal Rural de
Pernambuco/CODAI – Recife/PE).
Introdução: a psicoterapia ocorre no contexto de uma relação interpessoal sendo essencial a
capacidade do paciente em estabelecer vínculos com o terapeuta. A relação terapêutica é
diferente de qualquer outra e pode ser compreendida como algo que se refere às qualidades
pessoais de um terapeuta, às qualidades pessoais de um paciente e à interação entre ambos; na
Abordagem Cognitivo-Comportamental essa interação vai ser um determinante na
continuidade e efetividade da terapia. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre a
temática da relação terapêutica na prática da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.
Método: este estudo foi realizado nos bancos de dados PubMed, BVS, Scielo e livros.
Resultados e discussão: todos os modelos psicoterápicos reconhecem a importância de uma
boa relação terapêutica como contexto essencial para se utilizar eficazmente as intervenções
do profissional. A Terapia Cognitivo-Comportamental não é um conjunto de técnicas a ser
aplicado a partir do transtorno que o paciente apresenta, pois este é parte ativa do seu próprio
processo de mudança, sendo que a efetividade desse processo vai ser influenciada por
inúmeros fatores, entre eles, a relação terapêutica. Quanto mais fortalecida a aliança
terapêutica, maior será o nível de concordância entre paciente e terapeuta sobre as metas e as
tarefas para atingi-las, além de existir maior qualidade do vínculo entre ambos. O empirismo
colaborativo é uma característica da Terapia Cognitivo-Comportamental diretamente
relacionada à aliança terapêutica, em que paciente e terapeuta trabalham juntos como uma
equipe de trabalho e os dois têm papel ativo e diretivo no tratamento. O empirismo
colaborativo é o alicerce do relacionamento entre paciente e terapeuta, onde este busca
estabelecer com o paciente uma aliança terapêutica de colaboração. Percebe-se que a relação
terapêutica tem valor fundamental para garantir o empirismo colaborativo e,
consequentemente, para o bom funcionamento da Terapia Cognitivo-Comportamental.
Não há conflito de interesse.
Palavras-chave: psicoterapia, relação terapêutica, terapia cognitivo-comportamental.
A RELAÇÃO TERAPÊUTICA NA PRÁTICA DA ABORDAGEM COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
Rosana Rodrigues Silva (Professora da Faculdade Frassinetti do Recife, PE); Renata Ayanna
Gomes Cahú (Psicóloga Cínica. Residente em Saúde Mental na Universidade de Pernambuco
– Recife/PE); Reginete Cavalcanti Pereira (Professora da Universidade Federal Rural de
Pernambuco/CODAI – Recife/PE).
A psicoterapia ocorre no contexto de uma relação interpessoal sendo essencial a capacidade
do paciente em estabelecer vínculos com o terapeuta. A relação terapêutica é diferente de
qualquer outra e pode ser compreendida como algo que se refere às qualidades pessoais de um
terapeuta, às qualidades pessoais de um paciente e à interação entre ambos; na Abordagem
Cognitivo-Comportamental essa interação vai ser um determinante na continuidade e
efetividade da terapia. Através deste estudo objetiva-se realizar uma revisão bibliográfica
sobre a temática da relação terapêutica na prática da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
a partir dos bancos de dados PubMed, BVS, Scielo, livros e textos. Observou-se que todos os
modelos psicoterápicos reconhecem a importância de uma boa relação terapêutica como
contexto essencial para se utilizar eficazmente as intervenções do profissional. A Terapia
Cognitivo-Comportamental não é um conjunto de técnicas a ser aplicado a partir do transtorno
que o paciente apresenta, pois este é parte ativa do seu próprio processo de mudança, sendo
que a efetividade desse processo vai ser influenciada por inúmeros fatores, entre eles, a
relação terapêutica. Quanto mais fortalecida é a aliança terapêutica, maior será é o nível de
concordância entre paciente e terapeuta sobre as metas e as tarefas para atingi-las, além de
existir maior qualidade do vínculo entre terapeuta e paciente. O empirismo colaborativo é
uma característica da Terapia Cognitivo-Comportamental diretamente relacionada à aliança
terapêutica, em que onde paciente e terapeuta trabalham juntos como uma equipe de trabalho
e os dois têm papel ativo e diretivo no tratamento. O empirismo colaborativo é o alicerce do
relacionamento entre paciente e terapeuta, em que este busca estabelecer com o paciente uma
aliança terapêutica de colaboração. Percebe-se que a relação terapêutica tem valor
fundamental para garantir o empirismo colaborativo e, consequentemente, para o bom
funcionamento da Terapia Cognitivo-Comportamental.
Não há conflito de interesse.
Palavras-chave: psicoterapia, relação terapêutica, terapia cognitivo-comportamental.
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